PROGRAMA ESTADUAL DE DIREITOS HUMANOS DO RIO DE JANEIRO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "PROGRAMA ESTADUAL DE DIREITOS HUMANOS DO RIO DE JANEIRO"

Transcrição

1 DOCUMENTO BASE PROGRAMA ESTADUAL DE DIREITOS HUMANOS DO RIO DE JANEIRO PEDH/RJ Conselho Estadual de Defesa dos Direitos Humanos - CEDDH/RJ 2012

2 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO...13 EIXO ORIENTADOR I: INTERAÇÃO DEMOCRÁTICA ENTRE ESTADO E SOCIEDADE CIVIL...15 Diretriz 1: Interação democrática entre Estado e sociedade civil como instrumento de fortalecimento da democracia participativa...15 Objetivo I: Garantia da participação e do controle social das políticas públicas em Direitos Humanos, em diálogo plural e transversal entre os vários atores sociais...15 Objetivo II: Ampliação do controle externo dos órgãos públicos...16 Diretriz 2: Fortalecimento dos Direitos Humanos como instrumento transversal das políticas públicas e de interação democrática...17 Objetivo I: Promoção dos Direitos Humanos como princípios orientadores das políticas públicas e das relações nas instâncias municipal, estadual e federal...17 Objetivo II: Fortalecimento dos instrumentos de interação democrática para a promoção dos Direitos Humanos...18 Objetivo III: Garantia de acesso e eficiência dos serviços públicos voltados à efetivação dos Direitos Humanos...19 Diretriz 3: Integração e ampliação dos sistemas de informação em Direitos Humanos e construção de mecanismos de avaliação e monitoramento de sua efetivação...19 Objetivo I: Desenvolvimento de mecanismos de controle social das políticas públicas de Direitos Humanos, garantindo o monitoramento e a transparência das ações governamentais...19 Objetivo II: Monitoramento dos compromissos internacionais assumidos pelo Estado brasileiro em matéria de Direitos Humanos...20 EIXO ORIENTADOR II: DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E DIREITOS HUMANOS /161

3 Diretriz 4: Valorização da pessoa humana como central no processo de desenvolvimento...22 Objetivo I: Afirmação dos princípios da dignidade humana e da equidade como fundamentos do processo de desenvolvimento...22 Objetivo II: Garantia do direito a cidades justas, sustentáveis e democráticas e do direito à moradia na implementação de grandes projetos e de megaeventos...23 Objetivo III: Garantia da proteção dos direitos das populações e do meio ambiente, com participação e controle social, na realização de grandes empreendimentos com impacto socioambiental...24 Objetivo IV: Fortalecimento dos direitos econômicos por meio de políticas públicas de defesa da concorrência e de proteção do consumidor...26 Diretriz 5: Efetivação de modelo de desenvolvimento sustentável, com inclusão social e econômica, ambientalmente equilibrado, diverso e participativo...27 Objetivo I: Implementação de políticas públicas de desenvolvimento com inclusão social, garantindo para populações com maior déficit de acesso a direitos, acesso às políticas públicas socioambientais...27 Objetivo II: Incentivo a efetivação da função social da propriedade com participação social efetiva na implementação de programas e projetos...29 Objetivo III: Garantia de acesso à habitação de interesse social e de implementação de políticas de infraestrutura, de urbanização e socioambientais...30 Objetivo IV: Garantia do controle da produção de alimentos no estado e fortalecimento do Instituto de Terras e Cartografia do Estado do Rio de Janeiro (ITERJ) no âmbito da agricultura familiar e da política de segurança alimentar...31 Objetivo V: Fortalecimento de modelos de agricultura familiar e agroecológica e do Instituto de Terras e Cartografia do Estado do Rio de Janeiro (ITERJ)...32 Objetivo VI: Desenvolvimento de ações que contribuam para a efetivação da coleta seletiva e do monitoramento da produção e reciclagem de resíduos...33 Objetivo VII: Promoção e garantia da erradicação dos lixões...34 Diretriz 6: Promoção e proteção dos direitos ambientais como direitos humanos, incluindo as gerações futuras como sujeitos de direitos...35 Objetivo I: Proteção do meio ambiente como condição indispensável à produção e reprodução da diversidade de modos de vida /161

4 Objetivo II: Apoio e difusão de projetos de preservação, recuperação e melhoria do meio ambiente...37 Objetivo III: Fortalecimento das ações de adaptação às mudanças climáticas para as populações em situação de risco ambiental...37 Objetivo IV: Desenvolvimento de medidas de proteção dos mananciais existentes no estado em consonância com a defesa das populações tradicionais e seus territórios...38 Objetivo V: Garantia dos direitos às populações moradoras do entorno das usinas nucleares...39 Objetivo VI: Garantia e incentivo à gestão e o uso democrático dos espaços de proteção ambiental...39 Objetivo VII: Incentivo a elaboração do Zoneamento Econômico Ecológico (ZEE)...40 EIXO ORIENTADOR III: UNIVERSALIZAÇÃO DOS DIREITOS EM UM CONTEXTO DE DESIGUALDADES...41 Diretriz 7: Garantia dos Direitos Humanos de Forma Universal, Indivisível e Interdependente, Assegurando a Cidadania Plena...41 Objetivo I: Universalização do registro civil de nascimento e ampliação do acesso à documentação básica...41 Objetivo II: Garantia do acesso à terra e à moradia para a população de baixa renda e grupos sociais vulnerabilizados...42 Objetivo III: Acesso à alimentação adequada e saudável por meio de políticas estruturantes...43 Objetivo IV: Ampliação do acesso universal a sistema de saúde de qualidade...46 Objetivo V: Promoção da intersetorialidade com vistas à promoção da saúde...49 Objetivo VI: Aprimoramento das instâncias e dos processos de participação social no SUS...49 Objetivo VII: Acesso a serviços de saúde mental em plena conformidade com os Direitos Humanos...50 Objetivo VIII: Prevenção e tratamento ao dependente de drogas...51 Objetivo IX: Prevenção e controle da AIDS e suas coinfecções e outras doenças sexualmente transmissíveis...52 Objetivo X: Melhoria das condições de vida das pessoas que vivem com HIV/Aids /161

5 Objetivo XI: Promoção e garantia a saúde do trabalhador...53 Objetivo XII: Prevenção e erradicação do trabalho escravo...54 Objetivo XIII: Acesso à educação de qualidade e garantia de permanência na escola.56 Diretriz 8: Acesso à educação de qualidade e garantia de permanência na rede ensino...57 Objetivo I: Garantia de educação com qualidade e equidade para todos(as), bem como a permanência e a conclusão do ensino em todos os níveis e modalidades, com especial atenção aos grupos e às comunidades historicamente excluídos e discriminados...57 Objetivo II: Fortalecimento e priorização dos vínculos familiares e comunitários de crianças, adolescentes e jovens...60 Objetivo III: Promoção e garantia de condições materiais para a qualidade do ensino público...63 Objetivo IV: Promoção de uma gestão escolar democrática, tendo como princípio a participação das comunidades escolar e local...64 Objetivo V: Prevenção à gravidez não planejada entre adolescentes e jovens...65 Objetivo VI: Promoção de medidas de crianças e adolescentes contra abuso sexual e transmissão de doenças sexualmente transmissíveis...66 Objetivo VII: Incentivo ao processo de adoção de crianças e adolescentes...67 Objetivo VIII: Proteção e promoção dos direitos da criança e do adolescente...67 Objetivo IX: Combate ao trabalho infantil...68 Objetivo X: Garantia de atendimento a jovens vítimas de violência física e sexual em hospitais de referência...69 Objetivo XI: Garantia da implementação das medidas socioeducativa...69 Objetivo XII: Aperfeiçoamento do sistema de aplicação de medidas socioeducativas aos adolescentes autores de ato infracional, com integração entre o Poder Executivo, o Poder Judiciário e o Ministério Público...70 Objetivo XIII: Conscientização da sociedade em defesa do respeito e da promoção dos direitos da criança e do adolescente com deficiencia física e/ou intelectual...71 Diretriz 9: Promoção dos direitos da mulher e exercício de sua plena cidadania /161

6 Objetivo I: Fortalecimento dos mecanismos de controle social das políticas públicas de direitos da mulher...72 Objetivo II: Enfrentamento da Violência contra as Mulheres...73 Objetivo III: Criação de políticas e programas sociais que visem ao desenvolvimento social e econômico das mulheres em situação de violência e vulnerabilidade...75 Objetivo IV: Garantia da participação das mulheres nos espaços de poder e decisão..76 Objetivo V: Fortalecimento da autonomia, da igualdade e da cidadania da mulher no mundo do trabalho...76 Objetivo VI: Garantia de Assistência Integral à Saúde da Mulher...78 Objetivo VII: Incentivo a não discriminação e a regulamentação da atividade das profissionais do sexo...80 Diretriz 10: Promoção dos direitos da pessoa idosa: melhoria da qualidade de vida...80 Objetivo I: Implantação de ações para melhoria da qualidade de vida da pessoa idosa...81 Objetivo II: Valorização das pessoas idosas e promoção de sua participação na sociedade...81 Objetivo III: Buscar formas de participação produtiva para a sociedade, face à disponibilidade da pessoa idosa, visando a seu aproveitamento em atividades de caráter de troca de experiências e de inclusão produtiva...82 Objetivo IV: Apoiar campanhas educativas junto aos meios de comunicação de massa, divulgando os aspectos demográficos e biopsicossociais do envelhecimento...83 Objetivo V: Capacitar recursos humanos voltados para o atendimento da pessoa idosa, visando à compreensão do desempenho e da qualidade de serviços...83 Diretriz 11: Combate às desigualdades estruturais...84 Objetivo I: Fortalecimento da estrutura institucional e social de combate à discriminação e desigualdade relacionadas à diversidade étnico-racial...84 Objetivo II: Reconhecimento e proteção da diversidade de modos de vida, tradições e expressões culturais dos grupos étnicos e comunidades tradicionais...85 Objetivo III: Promoção da qualidade de vida dos grupos étnicos-raciais e comunidades tradicionais /161

7 Objetivo IV: Produção e divulgação de informação sobre as condições de vida dos diferentes grupos étnico-raciais e comunidades tradicionais...89 Objetivo V: Promoção da inclusão dos grupos étnico-raciais no mercado de trabalho...90 Objetivo VI: Proteção dos direitos e promoção da igualdade da população negra...91 Objetivo VII: Proteção dos direitos e promoção da igualdade das comunidades quilombolas...94 Objetivo VIII: Promoção e proteção dos direitos dos povos indígenas...96 Objetivo IX: Garantia aos povos indígenas da manutenção e resgate das condições de reprodução, assegurando seus modos de vida...98 Objetivo X: Garantia ao povo cigano do respeito à sua cultura e modo de vida tradicional Objetivo XI: Promoção e proteção dos direitos das pessoas com deficiência Objetivo XII: Produção e divulgação de informação voltada às pessoas com deficiência e/ou transtorno mental Objetivo XIII: Garantia de acessibilidade (arquitetônica e de comunicação) das pessoas com deficiência Objetivo XIV: Promoção da inclusão das pessoas com deficiência e transtorno mental no mercado de trabalho Objetivo XV: Fomento de atividades esportivas, de lazer, artísticas e culturais para pessoas com deficiência e/ou transtorno mental Objetivo XVI: Garantia do respeito e proteção aos Direitos Humanos da população em situação de rua Diretriz 12: Garantia da igualdade na diversidade Objetivo I: Afirmação da diversidade para construção de uma sociedade igualitária Objetivo II: Proteção e promoção da diversidade das expressões culturais como Direito Humano Objetivo III: Garantia do respeito à livre orientação sexual e identidade de gênero..111 Objetivo IV: Respeito às diferentes crenças, liberdade de culto e garantia da laicidade do Estado /161

