5. Ondas Estacionárias

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "5. Ondas Estacionárias"

Transcrição

1 5. Ondas Estacionárias 1 O que são ondas estacionárias? Comecemos por pensar numa onda progressiva, y 1 = A sin(kx ωt), (1) que se propaga num dado meio e que encontra uma parede, sendo reectida. A onda reectida, y 2, vai na direcção oposta, e por isso escreve-se y 2 = A sin(kx + ωt). (2) Note-se que ao passar de uma equação para outra o que se fez foi trocar o sinal de ω, que passou a ω, pois a velocidade é v = ω/k e tem sentidos opostos nos dois casos. Estas duas ondas vão coexistir no mesmo meio e portanto vão sobrepôr-se. Pelo princípio da sobreposição sabemos que a onda total é y = y 1 + y 2 = A sin(kx ωt) + A sin(kx + ωt). (3) Se usarmos o facto de que sin(a ± b) = sin a cos b ± sin b cos a, temos y = A(sin kx cos ωt sin ωt cos kx) + + A(sin kx cos ωt + sin ωt cos kx) = = 2A sin kx cos ωt (4) O que quer dizer esta expressão? Deixou de ser uma onda progressiva, porque o factor conjunto kx ωt desapareceu. Uma forma de tentar perceber a expressão é fazermos um gráco história ou fotograa. É isso que está feito na gura 1. A gura 1 apresenta várias fotograas sobrepostas (tiradas nos instantes t=0, t=t/12, t=t/6, t=t/4, t=t/3, t=5t/12 e t=t/2). Vericamos que para qualquer destes instantes a sobreposição das duas ondas (incidente e reectida) dá origem a um padrão estacionário. Em particular, reconhecemos a existência de pontos para os quais não há vibração - são os nodos. Por outro lado existem pontos onde se dá a amplitude máxima de vibração - são os antinodos. A gura 2 ilustra este ponto. 1

2 Figura 1: Uma onda estacionária. Figura 2: Nodos e antinodos. 2

3 É muito fácil prever a posição dos nodos e antinodos. Uma vez que y = 2A sin kx cos ωt, os antinodos são dados pela condição de que o seno seja máximo. Temos então kx = π 2, 3π 2, 5π 2,... (5) Como k = 2π/λ, temos que as posições dos antinodos são dadas por x = λ 4, 3λ 4, 5λ 4,..., (6) ou seja, de uma forma geral a posição dos antinodos é dada por x = nλ, n = 1, 3, 5, (7) 4 Quanto às posições dos nodos, são dadas pela condição de que o seno seja nulo. Temos então kx = 0, π, 2π, 3π,... (8) De novo, como k = 2π/λ, temos que as posições dos nodos são dadas por x = λ 2, λ, 3λ 2, 2λ,..., (9) ou seja, de uma forma geral a posição dos nodos é dada por x = nλ, n = 0, 1, 2, 3, (10) 2 A distância entre dois antinodos sucessivos é λ/2, ou seja, metade do comprimento de onda. A distância entre dois nodos sucessivos também é λ/2, ou seja, metade do comprimento de onda. A distância entre um nodo e um antinodos adjacentes é λ/4, ou seja, um quarto do comprimento de onda. 2 Outra forma de ver as ondas estacionárias Vamos agora tentar perceber a formação de ondas estacionárias sem recorrer a matemática, mas relembrando o que já aprendemos sobre reexão de ondas. A gura 3 mostra o que acontece quando uma onda chega a uma parede e é reectida. Quando a onda é reectida, ela é (neste caso) também invertida. O que quer isto dizer? Consideremos a linha tracejada como o nível de referência da onda. 3

4 Figura 3: Outra vez uma onda estacionária (retirado do site de Hyperphysics. Ver em ). Se a onda continuasse a sua evolução natural depois da reexão ela continuaria para os valores negativos (já que antes da reexão está nos positivos, acima da linha de referência). No entanto, como se dá a inversão de fase, a onda volta para trás, de novo pelos valores positivos. As duas ondas agora vão sobrepor-se e interferir construtivamente, dando origem à onda estacionária. Note-se, a este propósito que a amplitude máxima da onda estacionária é 2A [ver (4)], precisamente o dobro da amplitude das ondas incidente e reectida. Isto tem precisamente a ver com o facto de que as ondas interferem construtivamente e a amplitude resultante é maior do que as amplitudes individuais. 3 Ondas estacionárias em cordas xas nas duas extremidades Consideremos uma corda xa nas duas extremidades. Podemos aplicar à vibração da corda o que já aprendemos sobre ondas estacionárias: se uma onda incidir inicialmente numa das extremidades, ela será reectida e a sobreposição das duas ondas forma um padrão estacionário, com nodos e antinodos. No caso de uma corda com as duas extremidades xas, no entanto, sabemos de antemão que as duas extremidades vão ser nodos, pois por estarem xas não podem vibrar. Assim, as possibilidaes para o padrão estacionário de vibração são os que se apresentam a seguir, na gura 4. Da gura vemos que a vibração mais simples tem apenas um antinodo. Se for 4

5 Figura 4: Harmónicas da vibração de uma corda. L o comprimento da corda, vemos que L é metade do comprimento de onda da vibração: L = λ 2. (11) No caso do segundo modo de vibração vemos que L corresponde exactamente a um comprimento de onda: L = λ. (12) No terceiro modo de vibração temos que em L cabe um comprimento de onda e ainda sobra outro meio comprimento de onda: É fácil de perceber que a generalização deste resultado é L = 3 λ. (13) 2 L = n λ, n = 1, 2, 3, 4... (14) 2 Este resultado quer dizer que apenas alguns modos de vibração estacionária são permitidos numa corda com as extremidades xas. Esses modos de vibração têm necessariamente comprimentos de onda da forma λ n = 2L n, n = 1, 2, 3, 4... (15) isto é, submúltiplos de 2L. Dito de outra forma, uma corda com as exttremidades xas pode vibrar apenas com vibrações que tenham comprimento de onda submúltiplo de 2L. 5

6 Podemos ainda traduzir este resultado em termos de frequência. Lembrando que f = v/λ e que a velocidade de propagação da onda não depende da frequência, temos que f n = n v (16) 2L é a frequência do n-ésimo modo de vibração. A f 1 = v/2l chamamos a frequência fundamental. Às outras frequências chamamos harmónicas, Por exemplo, f 2 = 2f 1 = v/l é a segunda harmónica. O conjunto das harmónicas e da frequência fundamental constitui uma série harmónica. 4 Ondas estacionárias em colunas de ar Podem criar-se ondas estacionárias em colunas de ar exactamente da mesma forma que nas cordas. O princípio é o mesmo: a onda incidente é reectida, a onda reectida interfere construtivamente com a onda incidente e forma-se o padrão da onda estacionária. No caso da corda temos a oscilação da própria corda. No caso das colunas de ar temos o movimento oscilatório das partículas, a que correspondem ondas de deslocamento e pressão, como vimos no último capítulo. Podemos partir da analogia com as cordas para perceber o que se passa com as colunas de ar. No caso das cordas concluímos que as extremidades têm de ser nodos porque estão xas. No caso das colunas de ar temos dois casos distintos, ilustrados na gura seguinte: as colunas de ar abertas nas duas extremidades e as colunas de ar fechadas numa das extremidades. Figura 5: Colunas de ar abertas e fechadas. Vejamos então o que podemos dizer sobre as duas extremidades diferentes: extremidade fechada Se pensarmos em termos das ondas de deslocamento das partículas compreendemos que a extremidade fechada tem de ser um nodo. Porquê? 6

