Estimativa do número de casos no Brasil. A diminuição do Haemophylus influenzae com a vacinação. Os casos de doença meningocócica

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Estimativa do número de casos no Brasil. A diminuição do Haemophylus influenzae com a vacinação. Os casos de doença meningocócica"

Transcrição

1 Antibioticoterapia das meningites bacterianas ❶ Importância do tema Estimativa do número de casos no Brasil A diminuição do Haemophylus influenzae com a vacinação Os casos de doença meningocócica Alterações em função das vacinações no futuro.

2 Meningite por H. influenzae Casos no Brasil de

3

4 Antibioticoterapia das meningites bacterianas (MB) ❷ O diagnóstico clínico das meningites bacterianas. Os diagnósticos sindrômico e anatômico: a rapidez é crucial Síndrome febril e manifestações gerais Síndrome de irritação meníngea Síndrome de hipertensão craniana Manifestações encefálicas Manifestações clínicas associadas às MB. Porta de entrada Diagnóstico epidemiológico: epidemias, contactos, vacinas

5 Quadro clínico das meningites (Twaites, 2008)

6 Meningococcemia: petéquias conjuntivais e rash purpúrico

7 Meningococcemia: rash característico

8 Endocardite bacteriana: nódulo de Osler (D) splinter (E)

9 Endocardite bacteriana Manchas de Janaway. Manchas de Roth

10 ❸Diagnóstico etiológico em função de dados clínicos Meningites agudas: até 7 dias Bacterianas em geral Virais Meningites crônicas ou arrastadas: mais de 7 dias Tuberculose Fungos Sífilis Outras

11 ❸Diagnóstico etiológico em função de dados clínicos Etiologias esperadas de acordo com a faixa etária Até 1 mês S. agalactiae, L. monocytogenes, E. coli, outras enterobactérias De 1 a 3 meses Gram negativos, S. pneumoniae, H. influenzae, N. meningitidis De 3 meses a 5 anos S. pneumoniae, N. meningitidis, H. influenzae De 5 a 60 anos S. pneumoniae e N. meningitidis Maiores de 60 anos S. pneumoniae, N. meningitidis, gram negativos L. monocytogenes

12 ❸ Diagnóstico etiológico em função de dados clínicos Condições pré-existentes que interferem na etiologia habitual Imunodeprimidos, aids, otite média crônica, alcoolismo, diabetes, Ss grave Fratura de crânio fechada. Fístula liquórica Fratura de crânio aberta. Neurocirurgia Gram negativos entéricos S. pneumoniae e H. influenzae S. aureus e Gram negativos entéricos Shunt ventrículo-peritoneal Após punção lombar Anemia falciforme. Esplenectomia Idosos S. aureus, S. epidermidis e gram negativos entéricos S. aureus e P. aeruginosa S. pneumoniae Gram negativos e L. monocytogenes

13 ❹ Diagnóstico laboratorial das MB: o CT e a punção lombar. Indicações do CT antes da punção lombar (IDSA 2004) Imunodeprimidos História de doença neurológica Convulsões de início recente, pp adultos Papiledema Nível de consciência anormal Déficits neurológicos focais Aids, tratamento imunossupressor, transplantes Efeito de massa, infecção focal, AVC Principalmente convulsões prolongadas, dentro da última semana, localizadas; Pp se houver pulsações venosas, sugerindo HC Quanto mais intensa maior o risco Incluindo pupila não reativa, anormalidades do movimento ocular, monoplegias,...

14 Contraindicações para a punção lombar Pacientes sem estabilização hemodinâmica ou respiratória. Choque Discrasias sanguíneas: plaquetas < 50000; CID; uso de anticoagulantes Presença de sinais focais,incluindo: pupilas dilatadas ou não reativas, anormalidades nos movimentos oculares ou no campo visual, monoplegias, hemiplegias Historia de doença neurológica: AVC, tumor, abscesso, TCE... Crises convulsivas de início recente (1 semana) Nivel de consciência moderada ou gravemente acometido Glasgow escore < 8 Imunossupressão: aids, transplantes, imunossupressores Infecção no local da punção Alterações no CT: massas ou abscessos, hidrocefalia, edema cerebral difuso, herniação, desvios da linha média...

15 ❹ Diagnóstico laboratorial das MB. A síndrome liquórica A síndrome liquórica: bioquímica: proteínas e glicose; lactato; citologia global e específica Gram: S: 50 a 90 % e E: 99 % Métodos rápidos: látex e CIE. S e E semelhantes ao gram PCR: S e E > 90 %. Custo. RTPCR. Multiplex Cultura do liquor: S: 70 a 85 %. Antibiograma Hemoculturas: S: 10 a 20 % Outros: proteina C reativa; procalcitonina

16 Presença de diplococos gram negativos no liquor

17 Cultura de N. meningitidis (E).Diplococos gram negativos em esfregaço de lesão cutânea (D)

18 Gram do liquor com diplococos gram positivos e PCR positivo para Streptococcus pneumoniae

19 Reação de aglutinação positiva à E e negativa no centro e à direita

20 ❺ Algoritmo para o manejo de pacientes com MB (IDSA, 2004)

21 ❻ Antibioticoterapia das MB: princípios gerais Defesa deficiente no espaço sub-aracnóideo Complemento diminuído Anticorpos bactericidas diminuídos Opsonização deficiente Fagocitose deficiente pp para bactérias capsuladas Elevadas quantidades de bactérias no liquor Necessidade imperiosa de ação bactericida no liquor

22 ❻ Antibioticoterapia das MB: princípios gerais Penetração dos antimicrobianos no liquor A barreira HE nas MB está alterada pela inflamação. Difusão passiva ou transporte ativo das drogas O elevado peso molecular ou estrutura complexa dificultam A elevada ionização diminui a entrada e facilita a saída Lipossolubilidade elevada facilita a penetração

23 Percentual de penetração de alguns antibióticos no LCR em pacientes com meningite (adaptado de Chowdhury & Tunkel, 2000) Antimicrobianos % Antimicrobianos % Penicilina G 7,8 Gentamicina < 1 Ampicilina 35 Amicacina < 0,5 Cefotaxima 27 Ciprofloxacino 6 a 37 Ceftriaxona 16 Ofloxacino 50 a 73 Ceftazidima 20 a 40 Pefloxacino 52 a 58 Cefepima 10 Vancomicina < 5 (Saez-Llorens) Aztreonam 5 Cloranfenicol 30 a 66 Imipenem 8,5 Rifampicina 25 Meropenem 21 Trimetoprim 24 a 35

24 ❻ Antibioticoterapia das MB: princípios gerais Atividade das drogas no liquor purulento Acúmulo de lactato com baixa do ph Concentração de proteínas Taxa de crescimento das bactérias Antagonismo e sinergismo entre as drogas

25 ❻ Antibioticoterapia das MB: princípios gerais A forma de administração das drogas EV Rápida ação bactericida. Terapêutica o mais precoce possível Uso de antibióticos antes da internação (Barquet, N et al, JAMA, 1997) Sim 319 pacientes 3 óbitos (0,9 %) Não 588 pacientes 48 óbitos (8,2 %)

