Aula 10. Mercado de Câmbio. Agente Comercial do Banco do Brasil

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1 Mercado de Câmbio Agente Comercial do Banco do Brasil

2 Sumário APRESENTAÇÃO... 3 MERCADO DE CÂMBIO... 4 INTRODUÇÃO... 4 TAXA DE CÂMBIO... 4 MERCADO PRIMÁRIO E SECUNDÁRIO... 5 OPERAÇÕES DE CÂMBIO... 6 Operações Básicas... 6 Cartão de Crédito Internacional... 7 Posições de Câmbio... 7 Arbitragem... 7 Dealer de câmbio... 8 Contrato de Câmbio... 9 INSTITUIÇÕES OPERADORAS SISTEMA INTEGRADO DE COMÉRCIO EXTERIOR SISCOMEX QUESTÕES DE PROVA COMENTADAS LISTA DE QUESTÕES GABARITO RESUMO DIRECIONADO de 26

3 Apresentação Olá, aluno(a). Seja bem-vindo(a) a mais uma aula! Dando continuidade ao nosso curso, trataremos nesta aula do Mercado de Câmbio. Esses são os tópicos cobrados no edital: Qualquer dúvida, problema ou dificuldade que estiver enfrentando, basta enviar suas dúvidas que estaremos ao seu dispor para ajudá-lo e saná-las. Vamos lá! 3 de 26

4 Mercado de Câmbio Introdução Câmbio é a operação de troca da moeda de um país pela moeda de um outro país. Quando um brasileiro vai viajar ao exterior e adquire dinheiro para usar no seu destino por exemplo, o dólar, no caso dos Estados Unidos, e o iene, no caso do Japão, essa aquisição é uma operação de câmbio. Da mesma forma, importadores brasileiros realizam operações de câmbio para trocar reais pela moeda do seu parceiro comercial a fim de pagar pelos itens que adquiriram 1. Essas trocas de moedas acontecem no mercado de câmbio, que é, portanto, o ambiente de compra e venda de moedas nacionais e estrangeiras. Em suma o objetivo da existência desse mercado é saber quantas unidades de uma moeda são suficientes para comprar uma unidade de uma outra moeda isto é, realizar a conversão. Neste mercado, as pessoas físicas e jurídicas compram e vendem moedas estrangeiras obrigatoriamente por meio de instituições autorizadas pelo Banco Central (BACEN) a operar no mercado de câmbio. Taxa de Câmbio A taxa de câmbio pode ser fixa ou flutuante. No modelo de taxa fixa, ela é definida pela autoridade monetária (ou seja, o Banco Central). Quando é flutuante, por sua vez, o mercado é quem define o valor da cotação das moedas, sendo esta subdivida ainda em limpa ou suja. Na taxa flutuante limpa, o BACEN não pode intervir, ao passo que, na suja, o BACEN intervém para evitar oscilações bruscas na cotação das moedas estrangeiras. TAXA DE CÂMBIO Fixa Definida pelo BACEN Flutuante Definida pelo mercado Limpa Sem intervenção do BACEN Suja O BACEN pode intervir 1 Texto extraído do site do Banco Central do Brasil. < 4 de 26

5 O Brasil adota o modelo de flutuação suja, em que o mercado define a cotação e o Banco Central intervém por meio da compra e venda de moeda estrangeira com o objetivo de minimizar as oscilações. No mercado de câmbio, não há um ambiente físico específico para as negociações, mas sim um ambiente abstrato isto é, qualquer instituição autorizada a operar em câmbio realiza tais operações e estipulam os seus próprios valores, que, assim, variam conforme a oferta e demanda. Por este motivo que se considera que o mercado é quem define o valor da cotação das moedas. Portanto, o BACEN não intervém diretamente na taxa, mas sim realizando operações. Se as pessoas começarem a comprar muitos dólares em troca de reais, o real vai se desvalorizar ao passo que o dólar vai valorizar e subir de preço. O BACEN pode então, por exemplo, entrar no mercado vendendo uma parte da reserva de dólares do Brasil de modo que a quantidade de dólares sendo comprados e a quantidade dólares sendo vendidos estejam próximas e não haja uma oscilação brusca no valor da moeda. Entre 1999 e 2000, no Brasil, o modelo em vigor era o de taxa fixa, em que 1 real era equivalente a 1 dólar. Para manter esta paridade, sempre que alguém retirava reais do país, o BACEN entrava vendendo dólares e vice-versa. Porém, em determinado momento, as reservas de dólares chegaram a zero e o BACEN se viu obrigado a sair modelo fixo e adotar o flutuante, mas utilizando uma banda cambial isto é, um intervalo definido para a variação do valor da moeda (por exemplo, o dólar só poder variar de 1 real a até 1,20), porém o valor do dólar constantemente chegava ao máximo da variação. Diante disso, o BACEN dispensou a banda cambial, mantendo somente o modelo flutuante, o que fez o dólar disparar e, até os dias de hoje, aumentar de valor ao longo do tempo. O Banco Central é o responsável por divulgar a cotação média diária da taxa de câmbio das moedas estrangeiras negociadas no Brasil, por meio do índice Ptax. Mas, não confunda, ele não fixa a taxa média de câmbio, apenas a divulga. Mercado Primário e Secundário No âmbito do mercado de câmbio, temos a divisão entre mercado primário e mercado secundário a depender do nível no qual ocorre uma operação. O mercado primário implica a entrada ou saída efetiva de moeda estrangeira do país. É o caso das operações entre exportadores, importadores e turistas. Logo, sempre quando entrar ou sair moeda estrangeira do Brasil, estas operações estão ocorrendo no mercado primário. O mercado secundário, também denominado de mercado interbancário, é aquele no qual ocorrem as negociações entre instituições integrantes do sistema financeiro autorizadas a operar em câmbio e a moeda simplesmente migra do ativo de uma instituição para o ativo de outra instituição. Como as moedas vão de uma instituição para outra, não é registrado como fluxo de entrada e saída de moeda estrangeira do país. MERCADO PRIMÁRIO MERCADO SECUNDÁRIO 5 de 26

