No município de Tubarão - SC, não há achados relevantes de estudos feitos na área da ergonomia na sala de aula. Diariamente, as crianças na idade

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1 16 1 INTRODUÇÃO A sala de aula é um ambiente onde o aluno permanece por no mínimo durante quatro horas do seu dia, portanto além do programa de ensino, não menos importante para a formação do aluno, a sala de aula tem que ter padrões de qualidade e proporcionar conforto tanto para o público docente quanto para o público discente. Cadeiras inadequadas no ambiente escolar induzem a posturas erradas, que podem desencadear problemas na coluna lombar e cervical, e em membros superiores, além de causar deficiências circulatórias nos membros inferiores, as cadeiras com melhor qualidade ergonômica permitem a adaptação da cadeira ao aluno e não o inverso 1. Os mobiliários inadequados levam a posturas inadequadas que quando adotadas no ambiente escolar provocam alterações no funcionamento articular e orgânico, os sinais e sintomas mais frequentes apresentados pelos estudantes que adotam a má postura sentada englobam dores, parestesias, limitações dos movimentos, diminuição da força muscular, cefaléia, cãibras, tensão muscular, tosse, hipersecreção brônquica e dispnéia, as alterações posturais, algias vertebrais, bursite no ombro, cervicobraquialgia, lombociatalgia, a presença de retrações e contraturas musculares, a diminuição da força muscular geral, a diminuição da resistência à fadiga e a ocorrência de problemas respiratórios 2. Para que os alunos possam realizar suas funções durante o período que estão em sala de aula, a instituição de ensino a qual estão vinculados precisa estar equipada com mobiliário classe, que é cadeira e mesa escolar, adequados ergonomicamente a cada estudante 3. Uma das principais dificuldades em projetos de cadeiras é o fato de que o sentarse é comumente visto como atividade estática, enquanto, na realidade, ela é dinâmica 4. Desta forma, observando que no ambiente escolar existe uma grande lacuna de aplicações e adequações ergonômicas, principalmente no mobiliário mais também no ambiente em geral, pergunta-se: as condições ergonômicas da sala de aula da 803 da Escola Governador Aderbal Ramos da Silva estão adequadas para que os alunos e professores tenham um ambiente escolar apropriado? Levando-se em conta que no contexto escolar nacional, o número de crianças que freqüentam as escolas é superior ao de adultos envolvidos em atividades ocupacionais, entretanto pouca ou nenhuma atenção tem sido dispensada as questões ergonômicas que envolvem o ambiente escolar 5.

2 17 No município de Tubarão - SC, não há achados relevantes de estudos feitos na área da ergonomia na sala de aula. Diariamente, as crianças na idade escolar permanecem sentadas por muitas horas, arqueadas sobre as suas mesas, com posturas extremamente danosas à sua saúde. A pressão mantida por diversas horas sobre os ossos em formação das crianças ocasionarão transformações posturais permanentes, que irão lhes incomodar para o resto de suas vidas 5. Além da falta de conhecimento na questão da saúde dos discentes, percebe-se a necessidade da prevenção das conseqüências que uma má postura pode trazer, e outro aspecto não menos importante que é de demonstrar para as autoridades governamentais, professores alunos e gestores de ensino a importância de se ter um estabelecimento de ensino dentro das normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) Norma Brasileira (NBR) 14006:1997, visando o crescimento saudável do aluno 6. Levando-se em conta que a postura sentada agindo sobre o organismo humano de forma repetitiva, leva os escolares a criarem seus mecanismos de defesa, podendo promover uma irritação ou agonia que muitas vezes aparece em sala de aula por meio de dispersão e bagunça 7. Além disso, ressalta-se a relevância do estudo no intuito de que se as autoridades governamentais investirem de forma adequada na saúde dos alunos e dos professores, proporcionando uma qualidade de vida dentro do ambiente escolar, haverá uma queda significante nos gastos voltados à doença, tendo em vista que crianças com uma postura adequada terão menores chances de desenvolverem alterações posturais patológicas ocasionadas por uma má postura. A carência de dados antropométricos relativos à população brasileira e a falta de normas técnicas nacionais relacionadas a cadeiras e mesas escolares reforçam a importância do desenvolvimento de projetos com a finalidade de propor critérios de avaliação, contribuindo tanto para a melhoria do mobiliário fabricado, quanto para o conforto dos alunos durante o período estudantil. Com isso, agregar-se-ia mais um item de valor ao produto: a "qualidade ergonômica", que demonstra, dentro dos seus princípios básicos, como a segurança, o bemestar e a satisfação do ser humano, soluções práticas para o desenvolvimento de móveis que sejam ergonomicamente adaptados aos seus usuários e adequados à sua utilização diária. Por todos esses motivos é imprescindível que existam estudos que analisem o conforto dos alunos e dos professores dentro da sala de aula durante o ano letivo.

3 18 Sendo assim o objetivo geral dessa pesquisa foi analisar a adequação ergonômica das salas de aula e o nível de conforto atribuído pelos discentes ao ambiente escolar numa escola de ensino regular da cidade de Tubarão SC. Os objetivos específicos foram os seguintes: verificar e descrever ergonomicamente o ambiente da sala de aula de uma 8ª série da Escola Governador Aderbal Ramos da Silva, dentre eles mesas e cadeiras, identificar o nível de desconforto dos discentes no ambiente da sala de aula, comparar se as dimensões do mobiliário da sala de aula estão de acordo com as normas técnicas impostas pela ABNT, demonstrar a importância da ergonomia na sala de aula de uma 8º série da Escola Governador Aderbal Ramos da Silva, proporcionando conhecimento aos docentes e discentes dos problemas futuros em questão da saúde e também das normas técnica e agendar uma palestra com os alunos e gestores de ensino da escola Governador Aderbal Ramos da Silva, para dar um parecer dos resultados obtidos com a pesquisa. Trata-se de uma pesquisa classificada quanto: ao nível como sendo descritiva, quanto ao procedimento de coleta de dados tipo transversal e quanto à abordagem, como quantitativa. O primeiro capítulo mostra a introdução, o segundo uma breve revisão da literatura encontrada sobre o assunto, o terceiro apresenta a metodologia desenvolvida no estudo, o quarto traz os resultados e discussão dos dados e por ultimo as considerações finais junto a sugestões para próximos estudos.

4 19 2 ERGONOMIA A ergonomia surgiu logo após a II Guerra Mundial e se deu como consequência do trabalho interdisciplinar realizado por diversos profissionais tais como, engenheiros, fisiologistas e psicólogos, durante aquela guerra 8. Iida 8 ainda define a ergonomia como o estudo da adaptação do trabalho ao homem, trabalho aqui abrangendo não apenas aqueles executados com máquinas e equipamentos, utilizados para transformar os materiais, mas também toda a situação em que ocorre o relacionamento entre o homem e uma atividade produtiva. E subdivide em: ergonomia física e cognitiva: A primeira ocupa-se das características da anatomia humana, antropometria, fisiologia e biomecânica, relacionados com a atividade física. A ergonomia cognitiva: ocupa-se dos processos mentais, como a percepção, memória, raciocínio e resposta motora, relacionados com as interações entre pessoas e outros elementos de um sistema, já a ergonomia organizacional: ocupa-se da otimização dos sistemas sócio-técnicos, abrangendo as estruturas organizacionais, políticas e processos 8. Conforme a Associação Brasileira de Ergonomia (ABERGO) 9 em questão de objetivo, a ergonomia objetiva modificar os sistemas de trabalho para adequar a atividade neles existentes às características, habilidades e limitações das pessoas com vistas ao seu desempenho eficiente, confortável e seguro. Lima 10 define o objetivo da ergonomia como melhorar o método de trabalho, transformar condições primitivas dos postos de trabalho através das devidas adequações para que o ser humano possa executar suas tarefas com segurança, conforto e eficiência. De acordo com Vidal 11, a ergonomia dá sustentação do ajuste aos requisitos de usabilidade, conforto e segurança. A ergonomia possui caráter interdisciplinar ao se apoiar em outras áreas do conhecimento humano (antropologia, fisiologia, psicologia e sociologia) e ao mesmo tempo é de natureza aplicada ao adaptar os postos de trabalho e ambientes as necessidades dos trabalhadores, este caráter interdisciplinar se estende também para a pedagogia 12. A ação ergonômica se caracteriza como uma consultoria dinâmica que parte das definições inicialmente delineadas pela organização e paulatinamente vai construindo um objeto preciso de intervenção, focos definidos de sua ação e modalidades ajustadas de atuação 11.

