Você percebeu que na definição acima calibre é uma terminologia aplicada tanto às armas de fogo como à munição empregada nestas armas?

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Você percebeu que na definição acima calibre é uma terminologia aplicada tanto às armas de fogo como à munição empregada nestas armas?"

Transcrição

1 Módulo 5 Calibre das armas Apresentação do Módulo Observe a definição a seguir: Calibre: medida do diâmetro interno do cano de uma arma, medido entre os fundos do raiamento; medida do diâmetro externo de um projétil sem cinta; dimensão usada para definir ou caracterizar um tipo de munição ou de arma. (Decreto nº 3.665, art. 3º, inciso XXXV, anexo). Você percebeu que na definição acima calibre é uma terminologia aplicada tanto às armas de fogo como à munição empregada nestas armas? De forma geral, o termo calibre é usado para indicar o diâmetro interno do cano da arma, a ser medido de acordo com critérios específicos, mas também é empregado para designar um tipo particular de munição. Nesse caso, não traduz somente o diâmetro do projétil, mas também detalhes da interação do estojo à câmara da arma, como o seu comprimento e a forma de extração quando deflagrado. Normalmente as terminologias sobre os calibres das armas e munições são empregadas erroneamente, o que pode levar a erros de interpretação, principalmente sobre a compatibilidade de determinada munição com alguma arma suspeita. Outro fator importante são as diversas denominações para o mesmo calibre, o que pode levar o policial a pensar que se trata de calibres diferentes quando são apenas denominações diferentes para o mesmo calibre. Determinar o calibre de uma arma de alma raiada ou de uma arma de alma lisa envolve questões e nomenclaturas próprias. Para melhor compreensão sobre esse assunto, você estudará, nas aulas deste módulo, os conceitos básicos que permitirão nominar de forma correta os calibres das armas e munições.

2 Objetivos do Módulo Ao final do estudo deste módulo, você será capaz de: Identificar e classificar os diversos calibres das armas raiadas e de alma lisa, bem como das munições; Compreender as diversas nomenclaturas e o significado de cada dígito utilizado para designar os calibres; Decodificar os dígitos utilizados para designar os calibres e estabelecer a correlação entre eles com a utilização das tabelas e dados apresentados no módulo; Identificar os choques utilizados nas armas de alma lisa, a sua importância e emprego. Aula 1 Calibre de armas de alma raiada 1.1. Calibre real A alma do cano de uma arma raiada é formada por cheios e cavados ou raias. As raias você já sabe que são sulcos helicoidais que fazem com que o projétil, ao se engajar a eles (raiamento), adquira a rotação necessária para a estabilização de sua trajetória e um maior alcance máximo e útil. O calibre real é uma grandeza medida na boca do cano da arma e corresponde ao diâmetro interno entre os cheios diametralmente opostos (land diameter). É sempre uma medida exata, dentro de escassos limites de tolerância. Nos casos em que o número de raias for par, haverá sempre pares de cheios em oposição a outro, e o calibre real será a medida entre eles. Entretanto, quando o número de raias for ímpar, cada cheio fica em oposição a uma raia. Nesse caso, a medida deve ser

3 tomada entre a superfície de um cheio e a delimitação entre o cheio e a raia, em posição oposta. O calibre real é sempre menor que o diâmetro do projétil; dessa forma, não há perda dos gases que o impulsionam e fazem com que o projétil, ao acompanhar o giro do raiamento, adquira o movimento rotacional que permite a estabilização de sua trajetória. O calibre real é expresso em milímetros ou fração de milímetros nos países que adotam o sistema métrico e em fração de polegada nos que ainda usam o sistema inglês de medidas Calibre nominal O calibre nominal é usado para designar um tipo particular de munição. Também é utilizado nas armas nas quais este tipo de munição é empregado. O calibre nominal, de forma diferente do calibre real, não se refere apenas ao diâmetro do projétil, Apresenta, também, uma série de outras informações, como : comprimento do estojo; a forma de travamento desse estojo na câmara, indicando assim se este estojo é com aro ou sem aro ou se é do tipo garrafinha, cinturado ou apresenta ainda outras formas construtivas; o sistema de percussão, se de fogo central ou de fogo circular. Figura 61 Calibre nominal Fonte: arquivo pessoal do conteudista Desta forma, quando é citado o calibre nominal.32 S&WL ou.32 Colt New Police, sabese que o estojo é cilíndrico e com aro, o tipo de iniciação é por fogo central, que o diâmetro do projétil é de cerca de 7,92mm, podendo apresentar pequenas variações dentro de limites de tolerância pré- estabelecidos. O comprimento do estojo é de 23,37mm, dentre outras informações. Este cartucho foi desenvolvido pela Smith & Wesson e pela Colt, para seus revólveres, sendo a única diferença a época o formato da ponta do projétil. A FIG. 61 é bem representativa, pois os dois cartuchos são de calibre.50. O maior e primeiro cartucho é o.50 BMG (Browning Machine Gun) e o outro cartucho é o.50 AE (Action Express) utilizado em pistolas semiautomáticas mas, no entanto, excetuando-se o diâmetro do corpo cilíndrico do projétil, as demais características são muito diferentes

4 Representação do calibre nominal Para representar o calibre nominal, expresso em frações de polegada, convencionou-se colocar um ponto na frente do número que representa a fração de polegada, com a supressão da representação gráfica de polegada. Por exemplo, em vez de escrever 0,38" (trinta e oito centésimos de polegada), escreve-se.38, seguido do tipo de arma para o qual se destina o cartucho:.38 Special,.357 Magnum,.40 S&W Nomenclatura dos calibres nominais Na nomenclatura adotada para os calibres nominais encontram-se designações agrupadas em três sistemas: Sistema americano; Sistema inglês; Sistema europeu. A seguir, você estudará cada um deles. Sistema americano Os Estados Unidos não só é um dos maiores produtores de arma, como também um dos maiores mercados consumidores de armas de fogo. No seu sistema, é comum a utilização de dois números significando o diâmetro do projétil em centésimos de polegada seguido de letras, palavras ou números com significados como: 1. Uso de letras para designar tipos de arma a que se destinam:.380 ACP (Automatic Colt Pistol),.45 ACP (Automatic Colt Pistol). (Cartuchos destinados a pistolas, logo o estojo é sem aro com a virola para encaixe do extrator.) 2. Uso de adjetivos indicando o tamanho do cartucho:.22 Short (pequeno ou curto);.22 Long (longo);.22 LR - Long rifle (rifle longo) 3. Uso de adjetivos identificando o tamanho e a identificação do fabricante que o produziu:.41 Long Colt,.38 Long Colt

5 4. Uso de logomarcas ou dos nomes, identificando os fabricantes:.38 Smith & Wesson,.223 Remington,.308 Winchester 5. Uso de nomes de marcas indicando as armas a que se destinam:.30 Luger;.30 Mauser 6. Uso de expressões de efeito publicitário:.22 Hornet ;.357 Magnum ;.44 Magnum 7. Uso de expressões de efeito publicitário associado ao nome do fabricante:.38 S&W Special,.44 S&W Russian,.22 Remington Jet 8. Uso de números indicando: (calibre oficial dos EUA, adotado em 1903), (alteração do calibre.30-03, adotada em 1906) 9. Uso de números indicando características técnicas: Savage (indica que o projétil tem uma velocidade de boca de 3000 pés por segundo). É interessante notar a designação de muitos calibres, como o calibre Springfield ou , adotado pelo governo americano em 1873, em substituição ao calibre Neles o diâmetro do projétil era de 0,45 centésimos de polegada, ou seja, 11,4mm, 70 grains de pólvora negra, equivalente a 4,5 gramas e o peso do projétil de chumbo de 405 grains equivalente a 26,2 gramas. Esse mesmo princípio era seguido pelas designações dos cartuchos.32 20, 38 40, etc., comuns nas armas utilizadas na conquista do oeste americano. Sistema inglês O sistema inglês é muito similar ao usado na América do Norte. Nele o calibre é definido a partir de geralmente três números indicando o diâmetro do projétil em milésimos de polegadas (algumas vezes em centésimos de polegadas) e acrescenta nomes para facilitar a identificação de quem o produziu. Exemplos:.280 Jeffery,.375 Holland & Holland,.505 Gibbs e.275 Rigby.

