Parecer do Grupo de Avaliação de Tecnologias em Saúde GATS 33/07. Tema: Uso do palivizumabe em lactentes prematuros

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Parecer do Grupo de Avaliação de Tecnologias em Saúde GATS 33/07. Tema: Uso do palivizumabe em lactentes prematuros"

Transcrição

1 Parecer do Grupo de Avaliação de Tecnologias em Saúde GATS 33/07 Tema: Uso do palivizumabe em lactentes prematuros

2 I Data 23/11/2007 II Grupo de Estudo: Dr. Álvaro Koenig e Dr. Carlos Augusto Cardim de Oliveira Unimed SC Ampliado e formatado pelo GATS Unimed BH. GATS: Silvana Márcia Bruschi Kelles; Dra. Izabel Cristina Alves Mendonça; Dra. Christiane Guilherme Bretas; Dra. Lélia Maria A Carvalho; Mariza Cristina Torres Talim; Dra. Sandra de Oliveira Sapori Avelar. III Tema: Palivizumabe (Synagis ) na prevenção de infecção respiratória por vírus sincicial respiratório em prematuros e lactentes. IV Especialidade(s) envolvida(s): Pediatria V Questão Clínica / Mérito: Há benefício com o uso do anticorpo monoclonal palivizumabe na prevenção e/ou atenuação do curso clínico da bronquiolite causada pelo vírus sincicial respiratório? Esta medida profilática é custo-efetiva? VI Enfoque: Prevenção VII Introdução: Bronquiolite é uma infecção respiratória viral caracterizada por inflamação dos bronquíolos, com manifestações clínicas de obstrução das vias aéreas. Febre, tosse, sibilos expiratórios, taquipnéia, tiragem, apnéia e dispnéia são sinais e sintomas proeminentes. A incidência é maior entre lactentes de 2 a 6 meses de idade 1.

3 O vírus sincicial respiratório (VSR) está associado a 70% dos casos de bronquiolite em geral, sendo responsável por quase 100% dos casos no inverno. A gravidade da doença está relacionada à prematuridade, baixo peso, doença pulmonar crônica, cardiopatia congênita, imunodeficiência e idade < 6 meses, sendo estes fatores de risco para aumento da morbimortalidade. O risco de morte em 2 semanas é de 3,4% para pacientes com cardiopatia congênita e 3,5% para pacientes com doença pulmonar crônica (displasia broncopulmonar) em comparação com os outros grupos 1. Medidas de prevenção da doença incluem precauções de contato e imunoglobulina humana endovenosa anti-vsr ou anticorpo monoclonal (palivizumabe). Um aspecto crítico na prevenção do VSR em lactentes de alto-risco é a educação dos pais e cuidadores sobre a importância de evitar a exposição do lactente ao VSR. São medidas importantes: evitar ambientes de creche ou com fumantes e higienização adequada das mãos sempre que alguém da família apresente infecção respiratória. Imunoglobulina humana endovenosa anti-vsr (RSV-IGIV) e palivizumabe são medicamentos que atenuam a severidade da doença, sem, no entanto, prevenir a infecção. Não apresentam, também, qualquer benefício no tratamento de pacientes já com a infecção 2. Palivizumabe é uma imunoglobulina IgG1, glicoprotéica, murina, monoclonal anti F com atividade neutralizadora e inibidora de fusão contra o Virus Sincicial Respiratório (VSR). Palivizumabe é administrado na dose de 15 mg/kg, 1 x ao mês, durante 5 meses, por via intramuscular (maio a setembro) 2. VIII Registro na ANVISA Princípio ativo: Palivizumabe Nome Comercial: Synagis 50 ou 100 mg de pó liófilo injetável + solução diluente 1 ml. Vencimento do registro:03/2009

4 IX Metodologia 1. Bases de dados pesquisadas: Biblioteca Virtual em Saúde BVS (LILACS, MEDLINE e Biblioteca Cochrane), PubMed. 2. Descritores (DeCS) e Palavras-chave utilizadas: Vírus sincicial respiratório humano-respiratory syncytial virus, human, Infecções por vírus respiratório sincicial-respiratory syncytial virus infections, Infecções respiratórias-respiratory tract infections, Palivizumabe 3. Desenhos dos estudos procurados: ensaios clínicos randomizados e controlados. 4. População incluída: crianças com idade inferior a dois anos, com antecedente de prematuridade. 5. Período da pesquisa: 1998 a Resultados da seleção bibliográfica: [ x ] Estudos clínicos em humanos: [ x ] estudos randomizados controlados: 02 [ x ] revisões sistemáticas: 02 [ x ] estudos não randomizados: estudo de série de casos: 09 [ x ] Revisões narrativas: 04

5 Nível de Evidência Científica por Tipo de Estudo - Oxford Centre for Evidence-based Medicine - última atualização maio de 2001 XX Grau de Recomendação Nível de Evidência Tratamento/ Prevenção Etiologia Diagnóstico A 1A Revisão Sistemática (com homogeneidade) de Ensaios Clínicos Controlados e Randomizados Revisão Sistemática (com homogeneidade) de Estudos Diagnósticos nível 1 Critério Diagnóstico de estudos nível 1B, em diferentes centros clínicos 1B Ensaio Clínico Controlado e Randomizado com Intervalo de Coorte validada, com bom padrão de referência Critério Diagnóstico testado em 1C Confiança Estreito Resultados Terapêuticos do tipo tudo ou nada um único centro clínico Sensibilidade e Especificidade próximas de 100% 2A Revisão Sistemática (com homogeneidade) Revisão Sistemática (com homogeneidade) de Estudos de Coorte de estudos diagnósticos de nível > 2 2B Estudo de Coorte (incluindo Ensaio Clínico Randomizado de Menor Qualidade) Coorte Exploratória com bom padrão de Referência Critério Diagnóstico derivado ou validado em amostras fragmentadas ou banco de dados B 2C 3A 3B C 4 D 5 Observação de Resultados Terapêuticos (outcomes research) Estudo Ecológico Revisão Sistemática (com Revisão Sistemática (com homogeneidade) homogeneidade) de Estudos Caso-Controle de estudos diagnósticos de nível > 3B Seleção não consecutiva de casos, ou Estudo Caso-Controle padrão de referência aplicado de forma pouco consistente Relato de Casos (incluindo Coorte ou Estudo caso-controle; ou padrão de Caso-Controle de menor qualidade) referência pobre ou não independente Opinião desprovida de avaliação crítica ou baseada em matérias básicas (estudo fisiológico ou estudo com animais) X Principais estudos encontrados: O estudo IMpact-RSV 4 multicêntrico randomizado, duplo cego e placebo controlado, avaliou o uso de palivizumabe ou placebo aplicados em dose única mensal por 05 meses durante os meses de maior incidência do VSR. Foram incluídas 1502 crianças (500 placebo e 1002 palivizumabe). Critérios de inclusão: prematuros < 35 semanas e com até 06 meses de idade ou crianças < 2 anos, broncodisplásicas em uso de corticóide, oxigênio, broncodilatadores

6 ou diuréticos. O seguimento foi realizado até 30 dias após a última dose do medicamento e os desfechos avaliados foram taxa de hospitalização por VSR (sorologia+) tempo de hospitalização, utilização de oxigênio suplementar, permanência de UTI, utilização de ventilação mecânica e incidência de otite média aguda. A incidência de hospitalização por VSR foi de: (placebo x palivizumabe) 10,6% x 4,8 NNT 17 (total de pacientes) 8,1% x 1,8 NNT 16 (prematuros < 35 semanas) 12,8% x 7,9 NNT 20 (broncodisplásicos) Total de dias de hospitalização por VSR por 100 crianças foi de 62,6 (placebo) vs 36,4 (palivizumabe). Efeitos adversos foram semelhantes nos dois grupos. Não houve diferença na incidência de ventilação mecânica (0,2% vs 0,7%, p= 0,280) e nem no número de dias de ventilação mecânica (1,7 dias vs 8,4 dias, p= 0,210). Comentário dos revisores: Estudo clínico randomizado, duplo cego, multicêntrico, financiado pelo fabricante. Tempo de seguimento curto (5 meses), sem avaliação do desfecho principal mortalidade. NNT elevado para todos os subgrupos analisados, o que torna a profilaxia onerosa, portanto, pouco custoefetiva. No estudo de Feltes e colaboradores 5 multicêntrico, randomizado, controlado (placebo), duplo-cego foram incluídas 1287 crianças menores de 2 anos com cardiopatia congênita com repercussão hemodinâmica, que receberam palivizumabe ou placebo 5 doses. Houve redução estatisticamente significante da taxa de hospitalização de 9,7% para 5,3% (NNT=22), assim como da redução de 56% no total de dias de hospitalização. Não houve redução significativa na taxa de admissão em UTI, tempo de permanência na UTI e necessidade e número de dias em ventilação mecânica. Mortalidade não foi avaliada. Comentário dos revisores:

7 Estudo clínico randomizado, duplo cego, multicêntrico, financiado pelo fabricante. Não houve avaliação do desfecho principal mortalidade. Também neste estudo, observa-se NNT elevado, tornando a profilaxia de custo muito elevado e sem repercussão sobre a taxa de admissão em UTI, tempo de permanência em UTI ou na necessidade de ventilação mecânica. Revisão sistemática 6 sobre o custo-efetividade do palivizumabe na profilaxia do VSR, tendo como perspectiva o sistema de saúde inglês. Os autores concluem que embora o palivizumabe seja seguro e eficaz na redução de hospitalização por VSR, seu custo elevado excede qualquer ganho oriundo das menores taxas de hospitalização. Seu uso somente será custo efetivo caso a taxa de hospitalização por VSR seja de 31% (usualmente em torno de 10%). Em outro estudo econômico 7, usando modelo de análise de decisão, são avaliadas as taxas incrementais de custo-efetividade da profilaxia de VSR com palivizumabe. A perspectiva do estudo é societária. A taxa de desconto é de 3% ao ano. São computados os custos diretos e indiretos e avaliada a qualidade de vida, considerando as probabilidades de hospitalização por VSR bem como a de desenvolver asma após a bronquiolite. Os dados de eficácia do palivizumabe são baseados no estudo IMpact 4. Os custos são expressos em dólares americanos de A análise de sensibilidade mostra custos incrementais por QALY excessivamente altos em todos os cenários avaliados e para todas as idades gestacionais entre 26 e 32 semanas.o custo por QALY somente é menor que US$ quando a eficácia do palivizumabe é de 95% e seu custo é reduzido a 25% do atual. Análise farmacoeconômica do programa Medicaid da Carolina do Norte 8 mostra que o palivizumabe aumenta consideravelmente os custos diretos quando aplicado a lactentes de moderado risco - prematuros de 32 a 35 semanas. O custo para o sistema de saúde é de US$ 5117/criança com profilaxia versus US$371/criança sem profilaxia, mesmo considerando a redução na taxa de hospitalização verificada no estudo IMPACT 4. Estudo de coorte retrospectivo do Kansas Medicaid Program 9 analisa os dados de custo-efetividade do palivizumabe na estação de VSR de Os

8 custos da profilaxia foram 6,67 vezes maiores que os custos decorrentes da infecção pelo VSR sem profilaxia. Revisão sistemática 10 dos estudos de custo efetividade do palivizumabe na profilaxia da infecção pelo VSR mostra resultados variáveis e conflitantes, sendo que a maioria considera o palivizumabe como não custo-efetivo quando usado em conformidade com as indicações da American Academy of Pediatrics (AAP). Em análise de subgrupo o autor mostra que estudos financiados pelo fabricante reportaram maior custo-efetividade e economia de recursos com a profilaxia, que os estudos sem financiamento da indústria (p=0,0002). Em análise econômica 11 do uso profilático de palivizumabe em crianças cardiopatas foram usadas as probabilidades de hospitalização e de eficácia de ensaio clinico de Feltes et al 5 e uma coorte hipotética de pacientes. Foi usado modelo de análise de decisão. A perspectiva foi societária, os custos foram calculados em dólares de 2002 e a taxa de desconto foi de 3%. Considerando a aplicação de 5 doses de palivizumabe para 5000 pacientes cardiopatas e descontando os benefícios na redução de hospitalização, a perda líquida para o sistema de saúde seria de US$ ,00. Avaliação de tecnologia em saúde da Nova Zelândia 12 considerou o uso de palivizumabe na profilaxia do VSR como agregadora de custo. O uso de palivizumabe foi recomendado apenas para lactentes com doença pulmonar crônica em uso de oxigênio domiciliar, seguido daqueles nascidos com < 28 semanas. Em 2003 a AAP atualizou as recomendações para a profilaxia do VSR com palivizumabe Crianças menores de 02 anos com doença pulmonar crônica (displasia broncopulmonar) que necessitaram de terapia com oxigênio suplementar, broncodilatadores e corticóides nos 6 meses anteriores ao início da estação de VSR. 2. Lactentes com IG menor 28 semanas e com até 12 meses de idade. 3. Lactentes com IG entre 29 a 32 semanas com até 06 meses de idade. 4. Lactentes com IG de 32 semanas + 01 dia, até 35 semanas + 0 dia, menores de 06 meses e com dois ou mais fatores de risco: Freqüentar creche ou berçário

9 Irmãos em idade escolar Exposição a ambientes poluídos Anomalias congênitas das vias aéreas Doenças neuromusculares graves 5. Crianças com idade até 02 anos com cardiopatia cianótica ou com cardiopatia que necessita medicação para controle de insuficiência cardíaca ou com cardiopatia associada com hipertensão pulmonar. XII Revisões normativas do Ministério da Saúde Não foram encontrados protocolos para tratamento ou profilaxia de doença respiratória em prematuros ou lactentes. XIII - Aspectos econômicos Synagis é apresentado em frasco ampola 100 mg. Comercializado por R$ 4.977,84 (preço Brasíndice de novembro de 2007). Admitindo-se os critérios da Associação Americana de Pediatria 3, recomendase a dose de 15 mg/kg para os seguintes casos: 1. Crianças menores de 02 anos com doença pulmonar crônica (displasia broncopulmonar) que necessitaram de terapia com oxigênio suplementar, broncodilatadores e corticóides nos 6 meses anteriores ao início da estação de VSR. 2. Lactentes com idade gestacional (IG) menor 28 semanas e com até 12 meses de idade. 3. Lactentes com IG entre 29 a 32 semanas com até 06 meses de idade. 4. Lactentes com IG de 32 semanas + 01 dia, até 35 semanas + 0 dia, menores de 06 meses e com dois ou mais fatores de risco: a. Freqüentar creche ou berçário b. Irmãos em idade escolar c. Exposição a ambientes poluídos d. Anomalias congênitas das vias aéreas e. Doenças neuromusculares graves

10 5. Crianças com idade até 02 anos com cardiopatia cianótica ou com cardiopatia que necessita medicação para controle de insuficiência cardíaca ou com cardiopatia associada com hipertensão pulmonar Para o caso 1 (crianças com idade menor que 2 anos com displasia broncopulmonar), considerando que esses pacientes utilizarão uma ampola por mês durante 10 meses (5 no primeiro ano a 5 no segundo ano), o custo por paciente, R$ 4.977,84 x 10 = R$ ,40. De acordo com dados da pesquisa de The IMpact-RSV Study Group 4, o NNT para essa situação é de 20 pacientes; seria necessário tratar 20 crianças para se evitar uma internação hospitalar. O custo de tratamento dessas 20 crianças é R$ ,00. Para os caso 2, 3 e 4 (todos prematuros), considerando que esses pacientes utilizarão o medicamento por 5 meses (primeiro ano de vida), o custo por paciente seria R$ ,20. Novamente utilizando os dados das pesquisas do The IMpact-RSV Study Group 4, apesar de termos apenas os resultados para IG menor ou igual a 35 semanas, o NNT é de 16. O custo com o medicamento para diminuir a incidência e tempo de internação de uma criança desse grupo é de R$ ,20. Para o caso 5, utilizando o estudo de Feltes e colaboradores 5, considerando que esses pacientes vão utilizar 10 doses do medicamento (5 no primeiro ano e 5 no segundo) ao custo de R$ ,40 por paciente e que o NNT para essa situação é de 22, serão gastos R$ ,80 para se impedir a internação de uma criança. Para todas as simulações acima vale lembrar que não houve ganho em sobrevida, não houve redução na necessidade de ventilação mecânica nem de internação em CTI. XIV - Considerações finais: O palivizumabe não previne a bronquiolite, mas apenas atenua a gravidade da doença. O palivizumabe não reduz a mortalidade e nem a taxa de internação em UTI dos pacientes com cardiopatia congênita grave. As recomendações da AAP foram embasadas em apenas dois ensaios clínicos de fase 3. Os dois estudos avaliaram a profilaxia para o VSR com o!