26 ❻ Antibioticoterapia das MB: tratamento empírico, em função da faixa etária, sem fatores modificadores Faixa etária Antimicrobianos 0 a 3 meses (Cefotaxima ou ceftriaxona) + ampicilina > 3 meses a 5 anos (Cefotaxima ou ceftriaxona) + vancomicina > 5 anos a 50 anos (Cefotaxima ou ceftriaxona) + vancomicina > 50 anos (Cefotaxima ou ceftriaxona) + ampicilina + vancomicina

27

28 ❻ Antibioticoterapia das MB: tratamento, em função da etiologia presumida pelo gram do LCR (IDSA 2004) S pneumoniae (Diplococos gram +) N. meningitidis (Cocos gram -) L. monocytogenes (Bastonetes gram +) S. agalactiae (Cocos em cadeia gram +) H. influenzae (coco-bacilos gram -) E. coli (bastonetes gram -) Vancomicina + (Cefotaxima ou ceftriaxona) Cefotaxima ou ceftriaxona Ampicilina ou penicilina G Ampicilina ou penicilina G Cefotaxima ou ceftriaxona Cefotaxima ou ceftriaxona Meropenem ou moxifloxacino Penicilina G; ampicilina; cloranfenicol Meropenem; SMZ+TMP Cefotaxima ou ceftriaxona Cloranfenicol; meropenem moxifloxacino; cefepima Meropenem; moxifloxacino; Cefepima

29 ❻ Antibioticoterapia com as bactérias conhecidas e sua sensibilidade conhecida (adaptado de IDSA, 2004; Lewin, 2008; Ziai, ) S. pneumoniae MIC: < 0,1 µg / ml Penicilina G ou ampicilina Ceftriaxona; cefotaxima; cloranfenicol; meropenem; moxifloxacino S. pneumoniae Ceftriaxona; cefotaxima Cefepima; meropenem; MIC da pen G: 0,1 µg / ml moxifloxacino; MIC da Ceft 0,5 µg / ml S. pneumoniae MIC da pen: 1 µg / ml MIC da Ceft > 0,5 µg / ml (Ceftriaxona ou cefotaxima) + vancomicina ± rifampicina Vancomicina + rifampicina

30 ❻ Antibioticoterapia com as bactérias e o teste de sensibilidade conhecidos (IDSA, 2004; Lewin, 2008; Ziai, ) H. influenzae beta lactamase negativo Ampicilina ou ceftriaxona ou cefotaxima Cefepima ou Cloranfenicol ou moxifloxacino H. influenzae Ceftriaxona ou Cefepima ou Beta lactamase positivo cefotaxima cloranfenicol ou moxifloxacino N. meningitidis MIC: < 0,1 µg / ml N. meningitidis MIC: 0,1-1 µg / ml Penicilina G ou ampicilina Ceftriaxona ou cefotaxima Ceftriaxona ou cefotaxima ou cloranfenicol Meropenem ou cloranfenicol ou moxifloxacino

31 ❻ Antibioticoterapia com as bactérias e o teste de sensibilidade conhecidos (IDSA, 2004; Lewin, 2008; Ziai, ) L. monocytogenes Ampicilina ou penicilina G ± gentamicina Meropeném ou SMZ+TMP S. agalactiae Ampicilina ou penicilina G Ceftriaxona ou cefotaxima E. coli e outras Ceftriaxona ou Meropenem ou enterobactérias cefotaxima moxifloxacino ou SMZ+TMP S. epidermidis Vancomicina ± rifampicina Linezolida Resistente à oxacilina P. aeruginosa Cefepima ou ceftazidima ± gentamicina Aztreonam ou ciprofloxacino ou meropenem ± gentamicina

32 ❻ Antibioticoterapia das MB: tratamento com as bactérias conhecidas e seu teste de sensibilidade realizado (IDSA, 2004) S. aureus MSSA S. aureus MRSA Enterococcus spp Ampicilina sensível Enterococcus spp Ampicilina resistente Enterococcus spp Ampi e vanco resistente Oxacilina Vancomicina Ampicilina + gentamicina Vancomicina + gentamicina Linezolida Vancomicina; Meropeném Linezolida; SMZ+TMP Vancomicina + gentamicina Linezolida ---

33 ❻ Antibioticoterapia das MB: critério de cura e tempo de tratamento Etiologias Tempo Etiologias Tempo dias dias Neisseria meningitidis 5 a 10 Listeria monocytogenes 14 a 21 Haemophylus influenzae 7 a 10 Pseudomonas aeruginosa 21 a 28 Streptococcus pneumoniae 10 a 14 Streptococcus agalactiae 14 a 21 Enterobactérias 14 a 21 Staphylococcus aureus 14 a 28

34 ❼ Uso dos corticóides nas meningites bacterianas Base teórica do seu uso Indicações bem estabelecidas: H. influenzae e S. pneumoniae (adultos) Iniciar junto ou antes da antibioticoterapia Melhores resultados em pacientes previamente hígidos e precocemente Esquemas: 10 mg EV a cada 6 horas de dexametasona, durante 4 dias ou 0,15 mg por Kg por dia, fracionada de 6 em 6 horas durante 4 dias ou 0,4 mg por kg a cada 12 horas, durante 2 dias

35 ❽ Tratamento das complicações na fase aguda Hipertensão craniana Manter a perfusão cerebral Hipoglicemia Insuficiência renal Crises convulsivas Choque Discrasias sanguíneas. Hemorragia digestiva SIADH Outras

36 ❾ Quimioprofilaxia para os contatos de risco H. influenzae N. meningitidis Rifampicina: 10 a 20 mg /Kg, dia, por 4 d, máximo de 600 mg/d Os contactos entre 1 e 4 anos não vacinados, devem vacinar-se contra o H. influenzae, 1 dose; os menores de 1 ano devem fazer o esquema de 3 doses Rifampicina, 600 mg VO, 2 X ao dia, por 2 d; crianças 10 mg/kg a cada 12 h, VO, por 2 d Ceftriaxona, 250 mg IM, dose única; em crianças abaixo de 12 anos, 125 mg IM dose única Ciprofloxacino, 500 mg, VO, dose única e maiores de 12 anos Azitromicina Vacinar contra o meningococo C, vacina conjugada S. agalactiae Ampicilina ou penicilina intraparto nas gestantes de maior risco e nas colonizadas pelos estreptococos do grupo B

37 Tipo de internação nas meningites bacterianas Precauções respiratórias de gotículas Meningite na qual não se afastou o meningococo Meningite meningocócica Meningite por H. influenzae

38 Guideline IDSA 2004

Diretrizes Assistenciais

Diretrizes Assistenciais Diretrizes Assistenciais Manuseio da Meningite Bacteriana Aguda Versão eletrônica atualizada em Novembro 2008 Manuseio da Meningite Bacteriana Aguda Introdução A meningite bacteriana aguda é um processo

Leia mais

Meningite Bacteriana

Meningite Bacteriana Meningite Bacteriana Conceito Infecção aguda que acomete as leptomeninges (aracnóide e pia-máter), envolvendo o cérebro e a medula espinhal. Page 2 Epidemiologia Doença comum, de alta mortalidade e morbidade

Leia mais

CASO CLÍNICO. Felipe Santos Passos 2012

CASO CLÍNICO. Felipe Santos Passos 2012 CASO CLÍNICO Felipe Santos Passos 2012 ANAMNESE ESP, feminino, 5 anos, natural e procedente de Salvador. QP - Febre há 12 horas 2 ANAMNESE HMA - Mãe relata que a criança apresentou quadro de febre (39