8 EIXO ORIENTADOR IV: EDUCAÇÃO E CULTURA EM DIREITOS HUMANOS Diretriz 13: Direitos humanos na educação básica, no ensino superior e nas instituições formadoras Objetivo I: Promoção de ações de educação em Direitos Humanos na formação inicial e continuada dos profissionais da educação em todos os níveis e modalidades de ensino Objetivo II: Incentivo a políticas públicas voltadas para educação ambiental em articulação com as políticas de educação em direitos humanos Objetivo III: Incentivo a estudos e pesquisas sobre violência e violações dos direitos humanos no sistema de ensino e outros temas relevantes para desenvolver uma cultura de paz e cidadania Objetivo IV: Apoiar e promover ações de direitos humanos relacionadas ao esporte e ao lazer Objetivo V: Promoção da formação continuada do corpo docente e de funcionários com ênfase nas temáticas relativas aos direitos humanos Diretriz 14: Educação não formal como espaço de defesa dos direitos humanos..121 Objetivo I: Promoção de ações relacionadas à formação de lideranças sociais para o exercício ativo da cidadania Objetivo II: Respeito e fortalecimento da luta pelos direitos humanos por meio da arte e da cultura Diretriz 15: Acesso à informação e direito à comunicação democrática Objetivo I: Promoção do respeito aos direitos humanos nos meios de comunicação e o cumprimento de seu papel na promoção da cultura em direitos humanos Objetivo II: Apoiar o desenvolvimento de uma perspectiva positiva no tratamento das questões de direitos humanos na mídia Objetivo III: Democratização dos meios de comunicação, garantindo o direito à informação e ao conhecimento Objetivo IV: Divulgação de informações junto à população sobre seus direitos básicos de cidadania e de mecanismos postos à sua disposição para fazer respeitá-los /161

9 Objetivo V: Apoiar políticas nacionais que coíbam a manifestação de referências discriminatórias nos meios de comunicação de massa Objetivo VI: Incentivo a divulgação dos direitos humanos e o debate da violação de direitos nas rádios e tevês comunitárias Diretriz 16: Cultura e direitos humanos Objetivo I: Incentivo à proteção, respeito e valorização da diversidade cultural e artística brasileira Objetivo II: Ampliação da oferta de políticas culturais que considerem a diversidade de interesses e culturas Objetivo III: Universalização do acesso dos cidadãos à fruição e à produção cultural Objetivo IV: Consolidação dos mecanismos de participação social na gestão de políticas culturais Objetivo V: Promoção do patrimônio nacional e valorização da cultura da sociedade brasileira Diretriz 17: Promoção de Educação em Direitos Humanos no serviço público Objetivo I: Formação e capacitação continuada dos servidores públicos em Direitos Humanos EIXO ORIENTADOR V: SEGURANÇA PÚBLICA, PREVENÇÃO DA VIOLÊNCIA E PROMOÇÃO DO ACESSO À JUSTIÇA Diretriz 18: Democratização e modernização do sistema de segurança pública Objetivo I: Criação dos espaços de participação da sociedade civil na formulação, monitoramento e avaliação da política de segurança pública Objetivo II: Melhoria da atuação dos profissionais da área de segurança pública, de modo a ampliar e garantir direitos Objetivo III: Combate às práticas discriminatórias nos diversos níveis de atuação dos profissionais da segurança pública, desde a abordagem policial civil e militar até a atuação dos profissionais do sistema penitenciário Objetivo IV: Melhoria as condições de trabalho dos policiais civis e militares Objetivo V: Incentivo a implantação e o fortalecimento da polícia comunitária /161

10 Objetivo VI: Proibição e combate a todo tipo de violência institucional com base em origem, raça, etnia, sexo, idade, credo religioso, convicção política, orientação ou identidade sexual, deficiência física, mental e por vulnerabilidade em sua condição de saúde Diretriz 19: Controle da atividade policial e aprimoramento dos mecanismos de investigação Objetivo I: Fortalecimento da atuação e a ampliação das corregedorias, ouvidorias e inspetorias administrativas do Poder Executivo, notadamente da Polícia Civil e da Polícia Militar, do Ministério Público e do Poder Judiciário Objetivo II: Consolidação do controle externo da atividade policial Objetivo III: Implementação de medidas para a redução da violência e letalidade na atuação policial Objetivo IV: Combate à coação moral a situações envolvendo auto de resistência de maneira abusiva Objetivo V: Ampliação da capacidade investigativa da Polícia Civil Objetivo VI: Adoção de medidas transparentes e procedimentos democráticos na ação policial, de forma a coibir a tortura e as ações que violem os direitos humanos Objetivo VII: Reforço às ações de combate às execuções realizadas por agentes do Estado, assegurando a investigação dessas violações e a proteção dos defensores de direitos humanos Objetivo VIII: Desenvolvimento de ações específicas para a investigação e o combate à atuação de milícias e grupos de extermínio Diretriz 20: Promoção de Acesso à justiça e garantia dos direitos das vítimas e proteção das pessoas ameaçadas Objetivo I: Estímulo à adoção de mecanismos alternativos de resolução de conflitos com vistas à prevenção da violência institucional e à promoção dos direitos humanos Objetivo II: Incorporação da prevenção da violência como uma questão intersetorial e transversal a todas as políticas sociais e de segurança pública Objetivo III: Fortalecimento dos programas estaduais de proteção, visando garantir a preservação da integridade física e psicológica de indivíduos ameaçados em razão de envolvimento em qualquer forma de violência e/ou violação de direitos e garantias..144 Objetivo IV: Criação de mecanismos de denúncias a respeito das diferentes formas de violência institucional /161

11 Diretriz 21: Modernização da política de execução penal e prevenção e combate à tortura Objetivo I: Modernização da política de execução penal: prioridade para a aplicação de penas alternativas Objetivo II: Descentralização do cumprimento das penas, permitindo que estas sejam cumpridas em estabelecimentos penais nas cidades mais próximas dos familiares dos presos Objetivo III: Cumprir as recomendações contidas nas Regras Mínimas para o Tratamento de Prisioneiros das Nações Unidas e na Lei de Execução Penal Objetivo IV: Fortalecimento o Comitê do e Mecanismo de prevenção e combate à tortura articulado com o Mecanismo Preventivo Nacional (MPN) Objetivo V: Desenvolvimento de programas que visem à absorção, pelo mercado de trabalho, de egressos do sistema penitenciário e presos em regime aberto e semiaberto, privilegiando parcerias com ONGs e os órgãos do Estado e fortalecendo o caráter público dessa política em parceria com a sociedade civil Objetivo VI: Normatização dos procedimentos de revista aos visitantes de estabelecimentos prisionais, com vistas a seu aperfeiçoamento e humanização Objetivo VII: Aperfeiçoamento do tratamento prisional da mulher, garantindo seus direitos e suas necessidades específicas, de acordo com as Regras Mínimas para o Tratamento de Prisioneiros das Nações Unidas e a Lei de Execução Penal Objetivo VIII: Criação de políticas públicas voltadas para o resgate da cidadania da população feminina egressa do sistema penitenciário Objetivo IX: Aperfeiçoamento do atendimento à saúde no sistema penitenciário, privilegiando o estabelecimento de convênios entre governos estadual e municipais para garantir assistência médica, hospitalar e psicoterápica à população carcerária, de acordo com a política nacional de saúde prisional preconizada no Sistema Único de Saúde (SUS) Objetivo X: Adoção de políticas e práticas destinadas a reduzir o nível de tensões nos estabelecimentos de privação da liberdade e estabelecer metas Objetivo XI: Integração do sistema prisional e da justiça criminal com as administrações municipais Objetivo XII: Criação do Plano de Cargos e Carreiras para os trabalhadores do sistema prisional, como previsto na Lei de Execução Penal Objetivo XIII:Debate sobre voto do preso /161

12 EIXO ORIENTADOR VI: DIREITO À VERDADE, À JUSTIÇA E À MEMÓRIA Diretriz 22: Reconhecimento da memória e da verdade como Direito Humano da cidadania e dever do Estado Objetivo I: Promoção da apuração e do esclarecimento público das violações de Direitos Humanos praticadas no contexto da repressão política ocorrida no Brasil (no rio de janeiro), a fim de efetivar o direito à memória e à verdade histórica Diretriz 23: Preservação da memória histórica e a consolidação pública da verdade Objetivo I: Incentivo e fortalecimento das iniciativas de preservação da memória histórica e de consolidação pública da verdade sobre períodos autoritários Diretriz 24: Modernização da legislação relacionada com a promoção do direito à memória e à verdade, fortalecendo a democracia Objetivo I: Supressão do ordenamento jurídico estadual de normas remanescentes de períodos de exceção que afrontem os compromissos internacionais e os preceitos constitucionais sobre Direitos Humanos /161

13 APRESENTAÇÃO Instituído pela Lei complementar 138 de 30 de junho de 2010, o Conselho Estadual de Defesa dos Direitos Humanos do Estado (CEDDH/RJ), órgão de caráter consultivo e colegiado com 12 representações governamentais e 18 representações da sociedade civil, expressa a aprovação e concretização de valioso instrumento direcionado ao permanente diálogo entre a sociedade civil e o poder público, à formulação e monitoramento das políticas públicas estaduais e à efetivação de mecanismos de defesa e de promoção de direitos humanos, integrados à política nacional e internacional. Esse trabalho participativo orienta e reforça a caminhada em direção à gestão democrática das políticas públicas em nosso Estado. Após o processo eleitoral da representação da sociedade civil e composição da totalidade de seus membros, o CEDDH/RJ iniciou sua atuação em outubro de O CEDDH/RJ tem por finalidade contribuir e zelar pelo respeito, promoção e proteção dos direitos humanos e propor soluções para situações de violações de direitos no âmbito do Estado do Rio de Janeiro. Sua missão institucional se insere no âmbito da formulação e fiscalização da implementação de políticas públicas, considerando os Direitos Humanos como princípio transversal. Para a concretização de seus objetivos o CEDDH/RJ organiza sua atuação em comissões temáticas, tendo a Comissão de Políticas Públicas, Plano e Monitoramento e Educação em Direitos Humanos deliberado como prioridade a efetivação de procedimentos com vistas a instituição do Programa Estadual de Direitos Humanos do Rio de Janeiro. O CEDDH/RJ utilizou como referência para o trabalho de elaboração da proposta do Programa Estadual de Direitos Humanos aqui sistematizada, o Documento Base para edição do Plano Estadual de Direitos Humanos II elaborado pelo Núcleo Interdisciplinar de Ações para a Cidadania da Universidade Federal do Rio de Janeiro (NIAC/UFRJ) e lançado em A elaboração deste documento pelo NIAC/UFRJ se deu a partir da sistematização dos resultados e deliberações de diversos processos participativos de consultas públicas. Entre os principais documentos de referência destacam-se: o Plano 13/161