5 CRITÉRIOS DIMENSIONAIS PARA MESAS E CADEIRAS NBR14006 ABNT A ABNT editou em 1997 duas normas referentes ao mobiliário escolar: NBR Móveis escolares - Cadeiras e mesas para instituições educacionais - Classes e dimensões e NBR Móveis escolares - Assentos e mesas para instituições educacionais Requisitos 6. A NBR trata das questões relativas a recomendações ergonômicas (postura) e antropométricas (dimensões) desse tipo de mobiliário, prevendo um total de sete padrões ou classes dimensionais para a mesa e cadeira escolar. A abrangência desses padrões ou classes inclui faixas de estatura que compreendem desde crianças na idade pré-escolar até indivíduos adultos. As duas primeiras classes previstas dirigem se às crianças menores, as quatro seguintes aos alunos do ensino fundamental e a última a indivíduos adultos 6. O crescimento do corpo humano processa-se segundo uma ordem complexa: cabeça, tronco e membros desenvolvem-se gradualmente, apresentando variações de proporções em relação à estatura, por isso recomenda-se a adoção de tamanhos diferentes de cadeiras e mesas, pequeno, médio e grande, a fim de que sejam atendidos os requisitos básicos de postura para a realização das diversas atividades na sala de aula, por parte de alunos de diferentes estaturas. Essa recomendação baseia-se em análise desenvolvida sobre normas internacionais: Din (Alemanha) e BS 3030 (Inglaterra). Essas normas adotam de 5 a 7 padrões, referenciados na estatura dos alunos e não nas faixas etárias 3. Como podemos ver na figura abaixo: Figura -1 Representação esquemática do desenvolvimento das partes do corpo humano em diferentes faixas etárias. Fonte: Fundo de Desenvolvimento da Escola (FUNDESCOLA).

6 21 Abaixo, a figura -2 mostra os três tamanhos diferentes de mesas e cadeiras (pequeno, médio e grande), que atendem os requisitos básicos de postura de alunos de diferentes estaturas: Figura-2 Padrões de mesas e cadeiras utilizados pela Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE). Fonte: FUNDESCOLA. Verifica-se em sua definição uma correspondência muito próxima entre as quatro classes previstas para o ensino básico e os três padrões recomendados pelo Centro Brasileiro de Construções e Equipamentos Escolares (CEBRACE) e adotados pela FDE. A adoção dessa norma pela ABNT indica claramente que a preocupação com as questões de postura do aluno nas salas de aula transcende a esfera teórica, constituindo-se em assunto de saúde pública 6. Dentro do critério geral de relacionamento de dimensões entre mesas e cadeiras, a principal relação a ser observada é entre a altura da superfície da mesa e a altura da superfície de assento 6. A dimensão mínima dos tampos de mesas deve ser de 450 x 600 mm, considerando-se 6. a) O alcance dinâmico dos usuários; b) O espaço necessário para as tarefas a serem realizadas, incluindo o material; c) O espaço físico em que se insere o mobiliário; d) O dimensionamento da matéria prima. As mesas devem permitir agrupamento, dentro de critérios pedagógicos contemporâneos, que prevêem a mobilidade dentro das salas de aula. Conseqüentemente, as dimensões dos tampos dos diversos padrões devem ser idênticas.

7 22 Os portas-livros não devem se constituir em obstáculo à liberdade de postura dos alunos quando sentados e em sua movimentação para sentar-se e levantar-se 6. Devem ter altura e recuo adequado em relação à beirada do tampo de mesa mais próximo do aluno. As superfícies de mesas devem ser duras e receber tratamento superficial, devem ser foscas, não devem empenar e nem ser absorventes 6. As superfícies de assento devem ser duras, receber tratamento superficial, não devem empenar e nem ser absorventes. Todas as superfícies devem ter baixo índice de reflexão e cores neutras 6. Mesa e cadeira devem ter pesos proporcionais à força dos usuários. De acordo com o critério de mobilidade e agrupamento dentro das salas de aula, não se recomenda o uso de mobiliário que integre a superfície de trabalho com a superfície de assento num único móvel, excetuando-se as cadeiras do tipo universitário. O uso de tampo inclinado não é recomendado, na medida em que dificulta o agrupamento. As bordas de assentos e encostos devem ser arredondadas, sem arestas vivas que possam causar traumatismos ou incômodos ao aluno Critérios ergonômicos para mesas e cadeiras Os critérios apresentados a seguir são considerados requisitos mínimos para uma boa postura do indivíduo sentado, em posição de trabalho, diante de uma superfície horizontal, esses critérios foram elaborados a partir de normas internacionais, especialmente a Norma BS 3030, e de bibliografias específicas na área de ergonomia e de fisiologia do trabalho 6. A observação desses critérios juntamente com as recomendações dimensionais apresentadas no item anterior é essencial para que se atinja um grau de conforto adequado do aluno em sua relação com o conjunto mesa e cadeira escolar 6. Abaixo segue a lista dos requisitos mínimos para uma boa postura sentado, com suas respectivas ilustrações 6. a) A existência de espaço livre entre a parte inferior da mesa, incluindo-se os portas-livro, e a parte superior das coxas dos alunos deve ser suficiente para permitir liberdade de postura e de movimentação dos alunos.

8 23 b) A altura da superfície de trabalho das mesas deve ser tal que os cotovelos apoiem-se sobre a mesa ou estejam numa altura ligeiramente inferior, em relação à sua superfície. c) Com o objetivo de evitar pressões sobre a musculatura das pernas, deve-se prever espaço livre entre a parte posterior da perna e a borda frontal da superfície do assento, que deve ser arredondada (raio mínimo = 40mm). d) O encosto deve permitir apoio adequado da região lombar entre a terceira e a quinta vértebras lombares. Além do apoio lombar, deve haver apoio dorsal. e) Deve haver espaço livre entre o apoio lombar e a superfície do assento, para acomodação da região glútea. f) A altura do assento deve permitir que as plantas dos pés apóiem-se integralmente no chão, não havendo assim nenhuma pressão do assento contra os músculos inferiores das coxas. g) A profundidade do assento deve ser determinada a partir do menor comprimento de coxa do usuário, considerando como limite deste comprimento a região sacra, ou seja, a extremidade do corpo do usuário definida por suas costas quando sentado. Figura-3 Requisitos mínimos para uma boa postura do indivíduo sentado. Fonte: BS

