UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS - RIO CLARO

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1 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS - RIO CLARO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO HUMANO E TECNOLOGIAS COMPARAÇÃO DA RAZÃO DA TAXA DE DESENVOLVIMENTO DE FORÇA DOS MÚSCULOS FLEXORES E EXTENSORES DO JOELHO COM AS RAZÕES CONVENCIONAL E FUNCIONAL EM JOGADORES DE FUTEBOL WENDELL LIMA DA SILVA Dissertação apresentada ao instituto de Biociências do campus de Rio Claro, Universidade Estadual Paulista, como parte do requisitos para obtenção do título de Mestre em Desenvolvimento Humano e Tecnologias (área de Tecnologias nas Dinâmicas Corporais). Rio Claro Estado de São Paulo Abril/2013

2 COMPARAÇÃO DA RAZÃO DA TAXA DE DESENVOLVIMENTO DE FORÇA DOS MÚSCULOS FLEXORES E ESTENSORES DO JOELHO COM AS RAZÕES CONVENCIONAL E FUNCIONAL EM JOGADORES DE FUTEBOL WENDELL LIMA DA SILVA Orientador: Profa. Dra. Camila Coelho Greco Co-orientador: Sérgio Ricardo de Abreu Camarda Dissertação apresentada ao Instituto de Biociências do Campus de Rio Claro, Universidade Estadual Paulista, como parte dos requisitos para obtenção do título de Mestre em Desenvolvimento Humano e Tecnologias (Área de Tecnologias nas Dinâmicas Corporais) RIO CLARO Estado de São Paulo-Brasil Abril/2013

3 RESUMO A razão de pico de torque convencional, que considera a razão entre o pico de torque dos músculos flexores do joelho (FL) e extensores do joelho (EX) (FLcon:EXcon), como também a razão de torque funcional (FLexc:EXcon), que leva em conta o pico de torque excêntrico dos FL e o pico de torque concêntrico dos EX têm sido utilizadas como parâmetros de análise da capacidade de estabilização da articulação do joelho, já que um desequilíbrio entre a força desenvolvida por estes músculos é considerado um potencial fator para as lesões dos FL e do ligamento cruzado anterior. A razão da taxa de desenvolvimento de força (TDF) dos músculos FL e EX (FLtdf:EXtdf), expressa a capacidade de estabilização rápida em movimentos explosivos, e tem sido também proposta para analisar a capacidade de estabilização do joelho, já que muitas vezes o tempo necessário para esta estabilização é bastante curto. Como algumas lesões ocorrem muitas vezes em condições de fadiga, a análise da capacidade de estabilização do joelho nestas condições pode ser também um importante parâmetro de análise neuromuscular em atletas. Portanto, os objetivos deste estudo foram: 1) Analisar a relação entre as razões calculadas por meio dos valores de pico de torque concêntrico (FLcon:EXcon) e de TDF (FLtdf:EXtdf), e; 2) Analisar o efeito de um exercício intermitente exaustivo específico do futebol nas razões FLcon:EXcon, FLexc:EXcon, FLisom:EXisom e FLtdf:EXtdf. Participaram do estudo, 39 jogadores profissionais de futebol, com pelo menos 5 anos de experiência na modalidade. Os indivíduos realizaram os seguintes procedimentos, em diferentes dias: 1) Familiarização ao equipamento isocinético e determinação das medidas antropométricas. Na sessão de familiarização os atletas realizaram 2 contrações isométricas máximas e 5 contrações isocinéticas máximas excêntricas e concêntricas para os FL e EX, em um dinamômetro isocinético nas velocidades de 60.s -1 e 180.s -1, e; 2) Contrações máximas concêntricas, excêntricas e isométricas, como descrito no

4 item 1, antes e após um exercício exaustivo específico do futebol no laboratório. Os testes nas contrações isométrica e isocinética foram realizados em ordem aleatória. O exercício intermitente foi realizado em uma esteira rolante e consistiu de diferentes intensidades que são observadas em uma partida de futebol. Para analisar a relação entre a razão da FLtdf:EXtdf e da FLcon:EXcon, os voluntários (N = 39) foram ranqueados de acordo com a razão FLcon:EXcon. A FLtdf:EXtdf foi obtida por meio da razão entre a TDF dos FL e dos EX. A FLcon:EXcon foi obtida por meio da razão entre o pico de torque dos FL e dos EX a 60.s -1 e a FLexc:EXcon foi obtida por meio da razão entre o pico de torque excêntrico dos FL e o pico de torque concêntrico dos EX a 180.s -1. A TDF foi considerada como a inclinação média da curva momento-tempo, e foi calculada nos intervalos de tempo de 0-50 e ms relativos ao início da contração muscular. Os picos de torque isométrico (FL) e concêntrico (FL e EX) e a TDF (FL) foram significantemente maiores no grupo GA do que no GB. Da mesma forma, a FLcon:EXcon (0,52 0,03 e 0,68 0,02) e a FLtdf:EXtdf (0,43 0,16 e 0,54 0,12) foram significantemente maiores no grupo GA do que no GB. Porém, não houve correlação significante entre a FLcon:EXcon e a FLtdf:EXtdf em ambos os grupos GA (r = -0,45) e GB (r = 0,22) (p > 0,05). Houve redução significante da FLcon:EXcon (Pré = 0,60 0,06, Pós = 0,58 0,06) e na FLexc:EXcon (Pré = 1,29 0,2, Pós = 1,16 0,2) após o exercício intermitente específico do futebol (p < 0,05). Porém, a FLtdf:EXtdf nos intervalos a 50 ms (Pré = 0,53 0,23, Pós = 0,57 0,24) e 100 ms (Pré = 0,53 0,17 e Pós = 0,55 0,17) não foi modificada após o exercício intermitente específico do futebol (p > 0,05). Portanto, jogadores profissionais de futebol com diferentes FLcon:EXcon tendem a apresentam comportamento similar na FLtdf:EXtdf. Porém, os significados fisiológicos e clínicos destas razões para a avaliação da capacidade de estabilização da articulação de um jogador podem ser diferentes. Além disso, as razões calculadas por meio do pico de torque são mais sensíveis à fadiga do que as razões calculadas por meio da TDF. Portanto, um

5 exercício intermitente específico do futebol, parece gerar redução da capacidade de proteção da articulação do joelho somente na fase tardia da contração. Palavras-chave: Pico de torque, neuromuscular, fadiga.