6 Nota A palavra "Express" foi muito utilizada pelos fabricantes ingleses para efeito publicitário, como sinônimo de cartuchos de potências maiores utilizados, no século XIX, para caças nos continentes: africano, asiático e americano. Com a substituição da pólvora negra pelas pólvoras de base simples sem fumaça, de nitrocelulose o termo passou a ser Nitro Express, como os cartuchos.600 Nitro Express e.577 Nitro Express. Com o lançamento de cartuchos mais potentes (de maior energia cinética), surgiu o nome "Magnum Nitro Express". Importante! O termo "Magnum" é empregado nos dias atuais para indicar cartuchos com maior quantidade de pólvora (estojos com maior capacidade volumétrica), do que os normais ou similares, tanto para armas curtas (.357 Magnum,.22 Magnum, etc.) quanto para armas longas (.300 Winchester Magnum, 7mm Remington Magnum, etc.) Sistema europeu Esse sistema é por muitos considerado o melhor sistema, pois permite a maior obtenção de dados sobre o cartucho sem a consulta de manuais ou outros informativos. Observe os detalhes do sistema: As dimensões do projétil e do estojo são dadas em milímetros e são apresentadas em dois grupos de números, podendo apresentar ou não letras como sufixo; O primeiro grupo de números identifica o diâmetro do projétil (calibre) e o segundo, o comprimento do estojo; A ausência de qualquer letra após o calibre significa que o estojo é sem aro (caso da grande maioria das pistolas); Se o estojo não for desse tipo, é usado, após o conjunto de números, algumas letras como sufixo como: a letra R para estojos com aro, as letras SR para semiaro, B para cinturado e RB para rebatido.

7 Exemplos: 5,56 x 45mm, 7,62 x 51mm, 8 x 60mm, 9.3 x 72 R, 9,3 x 80 Rmm Observações sobre os vários sistemas dos calibres nominais Com o passar do tempo, como alguns calibres ficaram muito conhecidos, o segundo grupo de números foi omitido, a exemplo dos conhecidos 6,35mm e o 7,65mm. O uso de nomes com ou sem o segundo grupo de números também é comum. Exemplos: 7,65mm Parabellum, 9mm Parabellum, 5,5mm Velodog. Devido à existência de diferentes sistemas, um cartucho pode ser conhecido ou comercializado com diferentes nomes, como os listados a seguir: 22 Hornet 5,6 x 35 Rmm 25 ACP 6,35mm 32 ACP 7,65mm 30 Luger 7,65mm Parabellum 9mm Luger 9mm Parabellum (9 x 19mm) 30 Nato 7,62 x 5 1mm Nato 1 7mm Mauser 7 x 57mm WCF 7,62 x 5 1 Rmm 30 Mauser 7,63mm Mauser ou 7,63 Militar 380 ACP 9 mm Browning Short (Kurtz) ,62 x 63mm Calibres nominais X calibres reais Quando uma arma é destinada a consumir um determinado tipo de munição, deve ser designada por um calibre nominal específico. A utilização de cartuchos não apropriados pode ser prejudicial ao rendimento e à conservação da arma, bem como à integridade física do atirador. 1 O termo Nato é uma sigla na língua inglesa para OTAN Organização do Tratado do Atlântico Norte.

8 Normalmente, o calibre da arma é designado pelo calibre nominal da munição a ela correspondente, e esse calibre é gravado no cano dos revólveres e, nas pistolas, em uma das faces laterais do ferrolho. NOTA Na prática, o que determina numa arma o calibre nominal é a configuração interna da câmara na qual será alojado o cartucho. Para um mesmo calibre real podem existir vários calibres nominais, como ocorre, por exemplo, com armas de calibre real 8,9mm, que possuem, entre outros, os seguintes calibres nominais:.38 Short Center Fire,.38 Smith & Wesson (.38 S&W), 38 Smith & Wesson Long (.38 S&WL),.38 Special e.38 Special Smith & Wesson, entre outros. NOTA Na Argentina as pistolas de calibre.45 ACP normalmente são conhecidas pelo seu calibre real, ou seja, 11,25mm. Como você já estudou anteriormente, diferentes nomenclaturas podem gerar equívocos. Sendo assim, pode-se estabelecer, para os calibres nominais americanos das armas raiadas, expressos em centésimos de polegada, a seguinte relação com seus equivalentes convertidos em milímetros e os respectivos calibres reais. Calibres nominais Calibres equivalentes Calibres reais americanos convertidos em milímetros.22 5,59mm 5,6mm.25 6,35mm 6,35mm.30 7,62mm 7mm.32 8,13mm 7,65mm.38 9,65mm 8,9mm (9mm).44 11,18mm 10,8mm (11mm).45 11,43mm 11,25mm

9 Aula 2 Calibre das armas de alma lisa Da mesma forma que as armas de alma raiada, as armas de alma lisa também apresentam calibres reais e calibres nominais e ainda possuem um estrangulamento da boca do cano chamado choque (choke). O seu conhecimento é muito importante para que você possa identificar de forma precisa uma arma de alma lisa Calibre real O calibre real das armas com canos de alma lisa é a medida que corresponde ao diâmetro interno do cano, tomada em sua região mediana. Importante! Não deve ser tomada essa medida na boca do cano, pois, dependendo do tipo de choque, podem-se obter medidas diferentes para um mesmo calibre real Calibre nominal O sistema utilizado para definir os calibres das armas de alma lisa é um sistema arcaico e tem sua origem, segundo consta, em Londres no ano de Nesse sistema, o calibre nominal é um número que indica a quantidade de esferas de chumbo com diâmetro igual ao da alma do cano da arma (calibre real), necessárias para formar o peso de uma libra (massa de 453,6g). Assim, o calibre 12 significa que são necessárias 12 esferas de chumbo com diâmetro de 18,5mm para formar 453,6 gramas Calibre nominal X calibre real Os calibres nominais são expressos por números inteiros, cujos valores variam na razão inversa dos calibres reais respectivos. Pode-se estabelecer a seguinte relação entre os calibres reais e os respectivos calibres nominais:

10 Calibre nominal Calibre real 40 9,1mm 36 10,4mm 32 12,2mm 28 13,0mm 24 14,3mm 20 15,9mm 16 16,2mm 12 18,5mm 10 19,7mm 8 21,2mm O calibre nominal 36, cujo calibre real é de 0,410 polegadas, 10,4mm, é designado como:.410, especialmente fora do Brasil. O calibre nominal 40 é também designado como calibre 9,1mm, que é seu calibre real. A fórmula ao lado permite calcular o diâmetro do cano em relação ao calibre: A letra d representa o diâmetro; A letra n representa o número significativo do calibre. Importante! Para alguns calibres, como o 36 e o 40, a designação não seguiu a regra geral da denominação dos calibres das espingardas, por isso a fórmula não apresenta, para esses calibres, resultado correto.