Leia mais

Infecções do Sistema Nervoso Central

Infecções do Sistema Nervoso Central Infecções do Sistema Nervoso Central Doenças graves com risco de vida. Podem ter evolução aguda (< 24horas), subaguda ( 4 semanas). Principais Infecções: Meningites, Meningoencefalites,

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOCIÊNCIAS APLICADAS À FARMÁCIA Perfil de Sensibilidade de Staphylococcus aureus e conduta terapêutica em UTI adulto de Hospital Universitário

Leia mais

GUIA DE ANTIBIOTICOTERAPIA EMPÍRICA PARA O ANO DE 2011

GUIA DE ANTIBIOTICOTERAPIA EMPÍRICA PARA O ANO DE 2011 UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR GUIA DE ANTIBIOTICOTERAPIA EMPÍRICA PARA O ANO DE 2011 INFECÇÕES S SITUAÇÃO CLÍNICA

Leia mais

Diretrizes Assistenciais PREVENÇÃO DA DOENÇA ESTREPTOCÓCICA NEONATAL

Diretrizes Assistenciais PREVENÇÃO DA DOENÇA ESTREPTOCÓCICA NEONATAL Diretrizes Assistenciais PREVENÇÃO DA DOENÇA ESTREPTOCÓCICA NEONATAL Versão eletrônica atualizada em fev/2012 O agente etiológico e seu habitat A doença estreptocócica neonatal é causada por uma bactéria,

Leia mais

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DAS MENINGITES BACTERIANAS

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DAS MENINGITES BACTERIANAS DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DAS MENINGITES BACTERIANAS Bioquímica: Rita de Cássia Campos Bertoncini Seção de Bacteriologia do LACEN/SC PRINCIPAIS EXAMES 1 2 3 3.1 3.2 3.3 Exame físico do LCR Aspecto Cor Exame

Leia mais

Antibioticoterapia NA UTI. Sammylle Gomes de Castro PERC 2015.2

Antibioticoterapia NA UTI. Sammylle Gomes de Castro PERC 2015.2 Antibioticoterapia NA UTI Sammylle Gomes de Castro PERC 2015.2 O uso racional de Antimicrobianos 1) Qual antibiótico devo escolher? 2) Antibióticos dão reações alérgicas? 3) Vírus fica bom com antibiótico?????????

Leia mais

CAPÍTULO 7 : CUIDADOS COM O RECÉM-NASCIDO COM INFECÇÃO

CAPÍTULO 7 : CUIDADOS COM O RECÉM-NASCIDO COM INFECÇÃO CAPÍTULO 7 : CUIDADOS COM O RECÉM-NASCIDO COM INFECÇÃO As infecções bacterianas nos RN podem agravar-se muito rápido. Os profissionais que prestam cuidados aos RN com risco de infecção neonatal têm por

Leia mais

3. Administre antibióticos de amplo espectro, de preferência bactericidas, em dose máxima e sem correção de dose para insuficiência renal ou

3. Administre antibióticos de amplo espectro, de preferência bactericidas, em dose máxima e sem correção de dose para insuficiência renal ou ATENÇÃO O ILAS disponibiliza esse guia apenas como sugestão de formato a ser utilizado. As medicações aqui sugeridas podem não ser adequadas ao perfil de resistência de sua instituição. GUIA DE ANTIBIOTICOTERAPIA

Leia mais

INFECÇÃO POR Staphylococcus aureus

INFECÇÃO POR Staphylococcus aureus INFECÇÃO POR Staphylococcus aureus Atualmente no HUCFF quase 100% das amostras de MRSA isoladas em infecções hospitalares apresentam o fenótipo de CA-MRSA (S. aureus resistente a oxacilina adquirido na

Leia mais

Profilaxia intraparto para EGB. Importância para o RN. Profª Drª Roseli Calil Hospital da Mulher - CAISM/UNICAMP

Profilaxia intraparto para EGB. Importância para o RN. Profª Drª Roseli Calil Hospital da Mulher - CAISM/UNICAMP Profilaxia intraparto para EGB Importância para o RN Abordagem do RN com Risco de Infecção ovular e colonizado por Streptococcus do grupo B Profª Drª Roseli Calil Hospital da Mulher - CAISM/UNICAMP Infecção

Leia mais

ANTIBIÓTICOS EM SITUAÇÕES ESPECIAIS INFECÇÕES NO RN

ANTIBIÓTICOS EM SITUAÇÕES ESPECIAIS INFECÇÕES NO RN ANTIBIÓTICOS EM SITUAÇÕES ESPECIAIS INFECÇÕES NO RN MAGNÓLIA CARVALHO ANTIBIÓTICOS EM SITUAÇÕES ESPECIAIS ARTRITE CELULITE DIARRÉIA IMPETIGO ITU MENINGITE OTITE ONFALITE OSTEOMIELITE OFTALMIA PNEUMONIA

Leia mais

Uso de antibióticos no tratamento das feridas. Dra Tâmea Pôssa

Uso de antibióticos no tratamento das feridas. Dra Tâmea Pôssa Uso de antibióticos no tratamento das feridas Dra Tâmea Pôssa Ferida infectada Ruptura da integridade da pele, quebra da barreira de proteção Início do processo inflamatório: Dor Hiperemia Edema Aumento

Leia mais

PROFILAXIA CIRÚRGICA. Valquíria Alves

PROFILAXIA CIRÚRGICA. Valquíria Alves PROFILAXIA CIRÚRGICA Valquíria Alves INFECÇÃO DO LOCAL CIRÚRGICO (ILC) Placeholder for your own subheadline A infecção do local cirúrgico (ILC) é uma complicação comum da cirurgia, com taxas de incidência

Leia mais

ANTIBIOTICOTERAPIA NA NCIA. Dulce Emilia Moreira

ANTIBIOTICOTERAPIA NA NCIA. Dulce Emilia Moreira INFÂ Dulce Emilia Moreira INFÂ O ANTIBIÓTICO TICO É REALMENTE INDICADO DIANTE DOS ACHADOS CLÍNICOS? INFÂ INFECÇÕES BACTERIANAS ÓBVIAS X INFECÇÕES BACTERIANAS PROVÁVEIS VEIS INFÂ Fatores que devem ser considerados

Leia mais

Meningites- Etiologia

Meningites- Etiologia Meningites- Etiologia Meningites (meningo/encefalites) Virais Meningites bacterianas Meningites fúngicas e tuberculosas Meningites (meningo/encefalites) assépticas Outros (eosinofílicas) Meningites ndeterminadas

Leia mais

ENDOFTALMITE uma complicação grave da cirurgia de catarata

ENDOFTALMITE uma complicação grave da cirurgia de catarata MANUELA BERNARDO ENDOFTALMITE uma complicação grave da cirurgia de catarata A perda de visão pode ser severa e irreversível Este trabalho foi elaborado seguindo as recomendações da ESCRS 2013 INCIDÊNCIA

Leia mais

SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE AGRAVO DE NOTIFICAÇÃO. DICIONÁRIO DE DADOS - SINAN NET - Versão 4.0

SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE AGRAVO DE NOTIFICAÇÃO. DICIONÁRIO DE DADOS - SINAN NET - Versão 4.0 MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA CENTRO DE INFORMAÇÕES ESTRATÉGICAS EM VIGILÂNCIA EM SAÚDE GT-SINAN SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE AGRAVO DE NOTIFICAÇÃO

