SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO PARA AFT - Aula demonstrativa. Aula 00 SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO PARA AFT APRESENTAÇÃO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO PARA AFT - Aula demonstrativa. Aula 00 SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO PARA AFT APRESENTAÇÃO"

Transcrição

1 Aula 00 SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO PARA AFT APRESENTAÇÃO Oi gente! Estarei aqui com vocês ajudando na caminhada rumo ao desejado cargo de Auditor Fiscal do Trabalho. Quer ser AFT? Pois saia na frente! Isso mesmo! Inicie logo os seus estudos! Esperar por edital é perda de tempo! Quanto mais cedo você iniciar sua preparação, maiores serão as suas chances de lograr êxito em seu intento! O problema da maioria dos candidatos é esperar estar com o edital nas mãos para iniciar os estudos. O que acontece? O edital sai e você não consegue estudar 1/3 do conteúdo! Ah professora, mas e se o edital mudar? As mudanças são sempre pequenas. Existem matérias que sempre serão cobradas neste concurso. Tenha a certeza de uma coisa: as disciplinas segurança e saúde do trabalho e direito de trabalho estarão lá! Estas duas disciplinas são essenciais em nosso trabalho. São o foco de toda fiscalização trabalhista! Sim, mas deixem que eu me apresente. Meu nome é Flávia Lorena, sou AFT desde janeiro de 2007 e professora em cursinhos preparatórios em Teresina e, com muita satisfação, aqui do ponto. Faço parte do Núcleo de Segurança e Saúde do Trabalho (NEGUR). Já fiscalizei de tudo um pouco, desde grandes frigoríficos até uma padaria em cidade do interior. Tive a oportunidade de pôr em prática 99% das normas regulamentadoras. Participei do grupo móvel de combate ao trabalho escravo por 2 anos e hoje coordeno o grupo de fiscalização de Prevenção em Acidentes e Doenças do Trabalho (e fiscalizo esta atividade, não fico somente no ar condicionado, kkk), analiso acidentes e participo de ações especiais de combate ao trabalho infantil. Bem, aos 24 anos me formei em bacharelado em direito. A minha especialização? Ser aprovada em concursos (kkk...). Prestei 6 concursos e fui aprovada em 5 deles, além da aprovação na OAB! Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 1

2 Minha vida abnegada de concurseira começou cedo: Aos 22 anos - 2º lugar para assistente jurídico da CHESF e 8º lugar para técnico judiciário do TRE/PI Aos 23 anos - 1º lugar GERAL no concurso do TRT/CE Organizadora ESAF 100% de aproveitamento na prova Aos 24 anos - 26º lugar para analista judiciário TRT/PI e Aprovada na OAB seccional PI Aos 25 anos - 8º lugar para AFT no grupo centro-oeste Tive o prazer de tomar posse em todos estes cargos, trabalhando menos de 1 ano em cada um deles. Tenho formação em Segurança e Saúde ministrada pelo MTE em parceria com a ESAF. Para que você seja aprovado em qualquer concurso, antes de mais nada, você precisa ser muito objetivo! São muitas as disciplinas a estudar e se o candidato não conseguir extrair o que há de mais importante em cada uma delas, fatalmente irá tropeçar nesta caminhada! Mas é para isso que estou aqui! Para mostrar-lhes de maneira simples e objetiva o que há de mais importante em SST. E isso será feito aliando a teoria a situações reais de fiscalização, a esquemas, ilustrações e principalmente com a resolução de muitas questões. A tradição do MTE é ter suas provas feitas pela ESAF. Porém, no último concurso, a prova foi elaborada pela CESPE. Tendo em vista a inexistência de edital, focaremos nossa atenção em questões destas duas organizadoras. Todavia, nada impede que tragamos questões de outras bancas. Nosso curso trará a teoria de forma simples e sempre que possível esquematizada, além de questões comentadas. Na primeira parte de cada aula trarei a teoria de cada assundo seguida de questões elaboradas por mim para enfatizar bem aquilo que foi explicado. Chamarei esta parte de TREINANDO. Logo após temos a lista das questões de concursos sem as respostas. Recomendo que você tente respondê-las primeiramente sozinho antes de olhar o gabarito e os comentários das questões. E por fim, trago as questões com comentários. Na parte teórica trago a explicação das normas fazendo a interligação delas com o(s) artigo(s) da CLT que lhe(s) correspondem. Recomendo também Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 2

3 que você leia a parte teórica pelo menos 3 vezes! A primeira leitura serve para te dar uma noção do assunto. A segunda serve para que você procure extrair o que há de mais importante, sublinhando ou usando marca texto. E a terceira serve para você reforçar aquilo que estudou: repita em voz alta, faça breves anotações, explique o assunto para você mesmo se olhando no espelho! Isso mesmo fale sozinho, gesticule! Use todos os sentidos para reforçar seu aprendizado! Não faça de seu estudo algo monótono! Lembre-se que este é o caminho a percorrer até o dia de sua aprovação. Então não deixe que esta caminhada seja desestimulante! Após o estudo do assunto responda as questões do TREINANDO! Tente responder sem consultar nada! Depois corrija e veja o que errou, se é que você errou alguma coisa (boto fé que você acertará todas!). E depois responda as questões de concursos! Por fim, corrija e leia os comentários. Fazendo assim, sua aprovação está garantida! Bem, neste curso traremos as novas funcionalidades que o ponto tem oferecido: vídeos curtos (gravações de 15 minutos) com dicas e a teleconferência para resolver questões e sanar dúvidas ainda pendentes com duração de até 1 hora. Friso que todo o conteúdo será explanado em pdf. As novas funcionalidades são um bônus ofertado pela equipe do Ponto dos Concursos e professores para auxiliar seus estudos. Lembrando a todos a importância da disciplina de SST! Esta, bem como a disciplina de direito do trabalho, são o carro chefe deste concurso. É imprencindível que os candidatos conheçam profundamente a matéria. Mas calma! Não é preciso conhecer profundamente todas as 36 normas! No curso mostraremos quais são imprescindíveis dominar para a aprovação e o que há de importante nas demais normas menos utilizadas e cobradas. Sabe aquele olhar clínico? Você precisa ter para enxergar e aprender o que é importante e não perder tempo com o desnecessário! Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 3

4 Vejamos a distribuição de nossas aulas: Aula Conteúdo Programático Data 00 SST na Constituição Federal (art. 7º), NR 01 e 06 13/04 01 NR 02 e 03 11/05 02 NR 04 e 05 18/05 03 NR 07 25/05 04 NR 09 01/06 05 NR 15 e 16 08/06 06 NR 17 15/06 Então caríssimos alunos, eis-me aqui para acompanha-los até o dia do resultado! Até o dia de sua aprovação! Então não percamos tempo! Passemos ao conteúdo de nossa primeira aula. Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 4

5 INTRODUÇÃO Olá meus futuros colegas! Preparados para se apaixonar pela segurança e saúde? Em um primeiro contato concordo que esta disciplina pode assustar! Mas à medida que vamos lendo, estudando e praticando SST não tem como não se envolver! Especialmente quando temos em mente que podemos prevenir acidentes e doenças com as fiscalizações desenvolvidas. Por se tratar de uma disciplina que possui muitos termos técnicos vocês precisam familiarizar-se com um grande número de termos desconhecidos e muitas, mas muitas siglas! Estas serão faladas à medida que formos tratando de cada assunto. Não se preocupe, pois no final do curso você conhecerá cada uma delas! Antes de entrarmos no assunto da aula de hoje é imprescindível que falemos da estrutura organizacional do Ministério do Trabalho e Emprego. O MTE tem várias atribuições, desde fiscalizar o cumprimento da legislação trabalhista até realizar mediações entre sindicatos, por exemplo. Tais atribuições são divididas entre 4 Secretarias, que são: de Políticas Públicas de Emprego, de Fiscalização do Trabalho, de Relações do Trabalho e de Economia Solidária. A Secretaria de Políticas Públicas de Emprego é responsável pela emissão de CTPS, liberação de seguro-desemprego, cadastro de informações trabalhistas (caged e rais), qualificação dos trabalhadores (pronatec), dentre outras coisas. A Secretaria de Relações do Trabalho é responsável pelas mediações entre sindicatos, entre sindicato e empresa, pelo arquivo de acordos e convenções coletivas. A Secretaria de Economia Solidária busca fomentar formas alternativas de geração de renda, tais como cooperativas, de maneira a promover a inclusão social. Tais atribuições são exercidas pelos servidores administrativos. Por fim, a Secretaria de Fiscalização do Trabalho a qual os auditores fiscais estão vinculados é a responsável pela fiscalização do cumprimento da legislação do trabalho. Esta, para fins organizacionais, é dividida em dois departamentos: o departamento de fiscalização do trabalho (DEFIT) e o departamento de segurança e saúde no trabalho (DSST). Veja abaixo, a estrutura organizacional do MTE: Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 5

6 Importante esclarecer que o DEFIT é responsável pela legislação do trabalho concernente a salários, fgts, férias, jornada, dentre outros. Enquanto que o DSST se responsabiliza pelo planejamento e fiscalizações atinentes à segurança e saúde sempre com o fito de reduzir os números de acidentes do trabalho e adoecimentos em razão do trabalho. Veja o esqueminha: Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 6

7 Lembrando que além da representação nacional o MTE tem representação em cada estado por meio das SRTE (Superintendência Regional do Trabalho e Emprego). Viram uma sigla estranha nos gráficos? PAT? Sabe o que é? PAT significa Programa de Alimentação do Trabalhador. O PAT é um programa de complementação alimentar no qual o governo, empresas e trabalhadores partilham responsabilidades e tem como princípio norteador o atendimento ao trabalhador de baixa renda, melhorando suas condições nutricionais e gerando, consequentemente, saúde e maior produtividade. Cada um destes órgãos tem uma chefia. Na SIT temos o Secretário de Inspeção do Trabalho e na SRTE o Superintendente Regional do Trabalho e Emprego. Veja: Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 7

8 A Segurança e a saúde no trabalho são garantias constitucionais dos trabalhadores, estando previstas no rol dos direitos sociais do trabalho. Ademais, temos em nossa Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) um capítulo em seu Título II (V, o qual engloba os artigos 154 a 201) reservado a SST. Tais artigos trazem comandos gerais que precisaram ser regulamentados e complementados pelas normas regulamentadoras, objeto principal de nosso estudo. Atualmente temos 36 normas regulamentadoras. Algumas normas são gerais, aplicáveis para qualquer tipo de atividade, tais como a NR 06 que trata de EPI e a NR 07 que dispõe sobre o PCMSO. Opa!!! Mas o que é EPI e PCMSO? EPI significa equipamento de proteção individual. Pense no capacete e nos demais dispositivos que o pedreiro usa durante a jornada de trabalho. O EPI é utilizado pelo trabalhador com vistas à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. Veja abaixo os EPIs utilizados pelos trabalhadores na construção civil: Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 8

9 Já o PCMSO é o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional obrigatório para todas as empresas que tenham empregados contratados. Outras normas são específicas a determinados ramos de atividades econômicas, como, por exemplo, norma para a construção civil (NR 18), norma para a atividade portuária (NR 29), para a atividade rural (NR 31), dentre outras. Temos ainda, a nível internacional, convenções da OIT que tratam da segurança e saúde e que foram ratificadas pelo Brasil e, por isso, incorporaram-se à legislação interna. Estudaremos as principais na última aula. Desta forma é imprescindível que o aluno conheça o arcabouço jurídico da SST. Veja a síntese deste no esquema abaixo: Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 9

10 Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 10

11 SST NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL O estudo de SST deve iniciar-se pelo comando maior que autoriza a criação das normas regulamentadoras. O art. 7º, inc. XXII da Constituição Federal (CF) dispõe que a saúde é direito do trabalhador e a sua garantia é dever do empregador. Este dispositivo constitucional garante ainda a segurança no trabalho e a higidez do meio ambiente laboral. Então é evidente que aquele que se locupleta e enriquece às custas da mão-de-obra alheia deve garantir a saúde e a segurança destes trabalhadores. Vejamos o que nos diz a Constituição Federal: Art. 7º da CF - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: XXII - Redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança; Ao longo do curso, nós veremos que as normas regulamentadoras versam sobre saúde, segurança e higiene no trabalho. As normas que dispõem sobre a proteção à saúde buscam garantir a efetivação do conceito de saúde dado pela Organização Mundial de Saúde OMS que diz ser um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não somente ausência de afecções e enfermidades". Neste sentido temos, por exemplo, a NR 07 que versa sobre o PCMSO. Lembra o que significa esta sigla? Isso mesmo, Programa de Controle Médico de Saúde do Trabalho. Já a segurança visa à integridade física do trabalhador procurando protege-lo dos acidentes do trabalho, enquanto a higiene tem por objetivo o controle dos agentes do ambiente de trabalho (como, por exemplo, ruído e poeiras) para a manutenção da saúde no seu amplo sentido. Além da previsão constitucional para a instituição de normas de saúde, higiene e segurança, temos, ainda dispositivo na CLT no mesmo sentido, vejamos: Art. 200 da CLT - Cabe ao Ministério do Trabalho estabelecer disposições complementares às normas de que trata este Capítulo, Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 11

12 tendo em vista as peculiaridades de cada atividade ou setor de trabalho, especialmente sobre:... Então percebemos que a CLT fixou normas gerais de Segurança e Saúde do Trabalho e conferiu competência para o MTE normatizar as informações complementares. Isto mesmo! O Ministério do Trabalho e Emprego pode expedir instruções para a execução das leis, bem como inovar no mundo jurídico criando normas de prevenção de acidentes do trabalho ou doenças ocupacionais em razão de delegação da CLT. Da leitura dos artigos 154 ao 201, percebemos que a CLT adotou a técnica legislativa de apenas enunciar os comandos básicos, delegando ao Ministério do Trabalho a competência normativa para regulamentar e complementar os preceitos legais. Percebemos que em vários outros artigos, a CLT traz a necessidade de expedição de normas pelo MTE. Veja, por exemplo, o artigo abaixo: Art. 163 da CLT - Será obrigatória a constituição de Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), de conformidade com instruções expedidas pelo Ministério do Trabalho, nos estabelecimentos ou locais de obra nelas especificadas. Parágrafo único - O Ministério do Trabalho regulamentará as atribuições, a composição e o funcionamento das CIPA (s). Vejam que este artigo fala de maneira geral sobre a obrigatoriedade de constituição da CIPA e remete ao Ministério do Trabalho a missão de regulamentar as atribuições, a composição e o funcionamento dela. E ele fez isso na NR 05. CIPA? Mas o que é isso? Trata-se da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes. Uma comissão instituída por empregados de determinado estabelecimento que atuam como vigilantes da segurança no ambiente. Ao longo de cada aula, trarei os artigos da CLT que correspondem a NR em estudo. Porém, recomendo-lhes que leiam tais artigos (154 ao 201) ao final desta aula a fim de que tenham uma visão geral sobre o que trataremos daqui para a frente. Pois como vimos, as normas irão regulamentar os artigos da CLT. Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 12

13 Feitas estas explanações podemos concluir que as normas regulamentadoras estabelecem condições mínimas a serem observadas pelas empresas com o fito de preservar a saúde e segurança de seus trabalhadores. Portanto, elas tem força de lei e caráter fiscalizatório! Exatamente isto que você pensou: elas obrigam ao seu cumprimento as empresas que tem empregados regidos pelo regime da CLT. Então, quando vocês verificarem o descumprimento destas normas deverão lavrar o devido auto de infração (pense como um futuro AFT!). Além do inciso XXII do artigo 7º da Constituição que garante aos trabalhadores a redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança, temos ainda outros incisos atinentes a SST. Passemos ao estudo de cada um deles. Art. 7º da CF, inc. XXIII - Adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei; Este dispositivo constitucional determinou que tal direito depende de uma outra lei (dispositivo de eficácia limitada). Portanto, somente a insalubridade e a periculosidade dão direito à percepção de adicional, visto que estas foram regulamentadas, respectivamente, pelas NR 15 e 16. O adicional de penosidade não foi regulamentado por nenhuma norma. Tal adicional visa garantir ao trabalhador exposto a condições insalubres ou perigosas um plus salarial em detrimento de sua saúde. Infelizmente é isso mesmo! O empregado recebe para ser um futuro doente ou um possível acidentado! Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 13

14 É de fundamental importância que vocês saibam distinguir uma condição insalubre de uma condição perigosa. Lembrem-se que um dos itens do edital do último concurso foi atividades insalubres ou perigosas (Item 4. Segurança e medicina no trabalho. 4.2 Atividades insalubres ou perigosas). Tais conceitos encontram-se previstos na CLT, vejamos: Art. 189 da CLT - Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua natureza, condições e métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos. Art. 193 da CLT. São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem risco acentuado em virtude de exposição permanente do trabalhador a: I - inflamáveis, explosivos ou energia elétrica; II - roubos ou outras espécies de violência física nas atividades profissionais de segurança pessoal ou patrimonial. 4º- São também consideradas perigosas as atividades de trabalhador em motocicleta. Vejam que condição insalubre são aquelas que por sua natureza, condições e métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos. Podemos ter condições insalubres em exposição aos seguintes agentes nocivos (natureza do agente): ruído, calor, frio, vibração, umidade, produtos químicos, agentes biológicos, condições hiperbáricas, radiações não ionizantes. Já a condição perigosa reflete um RISCO originado por: inflamáveis, explosivos, energia elétrica, roubos ou outras espécies de violência física nas atividades profissionais de segurança pessoal ou patrimonial e atividades de trabalhador em motocicleta. Notem que as condições insalubres podem levar ao adoecimento, enquanto as perigosas podem levar a um acidente. Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 14

15 Os detalhes sobre insalubridade e periculosidade serão tratados quando explanarmos a NR 15 e a NR 16. Vejamos o seguinte inciso: Art. 7º, inc. XXVIII - Seguro contra acidente de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa; Importante compreender que este dispositivo da Carta Magna garante aos empregados urbanos e rurais dois direitos distintos em caso de acidente e/ou doença ocupacional que são: Seguro contra acidente do trabalho (SAT); e Indenização em caso de culpa ou dolo do empregador. O empregado terá direito ao Seguro contra acidente do trabalho (SAT) em caso de acidente e/ou doença ocupacional (profissional ou do trabalho) Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 15

16 independentemente dos motivos que levaram ao ocorrido, inclusive quando o empregador não contribui para este evento. O SAT independe de culpa ou dolo do empregador. Para ter direito a ele basta que o empregado sofra um acidente do trabalho ou tenha uma doença ocupacional. O SAT é pago pela Previdência Social com recursos advindos de contribuições mensais do empregador. A alíquota normal é de um, dois ou três por cento sobre a remuneração do empregado. Já o direito à indenização depende da constatação de culpa ou dolo do empregador para o evento do acidente e/ou doença ocupacional. Incorre nesta situação: o empregador que manda um empregado executar um serviço em altura, mas não lhe fornece o cinto de segurança tipo paraquedista e o empregado sofre um acidente; aquele que não elabora PPRA e PCMSO e como consequência fomenta o adoecimento de empregado. Ou seja, resta caracterizada a culpa ou dolo do empregador com o descumprimento das normas de saúde e segurança. Portanto, são direitos distintos que podem ser requeridos e usufruídos ao mesmo tempo, ou seja, mesmo que o empregado receba algum benefício da previdência social ele faz jus à indenização quando o empregador agir com dolo ou culpa. Mencionamos logo acima outra sigla: PPRA. Esta significa Programa de Prevenção de Riscos Ambientais e está previsto na NR 09. Trata-se de um programa por meio do qual a empresa deve levantar os riscos ambientais (físicos, químicos e biológicos) e adotar medidas para controlar estes riscos, garantindo a segurança e saúde dos trabalhadores que ali laboram. Veja o esquema abaixo: Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 16

17 Importante esclarecer que a Lei 8.213/91 determina que o descumprimento de normas de segurança e higiene do trabalho constitui contravenção penal. Veja: Art. 19, 2º da Lei 8.213/91 - Constitui contravenção penal, punível com multa, deixar a empresa de cumprir as normas de segurança e higiene do trabalho. Por fim temos o inciso abaixo: Art. 7º, inc. XXX - Proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos. Percebemos neste dispositivo constitucional que as atividades insalubres e perigosas são proibidas para os menores de 18 anos. A explicação é bem simples! A proibição tem como fundamento a proteção da saúde do trabalhador menor, que, em fase de desenvolvimento físico e mental incompleto, fica muito mais suscetível aos efeitos nocivos dos agentes insalubres e aos riscos das atividades perigosas do que o trabalhador Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 17

18 adulto. Aproveitemos o inciso, e acrescentemos aos nossos conhecimentos que, além da atividade insalubre e perigosa, é proibido também ao menor o trabalho noturno. Ademais, é proibido qualquer trabalho a menor de 16 anos, salvo na condição de aprendiz, a partir dos 14 anos. Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 18

19 Abaixo, trazemos um quadro com cada uma das normas regulamentadoras que possuem os comandos gerais na CLT. Trazemos também algumas súmulas do TST que são concernentes às normas. NORMA ARTIGOS DA CLT REGULAMENTADORA NR a 159 NR NR NR SÚMULAS DO TST NR a 165 NR , 167 E 177 NR e 169, 200, VI da CLT 15 NR a 174 NR NR a 181 NR e 183 NR A 186 NR e 188 NR NR a 192, 194 a 196, 200, VI 17, 47, 80, 139, 248, 289 e 293 NR a 197, 200, VI 39, 70, 132, 191, 361 e 364 NR a 178, 198 e 199 NR , I NR , II NR , II NR , V NR , III NR , IV NR , V NR , VIII NR Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 19