11 palivizumabe e mostraram somente diminuição na taxa de hospitalização por VSR, sem diminuição da mortalidade 4,5. No mesmo sentido, análises econômicas 8,12 mostraram, em sua maioria, que a profilaxia com palivizumabe não é custo efetiva quando aplicada a todos os pacientes de risco arrolados nas recomendações da AAP. A maioria dos estudos de custo-efetividade independentes, todos de países desenvolvidos, conclui que a profilaxia com palivizumabe, descontando os benefícios com a redução de hospitalização, é altamente onerosa para o sistema de saúde. XV - Parecer do GATS: [X] Parecer não favorável XVI Referências Bibliográficas: 1. Lozano JM. Bronquiolite. In: British Medical Journal, organizador. Evidência clínica: conciso. 11a ed. Traduzido por Bolner AR. Porto Alegre: Artmed; p Fuller H, Mar C. Immunoglobulin treatment for respiratory syncytial virus infection (Cochrane Review). In: The Cochrane Library, n. 2, Oxford: Update Software. 3. American Academy of Pediatrics. Committee on Infectious Diseases. Committee on Fetus and Newborn. Revised indications for the use of palivizumab and respiratory syncytial virus immune globulin intravenous for the prevention of respiratory syncytial virus infections. Pediatrics 2003;112(6 Pt 1): Palivizumab, a humanized respiratory syncytial virus monoclonal antibody, reduces hospitalization from respiratory syncytial virus infection in high-risk infants. The IMpact-RSV Study Group. Pediatrics 1998;102(3 Pt 1): Feltes TF, Cabalka AK, Meissner HC, Piazza FM, Carlin DA, Top FH Jr et al. Palivizumab prophylaxis reduces hospitalization due to respiratory syncytial virus in young children with hemodynamically significant congenital heart disease. J Pediatr 2003;143(4): Embleton ND, Harkensee C, Mckean MC. Palivizumab for preterm infants.is it worth it? Arch Dis Child Fetal Neonatal Ed 2005;90(4): F286-9.

12 7. Elhassan NO, Sorbero ME, Hall CB, Stevens TP, Dick AW. Costeffectiveness analysis of palivizumab in premature infants without chronic lung disease. Arch Pediatr Adolesc Med 2006;160(10): Wegner S, Vann JJ, Liu G, Byrns P, Cypra C, Campbell W, et al. Direct cost analyses of palivizumab treatment in a cohort of at-risk children: evidence from the North Carolina Medicaid Program. Pediatrics 2004;114(6): Shireman TI, Braman KS. Impact and cost-effectiveness of respiratory syncytial virus prophylaxis for Kansas medicaid's high-risk children. Arch Pediatr Adolesc Med 2002;156(12): Kamal-Bahl S, Doshi J, Campbell J. Economic analyses of respiratory syncytial virus immunoprophylaxis in high-risk infants. a systematic review. Arch Pediatr Adolesc Med 2002;156(10): Yount LE, Mahle WT. Economic analysis of palivizumab in infants with congenital heart disease. Pediatrics 2004;114(6): Vogel AM, Lennon DR, Broadbent R, Byrnes CA, Grimwood K, Mildenhall L,et al. Palivizumab prophylaxis of respiratory syncytial virus infection in high-risk infants. J Paediatr Child Health 2002;38 (6):

13 Anexo I Resumo dos principais trabalhos analisados: Autor e Número de desenho do População incluída pacientes (n) estudo Desfecho principal avaliado Resultados Estudo IMpact (1998). ECR, multicêntrico. No pacientes 500 placebo, 1002 palivizumabe Lactentes 35 sem gestacional 6 m idade, 24 m idade c/ DPC que demandaram tto.(o 2 suplementar, corticóide) Hospitalização p/ infecção pelo VSR. O uso do palivizumabe não mostrou redução significativa do no. de internações pelo VSR p=0,001. No modelo de regressão logística a idade gestacional não foi preditiva de hospitalização pelo VSR. Não houve diferença significativa entre a admissão em CTI (p=0,26 e nem quanto ao uso de ventilação mecânica e nem quanto aos dias de ventilação (p=0,210). Feltes et al.(2003) ECR. No pacientes Crianças 2 anos de idade, com cardiopatia congênita Taxas de hospitalizações e número de dias de permanência Redução na taxa das hospitalizações para os usuários de palivizumabe ou placebo 9,7% versus 5,3% (NNT=22) E redução de 56% nos dias de permanência.

Recomendações da Câmara Técnica Nacional de Medicina Baseada em Evidências do Sistema Unimed. Palivizumabe

Recomendações da Câmara Técnica Nacional de Medicina Baseada em Evidências do Sistema Unimed. Palivizumabe Palivizumabe 1 I Elaboração Final: 23/11/2007 II Autores: Dr. Álvaro Koenig**, Dra. Lélia Maria de Almeida Carvalho**, Dra. Célia Maria da Silva**, Dra. Claudia Regina de O. Cantanheda*, Dr. Vitor André

Leia mais

TERAPIA IMUNOPROFILÁTICA COM PALIVIZUMABE

TERAPIA IMUNOPROFILÁTICA COM PALIVIZUMABE TERAPIA IMUNOPROFILÁTICA COM PALIVIZUMABE A partir de 02.01.2018, entra em vigência a RN 428 onde passa a ter cobertura a Terapia Imunoprofilática com Palivizumabe para o Vírus Sincicial Respiratório,

Leia mais

Não há um tratamento específico para o VSR. As medidas são preventivas e visam controle da infecção.

Não há um tratamento específico para o VSR. As medidas são preventivas e visam controle da infecção. PT REG Terapia Imunoprofilática com Palivizumabe para o Vírus Sincicial Respiratório (VSR) Página 1 de 10 1. OBJETIVO Estabelecer protocolo de terapia imunoprofilática para Vírus Sincicial Respiratório.

Leia mais

Hospital de dia de Pediatria. Consulta Externa

Hospital de dia de Pediatria. Consulta Externa Hospital de dia de Pediatria Enfermeira Ana Cristina Baptista (Especialista em Saúde Infantil e Pediátrica) 30 de Março de 2012 Consulta Externa O VSR é o agente patogénico respiratório mais comum em crianças

Leia mais

III Tema: Imunoglobulinas em dermatomiosite e polimiosite

III Tema: Imunoglobulinas em dermatomiosite e polimiosite Parecer do Grupo Técnico de Auditoria em Saúde 013/06 Tema: Imunoglobulinas em Dermatomiosite e polimiosite I Data: 02/05/2006 II Grupo de Estudo: Dra. Silvana Márcia Bruschi Kelles Dra. Lélia Maria de

Leia mais

ANEXO I. Norma Técnica Estadual de Utilização do Anticorpo Monoclonal. para Profilaxia do Vírus Sincicial Respiratório (PALIVIZUMABE).

ANEXO I. Norma Técnica Estadual de Utilização do Anticorpo Monoclonal. para Profilaxia do Vírus Sincicial Respiratório (PALIVIZUMABE). 1-INTRODUÇÃO: ANEXO I Norma Técnica Estadual de Utilização do Anticorpo Monoclonal para Profilaxia do Vírus Sincicial Respiratório (PALIVIZUMABE). 1.1As infecções de trato respiratório inferior pelo VSR

Leia mais

VÍRUS SINCICIAL RESPIRATÓRIO: off-season, infecção, populações de risco e profilaxia

VÍRUS SINCICIAL RESPIRATÓRIO: off-season, infecção, populações de risco e profilaxia VÍRUS SINCICIAL RESPIRATÓRIO: off-season, infecção, populações de risco e profilaxia Dra. Luciana de Freitas Velloso Monte Coordenadora da Pneumologia Pediátrica Hospital da Criança de Brasília José Alencar

Leia mais

Incorporação do Palivizumabe para Imunização contra o vírus sincicial respiratório (VSR)

Incorporação do Palivizumabe para Imunização contra o vírus sincicial respiratório (VSR) Incorporação do Palivizumabe para Imunização contra o vírus sincicial respiratório (VSR) O vírus sincicial respiratório (VSR) é um dos principais agentes etiológicos envolvidos nas infecções respiratórias

Leia mais

Revisão sistemática: o que é? Como fazer?