Leia mais

OFICINA INTEGRADA DE DOENÇAS IMUNOPREVINÍVEIS

OFICINA INTEGRADA DE DOENÇAS IMUNOPREVINÍVEIS OFICINA INTEGRADA DE DOENÇAS IMUNOPREVINÍVEIS OFICINA INTEGRADA DE DOENÇAS IMUNOPREVINÍVEIS DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DAS MENINGITES- ESTUDO DO LCR TÓPICOS A SEREM ABORDADOS : FASE PRÉ ANALÍTICA PROCESSAMENTO

Leia mais

PROTOCOLO MÉDICO. Assunto: Infecção do Trato Urinário. Especialidade: Infectologia. Autor: Cláudio C Cotrim Neto-Médico Residente e Equipe Gipea

PROTOCOLO MÉDICO. Assunto: Infecção do Trato Urinário. Especialidade: Infectologia. Autor: Cláudio C Cotrim Neto-Médico Residente e Equipe Gipea PROTOCOLO MÉDICO Assunto: Infecção do Trato Urinário Especialidade: Infectologia Autor: Cláudio C Cotrim Neto-Médico Residente e Equipe Gipea Data de Realização: 23/03/2009 Data de Revisão: Data da Última

Leia mais

Actualizado em 28-09-2009* Definição de caso, de contacto próximo e de grupos de risco para complicações

Actualizado em 28-09-2009* Definição de caso, de contacto próximo e de grupos de risco para complicações Definição de caso, de contacto próximo e de grupos de risco para complicações 1. Introdução A evolução da epidemia causada pelo vírus da gripe pandémica (H1N1) 2009 implica que as medidas sejam adaptadas

Leia mais

PROGRAMA DE ATUALIZAÇÃO EM MEDICINA INTENSIVA

PROGRAMA DE ATUALIZAÇÃO EM MEDICINA INTENSIVA SISTEMA DE EDUCAÇÃO MÉDICA CONTINUADA A DISTÂNCIA PROAMI PROGRAMA DE ATUALIZAÇÃO EM MEDICINA INTENSIVA ORGANIZADO PELA ASSOCIAÇÃO DE MEDICINA INTENSIVA BRASILEIRA Diretores acadêmicos Cleovaldo T. S. Pinheiro

Leia mais

MENINGITE COMO EU TRATO???

MENINGITE COMO EU TRATO??? MENINGITE COMO EU TRATO??? O que é Meningite? A meningite é uma doença infecciosa que pode ser muito grave e que é caracterizada por uma inflamação das meninges e do líquido cefalorraquidiano. Meninges:

Leia mais

ABORDAGEM DO RN COM FATOR DE RISCO PARA SEPSE PRECOCE

ABORDAGEM DO RN COM FATOR DE RISCO PARA SEPSE PRECOCE ABORDAGEM DO RN COM FATOR DE RISCO PARA SEPSE PRECOCE Dra Lilian dos Santos Rodrigues Sadeck Área Técnica da Saúde da Criança e Adolescente CODEPPS SMS DE São Paulo SEPSE NEONATAL PRECOCE DE ORIGEM BACTERIANA

Leia mais

Nota Técnica: Prevenção da infecção neonatal pelo Streptococcus agalactiae (Estreptococo Grupo B ou GBS)

Nota Técnica: Prevenção da infecção neonatal pelo Streptococcus agalactiae (Estreptococo Grupo B ou GBS) Prefeitura do Município de São Paulo Secretaria Municipal da Saúde Áreas Técnicas da Saúde da Mulher e da Criança e Assistência Laboratorial Nota Técnica: Prevenção da infecção neonatal pelo Streptococcus

Leia mais

Bactérias Multirresistentes: Como eu controlo?

Bactérias Multirresistentes: Como eu controlo? 10 a Jornada de Controle de Infecção Hospitalar CCIH Hospital de Câncer de Barretos da Maternidade Sinhá Junqueira Ribeirão Preto, 29 e 30 de julho de 2005 Bactérias Multirresistentes: Como eu controlo?

Leia mais

Doença falciforme: Infecções

Doença falciforme: Infecções Doença falciforme: Infecções Célia Maria Silva Médica Hematologista da Fundação Hemominas celia.cmaria@gmail.com Eventos infecciosos Importância Incidência Faixa etária mais acometida (6m - 5a) Internações

Leia mais

INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO

INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO MATERNIDADEESCOLAASSISCHATEAUBRIAND Diretrizesassistenciais INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO Gilberto Gomes Ribeiro Francisco Edson de Lucena Feitosa IMPORTÂNCIA A infecção do trato

Leia mais

PCR em Tempo Real (RT-PCR) para o diagnóstico laboratorial das meningites bacterianas

PCR em Tempo Real (RT-PCR) para o diagnóstico laboratorial das meningites bacterianas PCR em Tempo Real (RT-PCR) para o diagnóstico laboratorial das meningites bacterianas Loeci Natalina Timm Daniele Menezes Julho de 2015 E-mail: bacteriologia@fepps.rs.gov.br fone: (51) 3288-4030 Princípios

Leia mais

HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO COORDENADORIA DE CONTROLE E INFECÇÃO HOSPITALAR Uso de Antimicrobianos Vancomicina

HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO COORDENADORIA DE CONTROLE E INFECÇÃO HOSPITALAR Uso de Antimicrobianos Vancomicina HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO COORDENADORIA DE CONTROLE E INFECÇÃO HOSPITALAR Uso de Antimicrobianos Vancomicina Preâmbulo: Vancomicina é um glicopeptídeo que tem uma ação bactericida por inibir

Leia mais

ANÁLISE MICROBIOLÓGICA: SUA IMPORTÂNCIA PARA O CONTROLE DE INFECÇÃO

ANÁLISE MICROBIOLÓGICA: SUA IMPORTÂNCIA PARA O CONTROLE DE INFECÇÃO ANÁLISE MICROBIOLÓGICA: SUA IMPORTÂNCIA PARA O CONTROLE DE INFECÇÃO MSC INES STRANIERI LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA HOSPITAL UNIVERSITÁRIO JULIO MULLER - HUJM UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO - UFMT

Leia mais

Hospital Universitário Pedro Ernesto Comissão de Controle de Infecção Hospitalar. Guia de Antibioticoterapia 2014

Hospital Universitário Pedro Ernesto Comissão de Controle de Infecção Hospitalar. Guia de Antibioticoterapia 2014 Hospital Universitário Pedro Ernesto Comissão de Controle de Infecção Hospitalar Guia de Antibioticoterapia 2014 Situação Clínica Situações Especiais Erisipela ou Celulite Clavulim Oxacilina sepse ou sepse

Leia mais

MENINGITES. Manual de Instruções

MENINGITES. Manual de Instruções SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DE SÃO PAULO COORDENAÇÃO DOS INSTITUTOS DE PESQUISA CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DIVISÃO DE DOENÇAS DE TRANSMISSÃO RESPIRATÓRIA MENINGITES Manual de Instruções Critérios

Leia mais

Enfª Ms. Rosangela de Oliveira Serviço Estadual de Controle de Infecção/COVSAN/SVS/SES-MT

Enfª Ms. Rosangela de Oliveira Serviço Estadual de Controle de Infecção/COVSAN/SVS/SES-MT Informações do Sistema de Notificação Estadual de Infecções Hospitalares de Mato Grosso Enfª Ms. Rosangela de Oliveira Serviço Estadual de Controle de Infecção/COVSAN/SVS/SES-MT Indicadores de IH Sistema

Leia mais

TERAPÊUTICA ANTIBIÓTICA EMPÍRICA DA FEBRE NEUTROPÉNICA

TERAPÊUTICA ANTIBIÓTICA EMPÍRICA DA FEBRE NEUTROPÉNICA TERAPÊUTICA ANTIBIÓTICA EMPÍRICA DA FEBRE NEUTROPÉNICA DEFINIÇÕES Febre neutropénica: T. auricular > 38ºC mantida durante 1 h, em doente com contagem absoluta de neutrófilos (CAN) < 500/mm 3, ou < 1000/mm

Leia mais

Antimicrobianos: onde estamos e para onde vamos?