6 ABSTRACT The conventional peak torque ratio, that considers the ratio between peak torque of knee flexors (FL) and knee extensors (EX) (FLcon:EXcon), and functional peak torque ratio (FLexc:EXcon), that considers eccentric peak torque of FL and concentric peak torque of EX have been utilized as parameters of analysis of the capacity of knee joint stabilization, since an unbalance between the force developed by these muscles is considered a potential factor of injuries of FL and anterior cruciate ligament. The ratio of the rate of force development (RFD) of FL and EX (FLtdf:EXtdf), express the capacity of rapid stabilization of explosive movements, and has been also proposed to analyze the capacity of knee joint stabilization, since in most times the time needed for the stabilization is short. Since some injuries occur many times at conditions of fatigue, the analysis of the capacity of knee joint stabilization at these conditions may be also an important parameter of neuromuscular analysis in athletes. Thus, the objectives of this study were: 1) To analyze the relationship between the ratios calculated trough concentric peak torque values (FLcon:EXcon) and RFD values (FLrfd:EXrfd), and; 2) To analyze the effect of a soccer-specific intermittent protocol on the FLcon:EXcon, FLexc:EXcon, FLisom:EXisom and FLrfd:EXrfd. Participated of this study 39 professional soccer players with at least 5 years of experience in the modality. The subjects performed the following procedures, in different days: 1) Familiarization to isokinetic dynamometer and the determination of anthropometric measurements. During the familiarization session the athletes performed 2 maximal isometric contractions and 5 maximal isokinetic eccentric and concentric contractions for FL and EX, in an isokinetic dynamometer at the velocities of 60.s -1 and 180.s -1, and; 2) Maximal concentric eccentric and isometric contractions, as described in item 1, before and after a soccer-specific intermittent exercise. The exercise were performed in a treadmill and consisted of different intensities that are observed during a soccer match. The isometric and concentric isokinetic

7 tests were conducted in random order. To analyze the relationship between FLtdf:EXtdf and FLcon:EXcon, the subjects (N = 39) were ranked in accordance with the FLcon:EXcon. The FLtdf:EXtdf was obtained trough the ratio between the RFD of FL and EX. The FLcon:EXcon was obtained trough the ratio between the peak torque values of FL and EX at 60.s -1 and the FLexc:EXcon was obtained trough the ratio between the eccentric peak torque of FL and concentric peak torque of EX at 180.s -1. The RFD was considered as the slope of the moment-time curve, and was calculated at the time intervals of 0-50 and ms from the onset of muscle contraction. The isometric (FL) and concentric peak torque (FL and EX) and the RFD (FL) were significantly higher in GA than GB (p < 0.05). Similarly, the FLcon:EXcon ( and ) and FLtdf:EXtdf ( and ) were significantly higher in GA than GB (p < 0.05). However, there was no significant correlation between FLcon:EXcon and FLtdf:EXtdf in both GA (r = -0.45) and GC (r = 0.22) groups (p > 0.05). There was significant reduction of FLcon:EXcon (Pre = , Post = ) and FLexc:EXcon (Pre = , Post = ) after the soccerspecific intermittent exercise (p < 0.05). However, FLtdf:EXtdf at 50 ms (Pre = , Post = ) and 100 ms (Pre = and Post = ) was not changed after the soccer specific intermittent exercise (p > 0.05). Therefore, professional soccer players with different FLcon:EXcon tend to present similar response when compared with FLtdf:EXtdf. However, the physiological and clinical meanings of these ratios to evaluate the capacity of knee joint stabilization of a soccer player may be different. Moreover, the ratios calculated trough the peak torque values are more sensible to fatigue than those calculated trough the RFD. Thus, a soccer-specific intermittent exercise might generate a reduced capacity of knee joint stabilization only in the late phase of contraction. Keywords: Peak torque, neuromuscular, fatigue.

8 SUMÁRIO Página 1. Introdução Revisão de Literatura Características do deslocamento e demanda fisiológicas do futebol Avaliação da força muscular no futebol Razões de pico de torque e de taxa de desenvolvimento de força Objetivos Material e métodos Sujeitos Métodos Delineamento experimental Determinação do pico de torque e da taxa de desenvolvimento de força Determinação das razões do pico de torque e da taxa de desenvolvimento de força Análise dos picos de torques isométrico e concêntrico Exercício intermitente especifico do futebol Análise estatística Resultados Discussão FLtdf:EXtdf entre jogadores de futebol profissional com diferentes valores de FLcon:EXcon Efeito da fadiga de um exercício exaustivo específico de futebol realizado no laboratório na FLcon:EXcon, FLexc:EXcon e FLtdf:EXtdf Conclusões... 34

9 8. Referências bibliográficas Anexos...48

10 LISTA DE ABREVIATURAS FLcon:EXcon Razão de pico de torque concêntrico dos flexores e extensores do joelho FLexc:EXcon Razão de pico de torque excêntrico dos dos flexores e extensores do joelho TDF FLtdf:EXtdf Taxa de desenvolvimento de força Razão de pico de taxa de desenvolvimento de força dos flexores e extensores do joelho VO 2 max LCA GA GB FLisom EXisom FLtdf EXtdf FLcon EXcon FLexc Consumo máximo de oxigênio Ligamento cruzado anterior Grupo com altos valores de FLcon:EXcon Grupo com baixos valores de FLcon:EXcon Pico de torque isométrico dos flexores do joelho Pico de torque isométrico dos extensores do joelho Taxa de desenvolvimento de força dos flexores do joelho Taxa de desenvolvimento de força dos extensores do joelho Pico de torque concêntrico dos flexores do joelho Pico de torque concêntrico dos extensores do joelho Pico de torque excêntrico dos flexores do joelho

11 LISTA DE TABELAS Tabela 1. Valores médios DP do pico de torque isométrico e isocinético e do pico da taxa de desenvolvimento de força dos músculos flexores do joelho (FL) e extensores do joelho (EX) para todos os voluntários e para os selecionados nos grupos com os maiores (GA) e menores (GB) valores da razão do pico de torque concêntrico a 60.s -1 dos músculos flexores e extensores do joelho. N = Tabela 2. Valores médios DP das razões do pico de torque concêntrico (FLcon:EXcon) e da taxa de desenvolvimento de força (FLtdf:EXtdf) dos músculos flexores e extensores do joelho para os grupos com os maiores (GA) e menores (GB) valores da razão do pico de torque concêntrico a 60.s -1 dos músculos flexores e extensores do joelho Tabela 3. Valores médios DP do pico de torque isométrico, concêntrico a 60 e 180.s -1 (flexores e extensores do joelho) e excêntrico a 180.s -1 (flexores do joelho) antes (Pré) e após (Pós) a realização do exercício intermitente específico do futebol. N = Tabela 4. Valores médios DP da taxa de desenvolvimento de força nos intervalos de 0-50 e ms do início da contração, para os músculos flexores (FLtdf) e extensores (EXtdf) do joelho antes (Pré) e após (Pós) a realização do exercício intermitente específico de futebol. N = Tabela 5. Valores médios + DP das razões do pico de torque isométrico (FLisom:EXisom), convencional (FLcon:EXcon), funcional (FLexc:EXconc) e da taxa de desenvolvimento de força (FLtdf:EXtdf) nos diferentes momentos da contração, antes (Pré) e após (Pós) a realização do exercício intermitente