6 Operações de Câmbio Qualquer pessoa física ou jurídica pode realizar operações de câmbio, desde que a outra parte seja um agente autorizado pelo Banco Central. São operações que ocorrem no mercado de câmbio brasileiro: Compra e de venda de moeda estrangeira; Operações em moeda nacional entre residentes no Brasil e residentes no exterior; Operações com ouro-instrumento cambial, realizadas por intermédio das instituições; Compras com cartão de crédito internacional. Nas operações de câmbio, teremos dois elementos: o registro da operação e o contrato da operação. Para todas as operações, o registro é sempre obrigatório no Sisbacen (Sistema de Informações Banco Central), por parte das instituições, sendo que, para as negociações superiores a 10 mil dólares, é necessária a formalização por meio de um contrato. A liquidação da operação de câmbio ocorre na entrega de ambas as moedas, nacional e estrangeira, objeto da contratação ou de títulos que as representam. A liquidação pronta (à vista) ocorre em até dois dias úteis e é obrigatória nos seguintes casos: a) operações de câmbio simplificado de exportação ou de importação; b) compras ou vendas de moeda estrangeira em espécie ou em cheques de viagem; c) compra ou venda de ouro-instrumento cambial. A liquidação futura (forward), por sua vez, ocorre em prazo superior a dois dias úteis. Atenção!! Nas operações interbancárias (entre instituições) poderá haver a contratação para a liquidação a termo em até 1500 dias. As instituições financeiras e demais instituições autorizadas a operar em câmbio devem sempre, previamente à realização de operações de liquidação pronta de até cem mil dólares (ou o seu equivalente em outras moedas), informar ao cliente ou usuário o valor efetivo total (VET), em reais, da operação o VET é calculado considerando a taxa de câmbio, os tributos incidentes e as tarifas eventualmente cobradas, ou seja, é custo bruto da operação. Portanto, explicando de forma mais simplificada, para operações de liquidação pronta de até 100 mil dólares, a instituição deve informar o valor efetivo total da operação. Operações Básicas As operações básicas de câmbio são o câmbio manual e o câmbio sacado. Câmbio Manual: Compra e venda de moedas estrangeiras em espécie (fisicamente); Câmbio Sacado: Não ocorre negociação física de moedas, mas sim de títulos representativos destas moedas por meio de uma conta-corrente em moeda estrangeira (logo, ocorre através de instituições financeiras). No passado, havia também segmentos de câmbio, em especial o comercial e o de turismo. O Banco Central determinou, quando a taxa era fixa, que a taxa de câmbio comercial seria mais cara que a de turismo. Porém, no início dos anos 2000, houve a fusão destes e restou apenas o segmento comercial. Exclusivamente para fins de 6 de 26

7 marketing, admite-se ainda o uso do termo turismo em operações de câmbio para fins de viagens internacionais ou transferências unilaterais (doação, manutenção de residentes etc.). Cartão de Crédito Internacional Na conta-corrente de cartão de crédito internacional, o pagamento da fatura de compras em moeda estrangeira deve ser realizado pelo equivalente em reais. Via de regra, a conversão do valor devido em moeda estrangeira para moeda nacional deve ser feita conforme a taxa de câmbio da moeda estrangeira no dia de fechamento da fatura ou do dia do pagamento. Como a fatura do cartão de crédito é fechada com anterioridade ao dia do pagamento, na fatura do mês seguinte pode ocorrer diferença para mais ou para menos em função da variação da taxa praticada pela instituição entre o dia do fechamento da fatura e o dia do seu efetivo pagamento. A instituição deve informar ao cliente a taxa de câmbio utilizada. Porém, desde março de 2020, conforme a Circular 3.918/2018, as instituições devem, obrigatoriamente, ofertar ao cliente a opção do pagamento da fatura pelo valor equivalente em reais conforme a taxa de câmbio da moeda estrangeira no dia da compra, cabendo ao cliente optar por essa sistemática de forma expressa. Para uma melhor compreensão, vamos contextualizar isto em uma situação hipotética, desconsiderando tributos incidentes e tarifas eventualmente cobradas: Você viaja para os Estados Unidos e, no dia 1 de março, em que o dólar está valendo R$5,60, realiza várias compras com o seu cartão internacional. No fechamento da sua fatura, no dia 15 de março, o dólar estava valendo R$5,45, mas, como você optou pela sistemática de conversão conforme a data da compra, você paga o equivalente em reais com a taxa de câmbio do dólar em R$5,60. Contudo, se a compra no exterior foi denominada em reais, o valor no dia da compra é o que deve constar na fatura, sendo vedada qualquer indexação a qualquer moeda estrangeira. Posições de Câmbio As posições de câmbio representam o resultado entre as operações de compra e venda de moeda estrangeira acrescidas ou diminuídas da posição do dia anterior. Estas posições se dão sob o ponto de vista da instituição. Posição Comprada: Quando o total de compras é maior que o total de vendas. Posição Vendida: Quando o total de compras é menor que o total de vendas. Posição Nivelada: Quando o total de compras e de vendas é igual. Em suma, para se definir a posição do dia, realiza-se a soma das compras e vendas de moedas estrangeiras e faz a comparação com o dia anterior. Arbitragem Denomina-se arbitragem uma estratégia de operação com moeda estrangeira em diferentes mercados com a finalidade de obter lucro pela diferença das cotações. Por exemplo, supondo que, em um mesmo dia, uma corretora no Brasil está comprando euros a uma taxa de R$6,70 e uma outra corretora na Europa está vendendo euros a uma taxa de R$6,30. Esta é uma oportunidade de, 7 de 26

