Microeconomia - Prof. Ms. Marco A. Arbex

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Microeconomia - Prof. Ms. Marco A. Arbex"

Transcrição

1 Estruturas de mercado Prof. Ms. Marco A. Blog: Na aula anterior conhecemos a lei da oferta e demanda, compreendida como um mecanismo de ajuste do mercado. De acordo com a lei da oferta e demanda, quando há excesso de oferta de um bem no mercado, o seu preço tende a cair; da mesma forma, quando há excesso de demanda por um bem no mercado, seu preço tende a subir. Porém, embora a lei da oferta e demanda seja uma boa forma de explicar como os preços são determinados, nem todos os mercados (setores da economia) funcionam eficientemente regidos apenas pela lei da oferta e demanda. Ou seja, a economia, na vida real, não funciona plenamente de acordo com mão invisível. Por isso, o Estado desenvolve iniciativas para amenizar as falhas do mecanismo de mercado. Mercados diferentes possuem formas ou estruturas diferentes. Nesse sentido, a estrutura e a formação de preços em um mercado depende fundamentalmente de 3 características: a)número de empresas que compõem esse mercado; b)tipo do produto (se as firmas fabricam produtos idênticos ou diferenciados); c)se existem barreiras ao acesso de novas empresas nesse mercado. 1

2 As estruturas de mercado estudadas aqui são: a) Concorrência perfeita b) Monopólio c) Oligopólio d) Concorrência monopolística conc. perfeita conc. monopolística oligopólio monopólio No diagrama anterior, quanto mais à esquerda, mais perfeito o mercado, ou seja, melhor é o funcionamento da lei da oferta e demanda Quanto mais à direita no diagrama, mais imperfeito é o mercado, ou seja, pior é o funcionamento da lei da oferta e demanda Mercados mais perfeitos Mercados mais imperfeitos Concorrência perfeita Concorrência perfeita Existe grande número de empresas, de forma que nenhuma, isoladamente, tem o poder de afetar a oferta de mercado e, consequentemente, o preço de equilíbrio. Exemplo de um mercado que se aproxima desse conceito: mercado hortifrutigranjeiro Os produtos são homogêneos (sem diferenciação). Ignora-se embalagem, qualidade ou preferências por marca. As barreiras à entrada são praticamente inexistentes (outras empresas entram facilmente nesse mercado) O mercado é transparente, ou seja, as informações são conhecidas por todos os participantes (como participação de mercado, margem de lucro, preços, etc.) A concorrência perfeita, segundo Vasconcellos e Garcia (2009), é um modelo idealizado, que dificilmente encontraremos na vida real. Em geral, os mercados possuem algumas falhas ou imperfeições. 2

3 Concorrência monopolística Concorrência monopolística Assim como na concorrência perfeita, há muitas empresas produzindo determinado bem ou serviço; - Exemplos de mercados que se aproximam da concorrência monopolística: Porém, cada empresa produz um produto diferenciado ou focados em públicos específicos. Exemplos de diferenciação: design, marca, excelência na qualidade, etc. Esses diferenciais dão um pequeno poder monopolista para a empresa determinar preços, porém, a margem de manobra para fixação dos preços não é tão alta, pois existem produtos substitutos no mercado (permitindo que ocorra o efeito substituição ). Monopólio O oposto da concorrência perfeita é o monopólio. Neste mercado, existe uma única empresa no mercado que vende a todos os consumidores. Não há concorrência nem substitutos próximos. Os preços, portanto, não estão sujeitos à oferta e demanda do mercado, o que possibilita que a empresa tenha lucros extraordinários. Para existir o monopólio, devem haver barreiras à entrada de novas empresas. Algumas condições que criam tais barreiras estão no slide a seguir. Monopólio: barreiras à entrada 1)Monopólio natural: elevado volume de capital necessário para entrar no mercado limita a entrada de outras empresas. Ocorre em setores onde há necessidade de alta escala de produção para obtenção de retorno financeiro. Nesses casos, o governo pode deixar que haja monopólio e regular sua atuação e preços. Exemplos: Companhias transmissoras de energia elétrica Companhias de saneamento (água e esgoto) 3

4 Monopólio: barreiras à entrada Monopólio 2)Existência de patentes que impeçam a difusão de determinada tecnologia. Exemplo: Indústria farmacêutica; indústria de eletroeletrônicos. 3)Controle de matérias-primas Exemplo: monopólio na exploração de petróleo ( quebrado em 1997 no Brasil) 4) Monopólio estatal ou institucional: protegido pela legislação, normalmente em setores estratégicos ou de infraestrutura. Exemplos: monopólio dos Correios para entrega de correspondências pessoais; ECADE. Algumas particularidades: - Quando uma empresa possui concorrentes, mas domina grande parte do mercado, pode-se também considerar que há poder de monopólio; - Nesses casos o governo, através de órgãos específicos, pode interferir em processos de fusão e aquisição de empresas - Exemplos: Oligopólio O oligopólio ocorre em duas situações: - Existência de pequeno número de empresas no mercado (como no setor automobilístico) - Existência de grande número de empresas, mas com o domínio de poucas (como no mercado de cervejas) - Os oligopólios podem ser de produtos diferenciados (como o automobilístico) ou de produtos homogêneos (como o de cimento ou de distribuição de combustíveis). Oligopólio Por ser um mercado dominado por poucas empresas, o oligopólio possibilita que haja coordenação e cooperação entre as empresas dominantes para determinar o preço de mercado. Essa prática leva o nome de CARTEL. O cartel é uma organização (formal ou informal) de produtores dentro de um setor, visando fixar preços e repartir (determinar cotas) do mercado entre as empresas. O governo pode condenar empresas pela formação de cartel, desde que hajam provas dessa prática. 4