Revisão sistemática: o que é? Como fazer? Revisão sistemática: o que é? Como fazer? Profa Dra Graciele Sbruzzi gsbruzzi@hcpa.edu.br Conteúdos Abordados - O que é revisão sistemática e metanálise? - Etapas para a construção de uma revisão sistemática

Leia mais

Palivizumabe para a prevenção da infecção pelo vírus sincicial respiratório

Palivizumabe para a prevenção da infecção pelo vírus sincicial respiratório Ministério da Saúde Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos Departamento de Gestão e Incorporação de Tecnologias em Saúde Palivizumabe para a prevenção da infecção pelo vírus sincicial

Leia mais

Sociedade Portuguesa de Pediatria

Sociedade Portuguesa de Pediatria As novas possibilidades de profilaxia da infecção pelo Vírus Sincicial Respiratório (VSR) abertas pela recente disponibilidade de anticorpos monoclonais neutralizantes (Palivizumab) despertou grande interesse

Leia mais

Ricardo Ribeiro Alves Fernandes, Leyla Gomes Sancho, Cid Manso de Mello Vianna

Ricardo Ribeiro Alves Fernandes, Leyla Gomes Sancho, Cid Manso de Mello Vianna Custo-efetividade do uso do palivizumabe na prevenção de internações por doença respiratória grave em crianças de alto risco infectadas pelo vírus sincicial respiratório na perspectiva do Sistema Único

Leia mais

Após um episódio de ITU, há uma chance de aproximadamente 19% de aparecimento de cicatriz renal

Após um episódio de ITU, há uma chance de aproximadamente 19% de aparecimento de cicatriz renal Compartilhe conhecimento: Devemos ou não continuar prescrevendo antibiótico profilático após diagnóstico da primeira infecção urinária? Analisamos recente revisão sistemática e trazemos a resposta. Em

Leia mais

Vacinas para prevenção de influenza em adultos saudáveis

Vacinas para prevenção de influenza em adultos saudáveis Cochrane Evidências confiáveis. Decisões bem informadas. Melhor saúde. Vacinas para prevenção de influenza em adultos saudáveis Objetivos Avaliamos o efeito da imunização com vacinas contra influenza na

Leia mais

15/05/13 PORTARIA Nº 522, DE 13 DE MAIO DE 2013

15/05/13 PORTARIA Nº 522, DE 13 DE MAIO DE 2013 ANEXO I PROTOCOLO DE USO DE PALIVIZUMABE PARA PREVENÇÃO DA INFECÇÃO PELO VÍRUS SINCICIAL RESPIRATÓRIO. 1. INTRODUÇÃO O vírus sincicial respiratório (VSR) é um dos principais agentes etiológicos das infecções

Leia mais

SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE SECRETARIA DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INSUMOS ESTRATÉGICOS PORTARIA CONJUNTA Nº 23, DE 3 DE OUTUBRO DE 2018.

SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE SECRETARIA DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INSUMOS ESTRATÉGICOS PORTARIA CONJUNTA Nº 23, DE 3 DE OUTUBRO DE 2018. SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE SECRETARIA DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INSUMOS ESTRATÉGICOS PORTARIA CONJUNTA Nº 23, DE 3 DE OUTUBRO DE 2018. Aprova o Protocolo de Uso do Palivizumabe para a Prevenção da Infecção

Leia mais

Uso profilático de palivizumabe na prevenção de infecção pelo vírus sincicial respiratório em crianças de alto risco

Uso profilático de palivizumabe na prevenção de infecção pelo vírus sincicial respiratório em crianças de alto risco Uso profilático de palivizumabe na prevenção de infecção pelo vírus sincicial respiratório em crianças de alto risco Prophylactic use of palivizumab in the prevention of respiratory syncytial virus infection

Leia mais

1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO? SYNAGIS palivizumabe I - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO APRESENTAÇÕES Pó liófilo injetável de: - 50 mg em embalagem com 01 frasco-ampola para dose única contendo palivizumabe na forma de pó liofilizado estéril

Leia mais

Nota Técnica Conjunta SESA N 01/2014 1

Nota Técnica Conjunta SESA N 01/2014 1 Nota Técnica Conjunta SESA N 01/2014 1 Assunto: Fluxo para solicitação, distribuição e dispensação do medicamento Palivizumabe para o tratamento profilático do Vírus Sincicial Respiratório (VSR) no Estado

Leia mais

Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde PORTARIA Nº 522, DE 13 DE MAIO DE 2013

Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde PORTARIA Nº 522, DE 13 DE MAIO DE 2013 ADVERTÊNCIA Este texto não substitui o publicado no Diário Oficial da União Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde PORTARIA Nº 522, DE 13 DE MAIO DE 2013 Aprova o protocolo de uso do Palivizumabe.

Leia mais

Stent coronariano híbrido revestido com sirolimus ORSIRO

Stent coronariano híbrido revestido com sirolimus ORSIRO Stent coronariano híbrido revestido com sirolimus ORSIRO 1 I - Data: 12/2011 II - Especialidade(s) envolvida(s): cardiologia, hemodinâmica, auditoria médica e de enfermagem. III - Responsáveis Técnicos:

Leia mais

Jose Roberto Fioretto

Jose Roberto Fioretto Jose Roberto Fioretto jrf@fmb.unesp.br Professor Adjunto-Livre Docente Disciplina de Medicina Intensiva Pediátrica Faculdade de Medicina de Botucatu-UNESP 1988 Doença caracterizada por processo inflamatório

Leia mais

PALIVIZUMAB EM CONTEXTO DOMICILIÁRIO

PALIVIZUMAB EM CONTEXTO DOMICILIÁRIO PALIVIZUMAB EM CONTEXTO DOMICILIÁRIO ANA LUISA CUNHA JOANA AMARAL MARISA COSTA MARGARITA LOPEZ Consulta Externa 30 de Março de 2012 APOIO DOMICILIÁRIO AO RECÉM-NASCIDO PRÉ-TERMO Unidade Móvel de Apoio

Leia mais

AVALIAÇÃO DO CUSTO EFETIVIDADE DA PROFILAXIA DO VÍRUS SINCICIAL RESPIRATÓRIO EM LACTENTES COM CARDIOPATIA CONGÊNITA

AVALIAÇÃO DO CUSTO EFETIVIDADE DA PROFILAXIA DO VÍRUS SINCICIAL RESPIRATÓRIO EM LACTENTES COM CARDIOPATIA CONGÊNITA FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ INSTITUTO DE PESQUISA CLÍNICA EVANDRO CHAGAS INSTITUTO NACIONAL DE CARDIOLOGIA DOUTORADO EM PESQUISA CLÍNICA EM DOENÇAS INFECCIOSAS MONICA AKISSUE DE CAMARGO TEIXEIRA CINTRA AVALIAÇÃO

Leia mais

I Data: 24/05/05. II Grupo de Estudo: III Tema: IV Especialidade(s) envolvida(s):

I Data: 24/05/05. II Grupo de Estudo: III Tema: IV Especialidade(s) envolvida(s): Parecer do Grupo Técnico de Auditoria em Saúde 016/05 Tema: Ultra-sonografia dinâmica de vias urinárias I Data: 24/05/05 II Grupo de Estudo: Silvana Márcia Bruschi Kelles Lélia Maria de Almeida Carvalho

Leia mais

TRATAMENTO AMBULATORIAL DA ASMA NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA Andréa da Silva Munhoz