7 Porque as moléculas junto à parede não podem oscilar (batem na parede, não é?). Portanto o deslocamento das moléculas encostadas à parede é mesmo zero. Temos de ter então um nodo junto à parede. A extremidade fechada comporta-se portanto como a extremidade xa de uma corda. extremidade aberta Neste caso é melhor começar por pensar em termos de ondas de pressão. A extremidade aberta deve ser um nodo para as ondas de pressão. Porquê? Porque a extremidade da coluna está à pressão atmosférica, e a pressão atmosférica é constante, não se altera. Portanto a amplitude de variação da onda de pressão na extremidade da coluna deve ser nula temos um nodo na onda de pressão 1. Lembremo-nos agora que as ondas de deslocamento e pressão estas desfazadas de 90 o (ver gura 7 do capítulo anterior), o que quer dizer que quando a onda de pressão está np máximo a onda de deslocamento está em zero, e vice-versa. Isto quer dizer que um nodo da onda de pressão (amplitude de oscilação nula) quer dizer um antinodo da onda de deslocamento (amplitude de oscilação máxima). Portanto, enquanto uma extremidade fechada origina um nodo (da onda de deslocamento), uma extremidade aberta origina um antinodo (da onda de deslocamento). O resumo desta análise está feito gracamente na gura 6 Figura 6: Nodos e antinodos da onda de deslocamento em colunas de ar. Vejamos então quais as ondas que se podem formar nas colunas de ar. 1 Na realidada não é exactamente assim. A pressão não se reduz à pressão atmosférica imediatamente à saída da coluna, mas um pouco depois. Isto quer dizer que podemos descrever a coluna através de um comprimento efectivo, maior do que o real. No entanto o essencial da física das ondas estacionárias em colunas de ar consegue-se perceber através da descrição mais simples que vamos seguir, que assume que o nodo da onda de pressão se situa exactamente na extremidade aberta 7

8 4.1 Colunas fechadas numa das extremidades Comecemos pelas colunas fechadas numa das extremidades. A onda estacionária mais simples tem um nodo na extermidade fechada e um antinodo na extremidade aberta, tal como ilustrado na gura 7 Figura 7: Modo fundamental numa coluna com uma extremidade fechada. Neste caso todo o comprimento da coluna é atravessado por apenas quarto de onda, pois de um mínimo a um máximo vai apenas um quarto de onda. Então, pare o modo fundamental temos Quanto à frequência, ela vale L = λ 1 4 λ 1 = 4L. (17) f 1 = v λ 1 = v 4L. (18) O segundo modo está ilustrado na gura seguinte. Tem mais um nodo e um antinodo no meio. Figura 8: Segundo modo numa coluna com uma extremidade fechada (3 a harmónica). Neste caso todo o comprimento da coluna é atravessado por três quartos de onda, pois mínimo máximo mínimo máximo é o percurso correspondente a três quartos de um ciclo. Então, para o segundo modo temos Quanto à frequência, ela vale L = 3λ 3 4 λ 3 = 4 L. (19) 3 f 3 = v λ 3 = 3v 4L = 3f 1. (20) 8

9 A última igualdade permire compreender porque é que se usou o subscripto 3 e não 2: porque efectivamente a frequência do segundo modo é tripla do modo fundamental. Portanto podemos dizer que não há 2 a harmónica, há só 3 a harmónica. Exempliquemos ainda o terceiro modo, a que, como veremos, corresponde a quinta harmónica. O terceiro modo está ilustrado na gura seguinte: har- Figura 9: Terceio modo numa coluna com uma extremidade fechada (5 a mónica). Tem três nodos e três antinodos e corresponde a um período e ainda mais um quarto de período, ou seja, a 5/4 de período. Tem-se então, naturalmente L = 5 4 λ 5 λ 5 = 4 5 (21) e f 5 = v = 5v λ 5 4L = 5f 1, (22) o que mostra que realmemte se trata da quinta harmónica. Podemos agora fazer a generalização. A gura seguinte mostra globalmente os primeiros cinco modos de vibração de uma coluna com uma extremidade fechada. Figura 10: Os primeiros 5 modos numa coluna com uma extremidade fechada (Note-se que a notação da gura é diferente da notação do texto. No texto usou-se λ 1, λ 3, λ 5,..., a que na gura correspondem λ 1, λ 2, λ 3,...). 9

10 O comprimento de onda do n-ésimo modo é λ 2n 1 = e a frequência que lhe corresponde é f 2n 1 = v λ 2n 1 = 4L, n = 1, 2, 3, 4,... (23) 2n 1 (2n 1)v 4L = (2n 1)f 1, n = 1, 2, 3, (24) Os valores de 2n 1 correspondem aos ímpares. Assim, concluímos que numa coluna de ar com uma extremidade fechada são possíveis apenas modos de vibração correspondentes a harmónicas ímpares da frequência fundamental. 4.2 Colunas abertas nas duas extremidades Vejamos agora o que acontece com as colunas abertas nas duas extremidades. De acordo com o que vimos atrás temos de ter um antinodo em cada uma das extremidades. Assim, o modo mais simples é o que está ilustrado na gura seguinte: Figura 11: Modo fundamental numa coluna com as extremidades fechadas. Temos apenas um nodo no meio da coluna, o suciente para poder passar de um nodo a outro. Neste caso o comprimento da coluna corresponde a meio comprimento de onda, pois meio comprimento de onda é o que vai de um máximo a outro. Temos então L = λ 1 2 λ 1 = 2L (25) e f 1 = v λ 1 = v 2L. (26) Vejamos agora o segundo modo, que está ilustrado na gura seguinte. Figura 12: Segundo modo numa coluna com uma extremidade fechada (2 a harmónica). 10

11 Este modo tem dois nodos. Vemos que em geral o n-ésimo modo há-de ter n nodos. Neste caso o comprimento da coluna corresponde a um comprimento de onda, pois um comprimento de onda é o que vai entre dois máximos sucessivos. Temos então L = λ 2 λ 2 = L = 2L (27) 2 e f 2 = v = v λ 2 L = 2v 2L = 2f 1. (28) O segundo modo corresponde realmente à segunda harmónica. Podemos agora fazer uma generalização, como no caso da coluna com uma extremidade fechada. A gura seguinte mostra globalmente os primeiros cinco modos de vibração de uma coluna com as extremidades abertas. Figura 13: Os primeiros 5 modos numa coluna com as extremidades abertas. O comprimento de onda do n-ésimo modo é λ n = 2L n, n = 1, 2, 3, 4,... (29) e a frequência que lhe corresponde é f n = v λ n = nv 2L = nf 1, n = 1, 2, 3, (30) Assim, concluímos que numa coluna de ar com as duas extremidadea abertas são possíveis todos os modos de vibração correspondentes às harmónicas da frequência fundamental. 5 Resumo dos modos A tabela nal apresenta o resumo dos três modos estudados: em cordas e em colunas 11