9 24 h) A largura do assento não deve ser inferior à menor largura do ombro do usuário. i) A forma do assento deve permitir que o peso do tronco se apóie nas tuberosidades isquiáticas, ou seja, nos dois ossos que sustentam a musculatura da região glútea. j) A inclinação do encosto em relação ao assento deve ser, no mínimo, de 100 e, no máximo de 105. l) O assento deve ser de preferência, horizontal. Ou inclinado até um ângulo máximo de 4. m) O assento pode ter um rebaixo de 10 mm de profundidade máxima, no limite de seus dois terços finais. Figura-4 Requisitos mínimos para uma boa postura do indivíduo sentado. Fonte: BS

10 25 Figura-5 Requisitos mínimos para uma boa postura do indivíduo sentado Fonte: BS Cadeiras impróprias obrigam o aluno a adotar posturas incorretas, que se forem mantidas por muito tempo, podem provocar fortes dores localizadas no conjunto de músculos solicitados para a conservação dessas posturas 7. De acordo com as normas propostas pela ABNT NBR14 006:1997, serão utilizados os seguintes parâmetros 6 : a) Altura do assento: 42 a 50 cm. b) Largura do assento: maior do que 35 cm. c) Profundidade do assento: maior do que 37 cm. d) Espaço para a região posterior do joelho: 10 cm. e) Inclinação do assento: 5º. f) Altura do encosto lombar: 15 a 20 cm. g) Largura do encosto: 30,35 cm. h) Altura do encosto em relação ao assento: 22 cm. i) Ponto médio do encosto em relação ao assento: 17 a 23 cm. j) Inclinação do encosto: 95 a106 cm. k) Altura da borda anterior do braço da cadeira ao solo: 66 a 86 cm. l) Inclinação do braço da cadeira: 10 a 15 º.

11 POSTURA CORPORAL A postura corporal é um tema que abrange vários aspectos e pode ser definida de várias formas dependendo do ponto de vista dos autores. A postura ou porte do corpo devem ser considerados diferentemente do que o alinhamento de um segmento em relação ao segmento imediatamente adjacente. Para a autora a conotação de postura é a disposição relativa total dos segmentos da cabeça aos pés 13. Não existe consenso sobre a definição de postura ideal. Apesar das diferenças individuais acredita-se, que do ponto de vista fisiológico, existe uma boa postura para cada indivíduo e que esta é caracterizada por um bom alinhamento corporal, o qual determina uma máxima eficiência fisiológica e biomecânica do organismo 5. É sem dúvida um dos temas principais em saúde do final e início do século. O arranjo dos segmentos corporais de forma a permitir a posição em pé, é um marco na evolução de espécie humana, fundamental para a realização da maior parte de suas atividades 14. A postura do ser humano depende de elementos como a adaptação da espécie no processo evolutivo e as adaptações individuais desde o início do desenvolvimento neuropsicomotor a fim de obter a postura bípede. Então, entende-se que não se deve considerar somente o desenvolvimento da bipedestação na espécie humana, mas também a individualidade, observando cada gesto e como cada ser humano se comporta no espaço 15. As grandes transformações anatomofisiológicas e sócio-culturais têm uma relação de dependência com a postura vertical e com a marcha bípede, em virtude de serem características exclusivas entre os mamíferos. A mesma autora afirma que, supostamente, esta temática se alicerça nos seus conceitos, fundamentações e metodologias, num longo período histórico, sendo analisadas de diversas formas dentro de várias perspectivas 16. Uma postura correta é a posição na qual o mínimo estresse é aplicado em cada articulação e exige mínima atividade muscular para sua manutenção; qualquer posição que aumenta o estresse sobre as articulações pode ser denominada postura defeituosa 17. Uma boa postura solicita a ação permanente da musculatura contra a gravidade, porém com gasto mínimo de energia. Uma postura adequada é o resultado da ação coordenada de diversos grupos musculares e ligamentos que atuam elevando, mantendo ou dando apoio a diversas partes do esqueleto 18.

12 27 A ação integrada dos músculos que constituem as cadeias musculares é responsável pela manutenção do alinhamento postural 14. É através dos músculos que o homem pode atuar sobre o meio ambiente e com ele se inter-relacionar. Isso é válido tanto para as atividades manuais do trabalho mais pesado quanto para a comunicação do pensamento mais elaborado ou da emoção mais leve. Todos os movimentos que servem a estas comunicações só podem ser bem conduzidos quando é assumida uma postura corporal compatível e alcançado um preciso arranjo no posicionamento dos grupos musculares e articulações envolvidas 15. O termo postura, é a posição otimizada, mantida com características automática e espontânea, de um organismo perfeito harmônico com a força gravitacional e predisposto a passar do estado de repouso ao estado de movimento. Assim, a postura é considerada uma forma de expressão e linguagem do corpo. Ela determina como será realizado cada movimento e sua acomodação no ambiente. Podendo ser considerada um reflexo integrado dos aspectos corporais e mentais, sendo composta de três componentes estruturais: postura mecânica, neurofisiológica e psicomotora 10. A postura sentada possibilita menor gasto de energia e menor carga sobre os membros inferiores, porém aumenta a pressão sobre os discos intervertebrais quando a permanência nesta postura for por longo período. A postura sentada permite melhor controle dos movimentos, pelo fato de que o esforço de equilíbrio é reduzido. Sendo a posição mais freqüentemente adotada pela maioria das pessoas nas atividades que exigem maior precisão como atividades profissionais, domésticas e de lazer 8.

13 Desconforto postural Desconforto é sensação como se uma parte do corpo estivesse pesada ou inclinada, tensa (dura, contraída), com formigamento, ou levemente dolorida, sendo que o indivíduo pode vir a sentir outras sensações desagradáveis 14. Os indivíduos que adotam freqüentemente uma mesma postura podem gerar alterações significativas no alinhamento corporal, além de apresentarem dor ou desconforto na musculatura mais utilizada, o indivíduo acaba adquirindo vícios posturais, além de outros problemas oriundos dessas más posições. Quando se adota uma postura inadequada por um longo período, sendo esta repetida por semanas, meses ou anos, o corpo responde em forma de dor 14. Hábitos posturais inadequados, como impostos pela posição sentada, agindo sobre o organismo humano de forma repetitiva, são capazes de levar seus vários mecanismos de defesa e ação compensatórias 7. Os casos de algias posturais da coluna vertebral, inclusive em crianças e adolescentes, vêm crescendo consideravelmente. A prevalência de desvios na coluna em estudantes de 11 a 16 anos e relacionou-os aos hábitos diários onde dorme, come, faz tarefas escolares e a estrutura escolar mobiliário tipo de mochila 19. Todo indivíduo que realiza suas atividades de forma inadequada, em relação atividade e corpo, está sujeito a desencadear desconfortos posturais, devido à má adaptação do ambiente e a sua rotina 20.

14 29 3 DELINEAMENTO DA PESQUISA O delineamento da pesquisa está relacionado ao planejamento da mesma, onde o pesquisador estabelece os meios técnicos da investigação, prevendo os instrumentos e procedimentos necessários para coletar os dados TIPO DE PESQUISA É uma pesquisa descritiva, pois tem como objetivo primordial a descrição das características de determinada população ou fenômeno ou, então o estabelecimento de relações entre variáveis, uma de suas características mais significativas está na utilização de técnicas padronizadas de coleta de dados, tais como o questionário e a observação sistemática 21. Segundo Leopardi 22, pesquisas descritivas são estudos caracterizados pela necessidade de se explorar uma situação não conhecida, da qual se tem necessidade de maiores informações. Explorar uma realidade significa identificar suas características, sua mudança ou sua regularidade. Este trabalho foi desenvolvido e baseado na forma de abordagem quali quantitativa por que está relacionada com aspecto da objetividade passível de ser mensurável, e em conhecer as percepções dos sujeitos pesquisados a cerca da situação-problema 21. É um estudo transversal ou estudo de levantamento, pois, as pesquisas desse tipo caracterizam-se pela interrogação direta das pessoas cujo comportamento se deseja conhecer 21. Basicamente, procede-se o estudado para, em seguida, mediante análise qualiquantitativa, obterem-se as conclusões correspondentes aos dados coletados POPULAÇÃO /AMOSTRA A população desta pesquisa foi composta pelos alunos matriculados na Escola Governador Aderbal Ramos da Silva (EGARS) do Município de Tubarão - SC.