14 Estadual de Direitos Humanos de 2002, o processo de consulta realizado em 2004, a II Conferência Estadual de Direitos Humanos de 2008, o III Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH3), bem como outras conferências temáticas estaduais e nacionais. No âmbito desse processo foram realizados, em 2010, cinco seminários temáticos para a apresentação e qualificação da proposta, com a presença de diversos atores: universidades, organizações da sociedade civil e movimentos sociais, gestores públicos municipais e estaduais. Portanto, um Documento Base chancelado por expressiva representação da sociedade fluminense ao longo dos últimos anos, e agora atualizado e revisado a partir das contribuições e dos debates ocorridos no âmbito do atual CEDDH/RJ. O Documento ora apresentado está organizado em seis (06) Eixos Orientadores que seguem a estrutura metodológica proposta pelo III Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH3), tendo como aposta a transversalização das temáticas que compõem o amplo campo dos Direitos Humanos, assim como um permanente diálogo entre a política estadual e nacional. Este Documento propõe a inclusão de mais um Eixo (Eixo 06) ao seu conteúdo que contempla o debate sobre o Direito à Verdade, Memória e à Justiça. O Documento é agora apresentado em Audiência Pública, ainda na forma de Minuta, no intuito de receber contribuições e sugestões de alteração, abrindo-se prazo e oportunidade para ampla participação de homens e mulheres do nosso Estado, que desejam e se comprometem com a construção de uma sociedade sustentada no respeito e na defesa dos direitos de todos. Sabemos que é preciso cativar e comprometer muitas mentes e muitos corações para o sucesso deste empreendimento, para sua transformação em empreendimento vivo e coletivo, que oriente a implementação das políticas públicas no estado. O desafio, certamente, não é pequeno. Cordiais saudações do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos Humanos do Rio de Janeiro Dezembro de /161

15 EIXO ORIENTADOR I INTERAÇÃO DEMOCRÁTICA ENTRE ESTADO E SOCIEDADE CIVIL Diretriz 1 Interação democrática entre Estado e sociedade civil como instrumento de fortalecimento da democracia participativa Objetivo I Garantia da participação e do controle social das políticas públicas em Direitos Humanos, em diálogo plural e transversal entre os vários atores sociais a) Apoiar os mecanismos dos Conselhos Estadual e Municipais de Direitos Humanos de controle externo, monitoramento e fiscalização. b) Fortalecer o Conselho Estadual de Defesa dos Direitos Humanos do Rio de Janeiro (CEDDH/RJ), dotando-o de recursos humanos, materiais e orçamentários para seu pleno funcionamento, em obediência à Lei Complementar Estadual nº 138, de 30 de junho de 2010, que dispõe sobre o Conselho Estadual de Defesa dos Direitos Humanos do Estado do Rio de Janeiro. c) Efetivar e cumprir, tendo em conta as especificidades de cada região e município, as deliberações aprovadas nos Conselhos Estadual e Municipais de Direitos Humanos, bem como nas Conferências Nacional e Estadual de Direitos Humanos. d) Criar fóruns intersetoriais ou outros mecanismos que permitam articulação e ação coordenadas entre os diversos Conselhos de Direitos, visando à criação de agenda comum para a implementação de políticas públicas de direitos humanos no estado. e) Monitorar as sanções penais e administrativas referentes às violações aos direitos humanos perpetradas por órgãos e servidores da administração pública. 15/161

16 f) Apoiar fóruns, redes e ações da sociedade civil que efetivem o acompanhamento, controle social e monitoramento das políticas públicas de direitos humanos, no âmbito estadual. g) Fomentar a criação e o fortalecimento dos Conselhos de Direitos Humanos em todos os municípios, bem como a criação de Programas Municipais de Direitos Humanos. h) Assegurar a realização da Conferência Estadual de Direitos Humanos, no máximo, a cada 04 anos, fortalecendo a interação entre a sociedade civil e o poder público. i) Apoiar a aprovação e instalação, no nível federal, do Conselho Nacional de Direitos Humanos, para assumir as funções do atual Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (CDDPH). j) Apoiar a regularização em lei das Conferências de Direitos Humanos, de modo a garantir sua realização em escala nacional em todos os níveis. k) Estimular o debate sobre a regulamentação e a efetividade dos instrumentos de participação social e consulta popular, tais como orçamento participativo, lei de iniciativa popular, referendo, veto popular e plebiscito. Objetivo II Ampliação do controle externo dos órgãos públicos a) Instituir, por lei, a Ouvidoria Estadual de Direitos Humanos, com independência, autonomia política e participativa, orçamento próprio, e competência para promover e proteger, de forma abrangente, os direitos humanos. b) Eleger o ouvidor, a partir de lista tríplice elaborada pelo Conselho Estadual de Defesa dos Direitos Humanos do Estado do Rio de Janeiro (CEDDH/RJ), ouvida a sociedade civil, com mandato de dois anos. 16/161

17 c) Contratar, por meio de concurso público, assessores técnicos em direitos humanos para qualificação técnica da Ouvidoria em Direitos Humanos. d) Normatizar as atribuições do ouvidor dos direitos humanos para receber reclamações, críticas e sugestões acerca do funcionamento dos órgãos que compõem as políticas públicas e o sistema de justiça, bem como as denúncias de violações de direitos humanos por parte dos órgãos da administração pública. e) Monitorar as medidas adotadas pela ouvidoria para o acompanhamento, a prevenção e a reparação de condutas contrárias aos direitos humanos, assim como a apuração das respectivas responsabilidades. f) Incentivar a criação e efetivação do funcionamento de ouvidorias em todos os setores do poder público. g) Divulgar e trabalhar no sentido da aplicação da Lei Federal nº de 18/11/2011 (Lei de Acesso à Informação) em todas as instâncias do poder público no Estado, com especial atenção às questões que envolvam os Direitos Humanos. Diretriz 2 Fortalecimento dos Direitos Humanos como instrumento transversal das políticas públicas e de interação democrática Objetivo I Promoção dos Direitos Humanos como princípios orientadores das políticas públicas e das relações nas instâncias municipal, estadual e federal a) Criar, no âmbito das políticas setoriais do estado, mecanismos específicos para a promoção da intersetorialidade nas políticas de Direitos Humanos, como entre as demais políticas. 17/161

18 b) Considerar as diretrizes e objetivos do Programa Estadual de Direitos Humanos do Rio de janeiro (PEDH/RJ) em todos os instrumentos de planejamento do Estado, em especial no Plano Plurianual (PPA), na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e na Lei Orçamentária Anual (LOA). c) Realinhar as Leis Estaduais de Incentivo para terem a atenção aos Direitos Humanos como contrapartida obrigatória dos projetos e programas selecionados. d) Instituir o uso regular de indicadores em Direitos Humanos para mensurar demandas, monitorar, avaliar, reformular e propor ações efetivas. e) Assegurar a presença da temática dos Direitos Humanos nos conteúdos programáticos de todos os concursos públicos da esfera estadual, recomendando aos municípios que procedam de modo análogo. Objetivo II Fortalecimento dos instrumentos de interação democrática para a promoção dos Direitos Humanos a) Criar Observatório Estadual dos Direitos Humanos com o fim de subsidiar, com dados e informações, o trabalho de monitoramento das políticas públicas e da gestão governamental, da atividade legislativa e sistema de justiça, bem como sistematizar a documentação e legislação estaduais e municipais sobre Direitos Humanos. b) Desenvolver ações que promovam, nos diversos meios de comunicação e divulgação, a temática dos direitos humanos, objetivando sua disseminação. c) Estimular e reconhecer pessoas e entidades com destaque na luta pelos Direitos Humanos em todos os setores do poder público e da sociedade, entre outros meios com a criação do Selo Estadual Direitos Humanos, a ser concedido a entidades públicas e privadas, e através da concessão de premiação, bolsas e outros incentivos às pessoas que comprovem atuação destacada na defesa e promoção dos direitos humanos. 18/161

19 Objetivo III Garantia de acesso e eficiência dos serviços públicos voltados à efetivação dos Direitos Humanos a) Ampliar a divulgação dos serviços públicos voltados para a efetivação dos Direitos Humanos oferecidos pelas várias instâncias dos três poderes no Estado, através dos canais institucionais de transparência e de outros meios adequados. b) Simplificar os procedimentos de atendimento à população, em especial nos Sistemas de Saúde, Assistência Social e Justiça, mediante, entre outros meios, a simplificação dos fluxos de atendimento, a inversão, para o Estado, do ônus de solicitar documentação adicional ao cidadão, a criação de horários de atendimento diferenciados, e o uso de linguagem facilitada e acessível. c) Recomendar aos municípios que busquem desenvolver e aprimorar a integração de suas ações sociais e de Direitos Humanos com as dos outros municípios. Diretriz 3 Integração e ampliação dos sistemas de informação em Direitos Humanos e construção de mecanismos de avaliação e monitoramento de sua efetivação Objetivo I Desenvolvimento de mecanismos de controle social das políticas públicas de Direitos Humanos, garantindo o monitoramento e a transparência das ações governamentais a) Criar banco de dados com os temas relacionados com Direitos Humanos, dos Conselhos Nacionais, Estaduais e Municipais de Defesa de Direitos, garantindo seu acesso ao público geral. 19/161

20 b) Criar, instituir e manter Sistema Estadual de Indicadores em Direitos Humanos de forma articulada entre os órgãos públicos e a sociedade civil, elaborando igualmente um painel para o acompanhamento desses indicadores com transparência. c) Integrar os diferentes Sistemas de Informações do Estado, buscando sua integração também com os Sistemas Nacional e Municipais, para elaboração de quadro geral sobre a implementação de políticas públicas e as violações aos direitos humanos no Estado do Rio de Janeiro. d) Disponibilizar para uso da sociedade civil e dos agentes do poder público, on line e em forma apostilar, as deliberações, entre outras, das Conferências Estaduais e Nacionais de Direitos Humanos, de Promoção da Igualdade Racial, dos Direitos das Crianças e Adolescentes, da Assistência Social, das Políticas para as Mulheres e da Defesa dos Direitos da População LGBT, assim como os Programas e Planos delas derivados, empenhando-se pelo seu conhecimento e cumprimento por parte de todos. e) Desenvolver, por parte da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), linhas de pesquisa e estudo, visando à implementação e ao apoio de institutos de pesquisa e produção de estatísticas em direitos humanos no estado. f) Propor estudos, visando à criação de linhas de financiamento para o custeio das linhas de pesquisa de interesse dos Direitos Humanos, nos institutos de pesquisa e produção de estatísticas no estado e nos municípios. Objetivo II Monitoramento dos compromissos internacionais assumidos pelo Estado brasileiro em matéria de Direitos Humanos a) Incentivar a assinatura e ratificação de instrumentos internacionais em matéria de direitos humanos. b) Propor e articular o reconhecimento do status constitucional de instrumentos internacionais de Direitos Humanos já ratificados. 20/161

21 c) Elaborar e publicar, em diálogo participativo com a sociedade civil, relatório inicial sobre a situação dos Direitos Humanos no Estado do Rio de Janeiro, como parte do processo de implantação do presente Programa. d) Elaborar relatório bianual sistematizado sobre a situação dos Direitos Humanos no Estado do Rio de Janeiro, em diálogo participativo com a sociedade civil. e) Definir e institucionalizar fluxo de informações, com responsáveis em cada órgão dos governos estadual e municipais, para obtenção das informações enviadas, pelo Poder Público, aos órgãos de monitoramento internacionais de Direitos Humanos, incluindo o Conselho de Direitos Humanos da ONU, os órgãos de monitoramento de tratados internacionais e a Comissão e a Corte Interamericana de Direitos Humanos. f) Produzir contra-relatório sobre violações de direitos humanos no Estado do Rio de Janeiro, para ser enviado aos órgãos de monitoramento internacionais de Direitos Humanos, incluindo o Conselho de Direitos Humanos da ONU, os órgãos de monitoramento de tratados internacionais e a Comissão e a Corte Interamericana de Direitos Humanos. g) Criar mecanismos para acompanhar a implementação das recomendações e decisões dos órgãos internacionais de monitoramento na área dos direitos humanos, inclusive através da criação banco de dados público sobre todas as recomendações dos Sistemas ONU e OEA feitas ao Brasil, especialmente no que se aplique ao Estado do Rio de Janeiro, contendo as medidas adotadas pelos diversos órgãos públicos para seu cumprimento. 21/161