12 Meio corda coluna de ar fechada numa extremidade coluna de ar aberta nas duas extremidades Tabela 1: Resumo dos três modos f n n v 2L (2n 1) v 4L n v 2L As expressões para uma corda e uma coluna aberta nas duas extremidades são iguais porque as condições aos extremos são, nos dois casos, do mesmo tipo. No caso da corda devemos ter nodos aos extremos; no caso da coluna aberta nas duas extremidades devemos ter dois antinodos. Mas copmo nodos e antinodos estão separados da mesma distância, a peridicidade que daí advém é igual. Por isso a expressão geral de f n é igual nos dois casos. 12

Cap. 21 Superposição 1º/2012

Cap. 21 Superposição 1º/2012 Cap. 21 O princípio da superposição distingue partículas e ondas Partículas não se sobrepõem Ondas sim! Ondas Progressivas O que irá acontecer quando essas ondas se cruzarem? Evolução temporal Qual o valor

Leia mais

CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE ACADÊMICA DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DISCIPLINA: FÍSICA II ONDAS. Prof.

CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE ACADÊMICA DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DISCIPLINA: FÍSICA II ONDAS. Prof. CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE ACADÊMICA DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DISCIPLINA: FÍSICA II ONDAS Prof. Bruno Farias Ondas Uma onda surge quando um sistema é deslocado de sua posição

Leia mais

Aula do cap. 17 Ondas

Aula do cap. 17 Ondas Aula do cap. 17 Ondas O que é uma onda?? Podemos definir onda como uma variação de uma grandeza física que se propaga no espaço. É um distúrbio que se propaga e pode levar sinais ou energia de um lugar

Leia mais

Física Módulo 2 Ondas

Física Módulo 2 Ondas Física Módulo 2 Ondas Ondas, o que são? Onda... Onda é uma perturbação que se propaga no espaço ou em qualquer outro meio, como, por exemplo, na água. Uma onda transfere energia de um ponto para outro,

Leia mais

Prof. Dr. Lucas Barboza Sarno da Silva

Prof. Dr. Lucas Barboza Sarno da Silva Prof. Dr. Lucas Barboza Sarno da Silva Superposição de ondas harmônicas Um importante aspecto do comportamento das ondas é o efeito combinado de duas ou mais ondas que se propagam num mesmo meio. Princípio

Leia mais

Mecânica e Ondas. Ondas estacionárias em cordas vibrantes

Mecânica e Ondas. Ondas estacionárias em cordas vibrantes Mecânica e Ondas Ondas estacionárias em cordas vibrantes Objectivo Estudo das ondas estacionárias em cordas vibrantes. Estudo da variação da frequência de ressonância da onda com a tensão e o comprimento

Leia mais

Mecânica e Ondas. Ondas estacionárias em cordas vibrantes

Mecânica e Ondas. Ondas estacionárias em cordas vibrantes Mecânica e Ondas Ondas estacionárias em cordas vibrantes Objectivo Estudo das ondas estacionárias em cordas vibrantes. Estudo da variação da frequência de ressonância da onda com a tensão e o comprimento

Leia mais

ONDAS ESTACIONÁRIAS NUMA CORDA VIBRANTE

ONDAS ESTACIONÁRIAS NUMA CORDA VIBRANTE Física I Protocolos das Aulas Práticas 0 DF - Universidade do Algarve ONDAS ESTACIONÁRIAS NUMA CORDA VIBRANTE Resumo Ondas estacionárias são geradas numa corda flexível, esticada, e ligada a dois suportes

Leia mais

Introdução. Perturbação no primeiro dominó. Perturbação se propaga de um ponto a outro.

Introdução. Perturbação no primeiro dominó. Perturbação se propaga de um ponto a outro. Capitulo 16 Ondas I Introdução Perturbação no primeiro dominó. Perturbação se propaga de um ponto a outro. Ondas ondas é qualquer sinal (perturbação) que se transmite de um ponto a outro de um meio com

Leia mais

CURCEP 2015 ONDULATÓRIA 2

CURCEP 2015 ONDULATÓRIA 2 CURCEP 2015 ONDULATÓRIA 2 FÍSICA B PROF.: BORBA FENÔMENOS ONDULATÓRIOS: Reflexão: Quando uma onda atinge uma superfície de separação de dois meios, e retorna ao meio de origem. Quando a corda tem a extremidade

Leia mais

Lista de Exercícios - ONDAS I - Propagação, Interferência e Ondas Estacionárias. Prof: Álvaro Leonardi Ayala Filho

Lista de Exercícios - ONDAS I - Propagação, Interferência e Ondas Estacionárias. Prof: Álvaro Leonardi Ayala Filho UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS INSTITUTO DE FÍSICA E MATEMÁTICA Departamento de Física Disciplina: Física Básica II Lista de Exercícios - ONDAS I - Propagação, Interferência e Ondas Estacionárias. Prof:

Leia mais

do Semi-Árido - UFERSA

do Semi-Árido - UFERSA Universidade Federal Rural do Semi-Árido - UFERSA Ondas Subênia Karine de Medeiros Mossoró, Outubro de 2009 Ondas Uma ondas é qualquer sinal (perturbação) que se transmite de um ponto a outro de um meio

Leia mais

Ondas. Lucy V. C. Assali. Física II IO

Ondas. Lucy V. C. Assali. Física II IO Ondas Física II 2015 - IO Não é possível exibir esta imagem no momento. O que é uma onda? Qualquer sinal que é transmitido de um ponto a outro de um meio, com velocidade definida, sem que haja transporte

Leia mais

Exercício 1. Exercício 2.