15 30 Foram selecionados os alunos matriculados na EGARS do Município de Tubarão/SC, que atenderam os critérios de inclusão: faixa etária de 14 a 15 anos; estudar no período vespertino; cursar todas as disciplinas referentes à série que estuda. Os critérios de exclusão foram os seguintes: ter deficiência visual e auditiva total tipo cegueira e surdez, ter sido transferido de outro colégio durante o já vigente ano letivo; ter sido transferido de outra sala de aula durante o já vigente ano letivo; não ser liberado pelos pais para participar da pesquisa. A amostra foi composta pela oitava série três (803) da EGARS é que tem 31 alunos, no qual preenchia os critérios de inclusão e exclusão desta pesquisa. 3.3 INSTRUMENTOS UTILIZADOS PARA COLETA DE DADOS - Escala de desconforto postural para diferentes partes do corpo (ANEXO A); - Fita métrica 1.50 m da marca corrente; - Goniômetro da marca Carci; - Câmera digital Cyber-shot da marca Sony 7.2 mega pixels; - Ficha para coleta de dados de medidas ergonômicas (APÊNDICE A); Foi utilizada a escala de desconforto para as diferentes partes do corpo (ANEXO A): a mesma consiste em graduar o nível de desconforto manifesto sob a forma de dor em cada parte do corpo, numa escala representada por cores, sendo verde nenhuma dor, amarelo dor suportável: dor que se caracteriza por um leve desconforto, consegue executar suas tarefas mesmo sentido-a, alaranjada dor intensa: dor que obriga por instantes parar o que está fazendo e manter-se em repouso ou mudar de posição para aliviar a dor possibilitando depois continuar e vermelho dor insuportável: caracteriza-se a incapacidade de continuar realizando as tarefas obrigando-o a parar. A escala divide o corpo humano em segmentos e, para cada um deles registra-se o nível de desconforto relatado através da escala ao final do período que a criança fica em sala de aula. Para verificar a medida das carteiras e cadeiras foi utilizada uma fita métrica 1.50 m da marca corrente.

16 31 Foi utilizada uma câmera digital Cyber-shot da marca Sony 7.2 mega pixels para fotografar a sala de aula assim como as carteiras e cadeiras para comparar com as normas propostas pela ABNT NBR14 006: PROCEDIMENTOS UTILIZADOS PARA COLETA DE DADOS Como procedimento para coleta de dados foi utilizado a Escala de Desconforto para as Diferentes Partes do Corpo (ANEXO A), Termo de Consentimento Livre Esclarecido (TCLE) (ANEXO B), Carta de Apresentação (ANEXO C) e Ficha para Coleta de Dados de Medidas Ergonômicas (APÊNDICE A). Em primeiro momento fez-se contato com a EGARS, colocando de maneira clara e objetiva a pesquisa, a ser realizada na sala de aula da oitava série assim como a aplicação da escala de desconforto para diferentes partes do corpo para ser realizada com os alunos, desta forma pedindo autorização para a diretora da escola através de uma carta de apresentação para realizar a pesquisa. O responsável da instituição assinou a carta de apresentação, e os responsáveis pelas crianças assinaram um TCLE contendo o esclarecimento sobre pesquisa. As assinaturas foram arquivadas em documento pessoal. Após a assinatura do TCLE por todos os responsáveis pelos alunos, assim como a assinatura da carta de apresentação disponibilizada para a direção da EGARS, deu-se início a coleta de dados que foi realizada no período de Jun - Jul de 2010, onde em primeiro momento foi realizada a verificação das medidas das carteiras e cadeiras para serem comparadas com as normas proposta pela ABNT NBR14 006: Logo após o recolhimento dos dados em relação às medidas das carteiras e cadeiras foi aplicado aos alunos da oitava série da EGARS um questionário denominado escala de desconforto para as diferentes partes do corpo. 3.5 PROCEDIMENTOS PARA ANÁLISE DOS DADOS Os dados obtidos com o questionário e as medidas ergonômicas (Apêndice A) foram armazenados em uma planilha do Microsoft Office Excel 2007 e analisados sob a luz de análise descritiva simples.

17 32 Os dados obtidos através das medidas das carteiras e cadeiras foram anotados na ficha para coleta de dados de medidas ergonômicas e comparadas com as medidas propostas pelas normas da ABNT. Em relação ao questionário denominado escala de desconforto postural, realizou-se a análise de dados com o intuito de saber a região corporal com maior grau de desconforto durante o período em que o aluno está em sala de aula, os mesmos anexados em uma planilha do Microsoft Office Excel 2007 e em documentos do Microsoft Office Word 2007, com uso de gráficos, tabelas e quadros. 3.6 ASPECTOS ÉTICOS DA PESQUISA O projeto foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa da Unisul e após a aprovação do mesmo sob o protocolo III iniciou-se a coleta. Essa pesquisa segue os princípios da Resolução nº 196/96 do Conselho Nacional de Saúde para pesquisas que envolvem seres humanos, assim, o TCLE e faz parte da pesquisa como forma de preservação dos direitos do pesquisado. A pesquisa é isenta de riscos, e o participante pode se retirar dela quando quiser.

18 33 4 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS Neste capítulo são apresentados os resultados e a análise dos dados que foram coletados com o objetivo principal de analisar a adequação ergonômica das salas de aula e o nível de conforto atribuído pelos discentes ao ambiente escolar numa escola de ensino regular da cidade de Tubarão - SC. Os resultados serão apresentados na seguinte ordem: Primeiramente os dados obtidos através dos questionários correspondentes ao desconforto postural aplicados aos discentes, e posteriormente serão apresentados os resultados encontrados com as medidas ergonômicas da sala de aula 803 da Escola Governador Aderbal Ramos da Silva. 4.1 QUANTO AO DESCONFORTO CORPORAL Com relação ao desconforto corporal dos trinta e um alunos participantes da pesquisa trinta alunos 96,77 % referiram algum desconforto em alguma parte do corpo e apenas um aluno 3,22% referiu nenhum desconforto em nenhuma parte do corpo, como se pode visualizar no gráfico 1: Gráfico-1 Distribuição da amostra em relação à presença de desconforto corporal. Fonte: Pesquisa realizada pela autora, 2010