5 Uma particularidade: A teoria dos jogos e a cooperação como estratégia entre competidores É interessante observar que para as empresas, o melhor caminho é realmente a cooperação, uma vez que estas não precisam entrar em uma briga por preços, chamada pela teoria econômica de dente por dente. Ao cooperar, as empresas conseguem manter o mercado estável e reduzir o poder de negociação dos consumidores. Essa constatação de que faz bem para as empresas concorrentes manterem práticas cooperativas está explicitada na teoria dos jogos. O dilema dos prisioneiros O exemplo clássico para explicar a teoria dos jogos é o dilema do prisioneiro. Esse dilema é ilustrado nos livros de economia da seguinte maneira: Dois suspeitos, A e B, são presos pela polícia. A polícia tem provas insuficientes para condená-los, mas, separando os prisioneiros, oferece a ambos o mesmo acordo: se um dos prisioneiros testemunhar para contra o outro e o outro permanecer em silêncio, o que colaborar sai livre o cúmplice silencioso cumpre 5 anos de sentença. O dilema dos prisioneiros O dilema dos prisioneiros Se ambos ficarem em silêncio, a polícia só pode condená-los a 1 ano de cadeia cada um. Se ambos se acusarem um ao outro, cada um será condenado a 2 anos de cadeia. Cada prisioneiro faz a sua decisão sem saber o que o outro vai decidir. Nenhum tem certeza de como o outro vai reagir e que decisão irá tomar. Em um mercado oligopolista, porém, a possibilidade de coordenação e cooperação entre empresas existe. Quando exercida, normalmente mantém as empresas em situação estável e minimiza os riscos de ter que lidar com a concorrência. A questão que o dilema propõe é: o que vai acontecer? Como reagir? Dado que nenhum deles pode ter a certeza da cooperação do outro, o resultado final será que ambos irão optar por denunciar o colega. 5

6 Resumo das características das estruturas de mercado Características Concorrência perfeita Monopólio Oligopólio Concorrência monopolística Quanto ao número Muito grande. Só há uma empresa. Pequeno. Grande. de empresas Quanto ao produto Homogêneo. Não Não há substitutos Pode ser homogê- Diferenciado. há quaisquer dife- próximos. neo ou diferenciado. renças. Quanto às barreiras Não há barreiras. Barreiras ao acesso Barreiras ao acesso Não há barreiras. à entrada de novas empresas. de novas empresas. Mochón (2006) observa que, na tentativa de lutar contra as imperfeições do mercado, os governos no mundo todo vêm buscando abrir mercados a empresas nacionais e estrangeiras como forma de incentivar a concorrência. No Brasil, podemos exemplificar o caso das empresas de telefonia, que desde a privatização, na década de 90, estão sendo submetidas a mercados concorrenciais. Por outro lado, em alguns setores é mais difícil promover essa concorrência (caso dos monopólios naturais). Síntese do papel do Estado na defesa da concorrência: Mochón (2006) observa que todas as iniciativas que visam propiciar a concorrência perfeita e alcançar a eficiência econômica têm como objetivo limitar o poder de empresas de setores monopolizados ou oligopolizados, bem como lutar contra as falhas de mercado em que os indivíduos não têm informações suficientes ou a capacidade necessária para se defender. Quando os mercados apresentam falhas, portanto, o Estado exerce seu papel regulador para que a sociedade não seja prejudicada. Segundo a Constituição da República Federativa do Brasil, há duas formas de intervenção do Estado para promover a concorrência em algum setor: a) O Estado disputaria o mercado diretamente com o setor privado, em áreas de relevante interesse público; b) O Estado apenas administraria as condutas referentes à área econômica (concessões e privatizações). Assim o Estado exerce as funções de fiscalização, incentivo e planejamento. 6

7 De acordo com essa estrutura, pode ser delegada a particulares a prestação dos serviços públicos relacionados às telecomunicações, eletricidade, gás, rodovias, fornecimento de água, esgoto, entre outros. Nesse contexto, surgem as agências reguladoras, cujos objetivos são controlar as tarifas cobradas dos usuários, universalizar o serviço prestado, fomentar a competitividade, fiscalizar o cumprimento dos contratos de concessão ou de permissão e, arbitrar os conflitos entre as partes envolvidas. Dentre os órgaos criados para a defesa da concorrência no Brasil, destaca-se a atuação do CADE: Conselho Administrativo de Defesa Econômica. Ele tem a finalidade de orientar, fiscalizar, prevenir e apurar abusos de poder econômico, exercendo papel tutelador da prevenção e da repressão a tais abusos. Em outras palavras, o CADE tem a responsabilidade de impedir a concentração econômica e a formação de cartéis e de monopólio, para coibir os danos que tais estruturas causam à concorrência e, consequentemente, à sociedade. Textos-base MOCHÓN, Francisco. Princípios de economia. São Paulo: Pearson Prentice Hall, VASCONCELLOS, M. A. S. Economia: Micro e Macro. São Paulo: Atlas,

ESTRUTURAS DE MERCADO E FALHAS DE MERCADO 1. conc. perfeita conc. monopolística oligopólio monopólio

ESTRUTURAS DE MERCADO E FALHAS DE MERCADO 1. conc. perfeita conc. monopolística oligopólio monopólio ESTRUTURAS DE MERCADO E FALHAS DE MERCADO 1 Prof. Ms. Marco A. Arbex (marco.arbex@live.estacio.br) Introdução Nas aulas anteriores conhecemos a lei da oferta e demanda, compreendida como um mecanismo de

Leia mais

AED Parte II Microeconomia Básica. Teoria dos Jogos

AED Parte II Microeconomia Básica. Teoria dos Jogos Teoria dos Jogos O que é Teoria dos Jogos? Diversas situações na sociedade envolvem a interação entre as pessoas. A Teoria dos Jogos procura entender como as decisões dos indivíduos se inter-relacionam

Leia mais

Demanda. A curva de Demanda. Material 2

Demanda. A curva de Demanda. Material 2 Material 2 Microeconomia Gilmar Ferreira Abril 2010 Demanda Oferta Equilíbrio de Mercado Elasticidade Excedente Concorrência Perfeita Monopólio Monopólio natural Impostos Demanda Lei da Demanda: preços

Leia mais

ECONOMIA E MERCADO MICROECONOMIA

ECONOMIA E MERCADO MICROECONOMIA ECONOMIA E MERCADO MICROECONOMIA Professora: Karina Cabrini Zampronio Micro e Macroeconomia Microeconomia é o ramo da Teoria Econômica que estuda o funcionamento do mercado de um determinado produto ou

Leia mais

Administração do Relacionamento com os

Administração do Relacionamento com os Unidade I Administração do Relacionamento com os Clientes Prof. MSc. Marcelo S. Zambon Objetivos da Disciplina Compreender o que são e quem são os clientes. Porque os clientes são vistos como início e

Leia mais

TP043 Microeconomia 16/11/2009 AULA 20 Bibliografia: PINDYCK capítulo 11 Determinação de Preços e Poder de Mercado.