8 desconsiderando tributos e tarifas, comprar euros da corretora europeia e vender para a corretora brasileira, lucrando 40 centavos por cada euro vendido. Porém, estas operações de arbitragens tendem a fazer com que os preços eventualmente se igualem. Colocando no contexto hipotético acima, por exemplo, se a corretora europeia percebe que a demanda por euros está alta, ela tende a aumentar o preço e, ao mesmo tempo, se a corretora brasileira percebe que a oferta de euros está alta, ela tende a pagar menos até o ponto em que ambas passem a praticar o mesmo preço e não há mais oportunidade para arbitragem. Atenção!! O termo arbitragem também é utilizado, no mercado, para indicar as operações de câmbio em que são negociadas somente moedas estrangeiras, sem envolver moeda nacional. Veja como foi cobrado em prova: (FCC Banco do Brasil Escriturário 2006) Um operador de câmbio toma conhecimento de que a cotação do marco alemão na praça de Nova York é quarenta centavos do dólar norte-americano e que a cotação desse último na praça de Hamburgo é quarenta e três centavos para cada marco alemão. Ao efetuar a operação de arbitragem direta no valor de 200 mil marcos alemães, este operador terá um lucro, em dólares americanos, desconsiderandose os custos das transações, no valor de a) b) c) d) e) A questão nos deu as seguintes informações: Nova York 1,00 marco = 0,40 dólares Hamburgo 1,00 marco = 0,43 dólares Um operador, então, irá realizar arbitragem com 200 mil marcos alemães. Portanto, logicamente, ele irá comprar dólares americanos em Nova York por 0,40 e vender em Hamburgo por 0,43. Se 1,00 marco é igual a 0,40 dólares, em Nova York, marcos serão dólares. Veja o cálculo: ,40 = Já em Hamburgo, se 1,00 marco é igual a 0,43, marcos serão dólares. Veja: ,43 = Por fim, basta calcularmos a diferença entre esses dois resultados e teremos o lucro bruto do operador: = Resposta: E 8 de 26

9 Dealer de câmbio Como você já aprendeu aqui, no nosso modelo de taxa de câmbio (flutuante sujo), o Banco Central intervém, no seu papel de autoridade monetária, realizando a política cambial, por meio da compra e venda de moeda estrangeira. Normalmente, ele não realiza essas operações com qualquer um, mas com instituições que têm um grande volume de negociações. Dealers de câmbio, portanto, são as instituições por meio das quais o Banco Central atua no mercado de câmbio, escolhidas entre as instituições autorizadas a operar no mercado seguindo os critérios de volume de negócios e qualidade na prestação de informações ao Banco Central. Contrato de Câmbio O objetivo principal do contrato é a formalização das operações de câmbio, sendo que a entrega da moeda corresponde à liquidação do contrato. Como visto anteriormente, nas negociações de valores superiores a 10 mil dólares, é obrigatória a firmação de um contrato. Estão dispensadas da formalização de contrato: Operações de arbitragens com instituição bancária no exterior ou com o Banco Central; Operações em que o próprio banco é comprador e vendedor; Cancelamento de saldos de contratos de até US$5000 ou o seu equivalente em outra moeda; Operações no mercado interbancário e com instituições do exterior; Operações de compra e venda de até US$ ou equivalente. Adiantamento de Contrato de Câmbio Pré-Embarque ACC O ACC tem como objetivo o financiamento à produção. Nele, o importador estrangeiro se compromete a oferecer uma garantia bancária, junto a um banco estrangeiro, que é seu fiador. Assim, com esta garantia, o banco nacional pode oferecer ao exportador brasileiro o adiantamento de parte dos recursos necessários para a produção dos bens a serem importados pelo estrangeiro. Exemplificando de forma hipotética para fins didáticos: Uma fábrica brasileira produz colchões de alta qualidade e uma empresa asiática demonstra interesse em importar 2000 colchões. Porém, o fabricante brasileiro não tem recursos suficientes para produzir e exportar essa quantidade de colchoes e não logrou êxito ao tentar um financiamento junto aos bancos. Diante disso, o importador estrangeiro, que já está há mais tempo no mercado e tem mais credibilidade, consegue negociar com o seu banco estrangeiro para que este seja seu fiador e ofereça uma garantia bancária ao banco nacional para que ele adiante os recursos necessários à fábrica brasileira. Adiantamento de Contrato de Câmbio Pós-Embarque ACE O ACE objetiva financiar a comercialização. Neste, um exportador brasileiro que enviou mercadorias ao exterior, para um importador estrangeiro, diante da dificuldade de receber o pagamento à vista pelas mercadorias vendidas, recebe um adiantamento dos valores a receber, de um banco nacional, mediante a garantia de um banco estrangeiro fiador do importador estrangeiro. Exemplificando: Uma fábrica brasileira fecha um contrato para a venda de 1000 portões para um importador estrangeiro. Após ter finalizado a produção e já enviado ao exterior, o importador não tem recursos para fazer o pagamento à vista. Diante disso, o importador 9 de 26