19 NÍVEL DE DESCONFORTO CORPORAL DOS ALUNOS DA 803 Na tabela 1 foram descritas as principais regiões do corpo onde se constatou por meio da amostra a presença de desconforto corporal, sendo que os sintomas manifestam-se em mais de um segmento corporal e em diferentes níveis. Conforme a tabela abaixo, podemos observar que os locais de maior incidência de dor ou desconforto foram: Coluna cervical, coluna lombar, quadril e mãos. Tabela 1: Localização de desconforto corporal por segmentos do corpo º N de alunos com sintomas % Coluna Cervical 24 77,41 Coluna Torácica 16 51,61 Coluna Lombar 22 70,96 Ombros 8 25,8 Quadril 19 61,29 Punhos 16 51,61 Mãos 18 58,06 Coxas 11 35,48 Joelhos 17 54,83 Pernas 14 45,16 Tornozelos 11 35,48 Pés 13 41,93 Fonte: Pesquisa realizada pela autora, Um dos objetivos desse estudo é demonstrar a importância da ergonomia na sala de aula 803 visando à prevenção de problemas futuros em questão de saúde, pois de acordo com esse estudo as crianças manifestaram algias em vários segmentos do corpo, em contrapartida Achour Júnior 23, diz que muitos problemas de dor são transitórios e nem todas as crianças e adolescentes com dor na coluna transferem esse problema para idade adulta. Nos achados deste estudo, dos trinta e um integrantes da pesquisa, vinte e quatro (77,41%) dos alunos sentem dores na coluna cervical, destes oito (25,80%) suportam a dor, quatorze (45,16%) sentem dor de caráter intenso e dois (6,45%) sentem dor insuportável, conforme podemos ver no gráfico abaixo:

20 35 Gráfico 2 Intensidade de desconforto na região cervical. Fonte: Pesquisa realizada pela autora, Os resultados desse estudo demonstram que dos trinta e um alunos que responderam o questionário vinte quatro sentem algum tipo de desconforto na região cervical, isto corresponde 77,4% do total da amostra, o que corrobora com os achados de um estudo feito por Moro 24, onde foi aplicado um questionário com o objetivo de saber de noventa e três alunos da rede pública de ensino qual relação com a carteira escolar, além de um questionário, para que marcassem as regiões do corpo onde sentiam dores ou desconfortos durante o período escolar e foi verificado que 54% dos relatos de queixas apontavam para a região da nuca e do pescoço. Corroborando novamente como um estudo realizado pelo Centro de Saúde em Ergonomia da Universidade de Surrey no Reino Unido, o qual teve como objetivo identificar o grau de dor nas costas em sessenta e seis crianças do ensino fundamental, como resultado encontraram aumento dos ângulos de flexão cervical e da parte superior do tronco durante as atividades em sala de aula, no geral as crianças apontavam a região do pescoço como a região de maior desconforto 25. Em contrapartida um estudo realizado por Nascimento e Iop 26, com dezoito alunos do segundo grau do Colégio Estadual Senador Francisco Beijamim Galloti, apenas dois cerca de (11,12%), apresentaram dor na coluna cervical de caráter intenso, contrariando os resultados obtidos com essa pesquisa sendo que vinte e quatro integrantes da amostra (77,41%) sentem algum tipo de desconforto na região cervical. Em relação à dor lombar dos trinta e um alunos participantes da pesquisa vinte e dois alunos (70,9%) sentiam algum tipo de desconforto na coluna lombar, sendo que nove (29,03%), referiram não sentir nenhum tipo de dor ou desconforto na coluna lombar, dez (32,25%) sentiam dores de caráter suportável, dez (32,25%) sentiam dores de caráter intenso e

21 36 apenas dois (6,45%) sentiam dor de caráter insuportável, a coluna lombar foi uma das regiões onde houve o maior número de queixas álgicas referidas pelos escolares. Contudo a pesquisa de Nascimento e Iop 26 menciona que quatro alunos cerca de (22,23%), apresentaram dor na coluna lombar do tipo suportável e três do tipo insuportável, o que confirma os achados de nossa pesquisa. Podemos observar abaixo no gráfico 3, o que foi encontrado nessa pesquisa em relação ao desconforto na região lombar: Gráfico 3 Intensidade de desconforto na região lombar. Fonte: Pesquisa realizada pela autora, Segundo Hall 27 a incidência de lombalgia em crianças é de quase 30%. Essa incidência aumenta com a idade e se aproxima da observada em adultos por volta dos dezesseis anos, com a dor nas costas sendo a mais comum em meninos que em meninas, levando em conta que a amostra desse estudo é constituída por alunos matriculados na oitava série que tem idade por volta de dezesseis anos, justifica-se a porcentagem de alunos com dor lombar, que foi de 70,9%. Os resultados dessa pesquisa vêm de encontro com os achados da pesquisa de Mangueira 19, que escreve em relação à presença da dor em estudantes com faixa etária entre onze e dezesseis anos, onde se pode observar que 72,9% dos estudantes referiram dor na coluna. Estas dores estavam predominantemente localizadas na região lombar (41,0%) e torácica (40,4%). Assim como o estudo de Nascimento e Iop 26 com relação à região torácica dos dezoito alunos entrevistados, duas pessoas, (11,12%), relataram apenas sentir um desconforto que não causasse dor na região torácica; três pessoas, (16,67%) relataram um desconforto com

22 37 dor suportável, e uma pessoa (5,56%), apresentou desconforto na região torácica com dor insuportável, corroborando com nosso estudo, pois (70,9%) dos estudantes referiram algum desconforto na região lombar e em relação à coluna torácica. Dezesseis (51,6%) dos trinta e um alunos participantes da pesquisa referem algum tipo de desconforto na região torácica, sendo que quinze (48,38%) não sentiam dor, onze (35,48%) sentiam dor suportável, quatro (12,90%), sentem dor intensa e apenas um (3,2%) sentem dor insuportável, esses dados seguem descritos no gráfico 4: Gráfico 4 Intensidade de desconforto na região torácica. Fonte: Pesquisa realizada pela autora, Nesse estudo, a coluna, (cervical, torácia ou lombar) foi o principal segmento com presença de desconforto relatado pela amostra, o que se confirma com um estudo de prevalência para dor nas costas realizado por Kristjansdottir e Rhee 28, com escolares com idades entre e anos, onde demonstrou que a prevalência de dor nas costas ocorrendo pelo menos uma vez por semana foi de 20,6%, com o predomínio em crianças mais velhas (15-16 anos) e naquelas que vivem em áreas rurais em relação as que vivem nas cidades. A região do quadril também foi apontada pelos alunos, no que diz respeito ao desconforto, doze alunos (38,70%) não sentem nenhum tipo de dor ou desconforto, quatorze (45,16%) sentem dor de nível suportável, cinco (16,12%) sentem dor intensa e nenhum aluno relatou sentir dor insuportável. Os seguintes dados estão descritos no gráfico 5:

23 38 Gráfico 5 Intensidade de desconforto na região do quadril. Fonte: Pesquisa realizada pela autora, Segundo Chaffin 29, a criança deve sentar-se com os dois pés apoiados sobre o chão, com os joelhos fletidos em ângulo reto, pois, nesta posição sentada, o peso do corpo é transferido para o assento, piso, encosto e braço da cadeira, diminuído picos localizados de pressão. Para Kendall e MacProvance 30, se a cadeira for alta, haverá falta de suporte para os pés e os quadris e os joelhos ficarão com flexão excessiva que não existe uma cadeira correta, pois a altura e profundidade das cadeiras devem ser apropriadas para cada pessoa, onde a altura da cadeira possa permitir que os pés fiquem apoiados confortavelmente sobre o solo, evitando assim, pressão nos glúteos e coxas, e favorecendo o aparecimento das dores. Rego 31 realizou um estudo com 47 alunos de 5ª e 6ª séries, e observou mediante a avaliação postural o desnivelamento da pelve em 51% da amostra, ainda foi empregado aos alunos um questionário, onde os alunos relataram desconforto na posição sentada e inadequação do mobiliário. Essa pesquisa corrobora em partes com o estudo realizado por Nascimento e Iop 26, pois em relação ao desconforto na região do quadril apenas um aluno (5,56%) de sua amostra relatou sentir desconforto de nível suportável e um (5,56%) relatou que seu desconforto se origina de uma dor insuportável, já nesse estudo o número de alunos que referiram desconforto de nível suportável e intenso foi muito maior, em contrapartida nenhum aluno desta amostra relatou sentir dor insuportável. No gráfico 6 abaixo pode-se visualizar a intensidade do desconforto referidos na região das mãos, o que prevaleceu na mão direita, supostamente por a grande maioria da amostra utilizar predominantemente a mão direita para realizar suas atividades, como por

