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1 1 DIREITO PROCESSUAL PENAL PONTO 1: Ação Penal - continuação: 4. Condições da ação 5. Ação penal pública 6. Ação penal pública incondicionada ou plena 7. Ação penal pública condicionada à representação 8. Ação penal pública condicionada à requisição do Ministro da Justiça 9. Ação Penal Privada: 10. Ação Penal Privada Personalíssima 11. Ação Penal Pública Subsidiária da Pública 12. Natureza da ação penal em diversas infrações penais 13. Causas impeditivas e extintivas da ação privada 1) AÇÃO PENAL CONTINUAÇÃO: 4. Condições da ação: A)Gerais ou genéricas B) Especiais e específicas - representação do ofendido; - requisição do Ministro da Justiça; - esgotamento da via administrativa nos crimes de sonegação fiscal; - ingresso do agente no território nacional por crime praticado fora dele; - autorização da Câmara do Deputados para processar o Presidente da República; - perícia nos crimes contra a propriedade material; - trânsito em julgado da sentença anulatória do casamento. 5. Ação penal pública A) Titularidade dominis litis : MP (Art. 129, I 1, CRFB c/c art 257, I 2, CPP). B) Peça acusatória: denúncia. B.1) Requisitos art CPP: 1 Art São funções institucionais do Ministério Público: I - promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei. 2 Art Ao Ministério Público cabe: I - promover, privativamente, a ação penal pública, na forma estabelecida neste Código. 3 Art. 41. A denúncia ou queixa conterá a exposição do fato criminoso, com todas as suas circunstâncias, a qualificação do acusado ou esclarecimentos pelos quais se possa identificá-lo, a classificação do crime e, quando necessário, o rol das testemunhas.

2 2 Essenciais: - narração do fato delituoso. - qualificação do acusado. Acidentais: - classificação legal; - rol de testemunhas. B.2) Rejeição art , CPP: - manifestamente inepta - falta de condições ou pressupostos - falta de justa causa. C) Princípios C.1) Obrigatoriedade (necessidade ou legalidade processual): Estando diante de indícios de autoria e materialidade o MP é obrigado a ingressar com a ação. Exceção - Obrigatoriedade mitiga (relativizada ou abrandada): - transação penal (art. 98, I 5, CRFB c/c art. 76 6, Lei 9099/95; - acordo de Lenência - Art. 35-C 7, Lei 8.884/94; - TAC (Termo de ajustamento da Conduta). - Princípio da Insignificância. 4 Art A denúncia ou queixa será rejeitada quando: I - for manifestamente inepta; II - faltar pressuposto processual ou condição para o exercício da ação penal; ou III - faltar justa causa para o exercício da ação penal. 5 Art. 98. A União, no Distrito Federal e nos Territórios, e os Estados criarão: I - juizados especiais, providos por juízes togados, ou togados e leigos, competentes para a conciliação, o julgamento e a execução de causas cíveis de menor complexidade e infrações penais de menor potencial ofensivo, mediante os procedimentos oral e sumaríssimo, permitidos, nas hipóteses previstas em lei, a transação e o julgamento de recursos por turmas de juízes de primeiro grau. 6 Art. 76. Havendo representação ou tratando-se de crime de ação penal pública incondicionada, não sendo caso de arquivamento, o Ministério Público poderá propor a aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multas, a ser especificada na proposta. 7 Art. 35-C. Nos crimes contra a ordem econômica, tipificados na Lei no 8.137, de 27 de novembro de 1990, a celebração de acordo de leniência, nos termos desta Lei, determina a suspensão do curso do prazo prescricional e impede o oferecimento da denúncia.