11 2.4. Choque Choque (choke) é um estreitamento da alma do cano, junto de sua boca, com a finalidade de produzir melhor agrupamento dos chumbos (balins), visando a obtenção de maior alcance e precisão do tiro. O choque normalmente é precedido de uma rampa de formato cônico, com dimensão que varia de indústria para indústria, cujo menor diâmetro coincide com a do choque. Esse tipo de choque é denominado de choque convencional Denominações do choque Cada cano possui um determinado tipo de choque. Os choques recebem as seguintes denominações: 1. Full (F) ou choque pleno ou cheio 2. Improved Modified (IM) ou modificado melhorado (3/4 de choque) 3. Modified (M) ou modificado (1/2 choque) 4. Improved cylinder (IC) ou cilíndrico melhorado (1/4 de choque) 5. Cylinder (CL) ou cilíndrico (sem choque) Representação do choque A representação do choque, segundo a simbologia americana, é feita com o emprego da(s) letra(s) inicial(is) do nome do respectivo choque (F, IM, M, IC e CL). Na Europa, a indicação do choque é feita com estrelas ou asteriscos (*), com o seguinte significado: uma estrela para o choque full; duas estrelas para o modified; três estrelas para o improved cylinder. O tipo de choque de cada cano é gravado, através do seu símbolo (letra ou estrela), sobre o cano e na altura da câmara. As espingardas de um cano possuem como regra geral o choque full (F).

12 Nas armas de dois canos, a indicação dos choques é feita individualmente, como M/F, por exemplo. Essa indicação significa que o cano com o qual é dado o primeiro tiro possui o choque modified (modificado) e o outro tem o choque full (choque pleno). A figura ao lado mostra a dispersão dos balins em relação aos diferentes choques e à distância. Fonte: CBC O choque pleno (full) é o de menor diâmetro, isto é, o que dá maior estrangulamento da alma do cano, garantindo, em consequência, menor dispersão, maior e melhor grupamento e a possibilidade de tiro a maior distância. Por esse motivo, em espingardas de dois canos, o choque do cano com o qual é dado o segundo tiro é sempre menor, mais estreito do que o choque do cano usado para o primeiro tiro. A tabela a seguir apresenta a redução no diâmetro ou o estrangulamento relativo para cada choque e calibre: Choque/calibre Pleno 1,00 mm 0,85 mm 0,75 mm 0,65 mm 0,55 mm 0,45 mm ¾ 0,75 mm 0,65 mm 0,55 mm 0,45 mm 0,45 mm 0,30 mm ½ 0,50 mm 0,45 mm 0,35 mm 0,30 mm 0,20 mm 0,20 mm ¼ 0,25 mm 0,25 mm 0,20 mm 0,15 mm 0,10 mm 0,10 mm Skeet 0,20 mm 0,17 mm 0,15 mm 0,10 mm 0,10 mm -

13 Modernamente, adotou-se o uso de choques cambiáveis, o que permite ao atirador usar, num mesmo cano, mais de um tipo de choque, podendo optar pelo mais adequado para determinada caça ou esporte. O choque cambiável é constituído de uma peça com rosca externa, a qual é parafusada na boca do cano da arma. Esse tipo de choque é fabricado e comercializado pela indústria E.R. Amantino & Cia. Ltda., fabricante das armas da marca Boito, Era e Gaúcha-IGA, e é usado em vários calibres. Nota As espingardas de uso policial, por comportarem projéteis de borracha, lacrimogêneo e munições explosivas, não podem apresentar estreitamento da boca do cano, ou seja, não usam choque (choque cilíndrico) Grupamento Os choques dos canos controlam o grupamento dos balins de chumbo e são usualmente determinados pela procentagem de balins que atingem um alvo (placa) de 75 cm de diâmetro, a uma distância convencional de 35 metros (27 metros para os calibres 28, 32 e 36). Essa porcentagem pode variar muito pouco com uma mesma arma, dependendo, em linhas gerais, do tamanho do cartucho, da carga de pólvora e do tamanho e número de balins de chumbo usados no carregamento do cartucho. A tabela a seguir mostra a correspondência entre o choque e grupamento. Estrangulamentos (choques) Grupamento Total (choke pleno) % ¾ % 1/2 (meio choke) % ¼ % Cilíndrico % Skeet 60 % (a 20 m) Os resultados com uma arma de qualidade e cartuchos de boa procedência são normalmente os assinalados na tabela e devem apresentar uma distribuição (dispersão) uniforme.

14 Num cano cilíndrico, a dispersão do chumbo inicia-se na saída. No choke pleno, a carga de chumbo sai comprimida e a dispersão será menor. Como lançam a carga a uma distância um pouco maior do que as outras formas de estrangulamento do cano para o mesmo calibre, conclui-se que o grau do choke determina o alcance máximo da arma. O grupamento do cano de choke pleno a 35 metros também pode ser conseguido com o cano de meio choke a 30 metros e pelo de 1/4 de choke a 25 metros. Nota Mais importante do que a porcentagem de chumbos que atingem o alvo é a distribuição uniforme deles dentro da área de impacto (alvo), chamada de rosada do tiro. Um cartucho Velox (CBC), calibre 20, carregado com 22,5 g de chumbo n o 7 (diâmetro de 2,5mm) comporta aproximadamente 248 balins. Portanto, se disparado de um cano de choke pleno à distância de 35 metros, de acordo com as normas adotadas, teria que contar de 171 a 186 impactos dentro do círculo de 75 cm de diâmetro. Se o cano usado for de 1/2 choke, serão aproximadamente 136 impactos (55%). O mesmo deve ocorrer se usados outros tamanhos de grãos de chumbo. Esse fato permite explicar por que normalmente não é possível determinar o calibre da espingarda pelo número de balins que atinge uma superfície suporte. Finalizando... Neste módulo, você estudou que: Calibre é a medida do diâmetro interno do cano de uma arma, medido entre os fundos do raiamento; medida do diâmetro externo de um projétil sem cinta; dimensão usada para definir ou caracterizar um tipo de munição ou de arma. (Decreto nº 3.665, art 3º, inciso XXXV, anexo); Nas armas de alma raiada, o calibre real é uma grandeza medida na boca do cano da arma e corresponde ao diâmetro interno entre os cheios diametralmente opostos (land diameter), e o calibre nominal é usado para designar um tipo particular de munição e

15 também é utilizado nas armas nas quais esse tipo de munição é empregado por isso devemos descrever com maior detalhe o calibre nominal; O calibre real das armas com canos de alma lisa é a medida que corresponde ao diâmetro interno do cano, tomada em sua região mediana; Nas armas de almas lisas, o calibre nominal é designado por um sistema arcaico que tem sua origem, segundo consta, em Londres no ano de Nesse sistema, o calibre nominal é um número que indica a quantidade de esferas de chumbo, com diâmetro igual ao da alma do cano da arma (calibre real), necessárias para formar o peso de uma libra (massa de 453,6g). Assim, o calibre 12 significa que são necessárias 12 esferas de chumbo com diâmetro de 18,5mm para formar 453,6 gramas; Choque (choke) é um estreitamento da alma do cano, junto de sua boca, com a finalidade de produzir melhor agrupamento dos chumbos (balins), visando a obtenção de maior alcance e precisão do tiro; Os choques dos canos controlam o grupamento dos balins de chumbo e são usualmente determinados pela porcentagem de balins que atingem um alvo (placa) de 75 cm de diâmetro a uma distância convencional de 35 metros (27 metros para os calibres 28, 32 e 36). Exercícios 1) Considerando o que foi estudado sobre calibre, assinale a afirmativa falsa abaixo: a) O calibre nominal é designativo de um tipo particular de munição. b). O calibre nominal em uma arma cujo o cano é dotado por um número ímpar de raias é a distância entre dois cheios diametralmente opostos. c) O calibre real é uma grandeza medida diretamente na boca do cano da arma. d) O calibre real em uma arma cujo o cano é dotado por um número par de raias é a distância entre dois sulcos (raias), diametralmente opostas. 2) O calibre 12 utilizado em espingardas:

16 a) É o equivalente em milímetros ao diâmetro interno do cano dessa arma, ou seja, seu diâmetro interno mede 12 milímetros. b) É o equivalente em centésimos de polegada ao diâmetro interno do cano dessa arma, ou seja, seu diâmetro interno mede 12 centésimos de polegadas. c) Refere-se à quantidade de esferas de chumbo com o mesmo diâmetro do cano, as quais juntas pesam uma libra (453,59 gramas). d) Não apresenta relação nenhuma com o diâmetro do cano, quer externo ou interno. 3) Assinale (V) para as sentenças verdadeiras e (F) para as falsas: a) ( ) Para um mesmo calibre real podem existir vários calibres nominais. b) ( ) No sistema americano é comum a utilização de três números significando o diâmetro do projétil em centésimos de polegada, seguidos de letras, palavras ou números com significados distintos. c) ( ) Para representar o calibre nominal, expresso em frações de polegada, convencionou-se colocar um ponto na frente do número que representa a fração de polegada. d) ( ) O calibre real é sempre maior ou igual que o diâmetro do projétil. 4) Sobre o calibre , adotado pelo governo americano em 1873, podemos afirmar que: a) O segundo grupo de números (70) identifica o comprimento do estojo. b) O primeiro grupo de números identifica o diâmetro do projétil (calibre) expresso em milímetros. c) O terceiro grupo de números representa o peso do projétil de chumbo de 405 grains, equivalente a 26,2 gramas. d) Nenhuma das anteriores. 5) Assinale a alternativa falsa:

17 a) O calibre real é uma grandeza medida na boca do cano da arma e corresponde ao diâmetro interno entre os cheios diametralmente opostos. b) O calibre real é expresso em milímetros ou fração de milímetros nos países que adotam o sistema métrico e em fração de polegada nos que ainda usam o sistema inglês de medidas. c) O calibre real é sempre menor que o diâmetro do projétil; dessa forma não há perda dos gases que o impulsionam. d) Nos casos em que o número de raias for ímpar, a exemplo das armas 5D, há sempre raias diametralmente opostas a outra, e o calibre real será a medida entre elas. 6) O calibre real das armas com canos de alma lisa é a medida que corresponde ao diâmetro interno do cano e deve ser tomada: a) Na câmara de combustão b) Na boca do cano c) Em sua região mediana d) Nenhuma das anteriores 7) Considerando o que estudou sobre choque, assinale a alternativa falsa: a) O choque pleno (full) é o que dá maior estrangulamento da alma do cano, garantindo, em consequência, menor dispersão dos balins. b) Os choques dos canos controlam o grupamento dos balins de chumbo, que é usualmente determinado pela porcentagem de balins que atingem um alvo (placa) de 75 cm de diâmetro a uma distância convencional de 35 metros (27 metros para os calibres 28, 32 e 36). c) O grau do choke determina o alcance máximo da arma. d) As espingardas de uso policial, por comportarem projéteis de borracha, lacrimogêneo e munições explosivas, utilizam choques que apresentam estreitamento da boca do cano.

18 9) O choque que apresenta a menor redução do diâmetro interno da boca do cano é: a) Full (F) ou choque pleno ou cheio b) Modified (M) ou modificado c) Cylinder (CL) ou cilíndrico d) Choque Skeet Gabarito : 1-B ; 2-C ; 3-V/F//V/F ; 4-C ; 5-D ; 6-C ; 7-D ; 8-C

Conjuntos mecânicos II

Conjuntos mecânicos II A UU L AL A Conjuntos mecânicos II Nesta aula trataremos de outro assunto também relacionado a conjuntos mecânicos: o desenho de conjunto. Introdução Desenho de conjunto Desenho de conjunto é o desenho

Leia mais

MEDICINA LEGAL. Traumatologia. Balística Parte 2. Profª. Leilane Verga

MEDICINA LEGAL. Traumatologia. Balística Parte 2. Profª. Leilane Verga MEDICINA LEGAL Traumatologia Parte 2 Profª. Leilane Verga Calibre Elementos de munição CALIBRE REAL OU NOMINAL? Calibre real Diâmetro interno do cano, medido na boca do cano, entre raias diametralmente

Leia mais

Supressão de vistas em peças prismáticas e piramidais

Supressão de vistas em peças prismáticas e piramidais Supressão de vistas em peças prismáticas e piramidais A UU L AL A Em determinadas peças, a disposição adequada das cotas, além de informar sobre o tamanho, também permite deduzir as formas das partes cotadas.

Leia mais

PRÁTICA DE OFICINA AULA 04-2015-1 3.3 Filetar (abrir roscas no torno) ABERTURA DE ROSCAS parte 2 3.3.1 Introdução

PRÁTICA DE OFICINA AULA 04-2015-1 3.3 Filetar (abrir roscas no torno) ABERTURA DE ROSCAS parte 2 3.3.1 Introdução 1 PRÁTICA DE OFICINA AULA 04-2015-1 3.3 Filetar (abrir roscas no torno) ABERTURA DE ROSCAS parte 2 3.3.1 Introdução (a) (b) Fig. 3.7 Roscas com ferramenta de filetar (a) externa (b) interna. Para filetar

Leia mais

Cartucho é uma palavra de origem italiana cartoccio que por sua vez deriva da palavra latina charta que significa papel.

Cartucho é uma palavra de origem italiana cartoccio que por sua vez deriva da palavra latina charta que significa papel. MÓDULO 4 - Cartuchos Apresentação Cartucho é uma palavra de origem italiana cartoccio que por sua vez deriva da palavra latina charta que significa papel. Um pouco de história... Embora possa parecer que

Leia mais

3º Ano do Ensino Médio. Aula nº09 Prof. Paulo Henrique

3º Ano do Ensino Médio. Aula nº09 Prof. Paulo Henrique Nome: Ano: º Ano do E.M. Escola: Data: / / 3º Ano do Ensino Médio Aula nº09 Prof. Paulo Henrique Assunto: Funções do Segundo Grau 1. Conceitos básicos Definição: É uma função que segue a lei: onde, Tipos

Leia mais

Capítulo 6 ESCALAS E DIMENSIONAMENTO

Capítulo 6 ESCALAS E DIMENSIONAMENTO Capítulo 6 ESCALAS E DIMENSIONAMENTO Introdução Ainda que o principal objetivo deste livro seja preparar para a leitura e interpretação de desenho técnico, é necessário abordar os princípios básicos de

Leia mais

Microsoft Word - DTec_05_-_Escalas-exercicios_2-questoes - V. 01.doc

Microsoft Word - DTec_05_-_Escalas-exercicios_2-questoes - V. 01.doc Página 1 de 7 EXERCÍCIOS DE ESCALAS Exercícios baseados em material didático da disciplina de Cartografia ministrada pelo Prof Severino dos Santos no Curso de Georeferenciamento Aplicado à Geodésia. o

Leia mais

CURSO TÉCNICO DE ENSINO MÉDIO INTEGRADO / SUBSEQUENTE

CURSO TÉCNICO DE ENSINO MÉDIO INTEGRADO / SUBSEQUENTE CURSO TÉCNICO DE ENSINO MÉDIO INTEGRADO / SUBSEQUENTE Tema Desenho Técnico Prof a. Msc. Karisa Lorena Carmo Barbosa Pinheiro Tópicos 1- Normas; 2- Construções fundamentais; 3- Desenhos utilizados na representação