20 TREINANDO 1. É proibido o trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, inclusive na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos. 2. A redução dos riscos inerentes ao trabalho está consubstanciada por meio das Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego. 3. A CLT fixou normas gerais de Segurança e Saúde do Trabalho nos arts 154 a 201, e conferiu competência para o MTE normatizar as informações complementares. 4. O empregado terá que provar dolo ou culpa do empregador para receber o seguro contra acidente do trabalho. 5. A secretaria de Políticas Públicas de Emprego é dividida em dois departamentos: de Fiscalização do Trabalho; e de Saúde e Segurança do Trabalho. 6. O Seguro contra acidente de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que este está obrigado, quando incorrer necessariamente com dolo é direito dos trabalhadores urbanos e rurais. 7. Empregado aprendiz com 16 anos não poderá exercer atividade insalubre, salvo se existir laudo de insalubridade elaborado por médico do trabalho que autorize o trabalho do mesmo tendo em vista a baixa nocividade da atividade para o empregado. GABARITO 1. E 2. C 3. C 4. E 5. E 6. E 7. E Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 20

21 COMENTÁRIOS DO TREINANDO 1. ERRADO. É permitido o trabalho na condição de aprendiz a menor de 16 anos, a partir de 14 anos. Ver CF, art. 7º, XXX. 2. CORRETO. A constituição federal garantiu aos trabalhadores urbanos e rurais a redução dos riscos inerentes ao trabalho e este direito foi regulamentado por meio da edição das NRs. Ver CF, art. 7º, XXII. 3. CORRETO. No título II, capítulo V da CLT temos os artigos (154 a 201) concernentes a segurança e medicina do trabalho os quais trazem as disposições gerais sobre o assunto e determinam que o detalhamento deverá ser definido em normas editadas pelo MTE. 4. ERRADO. O trabalhador que sofrer acidente do trabalho tem direito a receber benefício previdenciário decorrente do SAT independentemente de dolo ou culpa do empregador. O SAT decorre exclusivamente da existência do acidente do trabalho. Temos, então, a responsabilidade objetiva securitária. Ver CF, art. 7º, XXVIII. 5. ERRADO. Esta divisão é da SIT Secretaria de Inspeção do Trabalho. 6. ERRADO. A indenização que o empregador estará obrigado não decorre exclusivamente de dolo. Decorre de dolo ou culpa. Ver CF, art. 7º, inc. XXVIII. 7. ERRADO. Em hipótese alguma empregado menor de 18 anos poderá trabalhar em atividade insalubre. Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 21

22 NR 01 DISPOSIÇÕES GERAIS Esta norma não sofreu alterações recentes. A última foi em março de Em relação a este assunto, além da leitura da NR 01, faz-se imprescindível a leitura dos artigos 154 a 159 da CLT. Esta NR trata das disposições gerais que são basicamente: Competências da SIT (órgão de âmbito nacional) Competências das SRTE (órgãos de âmbito regional) Obrigações dos empregadores Obrigações dos empregados Comecemos então pelas atribuições da SIT. Sempre que penso na SIT me vem à mente um personagem de desenho animado: o manda chuva. Conheceram-no? O manda chuva mandava e todos obedeciam. Igual a SIT. A SIT estabelece (edita) as normas regulamentadoras objeto Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 22

23 de fiscalização, coordena e supervisiona a fiscalização de SST e analisa os recursos das decisões proferidas pelos Superintendentes. Veja o que diz os artigos da CLT e itens da NR: Art. 155 da CLT - Incumbe ao órgão de âmbito nacional competente em matéria de segurança e medicina do trabalho: I - estabelecer, nos limites de sua competência, normas sobre a aplicação dos preceitos deste Capítulo, especialmente os referidos no art. 200; II - coordenar, orientar, controlar e supervisionar a fiscalização e as demais atividades relacionadas com a segurança e a medicina do trabalho em todo o território nacional, inclusive a Campanha Nacional de Prevenção de Acidentes do Trabalho; III - conhecer, em última instância, dos recursos, voluntários ou de ofício, das decisões proferidas pelos Delegados Regionais do Trabalho, em matéria de segurança e medicina do trabalho. NR 01, item A Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho - SSST é o órgão de âmbito nacional competente para coordenar, orientar, controlar e supervisionar as atividades relacionadas com a segurança e medicina do trabalho, inclusive a Campanha Nacional de Prevenção de Acidentes do Trabalho - CANPAT, o Programa de Alimentação do Trabalhador - PAT e ainda a fiscalização do cumprimento dos preceitos legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho em todo o território nacional. NR 01, item Compete, ainda, à Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho - SSST conhecer, em última instância, dos recursos voluntários ou de ofício, das decisões proferidas pelos Delegados Regionais do Trabalho, em matéria de segurança e saúde no trabalho. Portanto, percebemos que o artigo 155 da CLT, assim como vários outros no capítulo V do título II, conferiram poderes ao MTE, por meio de seu órgão de âmbito nacional (a SIT) para estabelecer normas de SST. Onde vocês encontrarem o termo Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho SSST, entendam que a norma estará se referindo a Secretaria de Fiscalização do Trabalho SIT, por meio do Departamento de Segurança e Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 23

24 Saúde no Trabalho DSST. Atualmente não existe Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho. Vejam que as palavras relacionadas à SIT demonstram a gerência dela sobre a fiscalização: coordenar, orientar, controlar e supervisionar. Ela deve supervisionar a fiscalização e as atividades relacionadas com a SST. A norma cita duas atividades relacionadas a SST: a CANPAT e o PAT. CANPAT significa Campanha Nacional de Prevenção de Acidentes do Trabalho. Todos os anos, a SIT determina operativos em todos os estados para a análise de acidentes dos trabalhos em determinados ramos de atividades. Ademais, consoante diretriz institucional, os acidentes fatais e graves são obrigatoriamente objeto de análise, isto quer dizer, que compete à fiscalização indicar as causas que levaram ao acidente. Como ficará claro no desenrolar das aulas, as normas de SST são voltadas para a prevenção, buscando evitar acidentes. Ao analisa-los, a fiscalização impõe alterações na conduta e/ou máquinas da empresa, além de servir como subsídio para a elaboração e modificação de normas regulamentadoras. Além disso, compete a SIT conhecer, em última instância, dos recursos, voluntários ou de ofício, das decisões proferidas pelos Superintendentes Regionais do Trabalho e Emprego, em matéria de segurança e medicina do trabalho. Expliquemos isto melhor! O auto de infração é o documento lavrado pelo AFT quando ele encontra uma irregularidade. Não podemos chamar o auto de infração de multa, uma vez que ele pode ou não ser convertido em multa. Após a lavratura do auto de infração o autuado tem o prazo de 10 dias para apresentar defesa junto a SRTE. Após este prazo, o auto de infração juntamente com a defesa, caso apresentada, formará um processo administrativo e será analisado por outro AFT (analista), diferente daquele que lavrou o auto. Este poderá ou não acolher a defesa do autuado. Caso a defesa não seja acolhida, o Superintendente imporá a multa. Neste caso, o autuado terá direito a recorrer (por isso, chamado de recurso voluntário) em 10 dias para a SIT. Porém se o AFT (analista) acolher a defesa, ele declarará a insubsistência do auto. Neste caso, o Superintendente Regional deverá recorrer, de ofício, para a SIT. Os recursos na SIT serão analisados por outro AFT (analista). Veja abaixo isto que falamos esquematizado: Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 24

25 Então se a SIT é o manda chuva, os auditores lotados nas SRTEs (eu e futuramente você) que obedecem e cumprem as determinações da SIT são os batatinhas (personagem do desenho que obedecia o manda-chuva)! Portando, as Superintendências Regionais (antigas Delegacias Regionais do Trabalho) tem a competência de dar efetividade (executar) à fiscalização do trabalho promovendo a fiscalização das normas de SST nas atividades determinadas pelo planejamento anual da SIT, colaborando com a CANPAT e o PAT, determinando a correção das irregularidades, especialmente quanto a insalubridade e periculosidade, encontradas no meio ambiente de trabalho por meio de notificações, embargando e interditando, quando necessário, e Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 25

26 impondo as penalidades administrativas nos casos de descumprimento das normas. Ademais, as SRTEs têm o dever de atender a requisições judiciais para realização de perícias quando não existir na localidade médico do trabalho ou engenheiro de segurança. Vejamos o que nos diz a legislação sobre este tema: Art. 156 da CLT - Compete especialmente às Delegacias Regionais do Trabalho nos limites de sua jurisdição: I promover a fiscalização do cumprimento das normas de segurança e medicina do trabalho; II adotar as medidas que se tornem exigíveis, em virtude das disposições deste Capítulo, determinando as obras e reparos que, em qualquer local de trabalho, se façam necessárias; III impor as penalidades cabíveis por descumprimento das normas constantes deste Capítulo, nos termos do art NR 01, item A Delegacia Regional do Trabalho - DRT, nos limites de sua jurisdição, é o órgão regional competente para executar as atividades relacionadas com a segurança e medicina do trabalho, inclusive a Campanha Nacional de Prevenção dos Acidentes do Trabalho - CANPAT, o Programa de Alimentação do Trabalhador - PAT e ainda a fiscalização do cumprimento dos preceitos legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho. NR 01, item Compete, ainda, à Delegacia Regional do Trabalho - DRT ou à Delegacia do Trabalho Marítimo - DTM, nos limites de sua jurisdição: a) adotar medidas necessárias à fiel observância dos preceitos legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho; b) impor as penalidades cabíveis por descumprimento dos preceitos legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho; c) embargar obra, interditar estabelecimento, setor de serviço, canteiro de obra, frente de trabalho, locais de trabalho, máquinas e equipamentos; d) notificar as empresas, estipulando prazos, para eliminação e/ou neutralização de insalubridade; Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 26

27 e) atender requisições judiciais para realização de perícias sobre segurança e medicina do trabalho nas localidades onde não houver Médico do Trabalho ou Engenheiro de Segurança do Trabalho registrado no MTb. É importante que façamos duas observações sobre este último item transcrito. Primeiramente não existe mais Delegacia do Trabalho Marítimo (e nem Superintendência do Trabalho Marítimo). E segundo, os médicos do trabalho e os engenheiros de segurança do trabalho não são mais registrados no MTE, e sim em seus conselhos regionais (CRM e CREA). Aproveitando o gancho, é importante que você saiba que o único profissional de segurança que deve efetuar registro no MTE é o técnico de segurança do trabalho. Este somente poderá exercer a profissão após o MTE conferir a documentação exigida e lançar o registro profissional em sua CTPS (Carteira de Trabalho e Previdência Social). Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 27

28 Pronto! Agora que já sabemos as atribuições dos órgãos do MTE em âmbito nacional e regional precisamos conhecer as obrigações atribuídas pela CLT e NR 01 aos empregadores e empregados. Primeiramente é preciso que você tenha em mente a quem as normas regulamentadoras se dirigem. Tais normas são de observância obrigatória, ou seja, devem ser cumpridas por todo empregador que tenha empregado contratado pelo regime da CLT. Isto engloba, portanto, as empresas privadas e públicas, os órgãos da administração direta e indireta, os órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário. Perceba que a condição é ter empregado regido pela CLT. Ademais, as normas regulamentadoras são aplicáveis, no que couber, aos trabalhadores avulsos. Você lembra que nossa constituição federal dispõe sobre a igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso? Portanto, tais trabalhadores terão direito a ter sua saúde e segurança protegidos! Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 28

29 Vejamos os termos da norma: NR 01, item As Normas Regulamentadoras - NR, relativas à segurança e medicina do trabalho, são de observância obrigatória pelas empresas privadas e públicas e pelos órgãos públicos da administração direta e indireta, bem como pelos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT. NR 01, item As disposições contidas nas Normas Regulamentadoras NR aplicam-se, no que couber, aos trabalhadores avulsos, às entidades ou empresas que lhes tomem o serviço e aos sindicatos representativos das respectivas categorias profissionais. Bem, então quais são as obrigações gerais dos empregadores quanto às normas de SST? Podemos sintetizar todas as obrigações concernentes à SST contidas na CLT e na NR 01 em uma única ideia: o empregador deve garantir a saúde e segurança de seus empregados ao longo de toda a relação laboral. Para isso ele deve: Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 29

30 1 - cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho: O empregador deverá cumprir as normas regulamentadoras, bem como fazer com que seus empregados as cumpram, devendo, para tanto, informálos quanto aos riscos, orientá-los quanto às medidas de segurança, treiná-los quanto ao uso do EPI, bem como fiscalizar o efetivo cumprimento das medidas de segurança. 2 - instruir os empregados, através de ordens de serviço, quanto às precauções a tomar no sentido de evitar acidentes do trabalho ou doenças ocupacionais: As ordens de serviço (OS) podem ser por comunicados, cartazes ou meios eletrônicos. A ordem de serviço tem o objetivo de informar o trabalhador dos riscos existentes em sua atividade com vistas à prevenção e redução dos acidentes. Ela traz informações de segurança para os trabalhadores como, por exemplo: É proibido o uso de adornos - Risco de acidente Mantenha os cabelos presos - Use touca - Risco de acidente Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 30

31 Uso de EPI Obrigatório (Cartaz de Segurança) O empregador deverá na ordem de serviço informar o trabalhador sobre as consequências em caso de descumprimento de seus termos. A OS (ordem de serviço) serve de prova documental à empresa em caso de reclamação trabalhista, evidenciando que esta efetivamente cumpriu suas obrigações relativas à ciência e informação do trabalhador. 3 informar os trabalhadores sobre os riscos profissionais que possam originar-se nos locais de trabalho, os meios para prevenir e limitar tais riscos e as medidas adotadas pela empresa, os resultados dos exames médicos e de exames complementares de diagnóstico aos quais os Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 31

32 próprios trabalhadores forem submetidos, os resultados das avaliações ambientais realizadas nos locais de trabalho. A segurança trabalha baseada na seguinte ideia: conhecer os riscos para combatê-los. Portanto, o empregador deve dar conhecimento aos trabalhadores, objeto da prevenção, acerca dos riscos existentes no ambiente laboral, inclusive o resultado das avaliações ambientais, bem como das medidas de proteção adotadas. Essas informações deverão ser passadas por meio de ordens de serviços, de treinamentos e de palestras. Veremos que praticamente todas as normas trazem a obrigatoriedade da realização de treinamentos na admissão do trabalhador e periodicamente ao longo do contrato de trabalho. Ademais os programas de segurança (PPRA e PCMAT, por exemplo) também determinam que as empresas deverão ter programas educativos voltados para a prevenção. PCMAT? Esta sigla significa Programa de Condições do Meio Ambiente do Trabalho. Tal programa é uma exigência da NR 18 (Norma da Construção Civil). Falaremos os detalhes no momento oportuno. O empregador tem ainda a obrigação de informar os trabalhadores dos resultados dos exames médicos e de exames complementares realizados no âmbito do PCMSO. 4 - adotar as medidas que lhes sejam determinadas pelo órgão regional competente O AFT tem a prerrogativa de NOTIFICAR (Termo de Notificação) a empresa, dando-lhe um prazo (no máximo de 60 dias) para proceder a regularização de itens de normas regulamentadoras. 5 - facilitar o exercício da fiscalização pela autoridade competente O empregador tem que permitir a entrada do auditor no estabelecimento, apresentar os documentos solicitados pela fiscalização, responder aos questionamentos do AFT, não pressionar os empregados para omitir informações, ou seja, não deve atrapalhar a fiscalização. A postura do empregador no sentido de dificultar ou impedir a fiscalização constitui EMBARAÇO, situação que autoriza a cobrança de multa no valor máximo. Veja o artigo abaixo: Art. 201 da CLT, Parágrafo único - Em caso de reincidência, embaraço ou resistência à fiscalização, emprego de artifício ou simulação com o objetivo de fraudar a lei, a multa será aplicada em seu valor máximo. Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 32

33 6 - permitir que representantes dos trabalhadores acompanhem a fiscalização dos preceitos legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho Que representantes? Os membros da CIPA e o próprio sindicato dos trabalhadores. 7 - determinar procedimentos que devem ser adotados em caso de acidente ou doença relacionada ao trabalho. A empresa deve pensar quais procedimentos adotar em caso de acidentes ou doenças relacionadas ao trabalho. O que fazer com um acidentado? Para onde leva-lo? E em casos de doenças relacionada ao trabalho, qual a conduta da empresa? Tudo isso deve ser pensado e planejado, devendo constar no PCMSO e em procedimentos de instrução da empresa aos gerentes, supervisores, equipes de segurança e de saúde, enfim, a empresa deve ter uma política de gestão de SST. Deverá, por exemplo, ter em seus quadros empregados aptos e treinados para prestar os primeiros socorros, obrigação contida na NR 07. Que tal dar uma olhada na lei? Art. 157 da CLT - Cabe às empresas: I cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho; II instruir os empregados, através de ordens de serviço, quanto às precauções a tomar no sentido de evitar acidentes do trabalho ou doenças ocupacionais; III adotar as medidas que lhes sejam determinadas pelo órgão regional competente; IV facilitar o exercício da fiscalização pela autoridade competente. NR 01, item Cabe ao empregador: a) cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho; b) elaborar ordens de serviço sobre segurança e saúde no trabalho, dando ciência aos empregados por comunicados, cartazes ou meios eletrônicos; Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 33

34 c) informar aos trabalhadores: I. os riscos profissionais que possam originar-se nos locais de trabalho; II. os meios para prevenir e limitar tais riscos e as medidas adotadas pela empresa; III. os resultados dos exames médicos e de exames complementares de diagnóstico aos quais os próprios trabalhadores forem submetidos; IV. os resultados das avaliações ambientais realizadas nos locais de trabalho. d) permitir que representantes dos trabalhadores acompanhem a fiscalização dos preceitos legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho; e) determinar procedimentos que devem ser adotados em caso de acidente ou doença relacionada ao trabalho. Como já mencionado as normas regulamentadoras tratam de preceitos legais concernentes à SST. Tais normas são normas federais, uma vez que são editadas pelo MTE. Porém, as disposições de SST podem vir também em regulamentação estadual e municipal e ainda, em convenções e acordos coletivos. Portanto, as empresas deverão observar o cumprimento destas quando lhes sejam aplicáveis. O cumprimento pelas empresas do disposto nas normas regulamentadoras não as desobriga de cumprirem com outras disposições que, com relação à matéria, sejam incluídas em códigos de obras ou regulamentos sanitários dos Estados ou Municípios em que se situem os respectivos estabelecimentos bem como daquelas oriundas de convenções e acordos coletivos de trabalho. Vejamos o texto da lei: Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 34

35 Art. 154 da CLT - A observância, em todos os locais de trabalho no disposto neste Capítulo, não desobriga as empresas do cumprimento de outras disposições que, com relação à matéria, sejam incluídas em códigos de obras ou regulamentos sanitários dos Estados ou Municípios em que se situem os respectivos estabelecimentos bem como daquelas oriundas de convenções coletivas de trabalho. NR 01, item A observância das Normas Regulamentadoras - NR não desobriga as empresas do cumprimento de outras disposições que, com relação à matéria, sejam incluídas em códigos de obras ou regulamentos sanitários dos Estados ou Municípios, e outras, oriundas de convenções e acordos coletivos de trabalho. Ainda com relação aos deveres, falta comentar quais são as obrigações impostas pela legislação de SST aos empregados. Consoante a CLT e NR 01, os empregados tem o dever de: Cumprir com as normas de SST, inclusive o disposto na Ordem de Serviço; Colaborar com a empresa na aplicação das normas regulamentadoras; Usar o EPI; Submeter-se aos exames médicos obrigatórios (na admissão, periodicamente, quando ocorrer mudança de função, em casos de retorno ao trabalho após afastamentos previstos na lei e na demissão). Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 35

36 Mas o que acontece se o empregador ou se o empregado não cumprir com as obrigações legais citadas acima? No caso de descumprimento do empregador ele estará sujeito a sofrer a penalidade da lei: receber auto de infração por cada irregularidade cometida. Recordem-se que o auto de infração, após confirmação em procedimento administrativo no qual é oportunizado prazo para defesa e recurso, gera a multa pecuniária. Ademais, se o descumprimento de norma de SST configurar situação de GRAVE e IMINENTE RISCO, o empregador estará sujeito às medidas de paralização que são o EMBARGO e a INTERDIÇÃO. Já o empregado, ao descumprir, sem justificativa, qualquer uma das obrigações citadas, estará cometendo ATO FALTOSO, estando, portanto sujeito às penalidades de advertência, suspensão ou demissão por justa causa. Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 36

37 Vejamos a lei: Art. 158 da CLT - Cabe aos empregados: I observar as normas de segurança e medicina do trabalho, inclusive as instruções de que trata o item II do artigo anterior; II colaborar com a empresa na aplicação dos dispositivos deste Capítulo. Art. 158 da CLT - Parágrafo único. Constitui ato faltoso do empregado a recusa injustificada: a) à observância das instruções expedidas pelo empregador na forma do item II do artigo anterior; b) ao uso dos equipamentos de proteção individual fornecidos pela empresa. Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 37

38 NR 01, item Cabe ao empregado: a) cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e saúde do trabalho, inclusive as ordens de serviço expedidas pelo empregador; b) usar o EPI fornecido pelo empregador; c) submeter-se aos exames médicos previstos nas Normas Regulamentadoras - NR; d) colaborar com a empresa na aplicação das Normas Regulamentadoras - NR; NR 01, item Constitui ato faltoso a recusa injustificada do empregado ao cumprimento do disposto no item anterior. NR 01, item O não-cumprimento das disposições legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho acarretará ao empregador a aplicação das penalidades previstas na legislação pertinente. Ainda dentro das disposições gerais, a NR 01 trouxe alguns conceitos que são importantíssimos para a aplicação correta das demais NR. Os conceitos de empregador e empregado que a NR 01 trouxe é o mesmo contido na CLT (art. 2º e 3º, respectivamente). Vejamos: Empregador - a empresa individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviços. Equiparam-se ao empregador os profissionais liberais, as instituições de beneficência, as associações recreativas ou outras instituições sem fins lucrativos, que admitem trabalhadores como empregados. Empregado - a pessoa física que presta serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário. A novidade que a norma trouxe foram os conceitos de empresa, estabelecimento, setor de serviço, canteiro de obra, frente de trabalho e local de trabalho. Vejamos cada um deles. Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 38

