PASTAGEM DE CAPIM-ELEFANTE: UMA ALTERNATIVA VIÁVEL

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1 PASTAGEM DE CAPIM-ELEFANTE: UMA ALTERNATIVA VIÁVEL Página 1 de 12 PASTAGEM DE CAPIM-ELEFANTE: UMA ALTERNATIVA VIÁVEL Aluno: Rogério dos Santos Lopes Prof.: Domicio do Nascimento Jr. Uma vez que a alimentação de vacas em lactação responde por 40 a 60% do custo de produção do leite, fica evidente a necessidade dos produtores buscarem programas de produção de forragens e sistemas de alimentação mais eficientes no uso de energia, demandem menos mão-de-obra e investimentos (MATOS, 1995). Segundo HOFFMAN et al., (1993) a correta utilização de pastagens por rebanhos leiteiros pode reduzir os custos de produção, principalmente pela redução nos dispêndios com alimentos concentrados, com combustíveis e com mão-de-obra, principalmente. Além disso, os investimentos com instalações, especialmente aquelas destinadas ao abrigo de animais e maquinaria, são menores quando se comparam sistemas a pasto com aqueles em confinamento. Apesar da receita proveniente do leite produzido a pasto ser menor do que a do sistema em confinamento, a margem bruta tem sido superior (VILELA et al., 1993). Assim, dentro de um ambiente econômico de busca da eficiência para competir no mercado, o produtor de leite deverá então substituir a velha equação "produção máxima = lucro máximo" pôr outra expressa da forma: "nível de produção ótimo = lucro máximo (MATOS, 1995). Do ponto de vista da alimentação do rebanho, pasto é o mais barato de todos os alimentos para se produzir e utilizar (EMMICK, 1991). Além de se constituir num sistema de produção que requer menores inversões iniciais de capital, a produção de leite a pasto tem um menor impacto negativo sobre o meio ambiente do que os sistemas confinados. A busca por produtividade em vez de produção não é nova. Países que possuem maior competitividade econômica na produção de leite são aqueles cujos sistemas de produção tem como sustentação as pastagens. Os melhores exemplos são a Nova Zelândia e a Argentina. Nesses países, a produtividade das vacas está bem abaixo da alcançada nos Estados Unidos, mas com custo operacionais de produção significativamente menores (SILVESTRE, 1998). Uma avaliação da utilização de pastagens pôr produtores de leite do Estado de New York mostrou que em média esses produtores conseguiram reduções nos custos de produção de US$ 153,00/vaca/ano. Esse montante eqüivale a uma poupança de 3 centavos de dólar americano por litro de leite produzido (EMMICK, 1991). A redução nos custos de produção com a utilização de pastagens foi devida, principalmente, à menor dependência do uso de máquinas e implementos, com menor dependência de energia e combustíveis e menos tempo gasto com manuseio dos dejetos animais. O estado de Minas Gerais possui 29 milhões de hectares de área ocupada por pastagens, sendo apenas 14% de pastagem formada (SILVESTRE, 1998). A pecuária leiteira e de corte no Brasil ainda exibe índices de produtividade muito baixos. No entanto, atualmente, verifica-se uma tendência no sentido da redução de custos e/ou no aumento da produtividade, visando principalmente alcançar melhores índices por animal e por área. Para os sistemas de produção, o uso eficiente de forrageiras e pastagens como base da alimentação animal, representa uma das formas mais garantidas de se elevar a produtividade e reduzir os custos de produção. Infelizmente, os solos dedicados à produção de forragem seja para corte ou pastejo, na maioria das nossas bacias leiteiras estão degradados e erodidos. Nesses solos os nutrientes que não foram perdidos pela erosão, foram "carreados" para o meio urbano através do café, arroz, feijão, milho, carne e outros produtos

2 PASTAGEM DE CAPIM-ELEFANTE: UMA ALTERNATIVA VIÁVEL Página 2 de 12 agrícolas, ao longo das diversas lavouras conduzidas no passado. Esses solos hoje, sem a devida correção e reposição dos nutrientes só conseguem manter gramíneas pouco exigentes em fertilidade, como as brachiarias, que por sua vez, mostram-se pouco produtivas nessas condições. Para manter alguma produção de leite, o produtor muitas vezes é obrigado a utilizar alimentos concentrados, uma vez que as vacas em lactação não conseguem dessas pastagens, contribuição adequada para a sua dieta. Muitas dessas pastagens, estão em áreas montanhosas e pode-se suspeitar que, principalmente nas épocas mais quentes do ano, esses animais gastem mais energia na busca de alimento no pasto do que a energia contida na forragem consumida. No inverno, com as baixas taxas de crescimento dessas forrageiras, a situação se repete, pela baixa disponibilidade de pasto. O produtor que tiver que mudar buscando eficiência, deve fazê-lo, iniciando com a formação e manejo de pastagens produtivas, para que os animais tenham condições de selecionar uma dieta de boa qualidade e que essa pastagem tenham disponibilidade de forragem suficiente para garantir uma fração expressiva da dieta daqueles. Pode-se admitir que os baixos níveis de produção e produtividade conseguidos em pastagens tropicais devem-se mais aos resultados práticos e experimentais, que às limitações impostas pelas plantas forrageiras (CORSI, et al., 1998). As tentativas feitas no passado de se trabalhar em sistemas de produção a pasto com baixos níveis de insumo e selecionando forrageiras menos exigentes em fertilidade e adaptadas às condições de solos ácidos ou tolerantes a toxidez por alumínio, conseguiram níveis de produtividade muito baixos. Com tais níveis de produtividade, o custo de produção por quilograma de leite produzido ficava sempre muito elevado, em função dos custos fixos, principalmente, aqueles relativos a terra, rebanho e benfeitorias. O mesmo pode ser dito das tentativas de manter pastagens tropicais consorciadas com leguminosas, muito em moda a 15 a 20 anos atrás, principalmente na Austrália. Estas pastagens, em associação com forrageiras de inverno não se mostraram confiáveis e suportavam