Leia mais

Lição 5 Medidas Descritivas Medidas de Dispersão

Lição 5 Medidas Descritivas Medidas de Dispersão 99 Lição 5 Medidas Descritivas Medidas de Dispersão Após concluir o estudo desta lição, esperamos que você possa: identifi car o objetivo das medidas de dispersão; identifi car o conceito de variância;

Leia mais

MATEMÁTICA. Comparando as duas modalidades de pagamento quanto ao custo para o cliente, é correto afirmar que

MATEMÁTICA. Comparando as duas modalidades de pagamento quanto ao custo para o cliente, é correto afirmar que MATEMÁTICA 49 Um estacionamento para automóveis oferece duas modalidades de pagamento pelos seus serviços: a primeira, em que o cliente paga R$ 5, por dia de utilização, e a segunda, em que ele adquire

Leia mais

FSP FACULDADE SUDOESTE PAULISTA. Curso: Engenharia Civil. Prof.ª Amansleone da S. Temóteo APONTAMENTO DA AULA

FSP FACULDADE SUDOESTE PAULISTA. Curso: Engenharia Civil. Prof.ª Amansleone da S. Temóteo APONTAMENTO DA AULA FSP FACULDADE SUDOESTE PAULISTA Curso: Engenharia Civil Prof.ª Amansleone da S. Temóteo APONTAMENTO DA AULA INTRODUÇÃO À TOPOGRAFIA APLICADA CONSIDERAÇÕES Historicamente há relatos de que as práticas topográficas

Leia mais

Os dados quantitativos também podem ser de natureza discreta ou contínua.

Os dados quantitativos também podem ser de natureza discreta ou contínua. Natureza dos Dados Às informações obtidas acerca das características de um conjunto dá-se o nome de dado estatístico. Os dados estatísticos podem ser de dois tipos: qualitativos ou quantitativos. Dado

Leia mais

DESENHO TÉCNICO ( AULA 03)

DESENHO TÉCNICO ( AULA 03) Sólidos Geométricos DESENHO TÉCNICO ( AULA 03) Você já sabe que todos os pontos de uma figura plana localizam-se no mesmo plano. Quando uma figura geométrica tem pontos situados em diferentes planos, temos

Leia mais

NBR 10126/87 CORTE TOTAL LONGITUDINAL E TRANSVERSAL

NBR 10126/87 CORTE TOTAL LONGITUDINAL E TRANSVERSAL NBR 10126/87 CORTE TOTAL LONGITUDINAL E TRANSVERSAL Podemos definir corte como sendo a representação gráfica no desenho da característica do elemento, através de linhas, símbolos, notas e valor numérico

Leia mais

Conjuntos mecânicos I

Conjuntos mecânicos I A UU L AL A Conjuntos mecânicos I O pessoal de uma pequena empresa tem todo o conhecimento necessário sobre elementos de máquinas no que se refere à transmissão, apoio e elementos elásticos. Entretanto,

Leia mais

TORNEIRO MECÂNICO TECNOLOGIA

TORNEIRO MECÂNICO TECNOLOGIA DEFINIÇÃO: TORNEIRO MECÂNICO TECNOLOGIA MACHOS DE ROSCAR São ferramentas de corte construídas de aço especial, com rosca similar a um parafuso, com três ou quatro ranhuras longitudinais. Um dos seus extremos

Leia mais

Fresando engrenagens cônicas com dentes retos

Fresando engrenagens cônicas com dentes retos A U A UL LA Fresando engrenagens cônicas com dentes retos Na aula passada, você aprendeu a fresar engrenagens cilíndricas com dentes helicoidais, utilizando a grade de engrenagens. Nesta aula você vai

Leia mais

Apêndice II SISTEMA MÉTRICO DECIMAL 1 - Medida de comprimento

Apêndice II SISTEMA MÉTRICO DECIMAL 1 - Medida de comprimento ttp://www.medeirosjf.net/fisica Física I Apêndice II: Sistema métrico decimal e S.I. pág. VII Apêndice II SISTEMA MÉTRICO DECIMAL 1 - Medida de comprimento No sistema métrico decimal, a unidade fundamental

Leia mais

Objetivos da disciplina:

Objetivos da disciplina: Aplicar e utilizar princípios de metrologia em calibração de instrumentos e malhas de controle. Objetivos da disciplina: Aplicar e utilizar princípios de metrologia calibração de instrumentos e malhas

Leia mais

Representação de rugosidade

Representação de rugosidade Representação de rugosidade A UU L AL A Existem vários tipos de superfície de peças. Qual o melhor meio para identificar rapidamente cada um desses tipos e o estado das superfícies? Essa questão foi resolvida

Leia mais

Professora Bruna FÍSICA A. Aula 13 Aceleração escalar média classificação dos movimentos. Página - 181

Professora Bruna FÍSICA A. Aula 13 Aceleração escalar média classificação dos movimentos. Página - 181 FÍSICA A Aula 13 Aceleração escalar média classificação dos movimentos Página - 181 PARA COMEÇAR Você sabe o que é um porta-aviões? Você sabia que a pista de um porta-aviões tem cerca de 100 metros de

Leia mais

CARTILHA DE ARMAMENTO E TIRO APRESENTAÇÃO

CARTILHA DE ARMAMENTO E TIRO APRESENTAÇÃO CARTILHA DE ARMAMENTO E TIRO APRESENTAÇÃO Esta cartilha foi elaborada pelo Serviço de Armamento e Tiro da Academia Nacional de Polícia e pelo Serviço Nacional de Armas, tendo como objetivo principal fornecer

Leia mais

Planificação Anual de Matemática 5º Ano

Planificação Anual de Matemática 5º Ano Planificação Anual de Matemática 5º Ano DOMÍNI OS CONTEÚDOS METAS AULA S Números naturais Compreender as propriedades e regras das operações e usá-las no cálculo. Propriedades das operações e regras operatórias:

Leia mais

Erros e Incertezas. Rafael Alves Batista Instituto de Física Gleb Wataghin Universidade Estadual de Campinas (Dated: 10 de Julho de 2011.

Erros e Incertezas. Rafael Alves Batista Instituto de Física Gleb Wataghin Universidade Estadual de Campinas (Dated: 10 de Julho de 2011. Rafael Alves Batista Instituto de Física Gleb Wataghin Universidade Estadual de Campinas (Dated: 10 de Julho de 2011.) I. INTRODUÇÃO Quando se faz um experimento, deseja-se comparar o resultado obtido

Leia mais

ENTENDA OS PRINCÍPIOS DA ALTIMETRIA

ENTENDA OS PRINCÍPIOS DA ALTIMETRIA ENTENDA OS PRINCÍPIOS DA ALTIMETRIA Altura, Altitude, Nível de Voo. Para muitos de nós, isto pode parecer muito semelhante, talvez até a mesma coisa. Mas em aeronáutica, cada uma destas palavras tem um

Leia mais

O corte de metais é uma operação mecânica que consiste em se obter seções com dimensões determinadas.