12 específico de futebol. N =

13 1. Introdução O futebol é hoje um dos esportes mais populares e praticados no mundo (GOMES, 2002). É uma atividade intermitente que envolve deslocamentos de alta intensidade e de curta duração, com mudanças frequentes de direção. Estas atividades de alta intensidades são alternadas com corridas menos intensas e caminhadas. O futebol caracteriza-se também como um esporte coletivo, de contato e às vezes extenuante, levando muitas vezes os atletas ao risco de lesões musculares e articulares advindas de sua prática. O Brasil conta hoje com cerca de onze mil jogadores federados, 800 clubes de futebol e mais de dois mil atletas atuando em todo o mundo. São mais de treze mil times amadores participando de jogos organizados e mais de trinta milhões de praticantes (COUNT, 2011). Com o passar dos anos, este esporte sofreu modificações, conforme as normas esportivas e houveram avanços importantes das estratégias de jogo, principalmente nos times profissionais, que têm importantes implicações para a intensidade das partidas. Os movimentos específicos desta modalidade são bastante numerosos e velozes. Além da elevada quantidade e variedade de movimentos realizados, um fator essencial é o elevado nível de força muscular e velocidade que as ações específicas exigem dos atletas. Em uma partida, com duração total de 90 min, os atletas se deslocam uma distância total entre 8 e 12 km (MOHR et al., 2003; STØLEN et al., 2005). De fato, há importante redução no rendimento dos atletas ao longo de uma partida, principalmente no segundo tempo (MOHR et al., 2003; RAMPININI et al., 2007), que tem sido atribuído, em parte, à reduzida capacidade de produzir força, ou seja, a fadiga (MOHR et al., 2005). Entre os músculos mais utilizados no futebol, estão os flexores do joelho (FL) e os extensores do joelho (EX), que atuam tanto nas movimentações que envolvem caminhadas, trotes ou corridas de alta velocidade, como também nos movimentos de saltos e chutes. Enquanto que os EX agem como motores primários nestas ações, os FL têm um papel

14 2 também muito importante que envolve o controle dos movimentos. Particularmente nos sprints, os FL agem de forma excêntrica para tentar desacelerar os movimentos de flexão de quadril e extensão de joelho (MONTGOMERY et al., 1994). No entanto, imediatamente após esta ação, há uma ação concêntrica destes músculos, para realizar a extensão do quadril (WOODS et al., 2004). Como a quantidade de movimentos deste tipo é bastante elevada na partida, o estiramento dos FL é considerado como uma das principais lesões no futebol, correspondendo a 12% das lesões (WOODS et al., 2004). Portanto, juntamente com o nível de força dos EX, a capacidade máxima de produção de força dos FL é de fundamental importância, particularmente quando comparado aos EX, pois expressa a capacidade de proteção da articulação do joelho. De fato, estudos têm sugerido que o baixo nível de força dos FL em relação aos EX pode aumentar o risco de lesões de joelho que não envolvem contato (AAGAARD et al., 1997, 1998; HEWETT et al., 2008). Um dos parâmetros que tem sido utilizado para analisar não somente a capacidade de produção de força, mas também de estabilização da articulação do joelho, é a razão de pico de torque dos músculos FL em relação aos EX (AAGAARD et al., 1997). Esta razão representa a proporção da força dos FL em relação à dos EX, é calculada a partir da razão do pico de torque concêntrico produzido pelos FL pelo pico de torque concêntrico produzido pelos EX (FLcon:EXcon) (HEISER et al., 1984), e é chamada de razão convencional. Como os FL se contraem de forma excêntrica para controlar a ação dos EX na extensão do joelho, alguns estudos têm proposto também a razão funcional, que é calculada pela razão do pico torque excêntrico dos FL pelo pico de torque concêntrico dos EX (FLexc:EXcon) (AAGAARD et al.,1995, 1998; DVIR et al., 1989), pode também ser um parâmetro para avaliar a capacidade de estabilização do joelho. A diferença básica entre estas duas razões é que o tipo de ação muscular utilizado para os músculos FL. A FLexc:EXcon também parece

15 3 ser importante e mais específica do futebol, já que tende a analisar os músculos em condições mais próximas às utilizadas no jogo. A força máxima é atingida em 500 ms após o início da contração, aproximadamente (AAGAARD et al., 2002). No entanto, o tempo disponível para a estabilização do joelho em situações de contato rápido com o solo no futebol é de apenas 50 ms, aproximadamente (KROSSHAUG et al., 2007). Portanto, neste momento a força máxima dos músculos envolvidos na atividade ainda não foi atingida. Este aspecto tem sido considerado importante para a ocorrência da lesão do ligamento cruzado anterior, que também é bastante comum no futebol, e ocorre aproximadamente ms após o contato com o solo (KROSSHAUG et al., 2007). A análise da capacidade de produção rápida de força dos músculos tem sido realizada com base na taxa de desenvolvimento de força (TDF) exercida na fase inicial da contração muscular (AAGAARD et al., 2002). Entre as possíveis vantagens de se ter uma alta TDF está a maior capacidade de produzir força nas fases iniciais da contração muscular. Como no futebol, este é um importante aspecto para o auxílio na estabilização da articulação do joelho, Zebis et al. (2011) propuseram recentemente a razão da TDF dos músculos FL e EX (FLtdf:EXtdf), e sugeriram que este é um parâmetro que expressa a capacidade de se estabilizar rapidamente a articulação do joelho em movimentos explosivos. Apesar de representarem aspectos diferentes da contração muscular e da força máxima ser atingida somente na fase tardia da contração, há uma correlação moderada entre a TDF e o pico de torque no início da contração (ANDERSEN e AAGAARD, 2006), sugerindo que alguns dos fatores que determinam estas variáveis podem ser similares. Portanto, é essencial que a avaliação neuromuscular de jogadores de futebol tenha medidas de pico de torque e de TDF. Apesar de alguns dados iniciais referentes à FLtdf:EXtdf (ZEBIS et al., 2011) sugerirem que esta também pode ser importante na avaliação neuromuscular de