10 acorda com o seu banco, do exterior, para que ele conceda a garantia de pagamento ao banco nacional, do exportador brasileiro, para que ele adiante o pagamento. Portanto, a grande diferença do ACC e do ACE é que, neste último, o adiantamento ocorre após a exportação já ter sido realizada. Já no ACC, o adiantamento ocorre antes da produção. (CESGRANRIO Banco do Brasil Escriturário 2012) A operação que envolve compra e venda de moedas estrangeiras em espécie é denominada a) câmbio manual b) câmbio sacado c) exportação d) importação e) transferência As operações de câmbio em espécies são denominadas câmbio manual. O câmbio sacado, por sua vez, não envolve a negociação física de moedas estrangeiras, mas sim de títulos representativos destas. Resposta: A Instituições Operadoras Podem realizar todas as operações de câmbio, sem restrições: Bancos Comerciais; Bancos de Investimento; Bancos Múltiplos; Bancos de Câmbio; Caixa Econômica Federal. Além dessas, as seguintes instituições só podem realizar operações específicas autorizadas pelo Banco Central: Bancos de Desenvolvimento; Agências de fomento; Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento (Financeiras). As sociedades corretoras e distribuidoras de títulos e valores mobiliários (SCTVM e SDTVM) e as corretoras de câmbio podem realizar: Operações com clientes para a liquidação pronta de até 300 mil dólares (ou o seu equivalente em outras moedas); Operações no mercado interbancário; e Arbitragens no país e, por meio de banco autorizado a operar no mercado de câmbio, arbitragens no exterior. 10 de 26

11 Ademais, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (o Correios) está autorizada a realizar operações com vales postais internacionais, missivos e receptivos, destinadas a atender compromissos relacionados a operações específicas definidas pelo Banco Central, observando o limite de 50 mil dólares para recebimento de exportações e importações. Por fim, há também instituições que não têm autorização para operar no mercado de câmbio, mas que podem operar mediante a realização de um convênio com uma instituição autorizada pelo Banco Central, chamadas, neste caso, de Correspondentes de Câmbio. A realização desses convênios não depende da autorização do Banco Central, logo, a responsabilidade pelas operações é das correspondentes. Cada operação realizada nesta modalidade fica limitada a até 1000 dólares ou o seu equivalente em outras moedas. Ademais, essas instituições que operam por meio de um correspondente (como, por exemplo, as Loterias Federais e agências de turismo) podem realizar a compra e venda de moeda estrangeira em espécie, cheque ou cheque de viagem, bem como carga de moeda estrangeira em cartão pré-pago. OPERAÇÕES Todas as operações Operações específicas autorizadas pelo BACEN Liquidação pronta de até US$300 mil, operações no mercado interbancário e arbitragens Operações com vales postais internacionais, missivos e receptivos, no limite de US$50 mil Mediante um convênio com um correspondente, operações de até US$1 mil INSTITUIÇÕES Bancos Comerciais Bancos de Investimento Bancos Múltiplos Bancos de Câmbio Bancos de Desenvolvimento Agências de fomento Financeiras Corretoras e distribuidoras de títulos e valores mobiliários Corretoras de câmbio Correios Instituições não autorizadas a operar no mercado de câmbio Caixa Sistema Integrado de Comércio Exterior Siscomex O Siscomex (Sistema Integrado de Comércio Exterior) é um sistema governamental obrigatório que realiza o registro, acompanhamento e controle das operações de comércio exterior, isto é, as exportações e importações. Seu objetivo é conectar os principais usuários deste sistema, ou seja, os exportadores, importadores, Secretaria da Receita Federal, Secretaria do Comercio Exterior, Banco Central, bancos autorizados a operar em câmbio de moeda estrangeira e outras secretarias relacionadas com diversos aspectos do comércio exterior brasileiro. O Siscomex, na iniciativa de reformular os processos de importação, exportação e trânsito aduaneiro, criou o Programa Portal Único, um portal eletrônico simples e integrador, para facilitar o acesso ao sistema. Com essa reformulação, busca-se estabelecer processos mais eficientes, harmonizados e integrados entre todos os intervenientes públicos e privados no comércio exterior. O portal único é uma facilidade que permite às partes envolvidas no comércio e no transporte apresentar informações padronizadas e documentos em um ponto único de entrada para atender todas as exigências regulatórias relativas à importação, exportação e trânsito. 11 de 26

12 Pelo novo sistema, as informações e documentos enviados a esse portal serão distribuídos eletronicamente, de modo padronizado e harmonizado, aos órgãos e entidades da Administração Pública que os exigirem. Após a análise dos documentos ou dados recebidos, os órgãos e entidades participantes notificarão os operadores privados no comércio exterior do resultado dessa análise por meio do próprio Portal. Uma vez que dados ou documentos já tenham sido recebidos pelo Portal Siscomex, os mesmos dados ou documentos não serão mais ser requisitados pelos órgãos, de modo a impedir a prestação repetida de informações a sistemas ou documentos de papel. Os dados e informações recebidos por meio do Portal Siscomex deverão conformar banco de dados unificado do comércio exterior, que permitirá a formação de estatísticas e índices de desempenho. As principais vantagens na utilização do Siscomex são: Ampliação da quantidade de pontos de atendimento no país; Redução de custos administrativos; Redução da burocracia; Padronização de procedimentos; Acesso mais rápido e de melhor qualidade às informações estatísticas sobre as exportações e importações brasileiras. 12 de 26