TP043 Microeconomia 16/11/2009 AULA 20 Bibliografia: PINDYCK capítulo 11 Determinação de Preços e Poder de Mercado. T043 Microeconomia 6//009 AULA 0 Bibliografia: INDYCK capítulo Determinação de reços e oder de Mercado. Quem administra uma empresa com grau de monopólio, tem um trabalho mais difícil do que quem administra

Leia mais

AS FORÇAS DE MERCADO DA OFERTA E DA DEMANDA

AS FORÇAS DE MERCADO DA OFERTA E DA DEMANDA AS FORÇAS DE MERCADO DA OFERTA E DA DEMANDA à Economia Mankiw, N.G. Capítulo 4 As Forças de Mercado da Oferta e da Demanda Oferta e demanda são duas palavras que economistas usam frequentemente. Oferta

Leia mais

LFG MAPS. Conceitos fundamentais 6 questões

LFG MAPS. Conceitos fundamentais 6 questões ECONOMIA Nível de importância Tema QTDE de Questões Porcentagem % 1 Conceitos fundamentais 6 27% 2 Estrutura de mercado 5 23% 3 Determinação das curvas de procura 3 14% 4 Política fiscal e monetária 2

Leia mais

Administração AULA- 5. ER0199 Economia Mercados Oferta & Procura. Prof. Isnard Martins. Bibliografia: Rosseti J. Introdução à Economia.

Administração AULA- 5. ER0199 Economia Mercados Oferta & Procura. Prof. Isnard Martins. Bibliografia: Rosseti J. Introdução à Economia. Administração AULA- 5 1 ER0199 Economia Mercados Oferta & Procura Prof. Isnard Martins Bibliografia: Rosseti J. Introdução à Economia. Atlas 2006 Robert Heilbroner Micro Economia N.Gregory Mankiw Isnard

Leia mais

Noções de Microeconomia

Noções de Microeconomia Noções de Microeconomia Demanda, Oferta e Equilíbrio de Mercado: A Demanda e a Lei da Demanda; A Curva da Demanda; A Oferta e a Lei da Oferta; A Curva da Oferta; Equilíbrio de Mercado; Elasticidades. Introdução

Leia mais

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE Unidade Universitária Escola de Engenharia Curso Engenharia Mecânica Disciplina Economia Industrial Professor(es) Professor Doutor Agostinho Celso Pascalicchio Carga horária Teoria: 02 Prática: 00 Total:

Leia mais

Distribuição de Gás Liquefeito de Petróleo GLP (Gás de Cozinha) e o Princípio Constitucional da Livre Iniciativa*

Distribuição de Gás Liquefeito de Petróleo GLP (Gás de Cozinha) e o Princípio Constitucional da Livre Iniciativa* Distribuição de Gás Liquefeito de Petróleo GLP (Gás de Cozinha) e o Princípio Constitucional da Livre Iniciativa* Rodrigo José Meano Brito Juiz de Direito do TJ/RJ 1. INTRODUÇÃO Tema de grande relevância

Leia mais

Noções de Economia Concurso de Admissão à Carreira de Diplomata

Noções de Economia Concurso de Admissão à Carreira de Diplomata Noções de Economia Concurso de Admissão à Carreira de Diplomata Prof. Francisco Mariotti CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1 Microeconomia. 1.1 Demanda do Consumidor.1.1.1 Preferências. 1.1.2 Equilíbrio do consumidor.

Leia mais

Serviços a Preço Justo?

Serviços a Preço Justo? PGMC - Plano Gral de Metas de Competição PNBL - Programa Nacional de Banda Larga Serviços a Preço Justo? Apresentação para o 5º Encontro de Telecomunicações da FIESP 7 de Agosto de 2013 pg 1 Agenda Introdução

Leia mais

INTRODUÇÃO ÀS ESTRATÉGIAS DE TI

INTRODUÇÃO ÀS ESTRATÉGIAS DE TI 11/05/011 INTRODUÇÃO ÀS ESTRATÉGIAS DE TI Prof. Carlos Faria (adaptação) 011 O CONCEITO DE TI A Tecnologia da Informação abrange todos os aspectos envolvidos no gerenciamento das informações de uma organização.

Leia mais

CONTRIBUIÇÃO REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 010/2009 NOME DA INSTITUIÇÃO: COPEL TELECOMUNICAÇÕES S.A.

CONTRIBUIÇÃO REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 010/2009 NOME DA INSTITUIÇÃO: COPEL TELECOMUNICAÇÕES S.A. CONTRIBUIÇÃO REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 010/2009 NOME DA INSTITUIÇÃO: COPEL TELECOMUNICAÇÕES S.A. AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA ANEEL AUDIÊNCIA PÚBLICA O10/2009 Recebimento de contribuições

Leia mais

Tendo este facto como cenário de fundo, destacamos aqui os importantes objectivos definidos como prioritários para a RELOP, a saber:

Tendo este facto como cenário de fundo, destacamos aqui os importantes objectivos definidos como prioritários para a RELOP, a saber: DISCURSO DE ABERTURA DA II CONFERÊNCIA DA ASSOCIAÇÃO DAS REGULADORAS DE ENERGIA DOS PAÍSES DE LINGUA OFICIAL PORTUGUESA (RELOP) SECRETÁRIO DE ESTADO DA ECONOMIA- HUMBERTO BRITO Muito Bom Dia! Começo por

Leia mais

MICROECONOMIA MATERIAL DE ACOMPANHAMENTO DAS AULAS, REFERENTE À 3 A. AVALIAÇÃO.

MICROECONOMIA MATERIAL DE ACOMPANHAMENTO DAS AULAS, REFERENTE À 3 A. AVALIAÇÃO. MICROECONOMIA 4 o. ANO DE ADMINISTRAÇÃO MATERIAL DE ACOMPANHAMENTO DAS AULAS, REFERENTE À 3 A. AVALIAÇÃO. PROFESSOR FIGUEIREDO SÃO PAULO 2007 ESTRUTURAS de MERCADO Diante da análise das estruturas de mercado,

Leia mais

ESTRUTURA TARIFÁRIA DA CAGECE

ESTRUTURA TARIFÁRIA DA CAGECE ESTRUTURA TARIFÁRIA DA CAGECE O modelo tarifário da Cagece leva em consideração os custos dos serviços de água e esgoto e uma parcela destinada a investimentos. Estes custos são representados pelas despesas

Leia mais

CAPITULO 4. Preços e Mercados

CAPITULO 4. Preços e Mercados CAPITULO 4 Preços e Mercados Mercado noção e exemplos Os mecanismos de mercado (lei da procura/lei da oferta) Estrutura dos mercados Rendimentos e repartição de rendimentos Mercado noçõao e exemplos Em

