Assistência de Enfermagem no processo de morte. Semiologia e Semiotécnica aplicada a II Prof Giselle
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- Manuella Alencar Custódio
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1 Assistência de Enfermagem no processo de morte Semiologia e Semiotécnica aplicada a II Prof Giselle
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3 A Enfermagem é uma arte; e para realizá-la como arte, requer uma devoção tão exclusiva, um preparo tão rigoroso, quanto a obra de qualquer pintor ou escultor; pois o que é tratar da tela morta ou do frio mármore comparado ao tratar do corpo vivo, o templo do espírito de Deus? É uma das artes; poder-se-ia dizer, a mais bela das artes! Florence Nightingale
4 Processo de morte A morte pode ser definida como deixar de viver; a cessação definitiva da vida. Morrer tempo compreendido entre o momento em que a doença se torna irreversível até aquele em que o individuo deixa de responder a qualquer medida terapêutica, progredindo inexoravelmente para a morte. (MORITZ,2005)
5 Fases da processo de morte Negação Raiva Barganha Depressão Aceitação Filme: Antes do fim
6 A partir de 1945, o morrer passou a ocorrer nos hospitais. Foi preciso aprender a aceitar e o conviver com a morte tornou-se essencial para os profissionais da saúde. Profissionais enfermagem- extrapolam a dimensão do cuidar e cuidado para alem do momento da morte, já que lhes cabe o cuidado com o corpo pós morte.
7 Código de Ética (Resolução COFEN 311/2007) Seção I, das relações com as pessoas, família e coletividade; das responsabilidades e deveres dos profissionais de enfermagem,afirma: Art 19- Respeitar o pudor. A privacidade e intimidade do ser humano, em todo seu ciclo vital, inclusive nas situações de morte e pos- morte.
8 Cuidados com o corpo pós-morte Deverão ser prestados de forma digna, com sensibilidade e respeito, levando-se em consideração as crenças culturais ou religiosas do paciente e familiares. Cuidados : - higienização, -tamponamento de orifícios e cavidades naturais com algodão seco, com o intuito de evitar saída de secreções e sangue, -Identificação do corpo, bem como dispô-lo em posição adequada- antes da rigidez cadavérica.
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10 Cuidados com o corpo pós-morte Cuidados prestados ao corpo após a constatação medica do óbito. Objetivo - Deixar o corpo asseado - Preservar a aparência natural - Evitar saída de secreções
11 Material Pinça Pean (longa) Algodão/ gaze - solução salina 0,9% Atadura de crepe 3 (três) lençóis (maca, envolver corpo e cobrir) Maca Biombo - Luva de procedimento 2 (duas) etiquetas de identificação.
12 Procedimentos -certificar-se se o óbito foi constatado pelo medico. Comunicar a central de leito/ Serviço Social, - cercar o leito com biombos, - elevar ligeiramente a cabeceira deixando os membros alinhados, -colocar prótese dentaria se houver, - dispor o material na mesinha de cabeceira
13 Fechar os olhos com auxilio da gaze, Remover sondas, drenos, cateteres, cânulas e desprezar no lixo contaminado, Soltar a roupa de cama, improvisar o hamper, mantendo um lençol sobre o corpo, Proceder a higienização do corpo com água e sabão. Remover os curatiso, mantendo oclusivo s/n, Tamponar com algodão seco os orifícios (boca, nariz, ouvido) com auxilio da pinça ( segue orientação da instituição de saúde).
14 Proteger a mandíbula com algodão e sustenta-la com atadura de crepe, Colocar o corpo em decúbito lateral e tamponar o canal anal, Dobrar os braços sobre o tórax e unir as mãos e os pés, amarrando com atadura de crepe, Amarrar ao tornozelo o impresso de identificação, devidamente preenchido e assinado pelo enfermeiro.
15 Anotar na prescrição: horário da PCR, descrição das manobras de reanimação, nome do medico que prestou o atendimento e constatou o óbito, hora da constatação, assinatura do atestado, pedido de necropsia e preparo do corpo, encaminhamento do corpo e pertences enviados junto ao corpo. Encaminhar corpo coberto por lençol e suas roupas arroladas ao morgue, identificação no tórax sobre o lençol. Proceder a desinfecção terminal da unidade. _ Evitar comentários desnecessários e manter atitude de respeito ao corpo. - Casos de necropsia- não tamponar.
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