PRINCÍPIOS E CONCEITOS EM SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
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- Renato Batista Amado
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1 PRINCÍPIOS E CONCEITOS EM SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
2 SEGURANÇA E SAUDE NO TRABALHO Objetivo: prevenir os acidentes e os danos para a saúde que sejam conseqüência do trabalho, guardem relação com a atividade de trabalho ou sobrevenham durante o trabalho, reduzindo ao mínimo, na medida em que seja razoável e factível, as causas dos riscos inerentes ao meio ambiente de trabalho.
3 SAÚDE (OMS / OIT) Saúde não somente significa a ausência de doenças, ou acidentes senão um estado ótimo de bem-estar físico, psíquico e social.
4 DISCIPLINAS DA SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO CONDIÇÕES MATERIALES CONDIÇÕES AMBIENTALES CONTEÚDO E ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO DANOS À SAÚDE SEGURANÇA NO TRABAJO HIGIENE INDUSTRIAL MEDICINA DO TRABAJO PSICOSOCIOLOGIA DO TRABAJO BEM-ESTAR ERGONOMÍA
5 RISCO E PERIGO (FATOR DE RISCO)
6 RISCO E PERIGO Perigo (ou fator de risco): qualquer coisa que pode causar dano Risco: A probabilidade de que alguém seja lesionado pelo perigo
7 CATEGORIAS DE AGENTES GERADORES DE PERIGOS 1. Perigos de SEGURANÇA associados com a gravidade, partes das máquinas em movimento instalações, eletricidade, fogo, explosão 2. QUÍMICOS, (líquidos, vapores, gases). 3. FÌSICOS (ruído, vibração, radiação, temperaturas extremas, etc.). 4. BIOLÓGICOS (bactérias, vírus e infecções). 5. PSICOSOCIOLOGICOS. 6. ERGONÔMICOS. Riscos associados com a não aplicação dos princípios ergonômicos. 7
8 Què poderia acontecer? Acidente de trabalho: um evento que acontece no decorrer de um trabalho que resulta em lessoes fatais ou nao fatais. Incidente Acidente menor Acidente serio Morte
9 CONCEITOS: DOENçAS PROFISSIONAIS Definição Geral Doenças profissionais abrangem qualquer doença contraída em consequência da exposição a fatores de risco decorrentes da atividade de trabalho. Definição Legal: Doenças profissionais, doenças tendo uma específica ou uma forte relação à ocupação, geralmente com apenas um agente causal, e reconhecidas como tal. Doenças relacionadas com o trabalho, doenças com múltiplos agentes causais, onde fatores no ambiente de trabalho podem desempenhar um papel, juntamente com outros fatores de risco, no desenvolvimento dessas doenças, que têm uma etiologia complexa.
10 Doenças profissionais reportadas em alguns paises Pais População (Millões) GDP per capita (US$) Banco mundial Casos reportados em alguns paises Ano Argentina 40 12,034 22, Benin 6.6 1, Burkina Faso , China ,233 27, Cote d Ivoire , Francia 65 36,104 71, Itália 60 33,111 46, Japão ,178 7, Senegal , Thailandia 65 9,820 4, Reino Unido 61 36,901 8, USA , ,
11 Estatísticas de doenças profissionais
12 ACCIDENTES OCUPACIONAIS E COMPETITIVIDADE
13 Competetitividade e accidentes fatais Indice de competitividade Rango de competitividade Ratio de mortes Linear (Death rates) Acidentes fatais/ 100,000 trabalhad Inverse correlation of competitiveness and occupational safety (Source:WSH Institute and World Economic Forum Lausanne, Switzerland,
14 FATOR HUMANO
15 Acidentes Defensas Atos perigosos Precondições Execução Decisões
16 PREVENÇÃO
17 PREVENÇÃO Conceito central na SST. Uma abordagem de trabalho em SST: todos os passos e as medidas tomadas ou previstas em todas as fases do trabalho na empresa para prevenir e reduzir os riscos profissionais (Diretiva 89/391/CEE). Acidentes do trabalho e doenças profissionais são evitáveis. Princípio da prevenção. Ações para evitar danos são mais indicadas que para remedia-los. Prevenção é preferida à proteção. 17
18 PRINCÍPIOS E CONSIDERAÇÕES Princípio da precaução. Quando uma atividade pode representar ameaças à saúde, medidas de precaução devem ser tomadas mesmo se relações causa-efeito não são comprovadas cientificamente. O cuidado, compensação e reabilitação de trabalhadores acidentados são questões importantes, mas o foco principal e os esforços devem se concentrar na prevenção de riscos A maioria das condições de trabalho perigosas podem ser gerenciadas. Abordagens proativas são preferíveis às abordagens reativas 18
19 AÇÕES PROATIVAS E REATIVAS Reativa Ações depois de acidentes ou doenças Proativa Preparação para prevenir e responder a riscos e eventos adversos Identificar riscos potenciais Analisar, priorizar, planejar respostas e planos de contingência.