39 Empresa - o estabelecimento ou o conjunto de estabelecimentos, canteiros de obra, frente de trabalho, locais de trabalho e outras, constituindo a organização de que se utiliza o empregador para atingir seus objetivos. Estabelecimento - cada uma das unidades da empresa, funcionando em lugares diferentes, tais como: fábrica, refinaria, usina, escritório, loja, oficina, depósito, laboratório. Setor de serviço - a menor unidade administrativa ou operacional compreendida no mesmo estabelecimento. Canteiro de obra - a área do trabalho fixa e temporária, onde se desenvolvem operações de apoio e execução à construção, demolição ou reparo de uma obra. Frente de trabalho - a área de trabalho móvel e temporária, onde se desenvolvem operações de apoio e execução à construção, demolição ou reparo de uma obra. Local de trabalho, a área onde são executados os trabalhos. Importante saber diferenciar canteiro de obra de frente de trabalho, uma vez que os dois desenvolvem operações de apoio e execução à construção, demolição ou reparo de uma obra. Ambos são temporários, uma vez que acabada a obra eles são desmontados e os trabalhadores deslocados para outros canteiros e frentes de trabalho. Porém, o canteiro é uma unidade FIXA. Podemos verificar canteiros em obras de construção de casas, de condomínios de apartamentos, de pontes, de viadutos. Já a frente de trabalho é móvel. Ela se desloca à medida que a obra vai caminhando. Temos frentes em obras de construção de estradas, de esgotos e galerias. Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 39

40 A NR 03 traz o conceito de obra veja: NR 03, item Considera-se obra todo e qualquer serviço de engenharia de construção, montagem, instalação, manutenção ou reforma. Importante esclarecer que a obra, compreendendo ou não o canteiro de obra e as frentes de trabalho, será considerada como estabelecimento. Portanto, as normas deverão ser aplicadas em seus limites territoriais, salvo quando as normas específicas dispuserem de forma diferente. Veremos estes casos aos estudarmos as normas que possuem estas disposições contrárias, tais como a NR 04 e 05. Veja o texto da NR abaixo: NR 01, item Para efeito de aplicação das Normas Regulamentadoras - NR, a obra de engenharia, compreendendo ou não canteiro de obra ou frentes de trabalho, será considerada como um estabelecimento, a menos que se disponha, de forma diferente, em NR específica. Vamos fixar os conceitos falados acima! Veja a imagem abaixo: Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 40

41 Neste exemplo, temos como empregador a Construtora e Incorporadora mais Dinheiro. Constituem esta empresa dois estabelecimentos (escritório e usina produtora de asfalto), um canteiro de obra (construção de edifício residencial) e uma frente de trabalho (serviço de recapeamento de estrada). O escritório e a usina são estabelecimentos porque se localizam em endereços diferentes. Veja, por exemplo, que a usina é dividida em unidades operacionais: setor de asfalto, setor de pré-moldados, setor de oficina. Por fim, ainda dentro de um setor, teremos o local de trabalho que é onde são executados os trabalhos por cada trabalhador. Para finalizar esta NR, trago uma informação que é muito cobrada nas provas, tendo inclusive sido cobrada no concurso de AFT em Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob direção, controle ou Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 41

42 administração de outra, constituindo grupo industrial, comercial ou de qualquer outra atividade econômica, serão, para efeito de aplicação das Normas Regulamentadoras - NR, solidariamente responsáveis a empresa principal e cada uma das subordinadas. Portanto, fiquem atentos que a responsabilidade é SOLIDÁRIA, ou seja, todas as empresas do grupo econômico terão obrigação de cumprir com as normas regulamentadoras e arcar com as penalidades pelo seu descumprimento. Veja a figura abaixo e imagine que todas estas empresas pertencem a um grupo econômico Supermercado Hipermercado Posto de Gasolina Responsabilidade Solidária Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 42

43 TREINANDO 1. (QUESTÃO INÉDITA - PROFESSORA FLÁVIA LORENA) A Consolidação das Leis do Trabalho e a Norma Regulamentadora Nº 1 estabelecem as obrigações dos empregados referentes à segurança e à medicina do trabalho, dentre as quais está a obrigação de cumprir as ordens de serviço referentes à segurança do trabalho expedidas pelo empregador. 2. (QUESTÃO INÉDITA - PROFESSORA FLÁVIA LORENA) Segundo a Norma Regulamentadora Nº 1, não é de responsabilidade das empresas informar o trabalhador sobre os resultados das avaliações ambientais realizadas nos locais de trabalho e sim sobre os riscos originados nestes locais. 3. (QUESTÃO INÉDITA - PROFESSORA FLÁVIA LORENA) Para fins de observância às normas regulamentadoras, equiparam-se ao empregador os profissionais liberais, as instituições de beneficência, as associações recreativas ou outras instituições sem fins lucrativos, que admitem trabalhadores como empregados. 4. (QUESTÃO INÉDITA - PROFESSORA FLÁVIA LORENA) Quando um empregador cumprir com todas as normas de saúde e segurança previstas em normas regulamentadoras do MTE, este terá alcançado a máxima eficiência em gestão de segurança. Portanto, este não estará obrigado a cumprir dispositivo previsto em convenção coletiva da categoria no tocante a SST. 5. (QUESTÃO INÉDITA - PROFESSORA FLÁVIA LORENA) A SRTE é o órgão regional competente para executar as atividades relacionadas com a segurança e medicina do trabalho, inclusive a Campanha Nacional de Prevenção dos Acidentes do Trabalho - CANPAT, o Programa de Alimentação do Trabalhador - PAT e ainda a fiscalização do cumprimento dos preceitos legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho. 6. (QUESTÃO INÉDITA - PROFESSORA FLÁVIA LORENA) Constitui ato faltoso a recusa injustificada do empregado em submeter-se a exame médico admissional. 7. (QUESTÃO INÉDITA - PROFESSORA FLÁVIA LORENA) As Normas Regulamentadoras - NR, relativas à segurança e medicina do trabalho, são de observância obrigatória pelas empresas privadas e públicas e pelos órgãos públicos da administração direta e indireta que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho CLT. Elas, porém, não se aplicam aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário. Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 43

44 8. (QUESTÃO INÉDITA - PROFESSORA FLÁVIA LORENA) Estabelecimento é cada uma das unidades da empresa, funcionando em lugares diferentes, tais como: fábrica, refinaria, usina, escritório, loja, oficina, depósito, laboratório. 9. (QUESTÃO INÉDITA - PROFESSORA FLÁVIA LORENA) A SIT, por ser o órgão máximo do MTE, poderá determinar o embargo de obra. 10. (QUESTÃO INÉDITA - PROFESSORA FLÁVIA LORENA) As disposições contidas nas Normas Regulamentadoras NR aplicam-se, no que couber, aos trabalhadores eventuais, às entidades ou empresas que lhes tomem o serviço e aos sindicatos representativos das respectivas categorias profissionais. 11. (QUESTÃO INÉDITA - PROFESSORA FLÁVIA LORENA) Cabe ao empregador elaborar ordens de serviço sobre segurança e saúde no trabalho, dando ciência aos empregados por comunicados, cartazes ou meios eletrônicos. 12. (QUESTÃO INÉDITA - PROFESSORA FLÁVIA LORENA) Cabe ao empregado cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e saúde do trabalho, inclusive as ordens de serviço expedidas pelo empregador. 13. (QUESTÃO INÉDITA - PROFESSORA FLÁVIA LORENA) Canteiro de obra é a área do trabalho móvel e temporária, onde se desenvolvem operações de apoio e execução à construção, demolição ou reparo de uma obra. 14. (QUESTÃO INÉDITA - PROFESSORA FLÁVIA LORENA) Setor de serviço é a área onde são executados os trabalhos, consoante disposição da NR (QUESTÃO INÉDITA - PROFESSORA FLÁVIA LORENA) Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob direção, controle ou administração de outra, constituindo grupo industrial, comercial ou de qualquer outra atividade econômica, serão, para efeito de aplicação das Normas Regulamentadoras - NR, subsidiariamente responsáveis a empresa principal e cada uma das subordinadas. 16. (QUESTÃO INÉDITA - PROFESSORA FLÁVIA LORENA) O empregador deverá permitir que representantes dos trabalhadores acompanhem a fiscalização dos preceitos legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho. 17. (QUESTÃO INÉDITA - PROFESSORA FLÁVIA LORENA) Compete a SRTE atender requisições judiciais para realização de perícias sobre segurança e medicina do trabalho nas localidades onde não houver médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho. Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 44

45 18. (QUESTÃO INÉDITA - PROFESSORA FLÁVIA LORENA) Compete a SIT impor as penalidades cabíveis por descumprimento dos preceitos legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho. 19. (QUESTÃO INÉDITA - PROFESSORA FLÁVIA LORENA) O empregado não pode, em hipótese alguma, recusar-se a usar o EPI fornecido pelo empregador. 20. (QUESTÃO INÉDITA - PROFESSORA FLÁVIA LORENA) Compete a SIT conhecer, em única instância, dos recursos voluntários ou de ofício, das decisões proferidas pelos Superintendentes Regionais do Trabalho, em matéria de segurança e saúde no trabalho. GABARITO 1. C 2. E 3. C 4. E 5. C 6. C 7. E 8. C 9. E 10. E 11. C 12. C 13. E 14. E 15. E 16. C 17. C 18. E 19. E 20. E Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 45

46 COMENTÁRIOS DO TREINANDO 1. CORRETO. Ver CLT, art. 158 e NR 01, item 1.8, a. 2. ERRADO. O empregador deverá informar os trabalhadores sobre os riscos profissionais que possam originar-se nos locais de trabalho, bem como sobre os resultados das avaliações ambientais. Ademais tem que informar também sobre as medidas para prevenir tais riscos e os resultados dos exames médico e exames complementares. Ver NR 01, item 1.7, c. 3. CORRETO. Ver NR 01, item 1.6, a. 4. ERRADO. O cumprimento de todas as normas regulamentadoras não desobriga a empresa de observar outras disposições que, com relação à matéria, sejam incluídas em códigos de obras ou regulamentos sanitários dos Estados ou Municípios, e outras, oriundas de convenções e acordos coletivos de trabalho. Ver CLT, art. 154 e NR 01, item CORRETO. NR 01, item CORRETO. Também constituem ato faltoso a recusa injustificada do empregado em cumprir com as disposições legais de SST, inclusive as emitidas em ordem de serviço, a recusa ao uso de EPI e a falta de colaboração com a empresa em na aplicação das NRs. Ver NR 01, item 1.8, c e ERRADO. Os órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário que tiverem empregados regidos pela CLT também estão obrigados a cumprir com as normas regulamentadoras. Ver NR 01, item CORRETO. Ver NR 01, item 1.6, d. 9. ERRADO. O embargo e a interdição são de competência do órgão de âmbito regional. Ver NR 01, item 1.4.1, c. 10. ERRADO. As normas não sim aplicam aos trabalhadores eventuais, mas aos trabalhadores AVULSOS. Ver NR 01, item CORRETO. Ver NR 01, item 1.7, b. 12. CORRETO. Ver NR 01, item 1.8, a. 13. ERRADO. O canteiro de obra é a área do trabalho fixa e temporária. A área de trabalho móvel e temporária é a frente de trabalho. Ver NR 01, item 1.6, f e g. Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 46

47 14. ERRADO. Tal conceito é do local de trabalho. O setor de serviço é a menor unidade administrativa ou operacional compreendida no mesmo estabelecimento. Ver NR 01, item 1.6, e e h. 15. ERRADO. A responsabilidade nestes casos é SOLIDÁRIA. Ver NR 01, item CORRETO. Ver NR 01, item 1.7, d. 17. CORRETO. Ver NR 01, item 1.4.1, e 18. ERRADO. A imposição de penalidades em caso de descumprimento de NR é das SRTEs. Ver CLT, art. 156 e NR 01, item 1.4.1, b. 19. ERRADO. Quando houver motivo justo, o empregado poderá recusar-se a usar o EPI. Por exemplo, a bota de segurança for menor do que a pontuação usada pelo empregado, O empregador deve fornecer condições de uso do EPI. Ver NR 01, item ERRADO. A SIT conhece dos recursos em última instância e não em única instância como dito na questão. Antes da SIT apreciar o recurso é oportunizado à empresa prazo para oferecer defesa junto à SRTE. Ver CLT, art. 155, III e NR 01, item Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 47

48 NR 06 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) A última alteração desta norma foi bem recente, agora em julho de Esta alteração deu-se na lista de EPI para proteção de olhos e face. Foi incluído óculos de tela para proteção limitada dos olhos contra impactos de partículas volantes. Em relação a este assunto, além da leitura da NR 06, faz-se imprescindível a leitura dos artigos 166 e 167 da CLT. Então o que é EPI? Não basta saber o significado da sigla. Você precisa conhecer o conceito da NR. EPI é todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. Então, veja na Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 48

49 ilustração abaixo alguns exemplos de EPI. Temos aí luvas, capacete, máscara respiratória, calçado de segurança, óculos de proteção e máscara de solda. Existem EPIs que servem para proteger a segurança e a saúde do trabalhador de um ou mais riscos originados no ambiente de trabalho e para tanto possuem mais de um dispositivo de proteção. São os EPIs CONJUGADOS. Veja o exemplo abaixo: Capacete de segurança conjugado com protetor auricular Protege contra impactos de objetos sobre o crânio e protege contra ruídos. Então será que qualquer capacete, luva, máscara ou bota é um EPI? Qualquer um é confiável? Qualquer dispositivo ou produto serve para proteger Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 49

50 o trabalhador dos riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho? Olhando para a ilustração o que você acha? É evidente que não! Então como saber se o EPI que a empresa disponibiliza para seus trabalhadores é confiável, é de qualidade? Para isso, o MTE criou uma certificação denominada de CA certificado de aprovação. Portanto, todo EPI, seja de fabricação nacional ou importado, só pode ser posto à venda ou utilizado se tiver CA. E logicamente que o CA é responsabilidade da SIT, órgão de âmbito nacional (o manda-chuva). Veja que o EPI visa minimizar as consequências do dano ao trabalhador em caso de acidente. Para isso, deve ser conferida a qualidade do mesmo, inclusive daqueles que sejam importados. Por isso, EPI ching ling não serve! A não ser que ele consiga um número de CA! Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 50

51 Vamos ver o que nos diz a legislação? Art. 167 da CLT - O equipamento de proteção só poderá ser posto à venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação do Ministério do Trabalho. NR 06, item O equipamento de proteção individual, de fabricação nacional ou importado, só poderá ser posto à venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação - CA, expedido pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego Mas como saber se o EPI tem CA? Muito simples! Todo EPI deve ter gravado em caracteres indeléveis e bem visíveis o número do CA. Isso mesmo: INDELÉVEL, que não se apague! Então na hora da fiscalização é só checar se o EPI utilizado pelo trabalhador tem CA! E não vale aquela desculpa: tinha, mas apagou! Além do número do CA, deverá vir também gravado o nome comercial da empresa fabricante (ou importador) e o lote de fabricação. Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 51

52 Gravação em Caracteres Indeléveis e Bem Visíveis em EPI Nome do Fabricante ou Importador Nº do Lote Nº do CA E quando o EPI não permitir gravação nele próprio, como é o caso de certos tipos de protetores auriculares como o da foto abaixo? Nestes casos, a SIT poderá autorizar forma alternativa de gravação do número do CA. Neste tipo de protetor auricular a gravação é feita na caixinha. NR 06, item Todo EPI deverá apresentar em caracteres indeléveis e bem visíveis, o nome comercial da empresa fabricante, o lote de fabricação e o número do CA, ou, no caso de EPI importado, o nome do importador, o lote de fabricação e o número do CA. NR 06, item Na impossibilidade de cumprir o determinado no item 6.9.3, o órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho poderá autorizar forma alternativa de gravação, a ser proposta pelo fabricante ou importador, devendo esta constar do CA. Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 52

53 Sabemos que é o MTE, por meio da SIT (DSST), quem confere CA aos EPIs. Todavia, para que isto aconteça é necessário que os EPIs passem por testes de qualidades, por ensaios laboratoriais. A avaliação de conformidade é feita por laboratórios no âmbito do SINMETRO ou outros laboratórios credenciados junto ao MTE. Somente após a aprovação nos testes é que o MTE emite o CA. Importante que você saiba que o CA tem prazo de validade e este depende de onde o EPI fez a avaliação de conformidade. Se a avaliação foi feita pelos laboratórios credenciados ao SINMETRO (Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial) o prazo será o estabelecido pelo SINMETRO. Se a avaliação foi feita por laboratório desvinculado ao SINMETRO o prazo de validade será de 5 anos. Validade do CA 5 anos laboratórios desvinculados do SINMETRO Estabelecido pelo SINMETRO Vejamos a legislação que trata sobre isto: NR 06, item Para fins de comercialização o CA concedido aos EPI terá validade: a) de 5 (cinco) anos, para aqueles equipamentos com laudos de ensaio que não tenham sua conformidade avaliada no âmbito do SINMETRO; b) do prazo vinculado à avaliação da conformidade no âmbito do SINMETRO, quando for o caso O órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho, quando necessário e mediante Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 53

54 justificativa, poderá estabelecer prazos diversos daqueles dispostos no subitem Chamo a atenção de vocês para o fato de que o EPI não evita o acidente! Ele visa proteger o trabalhador em casos de acidente, minimizando os danos decorrentes dele. Portanto, o empregador deverá fornecer ao trabalhador EPI sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes e danos à saúde dos empregados, enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas e para atender a situações de emergência. Expliquemos isto melhor! Como já foi dito, todas as normas regulamentadoras são voltadas para a PREVENÇÃO! E elas partem do princípio de que se deve fazer a prevenção de forma coletiva, implementando medidas de ordem geral (coletivas). Então vamos pensar em um caso concreto: imagine uma fábrica de ração para animais e que neste ambiente exista poeira dispersa no ar. Qual a obrigação do empregador? Ele deverá implementar um sistema de ventilação exaustora, que é uma proteção coletiva. Esta medida beneficiará toda a coletividade de trabalhadores, deixando o ambiente de trabalho saudável e livre deste risco. Porém, imagine que enquanto a empresa estiver implantando o sistema, os empregados estarão respirando a poeira! Por isso, que durante a implantação, a empresa deverá fornecer o EPI adequado a cada um sujeito ao risco. Mas imaginemos, ainda, que em algum setor o sistema exaustor não consiga eliminar totalmente a poeira. Então, os empregados que laborarem neste local deverão usar o EPI. E pense ainda que após a implantação do sistema pode acontecer de após alguns anos o sistema falhar e os trabalhadores ficarem expostos ao risco. Nesta hipótese, os trabalhadores usarão, de forma emergencial, os EPIs adequados. Sistema exaustor? Você sabe o que é isso? Pense no suggar da cozinha da sua casa. O sistema exaustor nas empresas funciona do mesmo jeito. Ele Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 54

55 retira poeiras e fumaças do ambiente laboral, evitando que os trabalhadores respirem agentes nocivos a sua saúde. Dito isto, podemos concluir que o EPI é uma medida de proteção secundária! Veja o esquema: Vejamos a legislação pertinente: Art. 166 da CLT - A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, equipamento de proteção individual adequado ao risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento, sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes e danos à saúde dos empregados. NR 06, item A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias: a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho; b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; e, Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 55

56 c) para atender a situações de emergência. Ainda, detendo-nos no que diz o artigo 166 da CLT, devemos apreender algumas características do EPI: Individual: tendo em vista os princípios de higiene e a responsabilidade de guarda do EPI por cada empregado. Gratuito: o empregador tem o dever de garantir a segurança dos trabalhadores, por isso ele deverá arcar com os custos do EPI; Adequado ao risco: deve servir para proteger o trabalhador do risco ao qual ele está exposto. Perfeito estado de funcionamento: deve ser útil ao fim a que se destina. Resumindo todas as características vistas até agora, temos o seguinte esquema: Vimos acima que o EPI deve ser o adequado ao risco. Então quem deve recomendar o EPI adequado? Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 56

57 Naquelas empresas que tiverem SESMT, compete ao SESMT, ouvida a CIPA e trabalhadores usuários fazer esta recomendação. Nas empresas desobrigadas de constituir SESMT, cabe ao empregador selecionar o EPI adequado ao risco, mediante orientação de profissional tecnicamente habilitado, ouvida a CIPA ou, na falta desta, o designado e trabalhadores usuários. Foi muita informação nova em um só parágrafo! Mas vamos tecer algumas considerações que irão clarear o que foi falado. O SESMT é o Serviço de Segurança e Medicina do Trabalho formado por profissionais em SST, tais como médico do trabalho, enfermeiro e auxiliar de enfermagem do trabalho, engenheiro de segurança e técnico de segurança. Algumas empresas têm por obrigação legal ter tal serviço. Quando existir esta obrigatoriedade para a empresa, esta equipe será responsável por recomendar o EPI ADEQUADO, após ouvir a CIPA e os trabalhadores usuários. Quando a empresa não estiver obrigada a ter SESMT, o EPI deverá ser selecionado pelo empregador, mediante orientação de profissional tecnicamente habilitado (técnico de segurança, por exemplo). Para isto o empregador deverá ouvir a CIPA ou, na falta desta, o designado e trabalhadores usuários. Designado? Mas o que é isso? Os estabelecimentos que não são obrigadas a ter CIPA deverão ter a figura do DESIGNADO o qual atua como um vigia das condições da segurança assim como a CIPA. Na aula pertinente explicaremos com detalhes tanto a CIPA quanto a figura do designado. E percebam que os trabalhadores usuários de EPI deverão ser sempre ouvidos! A melhor fonte de informação é o usuário. Olha só como é simples: Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 57

58 NR 06, item Compete ao Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho SESMT, ouvida a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA e trabalhadores usuários, recomendar ao empregador o EPI adequado ao risco existente em determinada atividade. NR 06, item Nas empresas desobrigadas a constituir SESMT, cabe ao empregador selecionar o EPI adequado ao risco, mediante orientação de profissional tecnicamente habilitado, ouvida a CIPA ou, na falta desta, o designado e trabalhadores usuários. A NR 06 traz obrigações para o empregador e para os empregados. O empregador deve: adquirir o adequado ao risco de cada atividade Veremos na aula sobre a NR 09, que os riscos que podem existir no ambiente laboral são os mais diversos possíveis. O frio, o calor, o ruído, a vibração, as radiações, as poeiras, as bactérias são considerados riscos ambientais. Portanto, cada risco exige um EPI ADEQUADO. De nada adianta fornecer um EPI ao trabalhador se não servir para protegê-lo do risco ao qual ele está exposto. Quer ver um exemplo? Veja a função de soldador! Este trabalhador fica exposto à radiação ultravioleta e infravermelha durante seu trabalho. Então ele Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 58

