CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS PRINCÍPIOS E FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO DA VIDA

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1 CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS PRINCÍPIOS E FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO DA VIDA

2 CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS PRINCÍPIOS E FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO DA VIDA Superintendência das Atividades dos Educadores da SEICHO-NO-IE DO BRASIL MISSÃO Baseados no correto uso do poder da palavra, organizar movimentos educacionais que propaguem o princípio de que todo homem é filho de Deus e possui em seu interior potencialidade infinita, para construir na face da Terra laços de amor mútuo e cooperação. VISÃO Ser referência no setor educacional brasileiro, por meio de Propostas Pedagógicas que contribuam para a formação de uma cultura de respeito às múltiplas manifestações da Vida de Deus no planeta Terra e para a consolidação da paz ativa entre os povos. DOS VALORES DA SEICHO-NO-IE AS SETE DECLARAÇÕES ILUMINADORAS DA SEICHO-NO-IE 1. Declaramos transcender todo sectarismo religioso e, reverenciando a Vida, viver em fiel obediência à Lei da Vida. 2. Acreditamos que a lei da manifestação da Vida é o caminho do progredir infinito e acreditamos também que é imortal a Vida que se alojada em cada indivíduo.. 3. Estudamos e publicamos a Lei da Criação da Vida para que a humanidade possa seguir o verdadeiro caminho do progredir infinito. 4. Acreditamos que o amor é o alimento da Vida e que a oração, as palavras de amor e o elogio constituem o poder criador da palavra que concretiza o amor. 1

3 5. Acreditamos que, como de filhos de Deus, possuímos, em nosso interior a possibilidade infinita e podemos atingir o estado de absoluta liberdade com o uso controlado do poder da palavra.. 6. Para melhorarmos o destino da humanidade, mediante o poder criador das boas palavras, divulgamos a doutrina em livros, publicações, seminários, conferências, transmissões em rádio e TV e outros meios culturais.. 7. Baseados na correta filosofia da vida, no correto modus vivendi e no correto modo de educar, organizamos movimentos concretos que dominam doenças e todas as demais formas de sofrimento humano, para construir na face da Terra o Reino do Céu de amor mútuo e cooperação. REVELAÇÃO DIVINA DA MÃE QUE EDUCA O FILHO Muitas mães se preocupam demasiadamente com seus filhos e, consequentemente, lhes transmitem vibrações mentais negativas, prejudicando lhes a saúde e o destino. Algumas mães são tão apreensivas que não conseguem deixar seus filhos fora do alcance de sua vista, mesmo por um momento. Elas imaginam cenas em que seus filhos estão tropeçando e caindo, sendo atropelados por um automóvel, afogando-se no mar, etc. Por que não podem proceder de outra maneira? Elas se inquietam dessa maneira porque consideram suas crianças como filhos dos homens em vez de considerá-los filhos de Deus. Os filhos de Deus são criados por Deus, e os filhos dos homens são criados pelo homem. Quem pensa que seus filhos são filhos dos homens terá de viver preocupado a vida toda para criá-los. Porém, quem os considera filhos de Deus, os respeita e cuida deles com zelo, mas sem preocupação alguma, pois sabe que Deus os está protegendo. As mães que pensam que podem manter seus filhos vivos, por meio de sua força humana, tendem a ficar velando por eles dia e noite sem dormir. Certamente não conseguirão mantê-los. É a força de Deus que faz as crianças viverem, mesmo enquanto os pais dormem. (A Verdade da Vida, Vol. 14 página141). 2

4 OS QUATRO PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA EDUCAÇÃO DA VIDA 1. Conscientizar a Verdade única: o homem é filho de Deus. Isso significa ter o correto conhecimento da natureza verdadeira do ser humano. 2. Persistir no método de educar contemplando e essência divina do ser humano. Segundo esse método, manifesta-se aquilo que contemplamos e, contemplar a essência divina do ser humano, é despertá-lo para a Verdade de que o mundo tridimensional é manifestação da mente. 3. Viver acreditando que existem somente Deus e o bem. O fenômeno é apenas manifestação; parece existir mas não é existência verdadeira; o mal parece existir mas não é existência verdadeira. 4. Conscientizar o agora eterno que transcende o tempo fenomênico. O agora é tudo, não existe outro momento senão o agora. Kanuma Keiyo, Educação do Filho de Deus, volume 1, página 91-8ª edição, 200 Princípios e Fundamentos da EDUCAÇÃO DA VIDA DO CONTEÚDO 1º. Ano Carga horária: 7 encontros de 80 minutos e 1 encontro de 30 minutos (avaliação final) Ementa da disciplina: No curso apresentaremos os princípios que regem a Educação da Vida enfatizando as questões de cunho filosófico-religioso, que embasam a orientação apresentada no livro A Verdade da Vida, vol. 14, e que servirão de base para a compreensão das demais obras literárias a serem estudadas ao longo do ciclo. Diário de aprendizagem: Neste ano iremos incluir o Diário de aprendizagem para que ocorra uma integração com as três disciplinas: Projetos, Educação da Vida e Doutrina.. ATENÇÃO: O mesmo será utilizado pelo aluno na última aula de cada encontro. Sendo assim, o encontro nunca deverá terminar com a mesma disciplina, ou seja, haverá um rodízio entre as disciplinas: projetos, Educação da Vida e Doutrina, ou se preferir nos 10 minutos finais de cada aula. 3