TRATAMENTO AMBULATORIAL DA ASMA NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA Andréa da Silva Munhoz TRATAMENTO AMBULATORIAL DA ASMA NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA Andréa da Silva Munhoz A asma é uma das doenças crônicas mais prevalentes na infância e apresenta altas taxas de mortalidade e internações. Por

Leia mais

www.bvs.br www.bireme.br Como e onde buscar informação e evidências para tomada de decisões em saúde Biblioteca Virtual em Saúde - BVS

www.bvs.br www.bireme.br Como e onde buscar informação e evidências para tomada de decisões em saúde Biblioteca Virtual em Saúde - BVS www.bvs.br www.bireme.br Como e onde buscar informação e evidências para tomada de decisões em saúde Biblioteca Virtual em Saúde - BVS Verônica Abdala BIREME/OPAS/OMS Maio 2009 Contexto Evidências Experiência

Leia mais

Curativo com pressão negativa no tratamento de feridas

Curativo com pressão negativa no tratamento de feridas Curativo com pressão negativa no tratamento de feridas (VACUUM ASSISTED WOUND CLOSURE VAC) 1 I Elaboração Final: II Origem: CT de MBE da Unimed Federação-SC. Responsáveis Técnicos pela Avaliação: Dr. Alvaro

Leia mais

MODELO DE BULA PARA O PROFISSIONAL DE SAÚDE

MODELO DE BULA PARA O PROFISSIONAL DE SAÚDE MODELO DE BULA PARA O PROFISSIONAL DE SAÚDE SYNAGIS palivizumabe I - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO APRESENTAÇÕES Pó liófilo injetável de: - 100 mg em embalagem com 01 frasco-ampola para dose única contendo

Leia mais

Monitor de Índice Bispectral (BIS) na Unidade de Terapia Intensiva

Monitor de Índice Bispectral (BIS) na Unidade de Terapia Intensiva V Jornada Nacional de Economia da Saúde II Jornada de Avaliação de Tecnologias em Saúde do IMIP Monitor de Índice Bispectral (BIS) na Unidade de Terapia Intensiva Luiz H. P. Furlan MD, MsC, Enfª Tania

Leia mais

Roseli Calil. Prevenção de Infecção Respiratória no Período Neonatal: Prevenção de infecções virais

Roseli Calil. Prevenção de Infecção Respiratória no Período Neonatal: Prevenção de infecções virais Prevenção de Infecção Respiratória no Período Neonatal: Prevenção de infecções virais Virus Sincicial Respiratório: Prevenção/Controle de surtos Protocolo do uso de Palivizumabe/portaria MS Roseli Calil

Leia mais

Acadêmico: Italo Belini Torres Orientador: Dr. Marcos Cristovam

Acadêmico: Italo Belini Torres Orientador: Dr. Marcos Cristovam HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DO OESTE DO PARANÁ LIGA MÉDICO-ACADÊMICA DE PEDIATRIA DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ LIPED-UNIOESTE RESIDÊNCIA MÉDICA DE PEDIATRIA Acadêmico: Italo Belini Torres Orientador:

Leia mais

Solução injetável de: mg/ml: solução injetável em frasco-ampola para dose única contendo 0,5 ml ou 1,0 ml de solução.

Solução injetável de: mg/ml: solução injetável em frasco-ampola para dose única contendo 0,5 ml ou 1,0 ml de solução. palivizumabe I - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO APRESENTAÇÕES Solução injetável de: - 100 mg/ml: solução injetável em frasco-ampola para dose única contendo 0,5 ml ou 1,0 ml de solução. VIA INTRAMUSCULAR

Leia mais

Vacina Tríplice (DTP Acelular) Contra - Difteria/Tétano/Coqueluche

Vacina Tríplice (DTP Acelular) Contra - Difteria/Tétano/Coqueluche Vacina Tríplice (DTP Acelular) Contra - Difteria/Tétano/Coqueluche Autoria: Sociedade Brasileira de Pediatria Elaboração Final: 2 de setembro de 2002 Participantes: Martins RM O Projeto Diretrizes, iniciativa

Leia mais

DISPLASIA BRONCOPULMONAR e VÍRUS SINCICIAL RESPIRATÓRIO: infecção, populações de risco e profilaxia

DISPLASIA BRONCOPULMONAR e VÍRUS SINCICIAL RESPIRATÓRIO: infecção, populações de risco e profilaxia DISPLASIA BRONCOPULMONAR e VÍRUS SINCICIAL RESPIRATÓRIO: infecção, populações de risco e profilaxia Dra. Luciana de Freitas Velloso Monte Coordenadora da Pneumologia Pediátrica Hospital da Criança de Brasília

Leia mais

Efetividade do uso do plasma rico em plaquetas no tratamento de feridas agudas ou crônicas

Efetividade do uso do plasma rico em plaquetas no tratamento de feridas agudas ou crônicas Efetividade do uso do plasma rico em plaquetas no tratamento de feridas agudas ou crônicas 1 I - Data: 06/2013 II - Especialidade(s) envolvida(s): Ortopedia e Traumatologia IV - Responsáveis Técnicos:

Leia mais

ABBVIE FARMACÊUTICA LTDA PÓ LIÓFILO INJETÁVEL - 50 MG/ML MG/ML

ABBVIE FARMACÊUTICA LTDA PÓ LIÓFILO INJETÁVEL - 50 MG/ML MG/ML SYNAGIS (palivizumabe) ABBVIE FARMACÊUTICA LTDA PÓ LIÓFILO INJETÁVEL - 50 MG/ML - 100 MG/ML Av. Guido Caloi, 1935 1º andar Bloco C Santo Amaro São Paulo - SP, Brasil, CEP 05802-140 +55 11 3598.6651 Avenida

Leia mais

Data: 18/06/2013. NTRR 100/2013 a. Medicamento x Material Procedimento Cobertura. Solicitante: Juiza de Direito Dra. Herilene de Oliveira Andrade

Data: 18/06/2013. NTRR 100/2013 a. Medicamento x Material Procedimento Cobertura. Solicitante: Juiza de Direito Dra. Herilene de Oliveira Andrade NTRR 100/2013 a Solicitante: Juiza de Direito Dra. Herilene de Oliveira Andrade Data: 18/06/2013 Medicamento x Material Procedimento Cobertura Número do processo: 335.13.1151-3 Réu: Município de Itapecerica

Leia mais

Nota Técnica Conjunta SESA N 03/2015¹

Nota Técnica Conjunta SESA N 03/2015¹ Nota Técnica Conjunta SESA N 03/2015¹ Assunto: Sistematização do fluxo para solicitação, distribuição, dispensação do medicamento Palivizumabe para o tratamento profilático do Vírus Sincicial Respiratório

Leia mais

BRONQUIECTASIAS: O NOVO, O VELHO E O FEIO. Palestrante James Chalmers, Universidade de Dundee

BRONQUIECTASIAS: O NOVO, O VELHO E O FEIO. Palestrante James Chalmers, Universidade de Dundee BRONQUIECTASIAS: O NOVO, O VELHO E O FEIO Palestrante James Chalmers, Universidade de Dundee Resumo da aula por Mônica Corso Pereira, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), SP, Brasil O que seria

Leia mais

JOURNAL CLUB HOSPITAL CENTRAL DE MAPUTO DEPARTAMENTO DE PEDIATRIA SERVIÇO DE NEONATOLOGIA

JOURNAL CLUB HOSPITAL CENTRAL DE MAPUTO DEPARTAMENTO DE PEDIATRIA SERVIÇO DE NEONATOLOGIA HOSPITAL CENTRAL DE MAPUTO DEPARTAMENTO DE PEDIATRIA SERVIÇO DE NEONATOLOGIA JOURNAL CLUB Mariza Isabel Magalo Residente junior de pediatria themagassy@hotmail.comm 824824860/ 848406064sabel SUMÁRIO Introdução

Leia mais

Entrevista com Especialista Benefícios do Lactobacillus reuteri DSM nos Distúrbios Gastrointestinais Funcionais da Infância

Entrevista com Especialista Benefícios do Lactobacillus reuteri DSM nos Distúrbios Gastrointestinais Funcionais da Infância Entrevista com Especialista Benefícios do Lactobacillus reuteri DSM 17938 nos Distúrbios Gastrointestinais Funcionais da Infância Dra. Flavia Indrio Consultora Sênior em Gastroenterologia Pediátrica do