Exercício 1. Exercício 2. Exercício 1. A equação de uma onda transversal se propagando ao longo de uma corda muito longa é, onde e estão expressos em centímetros e em segundos. Determine (a) a amplitude, (b) o comprimento de onda,

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS INSTITUTO DE FÍSICA E MATEMÁTICA Departamento de Física Disciplina: Física Básica II

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS INSTITUTO DE FÍSICA E MATEMÁTICA Departamento de Física Disciplina: Física Básica II UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS INSTITUTO DE FÍSICA E MATEMÁTICA Departamento de Física Disciplina: Física Básica II Perguntas: 1. A figura 1a mostra um instantâneo de uma onda que se propaga no sentido

Leia mais

ONDAS. é solução da equação de propagação de onda

ONDAS. é solução da equação de propagação de onda ONDAS 1. Uma estação de rádio emite a uma frequência de 760 khz. A velocidade das ondas de rádio é igual a 3 10 8 m/s. Determine o respectivo comprimento de onda (c.d.o.). 2. Um diapasão oscila com a frequência

Leia mais

Capítulo 17 Ondas II. Neste capítulo vamos estudar ondas sonoras e concentrar-se nos seguintes tópicos:

Capítulo 17 Ondas II. Neste capítulo vamos estudar ondas sonoras e concentrar-se nos seguintes tópicos: Capítulo 17 Ondas II Neste capítulo vamos estudar ondas sonoras e concentrar-se nos seguintes tópicos: Velocidade de ondas sonoras Relação entre deslocamento e amplitude Interferência da onda de som Intensidade

Leia mais

6. Ressonâncias e a produção da voz

6. Ressonâncias e a produção da voz 6. Ressonâncias e a produção da voz 1 O que é a ressonância? De uma forma geral podemos dizer que um sistema entra em ressonância se lhe é fornecida do exterior uma excitação a uma das suas frequências

Leia mais

Estudo da corda vibrante

Estudo da corda vibrante Prática 5 Estudo da corda vibrante 5.1 Objetivo Determinar a velocidade de uma onda transversal que se propaga em uma corda homogênea e o índice de refração relativo de uma corda segmentada. 5.2 Introdução

Leia mais

Ondas e oscilações. 1. As equações de onda

Ondas e oscilações. 1. As equações de onda Ondas e oscilações 1. As equações de onda Por que usamos funções seno ou cosseno para representar ondas ou oscilações? Essas funções existem exatamente para mostrar que um determinado comportamento é cíclico

Leia mais

Ondas e oscilações. 1. As equações de onda

Ondas e oscilações. 1. As equações de onda Ondas e oscilações 1. As equações de onda Por que usamos funções seno ou cosseno para representar ondas ou oscilações? Essas funções existem exatamente para mostrar que um determinado comportamento é cíclico

Leia mais

Tubos Sonoros. Assim como nas cordas vibrantes, nos ventres há interferência construtiva e nos nós ocorre interferência destrutiva.

Tubos Sonoros. Assim como nas cordas vibrantes, nos ventres há interferência construtiva e nos nós ocorre interferência destrutiva. Professor Caio Gomes Tubos Sonoros Considere um tubo de vidro onde uma fonte sonora passa a oscilar na extremidade aberta. Além do padrão de ondas estacionárias, devido as ondas incidentes e refletidas,

Leia mais

CAPÍTULO VII ONDAS MECÂNICAS

CAPÍTULO VII ONDAS MECÂNICAS CAPÍTULO VII ONDAS MECÂNICAS 7.1. INTRODUÇÃO As ondas mecânicas são fenómenos ondulatórios que necessitam de um meio material para se propagarem. Como exemplos destas ondas, vamos estudar neste capítulo

Leia mais

24/Abr/2014 Aula /Abr/2014 Aula 15

24/Abr/2014 Aula /Abr/2014 Aula 15 /Abr/014 Aula 15 Ondas de matéria; comprimento de onda de de Broglie. Quantização do momento angular no modelo de Bohr. Difracção e interferência. Função de onda; representação matemática do pacote de

Leia mais

Prof. Dr. Lucas Barboza Sarno da Silva

Prof. Dr. Lucas Barboza Sarno da Silva Prof. Dr. Lucas Barboza Sarno da Silva Movimento Oscilatório no cotidiano Ondas no mar Fontes de energia renovável 21/08/2017 Prof. Dr. Lucas Barboza Sarno da Silva 2 Movimento Oscilatório no mundo moderno

Leia mais

Prof. Luis Gomez. Ondas

Prof. Luis Gomez. Ondas Prof. Luis Gomez Ondas Sumário Introdução Classificação das ondas ou tipos de onda. Propagação de ondas. -ondas progresssivas -ondas harmônicas Velocidade transversal de uma partícula Velocidade de uma

Leia mais

Fuja do Nabo: Física II P Rogério Motisuki Ondulatória Exercícios

Fuja do Nabo: Física II P Rogério Motisuki Ondulatória Exercícios Fuja do Nabo: Física II P1 014 Rogério Motisuki Ondulatória Exercícios P 01) a) Basta observar o gráfico e visualmente perceber que há dois comprimentos de onda em 1m, ou seja: λ = 0,5m Fazendo o mesmo

Leia mais

Universidade de São Paulo. Instituto de Física. FEP112 - FÍSICA II para o Instituto Oceanográfico 1º Semestre de 2009

Universidade de São Paulo. Instituto de Física. FEP112 - FÍSICA II para o Instituto Oceanográfico 1º Semestre de 2009 Universidade de São Paulo nstituto de Física FEP11 - FÍSCA para o nstituto Oceanográfico 1º Semestre de 009 Segunda Lista de Exercícios Oscilações 1) Verifique quais funções, entre as seguintes, podem

Leia mais

Física II para a Escola Politécnica ( ) - P3 (02/12/2016) [z7ba]

Física II para a Escola Politécnica ( ) - P3 (02/12/2016) [z7ba] [z7ba] NUSP: 0 0 0 0 0 0 0 3 3 3 3 3 3 3 5 5 5 5 5 5 5 6 7 6 7 6 7 6 7 6 7 6 7 6 7 8 8 8 8 8 8 8 9 9 9 9 9 9 9 Instruções: preencha completamente os círculos com os dígitos do seu número USP (um em cada

Leia mais

Física para Engenharia II - Prova P2-2013

Física para Engenharia II - Prova P2-2013 43296 Física para Engenharia II - Prova P2-23 Observações: Preencha todas as folhas com o seu nome, número USP, número da turma e nome do professor. A prova tem duração de 2 horas. Não somos responsáveis

Leia mais

FENÔMENOS OSCILATÓRIOS E TERMODINÂMICA AULA 3 ONDAS I

FENÔMENOS OSCILATÓRIOS E TERMODINÂMICA AULA 3 ONDAS I FENÔMENOS OSCILATÓRIOS E TERMODINÂMICA AULA 3 ONDAS I PROF.: KAIO DUTRA Tipos de Ondas As ondas podem ser de três tipos principais: Ondas Mecânicas: São governadas pelas leis de Newton e existem apenas

Leia mais

Equação de Schrödinger

Equação de Schrödinger Maria Inês Barbosa de Carvalho Equação de Schrödinger Apontamentos para a disciplina Física dos Estados da Matéria 00/0 Licenciatura em Engenharia Electrotécnica e de Computadores Faculdade de Engenharia

Leia mais

Física 3. Cap 21 Superposição

Física 3. Cap 21 Superposição Física 3 Cap 21 Superposição Interferência entre ondas Duas ou mais ondas se combinam formando uma única onda resultante cujo deslocamento é dado pelo princípio da superposição: Dres = D1 + D2 + = Σi Di