20 Ambiente não saudável Perigos para a saúde Exposição de trabalhador sano Doença Diagnóstico Identificação e avaliação Vigilância da saude Tratamento Prevenção e controle Ambiente saudável Trabalhador sano
21 Níveis de Prevenção Avaliação de riscos Eliminação e Sustituição Controles de engenheria Monitoragem ambiental Prevenção Primaria Equipes de proteção individual Monitoragem biológico Examens medicos preventivos Prevenção Secundaria Diagnostico Terapia Prevenção Terciaria Rehabilitação 21 21
22 AMBIENTE DE TRABALHO GESTÃO CAUSAS DOS PERIGOS CAUSAS DOS INCIDENTES PERIGOS PREVISÃO Evitar os perigos PREVENÇÃO Controlar os perigos CAUSAS DOS DANHOS ACCIDENTES PROTEÇÃO Evitar consequências CONSEQUÊNCIAS PLANO DE CONTINGÊNCIA (Minimizar consequências) 22
23 Desenvolvimento progressivo da legislação de SST Prescrição de medidas de proteção para tratar com perigos específicos Prevenção de acidentes e doenças professionais através de um enfoque de sistema de gestão 23
24 Necessidade de um enfoque proativo Mortes por acidentes de trabalho em Japão 1,303 Casos com violações de regulações de SST 492(38%) (2002: Excluidos acidentes de transito.) Casos sem violações de regulações de SST 811(62%) Comprindo as leis e inspeções Enfoque voluntário para encontrar e controlar os riscos por eles mesmos Ministry of Health, Labour and Welfare, Japan 24
25 Novas condições de trabalho sob consideração Condições materiais OBRIGAÇÃO LEGAL MOTIVAÇÃO VOLUNTARIA Condições ambientais Condições ergonômicas Condições psicosociais Promoção da saúde 25
26 Novas exigências em matéria de gestão de segurança e saúde no trabalho e gestão do risco 26
27 NOVAS EXIGÊNCIAS 1. Dever do empregador em prevenção 2. Recursos e organização 3. Mecanismos de participação dos trabalhadores 4. Atividades de prevenção 5. Princípios de prevenção 27
28 1. DEVER DO EMPREGADOR EM PREVENÇÃO É o dever de todo empregador tomar cuidado razoável da segurança e saúde dos trabalhadores em todas as circunstâncias. O empregador determina e controla as condições nas que os seus empregados trabalham, portanto, o empregador deve tomar cuidado com a segurança e saúde dos trabalhadores. 28
29 Diretiva 89/391 da União Européia 1. A entidade patronal é obrigada a assegurar a segurança e a saúde dos trabalhadores em todos os aspectos relacionados com o trabalho. 2. Se (..) a entidade patronal recorrer a entidades (pessoas ou serviços) exteriores à empresa e/ou ao estabelecimento, isso não a isenta da sua responsabilidade neste domínio. 3. As obrigações dos trabalhadores no domínio da segurança social e da saúde no local de trabalho não afetam o princípio da responsabilidade da entidade patronal. Artigo 5º