5 Acompanhamento dos Projetos e Memoriais: O orientador deverá avaliar o que for produzido pelos alunos na disciplina de Projetos em Educação da Vida, a fim de dar subsídio doutrinário àquela área. Conteúdo: A Verdade da Vida, vol.14 ITEM 1 Quem não gosta da palavra Deus pode dizer Vida. (página 149) Dentro de nós está alojado o Infinito. Explorando esse Infinito, todo homem poderá tornar-se gênio. (página 149) Acredite no homem. Acredite na Criação de Deus. Acredite no homem em seu estado original, isto é, na criança. (página 149) Uma das condições básicas para desenvolver o talento alojado na criança é a fé na criação de Deus. (página 149) Conscientizar a criança que ela é criação de Deus e cultivar nelas um espírito nobre capaz de honrar a condição divina. (página 150) A Seicho-No-Ie espera do desenvolvimento humano algo mais grandioso e acredita que a educação consiste em despertar no homem esse algo grandioso. (página 150) O método educacional da Seicho-No-Ie sempre se alicerça em Deus. (página 151) Quem acredita no filho acredita no pai do homem, isto é, em Deus. (página 151) A criança precisa de atividade. Isto porque a essência da vida é atividade. E preciso que essa vida ativa seja orientada no sentido de percorrer o caminho certo. Isto é a educação. (página 151) O desenvolvimento das boas tendências não vem da opressão, e sim mediante a colocação da vida no caminho certo. (página 152) Faça a criança adquirir boas tendências desde o começo e empregue para o seu correto desenvolvimento o grande esforço. (página 151) O barulho sempre acompanha o desenvolvimento e a construção. (página 153) A capacidade que não se usa não se desenvolve. (página 153) 4

6 ITEM 2 Conduzir ao caminho certo implica em dirigir a força vital para uma tendência construtiva. (página 154) Devemos descobrir a aptidão ou habilidade natural da criança e em seguida fazer com que ela empregue sua incontida energia no sentido de desenvolver ainda mais a sua habilidade. (página 154) Devemos usar o poder criador da palavra. Sob elogios, ela progredirá rapidamente, com satisfação, na direção em que for elogiada. (página 154) O essencial é que sua força vital se dirija para o lado construtivo. O dom que a criança recebe e da natureza tem o apoio da Vida do Universo. A vida se desenvolve mais quando obedece à lei da Vida do Universo. (página 155) Se as pessoas desenvolverem cada qual o seu próprio dom, estarão participando do grande plano traçado por Deus criador do Universo. Reverencie a Vida e confie na Natureza. Essa atitude é que proporciona o desenvolvimento infinito. (página 155).. ITEM 3 Para ajudar a criança a desenvolver seus dons naturais, é preciso darlhe uma ocupação adequada. (página 156) O trabalho ensina a criança o modo de usar a vitalidade de forma construtiva e ao mesmo tempo cultiva em seu espírito uma tendência construtiva e criativa. (página 156) Se você sugestionar a criança com boas palavras, confiar na sua capacidade. ITEM 4 É preciso mesclar atividades que exijam o uso da inteligência e da energia física. (página 159) Desenvolvimento físico e mental. Deve-se evitar uma atividade que exija excessivo esforço mental e que faça a pessoa perder o espírito alegre. (página 160) 5

7 Harmonia entre diversão e trabalho e a harmonia entre elementos mentais e físicos. (página 160). Engendrar esforços para que os estudantes não percam a alegria o espírito alegre. (página. 160) A alegria é extremamente importante na vida. Quando o homem deixa de ser alegre, seu crescimento cessa tanto física como socialmente. (página. 160) ITEM 5 Concentração mental por cinco minutos no início de cada aula. (página 161) Faz -se a concentração mental de acordo com a religião. Cristãos = imagem de Cristo ou de uma santa. Budistas = a imagem de Buda. Com isso elas estarão cultivando a inclinação para viver humildemente segundo a vontade da Grande Vida. (página 161) Diminui também a distração. (página161) Aumenta a segurança (fé em Deus) e devido ao poder da concentração mental, aumenta gradativamente o poder de autossugestão. A palavra em si também possui força para mudar a direção e concentrá-la no ponto desejado. (página. 162) Este método de controle do corpo por meio de palavras é chamado autossugestão (página. 163) A melhor maneira de evitar esse nervosismo é cultivar desde a infância a fé em Deus, fazer treino de concentração mental e usar o poder da palavra. (página. 163) ITEM 6 Cultivo da capacidade imaginativa. (página 164) A imaginação é a capacidade de desenhar na mente aquilo que ainda não está manifestado no mundo das formas. (página 164) 6

8 A captação dessas transmissões recebe o nome de revelação ou inspiração. (página 165) Para uma vida desejosa de crescer, o mundo da imaginação é infinitamente espaçoso e livre. (página 165) Estimular o desenvolvimento da imaginação de modo saudável, harmônico e construtivo. (página 165) Não construir imagens distorcidas através de palavras ásperas, ou de desdém. Para educar bem os filhos os pais não devem referir-se a eles com palavras negativas. (página 167). ITEM 7 Devemos utilizar todos os meios possíveis para cortar o medo pela raiz durante a infância. (página 168) Dois meios: 1. Afirmação da existência única do bem, 2. Negação do mal. Somente pela conjunção desses dois métodos é que se obtêm o resultado completo. (página 168) Isso fará com que a criança imagine coisas boas, pela lei mental, da atração dos semelhantes ela atrairá fatos positivos. As imagens influenciam na formação da personalidade. (página 171) Quem foi repreendido quando criança gravou na mente esta imagem e tenderá a repetir as mesmas atitudes. O poder compulsivo da ideia impulsionará a criança a praticar o bem, a buscar a perfeição e a apreciar coisas alegres, sadias e construtivas. (página 173). ITEM 8 Desenvolver a intuição. A intuição é uma força extraordinária (página 173) Intuição não é imaginação. 7

9 Não Intuição é uma faculdade extrassensorial que permite, a partir do conhecimento de uma parte, a compreensão clara e instantânea do todo. (página 174) A intuição propicia o estado de inspiração. (página 174) Maravilhem-se diante da fantástica Vida que age por detrás de todos os fenômenos. (página 176) Gênio é aquele, que mesmo depois de adulto, conserva a capacidade de se maravilhar que possuía na infância. (página177) Para incentivar a capacidade de maravilhar-se e não atrofiar a capacidade de intuir devemos mostrar para as crianças que por detrás de todos os fenômenos existem a Vida, ou seja, o amor e a sabedoria. (página178) O poder intuitivo nos permite perceber a verdade dos fatos num instante, distinguir as coisas valiosas das sem valor e saber instintivamente a melhor maneira de obter o desejado. (página 179) ensinem as crianças que as árvores são meras existências materiais. (página 180). O amor ao próximo e aos animais, a religiosidade, as filosofias, as artes e as ciências nascem do espírito que se maravilha. (página 180) Leitor ore para criar uma grande obra. Ore para purificar sua alma. Ore para fazer da sua vida uma obra prima. (página181) Ensinar a orar é ensinar o modo de se aproximar da força misteriosa que rege o universo. (página182) ITEM 9 É necessário direcionar corretamente a intuição a fim de que 1 o seu poder intuitivo não seja atrofiado e se mantenha em excelentes condições, e 2 a inspiração recebida do mundo da Grande Vida através da intuição possa ser aplicada na vida prática. (página182) Para alcançar o primeiro objetivo: direcionar a mente para a essência das coisas. (página182). É bom falar-lhes da grande Vida, personificando-a. (página182) Os sentimentos mais importantes ao ser humano tais como o amor, a misericórdia, o perdão, etc., só podem ser compreendidos e assimilados quando se encara a Grande Vida personificadamente. (página183) 8