Leia mais

Campanha de Vacinação Influenza 2018

Campanha de Vacinação Influenza 2018 Campanha de Vacinação Influenza 2018 COORD DE IMUNIZAÇÕES/SVS/SUBPAV/S PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE RESULTADOS DA CAMPANHA 2017 AP CRIANÇAS GESTANTES PUERPERAS IDOSOS TRAB

Leia mais

Os recursos serão sempre limitados e

Os recursos serão sempre limitados e Financiamento da saúde conseguir dinheiro i é difícil. il Gastá-lo bem, mais difícil il ainda. Os recursos serão sempre limitados e cada vez mais escassos. The New England Journal of Medicine Editorial,

Leia mais

Curativo com pressão negativa no tratamento de feridas (VACUUM ASSISTED WOUND CLOSURE VAC)

Curativo com pressão negativa no tratamento de feridas (VACUUM ASSISTED WOUND CLOSURE VAC) Curativo com pressão negativa no tratamento de feridas (VACUUM ASSISTED WOUND CLOSURE VAC) 1 I - Especialidade(s) envolvida(s): Endocrinologia, Cirurgia Vascular, Auditoria Médica II - Códigos envolvidos

Leia mais

Departamento De Pediatria

Departamento De Pediatria Departamento De Pediatria Journal Club Pneumologia Elaborado por : Nércio Liasse, médico residente de Pediatria Tutora: Dra Josina Chilundo Corticoesteróides inalatório ou Montelucaste diário para pré-escolares

Leia mais

Uso de Estimulação Neurológica Transcutânea (tens) no Tratamento da Dor Lombar Crônica

Uso de Estimulação Neurológica Transcutânea (tens) no Tratamento da Dor Lombar Crônica Uso de Estimulação Neurológica Transcutânea (tens) no Tratamento da Dor Lombar Crônica 1 I Elaboração Final: II Autores: Dr Alexandre Pagnoncelli, Dr Carlos Augusto Cardim de Oliveira*, Dra Claudia Regina

Leia mais

Medicina Evidências. Federação Rio

Medicina Evidências. Federação Rio Medicina Evidências Federação Rio! "#! $% $% & # ' (') ($ * +% # &( * # % ' $ + $#, *#, *$& - )*(.#, ' */ (') $% *) *' * ).#, "- ' ' $ */* * **#, $& *** 0! 1' % #- 2'%* % $% # *, * %% ()* %#, (# $* + #

Leia mais

Analgesia Pós-Operatória em Cirurgia de Grande Porte e Desfechos

Analgesia Pós-Operatória em Cirurgia de Grande Porte e Desfechos Analgesia Pós-Operatória em Cirurgia de Grande Porte e Desfechos A Medicina Baseada em Evidências (MBE) é definida como o uso consciente, explícito e crítico da melhor evidência atual, integrado com a

Leia mais

Informe Influenza: julho COVISA - Campinas

Informe Influenza: julho COVISA - Campinas PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE Coordenadoria de Vigilância em Saúde Avenida Anchieta, 200 11º andar Centro CEP: 13015-904 Tel. (19) 2116-0187 / 0286 E-mail: covisa@campinas.sp.gov.br

Leia mais

Revisão Sistemática e Metaanálise. Aula

Revisão Sistemática e Metaanálise. Aula Revisão Sistemática e Metaanálise Aula 10 2016 Revisão tradicional x revisão sistemática Abrangente (vários enfoques) superficial Busca bibliográfica segundo critério do autor Seleção dos artigos segundo

Leia mais

Estudo Compara Efeitos da Morfina Oral e do Ibuprofeno no Manejo da Dor Pós- Operatória

Estudo Compara Efeitos da Morfina Oral e do Ibuprofeno no Manejo da Dor Pós- Operatória Compartilhe conhecimento: Qual a melhor opção para manejo da dor pós-operatória: morfina ou ibuprofeno? Estudo analisa redução da dor e efeitos adversos em crianças. Para a revisão de artigo desta semana,

Leia mais

Atualização sobre situação do medicamento Palivizumabe, incorporado no SUS para profilaxia do Vírus Sincicial Respiratório (VSR)

Atualização sobre situação do medicamento Palivizumabe, incorporado no SUS para profilaxia do Vírus Sincicial Respiratório (VSR) Atualização sobre situação do medicamento Palivizumabe, incorporado no SUS para profilaxia do Vírus Sincicial Respiratório (VSR) CONASS, junho de 2013. Atualizada em 18 de julho de 2013 1. Considerações

Leia mais

Epidemiologia Analítica. AULA 1 1º semestre de 2016

Epidemiologia Analítica. AULA 1 1º semestre de 2016 Epidemiologia Analítica AULA 1 1º semestre de 2016 www.epi.uff.br Como o conhecimento médico é construído? O método Epidemiológico Epidemiologia descritiva: Observação da frequência e distribuição de um

Leia mais

medicamentos para uso na prática

medicamentos para uso na prática Universidade de São Paulo Faculdade de Ciências Farmacêuticas Disciplina FBF0436 Fontes de informação sobre medicamentos para uso na prática clínica Profa. Dra. Patricia Melo Aguiar Pós-doutoranda na Universidade

Leia mais

QUESTÃO 32. A) movimentação ativa de extremidades. COMENTÁRO: LETRA A

QUESTÃO 32. A) movimentação ativa de extremidades. COMENTÁRO: LETRA A QUESTÃO 32. Nas unidades de terapia intensiva (UTI), é comum os pacientes permanecerem restritos ao leito, ocasionando inatividade, imobilidade e prejuízo da funcionalidade. Nesse sentido, a mobilização

Leia mais

Conceito de evidência e Busca bibliográfica. 1º semestre de

Conceito de evidência e Busca bibliográfica. 1º semestre de Conceito de evidência e Busca bibliográfica 1º semestre de 2017 www.epi.uff.br O método Epidemiológico Observação da frequência e distribuição de um evento relacionado à saúde-doença Formulação de hipóteses

Leia mais

A análise da evidência para esta diretriz se baseia em dois processos. detalhados de revisão anteriores. O primeiro foi a conferência de consenso dos

A análise da evidência para esta diretriz se baseia em dois processos. detalhados de revisão anteriores. O primeiro foi a conferência de consenso dos Material Suplementar On-line MÉTODOS E PROCESSO A análise da evidência para esta diretriz se baseia em dois processos detalhados de revisão anteriores. O primeiro foi a conferência de consenso dos National

Leia mais

1 / 6 RECURSOS - EXAME PARA TITULAÇÃO NA ÁREA DE ATUAÇÃO EM NEONATOLOGIA 2018 DECISÃO : (DEFERIDO/INDEFERIDO) JUSTIFICATIVA

1 / 6 RECURSOS - EXAME PARA TITULAÇÃO NA ÁREA DE ATUAÇÃO EM NEONATOLOGIA 2018 DECISÃO : (DEFERIDO/INDEFERIDO) JUSTIFICATIVA (DEFERIDO/) QUESTÃO 06 O item D refere-se a classificação de risco alto e não intermediário. QUESTÃO 10 Recursos improcedentes, já que pela bibliografia apresentada pelos candidatos o momento adequado

Leia mais

Declaração sobre Potenciais Conflitos de Interesse

Declaração sobre Potenciais Conflitos de Interesse Declaração sobre Potenciais Conflitos de Interesse Participações nos últimos 5 anos: Investigador de estudos patrocinados pelas empresas Novartis e Boehringer Ingelheim; Palestrante de eventos patrocinados

Leia mais

Vacinação em prematuros, crianças e adolescentes

Vacinação em prematuros, crianças e adolescentes Vacinação em prematuros, crianças e adolescentes O Centro de Inovação Unimed-BH publica as orientações sobre o Programa de Imunização para Prematuros, Crianças e Adolescentes, atualizado com as últimas

Leia mais

Evidências Científicas da Telemedicina

Evidências Científicas da Telemedicina Evidências Científicas da Telemedicina Wanderley Marques Bernardo Professor Livre Docente FMUSP Coordenador do Programa Diretrizes da AMB Conflitos de Interesse Não há conflito de interesse Introdução

