INICIO DA AÇÃO PENAL

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Caio da Costa Cruz
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1 AÇÃO PENAL

2 INICIO DA AÇÃO PENAL OFERECIMENTO DA DENÚNCIA OU QUEIXA ART.24CPPeART.129,I,CF/88 REJEIÇÃO DA DENÚNCIA OU QUEIXA- APLICA-SE AO DIREITO AO CASO CONCRETO, RESPONDENDO AO PLEITO DO INTERESSADO. RECURSO- ART. 581,I,CPP RETRATAÇÃO- NÃO CABE - ART. 25 CPP PELA VÍTIMA DESISTÊNCIA NÃOCABE ART.42CPP. AJUIZAMENTO DA AÇÃO PENAL juiz recebe denúncia ou queixa

3 CONDIÇÕES GENÉRICAS DA AÇÃO PENAL RELAÇÃO JURÍDICA PROCESSUAL para que ocorra legitimamente o recebimento da denúncia ou da queixa, deve estar presente, os requisitos mínimos indispensáveis para a formação da relação processual que irá, após a colheita da prova, redundar na sentença, aplicando-se a lei penal no caso concreto. CONDIÇÕES GERAIS DA AÇÃO- são as condições que devem estar presentes para a propositura de toda e qualquer ação penal.são elas: possibilidade jurídica do pedido, interesse de agir, legitimidade de parte e justa causa para ação penal. ART. 395, CPP- JUIZ DEVE ANALISAR AS CONDIÇÕES ANTES DE RECEBER A DENÚNCIA.

4 CONDIÇÕES GENÉRICAS DA AÇÃO PENAL POSSIBILIDADE JURÍDICA DO PEDIDO - O FATO NARRADO EFETIVAMENTE CONSTITUA UMA INFRAÇÃO PENAL; - FATO TÍPICO, ANTIJURÍDICO E CULPÁVEL. - A DENÚNCIA OU QUEIXA DEVERÁ SER REJEITADA QUANDO O FATO NARRADO EVIDENTEMENTE NÃO CONSTITUIR CRIME; - NÃO SE CONFUDE COM O MÉRITO DA AÇÃO PENAL, POIS SOMENTE DEVE SER ANALISADO O FATO NARRADO NA PEÇA EXORDIAL COM O DIREITO PENAL;

5 CONDIÇÕES GENÉRICAS DA AÇÃO PENAL - POSSIBILIDADE JURÍDICA DO PEDIDO - NUCCI TENDÊNCIA DOUTRINÁRIA JUSTA CAUSA PRINC. LEGALIDADE - NUCCI PROCESSO PENAL ESTÁGIO ANÁLISE DO MÉRITO PODE SER ANTECIPADA DESDE QUE NÃO EXISTA VIABILIDADE PARA O AJUIZAMENTO DA AÇÃO PENAL. - NUCCI ART. 397, III, CPP ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA. - NUCCI NÃO CONCORDA DE REALIZAR APENAS A VERIFICAÇÃO DA TIPICIDADE.

6 CONDIÇÕES GENÉRICAS DA AÇÃO PENAL INTERESSE DE AGIR: O Estado só pode propor a ação penal quando houver indícios de autoria e materialidade e desde que a punibilidade do agente ainda não tenha sido extinta (pedido idôneo) NUCCI DIZ AINDA: NECESSIDADE devido processo legal(impor pena); ADEQUAÇÃO obediência os procedimentos estabelecidos no CPP; UTILIDADE ação penal precisa-se apresentar útil para a pretensão da pretensão punitiva. NESTOR TAVORA: dever haver NECESSIDADE para bater às portas do Judiciário no intuito de solver a demanda, através do meio ADEQUADO, e este provimento deve ter o condão detrazeralgode relevo,útil aoautor.

7 CONDIÇÕES GENÉRICAS DA AÇÃO PENAL LEGITIMIDADE DE PARTE Se a ação for PÚBLICA deve ser proposta pelo Ministério Público, e, se for PRIVADA, pelo ofendido (substituto processual) ou por seu representante legal. Parteativa:MPouPARTICULAR Parte passiva: RÉU ou QUERELADO Art.395, II, CPP.

8 CONDIÇÕES GENÉRICAS DA AÇÃO PENAL JUSTA CAUSA PARA AÇÃO PENAL Para a instauração de uma ação penal é necessário que haja probalidade de que o acusado seja o autor do crime e não apenas um mero juízo de possibilidade. É NECESSÁRIO QUE HAJA ALGUMA PROVA AINDA QUE LEVE. DEVE EXISTIR UM MÍNIMO DE LASTRO PROBATÓRIO NO INQUÉRITO POLICIAL.

9 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS DA AÇÃO PENAL CONDIÇÕES DE PROCEDIBILIDADE São aquelas condições que subordinam o exercício da ação penal a um determinado requisito, ou seja, são aquelas que não fazem parte do tipo, não constituindo elemento do crime, mas sempre será exigida autorização para ajuizamento da ação penal. PODEMSER: a) representação: b) requisição do Ministro da Justiça

10 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS DA AÇÃO PENAL REPRESENTAÇÃO: Trata-se de uma declaração de vontade da vítima, onde a mesma deseja o prosseguimento da ação do Estado. A QUEM DEVE SER ENDEREÇADA A REPRESENTAÇÃO? Art. 39 CPP- AUTORIDADE POLICIAL, MP e JUIZ DE DIREITO. A REPRESENTAÇÃO EXIGE RIGOR FORMAL? Não. Basta apenas existir manifestação. ESCRITA OU ORAL(REDUZIDA A TERMO) PODER SER EFETUADA PESSOALMENTE OU POR PROCURADOR COM PODERES ESPECIAIS. PODE O MP DENUNCIAR POR OUTROS FATOS CRIMINOSOS QUE SURGIRAM NA REPRESENTAÇÃO? NÃO, desde que sejam regidos por ação penal pública condicionada.