59 necessita de óculos que tenham lentes especiais. Não adianta o trabalhador usar um óculos que proteja apenas contra impacto de partículas volantes (adequado para serviços de servente). Óculos adequado para proteger contra radiações ultravioletas e infravermelha Óculos adequado para proteger contra impacto de partículas volantes fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho O EPI fornecido tem que ter CA. Ainda aproveitando o exemplo do soldador. Ele deve usar óculos com lentes especiais e tal óculos deve ter CA. Imagina se ele usa um óculos qualquer com lentes escuras, o mesmo que ele usa para ir à praia. Não estará protegido! exigir seu uso O EPI é um direito do trabalhador e uma obrigação das empresas, mas por outro lado a empresa tem o direito/dever de exigir o uso dos EPIs e o trabalhador tem a obrigação de usá-lo. O empregador não se exime da responsabilidade com o simples fornecimento do EPI! Ele deve fiscalizar o efetivo uso do mesmo pelo trabalhador! Por isso, a legislação permite que ele penalize (com advertência, suspensão e demissão por justa causa) o empregado que se recusar, injustificadamente, a usar o EPI. Lembra-se que isso constitui ATO FALTOSO? Neste sentido é a súmula 289 do TST Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 59

60 Súmula nº 289 do TST O simples fornecimento do aparelho de proteção pelo empregador não o exime do pagamento do adicional de insalubridade. Cabe-lhe tomar as medidas que conduzam à diminuição ou eliminação da nocividade, entre as quais as relativas ao uso efetivo do equipamento pelo empregado. orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação. O treinamento quanto ao uso do EPI é imprescindível para que o mesmo possa ser eficaz. O uso incorreto do EPI pode ser, inclusive, determinante para que aconteça um acidente ou que o trabalhador adoeça. Isto porque o empregado tem a falsa sensação de segurança. Ademais, é necessário que ele receba instruções sobre a guarda e conservação do EPI, garantindo a perfeita funcionalidade do equipamento. substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado Nem por 1 minuto o empregado poderá executar suas tarefas sem o uso do EPI, quando este for adotado como medida de segurança. responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; Alguns equipamentos precisam ser higienizados e/ou ter substituídos alguns de seus componentes. Por exemplo: existem máscaras respiratórias que possuem filtros de carvão ativado. Após uma determinada periodicidade, tais filtros precisam ser substituídos. Máscara respiratória semifacial (respirador purificador de ar) Filtros de carvão ativado Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 60

61 registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros, fichas ou sistema eletrônico. O empregador deve registrar o fornecimento do EPI. comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada. O empregador tem o dever de informar ao MTE sobre irregularidades ou má qualidade de EPI que tenha verificado. A qualidade do EPI pode não ser a mesma de quando foi feito os ensaios laboratoriais e concedido o CA pelo MTE. Durante o prazo de validade do EPI eles não são submetidos a novos testes, salvo quando denunciada alguma irregularidade. Por isso, as empresas podem tentar baratear seus custos, diminuindo a qualidade do EPI. Vejamos as obrigações imputadas ao empregado: usar o EPI, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina O empregado tem o direito de exigir de seu empregador o EPI, mas também tem o dever de usa-lo e usa-lo apenas para a finalidade a que se destina. Vejam o uso indevido na foto: responsabilizar-se pela guarda e conservação do EPI Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 61

62 comunicar ao empregador qualquer alteração que torne o EPI impróprio para o uso Percebam que o empregado tem o dever de informar ao seu empregador as irregularidades verificadas no EPI como aquelas decorrentes do próprio desgaste natural quanto àquelas decorrentes de falta de qualidade do equipamento. Por sua vez, o empregador deverá informar ao MTE as irregularidades verificadas. cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado do EPI O empregador tem que fornecer treinamento quanto o uso adequado do EPI, ao passo que o empregado deve observar e cumprir tais instruções. Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 62

63 O fabricante e importador de EPI devem cadastrar-se no MTE junto a SIT (DSST), solicitar a emissão do CA, requerer novo CA quando houver alteração das especificações, solicitar a renovação do CA vencido, vender apenas EPI com CA, manter a qualidade original do equipamento, comercializar EPI com instruções técnicas no idioma nacional, fazer constar o nº do lote no EPI. Ademais o fabricante e o importador devem fornecer as informações referentes aos processos de limpeza e higienização de seus EPIs, indicando quando for o caso, o número de higienizações acima do qual é necessário proceder à revisão ou à substituição do equipamento, a fim de garantir que os mesmos mantenham as características de proteção original. Para finalizar as competências falta conhecer as competências da SIT (órgão de âmbito nacional) e das SRTEs (órgãos de âmbito regional). O órgão de âmbito nacional deve: cadastrar fabricante e importador de EPI; emitir, renovar e suspender o cadastro do fabricante e importador Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 63

64 receber documentação de EPI emitir, renovar e cancelar CA fiscalizar a qualidade do EPI requisitar amostras estabelecer regulamentos técnicos para ensaios de EPI, quando necessário Já os órgãos de âmbito regional devem: fiscalizar e orientar quanto ao uso e qualidade do EPI recolher amostras de EPI impor penalidades ao empregador por meio de multas Percebam que as atribuições da SIT são sempre relacionadas a supervisão (parte burocrática), enquanto que das SRTEs é de execução. A SIT, por exemplo, estabelece regulamentos técnicos para ensaios de EPI (quando necessário) e requisita amostras para fiscalizar a qualidade deles. Já as SRTEs são quem recolhem tais amostras e, ao fazer isso, fiscalizam e orientam quanto ao uso e qualidades deles e impõe as penalidades pertinentes. Para finalizar é imprescindível que você leia o anexo I da NR 06 o qual traz a lista de EPI. Somente os equipamentos que constarem nesta lista serão considerados EPI. Traremos aqui de forma resumida os tipos de EPI. Os EPI são classificados da seguinte forma: EPI PARA PROTEÇÃO DA CABEÇA EPI PARA PROTEÇÃO DOS OLHOS E FACE EPI PARA PROTEÇÃO AUDITIVA EPI PARA PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA EPI PARA PROTEÇÃO DO TRONCO Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 64

65 EPI PARA PROTEÇÃO DOS MEMBROS SUPERIORES EPI PARA PROTEÇÃO DOS MEMBROS INFERIORES EPI PARA PROTEÇÃO DO CORPO INTEIRO EPI PARA PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS COM DIFERENÇA DE NÍVEL Chamo a atenção de vocês para três EPIs que são relevantes: Colete à prova de balas de uso permitido para vigilantes que trabalhem portando arma de fogo, para proteção do tronco contra riscos de origem mecânica. Creme protetor de segurança para proteção dos membros superiores contra agentes químicos. Óculos de tela para proteção limitada dos olhos contra impactos de partículas volantes Importante esclarecer que esta alteração da norma, com a inclusão deste tipo de óculos (DE TELA) se deu em razão da demanda nas atividades de agricultura, especialmente da cana de açúcar. A fiscalização do MTE observou ao longo de anos de fiscalização, especialmente pelo grupo móvel (aquele que Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 65

66 fiscaliza o trabalho escravo) que aconteciam muitos acidentes com perda de OLHO, em razão de perfuração. Esta de dá por partículas volantes que se desprendem do material cortado ou colhido e que vão ao encontro dos olhos do trabalhador. E por que não usar os óculos de proteção já existentes para partículas volantes (óculos para proteção dos olhos contra impactos de partículas volantes)? Porque estes embaçam em razão do calor oriundo do próprio sol e do calor radiante oriundo do processo de queimada da cana, por exemplo. E ao embaçarem propiciavam acidentes de outros tipos, como, por exemplo, acidente com o podão (facão) nos membros inferiores (pernas e pés). Ou então, o trabalhador optava em não usar os óculos de proteção com lentes (digamos o tradicional, comum) e ficava sujeito ao risco de perder o olho. Veja abaixo a foto dos dois tipos de óculos que protegem contra impacto de partículas volantes: Óculos de tela para proteção limitada dos olhos contra impactos de partículas volantes Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 66

67 Óculos para proteção dos olhos contra impactos de partículas volantes Perceberam que os dois tipos de EPI tem a mesma finalidade: proteger contra partículas volantes. Mas que eles são usados em atividades distintas. O de tela é ideal para atividades na agricultura, enquanto o outro para atividades na indústria. Acredito que com este exemplo deve ter ficado bem claro a importância de escolher o EPI ADEQUADO ao risco! A escolha errada propicia acidentes, além de levar o trabalhador a deixar o EPI em um canto qualquer! Abaixo trago um pedaço do anexo (relativo a proteção de olhos e face) que traz a lista de EPI para que você veja a diversidade de EPI que existe. Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 67

68 TREINANDO 1. (QUESTÃO INÉDITA - PROFESSORA FLÁVIA LORENA) Considera-se Equipamento de Proteção Individual - EPI todo dispositivo ou produto utilizado pelo trabalhador, de uso individual ou compartilhado, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. 2. (QUESTÃO INÉDITA - PROFESSORA FLÁVIA LORENA) Cabe ao órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho fiscalizar a qualidade do EPI, podendo cancelar o CA de EPI que não atenda aos parâmetros de segurança, bem como suspender o cadastramento da empresa fabricante ou importadora que comercializa EPI sem qualidade. 3. (QUESTÃO INÉDITA - PROFESSORA FLÁVIA LORENA) Compete a CIPA, nas empresas desobrigadas de manter o SESMT recomendar ao empregador o EPI adequado ao risco existente em determinada atividade. 4. (QUESTÃO INÉDITA - PROFESSORA FLÁVIA LORENA) Entende-se como Equipamento Conjugado de Proteção Individual, todo aquele composto por vários dispositivos, que o fabricante tenha associado contra um ou mais riscos que possam ocorrer simultaneamente e que sejam suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. 5. (QUESTÃO INÉDITA - PROFESSORA FLÁVIA LORENA) O equipamento de proteção individual, de fabricação nacional ou importado, só poderá ser posto à venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação - CA, expedido pelo órgão regional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego. 6. (QUESTÃO INÉDITA - PROFESSORA FLÁVIA LORENA) Cabe ao empregador, quanto ao EPI, responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica, bem como pela guarda e conservação. 7. (QUESTÃO INÉDITA - PROFESSORA FLÁVIA LORENA) O empregador deverá registrar o fornecimento de EPI ao trabalhador, podendo ser adotados livros, fichas ou sistema eletrônico. 8. (QUESTÃO INÉDITA - PROFESSORA FLÁVIA LORENA) O fabricante nacional ou o importador deverá comercializar o EPI com instruções técnicas no idioma nacional, orientando sua utilização, manutenção, restrição e demais referências ao seu uso. Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 68

69 9. (QUESTÃO INÉDITA - PROFESSORA FLÁVIA LORENA) Todo EPI deverá apresentar em caracteres indeléveis e bem visíveis, o nome comercial da empresa fabricante, CNPJ, o lote de fabricação e o número do CA, ou, no caso de EPI importado, o nome do importador, CNPJ, o lote de fabricação e o número do CA. 10. (QUESTÃO INÉDITA - PROFESSORA FLÁVIA LORENA) É proibida a utilização de EPI importado, uma vez que o Ministério do Trabalho não certifica estes equipamentos. 11. (QUESTÃO INÉDITA - PROFESSORA FLÁVIA LORENA) A empresa é obrigada a fornecer EPI sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho. 12. (QUESTÃO INÉDITA - PROFESSORA FLÁVIA LORENA) Cabe ao empregador fornecer ao trabalhador somente o EPI aprovado pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho. 13. (QUESTÃO INÉDITA - PROFESSORA FLÁVIA LORENA) Sempre que julgar necessário o órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho, poderá requisitar amostras de EPI, identificadas com o nome do fabricante e o número de referência, além de outros requisitos. 14. (QUESTÃO INÉDITA - PROFESSORA FLÁVIA LORENA) Consoante entendimento do TST, o simples fornecimento do aparelho de proteção pelo empregador não o exime do pagamento do adicional de insalubridade, cabendolhe tomar as medidas que conduzam a diminuição ou eliminação da nocividade, dentre as quais as relativas ao uso efetivo do equipamento pelo empregado. 15. (QUESTÃO INÉDITA - PROFESSORA FLÁVIA LORENA) O prazo de validade do CA depende sempre da determinação do SINMETRO. 16. (QUESTÃO INÉDITA - PROFESSORA FLÁVIA LORENA) Assim como o creme de proteção é classificado como EPI para proteção contra agentes químicos, o filtro solar é classificado como EPI para proteção contra radiação não ionizante. 17. (QUESTÃO INÉDITA - PROFESSORA FLÁVIA LORENA) Os óculos de tela para proteção contra impacto de partículas volantes é utilizado pelos trabalhadores na atividade de corta da cana de açúcar mediante autorização por escrito do grupo móvel do MTE, uma vez que o mesmo não possui CA. Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 69

70 GABARITO 1. E 2. C 3. E 4. C 5. E 6. E 7. C 8. C 9. E 10. E 11. C 12. C 13. C 14. C 15. E 16. E 17. E COMENTÁRIOS DO TREINANDO 1. ERRADO. O EPI é de uso individual. Ver NR 06, item CORRETO. Ver NR 06, item ERRADO. A CIPA não tem reponsabilidade de recomendar ou selecionar EPI. Ela apenas deve ser consultada na hora da seleção. No caso de empresas que não tenham obrigatoriedade de possuir SESMT, a responsabilidade em selecionar EPI é do empregador com o auxílio de profissional tecnicamente habilitado. Ver NR 06, item 6.5 e CORRETO. Ver NR 06, item ERRADO. O CA é expedido pela SIT, órgão de âmbito nacional. Ver NR 06, item ERRADO. A responsabilidade pela guarda e conservação do EPI é do empregado. Ver NR 06, item 6.6.1, f e 6.7.1, b. 7. CORRETO. Ver NR 06, item 6.6.1, h. 8. CORRETO. Ver NR 06, item 6.8.1, h. 9. ERRADO. O CNPJ do fabricante ou importador não precisam constar no EPI. Ver NR 06, item Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 70

71 10. ERRADO. O MTE certifica equipamentos importados. Para tanto, os mesmos deverão ser submetidos ao mesmo processo de certificação, passando por ensaios laboratoriais credenciados. Ver NR 06, item CORRETO. Ver NR 06, item 6.3, a. 12. CORRETO. Ver NR 06, item 6.6.1, c 13. CORRETO. Ver NR 06, item CORRETO. Ver súmula nº 289 do TST. 15. ERRADO. O prazo de validade do CA será estipulado pelo SINMETRO quando o EPI for submetido a ensaios em laboratórios que sejam vinculados a ele. Quando o laboratório não for vinculado ao SINMETRO, a norma estipulou que o prazo de validade será de 5 anos. Ver NR 06, item ERRADO. O filtro solar não é classificado como EPI, uma vez que o mesmo não consta na lista de equipamentos de proteção individual anexa a NR 06. Ademais, não existe certificação (CA) para filtro solar. Ver NR 06, anexo I. 17. ERRADO. Os óculos de tela para proteção contra impacto de partículas volantes possui CA e está previsto no Anexo I da NR Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 71

72 QUESTÕES 01. (CESPE Engenheiro de Segurança do Trabalho Ministério do Desenvolvimento 2013) Com base na Constituição Federal de 1988 (CF), julgue o item seguinte: A redução dos riscos inerentes ao trabalho configura direito fundamental dos trabalhadores urbanos e rurais, sendo alcançada, segundo disposição expressa da Carta Magna, por meio de políticas públicas específicas. 02. (CESPE Engenheiro de Segurança do Trabalho Ministério do Desenvolvimento 2013) Com base na Constituição Federal de 1988 (CF), julgue o item seguinte: De acordo com a CF, a regulamentação sobre adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas deve ocorrer por norma infraconstitucional. 03. (CESPE Engenheiro de Segurança do Trabalho Ministério do Desenvolvimento 2013) Com base na Constituição Federal de 1988 (CF), julgue o item seguinte: No caso de inexistência de dolo ou culpa do empregador, o seguro contra acidentes de trabalho, sob sua responsabilidade, exclui eventual indenização ao empregado. 04. (CESPE Técnico de Segurança EBC 2011) Um técnico de segurança do trabalho recém-formado precisa obter o registro para desempenhar suas funções. Para isso, deve protocolar seu pedido na superintendência regional do trabalho e emprego, vinculada ao Ministério do Trabalho (MTE), para as devidas anotações na carteira de trabalho. 05. (CESPE Técnico de Segurança EBC 2011) O Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho está vinculado à Secretaria de Relações do Trabalho, órgão do MTE. 06. (CESPE-ENFERMEIRO DO TRABALHO-EBC-2011) Considerando que a superintendência regional do trabalho e emprego (SRTE) é o órgão regional competente para executar as atividades relacionadas com a segurança e medicina do trabalho, julgue: Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 72

73 Paralelamente ao elenco de competências que lhes são atribuídas, as SRTEs, em seu âmbito de atuação, contam com rol de restrições que incluem a proibição de impor penalidade a infratores. 07. (CESPE-ENFERMEIRO DO TRABALHO-EBC-2011) Considerando que a superintendência regional do trabalho e emprego (SRTE) é o órgão regional competente para executar as atividades relacionadas com a segurança e medicina do trabalho, julgue: Controlar a execução dos preceitos legais sobre segurança e medicina do trabalho é uma das competências das SRTEs. 08. (CESPE-ENGENHEIRO DO TRABALHO-TRT 5º REGIÃO-2008) À SRTE cabe subsidiar a formulação e proposição das diretrizes da inspeção do trabalho, em especial das políticas de combate ao trabalho infantil e a toda forma de trabalho degradante. 09. (CESPE-ENGENHEIRO DO TRABALHO-TRT 5º REGIÃO-2008) Entre as competências da SRTE, inclui-se a de supervisionar as atividades voltadas para o desenvolvimento de programas e ações integradas de cooperação técnicocientífica com organismos nacionais e internacionais, na área de sua competência. 10. (CESPE-ENGENHEIRO DO TRABALHO-TRT 5º REGIÃO-2008) As SRTEs têm autonomia para formular e propor as diretrizes para o aperfeiçoamento técnicoprofissional e a gerência do pessoal da inspeção do trabalho. 11. (CESPE-ENGENHEIRO DO TRABALHO-INPI-2013) Em relação à responsabilidade civil e criminal, julgue o próximo item. No caso de acidente de trabalho, o pagamento das prestações pela Previdência Social não exclui a responsabilidade civil da empresa. 12. (CESPE-ENGENHEIRO DO TRABALHO-INPI-2013) Compete a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego, nos limites de sua jurisdição, atender requisições judiciais para realização de perícias sobre segurança e medicina do trabalho nas localidades onde não houver médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho registrado no Ministério do Trabalho. 13. (CESPE-ENGENHEIRO DO TRABALHO-INPI-2013) É legalmente vedada às convenções coletivas de trabalho a regulamentação de matéria inerente à segurança do trabalho. Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 73

74 14. (CESPE-ENGENHEIRO DO TRABALHO-SERPRO-2013) No âmbito regional, a execução da Campanha Nacional de Prevenção de Acidentes do Trabalho compete à Superintendência Regional de Registro do Trabalhador e Emprego (SRTE). 15. (CESPE-ENGENHEIRO DO TRABALHO-SERPRO-2013) Embora esteja previsto no capítulo constitucional dos direitos e deveres individuais e coletivos, o Programa de Alimentação do Trabalhador ainda não foi implementado, pois aguarda a aprovação de lei regulamentadora nesse sentido. 16. (CESPE-ENGENHEIRO DO TRABALHO-SERPRO-2013) Compete à Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho a fiscalização de empresas no exterior no que diz respeito ao cumprimento dos preceitos legais sobre segurança e medicina do trabalho de trabalhadores brasileiros. 17. (CESPE-ENGENHEIRO DE SEGURANÇA-SEMAF-2004) As normas regulamentadoras relativas à segurança e medicina do trabalho são de observância obrigatória pelas empresas públicas e privadas. As disposições contidas nessas normas aplicam-se, no que se enquadra, aos trabalhadores avulsos, empresas que lhes tomem o serviço e aos sindicatos das respectivas categorias profissionais. 18. (CESPE-ENGENHEIRO DO TRABALHO-TRT 5º REGIÃO-2008) Na atualidade, as rápidas mudanças tecnológicas e uma economia que se globaliza a passos gigantescos apresentam novos desafios e geram pressões sem precedentes em todos os âmbitos do mundo do trabalho, avalia o diretor-geral da Organização Internacional do Trabalho (OIT). O órgão, ligado às Organizações das Nações Unidas, estima que o custo direto e indireto de acidentes e doenças do trabalho possa chegar a 4% do produto interno bruto (PIB) do mundo. Isso equivale a mais de 20 vezes os investimentos globais de assistência de desenvolvimento oficial. No Brasil, também se estima que, além do incalculável prejuízo social, os acidentes e doenças de trabalho atinjam aproximadamente 4% do PIB nacional, levando-se em conta, além do setor privado, o segmento informal e rural, os funcionários públicos, os cooperados e os autônomos. A circulação de informações continua sendo um fator de suma relevância para a saúde e segurança no trabalho, avalia o diretor técnico da Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho (FUNDACENTRO). Tendo o texto acima como referência inicial, julgue: Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 74

