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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA ESCOLA POLITÉCNICA DEPTº DE ENGENHARIA AMBIENTAL - DEA MESTRADO PROFISSIONAL EM GERENCIAMENTO E TECNOLOGIAS AMBIENTAIS NO PROCESSO PRODUTIVO MARIA HELENA DEL GRANDE RACIONALIZAÇÃO DO USO DE ÁGUA NA INDÚSTRIA DE CELULOSE O CASO BAHIA PULP SALVADOR 2004

2 MARIA HELENA DEL GRANDE RACIONALIZAÇÃO DO USO DE ÁGUA NA INDÚSTRIA DE CELULOSE: O CASO BAHIA PULP Dissertação apresentada ao curso de Mestrado Profissional em Gerenciamento e Tecnologias Ambientais no Processo Produtivo, Escola Politécnica, Universidade Federal da Bahia, como requisito parcial para obtenção do grau de Mestre. Orientador: Prof. Dr. Emerson Andrade Sales Salvador 2004

3 D3527r Del Grande, Maria Helena Racionalização do uso de água na indústria de celulose: o caso Bahia Pulp./ Maria Helena Del Grande. --- Salvador-Ba, p. il.; color. Orientador: Prof. Dr. Emerson Andrade Sales Dissertação (Mestrado em Gerenciamento e Tecnologias Ambientais no Processo Produtivo) - Universidade Federal da Bahia. Escola Politécnica, Água Racionalização 2. Água Reutilização 3. Indústria de Celulose Aspecto ambiental Bahia. I. Universidade Federal da Bahia. Escola Politécnica. II. Sales, Emerson Andrade III. Bahia Pulp. I.Titulo CDD

4 A Dilvio, meu pai, exemplo de honestidade, retidão, otimismo e perseverança. Ivone, minha mãe, a alegria e efusividade em pessoa. Juntos, uma combinação do que há de melhor para se aprender e viver.

5 AGRADECIMENTOS Ao Prof. Emerson Andrade Sales, pelo incentivo, prontidão e competente orientação na condução deste trabalho. A Klabin Bacell, pelo co-patrocínio e pelo fornecimento de dados. Ao colega Alberto Ferreira Lima, pelo apoio e valiosa contribuição com sugestões e recomendações. A todos os colegas da Bahia Pulp que contribuíram com informações, dados e suporte técnico, em especial a Antonio Francisco Anunciação, Eduardo César Tonelli, Élvio Paulo Brasil, José Figueiredo Rocha, Paulo Homero Figueiredo, Rafael Olímpio F. Araújo e Shirlei de Araújo Cerqueira. Aos colegas da ex-klabin Bacell e ex-klabin Riocell, que igualmente contribuíram, em especial a Alexandre de Araújo Santana e Moacir José Sauer.

6 RESUMO O presente trabalho apresenta, discute e avalia alternativas para o reuso da água na indústria de celulose, com destaque para o estudo de caso de uma indústria de celulose solúvel com tecnologia de branqueamento TCF, Bahia Pulp S/A. São apresentados conceitos que apóiam a gestão ambiental na indústria, tais como sistema de gestão ambiental baseado na norma ISO 14001, produção mais limpa e produção limpa, e oportunidades de melhoria na gestão ambiental, como tecnologias limpas, fechamento de circuitos e redução de efluentes na fonte. A metodologia utilizada no estudo de caso envolveu o levantamento físico do sistema de efluentes orgânicos, a elaboração do balanço de águas, reuniões e entrevistas com operadores de produção e estudo de oportunidades. Uma proposta de implementação dessas oportunidades, baseada no levantamento de dados realizado em 2003, é apresentada, discutida e avaliada. Da análise de resultados, conclui-se que a aplicação dos conceitos citados acima e a metodologia utilizada propiciaram a identificação de soluções com custos inferiores a R$ ,00 e retorno sobre o investimento menor que um ano (ambos estimados), a implantação de um sistema de monitoramento contínuo qualitativo e quantitativo dos principais contribuintes ao efluente final e o aumento da conscientização ambiental, os quais contribuirão para a melhoria da gestão ambiental da Bahia Pulp S/A. Palavras-chave: Água Racionalização; Água Reutilização; Indústria de Celulose Aspecto Ambiental Bahia

7 ABSTRACT This thesis presents, discusses and evaluates alternatives for water reuse in the pulp industry, emphasizing a case study of a dissolving pulp mill that uses TCF bleaching technology, Bahia Pulp S/A. It presents different concepts that sustain the environmental management in industry such as environmental management system based on the ISO standards, cleaner production and clean production, and suggestions for improving the environmental management such as clean technologies, water systems closure and effluents reduction in the source. The methodology applied to the case study included a physical survey of the organic effluents system, development of a water balance, meetings and interviews with production operators and a study of water savings. A proposal to implement these opportunities, based on a data survey realized in 2003, is presented, discussed and evaluated. From the results analysis it is concluded that the application of the concepts above mentioned and the assumed methodology led to the identification of technical solutions with costs lower than US$ and return over investment lower than one year (both estimated), the implementation of a continuous qualitative and quantitative monitoring system of the major contributors to the final effluent, and the increase on the environmental consciousness, which will contribute for improving the environmental management in Bahia Pulp S/A. Keywords: Water Rationalization; Water Reutilization; Pulp Industry Environmental Aspect Bahia

8 LISTA DE FIGURAS Figura 1 Esquema Simplificado do Branqueamento Figura 2 Fases de Um Estágio de Branqueamento Figura 3 Fluxograma de Processo Geral Simplificado Figura 4 Manuseio de Madeira Figura 5 Cozimento, Lavagem e Depuração Não Branqueada Figura 6 Deslignificação com Oxigênio Figura 7 Branqueamento Figura 8 Depuração Branqueada e Secagem Figura 9 Evaporação e Caldeira de Recuperação Figura 10 Caldeira de Força e Turbogerador Figura 11 Caustificação e Forno de Cal Figura 12 Preparo de Produtos Químicos I Figura 13 Preparo de Produtos Químicos II Figura 14 Consumo de Água Industrial Volumétrico (m 3 /h) Figura 15 Consumo de Água Industrial Específico (m 3 /tsa) Figura 16 Vazão de Efluentes Volumétrica (m 3 /h) Figura 17 Vazão de Efluentes Específica (m 3 /tsa) Figura 18 Balanço de Águas da Evaporação (m 3 /h) Figura 19 Balanço de Águas do Pátio de Madeira (m 3 /h) Figura 20 Situação Atual do Consumo de Água no Pátio de Madeira (m 3 /h) Figura 21 Alternativa 1 Reuso da Água de Selagem no Pátio de Madeira (m 3 /h) Figura 22 Alternativa 2 Reuso da Água Branca no Pátio de Madeira (m 3 /h) Figura 23 Balanço de Águas do Branqueamento (m 3 /h) Figura 24 Variações da Temperatura da polpa na Torre do estágio ácido e da Alvura da polpa após o estágio com ozônio Valores instantâneos Figura 25 Variações da Temperatura da polpa na Torre do estágio ácido e da Alvura da polpa após o estágio com ozônio Valores médios Figura 26 Balanço de Águas da Secagem (m 3 /h) Figura 27 Situação Atual do Circuito de Água de Selagem (m 3 /h) Figura 28 Alternativa 3 Fechamento do Circuito de Água de Selagem (m 3 /h)