3 3 C.2) Indisponibilidade arts e 576 9, CPP. O MP não pode desistir da ação e do recurso interposto. Exceção - disponibilidade regrada: - Suspensão condicional do processo art , Lei 9.099/95. - Transação penal art , Lei 9099/95 (momento processual: audiência de instrução e julgamento). C.3) [In]divisibilidade: Diante da falta de previsão legal a doutrina diverge: - Doutrina tradicional: entende que se aplica a indivisibilidade como decorrência da obrigatoriedade. - Doutrina moderna: defende a divisibilidade. Pois entende que o MP pode denunciar o agente em que já haja indício de autoria e materialidade, deixando para fazê-lo oportunamente em relação ao que ainda não há. O STJ entende pela divisibilidade (STJ, HC ). C.4) Oficialidade: Na ação penal pública a titularidade é do MP. Reflexos desse princípio: - a ação penal ex officio ou processo judicialiforme (previsto no artigo do CPP). Porém, após a Constituição de 1988, não foi recepcionada. - Com a CF/88 houve a extinção do promotor ad hoc. 8 Art. 42. O Ministério Público não poderá desistir da ação penal. 9 Art O Ministério Público não poderá desistir de recurso que haja interposto. 10 Art. 89. Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, desde que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena (art. 77 do Código Penal). 11 Art. 79. No dia e hora designados para a audiência de instrução e julgamento, se na fase preliminar não tiver havido possibilidade de tentativa de conciliação e de oferecimento de proposta pelo Ministério Público, proceder-se-á nos termos dos arts. 72, 73, 74 e 75 desta Lei. 12 Art. 26. A ação penal, nas contravenções, será iniciada com o auto de prisão em flagrante ou por meio de portaria expedida pela autoridade judiciária ou policial.

4 4 - [In] constitucionalidade do assistente de acusação. C.5) Intranscendência(intransmissibilidade ou incontagiabilidade): Corolário do principio constitucional da pessoalidade, este postulado limita a acusação àquele que agiu com dolo ou culpa. Trata-se, portanto, de reflexo do princípio da culpabilidade (nulla poena sine culpa). 6. Ação penal pública incondicionada ou plena: É assim denominada porque independe de provocação da vítima ou de qualquer pessoa. É a regra no processo penal e identifica pelo silêncio da lei, ou seja, pela inexistência das expressões somente se procede mediante representação e... mediante queixa. 7. Ação penal pública condicionada à representação: A) conceito, finalidade e forma: É uma manifestação de vontade que funciona como uma autorização para a instauração do IP e da ação penal. Pode ser oferecida verbalmente (reduzida a termo), por escrito (firma reconhecida) ou por procuração (poderes especiais). B) Modo de identificar: somente se procede mediante representação. - Agregada ao tipo. Ex: art. 147, parágrafo único 13, CP. - Nas disposições gerais ou nas finais atinentes ao tipo: art , art , CP. - Em legislação extravagante: art da Lei 9.099/ Art. 147, Parágrafo único - Somente se procede mediante representação. 14 Art Somente se procede mediante representação, se o crime previsto neste título é cometido em prejuízo: I - do cônjuge desquitado ou judicialmente separado; II - de irmão, legítimo ou ilegítimo; III - de tio ou sobrinho, com quem o agente coabita. 15 Art Nos crimes definidos nos Capítulos I e II deste Título, procede-se mediante ação penal pública condicionada à representação.

5 5 C) Natureza Jurídica: Condição de procedibilidade da ação penal. D) Eficácia objetiva ou extensão dos efeitos: Parte da doutrina entende que em caso de concurso de agentes, só havendo representação em relação a um deles, o MP fica limitado. Para outra parte, a representação se dá com relação a fatos, e por esta razão, autoriza a inclusão de tantos quanto forem os seus autores. E) Destinatários art , CPP: - autoridade judicial - MP - autoridade policial. Obs: a vítima escolha pata quem irá representar. F) Prazo art , CPP: Conta-se 6 meses a partir do descobrimento da autoria. G) Retratação G.1) Regra (art , CPP): até o oferecimento da denúncia. G.2) Violência doméstica ou familiar contra a mulher (Art , Lei /06): até recebimento da denúncia em audiência. o H) Retratação da retratação (revogação da retratação ou re-representação): 16 Art. 88. Além das hipóteses do Código Penal e da legislação especial, dependerá de representação a ação penal relativa aos crimes de lesões corporais leves e lesões culposas. 17 Art. 39. O direito de representação poderá ser exercido, pessoalmente ou por procurador com poderes especiais, mediante declaração, escrita ou oral, feita ao juiz, ao órgão do Ministério Público, ou à autoridade policial. 18 Art. 38. Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal, decairá no direito de queixa ou de representação, se não o exercer dentro do prazo de seis meses, contado do dia em que vier a saber quem é o autor do crime, ou, no caso do art. 29, do dia em que se esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia. 19 Art. 25. A representação será irretratável, depois de oferecida a denúncia. 20 Art. 16. Nas ações penais públicas condicionadas à representação da ofendida de que trata esta Lei, só será admitida a renúncia à representação perante o juiz, em audiência especialmente designada com tal finalidade, antes do recebimento da denúncia e ouvido o Ministério Público.