75 São deveres dos empregados informar ao empregador os riscos profissionais que possam originar-se nos locais de trabalho, solicitar os resultados dos exames médicos e de exames complementares de diagnóstico aos quais os próprios trabalhadores forem submetidos e divulgar os resultados das avaliações ambientais realizadas nos locais de trabalho. 19. (CESPE-ENGENHEIRO DO TRABALHO-TRT 5º REGIÃO-2008) Sempre que uma ou mais empresas estiverem sob direção, controle ou administração de outra, constituindo grupo industrial ou comercial, serão, para efeito de aplicação das NRs, solidariamente responsáveis a empresa principal e cada uma das subordinadas. 20. (CESPE Engenheiro de Segurança Correios 2011) Empregado é a pessoa física ou jurídica que presta serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário. 21. (CESPE Engenheiro de Segurança Correios 2011) Frente de trabalho é a área de trabalho fixa e temporária onde se desenvolvem operações de apoio e execução à construção, demolição ou reparo de uma obra. 22. (CESPE Engenheiro de Segurança Correios 2011) Empregador é a empresa individual ou coletiva que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, remunera e dirige a prestação pessoal de serviços. 23. (CESPE-ENGENHEIRO DO TRABALHO-CÂMERA DOS DEPUTADOS-2012) A prevenção de acidentes e a melhoria das condições do ambiente do trabalho são previstas na legislação brasileira de forma incisiva, como, por exemplo, na Constituição e na Consolidação das Leis do Trabalho. Acerca desse assunto, julgue o item seguinte. É dever das empresas adotar as medidas que lhes sejam determinadas pelo órgão regional competente e instruir os empregados, por meio de ordens de serviço, quanto às precauções a serem tomadas para se evitarem acidentes do trabalho ou doenças ocupacionais. 24. (CESPE Engenheiro de Segurança FUB 2014) Com relação à insalubridade, julgue o item que se segue. Comprovada a insalubridade, a delegacia regional do trabalho deve notificar a empresa, estipulando um prazo para sua eliminação ou neutralização. 25. (CESPE Analista Ministério Público Federal 2013) Julgue o item a seguir, com base nas disposições gerais da NR-1. Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 75

76 O empregado que justificadamente deixa de submeter-se aos exames médicos previstos em norma reguladora não comete ato faltoso nem está sujeito às penalidades dispostas em lei pertinente. 26. (CESPE Analista MPU ) Julgue os itens seguintes, acerca de equipamentos de proteção individual (EPIs). EPI importado poderá ser utilizado em âmbito nacional sem certificado de aprovação, em virtude da Convenção n.º 161 da OIT, sendo suficiente a apresentação do nome do importador e o lote de fabricação. 27. (CESPE Analista MPU ) Os EPIs para proteção da face incluem a máscara autônoma de circuito aberto. 28. (CESPE Analista MPU ) Enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas ou em situações emergenciais, será indispensável o fornecimento gratuito dos EPIs pela empresa. 29. (CESPE Engenheiro de Segurança - Correios 2011) A empresa é obrigada a fornecer ao empregado, gratuitamente, equipamento de proteção individual (EPI) adequado ao risco a que ele estiver exposto e em perfeito estado de conservação e funcionamento, mesmo que as medidas de ordem geral ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes e danos à saúde dos empregados. 30. (CESPE Engenheiro de Segurança - Correios 2011) O EPI, de fabricação nacional ou importado, pode ser posto à venda ou utilizado mesmo sem a indicação do certificado de aprovação, expedido pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho do MTE. 31. (CESPE - Médico do Trabalho Correios 2011) O equipamento conjugado de proteção individual é composto por dispositivos que foram associados pelo fabricante para proteção do indivíduo contra um ou mais riscos ocupacionais que possam ocorrer simultaneamente e que sejam suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. 32. (CESPE - Médico do Trabalho Correios 2011) O Ministério do Trabalho e Emprego reconhece quatro tipos de equipamento de proteção individual para proteção auditiva: protetor auditivo circum-auricular, protetor auditivo de inserção, protetor auditivo semiauricular e capacete protetor contra ruídos. 33. (CESPE - Médico do Trabalho Correios 2011) O creme protetor de segurança para proteção dos membros superiores contra agentes químicos é considerado equipamento de proteção individual. Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 76

77 34. (CESPE - Médico do Trabalho Correios 2011) Para a prevenção de doenças ocupacionais causadas por gases irritantes como ácido clorídrico, ácido sulfúrico e cloro, entre outros, é permitido ao trabalhador usar somente o protetor facial. 35. (CESPE Técnico de Segurança SEMAF 2004) Para evitar transtornos com a fiscalização, a empresa deve adquirir somente EPI com certificado de aprovação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. 36. (CESPE Técnico de Segurança SEMAF 2004) O trabalhador que insistir em não utilizar o EPI definido pelo empregador, sem uma justificativa técnica, poderá ser advertido e, até mesmo, dispensado por justa causa. 37. (CESPE Técnico de Segurança EBC 2011) Os EPIs podem ser fornecidos aos empregados de forma gratuita ou podem ser vendidos a eles, com desconto do valor correspondente em folha, conforme o porte da empresa e acordo coletivo da categoria. 38. (CESPE Técnico de Segurança EBC 2011) De acordo com a norma regulamentadora (NR) que trata de EPI, esse tipo de equipamento é destinado a evitar acidentes no trabalho. 39. (CESPE Técnico de Segurança EBC 2011) Em empresas que possuam serviço especializado em engenharia de segurança e em medicina do trabalho (SESMT) e comissão interna de prevenção de acidentes (CIPA), cabe à CIPA recomendar ao empregador o EPI adequado ao risco existente em cada atividade. 40. (CESPE Analista Ministério Público Federal 2013) A necessidade de aumentar a segurança no local de trabalho levou à edição, pelo Ministério do Trabalho e Emprego, das normas regulamentadoras de segurança e saúde no trabalho. Com base nessas normas e nas legislações referentes a esse assunto, julgue : Constitui contravenção penal deixar a empresa de cumprir as normas de segurança e higiene do trabalho. 41. (UFPI/COPESE- Engenheiro de Segurança do Trabalho -12-UFS) A Consolidação das Leis do Trabalho (Art. 158) e a Norma Regulamentadora Nº 1 (NR 1) estabelecem as obrigações dos empregados referentes à segurança e à medicina do trabalho. NÃO representa uma obrigação do trabalhador: A) Colaborar com a empresa na aplicação das Normas Regulamentadoras. B) Submeter-se aos exames médicos previstos nas Normas Regulamentadoras. Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 77

78 C) Auxiliar nos levantamentos ambientais para elaboração do PPRA. D) Usar os EPI s fornecidos pelo empregador. E) Cumprir as Ordens de Serviço referentes à segurança do trabalho expedidas pelo empregador. 42. (UFPI/COPESE- Engenheiro de Segurança do Trabalho -12-UFS) Segundo a Norma Regulamentadora Nº 1 (NR 1), NÃO é de responsabilidade das empresas: A) Informar ao trabalhador o resultado dos exames médicos aos quais o próprio trabalhador se submeteu. B) Informar o trabalhador sobre os resultados das avaliações ambientais realizadas nos locais de trabalho. C) Informar o trabalhador sobre os riscos profissionais que possam originar-se nos locais de trabalho. D) Designar todos os membros da CIPA, quando o número de trabalhadores da empresa não ultrapassar a 100 (cem) empregados. E) Cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho. 43. (UFPI/COPESE- Engenheiro de Segurança do Trabalho -12-UFS) Segundo a NR 1 sobre Disposições Gerais, o empregador tem como competência elaborar ordens de serviços sobre segurança e medicina do trabalho. A opção que NÃO se relaciona com os objetivos de uma ordem de serviço é: (A) Apresentar quadro estatístico de acidentes do trabalho ocorridos na empresa. (B) Dar conhecimento aos empregados de que poderão sofrer punições, caso haja descumprimento das ordens de serviços expedidas pela empresa. (C) Determinar os procedimentos que deverão ser tomados em caso de ocorrência de doenças do trabalho. (D) Prevenir atos inseguros no desempenho do trabalho. (E) Adotar medidas para neutralizar ou eliminar a insalubridade. 44. (FCC Técnico de Segurança Companhia de Saneamento Básico de São Paulo 2014) Uma empresa é constituída por uma fábrica, três oficinas, dois laboratórios e um escritório. Cada uma destas unidades está localizada em um Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 78

79 endereço diferente e bem distante um do outro. Conjuntamente, todas elas constituem uma organização, utilizada pelo empregador para atingir seus objetivos. Sendo assim, segundo os conceitos constantes na NR 1, a unidade da fábrica desta empresa é denominada A) frente de trabalho. B) canteiro de obra. C) estabelecimento. D) setor de serviço. E) unidade laboral. 45. (FCC Técnico de Segurança Companhia de Saneamento Básico de São Paulo 2014) Um empregado de uma empresa contratado como mensalista em regime CLT, cumpre as ordens de serviços expedidas pelo empregador e as determinações legais e regulamentares sobre Saúde e Segurança do Trabalho e usa sempre o Equipamento de Proteção Individual EPI fornecido pelo empregador. Porém, ele se recusou injustificadamente a submeter-se aos exames médicos previstos nas normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego, em atitude que representa falta de colaboração com a empresa na aplicação das referidas NRs. De acordo com a NR 1, esta ação caracteriza A) ato faltoso do empregador. B) ato faltoso do empregado. C) direito do empregado. D) obrigação do empregador. E) julgamento precipitado de direito. 46. (FCC Engenheiro de Segurança TRT 5ª Região 2013) Para redigir uma petição com base na Norma Regulamentadora NR-01 Disposições Gerais, deve-se considerar: A) A observância das Normas Regulamentadoras NR desobriga as empresas do cumprimento de outras disposições que, com relação à matéria, sejam incluídas em códigos de obras ou regulamentos sanitários dos Estados ou Municípios, e outras, oriundas de convenções e acordos coletivos de trabalho. Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 79

80 B) A Delegacia Regional do Trabalho DRT, nos limites de sua jurisdição, é o órgão regional competente para executar as atividades relacionadas com a segurança e medicina do trabalho, inclusive a Campanha Nacional de Prevenção dos Acidentes do Trabalho CANPAT, o Programa de Alimentação do Trabalhador PAT, e ainda a fiscalização do cumprimento dos preceitos legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho. C) Não compete à Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho SSST conhecer, em última instância, os recursos voluntários ou de ofício e as decisões proferidas pelos Delegados Regionais do Trabalho, em matéria de segurança e saúde no trabalho. D) Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas personalidade jurídica própria, estiverem sob direção, controle ou administração de outra, constituindo grupo industrial, comercial ou de qualquer outra atividade econômica, não serão, para efeito de aplicação das Normas Regulamentadoras NR, solidariamente responsáveis à empresa principal e cada uma das subordinadas. E) Somente o Ministro do Trabalho detém as atribuições de fiscalização e orientação às empresas, quanto ao cumprimento dos preceitos legais e regulamentares sobre Segurança e Medicina do trabalho, não sendo permitidos convênios com outros órgãos federais, estaduais e municipais. 47. (FCC Engenheiro de Segurança TRT 5ª Região 2013) Com relação à NR-01, que trata das DISPOSIÇÕES GERAIS com relação às Normas de Saúde e Segurança do Trabalho, compete à: A) Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho SSST, apenas embargar obra ou interditar empresa de qualquer tipo ou finalidade, confiscar máquinas e equipamentos e notificar as empresas, impondo e arbitrando as devidas multas pecuniárias. B) Delegacia Regional do Trabalho DRT ou à Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho SSST, embargar obra, interditar estabelecimento, setor de serviço ou canteiro de obra, confiscar máquinas e equipamentos e notificar as empresas, impondo e arbitrando as devidas multas pecuniárias. C) Delegacia Regional do Trabalho DRT ou à Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho SSST, embargar obra ou interditar empresa de qualquer tipo ou finalidade, confiscar máquinas e equipamentos e notificar as empresas, impondo e arbitrando as devidas multas pecuniárias. Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 80

81 D) Delegacia Regional do Trabalho DRT, apenas embargar obra, interditar estabelecimento, setor de serviço ou canteiro de obra, confiscar máquinas e equipamentos e notificar as empresas, impondo e arbitrando as devidas multas pecuniárias. E) Delegacia Regional do Trabalho DRT ou à Delegacia do Trabalho Marítimo DTM impor as penalidades cabíveis, embargar obra, interditar estabelecimento, setor de serviço ou canteiro de obra e notificar as empresas. 48. (FCC Engenheiro de Segurança TRT 5ª Região 2013) Constitui ato faltoso do empregado, em relação às disposições gerais das Normas Regulamentadoras de Saúde e Segurança do Trabalho, a recusa injustificada em A) informar ao empregador e colegas sobre os riscos profissionais que possam originar-se nos locais de trabalho e os resultados dos exames médicos aos quais o próprio trabalhador tenha sido submetido. B) cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e saúde do trabalho, instituídas pela SSST, cumprir as normas impostas pela CIPA local e usar o EPI fornecido pelo empregador. C) cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e saúde do trabalho, cumprir as ordens de serviço expedidas pelo empregador e usar o EPI fornecido pelo empregador. D) cumprir as normas impostas pela CIPA local, informar aos empregados sobre os resultados dos exames médicos aos quais o próprio trabalhador tenha sido submetido e cumprir os regulamentos instituídos pela SSST. E) cumprir as disposições legais instituídas pela SSST, cumprir as normas impostas pela CIPA local e informar aos empregados sobre os resultados dos exames médicos aos quais o próprio trabalhador tenha sido submetido. 49. (CONSULPLAN Engenheiro de Segurança do Trabalho Prefeitura de Porto Velho 2012) - Cabe ao órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho, EXCETO: A) Estabelecer, quando necessário, os regulamentos técnicos para ensaios de EPI. B) Fiscalizar a qualidade do EPI. Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 81

82 C) Exigir seu uso. D) Cancelar o CA. E) Receber e examinar a documentação para emitir ou renovar o CA de EPI. 50. (CONSULPLAN Engenheiro de Segurança do Trabalho Prefeitura de Porto Velho 2012) - Com base no Item Cabe ao empregado quanto ao EPI, da NR 6, EXCETO: A) Responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica. B) Usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina. C) Responsabilizar-se pela guarda e conservação. D) Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso. E) Cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado. 51. (CONSULPLAN Auxiliar de Enfermagem do Trabalho Companhia Espírito Santense de Saneamento 2011) - De acordo com os EPI s (Equipamentos de Proteção Individual) e EPCs (Equipamentos de Proteção Coletiva), são considerados obrigação do empregado, EXCETO: A) Usá-los apenas para a finalidade que se destina. B) Comunicar qualquer alteração que os torne impróprios para o uso. C) Responsabilizar-se por sua guarda e conservação. D) Treinar sobre seu uso adequado. E) Usá-los somente se estiver correndo risco de vida. 52. (CONSULPLAN Técnico em Pitometria Companhia Espírito Santense de Saneamento 2011) - A NR6 (Norma Regulamentadora) trata-se de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual). Acerca disso, analise as afirmativas: I. Cabe ao empregador exigir o seu uso. II. Cabe ao empregado a responsabilidade pela sua guarda e conservação. Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 82

83 III. Todo equipamento de segurança tem que conter CA (Certificado de Aprovação). IV. Cabe ao empregado fornecer os EPIs. Estão corretas apenas as afirmativas: A) I, II B) III, IV C) I, III, IV D) II, III E) I, II, III 53. (FCC - Técnico de Segurança do Trabalho - Companhia de Saneamento Básico de São Paulo ) - Em relação aos Equipamentos de Proteção Individual EPI, cabe ao Empregado A) comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada e adquirir o EPI adequado ao risco de cada atividade. B) responsabilizar-se pela sua guarda e conservação e cumprir as determinações do empregador em relação ao seu uso adequado. C) usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina e adquirir o EPI adequado ao risco de cada atividade. D) comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso e substituir o EPI imediatamente, quando danificado ou extraviado. E) exigir seu uso e adquirir somente EPI aprovado pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho. 54. (FCC - Técnico em Manutenção - Companhia de Saneamento Básico de São Paulo ) - Sobre Equipamentos de Proteção Individual EPI, NÃO é responsabilidade do empregado: A) usá-lo apenas para a finalidade a que se destina. B) a guarda e conservação. C) comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso. D) adquirir o EPI adequado ao risco de cada atividade. Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 83

84 E) cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado. 55. (FCC - Analista Judiciário - Área Engenharia de Segurança do Trabalho - TRT 5ª Região) Uma empresa desenvolveu, após vários estudos por meio do setor responsável pela segurança do trabalho e com a participação constante do trabalhador responsável pela transferência de gases altamente refrigerados, um equipamento de proteção individual, conjugado, a partir de equipamentos com CAs individuais válidos, tendo em vista a exposição desse trabalhador aos riscos de queda de objetos, projeção de particulados e incidência de ruídos, criando um capacete de proteção com protetor auricular e atenuador de ruídos, de forma a facilitar e disponibilizar os equipamentos de proteção individual necessários para a função de forma prática e segura. Após a fabricação do referido equipamento, o funcionário, em questão, se recusou a usá-lo, face aos critérios estabelecidos na Norma Regulamentadora NR-6 Equipamento de Proteção Individual, tendo em vista que A) a Norma determina que o trabalhador deverá comunicar ao empregador qualquer alteração que torne o equipamento impróprio para uso e, pela sua ótica, se aplicava inteiramente ao caso, pois problemas como esquecimentos, coceiras e vontade de usar os equipamentos tradicionais, separadamente, criavam em si uma aversão ao uso do mesmo. B) considerou o equipamento engenhoso demais para as atividades ali desenvolvidas e sem função alguma para o serviço realizado e, por essa razão, não poderia ficar exposto a riscos de acidentes motivados por brincadeiras e gozações proferidas pelos demais colegas de outros setores. C) o fato de ter todos os equipamentos num único equipamento conjugado faria com que tivesse de carregá-los sempre que estivesse suscetível ao trabalho naquele setor, impedindo-o de utilizar apenas um ou outro conforme achasse necessário, contrariando o estabelecido na Norma. D) o equipamento de proteção não poderia ser criado pela empresa e colocado em uso sem que houvesse uma avaliação do conjunto completo pelos órgãos oficiais, pois se tratava de um equipamento conjugado de proteção individual, novo, e por isso, deveria ter um número próprio de CA válido. E) todo EPI deveria apresentar em caracteres visíveis o nome da empresa fabricante e o lote de fabricação do equipamento, assim como o tipo de aplicação e a natureza pela qual este foi concebido para que o usuário conheça outras formas de aplicação e de acondicioná-lo após sua utilização. Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 84

85 56. (FCC Técnico de Segurança - Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Sul 2013) Analise as assertivas que tratam do emprego dos Equipamentos de Proteção Individual EPI: I. O uso do EPI tem como único objetivo a proteção do trabalhador contra ameaças à sua segurança. II. Um trabalhador ao fazer uma adaptação no capacete para poder acoplar uma viseira estará criando um EPI Conjugado. III. O uso de EPI Conjugado é exigido quando existir a possibilidade de ocorrência simultânea de um ou mais riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. Está correto o que se afirma APENAS em A) I. B) II. C) III. D) I e III. E) II e III. 57. (FCC Técnico de Segurança - Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Sul 2013) - Assinale a alternativa que está em DESACORDO com as responsabilidades do empregado quanto ao Equipamento de Proteção Individual EPI. A) Responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica. B) Respeitar as determinações sobre seu uso adequado. C) Utilizar o equipamento apenas para a finalidade a que se destina. D) Responsável pela sua guarda e conservação. E) Dar ciência ao empregador sobre alterações que o torne impróprio para o uso. Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 85

86 58. (CONSULPLAN Técnico de Segurança do Trabalho Companhia Espírito Santense de Saneamento 2011) - A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias: I. Sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho. II. Enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas. III. Para atender a situações de emergência. Nos termos da NR 6, devem ser consideradas apenas a(s) alternativa(s): A) I, II B) I, III C) II, III D) I E) I, II, III 59. (FGV Técnico de Segurança do Trabalho PRODAM 2002) - Segundo o subitem Para fins de comercialização o C. A. concedido aos EPI terá validade de anos, para aqueles equipamentos com laudos de ensaio que não tenham sua conformidade avaliada no âmbito do SINMETRO, da NR6 Equipamento de Proteção Individual. Preencha corretamente a lacuna: A) Quatro anos. B) Cinco anos. C) Dois anos. D) Três anos. 60. (FCC Engenheiro de Segurança do Trabalho - Companhia de Saneamento Básico de São Paulo ) - Um engenheiro de segurança do trabalho, após avaliar o posto de trabalho de um empregado de uma empresa, determinou a necessidade do uso de EPI específico para uso individual e proteção contra os riscos suscetíveis de ameaçar a saúde do trabalhador que atua no referido local. Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 86

87 O empregador, no cumprimento de suas obrigações, comprou os EPI conforme recomendado pelo engenheiro de segurança do trabalho, para fornecimento ao empregado que precisa utilizá-lo. No momento da aquisição dos EPI, o empregador verificou se o Certificado de Aprovação CA do equipamento estava válido e constatou que o laudo de ensaio do mesmo tinha sua conformidade avaliada no âmbito do SINMETRO. De acordo com o disposto na NR 6, é correto afirmar que o CA concedido a este EPI tem a validade A) de 2 anos. B) de 5 anos. C) de 3 anos. D) de 4 anos. E) do prazo relacionado à avaliação da conformidade no âmbito do SINMETRO. 61. (FCC - Técnico em Manutenção - Companhia de Saneamento Básico de São Paulo ) Um ambiente de trabalho apresenta situações de risco à segurança individual do trabalhador. O conjunto de Equipamentos de Proteção Individual EPI que devem ser fornecidos para proteger o trabalhador contra quedas, para a cabeça e para as pernas e pés deve, necessariamente, conter: A) Óculos Luvas Capacete. B) Luvas Máscara Botas. C) Protetor Auricular Luvas Botas. D) Luvas Cinto de Segurança Botas. E) Botas Capacete Cinto de Segurança. 62. (FCC - Técnico em Manutenção - Companhia de Saneamento Básico de São Paulo ) - Sobre o uso de EPI (Equipamentos de Proteção Individual), para o trabalho com produtos líquidos derivados de petróleo, devem ser utilizadas luvas: A) incombustíveis de amianto ou de fibra de vidro. B) de couro, resistentes ao atrito. C) com isolação térmica de raspa de couro. D) permeáveis de lona. Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 87