24 exemplo escrever, dos 31 alunos participantes da pesquisa 13 (41,93%) relataram nenhuma dor, 12 (38,70%) relataram dos suportável, 5 (16,12%) referiram dor intensa e apenas 1 (3,22%) referiu dor insuportável. Gráfico 6 Intensidade de desconforto nas mãos Fonte: Pesquisa realizada pela autora, A instrução normativa do Instituto Nacional de Seguridade Social usa a expressão Lesão por Esforço Repetitivo (LER), e Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT), estabelecendo um conceito da síndrome, declarando que ela não se origina exclusivamente de movimentos repetitivos, podendo ocorrer pela permanência prolongada dos segmentos corporais em determinadas posições, assim como a necessidade de concentração e atenção do trabalhador para realização das atividades laborais e a pressão imposta pela organização do trabalho 32. Segundo Yeng 33, as LER podem atingir qualquer pessoa que exerça atividades físicas capazes de exigir esforços que superem suas reservas funcionais, sejam elas digitadores, caixas de banco, músicos, estudantes e até atletas, estas doenças vêm merecendo destaque por parte de médicos, agências governamentais de saúde e sindicatos de categorias profissionais. De acordo com o autor supracitado as LER não aparecem apenas em pacientes adultos, mais também em adolescentes, em virtude da introdução precoce destes no mercado de trabalho, atualmente crianças pré-escolares, escolares e adolescentes vêm apresentando sintomas similares as LER de adultos e adolescentes em regime de trabalho 33, o que confirma os achados de nosso estudo, pois as crianças permanecem em média 4 horas de seu dia em

25 40 sala de aula, muitas vezes em uma mesma postura durante um longo período de tempo e além de disso realizando atividades repetitivas como escrever. Yeng 33 finaliza mencionando que as LER, são conseqüentes da realização de movimentos contínuos, posturas inadequadas e estresses emocionais por um período de tempo variado e podem se manifestar em qualquer segmento do corpo, habitualmente membros superiores (punho, antebraço, mão), coluna cervical e lombar. 4.3 QUANTO À ERGONOMIA A sala de aula padrão, segundo normas da Secretaria de Estado da Educação e Desporto (SEED), é de 6 m de largura por 8 m de comprimento sendo, então, o padrão da maioria das escolas (72%). Este tamanho comporta até, aproximadamente, 35 alunos. Na prática, acomoda entre 15 e 25 alunos 34. A sala de aula no qual foi realizada essa pesquisa tem 6,10 m de largura por 8,35 m de comprimento e 3 metros de altura, portanto encontra-se nos padrões propostos pela SEED, essa sala de aula comporta 33 alunos no período matutino, correspondente pela sala 801, e já no período vespertino na sala 803, onde foi realizada a nossa pesquisa comporta 31 alunos os quais integram a amostra dessa pesquisa. Bergmiller 3, na primeira série de cadernos técnicos para mobiliário escolar afirma que elementos estruturais, ferragens e quaisquer outros componentes construtivos das mesas e cadeiras deverão ser utilizadas de modo a evitar que haja contato direto com o corpo do usuário, evitando-se traumatismos e os elementos estruturais e ferragens não deverão ser previstos em materiais que sofram desgaste excessivo pelo uso ou pela ação do tempo, o que infelizmente não é observado na sala de aula analisada (onde funciona a 801 no período matutino e a 803 no período vespertino) existem 33 mesas e cadeiras, dessas 33 mesas 28 são com o tampo inclinado e 5 correspondem a mesas com o tampo reto, onde pode-se observar (conforme as figuras abaixo), o nítido desgaste dos materiais como ferragens e pintura que compõe o mobiliário.

26 41 Figura- 6: Cadeira e mesa com o tampo inclinado. Fonte: Pesquisa realizada pela autora, Figura- 7: Cadeira e mesa com o tampo reto. Fonte: Pesquisa realizada pela autora, O quadro abaixo explana o que foi encontrado em relação às medidas das mesas e cadeiras da sala 803, e compara com os parâmetros impostos pela ABNT NBR14 006:1997.

27 42 Quadro 1 Medida das mesas e cadeiras da sala 803 Medidas ABNT Medidas encontradas 1-Altura do assento 42 a 50cm 41cm 2- Largura do assento > 35cm 40cm 3-Profundidade do assento > 37cm 41cm 4-Espaço para a região posterior do joelho 10 cm 6cm 5- Inclinação do assento Altura do encosto lombar 15 a 20 cm 17 cm 7-Largura do encosto 30 a 35cm 40 cm 8- Altura do encosto em relação ao assento 22 cm 21 cm 9- Ponto médio do encosto em relação ao assento 17 a 23 cm 19 cm 10- Inclinação do encosto 95 a 106 cm Altura da borda anterior do braço da cadeira ao solo 66 a 86 cm * 12-Inclinação do braço da cadeira 10 a 15 * 13-Dimensão mínima dos tampos de mesas 45 x 60 cm 45x60cm** 14-Inclinação do tampo da mesa * Não foi possível mensurar, pois a cadeira não possui braço. ** O tampo da mesa inclinada mede 45x60cm, já o tampo da mesa reta mede 54 x 46 cm, estando fora dos padrões das normas propostas pela ABNT. A partir do quadro -1 pode-se observar que há discrepância entre as medidas propostas em relação às encontradas como, por exemplo: Altura do assento, espaço para região posterior do joelho, inclinação do assento, inclinação do tampo da mesa, inclinação do encosto da mesa, e em relação ao braço da cadeira, pois as cadeiras encontradas não possuem braço. Uma pesquisa realizada por Ferreira 35, onde abordou o estudo de critérios técnicofuncionais para a qualificação do mobiliário escolar de alunos do ensino fundamental de escolas públicas da região Metropolitana de Porto Alegre RS, concluiu através do levantamento de medidas antropométricas dos alunos, que grande parte desta população não possui mobiliário escolar que garanta um padrão mínimo de conforto e qualidade de acordo com suas características antropométricas e biomecânicas, o que vem de encontro com os achados deste estudo. Braccialli 7, afirma que cadeiras mal projetadas, com altura e profundidade de assento e de encosto maior ou menor do que necessário, podem gerar vários ajustes posturais, os quais são responsáveis por dormência nos membros, dificuldades no retorno venoso, dores lombares, aceleração do processo degenerativo do disco intervertebral, desgaste das vértebras e, conseqüentemente, fadiga muscular durante a realização das atividades, corroborando com

