Atos de Ofício Processo Penal. Professor Luiz Lima CONCURSO TJMG - BANCA CONSULPLAN

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Mario Gil Azevedo
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1 Atos de Ofício Processo Penal Professor Luiz Lima CONCURSO TJMG - BANCA CONSULPLAN

2 Cargo Especialidade Escolaridade Vencimentos Oficial de apoio judicial Oficial Judiciário (Classe D) --- Conclusão de curso de nível médio de escolaridade Comissário da Infância e da Juventude Conclusão de curso de nível médio de escolaridade R$ 3.457,01 R$ 3.457,01

3 PONTOS DO EDITAL CONTEÚDO PROGRMÁTICO 1. Processos: conceito, espécies, tipos de procedimento; distribuição, autuação e registro; protocolo; petição inicial; numeração e rubrica das folhas nos autos; guarda, conservação e restauração dos autos; exame em cartório, manifestação e vista; retirada dos autos pelo advogado; carga, baixa, conclusão, recebimento, remessa, assentada, juntada e publicação; lavratura de autos e certidões em geral; traslado; contestação. 2. Termos processuais cíveis e criminais e autos: conceitos, conteúdo, forma e tipos. 3. Atos do juiz: sentença, decisão interlocutória e despacho; acórdão. 4. Atos processuais: forma, nulidade, classificação e publicidade; processos que correm em segredo de justiça. 5. Citação e intimação: conceito, requisitos, modalidades de citação: via postal, mandado, por edital; cartas precatória, rogatória e de ordem. Intimação na capital e nas comarcas do interior; intimação do Ministério Público; contagem do prazo de intimação.

4 6. Prazos: conceito, curso dos prazos, prazos das partes, do juiz e do servidor, processos que correm em recessos. 7. Apensamento de autos: procedimento; requisitos da execução provisória. 8. Autos suplementares: sobre obrigatoriedade, peças e guarda. 9. Custas e emolumentos. 10. Distribuição de feitos: critérios para distribuição e escala de valores, ações que não dependem de distribuição. Página 45 de Condição a ser observada para a distribuição de petição inicial; exceção. 12. Distribuição de feitos por dependência: conceito e casos em que ocorrem. 13. Procedimentos nos Juizados Especiais Criminais. Da competência e dos atos processuais. Da fase preliminar. Do procedimento sumaríssimo. Da execução. Das despesas processuais.

5 Legislação: 1. Código de Processo Penal - Decreto-lei nº 3.689, de 3 de outubro de Código de Processo Civil - Lei nº , de 16 de março de Lei dos Juizados Especiais - Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995 (arts. 12 a 59 e 63 a 92). 4. Lei de custas devidas ao Estado no âmbito da Justiça Estadual de primeiro e segundo graus - Lei estadual nº , de 29 de dezembro de Código de Normas da Corregedoria-Geral de Justiça do Estado de Minas Gerais - Provimento nº 161, de 1º de setembro de 2006, com as alterações posteriores (arts. 55 a 59; 67 a 69; 72 a 85; 90; 109 a 206; 210 a 289; 307 a 310; 324 a 344). 6. Regimento de Custas - Provimento Conjunto do TJMG nº 15, de 26 de abril de 2010.

6 AÇÃO PENAL PÚBLICA Conceito: é o direito público subjetivo de pedir ao Estado-juiz a aplicação do direito penal objetivo a um caso concreto. a) Incondicionada O MP não precisa de qualquer manifestação (condição) prévia da parte interessada para ajuizar a ação penal, ou seja, pode agir de ofício. Obs.: a ação penal pública incondicionada é a regra. b) Ação pública condicionada Quando a promoção da ação penal depender de prévia manifestação da vítima ou da requisição. Nesse sentido, não pode o MP agir de ofício, nem mesmo a investigação do IP pode ser iniciada. Obs.: não pode a ação penal ser iniciada e nem mesmo o inquérito pode ser iniciado na falta da representação da vítima ou da requisição do Ministro da Justiça.

7 Por que o legislador entendeu que em determinados crimes era necessária a representação da vítima para se iniciar a ação penal? Em certos casos, a própria exposição do indivíduo, abalando-o psicologicamente, em virtude de perguntas na delegacia, perante o MP e o juiz, é mais prejudicial para ele do que o próprio crime. Ex.: estupro. Art Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso: Pena - reclusão, de 6 (seis) a 10 (dez) anos. (...) Art Nos crimes definidos nos Capítulos I e II deste Título, procede-se mediante ação penal pública condicionada à representação. Qual a natureza jurídica da representação? Ela é uma condição específica da ação penal condicionada. A representação é mais conhecida como condição de procedibilidade, no sentido de que não se pode proceder na persecução sem ela. Obs.: eficácia objetiva da representação -> a representação é feita sobre os fatos e não sobre pessoas, a fim de se evitar a vingança privada no processo penal.

8 Ação penal privada PRINCÍPIOS a) Princípio da oportunidade: a vítima possui critérios de conveniência e oportunidade para exercer a ação penal. Obs.: tanto a queixa como a representação possuem prazo decadencial de 6 meses, contados do conhecimento da autoria. Decadência: é a perda do direito de exercer a ação privada em razão do decurso do prazo de 6 meses (art. 38, CPP). Obs.: renúncia ao direito de queixa. Através da renúncia, a vítima manifesta que não quer promover a ação privada. É um ato unilateral que depende apenas da vítima. Esta manifestação pode ser expressa (ex.: documento) ou tácita (ex.: ato incompatível com a vontade de promover a ação penal, como convidar o autor do fato a ser padrinho de casamento).

9 b) princípio da disponibilidade A vítima pode, a qualquer momento, dispor, desistir da ação penal após o seu início. A desistência pode ocorrer através do perdão ou da perempção. Perdão: a vítima oferece perdão ao autor do fato. Trata-se de ato bilateral que só gera efeitos se o autor do fato aceitar. Perempção: sanção processual que ocorre quando a vítima não atua devidamente no processo.

10 QUESTÕES DE CONCURSO Em relação às espécies de ações penais, marque a alternativa CORRETA. a) A ação pública incondicionada se diferencia da ação pública condicionada pelo fato de depender da interferência do ofendido, de seu representante legal ou da requisição do Ministro da Justiça que deverão manifestar sua vontade para que a ação seja proposta, diferentemente da ação pública condicionada. b) No sistema penal brasileiro a ação civil pública condicionada é a regra, por isso, não tem previsão legal expressa. c) A ação pública incondicionada é promovida pelo juiz ou pelo Ministério Público. d) A ação pública condicionada é aquela que, embora continue sendo do Ministério Público a iniciativa para sua interposição, está condicionada à representação do ofendido ou requisição do Ministro da Justiça. e) O particular e o Ministério Público têm legitimidade para propositura da ação penal privada propriamente dita, uma vez que toda ação é pública.

11 QUESTÕES DE CONCURSO A ação Penal é o poder-dever de provocar o Poder Judiciário para decidir a conduta definida em lei como crime. Acerca da Ação Penal, assinale a opção CORRETA. a) O direito de oferecer queixa ou prosseguir na ação, se esta já estiver em curso, será exclusivamente do ofendido, não podendo o seu cônjuge lhe substituir. b) Quando a Ação for privativa do ofendido, o Ministério Público não poderá aditar a queixa. c) Sempre é possível o perdão por parte da vítima durante o inquérito policial. d) O Ministério Público não poderá desistir da Ação Penal. e) Existindo três querelados identificados na ação é possível o perdão a apenas um deles, desde que seja nos autos da Ação.

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