88 E) impermeáveis de borracha sintética ou de PVC. 63. (FCC - Técnico em Manutenção - Companhia de Saneamento Básico de São Paulo ) - O equipamento de proteção individual (EPI) é um instrumento de uso pessoal, cuja finalidade é neutralizar a ação de certos acidentes que podem causar lesões ao trabalhador, e protegê-lo contra possíveis danos à saúde, causados pelas condições de trabalho. Os mangotes são proteções para A) os braços na realização de operações que possam causar alguma lesão como, por exemplo, raspões, queimaduras, batidas. B) trabalhos em lugares altos, prevenindo quedas por desequilíbrio. C) as pernas. De acordo com o risco, as perneiras cobrem só a perna ou podem chegar até a coxa. D) o rosto contra o impacto de partículas, contra respingos de produtos químicos e contra a ação de radiações nocivas e excesso de luminosidade. E) as vias respiratórias, impedindo que sejam atingidas por gases ou outras substâncias nocivas ao organismo. 64. (FCC Técnico de Segurança - Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Sul 2013) O uso do capacete protege A) a cabeça contra choques elétricos. B) contra agentes abrasivos e escoriantes. C) o crânio, face e pescoço contra riscos de origem térmica. D) o crânio contra respingos de produtos químicos. E) a cabeça e deve sempre ser usado de forma simultânea com o capuz. 65. (ESAF Auditor fiscal do Trabalho 2006) Considerando a NR-6, em relação aos Equipamentos de Proteção Individual (EPI), é incorreto afirmar: a) Em situações de trabalho em que haja perigo de lesões provocadas por riscos de origem térmica e/ ou mecânica, os trabalhadores deverão fazer uso de aventais, jaquetas ou capas. Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 88

89 b) O empregador tem o direito de exigir o uso de EPI pelo empregado, desde que esteja aprovado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), e tenha sido adquirido de empresas cadastradas no DSST/MTE. c) O certificado de aprovação (CA) de cada EPI, para fins de comercialização, deverá ser renovado a cada cinco anos. d) Cabe aos empregados e sindicatos fiscalizarem o uso adequado e a qualidade dos EPI. e) Em locais de trabalho que apresentem concentrações de oxigênio inferiores a 18% em volume, os trabalhadores deverão receber e usar aparelhos de isolamento, seja este do tipo autônomo ou de adução de ar. Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 89

90 QUESTÕES COMENTADAS 01. (CESPE Engenheiro de Segurança do Trabalho Ministério do Desenvolvimento 2013) Com base na Constituição Federal de 1988 (CF), julgue o item seguinte: A redução dos riscos inerentes ao trabalho configura direito fundamental dos trabalhadores urbanos e rurais, sendo alcançada, segundo disposição expressa da Carta Magna, por meio de políticas públicas específicas. ERRADO. A nossa Constituição Federal preceitua que a redução dos riscos inerentes ao trabalho é direito fundamental dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social. Tal direito, segundo a Carta Magna, será garantido por meio de normas de saúde, higiene e segurança e não por meio de políticas públicas específicas. A Constituição Federal conferiu ao trabalhador urbano e rural o direito à redução dos riscos inerentes ao trabalho, porém este direito, para ser exercido, precisou ser regulamentado por meio das Normas Regulamentadoras do MTE (atualmente, 36 normas). Ver CF, art. 7º, inc. XXII. 02. (CESPE Engenheiro de Segurança do Trabalho Ministério do Desenvolvimento 2013) Com base na Constituição Federal de 1988 (CF), julgue o item seguinte: De acordo com a CF, a regulamentação sobre adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas deve ocorrer por norma infraconstitucional. CORRETO. O artigo 7º da Constituição Federal determina os direitos mínimos dos trabalhadores urbanos e rurais. Dentre estes direitos está o adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas que por ser uma norma de eficácia limitada necessita de regulamentação por norma infraconstitucional. O adicional de insalubridade está regulamentado na NR 15 e o adicional de periculosidade na NR 16. Todavia, o adicional de penosidade não está regulamentado, por isso tal direito não pode ser exercido. Ver CF, art. 7º, inc. XXIII. 03. (CESPE Engenheiro de Segurança do Trabalho Ministério do Desenvolvimento 2013) Com base na Constituição Federal de 1988 (CF), julgue o item seguinte: No caso de inexistência de dolo ou culpa do empregador, o seguro contra acidentes de trabalho, sob sua responsabilidade, exclui eventual indenização ao empregado. Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 90

91 CORRETO. A Constituição Federal garantiu aos trabalhadores urbanos e rurais o direito ao seguro contra acidentes do trabalho a cargo do empregador, bem como o direito à indenização quando este incorrer em dolo ou culpa. São dois direitos distintos conferidos aos trabalhadores: o seguro e a indenização. O Seguro, conhecido como SAT é pago independentemente do motivo do acidente, basta que seja o acidente ou doença seja configurado como decorrentes do trabalho. Já a indenização, somente configura direito do empregado quando o empregador agiu com dolo ou culpa, concorrendo para o acidente ou doença, como, por exemplo, não adotando medidas de proteção coletiva ou não fornecendo EPI ao trabalhador. Portanto, quando a conduta do empregador não for dolosa ou culposa no que concerne ao acidente ou doença, o empregado não terá direito a indenização. Ver CF, art. 7º, inc. XXVIII. 04. (CESPE Técnico de Segurança EBC 2011) Um técnico de segurança do trabalho recém-formado precisa obter o registro para desempenhar suas funções. Para isso, deve protocolar seu pedido na superintendência regional do trabalho e emprego, vinculada ao Ministério do Trabalho (MTE), para as devidas anotações na carteira de trabalho. CORRETO. O exercício da profissão do Técnico de Segurança do Trabalho depende de prévio registro no Ministério do Trabalho e Emprego. O registro profissional será requerido junto às Superintendências Regionais do Trabalho. Ver Portaria GM 262/ (CESPE Técnico de Segurança EBC 2011) O Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho está vinculado à Secretaria de Relações do Trabalho, órgão do MTE. ERRADO. O Departamento de Segurança e Saúde do Trabalho (DSST) está vinculado à Secretaria de Inspeção do Trabalho (SIT), órgão do MTE. A fiscalização do Trabalho é dirigida pela Secretaria de Inspeção do Trabalho SIT. Esta é dividida em dois departamentos: Departamento de Fiscalização do Trabalho (DEFIT), responsável pelo cumprimento das leis de proteção ao trabalho no tocante à remuneração, férias, FGTS, dentre outras; e o Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho (DSST), responsável pela fiscalização do cumprimento das normas regulamentadoras e demais normas de proteção à saúde e segurança do trabalhador. Ver Lei 5.063, art. 14 e (CESPE-ENFERMEIRO DO TRABALHO-EBC-2011) Considerando que a superintendência regional do trabalho e emprego (SRTE) é o órgão regional competente para executar as atividades relacionadas com a segurança e medicina do trabalho, julgue: Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 91

92 Paralelamente ao elenco de competências que lhes são atribuídas, as SRTEs, em seu âmbito de atuação, contam com rol de restrições que incluem a proibição de impor penalidade a infratores. ERRADO. Dentre as competências da SRTE (antiga DRT) está a de impor penalidades cabíveis por descumprimento dos preceitos legais relativos à saúde e segurança no trabalho. Tal atribuição é exercida por meio dos Auditores Fiscais do Trabalho em cada Estado, quando estes, ao encontrarem irregularidades durante realização de ação fiscal, emitem o auto de infração correspondente. Ver art. 156, III da CLT e NR 01, item 1.4.1, b. 07. (CESPE-ENFERMEIRO DO TRABALHO-EBC-2011) Considerando que a superintendência regional do trabalho e emprego (SRTE) é o órgão regional competente para executar as atividades relacionadas com a segurança e medicina do trabalho, julgue: Controlar a execução dos preceitos legais sobre segurança e medicina do trabalho é uma das competências das SRTEs. CORRETO. A SRTE, por ser um órgão de âmbito regional, tem por atribuição adotar as medidas necessárias à fiel observância dos preceitos legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho. O que nada mais é do que fiscalizar o cumprimento das normas de SST, ou ainda, como nas palavras da questão, controlar a execução dos preceitos legais sobre SST. 08. (CESPE-ENGENHEIRO DO TRABALHO-TRT 5º REGIÃO-2008) À SRTE cabe subsidiar a formulação e proposição das diretrizes da inspeção do trabalho, em especial das políticas de combate ao trabalho infantil e a toda forma de trabalho degradante. ERRADA. À SIT cabe subsidiar a formulação e proposição das diretrizes da inspeção do trabalho, em especial das políticas de combate ao trabalho infantil e a toda forma de trabalho degradante. A SIT é o órgão máximo de inspeção do trabalho, aquele que é responsável por traçar os caminhos da fiscalização, as diretrizes da inspeção. Às SRTE, em cada estado, compete seguir as diretrizes traçadas por esta e desenvolvê-las em sua jurisdição. 09. (CESPE-ENGENHEIRO DO TRABALHO-TRT 5º REGIÃO-2008) Entre as competências da SRTE, inclui-se a de supervisionar as atividades voltadas para o desenvolvimento de programas e ações integradas de cooperação técnicocientífica com organismos nacionais e internacionais, na área de sua competência. ERRADA. Novamente temos uma competência da SIT. As SRTE devem voltar-se a executar as ações propostas pela SIT e supervisionar e desenvolver estas ações em cada estado, em sua jurisdição. Desenvolver ações integradas de cooperação técnico-científica com organismos nacionais e internacionais não está dentre suas responsabilidades. A SIT é o órgão que representa o sistema Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 92

93 de inspeção federal em âmbito nacional e internacional e tem competência para firmar ações de cooperação técnico-científica com estes. 10. (CESPE-ENGENHEIRO DO TRABALHO-TRT 5º REGIÃO-2008) As SRTEs têm autonomia para formular e propor as diretrizes para o aperfeiçoamento técnicoprofissional e a gerência do pessoal da inspeção do trabalho. ERRADA. Mais uma competência da SIT. Tal atribuição diz respeito à política de contínuo aperfeiçoamento da inspeção do trabalho e à própria administração de seu corpo fiscal. Temos então que é de responsabilidade da SIT promover cursos de capacitação aos AFT e determinar a atuação dos mesmos. 11. (CESPE-ENGENHEIRO DO TRABALHO-INPI-2013) Em relação à responsabilidade civil e criminal, julgue o próximo item. No caso de acidente de trabalho, o pagamento das prestações pela Previdência Social não exclui a responsabilidade civil da empresa. CORRETA. O pagamento das prestações pela Previdência Social depende apenas de ocorrer o evento acidente do trabalho, independentemente de suas causas, responsáveis, dolo ou culpa do empregador. Porém, em caso de dolo ou culpa do empregador, o mesmo poderá ser compelido, via reclamação trabalhista, a indenizar o trabalhador. Portanto, o pagamento das prestações pela Previdência Social não exclui a responsabilidade civil da empresa. Ver CF, art. 7º, inc. XXVIII. 12. (CESPE-ENGENHEIRO DO TRABALHO-INPI-2013) Compete a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego, nos limites de sua jurisdição, atender requisições judiciais para realização de perícias sobre segurança e medicina do trabalho nas localidades onde não houver médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho registrado no Ministério do Trabalho. CORRETA. O profissional competente para fazer perícia é o Médico do Trabalho ou o Engenheiro de Segurança do Trabalho. Nos termos da CLT, eles são registrados no MTE. A realização da perícia é de responsabilidade da empresa. Ela deverá contratar um perito e cumprir com sua obrigação de conhecer os riscos e buscar eliminá-los enquanto no desenvolvimento de suas atividades normais. Porém, em casos de reclamação judicial, quando se discutir questões atinentes à insalubridade e/ou periculosidade o juiz poderá requisitar perícia dentro do processo. Nestes casos, quando não existir perito na localidade (na cidade onde estiver instalada a Vara Trabalhista e corre o processo), ele requisitará perícia ao MTE. Como temos um pedido local, este será encaminhado e resolvido por meio da SRTE. Art. 195, caput e 2º. 13. (CESPE-ENGENHEIRO DO TRABALHO-INPI-2013) É legalmente vedada às convenções coletivas de trabalho a regulamentação de matéria inerente à segurança do trabalho. Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 93

94 ERRADA. As convenções coletivas, bem como os acordos coletivos poderão tratar de assuntos atinentes à segurança do trabalho. Porém deverão respeitar os dispositivos legais previstos nas normas regulamentadoras. Poderão, portanto, estabelecer dispositivos mais favoráveis aos trabalhadores, mais protetivos e critérios técnicos mais rigorosos do que os estabelecidos nas NR. CLT, art. 154; NR 01, item 1.2; NR 09, item , c; NR 18, (CESPE-ENGENHEIRO DO TRABALHO-SERPRO-2013) No âmbito regional, a execução da Campanha Nacional de Prevenção de Acidentes do Trabalho compete à Superintendência Regional de Registro do Trabalhador e Emprego (SRTE). ERRADA. No âmbito regional, a execução da Campanha Nacional de Prevenção de Acidentes do Trabalho compete à Superintendência Regional do TRABALHO E EMPREGO em cada estado. 15. (CESPE-ENGENHEIRO DO TRABALHO-SERPRO-2013) Embora esteja previsto no capítulo constitucional dos direitos e deveres individuais e coletivos, o Programa de Alimentação do Trabalhador ainda não foi implementado, pois aguarda a aprovação de lei regulamentadora nesse sentido. ERRADA. O Programa de Alimentação do Trabalhador PAT foi instituído pela lei nº 6.321/1976 e regulamentado pelo Decreto nº 5, de 14 de janeiro de 1991, que priorizam o atendimento aos trabalhadores de baixa renda, isto é, aqueles que ganham até cinco salários mínimos mensais. O PAT tem por objetivo melhorar as condições nutricionais dos trabalhadores, com repercussões positivas para a qualidade de vida, a redução de acidentes de trabalho e o aumento da produtividade. Este Programa, estruturado na parceria entre Governo, empresa e trabalhador, tem como unidade gestora a Secretaria de Inspeção do Trabalho / Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho. Além disso, o direito à ALIMENTAÇÃO é um direito constitucional Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 94

95 previsto no capítulo dos DIREITOS SOCIAIS e não dentre os direitos e deveres individuais e coletivos. Ver CF, art. 6º. 16. (CESPE-ENGENHEIRO DO TRABALHO-SERPRO-2013) Compete à Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho a fiscalização de empresas no exterior no que diz respeito ao cumprimento dos preceitos legais sobre segurança e medicina do trabalho de trabalhadores brasileiros. ERRADA. Primeiramente não existe Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho. Existe a Secretaria de Inspeção do Trabalho (SIT). Ademais, não é possível ao Estado Brasileiro a fiscalização de condições de trabalho em países estrangeiros mesmo quando exercido por brasileiros em razão do Princípio da Territorialidade que delimita geograficamente o âmbito de validade jurídica e aplicação de normas e leis de um Estado. Dessa forma, como regra geral, os efeitos jurídicos de determinada norma ou conjunto de regras de um Estado são válidos e aplicáveis tão somente dentro dos limites territoriais em que esse Estado exerce a sua soberania. Além disso, em razão do Princípio da Não Intervenção (Carta da ONU) a um Estado soberano não é permitido exercer jurisdição ou fazer ingerências jurídicas ou de qualquer outra forma ou tipo sobre o território de outro Estado igualmente soberano. 17. (CESPE-ENGENHEIRO DE SEGURANÇA-SEMAF-2004) As normas regulamentadoras relativas à segurança e medicina do trabalho são de observância obrigatória pelas empresas públicas e privadas. As disposições contidas nessas normas aplicam-se, no que se enquadra, aos trabalhadores avulsos, empresas que lhes tomem o serviço e aos sindicatos das respectivas categorias profissionais. CORRETA. São aplicáveis também aos órgãos da Administração direta e indireta, bem como pelos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT. Ver NR 01, itens 1.1 e (CESPE-ENGENHEIRO DO TRABALHO-TRT 5º REGIÃO-2008) Na atualidade, as rápidas mudanças tecnológicas e uma economia que se globaliza a passos gigantescos apresentam novos desafios e geram pressões sem precedentes em todos os âmbitos do mundo do trabalho, avalia o diretor-geral da Organização Internacional do Trabalho (OIT). O órgão, ligado às Organizações das Nações Unidas, estima que o custo direto e indireto de acidentes e doenças do trabalho possa chegar a 4% do produto interno bruto (PIB) do mundo. Isso equivale a mais de 20 vezes os investimentos globais de assistência de desenvolvimento oficial. No Brasil, também se estima que, além do incalculável prejuízo social, os acidentes e doenças de trabalho atinjam aproximadamente 4% do PIB nacional, levando-se em conta, além do setor privado, o segmento informal e rural, os funcionários públicos, os cooperados e os autônomos. A circulação de informações continua sendo um fator de suma relevância para a saúde e Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 95

96 segurança no trabalho, avalia o diretor técnico da Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho (FUNDACENTRO). Tendo o texto acima como referência inicial, julgue: São deveres dos empregados informar ao empregador os riscos profissionais que possam originar-se nos locais de trabalho, solicitar os resultados dos exames médicos e de exames complementares de diagnóstico aos quais os próprios trabalhadores forem submetidos e divulgar os resultados das avaliações ambientais realizadas nos locais de trabalho. ERRADA. São deveres do EMPREGADOR informar aos empregados os riscos profissionais que possam originar-se nos locais de trabalho, os resultados dos exames médicos e de exames complementares de diagnóstico aos quais os próprios trabalhadores forem submetidos e divulgar os resultados das avaliações ambientais realizadas nos locais de trabalho. O empregador deve informar seus empregados também dos meios para prevenir e limitar os riscos nos locais de trabalho e as medidas adotadas pela empresa. Na construção das nossas famosas NORMAS REGULAMENTADORAS o direito do trabalhador à INFORMAÇÃO é uma constante exigência. Ver NR 01, item 1.7, c. 19. (CESPE-ENGENHEIRO DO TRABALHO-TRT 5º REGIÃO-2008) Sempre que uma ou mais empresas estiverem sob direção, controle ou administração de outra, constituindo grupo industrial ou comercial, serão, para efeito de aplicação das NRs, solidariamente responsáveis a empresa principal e cada uma das subordinadas. CORRETA. A SOLIDARIEDADE pelo cumprimento das normas de segurança e saúde é um princípio norteador em SST. Isso quer dizer, por exemplo, que dentro de um GRUPO de empresas todas elas terão a Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 96

97 responsabilidade com a observância das normas regulamentadoras para todos os empregados do grupo. Ver NR 01, item (CESPE Engenheiro de Segurança Correios 2011) Empregado é a pessoa física ou jurídica que presta serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário. ERRADA. Empregado não pode ser pessoa jurídica. Empregado é a pessoa física que presta serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário. Ver CLT, art. 3º e NR 01, item 1.6, b. 21. (CESPE Engenheiro de Segurança Correios 2011) Frente de trabalho é a área de trabalho fixa e temporária onde se desenvolvem operações de apoio e execução à construção, demolição ou reparo de uma obra. ERRADA. Frente de trabalho é a área de trabalho MÓVEL E TEMPORÁRIA. A área de trabalho fixa e temporária é o canteiro de obra. Ver NR 01, item 1.6, f e g. 22. (CESPE Engenheiro de Segurança Correios 2011) Empregador é a empresa individual ou coletiva que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, remunera e dirige a prestação pessoal de serviços. CORRETA. Ver NR 01, item 1.6, a. 23. (CESPE-ENGENHEIRO DO TRABALHO-CÂMERA DOS DEPUTADOS-2012) A prevenção de acidentes e a melhoria das condições do ambiente do trabalho são previstas na legislação brasileira de forma incisiva, como, por exemplo, na Constituição e na Consolidação das Leis do Trabalho. Acerca desse assunto, julgue o item seguinte. É dever das empresas adotar as medidas que lhes sejam determinadas pelo órgão regional competente e instruir os empregados, por meio de ordens de serviço, quanto às precauções a serem tomadas para se evitarem acidentes do trabalho ou doenças ocupacionais. Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 97

98 CORRETA. Ver CLT, art. 157, II e III e NR 01, item b. 24. (CESPE Engenheiro de Segurança FUB 2014) Com relação à insalubridade, julgue o item que se segue. Comprovada a insalubridade, a delegacia regional do trabalho deve notificar a empresa, estipulando um prazo para sua eliminação ou neutralização. CORRETA. A constatação de insalubridade significa que existem agentes nocivos à saúde do trabalhador no ambiente de trabalho, tais como ruídos, poeiras, calor, frio, dentre outras. Portanto, cabe a SRTE (antiga Delegacia Regional do Trabalho), por meio de seus AFTs, notificar a empresa para que elimine ou neutralize a insalubridade. A prioridade será sempre eliminar ou neutralizar a insalubridade. Somente, quando isto for tecnicamente impossível é que se admite o pagamento de insalubridade como meio de compensar o trabalhador pela exposição de sua saúde a agentes insalubres. Ver NR 01, item 1.4.1, d. 25. (CESPE Analista Ministério Público Federal 2013) Julgue o item a seguir, com base nas disposições gerais da NR-1. O empregado que justificadamente deixa de submeter-se aos exames médicos previstos em norma reguladora não comete ato faltoso nem está sujeito às penalidades dispostas em lei pertinente. CORRETA. Para configurar o ato faltoso, é necessário que o empregado aja de maneira injustificada. Ver CLT, art. 158, parágrafo único e NR 01, item (CESPE Analista MPU ) Julgue os itens seguintes, acerca de equipamentos de proteção individual (EPIs). EPI importado poderá ser utilizado em âmbito nacional sem certificado de aprovação, em virtude da Convenção n.º 161 da OIT, sendo suficiente a apresentação do nome do importador e o lote de fabricação. ERRADA. O EPI importado, para ser comercializado e utilizado no Brasil, precisa ter CA. O nº do CA, bem como o nome do importador e o lote de fabricação deverão constar no EPI de forma indelével e legível. A Convenção nº 161 da OIT não trata de EPI, ela versa sobre a política de serviços de saúde no trabalho. Ver CLT, art. 167 e NR 06, itens 6.2 e (CESPE Analista MPU ) Os EPIs para proteção da face incluem a máscara autônoma de circuito aberto. ERRADA. Os EPIs para proteção da face são óculos protetor facial e máscara de solda. A máscara autônoma de circuito aberto é um EPI de proteção respiratória. Ver NR 06, anexo I. Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 98

