Percurso para uma análise semiótica

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1 Percurso para uma análise semiótica 1. Abrir-se para o fenômeno e para o fundamento do signo Contemplar: Tornar-se disponível para o que está diante dos olhos Sem apressar a interpretação Suspensão dos julgamentos Corre-se o risco de perder a sensibilidade para os aspectos qualitativos (seu caráter de qualisigno) Aquilo que apela para a sensibilidade e sensorialidade são qualidades

2 1. Abrir-se para o fenômeno e para o fundamento do signo 1º olhar Signo como pura possibilidade qualitativa: Linhas, cores, formas, volumes, texturas, sons, movimentos, temporalidade, etc. O signo comunica primeiramente pelo modo como aparece, pelas suas qualidades 1. Abrir-se para o fenômeno e para o fundamento do signo 2º olhar Olhar observacional. Estar alerta para a existência singular do fenômeno, discriminar os limites que o diferenciam do contexto, distinguir partes do todo Estar atento para a dimensão sin-signo do fenômeno, para o modo como sua singularidade se delineia no seu aqui e agora.

3 1. Abrir-se para o fenômeno e para o fundamento do signo Observação do modo particular como o signo se corporifica, a observação de suas características existenciais, do que é único a este objeto. O modo como as qualidades estão encarnadas no objeto com seu tempo histórico diz respeito ao aspecto de sin-signo 1. Abrir-se para o fenômeno e para o fundamento do signo 3º olhar generalizações próprias do aspecto de lei do fundamento do signo Conseguir abstrair o geral do particular, extrair de um dado fenômeno aquilo que ele tem em comum com todos os outros com que compõe uma classe geral Dirigir a atenção para as regularidades, as leis, os aspectos mais abstratos do fenômeno, responsáveis por sua localização numa classe de fenômenos

4 1. Abrir-se para o fenômeno e para o fundamento do signo Os sin-signos dão corpo aos quali-signos, enquanto os legi-signos funcionam como princípios-guia para os sin-signos. Quali-sin-legi-signos são três aspectos inseparáveis que as coisas exibem, três propriedades que permitem que as coisas funcionem como signos. 2. Explorar o poder sugestivo, indicativo e representativo dos signos Análise do objeto do signo Relação do signo com o objeto diz respeito à capacidade referencial ou não do signo A que o signo se refere? A que ele se aplica? O que ele denota? O que ele representa?

5 2. Explorar o poder sugestivo, indicativo e representativo dos signos Análise começa do objeto imediato, já que o objeto dinâmico só se faz presente a partir do imediato Objeto imediato: modo como signo está representado 2. Explorar o poder sugestivo, indicativo e representativo dos signos 1º olhar Leva em consideração apenas o aspecto qualitativo do signo. O objeto imediato coincide com a qualidade de aparência do signo. 2º olhar Leva em consideração apenas o aspecto existente de um signo. O objeto imediato é a materialidade do signo como parte do universo a que o signo existencialmente pertence. O objeto imediato aparece como parte de outro existente

6 2. Explorar o poder sugestivo, indicativo e representativo dos signos 3º olhar Leva em conta a propriedade de lei, o legi-signo como fundamento. O objeto imediato é um certo recorte que o objeto imediato apresenta de seu objeto dinâmico. Esse recorte coincide com um estágio de conhecimento com que o signo representa seu objeto. No legi-signo aquilo que o objeto imediato representa é ele mesmo um signo. 2. Explorar o poder sugestivo, indicativo e representativo dos signos Objeto dinâmico: modo como o signo se reporta àquilo que ele intenta representar Modo icônico A base para analisar o aspecto icônico do signo está no seu fundamento e no seu objeto imediato, ambos coincidentes com as qualidades que o signo exibe. A única capacidade referencial que o ícone pode ter é a de apresentar algum grau de semelhança com as qualidade de algum objeto. Referências do ícone são abertas, ambíguas, indeterminadas, dependem de um campo associativo por similaridade.

7 2. Explorar o poder sugestivo, indicativo e representativo dos signos Modo indicial Nos índices a referência é direta e pouco ambígua. Ler para onde o sin-signo aponta: forma de vestígios, marcas, traços. 2. Explorar o poder sugestivo, indicativo e representativo dos signos Modo simbólico Campo vasto de referências que incluem os costumes e valores coletivos e todos os tipos de padrões estéticos, comportamentais, etc.

8 3. Acompanhar os níveis interpretativos do signo É só na relação com o interpretante que o signo completa sua ação como signo. É apenas nesse ponto que ele age efetivamente como signo. 2 níveis de interpretante: 3. Acompanhar os níveis interpretativos do signo 1º nível Interpretante Imediato. Potencial que o signo tem para produzir certos efeitos no instante do ato interpretativo. Interno ao signo, fica à espera de uma mente interpretadora. No ícone essas possibilidades são sempre abertas, pois nada o ícone é definitivo. No índice as possibilidades interpretativas são fechadas, pois signo e objeto possuem uma ligação existencial.