10 Sonhando com um Deus do amor que perdoa infinitamente seus pecados é que o homem terá sua alma preenchida de amor que lhe permite perdoar infinitamente o próximo. (página183). Devemos contar exemplos de fé citados na Bíblia, nas escrituras budistas, etc., segundo sua religião, para que eles acreditem na existência de Deus do Amor, divindades protetoras e anjos da guarda. (página184) Uma vez que o indivíduo gravou no fundo da mente a existência da Grande Vida que o protege, não temerá mais nada. (página184) As grandes descobertas científicas resultam de longos esforços baseados na fé. (página185) ITEM 10 As crianças possuem a tendência natural de imitar os outros. (página185) Quem lida com crianças deve, portanto, demonstrar em seus próprios atos as qualidades, os procedimentos, os hábitos etc. que deseja para as crianças. (página185) Todas as coisas que integram o meio ambiente refletem-se na mente da criança. As imagens refletidas na mente tornam-se sementes as quais germinarão quando se completarem condições propícias. (página 186) O melhor é mostrar as crianças, na vida cotidiana, exemplos de boas palavras e boas ações. (página 186) Não enaltecer os pontos negativos das pessoas, coisas ou fatos diante das crianças. Além de educar com o próprio exemplo, apresentar relatos que mostram: que o mundo está cheio de exemplos de uma vida sumamente nobre honrada e bela. (página 187) É preciso ir conduzindo a alma da criança aos pontos cada vez mais belos e elevados, à medida que ela for demonstrando interesse nesse sentido. (página 187) 9

11 ITEM 11 Para conduzir uma criança ao bem, devemos repreendê-la o menos possível. A repreensão grava duplamente o mau ato na mente da criança e provoca nela o desejo de repetir o mesmo mal. (página 187) A natureza divina é dotada de razão de Deus, é a própria lógica. Sendo lógica é natural que concorde com uma explicação lógica. (página 188) O fato de explicar à criança a razão das coisas traz duplo benefício: por um lado, desenvolve em sua mente a capacidade de raciocínio e dedução e, por outro lado, estabelece no lar a paz eterna. (página 188) Devemos orientar o pensamento e a vitalidade da criança para a direção certa. (página 189) A criança deve ser orientada de modo a realizar boas ações com prazer. (página 189) Certamente a individualidade da criança deve ser respeitada, mas isso não significa que se deva permitir-lhe fazer indiscriminadamente todo que quiser. (página 189) Não se deve coagir a criança a fazer algo. (página 190) (ver formas de coerção nos livros: A Verdade, 6 e Ensinando e Disciplinando os Filhos) A mamãe ficaria muito contente se você me ajudasse aqui Assim, ela (a criança) aprende que boas ações deixam os outros felizes. (página191) Quando argumentamos com a criança pode acontecer de o argumento dela ter mais lógica que o nosso. Essa é uma boa oportunidade para a criança aprender a respeito da humildade. (página 191) Se o adulto deixar de sustentar teimosamente o seu argumento falho, a criança também se tornará humilde e deixará de insistir no erro. (página 192) 10

12 ITEM 12 A criança deve ser estimulada, desde pequenina, a desenvolver os dons que demonstra possuir. (página 192) A criança estimulada pelo elogio vai aumentando sua habilidade (...) e seu talento se desenvolverá até o ponto de produzir obras-primas indispensáveis à humanidade. (página192) Devemos tomar cuidado para não fazer da criança uma máquina memorizadora, mas ensiná-la a raciocinar. (página 192) Para cultivar na criança uma lúcida capacidade de raciocínio, é preciso treiná-la a pensar sozinha e a trabalhar segundo sua própria opinião. (página 192) Segundo a lei da Vida o talento se desenvolve quando é reconhecido e elogiado. (página 192) ITEM 13 O que foi gravado na mente, embora permaneça oculto, faz a pessoa adquirir determinada tendência. Principalmente as impressões recebidas na infância. Essa tendência transforma-se numa segunda vocação, e contribui para a formação de uma parte da personalidade ou do caráter. (página194) Dirija a vida totalmente para o lado proveitoso desde o início. (página195) Na atual conjuntura educacional, em que todo mundo se preocupa com notas escolares e entulha a cabeça de conhecimentos, visando apenas o ingresso nas melhores faculdades, é muito difícil desenvolver o grande talento latente nas crianças. (página 197) Pode-se até dizer que o atual sistema educacional caracterizado pelo entulhamento, padronização e preocupação com notas é desnecessário para a formação de grandes gênios. (página 197) É preciso dar à mente das crianças a liberdade de filho de Deus. (página 197) Não se deve formar homens medíocres que tenham medo de coisas insignificantes como exames vestibulares. (página 197) 11