taxas de lotação muito baixas (ASHWOOD et al., 1993). A maioria das pastagens tropicais na Austrália são atualmente constituídas de gramíneas fertilizadas com nitrogênio. Isso se deve às elevadas capacidades de suporte conseguidas, com um manejo bem mais simplificado dessas pastagens. Manejo de pastagens é um assunto complexo, em virtude de ser o resultado da integração de conhecimentos multidisciplinares. Estudos relacionados com a filosofia, anatomia, histologia e agronomia das plantas forrageira orientam decisões que, auxiliadas pelos conhecimentos de solo e da área animal, criam condições mais adequadas para a produção máxima de leite, carne, lã e outros produtos de origem animal (CORSI, et al., 1998). Gramíneas tropicais têm potencial de produção de matéria seca até duas vezes superior ao das temperadas, mas que, geralmente, esse elevados níveis de produção não são traduzidos em produção animal. Este fato indica que o aproveitamento e/ou qualidade da planta tropical se constituem em limitações para a obtenção de produtividade (CORSI, et al., 1998). O capim-elefante, dado seu vigor, elevada produtividade, qualidade, capacidade de suporte e viabilidade econômica (YAMAGUCHI, 1990), constitui uma das melhores alternativas para a implantação desses sistemas intensivos, e seu uso é crescente na bovinocultura de leite (PASSOS, 1994). O capim-elefante está entre as espécies de alta eficiência fotossintética, ou seja, entre aquelas com maior eficiência no aproveitamento de luz. E, tratando-se de gramínea tropical, as folhas individuais não saturam mesmo com a radiação máxima de 2000 µ E.m -2.s -1 (JACQUES, 1990). Esta característica aliada ao tipo de comunidade com folhas estreitas e eretas permite também uma maior penetração da luz através do perfil vegetal e, consequentemente, melhor utilização de altas intensidade luminosas (JACQUES, 1994). Quando trata-se de forrageira de alta produção, devemos considerar que suas necessidades de nutrientes estão relacionadas com o potencial produtivo. Daí, a importância da correção do solo e de uma adubação equilibrada, que deverão resultar em aumento de produção, comparando com as situações de baixa fertilidade do solo. A adubação poderá ser mineral ou orgânica, ou ainda, a combinação de ambas. O importante é ter em conta que o capim-elefante responde às doses crescentes de nitrogênio, fósforo e potássio e que o nível de adubação econômica deve ser determinado para cada situação (JACQUES, 1990). O capim-elefante por produzir elevadas toneladas de matéria seca por hectare, é uma planta muito exigente

3 PASTAGEM DE CAPIM-ELEFANTE: UMA ALTERNATIVA VIÁVEL Página 3 de 12 também em termos de características físicas e químicas do solo. O quadro 1 mostra a capacidade extrativa do capim-elefante em diferentes níveis de produção de matéria seca, revelando que o conceito de adubação pode ser diferente nos sistemas de produção, e que pastos manejados para produções elevadas de matéria seca precisam ser caracterizados como culturas muito exigentes. Desta maneira, SANTOS (1993) afirma que as principais causas do insucesso de uma pastagem são: preparo inadequado do solo, correção inadequada do solo quanto à calagem e adubação de formação, qualidade das mudas, plantio muito profundo ou muito superficial e condições climáticas inadequadas. SILVESTRE (1998) também alerta que os maiores problemas relacionados às pastagens de capim-elefante dizem respeito à adubação insuficiente e inadequada. Outro fato que deve ser considerado é o momento da adubação, isto porque, devido ao crescimento de todos perfilhos acontecer nos 7 primeiros dias após o pastejo, a aplicação do ferlizante deve ser feita imediatamente após a retirada dos animais do piquete pastejado. Caso a adubação seja atrasada, a eficiência de utilização do fertilizante e a produção do pasto serão sensivelmente reduzidos (santos, 1993). Considerando a premissa básica de que o solo é fator fundamental para produções elevadas, deve-se procurar elevar o ph, visando maior disponibilidade de nutrientes e redução do efeito tóxico do alumínio e do manganês. Deve-se também considerar que não é apenas o nível ou quantidade de bases trocáveis que é importante mas também a sua proporção relativa no complexo de troca do solo (FARIA, et al., 1998). A extração de nutrientes por tonelada de matéria seca de capim-elefante depende de sua composição química e da produção por unidade de área (SANTOS, 1993). Quando a área é utilizada para pastejo, a extração de nutrientes é reduzida, principalmente no caso do potássio. Portanto, a adubação utilizada em áreas sob pastejo pode ser menor que a de áreas utilizadas como capineira. Ainda que as excreções dos animais em pastejo não sejam uniformemente retornadas à área da pastagem, expressiva parte dos nutrientes permanecem no sistema da pastagem. Por esta e por outros motivos como aumento da capacidade de suporte da pastagem, sobra de áreas para outras atividades, aumento da produção e da produtividade, economia de concentrados, melhoria das pastagens e maior aproveitamento de área, o capimelefante sob pastejo tem sido mais difundido (PEREIRA E FERREIRA, 1998). A época, o estádio fisiológico da planta e a intensidade de pastejo durante a primeira desfolhação do capimelefante, no início da estação de crescimento, definem diversos aspectos relacionados com a produção de matéria seca, qualidade da forragem e, principalmente, determinam o tipo de perfilhamento do capim-elefante (CORSI, et al., 1998). Em função da pressão de pastejo, o capim-elefante adota novas estratégias de crescimento e persistência, resultando em alterações na morfologia da planta (PEREIRA E FERREIRA, 1998). Assim, o manejo de determinada espécie forrageira deve levar em consideração as características morfológicas e fisiológicas da planta (SANTOS, 1993). Um exemplo é que, devido ao habito de perfilhamento desta planta, em que todos os perfilhos apresentam a mesma idade, o sistema de pastejo rotacionado é