9 LISTA DE TABELAS Tabela 1 Notação dos Estágios de Branqueamento Tabela 2 Consumo dos Principais Insumos Químicos Tabela 3 Capacidade dos Poços de Água Tabela 4 Características do Efluente Orgânico da Bahia Pulp Tabela 5 Pontos de Medição de Efluentes Orgânicos Setoriais... 93

10 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ABIQUIM ABNT ADTB ADMT ADT AOX CETREL COPEC COPENER DBO DCM DQO ECF EMAS PI SGA TCF TSA Associação Brasileira das Indústrias Químicas Associação Brasileira de Normas Técnicas Air Dry Ton Bleached Air Dry Metric Ton Air Dry Ton Adsorbable Organic Compounds (Compostos halógenos orgânicos adsorvíveis) CETREL S.A EMPRESA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL; empresa que processa os efluentes e resíduos industriais gerados pelas indústrias do Pólo Petroquímico de Camaçari Complexo Petroquímico de Camaçari COPENER FLORESTAL LTDA.; empresa adquirida pela Bahia Pulp, com a qual a Klabin Bacell tinha contrato estabelecido de compra e venda de madeira em pé de eucalipto Demanda Bioquímica de Oxigênio Solúveis em Dicloro Metano Demanda Química de Oxigênio Elemental Chlorine Free Eco-Management and Audit Scheme Plant Information System ; sistema de informações industriais que disponibiliza dados históricos e em tempo real de variáveis de processo e resultados de laboratório Sistema de Gestão Ambiental Totally Chlorine Free Tonelada Seca ao Ar

11 SUMÁRIO LISTA DE FIGURAS LISTA DE TABELAS LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO OBJETIVOS ESTADO DA ARTE O PROCESSO DE FABRICAÇÃO DE CELULOSE A Matéria-Prima Madeira Tecnologia e Química do Processo Kraft Branqueamento Redução da Poluição no Branqueamento Redução da Poluição em outras Fontes Poluidoras O PROCESSO DE FABRICAÇÃO DA BAHIA PULP A Indústria Bahia Pulp Manuseio de Madeira Cozimento Lavagem e Depuração Não Branqueada Deslignificação com Oxigênio Branqueamento Depuração Branqueada Secagem, Linha de Fardos e Linha de Bobinas Evaporação Recuperação e Utilidades Caustificação e Forno de Cal Preparo de Produtos Químicos Captação e Tratamento de Água Bruta Tratamento de Efluentes GESTÃO AMBIENTAL Sistema de Gestão Ambiental: ISO Produção Mais Limpa Produção Limpa TECNOLOGIAS LIMPAS ADOTADAS NA BAHIA PULP FECHAMENTO DE CIRCUITOS NA INDÚSTRIA DE CELULOSE REDUÇÃO NA GERAÇÃO DE EFLUENTES DISPOSIÇÃO DE EFLUENTES NO SOLO METODOLOGIA LEVANTAMENTO FÍSICO DO SISTEMA DE EFLUENTES ORGÂNICOS BALANÇO DE ÁGUAS ANÁLISES QUÍMICAS E FÍSICO-QUÍMICAS ESTUDO DE OPORTUNIDADES RESULTADOS E DISCUSSÃO LEVANTAMENTO FÍSICO DO SISTEMA DE EFLUENTES ORGÂNICOS BALANÇO DE ÁGUAS Evaporação Pátio de Madeira Branqueamento Secagem Água de Selagem MELHORIAS NO SISTEMA DE ÁGUAS E EFLUENTES CONCLUSÕES E PERSPECTIVAS REFERÊNCIAS GLOSSÁRIO APÊNDICE A Balanço de Águas Volumétrico (m 3 /h) APÊNDICE B Balanço de Águas Específico (m 3 /tsa) ANEXO A Plano de Qualidade das Águas ANEXO B Levantamento de Melhorias no Sistema de Águas e Efluentes ANEXO C Telas de Monitoramento das Águas e Efluentes

12 11 1 INTRODUÇÃO A água é um recurso natural fundamental para a manutenção da vida no planeta Terra e para o funcionamento dos demais ciclos e funções naturais. A sua disponibilidade afeta diretamente a população humana, cujo crescimento exponencial vem promovendo uma enorme demanda, seja na produção de alimentos, na produção de energia, na saúde humana, nas atividades industriais, e outros (TUNDISI, 2004, p.4). O desenvolvimento industrial tem gerado vários impactos sobre o recurso natural água, reduzindo sua disponibilidade, devido à captação de água de rios e extração do subsolo, e degradando sua qualidade, devido à poluição. A indústria de celulose faz uso extensivo de água, elemento essencial para o processamento da madeira e meio para transporte da polpa celulósica (bombeamento) entre os diversos estágios do processo. O volume e as características dos efluentes gerados pela indústria de celulose variam e dependem do processo de fabricação, do tipo de madeira e dos equipamentos utilizados (SIMONS, 1994). As questões básicas relativas às águas foram inseridas na Constituição Federal de 1998, na qual todos os corpos d água passaram a ser de domínio público, sendo considerados como bens do Estado ou da União. A lei 9.433/97, sobre a gestão dos recursos hídricos no Brasil, está embasada em princípios de âmbito mundial, os quais consideram: a bacia hidrográfica a unidade de planejamento e gestão dos recursos hídricos; igual acesso ao uso deste recurso por todos os setores usuários de água; a água como um bem finito e vulnerável; e a gestão dos recursos hídricos descentralizada e participativa. A cobrança pelo uso da água nas bacias hidrográficas já está ocorrendo em alguns estados, e será introduzida em todas as bacias hidrográficas do país. Diante desse fato, várias indústrias passaram a investir em programas de racionalização e reuso da água, além de reavaliarem a captação de recursos hídricos.

