SEMINÁRIO: TRANSPORTE MARÍTIMO ALARGAR HORIZONTES SECTOR MARÍTIMO-PORTUÁRIO NO LIMIAR DE UMA NOVA ERA?
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- Ian Malheiro Cordeiro
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1 SEMINÁRIO TRANSPORTE MARÍTIMO ALARGAR HORIZONTES SEMINÁRIO: TRANSPORTE MARÍTIMO ALARGAR HORIZONTES SECTOR MARÍTIMO-PORTUÁRIO NO LIMIAR DE UMA NOVA ERA? 1
2 ENQUADRAMENTO GERAL Globalização e interdependência das economias Acordos comerciais entre a UE e outras economias do planeta (TTIP) Desenvolvimentos relevantes Alargamento do Canal do Panamá Potencialidades da Rota do Ártico Transporte Marítimo 80% do Comércio Mundial 40% do Tráfego de Mercadorias Intraeuropeu 60% do Comércio Externo Nacional Situação geográfica privilegiada de Portugal Cruzamento das principais rotas de tráfego marítimo N-S e O-E 2
3 ENQUADRAMENTO GERAL REDE TRANSEUROPEIA DE TRANSPORTES Corredor Atlântico 3
4 DESEMPENHO DO SISTEMA PORTUÁRIO NACIONAL Movimento nos Portos Comerciais do Continente TEU Navios Nº GT (milhares) GT médio 9,73 10,05 10,43 11,22 11,78 12,28 13,29 14,60 15,98 16,48 17,77 Mercadorias Carga Geral Granéis Sólidos Granéis Líquidos TOTAL (ton.) Contentores (TEU)
5 REQUISITOS E DESAFIOS PORTUÁRIOS REQUISITOS COLOCADOS AOS PORTOS Localização e adequação da capacidade da infraestrutura portuária: navios e cargas Procedimentos abertos e transparentes (melhoria contínua) Prestação de serviços eficiente e de elevada qualidade Criação de condições favoráveis ao investimento Potenciar a contribuição da logística Internalização de um novo ambiente de regulação económica e de promoção e defesa da concorrência DESAFIOS: Políticas de Transporte / Corredores da Rede Transeuropeia de Transportes Ações piloto e inovadoras (para além dos projetos tradicionais de infraestrutura) Novas ideias e conceitos prospetivos, de natureza técnica, legal, administrativa e organizacional Várias temáticas: Capacitação multimodal e de uma logística eficiente no transporte de carga Sistemas Inteligentes de Transporte Novas tecnologias e inovação na Rede Transeuropeia de Transportes Nós e mobilidade urbana Cooperação com países terceiros 5
6 POLÍTICAS DA UE SOBRE TRANSPORTES E CONCORRÊNCIA TRATADO SOBRE O FUNCIONAMENTO DA UNIÃO EUROPEIA (TFUE) REGRAS DA CONCORRÊNCIA (artigos 101.º a 109.º do TFUE) Proibição de acordos e decisões entre empresas, bem como de práticas concertadas que tenham por objetivo ou efeito impedir, restringir, falsear a concorrência no Mercado Interno, nomeadamente (n.º 1 do artigo 101.º): Fixar, de forma direta ou indireta, os preços de compra ou de venda, ou quaisquer outras condições de transação Limitar ou controlar a produção, distribuição, o desenvolvimento técnico ou os investimentos Repartir os mercados ou as fontes de abastecimento Aplicar condições desiguais a prestações equivalentes Subordinar a celebração de contratos à aceitação de prestações suplementares sem ligação com o objeto dos mesmos contratos Proibição de exploração de forma abusiva, por uma ou mais empresas, de uma posição dominante no Mercado Interno ou numa sua parte substancial (artigo 102.º) 6
7 POLÍTICAS DA UE SOBRE TRANSPORTES E CONCORRÊNCIA TRATADO SOBRE O FUNCIONAMENTO DA UNIÃO EUROPEIA (TFUE) REGRAS DA CONCORRÊNCIA (continuação) Os Estados Membros não podem tomar nem manter qualquer medida contrária ao disposto nos Tratados, relativamente a empresas públicas ou a que concedam direitos especiais ou exclusivos Empresas encarregadas da gestão de serviços de interesse económico geral ou que mantenham a natureza de monopólio, submetidas aos Tratados, designadamente às regras da concorrência, na medida em que a aplicação destas regras não constitua um obstáculo ao cumprimento da missão específica que lhes foi confiada (artigo 106.º) Salvo disposições em contrário dos Tratados, são incompatíveis com o Mercado Interno, os auxílios concedidos pelos Estados ou provenientes de recursos estatais, independentemente da foram que assumam, que falseiem ou ameacem falsear a concorrência, favorecendo certas empresas ou certas produções (artigo 107.º) 7
8 SEMINÁRIO TRANSPORTE MARÍTIMO ALARGAR HORIZONTES Missão da AMT: Definir e implementar o quadro geral de políticas de regulação e de supervisão aplicáveis aos setores e atividades de infraestruturas e de transportes terrestres, fluviais e marítimos, num contexto de escassez de recursos e de otimização da qualidade e da eficiência, orientadas para o exercício da cidadania, numa perspetiva transgeracional, de desenvolvimento sustentável. In, Decreto-Lei n.º 78/2014, de 14 de maio 8
9 MISSÃO E ATRIBUIÇÕES DA AMT ATRIBUIÇÕES DA AMT Regulação Económica Independente Promoção e Defesa da Concorrência (em linha com o Regime Jurídico da Concorrência, aprovado pela Lei n.º 19/2012, de 8 de maio) Supervisão dos Mercados da Mobilidade PRINCÍPIO ORIENTADOR DE ATUAÇÃO ENQUANTO REGULADOR ECONÓMICO INDEPENDENTE Suprir falhas de Mercado, Sem gerar falhas de Estado, Construindo um paradigma de concorrência inclusiva, sem restrições nem restrições, Protegendo o bem público da Mobilidade, Promovendo o equilíbrio dinâmico e resiliente de 3 racionalidades Investidores Profissionais, utilizadores, consumidores e/ou cidadãos Contribuintes 9
10 DESAFIOS DA REGULAÇÃO ECONÓMICA E SUPERVISÃO DO ECOSSITEMA DA MOBILIDADE E DOS TRANSPORTES Crescimento Económico Sustentável ECOSSISTEMA DA MOBILIDADE E DOS TRANSPORTES Competitividade de toda a cadeia de valor ancorada nos sistemas de transportes e atividades conexas Atração de investimento, com procura afluente e condições de financiamento sustentáveis Coesão social, económica e territorial Segurança, na dupla vertente Safety e Security Sistemas de transportes inteligentes e de qualidade Mercados Relevantes da Mobilidade 10
11 SEMINÁRIO TRANSPORTE MARÍTIMO ALARGAR HORIZONTES Muito Obrigado. Executado por: João Carvalho Presidente do Conselho de Administração Telefone: (+351)
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