28 43 esse estudo, pois, alguns parâmetros determinantes do mobiliário escolar, como o espaço para a região posterior do joelho, não vêm de encontro com os propostos pelas normas, e trazem como consequência desconforto para os alunos. Loch 36 defende que um produto desenvolvido para uma escola (seja ele material didático ou equipamento), além de acessível e de atender às necessidades do usuário e da escola, deve contemplar a segurança, a confiabilidade, ser de fácil manutenção e apresentar qualidade. Além disso, deve trazer beneficio ao seu usuário e ser produzido em processos eficientes, ressalta que os estudos ergonômicos, de desempenho e de avaliação pós-uso, assim como de melhoria contínua do mobiliário, precisam ser pensados desde o seu processo de concepção, o que não acontece nesta pesquisa, pois todos os alunos utilizam o mesmo mobiliário, que não proporcionam conforto aos alunos. Domljan 37 realizou um trabalho com 556 alunos de várias escolas da Croácia, a fim de determinar a relação de dimensões antropométricas de alunos do ensino fundamental, verificando os ajustes corporais que os alunos fazem durante a postura sentada em seus mobiliários, os resultados mostraram que os mobiliários utilizados não estavam de acordo com as características antropométricas de grande parte da amostra, com isso, os mesmo adotavam estratégias corporais para manter-se numa postura confortável, corroborando novamente com nosso estudo, pois alguns parâmetros do mobiliário escolar não estão adequados com as normas propostas pela ABNT. Para Kroemer e Grandjean 38, a distância entre o assento e a mesa constitui-se na medida mais importante a ser considerada, pois a altura das mesas não ajustáveis é definida com base em medidas médias e não consideram as variações individuais. Os autores recomendam que não sejam colocadas gavetas acima dos joelhos e nem em caixilhos espessos e argumenta que, como regra geral, uma mesa inclinada é um avanço em relação à mesa plana, tanto em termos de postura quanto de visão, as mesas de nosso estudo são compostas por um porta-livro com a altura de 19 cm em relação ao tampo da mesa, o que em escolares de maior estatura é um empecilho e causa desconforto em membros inferiores, o que acontece nessa pesquisa quando se trata da região do quadril e dos joelhos. Segundo Reis 39, a realidade das escolas demonstra que as normas que regulamentam o mobiliário escolar (NBR e 14007), estabelecendo as condições mínimas para utilização do mobiliário escolar, não se cumprem na prática, assim, cabe aos alunos a utilização de mobiliários escolares inadequados, que não atendem a suas especificidades, favorecendo a adoção de posturas prejudiciais. Reis enfatiza ainda que tal situação possa contribuir para o surgimento de patologias músculo-esqueléticas, e interferir no

29 44 processo educativo, essa afirmação, confirma a relação do mobiliário inadequado com o desconforto corporal, além de interferir no processo educativo dos alunos como: falta de atenção, pois quando não se está confortável em um ambiente faz-se necessário a tentativa de ajuste, o que faz com que os alunos fiquem agitados podendo contribuir diretamente com a baixa do rendimento escolar. Portanto existe um mobiliário regulável, que se torna uma boa saída para conciliar os gastos com a adequação do mobiliário referente às autoridades governamentais e a diminuição das queixas álgicas referentes aos escolares, atualmente é crescente o número de escolas que buscam mobiliários alternativos para equacionar os problemas advindos das questões antropométricas 24. Conforme podemos observar na figura abaixo, essas novas mobílias possuem sistemas de regulagem tanto da mesa como da cadeira do mobiliário, onde o próprio aluno, com o tempo, irá encontrar o ajuste ideal para si. Figura-8 Foto mostrando a postura corporal do aluno induzida por um conjunto escolar ergonométrico.(mobiliário escolar regulável de propriedade da Indústria CEQUIPEL - Biguaçu-SC). Fonte: Estudo realizado por Moro, Diante do exposto percebe-se que o mobiliário ajustável é a mais importante adequação ergonômica apresentada até o presente momento, para superar os velhos conceitos de sala de aula 24.

30 45 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Diante dos resultados obtidos e analisados, e de acordo com os objetivos préestabelecidos, concluiu-se com a análise ergonômica, que a sala encontra-se dentro do proposto pela SEED. Em relação ao mobiliário encontrado, diverge em alguns parâmetros do mobiliário proposto pela ABNT, o que se faz necessário a adequação do mesmo. Sabe-se que a faixa etária dos alunos é aproximadamente a mesma, em contrapartida a estatura oscila muito entre cada um dos escolares, por isso faz-se necessário que o mobiliário seja diferenciado em relação a estatura e o peso dos escolares. Dos 31 escolares participantes da pesquisa 30 referiram algum tipo de desconforto corporal durante o período que fica em sala de aula, isso equivale a 96,77% do total da amostra, um número alerta para os gestores de ensino e de saúde, sendo que o segmento corporal mais citado entre os locais de prevalência da dor foi a coluna, de acordo com o caderno de saúde pública 70-85% de todas as pessoas sofrerão de dor lombar em alguma época da vida, se no ambiente escolar as crianças já possuem algias corporais, imagina-se quando forem submetidas ao mercado de trabalho. Os achados dessa pesquisa, relacionado ao desconforto corporal, leva a pensar na qualidade de vida que as crianças possuem no período de quatro horas em que ficam em sala de aula, e de que forma esse desconforto afeta negativamente o rendimento escolar dessas crianças. Trata-se também de uma questão de prevenção o que diretamente afeta as autoridades governamentais, pois investindo em saúde e qualidade de vida para os nossos escolares no presente não será necessário investir em auxilio doença no futuro para os mesmos, o que prova mais uma vez que se faz necessário a atuação de um fisioterapeuta dentro do ambiente escolar, trabalhando integralmente de forma preventiva ao lado dos educadores, promovendo uma melhora no ambiente escolar e auxiliando de forma indireta no aumento do rendimento escolar de nossas crianças.

31 46 REFERÊNCIAS 1 Carvalho F.T.H, Mobiliário escolar. 2001[Acesso em 2009 Outubro 20]. Disponível em : 2 Deliberato P.C.P.Fisioterapia preventiva:fundamentos e aplicações.1. ed. São Paulo: Manole,2002. p Bergmiller K.H. Ensino fundamental: mobiliário escolar. Brasília:MEC/Fundescola; Panero J, Zelnik M. Dimensionamento humano para espaços interiores. Barcelona: Gustavo Guili, p. 5 Moro A.R.P. A análise biomecânica da postura sentada: uma abordagem ergonômica do mobiliário escolar. [Tese]. Santa Maria: Universidade Federal de Santa Maria (RS),Pós Graduação em ciência do movimento humano; NBR 14006:Móveis escolares-assentos e mesas para instituições educacionais-classes e dimensões. Rio de Janeiro: Associação Brasileira de Normas Técnicas Braccialii L.M.P, Vilarta R. Aspectos a serem considerados na elaboração de programas de prevenção e orientação de problemas posturais.rev. Paul Educ Fís. 2000;14(2) Iida I. Ergonomia: projeto e produção. 2ªed. São Paulo: E. Blücher; Abergo, A certificação do ergonomista brasileiro - Editorial do Boletim 1/2000, Associação Brasileira de Ergonomia. 10 Lima V. Ginástica laboral: atividade física no ambiente de trabalho. 2ªed. São Paulo: Phorte; Vidal M.C. Ergonomia na Empresa: útil, prática e aplicada. 2ed. Rio de Janeiro: Virtual Científica; p Silva F.R, Ergonomia uma Necessidade Industrial ou também social.ppgep/ Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, p 3