Antimicrobianos: onde estamos e para onde vamos? Antimicrobianos: onde estamos e para onde vamos? Dra. Vanessa Schultz Médica Infectologista Especialização em Gestão de Risco Hospitalar Coordenadora do SCIH do Hospital Mãe de Deus Canoas Não possuo;

Leia mais

PROTOCOLO DE ATENDIMENTO

PROTOCOLO DE ATENDIMENTO 1 Público Alvo: Médicos do Corpo Clínico e Enfermagem. Objetivo: Padronizar diagnóstico e tratamento de meningites bacterianas. Referência: 1)Practice Guidelines for the Managementof Bacterial Meningitis,

Leia mais

PROTOCOLO MÉDICO. Assunto: Infecção do sítio cirúrgico. Especialidade: Infectologia. Autor: Cláudio de Cerqueira Cotrim Neto e Equipe GIPEA

PROTOCOLO MÉDICO. Assunto: Infecção do sítio cirúrgico. Especialidade: Infectologia. Autor: Cláudio de Cerqueira Cotrim Neto e Equipe GIPEA PROTOCOLO MÉDICO Assunto: Infecção do sítio cirúrgico Especialidade: Infectologia Autor: Cláudio de Cerqueira Cotrim Neto e Equipe GIPEA Data de Realização: 29/04/2009 Data de Revisão: Data da Última Atualização:

Leia mais

AVALIAÇÃO DA FREQÜÊNCIA E PERFIL DE SENSIBILIDADE DE MICRORGANISMOS ISOLADOS DE UROCULTURAS REALIZADAS EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO

AVALIAÇÃO DA FREQÜÊNCIA E PERFIL DE SENSIBILIDADE DE MICRORGANISMOS ISOLADOS DE UROCULTURAS REALIZADAS EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO V EPCC Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 23 a 26 de outubro de 27 AVALIAÇÃO DA FREQÜÊNCIA E PERFIL DE SENSIBILIDADE DE MICRORGANISMOS ISOLADOS DE UROCULTURAS REALIZADAS EM UM HOSPITAL

Leia mais

MORBIDADE FEBRIL PUERPERAL. Professora Marília da Glória Martins

MORBIDADE FEBRIL PUERPERAL. Professora Marília da Glória Martins MORBIDADE FEBRIL PUERPERAL Professora Marília da Glória Martins Definição Denomina-se infecção puerperal qualquer processo infecioso bacteriano do trato genital, que ocorra nos primeiros dez dias de puerpério,

Leia mais

Líquido Cefalorraquidiano. Líquor. Cerebrospinal Fluid

Líquido Cefalorraquidiano. Líquor. Cerebrospinal Fluid Líquido Cefalorraquidiano Líquor Cerebrospinal Fluid André Maltos - 2013 LCR - Produção Células ependimais modificadas Paredes ventriculares Ao redor da parede dos vasos LCR - Produção Plexo coróide anidrase

Leia mais

Faringoamigdalites na Criança. Thaís Fontes de Magalhães Monitoria de Pediatria 17/03/2014

Faringoamigdalites na Criança. Thaís Fontes de Magalhães Monitoria de Pediatria 17/03/2014 Faringoamigdalites na Criança Thaís Fontes de Magalhães Monitoria de Pediatria 17/03/2014 Faringoamigdalites Quadro Clínico Inflamação de estruturas faríngeas com: Eritema Edema Exsudato faríngeo Úlcera

Leia mais

I CURSO DE CONDUTAS MÉDICAS NAS INTERCORRÊNCIAS EM PACIENTES INTERNADOS

I CURSO DE CONDUTAS MÉDICAS NAS INTERCORRÊNCIAS EM PACIENTES INTERNADOS Emergência CT de Medicina I CURSO DE CONDUTAS MÉDICAS NAS INTERCORRÊNCIAS EM PACIENTES INTERNADOS CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA CREMEC/Conselho Regional de Medicina do Ceará Câmara Técnica de Medicina Intensiva

Leia mais

Irritabilidade ou agitação; Choro persistente; Recusa alimentar;

Irritabilidade ou agitação; Choro persistente; Recusa alimentar; VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS S Ano de 2013 - CID-10: A17.0 (M. tuberculosa); A39.0 (M. meningocócica); A87 (M. virais); G00.0 (M. haemophilus); G00.1 (M. pneumocócica); CASO SUSPEITO: Paciente maior de

Leia mais

Corynebacterium diphteriae

Corynebacterium diphteriae Prof. Felipe Piedade G. Neves (Bacilo diftérico) Bacilo Gram positivo pleomórfico (clava, pêra, fuso ou halter) Forma de agrupamento: paralelamente (em( paliçada ada) ) ou formando ângulos retos (letra

Leia mais

MENINGITE. Lucila T. Watanabe. Coordenação das Doenças Imunopreveníveis e Respiratórias

MENINGITE. Lucila T. Watanabe. Coordenação das Doenças Imunopreveníveis e Respiratórias MENINGITE Lucila T. Watanabe Coordenação das Doenças Imunopreveníveis e Respiratórias Histórico (I) 1975 Implantação do SVEM (Sistema de vigilância epidemiológica das meningites) Após epidemias de Doença

Leia mais

Imagem da Semana: Tomografia computadorizada, Ressonância nuclear magnética

Imagem da Semana: Tomografia computadorizada, Ressonância nuclear magnética Imagem da Semana: Tomografia computadorizada, Ressonância nuclear magnética Figura 1: Tomografia Computadorizada (TC) de crânio em corte axial Figura 2: Ressonância Nuclear Magnética (RNM) de crânio em

Leia mais

Protocolos Não Gerenciados

Protocolos Não Gerenciados Protocolos Não Gerenciados Unidade de Pediatria FEBRE SEM SINAIS LOCALIZATÓRIOS EM CRIANÇAS ATÉ 3 ANOS Versão eletrônica atualizada em Dezembro 2005 SBIB Hospital Albert Einstein Page 1 of 7 Protocolo

Leia mais

Boletim Epidemiológico Julho/2015

Boletim Epidemiológico Julho/2015 GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE PÚBLICA COORDENADORIA DE PROMOÇÃO À SAÚDE SUBCOORDENADORIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA CENTRO DE INFORMAÇÃO ESTRATÉGICA EM VIGILANCIA

Leia mais

- Vacina monovalente contra a poliomielite (VIP)