16 4 jogadores de futebol, ainda não está claro qual é a sua aplicabilidade como índice relacionado ao equilíbrio muscular como também se este índice se comporta de forma similar ou não em relação às razões FLcon:EXcon e FLexc:EXcon. Com base em estudos epidemiológicos, têm-se sugerido que atletas com desequilíbrio muscular dos FL e EX podem ter até 4-5 vezes mais chances de apresentar lesões dos FL (CROISIER et al., 2008) e que o restabelecimento do equilíbrio muscular pode reduzir o risco de lesões. Portanto, o estudo da aplicabilidade da FLtdf:EXtdf pode ter importantes implicações práticas nestes atletas. Os músculos FL tendem a apresentar uma importante redução na capacidade máxima de produção de força após uma partida de futebol, em função não somente da ação como motores primários na extensão do quadril e flexão do joelho, mas também no auxílio do controle dos movimentos da coxa e da perna antes do contato do pé com a bola (BRUCKNER e KHAN, 2006), como também da estabilização da articulação do joelho no contato do pé com o solo (ZEBIS et al., 2011). A perda de força nos FL tende a gerar reduções na FLcon:EXcon e na FLexc:EXcon (RAHNAMA et al., 2003; DELEXTRAT et al., 2010). Como o desequilíbrio muscular tem sido considerado um fator de risco de lesões, estudos sugerem que o risco de lesões pode aumentar nos momentos finais das partidas, em função da fadiga (HAWKINS et al., 2001; RAHNAMA et al., 2003; WOODS et al., 2004). De fato, há maior ocorrência de lesões nos últimos 15 min de jogo (HAWKINS et al., 2001). Portanto, como as razões FLcon:EXcon e na FLexc:EXcon são baseadas no pico de torque, que é atingido somente na fase tardia da contração, a análise da FLtdf:EXtdf antes e após movimentos específicos do futebol pode também auxiliar na compreensão do nível de perda da capacidade de proteção da articulação nestas condições, porém no início da contração, que pode ser também importante. No entanto, não há estudos que analisaram se a FLtdf:EXtdf também apresenta uma redução após exercícios específicos de futebol.

17 5 Este estudo torna-se relevante, pois pretende analisar as razões de pico de torque e de TDF em jogadores de futebol de equipe profissional, nas condições sem e com fadiga, o que pode auxiliar em um maior entendimento das respostas neuromusculares após uma partida de futebol e nos mecanismos associados à capacidade máxima de produção de força e de rápida produção de força. Como a FLtdf:EXtdf apresenta uma boa confiabilidade (ZEBIS et al., 2011), esta torna-se potencialmente um instrumento relevante na avaliação clínica padronizada da articulação do joelho, podendo também ser eficaz na prevenção de lesão do ligamento cruzado anterior e do estiramento dos FL.

18 6 2. Revisão de Literatura 2.1. Características de deslocamento e demanda fisiológica do futebol O futebol é uma modalidade que, além da complexidade típica de uma modalidade coletiva, como por exemplo jogadores com diferentes funções e que jogam em diferentes posições, as características de movimentação dos atletas nas partidas também é bastante variada, com deslocamentos em diferentes velocidades e direções. É uma modalidade caracterizada basicamente como intermitente, com sprints de 2-4 s (REILLY e THOMAS, 1976; BANGSBO et al., 1991) realizados a cada 90 s (REILLY e THOMAS, 1976), aproximadamente. Apesar de constituírem apenas 1-11% da distância total (BANGSBO et al., 1991), os sprints exigem grandes níveis de potência muscular e são muitas vezes decisivos na partida. Portanto, elevados níveis de potência anaeróbia também parecem ser importantes para o rendimento do jogo (REILLY et al., 2000). Durante uma partida, tanto a velocidade quanto a distância total de deslocamento tendem a apresentar de 5-10% de redução no segundo tempo, em função das movimentações realizadas no primeiro tempo. Há também uma redução da concentração de lactato sanguíneo, por redução na frequência e na duração dos períodos de exercícios de alta intensidade (BANGSBO, 1994). O futebol caracteriza-se basicamente como um esporte coletivo que requer atividades intermitentes de alta intensidade. Estudos sugerem que diversos aspectos do condicionamento físico são importantes para o rendimento nesta modalidade, como as aptidões aeróbia e anaeróbia, força muscular, flexibilidade e agilidade (EKBLOM, 1986; REILLY e DORAN, 2003; REILLY e THOMAS, 1976). Durante uma partida, os jogadores mudam o tipo de atividade a cada 5 s aproximadamente e realizam um total de 1300 ações. Destas, 200 são de alta intensidade (MOHR et al., 2003). A distância total média que um jogador se desloca em uma partida é de aproximadamente 8-12 km (MOHR et al., 2003; STØLEN et al., 2005).

19 7 intensidade média mantida é de aproximadamente 80-90% da frequência cardíaca máxima (STØLEN et al., 2005), que corresponde a aproximadamente 70-80% do consumo máximo de oxigênio (VO 2 max). Durante a partida, os níveis de concentração de lactato sanguíneo podem variar entre 2 e 14 mm, em função de fatores como os momentos de coleta de sangue e o nível de dificuldade do jogo e (BURKE et al., 2000). A qualidade do rendimento nesta modalidade está associada à quantidade de corrida realizada em alta intensidade (BANGSBO et al., 1991), pois permite uma melhora nas ações específicas da partida, como também na realização de jogadas. Os jogadores também realizam muitas atividades específicas do futebol, como chutes, dribles, cabeceios e saltos, que exigem altos níveis de aplicação de força, muitas vezes realizadas com altas velocidades também. Um outro aspecto importante do rendimento nesta modalidade é a aptidão aeróbia, já que estudos verificaram correlação do VO 2 max com a performance de sprints repetidos (AZIZ et al., 2000), que são movimentos bastante comuns no futebol. De fato, de acordo com Wisloff et al. (1998), existe uma relação significante entre o VO 2 max, a distância percorrida e o número de sprints realizados pelo jogador de futebol. Sendo assim o sistema aeróbio é a principal fonte de geração de energia durante a partida de futebol. Portanto, os valores de VO 2 max dos jogadores profissionais de futebol que tendem a ser elevados. Além disso, HELGERUD et al. (2001) verificaram aumento da distância total realizada, quantidade de sprints e dos envolvimentos com bola aumentaram no jogo, após um período de treinamento aeróbio intermitente de alta intensidade. Além do aumento de ações específicas do futebol, o condicionamento aeróbio é importante para que os atletas recuperem rapidamente entre os sprints (BANGSBO, 1994; EKBLOM, 1986).