13 A maioria das pessoas que alcançaram êxito em grandes empreendimentos foram crianças valentes e audazes que não se importavam com notas escolares. (página 197). Cada ser humano é, portanto, um anjo escolhido e enviado por Deus para construir o paraíso na face da Terra. Nada é mais importante do que a educação das crianças, que é uma das obras de Deus, uma obra para a formação de grandes anjos destinados à construção do paraíso terrestre. (página 198) Por meio das palavras que trocamos com as crianças, imprimimos em sua mente os elementos necessários ao seu desenvolvimento. (página 198) E quais são esses elementos? Um dos mais importantes é a sabedoria. (página 198) A formação básica deve ser dada às crianças pela mãe, no lar, desde o berço, durante a idade pré-escolar e mesmo enquanto cursam o primário. (página 199) Mães, não aleguem falta de tempo. Não digam que não há condição. (...) Se não encontram saída, envergonhem-se de não a buscarem seriamente. (página 199) ITEM 14 Toda a criança é um linguista intuitivo e nato. (página200) (...) não se deve falar de assuntos eróticos, planos desonestos, doenças, assassinatos, mortes trágicas, etc. diante das crianças. (página200) Se existem muitos casos em que doenças de crianças ainda iletradas se curam quando um adulto lê o referido livro (A Verdade da Vida) em voz alta, é porque as boas palavras nele contidas possuem vibração positiva que expulsa a vibração-causa da doença. (página 201) O mesmo sucede com o poder de nossas palavras. Se estas não frutificarem aqui, frutificarão em algum outro lugar, infalivelmente. Jamais uma palavra se dissipa sem se concretizar. (página 201) Toda e qualquer palavra transmitida através desse rádio concretizará infalivelmente seu conteúdo. (página 202) 12

14 Nada é mais prejudicial ao correto desenvolvimento do homem do que a ideia de que neste mundo existem seres maléficos e temíveis. (página 203) É preciso sugestionar sempre a criança com palavras como Nada é impossível para você. (página 203) É preciso ensinar-lhe (as crianças) que gradativamente se tornará capaz com certeza. (página 203). (...) sendo originada de Deus, conhece (a criança) a sua origem desde o princípio. (página 204). Encorajemos e estimulemos as crianças, dizendo: O ser humano consegue infalivelmente tudo que quiser e aprende tudo que desejar. Contemos a elas em palavras fáceis as biografias de grandes cientistas, inventores, heróis, sábios e santos. (página 204) E façamos compreender que dentro delas está latente a mesma capacidade que aqueles grandes homens possuem, e que essa capacidade latente poderá manifestar-se progressiva e infinitamente, à medida que for sendo exercitada. Ensinemos às crianças, desde o momento em que elas começarem a demonstrar a capacidade intelectiva, a Verdade de que todo o homem recebeu de Deus a força para concretizar os bons objetivos. (página 204). ITEM 15 O homem possui em seu interior uma jazida de capacidade infinita em estado latente. E quando mais profundamente ele perfurar a jazida, maior será a extração dessa capacidade latente. (página 205) Perfurar, aqui, significa conscientizar a existência dessa jazida. (página205) Façamo-la perceber que o seu eu exterior é apenas uma parcela do seu Eu verdadeiro. (página 205) Se a criança tomar o seu eu parcial por eu total, não poderá alcançar grandes progressos. (página 205) (...) e que devem se esforçar no sentido de explorar constantemente a fonte principal, isto é, a infinita capacidade latente (Deus) (página 205) Entendendo essa Verdade: (...) será destruída sua vaidade pela capacidade atual, será eliminada sua arrogância, e será construída a 13

15 base espiritual para o eterno desenvolvimento de sua capacidade. (página 206) Somente quem conscientizou o eu infinito em seu interior pode ser verdadeiramente humilde. (página 206) O ser humano é filho de Deus. Assim como o rosto do filho se parece com o do pai, a sua capacidade e o seu caráter são feitos de modo idêntico aos de Deus. (página206) Ao advertir uma criança, os pais devem bendizer o futuro dela com palavras convictas para que ela sinta claramente que os pais acreditam no seu progresso futuro e que esse progresso lhes causará grande felicidade. (página 207) (...) as crianças não medem esforços para agradar seus pais. Se elas começarem a pensar que seus progressos não causam felicidade a ninguém, deixarão de progredir. (página 208) O desejo de agradar a alguém não é nenhum defeito. Ele nasce do fato de que um ser e o outro são um na essência. (página 209) A Seicho-No-Ie considera a confiança, o amor e o elogio como as três virtudes essenciais da vida prática. A confiança e o amor são virtudes da mente, e o elogio é o uso do poder da palavra para exteriorizar essas virtudes da mente e transformá-las em forças real. (página 210) Existem também sementes que o espírito da pessoa traz das experiências anteriores à encarnação atual e também as herdadas de seus antepassados. (página 210) Mesmo que as sementes herdadas de antepassados sejam de má qualidade, não precisamos nos desesperar. (página 211) Todo homem traz, como filho de Deus, o gene chamado natureza divina, fortemente arraigado em sua parte mais profunda. Diante desse resistente gene herdado de Deus, as sementes hereditárias transmitidas por antepassados através de algumas gerações são tão insignificantes quanto as velas diante do sol. Bem-aventurados são os que acreditam firmemente nessa Verdade. (página 211) (...) o persistente gene da natureza divina procura germinar sempre que houver oportunidade. Se arrancarmos as ervas daninhas regadas com insultos e repreensões e adubarmos com palavras de louvor e respeito a natureza divina, esta germinará e crescerá vigorosamente. (página 212) 14

16 (...) boas palavras ou elogios adequados são como vacinas que imunizam a mente do ser humano. Quanto mais forem as boas palavras e os elogios adequados, mais fácil será a eliminação dos maus caracteres hereditários. Aqui também funciona a lei mental da atração dos semelhantes (página 212) No mundo das existências, acender a luz significa reconhecer. (página 213) (...) pais e educadores, comecem por reconhecer a natureza divina (grande herança de Deus) alojada nos filhos ou nos alunos. (página213) (...) tanto as más tendências como as más heranças serão erradicadas em poucos anos pela luz e força do reconhecimento, assim como a treva é expulsa pela luz. (página 213). O fato de as crianças terem recebido de Deus uma mente delicada e sensível tem profundo significado (...) é feita de maneira a poder captar as transmissões de pensamentos das camadas mais elevadas do mundo espiritual. (página 213) Devemos ter respeito com a maravilha desse aparelho. Nós somos operadores desse receptor e ao mesmo tempo transmissores de programas dirigidos a esse aparelho. (página 214) Quando a criança praticar uma mal, (...) Façamo-la compreender que tal ato fere a dignidade de um filho de Deus, que para um filho de Deus existem outros e melhores modos de agir, que os atos dignos de um filho de Deus são aqueles que causam alegria ao próximo e que alegrar o próximo será motivo de sua própria alegria. (página 214) A Verdade chama a Verdade, pois esta é a lei da mente. (página 214) E o que desperta esse Deus interior na criança são a Verdade, o bem e o amor expressos nas palavras e nos atos do educador (página 215) Pais e educadores, ensinem às crianças o quanto é sublime a Vida que nelas próprias habita, o quanto é sublime a Vida humana. Ensinem que elas possuem dentro de si algo que, quando liberado, manifesta-se como capacidade infinita e talento infinito, não só par o seu próprio benefício como também para iluminar toda a humanidade. Ensinem que elas vieram ao mundo não somente por interesses próprios, mas principalmente porque receberam de Deus a grande missão de aumentar a felicidade e o brilho de toda a humanidade. Esta consciência é a mais fundamental para o homem, e quem adquiriu 15