- Vacina monovalente contra a poliomielite (VIP) VACINAÇÃO PERTENCENTE AO PNV - A Vacina contra a Tuberculose (BCG) Tipo de vacina: Vacina de bacilos vivos atenuados Mycobacterium bovis : Gravidez Imunodeficiência celular, congénita ou adquirida Tratamentos

Leia mais

DROGA DIALISÁVEL OBSERVAÇÕES 1. ANTIBIÓTICOS AMICACINA AMOXICILINA AMPICILINA AMPICILINA+ SULBACTAM AZTREONAM

DROGA DIALISÁVEL OBSERVAÇÕES 1. ANTIBIÓTICOS AMICACINA AMOXICILINA AMPICILINA AMPICILINA+ SULBACTAM AZTREONAM ROGA IALISÁVEL OBSERVAÇÕES 1. ANTIBIÓTICOS Administrar a dose pós-diálise ou administrar 2 / 3 da dose normal como dose suplementar pós-diálise; acompanhar os níveis. AMICACINA P: dosar assim como o Cl

Leia mais

Pneumonia e Derrame Pleural Protocolo Clínico de Pediatria

Pneumonia e Derrame Pleural Protocolo Clínico de Pediatria 2012 Pneumonia e Derrame Pleural Protocolo Clínico de Pediatria UNIPAC-Araguari Santa Casa de Araguari 2012 2 INTRODUÇÃO Pneumonia é uma inflamação ou infecção dos pulmões que afeta as unidades de troca

Leia mais

Doente do sexo feminino, obesa, com 60 anos apresenta insuficiência venosa crónica, febre, sinais inflamatórios numa perna e não é diabética.

Doente do sexo feminino, obesa, com 60 anos apresenta insuficiência venosa crónica, febre, sinais inflamatórios numa perna e não é diabética. REVISÃO INTEGRADA DOS ANTIBACTERIANOS Casos clínicos Caso 1 infecções da pele Doente do sexo feminino, obesa, com 60 anos apresenta insuficiência venosa crónica, febre, sinais inflamatórios numa perna

Leia mais

FACULDADE CATÓLICA SALESIANA GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM DISCIPLINA DE DOENÇAS INFECTO-PARASITÁRIAS MENINGITES. Prof. Ma. Júlia Arêas Garbois

FACULDADE CATÓLICA SALESIANA GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM DISCIPLINA DE DOENÇAS INFECTO-PARASITÁRIAS MENINGITES. Prof. Ma. Júlia Arêas Garbois FACULDADE CATÓLICA SALESIANA GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM DISCIPLINA DE DOENÇAS INFECTO-PARASITÁRIAS MENINGITES Prof. Ma. Júlia Arêas Garbois MENINGITE Infecção que se instala principalmente quando uma bactéria

Leia mais

PROTOCOLO MÉDICO. Assunto: Osteomielite. Especialidade: Infectologia. Autor: Cláudio de Cerqueira Cotrim Neto e Equipe GIPEA

PROTOCOLO MÉDICO. Assunto: Osteomielite. Especialidade: Infectologia. Autor: Cláudio de Cerqueira Cotrim Neto e Equipe GIPEA PROTOCOLO MÉDICO Assunto: Osteomielite Especialidade: Infectologia Autor: Cláudio de Cerqueira Cotrim Neto e Equipe GIPEA Data de Realização: 15/04/2009 Data de Revisão: Data da Última Atualização: 1.

Leia mais

MENINGITES. Manuela Doroana

MENINGITES. Manuela Doroana MENINGITES Manuela Doroana MENINGITES Processos inflamatórios com atingimento das meninges Etiologia infecciosa: Meningites bacterianas, víricas, fúngicas, por protozoários... Etiologia não infecciosa:

Leia mais

PLANO DE AÇÃO Prevenção da Disseminação de Enterobactérias Resistentes a Carbapenens (ERC) no HIAE. Serviço de Controle de Infecção Hospitalar

PLANO DE AÇÃO Prevenção da Disseminação de Enterobactérias Resistentes a Carbapenens (ERC) no HIAE. Serviço de Controle de Infecção Hospitalar PLANO DE AÇÃO Prevenção da Disseminação de Enterobactérias Resistentes a Carbapenens (ERC) no HIAE Serviço de Controle de Infecção Hospitalar Fev 2011 1 Como prevenir a disseminação de Enterobactérias

Leia mais

Perfil Epidemiológico da Meningite Brasil & Mundo

Perfil Epidemiológico da Meningite Brasil & Mundo Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde Departamento de Vigilância Epidemiológica Coordenação Geral de Doenças Transmissíveis Unidade Técnica de Doenças de Respiratória e Imunopreveníveis

Leia mais

Capacitação. em Eventos. Situação Epidemiológica das. Meningites no Brasil. Área de Produção Editorial e Gráfica Núcleo de Comunicação

Capacitação. em Eventos. Situação Epidemiológica das. Meningites no Brasil. Área de Produção Editorial e Gráfica Núcleo de Comunicação Secretaria de Vigilância em Saúde Departamento de Vigilância Epidemiológica Coordenação Geral de Doenças Transmissíveis Unidade Técnica de Doenças de Transmissão Respiratória e Imunopreveníveis Capacitação

Leia mais

MENINGITES NA CRIANÇA. Prof. Orlando Antônio Pereira FCM - UNIFENAS

MENINGITES NA CRIANÇA. Prof. Orlando Antônio Pereira FCM - UNIFENAS MENINGITES NA CRIANÇA Prof. Orlando Antônio Pereira FCM - UNIFENAS Definição: Meningite é um processo inflamatório do espaço subaracnóideo, isto é, do líquido cefalorraquideano e das membranas leptomeníngeas

Leia mais

Diagnóstico Diferencial de coco Gram positivos: Staphylococcus, Streptococcus e Enterococcus

Diagnóstico Diferencial de coco Gram positivos: Staphylococcus, Streptococcus e Enterococcus Diagnóstico Diferencial de coco Gram positivos: Staphylococcus, Streptococcus e Enterococcus Prof. Dr. Fernando Ananias Estrutura da parede em Staphylococcus 11 sorotipos capsulares (em infecções = 5 e

Leia mais

Do nascimento até 28 dias de vida.

Do nascimento até 28 dias de vida. Do nascimento até 28 dias de vida. CONDIÇÕES MATERNAS Idade : Menor de 16 anos, maior de 40. Fatores Sociais: Pobreza,Tabagismo, Abuso de drogas, Alcoolismo. Má nutrição História Clínica: Diabetes materna,

Leia mais

TERAPÊUTICA ANTIBIÓTICA DA PNEUMONIA DA COMUNIDADE

TERAPÊUTICA ANTIBIÓTICA DA PNEUMONIA DA COMUNIDADE TERAPÊUTICA ANTIBIÓTICA DA PNEUMONIA DA COMUNIDADE Todos os indivíduos com suspeita de Pneumonia Adquirida na Comunidade (PAC) devem realizar telerradiografia do tórax (2 incidências)(nível A). AVALIAÇÃO

Leia mais

Relatório do I Seminário Nacional da Rede de Monitoramento e Controle da Resistência Microbiana em Serviços de Saúde

Relatório do I Seminário Nacional da Rede de Monitoramento e Controle da Resistência Microbiana em Serviços de Saúde Relatório do I Seminário Nacional da Rede de Monitoramento e Controle da Resistência Microbiana em Serviços de Saúde I - RESUMO EXECUTIVO Responsáveis: - Adélia Aparecida Marçal dos Santos Gerência de