Leia mais

O SEBRAE E O QUE ELE PODE FAZER PELO SEU NEGÓCIO

O SEBRAE E O QUE ELE PODE FAZER PELO SEU NEGÓCIO O SEBRAE E O QUE ELE PODE FAZER PELO SEU NEGÓCIO Competitividade Perenidade Sobrevivência Evolução Orienta na implantação e no desenvolvimento de seu negócio de forma estratégica e inovadora. PALESTRA:

Leia mais

Variáveis que afetam a demanda 1

Variáveis que afetam a demanda 1 Variáveis que afetam a demanda 1 A demanda de um bem ou serviço pode ser afetada por muitos fatores, tais como: Riqueza (e sua distribuição); Renda (e sua distribuição); Preço dos outros bens; Fatores

Leia mais

Alguns Problemas Econômicos: - Por que a expansão da moeda e do crédito pode gerar inflação? - Por que o nordestino possui uma renda per capita muito

Alguns Problemas Econômicos: - Por que a expansão da moeda e do crédito pode gerar inflação? - Por que o nordestino possui uma renda per capita muito Alguns Problemas Econômicos: - Por que a expansão da moeda e do crédito pode gerar inflação? - Por que o nordestino possui uma renda per capita muito inferior à do paulista? - Como pode uma desvalorização

Leia mais

Jornada do CFO 2015 A caminho da transparência

Jornada do CFO 2015 A caminho da transparência Jornada do CFO 2015 A caminho da transparência Camila Araújo, sócia de Gestão de Riscos Empresariais e responsável do Centro de Governança Corporativa da Deloitte A pauta da ética e da transparência nunca

Leia mais

Unidade IV ECONOMIA E NEGÓCIOS. Prof. Maurício Felippe Manzalli

Unidade IV ECONOMIA E NEGÓCIOS. Prof. Maurício Felippe Manzalli Unidade IV ECONOMIA E NEGÓCIOS Prof. Maurício Felippe Manzalli Antecedentes da globalização Década de 1970 Período de crises e ajustes: Crise da inflação Ajustes monetários e produtivos Economia política

Leia mais

Federalismo e Descentralização

Federalismo e Descentralização Módulo - Organização da educação nacional e estrutura dos sistemas de ensino Federalismo e Descentralização Nalú Farenzena No final do século XIX, ao tornar-se uma república, o Brasil adotou a organização

Leia mais

ESTRUTURAS DE MERCADO

ESTRUTURAS DE MERCADO ESTRUTURAS DE MERCADO Mercado em Concorrência Perfeita Monopólio Oligopólio Concorrência Monopolística Marco Antonio Sandoval devasconcellos (baseado) 1 ESTRUTURAS DE MERCADO As várias formas ou estruturas

Leia mais

Unidade IV. suporte tático da organização: permite uma resposta mais ágil e acertada no campo da estratégia da organização;

Unidade IV. suporte tático da organização: permite uma resposta mais ágil e acertada no campo da estratégia da organização; Unidade IV 7 VANTAGENS COMPETITIVAS ATRAVÉS DO USO DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO 7.1 Sistema de informação nos negócios Hoje os sistemas de informação auxiliam todos os níveis da organização, tomando por

Leia mais

Boletim Econômico Edição nº 24 abril de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico

Boletim Econômico Edição nº 24 abril de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico Boletim Econômico Edição nº 24 abril de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico O instrumento governamental da desoneração tributária 1 Desoneração, preços e consumo Um dos principais

Leia mais

ECONOMIA DO SEGURO: DO MODELO PARA A REALIDADE. Lauro Vieira de Faria Escola Nacional de Seguros

ECONOMIA DO SEGURO: DO MODELO PARA A REALIDADE. Lauro Vieira de Faria Escola Nacional de Seguros ECONOMIA DO SEGURO: DO MODELO PARA A REALIDADE Lauro Vieira de Faria Escola Nacional de Seguros Vantagens sociais do seguro Princípio simples cálculo, transferência e partilha do risco - realidade extremamente

Leia mais

Microeconomia II. Cursos de Economia e de Matemática Aplicada à Economia e Gestão. AULA 1.1 Descrição de Jogos não-cooperativos (forma normal)

Microeconomia II. Cursos de Economia e de Matemática Aplicada à Economia e Gestão. AULA 1.1 Descrição de Jogos não-cooperativos (forma normal) Microeconomia II Cursos de Economia e de Matemática Aplicada à Economia e Gestão AULA 1.1 Descrição de Jogos não-cooperativos (forma normal) Isabel Mendes 2007-2008 1. Teoria dos Jogos: definição e contexto

Leia mais

Administração de Sistemas de Informação

Administração de Sistemas de Informação Administração de Sistemas de Informação A tecnologia da informação está em toda parte nos negócios 1 Departamentos comuns em uma organização FUNDAMENTOS DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO FUNDAMENTOS DA TECNOLOGIA

Leia mais

Estruturas de Mercado Fundamentos de Economia VASCONCELLOS E GARCIA, Franciane Alves Cardoso Mestranda em Economia PPGECO/UFRN.

Estruturas de Mercado Fundamentos de Economia VASCONCELLOS E GARCIA, Franciane Alves Cardoso Mestranda em Economia PPGECO/UFRN. Estruturas de Mercado Fundamentos de Economia VASCONCELLOS E GARCIA, 2004 Franciane Alves Cardoso Mestranda em Economia PPGECO/UFRN. Bolsista REUNI Estruturas de Mercado Concorrência perfeita Monopólio

Leia mais

José Wammes, Toledo, Paraná, 2013. 1

José Wammes, Toledo, Paraná, 2013. 1 1 José Wammes Coordenação Editorial: Osmar Antonio Conte Editoração: José Wammes Ficha Catalográfica: Rute Teresinha Schio - CRB 1095 Wammes, José W243 Depreciação: um fato contábil e econômico / José

Leia mais

REVISÃO DA LITERATURA

REVISÃO DA LITERATURA OBJETIVO O objetivo deste artigo é o de descrever e analisar o grau de implementação de políticas tributárias extrafiscais para promover a sustentabilidade ambiental. Na descrição do objeto do estudo está

Leia mais

Microeconomia. 8. Teoria dos Jogos. 1º ano 2º semestre 2011/2012

Microeconomia. 8. Teoria dos Jogos. 1º ano 2º semestre 2011/2012 Microeconomia 8. Teoria dos Jogos Francisco Lima 1º ano 2º semestre 2011/2012 Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial Teoria dos Jogos Teoria dos jogos é o estudo de como os agentes se comportam