o mais indicado, a fim de se obter alta produção de forragem de boa qualidade e uniformidade de pastejo (SANTOS, 1993). BLASER et al., (1986) também afirmam que espécies que exibem hábitos de crescimento ereto, como o capim-elefante, devem ser manejadas sob pastejo rotativo, para maior eficiência. As características ideais da pastagem de capim-elefante, sob pastejo, para aumentar consumo de matéria seca pelo animal, são determinadas quando ocorre a eliminação do meristema apical do perfilho basal durante o primeiro pastejo. Após a eliminação, a planta forrageira mantém o meristema apical baixo, apresenta rebrotação vigorosa, crescimento rápido e elevada porcentagem de folhas na forragem produzida. Essa situação é possível, porque a eliminação do meristema apical estimula o desenvolvimento de perfilhos laterais, cuja capacidade de elongação é reduzida em relação aos perfilhos basais. Assim, a predominância de perfilhos laterais, após o primeiro pastejo, associada a taxas reduzidas (10 a 30%) de perdas de meristema apical em relação às observadas para os perfilhos basais (10 a 95%), permite que a rebrotação ocorra predominantemente a partir dos meristemas apicais de perfilhos laterais. Assim, somente durante o primeiro pastejo, as hastes dos perfilhos basais, com os meristemas apicais eliminados, possibilitam o desenvolvimento dos perfilhos aéreos, que formarão a base da exploração da pastagem de capim-elefante durante todo o período de pastejo. Essa alteração de hábito de perfilhamento da planta permite explorar o potencial de produção dessa gramínea, uma vez que a distribuição espacial das folhas é pouco prejudicada pela redução do ritmo de elongação das hastes. Além disso, essa planta, de hábito de crescimento

4 PASTAGEM DE CAPIM-ELEFANTE: UMA ALTERNATIVA VIÁVEL Página 4 de 12 cespitoso, torna-se fisiologicamente muito semelhante às rizomatosas e estoloníferas, cujos meristemas apicais raramente são atingidos pelo pastejo. Com o manejo correto das pastagens de capim-elefante é possível aproveitamento superior a 60% da matéria seca acumulada entre pastejos, através do rápido crescimento dos perfilhos aéreos (CORSI, et al., 1998). Segundo PASSOS (1994), dois aspectos das características morfológicas são primordiais para o pastejo: a presença de meristemas intercalares, protegidos contra a ação de pastejo e o meristema apical, cuja remoção implica, por ativação hormonal, na emissão de brotos laterais. A elongação da haste e, consequentemente, a elevação do meristema apical à altura que possa ser eliminado pelo pastejo dependem de diversos fatores como genética e plasticidade da planta para se ajustar ao manejo, condições climáticas favoráveis quanto à umidade disponível no solo, temperatura e radiação, isto é, época do ano, fertilidade do solo, principalmente no início da estação de crescimento, idade da planta e época da roçada ou corte de uniformização, tipo de perfilho, etc (CORSI, et al., 1998). SANTOS (1993) também afirma que, para a planta desenvolver perfilhos laterais é necessário, em primeiro lugar, que haja gemas laterais no perfilho basal. Porém, para que estas gemas se desenvolvam, é necessário a eliminação do meristema apical dos perfilhos basais e manutenção de certo número de gemas laterais após o primeiro pastejo. Isto é conseguido, retirando-se os animais da pastagem após primeiro pastejo, quando a planta apresentar 30 a 40 cm de altura. Dessa maneira, grande parte dos perfilhos basais terão o meristema apical eliminado e haverá gemas laterais suficientes para iniciarem o crescimento dos perfilhos laterais. Do segundo pastejo em diante, haverá predominância de perfilhos laterais sobre os basais. Segundo SANTOS (1993) as principais vantagens da predominância de perfilhos laterais são: o capim-elefante passa a se comportar como as plantas de hábito mais prostrado, em que os meristemas apicais dificilmente são eliminados, permitindo rebrotação rápida e vigorosa da planta após o pastejo, redução na altura da planta sem comprometer a produção, diminuindo as perdas durante o pastejo e finalmente, é em relação ao valor nutritivo, ou seja, estes perfilhos apresentam maior proporção de folhas que os basais. No entanto, a combinação destes perfilhos é benéfica para a planta, visto que perfilhos basais apresentam peso elevado e favorecem a distribuição de luz dentro da pastagem, enquanto os perfilhos laterais apresentam rápida recuperação após o pastejo e elevada proporção de folhas (SANTOS, 1993). Um aspecto que deve ser salientado é que, quando manejadas corretamente, pastagens de capim-elefante adquirem aspecto entouceirado, com as touceiras espaçadas uma das outras em torno de 60 a 80 cm. Esta característica é normal e adequada para este tipo de planta forrageira. Quanto mais vigorosas forem as touceiras, tanto melhor. Entre essas touceiras não se estabelece nenhum outro tipo de planta, seja forrageira ou invasora, em função da competição por CO 2, luz e nutrientes que é estabelecida (SANTOS, 1993). No entanto, se somente a interação frequência x altura de corte explicasse às reações do capim-elefante sob pastejo, estaria resolvido o problema para estabelecer os ciclos de pastejo. Assim, se o pecuarista necessitasse melhorar a qualidade da forragem, o manejo seria efetuado com pastejos freqüentes (a cada quatro semanas) e altura elevada (ao redor de 1m), para compensar os efeitos da maior freqüência. Entretanto, a plasticidade da planta, utilizada no sentido de se adaptar ao pastejo, faz com que a interpretação dos resultados, principalmente em períodos de uso de curta duração, seja prejudicada, quando aspectos morfológicos da planta não forem analisados (CORSI, et al., 1998). É caracterizado, que a altura do meristema apical fica mais baixa à medida que a freqüência e a pressão de pastejo aumentam, ao passo que sob pressão de pastejo leniente e ciclos de pastejo mais longos, ocorre uma altura mais elevada do meristema apical. Essa adaptação da planta indica a plasticidade do material para se adaptar ao manejo (CORSI, et al., 1998). Durante o período que vai do início da estação de crescimento até o solstício de verão, o aumento gradativo da luminosidade e da temperatura permite à planta maior plasticidade para se adaptar e compensar deficiências temporárias de manejo. As condições mais favoráveis de crescimento no início da estação podem explicar a tendência de baixa senescência de folhas. Esse fato pode orientar o manejo de gramíneas tropicais, pois trabalhos experimentais demonstraram que a maior produtividade dos capins estrela, colonião e elefante foi obtida quando as colheitas eram feitas com maior intervalo entre cortes, no início da estação