22 EIXO ORIENTADOR II DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E DIREITOS HUMANOS Diretriz 4 Valorização da pessoa humana como central no processo de desenvolvimento Objetivo I Afirmação dos princípios da dignidade humana e da equidade como fundamentos do processo de desenvolvimento a) Fortalecer ações que valorizem a pessoa humana como sujeito central do desenvolvimento, enfrentando o quadro atual de injustiça ambiental que atinge principalmente as populações mais pobres. b) Reforçar o papel do Plano Plurianual (PPA) como instrumento de consolidação dos Direitos Humanos, de enfrentamento da concentração de renda e riqueza, e de promoção da inclusão da população de baixa renda, implementando mecanismos de efetiva participação popular na sua elaboração, acompanhamento e avaliação. c) Observar o conjunto normativo em âmbitos nacional e internacional em matéria de direitos humanos como critério para licitação e contratação de empresas para prestação de serviços públicos. d) Determinar a elaboração e a instituição de um código de conduta em Direitos Humanos, com quadro de indicadores definido, para ser considerado no âmbito do poder público como critério para a contratação e financiamento de empresas, definindo a responsabilidade pela fiscalização da sua aplicação. e) Reforçar os critérios da equidade e da prevalência dos Direitos Humanos como prioritários na avaliação da programação orçamentária de ação ou autorização de gastos. f) Garantir que as ações acima sejam realizadas com plena transparência pública, em sintonia com a Lei Federal nº de 18/11/2011 (Lei de Acesso à Informação). 22/161

23 g) Regulamentar a taxação do imposto sobre grandes fortunas previsto na Constituição. Objetivo II Garantia do direito a cidades justas, sustentáveis e democráticas e do direito à moradia na implementação de grandes projetos e de megaeventos a) Apoiar ações que tenham o direito a cidades inclusivas e acessíveis como princípio e elemento fundamental da implementação de políticas urbanas. b) Fomentar políticas e ações públicas voltadas à mobilidade urbana sustentável. c) Considerar na elaboração de políticas públicas de desenvolvimento urbano os impactos na saúde pública. d) Observar as necessidades das populações, garantindo a existência de espaços democráticos de decisões, na realização de projetos e obras, envolvendo recursos públicos ou mudanças das normas e referentes às políticas públicas e o planejamento urbano. e) Disponibilizar, para discussão em audiências públicas e em outros espaços de participação, os projetos e documentos de compromissos assumidos pelo Estado para a realização dos megaeventos esportivos. f) Reconhecer o comércio popular de rua como prática tradicional e meio de trabalho. g) Promover o direito ao acesso e utilização dos espaços públicos pela população para a prática de atividades culturais, atividades tradicionais e de trabalho, como manifestações públicas e comércio popular. 23/161

24 h) Exigir a comprovação pública e democrática da necessidade real de remoções e desapropriações para a realização de obras públicas, considerando também a necessidade social da obra. i) Realizar todos os procedimentos legais necessários para a desapropriação por interesse público, garantindo notificação prévia dos moradores. j) Garantir a reparação de danos causados às pessoas atingidas por remoções e desapropriações. k) Garantir o acesso das populações atingidas aos meios técnicos e jurídicos para a defesa de seus direitos, incluindo o acesso à informação e a garantia de atendimento e assessoria jurídica junto ao Ministério Público e Defensoria Pública. l) Reconhecer a posse da terra para aqueles que detém a posse da moradia por mais de 5 anos, considerando a legislação federal que confere o direito à posse por meio do Usucapião Urbano e da Concessão de Uso Especial para Fins de Moradia. m) Garantir o direito ao reassentamento em local próximo nas mesmas condições da moradia anterior, a reparação aos danos causados quando for o caso, e opção pela justa indenização em favor dos reais possuidores dos imóveis. n) Garantir o princípio da precaução nas ações: prevenir situações de risco ou conflito que possam produzir danos sérios ou irreversíveis. Objetivo III Garantia da proteção dos direitos das populações e do meio ambiente, com participação e controle social, na realização de grandes empreendimentos com impacto socioambiental Ações a) Garantir que os grandes empreendimentos e os projetos de infraestrutura resguardem a inviolabilidade dos direitos das populações residentes e vizinhas de áreas diretamente 24/161

25 atingidas, em especial dos povos indígenas e de comunidades quilombolas e tradicionais, conforme previsto na Constituição e nos tratados e convenções internacionais. b) Promover e fortalecer ações de proteção às populações mais pobres da convivência com áreas contaminadas, resguardando-as contra essa ameaça e assegurando-lhes seus direitos fundamentais. c) Criar parâmetros para o controle dos impactos de grandes projetos e definir mecanismos para a garantia dos Direitos Humanos das populações diretamente atingidas e vizinhas aos empreendimentos de impactos sociais e ambientais. d) Constituir mecanismos formais de participação popular e de cooperação entre governo e sociedade, propiciando o debate de temas ambientais relevantes. e) Garantir a exigência de capacitação qualificada e participativa das comunidades afetadas nos projetos básicos de obras e empreendimentos com impactos sociais e ambientais. f) Assegurar a transparência dos projetos realizados, em todas as suas etapas, e dos recursos utilizados nos grandes projetos econômicos, para viabilizar o controle social. g) Exigir o licenciamento ambiental para atividades ou empreendimentos, buscando estabelecer mecanismos de controle ambiental, em respeito à legislação federal, estadual e municipal. h) Assegurar participação efetiva da população na elaboração dos instrumentos de gestão territorial e na análise e controle dos processos de licenciamento urbanístico e ambiental de empreendimentos de impacto, especialmente na definição das ações mitigadoras e compensatórias por impactos sociais e ambientais. i) Apoiar a incorporação dos sindicatos de trabalhadores e centrais sindicais nos processos de licenciamento ambiental de empresas, de forma a garantir o direito à saúde do trabalhador. 25/161

26 j) Realizar Estudos de Impacto Ambiental e de Impacto de Vizinhança, incluindo aspectos urbanos, socioeconômicos, históricos e culturais da sociedade local. k) Produzir, sistematizar e divulgar pesquisas econômicas e metodologias de cálculo de custos socioambientais de projetos de infraestrutura, de energia e de mineração que sirvam como parâmetro para o controle dos impactos de grandes projetos. l) Adotar políticas públicas que garantam formas de trabalho decente e controle do Estado nas obras e ações envolvendo recursos públicos para garantia de todos os direitos assegurados aos trabalhadores. m) Adotar perspectiva de gênero sobre as violações de direitos humanos provocadas pela implementação de grandes projetos e/ou empreendimentos, de modo a medir os impactos específicos e adotar políticas que equilibrem a desigualdade de gênero. Objetivo IV Fortalecimento dos direitos econômicos por meio de políticas públicas de defesa da concorrência e de proteção do consumidor a) Dar atenção à defesa dos pequenos e médios empreendedores, coibindo condutas que atuem no sentido da concentração de renda. b) Garantir o direito à informação dos consumidores mediante o fortalecimento das ações de acompanhamento de mercado, inclusive a rotulagem dos transgênicos, bem como de outros instrumentos que visem à redução da desigualdade de posição entre consumidores e fornecedores. c) Fortalecer o combate à fraude e a avaliação da conformidade dos produtos e serviços no mercado. d) Realizar e apoiar ações de promoção da consciência e responsabilidade no consumo. 26/161

27 Diretriz 5 Efetivação de modelo de desenvolvimento sustentável, com inclusão social e econômica, ambientalmente equilibrado, diverso e participativo Objetivo I Implementação de políticas públicas de desenvolvimento com inclusão social, garantindo para populações com maior déficit de acesso a direitos, acesso às políticas públicas socioambientais a) Ampliar e fortalecer as políticas de desenvolvimento social e de combate à fome, visando à inclusão e à promoção da cidadania, garantindo segurança alimentar e nutricional, renda mínima e assistência integral às famílias. b) Instituir como objetivo do estado a mobilização de todos os seus setores para assegurar o acesso universal a serviços públicos essenciais de qualidade. c) Garantir de forma programática e planejada a universalização dos serviços de saneamento básico, em especial água e esgoto, com controle social e prestação por empresa pública (estadual ou municipal), acessível a toda a população por meio de tarifa social. d) Garantir que, comprovada sua impossibilidade financeira, nenhuma pessoa possa ser privada do acesso regular a serviço público essencial por falta de pagamento. e) Contribuir para a redução dos problemas socioambientais por meio de políticas públicas voltadas para o desenvolvimento das áreas rurais de comunidades tradicionais. f) Integrar as políticas ambientais, sociais e habitacionais, para o combate à pobreza rural de agricultores familiares, assentados da reforma agrária, quilombolas, indígenas, pescadores artesanais e comunidades tradicionais. 27/161

28 g) Integrar ações sustentáveis de urbanização e de regularização fundiárias dos assentamentos de populações de baixa renda e de provisão habitacional de interesse social, materializando a função social da propriedade. h) Fomentar a realização de pesquisas para o desenvolvimento de tecnologias socialmente inclusivas, emancipatórias e ambientalmente sustentáveis. i) Expandir políticas públicas de geração e transferência de renda para erradicação da extrema pobreza e redução da pobreza. j) Adotar tecnologias sociais de baixo custo e fácil aplicabilidade nas políticas e ação públicas para a geração de renda e para a solução de problemas socioambientais e de saúde pública. k) Apoiar projetos de desenvolvimento sustentável local para redução das desigualdades inter e intrarregionais e o aumento da autonomia e sustentabilidade de espaços subregionais. l) Incentivar as políticas públicas de economia solidária, de cooperativismo e associativismo e de fomento a pequenas e micro empresas. m) Fortalecer políticas públicas de fomento à aquicultura e à pesca sustentáveis, com foco nos povos e comunidades tradicionais de baixa renda, contribuindo para a segurança alimentar e a inclusão social, mediante a criação e geração de trabalho e renda alternativos e inserção no mercado de trabalho. n) Promover o turismo sustentável com geração de trabalho e renda, respeito à cultura local, participação e inclusão dos povos e das comunidades nos benefícios advindos da atividade turística. o) Erradicar o trabalho infantil, bem como todas as formas de violência e exploração sexual de crianças e adolescentes nas cadeias produtivas, com base no Estatuto da Criança e do Adolescente. 28/161