Leia mais

Prof. Oscar 2º. Semestre de 2013

Prof. Oscar 2º. Semestre de 2013 Cap. 16 Ondas I Prof. Oscar º. Semestre de 013 16.1 Introdução Ondas são perturbações que se propagam transportando energia. Desta forma, uma música, a imagem numa tela de tv, a comunicações utilizando

Leia mais

1) O deslocamento de uma onda progressiva em uma corda esticada é (em unidades do SI)

1) O deslocamento de uma onda progressiva em uma corda esticada é (em unidades do SI) 1) O deslocamento de uma onda progressiva em uma corda esticada é (em unidades do SI) a) Quais são a velocidade e a direção de deslocamento da onda? b) Qual é o deslocamento vertical da corda em t=0, x=0,100

Leia mais

0 = 4,0 cm cos(φ) 4,0 cm = 4,0 cm cos( π 2 +φ) (20 cm) 4,0 cm 2π. (10 s)

0 = 4,0 cm cos(φ) 4,0 cm = 4,0 cm cos( π 2 +φ) (20 cm) 4,0 cm 2π. (10 s) ± π 2 y(0, t) 0 = 4,0 cm cos(φ) 4,0 cm = 4,0 cm cos( π 2 +φ) + π 2 y x, t = A cos(kx ωt + φ) y 0, t = A cos( ωt + φ) 2π (20 cm) 4,0 cm 2π (10 s) y x, t = (4,0 cm) cos 2π 2π x (20 cm) (10 s) t + π 2 v =

Leia mais

A Equação de Onda em Uma Dimensão (continuação) Consequências do Princípio de Superposição

A Equação de Onda em Uma Dimensão (continuação) Consequências do Princípio de Superposição A Equação de Onda em Uma Dimensão (continuação) Consequências do Princípio de Superposição O princípio de superposição nos diz que quando houver mais de uma onda se propagando em uma corda, a onda resultante

Leia mais

Uma onda se caracteriza como sendo qualquer perturbação que se propaga no espaço.

Uma onda se caracteriza como sendo qualquer perturbação que se propaga no espaço. 16 ONDAS 1 16.3 Uma onda se caracteriza como sendo qualquer perturbação que se propaga no espaço. Onda transversal: a deformação é transversal à direção de propagação. Deformação Propagação 2 Onda longitudinal:

Leia mais

A forma do elemento pode ser aproximada a um arco de um círculo de raio R, cujo centro está em O. A força líquida na direção de O é F = 2(τ sen θ).

A forma do elemento pode ser aproximada a um arco de um círculo de raio R, cujo centro está em O. A força líquida na direção de O é F = 2(τ sen θ). A forma do elemento pode ser aproximada a um arco de um círculo de raio R, cujo centro está em O. A força líquida na direção de O é F = (τ sen θ). Aqui assumimos que θ

Leia mais

P7 Ondas estacionárias, ressonância e produção da voz. Ficha resolvida

P7 Ondas estacionárias, ressonância e produção da voz. Ficha resolvida P7 Ondas estacionárias, ressonância e produção da voz Ficha resolvida 1. Numa onda estacionária numa coluna fechada numa das extremidades a) O número de nodos é sempre inferior ao número de antinodos b)

Leia mais

FEP Física para Engenharia II

FEP Física para Engenharia II FEP96 - Física para Engenharia II Prova P - Gabarito. Uma plataforma de massa m está presa a duas molas iguais de constante elástica k. A plataforma pode oscilar sobre uma superfície horizontal sem atrito.

Leia mais

Diferença de caminho ΔL

Diferença de caminho ΔL s 1 t = A 1 cos(kl 1 ωt + φ 1 ) s 2 t = A 2 cos(kl 2 ωt + φ 2 ) iguais a Φ = 2π 2,0 m (38 m 34 m) = 4π (CONSTRUTIVA) b Φ = 2π 2,0 m (39 m 36 m) = 3π (DESTRUTIVA) Diferença de caminho ΔL 2π λ ΔL + Δφ =

Leia mais

Ondulatória Resumo Teórico

Ondulatória Resumo Teórico Fuja do Nabo: Física II P1 014 Rogério Motisuki Ondulatória Resumo Teórico Todo mundo já aprendeu o que é uma onda, porém a matematização apresentada pode apresentar dificuldades. Equação genérica Uma

Leia mais

O que são ondas? I. Farkas, D. Helbing e T. Vicsek, Nature (London) 419, 131 (2002). A onda humana

O que são ondas? I. Farkas, D. Helbing e T. Vicsek, Nature (London) 419, 131 (2002). A onda humana O que são ondas? I. Farkas, D. Helbing e T. Vicsek, Nature (London) 419, 131 (2002). A onda humana Ondas transversas: pulsos numa corda, mola, etc. Ondas longitudinais: mola, som, etc. Diferentes tipos

Leia mais

x Fica claro que este trecho de corda de massa m, comprimento l, permanece em repouso.

x Fica claro que este trecho de corda de massa m, comprimento l, permanece em repouso. Ondas em uma corda Tomemos uma corda es.cada: Subme.da a tensões em suas etremidades, iguais em módulo, opostas em direção T 1 Fica claro que este trecho de corda de massa m, comprimento l, permanece em

Leia mais

Sinal: perturbação que produz alteração de uma propriedade física. A perturbação (o sinal) provoca oscilações ou vibrações num ponto de um meio.

Sinal: perturbação que produz alteração de uma propriedade física. A perturbação (o sinal) provoca oscilações ou vibrações num ponto de um meio. Ondas e sinais Para gerar uma onda num meio é necessário criar uma perturbação num ponto (ou numa zona), ou seja, alterar uma propriedade física do meio nesse ponto. Quando isso ocorre, dizemos que foi

Leia mais

Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais

Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais Graduação em Engenharia da Computação Prática 09 - Ondas Estacionárias Alunos: Egmon Pereira; Igor Otoni Ripardo de Assis Leandro de Oliveira Pinto;

Leia mais

Departamento de Física - ICE/UFJF Laboratório de Física II

Departamento de Física - ICE/UFJF Laboratório de Física II Objetivo Geral: Determinar a velocidade de propagação do som no ar através da interpretação do padrão de ondas estacionárias formadas em um tubo sonoro fechado. *Anote a incerteza dos instrumentos de medida

Leia mais

Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá. 23 de maio de 2013

Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá. 23 de maio de 2013 OSCILAÇÕES FORÇADAS Mecânica II (FIS-26) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá IEFF-ITA 23 de maio de 2013 Roteiro 1 Unidimensionais Equação de Unidimensionais Harmônicas em cordas Roteiro Unidimensionais Equação

Leia mais

Na crista da onda Velocity of propagation Velocidade de propagação 6.4 The motion of water elements on the surface of deep water in Em nenhum destes processos há transporte de matéria... mas há transporte

Leia mais

O que são s o ondas sonoras? Ondas? Mecânicas? Longitudinais? O que significa?

O que são s o ondas sonoras? Ondas? Mecânicas? Longitudinais? O que significa? Movimento Ondulatório Fisíca Aplicada a Imaginologia - 115 O que são s o ondas sonoras? São ondas mecânicas, longitudinais que podem se propagar em sólidos, líquidos e gases. Ondas? Mecânicas? Longitudinais?