Leia mais

Infecções do Sistema Nervoso Central. FACIMED Disciplina DIP. Prof. Ms. Alex Miranda Rodrigues

Infecções do Sistema Nervoso Central. FACIMED Disciplina DIP. Prof. Ms. Alex Miranda Rodrigues Infecções do Sistema Nervoso Central FACIMED Disciplina DIP. Prof. Ms. Alex Miranda Rodrigues Objetivos da aula de hoje Apresentar as principais características clínicas e laboratoriais das infecções do

Leia mais

Declaração de Conflitos de Interesse. Médico assessor e sócio do Grupo Fleury

Declaração de Conflitos de Interesse. Médico assessor e sócio do Grupo Fleury Declaração de Conflitos de Interesse Médico assessor e sócio do Grupo Fleury ASESORIA MÉDICA INDO ALÉM NAS DOENÇAS INFECIOSAS C F H G Assessor Médico Fleury Medicina Diagnóstica POR QUE FAZER ASSESSORIA

Leia mais

Caso Clínico. Emanuela Bezerra - S5 28/04/2014

Caso Clínico. Emanuela Bezerra - S5 28/04/2014 Caso Clínico Emanuela Bezerra - S5 28/04/2014 IDENTIFICAÇÃO: M.P.B.S, sexo feminino, 27 anos, solteira, procedente de Nova Olinda-CE, Q.P.: " pele amarelada e com manchas vermelhas" HDA: Paciente relata

Leia mais

ANTIBIÓTICOS ESQUEMAS TERAPÊUTICOS COMUNS E APRESENTAÇÕES COMERCIAIS NO BRASIL. Revisão em 2012 Prof Solange Maria Dieterich

ANTIBIÓTICOS ESQUEMAS TERAPÊUTICOS COMUNS E APRESENTAÇÕES COMERCIAIS NO BRASIL. Revisão em 2012 Prof Solange Maria Dieterich ANTIBIÓTICOS ESQUEMAS TERAPÊUTICOS COMUNS E APRESENTAÇÕES COMERCIAIS NO BRASIL Revisão em 2012 Prof Solange Maria Dieterich Referências: DEF 2010/11; WANNMACHER; FERREIRA, 2010 (a); FUCHS, WANNMACHER,

Leia mais

Prof. Dr. Jorge Luiz Nobre Rodrigues Dpto de Saúde Comunitária da UFC Faculdade de Medicina

Prof. Dr. Jorge Luiz Nobre Rodrigues Dpto de Saúde Comunitária da UFC Faculdade de Medicina Prof. Dr. Jorge Luiz Nobre Rodrigues Dpto de Saúde Comunitária da UFC Faculdade de Medicina Caso Clínico Masc, 30 anos, apresentando febre após QT para LMA (3 o ciclo). Nos 2 ciclos anteriores apresentou

Leia mais

QUAIS SÃO AS ETIOLOGIAS DAS MENINGITES?

QUAIS SÃO AS ETIOLOGIAS DAS MENINGITES? OFICINA INTEGRADA DE VIGILÂNCIA DAS DOENÇAS IMUNOPREVINÍVEIS Salvador, 12 de Setembro de 2012 Diagnóstico diferencial: QUAIS SÃO AS ETIOLOGIAS DAS MENINGITES? Equipe GT Meningite Bruna Drummond Claudia

Leia mais

Raniê Ralph Semio 2. As encefalites causam alterações do nível de consciência, torpor. As meningites podem causar quando complicam.

Raniê Ralph Semio 2. As encefalites causam alterações do nível de consciência, torpor. As meningites podem causar quando complicam. 29 de Outubro de 2007. Professora Vera. Caderno da Sassá. Meningites bacterianas Etiologias H. influenzae. Neisseria meningitidis. Streptococcus pneumoniae. Gram-negative bacilli. Staphylococci. Listeria

Leia mais

INFECÇÕES BACTERIANAS DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL (SNC)

INFECÇÕES BACTERIANAS DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL (SNC) INFECÇÕES BACTERIANAS DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL (SNC) Prof a Vera Lucia Dias Siqueira UEM/DAC/Bacteriologia Clínica-LEPAC SISTEMA NERVOSO CENTRAL (SNC) Meninges LÍQUIDO CÉFALORAQUIDIANO - LCR (Líquor)

Leia mais

HOSPITAIS UNIVERSITÁRIOS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ HOSPITAL UNIVERSITÁRIO WALTER CANTÍDIO - HUWC MATERNIDADE ESCOLA ASSIS CHATEAUBRIAND - MEAC

HOSPITAIS UNIVERSITÁRIOS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ HOSPITAL UNIVERSITÁRIO WALTER CANTÍDIO - HUWC MATERNIDADE ESCOLA ASSIS CHATEAUBRIAND - MEAC PROTOCOLOS ASSISTENCIAIS DO HUWC INFECÇÃO DE CORRENTE SANGUÍNEA RELACIONADA A CATETERES INTRAVASCULARES 1. INTRODUÇÃO Evelyne Santana Girão Infecções relacionadas a cateteres intravasculares são importante

Leia mais

Programa de Educação Médica Continuada. Antibioticoterapia. Quinolonas. Prof. Dr. Valdes Roberto Bollela

Programa de Educação Médica Continuada. Antibioticoterapia. Quinolonas. Prof. Dr. Valdes Roberto Bollela Programa de Educação Médica Continuada Antibioticoterapia Quinolonas Prof. Dr. Valdes Roberto Bollela Quinolonas Ácido Nalidíxico - identificado em 1962 Subproduto da síntese da cloroquina. Década de 1980

Leia mais

PRECAUÇÕES E ISOLAMENTOS. (Falhas na adesão ás práticas de prevenção)

PRECAUÇÕES E ISOLAMENTOS. (Falhas na adesão ás práticas de prevenção) PRECAUÇÕES E ISOLAMENTOS (Falhas na adesão ás práticas de prevenção) Transmissão de agentes infecciosos Podem ser encontrados: -Meio ambiente,ar, água e solo; -Utensílios; -Equipamentos; -Seres vivos -

Leia mais

Parâmetros para profilaxia cirúrgica

Parâmetros para profilaxia cirúrgica Parâmetros para profilaxia cirúrgica O objetivo da profilaxia antimicrobiana em cirurgia é prevenir a infecção de sítio cirúrgico, atingindo níveis do antibiótico no sangue e nos tecidos que exceda, em

Leia mais

Doenças que necessitam de Precaução Aérea. TB pulmonar ou laríngea bacilífera Varicela / Herpes Zoster Sarampo

Doenças que necessitam de Precaução Aérea. TB pulmonar ou laríngea bacilífera Varicela / Herpes Zoster Sarampo O que isolar? Doenças que necessitam de Precaução Aérea TB pulmonar ou laríngea bacilífera Varicela / Herpes Zoster Sarampo TB pulmonar ou laríngea bacilífera Avaliação para TB Critérios para isolar Ser

Leia mais

Diretrizes. Clínicas para o Manejo de Meningoencefalites

Diretrizes. Clínicas para o Manejo de Meningoencefalites Serviço de Doenças Infecciosas e Parasitárias do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho Universidade Federal do Rio de Janeiro Diretrizes Clínicas para o Manejo de Meningoencefalites Gabriella Vanderlinde