Leia mais

Economia ESTRUTURAS DE MERCADO. Prof. Me. Diego Fernandes

Economia ESTRUTURAS DE MERCADO. Prof. Me. Diego Fernandes Economia ESTRUTURAS DE MERCADO 1 Leitura Leitura do capítulo 7 (p. 165-203) do livro: Introdução à Economia do Marco Antonio S. Vasconcellos, 2012 - livro online disponível no site da biblioteca. Para

Leia mais

EPR-07932 Economia da Engenharia I Geral Quanto a microeconomia: Quanto a macroeconomia:

EPR-07932 Economia da Engenharia I Geral Quanto a microeconomia: Quanto a macroeconomia: CAMPUS: Goiabeiras CURSO: Engenharia Civil HABILITAÇÃO: não há OPÇÃO: não há DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Departamento de Engenharia de Produção IDENTIFICAÇÃO: CÓDIGO DISCIPLINA OU ESTÁGIO PERIODIZAÇÃO IDEAL

Leia mais

PLANO DE ENSINO. Senso crítico e capacidade de contextualização 1

PLANO DE ENSINO. Senso crítico e capacidade de contextualização 1 PLANO DE ENSINO CURSOS: ADMINISTRAÇÃO SÉRIE: 1 o Semestre DISCIPLINA: Economia e Negócios. CARGA HORÁRIA SEMANAL: 04hs/aula semanais CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 80hs/aula I EMENTA A disciplina apresenta noções

Leia mais

CAPITULO 11. A intervenção do Estado na Economia. Funções e organização do estado A intervenção do estado na economia

CAPITULO 11. A intervenção do Estado na Economia. Funções e organização do estado A intervenção do estado na economia CAPITULO 11 A intervenção do Estado na Economia Funções e organização do estado A intervenção do estado na economia Funções e organização do Estado O Estado é a forma que a organização do poder politico

Leia mais

Fundamentos de Teoria dos jogos

Fundamentos de Teoria dos jogos Fundamentos de Teoria dos jogos A Teoria dos Jogos é um ramo da matemática aplicada que estuda situações estratégicas em que jogadores escolhem diferentes ações na tentativa de melhorar seu retorno. Na

Leia mais

Política de Negócios e Empreendedorismo Prof. Esp. André Luís Belini Bacharel em Sistemas de Informações MBA em Gestão Estratégica de Negócios

Política de Negócios e Empreendedorismo Prof. Esp. André Luís Belini Bacharel em Sistemas de Informações MBA em Gestão Estratégica de Negócios Política de Negócios e Empreendedorismo Prof. Esp. André Luís Belini Bacharel em Sistemas de Informações MBA em Gestão Estratégica de Negócios O processo de criação de uma empresa às vezes é tedioso e

Leia mais

DIREITOS RESERVADOS Proibida a reprodução total ou parcial desta publicação sem o prévio consentimento, por escrito, da Anhanguera Educacional.

DIREITOS RESERVADOS Proibida a reprodução total ou parcial desta publicação sem o prévio consentimento, por escrito, da Anhanguera Educacional. Resumo Aula-tema 03: Regulação do Comércio Internacional e impactos nos negócios: os acordos de defesa comercial sobre dumping, subsídios e salvaguardas Aprendemos em aula anterior que a globalização promove

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº, DE 2010 Da sra. Maria Lúcia Cardoso

PROJETO DE LEI Nº, DE 2010 Da sra. Maria Lúcia Cardoso PROJETO DE LEI Nº, DE 2010 Da sra. Maria Lúcia Cardoso Acrescenta parágrafo único ao artigo 6º da Lei n.º 9.478, de 6 de agosto de 1997, que dispõe sobre a política energética nacional, as atividades relativas

Leia mais

SEMINÁRIO: TRANSPORTE MARÍTIMO ALARGAR HORIZONTES SECTOR MARÍTIMO-PORTUÁRIO NO LIMIAR DE UMA NOVA ERA?

SEMINÁRIO: TRANSPORTE MARÍTIMO ALARGAR HORIZONTES SECTOR MARÍTIMO-PORTUÁRIO NO LIMIAR DE UMA NOVA ERA? SEMINÁRIO TRANSPORTE MARÍTIMO ALARGAR HORIZONTES 2016.03.10 SEMINÁRIO: TRANSPORTE MARÍTIMO ALARGAR HORIZONTES SECTOR MARÍTIMO-PORTUÁRIO NO LIMIAR DE UMA NOVA ERA? 1 ENQUADRAMENTO GERAL Globalização e interdependência

Leia mais

O PERFIL DO PROFISSIONAL DE RELAÇÕES GOVERNAMENTAIS

O PERFIL DO PROFISSIONAL DE RELAÇÕES GOVERNAMENTAIS carreira O PERFIL DO PROFISSIONAL DE RELAÇÕES GOVERNAMENTAIS O site RelGov em Foco, que mantém uma página no Facebook, em parceria com a ABRIG, a associação nacional da categoria, fez uma pesquisa com

Leia mais

ICEI Índice de Confiança do Empresário Industrial Julho/07 Interiorização da Sondagem

ICEI Índice de Confiança do Empresário Industrial Julho/07 Interiorização da Sondagem Resultado do ICEI - Índice de Confiança do Empresário Industrial - nas Regionais FIESP Projeto de de Opinião CNI (DEPAR/DEPECON) Introdução A Sondagem Industrial é uma pesquisa qualitativa realizada trimestralmente

Leia mais

Reforma do PIS/Cofins Questões para discussão

Reforma do PIS/Cofins Questões para discussão Reforma do PIS/Cofins Questões para discussão Apresentação para o Observatório da Reforma Tributária Centro de Cidadania Fiscal - CCiF A proposta do Governo em 2014 A proposta do Governo em 2014 Aspectos

Leia mais

Estruturas de Mercado e Maximização de lucro. Mercado em Concorrência Perfeita Monopólio Concorrência Monopolística Oligopólio

Estruturas de Mercado e Maximização de lucro. Mercado em Concorrência Perfeita Monopólio Concorrência Monopolística Oligopólio Estruturas de Mercado e Maximização de lucro Mercado em Concorrência Perfeita Monopólio Concorrência Monopolística Oligopólio 1 Introdução As várias formas ou estruturas de mercado dependem fundamentalmente

Leia mais

FORMULÁRIO DE COMENTÁRIOS E SUGESTÕES CONSULTA PÚBLICA N 18/2011

FORMULÁRIO DE COMENTÁRIOS E SUGESTÕES CONSULTA PÚBLICA N 18/2011 FORMULÁRIO DE COMENTÁRIOS E SUGESTÕES CONSULTA PÚBLICA N 18/2011 NOME: MPX ENERGIA S.A. ( ) representante órgão de classe ou associação ( ) representante de instituição governamental ( ) representante

Leia mais

REQUERIMENTO (Do Sr. Francisco Praciano)

REQUERIMENTO (Do Sr. Francisco Praciano) REQUERIMENTO (Do Sr. Francisco Praciano) Requer o envio de Indicação ao Ministério do Trabalho e Emprego, sugerindo a adoção das medidas necessárias para garantir a efetiva presença de servidores da Superintendência

Leia mais

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI Nº 29, DE 2007 (Apensos os Projetos de Lei nº 70, de 2007, nº 332, de 2007, e nº 1.908, de 2007) (Do Sr. Jorge

Leia mais

Público Alvo: Empresas de micro e pequeno porte do setor de Tecnologia da Informação.