13 12 A Bahia Pulp 1 era originalmente uma fábrica de celulose para papel, que utilizava o sisal como matéria-prima, tendo sido desativada e suas operações paralisadas em Após um projeto de reforma, reiniciou suas atividades em janeiro de 1996, para produzir celulose solúvel a partir de madeira de eucalipto, destinada principalmente ao mercado externo. Alternativamente, a Bahia Pulp pode produzir celulose para papel, ajustando-se condições de processo. No projeto da Bahia Pulp foram adotadas as mais modernas tecnologias da época, como, por exemplo, seqüências de branqueamento isentas de cloro e compostos clorados, as quais promovem redução no volume de efluentes gerado em relação aos processos que ainda utilizam compostos clorados. Essas seqüências de branqueamento, que empregam oxigênio, ozônio e peróxido de hidrogênio, denominadas seqüências TCF ( Totally Chlorine Free ), permitem que o material orgânico dissolvido na reação de deslignificação possa ser enviado ao ciclo de recuperação para ser recuperado, e não mais descartado como ocorre com o efluente de indústrias que ainda utilizam compostos clorados (RELATÓRIO..., 2000). A celulose solúvel, também chamada celulose para dissolução, é uma celulose especial destinada a conversões químicas, como, por exemplo, o rayon, para aplicações têxteis, o celofane e os derivados celulósicos, como acetato e nitrocelulose (PETER e LIMA, 1996). Esses produtos estão presentes no nosso dia-a-dia, em tecidos, produtos higiênicos (fraldas, absorventes), embalagens (celofane), tecidos especiais (tencell, lyocell), pneus, invólucros de alimentos (salsichas, linguiças, frios), filtros de cigarros, explosivos, aditivos para tintas, plásticos moldados (cabos de ferramentas), filmes fotográficos, cápsulas de comprimidos, carga nos comprimidos, espessantes (sorvetes, maionese), retardante de cristalização para congelados, ligantes para pasta de dentes, agentes protetores para cremes, e outros. Cada uma dessas aplicações requer especificações diferentes: pureza, viscosidade, alvura, densidade, teor de cinza. Os requisitos principais para a celulose solúvel são a alta pureza e o alto conteúdo de celulose uniforme com grau de polimerização constante, significando, em outras palavras, ter um baixo conteúdo de hemiceluloses, lignina, cinzas e extrativos (PETER e LIMA, 1996). 1 Bahia Pulp S/A é a nova razão social da Klabin Bacell S/A, adquirida pelo grupo asiático RGM International em 2003.

14 13 A matéria-prima utilizada pela Bahia Pulp é a madeira de eucalipto. O produto final é a celulose solúvel, comercializada em fardos, que são folhas de celulose sobrepostas e prensadas, embaladas e amarradas com arame, com peso entre 150 e 250 kg por fardo, ou em bobinas, que são rolos de folha de celulose, com peso variando de 300 a 1500 kg (RELATÓRIO..., 2000). A água que abastece a Bahia Pulp é captada do aqüífero de São Sebastião a partir de oito poços. O volume específico de água consumida atualmente é de 54 m 3 /tsa, equivalente a 668 m 3 /h, e encontra-se acima da faixa de 30 a 50 m 3 /tsa de água consumida pela indústria de celulose na União Européia, conforme divulgado pela literatura do setor. A nível mundial, as melhores tecnologias podem levar a um consumo específico muito próximo de 20 m 3 /tsa. Os efluentes das diferentes etapas do processo da Bahia Pulp são segregados em efluente orgânico e efluente inorgânico. O efluente orgânico é neutralizado, e encaminhado para a Estação de Tratamento de Efluentes Líquidos da CETREL, por onde passa por tratamento biológico com lodo ativado para remoção de DBO e DQO, não passando por tratamentos primário e secundário dentro dos limites da fábrica. O efluente inorgânico não contaminado, que recebe drenagens pluviais e purgas de caldeiras, é igualmente encaminhado para a Estação de Tratamento de Efluentes Líquidos da CETREL. O volume específico de efluente orgânico gerado pela Bahia Pulp atualmente é de 47 m 3 /tsa, equivalente a 586 m 3 /h. Antecipando-se à cobrança pelo uso da água, e assumindo como premissa que as tecnologias atualmente implantadas na Bahia Pulp não são suficientes para reduzir o consumo de água industrial e a geração de efluente orgânico, outras formas para conseguí-lo são buscadas, prioritariamente através do reuso.

15 14 2 OBJETIVOS O presente trabalho objetiva identificar formas de reduzir a captação de água e a geração de efluentes da unidade fabril da Bahia Pulp, mantendo a qualidade da celulose produzida e aplicando os conceitos de tecnologias limpas, ou seja, uma abordagem de controle preventivo da poluição ( pollution prevention ). Dentre as várias técnicas de produção mais limpa, ou seja, a redução do poluente na fonte, o reuso ou reciclo interno e externo e os tratamentos de fim-de-tubo, o reuso dessas águas pode ser uma alternativa atrativa e facilitada no caso da Bahia Pulp, devido à inexistência de compostos organoclorados em seu efluente, em função da tecnologia TCF. Por outro lado, é necessário investigar as possíveis conseqüências desse reuso, como, por exemplo, o aumento da temperatura das correntes líquidas e o aumento da concentração de substâncias estranhas ao processo (contaminantes), que podem requerer um maior consumo de reagentes e gerar impactos negativos na qualidade e propriedades do produto final, isto é, nos parâmetros de especificação exigidos pelos clientes (RELATÓRIO..., 2000). Os objetivos específicos são: - Realizar um balanço de águas do processo; - Propor alternativas para a redução do consumo de água industrial, com conseqüente redução na geração de efluentes.

16 15 3 ESTADO DA ARTE 3.1 O PROCESSO DE FABRICAÇÃO DE CELULOSE A Matéria-Prima Madeira As madeiras usualmente utilizadas na fabricação de celulose são de coníferas e de folhosas. A madeira de conífera é uma madeira macia, e por isso também chamada de softwood. Sua fibra é longa, medindo de 3 a 6 mm de comprimento, dando mais resistência mecânica à folha. As madeiras de folhosas (árvores que perdem as folhas) são mais duras e por isso também chamadas de hardwood. Sua fibra é curta, medindo em média 1 mm de comprimento. É considerada um vegetal mais evoluído, crescendo mais rápido e de maneira mais eficiente. O eucalipto, a madeira mais utilizada para produção de celulose no Brasil, está entre as folhosas, e o tempo de corte é de 6 a 8 anos, enquanto que o das coníferas é de 40 a 50 anos (INSTITUTO..., 1988; COLODETTE e outros, 2002). A madeira é composta por muitos componentes químicos, sendo que mais de deles já foram identificados; desses, são terpenos e terpenóides, isto é, extrativos. A análise elementar da madeira mostra que ela é constituída de carbono (~50%), oxigênio (~44%), hidrogênio (~6%), nitrogênio (~0,4%) e inorgânicos (~0,4%). As classes de compostos presentes são os carboidratos, substâncias fenólicas, terpenos e terpenóides, ácidos alifáticos, álcoóis, proteínas, constituintes inorgânicos e outros (COLODETTE e outros, 2002). Na composição geral da madeira participam polissacarídeos, entre eles a celulose (em torno de 50% do total em peso) e as hemiceluloses (em torno de 20%), sendo as xilanas predominantemente presentes nas folhosas e as glicomanas predominantemente presentes nas coníferas; participam ainda as ligninas (de 15 a 35%), os extrativos e os constituintes inorgânicos (até 10%) (COLODETTE e outros, 2002). O objetivo de uma fábrica de celulose, do ponto de vista químico, é isolar a celulose dos outros componentes da madeira. Porém essa passa a ser uma tarefa difícil, pois as macromoléculas, de alto peso molecular, são difíceis de serem isoladas sem alterações