13 Questões de prova comentadas 1. FCC Banco do Brasil Escriturário 2011 No regime de câmbio flutuante, o Banco Central do Brasil atua no mercado de câmbio, a) nele intervindo com o objetivo de evitar oscilações bruscas nas cotações. b) desvalorizando a taxa de câmbio com o objetivo de reduzir o cupom cambial. c) determinando a taxa de câmbio com o objetivo de incentivar as exportações. d) fixando a taxa de câmbio com o objetivo de estimular captações externas. e) livremente, dentro da banda cambial por ele estabelecida e divulgada. No modelo adotado pelo Brasil, de flutuação suja, o mercado define a cotação e o Banco Central intervém por meio da compra e venda de moeda estrangeira com o objetivo de minimizar as oscilações bruscas nas cotações. Resposta: A 2. FCC Banco do Brasil Escriturário 2006 O contrato de câmbio a) é um ato unilateral e não oneroso. b) tem por objetivo a compra ou a venda de moeda estrangeira. c) implica a entrega de moeda estrangeira ao exportador. d) não tem prazo limite para sua liquidação. e) implica a concessão de bonificações ao importador. a) Errado. O contrato de câmbio envolve duas partes, a pessoa física ou jurídica e a instituição autorizada a operar. Portanto é, na verdade, bilateral. b) Certo. Esta é uma definição objetiva da operação de câmbio. c) Errado. O exportador vende para estrangeiros e já recebe em moeda estrangeira. Portanto, neste sentido, no mercado de câmbios, seu objetiv0 seria, na verdade, trocar por moeda nacional. d) Errado. Há prazo limite para liquidação, seja esta pronta ou futura. e) Errado. Resposta: B 13 de 26

14 3. IADES IGEPREV PA Técnico 2018 Em um regime cambial de taxa de câmbio flutuante, no qual o preço da moeda nacional em termos de moeda estrangeira oscila livremente, o aumento das exportações acarreta, como consequência imediata, a (o) a) apreciação da moeda nacional. b) restrição da oferta de divisas. c) aumento das reservas internacionais do país. d) queda das importações. e) redução da dívida pública. Se há exportadores brasileiros levando bens ao exterior e recebendo em moeda estrangeira, entrará moeda estrangeira no país e a moeda nacional irá valorizar. Portanto, o aumento das exportações leva à apreciação da moeda nacional. Resposta: A 4. CESPE / CEBRASPE Caixa Técnico Bancário Novo 2014 O BCB pode conceder autorização para a prática de operações no mercado de câmbio aos bancos de desenvolvimento, às sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários e às sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários, entre outras instituições. Certamente. Os bancos de desenvolvimento podem realizar operações específicas autorizadas pelo Banco Central e as corretoras e distribuidoras de títulos e valores mobiliários podem realizar: operações com clientes para a liquidação pronta de até 300 mil dólares, operações no mercado interbancário e arbitragens no País e, por meio de banco autorizado a operar no mercado de câmbio, no exterior. Resposta: Certo 5. CESPE / CEBRASPE BASA Técnico Científico 2012 Acerca do sistema cambial atualmente adotado pelo governo brasileiro, julgue o item seguinte. A flutuação cambial não ultrapassa os limites fixados pelo BACEN, também conhecidos como bandas cambiais. Banda cambial é um intervalo definido para a variação do valor da moeda, na qual são estipulados limites máximos. Porém, atualmente, não há mais banda cambial no nosso modelo de taxa de câmbio, como era anos atrás. 14 de 26

15 Resposta: Errado 6. CESPE / CEBRASPE BASA Técnico Bancário 2012 No mercado secundário de câmbio, a moeda estrangeira é negociada entre as instituições integrantes do sistema financeiro e migra do ativo de uma instituição para o de outra, não havendo, nesse caso, fluxo de entrada da moeda estrangeira no país nem de saída. Perfeito! Mercado primário: Entrada ou saída efetiva de moeda estrangeira do país; Mercado primário: Negociações entre instituições do sistema financeiro, sem fluxo de saída ou entrada de moeda no país. Resposta: Certo 7. CESPE / CEBRASPE BASA Técnico Bancário 2012 Nas operações de compra ou venda de moeda estrangeira no valor de até US$ 3 mil, ou seu equivalente em outras moedas estrangeiras, não é obrigatória a formalização do contrato de câmbio nem é necessário que o agente do mercado de câmbio identifique e registre o cliente no Sistema Câmbio. O registro é obrigatório para todas as operações de câmbio, independentemente da quantia negociada. Além disso, a dispensa de formalização por contrato se dá para operações de até US$ 10 mil. Resposta: Errado 8. CESPE / CEBRASPE BASA Técnico Bancário 2012 Os contratos de câmbio destinados à contratação entre instituições financeiras do SFN não incluem operações de arbitragem. A arbitragem é uma operação de câmbio, na qual negocia-se moeda estrangeira em diferentes mercados com a finalidade de obter luro pela diferença das cotações, e portanto, também são objetos de contratos de câmbio. Resposta: Errado 15 de 26

16 9. CESPE / CEBRASPE BASA Técnico Bancário 2012 A denominada operação de câmbio pronta refere-se à operação liquidada em até dois dias úteis da data de contratação. Exatamente! A liquidação pronta ocorre em até dois dias úteis. Já a liquidação futura (forward), ocorre em prazo superior a dois dias úteis. Resposta: Certo 10. CESGRANRIO Banco do Brasil Escriturário 2010 O mercado de câmbio envolve a negociação de moedas estrangeiras e as pessoas interessadas em movimentar essas moedas. O câmbio manual é a forma de câmbio que a) pratica a importação e a exportação por meio de contratos. b) pratica a troca de moeda estrangeira por uma mercadoria. c) envolve a compra e a venda de moedas estrangeiras em espécie. d) envolve a troca de títulos ou documentos representativos da moeda estrangeira. e) exerce a função de equilíbrio na balança comercial externa. Denomina-se câmbio manual as operações em espécie de compra e venda de moedas estrangeiras. Resposta: C 11. CESPE / CEBRASPE BRB Escriturário 2010 Considere hipoteticamente que José, um investidor brasileiro, use R$ ,00 para comprar dólares e remetêlos para Nova York, autorize um operador a comprar euros com esses dólares e a remetê-los para Frankfurt, autorize outro operador a comprar reais com esses euros e a remetê-los de volta para o Brasil. Considere também que as cotações entre as moedas sejam US$ 1,00 = R$ 1,75; 1,00 = R$ 2,60; e US$ 1,00 = 0,70. Com base nessas informações e sem considerar outras despesas como custos de remessas e comissões dos operadores, conclui-se que o ganho de José com a arbitragem de moedas é de R$ 4.000,00. Vamos lá... José comprou R$ 100 mil em dólares. Se 1 dólar, nesta situação hipotética, está cotado a R$1,75, vamos fazer a conversão dividindo os 100 mil reais por 1, de 26