29 Objetivo II Incentivo a efetivação da função social da propriedade com participação social efetiva na implementação de programas e projetos a) Garantir a inclusão social e o acesso a direitos básicos, como fornecimento de serviços de energia elétrica, telefonia, água potável, saúde e educação, articulando as políticas públicas e as demandas dos movimentos sociais no campo. b) Avançar na implantação da reforma agrária, como forma de inclusão social e acesso aos direitos básicos, de forma articulada com as políticas de saúde, educação, meio ambiente e fomento à produção alimentar. c) Aperfeiçoar o Programa Estadual de Regularização Fundiária e apoio à Reforma Agrária (PROFARA). d) Integrar políticas de geração de emprego e renda e políticas sociais para o combate à pobreza rural dos agricultores familiares, assentados da reforma agrária, quilombolas, indígenas, famílias de pescadores e comunidades tradicionais. e) Apoiar, no âmbito do estado, a efetivação das políticas públicas voltadas para a regularização fundiária rural, através da identificação e destinação para fins da reforma agrária de áreas rurais improdutivas, bem como as de reivindicação e utilização de terras devolutas para assentamento de trabalhadores sem terra. f) Criar Lei Estadual que defina a legitimação da posse de terras devolutas estaduais. g) Criar programas de apoio à regularização das terras ocupadas pelas populações tradicionais, às iniciativas de demarcação, homologação e desintrução das terras indígenas e à defesa da afirmação da posse de seus territórios às comunidades quilombolas. h) Incentivar a integração das ações de mapeamento das terras públicas do estado. 29/161

30 i) Estimular o saneamento dos serviços notariais de registros imobiliários, possibilitando o bloqueio ou o cancelamento administrativo dos títulos das terras e registros irregulares. Objetivo III Garantia de acesso à habitação de interesse social e de implementação de políticas de infraestrutura, de urbanização e socioambientais a) Garantir o acesso à moradia adequada às necessidades de grupos sociais com déficit no acesso a esse direito e aos programas habitacionais do governo, considerando os critérios de acessibilidade arquitetônica, e com atenção específica para população de baixa renda, população em situação de rua, pessoas com deficiência e ocupantes de áreas urbanas. b) Regularizar a posse e a propriedade de ocupações urbanas, através de processos de desapropriação, concessão de títulos de propriedade e outros instrumentos apropriados. c) Fomentar políticas públicas de apoio aos municípios em ações sustentáveis de urbanização e regularização fundiária dos assentamentos de população de baixa renda, comunidades pesqueiras, bem como ações de provisão habitacional de interesse social, materializando a função social da propriedade. d) Produzir cartilhas didáticas, destinadas aos ocupantes de áreas irregulares, com orientações sobre como demandar a regularização fundiária junto aos órgãos competentes. e) Aproveitar os mapeamentos e/ou diagnósticos de áreas de ocupação irregulares. f) Divulgar e orientar o acesso ao programa habitacional para a pessoa com deficiência. 30/161

Apêndice I 23 ações programáticas relativas à população LGBT, previstas no Programa Nacional de Direitos Humanos 3 (PNDH 3)

Apêndice I 23 ações programáticas relativas à população LGBT, previstas no Programa Nacional de Direitos Humanos 3 (PNDH 3) Apêndice I 23 ações programáticas relativas à população LGBT, previstas no Programa Nacional de Direitos Humanos 3 (PNDH 3) EIXO ORIENTADOR III - UNIVERSALIZAR DIREITOS EM CONTEXTO DE DESIGUALDADES Diretriz

Leia mais

DIREITOS HUMANOS. Política Nacional de Direitos Humanos. Universalizar Direitos em um Contexto de Desigualdades. Profª.

DIREITOS HUMANOS. Política Nacional de Direitos Humanos. Universalizar Direitos em um Contexto de Desigualdades. Profª. DIREITOS HUMANOS Política Nacional de Direitos Humanos Profª. Liz Rodrigues - Eixo Orientador III: Universalizar direitos em um contexto de desigualdades: - a) Diretriz 7: Garantia dos Direitos Humanos

Leia mais

Apêndice J - Quadro comparativo do PNDH 2 e do PNDH 3, por ações programáticas voltadas à população LGBT, por área temática.

Apêndice J - Quadro comparativo do PNDH 2 e do PNDH 3, por ações programáticas voltadas à população LGBT, por área temática. Apêndice J - Quadro comparativo do PNDH 2 e do PNDH 3, por ações programáticas voltadas à população LGBT, por área temática. Legislativo Propor PEC para incluir a garantia do direito à livre orientação

Leia mais

SECRETARIA ESPECIAL DOS DIREITOS HUMANOS PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. Apresentação PNDH 3

SECRETARIA ESPECIAL DOS DIREITOS HUMANOS PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. Apresentação PNDH 3 SECRETARIA ESPECIAL DOS DIREITOS HUMANOS PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA Apresentação PNDH 3 Paula Lima Revisão PNDH 137 encontros que envolveram cerca de 14 mil participantes Conferências livres, territoriais

Leia mais

DECRETO Nº 7.037, DE 21 DE DEZEMBRO DE Aprova o Programa Nacional de Direitos Humanos - PNDH-3 e dá outras providências.

DECRETO Nº 7.037, DE 21 DE DEZEMBRO DE Aprova o Programa Nacional de Direitos Humanos - PNDH-3 e dá outras providências. DECRETO Nº 7.037, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2009 Aprova o Programa Nacional de Direitos Humanos - PNDH-3 e dá outras providências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84,

Leia mais

O PLANEJAMENTO GOVERNAMENTAL

O PLANEJAMENTO GOVERNAMENTAL O PLANEJAMENTO GOVERNAMENTAL A sociedade brasileira experimenta nas últimas décadas o seu mais longo caminho para a democracia. Já estamos na 6ª edição de um processo de alternância do poder central do

Leia mais

Estabelece orientações relativas à Política de Saneamento Básico e ao conteúdo mínimo dos Planos de Saneamento Básico.

Estabelece orientações relativas à Política de Saneamento Básico e ao conteúdo mínimo dos Planos de Saneamento Básico. RESOLUÇÃO RECOMENDADA ConCidades N o 75, DE 2 DE JULHO DE 2009 Estabelece orientações relativas à Política de Saneamento Básico e ao conteúdo mínimo dos Planos de Saneamento Básico. O Conselho das Cidades,

Leia mais

O GT de Conflitos Fundiários Urbanos do Conselho das Cidades apresenta para uma primeira discussão pública a seguinte proposta:

O GT de Conflitos Fundiários Urbanos do Conselho das Cidades apresenta para uma primeira discussão pública a seguinte proposta: DOCUMENTO DE REFERÊNCIA DA POLÍTICA NACIONAL DE PREVENÇÃO E MEDIAÇÃO DE CONFLITOS FUNDIÁRIOS URBANOS Esta proposta preliminar é resultado de um esforço coletivo do Grupo de Trabalho de Conflitos Fundiários

Leia mais

ENFERMAGEM PROMOÇÃO DA SAÚDE. Aula 6. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM PROMOÇÃO DA SAÚDE. Aula 6. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM Aula 6 Profª. Tatiane da Silva Campos PORTARIA Nº 2.446, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2014 Redefine a Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS). Art. 11. Compete às esferas federal, estaduais, do

Leia mais

LEI Nº , DE 16 DE JUNHO DE 2009.

LEI Nº , DE 16 DE JUNHO DE 2009. LEI Nº 16.586, DE 16 DE JUNHO DE 2009. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Estadual de Educação Ambiental e dá outras providências. A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE GOIÁS, nos termos

Leia mais

Art. 1º Na Lei n.º , de 15 de setembro de 2015, ficam introduzidas as seguintes alterações:

Art. 1º Na Lei n.º , de 15 de setembro de 2015, ficam introduzidas as seguintes alterações: Projeto de Lei nº 247 /2016 Poder Executivo Altera a Lei n.º 14.733, de 15 de setembro de 2015, que dispõe sobre a estrutura administrativa e diretrizes do Poder executivo do Rio Grande do Sul e dá outras

Leia mais

Projeto de Lei nº 247 /2016 Poder Executivo

Projeto de Lei nº 247 /2016 Poder Executivo Projeto de Lei nº 247 /2016 Poder Executivo Altera a Lei n.º 14.733, de 15 de setembro de 2015, que dispõe sobre a estrutura administrativa e diretrizes do Poder executivo do Rio Grande do Sul e dá outras

Leia mais

CONGRESSO NACIONAL COMISSÃO MISTA DE PLANOS, ORÇAMENTOS PÚBLICOS E FISCALIZAÇÃO PROJETO DE LEI DE REVISÃO DO PLANO PLURIANUAL PARA

CONGRESSO NACIONAL COMISSÃO MISTA DE PLANOS, ORÇAMENTOS PÚBLICOS E FISCALIZAÇÃO PROJETO DE LEI DE REVISÃO DO PLANO PLURIANUAL PARA CONGRESSO NACIONAL COMISSÃO MISTA DE PLANOS, ORÇAMENTOS PÚBLICOS E FISCALIZAÇÃO PROJETO DE LEI DE REVISÃO DO PLANO PLURIANUAL PARA 2004-2007 (Projeto de Lei nº 41/2005-CN) PARECER DA COMISSÃO SUBSTITUTIVO

Leia mais

AS POLÍTICAS DE PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL E O PLANO PLURIANUAL

AS POLÍTICAS DE PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL E O PLANO PLURIANUAL AS POLÍTICAS DE PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL E O PLANO PLURIANUAL 2012-2015 Brasília DF Julho de 2011 1 A Política Nacional de Promoção da Igualdade Racial e a SEPPIR Essa Política tem como objetivo principal

Leia mais

ADVERTÊNCIA. Este texto não substitui o publicado no Diário Oficial da União. Ministério da Saúde Gabinete do Ministro

ADVERTÊNCIA. Este texto não substitui o publicado no Diário Oficial da União. Ministério da Saúde Gabinete do Ministro ADVERTÊNCIA Este texto não substitui o publicado no Diário Oficial da União Ministério da Saúde Gabinete do Ministro PORTARIA Nº 2.311, DE 23 DE OUTUBRO DE 2014 Altera a Portaria nº 2.866/GM/MS, de 2 de

Leia mais

MINUTA EM CONSTRUÇÃO

MINUTA EM CONSTRUÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ CONSELHO SUPERIOR UNIVERSITÁRIO MINUTA EM CONSTRUÇÃO RESOLUÇÃO POLÍTICA DE AÇÕES AFIRMATIVAS E PROMOÇÃO DA IGUALDADE ÉTNICO-RACIAL Institui a Política de Ações Afirmativas

Leia mais

ENFERMAGEM PROMOÇÃO DA SAÚDE. Aula 3. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM PROMOÇÃO DA SAÚDE. Aula 3. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM Aula 3 Profª. Tatiane da Silva Campos PORTARIA Nº 2.446, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2014 Redefine a Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS). Art. 5º São diretrizes da PNPS: I - o estímulo à

Leia mais

PLANO DE AÇÃO CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DE PALHOÇA

PLANO DE AÇÃO CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DE PALHOÇA 2013 PLANO DE AÇÃO CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DE PALHOÇA 1- POLÍTICAS DE PROTEÇÃO POLÍTICA PÚBLICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL/ PROTEÇÃO ESPECIAL 1.1- META: COMBATE AO TRABALHO

Leia mais

PLANO DE AÇÃO CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DE PALHOÇA

PLANO DE AÇÃO CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DE PALHOÇA 2012 PLANO DE AÇÃO CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DE PALHOÇA POLÍTICAS DE PROTEÇÃO POLÍTICA PÚBLICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL/ PROTEÇÃO ESPECIAL META: COMBATE AO TRABALHO INFANTIL

Leia mais

EIXO I O PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO E O SISTEMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO ORGANIZAÇÃO E REGULAÇÃO. x1 1 x x x. x1 x x x