5 PASTAGEM DE CAPIM-ELEFANTE: UMA ALTERNATIVA VIÁVEL Página 5 de 12 de crescimento, enquanto que, no final da época de crescimento, o intervalo entre colheitas podia ser reduzido, sem prejuízos para a produtividade das gramíneas (CORSI, et al., 1998). O pastejo do capim-elefante também tem sido limitado por seu habito de crescimento, que resulta num alongamento e amadurecimento rápidos do colmo, atingindo alturas muitas vezes, fora do alcance dos animais. Esse comportamento morfológico, exige a roçagem dos resíduos fibrosos, de baixa qualidade, deixados após o pastejo para estimular uma rebrotação de melhor valor nutritivo (VEIGA, 1994). CORSI (1993) considera que o perfilhamento basal é prejudicado pelas alturas de pastejo elevadas, porque ocorre acúmulo de partes mortas ao redor da touceira, causando sombreamento excessivo, que promove perda de produção de matéria seca e força o produtor a reduzir a taxa de lotação da pastagem. A altura de pastejo é sem dúvida determinada, entre outros fatores, também pela falta de nitrogênio no início da estação de crescimento, que provoca baixa taxa de elongação de haste e consequente impossibilidade de eliminação do meristema apical no primeiro pastejo. Assim, a eliminação tardia do meristema apical durante o segundo ou terceiro pastejo estabelece altura de pastejo próxima de 1m, porque a haste lignificada será decapitada nessa altura. Como mencionado anteriormente, essa altura elevada de pastejo traz problemas relacionados com o acúmulo de material morto nas touceiras, fazendo com que haja a necessidade de roçadas para a eliminação deste material e garantia de perfilhamento satisfatório no início da estação. Esse material morto oriundo da roçada, permanece na superfície do solo, interferindo com as adubações futuras da pastagem. Este fato gera uma situação de ciclo vicioso no qual a planta desenvolve-se lentamente no início da estação de crescimento em virtude da baixa disponibilidade de nitrogênio, que é conseqüência da utilização desse nutriente pelas bactérias do solo responsáveis pela decomposição da forragem roçada, com larga relação C:N nessas condições. Segundo CORSI, et al., (1998) é provável que uma adubação ao redor de 100 kg de N/ha seria necessária somente para atender a exigência de decomposição de 6t/ha de resíduo de matéria seca, encontrado em pastagens de capim-elefante manejado a uma altura de 1m. No manejo da pastagem, a taxa de lotação pode ser fixa ou variável ao longo do tempo em função da variação, estacional ou não, da produção de forragem. O uso da taxa de lotação variável é feito em sistemas de utilização mais intensivos, pois depende de avaliações periódicas de disponibilidade de forragem, o que, na prática, é feito de maneira pouco objetiva (VEIGA, 1994). Entretanto, LOPES, et al., (1998) estudando diferentes métodos de avaliação da disponibilidade de matéria seca em pastagens de capim-elefante, observaram altas correlações da produção com o método do rendimento visual comparativo e com a da equação linear múltipla com altura e cobertura como variáveis isoladas, o que demonstra a viabilidade do uso destes métodos como ferramentas para tomadas de decisões rápidas e econômicas quanto a taxa de lotação a ser utilizada. Talvez a maior dificuldade de se trabalhar com o capim-elefante em sistemas intensificados seja o aproveitamento efetivo da grande quantidade de matéria seca produzida na época de crescimento ativo. É lógico que, com cargas animais fixas, torna-se difícil fazer um aproveitamento racional do pasto, já que as taxas de crescimento do capim são diferentes durante o ano. Assim sendo, torna-se imperativo a introdução do conceito de carga variável através do uso de animais para o repasse, visando o aproveitamento de todo o potencial produtivo do capim-elefante. Em sistemas que trabalham com produções elevadas de 40 a 50 toneladas de matéria seca por hectare/ano, é aconselhável propiciar ao rebanho principal uma pressão de pastejo de cerca de 6% (6 kg de MS/dia para cada 100 kg de peso vivo) e, em seguida, oferecer as sobras eventuais a um rebanho de repasse, de diferentes tamanhos, que usa o pasto em tempos variáveis, até o ponto de retirada pela avaliação visual, para se obter uma área foliar residual adequada que favoreça a rebrotação. Essa técnica beneficia também a eliminação do meristema apical no início da primavera, garante um aproveitamento maior da matéria seca produzida (60 a 70%) e possibilita lotações mais elevadas (14 a 17 UA/ha) (FARIA, et al., 1998). Em termos gerais, o sucesso do manejo da pastagem dessa gramínea se baseia em manter o maior número possível de pontos de crescimento por onde se dará o acúmulo de forragem, otimizar a qualidade de forragem produzida, acumular a forragem produzida nos limites do alcance dos animais e em densidade que facilite o seu aproveitamento e garantir que o manejo visando à melhor produtividade por área não comprometa a persistência da pastagem (VEIGA, 1994). Quanto aos atributos nutricionais, o manejo para a maximização, corresponde em evitar o consumo do