6 6 Prevalece que é possível desde que no prazo decadencial. I) Renúncia à representação: I.1) Lei 9.099/95, art. 74, parágrafo único 21 composição dos danos civis. I.2) Lei /06, art. 16: violência doméstica. J) Legitimados: Regra ofendido maior de 18 anos e capaz mental. - Menor ou Enfermo mental: representante legal. - Menor ou enfermo mental sem representante legal ou há colidência entre ofendido e seu representante legal: curador especial (nomeado pelo Juiz. O curador irá decidir sobre a conveniência de representar). - Morte ou declaração judicial de ausência do ofendido: art. 24, 1º 22, CPP. Cônjuge, companheiro, descendente, antecedente ou irmão. - Pessoa Jurídica art , CPP. 8. Ação penal pública condicionada à requisição do Ministro da Justiça: A) Cabimento: - Crime praticado por estrangeiro contra brasileiro no exterior art. 7º, 3º, b 24, CP. 21 Art. 74, Parágrafo único. Tratando-se de ação penal de iniciativa privada ou de ação penal pública condicionada à representação, o acordo homologado acarreta a renúncia ao direito de queixa ou representação. 22 Art. 24. Nos crimes de ação pública, esta será promovida por denúncia do Ministério Público, mas dependerá, quando a lei o exigir, de requisição do Ministro da Justiça, ou de representação do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo. 1º. No caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão judicial, o direito de representação passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão. 23 Art. 37. As fundações, associações ou sociedades legalmente constituídas poderão exercer a ação penal, devendo ser representadas por quem os respectivos contratos ou estatutos designarem ou, no silêncio destes, pelos seus diretores ou sócios-gerentes. 24 Art. 7º, 3º - A lei brasileira aplica-se também ao crime cometido por estrangeiro contra brasileiro fora do Brasil, se, reunidas as condições previstas no parágrafo anterior: (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984) b) houve requisição do Ministro da Justiça.

7 7 - Crime contra honra do Presidente da República ou de Chefes de Governos Estrangeiros art. 141, I 25 c/c art. 145, parágrafo único 26, ambos do CP. B) Prazo: Como não há prazo previsto em lei prevalece na doutrina que é possível enquanto não operada a prescrição. C) Retratação: Há dois entendimentos: 1- não cabe retratação por falta de previsão legal e por se tratar de ato revestido de seriedade. 2- cabe por analogia do art , do CPP, e por se tratar de ato administrativo que pode ser revisto pela autoridade que o editou. D) Vinculação do MP: Em nome da independência funcional o MP não está obrigado a oferecer a denúncia, podendo, até mesmo, requerer o arquivamento. 9. Ação Penal Privada: A) Titularidade o "dominus litis : o próprio ofendido. A.1) Objeto de transferência ao ofendido: o Jus Puniendi continua do Estado que apenas transfere o Jus accusationis ou Jus persequendi in juditio ao ofendido para evitar o strepitus judicii e strepitus fori. Ou seja, o direito de punir continua do Estado que apenas transfere o direito de acusar ou de postular em juízo para evitar o desgaste com o processo. 25 Art As penas cominadas neste Capítulo aumentam-se de um terço, se qualquer dos crimes é cometido: I - contra o Presidente da República, ou contra chefe de governo estrangeiro. 26 Art. 145, Parágrafo único. Procede-se mediante requisição do Ministro da Justiça, no caso do inciso I do caput do art. 141 deste Código, e mediante representação do ofendido, no caso do inciso II do mesmo artigo, bem como no caso do 3º do art. 140 deste Código. 27 Art. 25. A representação será irretratável, depois de oferecida a denúncia.

8 8 A.2) Posição Geral do MP: Custus Legis. A.3) Expectativa de reforma: Pelo projeto verifica-se que as hipóteses de ação penal privada serão transformadas em pública condicionada a representação, restando afetados os institutos da renúncia, do perdão do ofendido e da perempção. Deverá ser mantida tão somente a ação penal privada subsidiária da pública. B) Peça acusatória: queixa-crime B.1) Requisitos: mesmos requisitos da denúncia, art , CPP. B.2) Rejeição: art , CPP. OBS- ver observações do item 5. B1 e B2. - oferecimento da queixa-crime depende de procuração com poderes especiais - Art , CPP. A forma de suprir essa procuração é pedir que o querelante assine junto a queixa-crime. C)Princípios da ação penal privada: C.1) Oportunidade (conveniência): o ofendido goza de mera faculdade de oferecer a queixa. Este princípio justifica os institutos da decadência e da renúncia. C.2) Disponibilidade: o querelante pode desistir do curso da ação penal e do recurso interposto. 28 Art. 41. A denúncia ou queixa conterá a exposição do fato criminoso, com todas as suas circunstâncias, a qualificação do acusado ou esclarecimentos pelos quais se possa identificá-lo, a classificação do crime e, quando necessário, o rol das testemunhas. 29 Art A denúncia ou queixa será rejeitada quando: I - for manifestamente inepta; II - faltar pressuposto processual ou condição para o exercício da ação penal; ou III - faltar justa causa para o exercício da ação penal. 30 Art. 44. A queixa poderá ser dada por procurador com poderes especiais, devendo constar do instrumento do mandato o nome do querelante e a menção do fato criminoso, salvo quando tais esclarecimentos dependerem de diligências que devem ser previamente requeridas no juízo criminal.