30 2. RECURSOS E ORGANIZAÇÃO PREVENTIVA - Exemplo N - TRABALHADORES DELEGADOS SST COMISSÂO SST ( Não (Delegado de Pessoal) Não SERVIÇO DE PREVENÇÃO Empregador/Trabalhador/S. P. externo Trabalhador /S.P. externo Não Trabalhador /S.P. externo Sim Trabalhador / S. P. externo Sim Trabalhador / S. P. externo Sim Trabalhador /S.P. próprio (1) /S.P. externo Sim S.P. próprio/s.p. externo Sim S.P. próprio/s.p. externo Sim S.P. próprio/s.p. externo Sim S.P. próprio/s.p. externo > Sim S.P. próprio/s.p. externo (1) Empresas de alto risco
31 3. MECANISMOS DE REPRESENTAÇÃO DOS TRABALHADORES Representantes dos trabalhadores em SST Comité de Segurança e Saúde no Trabajo 31
32 4. PRINCIPAIS ATIVIDADES DE PREVENÇÃO 1. Avaliação de risco 2. Controle das condições de trabalho 3. Formação e informação dos trabalhadores 4. Monitoramento da saúde dos trabalhadores 5. Monitoramento Ambiental 5. Plano de Emergência e Evacuação 6. Documentação, registro e transmissão de informações sobre SST. 7. Investigação de acidentes 32
33 5. PRINCIPIOS GERAIS DE PREVENÇÃO Evitar os riscos. Avaliar os riscos que não se podem evitar. Combater os riscos na sua origem. Adaptar o trabalho à pessoa. Ter em conta a evolução da técnica. Substituir o perigoso por o que não entranhe perigo. Planificar a prevenção de maneira integral(integrando a técnica, a organização do trabalho, as condições do trabalho, as relações sociais e a influência dos fatores ambientais no trabalho). Antepor a proteção coletiva à proteção individual Dar as devidas instruções aos trabalhadores. 33
34 GOBERNANÇA NACIONAL DA SST ASEGURAÇÃO E COMPENSAÇÃO RECOLEÇÃO Y ANALISE DE INFORMAÇÃO POLÍTICA NATIONAL DE SST AUTORIDADES PUBLICAS COMISSÃONACIONAL DE SST LEGISLAÇÃO NACIONAL DE SST INFORMAÇÃO E ASISTÊNCIA TÉCNICA PROGRAMAS CON AS EMPRESAS INSPEÇÕES E SANÇÕES SISTEMAS DE CERTIFICAÇÃO E PROHIBIÇÃO PARTICIPAÇÃO DOS TRABALHADORES FORMAÇÃO E EDUCAÇÃO CENTROS DE TRABALHO 34
35 SISTEMA NACIONAL SOBRE SST Convenção 155 LEGISLAÇÃO (art. 8) ASSEGURAÇÃO E COMPENSAÇÃO (C. 121) PREVENÇÃO (art.4) MELHORIA CONTINUA (art.7) POLITICA NATIONAL DE SST (art.4) TRIPARTISMO (art.4) INSPEÇÃO (art.9) OBTENÇÃO E ANALISE DE DADOS (art. 11) COORDENAÇÃO INTERINSTITUICIONAL (art.15) PROMOÇÃO E ASSISTÊNCIA TÉCNICA (art.10) EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO (art.14 & 19) 35
36 CONCEITOS Convenção 187 POLITICA NACIONAL DE SST SISTEMA NACIONAL SST Infraestructuras e recursos disponíveis SITUAÇÃO NACIONAL SST Situação atual dos accidentes e doenças ocupacionais PERFIL NACIONAL DE SST Diagnóstico e análise da situação e recursos PROGRAMAS NACIONAIS SST Qué queremos facer Planejamentto estratégico Determinação das metas e prioridades REVISÃO Impacto e logros Planejamento operativo Formulação, implementação e avaliação de atividades A diferência entre onde estamos (situação atual) e onde queremos estar (planejamento estratégico) é o que facemos (planos de ação). 36
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