99 Protetor facial Máscara de solda Máscara autônoma de circuito aberto (na norma você encontrará o nome de respirador de adução de ar de circuito aberto) 28. (CESPE Analista MPU ) Enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas ou em situações emergenciais, será indispensável o fornecimento gratuito dos EPIs pela empresa. CORRETA. Torna-se obrigatório o fornecimento de EPI nestas situações, uma vez que os trabalhadores não podem exercer suas atividades sem segurança. Ver NR 06, item (CESPE Engenheiro de Segurança - Correios 2011) A empresa é obrigada a fornecer ao empregado, gratuitamente, equipamento de proteção individual (EPI) adequado ao risco a que ele estiver exposto e em perfeito estado de conservação e funcionamento, mesmo que as medidas de ordem geral ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes e danos à saúde dos empregados. ERRADA. O fornecimento de EPI pela empresa aos empregados é obrigatório quando as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 99

100 contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho. Se tais medidas conseguirem oferecer COMPLETA proteção contra os riscos não há razão para o trabalhador usar EPI. Lembrar que o EPI é sempre uma medida secundária usado nas circunstâncias do esquema abaixo. Ver NR 06, item (CESPE Engenheiro de Segurança - Correios 2011) O EPI, de fabricação nacional ou importado, pode ser posto à venda ou utilizado mesmo sem a indicação do certificado de aprovação, expedido pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho do MTE. ERRADA. O Certificado de Aprovação, CA, é requisito obrigatório e indispensável para a venda e utilização do EPI seja ele nacional ou importado. Estes somente poderão ser postos à venda ou utilizados quando possuírem CA do MTE. Importante destacar que o CA é expedido pelo MTE, após a avaliação de laboratórios certificadores e autorizados pelo próprio Ministério. Ver NR 06, item (CESPE - Médico do Trabalho Correios 2011) O equipamento conjugado de proteção individual é composto por dispositivos que foram associados pelo fabricante para proteção do indivíduo contra um ou mais riscos ocupacionais que possam ocorrer simultaneamente e que sejam suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. CORRETA. O EPI é todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador destinado a proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. O equipamento conjugado também é um EPI que foi fabricado com mais de um dispositivo de segurança com vistas a Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 100

101 proteger o trabalhador contra um ou mais riscos. Ver NR 06, item Veja o exemplo de um EPI conjugado: Capacete (proteção de impacto sobre o crânio) e protetor facial 32. (CESPE - Médico do Trabalho Correios 2011) O Ministério do Trabalho e Emprego reconhece quatro tipos de equipamento de proteção individual para proteção auditiva: protetor auditivo circum-auricular, protetor auditivo de inserção, protetor auditivo semiauricular e capacete protetor contra ruídos. ERRADA. O capacete protetor contra ruídos é um EPI conjugado que possui dois dispositivos de proteção e que protege contra o risco de acidente e contra o ruído. O Ministério do Trabalho e Emprego reconhece 3 tipos de equipamento de proteção individual para proteção auditiva: protetor auditivo circum-auricular (conhecido como concha), protetor auditivo de inserção (conhecido como plug), protetor auditivo semiauricular. Ver NR 06, Anexo I, C. Abaixo exemplo de EPI conjugado que protege contra acidentes (impacto sobre o crânio) e contra o ruído: Tipos EPI para Proteção Auditiva: Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 101

NORMAS REGULAMENTADORAS DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

NORMAS REGULAMENTADORAS DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO NORMAS REGULAMENTADORAS DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO NR 1 - DISPOSIÇÕES GERAIS (101.000-0) Publicado pela Portaria GM nº 3.214, de 08/06/1978 - DOU de 06/07/1978 Alterado pela Portaria SIT nº 84, de

Leia mais

Normas Regulamentadoras (NR)

Normas Regulamentadoras (NR) Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Normas Regulamentadoras (NR) Curso:Tecnólogo em Gestão Ambiental Professora: Raquel Simas Pereira Teixeira NR Relativas à segurança e medicina do trabalho;

Leia mais

- NORMA REGULAMENTADORA Nº 1 - DISPOSIÇÕES GERAIS

- NORMA REGULAMENTADORA Nº 1 - DISPOSIÇÕES GERAIS - NORMA REGULAMENTADORA Nº 1 - DISPOSIÇÕES GERAIS Aprovada pela Portaria GM/MTB nº 3.214 - DOU 06/07/1978. (vigência) 1.1 - As Normas Regulamentadoras - NR, relativas à segurança e medicina do trabalho,

Leia mais

Disciplina: Engenharia de Segurança. Tema: Introdução à Engenharia de Segurança. NR 1 - Disposições Gerais

Disciplina: Engenharia de Segurança. Tema: Introdução à Engenharia de Segurança. NR 1 - Disposições Gerais Disciplina: Engenharia de Segurança Tema: Introdução à Engenharia de Segurança NR 1 - Disposições Gerais 1.1. As Normas Regulamentadoras são de observância obrigatória pelas empresas privadas e públicas

Leia mais

NR 1 DISPOSIÇÕES GERAIS. Portaria de 08 de junho de 1978

NR 1 DISPOSIÇÕES GERAIS. Portaria de 08 de junho de 1978 NR 1 DISPOSIÇÕES GERAIS Portaria 3.214 de 08 de junho de 1978 A Norma Regulamentadora 1, cujo título é Disposições Gerais, estabelece o campo de aplicação de todas as Normas Regulamentadoras de Segurança

Leia mais

Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet. SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO PARA AFT - Aula demonstrativa

Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet. SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO PARA AFT - Aula demonstrativa Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO PARA AFT - Aula demonstrativa Aula 00 SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO PARA AFT APRESENTAÇÃO Oi gente! Estarei aqui com vocês ajudando

Leia mais

SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO PARA AFT - Aula demonstrativa. Aula 00 SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO PARA AFT APRESENTAÇÃO

SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO PARA AFT - Aula demonstrativa. Aula 00 SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO PARA AFT APRESENTAÇÃO T Aula 00 SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO PARA AFT APRESENTAÇÃO Oi gente! Estarei aqui com vocês ajudando na caminhada rumo ao desejado cargo de Auditor Fiscal do Trabalho. Quer ser AFT? Pois saia na frente!

Leia mais

SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO PARA AFT - Aula demonstrativa. Aula 00 SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO PARA AFT APRESENTAÇÃO

SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO PARA AFT - Aula demonstrativa. Aula 00 SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO PARA AFT APRESENTAÇÃO Aula 00 SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO PARA AFT APRESENTAÇÃO Oi gente! Estarei aqui com vocês ajudando na caminhada rumo ao desejado cargo de Auditor Fiscal do Trabalho. Quer ser AFT? Pois saia na frente!

Leia mais

Aula 2:Normas Regulamentadoras

Aula 2:Normas Regulamentadoras MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA CAMPUS JOINVILLE DEPARTAMENTO DO DESENVOLVIMENTO DO ENSINO

Leia mais

www.srtconsultoria.com.br srtconsultoria@gmail.com 1 NORMA REGULAMENTADORA 1 DISPOSIÇÕES GERAIS (101.000-0)

www.srtconsultoria.com.br srtconsultoria@gmail.com 1 NORMA REGULAMENTADORA 1 DISPOSIÇÕES GERAIS (101.000-0) NORMA REGULAMENTADORA 1 DISPOSIÇÕES GERAIS (101.000-0) 1.1. As Normas Regulamentadoras - NR, relativas à segurança e medicina do trabalho, são de observância obrigatória pelas empresas privadas e públicas

Leia mais

INFORMATIVO ADICIONAL DE INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE

INFORMATIVO ADICIONAL DE INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE INFORMATIVO ADICIONAL DE INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE 1 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES. Segundo a Portaria Ministerial número 3214 de 08 de junho de 1978, na sua Norma Regulamentadora de número

Leia mais

Médico de Saúde Ocupacional

Médico de Saúde Ocupacional } NR 3 - Embargo ou Interdição } NR 5 - CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes } NR 6 - EPI } NR 7 - PCMSO - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional } NR 8 - Edificações } NR 9 - PPRA

Leia mais

CURSO SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO. Normas Regulamentadoras

CURSO SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO. Normas Regulamentadoras CURSO SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO Normas Regulamentadoras Conteúdo programático O que são NRś Quais as NRś Vigentes NR -1 Disposições Gerais NR 2 Inspeção Prévia NR 3 Embargo ou Interdição NR 4 Serviços

Leia mais

Rodada #1 Segurança e Saúde no Trabalho - Legislação do Trabalho

Rodada #1 Segurança e Saúde no Trabalho - Legislação do Trabalho Rodada #1 Segurança e Saúde no Trabalho - Legislação do Trabalho Professora Flávia Lorena Assuntos da Rodada SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO: 1 Segurança e saúde no trabalho nos diplomas legais vigentes

Leia mais

SEGURANÇA DO TRABALHO INTRODUÇÃO

SEGURANÇA DO TRABALHO INTRODUÇÃO SEGURANÇA DO TRABALHO INTRODUÇÃO Breve História da Revolução Industrial (1760-1830) Art. 82 Decreto-Lei 7.036 de 10.11.1944 Institucionalização da CIPA Art. 7º da Constituição Federal Promulgada em 05-10-1988

Leia mais

Medicina e Segurança do Trabalho

Medicina e Segurança do Trabalho Medicina e Segurança do Trabalho Dr. Eduardo Ferraz de Mendonça Rua Correia Dias, 317 Paraíso Fones: 5575-7024/5572-2189/5575-5985 mepan@mepan.com.br www.mepan.com.br QUEM OBRIGA E FISCALIZA A EXECUÇÃO

Leia mais

INSPEÇÃO DO TRABALHO

INSPEÇÃO DO TRABALHO INSPEÇÃO DO TRABALHO HISTÓRICO DA INSPEÇÃO DO TRABALHO NO BRASIL A edição do Decreto nº 1.313, em 17 DE JANEIRO DE 1891, marca o início da Inspeção do Trabalho no Brasil e da fiscalização de combate ao

Leia mais

Saúde e Segurança no Trabalho

Saúde e Segurança no Trabalho Saúde e Segurança no Trabalho Auditor-Fiscal do Trabalho Médico do Trabalho UM POUCO DE HISTÓRIA Plínio. - Doenças comuns entre escravos - Uso de membranas de pele de bexiga como máscara UM POUCO DE HISTÓRIA

Leia mais

NR 3 EMBARGO OU INTERDIÇÃO. Portaria de 08 de junho de 1978

NR 3 EMBARGO OU INTERDIÇÃO. Portaria de 08 de junho de 1978 NR 3 EMBARGO OU INTERDIÇÃO Portaria 3.214 de 08 de junho de 1978 A Norma Regulamentadora 3, cujo título é Embargo ou Interdição, estabelece as situações em que as empresas se sujeitam a sofrer paralisação

Leia mais

PALESTRA Responsabilidade Administrativa Sanções: Autuação, Interdição e Embargo

PALESTRA Responsabilidade Administrativa Sanções: Autuação, Interdição e Embargo PALESTRA Responsabilidade Administrativa Sanções: Autuação, Interdição e Embargo PALESTRANTE Luciana Guedes, Advogada e Assessora Jurídica do SICEPOT-MG AUTUAÇÃO CLT, Artigos 626 a 642 Decreto nº 4.552/02

Leia mais

AULA DEMONSTRATIVA. Projeto Supremacia Legal Bateria INSANA de Questões (BIQ) LEGISLAÇÃO TRABALHISTA NORMAS REGULAMENTADORAS

AULA DEMONSTRATIVA. Projeto Supremacia Legal Bateria INSANA de Questões (BIQ) LEGISLAÇÃO TRABALHISTA NORMAS REGULAMENTADORAS AULA DEMONSTRATIVA Projeto Supremacia Legal Bateria INSANA de Questões (BIQ) LEGISLAÇÃO TRABALHISTA NORMAS REGULAMENTADORAS Olá queridos (as) concurseiros (as)! Sejam muito bem-vindos ao Projeto Supremacia

Leia mais

Professor: Joaquim Estevam de Araújo Neto Fone: (95) Protegido pela Lei nº 9.610/98 - Lei de Direitos Autorais

Professor: Joaquim Estevam de Araújo Neto Fone: (95) Protegido pela Lei nº 9.610/98 - Lei de Direitos Autorais Professor: Joaquim Estevam de Araújo Neto Fone: (95) 99112-3636 - netobv@hotmail.com Protegido pela Lei nº 9.610/98 - Lei de Direitos Autorais 1 DA SEGURANÇA E DA MEDICINA DO TRABALHO Art. 156 - Compete

Leia mais

PROGRAMA SOJA PLUS Programa de Gestão Econômica, Social e Ambiental da Soja Brasileira

PROGRAMA SOJA PLUS Programa de Gestão Econômica, Social e Ambiental da Soja Brasileira PROGRAMA SOJA PLUS Programa de Gestão Econômica, Social e Ambiental da Soja Brasileira Qualidade de Vida no Trabalho Segurança e Saúde no Trabalho Rural 3 Disposições gerais; NR 31 Saúde e Segurança do

Leia mais

SAÚDE E Segurança do trabalho_sst. Prof. Marcus Aurélio

SAÚDE E Segurança do trabalho_sst. Prof. Marcus Aurélio SAÚDE E Segurança do trabalho_sst Prof. Marcus Aurélio Além da Constituição Federal e das legislações trabalhistas previstas na CLT, a legislação básica que rege a Segurança do Trabalho está contida nas

Leia mais

INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE

INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE SUMÁRIO 1. Conceitos...3 2. Embasamento legal e agentes...4 3. Equipamentos de Proteção Individual...8 4. Normas Regulamentadoras...9 5. Sinopse...10 2 1. CONCEITOS ADICIONAL

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO. Insalubridade e periculosidade. Prof. Hermes Cramacon

DIREITO DO TRABALHO. Insalubridade e periculosidade. Prof. Hermes Cramacon DIREITO DO TRABALHO Insalubridade e periculosidade Prof. Hermes Cramacon Atividades insalubres art. 189 CLT São consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua natureza, condições

Leia mais

MEIO AMBIENTE DO TRABALHO

MEIO AMBIENTE DO TRABALHO Gustavo Filipe Barbosa Garcia MEIO AMBIENTE DO TRABALHO Direito, Segurança e Medicina do Trabalho De acordo com a Lei 13.429/2017 5ª edição Revista e atualizada 2017 II SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO:

Leia mais

NR 28 - FISCALIZAÇÃO E PENALIDADES

NR 28 - FISCALIZAÇÃO E PENALIDADES NR 28 - FISCALIZAÇÃO E PENALIDADES Publicação Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 06/07/78 Alterações/Atualizações D.O.U Portaria SSMT n.º 07, de 15 de março de 1983 18/03/83 Portaria SSMT n.º

Leia mais

Aula 3. Normas Regulamentadoras de Segurança, Medicina e Higiene do Trabalho

Aula 3. Normas Regulamentadoras de Segurança, Medicina e Higiene do Trabalho Aula 3 Normas Regulamentadoras de Segurança, Medicina e Higiene do Trabalho São normas que definem os parâmetros legais de atuação da sociedade sobre as condições de trabalho. Fiscalização Penalidades

Leia mais

Degmar Pereira. Delegado do Ministério do Trabalho e Emprego. Fone: (62) / /

Degmar Pereira. Delegado do Ministério do Trabalho e Emprego.   Fone: (62) / / Degmar Pereira Delegado do Ministério do Trabalho e Emprego e-mail: degmar.pereira@mte.gov.br Fone: (62) 3321-2640/3321-4046/3321-2011 1 Saúde e Segurança do Trabalhador CLT Capítulo V art. 154 36 NRs

Leia mais

ACIDENTES DO TRABALHO

ACIDENTES DO TRABALHO Gustavo Filipe Barbosa Garcia ACIDENTES DO TRABALHO doenças ocupacionais e nexo técnico epidemiológico De acordo com a Lei 13.429/2017 6ª edição, revista e atualizada 2017 II PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES

Leia mais

PORTARIA N.º 3, DE 1º DE JULHO DE 1992

PORTARIA N.º 3, DE 1º DE JULHO DE 1992 PORTARIA N.º 3, DE 1º DE JULHO DE 1992 O DIRETOR DO DEPARTAMENTO NACIONAL DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHADOR, da Secretaria Nacional do Trabalho, no uso das atribuições que lhe conferem os artigos 155

Leia mais

NR 28 - FISCALIZAÇÃO E PENALIDADES

NR 28 - FISCALIZAÇÃO E PENALIDADES NR 28 - FISCALIZAÇÃO E PENALIDADES Publicação Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 06/07/78 Alterações/Atualizações D.O.U Portaria SSMT n.º 07, de 15 de março de 1983 18/03/83 Portaria SSMT n.º

Leia mais

Segurança do Trabalho 241 Questões Comentadas

Segurança do Trabalho 241 Questões Comentadas Segurança do Trabalho 241 Questões Comentadas Antônio Carlos Antônio Carlos www.segurancadotrabalhoacz.com.br 2 de 11 Olá pessoal! É com grande satisfação que lanço este material com 241 Questões Comentadas

Leia mais

SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO. Daniela Leal

SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO. Daniela Leal SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO Daniela Leal - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO - NORMAS INTERNACIONAIS DA ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO OIT. Convenção n. 81 da OIT.. trata da inspeção do trabalho -

Leia mais

NR 28 - FISCALIZAÇÃO E PENALIDADES. Publicação Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de /07/78

NR 28 - FISCALIZAÇÃO E PENALIDADES. Publicação Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de /07/78 NR 8 - FISCALIZAÇÃO E PENALIDADES Publicação Portaria GM n.º.1, de 08 de junho de 1978 06/07/78 Alterações/Atualizações D.O.U Portaria SSMT n.º 07, de 15 de março de 198 18/0/8 Portaria SSMT n.º 1, de

Leia mais

DICAS DE PRÁTICA ACIDENTÁRIA. Normas Regulamentadoras

DICAS DE PRÁTICA ACIDENTÁRIA. Normas Regulamentadoras DICAS DE PRÁTICA ACIDENTÁRIA Normas Regulamentadoras Conteúdo programático Quais as NRś Vigentes NR 6 Equipamento de Proteção Individual EPI PPRA x LTACT LTCAT NR 15 INSALUBRIDADE QUAIS AS NRS VIGENTES

Leia mais

NORMA REGULAMENTADORA NR 28

NORMA REGULAMENTADORA NR 28 FISCALIZAÇÃO E PENALIDADES 28.1. Fiscalização. NORMA REGULAMENTADORA NR 28 28.1.1. A fiscalização do cumprimento das disposições legais e/ou regulamentares sobre segurança e saúde do trabalhador será efetuada

Leia mais

ATIVIDADES PERIGOSAS OU INSALUBRES PROFESSOR LEANDRO ANTUNES ATIVIDADES OU OPERAÇÕES INSALUBRES Art. 189 Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua natureza, condições ou

Leia mais

Portaria MTE nº 40, de 14/1/ DOU 1 de 17/1/2011

Portaria MTE nº 40, de 14/1/ DOU 1 de 17/1/2011 Portaria MTE nº 40, de 14/1/2010 - DOU 1 de 17/1/2011 Disciplina os procedimentos relativos aos embargos e interdições. O Ministro de Estado do Trabalho e Emprego, no uso da atribuição conferida pelo art.

Leia mais

Objetivos das Normas Regulamentadoras NRs

Objetivos das Normas Regulamentadoras NRs Objetivos das Normas Regulamentadoras NRs Jair Alvino Jodas, membro do GRHUBEDI Grupo de Profissionais de Recursos Humanos de São Bernardo do Campo e Diadema e G-34 Grupo de Profissionais de Recursos Humanos

Leia mais

SALÁRIOS E ADICIONAIS

SALÁRIOS E ADICIONAIS SALÁRIOS E ADICIONAIS Salário Valor do salário Salário Minimo é o pagamento realizado diretamente pelo empregador ao empregado, como retribuição pelo seu trabalho A estipulação do valor do salário hoje,

Leia mais

DECRETO-LEI Nº 5.452, DE 01 DE MAIO DE 1943

DECRETO-LEI Nº 5.452, DE 01 DE MAIO DE 1943 DECRETO-LEI Nº 5.452, DE 01 DE MAIO DE 1943 Aprova a Consolidação das Leis do Trabalho. O Presidente da República, usando da atribuição que lhe confere o art. 180 da Constituição, DECRETA: TÍTULO II DAS

Leia mais

NR 28 - FISCALIZAÇÃO E PENALIDADES. Publicação Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de /07/78

NR 28 - FISCALIZAÇÃO E PENALIDADES. Publicação Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de /07/78 (Redação dada pela Portaria n.º 3, de 1º de julho de 1992) 28.1 FISCALIZAÇÃO NR 28 - FISCALIZAÇÃO E PENALIDADES Publicação Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 06/07/78 Alterações/Atualizações

Leia mais

RESPONSABILIDADES. A principal delas é a Constituição Federal, além das Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho, dos Códigos Penal e Civil.