Leia mais

Prova Teórica 1 de Outubro de 2002

Prova Teórica 1 de Outubro de 2002 Prova Teórica 1 de Outubro de 2002 Parte A Instruções 1. Esta é uma prova individual 2. O tempo disponível é de 2,5 horas 3. Escrever com letra clara o seu nome, apelido/sobrenome e país nos locais indicados

Leia mais

Superposição de ondas

Superposição de ondas Superposição de ondas A superposição de ondas resulta numa onda que corresponde à soma algébrica das ondas sobrepostas A superposição de ondas não afeta de nenhum modo a progressão de cada uma y 10 8 6

Leia mais

Fenómenos ondulatórios

Fenómenos ondulatórios Fenómenos ondulatórios Características das ondas Uma onda é descrita pelas seguintes características físicas: Amplitude, A Frequência, f Comprimento de onda, Velocidade, v Características das ondas A amplitude

Leia mais

Aula-6 Ondas IΙ. Física Geral IV - FIS503 1º semestre, 2017

Aula-6 Ondas IΙ. Física Geral IV - FIS503 1º semestre, 2017 Aula-6 Ondas IΙ Física Geral IV - FIS503 1º semestre, 2017 Interferência Duas ondas de amplitudes (A) iguais: y1 (x, t ) = Asin(kx ωt ) y2 (x, t ) = Asin(kx ωt + φ ) y(x, t ) = y1 (x, t ) + y2 (x, t )

Leia mais

FENÔMENOS OSCILATÓRIOS E TERMODINÂMICA AULA 4 ONDAS II

FENÔMENOS OSCILATÓRIOS E TERMODINÂMICA AULA 4 ONDAS II FENÔMENOS OSCILATÓRIOS E TERMODINÂMICA AULA 4 ONDAS II PROF.: KAIO DUTRA Ondas Sonoras Ondas sonoras são definidas como qualquer onda longitudinal. O ponto S representa uma pequena fonte sonora, chamada

Leia mais

Óptica Ondulatória. 1. Introdução Ondas Electromagnéticas

Óptica Ondulatória. 1. Introdução Ondas Electromagnéticas Óptica Ondulatória 1. Introdução 1.1. Ondas Electromagnéticas As ondas estão presentes por todo o lado na Natureza: luz, som, ondas de radio, etc. No caso da luz visível trat-se de ondas electromagnéticas,

Leia mais

Uma onda é definida como um distúrbio que é auto-sustentado e se propaga no espaço com uma velocidade constante. Ondas podem ser classificados em

Uma onda é definida como um distúrbio que é auto-sustentado e se propaga no espaço com uma velocidade constante. Ondas podem ser classificados em Ondas I Tipos de ondas; Amplitude, fase, freqüência, período, velocidade de propagação de uma onda; Ondas mecânicas propagando ao longo de uma corda esticada; Equação de onda; Princípio da superposição

Leia mais

Complementos de Fluidos

Complementos de Fluidos Complementos de Fluidos A consequência mais visível da viscosidade de um fluido é o seu perfil de velocidades no interior de um tubo: Ver nota 1 A equação de Bernoulli é, então, substituída pela expressão:

Leia mais

UNIDADE 15 OSCILAÇÕES

UNIDADE 15 OSCILAÇÕES UNIDADE 15 OSCILAÇÕES 557 AULA 40 OSCILAÇÕES OBJETIVOS: - DEFINIR O CONCEITO DE OSCILAÇÃO; - CONHECER AS GRANDEZAS QUE DESCREVEM O MOVIMENTO. 40.1 Introdução: Há, na Natureza, um tipo de movimento muito

Leia mais

Óptica Ondulatória. 1. Introdução Ondas Electromagnéticas

Óptica Ondulatória. 1. Introdução Ondas Electromagnéticas Óptica Ondulatória 1. Introdução 1.1. Ondas Electromagnéticas As ondas estão presentes por todo o lado na Natureza: luz, som, ondas de rádio, raios-x, etc. No caso da luz visível temos ondas electromagnéticas,

Leia mais

Prova P3 Física para Engenharia II, turma nov. 2014

Prova P3 Física para Engenharia II, turma nov. 2014 Questão 1 Imagine que você prenda um objeto de 5 g numa mola cuja constante elástica vale 4 N/m. Em seguida, você o puxa, esticando a mola, até 5 cm da sua posição de equilíbrio, quando então o joga com

Leia mais

Física Aplicada Aula 02

Física Aplicada Aula 02 Universidade de São Paulo Instituto de Física Física Aplicada Aula 02 http://disciplinas.stoa.usp.br/course/view.php?id=24279 Profa. Márcia de Almeida Rizzutto Edifício Oscar Sala sala 220 rizzutto@if.usp.br

Leia mais

Resolução das objetivas 1ª Prova* de Física II da UFRJ, período *Questões de Oscilações e ondas.

Resolução das objetivas 1ª Prova* de Física II da UFRJ, período *Questões de Oscilações e ondas. www.engenhariafacil.weebly.com Resolução das objetivas 1ª Prova* de Física II da UFRJ, período 013.1 *Questões de Oscilações e ondas. Versão A 1) (I)A frequência do som emitido não depende do observador.

Leia mais

Universidade Federal de São Paulo Instituto de Ciência e Tecnologia Bacharelado em Ciência e Tecnologia

Universidade Federal de São Paulo Instituto de Ciência e Tecnologia Bacharelado em Ciência e Tecnologia Universidade Federal de São Paulo Instituto de Ciência e Tecnologia Bacharelado em Ciência e Tecnologia Oscilações Movimento Oscilatório Cinemática do Movimento Harmônico Simples (MHS) MHS e Movimento

Leia mais

Deduza a Equação de Onda que representa uma onda progressiva unidimensional, numa corda de massa M e comprimento L.

Deduza a Equação de Onda que representa uma onda progressiva unidimensional, numa corda de massa M e comprimento L. Deduza a Equação de Onda que representa uma onda progressiva unidimensional, numa corda de massa M e comprimento L. Esquema do problema Consideremos uma corda longa, fixa nas extremidades, por onde se

Leia mais

4-Lista Instrumentos sonoros DUDU

4-Lista Instrumentos sonoros DUDU -Lista Instrumentos sonoros DUDU 1. (Ufsc 019) As apresentações no Circo da Física se encerram de forma triunfal com a orquestra de cientistas. Nesse espetáculo, os músicos usam máscaras e roupas para

Leia mais

8.2. Na extremidade de uma corda suficientemente longa é imposta uma perturbação com frequência f = 5 Hz que provoca uma onda de amplitude

8.2. Na extremidade de uma corda suficientemente longa é imposta uma perturbação com frequência f = 5 Hz que provoca uma onda de amplitude Constantes Velocidade do som no ar: v som = 344 m /s Velocidade da luz no vácuo c = 3 10 8 m/s 8.1. Considere uma corda de comprimento L e densidade linear µ = m/l, onde m é a massa da corda. Partindo

Leia mais

Fenómenos ondulatórios

Fenómenos ondulatórios Fenómenos ondulatórios Onda É uma perturbação que se propaga em um meio, determinando a transferência de energia, sem transporte de matéria. Em relação à direção de propagação da energia nos meios materiais

Leia mais

Lista de exercícios n 2 - Ondas Prof. Marco

Lista de exercícios n 2 - Ondas Prof. Marco o Lista de exercícios n 2 - Ondas Prof. Marco Ondas periódicas 1 Uma onda tem velocidade escalar igual a 240 m/s e seu comprimento de onda é 3,2 m. Quais são: (a) A freqüência; (b) O período da onda? [Resp.