O corte de metais é uma operação mecânica que consiste em se obter seções com dimensões determinadas. 1 PRÁTICA DE OFICINA AULA 02 2015-1 - SERRA MECÂNICA - Introdução O corte de metais é uma operação mecânica que consiste em se obter seções com dimensões determinadas. A serra alternativa horizontal ou

Leia mais

MATEMÁTICA PROVA 2º BIMESTRE 8º ANO

MATEMÁTICA PROVA 2º BIMESTRE 8º ANO PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SUBSECRETARIA DE ENSINO COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA PROVA 2º BIMESTRE 8º ANO 2010 QUESTÃO 1 Alberto quis apostar uma corrida

Leia mais

CIRCULAR TÉCNICA N o 171 NOVEMBRO 1989 TABELAS PARA CLASSIFICAÇÃO DO COEFICIENTE DE VARIAÇÃO

CIRCULAR TÉCNICA N o 171 NOVEMBRO 1989 TABELAS PARA CLASSIFICAÇÃO DO COEFICIENTE DE VARIAÇÃO IPEF: FILOSOFIA DE TRABALHO DE UMA ELITE DE EMPRESAS FLORESTAIS BRASILEIRAS ISSN 0100-3453 CIRCULAR TÉCNICA N o 171 NOVEMBRO 1989 TABELAS PARA CLASSIFICAÇÃO DO COEFICIENTE DE VARIAÇÃO INTRODUÇAO Carlos

Leia mais

Seleção de módulos do Sistema de Ensino Ser 2014

Seleção de módulos do Sistema de Ensino Ser 2014 ABEU COLÉGIOS Disciplina: Matemática Série: 1 ano / Fundamental I (Bimestres) 1 Caderno 1 Seleção de módulos do Sistema de Ensino Ser 2014 Módulos Primeiras Noções - Comparação de tamanhos - Noções de

Leia mais

Questões Gerais de Geometria Plana

Questões Gerais de Geometria Plana Aula n ọ 0 Questões Gerais de Geometria Plana 01. Uma empresa produz tampas circulares de alumínio para tanques cilíndricos a partir de chapas quadradas de metros de lado, conforme a figura. Para 1 tampa

Leia mais

TOM, SEMITOM, SUSTENIDO, BEMOL.

TOM, SEMITOM, SUSTENIDO, BEMOL. TOM, SEMITOM, SUSTENIDO, BEMOL. Tom e semitom (ou tono e semitono): são diferenças específicas de altura, existentes entre as notas musicais, isto é, são medidas mínimas de diferença entre grave e agudo.

Leia mais

05. COMUNICAÇÃO VISUAL EXTERNA

05. COMUNICAÇÃO VISUAL EXTERNA 05. COMUNICAÇÃO VISUAL EXTERNA 5.1 COMUNICAÇÃO VISUAL EXTERNA AGÊNCIAS Agências sem recuo em relação à calçada 1 2 3 4 Elementos de comunicação visual As fachadas das agências dos Correios, sem recuo em

Leia mais

CONCURSO DE ADMISSÃO AO COLÉGIO MILITAR DO RECIFE - 98 / 99 MÚLTIPLA ESCOLHA

CONCURSO DE ADMISSÃO AO COLÉGIO MILITAR DO RECIFE - 98 / 99 MÚLTIPLA ESCOLHA 1 MÚLTIPLA ESCOLHA ESCOLHA A ÚNICA RESPOSTA CERTA, ASSINALANDO-A COM X NOS PARÊNTESES À ESQUERDA Item 01. Sabendo que A = Conjunto dos números no triângulo equilátero B = Conjunto dos números no triângulo

Leia mais

Aula 01: Grandezas Físicas; Sistemas de Unidades; Vetores

Aula 01: Grandezas Físicas; Sistemas de Unidades; Vetores Aula 01: Grandezas Físicas; Sistemas de Unidades; Vetores Tópico 01: Grandezas Físicas - Introdução Caro aluno, quantas vezes você já ouviu alguém falar que Física e Matemática é tudo a mesma coisa? Que

Leia mais

a) 2 b) 3 c) 4 d) 5 e) 6

a) 2 b) 3 c) 4 d) 5 e) 6 Recordando operações básicas 01. Calcule as expressões abaixo: a) 2254 + 1258 = b) 300+590 = c) 210+460= d) 104+23 = e) 239 54 = f) 655-340 = g) 216-56= h) 35 x 15 = i) 50 x 210 = j) 366 x 23 = k) 355

Leia mais

CARTOGRAFIA LINHA DE APOIO

CARTOGRAFIA LINHA DE APOIO COMEÇO DE CONVERSA PROF. Wagner Atallah CARTOGRAFIA LINHA DE APOIO Chegar a um lugar desconhecido utilizando um mapa requer uma série de conhecimentos que só são adquiridos num processo de alfabetização

Leia mais

Capítulo 5 VISTAS EM CORTE

Capítulo 5 VISTAS EM CORTE apítulo 5 VISTS EM ORTE Definição Quando a peça a ser desenhada possuir muitos detalhes internos, detalhes invisíveis, as projeções ortogonais terão muitas linhas tracejadas e poderão dificultar a interpretação

Leia mais

2. Qual dos gráficos abaixo corresponde à função y= x? a) y b) y c) y d) y

2. Qual dos gráficos abaixo corresponde à função y= x? a) y b) y c) y d) y EEJMO TRABALHO DE DP 01 : 1 COL MANHÃ MATEMÁTICA 1. Na locadora A, o aluguel de uma fita de vídeo é de R$, 50, por dia. A sentença matemática que traduz essa função é y =,5.. Se eu ficar 5 dias com a fita,

Leia mais

UNESP DESENHO TÉCNICO: Fundamentos Teóricos e Introdução ao CAD. Parte 6/5: Prof. Víctor O. Gamarra Rosado

UNESP DESENHO TÉCNICO: Fundamentos Teóricos e Introdução ao CAD. Parte 6/5: Prof. Víctor O. Gamarra Rosado UNESP UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA FACULDADE DE ENGENHARIA CAMPUS DE GUARATINGUETÁ DESENHO TÉCNICO: Fundamentos Teóricos e Introdução ao CAD Parte 6/5: 14. Perspectivas Prof. Víctor O. Gamarra Rosado

Leia mais

SISTEMAS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS.

SISTEMAS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS. SISTEMAS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS. FUNDAMENTOS DE HIDROSTÁTICA Hidrostática é o ramo da Física que estuda a força exercida por e sobre líquidos em repouso. Este nome faz referência ao primeiro fluido

Leia mais

Proporcionar a modelagem de sistemas utilizando todos os conceitos da orientação a objeto;

Proporcionar a modelagem de sistemas utilizando todos os conceitos da orientação a objeto; Módulo 7 UML Na disciplina de Estrutura de Sistemas de Informação, fizemos uma rápida passagem sobre a UML onde falamos da sua importância na modelagem dos sistemas de informação. Neste capítulo, nos aprofundaremos

Leia mais

MEDIDAS FÍSICAS FEX 1001

MEDIDAS FÍSICAS FEX 1001 1 MEDIDAS FÍSICAS FEX 1001 Objetivos Realizar medidas diretas (diâmetro, comprimento, largura, espessura, massa e força) expressando-as com a quantidade correta de algarismos signicativos. Realizar medidas

Leia mais

Engrenagens IV. Para grandes problemas, grandes soluções. Cálculo para engrenagem cônica

Engrenagens IV. Para grandes problemas, grandes soluções. Cálculo para engrenagem cônica A UU L AL A Engrenagens IV Para grandes problemas, grandes soluções. Por exemplo: qual a saída para o setor de projeto e construção de uma empresa em que o setor de usinagem necessita fazer a manutenção

Leia mais

CONCURSO DE ADMISSÃO 2010/2011 PROVA DE MATEMÁTICA 6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL CONFERÊNCIA:

CONCURSO DE ADMISSÃO 2010/2011 PROVA DE MATEMÁTICA 6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL CONFERÊNCIA: CONCURSO DE ADMISSÃO 2010/2011 PROVA DE MATEMÁTICA 6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL CONFERÊNCIA: Chefe da Subcomissão de Matemática Dir Ens CPOR / CMBH PÁGINA 1 RESPONDA AS QUESTÕES DE 01 A 20 E TRANSCREVA

Leia mais

As sete ferramentas da qualidade (Seven Tools)

As sete ferramentas da qualidade (Seven Tools) As sete ferramentas da qualidade (Seven Tools) Gerência da Rotina Previsibilidade Gerência da Melhoria Competitividade 1 ROTI A Estabelecida de tal forma que a administração da empresa possa delegar a

Leia mais

Escalas ESCALAS COTAGEM

Escalas ESCALAS COTAGEM Escalas Antes de representar objectos, modelos, peças, etc. Deve-se estudar o seu tamanho real. Tamanho real é a grandeza que as coisas têm na realidade. Existem coisas que podem ser representadas no papel

Leia mais

Centro de gravidade de um corpo é o ponto onde podemos supor que seu peso esteja aplicado.