20 Avaliação da força muscular no futebol Para que ocorra movimento articular é necessário que haja rotação do segmento e este efeito rotacional de uma força aplicada é denominado torque ou momento. Portanto, o torque que um músculo gera sobre a articulação pode ser influenciado pelos fatores distância perpendicular e força produzida (WILD et al., 2002). A capacidade de produção de força do músculo durante uma contração é uma das propriedades mecânicas mais estudadas, pois é essencial a manutenção da postura e para a realização dos movimentos (PROSKE e MORGAM, 1999). A capacidade de produção de força depende de vários fatores como as relações comprimento x tensão, força x velocidade e o recrutamento de fibras (BUCHANAN, 1995). Ao se considerar o aspecto da força muscular, esta capacidade física tem sido quantificada de diversas formas no futebol. A força máxima tem sido quantificada por meio de contrações isométricas, concêntricas e excêntricas (SVENSSON e DRUST, 2005), como também pela altura de salto (ANDERSSON et al., 2008). Um equipamento que tem sido utilizado para avaliar a força máxima e a força explosiva é o dinamômetro isocinético. Este permite que a força muscular seja medida de forma concêntrica e excêntrica (SEGER et al., 1988), como também em diferentes velocidades de contração e ângulos articulares (SVENSSON e DRUST, 2005). A dinamometria permite que a força muscular seja medida de uma forma precisa fornecida pela velocidade constante de movimento pré-selecionada (IOSSIFIDOU e BALTZOPOULOS, 1998). Um aspecto importante da avaliação neuromuscular no futebol, além da caracterização dos atletas, análise do efeito do treinamento, e prescrição do treinamento de força, é a avaliação das condições de estabilidade da articulação.

21 Razões de pico de torque e de taxa de desenvolvimento de força Estudos têm reportado uma alta incidência de lesões em esportes como o futebol, handebol e basquetebol (LIND et al., 2009; MYKLEBUST et al., 1997; OSTENBERG e ROOS, 2000). Segundo Delextrat et al. (2010), o futebol é um esporte associado com uma alta prevalência de lesões em ambos os níveis profissional e amador. Delazeri et al. (2008) verificaram que a incidência dos grupos musculares lesionados em jogadores de futebol foi de 50% nos adutores de coxa, seguido de 25% nos flexores de joelho (FL), 18,75% nos extensores de joelho (EX) e 6,25% nos flexores plantares. Já no estudo de Safran et al. (1998) os autores sugerem que os grupos musculares mais afetados são os EX, seguido dos flexores plantares. O desequilíbrio entre a força desenvolvida pelos músculos FL e EX foi identificado como um potencial fator para as lesões dos FL, bem como do ligamento cruzado anterior (LCA) (DELEXTRAT et al., 2010). Os FL têm um papel bastante importante na estabilização da articulação do joelho, pois a contração destes músculos nos momentos de contração dos EX na extensão do joelho, juntamente com o LCA podem contrabalancear a força de cisalhamento gerada da tíbia em relação ao fêmur neste movimento (DRAGANISH e VAHEY, 1990). Estes músculos são muito solicitados no toque do pé com o solo e no salto. Nestes momentos há uma co-ativação dos FL e EX que pode proteger a articulação do joelho de lesões. Rudolph et al. (2001) sugerem que os indivíduos que possuem lesão de LCA têm uma menor força nos FL em relação aos EX quando comparados a indivíduos que não possuem lesão. Hewett et al. (2003) sugerem que o fortalecimento dos FL quando há lesão do LCA pode beneficiar na estabilidade da articulação, reduzindo a carga no ligamento. More et al. (1993) mostraram que o estresse no LCA é menor quando há co-contração dos músculos FL na extensão do joelho. Portanto, a ação dos FL no auxílio da estabilização do joelho é de fundamental importância na prevenção de lesões no futebol.

22 10 A razão do pico de torque concêntrico dos músculos FL em relação aos EX tem sido utilizada como um parâmetro de avaliação da capacidade de estabilização do joelho (AAGAARD et al., 1997). Esta razão representa a proporção da capacidade de produção de força dos FL em relação à dos EX do joelho e é calculada a partir da razão do pico de torque concêntrico produzido pelos FL pelo torque máximo concêntrico produzido pelos EX (FLcon:EXcon) (HEISER et al., 1984). Heiser et al. (1984) sugeriram um valor de FLcon:EXcon de pelo menos 0,60 como referência para prevenção de lesões. De maneira geral, considera-se que há um equilíbrio entre os músculos FL e EX quando os valores de FLcon:EXcon variam entre 0,60 e 0,87 (YEUNG et al., 2009). O risco de lesões nos tendões tende a aumentar em até 17 vezes quando a FLcon:EXcon é menor do que 0,60 (YEUNG et al., 2009). Estudos têm mostrado que jogadores de futebol com desequilíbrio muscular podem ter até 4-5 vezes mais probabilidade de lesionar os flexores do joelho quando comparados aos jogadores com equilíbrio muscular (CROISIER et al., 2008). A alta proporção de fibras musculares do tipo II nos FL, que são caracterizados por um maior índice de fadiga, do que fibras do tipo I pode tornar este grupo muscular mais vulnerável durante exercícios de longa duração (BARCLAY, 1996). Como os FL se contraem de forma excêntrica para controlar a ação dos EX na extensão do joelho, há também a razão funcional, que é a razão do torque máximo excêntrico dos FL pelo torque máximo concêntrico dos EX (FLexc:EXcon) (AAGAARD et al.,1995, 1998; DVIR et al., 1989). Iga et al. (2008) verificaram que no movimento de chutar a bola ocorre a contração concêntrica dos EX e excêntrica dos FL, desta forma, a comparação dos picos de torque durante os referidos tipos de contração, seria o mais indicado para a observação dos desequilíbrios na articulação do joelho em jogadores de futebol. Aagaard et al. (1998) sugeriram que, para considerar que há equilíbrio na FLexc:EXcon o valor de referência é 1, que significa que os