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS 3

LISTA DE EXERCÍCIOS 3 LISTA DE EXERCÍCIOS 3 Esta lista trata dos conceitos de ondas harmônicas progressivas (função de onda, intensidade, interferência, velocidade de propagação, frequência, período, comprimento de onda, número

Leia mais

Física II Ondas, Fluidos e Termodinâmica USP Prof. Antônio Roque Aula

Física II Ondas, Fluidos e Termodinâmica USP Prof. Antônio Roque Aula Aula 3 010 Movimento Harmônico Simples: Exemplos O protótipo físico do movimento harmônico simples (MHS) visto nas aulas passadas um corpo de massa m preso a uma mola executando vibrações de pequenas amplitudes

Leia mais

3. Ondas estacionárias numa corda sob tensão fixa nas duas extremidades

3. Ondas estacionárias numa corda sob tensão fixa nas duas extremidades DEPARTAMENTO DE FÍSICA FCTUC ONDAS E ÓPTICA - 2008/2009 Trabalho Prático nº 1 Sonómetro: estudo de ondas estacionárias numa corda sob tensão 1. Objectivo Pretende-se estudar as ondas estacionárias numa

Leia mais

Aula 26 Separação de Variáveis e a Equação da Onda.

Aula 26 Separação de Variáveis e a Equação da Onda. Aula 26 Separação de Variáveis e a Equação da Onda. MA311 - Cálculo III Marcos Eduardo Valle Departamento de Matemática Aplicada Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica Universidade

Leia mais

Física. Prof. Edelson Moreira

Física. Prof. Edelson Moreira Física Prof. Edelson Moreira FENÔMENOS ONDULATÓRIOS Os fenômenos ondulatórios mais comuns são: REFLEXÃO: ocorre quando uma onda incide sobre um obstáculo e retorna ao meio original de propagação. A onda

Leia mais

Física 2 - Movimentos Oscilatórios. Em um ciclo da função seno ou cosseno, temos que são percorridos 2π rad em um período, ou seja, em T.

Física 2 - Movimentos Oscilatórios. Em um ciclo da função seno ou cosseno, temos que são percorridos 2π rad em um período, ou seja, em T. Física 2 - Movimentos Oscilatórios Halliday Cap.15, Tipler Cap.14 Movimento Harmônico Simples O que caracteriza este movimento é a periodicidade do mesmo, ou seja, o fato de que de tempos em tempos o movimento

Leia mais

Física. Física e Química. Ensino Profissional. Módulo F3 Luz e Fontes de Luz. Módulo F6 Som. Extensão E1.F3 Ótica Geométrica

Física. Física e Química. Ensino Profissional. Módulo F3 Luz e Fontes de Luz. Módulo F6 Som. Extensão E1.F3 Ótica Geométrica Ensino Profissional Ana Maria Morais Fernando Costa Parente Física Física e Química Módulos Extensões F3 F6 E1.F3 E2.F3 E.F6 Módulo F3 Luz e Fontes de Luz Extensão E1.F3 Ótica Geométrica Extensão E2.F3

Leia mais

FÍSICA. Oscilação e Ondas. Ondas e Propriedades Ondulatórias. Prof. Luciano Fontes

FÍSICA. Oscilação e Ondas. Ondas e Propriedades Ondulatórias. Prof. Luciano Fontes FÍSICA Oscilação e Ondas Ondas e Propriedades Ondulatórias Prof. Luciano Fontes ONDAS: É uma perturbação que se propaga num meio. Ondas e energia: Transporta energia mas não matéria Direção de Propagação:

Leia mais

Resolução da 2ª Prova de Física II -UFRJ do Período (12/11/2014). Versão D

Resolução da 2ª Prova de Física II -UFRJ do Período (12/11/2014). Versão D www.engenhariafacil.weebly.com Resolução da ª Prova de Física II -UFRJ do Período- 014. (1/11/014). Versão D OBS: Esse não é o gabarito oficial. O gabarito oficial será lançado no site do Instituto de

Leia mais

CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE ACADÊMICA DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DISCIPLINA: FÍSICA II ONDAS SONORAS. Prof.

CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE ACADÊMICA DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DISCIPLINA: FÍSICA II ONDAS SONORAS. Prof. CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE ACADÊMICA DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DISCIPLINA: FÍSICA II ONDAS SONORAS Prof. Bruno Farias Ondas Sonoras De todas as ondas mecânicas da natureza,

Leia mais

Capítulo 18 Movimento ondulatório

Capítulo 18 Movimento ondulatório Capítulo 18 Movimento ondulatório 18.1 Ondas mecânicas Onda: perturbação que se propaga Ondas mecânicas: Por exemplo: som, ondas na água, ondas sísmicas, etc. Se propagam em um meio material. No entanto,

Leia mais

b) (0,5) Supondo agora que µ é uma função linear de x e que µ = µ 0 para x = 0 e µ = µ L para x = L. Obter µ(x) para o intervalo 0 x L.

b) (0,5) Supondo agora que µ é uma função linear de x e que µ = µ 0 para x = 0 e µ = µ L para x = L. Obter µ(x) para o intervalo 0 x L. Problemas 1) (2,5) Um bloco de massa m = 0, 05 kg, apoiado sobre uma mesa horizontal sem atrito, está ligado à extremidade de uma mola de constante elástica k = 20 N/m. Este conjunto está imerso em um

Leia mais

Luz e Ondas Eletromagnéticas ONDAS MECÂNICAS. Licenciatura em Ciências USP/ Univesp. Luiz Nunes de Oliveira Daniela Jacobovitz

Luz e Ondas Eletromagnéticas ONDAS MECÂNICAS. Licenciatura em Ciências USP/ Univesp. Luiz Nunes de Oliveira Daniela Jacobovitz 7 ONDAS MECÂNICAS Luiz Nunes de Oliveira Daniela Jacobovitz 71 Introdução 72 Oscilação simples 73 Corda vibrante 74 Características da onda na corda 741 Velocidade 742 Comprimento de onda 75 Som 76 Velocidade

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS Nº 2

LISTA DE EXERCÍCIOS Nº 2 LISTA DE EXERCÍCIOS Nº 2 Questões 1) A Figura 1a apresenta o retrato de uma onda propagante ao longo do sentido positivo do eixo x em uma corda sob tensão. Quatro elementos da corda são designados por

Leia mais

MHS Movimento Harmônico Simples

MHS Movimento Harmônico Simples 2010 ESCOLA ALUNO MHS Movimento Harmônico Simples 1. (Mackenzie) Uma partícula descreve um movimento harmônico simples segundo a equação X = 0,3. cos (π /3 + 2.t), no S.I.. O módulo da máxima velocidade

Leia mais

Física Teórica 3. ) + A sen (k r 2. =f 1. n=1, 3, 5,... Ótica: Δm = 2ΔL/λ; m = 0, 1, 2. ; m=1, 2, 3...; Tubo aberto-fechado: L=nλ n.