17 16 significativas na sua estrutura, e o comportamento químico da madeira não é dedutível pela natureza individual dos seus componentes (COLODETTE e outros, 2002). A celulose é um polímero de cadeia linear, constituído por um único tipo de unidade de açúcar (glucose) insolúvel em solventes orgânicos, água, ácidos e álcalis diluídos, a temperatura ambiente. Tem uma função estrutural, conferindo uma resistência à tração à madeira (COLODETTE e outros, 2002). É o componente da madeira que interessa ao processo de fabricação de celulose solúvel. As hemiceluloses correspondem a 20~30% do peso da madeira. Diferem da celulose, por serem constituídas por diferentes tipos de unidades de açúcares e ácidos, além de serem polímeros ramificados e de cadeia mais curta. Apresentam-se associadas à lignina e à celulose, e também têm função estrutural, dando resistência à tração à madeira (COLODETTE e outros, 2002). São componentes que não interessam ao processo de fabricação de celulose solúvel, e sim ao de celulose para papel. A lignina é um polímero aromático, heterogêneo, ramificado e amorfo, completamente diferente da celulose. Não possui nenhuma unidade repetidora definida. Tem várias funções: aumenta a rigidez da parede celular e reduz sua permeabilidade à água, pois é hidrofóbica, cimenta as células umas às outras, protege a madeira contra microorganismos e aumenta a resistência da planta à compressão, permitindo seu crescimento vertical (COLODETTE e outros, 2002). Os extrativos são componentes da madeira não pertencentes à parede celular; são extraíveis em água e/ou solventes orgânicos neutros. Influenciam nas propriedades físicas da madeira, tais como cheiro, cor, resistência a microorganismos, etc. Geram subprodutos de alto valor comercial, como a terebentina, o breu, a borracha, os taninos, etc. Têm efeitos negativos no processo de fabricação de celulose, pois dificultam o cozimento e o branqueamento da madeira, e dão origem ao pitch, pintas no papel, etc. Têm várias funções: como material de reserva (ácidos graxos, gorduras, ceras, amido, açúcares, etc.); como material de proteção (terpenos, polifenóis, etc.); e como hormônios vegetais (terpenóides, a saber fitosterol e sistosterol). Classificam-se em compostos alifáticos, terpenos e terpenóides (praticamente ausentes nas madeiras de folhosas) e compostos fenólicos (COLODETTE e outros, 2002). Os constituintes inorgânicos são as chamadas cinzas da madeira: Na, K, Ca, Mg, Fe, Mn, Cu, SiO 2 e silicatos, etc. Cerca de 5% está presente na casca da madeira. Causam

18 17 vários efeitos negativos: Mn, Fe, Cu, Co e Zn afetam o branqueamento com perda de viscosidade e reversão de alvura; Ca, Al, Si, Ba, Mg, Mn provocam incrustações na caldeira de recuperação, nos evaporadores e lavadores; K, Cl, Cr causam corrosão e entupimentos na caldeira de recuperação; P e N, como nutrientes, prejudicam o tratamento de efluentes; Cd, Cu, Ni, As, Hg, Zn, Cr causam toxicidade (COLODETTE e outros, 2002) Tecnologia e Química do Processo Kraft Uma fábrica de celulose com processo Kraft é constituída basicamente de 3 linhas: linha de Fibras recepção de madeira, polpação, lavagem, branqueamento, secagem e expedição; linha de Recuperação evaporação, caldeira de recuperação, caustificação e forno de cal; linha de Utilidades tratamento de água e efluente, produção de químicos, vapor, energia e ar comprimido (COLODETTE e outros, 2002). O processo Kraft tem como vantagens o uso de praticamente qualquer madeira, a obtenção de uma celulose de alta resistência, e um eficiente sistema de recuperação dos reagentes; como desvantagens, o baixo rendimento (cerca de 40 a 45% para madeira de coníferas e de 45 a 54% para madeira de folhosas), o alto custo de investimento, e a poluição odorífera (devida à formação de mercaptanas) (COLODETTE e outros, 2002). A madeira é o item de maior custo na produção de celulose (COLODETTE e outros, 2002). O eucalipto foi trazido da Austrália para o Brasil no início do século XX, para suprir as necessidades de lenha do transporte ferroviário da época. Somente quatro das cerca de 600 espécies de eucalipto se desenvolveram bem no Brasil: grandis, saligna, urophylla, viminalis. Entre os híbridos, o urograndis se adequou muito bem à fabricação de celulose (INSTITUTO..., 1988). Para a produção de celulose é desejável uma madeira sem extrativos. A casca, por conter alto teor de extrativos, é removida. Por isso, a primeira operação em uma fábrica de celulose é o descascamento da madeira ( INSTITUTO..., 1988).