17 esta consciência na infância jamais se desviará do caminho tornar-seá uma pessoa que sente prazer em dedicar-se à felicidade geral da humanidade. (página 215) Salientem os pontos positivos para que as crianças esqueçam seus pontos negativos e transformem as horas entregues ao desânimo em horas de avanço cheio de esperança. (página 215) No início, quem elogia são os pais e os educadores, mas depois chegará finalmente a hora em que toda a humanidade louvará sues pontos positivos, admirará suas qualidades e agradecerá sua grande contribuição ao mundo. Somente então os pais terão alcançado o objetivo final da educação dos filhos. (página 216). Tema 8: Avaliação Final (30 ) O orientador deve aproveitar o último encontro para realizar uma reflexão acerca do desenvolvimento das atividades do ano. Os alunos deverão se auto avaliar e avaliar a proposta do ano. Bibliografia TANIGUCHI, Masaharu. A Verdade da Vida, vol. 14. São Paulo, Seicho-No-Ie, Princípios e Fundamentos da EDUCAÇÃO DA VIDA 2º. Ano Carga horária: 7 encontros de 80 minutos e 1 encontro de 30 minutos Ementa da disciplina. Neste ano trabalharemos com os livros do professor Keiyo Kanuma: Educação do Filho de Deus volumes 1 e 2, abordando os aspectos da orientação pessoal. O estudo deverá levar nossos cursistas a entender como orientar os pais individualmente ou nas reuniões na escola. No primeiro encontro o orientador deve utilizar o livro Comande sua vida com o poder da mente, Masaharu Taniguchi capítulos 1 e 2 com o propósito de fazer com que os alunos compreendam que a ação criadora da mente humana e a ação criadora da mente universal não são fatos distintos, mas interligados em sua essência.. Diário de aprendizagem: Neste ano iremos incluir o Diário de aprendizagem para que ocorra uma integração com a disciplina de 16

18 Projetos em Educação da Vida.. Acompanhamento dos Projetos e Memoriais: O orientador deverá avaliar o que for produzido pelos alunos na disciplina de Projetos em Educação da Vida, a fim de dar subsídio doutrinário àquela área.. 1º ENCONTRO Viver a filosofia metafísica, ou aplicá-la na vida cotidiana, é viver com base na consciência de transcender a matéria. (página 17) Eu uso o termo matéria ou material ao me referir a algo sujeito à limitação de tempo e espaço (...) e os termos mente ou espírito ao me referir a algo etéreo que transcende o tempo e o espaço e que não pode ser dividido ou desmembrado. (páginas 17 e 18) A ação da mente universal não são fatos distintos, mas interligados em sua essência. (página 19) O mundo onde tudo se manifesta conforme a mente (...) A nossa Filosofia da Imagem Verdadeira tem como finalidade ensinar que o ser humano é capaz de se fundir com o Espírito que rege a criação do Universo, e agir juto com Ele. (página 22). EM QUE CONSISTE A LEI QUE COMANDA O DESTINO? Para explicar o funcionamento da lei de causa e efeito o professor Masaharu Taniguchi expõe os princípios que a constituem. Lei número 1: A grande Vida dotada de Sabedoria Divina está presente em toda parte. Lei número 2: A Vida do Universo, dotada de Sabedoria Divina, possui força criadora. Lei número 3: A Vida do Universo, dotada de força criadora, age de acordo com as impressões, ideias e, conceitos, etc. fortemente gravadas em sua mente. Lei número 4: Em relação a cada um de nós, o Espírito do Universo agem sem qualquer apego a si próprio e cria coisas de acordo com o molde (ideia) que elaboramos na mente. Nossa vida é regida pelos pensamentos que nós mesmos concebemos e pelas ideias que, vindas do mundo exterior, são gravadas em nossa mente. (página 30) 17

19 Nossos pensamentos sofrem a influência das ideias e do modo de viver da família. (página 31). EDUCAÇÃO DO FILHO DE DEUS VOL.I 2º ao 7º Encontro Antes de abordar o conteúdo propriamente dito observamos, nos livros Educação do Filho de Deus volumes 1 e 2, que o professor Keiyo Kanuma inicia cada capítulo com perguntas. Trata-se de uma metodologia importante para se trabalhar, pois a partir das respostas dadas podemos entender os conceitos e preconceitos dos pais e fazê-los refletir a respeito dos mesmos. Propomos que o mesmo seja feito em sala de aula, isto é, o orientador pode distribuir as perguntas aos alunos e solicitar que respondam as questões. Em seguida sugerimos que a sala seja dividida em grupos e seja iniciado o estudo do conteúdo do livro. Assim os alunos poderão comparar suas respostas às apresentadas pelo autor. 1. COMO VISUALIZAR A CRIANÇA 2º ENCONTRO Qual é momento certo para educar? Agora, neste momento, você já está educando. Como? Eis o segredo da mente humana. (página 22) A educação tem início quando a mente dos pais e a do filho se influenciam mutuamente. Educação é essa intercomunicação entre as mentes. (página 22) A dualidade da mente. Analisando o mecanismo da mente, percebemos que existe uma dualidade. (página 26) Os pontos básicos de minha nova visão ( Educação da Vida ) são os seguintes: 1. O comportamento da criança não corresponde exatamente ao que estamos presenciando. 2. Comportamento é fenômeno. Todo fenômeno é mera manifestação. 3. Fenômeno é símbolo, isto é, a mente procura manifestar por meio de símbolos os pensamentos nela contidos. 18