11 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS DA AÇÃO PENAL A VÍTIMA REPRESENTA UM CO-AUTOR E EXISTEM OUTROS, PODEM MP DENUNCIAR TODOS? SIM, ação penal é indivisível. QUEM PODE REPRESENTAR? VÍTIMA MAIOR DE 18 ANOSOUCADISEMENOROU DOENTEMENTAL. PRAZO? ART. 38 CPP 06 meses contados da data da ciência da autoria do crime PODE EXISTIR RETRATAÇÃO DA VÍTIMA? Deve ocorrer antes do oferecimento da denúncia. PODE EXISTIR RETRATAÇÃO DA RETRATAÇÃO? Sim, desdequeocorranointervalode6meses. FRASE: SOMENTE SE PROCEDE MEDIANTE REPRESENTAÇÃO

12 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS DA AÇÃO PENAL REQUISIÇÃO DO MINISTRO DA JUSTIÇA: (CONVENIÊNCIA POLÍTICA) A requisição seria a exigência legal que o Ministro da Justiça encaminha ao Ministério Público de que seja apurada a prática de determinada infração penal e sua autoria. Ex. art.145 CP. RETRATAÇÃO é possível por Analogia art. 25, CPP, até o oferecimento da denúncia. PRAZO: NÃO EXISTE PRAZO DECADENCIAL PODENDO SER FEITO ATÉ SUA PRESCRIÇÃO.

13 AÇÃO PENAL PRIVADA É aquela em que o interesse do ofendido se sobrepõe ao interesse público, tendo em vista que os delitos selecionados para serem apurados por esse tipo de ação atingem a esfera da vítima. TITULAR DO DIREITO: vítima ou representante legal (CADI) DIREITO DE PUNIR: Exclusividade Estatal, a vítima pode apenas dar início à ação penal(substituto processual). QUEIXA-CRIME: petição inicial penal VÍTIMA POBRE: será nomeado defensor público. REGRAS PARA PROPOSITURA AÇÃO P. PRIVADA: A) DECADÊNCIA: é a perda do direito de ação em face do decurso do prazo sem o oferecimento da denúncia,

14 AÇÃO PENAL PRIVADA A) DECADÊNCIA: é a perda do direito de ação em face do decurso do prazo sem o oferecimento da denúncia, provocando a extinção da punibilidade. Contagemdoprazo:art.10CP; Marco Inicial: dia do conhecimento da autoria (Exceção: art. 236 CP); Distribuição Judicial: fim da contagem do prazo; Inquérito Policial: não interrompe o prazo decadencial. Crime Continuado: individualmente, em relação a cada delito; Crime Permanente: na data que o ofendido souber quem é oautordodelito. Crime Habitual: na data que o ofendido souber quem é o autor do delito. MENOR DE 18 ANOS: o prazo não correrá até que complete a maioridade.

15 AÇÃO PENAL PRIVADA RENÚNCIA: ato pelo qual a vítima abre mão do direito de propor a ação penal privada. ATO UNILATERAL : compete ao ofendido independe da aceitação do autor do delito. PRAZO:antesdos06(seis)meses. VÁRIOS AUTORES DO DELITO:todos serão beneficiados: RENÚNCIA EXPRESSA- petição na fase do inquérito policial oucartaaoautordodelito(art.104,cp). RENÚNCIA TÁCITA- gestos, palavras e atitudes (ART. 57,CPP) RENÚNCIA TÁCITA OU EXPRESSA- ação por dano moral. ACORDO NO JEC: IMPLICA RENÚNCIA A AÇÃO DE DANO MORAL CIVIL- ART. 74, LEI N /95. RENÚNCIA PROCEDIMENTAL EX. inquérito policial. RENÚNCIA EXTRAPROCEDIMENTAL- EX. CARTA.

16 AÇÃO PENAL PRIVADA PERDÃO: O perdão do ofendido é a manifestação da vontade do querelante em perdoar, desculpar o autor do fato criminoso, durante a ação penal até o trânsito em julgado.(art. 105, CP). ATO BILATERAL: para desistir o autor do crime deve aceitar; PERDÃO DOS CO-AUTORES: atinge todos art. 51 CP, desde que aceitem. OFERECIMENTO DO PERDÃO: pessoalmente ou por procurador com poderes especiais. PERDÃO PODE SER EXPRESSO OU TÁCITO: expresso pode ser: no processo onde a parte contrária terá três dias para manifestar (art. 58 CPP), devendo ser pessoal ou procurador com poderes especiais. Tácito regra do art. 57 do CPP. EXCLUSIVIDADE: ação penal privada.

17 AÇÃO PENAL PRIVADA PEREMPÇÃO: É a sanção aplicada ao querelante consistente na perda do direito de prosseguir na ação penal devido à sua inércia ou negligência. (art. 60 CPP). Exclusividade: ação penal privada; Reconhecimento: início da ação penal; INC.I-feitoparalisadopormaisde30dias; INC. II falecimento ou incapacidade do querelante substituição deve ocorrer em 60 dias(cadi); INC. III não comparecimento injustificado e falta de pedido de condenação nas alegações finais. IN.IV- extinção da pessoa jurídica.

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