Público Alvo: Empresas de micro e pequeno porte do setor de Tecnologia da Informação. GESTÃO COMERCIAL Entidade Proponente: IEL/NR Minas Gerais e SEBRAE Minas Público Alvo: Empresas de micro e pequeno porte do setor de Tecnologia da Informação. OBJETIVOS Geral: Apresentar abordagens integradas

Leia mais

A Secretaria Nacional do Consumidor

A Secretaria Nacional do Consumidor A Secretaria Nacional do Consumidor Atribuições definidas pela Lei 8.078/90 e Decreto 2.181/97 Responsável pela elaboração e execução da Política Nacional das Relações de Consumo Coordenação e articulação

Leia mais

GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL SECRETARIA DE ESTADO DE FAZENDA. 1 - Substituição Tributária:

GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL SECRETARIA DE ESTADO DE FAZENDA. 1 - Substituição Tributária: GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL SECRETARIA DE ESTADO DE FAZENDA 1 - Substituição Tributária: A substituição tributária, denominada por muitos como o instituto da substituição tributária, é uma técnica de tributação,

Leia mais

FALHAS DE MERCADO E REGULAÇÃO NO SANEAMENTO BÁSICO Por José Lourenço Candido*

FALHAS DE MERCADO E REGULAÇÃO NO SANEAMENTO BÁSICO Por José Lourenço Candido* 85 FALHAS DE MERCADO E REGULAÇÃO NO SANEAMENTO BÁSICO Por José Lourenço Candido* : O serviço de saneamento básico é considerado em todo o mundo como um serviço de monopólio natural, ou seja, não é possível

Leia mais

ATENDIMENTO. Item 2.4- Concorrência:

ATENDIMENTO. Item 2.4- Concorrência: ATENDIMENTO Item 2.4- Concorrência: ATENDIMENTO Item 2.4- Concorrência: Mercado composto por players (diversos atores que compõem as relações comerciais e disputam a atenção e a conquista dos consumidores);

Leia mais

APURAÇÃO DOS CUSTOS PARA FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA EM UMA EMPRESA DE TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGAS DE CAXIAS DO SUL

APURAÇÃO DOS CUSTOS PARA FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA EM UMA EMPRESA DE TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGAS DE CAXIAS DO SUL APURAÇÃO DOS CUSTOS PARA FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA EM UMA EMPRESA DE TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGAS DE CAXIAS DO SUL 1 INTRODUÇÃO Elisandra Juventina de Lima Paz Zanchin 1 Odir Berlatto 2 Catherine Chiappin

Leia mais

Engenharia Econômica

Engenharia Econômica Engenharia Econômica Aula 1: Conceitos Básicos Lucas Motta Universidade Federal de Pernambuco 23 de Março de 2015 Engenharia Econômica Definição Trata-se de um estudo econômico e financeiro de um projeto,

Leia mais

BRIEFING BRASIL. Parceiro:

BRIEFING BRASIL. Parceiro: BRIEFING BRASIL Parceiro: 1 ÍNDICE 1 Índice... 1 2 Introdução... 2 3 Apresentação... 3 3.1 Tema : Segurança nas redes elétricas : A Vida sempre em primeiro lugar... 3 4 Desenvolvimento dos trabalhos/projetos...

Leia mais

O Estado e a Universalização Telemática CARLOS DES ESSARTS HETZEL

O Estado e a Universalização Telemática CARLOS DES ESSARTS HETZEL O Estado e a Universalização Telemática CARLOS DES ESSARTS HETZEL A liberdade de expressão, de comunicação, é tão imprescindível que sem ela as outras liberdades não existirão. A mais revolucionária das

Leia mais

19/9/2011. Canais de distribuição. Introdução

19/9/2011. Canais de distribuição. Introdução Canais de distribuição Gestão da distribuição Prof. Marco Arbex Introdução Toda produção visa a um ponto final, que é entregar os seus produtos ao consumidor; Se o produto não está disponível na prateleira,

Leia mais

Unidade I RECURSOS MATERIAIS E. Profa. Marinalva Barboza

Unidade I RECURSOS MATERIAIS E. Profa. Marinalva Barboza Unidade I RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS Profa. Marinalva Barboza Entendendo os objetivos da disciplina A disciplina se propõe ainda a conduzir o aluno na seguinte reflexão: Qual é a relação entre os

Leia mais

Economia do Setor Público

Economia do Setor Público Economia do Setor Público Economia do Setor Público (Parte 2) Crise de 1929 Surgimento da Economia do Setor Público 1936 John Maynard Keynes Criador da Macroeconomia moderna Surgimento da Economia do Setor

Leia mais

Controle Social no Programa Bolsa Família 1

Controle Social no Programa Bolsa Família 1 Controle Social no Programa Bolsa Família 1 Definição É o acompanhamento efetivo da sociedade civil na gestão do Programa Bolsa Família como contribuição para uma maior transparência das ações do Estado

Leia mais

3 Padrões de troca de Polanyi

3 Padrões de troca de Polanyi 3 Padrões de troca de Polanyi Na obra de Karl Polanyi, duas grandes questões se destacam: (1) a relação da sociedade com a economia em sistemas primitivos e arcaicos; (2) o estudo da transformação ocorrida

Leia mais

Departamento comercial e marketing

Departamento comercial e marketing Departamento comercial e marketing Trabalho realizado: Cátia Nunes Nº6 12ºS Marketing Os profissionais do Marketing podem dividir-se em dois grupos, os que estão directamente ligados as empresas, isto