9 9 C.3) Indivisibilidade - art , CPP: em caso de concurso de agentes, todos devem figurar na queixa, cabendo ao MP fiscalizar. Obs: Constatando o MP deliberada omissão surgem três orientações: 1) adita a queixa para incluir os faltantes; 2) o Juiz a interpreta como renúncia tácita, declarando extinta a punibilidade de todos (posição do STF, Informativo 354); 3) o Juiz provoca a manifestação do querelante e persistindo a omissão adota a solução do item anterior. C.4) Intranscedência: (ver observação do item 5. c.5). D) Prazo para a queixa art , CPP: seis meses contados do conhecimento da autoria. E) Legitimidades a oferecer a queixa: ver item 7. J. 10. Ação Penal Privada Personalíssima: art do CP. É personalíssima porque só o cônjuge enganado pode entrar com a ação penal. B) Condição art. 236, parágrafo único 34, CP: transito em julgado da sentença anulatória do casamento. C) Prazo: 6 meses a contar do transito em julgado da sentença anulatória do casamento. 31 Art. 48. A queixa contra qualquer dos autores do crime obrigará ao processo de todos, e o Ministério Público velará pela sua indivisibilidade. 32 Art. 38. Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal, decairá no direito de queixa ou de representação, se não o exercer dentro do prazo de seis meses, contado do dia em que vier a saber quem é o autor do crime, ou, no caso do art. 29, do dia em que se esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia. 33 Art Contrair casamento, induzindo em erro essencial o outro contraente, ou ocultando-lhe impedimento que não seja casamento anterior: Pena - detenção, de seis meses a dois anos. 34 Art. 236, Parágrafo único - A ação penal depende de queixa do contraente enganado e não pode ser intentada senão depois de transitar em julgado a sentença que, por motivo de erro ou impedimento, anule o casamento.

10 10 D) Morte da vítima: acarreta a extinta a punibilidade do autor do crime. 11. Ação Penal Pública Subsidiária da Pública: A) Fundamento constitucional: art. 5 º, LIX 35, CRFB. B) Fundamento Legal: Art. 100, 3º 36, CP, art CPP, art CDC entre outros. C) Cabimento: inércia do MP. D) Incompatibilidade: Nos crimes vagos, assim entendidos, aqueles que o sujeito passivo é a coletividade, ou seja, número indeterminado de pessoas a ação subsidiária se mostra incompatível. Salvo, se houver determinação legal apontando os legitimados, como é o caso do art. 80 c/c art. 82, III e IV 39 da lei 8078/90. E) Prazo: 6 meses contados do término do prazo do MP. Obs: neste período a legitimidade é concorrente entre o MP e o ofendido (ver item 4. A3). F) Atribuições/possibilidades do MP antes do recebimento da queixa art. 29, CPP: - aditar a queixa (para incluir pessoas ou fatos); - repudiar a queixa (por não ter se configurado a inércia); 35 art. 5 º, LIX - será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal. 36 Art. 100, 3º - A ação de iniciativa privada pode intentar-se nos crimes de ação pública, se o Ministério Público não oferece denúncia no prazo legal. 37 Art. 29. Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal. 38 Art. 80. No processo penal atinente aos crimes previstos neste código, bem como a outros crimes e contravenções que envolvam relações de consumo, poderão intervir, como assistentes do Ministério Público, os legitimados indicados no art. 82, inciso III e IV, aos quais também é facultado propor ação penal subsidiária, se a denúncia não for oferecida no prazo legal. 39 Art. 82. Para os fins do art. 81, parágrafo único, são legitimados concorrentemente: III - as entidades e órgãos da Administração Pública, direta ou indireta, ainda que sem personalidade jurídica, especificamente destinados à defesa dos interesses e direitos protegidos por este código; IV - as associações legalmente constituídas há pelo menos um ano e que incluam entre seus fins institucionais a defesa dos interesses e direitos protegidos por este código, dispensada a autorização assemblear.