6 PASTAGEM DE CAPIM-ELEFANTE: UMA ALTERNATIVA VIÁVEL Página 6 de 12 caule, reduzir ao mínimo o período de descanso, sem comprometer drasticamente a produção e evitar pressões de pastejo excessivamente baixas ou alturas dos resíduos superiores a 80 cm nas cultivares comuns a 40 cm no anão (VEIGA, 1994). DERESZ (1994) mostra o efeito do período de descanso da pastagem sobre a composição química e digestibilidade in vitro da matéria seca (DIVMS) do capim-elefante (quadro 2). As amostras de capim-elefante obtidas, simulando o pastejo, foram coletadas mensalmente de dezembro de 1990 a maio de Observou-se a tendência do capim-elefante, manejado com 30 dias de descanso em apresentar valores mais altos de proteína bruta e DIVMS. No entanto, trabalhos realizados em Piracicaba mostraram que o período de descanso ideal para o capim-elefante submetido a pastejo alto (30-40 cm) é de 45 dias. Em caso de pastejo mais freqüente (período de descanso menor que dias) haverá redução na produção e degradação da pastagem. Se, ao contrário, o período de descanso for superior a 45 dias, haverá comprometimento do valor nutritivo da pastagem, reduzindo-se drasticamente a produção por animal (SANTOS, 1993). Segundo CÓSER et al., (1998) é necessário o interrompimento do pastejo em determinado momento para que haja recomposição da área foliar, da qual depende a formação de reservas orgânicas. É sabido que a área foliar remanescente após corte ou pastejo influi sensivelmente na velocidade e intensidade de rebrotação, razão pela qual deve-se evitar o superpastejo, promovendo um período de descanso necessário para a boa recuperação das plantas. Na ESALQ (Piracicaba), alguns trabalhos tem demonstrado que a produção média de matéria seca por hectare, em pastagens com mais de 20 anos, durante o período de verão tem oscilado entre 30 e 40 toneladas. Considerando-se que cada unidade animal consome 10 kg de matéria seca de pasto por dia, a necessidade por UA durante 200 dias será de 2 toneladas. Com a produção de 40 toneladas de matéria seca/ha/verão e aproveitamento de 50% desta forragem (20% de perdas durante o pastejo + 30% de perdas na forma de IAF remanescente), a lotação durante o verão é de aproximadamente 10 UA/ha (SANTOS, 1993). A resposta animal, é sem dúvida, o parâmetro mais confiável para determinação do potencial de uma forrageira sob pastejo. A eficiência de conversão da pastagem em produtos animais depende da quantidade, qualidade e estacionalidade da pastagem, proporção dessa pastagem que é realmente consumida pelo animal e eficiência intrínseca do animal (VEIGA, 1994). Na avaliação de uma planta, o consumo potencial de forragem deve ser o fator mais importante a ser analisado. Para o caso do capim-elefante os trabalhos experimentais revelaram um consumo potencial de 2 a 2,3% do peso vivo, o que corresponde a cerca de 9 a 12 kg de matéria seca por dia para um bovino adulto. Esse consumo é baixo se comparado a valores de 3,5% relatados para forrageiras temperadas e pode ser justificado pela natureza e composição da parede celular das plantas tropicais (FARIA, et al., 1998). Juntando-se ao consumo potencial a composição bromatológica, pode-se estimar o potencial de produção de leite com pastos de capim-elefante. Assim, este capim utilizado exclusivamente poderia permitir médias próximas de 10 a 15 kg de leite/vaca/dia, que são os valores relatados pelos diferentes sistemas de produção e pesquisas estabelecidos para revelar o potencial da espécie, o qual é limitado por um consumo potencial de 10 a 12 kg de matéria seca e valores de proteína e nutrientes digestíveis totais (NDT) entre 10-15% e 65-67%, respectivamente. No quadro 3, encontram-se as produções médias de leite (kg/vaca/dia) e (kg/ha) durante a estação das chuvas de 1989/90 e 1990/91, nas três lotações estudadas (DERESZ, et al. 1998). Observa-se que a produção média de leite por vaca na lotação de 7 vacas/ha foi menor desde o início do experimento, nos dois anos estudados. Chama-se atenção para o fato de que as produções médias de leite por vaca dos meses de janeiro e fevereiro de 1989/90 não tiveram interferência climática adversa, podendo ser consideradas representativas do potencial de produção de leite das pastagens de capim-elefante, nas condições do experimento. Quanto a produção média de leite por área, nota-se que no ano de 1989/90, cresceu com o aumento da lotação, muito embora a produção média de leite por vaca por dia tenha sido menor na lotação de 7 vacas/ha. As diferenças nas produções médias de leite por hectare entre as lotações de 6 e 5 vacas/ha foi de kg de leite/ha, durante os 180 dias de experimento, e a diferença entre 6 e 7 vacas/ha foi de apenas 336 kg de leite/ha, durante o mesmo período. Entretanto, a diferença na produção de leite, entre as lotações de 5 e 6 vacas/ha, nos diferentes meses de lactação, esteve em torno de 400 kg de leite/ha, com exceção do mês de janeiro que foi de 288 kg.

7 PASTAGEM DE CAPIM-ELEFANTE: UMA ALTERNATIVA VIÁVEL Página 7 de 12 Os dados de produção média de leite de 1989/90, tanto por animal quanto por área, a partir de fevereiro, deverão ser considerados com cautela, visto que a suplementação oferecida a partir de fevereiro, capimelefante picado e de concentrado, deve ter influenciado os resultados obtidos. A produção média por hectare cresceu com o aumento da lotação, muito embora a produção média diária fosse menor na lotação de 7 vacas/ha. Conclui-se que a disponibilidade de forragem na lotação de 7 vacas/ha foi insuficiente para manter a produção de leite. Esse fato foi observado em 1989/90 e em 1990/91. Aparentemente, a lotação de 6 vacas/ha foi a mais adequada para esse nível de adubação (200 kg de N e de K 2 O/ha/ano) e para as condições do experimento (DERESZ, et al., 1998). O potencial estimado para o pasto de capim-elefante nos experimentos conduzidos no CNPGL é de 12 a 14 kg/leite/vaca/dia sem concentrado, durante a estação chuvosa, com uma lotação de cinco vacas em lactação/ha. Assim sendo, seria esperada uma produtividade de a kg de leite/dia. Com o fornecimento de 2 kg de concentrado/cabeça/dia, a lotação seria aumentada para sete vacas/ha, levando o potencial para a kg