32 47 13 Sahrmann S.A. Does postural assessment contribute to patient care? Journal of Orthopaedic &Sports Physical Therapy,v.32,n.8,p Moraes LFS.Os princípios das cadeias musculares na avaliação dos desconfortos posturais e constrangimentos posturais em motoristas do transporte coletivo [Dissertação]. Florianópolis:Mestrado em engenharia de produção- Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção.UFSC;2002 (p8) 15 Lima I.A.X. Estudo da prevalência de alterações posturais em escolares do ensino fundamental do município de Florianópolis/SC [Dissertação].Florianópolis:Universidade Federal de Santa Catarina; Santos JB.Programa de exercício físico na empresa: um estudo com trabalhadores de um centro de informática[dissertação].florianópolis:universidade Federal de SantaCatarina; Magee D.J.Avaliação músculo esquelética. São Paulo; Manole, Verderi E. Programa de Educação Postural. 2ªed. São Paulo: Phorte; Mangueira J.O. Prevalência de desvios posturais na coluna vertebral ao exame físico de estudantes de 11 a 16 anos em uma escola do bairro Sinhá Sabóia Sobral (CE), Brasil.[Tese]. Sobral, Universidade estadual Vale do Acaraú; Balbino R.C. Relação da postura adotada durante o trabalho com os desconfortos posturais em costureiras [Monografia]. Tubarão: Unisul; [Internet]. [citado 2008 Nov 22] 50 p. Disponível em: 21 Gil A.C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, Leopardi M.T. Metodologia da pesquisa na saúde. 2ªed. Florianópolis: UFSC; Achour J.A. Bases para exercícios de alongamento: relacionado com a saúde e no desempenho atlético. Landline: Ideograph, Moro A.R.P.Ergonomia da sala de aula: constrangimentos posturais impostos pelo mobiliário escolar [on line].[2005];85:[1].disponível em:

33 25 Classroom posture and self-reported back and neck pain in schoolchildren. Robens Center for Health Ergonomics, University of Surrey, Nascimento M.B, Iop R.R. A influencia da mochila escolar nos distúrbios músculoesqueléticos em adolescentes do ensino médio [TCC on line].unisul.2005[ acesso em 03 nov 2010] Disponível em: 27 Hall, S.J. Biomecânica Básica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, Kristjansdottir G, Rhee H. Risk factors of back pain frequency in schoolchildren: search for explanations to a public health problem. Acta Paediatr. 2002;91(7): Chaffin, D; Anderson, G; Martin, B. Occupational Bionechanics. 3 ed.new York: John Willey and Sons, Kendall, P.F.; Maccreary, EK. Músculos: Provas e Funções. São Paulo: Editora Manole, Rego A, Scartoni FR. Alterações posturais de alunos de 5ª e 6ª série do ensino fundamental. Fit Perf J.2008;7(1): Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de ações programáticas estratégicas.lesões por esforços repetitivos (LER) distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT). Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Brasília: Ministério da Saúde; Yeng, L.T.; Teixeira, M.J.; Barbosa, H. F. G.; Hsing, W. T. Reabilitação em lesões por esforços repetitivos. I curso teórico-prático de lesões por esforços repetitivos (LER) - Instituto de Ortopedia e Traumatologia HC-FMUSP. p. 1-50, Brasil. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação a Distância. PROINFO Programa Nacional de Informática na Educação. Cartilha: Recomendações para Montagem de Laboratório de Informática nas Escolas. Brasília: PROINFO, Disponível em: < Acesso em: 02 de nov Ferreira, M.S. Definição de Critérios de Avaliação Técnico-Funcional e de Qualificação de Mobiliário Escolar. Florianópolis, f. Tese. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, UFSC, Loch, M.V.P. Convergência entre Acessibilidade Espacial Escolar, Pedagogia Construtivista e Escola Inclusiva Tese de Doutorado, Florianópolis, 2007.

34 49 37 Domljan, D; Grbac, I; Hadina, J. Classroom furniture design correlation of pupil and chair dimensions. Coll Antropol. Mar; 32(1):257-65, Kroemer, K; Grandjean, E. Fitting the task to the human: a textbook of Occupacional Ergonomics. 5 ed. London: Taylor & Francis Ltd, Reis,PF. Estudo da interface aluno-mobiliário: a questão antropométrica e biomecânica da postura sentada. Dissertação de Mestrado, 2003.

35 APÊNDICE 50

36 APÊNDICE A- Ficha para coleta de dados de medidas ergonômicas 51

37 52 1-Altura do assento 2- Largura do assento 3-Profundidade do assento 4-Espaço para a região posterior do joelho 5- Inclinação do assento 6-Altura do encosto lombar 7-Largura do encosto 8- Altura do encosto em relação ao assento 9- Ponto médio do encosto em relação ao assento 10- Inclinação do encosto 11-Altura da borda anterior do braço da cadeira ao solo 12-Inclinação do braço da cadeira 13-Dimensãodos tampos de mesas 14-Inclinação do tampo da mesa Fonte: Autores, 2010

38 ANEXOS 53

39 ANEXO A- Escala de Desconforto para as diferentes partes do corpo 54

40 55 Assinale com um X, o nível de dor que você sente em cada segmento do corpo levando em conta o período que você fica no ambiente escolar (aproximadamente 4 horas): Fonte: Moraes, 2002

41 ANEXO B Termo de Consentimento Livre e Esclarecido 56

42 57 UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA UNISUL COMISSÃO ÉTICA EM PESQUISA CEP UNISUL TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO TCLE TÍTULO DO PROJETO: ANÁLISE ERGONOMICA DE UMA SALA DE AULA DE ENSINO REGULAR. OBJETIVOS E FINALIDADES DO PROJETO: Analisar a adequação ergonômica das salas de aula (se as medidas das carteiras e cadeiras estão de acordo com as normas da ABNT ( Associação Brasileira de Normas Técnicas )) e o nível de conforto atribuído aos alunos no ambiente escolar numa escola de ensino regular da cidade de Tubarão SC. RESPONSÁVEIS PELO PROJETO: Géssica Minatto 0XX(48) / gecikinha_minatto@hotmail.com Profª orientador: Ralph Fernando Rosas - ralph.fernando@unisul.br ESCLARECIMENTOS AO VOLUNTÁRIO: Os alunos responderão um questionário definido como Escala de desconforto postural onde farão um circulo conforme o grau de desconforto (dor,queimação,formigamento entre outros) verde ( nenhuma dor), amarelo( dor suportável) alaranjado (dor intensa) e vermelho ( dor insuportável) nas partes do corpo divididas em partes, desconforto esse que durante o período que o aluno fica dentro da sala de aula poderá implicar na baixa do rendimento escolar. CONSENTIMENTO DO RESPONSÁVEL: Eu,,RG: CPF:,abaixo assinado, autorizo meu filho em participar do estudo: A analise ergonômica de uma sala de aula de ensino regular, como responsável. Fui devidamente informado e esclarecido pelo (s) pesquisador (es) Ralph Fernando Rosas sobre a pesquisa, os procedimentos nela envolvidos, assim como os possíveis riscos e benefícios decorrentes de minha participação. Foi-me garantido que posso retirar meu consentimento a qualquer momento, sem que isto leve a qualquer penalidade ou interrupção de meu acompanhamento/ assistência/tratamento. Local e data: Nome e Assinatura do sujeito ou responsável:. IDENTIFICAÇÃO DO PESQUISADOR Ralph Fernando Rosas (Profª orientador) Tubarão, de de 2010.

43 ANEXO C - Carta de apresentação 58

44 59 UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA-UNISUL CURSO DE FISIOTERAPIA CARTA DE APRESENTAÇÃO Exmo Sr Diretor A Universidade do Sul de Santa Catarina-UNISUL, através do Curso de Fisioterapia, expressa votos de estima e passa a dirigir-se a Vossa Senhoria apresentando a Senhorita Géssica Minatto, do projeto que se intitula A análise ergonômica de uma sala de aula, com a proposta de investigar os principais desconfortos posturais no publico discente e analisar as medidas ergonômicas das cadeiras e carteiras na sala de aula, podendo realizar contato com a sua Escola. Ressaltamos a importância desse estudo, principalmente no que diz respeito aos desconfortos posturais que o publico discente está susceptível. Atenciosamente Ralph Fernando Rosas Coordenador do Curso de Fisioterapia

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