19 18 A madeira é descascada também pelos seguintes motivos: o teor de fibras boas na casca é baixo, levando a um baixo rendimento; o consumo de reagentes na polpação e no branqueamento é maior; os extrativos da casca causam pitch e espuma; a lavagem e a depuração são mais difíceis; incrustações e células escuras da casca causam maior sujeira e menor alvura na polpa; as propriedades de resistência da polpa ficam prejudicadas (COLODETTE e outros, 2002). As cascas podem ser utilizadas para fertilização do solo na própria floresta, ou para fins energéticos, quando queimadas em uma caldeira de biomassa (poder calorífico da casca do eucalipto é de cerca de kcal/kg) (COLODETTE e outros, 2002). A madeira descascada, na forma de toras, é então picada no picador de toras, e transformada em cavacos (INSTITUTO..., 1988). O tamanho dos cavacos é muito importante na polpação, isto é, na separação das fibras. A espessura é a dimensão crítica nos processos alcalinos, pois controla a uniformidade da reação de cozimento. As dimensões ideais são 20 mm de comprimento e 4 mm de espessura, sendo aceitáveis cavacos com 10 a 30 mm de comprimento e 2 a 8 mm de espessura. Cavacos super-dimensionados, finos e palitos devem ser minimizados. Por isso, os cavacos produzidos são classificados, separando-se os cavacos aceitos através de peneiras vibratórias com perfurações ou em peneiras especiais para classificação por espessura. Cavacos de dimensões não adequadas causam polpação não uniforme, aumento de rejeitos, aumento do custo de produção, problemas de entupimento, e outros (COLODETTE e outros, 2002). Os nós dos cavacos também devem ser separados, pois são a parte mais dura da madeira, rica em lignina (COLODETTE e outros, 2002). Os cavacos de madeira são aquecidos em um vaso de pressão, conhecido como digestor, com licor de cozimento, consistindo de uma solução aquosa de hidróxido de sódio (NaOH) e sulfeto de sódio (Na 2 S), reagentes ativos, conhecida como licor branco. Parte do licor do cozimento anterior, o licor negro, contendo constituintes de madeira dissolvidos, é usado como diluente para assegurar uma boa circulação, sem introduzir uma quantidade extra de água. Para fins de controle de processo, controla-se a relação madeira/licor, a concentração de licor, a umidade dos cavacos, e outras variáveis (INSTITUTO..., 1988).

20 19 No processo de cozimento batch, ou descontínuo, o aquecimento é feito conforme um programa pré-estabelecido, no qual a temperatura é elevada gradualmente até atingir um determinado valor, e mantida durante um certo intervalo de tempo. Após o período de cozimento, a válvula no fundo do digestor é aberta, e a pressão de alívio na descarga do digestor desdobra os cavacos em fibras individuais, formando a polpa (INSTITUTO..., 1988). No processo de cozimento contínuo, os cavacos e licor são alimentados continuamente no digestor e atravessam zonas de temperatura crescente até atingir a zona de cozimento, onde a temperatura é mantida constante. Os cavacos atravessam essa zona, até serem descarregados continuamente do fundo do digestor (INSTITUTO..., 1988). A depuração de polpa não branqueada é a área da fábrica onde a polpa produzida no digestor é peneirada mecanicamente, para eliminar constituintes indesejáveis, com perda mínima de fibras boas. Entre os constituintes indesejáveis existem os fibrosos, como cavacos não cozidos, palitos e nós, e os não fibrosos, como pedras, areia, argamassa de tanques e azulejos, porcas, parafusos, pedaços de chapas, ferrugem de encanamentos, etc (COLODETTE e outros, 2002). A polpa não branqueada, também chamada polpa marrom, passa por depuradores, seguindo para os estágios seguintes da depuração, e os nós separados são lavados e armazenados em silos. A polpa não branqueada depurada é lavada, para promover a máxima remoção de materiais orgânicos dissolvidos da madeira e inorgânicos (solúveis) do licor de cozimento, com uma quantidade mínima de água limpa ou recirculada de processo (COLODETTE e outros, 2002). A evaporação é a área da fábrica onde o licor preto fraco, resíduo do cozimento, lavagem e depuração, isento de fibras, é concentrado até um teor de sólidos totais, que permita sua queima na caldeira de recuperação. Atualmente, instalações modernas permitem concentrar o licor preto até 80% de sólidos totais (COLODETTE e outros, 2002). Na caldeira de recuperação, o licor preto concentrado, rico em matéria orgânica, é queimado para produzir vapor de baixa, média e alta pressão e energia elétrica para o processo. Além disso, a caldeira de recuperação atua como um reator, produzindo licor verde, composto por carbonato de sódio (Na 2 CO 3 ) e sulfeto de sódio (Na 2 S), recuperando assim grande parte dos sais de sódio, e destruindo a matéria orgânica dissolvida da madeira (COLODETTE e outros, 2002).

21 20 Na caustificação é produzido o licor branco, solução aquosa de hidróxido de sódio (NaOH) e sulfeto de sódio (Na 2 S), contendo quantidade mínima de compostos químicos inertes ao processo de polpação (COLODETTE e outros, 2002), que é reutilizado no cozimento. Na reação de caustificação, a cal (CaO) é apagada com água no extintor de cal e reage com o carbonato de sódio (Na 2 CO 3 ) do licor verde para produzir o hidróxido de sódio (NaOH), e o carbonato de cálcio (CaCO 3 ), chamado de lama de cal. A reação com o carbonato de sódio (Na 2 CO 3 ) ocorre simultaneamente e prossegue nos caustificadores (INSTITUTO..., 1988). As reações principais no processo acima descrito são: CaO(s) + H 2 O(aq) Ca(OH) 2 (s) (extinção) Na 2 CO 3 (aq) + Ca(OH) 2 (s) 2 NaOH(aq) + CaCO 3 (s) (caustificação) A lama de cal produzida na caustificação é calcinada no forno de cal, para ser reutilizada no processo como cal recuperada, com mínimo uso de energia (COLODETTE e outros, 2002). A reação de calcinação é: CaCO 3 + calor CaO + CO 2 (calcinação) Branqueamento O objetivo do branqueamento é branquear e limpar a polpa através da remoção de substâncias que absorvem luz (COLODETTE e outros, 2002). Esse objetivo é mais facilmente obtido, quando se utiliza uma combinação de reagentes em vários estágios, alternando-se processos oxidativos com processos de solubilização em álcalis (INSTITUTO..., 1988). seguir. O esquema simplificado do processo de branqueamento é mostrado na Figura 1, a

22 21 Reagentes Água Vapor Gases p/ lavador Polpa Não Branqueada BRANQUEAMENTO Polpa Branqueada Efluente p/ Recuperação Efluente p/ ETE Figura 1 Esquema Simplificado do Branqueamento Fonte: COLODETTE e outros, 2002 Em relação aos componentes da polpa, no caso de celulose para papel, é desejável que a celulose e as hemiceluloses sejam preservadas; a lignina, que confere cor, seja removida ou descolorida; os extrativos sejam dissolvidos e removidos; e as partículas ( shives ) sejam eliminadas e/ou descoloridas (COLODETTE e outros, 2002). A eficiência do branqueamento é medida pelas propriedades ópticas da polpa, relacionadas com a absorção ou reflexão da luz: cor, alvura, opacidade e reversão (INSTITUTO..., 1988). Em polpas químicas, o branqueamento dá-se por remoção de cromóforos, que são os compostos que conferem a cor escura à polpa. Os grupos cromóforos originam-se da lignina modificada e produtos da degradação da lignina, de carboidratos (ácidos hexenurônicos, carbonilas, etc.), extrativos da madeira (ácidos resinosos, ácidos graxos, polifenóis, etc.) e íons metálicos (Fe, Cu, Mn, etc.) (COLODETTE e outros, 2002). Em polpas mecânicas e semi-químicas, o branqueamento dá-se por modificação de cromóforos. O ganho em alvura é pequeno e por vezes temporário (COLODETTE e outros, 2002). Cada estágio do branqueamento é identificado por uma notação característica, apresentada na Tabela 1.