17 ,75 = ,86 Portanto, José comprou, com 100 mil reais, US$57.142,86. Em seguida, ele autorizou um operador a comprar euros ( ). Neste caso, a conversão será de dólares para euros e, conforme a questão, US$1,00 é equivalente a 0,70. Assim, vamos fazer esta multiplicação: ,64 0,70 = Agora, temos euros e, por fim, José autorizou outro operador a comprar reais e remetê-los de volta para o Brasil. A cotação apresentada é de que 1,00 é igual a R$2,60. Logo, vamos converter estes euros para reais e descobrir qual foi o lucro de José: ,60 = José iniciou as operações com R$ e agora tem um total de R$ Portanto, de fato, desconsiderando as despesas, com esta arbitragem, ele teve um ganho de R$ Resposta: Certo 12. CESPE / CEBRASPE Banco do Brasil Escriturário 2007 Mercado de câmbio é o ambiente físico onde se realizam as operações de câmbio entre os próprios agentes autorizados pelo BACEN (bancos, corretoras, distribuidoras, agências de turismo e meios de hospedagem) e entre eles e seus clientes. O mercado de câmbios não tem um ambiente físico para as negociações, mas sim um ambiente abstrato. Além disso, agências de turismo e meios de hospedagem não são instituições autorizadas pelo Banco Central a operar no mercado de câmbio, só podendo operar nele por meio de um convênio com instituições autorizadas (os correspondentes de câmbio), que não depende da autorização do Banco Central. Resposta: Errado 13. CESPE / CEBRASPE Banco do Brasil Escriturário 2007 As pessoas físicas podem comprar e vender moeda estrangeira ou realizar transferências internacionais em reais, de qualquer natureza, sem limitação de valor, desde que observada a legalidade da transação. Certinho! Qualquer pessoa física ou jurídica pode realizar operações de câmbio, desde que a outra parte seja um agente autorizado pelo Banco Central. Resposta: Certo 17 de 26

18 14. FCC - Banco do Brasil Escriturário 2006 A operação de arbitragem de câmbio tem como objetivo a) buscar vantagens em função de diferenças de preços nos diversos mercados. b) uniformizar as diferentes taxas de câmbio entre os diversos países. c) comprar moeda estrangeira para financiar operações de importação de mercadorias. d) vender moeda estrangeira para assegurar a liquidez das exportações. e) comprar moeda no mercado cujo preço está alto e vender a mesma moeda no mercado cujo preço está baixo. A arbitragem é uma estratégia de operação com moeda estrangeira em diferentes mercados com a finalidade de obter luro pela diferença das cotações. Resposta: A 15. CESPE / CEBRASPE Banco do Brasil Escriturário 2003 As taxas de câmbio são livremente pactuadas entre as partes contratantes, ou seja, entre a pessoa física e a instituição autorizada ou entre os agentes autorizados. Diz respeito ao modelo de taxa flutuante, adotado no Brasil, em que a cotação é livremente estipulada pelo mercado isto é, as pessoas físicas e jurídicas e instituições e agentes autorizados a operar no mercado. Resposta: Certo 16. CESPE / CEBRASE Senado Federal Consultor Legislativo 2002 A operação de mercado secundário implica a entrada ou a saída efetiva de moeda estrangeira do país. Esse é o caso das operações com exportadores, importadores e viajantes. Já no mercado primário, a moeda estrangeira simplesmente migra do ativo de um banco para o de outro, constituindo as denominadas operações interbancárias. A questão inverteu os papéis. Não é no mercado secundário que ocorre fluxo de entrada e saída de moedas estrangeiras do país, mas sim no mercado primário. O mercado secundário, por sua vez, é aquele no qual ocorrem as negociações entre instituições integrantes do sistema financeiro autorizadas a operar em câmbio e a moeda simplesmente migra do ativo de uma instituição para o ativo de outra instituição. Resposta: Errado 18 de 26

19 Lista de questões 1. FCC Banco do Brasil Escriturário 2011 No regime de câmbio flutuante, o Banco Central do Brasil atua no mercado de câmbio, a) nele intervindo com o objetivo de evitar oscilações bruscas nas cotações. b) desvalorizando a taxa de câmbio com o objetivo de reduzir o cupom cambial. c) determinando a taxa de câmbio com o objetivo de incentivar as exportações. d) fixando a taxa de câmbio com o objetivo de estimular captações externas. e) livremente, dentro da banda cambial por ele estabelecida e divulgada. 2. FCC Banco do Brasil Escriturário 2006 O contrato de câmbio a) é um ato unilateral e não oneroso. b) tem por objetivo a compra ou a venda de moeda estrangeira. c) implica a entrega de moeda estrangeira ao exportador. d) não tem prazo limite para sua liquidação. e) implica a concessão de bonificações ao importador. 3. IADES IGEPREV PA Técnico 2018 Em um regime cambial de taxa de câmbio flutuante, no qual o preço da moeda nacional em termos de moeda estrangeira oscila livremente, o aumento das exportações acarreta, como consequência imediata, a (o) a) apreciação da moeda nacional. b) restrição da oferta de divisas. c) aumento das reservas internacionais do país. d) queda das importações. e) redução da dívida pública. 4. CESPE / CEBRASPE Caixa Técnico Bancário Novo 2014 O BCB pode conceder autorização para a prática de operações no mercado de câmbio aos bancos de desenvolvimento, às sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários e às sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários, entre outras instituições. 19 de 26