leite/ha, na estação chuvosa (FARIA et al., 1998). Relatos recentes do Centro de Pesquisa de Pecuária do Sudeste (CPPSE) da EMBRAPA, em São Carlos, SP, indicaram que o uso intensivo de pastos manejados em rotação (Pennisetum e Panicum) permitiu manter um rebanho estruturado de vacas holandesas no verão de , com uma média de 21,5 kg/vaca/dia. Os animais recebiam somente pasto e concentrado na proporção de 1 kg para cada 2,73 kg de leite. Picos de produção entre 30 e 39 kg de leite por dia foram obtidos com vacas de primeira a quinta cria, que reproduziram normalmente, apresentando condição corporal condizente para o sistema (FARIA, et al., 1998). Fornecendo-se concentrado para atender exigências de matéria seca, proteína e NDT seria possível trabalhar em pasto de capim-elefante com produções potenciais de leite mais elevadas por vaca. Deve-se mencionar que rações comerciais, que apresentam cerca de 18-20% NDT na matéria seca seriam suficientes, se usadas nas quantidades especificadas, para as produções sugeridas. Nessa proposição o concentrado não entra em substituição ao volumoso, mas sim em adição, visando o atendimento das exigências de matéria seca, sendo estipulado para o volumoso um consumo máximo de 10 kg MS/vaca/dia. A adoção desse conceito possibilita aos sistemas obterem, na prática, picos de produção entre 30 e 40 kg leite/vaca/dia (FARIA, et al., 1998). Para CORSI (1986), pastagens de alta produção, como as de capim-elefante, quando suplementadas no período seco, podem apresentar um potencial de produção de kg de leite/ha/ano. A produção de leite também varia à medida que o animal passa a consumir alimento variável dentro de um período de ocupação muito longo. Isto porque no primeiro dia, a vaca come apenas a ponta do capim e, a medida que o tempo passa, diminui a disponibilidade e a qualidade da planta consumida, ou seja, quanto maior o período de ocupação, maior a variação na produção. No entanto, para otimizar a lucratividade dessa exploração é necessário a determinação com mais precisão da curva de resposta da produção de leite ou carne em relação à aplicação de fertilizantes (VEIGA, 1994). Quando se analisa o potencial produtivo do capim-elefante, verifica-se que um número muito grande de fatores pode alterar a quantidade de matéria seca produzida. Cultivares, híbridos, intervalo, freqüência de corte, disponibilidade de água, luz, calor, insolação, eliminação de meristema apical, área foliar remanescente após o pastejo, etc., interferem no acúmulo de matéria seca, justificando assim diferenças marcantes de produção relatadas por pesquisas, variando de 10 a 80 toneladas de matéria seca por hectare/ano no país (FARIA et al., 1998). Para atingir os potenciais mais elevados, é necessário que o manejo seja condizente com os objetivos propostos, requerendo então a manipulação dos fatores capazes de alterar o potencial produtivo. Avaliações agronômicas tem demonstrado que a qualidade do capim-elefante aumenta com o uso de cultivares com maior relação folha/caule. Da mesma forma, algumas características do caule também apresentam correlações: a espessura com o hábito de crescimento e a altura com a composição química. Tais resultados evidenciam a necessidade de se conduzir caracterizações fisiológicas das cultivares, para facilitar a detecção de atributos favoráveis ao pastejo rotativo (PASSOS, 1994). VEIGA (1994) relata que o número de perfilhos do cultivar "Anão" tendeu a aumentar com períodos de descanso mais prolongados e pressões de pastejo mais leves. Por outro lado, o número de gemas axilares/perfilho diminuiu com o aumento da pressão de pastejo, não sendo afetado pelo período de descanso. Os resultados sugerem que o vigor do caule influencia o número de gemas axilares.

8 PASTAGEM DE CAPIM-ELEFANTE: UMA ALTERNATIVA VIÁVEL Página 8 de 12 Talvez, a melhor perspectiva para o uso de pastos de capim-elefante seja a possibilidade de produzir nas águas, leite com custos mais baixos, pois nessa época, geralmente ocorre redução no preço pago ao produtor, pelas características de mercado livre implantado no país. No acompanhamento de fazendas com média de produção de curral de cerca de 15 kg de leite/vaca/dia tem-se observado que 10 a 12 kg de leite podem pagar todo o custo de produção das empresas bem administradas (FARIA, et al., 1998). A simulação apresentada no quadro 4 indica a viabilidade de diferentes sistemas de produção que usam pastos de capimelefante e concentrado, quando o preço do leite é relativamente baixo (US$ 0,20/kg) (FARIA, et al., 1998). O grande interesse que o pastejo rotativo no capim-elefante vem despertando nos produtores de leite devese, com certeza, à fantástica capacidade desta tecnologia no que se refere na economia da utilização do recurso terra. Tome-se por base que, considerando as médias nacionais, em propriedade leiteira, no sistema extensivo tradicional e com rebanho de composição estabilizada, necessita de uma área de pelo menos 5,7 ha de terra para manter cada vaca em lactação do rebanho. Esta mesma propriedade, utilizando corretamente a técnica do pastejo rotativo, poderá manter cada vaca em lactação, em apenas 0,51 ha, ou seja, menos de 9% da área anterior. Assim, as principais vantagens da utilização do capim-elefante em pastejo são: menor necessidade de mão-de-obra, máquinas e implementos, menor custo de produção, permite ao animal consumir alimento de alta qualidade e menor extração de nutrientes do solo comparado com o manejo de corte (SANTOS, 1993). Em trabalho de simulação em que se utilizou pastagem de capim-elefante, cultivar Napier, RESENDE (1992) encontrou alta margem de retorno na produção de leite, com lucro acima de kg de leite/ha/ano. Em relação às estações climáticas, o capim-elefante apresenta crescimento vegetativo durante a primavera, verão e início do outono, mas a produção de forragem é extremamente reduzida no restante do outono e no inverno, com rápida deterioração do valor nutritivo da pastagem (Rocha