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO PLANO DE ENSINO Ano Semestre letivo 2016 Semestre 1. Identificação Código 1.1 Disciplina: Teoria Econômica 060.115 1.2 Unidade:

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Gestão Financeira I Prof.ª Thays Silva Diniz 1º Semestre 2012 INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Cap.1 A decisão financeira e a empresa 1. Introdução 2. Objetivo e Funções da

Leia mais

O DIFICIL FUTURO DAS EMPRESAS DE PERFURAÇÃO NO BRASIL

O DIFICIL FUTURO DAS EMPRESAS DE PERFURAÇÃO NO BRASIL O DIFICIL FUTURO DAS EMPRESAS DE PERFURAÇÃO NO BRASIL Carlos Eduardo Quaglia Giampá; DH Perfuração de Poços Ltda.; Rua Turiassú 389, Perdizes, São Paulo, SP, CEP 05005-001; Fone 11 38755833; giampa@terra.com.br

Leia mais

Vestibular CESAMA 2005/2 1 19/06/2005

Vestibular CESAMA 2005/2 1 19/06/2005 Vestibular CESAMA 2005/2 1 19/06/2005 Prova Tipo 2 16/12/2007 2 CONHECIMENTOS GERAIS 01. Uma das questões mais importantes para a economia de um estado é o conceito de valor agregado ou produto da economia.

Leia mais

Parte 1: Oferta, demanda e equilíbrio de mercado. Parte 2: Elasticidades. Microeconomia - Prof. Marco A. Arbex. O conceito de utilidade marginal

Parte 1: Oferta, demanda e equilíbrio de mercado. Parte 2: Elasticidades. Microeconomia - Prof. Marco A. Arbex. O conceito de utilidade marginal A lei da oferta e Parte 1: Oferta, e equilíbrio de mercado Parte 2: Elasticidades Prof. Ms. Marco A. Arbex marco.arbex@live.estacio.br www.marcoarbex.wordpress.com Dois reais......e noventa centavos Demanda

Leia mais

2 O Mercado de Gás Natural

2 O Mercado de Gás Natural 2 O Mercado de Gás Natural 2.1 Reservas e Oferta de Gás Natural Em 2004, as reservas provadas de gás natural ficaram em torno de 326,1 bilhões m³, um aumento de 32,9% em relação a 2003, e serão expandidas,

Leia mais

ESTRATÉGIAS COMPETITIVAS NO COMÉRCIO VAREJISTA DE COMBUSTÍVEIS, SEGUNDO O MODELO DE PORTER.

ESTRATÉGIAS COMPETITIVAS NO COMÉRCIO VAREJISTA DE COMBUSTÍVEIS, SEGUNDO O MODELO DE PORTER. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS ECONÔMICAS ESTRATÉGIAS COMPETITIVAS NO COMÉRCIO VAREJISTA DE COMBUSTÍVEIS, SEGUNDO O MODELO DE PORTER. Monografia submetida ao Departamento

Leia mais

Livros Espaços Confinados

Livros Espaços Confinados Livros Espaços Confinados Bibliografia http://www.jfrekus.com/ http://www.amazon.com/complete-confined-spaces-handbook-rekus/dp/0873714873 http://www.nwohs.com/index.htm Segurança e Saúde em espaços confinados

Leia mais

AULA 1 O QUE É CONCURSO PÚBLICO

AULA 1 O QUE É CONCURSO PÚBLICO AULA 1 O QUE É CONCURSO PÚBLICO CONCURSO PÚBLICO NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL CF, 88 Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos

Leia mais

GESTÃO DE RESÍDUOS NO BRASIL: UMA VISÃO GERAL. Agosto/2007

GESTÃO DE RESÍDUOS NO BRASIL: UMA VISÃO GERAL. Agosto/2007 GESTÃO DE RESÍDUOS NO BRASIL: UMA VISÃO GERAL Agosto/2007 Quantidade de Resíduos Sólidos Urbanos Gerada e Coletada em 2005 (ton/dia) Macroregião RSU gerado (ton/dia) Ìndice de Coleta (%) RSU coletado (ton/dia)

Leia mais

LEYA BIKES CARTA- CONVITE LICITAÇÃO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DE CONSULTORIA

LEYA BIKES CARTA- CONVITE LICITAÇÃO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DE CONSULTORIA LEYA BIKES CARTA- CONVITE LICITAÇÃO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DE CONSULTORIA 1. OBJETO 1.1. A LEYA BIKES S.A realizará licitação para a prestação dos serviços de Consultoria em Comunicação, levando em conta

Leia mais

ECO Introdução à Economia

ECO Introdução à Economia Federal University of Roraima, Brazil From the SelectedWorks of Elói Martins Senhoras Winter October 17, 2008 ECO 101 - Introdução à Economia Eloi Martins Senhoras Available at: https://works.bepress.com/eloi/61/

Leia mais

Cadeias produtivas no agronegócio, estrutura de mercado e competitividade. Ivan Wedekin Fórum Nacional do Trigo 2014

Cadeias produtivas no agronegócio, estrutura de mercado e competitividade. Ivan Wedekin Fórum Nacional do Trigo 2014 Cadeias produtivas no agronegócio, estrutura de mercado e competitividade Ivan Wedekin Fórum Nacional do Trigo 2014 Portfólio da BBM a serviço do Agro NEGÓCIOS COM PRODUTOS FÍSICOS LEILÕES DA PGPM REGISTRO

Leia mais

ANO LETIVO 2014/2015 REGIMENTO DO DEPARTAMENTO CURRICULAR DA EDUCAÇÃO PRÉ ESCOLAR

ANO LETIVO 2014/2015 REGIMENTO DO DEPARTAMENTO CURRICULAR DA EDUCAÇÃO PRÉ ESCOLAR ANO LETIVO 2014/2015 REGIMENTO DO DEPARTAMENTO CURRICULAR DA EDUCAÇÃO PRÉ ESCOLAR 1 Preâmbulo O presente regimento interno, adiante designado por regimento, é o documento que define o regime de funcionamento

Leia mais

Fiscalização de Produtos Certificados: Acordo de Cooperação entre Inmetro e Receita Federal

Fiscalização de Produtos Certificados: Acordo de Cooperação entre Inmetro e Receita Federal Diálogos para a Defesa da Indústria Fiscalização de Produtos Certificados: Acordo de Cooperação entre Inmetro e Receita Federal São Paulo, 07 de novembro de 2012 Paulo Coscarelli Diretor Substituto da