23 11 FL conseguem minimizar a ação concêntrica dos EX, e evitar o deslocamento excessivo da tíbia sobre o fêmur. Da mesma forma, esta condição de equilíbrio pode prevenir a hiperextensão do joelho e a flexão do quadril. A força máxima é atingida em 500 ms após o início da contração aproximadamente (AAGAARD et al., 2002). No entanto, nos movimentos dos membros de contração rápida, em torno de ms, o tempo de contração pode não permitir que a força muscular máxima seja alcançada. A taxa de desenvolvimento de força (TDF) exercida na fase inicial da contração muscular tem sido utilizada para expressar a força explosiva (AAGAARD et al., 2002). Esta variável é determinada a partir da inclinação da curva momento-tempo ( momento / tempo). A lesão do LCA ocorre aproximadamente ms após o contato com o solo (KROSSHAUG et al., 2007). O tempo disponível para a estabilização do joelho em situações de contato rápido com o solo é de 50 ms aproximadamente (KROSSHAUG et al., 2007). Zebis et al. (2011) propuseram recentemente a razão da TDF dos músculos FL e EX (FLtdf:EXtdf) para avaliar a capacidade rápida de estabilização do joelho. A FLtdf:EXtdf expressa a capacidade de atingir um momento antagonista vs. agonista rapidamente em movimentos explosivos (ZEBIS et al., 2011). Portanto, esta pode também ser um importante parâmetro de avaliação da capacidade de estabilização do joelho. Nos momentos finais das partidas, como também logo após, há um comprometimento da capacidade de realizar corridas de alta velocidade (BANGSBO e MOHR, 2005; KRUSTRUP et al., 2006; MOHR et al., 2004; REBELO et al., 1998) em função da fadiga, que é a redução da força e da potência muscular (VOLLESTAD et al., 1988; GREEN, 1990; GANDEVIA, 2001; KRUSTRUP et al., 2006). Da mesma forma, a distância total percorrida em alta intensidade (MOHR et al., 2003; RAMPININI et al., 2007) como também tende a precisão do passe (RAMPININI et al., 2008) também ser comprometidos. Segundo Delextrat

24 12 et al. (2010), uma redução significante da força muscular ao final de um jogo pode aumentar o risco de lesões do LCA. Yeung et al. (2009) verificaram que o risco de lesões em tendões velocistas foi aumentado em 17 vezes quando a razão FLcon:EXcon foi reduzida abaixo de 0,60. Resultados semelhantes foram relatados com jogadores de futebol amador e estes autores sugeriram que esta diminuição se deve principalmente aos maiores efeitos da fadiga sobre os músculos posteriores da coxa, em comparação com os EX. Hawkins et al. (2001) relataram perdas maiores de força nos músculos FL em contração excêntrica em relação ao modo concêntrico de contração. Estes resultados podem ser parcialmente explicados porque os FL se contraem excentricamente durante uma corrida e ao chutar a bola para estabilizar a articulação. Isto poderia explicar em parte a maior ocorrência de lesões (26%) nos últimos 15 min de jogos de futebol. O maior impacto da fadiga sobre a força excêntrica desenvolvido pelos FL em comparação com os EX é indicado por uma diminuição na razão FLexc:EXcon. Têm-se observado reduções significantes no desempenho e velocidade (ANDERSSON et al., 2008) como também na capacidade de desenvolver potência (BANGSBO e MOHR, 2005) de jogadores no final das partidas. Segundo Volestad et al. (1997), a fadiga está associada à redução das taxas de geração de força e relaxamento após intensas contrações voluntárias. Entre os fatores que têm sido sugeridos para explicar a redução no desempenho nos últimos 15 minutos das partidas de futebol está a depleção das reservas de glicogênio (BANGSBO et al., 2007; KRUSTRUP et al., 2010), já que esta tende a comprometer de forma significativa a capacidade de realizar esforços de alta intensidade. Muitos autores têm relatado maiores perdas de força nos músculos FL na contração excêntrica em relação à contração concêntrica (GREIG, 2008). O maior impacto da fadiga sobre a força excêntrica desenvolvida pelos FL em comparação com os EX é indicado por

25 13 uma diminuição na razão funcional FLexc:EXcon (RAHNAMA et al., 2003). Este achado pode ser parcialmente explicado porque a contração excêntrica dos FL durante uma corrida e o chute pode neutralizar as forças criadas pelas contrações dos EX e desacelerar os movimentos da coxa e da perna antes do contato do pé com a bola (BRUCKNER e KHAN, 2006). Portanto, no final de um jogo de futebol, a capacidade reduzida de produção de força pode dificultar que os FL realizem o papel de estabilização do joelho. Isto poderia explicar em parte a maior ocorrência de lesões nos últimos 15 min de jogo relatados por Hawkins et al. (2001). Zebis et al. (2011) sugerem que a razão FLtdf:EXtdf fornece uma melhor estimativa padronizada para a estabilização do joelho na fase inicial da contração muscular voluntária, o que pode ser importante para a estabilização do joelho durante os movimentos rápidos no futebol, como chute e saltos. A FLtdf:EXtdf pode ser também uma ferramenta importante na avaliação dos efeitos do treinamento na capacidade de estabilização do joelho. Portanto, como a razão da força dos FL em relação ao quadríceps é um importante parâmetro neuromuscular e a capacidade de força rápida parece ser também importante para estabilizar o joelho em alguns movimentos do futebol, este estudo pretende analisar a relação entre as diferentes razões em jogadores profissionais de futebol, em condições sem e com fadiga. A principal contribuição deste estudo é a de fornecer mais subsídios aos profissionais e pesquisadores da área, para a avaliação neuromuscular no futebol. As principais hipóteses deste estudo foram: a) Haverá uma relação entre as razões de pico de torque e de TDF, e; b) Haverá uma redução similar nestas razões após um exercício intermitente exaustivo específico do futebol.

26 14 3. Objetivos Gerais - Analisar a relação entre as razões calculadas por meio dos valores de pico de torque concêntrico (FLcon:EXcon) e de TDF (FLtdf:EXtdf); - Analisar o efeito de um exercício intermitente exaustivo específico do futebol nas razões FLcon:EXcon, FLexc:EXcon, FLisom:EXisom e FLtdf:EXtdf. Específicos - Comparar a FLtdf:EXtdf entre jogadores de futebol profissional com diferentes valores de FLcon:EXcon. - Correlacionar a FLcon:EXcon e a FLtdf:EXtdf em jogadores de futebol profissional. - Analisar o efeito da fadiga de um exercício exaustivo específico de futebol realizado no laboratório no pico de torque isométrico (PTI), concêntrico (PTC) dos músculos FL e EX e excêntrico (PTE) dos FL; - Analisar o efeito da fadiga de um exercício exaustivo específico de futebol realizado no laboratório na TDF dos músculos FL e EX determinada no início da contração; - Analisar o efeito da fadiga de um exercício exaustivo específico de futebol realizado no laboratório na FLcon:EXcon, FLexc:EXcon, FLisom:EXisom e FLtdf:EXtdf.