e Vera, 1981). O efeito é mais acentuado a partir do florescimento, com decréscimo da digestibilidade e da produção de folhas (MORA e SILVA, 1988). Visto que o número de animais no sistema de produção tende a ser estável no decorrer do ano, esta estacionalidade força a utilização de outros recursos para suprir o gado com volumoso durante a entressafra. Segundo PASSOS (1994) tem sido utilizados reguladores de crescimento principalmente para tentar reduzir a estacionalidade da produção, através da inibição do florescimento. Entretanto nenhum efeito tem sido observado. É possível, conforme MORA e SILVA (1988), que os somatórios de horas de luz e de frio sejam os determinantes primários do florescimento em capim-elefante. Segundo DERESZ et al., (1998) o potencial de produção de leite, em pastagens de capim-elefante sem suplementação de concentrado ou volumoso durante a estação seca do ano, é pequeno, especialmente na região sudeste e centro-oeste. Embora o capim-elefante apresente excelentes perspectivas, alguns problemas decorrentes dessa forma de utilização tem sido demonstrados. GOMIDE (1990) ressalta o acentuado caráter sazonal da sua produção. No entanto, a resposta do capim-elefante à irrigação pode ser superior à esperada, principalmente quando comparados com os resultados obtidos na Zona da Mata de Minas Gerais. Dois exemplos interessantes desse trabalho conduzido na região norte de Minas Gerais, utilizando o manejo aqui preconizado, com 300 kg de N/ha/ano e irrigação, mostraram respostas em produção de leite de 15,8 e 13,9 kg/vaca/dia, em média. A taxa de lotação média obtida foi de 5,2 e 7,5 vacas/ha, o que proporciona produção de 81,3 e 104,8 kg/ha/dia, com um retorno líquido mensal de R$ 219,00 e 227,00 por hectare (MATOS, 1995). Desta maneira, a obtenção de cultivares adaptadas ao pastejo, com propagação via semente, melhor qualidade, boa velocidade de rebrotação, maior relação folha/caule, sem pêlo, tolerantes a solos de baixa fertilidade, à seca e à salinidade, tem sido considerada como demandas de alta prioridade para aumentar e melhorar o valor nutritivo destas pastagens (PEREIRA E FERREIRA, 1998). Isto porque, o Brasil está longe de ser auto-suficiente para a necessidade de leite, ou seja, a produção leiteira no Brasil não satisfaz as necessidades da população. Segundo SILVESTRE (1998) para compensar essa deficiência de leite, o país importa, anualmente, cerca de três bilhões de litros, o que eqüivale a 10% do déficit. Outro fato que deve ser levado em consideração é o elevado preço das terras próximo ao grandes centros, além da tendência natural de elevação com o desenvolvimento do País. Este processo é mais acelerado, evidente, nas regiões próximas aos centros urbanos (RESENDE, 1994), o que determinará a produção de

9 PASTAGEM DE CAPIM-ELEFANTE: UMA ALTERNATIVA VIÁVEL Página 9 de 12 carne e leite em pastagens com elevado potencial de produtividade, como o capim-elefante, isto para que a produção seja viável. E para isso, a relação custo/benefício será de importância decisiva (VEIGA, 1994). Portanto, diante das profundas transformações porque vem passando o país, aliadas a nova postura adotada a nível mundial, que marcou os anos 90, como o surgimento e consolidação dos grandes blocos econômicos, a internacionalização da economia, a adoção de políticas de preços subsidiados para exportação adotadas pelo Mercado Comum Europeu e Estados Unidos, a redução das alíquotas de importação e de barreiras não tarifárias pelo Brasil, e a maior integração com os países produtores de leite via Mercosul, a pecuária leiteira nacional terá de, a curto e a médio prazos, reformular sua estrutura produtiva. Uma alternativa viável é a produção de leite em sistemas de pastejo rotativo de capim-elefante, principalmente em áreas localizadas próximas aos grandes centros urbanos (YAMAGUCHI, 1994). Referências Bibliográficas ASHWOOD, A., KERR, D., CHATAWAY, R. et al. Northern dairy feedbase Integrated dairy farming systems for northern Australia. Tropical Grassland, 27: , BLASER, R.E., HAMMES Jr., R.C., FONTENOT, J.P. et al. Forage-animal management systems. Virgínia: Virgínea Polytechnic Institute and State University, 1986, 90p. CORSI, M. Pastagens de alta produtividade. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE PASTAGENS, 8, 1986, Piracicaba. Anais... Piracicaba: FEALQ, p , CORSI, M. Manejo do capim-elefante sob pastejo. In: SIMPÓSIO SOBRE O MANEJO DE PASTAGENS, 10, 1992, Piracicaba. Anais... Piracicaba: USP/ESALQ, p , CORSI, M., SILVA, S.C. da, FARIA, V.P. de Princípios de manejo do capim-elefante sob pastejo. Informe Agropecuário, Belo Horizonte, v.19, n.192, p.36-43, CÓSER, A.C., DERESZ, F., MARTINS, C.E. Período de utilização de capim-elefante em pastagens. Informe Agropecuário, Belo Horizonte, v.19, n.192, p.33-35, DERESZ, F. Influência do período de descanso em pasto de capim-elefante na produção de leite de vaca mestiças holandês x zebú. Relatório técnico. Coronel Pacheco: EMBRAPA-CNPGL, 8p., DERESZ, F., MOZZER, O.L., CÓSER, A.C. Manejo de pastagem do capim-elefante produção de leite. Informe Agropecuário, Belo Horizonte, v.19, n.192, p.55-61, EMMICK, D.L. Increase pasture use to decrease dairy feed costs. In: PASTURE/GRAZING FIELD DAY. Proc..., Penn State University, University Park, p.10-14, FARIA, V.P. de, SILVA, S.C. da, CORSI, M. Potencial e perpectivas do pastejo em capim-elefante. Informe Agropecuário, Belo Horizonte, v.19, n.192, p.5-13, GOMIDE, J.A. Formação e utilização de capineira de capim-elefante. In: SIMPÓSIO SOBRE CAPIM- ELEFANTE, 1990, Juiz de Fora. Anais... Coronel Pacheco: EMBRAPA-CNPGL, p.59-87, HOFFMAN, K., MULLER, L.D., FALES, S.L., HOLEN, L.A. Quality evaluation and concentrate supplementation of rotational pasture grazed by lactating cows. Journal of Dairy Science, 76: , JACQUES, A.V.A. Fisiologia do crescimento do capim-elefante. In: SIMPÓSIO DE CAPIM-ELEFANTE, Juiz de Fora, MG, Anais..., Coronel Pacheco, EMBRAPA-CNPGL, p.23-34, 1990.