23 22 Tabela 1 Notação dos Estágios de Branqueamento Estágio Notação Reagente Cloração C Cloro (Cl 2 ) gasoso ou água de cloro Cloração-Dioxidação (Adição sequencial) D/C C/D Cloro (Cl 2 ) seguido de dióxido de cloro (ClO 2 ) sem lavagem intermediária Cloração-Dioxidação (D+C) Mistura de cloro (Cl 2 ) e dióxido de cloro (ClO 2 ) (Adição simultânea) Extração alcalina E Solução de hidróxido de sódio (NaOH) Extração alcalina com E O Hidróxido de sódio (NaOH) e oxigênio (O 2 ) oxigênio Extração alcalina com hipoclorito E H Hidróxido de sódio (NaOH) e hipoclorito de sódio (NaClO) Extração alcalina com peróxido E P Hidróxido de sódio (NaOH) e peróxido de hidrogênio (H 2 O 2 ) Hipoclorito H Hipoclorito de sódio (NaClO) ou de cálcio Ca(ClO) 2 Dióxido D Solução aquosa de dióxido de cloro (ClO 2 ) Peróxido P Solução de peróxido de hidrogênio (H 2 O 2 ) Oxigênio O Gás oxigênio (O 2 ) e hidróxido de sódio (NaOH) (pré-branqueamento) Ozônio Z Gás ozônio (O 3 ) (2-15% em oxigênio) Dióxido de cloro/ozônio DZ Dióxido de cloro seguido de ozônio sem lavagem intermediária Lavagem ácida A Ácido Sulfúrico (H 2 SO 4 ) Fontes: INSTITUTO..., 1988; COLODETTE e outros, 2002 O branqueamento é efetuado em torres, em seqüências de dois a nove estágios. Cada estágio consiste na mistura da polpa com reagentes químicos e vapor, na reação dessa mistura e na lavagem da polpa após a reação, conforme mostrado na Figura 2. Geralmente a polpa é lavada após cada estágio, para remover o material já oxidado e expor novas superfícies à ação do oxidante, reduzindo assim o consumo de reagentes. O sistema de lavagem é em contracorrente, para economizar água, energia e reagentes; água fresca e/ou água da máquina de secagem, somente são usadas no último estágio. Quanto menor o número de estágios, menor é o consumo de água (COLODETTE e outros, 2002).

24 23 Vapor Reagente químico Água Polpa lavada de estágios anteriores Mistura Mistura Reação Lavagem Polpa lavada p/ estágios posteriores Efluente Figura 2 Fases de Um Estágio de Branqueamento Fonte: COLODETTE e outros, 2002 A sequência de branqueamento pode ser dividida em duas fases: a primeira fase é o pré-branqueamento ou deslignificação, e a segunda fase é o alvejamento ou branqueamento propriamente dito (INSTITUTO..., 1988). Nos processos que ainda utilizam cloro, a cloração é geralmente o primeiro estágio das sequências de branqueamento. O cloro reage rapidamente com a lignina, formando a clorolignina, uma substância colorida, parcialmente solúvel em água e facilmente removida por extração com álcali (soda) (INSTITUTO..., 1988). O cloro, enquanto agente de branqueamento, foi largamente utilizado, devido ao seu baixo custo em relação a outras substâncias similares, mas vem sendo gradativamente substituído por outros oxidantes, devido ao impacto ambiental causado pela contaminação dos recursos naturais com os compostos organoclorados formados. O dióxido de cloro, por sua vez, teve seu uso generalizado para polpas celulósicas com alvura elevada e boas propriedades mecânicas. É capaz de reagir seletivamente com a lignina e extrativos, causando pouco ou nenhum dano aos carboidratos, através de um processo econômico, mantendo a estabilidade da alvura, e causando menor impacto sobre o meio ambiente. Embora ainda ocorra a formação de organoclorados, estes são em quantidade consideravelmente menor do que quando se utiliza o cloro molecular. A oxidação com hipoclorito foi usada inicialmente como estágio único de branqueamento, posteriormente em estágios intermediários ou finais das sequências de branqueamento (INSTITUTO..., 1988), e praticamente não é mais utilizada devido à formação de clorofórmios.

25 24 A lavagem ácida tem por objetivo remover os íons metálicos, provenientes da madeira, água, equipamentos e impurezas dos reagentes, destruir o agente branqueador residual e criar condições de ph favoráveis à estabilidade da alvura; não branqueia como os demais estágios. A deslignificação com oxigênio ou pré-branqueamento com oxigênio em um estágio remove cerca de 50% da lignina residual, promovendo uma grande redução da carga de poluentes, indicada principalmente pela diminuição global da cor e menor demanda bioquímica de oxigênio (DBO) dos efluentes. Essa etapa foi projetada para beneficiar o meio ambiente e para reduzir o consumo de reagentes (COLODETTE e outros, 2002). O material orgânico dissolvido no tratamento com oxigênio pode ser enviado para o ciclo de recuperação, sendo queimado na caldeira de recuperação, onde se transforma em energia, o que não ocorre no caso dos derivados clorados, que não podendo ser queimados na caldeira de recuperação, transformam-se em resíduos poluentes hídricos. Sob o aspecto energético, a fabricação do oxigênio requer apenas a oitava parte da energia necessária para a preparação de quantidade equivalente de cloro (INSTITUTO..., 1988). O ozônio é um agente oxidante limpo, pois não gera resíduos, apenas oxigênio e água. Sua principal finalidade é favorecer a deslignificação. Sua desvantagem é a possibilidade de ocorrência de degradação da polpa, quando usado em altas dosagens. O peróxido de hidrogênio permite atingir níveis de alvura aceitos pelo mercado, porém para alvuras altas é necessário utilizar o ozônio em estágio anterior ao peróxido, reduzindo então o consumo deste. A extração alcalina tem por objetivo remover os componentes coloridos da polpa parcialmente branqueada, solubilizando-os em álcalis após o tratamento oxidante (INSTITUTO..., 1988). Ao final do branqueamento, parte dos íons terá sido removida pelas sucessivas lavagens, mas parte ainda permanecerá no interior das fibras ou como precipitado. Então o dióxido de enxofre (SO 2 ) é utilizado, na proporção de 1%, para baixar o ph entre 2,5 e 3,5, e promover uma eficiente redução do teor de cinzas, metais e agente branqueador residual (INSTITUTO..., 1988).