EIXO I O PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO E O SISTEMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO ORGANIZAÇÃO E REGULAÇÃO. x1 1 x x x. x1 x x x EIXO I O PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO E O SISTEMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO ORGANIZAÇÃO E REGULAÇÃO 77. Tendo em vista a construção do PNE e do SNE como política de Estado, são apresentadas, a seguir, proposições

Leia mais

Prof. (a) Naiama Cabral

Prof. (a) Naiama Cabral Prof. (a) Naiama Cabral DIREITOS HUMANOS @naiamacabral @monster.concursos Olá pessoal me chamo Naiama Cabral, Sou advogada e professora no Monster Concursos, e há algum tempo tenho ajudado diversos alunos

Leia mais

Detalhamento das Linhas Temáticas Edital 070/2018

Detalhamento das Linhas Temáticas Edital 070/2018 Detalhamento das Linhas Temáticas Edital 070/2018 Núcleo de Direitos Humanos e Inclusão NDHI 1. Educação e Cultura em Direitos Humanos Formação para a promoção da educação e da cultura em Direitos Humanos,

Leia mais

RESUMO DO PLANO DE GOVERNO

RESUMO DO PLANO DE GOVERNO RESUMO DO PLANO DE GOVERNO GOVERNANÇA 1. Fortalecer os processos de decisão com a promoção dos instrumentos da democracia participativa. 1.1 Continuar a desenvolver uma perspectiva comum e de longo prazo

Leia mais

EIXO I O PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO E O SISTEMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO ORGANIZAÇÃO E REGULAÇÃO

EIXO I O PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO E O SISTEMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO ORGANIZAÇÃO E REGULAÇÃO OBS.: Alterações propostas por MG e PR e assumidas pelo Grupo de Trabalho do Eixo I foram marcadas em AMARELO, novas propostas formuladas e incluídas na plenária do dia 24/04/2013 foram marcadas em AZUL

Leia mais

Política Nacional de Segurança Pública - PNaSP

Política Nacional de Segurança Pública - PNaSP MINISTÉRIO DA JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA Política Nacional de Segurança Pública - PNaSP Novembro/2017 Página 1 de 9 POLÍTICA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA INTRODUÇÃO CONSIDERANDO que compete ao Ministério

Leia mais

Plano Decenal da Assistência Social: Desafios para os Entes Federados

Plano Decenal da Assistência Social: Desafios para os Entes Federados Plano Decenal da Assistência Social: Desafios para os Entes Federados Proteção Social para todos/as os/as brasileiros/as II Plano Decenal - 2016/2026 CARACTERÍSTICAS DOS PLANOS São técnicos e políticos;

Leia mais

LEI Nº /2013 CAPÍTULO I DO PLANEJAMENTO GOVERNAMENTAL E DO PLANO PLURIANUAL

LEI Nº /2013 CAPÍTULO I DO PLANEJAMENTO GOVERNAMENTAL E DO PLANO PLURIANUAL LEI Nº. 1.282/2013 Ementa: Institui o Plano Plurianual do Município de Ouricuri para o período de 2014 a 2017. O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE OURICURI/PE, no uso de suas atribuições legais, faz saber que A

Leia mais

EDUCAÇÃO, TRABALHO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: CULTURA, CIÊNCIA, TECNOLOGIA, SAÚDE, MEIO AMBIENTE DOCUMENTO REFERÊNCIA

EDUCAÇÃO, TRABALHO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: CULTURA, CIÊNCIA, TECNOLOGIA, SAÚDE, MEIO AMBIENTE DOCUMENTO REFERÊNCIA EIXO III EDUCAÇÃO, TRABALHO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: CULTURA, CIÊNCIA, TECNOLOGIA, SAÚDE, MEIO AMBIENTE DOCUMENTO REFERÊNCIA SUGESTÃO Desde os anos 1980, observam-se transformações significativas

Leia mais

A Câmara Municipal de São Bernardo do Campo decreta: CAPÍTULO I DA POLÍTICA DE FOMENTO À ECONOMIA SOLIDÁRIA E SEUS AGENTES

A Câmara Municipal de São Bernardo do Campo decreta: CAPÍTULO I DA POLÍTICA DE FOMENTO À ECONOMIA SOLIDÁRIA E SEUS AGENTES P R O J E T O D E L E I - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - Institui a política de fomento à economia solidária, e dá outras providências. A Câmara Municipal de São Bernardo do Campo decreta: CAPÍTULO

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE RESOLUÇÃO N o 042/2018-CONSEPE, de 10 de abril de 2018. Institui a Política Ambiental da Universidade Federal do Rio Grande do Norte UFRN.

Leia mais

Município dos Barreiros Gabinete do Prefeito

Município dos Barreiros Gabinete do Prefeito / PREFEITURA MUNICIPAL~ DOS BARREIROS CNPJ: 10.1 10.989/0001-40 ' Rua Ayres Belo, 136, Centro, Barreiros-PE Publicado no Quadro de Aviso da Prefeitura EmQJ_thtl ~ Lei Municipal n 980, de 1 de dezembro

Leia mais

Serviço Público Federal Ministério da Educação Universidade Federal Fluminense

Serviço Público Federal Ministério da Educação Universidade Federal Fluminense PROPOSTA DE RESOLUÇÃO Dispõe sobre a Política Institucional de Acessibilidade e Inclusão da Universidade Federal Fluminense e o Plano de Acessibilidade e Inclusão UFF Acessível. O CONSELHO UNIVERSITÁRIO

Leia mais

Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos [...] devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade. (art.

Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos [...] devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade. (art. Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos [...] devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade. (art. I, da DUDH) 1- Introdução: Por que a educação em matéria

Leia mais

Direitos Humanos. Aula I e II IGP/RS PROFESSOR MATEUS SILVEIRA

Direitos Humanos. Aula I e II IGP/RS PROFESSOR MATEUS SILVEIRA Direitos Humanos Aula I e II IGP/RS PROFESSOR MATEUS SILVEIRA Professor Mateus Silveira Facebook: Professor Mateus Silveira Instagram:@professor_mateus_silveira Twitter: @profmateuscf Canal no You Tube:

Leia mais

A 1. Princípios e Valores Fundamentais de Uma Política Penitenciária. Fonte: FALCONI, 1996.

A 1. Princípios e Valores Fundamentais de Uma Política Penitenciária. Fonte: FALCONI, 1996. ANEXOS I A 1 Princípios e Valores Fundamentais de Uma Política Penitenciária Fonte: FALCONI, 1996. II 1. Respeito à dignidade do homem, aos seus direitos individuais e coletivos e à crença no potencial

Leia mais

RESOLUÇÕES DE QUESTÕES- TEMÁTICA DE GÊNERO, RAÇA E ETNIA, CONFORME DECRETO /2011

RESOLUÇÕES DE QUESTÕES- TEMÁTICA DE GÊNERO, RAÇA E ETNIA, CONFORME DECRETO /2011 RESOLUÇÕES DE QUESTÕES- TEMÁTICA DE GÊNERO, RAÇA E ETNIA, CONFORME DECRETO 48.598/2011 QUALIDADE NO ATENDIMENTO E DIVERSIDADE PROFª FRANCIELE RIEFFEL @franciele.rieffel Questão 1 O Decreto nº 48.598, de

Leia mais

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA-GERAL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA NACIONAL DE ARTICULAÇÃO SOCIAL

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA-GERAL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA NACIONAL DE ARTICULAÇÃO SOCIAL PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA-GERAL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA NACIONAL DE ARTICULAÇÃO SOCIAL TERMO DE ADESÃO AO COMPROMISSO NACIONAL PELA PARTICIPAÇÃO SOCIAL O Município (NOME), representado

Leia mais

Diretrizes Aprovadas nos Grupos de Trabalho ou na Plenária Final. Por Ordem de Votação nos Eixos Temáticos

Diretrizes Aprovadas nos Grupos de Trabalho ou na Plenária Final. Por Ordem de Votação nos Eixos Temáticos Diretrizes Aprovadas nos Grupos de Trabalho ou na Plenária Final Por Ordem de nos Eixos Temáticos Brasília (DF), 1 a 4/12/2015 Eixo 1 - Direito à Saúde, Garantia de Acesso e Atenção de Qualidade Diretriz

Leia mais

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE SOCIOAMBIENTAL PO 900/03

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE SOCIOAMBIENTAL PO 900/03 MANUAL DE ASSUNTOS GERAIS PO 900/03 ASSUNTO: SUSTENTABILIDADE SOCIOAMBIENTAL APROVAÇÃO: Deliberação DIREX nº 92, de 23/11/2017. Deliberação CONSAD nº 32, de 27/11/2017. VIGÊNCIA: 27/11/2017 POLÍTICA DE

Leia mais

POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIAL DAS EMPRESAS ELETROBRAS. Versão 2.0

POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIAL DAS EMPRESAS ELETROBRAS. Versão 2.0 POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIAL DAS EMPRESAS ELETROBRAS Versão 2.0 Aprovada por meio da RES nº 213/2016, de 02/08/2016 Sumário 1. OBJETIVO... 3 2. CONCEITOS... 3 3. REFERÊNCIAS... 4 4. DIRETRIZES...

Leia mais

ENFERMAGEM LEGISLAÇÃO EM SAÚDE. Humanização Parte 5. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM LEGISLAÇÃO EM SAÚDE. Humanização Parte 5. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM LEGISLAÇÃO EM SAÚDE Parte 5 Profª. Tatiane da Silva Campos POLÍTICA NACIONAL DE PROMOÇÃO DA SAÚDE A promoção da saúde compreende a ação individual, a ação da comunidade e a ação e o compromisso

Leia mais

CAPÍTULO III DO FINANCIAMENTO

CAPÍTULO III DO FINANCIAMENTO PROJETO DE LEI Institui o Plano Estadual de Cultura da Bahia e dá outras providências. O GOVERNADOR DO ESTADO DA BAHIA, faço saber que a Assembléia Legislativa decreta e eu sanciono a seguinte Lei: CAPÍTULO

Leia mais

PROPOSTAS BASICAS PARA O PROGRAMA DE GOVERNO DO PSOL, EM ABERTO À SOCIEDADE RORAIMENSE PARA SUA COMPLETA ELABORAÇÃO!

PROPOSTAS BASICAS PARA O PROGRAMA DE GOVERNO DO PSOL, EM ABERTO À SOCIEDADE RORAIMENSE PARA SUA COMPLETA ELABORAÇÃO! PROPOSTAS BASICAS PARA O PROGRAMA DE GOVERNO DO PSOL, EM ABERTO À SOCIEDADE RORAIMENSE PARA SUA COMPLETA ELABORAÇÃO! DESPERTA RORAIMA- SOCIALISMO E LIBERDADE PSOL ROBERT DAGON - GOVERNADOR DIRETRIZES DE

Leia mais

DIREITO À SAÚDE: SUS, HUMANIZAÇÃO E CONTROLE SOCIAL

DIREITO À SAÚDE: SUS, HUMANIZAÇÃO E CONTROLE SOCIAL DIREITO À SAÚDE: SUS, HUMANIZAÇÃO E CONTROLE SOCIAL CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2012 Encontro com os agentes de pastoral Carlos Neder SUS - Base Legal CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA CONSTITUIÇÕES ESTADUAIS LEIS

Leia mais

Política Nacional de Segurança Pública - PNaSP

Política Nacional de Segurança Pública - PNaSP MINISTÉRIO DA JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA Política Nacional de Segurança Pública - PNaSP Fevereiro/2018 Página 1 de 10 DECRETO Nº N.NNN, DE DD DE MÊS DE 2018. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições

Leia mais

Responsabilidade Social

Responsabilidade Social Responsabilidade Social Ao assumir conceitos de promoção da saúde e do desenvolvimento social, da difusão do conhecimento científico e tecnológico e, ainda, ser um agente da cidadania, a Fiocruz se caracteriza

Leia mais

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PREFEITURA MUNICIPAL DE CANOAS

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PREFEITURA MUNICIPAL DE CANOAS Of. GP/CM/427/2009 Canoas, 15 de outubro de 2009. Senhor Presidente, Temos a honra de submeter ao exame dessa egrégia Câmara Municipal o Projeto de Lei nº 57/09, que Institui o Sistema Municipal de Segurança

Leia mais

PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS

PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS EDUCAÇÃO BÁSICA ENSINO SUPERIOR EDUCAÇÃO NÃO-FORMAL EDUCAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DO SISTEMA DE JUSTIÇA E SEGURANÇA EDUCAÇÃO E MÍDIA Comitê Nacional de Educação

Leia mais

PODER EXECUTIVO DECRETO Nº DE 15 DE ABRIL DE 2013.