20 O objetivo e o método da educação Ver sempre o verdadeiro. O objetivo da educação é extrair a natureza divina (...). Em outras palavras, consiste em exteriorizar a criança originariamente boa, e não em transformar a criança má em criança boa. (páginas 38/39) Visualizar sempre o verdadeiro conduz ao fortalecimento da habilidade educacional, ou seja, aumenta a capacidade de fazer a criança manifestar o Eu verdadeiro. (Caso das moedas falsas e verdadeiras na China antiga) (página 39) O método educacional de Neill. O grande educador inglês Alexander S. Neill, não repreendia as crianças que praticavam furtos. Ele se identificava com as crianças, mostrando sincero interesse pelas coisas que as entusiasmavam, e chagava a premiá-las com dinheiro. (página 40) Entretanto, muitos professores, mesmo segundo fielmente o método de Neill, não conseguem obter resultados satisfatórios. (página 40) Educação para fazer manifestar a natureza verdadeira da criança. Certa vez quando estava sendo criticado e repreendido por todos, meu irmão veio em meu socorro e disse: Um garoto precisa ser um pouco travesso para se tornar um grande homem. Lembro-me de que a partir de então comecei a me regenerar. (página 40) O que fazer para manifestar a natureza divina na educação? (página 43) Em primeiro lugar, deve-se empregar o poder da mente. Vendo a criança com os olhos da mente, com os pensamentos e com os sentimentos, consegue-se fazer com que ela manifeste o bem que existe no seu interior. (página 43)* Em segundo lugar, a Educação da Vida emprega o poder da palavra. (página 43) Em terceiro lugar, leva em conta a fisionomia, as atitudes e a atmosfera ambiental como elementos que atuam grandemente na educação. (página 43) 19

21 Ler o livro: Diário do Relógio de Sol, professor Masanobu Taniguchi,, das páginas 40 a 83. Prática do mês: O professor Keiyo Kanuma sugere uma série de atividades práticas com a finalidade praticarmos o que foi exposto no primeiro capítulo, ou seja, Como visualizar a criança. Sugerimos que nossos alunos reúnam-se em grupos e preparem atividades práticas com o mesmo propósito. 2. EDUCAR COM DISCIPLINA 3º ENCONTRO Reflitamos primeiramente sobre a finalidade da disciplina. (páginas 61/62) A finalidade de disciplinar o educando é fazer com que leve uma vida organizada e manifeste amor às pessoas. (páginas 61/62) Precisamos compreender claramente que um hábito não se forma repentinamente; na verdade, é consequência de aprendizado e práticas anteriores. (página 62). Prática do mês: (1) Estudo sobre a educação na primeira infância. Fazer um levantamento dos seguintes aspectos baseando-se no livro Guia da Educação no Lar de autoria do professor Masaharu Taniguchi: 1. A educação pré-natal. 2. O choro. 3. Orientação sobre o aleitamento materno. 4. Orientação sobre as refeições. 5. Orientação sobre o hábito de urinar. 6. Como cultivar a harmonia entre irmãos. 7. A mente dos pais se manifesta nos filhos. (2) O professor Keiyo Kanuma sugere uma série de atividades práticas com a finalidade praticarmos o que foi exposto no primeiro capítulo, ou seja, 20

22 Como visualizar a criança. Sugerimos que nossos alunos reúnam-se em grupos e preparem atividades práticas com o mesmo propósito. 4º ENCONTRO 3. A CRIANÇA E OS ESTUDOS Fala-se muito em estudar, mas por que se estuda? Para que servem os estudos? Qual é o segredo para se criar um filho estudioso? Como proceder para descobrir e desenvolver o talento da criança? Como uma criança de tenra idade estuda? (página 89) A Educação da Vida não procura resolver os problemas partindo de ramificações, mas começando pela raiz. (página 90) A natureza verdadeira da criança é de um perfeito filho de Deus, por isso, quanto mais lapidada, mais brilha. Essa verdade, quando aplicada aos estudos, implica em afirmar que a criança, por natureza, gosta muito de estudar. Se apresenta o contrário, é porque existe algo que impede a manifestação dessa natureza. Basta que os pais eliminem a causa desse impedimento. (página 92). Se, apesar de esse aspecto já estar manifestado nela, não houver por parte do adulto capacidade para enxergar que a criança está efetivamente estudando a todo instante, não será possível fazer com que ela se desenvolva.( página 92). Para criar meus filhos, adotei o seguinte lema: Tudo que a criança faz é um aprendizado. (página93). O bebê não para um momento sequer, está sempre se movimentando, numa verdadeira sucessão de movimentos artísticos. (página93) O Eu interior eleva-se cada vez mais em contato com o mundo exterior, reagindo a ele e passando por inúmeras experiências.(página.93) 21

23 Oportunidade para os pais ensinarem a elas uma outra lição: a do relacionamento social, em que se deve respeitar a atividade das outras pessoas, procurando outro lugar e outra hora para seu próprio divertimento. (página 93). A Educação da Vida não procura modelos externos para educar a criança; não imita métodos baseados na forma exterior, por mais geniais que as pessoas os estejam considerando. Diante de um bom método educacional, não o aplica como modelo, imitando-o na forma, mas adota seu conteúdo. (página 99). A Educação da Vida objetiva a educar as crianças de acordo com a vibração da Vida que vem do interior de cada uma delas. Consiste em educar no momento oportuno, captando essa vibração do mesmo modo que a galinha capta o aviso do pintinho que vem do interior do ovo. (página 99). Para ajudar a criança a desenvolver seus dons naturais, é preciso darlhe uma ocupação adequada.(...) (página 100). Aos dois ou três anos de idade, a criança entra na fase de querer fazer tudo sozinha, chegando até a ficar irritada quando a mãe se propõe a ajuda-la.(página101) Este mês, faça uma lista das ajudas e das brincadeiras que seu filho conseguiu realizar. (página 101). Só se criam gênios num sistema de ensino diferenciado, que leve em consideração a vocação individual. (página 105). Prática do mês: (1) O professor Keiyo Kanuma sugere uma série de atividades práticas com a finalidade praticarmos o que foi exposto no capítulo, A criança e os estudos. Sugerimos que nossos alunos reúnam-se em grupos e preparem atividades práticas com o mesmo propósito. 22