26 Redução da Poluição no Branqueamento A planta de branqueamento é considerada a maior fonte de poluição de águas da indústria de celulose. Quando presentes, cloretos e organoclorados, aliados ao baixo teor de sólidos, tornam inviável o envio deste efluente ao ciclo de recuperação (INSTITUTO..., 1988). Os parâmetros adotados para caracterização dos efluentes do branqueamento são genéricos: volume, DBO, DQO, cor, sólidos dissolvidos, sólidos suspensos, AOX/EOX, ph, temperatura, toxicidade e dioxinas (INSTITUTO..., 1988). Algumas mudanças de tecnologia podem reduzir sensivelmente a formação de cloretos e derivados clorados da lignina e dos carboidratos, como a deslignificação com oxigênio, que reduz em cerca de 50% a quantidade de lignina a ser clorada, a deslignificação com dióxido de cloro, que favorece as reações de oxidação e fragmentação da lignina, sem substituição de cloro no anel aromático, reduzindo a toxicidade (o dióxido de cloro é muito seletivo, e forma AOX em pequena quantidade; não forma dioxinas), o branqueamento com ozônio, e o estágio ácido (INSTITUTO..., 1988). A direção atual das mudanças é na adoção da deslignificação estendida, deslignificação com oxigênio, redução do uso do cloro, aumento do uso do dióxido de cloro, aumento do uso do peróxido, e desenvolvimento de sistemas de fechamento de circuitos. O reuso dos efluentes é outra forma de reduzir a carga poluidora, e pode ser realizado através da recirculação dos filtrados. A recirculação traz como efeitos desfavoráveis a elevação da temperatura média nos estágios do branqueamento, riscos de maior corrosão da instalação e aumento do teor de matéria orgânica nos filtrados recirculados, com maior consumo de produtos químicos para manter o mesmo grau de branqueamento (INSTITUTO..., 1988). A DBO e DQO dependem fortemente do No. Kappa, ou seja, da matéria orgânica. Se essa matéria orgânica puder ser retida antes do branqueamento, seus valores serão bem menores nos filtrados do branqueamento.

27 26 A cor decresce com o aumento da substituição de cloro por dióxido de cloro de 50 a 80%, e em até 80% com a adoção de deslignificação com oxigênio. Já a substituição de dióxido de cloro por ozônio no primeiro estágio do branqueamento reduz a cor drasticamente. A substituição de cloro por dióxido de cloro reduz linearmente AOX. Já o processo TCF apresenta valores de AOX desprezíveis Redução da Poluição em outras Fontes Poluidoras O descascamento a seco da madeira praticamente não gera poluente. Já o descascamento a úmido gera efluente líquido com baixa coloração, valores de ph em torno de 7, sólidos suspensos e sólidos dissolvidos, sendo que a quantidade de sólidos dissolvidos vai depender da espécie da madeira, do tamanho das partículas de casca e do tempo de contato destas partículas com a água (INSTITUTO..., 1988). A lavagem das toras, que tem por objetivo remover areia e terra, gera efluente com sólidos em suspensão, DBO e DQO. Reutiliza-se esse efluente na própria lavagem, após passar por caixa de areia ou desarenadores, ou é encaminhado para a Estação de Tratamento de Efluentes (COLODETTE e outros, 2002). Os efluentes gerados pela recuperação do licor de cozimento, que passa pela lavagem, evaporação, caldeira de recuperação, e caustificação, dependem do grau de eficiência dessa recuperação (INSTITUTO..., 1988). A sua composição orgânica contribui para a DQO e para a DBO do efluente geral da fábrica. Os efluentes gerados pelas áreas da lavagem, depuração não branqueada, evaporação, caldeira de recuperação, caustificação e forno de cal constituem-se dos derrames e respingos, que normalmente recirculam ou são recolhidos em canaletas e encaminhados para a Estação de Tratamento de Efluentes (COLODETTE e outros, 2002). Na área da evaporação são gerados condensados, que, a depender de sua qualidade, retornam para o tanque de água de alimentação da caldeira (condensado primário), ou são coletados e destilados em coluna de destilação com vapor, para remoção de metanol e

28 27 de gases não condensáveis (condensados secundários contaminados com metanol e compostos orgânicos à base de enxofre) (COLODETTE e outros, 2002). 3.2 O PROCESSO DE FABRICAÇÃO DA BAHIA PULP A Indústria Bahia Pulp Trata-se de uma fábrica localizada na Área Industrial Norte do Complexo Petroquímico de Camaçari COPEC, Município de Camaçari, Bahia, que iniciou suas atividades da planta industrial em 16 de janeiro de 1996, após uma desativação em 1985 e posterior reforma, objetivando a produção de celulose solúvel pelo processo kraft com branqueamento isento de compostos de cloro (RELATÓRIO..., 2000). Produz celulose solúvel destinada à exportação, podendo produzir celulose para a produção de papel com ajustes das condições de processo (RELATÓRIO..., 2000). A matéria-prima utilizada é madeira de eucalipto, proveniente de reflorestamentos de propriedade da COPENER (RELATÓRIO..., 2000), adquirida pela Bahia Pulp em Os principais produtos químicos, reagentes de processo e insumos e seus respectivos consumos são apresentados na Tabela 2.

29 28 Tabela 2 Consumo dos Principais Insumos Químicos CONSUMO DOS PRINCIPAIS INSUMOS QUÍMICOS Sulfato de Sódio Hidróxido de Sódio a 50 % Dióxido de Enxofre Cal Peróxido de Hidrogênio a 60 % EDTA 2 a 40% (base 100%) Eliminox 3 Triact Fosfato Trissódico Dispersante Nalco 7280 Ácido Sulfúrico a 98 % Sulfato de Magnésio Oxigênio 5 Ozônio 6 Antiespumante Aditivos ao produto 7 10 t/d 6 t/d 0,4 t/d 30 t/d 3 t/d zero a 0,7 t/d 3 kg/d 14 kg/d 13 kg/d 8 kg/d 6,6 t/d 1,1 t/d 4,6 t/d 1,4 t/d 220 kg/d Zero a 220 kg/d Fonte: RELATÓRIO..., 2000 A capacidade de produção da fábrica é de t/ano de celulose solúvel branqueada seca ao ar ou de t/ano de celulose para papel branqueada seca ao ar, ou seja, com 10 % de umidade (RELATÓRIO..., 2000). 2 EDTA é a abreviatura de Ácido Etilenodiamino Tetracético (sequestrante de íons). 3 Eliminox é o nome comercial de um produto seqüestrador de oxigênio utilizado na água de alimentação de caldeira. 4 Triact 1800 é o nome comercial de um produto composto de três aminas, utilizado para corrigir o ph do condensado de processo que retorna para o tanque de água de alimentação de caldeira. 5 Produzido na própria unidade. 6 Produzido na própria unidade. 7 Quando solicitado pelo cliente.