RESPONSABILIDADES. A principal delas é a Constituição Federal, além das Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho, dos Códigos Penal e Civil. Quando se fala em responsabilidades somos remetidos às leis, códigos e normas às quais nos servem de orientação e nos obriga a cumpri-las. A principal delas é a Constituição Federal, além das Normas Regulamentadoras

Leia mais

Gestão de Pessoas - Ênfase em Processos Avançados

Gestão de Pessoas - Ênfase em Processos Avançados Gestão de Pessoas - Ênfase em Processos Avançados Módulo 1: Etapa 1 PCMSO Processo de Saúde Ocupacional e Segurança do Trabalho - PCMSO Nós vamos começar os nossos estudos falando sobre os processos de

Leia mais

LEGISLAÇÃO NR 28 - FISCALIZAÇÃO E PENALIDADES

LEGISLAÇÃO NR 28 - FISCALIZAÇÃO E PENALIDADES LEGISLAÇÃO NR 8 - FISCALIZAÇÃO E PENALIDADES www.repi.com NR 8 - Fiscalização e Penalidades 8. FISCALIZAÇÃO. 8.. A fiscalização do cumprimento das disposições legais e/ou regulamentares sobre segurança

Leia mais

INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE. Aspectos Técnicos e Práticos

INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE. Aspectos Técnicos e Práticos INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE Aspectos Técnicos e Práticos 1ª edição 1994 2ª edição 1995 3ª edição 1997 4ª edição 1998 5ª edição 2000 6ª edição 2002 7ª edição 2004 8ª edição 2007 9ª edição 2009 10ª edição

Leia mais

NORMAS REGULAMENTADORAS

NORMAS REGULAMENTADORAS NORMAS REGULAMENTADORAS De que trata cada Norma Regulamentadora (NR), urbanas e rurais. Para conferir o texto original das Normas, direto no site do Ministério do Trabalho e Emprego. NR1 - Disposições

Leia mais

NR 28 - Fiscalização e Penalidades

NR 28 - Fiscalização e Penalidades NR 8 - Fiscalização e Penalidades 8. FISCALIZAÇÃO. 8.. A fiscalização do cumprimento das disposições legais e/ou regulamentares sobre segurança e saúde do trabalhador será efetuada obedecendo ao disposto

Leia mais

Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi. NR 2 e NR -3. Curso:Tecnólogo em Gestão Ambiental Professora: Raquel Simas Pereira Teixeira

Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi. NR 2 e NR -3. Curso:Tecnólogo em Gestão Ambiental Professora: Raquel Simas Pereira Teixeira Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi NR 2 e NR -3 Curso:Tecnólogo em Gestão Ambiental Professora: Raquel Simas Pereira Teixeira NR -2 Inspeção Prévia Estabelece as situações em que as empresas

Leia mais

Dispõe sobre a fiscalização do trabalho infantil e proteção ao adolescente trabalhador.

Dispõe sobre a fiscalização do trabalho infantil e proteção ao adolescente trabalhador. SECRETARIA DE INSPEÇÃO DO TRABALHO INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 102, DE 28 DE MARÇO DE 2013 Dispõe sobre a fiscalização do trabalho infantil e proteção ao adolescente trabalhador. O SECRETÁRIO DE INSPEÇÃO DO

Leia mais

PLANO NACIONAL DE COMBATE À INFORMALIDADE PLANCITE

PLANO NACIONAL DE COMBATE À INFORMALIDADE PLANCITE PLANO NACIONAL DE COMBATE À INFORMALIDADE Superintendência Regional do Trabalho e Emprego no Ceará SRTE/CE Seção de Inspeção do Trabalho - SEINT 16 de Junho de 2015 Contexto Em maio de 2014 o ministro

Leia mais

OS DIREITOS DOS TRABALHADORES NA CONSTITUIÇÃO- ARTIGO 7º

OS DIREITOS DOS TRABALHADORES NA CONSTITUIÇÃO- ARTIGO 7º OS DIREITOS DOS TRABALHADORES NA CONSTITUIÇÃO- ARTIGO 7º A nossa constituição equiparou o trabalhador urbano ao rural ao definir que são direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que

Leia mais

Acidentes do Trabalho e suas Consequências Sociais e Econômicas

Acidentes do Trabalho e suas Consequências Sociais e Econômicas Acidentes do Trabalho e suas Consequências Sociais e Econômicas Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho Trabalhador é selecionado na sociedade e encaminhado à empresa, com seu estado atual físico e de

Leia mais

Dicas de estudo para. Direito do Trabalho. 2ª fase do Exame de Ordem. master.

Dicas de estudo para. Direito do Trabalho. 2ª fase do Exame de Ordem. master. Dicas de estudo para Direito do Trabalho 2ª fase do Exame de Ordem master www.masteroab.com.br As dicas listadas abaixo são essenciais para sua aprovação na 2ª Fase da OAB. Trata-se de assuntos polêmicos,

Leia mais

Medida Provisória n o , de 28 de Junho de 2001

Medida Provisória n o , de 28 de Junho de 2001 Medida Provisória n o 2.164-39, de 28 de Junho de 2001 Altera a Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, para dispor sobre o trabalho a tempo parcial, a suspensão do contrato de trabalho e o programa de

Leia mais

BOLETIM JURÍDICO TRABALHISTA Nº 012/2013

BOLETIM JURÍDICO TRABALHISTA Nº 012/2013 1 CA 017/2013 Jur. Piracicaba, 01 de abril de 2013 BOLETIM JURÍDICO TRABALHISTA Nº 012/2013 Trabalho infantil e do adolescente - Novas regras Por meio da Instrução Normativa SIT nº 102/2013 foi disciplinada

Leia mais

Segurança e Higiene do Trabalho

Segurança e Higiene do Trabalho Segurança e Higiene do Trabalho Segurança e Higiene do Trabalho Professor Fidel Ribeiro www.acasadoconcurseiro.com.br Segurança e Higiene do Trabalho SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO FUNDAMENTO CONSTITUCIONAL

Leia mais

LEGISLAÇÃO DO TRABALHO

LEGISLAÇÃO DO TRABALHO LEGISLAÇÃO DO TRABALHO 1.1. CLT TÍTULO I e II Art. 7º Os preceitos constantes da presente Consolidação salvo quando fôr em cada caso, expressamente determinado em contrário, não se aplicam : a) aos empregados

Leia mais

O LUGAR DO TECNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO

O LUGAR DO TECNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO SEGURANCADOTRABALHOBR.COM.BR O LUGAR DO TECNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO Fique por dentro da área de SEGURANÇA DO TRABALHO. O PORTAL SEG BR você irá acessar tudo que ocorre no mercado. Veja notícias do

Leia mais

ACIDENTES DE TRABALHO

ACIDENTES DE TRABALHO IESC/UFRJ F.M e IESC/UFRJ ACIDENTES DE TRABALHO Disciplina Saúde e Trabalho Departamento de Medicina Preventiva Faculdade de Medicina Aula para turma M6-2o. Semestre de 2008 Volney de M. Câmara - Professor

Leia mais

Portaria MTE Nº DE 05/11/2014

Portaria MTE Nº DE 05/11/2014 Portaria MTE Nº 1.719 DE 05/11/2014 Publicado no DO em 7 nov 2014 Disciplina os procedimentos relativos aos embargos e interdições. O Ministro de Estado do Trabalho e Emprego, no uso da atribuição conferida

Leia mais

MINISTÉRIO PÚBLICO e a Segurânça e Saúde no Trabalho ROBERTO LUIS FONSECA DE FREITAS

MINISTÉRIO PÚBLICO e a Segurânça e Saúde no Trabalho ROBERTO LUIS FONSECA DE FREITAS MINISTÉRIO PÚBLICO e a Segurânça e Saúde no Trabalho ROBERTO LUIS FONSECA DE FREITAS Engenheiro de Segurança do Trabalho do Ministério Público do Estado do Paraná; Conselheiro da Câmara Especializada em

Leia mais

Organização, Criação de Capa e Layout: Giovanni Moraes de Araújo César H. C. Pires. Editoração, Diagramação e Acompanhamento Gráfico César H. C.

Organização, Criação de Capa e Layout: Giovanni Moraes de Araújo César H. C. Pires. Editoração, Diagramação e Acompanhamento Gráfico César H. C. Copyright 2008, by Giovanni Moraes de Araújo. Todos os direitos de reprodução e distribuição reservados à Gerenciamento Verde Consultoria, Editora e Livraria Virtual Ltda. Organização, Criação de Capa

Leia mais

Dispõe sobre a atuação da inspeção do trabalho no combate ao trabalho infantil e proteção ao trabalhador adolescente.

Dispõe sobre a atuação da inspeção do trabalho no combate ao trabalho infantil e proteção ao trabalhador adolescente. INSTRUÇÃO NORMATIVA SIT Nº 77, de 03/06/2009 Dispõe sobre a atuação da inspeção do trabalho no combate ao trabalho infantil e proteção ao trabalhador adolescente. A SECRETÁRIA DE INSPEÇÃO DO TRABALHO,

Leia mais

MINISTÉRIO DO TRABALHO. SECRETARIA DE INSPEÇÃO DO TRABALHO (DOU de 26/03/2018 Seção I Pág. 187) INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 142, DE 23 DE MARÇO DE 2018

MINISTÉRIO DO TRABALHO. SECRETARIA DE INSPEÇÃO DO TRABALHO (DOU de 26/03/2018 Seção I Pág. 187) INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 142, DE 23 DE MARÇO DE 2018 MINISTÉRIO DO TRABALHO SECRETARIA DE INSPEÇÃO DO TRABALHO (DOU de 26/03/2018 Seção I Pág. 187) INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 142, DE 23 DE MARÇO DE 2018 Disciplina procedimentos de fiscalização relativos a embargo

Leia mais

GESTÃO DE PESSOAS E CONTRATO DE TRABALHO

GESTÃO DE PESSOAS E CONTRATO DE TRABALHO GESTÃO DE PESSOAS E CONTRATO DE TRABALHO Gestão de Pessoas é uma área ou departamento da organização que se ocupa com um conjunto de atividades relacionadas às pessoas (funcionários, familiares, comunidade,

Leia mais

Normas Regulamentadoras

Normas Regulamentadoras Normas Regulamentadoras NORMAS REGULAMENTADORAS O Ministro de Estado do Trabalho, no uso de suas atribuições legais, considerando o disposto no Art. 200 da Consolidação das Leis do Trabalho, com redação

Leia mais

AULA 03. Concurso: Ministério do Trabalho e Emprego Cargo: Auditor-Fiscal do Trabalho Matéria: Segurança e Saúde no Trabalho Professor: Charles Oscar

AULA 03. Concurso: Ministério do Trabalho e Emprego Cargo: Auditor-Fiscal do Trabalho Matéria: Segurança e Saúde no Trabalho Professor: Charles Oscar AULA 03 1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS... 2 2. NR 1 DISPOSIÇÕES GERAIS... 4 3. NR 2 INSPEÇÃO PRÉVIA... 17 4. NR 3 EMBARGO E INTERDIÇÃO... 20 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS... 27 6. QUESTÕES APRESENTADAS EM AULA...

Leia mais

TERMOS DE SERVIÇO PROJETO PREPARA SST AUDITOR FISCAL DO TRABALHO 2016 CURSO ONLINE

TERMOS DE SERVIÇO PROJETO PREPARA SST AUDITOR FISCAL DO TRABALHO 2016 CURSO ONLINE TERMOS DE SERVIÇO PROJETO PREPARA SST AUDITOR FISCAL DO TRABALHO 2016 CURSO ONLINE A empresa ECC Cursos e Concursos Ltda. ME, pessoa jurídica de direito privado, regularmente constituída, inscrita no cadastro

Leia mais

MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO GABINETE DO MINISTRO. PORTARIA N 1.719, DE 5 DE NOVEMBRO DE 2014 (DOU de 07/11/2014 Seção I Pág.

MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO GABINETE DO MINISTRO. PORTARIA N 1.719, DE 5 DE NOVEMBRO DE 2014 (DOU de 07/11/2014 Seção I Pág. MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO GABINETE DO MINISTRO PORTARIA N 1.719, DE 5 DE NOVEMBRO DE 2014 (DOU de 07/11/2014 Seção I Pág. 55) Disciplina os procedimentos relativos aos embargos e interdições. O

Leia mais

Professor Responde. Dúvidas mais comuns relacionadas a Norma Regulamentadora 01. Saiba exatamente tudo sobre o assunto

Professor Responde. Dúvidas mais comuns relacionadas a Norma Regulamentadora 01. Saiba exatamente tudo sobre o assunto Professor Responde Dúvidas mais comuns relacionadas a Norma Regulamentadora 01 Saiba exatamente tudo sobre o assunto Quem é PROFESSOR AZEVEDO Hoje o mais Importante! Priorizar o sucesso dos nossos clientes

Leia mais

SEG72 - SEGURANÇA DO TRABALHO. Professor: Gleison Renan Inácio Tecnólogo Mecatônica

SEG72 - SEGURANÇA DO TRABALHO. Professor: Gleison Renan Inácio Tecnólogo Mecatônica SEG72 - SEGURANÇA DO TRABALHO Professor: Gleison Renan Inácio gleison.renan@ifsc.edu.br Curso: Tecnólogo Mecatônica - Aula 02 NR 6 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL NR 15 ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES

Leia mais

SESMT Regional, Jovem Aprendiz, Deficientes:

SESMT Regional, Jovem Aprendiz, Deficientes: SESMT Regional, Cotas Jovem Aprendiz, Deficientes: Ameaças e Oportunidades. Ameaça > Situação que intimida. (Desafio) Oportunidade > Ocasião favorável. (Chance) SESMT Serviço Especializado em Engenharia

Leia mais

COMISSÃO TRIPARTITE PERMANENTE DE NEGOCIAÇÃO DO SETOR ELETRICO NO ESTADO DE SP 97 Rediagramação prof. William Inácio, IFFluminense campus Campos

COMISSÃO TRIPARTITE PERMANENTE DE NEGOCIAÇÃO DO SETOR ELETRICO NO ESTADO DE SP 97 Rediagramação prof. William Inácio, IFFluminense campus Campos NORMAS REGULAMENTADORA NORMA REGULAMENTADORA Nº10 SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE NORMAS REGULAMENTADORAS NR1 - Disposições Gerais: Estabelece o campo de aplicação de todas as Normas

Leia mais

LAUDO TÉCNICO DE PERICULOSIDADE

LAUDO TÉCNICO DE PERICULOSIDADE LAUDO TÉCNICO DE PERICULOSIDADE PANIFICADORA CONDE LTDA SASMET SERVIÇO DE ASSESSORIA EM SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO ELABORADO POR APROVADO POR EMPRESA: DATA Ana Priscilla de Oliveira Gomes Engenheira

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL Parte 2 Prof. Alexandre Demidoff Art. 7º IV - salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com

Leia mais

MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DO TRABALHO E EMPREGO EM SÃO PAULO GERÊNCIA REGIONAL DO TRABALHO E EMPREGO DA ZONA SUL

MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DO TRABALHO E EMPREGO EM SÃO PAULO GERÊNCIA REGIONAL DO TRABALHO E EMPREGO DA ZONA SUL MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DO TRABALHO E EMPREGO EM SÃO PAULO GERÊNCIA REGIONAL DO TRABALHO E EMPREGO DA ZONA SUL APRENDIZAGEM Elaboração Auditoria Fiscal do Trabalho LEGISLAÇÃO

Leia mais

INSPEÇÃO DO TRABALHO X EMPREGOS VERDES: UM NOVO OLHAR PARA A PROMOÇÃO DO TRABALHO DECENTE

INSPEÇÃO DO TRABALHO X EMPREGOS VERDES: UM NOVO OLHAR PARA A PROMOÇÃO DO TRABALHO DECENTE INSPEÇÃO DO TRABALHO X EMPREGOS VERDES: UM NOVO OLHAR PARA A PROMOÇÃO DO TRABALHO DECENTE INSPEÇÃO DO TRABALHO X EMPREGOS VERDES: UM NOVO OLHAR PARA A PROMOÇÃO DO TRABALHO DECENTE EMPREGOS VERDES NA CONSTRUÇÃO

Leia mais

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIA - CCJC PROJETO DE LEI Nº 4.330, DE 2004 (De Artur Bruno e outros)

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIA - CCJC PROJETO DE LEI Nº 4.330, DE 2004 (De Artur Bruno e outros) COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIA - CCJC PROJETO DE LEI Nº 4.330, DE 2004 (De Artur Bruno e outros) Dispõe sobre o contrato de prestação de serviço a terceiros e as relações de trabalho dele

Leia mais

U N I V E R S I D A D E D E S Ã O P A U L O

U N I V E R S I D A D E D E S Ã O P A U L O U N I V E R S I D A D E D E S Ã O P A U L O Escola de Engenharia de Lorena EEL SISTEMA NORMATIVO NORMA DE SEGURANÇA DO TRABALHO ATIVIDADES POTENCIALMENTE INSALUBRES SSNS NS / CCL Nº 40 GSMT R E V 00 SUMÁRIO

Leia mais

SEG72 - SEGURANÇA DO TRABALHO. Professor: Gleison Renan Inácio Curso: Tecnólogo Mecatrônica

SEG72 - SEGURANÇA DO TRABALHO. Professor: Gleison Renan Inácio Curso: Tecnólogo Mecatrônica SEG72 - SEGURANÇA DO TRABALHO Professor: Gleison Renan Inácio gleison.renan@ifsc.edu.br Curso: Tecnólogo Mecatrônica NR-4 - SERVIÇOS - Aula ESPECIALIZADOS 02 EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E EM MEDICINA DO

Leia mais

Denilson Cazuza dos Santos

Denilson Cazuza dos Santos SEGURANÇA E MEDICINA NO TRABALHO Denilson Cazuza dos Santos denilson@roperbras.com.br CLT CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO DA EMPRESA - ART.157 DO EMPREGADO ART. 158 Cumprir e fazer cumprir as disposições

Leia mais

SESMT e GP. Profa. Ms. Bárbara A. Lespinassi Sampaio FEARP USP, 2017

SESMT e GP. Profa. Ms. Bárbara A. Lespinassi Sampaio FEARP USP, 2017 SESMT e GP Profa. Ms. Bárbara A. Lespinassi Sampaio FEARP USP, 2017 MINI CURRÍCULO DO PROFESSOR Bárbara A. Lespinassi Sampaio Barbara.sampaio@usp.br Formação: MBA em Gestão Estratégica de Pessoas e Organizações

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO. Das relações laborais. Direitos Sociais dos trabalhadores. Parte III. Prof. Cláudio Freitas

DIREITO DO TRABALHO. Das relações laborais. Direitos Sociais dos trabalhadores. Parte III. Prof. Cláudio Freitas DIREITO DO TRABALHO Das relações laborais Direitos Sociais dos trabalhadores. Parte III. Prof. Cláudio Freitas XXVI - reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho; XXVII - proteção em

Leia mais

LAUDO TÉCNICO DE PERICULOSIDADE

LAUDO TÉCNICO DE PERICULOSIDADE LAUDO TÉCNICO DE PERICULOSIDADE KRAFOAM DA AMAZÔNIA INDÚSTRIA DE EMBALAGENS LTDA SASMET SERVIÇO DE ASSESSORIA EM SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO ELABORADO POR APROVADO POR EMPRESA: DATA Paloma de Paula

Leia mais

1. NOÇÕES BÁSICAS DE LEGISLAÇÃO Constituição Federal Legislação Trabalhista Legislação Previdenciária...

1. NOÇÕES BÁSICAS DE LEGISLAÇÃO Constituição Federal Legislação Trabalhista Legislação Previdenciária... SUMÁRIO 1. NOÇÕES BÁSICAS DE LEGISLAÇÃO... 3 1.1 Constituição Federal... 4 1.2 Legislação Trabalhista... 7 1.3 Legislação Previdenciária... 8 2. LEGISLAÇÃO... 9 2.1 Normas Complementares - Legislação de

Leia mais

Legislação do Ministério do Trabalho e Emprego (NR s)

Legislação do Ministério do Trabalho e Emprego (NR s) Legislação do Ministério do Trabalho e Emprego (NR s) http://www.mte.gov.br/ NR 01 Disposições Gerais 02 Inspeção Prévia 03 Embargo ou Interdição TEMA 04 Serviços Especializados em Eng. de Segurança

Leia mais

Cartilha. do adolescente trabalhador

Cartilha. do adolescente trabalhador Cartilha do adolescente trabalhador Se você está em busca de uma oportunidade para se profissionalizar e ingressar no mercado de trabalho, fique de olho nas dicas que preparamos. ANTES DE QUALQUER COISA...

Leia mais

Direito do Trabalho. Periculosidade e Insalubridade

Direito do Trabalho. Periculosidade e Insalubridade Direito do Trabalho Periculosidade e Insalubridade Insalubridade Art. 189 Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham

Leia mais

O que vai mudar na nossa relação trabalhista e previdenciária?

O que vai mudar na nossa relação trabalhista e previdenciária? O que vai mudar na nossa relação trabalhista e previdenciária? Cartilha esocial 2 O que é o esocial? Nova forma de enviar ao Governo (Ministério do Trabalho, Receita Federal, Previdência Social e Caixa

Leia mais

241 Segurança do Trabalho Questões Comentadas

241 Segurança do Trabalho Questões Comentadas 2018 241 Segurança do Trabalho Questões Comentadas Antônio Carlos Olá pessoal! É com grande satisfação que lanço este material com 241 Questões Comentadas de Segurança do Trabalho de banca DIVERSAS. Meu

Leia mais

SIPAT MOSTEIRO DE SÃO BENTO. PAULO FARROCO 04/05/2009

SIPAT MOSTEIRO DE SÃO BENTO. PAULO FARROCO 04/05/2009 SIPAT -2009 MOSTEIRO DE SÃO BENTO PAULO FARROCO pfarroco@osb.org.br 04/05/2009 RESPONSABILIDADE CIVIL E CRIMINAL DECORRENTE DO ACIDENTE DO TRABALHO CF/88 - ARTIGO 7º - São direitos dos Trabalhadores urbanos

Leia mais

Normas Regulamentadoras Ministério do Trabalho NR s

Normas Regulamentadoras Ministério do Trabalho NR s Normas Regulamentadoras Ministério do Trabalho NR s As Normas Regulamentadoras (NR s), relativas à Segurança e Saúde do trabalho, são de observância obrigatória pelas empresas privadas e públicas e pelos

Leia mais

INTRODUÇÃO À SEGURANÇA NO TRABALHO Histórico Conceitos. Prof. Bogdan

INTRODUÇÃO À SEGURANÇA NO TRABALHO Histórico Conceitos. Prof. Bogdan INTRODUÇÃO À SEGURANÇA NO TRABALHO Histórico Conceitos Prof. Bogdan Histórico da Segurança no Trabalho Antes de 1940 Trabalhadores e a saúde no Brasil: Reivindicações Direitos básicos: Descanso semanal

Leia mais