Centro de gravidade de um corpo é o ponto onde podemos supor que seu peso esteja aplicado. Apostila de Revisão n 4 DISCIPLINA: Física NOME: N O : TURMA: 2M311 PROFESSOR: Glênon Dutra DATA: Mecânica - 4. Corpo Rígido 4.1. Torque análise semiquantitativa, na Primeira Etapa, e quantitativa, na

Leia mais

física caderno de prova instruções informações gerais 13/12/2009 boa prova! 2ª fase exame discursivo

física caderno de prova instruções informações gerais 13/12/2009 boa prova! 2ª fase exame discursivo 2ª fase exame discursivo 13/12/2009 física caderno de prova Este caderno, com dezesseis páginas numeradas sequencialmente, contém dez questões de Física. Não abra o caderno antes de receber autorização.

Leia mais

FURADEIRAS COM BASE MAGNÉTICA

FURADEIRAS COM BASE MAGNÉTICA FURADEIRAS COM BASE MAGNÉTICA BASES MAGNÉTICAS BROCAS ANULARES 1 2 Você conhece as brocas A n u l a r e s? 3 Também chamadas de brocas copo ou brocas fresa, possuem enorme capacidade de corte! Devido ao

Leia mais

Truck Components Eaton Corporation Truck Division Quality Planning & Field Services Boletim de Serviços

Truck Components Eaton Corporation Truck Division Quality Planning & Field Services Boletim de Serviços Fco Aprovado IGL Distribuição: Clientes EATON Objetivo: Esclarecer as diferenças introduzidas pelo novo conjunto sincronizador de 5 a Vel. e Ré. Transmissões envolvidas: transmissões FSO-4405 Alteração:

Leia mais

VOCABULÁRIO DE METROLOGIA

VOCABULÁRIO DE METROLOGIA DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE MECÂNICA APOSTILA DE METROLOGIA VOCABULÁRIO DE METROLOGIA Cid Vicentini Silveira 2005 1 OBJETIVO DESTE CAPÍTULO Descrever os fundamentos, os termos, e os princípios da metrologia.

Leia mais

MÓDULO 2 ÓPTICA E ONDAS Ronaldo Filho e Rhafael Roger

MÓDULO 2 ÓPTICA E ONDAS Ronaldo Filho e Rhafael Roger ELEMENTOS DOS ESPELHOS Os elementos geométricos que caracterizam um espelho esférico são: CAPÍTULO 03 ESPELHOS ESFÉRICOS Seccionando-se uma esfera por um plano, ela ficará dividida em duas partes ou Calotas

Leia mais

CONCURSO DE ADMISSÃO AO COLÉGIO MILITAR DO RECIFE - 95 / 96 QUESTÃO ÚNICA. ESCORES OBTIDOS MÚLTIPLA ESCOLHA

CONCURSO DE ADMISSÃO AO COLÉGIO MILITAR DO RECIFE - 95 / 96 QUESTÃO ÚNICA. ESCORES OBTIDOS MÚLTIPLA ESCOLHA QUESTÃO ÚNICA. ESCORES OBTIDOS MÚLTIPLA ESCOLHA ESCOLHA A ÚNICA RESPOSTA CERTA, ASSINALANDO-A COM X NOS PARÊNTESES À ESQUERDA OS ITENS DE 01 A 06 DEVERÃO SER RESPONDIDOS COM BASE NA TEORIA DOS CONJUNTOS.

Leia mais

LEI Nº 8553. O PREFEITO MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE. Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono a seguinte Lei:

LEI Nº 8553. O PREFEITO MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE. Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono a seguinte Lei: LEI Nº 8553 Dispõe sobre a instalação de cercas energizadas destinadas à proteção de perímetros no Município de Porto Alegre e dá outras providências. O PREFEITO MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE. Faço saber que

Leia mais

Medidas de Localização

Medidas de Localização MATEMÁTICA APLICADA ÀS CIÊNCIAS SOCIAIS RESUMO Estatística 2 Medidas de Localização e Dispersão 10º ano Cláudia Henriques Medidas de Localização Estatísticas Medidas que se calculam a partir dos dados

Leia mais

Aula 4 Gráficos e Distribuição de Frequências

Aula 4 Gráficos e Distribuição de Frequências 1 REDES Aula 4 Gráficos e Distribuição de Frequências Professor Luciano Nóbrega Gráficos A representação gráfica fornece uma visão mais rápida que a observação direta de dados numéricos ou de tabelas.

Leia mais

6 a Série (7 o Ano) Avaliação Diagnóstica Matemática (Entrada) Ensino Fundamental. Gestão da Aprendizagem Escolar. Nome da Escola.

6 a Série (7 o Ano) Avaliação Diagnóstica Matemática (Entrada) Ensino Fundamental. Gestão da Aprendizagem Escolar. Nome da Escola. Gestão da Aprendizagem Escolar Avaliação Diagnóstica Matemática (Entrada) 6 a Série (7 o Ano) Ensino Fundamental Nome da Escola Cidade Estado Nome do Aluno Idade Sexo feminino masculino Classe Nº 1. A

Leia mais

Mecânica Geral. Aula 05 - Equilíbrio e Reação de Apoio

Mecânica Geral. Aula 05 - Equilíbrio e Reação de Apoio Aula 05 - Equilíbrio e Reação de Apoio 1 - Equilíbrio de um Ponto Material (Revisão) Condição de equilíbrio de um Ponto Material Y F 0 F X 0 e F 0 Exemplo 01 - Determine a tensão nos cabos AB e AD para

Leia mais

SUMÁRIO. 1. REVISÃO DE GINÁSIO Critérios de divisibilidade. 2. CONJUNTOS Introdução. Operações de conjuntos. Conjuntos numéricos

SUMÁRIO. 1. REVISÃO DE GINÁSIO Critérios de divisibilidade. 2. CONJUNTOS Introdução. Operações de conjuntos. Conjuntos numéricos SUMÁRIO 1. REVISÃO DE GINÁSIO Critérios de divisibilidade Reconhecimento de número primo Decomposição em fatores primos Aplicação Potência Expressão numérica 2. CONJUNTOS Introdução Representação de um

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO UNIVERSITÁRIO NORTE DO ESPÍRITO SANTO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO UNIVERSITÁRIO NORTE DO ESPÍRITO SANTO 68 9.3 Experiência 3: Lançamento Horizontal, Conservação da Energia e da Quantidade de Movimento 9.3.1 Objetivos Identificar corretamente a grandeza alcance em um lançamento horizontal de projétil a partir

Leia mais

BIOESTATÍSTICA. Parte 1 - Estatística descritiva e análise exploratória dos dados

BIOESTATÍSTICA. Parte 1 - Estatística descritiva e análise exploratória dos dados BIOESTATÍSTICA Parte 1 - Estatística descritiva e análise exploratória dos dados Aulas Teóricas de 17/02/2011 a 03/03/2011 1.1. População, amostra e dados estatísticos. Dados qualitativos e quantitativos