Física Teórica 3. ) + A sen (k r 2. =f 1. n=1, 3, 5,... Ótica: Δm = 2ΔL/λ; m = 0, 1, 2. ; m=1, 2, 3...; Tubo aberto-fechado: L=nλ n. Física Teórica 3 3 a prova - 2º período de 2018 08/12/2018 Atenção: Leia as recomendações abaixo antes de fazer a prova. 1. A prova consiste em 15 questões de múltipla escolha, e terá duração de 2 horas

Leia mais

Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá. 23 de maio de 2013

Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá. 23 de maio de 2013 OSCIAÇÕES FORÇADAS Mecânica II (FIS-26) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá IEFF-ITA 23 de maio de 2013 Roteiro 1 Reflexão de Roteiro Reflexão de 1 Reflexão de Reflexão de Suponhamos, agora, que as ondas

Leia mais

FUNDAÇÃO ESCOLA TÉCNICA LIBERATO SALZANO VIEIRA DA CUNHA Projeto para Trabalho Trimestral de Física

FUNDAÇÃO ESCOLA TÉCNICA LIBERATO SALZANO VIEIRA DA CUNHA Projeto para Trabalho Trimestral de Física FUNDAÇÃO ESCOLA TÉCNICA LIBERATO SALZANO VIEIRA DA CUNHA Projeto para Trabalho Trimestral de Física Curso: Mecânica Turma: 3111 Data: 29/08/2008 Sala : 275 Aluno:Augusto Haubrich n : 02 Aluno: Daniel Rudolph

Leia mais

Física II Ondas, Fluidos e Termodinâmica USP Prof. Antônio Roque Aula

Física II Ondas, Fluidos e Termodinâmica USP Prof. Antônio Roque Aula 59070 Física II Ondas, Fluidos e Termodinâmica USP Prof. Antônio Roque Aula 6 00 Superposição de Movimentos Periódicos Há muitas situações em física que envolvem a ocorrência simultânea de duas ou mais

Leia mais

37 a Aula AMIV LEAN, LEC Apontamentos

37 a Aula AMIV LEAN, LEC Apontamentos 37 a Aula 4.1.15 AMIV EAN, EC Apontamentos (Ricardo.Coutinho@math.ist.utl.pt) 37.1 Equação das ondas-modos de vibração Vimos na última aula que a solução do problema u Equação das ondas t = c u tem a solução

Leia mais

Ondas. Jaime Villate, FEUP, Outubro de 2005

Ondas. Jaime Villate, FEUP, Outubro de 2005 Ondas Jaime Villate, FEUP, Outubro de 2005 1 Descrição matemática das ondas Uma onda é uma perturbação que se propaga num meio. Por eemplo, uma onda que se propaga numa corda ou o som que se propaga no

Leia mais

fig. III.1. Exemplos de ondas.

fig. III.1. Exemplos de ondas. Unidade III - Ondas fig III Exemplos de ondas Situando a Temática Nesta unidade temática daremos algumas ideias do fenômeno ondulatório e sua introdução como modelo matemático, especialmente em uma corda

Leia mais

O Som O som é uma onda mecânica, pois necessita de um meio material para se propagar. O Som. Todos os sons resultam de uma vibração (ou oscilação).

O Som O som é uma onda mecânica, pois necessita de um meio material para se propagar. O Som. Todos os sons resultam de uma vibração (ou oscilação). O Som Todos os sons resultam de uma vibração (ou oscilação). O Som O som é uma onda mecânica, pois necessita de um meio material para se propagar. As ondas sonoras são longitudinais. Resultam de compressões

Leia mais

ACÚSTICA OBJECTIVO 1. INTRODUÇÃO

ACÚSTICA OBJECTIVO 1. INTRODUÇÃO ACÚSTICA OBJECTIVO Determinação das frequências de vibração de diversos diapasões. A escala musical. Frequência fundamental e harmónicos num tubo aberto - a flauta. Velocidade de propagação do som. 1.

Leia mais

Física II para a Escola Politécnica ( ) - P1 (04/09/2015) [0000]

Física II para a Escola Politécnica ( ) - P1 (04/09/2015) [0000] Física II para a Escola Politécnica (330) - P (0/09/0) [0000] NUSP: 0 0 0 0 0 0 0 3 3 3 3 3 3 3 8 8 8 8 8 8 8 9 9 9 9 9 9 9 Instruções: Preencha completamente os círculos com os dígitos do seu número USP

Leia mais

É o número de oscilações que acontecem por segundo. A medida é feita em hertz: T = 1 f. x = x m

É o número de oscilações que acontecem por segundo. A medida é feita em hertz: T = 1 f. x = x m 1 OSCILAÇÕES Veja o pêndulo simples abaixo. Suponha que a bola amarela parta da posição vertical de repouso até alcançar o ponto de máximo deslocamento positivo. Considerando que não há nenhuma perda,

Leia mais

FÍSICA MÓDULO 17 OSCILAÇÕES E ONDAS. Professor Sérgio Gouveia

FÍSICA MÓDULO 17 OSCILAÇÕES E ONDAS. Professor Sérgio Gouveia FÍSICA Professor Sérgio Gouveia MÓDULO 17 OSCILAÇÕES E ONDAS MOVIMENTO HARMÔNICO SIMPLES (MHS) 1. MHS DEFINIÇÃO É o movimento oscilatório e retilíneo, tal que a aceleração é proporcional e de sentido contrário

Leia mais

Aula 19: Interferência de Ondas, Reflexão e Modos Normais de Vibração. Prof a Nair Stem Instituto de Física da USP

Aula 19: Interferência de Ondas, Reflexão e Modos Normais de Vibração. Prof a Nair Stem Instituto de Física da USP Aula 19: Interferência de Ondas, Reflexão e Modos Normais de Vibração Prof a Nair Stem Instituto de Física da USP Interferência de Ondas - Mesmo Sentido Considere a superposição de duas ondas progressivas

Leia mais

MOVIMENTO OSCILATÓRIO

MOVIMENTO OSCILATÓRIO MOVIMENO OSCILAÓRIO Força proporcional ao deslocamento Movimento periódico ou oscilatório Conservação da energia mecânica Movimento harmónico simples MOVIMENO HARMÓNICO SIMPLES (MHS) Um movimento diz-se

Leia mais