11 11 - oferecer denúncia substitutiva. G) Atribuições do MP no curso da ação: O MP não fica alijado de suas atribuições constitucionais, podendo fazer alegações, interpor e arrazoar recursos, bem como praticar todo e qualquer ato necessário ao bom andamento do processo. H) Posição (papel) específica do MP: obrigatório. Na ação penal privada subsidiária da pública o papel do MP é de interveniente adesivo I) Ação penal pública subsidiária da pública: art. 2º, 2º 40, D.L. 201/67: Diante da inércia do MPE, procura-se o MPF. 12. Natureza da ação penal em diversas infrações penais: A) Nos crimes contra a honra art , CP. - Regra: privada art. 145, caput, CP. - Honra do Presidente da República/Chefe de Governos Estrangeiros pública condicionada a requisição do Ministro da Justiça art. 145, parágrafo único 42, CP. - Injuria discriminatória ou preconceituosa: pública condicionada a representação - art. 145, parágrafo único, CP. - honra de funcionário público: escolhe se ação pública condiciona a representação ou privada (Súmula STF). 40 Art 2º, 2º. Se as previdências para a abertura do inquérito policial ou instauração da ação penal não forem atendidas pela autoridade policial ou pelo Ministério Público estadual, poderão ser requeridas ao Procurador-Geral da República. 41 Art Nos crimes previstos neste Capítulo somente se procede mediante queixa, salvo quando, no caso do art. 140, 2º, da violência resulta lesão corporal. 42 Art. 145, Parágrafo único. Procede-se mediante requisição do Ministro da Justiça, no caso do inciso I do caput do art. 141 deste Código, e mediante representação do ofendido, no caso do inciso II do mesmo artigo, bem como no caso do 3º do art. 140 deste Código. 43 Súmula 714 STF: É concorrente a legitimidade do ofendido, mediante queixa, e do Ministério Público, condicionada à representação do ofendido, para a ação penal por crime contra a honra de servidor público em razão do exercício de suas funções.

12 12 B) Nos crimes contra a dignidade sexual art do CP: - regra: pública condicionada à representação. - vítima vulnerável ou menor de 18 anos: pública incondicionada. C) Nos crimes de lesão corporal dolosa leve e culposa: Pública condicionada a representação (art da lei 9.099/95). D) Lesão corporal culposa de trânsito: Regra: pública condicionada a representação (art. 88, L. 9099/95). - Se decorrer de embriaguez ao volante, participação de competição não autorizada ( racha ) ou velocidade de 50 km/h acima da máxima: pública incondicionada (art , L /97). E) Contravenção de vias de fato art D.L. 3688/41: - Grinover Et al : pública incondicionada (art do D.L. 3688/41). H.C STF). - doutrina majoritária: pública condicionada a representação (Enunciado 67 do FONAJE). F) Nos crimes de sonegação fiscal: pública incondicionada, mas exige exaurimento da via administrativa. G) Nos crimes de abuso de autoridade arts. 1º 49, 2º 50 e 12 51, L. 4898/ Art Nos crimes definidos nos Capítulos I e II deste Título, procede-se mediante ação penal pública condicionada à representação. 45 Art. 88. Além das hipóteses do Código Penal e da legislação especial, dependerá de representação a ação penal relativa aos crimes de lesões corporais leves e lesões culposas. 46 Art Aos crimes cometidos na direção de veículos automotores, previstos neste Código, aplicam-se as normas gerais do Código Penal e do Código de Processo Penal, se este Capítulo não dispuser de modo diverso, bem como a Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995, no que couber. 1º Aplica-se aos crimes de trânsito de lesão corporal culposa o disposto nos arts. 74, 76 e 88 da Lei no 9.099, de 26 de setembro de 1995, exceto se o agente estiver: I - sob a influência de álcool ou qualquer outra substância psicoativa que determine dependência; II - participando, em via pública, de corrida, disputa ou competição automobilística, de exibição ou demonstração de perícia em manobra de veículo automotor, não autorizada pela autoridade competente; III - transitando em velocidade superior à máxima permitida para a via em 50 km/h (cinqüenta quilômetros por hora). 47 Art. 21. Praticar vias de fato contra alguém: Pena prisão simples, de quinze dias a três meses, ou multa, de cem mil réis a um conto de réis, se o fato não constitue crime. 48 Art. 17. A ação penal é pública, devendo a autoridade proceder de ofício. 49 Art. 1º O direito de representação e o processo de responsabilidade administrativa civil e penal, contra as autoridades que, no exercício de suas funções, cometerem abusos, são regulados pela presente lei.