20 5. CESPE / CEBRASPE BASA Técnico Científico 2012 Acerca do sistema cambial atualmente adotado pelo governo brasileiro, julgue o item seguinte. A flutuação cambial não ultrapassa os limites fixados pelo BACEN, também conhecidos como bandas cambiais. 6. CESPE / CEBRASPE BASA Técnico Bancário 2012 No mercado secundário de câmbio, a moeda estrangeira é negociada entre as instituições integrantes do sistema financeiro e migra do ativo de uma instituição para o de outra, não havendo, nesse caso, fluxo de entrada da moeda estrangeira no país nem de saída. 7. CESPE / CEBRASPE BASA Técnico Bancário 2012 Nas operações de compra ou venda de moeda estrangeira no valor de até US$ 3 mil, ou seu equivalente em outras moedas estrangeiras, não é obrigatória a formalização do contrato de câmbio nem é necessário que o agente do mercado de câmbio identifique e registre o cliente no Sistema Câmbio. 8. CESPE / CEBRASPE BASA Técnico Bancário 2012 Os contratos de câmbio destinados à contratação entre instituições financeiras do SFN não incluem operações de arbitragem. 9. CESPE / CEBRASPE BASA Técnico Bancário 2012 A denominada operação de câmbio pronta refere-se à operação liquidada em até dois dias úteis da data de contratação. 10. CESGRANRIO Banco do Brasil Escriturário 2010 O mercado de câmbio envolve a negociação de moedas estrangeiras e as pessoas interessadas em movimentar essas moedas. O câmbio manual é a forma de câmbio que 20 de 26

21 a) pratica a importação e a exportação por meio de contratos. b) pratica a troca de moeda estrangeira por uma mercadoria. c) envolve a compra e a venda de moedas estrangeiras em espécie. d) envolve a troca de títulos ou documentos representativos da moeda estrangeira. e) exerce a função de equilíbrio na balança comercial externa. 11. CESPE / CEBRASPE BRB Escriturário 2010 Considere hipoteticamente que José, um investidor brasileiro, use R$ ,00 para comprar dólares e remetêlos para Nova York, autorize um operador a comprar euros com esses dólares e a remetê-los para Frankfurt, autorize outro operador a comprar reais com esses euros e a remetê-los de volta para o Brasil. Considere também que as cotações entre as moedas sejam US$ 1,00 = R$ 1,75; 1,00 = R$ 2,60; e US$ 1,00 = 0,70. Com base nessas informações e sem considerar outras despesas como custos de remessas e comissões dos operadores, conclui-se que o ganho de José com a arbitragem de moedas é de R$ 4.000, CESPE / CEBRASPE Banco do Brasil Escriturário 2007 Mercado de câmbio é o ambiente físico onde se realizam as operações de câmbio entre os próprios agentes autorizados pelo BACEN (bancos, corretoras, distribuidoras, agências de turismo e meios de hospedagem) e entre eles e seus clientes. 13. CESPE / CEBRASPE Banco do Brasil Escriturário 2007 As pessoas físicas podem comprar e vender moeda estrangeira ou realizar transferências internacionais em reais, de qualquer natureza, sem limitação de valor, desde que observada a legalidade da transação. 14. FCC - Banco do Brasil Escriturário 2006 A operação de arbitragem de câmbio tem como objetivo a) buscar vantagens em função de diferenças de preços nos diversos mercados. b) uniformizar as diferentes taxas de câmbio entre os diversos países. c) comprar moeda estrangeira para financiar operações de importação de mercadorias. d) vender moeda estrangeira para assegurar a liquidez das exportações. e) comprar moeda no mercado cujo preço está alto e vender a mesma moeda no mercado cujo preço está baixo. 21 de 26

22 15. CESPE / CEBRASPE Banco do Brasil Escriturário 2003 As taxas de câmbio são livremente pactuadas entre as partes contratantes, ou seja, entre a pessoa física e a instituição autorizada ou entre os agentes autorizados. 16. CESPE / CEBRASE Senado Federal Consultor Legislativo 2002 A operação de mercado secundário implica a entrada ou a saída efetiva de moeda estrangeira do país. Esse é o caso das operações com exportadores, importadores e viajantes. Já no mercado primário, a moeda estrangeira simplesmente migra do ativo de um banco para o de outro, constituindo as denominadas operações interbancárias. 22 de 26

23 Gabarito 1. A 2. B 3. A 4. Certo 5. Errado 6. Certo 7. Errado 8. Errado 9. Certo 10. C 11. Certo 12. Errado 13. Certo 14. A 15. Certo 16. Errado 23 de 26