Leia mais

BVA: Atualização Marina Buarque de Almeida

BVA: Atualização Marina Buarque de Almeida BVA: Atualização 2018 Marina Buarque de Almeida De acordo com a Norma 1595/2000 do Conselho Federal de Medicina e a Resolução RDC 96/2008 da Agência de Vigilância Sanitária declaro que: Participei de estudos

Leia mais

Questionário- Teste de Conhecimento de Bioestatística

Questionário- Teste de Conhecimento de Bioestatística Questionário- Teste de Conhecimento de Bioestatística Este inquérito está inserido no trabalho de investigação Statistical interpretation of studies among doctors and medical students. Tem como objetivo

Leia mais

Questionário- Teste de Conhecimento de Bioestatística

Questionário- Teste de Conhecimento de Bioestatística Questionário- Teste de Conhecimento de Bioestatística Este inquérito está inserido no trabalho de investigação Statistical interpretation of studies among doctors and medical students. Tem como objetivo

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doenças Respiratórias Parte 2. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doenças Respiratórias Parte 2. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS Doenças Respiratórias Parte 2 Profª. Tatiane da Silva Campos Rinite Alérgica é a inflamação aguda ou crônica, infecciosa, alérgica ou irritativa da mucosa

Leia mais

MANEJO DOS CASOS SUSPEITOS E CONFIRMADOS DE INFLUENZA NO HIAE E UNIDADES

MANEJO DOS CASOS SUSPEITOS E CONFIRMADOS DE INFLUENZA NO HIAE E UNIDADES MANEJO DOS CASOS SUSPEITOS E CONFIRMADOS DE INFLUENZA NO HIAE E UNIDADES AVANÇADAS Maio de 2013 Serviço de Controle de Infecção Hospitalar Conteúdo Definições atualmente utilizadas Diagnóstico Tratamento

Leia mais

Questionário- Teste de Conhecimento de Bioestatística

Questionário- Teste de Conhecimento de Bioestatística Questionário- Teste de Conhecimento de Bioestatística Este inquérito está inserido no trabalho de investigação Statistical interpretation of studies among doctors and medical students. Tem como objetivo

Leia mais

Alterações respiratórias da Síndrome de Down. Marina Buarque de Almeida

Alterações respiratórias da Síndrome de Down. Marina Buarque de Almeida Alterações respiratórias da Síndrome de Down Marina Buarque de Almeida Alterações respiratórias da Síndrome de Down Sd Down: anormalidade cromossômica + comum, incidência de 1 em cada 600-800 nascimentos.

Leia mais

XIII Curso de Atualização em Pediatria de Londrina. Claudio Luiz C. G. de Amorim Londrina/PR, 26/05/17

XIII Curso de Atualização em Pediatria de Londrina. Claudio Luiz C. G. de Amorim Londrina/PR, 26/05/17 XIII Curso de Atualização em Pediatria de Londrina Claudio Luiz C. G. de Amorim Londrina/PR, 26/05/17 INTRODUÇÃO, ETIOLOGIA E SAZONALIDADE DO VÍRUS SINCICIAL RESPIRATÓRIO FISIOPATOLOGIA E FATORES DE RISCO

Leia mais

Asma: Manejo do Período Intercrise. Pérsio Roxo Júnior Divisão de Imunologia e Alergia Departamento de Puericultura e Pediatria

Asma: Manejo do Período Intercrise. Pérsio Roxo Júnior Divisão de Imunologia e Alergia Departamento de Puericultura e Pediatria Asma: Manejo do Período Intercrise Pérsio Roxo Júnior Divisão de Imunologia e Alergia Departamento de Puericultura e Pediatria ASMA Doença Inflamatória Crônica Hiper-responsividade das vias aéreas inferiores

Leia mais

UNIFESP - HOSPITAL SÃO PAULO - HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA

UNIFESP - HOSPITAL SÃO PAULO - HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA PARECER CONSUBSTANCIADO DO CEP DADOS DO PROJETO DE PESQUISA Título da Pesquisa: SPREAD Ped Perfil epidemiológico da sepse em unidades de terapia intensiva pediátricas de hospitais brasileiros Pesquisador:

Leia mais

Diretrizes e melhores práticas para a Tecnologia Hi-VNI da Vapotherm. Guia de bolso pediátrico

Diretrizes e melhores práticas para a Tecnologia Hi-VNI da Vapotherm. Guia de bolso pediátrico Diretrizes e melhores práticas para a Tecnologia Hi-VNI da Vapotherm Guia de bolso pediátrico Seleção do paciente Diagnósticos SINTOMAS: DIAGNÓSTICOS: Paciente apresenta um ou mais dos seguintes sintomas:

Leia mais

BENEFIT e CHAGASICS TRIAL

BENEFIT e CHAGASICS TRIAL BENEFIT e CHAGASICS TRIAL Estudos Clínicos em Chagas Patricia Rueda Doença de Chagas Terceira doença parasitária mais comum do mundo (Malária e Esquistossomose) Cardiopatia chagásica é a forma mais comum

Leia mais

Introdução. Corticoide inalado é suficiente para a maioria das crianças com asma.

Introdução. Corticoide inalado é suficiente para a maioria das crianças com asma. Introdução Corticoide inalado é suficiente para a maioria das crianças com asma. Alguns pacientes (poucos) podem se beneficiar do antileucotrieno como único tratamento. Se BD de longa ação: acima de 4

Leia mais

Como e onde buscar informação e evidência científica para as decisões em saúde

Como e onde buscar informação e evidência científica para as decisões em saúde Como e onde buscar informação e evidência científica para as decisões em saúde Biblioteca Virtual em Saúde BVS BVS Brasil BVS Saúde Pública BVS Atenção Primária à Saúde (Telessaúde) Verônica Abdala BIREME/OPAS/OMS

Leia mais

História Natural da Sibilância durante a Infância

História Natural da Sibilância durante a Infância História Natural da Sibilância durante a Infância ACUTE BRONCHIOLITIS RECURRENT WHEEZING CHILDHOOD ASTHMA REMISSION REMISSION Fenótipo de sibilância Atópico Transitório Atópico Não Atópico Não atópicos

Leia mais

CONSELHO FEDERAL DE FONOAUDIOLOGIA

CONSELHO FEDERAL DE FONOAUDIOLOGIA RESOLUÇÃO CFFa nº 492, de 7 de abril de 2016. Dispõe sobre a regulamentação da atuação do profissional fonoaudiólogo em disfagia e dá outras providências. O Conselho Federal de Fonoaudiologia - CFFa, no

Leia mais

ANEXO I RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO

ANEXO I RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO ANEXO I RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO 1. NOME DO MEDICAMENTO Synagis 50 mg pó e solvente para solução injetável 2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA Cada frasco para injetáveis contém 50

Leia mais

Unidades de AVC. Carlos Batista. Neurologista Fellow em pesquisa em Neurologia Vascular Hospital de Clínicas de Porto Alegre

Unidades de AVC. Carlos Batista. Neurologista Fellow em pesquisa em Neurologia Vascular Hospital de Clínicas de Porto Alegre Unidades de AVC Carlos Batista Neurologista Fellow em pesquisa em Neurologia Vascular Hospital de Clínicas de Porto Alegre Definição Forma coordenada interdisciplinar, especializada em atendimento hospitalar

Leia mais

A FISIOTERAPIA NAS COMPLICAÇÕES RESPIRATÓRIAS EM PREMATUROS RODASKI, T. C. V.; RODRIGUES JUNIOR, G. M.

A FISIOTERAPIA NAS COMPLICAÇÕES RESPIRATÓRIAS EM PREMATUROS RODASKI, T. C. V.; RODRIGUES JUNIOR, G. M. A FISIOTERAPIA NAS COMPLICAÇÕES RESPIRATÓRIAS EM PREMATUROS RODASKI, T. C. V.; RODRIGUES JUNIOR, G. M. RESUMO A prematuridade encaminha-se com várias complicações respiratórias. A fisioterapia neste período

Leia mais

TRATAMENTO CLÍNICO AMBULATORIAL EM PEDIATRIA - TCAP

TRATAMENTO CLÍNICO AMBULATORIAL EM PEDIATRIA - TCAP PROTOCOLO DE IMPLANTAÇÃO DO PROJETO DE TRATAMENTO CLÍNICO AMBULATORIAL EM PEDIATRIA (TCAP) PELAS FILIADAS DA SBP O objetivo deste documento é auxiliar às filiadas da SBP, na implantação e padronização

Leia mais

O ESTUDO. Pneumonias: monoterapia com β-lactâmico ou terapia combinada a macrolídeo?