27 15 4. Material e métodos 4.1. Sujeitos Participaram do estudo 39 jogadores profissionais de futebol, com pelo menos 5 anos de experiência na modalidade, que treinavam quatro vezes por semana, e participavam de jogos 1-2 vezes por semana. Os mesmos responderam a um questionário e, após serem informados textual e verbalmente sobre os objetivos e a metodologia desse estudo, assinaram um termo de consentimento livre e esclarecido. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade. De acordo com o médico da equipe, os jogadores que não estivavam com lesões no período de realização do estudo participaram do mesmo. Além disso, os atletas responderam a um questionário referente ao histórico de lesões de estruturas articulares do joelho (osso, ligamento, músculo e tendão). Os voluntários com lesões prévias de joelho ou coxa foram excluídos do estudo Métodos Delineamento experimental Os indivíduos compareceram ao laboratório em duas diferentes ocasiões, com intervalo mínimo de dois e máximo de quinze dias. Na primeira visita os voluntários realizaram a familiarização ao equipamento isocinético, para reduzir o efeito de aprendizagem nos testes de força subsequentes, e foram obtidos os dados antropométricos. Na sessão de familiarização os voluntários realizaram 2 contrações isométricas máximas e 5 contrações isocinéticas máximas excêntricas e concêntricas para os EX e FL, em um dinamômetro isocinético (Biodex System 3, Biodex Medical Systems, Shirley, N.Y.) nas velocidades de 60.s -1 e 180.s -1. Na segunda visita, os voluntários realizaram as contrações máximas concêntricas e excêntricas, da mesma forma que as contrações isométricas máximas. Estes testes foram realizados antes e após um exercício exaustivo específico do

28 16 futebol no laboratório. Os testes nas contrações isométrica e isocinética foram realizados em ordem aleatória. Para analisar a relação entre a razão da FLtdf:EXtdf e da FLcon:EXcon, os voluntários (N = 39) foram classificados de acordo com a razão FLcon:EXcon. O grupo com o terço mediano (N = 13) foi excluído. Os grupos com o primeiro (GA, N = 13) e último (GB, N = 13) terço dos valores foram usados no estudo. Não houve sobreposição dos valores entre os grupos. Para observar o efeito do exercício intermitente específico do futebol nas razões calculadas por meio do pico de torque e da taxa de desenvolvimento de força, foram analisados 22 voluntários. Os indivíduos foram instruídos a chegar ao laboratório descansados e hidratados, com pelo menos 3 h após a última refeição. Os testes foram realizados em um ambiente climatizado (21-22 C) no mesmo horário do dia (± 2 h) para minimizar os efeitos da variação diurna biológica (ATKINSON e REILLY, 1998) Determinação do pico de torque e da taxa de desenvolvimento de força O pico de torque isométrico (PTI) dos músculos FL e EX foi determinado por meio de duas contrações isométricas máximas de 3 s, com 30 s de recuperação entre as contrações. Os voluntários foram colocados e fixados na cadeira de teste com cintas com velcros. Os movimentos do tronco foram limitados por cintas com velcros que cruzaram anteriormente as regiões dos ombros, tronco e abdômen. O ângulo tronco/coxa foi de 85. O eixo do dinamômetro foi alinhado com o eixo flexão-extensão da articulação do joelho do membro dominante, e o braço do equipamento foi fixado à canela por uma cinta com velcro. Os efeitos da gravidade no membro e no braço do dinamômetro foi determinados com o voluntário com a perna relaxada. A articulação do joelho foi fixada em um ângulo de 75 (0 = extensão total) para a realização das contrações isométricas. O maior valor obtido nas contrações foi considerado como sendo o torque máximo isométrico. Os voluntários foram cuidadosamente instruídos a realizaram as contrações o mais rápido e forte possível

29 17 (BEMBEN et al., 1990). A taxa de desenvolvimento de força (TDF) dos músculos FL (FLtdf) e EX (EXtdf) foi determinada nas contrações isométricas. O início das contrações foi realizado com a extensão. Foi utilizada a contração com o maior torque como referência para o cálculo da FLtdf e EXtdf. O pico de torque concêntrico (PTC) foi determinado por meio de cinco contrações isocinéticas concêntricas máximas, nas velocidades de 60.s -1 e 180.s -1 com 30 s de recuperação entre as mesmas, para cada uma das contrações de flexão e extensão do joelho. O pico de torque excêntrico (PTE) dos FL foi determinado por meio de cinco contrações isocinéticas excêntricas máximas, na velocidade de 180.s -1 com 30 s de recuperação entre as mesmas. A amplitude de movimento foi de 20 a 90, considerando que 0 corresponde à extensão completa do joelho. Foram realizados os mesmos procedimentos de estabilização dos voluntários no equipamento, descritos para as contrações isométricas. Os voluntários foram instruídos a empurrar para cima e puxar para baixo o braço do dinamômetro o mais forte e rápido possível. Foi utilizado um feedback visual dos valores de torque produzidos e encorajamento verbal, para estimular o máximo esforço em cada contração. O início das contrações foi realizado com a extensão. Os testes isométrico e isocinético foram realizados em ordem randômica, com o membro dominante. O maior valor obtido nas contrações foi considerado o pico de torque Determinação das razões de pico de torque e de taxa de desenvolvimento de força A FLcon:EXcon foi obtida por meio da razão entre o FLcon e EXcon a 60.s -1 e a FLexc:EXcon foi obtida por meio da razão entre o FLexc e EXcon a 180.s -1. A FLtdf:EXtdf foi obtida por meio da razão entre a FLtdf e a EXtdf.