24 Resumo direcionado Câmbio é a operação de troca da moeda de um país pela moeda de um outro país. Essas trocas de moedas acontecem no mercado de câmbio, que é um ambiente abstrato (não físico) de negociação. Taxa de Câmbio A taxa de câmbio é o preço, em moeda nacional, de uma unidade de moeda estrangeira. Ela é divida em fixa (definida pela Banco Central) ou flutuante (estipulada livremente pelo mercado). No caso da flutuante, ainda é subdivida em limpa (sem intervenção do Banco Central) ou suja (em que o Banco Central intervém para evitar oscilações bruscas na cotação das moedas estrangeiras), esta última adotada pelo Brasil. As instituições por meio das quais o Banco Central atua no mercado de câmbio são chamadas de dealers de câmbio. Mercado Primário e Secundário Mercado Primário: São as operações de entrada ou saída efetiva de moeda estrangeira do país. Mercado Secundário: São as negociações entre as instituições integrantes do sistema financeiro autorizadas a operar em câmbio. Logo, a moeda simplesmente migra do ativo de uma instituição para o ativo de outra instituição, sem haver fluxo de entrada ou saída de moeda do país. Operações de Câmbio Qualquer pessoa física ou jurídica pode, sem limitações, realizar operações de câmbio, desde que a outra parte seja um agente autorizado pelo Banco Central. Para todas as operações, deve ser realizado o registro obrigatoriamente. Já para as operações superiores a 10 mil dólares, é necessária a formalização por meio de um contrato. A liquidação da na entrega de ambas as moedas, nacional e estrangeira, objeto da contratação ou de títulos que as representam. A liquidação pronta é aquela que ocorre em até dois dias úteis e a liquidação futura ocorre em prazo superior a dois dias úteis. Para operações de liquidação pronta de até 100 mil dólares, a instituição deve sempre informar o valor efetivo total (VET) da operação. 24 de 26

25 As operações básicas se dividem em: câmbio manual (operações de moedas em espécie) e câmbio sacado (com títulos representativos das moedas, sem haver negociação física de moedas). Cartão de Crédito Internacional O pagamento da fatura de cartão de crédito internacional deve ser realizado pelo equivalente em reais. No geral, a conversão é feita conforme a taxa de câmbio no dia de fechamento da fatura ou do dia do pagamento. Porém, as instituições devem, obrigatoriamente, ofertar ao cliente a opção de pagamento da fatura conforme a taxa de câmbio no dia da compra. Se a compra no exterior foi denominada em reais, o valor no dia da compra é o que deve constar na fatura, sendo vedada qualquer indexação a qualquer moeda estrangeira. Posições de Câmbio As posições de câmbio representam o resultado entre as operações de compra e venda de moeda estrangeira acrescidas ou diminuídas da posição do dia anterior. Estas posições se dão sob o ponto de vista da instituição. Posição Comprada: Quando o total de compras é maior que o total de vendas. Posição Vendida: Quando o total de compras é menor que o total de vendas. Posição Nivelada: Quando o total de compras e de vendas é igual. Arbitragem Denomina-se arbitragem uma estratégia de operação com moeda estrangeira em diferentes mercados com a finalidade de obter lucro pela diferença das cotações. Porém, estas operações de arbitragens tendem a fazer com que os preços eventualmente se igualem. Contrato de Câmbio Estão dispensadas da formalização de contrato: Operações de arbitragens com instituição bancária no exterior ou com o Banco Central; Operações em que o próprio banco é comprador e vendedor; Cancelamento de saldos de contratos de até US$5000 ou o seu equivalente em outra moeda; Operações no mercado interbancário e com instituições do exterior; Operações de compra e venda de até US$ ou equivalente. Adiantamento de Contrato de Câmbio Pré-Embarque ACC Tem como objetivo o financiamento à produção. O importador estrangeiro se compromete a oferecer uma garantia bancária, junto a um banco estrangeiro, que é seu fiador. Assim, com esta garantia, o banco nacional pode oferecer ao exportador brasileiro o adiantamento de parte dos recursos necessários. Adiantamento de Contrato de Câmbio Pós-Embarque ACE Tem como objetivo o financiamento à comercialização. Neste, um exportador brasileiro, diante da dificuldade de receber o pagamento à vista, recebe um adiantamento dos valores a receber, de um banco nacional, mediante a garantia de um banco estrangeiro fiador do importador estrangeiro. 25 de 26

26 Instituições Operadoras OPERAÇÕES Todas as operações Operações específicas autorizadas pelo BACEN Liquidação pronta de até US$300 mil, operações no mercado interbancário e arbitragens Operações com vales postais internacionais, missivos e receptivos, no limite de US$50 mil Mediante um convênio com um correspondente, operações de até US$1 mil INSTITUIÇÕES Bancos Comerciais Bancos de Investimento Bancos Múltiplos Bancos de Câmbio Bancos de Desenvolvimento Agências de fomento Financeiras Corretoras e distribuidoras de títulos e valores mobiliários Corretoras de câmbio Correios Instituições não autorizadas a operar no mercado de câmbio Caixa Sistema Integrado de Comércio Exterior Siscomex O Siscomex (Sistema Integrado de Comércio Exterior) é um sistema governamental obrigatório que realiza o registro, acompanhamento e controle das operações de comércio exterior, isto é, as exportações e importações. Seu objetivo é conectar os principais usuários deste sistema. Na iniciativa de reformular os processos, foi criado o Programa Portal Único, um portal eletrônico simples e integrador, para facilitar o acesso ao sistema. Com essa reformulação, busca-se estabelecer processos mais eficientes, harmonizados e integrados. O portal único é uma facilidade que permite às partes apresentar informações padronizadas e documentos em um ponto único de entrada para atender todas as exigências regulatórias, que são distribuídas eletronicamente de modo padronizado e harmonizado. Uma vez que dados ou documentos já tenham sido recebidos pelo Portal Siscomex, os mesmos dados ou documentos não serão mais ser requisitados pelos órgãos, de modo a impedir a prestação repetida de informações a sistemas ou documentos de papel. 26 de 26

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