9 3. Acompanhar os níveis interpretativos do signo No símbolo as possibilidades interpretativas são quase infinitas. Os símbolos crescem porque seu potencial para significar e ser interpretado não se esgota em nenhuma interpretação particular Analisar o interpretante imediato: levantar, a partir do exame cuidadoso da natureza do signo, da relação com o objeto e do potencial sugestivo, no seu aspecto icônico, referencial, no seu aspecto indicial, e significativo, algumas das possibilidades que julgamos que o signo apresenta. 3. Acompanhar os níveis interpretativos do signo 2º nível Interpretante dinâmico. Sempre que analisamos o interpretante imediato, o fazemos na posição de uma mente interpretadora, na posição do interpretante dinâmico. Etapa de explicitar os níveis interpretativos que as diferentes facetas do signo efetivamente produzem em um intérprete, no caso, o próprio analista. Os níveis interpretativos efetivos distribuem-se em três camadas: a camada emocional, ou seja, as qualidades de sentimento e a emoção que o signo é capaz de produzir em nós; a camada energética, quando o signo nos impele a uma ação física ou puramente mental; e a camada lógica, esta a mais importante quando o signo visa produzir cognição.

10 3. Acompanhar os níveis interpretativos do signo 3º nível Interpretante final Nunca pode ser efetivamente alcançado por um intérprete particular. Final é o teor coletivo da interpretação, o limite ideal, inatingível Análise semiótica Resumo do roteiro (seguindo a lógica interna das relações do signo): Nível 1 Fundamento do signo Nível 2 Relação do signo com o objeto (Modo icônico, indicial e simbólico) 2.1 Objeto imediato 2.2 Objeto dinâmico Nível 3 Relação do signo com interpretante 3.1 Interpretante imediato 3.2 Interpretante dinâmico

11 Análise semiótica Não há comunicação sem mensagem Não há mensagem sem signos Semiótica estuda signos Semiótica habilita a compreender o potencial comunicativo de todos os tipos de mensagem, nos variados efeitos que estão aptas a produzir no receptor. A análise semiótica tem por objetivo tornar explícito o potencial comunicativo que um produto, peça ou imagem apresenta. Explorar, através da análise, quais são os efeitos que um dado produto está apto a produzir em um receptor. Análise semiótica 1. Os três pontos de vista semióticos Para explorar o potencial comunicativo O ponto de vista qualitativo-icônico O singular-indicativo O convencional-simbólico

12 1.1 O ponto de vista qualitativoicônico Analisados os aspectos qualitativos de um produto, pela ou imagem Qualidade da matéria de que é feito Cores, linhas, volume, dimensão, textura, luminosidade, composição, forma, design etc. Aspectos responsáveis pela primeira impressão que um produto provoca no receptor 1.1 O ponto de vista qualitativoicônico Podem levar a qualidades abstratas: leveza, sofisticação, fragilidade, pureza, severidade, elegância, delicadeza, força, monotonia, etc. Associações de idéias que a primeira impressão desperta: uma cor que lembra algo, uma forma... relações icônicas de comparação por semelhança

13 1.2 O ponto de vista singularindicativo O produto, peça ou imagem é analisado como algo que existe em um espaço e tempo determinados. Traços de sua identidade. As qualidades passam a ser vistas em função da sua manipulação e uso Que índice apresenta de sua origem? Que indicações contém da faixa de usuário ou consumidor a que se destina? 1.3 O ponto de vista convencionalsimbólico O produto é analisado no seu caráter de tipo, como um tipo de produto. a) Analisam-se os padrões de design e os padrões de gosto a que esses designs atendem. Que horizontes de expectativas culturais eles preenchem?

14 1.3 O ponto de vista convencionalsimbólico b) Analisa-se o poder representativo do produto. O que ele representa? Que valores lhe foram agregados culturalmente? Qual o status cultural da marca? Como esse status foi construído? 1.3 O ponto de vista convencionalsimbólico c) É analisado o tipo de usuário ou consumidor que o produto visa atender e que significados os valores que o produto carrega podem ter para esse tipo de consumidor.

15 Análise de programação visual Seda = programação visual didática Ponto de vista qualitativo-icônico Cores e imagens: para cada tipo de shampoo há uma cor específica; no fundo existe uma imagem estilizada de uma mecha de cabelo Forma: forma retangular longinínea, levemente achatada na profundidade e leve curvatura nas arestas. Distribuição dos elementos no espaço: divisão simétrica entre parte superior e inferior, gerando equilíbrio Análise de programação visual Ponto de vista singularindicativo Cada tipo de shampoo, para cada tipo de cabelo é diferenciado pela cor. A cor é um traço distintivo. A imagem da mecha de cabelo também indica na imagem o tipo de cabelo a que se aplica.

16 Análise de programação visual Ponto de vista convencionalsimbólico O padrão de distribuição da informação Um programa didático

17 Análise de programação visual Ponto de vista singularindicativo OX funciona como índice de oxigênio A visibilidade do produto funciona como garantia do produto

18 Roteiro de análise Nível 1 Fundamento do signo Nível 2 Relação do signo com o objeto 2.1 Objeto imediato 2.2 Objeto dinâmico Nível 3 Relação do signo com interpretante 3.1 Interpretante imediato 3.2 Interpretante dinâmico

19 Roteiro de análise Nível 1 Fundamento do signo Nível 2 Relação do signo com o objeto 2.1 Objeto imediato 2.2 Objeto dinâmico Nível 3 Relação do signo com interpretante 3.1 Interpretante imediato 3.2 Interpretante dinâmico TEXTOS DE APOIO SANTAELLA, Lúcia. Semiótica aplicada. pg e 70-82

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