Leia mais

PROTOCOLO DE ATENDIMENTO

PROTOCOLO DE ATENDIMENTO 1 Público Alvo: Médicos do Corpo Clínico e Enfermagem. Objetivo: Esta rotina aplica-se a padronizar e orientar a equipe de enfermagem no atendimento a ITU Referência: 1. Anual para Prevenção das Infecções

Leia mais

Infecção Urinária e Gestação

Infecção Urinária e Gestação I ENCONTRO DA REDE MÃE PARANAENSE Infecção Urinária e Gestação Marcos Takimura UFPR/UniPositivo/HT-SESA Modificações Fisiológicas do Aparelho Urinário na Gestação Compressão mecânica do útero gravídico

Leia mais

A pneumonia é uma doença inflamatória do pulmão que afecta os alvéolos pulmonares (sacos de ar) que são preenchidos por líquido resultante da

A pneumonia é uma doença inflamatória do pulmão que afecta os alvéolos pulmonares (sacos de ar) que são preenchidos por líquido resultante da 2 A pneumonia é uma doença inflamatória do pulmão que afecta os alvéolos pulmonares (sacos de ar) que são preenchidos por líquido resultante da inflamação, o que dificulta a realização das trocas gasosas.

Leia mais

Microbiologia no controlo e prevenção de IACS. Valquíria Alves Viana do Castelo 2014

Microbiologia no controlo e prevenção de IACS. Valquíria Alves Viana do Castelo 2014 Microbiologia no controlo e prevenção de IACS Valquíria Alves Viana do Castelo 2014 Microbiologia: Componente essencial em qualquer Programa de Controlo de Infecção PPCIRA 2013 Clinical Microbiology and

Leia mais

Hemoglobinopatias. Dra. Débora Silva Carmo

Hemoglobinopatias. Dra. Débora Silva Carmo Hemoglobinopatias Dra. Débora Silva Carmo Hemoglobinopatias O que é hemoglobina É a proteína do sangue responsável em carregar o oxigênio para os tecidos Qual é a hemoglobina normal? FA recém-nascido AA

Leia mais

27/11/2012. Cocobacilos Gram-negativos encapsulados. Arranjos em pares ou cadeias. Fastidiosos. Espécies patogênicas e comensais

27/11/2012. Cocobacilos Gram-negativos encapsulados. Arranjos em pares ou cadeias. Fastidiosos. Espécies patogênicas e comensais Cocobacilos Gram-negativos encapsulados Arranjos em pares ou cadeias Fastidiosos Espécies patogênicas e comensais Haemophilus influenzae Haemophilus ducreyi Outras espécies H. influenzae Mucosa TRS Antigenicidade

Leia mais

Sinovite transitória do quadril. Osteomielite. Dr Marcio Cunha

Sinovite transitória do quadril. Osteomielite. Dr Marcio Cunha Sinovite transitória do quadril Artrite séptica Osteomielite Dr Marcio Cunha Sinovite transitória do Quadril É a principal causa de claudicação na criança! Principal diagnóstico diferencial para artrite

Leia mais

XXXIII Congresso Médico da Paraíba. Dr. Marcus Sodré

XXXIII Congresso Médico da Paraíba. Dr. Marcus Sodré XXXIII Congresso Médico da Paraíba Dr. Marcus Sodré Chamamos sinusite aos processos inflamatórios e/ou infecciosos que acometem as cavidades paranasais. Referências anatômicas Nariz : septo, cornetos médios

Leia mais

Forum de Debates INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA EM. Rui Toledo Barros Nefrologia - HCFMUSP rbarros@usp.br

Forum de Debates INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA EM. Rui Toledo Barros Nefrologia - HCFMUSP rbarros@usp.br Forum de Debates Sociedade Paulista de Reumatologia INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA EM PACIENTE COM LES Rui Toledo Barros Nefrologia - HCFMUSP rbarros@usp.br Resumo do Caso Feminino, i 43 anos diagnóstico prévio

Leia mais

PROTOCOLO GERENCIADO DE SEPSE PACIENTE COM CONDUTA PARA SEPSE (OPÇÃO 2 E 3 - COLETA DE EXAMES/ANTIBIÓTICO)

PROTOCOLO GERENCIADO DE SEPSE PACIENTE COM CONDUTA PARA SEPSE (OPÇÃO 2 E 3 - COLETA DE EXAMES/ANTIBIÓTICO) DADOS DO PACIENTE PROTOCOLO GERENCIADO DE SEPSE PACIENTE COM CONDUTA PARA SEPSE (OPÇÃO 2 E 3 - COLETA DE EXAMES/ANTIBIÓTICO) Iniciais: Registro: Sexo: ( ) Feminino ( ) Masculino Data de nascimento: / /

Leia mais

VACINAS ANTIPNEUMOCÓCICAS CONJUGADAS

VACINAS ANTIPNEUMOCÓCICAS CONJUGADAS VACINAS ANTIPNEUMOCÓCICAS CONJUGADAS As vacinas conjugadas são aquelas nas quais os antígenos bacterianos são ligados a carreadores protéicos, facilitando o processamento pelos linfócitos T, gerando então,

Leia mais

Rotina para a vigilância epidemiológica. de Meningites

Rotina para a vigilância epidemiológica. de Meningites Rotina para a vigilância epidemiológica de Meningites CID 10 - A17.0: M. tuberculosa - A39.0: M. meningocócica - A87: M. virais - G00.0: M. haemophilus - G00.1: M. pneumocócica Introdução As meningites

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande FURG VACINAS AULA II. Prof. Edison Luiz Devos Barlem ebarlem@gmail.com

Universidade Federal do Rio Grande FURG VACINAS AULA II. Prof. Edison Luiz Devos Barlem ebarlem@gmail.com Universidade Federal do Rio Grande FURG VACINAS AULA II Prof. Edison Luiz Devos Barlem ebarlem@gmail.com Calendário de Vacinação Infantil 2011 1. BCG (contra Tuberculose); 2. Vacina contra Hepatite B;

Leia mais

PNEUMONIAS COMUNITÁRIAS

PNEUMONIAS COMUNITÁRIAS PNEUMONIAS COMUNITÁRIAS A maior parte dos casos são as chamadas comunitárias ou não nosocomiais Típica Não relacionada à faixa etária. Causada por S. pneumoniae, H. influenzae e S. aureus. Sintomatologia

Leia mais

Circulação sanguínea Intrapulmonar. V. Pulmonar leva sangue oxigenado do pulmão para o coração.

Circulação sanguínea Intrapulmonar. V. Pulmonar leva sangue oxigenado do pulmão para o coração. DOENÇAS PULMONARES Árvore Brônquica Circulação sanguínea Intrapulmonar V. Pulmonar leva sangue oxigenado do pulmão para o coração. A. Pulmonar traz sangue venoso do coração para o pulmão. Trocas Histologia

Leia mais

MENINGITES EM GERAL E DOENÇA MENINGOCÓCICA

MENINGITES EM GERAL E DOENÇA MENINGOCÓCICA Estado de Santa Catarina Secretaria de Estado da Saúde Sistema Único de Saúde Superintendência de Vigilância em Saúde Diretoria de Vigilância Epidemiológica MENINGITES EM GERAL E DOENÇA MENINGOCÓCICA Florianópolis

Leia mais