30 29 O projeto de reforma da Bahia Pulp incorporou algumas tecnologias de processo, com vantagens ambientais sobre os processos tradicionais, descritas a seguir (RELATÓRIO..., 2000). O cozimento da madeira é efetuado com elevado grau de deslignificação (deslignificação estendida), levando a uma maior remoção de lignina da madeira desde o início do processo de fabricação, em comparação com os processos tradicionais (RELATÓRIO..., 2000). A deslignificação com oxigênio complementa a retirada da lignina remanescente, antes da polpa passar para os estágios de branqueamento. O filtrado, contendo a lignina removida nesse estágio, é conduzido, em contra corrente, através dos estágios de lavagem e depuração de polpa não branqueada que antecedem a deslignificação com oxigênio, até chegar nos digestores, ao final do cozimento. Dos digestores, é concentrado nos evaporadores de múltiplos efeitos, e queimado na caldeira de recuperação, de maneira que quase toda lignina removida antes do branqueamento é queimada na caldeira de recuperação (RELATÓRIO..., 2000). Nessas condições, o residual de lignina que acompanha a polpa para o branqueamento é muito pequeno. Complementarmente, a utilização de produtos alvejantes como o ozônio e o peróxido de hidrogênio permite obter baixos níveis de DBO, DQO, e cor no efluente (RELATÓRIO..., 2000). O processo de branqueamento totalmente isento de cloro, designado como TCF ( Total Chlorine Free ), foi um dos maiores avanços tecnológicos do setor em termos ambientais nas últimas décadas, por reduzir os parâmetros normais dos efluentes líquidos e não gerar compostos organoclorados. A celulose produzida é igualmente isenta da presença de organoclorados, bem como os produtos derivados do processamento dessa celulose (RELATÓRIO..., 2000). As emissões atmosféricas são controladas através de precipitadores eletrostáticos na caldeira de recuperação e no forno de cal. O odor é controlado através de um sistema de coleta e queima de gases não condensáveis de alta e baixa concentração (RELATÓRIO..., 2000). Pode-se ter uma visão geral do processo industrial através do Fluxograma de Processo Geral Simplificado na Figura 3.

31 30 Figura 3 Fluxograma de Processo Geral Simplificado Fonte: RELATÓRIO..., 2000

32 31 A seguir são descritas as características principais das etapas do processo de fabricação de celulose solúvel na Bahia Pulp Manuseio de Madeira A área do manuseio de madeira recebe e processa toda a madeira sem casca que chega da floresta. Esta área compreende as seções do pátio de estocagem de madeira, preparação de cavacos, estocagem de cavacos e transporte de cavacos para os digestores. A Figura 4 mostra o fluxograma simplificado do Manuseio de Madeira.

33 32 Figura 4 Manuseio de Madeira Fonte: RELATÓRIO..., 2000

34 33 O pátio de estocagem de madeira abrange o recebimento, controle e estocagem das toras de madeira sem casca, que são encaminhadas para alimentação do picador ou para as pilhas de estocagem, cuja finalidade é assegurar a operação contínua da fábrica. A preparação de cavacos compreende os sistemas de recepção, transporte, lavagem de toras, picagem, peneiramento, repicagem de rejeitos, transporte de cavacos para a pilha e transporte de finos e resíduos sólidos. A madeira descarregada dos caminhões passa por uma estação de lavagem, onde as toras são lavadas com água, para remoção de impurezas, tais como resíduos de casca, areia, etc. A água residual proveniente da lavagem segue para um tanque de decantação, onde as partículas sedimentadas são removidas e a água é recirculada para a lavagem de toras. Após a lavagem, as toras seguem para o picador, para serem transformadas em cavacos, classificados em: cavacos aceitos, finos e rejeitos de maiores dimensões. Os cavacos aceitos vão formar a pilha de cavacos, com capacidade de aproximadamente m³ de cavacos, correspondente a cerca de oito dias de consumo nos digestores, e os finos são segregados para posterior disposição. Os rejeitos de maiores dimensões são repicados e descarregados na própria peneira. Os cavacos aceitos são retirados da pilha e conduzidos até um silo de estocagem intermediário, de onde são transportados aos digestores. Caracterização dos Efluentes do Manuseio de Madeira Os efluentes desta área correspondem à água de lavagem de toras e dos chuveiros do transportador de corrente de recebimento de toras. As águas servidas da estação de lavagem são encaminhadas ao tanque de decantação, de onde são novamente bombeadas para a estação de lavagem. A areia é removida manualmente e o transbordo desta caixa é encaminhado para o sistema de efluentes orgânicos da Bahia Pulp. São apresentados a seguir os dados extraídos do RELATÓRIO..., A vazão total de efluentes da área corresponde a 15,0 m³/h, sendo: - Água de lavagem de toras e dos chuveiros do transportador de corrente 12,0 m³/h - Águas de lavagem de pisos 3,0 m³/h

35 34 A contribuição de sólidos suspensos desses efluentes corresponde em média a 0,06 kg/t produto. Nestas condições, a contribuição diária desses efluentes em termos de sólidos suspensos, considerando-se produção de celulose de 350 t/d e vazão de efluentes de 15 m³/h, é de: - Concentração de sólidos suspensos 56 mg/l - Carga diária de sólidos suspensos 20 kg/d - Contribuição específica 0,06 kg SS/t produto A contribuição de DBO 5 desses efluentes corresponde a 0,3 kg DBO 5 /t produto. Nestas condições, a contribuição diária desses efluentes é de: - Concentração de DBO mg/l - Carga diária de DBO kg/d - Contribuição específica 0,3 kg DBO 5 /t produto Cozimento O cozimento é do tipo kraft, realizado em bateladas, em três digestores, com deslocamento de licor e com pré-hidrólise em fase vapor, processo denominado Enerbatch da empresa VOEST ALPINE. Esse processo permite: - obter elevado grau de deslignificação final (baixo Número Kappa), contribuindo para um menor consumo de produtos químicos no branqueamento, e, assim, reduzindo a carga de efluentes; - reaproveitar o calor do licor preto deslocado dos digestores no aquecimento do licor branco, gerando licor branco quente, e no aquecimento de água, gerando água quente. O conceito do processo Enerbatch para produção de polpa solúvel inclui a seguinte sequência de operações:

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