13 13 Ação pública incondicionada, sendo que o termo utilizado nos artigos refere-se como notitia criminis apenas. I) Nos crimes do Estatuto do Idoso: pública incondicionada (art , L /03). 13. Causas impeditivas e extintivas da ação privada: A) Impeditivas: A.1) Decadência: - Conceito: é a perda do direito em face do decurso do prazo, sem o oferecimento da queixa. Obs: a decadência também opera os seus efeitos na ação penal pública condicionada a representação. - Prazo: 6 meses. - Termo a quo (inicio da contagem): - regra: do conhecimento da autoria. - personalíssima: do transito em julgado da sentença anulatória do casamento. - subsidiária: término do prazo do MP. - Características: 1) ocorre antes de iniciada a ação penal; 2) justifica-se pelo princípio da oportunidade; 3) conta-se na forma do art do CP. 50 Art. 2º O direito de representação será exercido por meio de petição: a) dirigida à autoridade superior que tiver competência legal para aplicar, à autoridade civil ou militar culpada, a respectiva sanção; b) dirigida ao órgão do Ministério Público que tiver competência para iniciar processo-crime contra a autoridade culpada. 51 Art. 12. A ação penal será iniciada, independentemente de inquérito policial ou justificação por denúncia do Ministério Público, instruída com a representação da vítima do abuso. 52 Art. 95. Os crimes definidos nesta Lei são de ação penal pública incondicionada, não se lhes aplicando os arts. 181 e 182 do Código Penal.

14 14 A.2) Renúncia: - conceito: é um instituto pelo qual o ofendido abdica ao direito de oferecer a queixa. - espécies: - expressa. - tácita ou implícita: ocorre quando o ofendido deixa escoar o prazo decadencial ou pratica atos incompatíveis com a intenção de processar o autor do crime. Obs: o recebimento de indenização pelos danos decorrentes do crime não acarreta, de regra, renúncia tácita (art , CP). Se em sede do JECRIM (art ), entretanto, a composição civil importa necessariamente em renúncia. Características: 1) ocorre antes de iniciada a ação penal; 2) justifica-se pelo princípio da oportunidade; 3) é ato unilateral porque independe de aceitação do autor do crime; 4) a renúncia em relação a um autor do crime aproveita a todos os outros; 5) renúncia de uma vítima não prejudica o direito das demais. B) Extintivas: B.1) Perdão do ofendido: - Conceito: é o instituto pelo qual o querelante desiste de prosseguir na ação perdoando o querelado. - Espécies: - expresso; 53 Art O dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se os dias, os meses e os anos pelo calendário comum. 54 Renúncia expressa ou tácita do direito de queixa Art O direito de queixa não pode ser exercido quando renunciado expressa ou tacitamente. 55 Art. 74. A composição dos danos civis será reduzida a escrito e, homologada pelo Juiz mediante sentença irrecorrível, terá eficácia de título a ser executado no juízo civil competente.

15 15 - tácito; - judicial; - extrajudicial. - Características: 1) ocorre depois de iniciada a ação penal; 2) justifica-se pelo princípio da disponibilidade; 3) é ato bilateral porque depende de aceitação do querelado; 4) o perdão concedido a um querelado se estende a todos os outros, salvo ao que o recusar; 5) o perdão de um querelante não prejudica o direito dos demais. B.2) Perempção: - Conceito: é uma sanção imposta ao querelante desidioso. - Hipóteses: art do CPP. - Iincompatível: o instituto pe incompatível com a ação penal privada subsidiária da pública, porque nesta havendo negligência do querelante, o MP retoma titularidade. 56 Art. 60. Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á perempta a ação penal: I - quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do processo durante 30 dias seguidos; II - quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não comparecer em juízo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, qualquer das pessoas a quem couber fazê-lo, ressalvado o disposto no art. 36; III - quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a que deva estar presente, ou deixar de formular o pedido de condenação nas alegações finais; IV - quando, sendo o querelante pessoa jurídica, esta se extinguir sem deixar sucessor.

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