PODER EXECUTIVO DECRETO Nº DE 15 DE ABRIL DE 2013. DECRETO Nº 44.159 DE 15 DE ABRIL DE 2013. DISPÕE SOBRE A CONSTITUIÇÃO DO RIO CRIATIVO - PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DA ECONOMIA CRIATIVA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO,

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE ITABUNA

PREFEITURA MUNICIPAL DE ITABUNA D E C R E T O Nº 8.948, de 18 de março de 2010 EMENTA: Cria e regulamenta o Gabinete de Gestão Integrada do Município de Itabuna GGI-M e, dá outras providências. O PREFEITO MUNICIPAL DE ITABUNA, no uso

Leia mais

NOTA TÉCNICA/GRETNIGEP- ` )t 12015

NOTA TÉCNICA/GRETNIGEP- ` )t 12015 Correios NOTA TÉCNICA/GRETNIGEP- ` )t 12015 DESTINO: Vice-Presidência de Gestão de Pessoas ASSUNTO: Programa Diversidade, Inclusão e Direitos Humanos Subtítulo 1 Diversidade, Inclusão e Direitos Humanos

Leia mais

Comunidades Planejadas e Propostas em Mobilidade Urbana X A Política de Desenvolvimento Urbano

Comunidades Planejadas e Propostas em Mobilidade Urbana X A Política de Desenvolvimento Urbano Comunidades Planejadas e Propostas em Mobilidade Urbana X A Política de Desenvolvimento Urbano Brasília, 07 de maio de 2015 Roteiro 1. A Política Nacional de Desenvolvimento Urbano 2. Avanços institucionais

Leia mais

RECURSOS PREVISTOS PARA OS PROGRAMAS, INICIATIVAS E AÇÕES POR CATEGORIA DA DESPESA SEGUNDO ORGÃO E UNIDADE

RECURSOS PREVISTOS PARA OS PROGRAMAS, INICIATIVAS E AÇÕES POR CATEGORIA DA DESPESA SEGUNDO ORGÃO E UNIDADE GOVERNO DO ESTADO DA PARAÍBA SECRETARIA DE ESTADO DO PLANEJAMENTO E GESTÃO PPA - Exercício - RECURSOS PREVISTOS PARA OS PROGRAMAS, INICIATIVAS E AÇÕES POR CATEGORIA DA DESPESA SEGUNDO ORGÃO E UNIDADE Órgão

Leia mais

PLANO PLURIANUAL

PLANO PLURIANUAL AUDIÊNCIA PÚBLICA PARA APRESENTAÇÃO DO PROJETO DE LEI QUE ESTABELECE O PLANO PLURIANUAL PARA O PERÍODO DE 2018 A 2021, CONFORME DISPOSTO NO PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 48, DA LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL

Leia mais

1. O Papel Histórico das Universidades na luta pelos Direitos Humanos no Brasil

1. O Papel Histórico das Universidades na luta pelos Direitos Humanos no Brasil Direitos Humanos e a Universidade 1. O Papel Histórico das Universidades na luta pelos Direitos Humanos no Brasil Na década de sessenta, as Universidades Públicas nesse contexto histórico foi parceira

Leia mais

EIXO III PROMOÇÃO E CONSOLIDAÇÃO DA IGUALDADE

EIXO III PROMOÇÃO E CONSOLIDAÇÃO DA IGUALDADE Divulgar os direitos do idoso em meios públicos como em TV aberta e rádio. Conferência Idoso 2013 1 Promover o controle social da violência contra o idoso através de incentivos a denúncia a órgãos responsáveis

Leia mais

Secretaria de Políticas para as Mulheres Presidência da República

Secretaria de Políticas para as Mulheres Presidência da República Secretaria de Políticas para as Mulheres Presidência da República Apresentação de propostas e formalização de Convênios com a SPM - PR Vitória, maio de 2011 Secretaria de Políticas para as Mulheres Criada

Leia mais

ANEXO 3 COMITÊS ESTADUAIS DE ENFRENTAMENTO À HOMO-LESBO-TRANSFOBIA

ANEXO 3 COMITÊS ESTADUAIS DE ENFRENTAMENTO À HOMO-LESBO-TRANSFOBIA ANEXO 3 COMITÊS ESTADUAIS DE ENFRENTAMENTO À HOMO-LESBO-TRANSFOBIA Os Comitês Estaduais de Enfrentamento à Homo-Lesbo-Transfobia são uma iniciativa conjunta da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência

Leia mais

1. Legislação federal referente à cultura no Brasil

1. Legislação federal referente à cultura no Brasil 1. Legislação federal referente à cultura no Brasil Emenda Constitucional 48/2005: cria o Plano Nacional de Cultura LEI Nº 12.343/2010- Aprova o Plano Nacional de Cultura e estabelece o Sistema Nacional

Leia mais

ENFERMAGEM PROMOÇÃO DA SAÚDE. Aula 5. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM PROMOÇÃO DA SAÚDE. Aula 5. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM PROMOÇÃO DA SAÚDE Aula 5 Profª. Tatiane da Silva Campos PORTARIA Nº 2.446, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2014 Redefine a Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS). Art. 10. São temas prioritários

Leia mais

Faculdade de Ciências da Saúde de Barretos Dr. Paulo Prata

Faculdade de Ciências da Saúde de Barretos Dr. Paulo Prata Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos Requisitos Legais e Normativos Setembro 2017 Neste relatório está descrito o documento Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos

Leia mais

Procuradoria Geral do Município

Procuradoria Geral do Município LEI Nº 2.336, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2010 Cria o Conselho Municipal da Cidade de Petrolina CONCIDADE/Petrolina, o Fundo Municipal de Habitação de Interesse Social FMHIS, e dá outras providências. O PREFEITO

Leia mais

Teresina Participativa: Agora também é com você. Jhamille Almeida Secretária Executiva de Planejamento Urbano

Teresina Participativa: Agora também é com você. Jhamille Almeida Secretária Executiva de Planejamento Urbano Teresina Participativa: Agora também é com você. Jhamille Almeida Secretária Executiva de Planejamento Urbano COMO elaborar um Plano Diretor? O Plano Diretor de Ordenamento Territorial (PDOT) define as

Leia mais

DIREITOS HUMANOS. Política Nacional de Direitos Humanos. Segurança Pública, Acesso à Justiça e Combate à Violência. Profª.

DIREITOS HUMANOS. Política Nacional de Direitos Humanos. Segurança Pública, Acesso à Justiça e Combate à Violência. Profª. DIREITOS HUMANOS Política Nacional de Direitos Humanos Segurança Pública, Acesso à Justiça e Combate à Violência Profª. Liz Rodrigues segurança pública. Segurança Pública, Acesso à Justiça e Combate à

Leia mais

Relações raciais e educação - leis que sustentaram o racismo e leis de promoção da igualdade racial e étnica 23/06

Relações raciais e educação - leis que sustentaram o racismo e leis de promoção da igualdade racial e étnica 23/06 Relações raciais e educação - leis que sustentaram o racismo e leis de promoção da igualdade racial e étnica 23/06 Bel Santos Mayer Vera Lion Políticas de Promoção da Igualdade de oportunidades e tratamento

Leia mais

S E D S. Secretaria de Estado da Família e Desenvolvimento Social

S E D S. Secretaria de Estado da Família e Desenvolvimento Social S E D S Secretaria de Estado da Família e Desenvolvimento Social Secretaria de Estado da Família e Desenvolvimento Social SEDS Gabinete Conselhos Assessorias Diretoria Geral Núcleos Grupo de Recursos Humanos

Leia mais

Parceria pelo Desenvolvimento Sustentável Projeto pelo Fortalecimento dos Municípios para a promoção da Agenda 2030 e Nova Agenda Urbana

Parceria pelo Desenvolvimento Sustentável Projeto pelo Fortalecimento dos Municípios para a promoção da Agenda 2030 e Nova Agenda Urbana Nova Agenda Urbana e Objetivos do Desenvolvimento Sustentável Parceria pelo Desenvolvimento Sustentável Projeto pelo Fortalecimento dos Municípios para a promoção da Agenda 2030 e Nova Agenda Urbana A

Leia mais

III Conferência Municipal de Saúde Mental

III Conferência Municipal de Saúde Mental III Conferência Municipal de Saúde Mental Apresentação 1.A III Conferência Municipal de Saúde Mental, vem para reafirmar os princípios da Reforma Psiquiátrica Brasileira, com base na Lei 10.216 de 2001,

Leia mais

POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL CORPORATIVA CARTA DE COMPROMETIMENTO

POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL CORPORATIVA CARTA DE COMPROMETIMENTO CARTA DE COMPROMETIMENTO O Grupo Cataratas acredita no efeito transformador que o ecoturismo pode ter na criação de experiências de sensibilização e conscientização em torno da causa do desenvolvimento

Leia mais

Governo do Estado do Rio Grande do Norte Sistema Integrado para Administração Financeira. Demonstrativo de Programas Temáticos PPA

Governo do Estado do Rio Grande do Norte Sistema Integrado para Administração Financeira. Demonstrativo de Programas Temáticos PPA Governo do Estado do Ano Base: 06 007 - JUSTIÇA E CIDADANIA Diretriz 06 - PROMOÇÃO DO BEM-ESTAR DO POTIGUAR ATRAVÉS DA GARANTIA AO ACESSO AOS DIREITOS FUNDAMENTAIS Indicadores Nome de Medida Data de Apuração

Leia mais

A PARTICIPAÇÃO SOCIAL COMO MÉTODO DE GOVERNO

A PARTICIPAÇÃO SOCIAL COMO MÉTODO DE GOVERNO A PARTICIPAÇÃO SOCIAL COMO MÉTODO DE GOVERNO O Processo 2007: Debates e elaborações acerca de um Sistema Nacional de Participação Social; 2011 a 2013: cerca de 45 debates com organizações da sociedade

Leia mais

Sumário. 1. Política de Sustentabilidade da Rede D Or São Luiz Objetivos Abrangência Diretrizes...2

Sumário. 1. Política de Sustentabilidade da Rede D Or São Luiz Objetivos Abrangência Diretrizes...2 Rede D Or São Luiz Sumário 1. Política de Sustentabilidade da Rede D Or São Luiz...2 1.1. Objetivos...2 1.2. Abrangência...2 1.3. Diretrizes...2 Diretriz Econômica...2 Diretriz Social...3 Diretriz Ambiental...4