30 Análise dos dados dos picos de torques isométrico e concêntrico Os dados dos picos de torque isométrico e concêntrico foram coletados a partir do software do dinamômetro isocinético e analisados usando algoritmos específicos criados em um software MatLab 6.5 (The MathWorks, Natick, Massachusetts, USA). Os dados de torque de todas as contrações válidas foram filtrados (filtro Butterworth de 10 Hz, de quarta ordem), e o início da contração foi estipulado como sendo o valor que excedeu o valor de base em 7,5 Nm (ANDERSEN e AAGAARD, 2006). A TDF foi considerada como a inclinação média da curva momento-tempo, e foi calculada nos intervalos de tempo de 0-50 e ms relativos ao início da contração (ANDERSEN e AAGAARD, 2006) Exercício intermitente específico de futebol O exercício intermitente específico de futebol foi realizado em uma esteira rolante (SUPER ATL, Inbrasport, Porto Alegre, Brasil) e consistiu de diferentes intensidades que são observadas em uma partida de futebol, seguindo os procedimentos aplicados por Drust et al. (2000). Foram realizadas 4 etapas, com os respectivos número de repetições e durações:: caminhada (6 km.h -1 ) = 6 x 35,3 s; corrida (12 km.h -1 ) = 6 x 50,3 s; cruising (15 km.h -1 ) = 3 x 51,4 s e; sprinting (21 km.h -1 ) = 8 x 10,5 s, o que totalizou 12 min e 40 s. O tempo total necessário para a modificação das velocidades na esteira foi de 9 min e 20 s. Portanto, a duração total do primeiro bloco foi de 22 min. Após o primeiro bloco, foi realizado um intervalo de recuperação de 1 min e posteriormente, foi realizado o segundo bloco de exercícios com duração total também de 22 min. Foi realizada uma recuperação ativa entre as cargas de alta intensidade (cruise e sprint), por meio de caminhada ou trote lento. A ordem da recuperação ativa entre cada exercício de alta intensidade foi randomizada entre cada tipo de exercício de alta intensidade. Houve um período de recuperação de 15 min entre as duas partes do exercício intermitente, durante a qual o voluntário ficou sentado e parado. Uma

31 19 inclinação de 1% foi utilizada na esteira para simular o gasto energético da corrida ao ar livre (JONES e JOUST, 1996). Não houveram atividades de chutes, saltos e atividades de contato no exercício intermitente. 4.3 Análise estatística Os dados foram expressos como média ± DP. O teste de Shapiro-Wilk foi utilizado para verificação da normalidade dos dados. Foi utilizado o teste t Student para dados nãopareados para comparar as variáveis entre grupos com diferentes valores de FLcon:EXcon. A comparação da FLcon:EXcon e da FLtdf:EXtdf entre os grupos GA e GB foi feita por meio do teste t Student para dados não-pareados. A magnitude desta diferença foi determinada pelo efeito do tamanho (ET) (COHEN, 1988). A comparação das variáveis antes e após o exercício exaustivo foi realizada por meio do teste t Student para dados pareados. A ANOVA TWO WAY (condição x tempo), complementada pelo teste de Tukey foi utilizada para analisar os efeitos do exercício exaustivo na TDF e na razão FLtdf:EXtdf em diferentes momentos da contração. As correlações foram determinadas através do teste de correlação de Pearson. Em todos os testes foi adotado um nível de significância de p < 0,05.

32 20 5. Resultados A tabela 1 apresenta os valores médios DP do PTI (FLisom e EXisom), PTC a 60.s -1 (FLcon60 e EXcon60) e da TDF (FLtdf e EXtdf) dos músculos FL e EX para todos os voluntários e para os selecionados nos grupos GA e GB. Os valores de FLisom, FLcon60, EXcon60 e FLtdf foram significantemente maiores no grupo GA do que no GB (p < 0,05). O ângulo do pico de torque nos músculos FL (34,6 2,7 e 34,1 2,1, respectivamente) e EX (71,5 4,5 e 70,7 4,1, respectivamente) foi similar entre os grupos GA e GB (p > 0,05). Tabela 1. Valores médios DP do pico de torque isométrico e isocinético e do pico da taxa de desenvolvimento de força dos músculos flexores do joelho (FL) e extensores do joelho (EX) para todos os voluntários e para os selecionados nos grupos com os maiores (GA) e menores (GB) valores da razão do pico de torque concêntrico a 60.s -1 dos músculos flexores e extensores do joelho. N = 39 Todos (N = 39) GA (N = 13) GB (N = 13) ET FLisom (Nm) 157,3 26,7 172,8 19,0 141,1 39,1* 1,01 EXisom (Nm) 303,8 41,7 301,4 39,6 292,3 41,7 0,22 FLcon60 (Nm) 153,6 20,6 163,6 16,7 137,3 18,7* 1,52 EXcon60 (Nm) 255,3 29,4 240,4 24,3 259,6 27,9* 0,74 FLtdf (Nm.s -1 ) 915,1 399,1 1047,0 405,0 806,9 349,4* 0,64 EXtdf ( Nm.s -1 ) 1921,1 549,4 1929,1 590,0 1862,1 504,0 0,12 FLisom - pico de torque isométrico dos flexores do joelho; EXisom - pico de torque isométrico dos extensores do joelho; FLcon60 - pico de torque concêntrico dos flexores do joelho a 60.s -1 ; EXcon60 - pico de torque concêntrico dos extensores do joelho a 60.s -1 ; FLtdf - pico da taxa de desenvolvimento de força dos flexores do joelho; EXtdf - pico da taxa de desenvolvimento de força dos extensores do joelho. ET- efeito do tamanho.* p < 0,05 em relação ao grupo GA.

33 21 A tabela 2 apresenta os valores médios DP das razões FLcon:EXcon e FLtdf:EXtdf para os grupos GA e GB. A FLcon:EXcon (p < 0,05, ET = 6,2) e a FLtdf:EXtdf (p < 0,05, ET = 0,77) foram significantemente maiores no grupo GA. Tabela 2. Valores médios DP das razões do pico de torque concêntrico (FLcon:EXcon) e da taxa de desenvolvimento de força (FLtdf:EXtdf) dos músculos flexores e extensores do joelho para os grupos com os maiores (GA) e menores (GB) valores da razão do pico de torque concêntrico a 60.s -1 dos músculos flexores e extensores do joelho. GA (N = 13) GB (N = 13) FLcon:EXcon 0,68 0,02 0,52 0,03* FLtdf:EXtdf 0,54 0,11 0,43 0,16* * p < 0,05 em relação ao grupo GA. Não houve correlação significante entre as razões nos grupos GA (r = -0,45), GB (r = 0,22) e na amostra total (r = 0,29) (p > 0,05). A Tabela 3 apresenta os valores médios DP do FLisom, EXisom, FLcon60, EXcon60 e PTC (FLcon180 e EXcon180) e PTE a 180.s -1 (FLexc180) antes (Pré) e após (Pós) a realização do exercício intermitente específico do futebol. Para os músculos FL houve redução significante em todas as variáveis (p < 0,05). Para os músculos EX houve redução significante no pico de torque concêntrico a 60.s -1 (p < 0,05).

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