24 5º ENCONTRO 4. EDUCAÇÃO QUE LIBERTA O EDUCANDO E DESPERTA SUA POTENCIALIDADE Neste capítulo iremos analisar o relato de experiência que está na página 160 do livro Educação do Filho de Deus, volume 1. Sabemos que ao libertar o educando naturalmente suas potencialidades se evidenciam. Daí o propósito de estudarmos o relato está no fato de analisarmos quais são os tipos de amarras mentais ainda possuímos e como o universo se move para nos orientar, providenciando diversas experiências com a finalidade de mudarmos nossa postura. 6º ENCONTRO EDUCAÇÃO DO FILHO DE DEUS, vol. II 5. COMO ORIENTAR UMA CRIANÇA TALENTOSA E UMA CRIANÇA PROBLEMÁTICA Quando uma criança começa a apresentar algum problema sério - como, por exemplo, rebeldia, cleptomania, aversão ao estudo, o que você pensa, como tenta solucioná-lo? Como devemos interpretar esse problema do ponto de vista da Educação da Vida? A Educação da Vida ensina que, antes de mais nada, devemos distinguir a Imagem Verdadeira do aspecto fenomênico. Que é, afinal, Imagem Verdadeira?. Mesmo que uma criança esteja manifestando aspecto problemático, a Educação da Vida ensina que não existe criança problemática, que esse aspecto negativo é apenas sombra da mente. O que significa a expressão sombra, neste caso?. A Educação da Vida ensina que, quando os pais mudam, a criança também muda. Em outras palavras, ela diz que todo problema da criança é na verdade problema dos pais. Explique melhor esta afirmação. Já que o filho é reflexo da mente dos pais, pode-se conjeturar que você é reflexo da mente dos seus pais. Então, para você mudar, é preciso que seus pais mudem? Qual a sua opinião a esse respeito. 23

25 Na verdade criança problemática é um aspecto provisório de uma criança talentosa. Ou, falando mais diretamente, criança problemática é talentosa. O que você pensa a esse respeito? Que tipo de lição o filho problemático proporciona aos pais? Por que surge esse tipo de criança? Prática do mês: (1) O professor Keiyo Kanuma sugere uma série de atividades práticas com a finalidade praticarmos o que foi exposto no capítulo, ou seja, Como orientar uma criança talentosa e uma criança problemática. Sugerimos que nossos alunos reúnam-se em grupos e preparem atividades práticas com o mesmo propósito. 7º ENCONTRO 6. O DESEJO DOS PAIS E O DOS FILHOS Há algumas leis mentais para a concretização dos desejos. Enumere algumas delas. Que fazer para descobrir o verdadeiro desejo que vem do funda da alma? Como você veio concretizando os seus desejos até agora? Que fazer quando os desejos do pai, da mãe e do filho não estão em consonância? Prática do mês: (1) O professor Keiyo Kanuma sugere uma série de atividades práticas com a finalidade praticarmos o que foi exposto no capítulo, O desejo dos pais e o do filho. Sugerimos que nossos alunos reúnam-se em grupos e preparem atividades práticas com o mesmo propósito. 24

26 8º ENCONTRO (30) AVALIAÇÃO FINAL: Abaixo elencamos as dez normas para melhorar o rendimento escolar dos filhos que consta no livro Educação do Filho de Deus, v. 1. Sugerimos que você reserve 30 minutos do 8ª e último encontro, distribua as normas aos alunos e peça para que estes façam comentários escritos de cada norma. DEZ NORMAS PARA MELHORAR O RENDIMENTO ESCOLAR DOS FILHOS 1. Estudar é uma brincadeira agradável e prazerosa. (página 113) 2. A criança não estuda quando os pais cobram muito: Já estudou?, E a lição?. (página 113) 3. Elogiar as boas notas das matérias prediletas. (página 113) 4. Agradecer aos professores. (página 114) 5. Respeitar o que absorve a atenção da criança no momento. (página.114) 6. Utilizar a força da palavra. (página 114) 7. A criança cresce imitando. (página 114) 8. Em primeiro lugar, os pais devem erradicar o complexo de inferioridade e a vaidade. (página 115) 9. Opiniões divergentes entre os pais causam o fracasso dos filhos (página.115) 10. Espere até florescer. (página 116) Princípios e Fundamentos da EDUCAÇÃO DA VIDA 3º. Ano Carga horária: 7 encontros de 80 minutos e 1 encontro de 30 minutos (avaliação final). Ementa da disciplina: No terceiro ano iremos trabalhar, em cada encontro, temas específicos que estão no cotidiano dos educadores, como sexualidade, relação familiar, meio-ambiente, violência, consumismo, dificuldade de aprendizagem, entre outros. 25

27 O propósito aqui é preparar os cursistas para compreenderem aspectos da atualidade escolar à Luz da Educação da Vida. A dinâmica da aula seguira os moldes dos demais anos. Serão apresentados os temas no início do primeiro encontro. Os alunos serão convidados a estudar o tema para estarem preparados para o debate que será dirigido pelo orientador. Diário de aprendizagem: Neste ano iremos incluir o Diário de aprendizagem para que ocorra uma integração com a disciplina de Projetos em Educação da Vida. Acompanhamento dos Projetos e Memoriais: O orientador deverá avaliar o que for produzido pelos alunos na disciplina de Projetos em Educação da Vida, a fim de dar subsídio doutrinário àquela área. Dinâmica das aulas: Considerando o amadurecimento dessa turma, torna-se necessário imprimir uma dinâmica de aula diferente nesse ano, contando com uma maior participação dos alunos. Atividades que requeiram pesquisa, construção de uma exposição com os dados obtidos, além da apresentação propriamente dita serão enfatizadas. O orientador, por sua vez, atuará como um facilitador, cabendo-lhe as seguintes atribuições:. Fornecer no início do ano a bibliografia básica para os temas a serem percorridos. Lembrar aos alunos que a bibliografia apresentada não exaure todas as possibilidades. Representa apenas uma diretriz. Servir como suporte aos alunos, no caso de surgirem dificuldades no trabalho de pesquisa ou construção da apresentação.. Ao final de cada apresentação o orientador deverá efetuar os reforços positivos, individualizados na medida do possível, além de amarrar as pontas que eventualmente ficaram soltas. Não se esqueça de distribuir o tempo adequadamente para cada atividade. Cuidar para agir como um mediador durante a apresentação, incentivando a participação dos mais tímidos.. Observar a parte formal da apresentação: postura, gestos, dicção, respeito ao limite de tempo, etc. 26