10 PASTAGEM DE CAPIM-ELEFANTE: UMA ALTERNATIVA VIÁVEL Página 10 de 12 JACQUES, A.V.A. Caracteres morfo-fisiológicos e suas implicações com o manejo. In: CAPIM-ELEFANTE: PRODUÇÃO E UTILIZAÇÃO. Coronel Pacheco, MG: EMBRAPA, CNPGL, p.31-48, LOPES, R.S., FONSECA, D.M., CÓSER,A.C. et al. Avaliação de métodos para estimação da disponibilidade de forragem em pastagem de capim-elefante. In: ANAIS da REUNIÃO ANUAL da SBZ, 35, Botucatu, Anais... Botucatu-SP, Soc. Bras. Zoot., v.2, p , MATOS, L.L. Produção de leite a pasto. In: SIMPÓSIO SOBRE TÓPICOS ESPECIAIS EM ZOOTECNIA, Juíz de Fora. Anais... Juíz de Fora : SBZ, p , MORA, B.V., de la, SILVA, G.R. de L. Efecto de un regulador del crescimiento en plantas sobre la producción del pasto elefante (Pennisetum purpureum). Veterinária México, México, v.19, p , PASSOS, L.P. Estado do conhecimento sobre a fisiologia do capim-elefante. In: SIMPÓSIO SOBRE CAPIM-ELEFANTE, 2., 1994, Juíz de Fora. Anais... Coronel Pacheco, MG: EMBRAPA-CNPGL, p.12-56, PEREIRA, A.V., FERREIRA, R.P. Genética e melhoramento do capim-elefante. Informe Agropecuário, Belo Horizonte, v.19, n.192, p.17-21, RESENDE, J.C. Leite no elefante compensa. Leite B, São Paulo, v.6, n.69, p.25-26, jul RESENDE, J.C. Avaliação econômica do pastejo rotativo em capim-elefante. In: SIMPÓSIO SOBRE CAPIM- ELEFANTE, 2., 1994, Juíz de Fora. Anais... Coronel Pacheco, MG: EMBRAPA-CNPGL, p , ROCHA, G.P., VERA, R.R. Structural carbohydrates, protein and in vitro digestibility of eight tropical grasses. Turrialba, San José, v.31, p.15-20, SANTOS, F.A.P. Manejo de pastagens de capim-elefante. In: VOLUMOSOS PARA BOVINOS. Piracicaba: FEALQ, p.01-20, SILVESTRE, J.R.A. Capim-elefante: Alternativa vantajosa para o produtor. Informe Agropecuário, Belo Horizonte, v.19, n.192, p.01-02, VEIGA, J.B. Utilização de capim-elefante sob pastejo. In: CAPIM-ELEFANTE: PRODUÇÃO E UTILIZAÇÃO. Coronel Pacheco, MG: EMBRAPA, CNPGL, p , VILELA, D., ALVIM, M.J., PIRES, M.F.A., et al. Comparação entre o sistema de pastejo em coast-cross (Cynodon dactylon, L.) e o sistema de confinamento para vacas de leite. In: REUNIÃO ANUAL DE DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA, 30, 1993, Rio de Janeiro,. Anais Rio de Janeiro YAMAGUCHI, L.C.T. Retorno do capital imobilizado na produção de leite em regime de pastejo rotativo de capim-elefante (Pennisetum purpureum, Schum). In: CAPIM-ELEFANTE: PRODUÇÃO E UTILIZAÇÃO. Coronel Pacheco, MG: EMBRAPA, CNPGL, p , Quadro 1 - Potencial de extração de nutrientes dos solos de pastos de capim-elefante

11 PASTAGEM DE CAPIM-ELEFANTE: UMA ALTERNATIVA VIÁVEL Página 11 de 12 Produção de Matéria Seca (t/ha) Extração (kg/ha) (1) N P K Ca Mg S Cu Zn ,23 0, ,46 0, ,69 0, ,92 0, ,15 0,41 Teores médios relatados por Carvalho (1985). Quadro 2 - Composição média e digestibilidade in vitro da matéria seca de amostras de capimelefante, obtidas em pastejo simulado, durante a estação das chuvas de 1990/1991 Idade MS PB FDN FDA DIVMS (Dias) (%) (%) (%) (%) (%) Fonte: DERESZ (1994). Quadro 3 - Produção média de leite (kg/vaca/dia e kg/ha) de vacas mestiças H x Z, em pastagens de capim-elefante com diferentes taxas de lotação, durante a estação das chuvas de 1989/1990 e 1990/1991 Lotação (Vacas/ha) Mês 1989/ / Vaca ha Vaca ha Vaca ha Vaca ha Vaca ha Vaca h Dezembro 11, , , , , ,5 2.8 Janeiro 10, , , , , ,6 2.6 Fevereiro 10, , , , , ,7 2.4 Março 10, , , , , ,7 2.4 Abril 10, , , , , ,8 2.2 Maio 8, , , , , ,2 1.9 Média 10,5-11,0-9,7-12,0-12,0-11,6 Total Fonte: DERESZ (1994).

12 PASTAGEM DE CAPIM-ELEFANTE: UMA ALTERNATIVA VIÁVEL Página 12 de 12 Quadro 4 - Quantidade de leite por vaca por dia para pagamento do custo total de produção de leite em diferentes sistemas com base em pastos de capim-elefante (1) % do Item Alimentação no Custo Total Kg de leite/vaca/dia para Pagar Custo Custo de Alimentação/vaca/dia (USS$) 0,88 (2) 1,32 (3) 1,76 (4) Fonte: Faria et al., (1998). 60 7,3 11,0 14,6 55 8,0 12,0 16,0 50 8,8 13,2 17,6 45 9,7 14,6 19,5 (1) Leite vendido a US$ 0,20 kg. (2) Vacas produzindo 10 kg leite e consumindo 10 kg MS pasto e 3,0 kg concentrado. (3) Vacas produzindo 15 kg leite e consumindo 10 kg MS pasto e 5,0 kg concentrado. (4) Vacas produzindo 20 kg leite e consumindo 10 kg MS pasto e 6,6 kg concentrado. Voltar para UFV Voltar para Forragicultura e Pastagens Voltar para Zoo Tópicos Especiais em Forragicultura

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