O ESTUDO. Pneumonias: monoterapia com β-lactâmico ou terapia combinada a macrolídeo? Compartilhe conhecimento: Analisamos novo estudo que compara efetividade entre monoterapia com β-lactâmico e terapia combinada β- lactâmico associado a macrolídeo no tratamento de pneumonias. Em crianças

Leia mais

O desenho de um protocolo clínico

O desenho de um protocolo clínico O desenho de um protocolo clínico Dra. Denise de la Reza Sanofi-Aventis Histórico O desenho de um protocolo clínico 1747: Dr. Lind - Primeiro ensaio clínico publicado. Grupos de indivíduos duos com escorbuto

Leia mais

Declaração de possíveis conflitos de interesses

Declaração de possíveis conflitos de interesses Declaração de possíveis conflitos de interesses Consultoria Financiamento para pesquisa Palestras e conferências Ministério da Saúde DECIT- REBRATS CONITEC Avaliação de Tecnologias OPAS IATS Instituto

Leia mais

INDICAÇÕES PARA USO DO FOSFATO DE OSELTAMIVIR (TAMIFLU )

INDICAÇÕES PARA USO DO FOSFATO DE OSELTAMIVIR (TAMIFLU ) INDICAÇÕES PARA USO DO FOSFATO DE OSELTAMIVIR (TAMIFLU ) 1. Definição de casos e tratamento 1. 1 Definição de caso- Síndrome Gripal (SG): Indivíduo que apresente febre de início súbito, mesmo que referida,

Leia mais

04/07/2014. Síndrome da Apneia obstrutiva do sono. Tratar a SAOS é custo-efetivo? Conceito de CUSTO-EFETIVIDADE

04/07/2014. Síndrome da Apneia obstrutiva do sono. Tratar a SAOS é custo-efetivo? Conceito de CUSTO-EFETIVIDADE Síndrome da Apneia obstrutiva do sono. Tratar a SAOS é custo-efetivo? Gleison Guimarães TE SBPT 2004/TE AMIB 2007 Área de atuação em Medicina do Sono pela SBPT - 2012 Prof. Pneumologia Faculdade de Medicina

Leia mais

Atualização das medidas de controle: Sarampo/Rubéola

Atualização das medidas de controle: Sarampo/Rubéola Atualização das medidas de controle: Sarampo/Rubéola ESTADO DE SÃO PAULO SÃO PAULO 2011 GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE COORDENADORIA DE CONTROLE DE DOENÇAS CENTRO DE VIGILÂNCIA

Leia mais

Impacto do uso da imunoglobulina palivizumabe no Estado de São Paulo: estudo de coorte 1

Impacto do uso da imunoglobulina palivizumabe no Estado de São Paulo: estudo de coorte 1 Rev. Latino-Am. Enfermagem 2017;25:e2928 DOI: 10.1590/1518-8345.1947.2928 Artigo Original Impacto do uso da imunoglobulina palivizumabe no Estado de São Paulo: estudo de coorte 1 Ivana Regina Gonçalves

Leia mais

Vanessa Maria Fenelon da Costa 2012

Vanessa Maria Fenelon da Costa 2012 Vanessa Maria Fenelon da Costa 2012 Estudo prospectivo de coorte Janeiro de 2009 a Agosto de 2011 Gestantes atendidas na Maternidade Henrique Horta do HOB e na Maternidade Otto Cirne do Hospital das Clínicas

Leia mais

DANO PULMONAR CRÔNICO DO RN E PREMATURIDADE: o que o pneumologista pode tratar?

DANO PULMONAR CRÔNICO DO RN E PREMATURIDADE: o que o pneumologista pode tratar? DANO PULMONAR CRÔNICO DO RN E PREMATURIDADE: o que o pneumologista pode tratar? Dra. Luciana de Freitas Velloso Monte Coordenadora da Pneumologia Pediátrica Hospital da Criança de Brasília José Alencar

Leia mais

Ferramenta de rastreamento global: uma revisão das evidências (edição de 2016)

Ferramenta de rastreamento global: uma revisão das evidências (edição de 2016) Ferramenta de rastreamento global: uma revisão das evidências (edição de 2016) Relatório da Health Quality & Safety Commission New Zealand Sumário executivo Introdução: A atenção dedicada recentemente

Leia mais

Vacinação do Adulto/Idoso

Vacinação do Adulto/Idoso Vacinação do Adulto/Idoso Introdução 3 Por que eu devo me vacinar? 4 SUMÁRIO Vacinas e doenças respiratórias Gripe Pneumonia Coqueluche 6 6 7 8 Conheça o LPC 15 Imunizar adultos é um desafio mundial, já

Leia mais

Classificação dos fenótipos na asma da criança. Cassio Ibiapina Pneumologista Pediatrico Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da UFMG,

Classificação dos fenótipos na asma da criança. Cassio Ibiapina Pneumologista Pediatrico Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da UFMG, Classificação dos fenótipos na asma da criança Cassio Ibiapina Pneumologista Pediatrico Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da UFMG, Declaração sobre potenciais conflitos de interesse De

Leia mais

Questionário- Teste de Conhecimento de Bioestatística

Questionário- Teste de Conhecimento de Bioestatística Questionário- Teste de Conhecimento de Bioestatística Este inquérito está inserido no trabalho de investigação Statistical interpretation of studies among doctors and medical students. Tem como objetivo

Leia mais

Cirurgia da mama em casos de câncer de mama metastático: entendendo os dados atuais

Cirurgia da mama em casos de câncer de mama metastático: entendendo os dados atuais Cirurgia da mama em casos de câncer de mama metastático: entendendo os dados atuais Giuliano Tosello 1/28 Câncer de mama - Estadio IV Conceitos: TNM Qualquer T (tumor primário), qualquer N (linfonodos

Leia mais

B I B L I O T E C A D E C I Ê N C I A S D A S A Ú D E O QUE SE DEVE SABER PARA MONTAR UMA ESTRATÉGIA DE BUSCA

B I B L I O T E C A D E C I Ê N C I A S D A S A Ú D E O QUE SE DEVE SABER PARA MONTAR UMA ESTRATÉGIA DE BUSCA B I B L I O T E C A D E C I Ê N C I A S D A S A Ú D E O QUE SE DEVE SABER PARA MONTAR UMA ESTRATÉGIA DE BUSCA 1 1 PROBLEMA DE PESQUISA O risco de eclampsia em mulheres grávidas com pressão arterial alta.

Leia mais

Sílvia Silvestre 08/11/2017. Asma : abordagem e como garantir a qualidade de vida a estes pacientes

Sílvia Silvestre 08/11/2017. Asma : abordagem e como garantir a qualidade de vida a estes pacientes Sílvia Silvestre 08/11/2017 Asma : abordagem e como garantir a qualidade de vida a estes pacientes Sumário Introdução Conceito Diagnóstico Abordagem Qualidade de vida Questionários Aplicabilidade Conclusões

Leia mais

SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS RELATÓRIO PARA A

SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS RELATÓRIO PARA A número 06 - julho/2015 DECISÃO FINAL RELATÓRIO PARA A SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS RELATÓRIO PARA A SOCIEDADE Este relatório é uma

Leia mais

Sumário das Evidências e recomendações sobre reparo de aneurisma isolado de artéria ilíaca

Sumário das Evidências e recomendações sobre reparo de aneurisma isolado de artéria ilíaca Sumário das Evidências e recomendações sobre reparo de aneurisma isolado de artéria ilíaca 1 I Elaboração Final: 27/09/2009 II Autores: Dr Alexandre Pagnoncelli, Dra Michelle Lavinsky, Dr Luis Eduardo

Leia mais