28 Conteúdo do 1º ao 7º Encontro 1º ENCONTRO Tema 1: O que é educação do Renascimento No 1º encontro o orientador 1. Deve explicar toda a dinâmica do ano. 2. Eleger o tema do 7º encontro. 3. Solicitar antecipadamente a bibliografia do 1º encontro e vir preparado para apresentar o tema do encontro.. Bibliografia Educação do Renascimento, Keyo Kanuma, página 17 a 27, 6ª edição. Guia da Educação no Lar, Masaharu Taniguchi, página 13 a 43, 6ª impressão. Namoro, Casamento e Maternidade, Masaharu Taniguchi, página 331 a 339, 1ª edição. Tema 2: Educação familiar Bibliografia: 2º ENCONTRO Guia da Educação no Lar, Masaharu Taniguchi, página 109 a 115, 6ª impressão. Namoro, Casamento e Maternidade, Masaharu Taniguchi, página 59 a 73, 1ª edição.. Assim se Concretiza o Amor, Masaharu Taniguchi, página 73 a 159, 4ª edição. 27

29 Atenção: Para o próximo encontro os alunos deverão preparar um seminário a partir do levantamento de assuntos de interesse deles. Para tanto realize a seguinte dinâmica: 1. Reserve 15 minutos da aula e solicite para que os alunos elenquem temas de seu interesse. 2. Verifique quais são os temas que mais aparecem. 3. Eleja os temas que mais aparecem. Apenas observe se estes não serão objeto de estudo dos próximos encontros. 4. Divida a turma em grupos de estudo de acordo com os temas elegidos. 5. Explique que no próximo encontro os grupos apresentarão seminários a partir dos temas indicados. 3º ENCONTRO Tema 3: Meios de comunicação: TV, internet, jornais, etc. Revista Mundo Ideal março, º ENCONTRO Tema 4: Violência Bibliografia: Educação do Renascimento, Keyo Kanuma, página 93 a 143, 6ª edição. Educação do Filho de Deus, Keyo Kanuma, vol. 2, página 17 a 45, 1ª edição. Material de Estudo Preparatório ao Exame de Preletor Regional e Líder da Iluminação ano 2010, página 10 a

30 Namoro, Casamento e Maternidade, Masaharu Taniguchi, página 378 a 387, 1ª edição. 5º ENCONTRO Tema 5: Sexualidade Bibliografia: Ensinando e Disciplinando os Filhos, Keiyo Kanuma, página 187 a 209, 4ª edição. Guia da Educação no Lar, Masaharu Taniguchi, página 79 a ª impressão Educação do Renascimento, Keiyo Kanuma, página 151 a 198, 6ª edição. Tema 6: Disciplina Bibliografia: 6º ENCONTRO Ensinando e Disciplinando os Filhos, Keiyo Kanuma, página 13 a 53, 4ª edição. Pedagogia da Seicho-No-Ie, Masaharu Taniguchi, página 31 a 53 e página 102 a 104, 13ª edição. Atenção: Para os próximos dois encontros os alunos deverão preparar um seminário a partir do levantamento de assuntos de interesse deles. Para tanto realize a seguinte dinâmica: 1. Reserve 15 minutos da aula e solicite para que os alunos elenquem temas de seu interesse. 2. Verifique quais são os temas que mais aparecem. 3. Eleja os temas que mais aparecem. Apenas observe se estes não serão objeto de estudo dos próximos encontros. 4. Divida a turma em grupos de estudo de acordo com os temas elegidos. 5. Explique que no próximo encontro os grupos apresentarão seminários a partir dos temas indicados. 29

31 7º ENCONTRO Tema 7: Seminário. Durante este encontro os alunos irão apresentar os seminários conforme combinado no encontro anterior. Distribua o tempo da aula entre os grupos. Sempre reserve, no mínimo, 5 minutos para o comentário do orientador responsável. 8º ENCONTRO Tema 8: Avaliação Final (30 ) O orientador deve aproveitar o último encontro para realizar uma reflexão acerca do desenvolvimento das atividades do ano. Os alunos deverão se auto avaliar e avaliar a proposta do ano. BIBLIOGRAFIA T. Masaharu, Assim se Concretiza o Amor, 4ª edição. K. Kanuma, Educação do Filho de Deus, vol. 1, 2ª edição. K. Kanuma, Educação do Filho de Deus, vol. 2, 2ª edição. K. Kanuma, Educação do Renascimento, 6ª edição. K. Kanuma, Ensinando e Disciplinando os Filhos, 4ª edição. T. Masaharu, Guia da Educação no Lar, 6ª impressão. Material de Estudo Preparatório ao Exame de Preletor Regional e Líder da Iluminação ano T. Masaharu, Namoro, Casamento e Maternidade, 1ª edição. T. Masaharu, Pedagogia da Seicho-No-Ie, 13ª edição. BIBLIOGRAFIA A bibliografia está disponível no manual do orientador ou no manual de conteúdos programáticos. CONTATOS: SUPERINTENDÊNCIA DAS ATIVIDADES DOS EDUCADORES DA SEICHO-NO-IE DO BRASIL Av.: Eng.º. Armando de Arruda Pereira, Jabaquara São Paulo SP. Telefones: (11) / / Endereço eletrônico: educadores@sni.org.br Site: facebook.com/educadores.sni 30