Leia mais

DECRETO Nº 9.586, DE 27 DE NOVEMBRO DE 2018

DECRETO Nº 9.586, DE 27 DE NOVEMBRO DE 2018 DECRETO Nº 9.586, DE 27 DE NOVEMBRO DE 2018 Institui o Sistema Nacional de Políticas para as Mulheres e o Plano Nacional de Combate à Violência Doméstica. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição

Leia mais

I Conferência Nacional de Promoção da

I Conferência Nacional de Promoção da I Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial Envolveu governos estaduais e municipais; os poderes legislativo e judiciário; instituições públicas p e privadas; e a sociedade civil. Participaram

Leia mais

Ministério dos Direitos Humanos

Ministério dos Direitos Humanos Ministério dos Direitos Humanos EDIÇÃO Nº 112 13 de Junho de 2017 RESENHA / D.O.U / SEÇÕES: I, II, e III SEÇÃO I Ministério dos Direitos Humanos CONSELHO NACIONAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

Leia mais

MINUTA POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MATO GROSSO CAPÍTULO I

MINUTA POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MATO GROSSO CAPÍTULO I MINUTA POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MATO GROSSO CAPÍTULO I DA DEFINIÇÃO E DOS PRINCÍPIOS Art. 1º A Política de Assistência Estudantil é definida

Leia mais

EIXO V GESTÃO DEMOCRÁTICA, PARTICIPAÇÃO POPULAR E CONTROLE SOCIAL DOCUMENTO REFERÊNCIA

EIXO V GESTÃO DEMOCRÁTICA, PARTICIPAÇÃO POPULAR E CONTROLE SOCIAL DOCUMENTO REFERÊNCIA EIXO V GESTÃO DEMOCRÁTICA, PARTICIPAÇÃO POPULAR E CONTROLE SOCIAL DOCUMENTO REFERÊNCIA A articulação e mobilização da sociedade civil e de setores do Estado assumiram grande importância, especialmente

Leia mais

PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS

PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS EDUCAÇÃO BÁSICA ENSINO SUPERIOR EDUCAÇÃO NÃO-FORMAL EDUCAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DO SISTEMA DE JUSTIÇA E SEGURANÇA EDUCAÇÃO E MÍDIA Comitê Nacional de Educação

Leia mais

Curso Capacitação de Prefeitos Construção do Projeto de Governo. (Roteiro Mesa 2)

Curso Capacitação de Prefeitos Construção do Projeto de Governo. (Roteiro Mesa 2) Curso Capacitação de Prefeitos Construção do Projeto de Governo (Roteiro Mesa 2) Objetivo Apresentar as diretrizes que devem orientar a elaboração do plano de governo (incluindo o tema das relações internacionais

Leia mais

CONSTRUINDO O PLANO MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE

CONSTRUINDO O PLANO MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE 2009 PROGRAMA NACIONAL DE CAPACITAÇÃO DE GESTORES AMBIENTAIS PNC/PR Elias Araujo Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos CONSTRUINDO O PLANO MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE Texto de apoio

Leia mais

LEI Nº , DE 22 JULHO DE 2014.

LEI Nº , DE 22 JULHO DE 2014. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/lei/l13018.htm LEI Nº 13.018, DE 22 JULHO DE 2014. Mensagem de veto Institui a Política Nacional de Cultura Viva e dá outras providências. A PRESIDENTA

Leia mais

CLIQUE AQUI E ADQUIRA O MATERIAL COMPLETO

CLIQUE AQUI E ADQUIRA O MATERIAL COMPLETO 1 2 Sumário LEI Nº 12.288, DE 20 DE JULHO DE 2010.... 3 GABARITO... 5 Questões Inéditas contidas no Material Completo! (67 Questões) LEI Nº 12.288, DE 20 DE JULHO DE 2010 (12 Questões) DECRETO Nº 6.040,

Leia mais

Da Finalidade e Objetivos

Da Finalidade e Objetivos SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA TECNOLOGIA DO AMAPÁ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO E INOVAÇÃO REGULAMENTAÇÃO DO NÚCLEO DE TECNOLOGIA ASSISTIVA Regulamenta a atuação

Leia mais

Política Territorial da Pesca e Aquicultura

Política Territorial da Pesca e Aquicultura Política Territorial da Pesca e Aquicultura Esplanada dos Ministérios, bloco D, CEP 70.043-900 - Brasília/DF Telefone: (61) 3218-3865 Fax (61)3218-3827 www.mpa.gov.br comunicacao@mpa.gov.br APRESENTAÇÃO

Leia mais

Políticas e programas públicos relacionados aos determinantes sociais da saúde desenvolvidos no Nordeste brasileiro

Políticas e programas públicos relacionados aos determinantes sociais da saúde desenvolvidos no Nordeste brasileiro Conferência Regional sobre os Determinantes Sociais da Saúde - Nordeste Recife, 02 a 04 de setembro de 2013 Políticas e programas públicos relacionados aos determinantes sociais da saúde desenvolvidos

Leia mais

SECRETARIA DE DIREITOS HUMANOS PORTARIA Nº 1.968, DE 16 DE SETEMBRO DE 2010

SECRETARIA DE DIREITOS HUMANOS PORTARIA Nº 1.968, DE 16 DE SETEMBRO DE 2010 SECRETARIA DE DIREITOS HUMANOS PORTARIA Nº 1.968, DE 16 DE SETEMBRO DE 2010 O MINISTRO DE ESTADO CHEFE DA SECRETARIA DE DIRETOS HUMANOS DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº 411/2015 CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

PROJETO DE LEI Nº 411/2015 CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS PROJETO DE LEI Nº 411/2015 Aprova o PLHIS Plano Local de Habitação de Interesse Social do Município de Jaboticabal e dá outras providências. CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 1º. Fica aprovado e instituído

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2003/.htm Page 1 of 6 Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos DECRETO Nº 4.885, DE 20 DE NOVEMBRO DE 2003. Vide texto compilado

Leia mais

MATRIZ 4: ESTRATÉGIA NACIONAL DE ERRADICAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL

MATRIZ 4: ESTRATÉGIA NACIONAL DE ERRADICAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA DE DIREITOS HUMANOS SECRETARIA NACIONAL DE PROMOÇÃO DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE MATRIZ 4: ESTRATÉGIA NACIONAL DE ERRADICAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL CARTA

Leia mais

Objetivo Geral: Objetivos Específicos:

Objetivo Geral: Objetivos Específicos: Objetivo Geral: Superação da pobreza e geração de trabalho e renda no meio rural por meio de uma estratégia de desenvolvimento territorial sustentável. Objetivos Específicos: Inclusão produtiva das populações

Leia mais

LEI N 1.175/94. Dispõe sobre a política social do idoso e autoriza a criação do respectivo conselho e dá outras providências.

LEI N 1.175/94. Dispõe sobre a política social do idoso e autoriza a criação do respectivo conselho e dá outras providências. LEI N 1.175/94 Dispõe sobre a política social do idoso e autoriza a criação do respectivo conselho e dá outras providências. Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono a seguinte Lei: Capitulo

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAJUBÁ Av. Jerson Dias, Estiva CEP Itajubá Minas Gerais. Lei nº 2797

PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAJUBÁ Av. Jerson Dias, Estiva CEP Itajubá Minas Gerais. Lei nº 2797 Lei nº 2797 JORGE RENÓ MOUALLEM, Prefeito do Município de Itajubá, Estado de Minas Gerais, usando das atribuições que lhe são conferidas por Lei, faz saber que a Câmara Municipal aprovou e ele sanciona

Leia mais

- 1 - AG/RES (XLVII-O/17) PLANO DE AÇÃO DA DECLARAÇÃO AMERICANA SOBRE OS DIREITOS DOS POVOS INDÍGENAS ( ) 1/2/

- 1 - AG/RES (XLVII-O/17) PLANO DE AÇÃO DA DECLARAÇÃO AMERICANA SOBRE OS DIREITOS DOS POVOS INDÍGENAS ( ) 1/2/ - 1 - AG/RES. 2913 (XLVII-O/17) PLANO DE AÇÃO DA DECLARAÇÃO AMERICANA SOBRE OS DIREITOS DOS POVOS INDÍGENAS (2017-2021) 1/2/ (Aprovada na primeira sessão plenária, realizada em 20 de junho de 2017) A ASSEMBLEIA

Leia mais

PLANO ESTADUAL DE ENFRENTAMENTO DO ABUSO E EXPLORAÇÃO SEXUAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES VERSÃO PRELIMINAR

PLANO ESTADUAL DE ENFRENTAMENTO DO ABUSO E EXPLORAÇÃO SEXUAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES VERSÃO PRELIMINAR PLANO ESTADUAL DE ENFRENTAMENTO DO ABUSO E EXPLORAÇÃO SEXUAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES VERSÃO PRELIMINAR A IMPORTÂNCIA DE UM PLANO ESTADUAL O abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes é um

Leia mais

SEMINÁRIO NACIONAL DIVERSIDADE DE SUJEITOS E IGUALDADE DE DIREITOS NO SUS

SEMINÁRIO NACIONAL DIVERSIDADE DE SUJEITOS E IGUALDADE DE DIREITOS NO SUS CARTA DE BRASÍLIA CARTA DE BRASÍLIA Durante a realização do SEMINÁRIO NACIONAL DIVERSIDADE DE SUJEITOS E IGUALDADE DE DIREITOS NO SUS, promovido pelo Ministério da Saúde em parceria com os Movimentos Sociais,

Leia mais

POLÍTICA DE PATROCÍNIOS DAS EMPRESAS ELETROBRAS

POLÍTICA DE PATROCÍNIOS DAS EMPRESAS ELETROBRAS POLÍTICA DE PATROCÍNIOS DAS EMPRESAS ELETROBRAS Versão 3.0 06/02/2017 Sumário 1 Objetivo... 3 2 Conceito... 3 3 Princípios... 3 4 Diretrizes... 4 4.1 Áreas de atuação... 4 4.2 Restrições... 5 4.3 Modalidades

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos DECRETO Nº 7.179, DE 20 DE MAIO DE 2010. Vide Decreto nº 7.426, de 2010 Institui o Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e outras

Leia mais

PRODUÇÃO E CONSUMO SUSTENTÁVEIS

PRODUÇÃO E CONSUMO SUSTENTÁVEIS PRODUÇÃO E CONSUMO SUSTENTÁVEIS HISTÓRICO Agenda 21 (Rio de Janeiro, 1992): A maior causa da deterioração continuada do meio ambiente global são os padrões insustentáveis de consumo e produção. Plano de

Leia mais

Elaboração do Plano Plurianual

Elaboração do Plano Plurianual Elaboração do Plano Plurianual 2016-2019 Fórum Dialoga Brasil Interconselhos Brasília-DF, 14 a 16 de abril de 2015 1 O que é o PPA É o instrumento constitucional de planejamento governamental que espelha

Leia mais

ANEXO 2 TEMÁTICAS E CATEGORIAS DAS EXPERIÊNCIAS

ANEXO 2 TEMÁTICAS E CATEGORIAS DAS EXPERIÊNCIAS ANEXO 2 TEMÁTICAS E CATEGORIAS DAS EXPERIÊNCIAS TEMÁTICA CATEGORIA ESPECIFICAÇÃO DE RELATO Inclui relatos sobre práticas na elaboração e acompanhamento dos Instrumentos: 1.A FERRAMENTAS DO PLANEJAMENTO

Leia mais