Leia mais

Administração e Economia para Engenharia

Administração e Economia para Engenharia Administração e Economia para Engenharia Aula 3.4: Introdução à microeconomia diegofernandes.weebly.com Emiliano Silva 1 Microeconomia Trata Entidades individuais Consumidores Empresas Trabalhadores Como

Leia mais

XXI Seminário Nacional de Parques Tecnológicos e Incubadoras de Empresas e XIX Workshop ANPROTEC. Conhecimento em ação

XXI Seminário Nacional de Parques Tecnológicos e Incubadoras de Empresas e XIX Workshop ANPROTEC. Conhecimento em ação TERRITÓRIO E INOVAÇÃO: POR UMA POLÍTICA DE INCUBAÇÃO DE EMPRESAS DE DESIGN NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO XXI Seminário Nacional de Parques Tecnológicos e Incubadoras de Empresas e XIX Workshop ANPROTEC OUTUBRO

Leia mais

Direito Administrativo

Direito Administrativo Direito Administrativo Licitações Lei 8.666/93 Professor Cristiano de Souza www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Administrativo LICITAÇÕES LEI 8.666/93 Conceito: Licitação é um procedimento administrativo

Leia mais

SECRETARIA DE ESTADO DE FAZENDA ESTADO DO RIO DE JANEIRO SEFAZ-RJ

SECRETARIA DE ESTADO DE FAZENDA ESTADO DO RIO DE JANEIRO SEFAZ-RJ SECRETARIA DE ESTADO DE FAZENDA ESTADO DO RIO DE JANEIRO SEFAZ-RJ FABRICIO DO ROZARIO VALLE DANTAS LEITE PROCURADOR DO ESTADO SUBSECRETÁRIO DE FAZENDA PARA ASSUNTOS JURÍDICOS Rua da Alfândega, 48 - Centro

Leia mais

Emenda nº, de 2010/CCJ ao PLC Nº 309, de 2009 (Modificativa)

Emenda nº, de 2010/CCJ ao PLC Nº 309, de 2009 (Modificativa) 1 Emenda nº, de 2010/CCJ ao PLC Nº 309, de 2009 (Modificativa) Os artigos 1º, 3º, 7º, 8º, 10, 11, 13, 14, 17 e 18 do Projeto de Lei da Câmara nº 309, de 2009, passam a vigorar com as seguintes redações:

Leia mais

O Plano de Negócios. Por que planejar? Maiores armadilhas no gerenciamento de pequenas empresas. Expansão inexplicada

O Plano de Negócios. Por que planejar? Maiores armadilhas no gerenciamento de pequenas empresas. Expansão inexplicada O Plano de Negócios Por que planejar? Maiores armadilhas no gerenciamento de pequenas empresas Falta de experiência Falta de dinheiro Atitudes erradas Localização errada Expansão inexplicada Gerenciamento

Leia mais

PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Cód. 06/A. Constitui-se num instrumento de redução do efeito multiplicador dos meios de pagamentos:

PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Cód. 06/A. Constitui-se num instrumento de redução do efeito multiplicador dos meios de pagamentos: 9 PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Cód. 06/A QUESTÃO 16 Constitui-se num instrumento de redução do efeito multiplicador dos meios de pagamentos: a) Um aumento da taxa de juros no mercado de capitais.

Leia mais

O Financiamento dos hospitais portugueses e a gestão da saúde das populações. Pedro Pita Barros Faculdade de Economia Universidade Nova de Lisboa

O Financiamento dos hospitais portugueses e a gestão da saúde das populações. Pedro Pita Barros Faculdade de Economia Universidade Nova de Lisboa O Financiamento dos hospitais portugueses e a gestão da saúde das populações Pedro Pita Barros Faculdade de Economia Universidade Nova de Lisboa Introdução Triângulo: Saúde das populações Financiamento

Leia mais

O SOFTWARE LIVRE COMO FERRAMENTA DE ENSINO

O SOFTWARE LIVRE COMO FERRAMENTA DE ENSINO 1 O SOFTWARE LIVRE COMO FERRAMENTA DE ENSINO Denise Ester Fonseca de Brito Jefferson Willian Gouveia Monteiro Mariana Vieira Siqueira de Arantes Mateus Palhares Cordeiro Paulo Alfredo Frota Rezeck Thiago

Leia mais

GOVERNANÇA METROPOLITANA DA REGIÃO METROPOLITANA DO RIO DE JANEIRO

GOVERNANÇA METROPOLITANA DA REGIÃO METROPOLITANA DO RIO DE JANEIRO GOVERNANÇA METROPOLITANA DA REGIÃO METROPOLITANA DO RIO DE JANEIRO A RMRJ NO CONTEXTO NACIONAL: ATUALMENTE EXISTEM 41 REGIÕES METROPOLITANAS NO BRASIL, SENDO QUE 21 POSSUEM MAIS DE 1 MILHÃO DE HABITANTES,

Leia mais

MARKETING EMPRESARIAL

MARKETING EMPRESARIAL FEG UNESP DPD MBA GESTÃO DA PRODUÇÃO MARKETING EMPRESARIAL Roberto Carvalho robertjc@uol.com.br Modelos para análise estratégica 1 MODELO DE PORTER Ameaça dos entrantes Poder dos Fornecedores Rivalidade

Leia mais

Concorrência entre credenciadoras vem levando à queda das taxas de cartões para lojistas, analisa Boanerges & Cia.

Concorrência entre credenciadoras vem levando à queda das taxas de cartões para lojistas, analisa Boanerges & Cia. INFORMATIVO PARA A IMPRENSA ML&A Comunicações Fernanda Elen fernanda@mla.com.br (11) 3811-2820 ramal 833 Concorrência entre credenciadoras vem levando à queda das taxas de cartões para lojistas, analisa

Leia mais

FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA PARA COMÉRCIO. Olá, quero lhe dar as boas vindas a mais um conteúdo exclusivo do Instituto Empreenda!

FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA PARA COMÉRCIO. Olá, quero lhe dar as boas vindas a mais um conteúdo exclusivo do Instituto Empreenda! 1 Sobre o autor Roberto Lamas é empresário há 26 anos e possui dois negócios sendo um deles no ramo de alimentação e outro no setor de educação online. É graduado em Administração de Empresas e especialista

Leia mais

Tramita no Congresso Nacional a Proposta de Emenda

Tramita no Congresso Nacional a Proposta de Emenda Redução da jornada de trabalho - Mitos e verdades Apresentação Jornada menor não cria emprego Tramita no Congresso Nacional a Proposta de Emenda à Constituição 231/95 que reduz a jornada de trabalho de

Leia mais