Leia mais

Eletrônica: conceitos básicos

Eletrônica: conceitos básicos Eletrônica: conceitos básicos A UU L AL A Você já sabe que sem eletricidade não há automação. Ela está presente no acionamento (motores elétricos), no sensoriamento e mesmo nas bombas hidráulicas e nos

Leia mais

ROTEIRO DE ORIENTAÇÃO DE ESTUDOS Ensino Médio

ROTEIRO DE ORIENTAÇÃO DE ESTUDOS Ensino Médio ROTEIRO DE ORIENTAÇÃO DE ESTUDOS Ensino Médio Professora: Renata Disciplina: Física Série: 1ª Aluno(a): Turma: 1ª Nº.: Caro(a) aluno(a), Os objetivos listados para esta atividade de recuperação são parte

Leia mais

Aula 6 Propagação de erros

Aula 6 Propagação de erros Aula 6 Propagação de erros Conteúdo da aula: Como estimar incertezas de uma medida indireta Como realizar propagação de erros? Exemplo: medimos A e B e suas incertezas. Com calcular a incerteza de C, se

Leia mais

DECRETO Nº 30.348 DE 1 DE JANEIRO DE 2009

DECRETO Nº 30.348 DE 1 DE JANEIRO DE 2009 DECRETO Nº 30.348 DE 1 DE JANEIRO DE 2009 Estabelece novos procedimentos para o cumprimento do Código de Ética da Administração Municipal. O PREFEITO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, no uso das atribuições

Leia mais

Dependência 1ª série 2016. Conteúdo programático. 1- Cinemática. Cronograma de Avaliação

Dependência 1ª série 2016. Conteúdo programático. 1- Cinemática. Cronograma de Avaliação Dependência 1ª série 2016 Conteúdo programático 1- Cinemática 1.1 Movimento Uniforme 1.2 - Movimento Uniformemente Variado 1.3 Cinemática Vetorial 2 Dinâmica 2.1 Princípios Fundamentais da dinâmica 2.2

Leia mais

:: Portfólio 03 LIVRO TEXTO REFÊRENCIA: - Slaides de aulas; - Exercícios em sala de aula; - Tabelas no próprio Portifólio 2.

:: Portfólio 03 LIVRO TEXTO REFÊRENCIA: - Slaides de aulas; - Exercícios em sala de aula; - Tabelas no próprio Portifólio 2. Disciplina PROCESSOS INDUSTRIAIS Portfólio N 03 :: Portfólio 03 OBJETIVO Analise e síntese de textos técnicos ORIENTAÇÕES Leia o texto com calma, grife as principais informações e faça um resumo. O livro

Leia mais

Curso de Sistemas de Informação 8º período Disciplina: Tópicos Especiais Professor: José Maurício S. Pinheiro V. 2009-1

Curso de Sistemas de Informação 8º período Disciplina: Tópicos Especiais Professor: José Maurício S. Pinheiro V. 2009-1 Curso de Sistemas de Informação 8º período Disciplina: Tópicos Especiais Professor: José Maurício S. Pinheiro V. 2009-1 Aula 5 Sistemas Biométricos 1. Sistema Biométrico Típico Qualquer que seja a característica

Leia mais

XXXII Olimpíada Brasileira de Matemática. GABARITO Segunda Fase

XXXII Olimpíada Brasileira de Matemática. GABARITO Segunda Fase XXXII Olimpíada Brasileira de Matemática GABARITO Segunda Fase Soluções Nível 1 Segunda Fase Parte A CRITÉRIO DE CORREÇÃO: PARTE A Na parte A serão atribuídos 5 pontos para cada resposta correta e a pontuação

Leia mais

Rolamentos. Diógenes Bitencourt. Clique para editar o estilo do subtítulo mestre. Page 1

Rolamentos. Diógenes Bitencourt. Clique para editar o estilo do subtítulo mestre. Page 1 Rolamentos Clique para editar o estilo do subtítulo mestre Diógenes Bitencourt Page 1 Rolamentos Para que utilizamos os rolamentos? Quando é necessário reduzir o atrito de escorregamento entre a superfície

Leia mais

Se a força de tração de cálculo for 110 kn, a área do tirante, em cm 2 é A) 5,0. B) 4,5. C) 3,0. D) 2,5. E) 7,5.

Se a força de tração de cálculo for 110 kn, a área do tirante, em cm 2 é A) 5,0. B) 4,5. C) 3,0. D) 2,5. E) 7,5. 25.(TRT-18/FCC/2013) Uma barra de aço especial, de seção circular com extremidades rosqueadas é utilizada como tirante em uma estrutura metálica. O aço apresenta f y = 242 MPa e f u = 396 MPa. Dados: Coeficientes

Leia mais

Versão 2. Identifica claramente, na folha de respostas, a versão do teste (1 ou 2) a que respondes.

Versão 2. Identifica claramente, na folha de respostas, a versão do teste (1 ou 2) a que respondes. Teste Intermédio de Matemática Versão 2 Teste Intermédio Matemática Versão 2 Duração do Teste: 90 minutos 07.02.2011 9.º Ano de Escolaridade Decreto-Lei n.º 6/2001, de 18 de Janeiro Identifica claramente,

Leia mais

Rodas Laminadas para Acabamento Rodas Laminadas para Remoção de Rebarbas Leves Scotch-Brite Industrial

Rodas Laminadas para Acabamento Rodas Laminadas para Remoção de Rebarbas Leves Scotch-Brite Industrial 3 Rodas Laminadas para Acabamento Rodas Laminadas para Remoção de Rebarbas Leves Scotch-Brite Industrial Dados Técnicos Fevereiro/2004 Substitui: Janeiro/2002 Página 1 de 6 Introdução: As Rodas Laminadas

Leia mais

Precisão do fuso de esferas

Precisão do fuso de esferas Precisão do ângulo de avanço A precisão do fuso de esferas no ângulo de avanço é controlado de acordo com os padrões JIS (JIS B 1192-1997). As classes de precisão C0 a C5 são defi nidas na linearidade

Leia mais

PLANO DE ENSINO DE MATEMÁTICA 1ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO 1º BIMESTRE DIRETORIA DE ENSINO REGIÃO CAIEIRAS

PLANO DE ENSINO DE MATEMÁTICA 1ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO 1º BIMESTRE DIRETORIA DE ENSINO REGIÃO CAIEIRAS PLANO DE ENSINO DE MATEMÁTICA 1ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO 1º BIMESTRE 1-Conjuntos numéricos, regularidades numéricas e/ou geométricas ( conjuntos numéricos; seqüências numéricas e/ou geométricas; termo geral

Leia mais

CONSUMO DE MATERIAIS MADEIRAS E FERROS

CONSUMO DE MATERIAIS MADEIRAS E FERROS CONSUMO DE MATERIAIS MADEIRAS E FERROS ROTEIRO Prof. Marco Pádua É NECESSÁRIO DEFINIR O TIPO DE CONCRETAGEM. A seguir vamos fornecer os passos necessários para planejar a execução das formas e escoramentos,

Leia mais

LINHAS DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA LTE

LINHAS DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA LTE LINHAS DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA LTE Cálculo de Parâmetros Elétricos: Resistência, Indutância e Capacitância. Aula 3: Cálculo de Parâmetros Elétricos Prof. Fabiano F. Andrade 2010 Tópicos da Aula (Parte

Leia mais

Capítulo 3 - PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS

Capítulo 3 - PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS Capítulo 3 - PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS 1*. Um determinado latão, cujo módulo de Young é 1,03x10 5 MPa, apresenta uma tensão de cedência de 345MPa. (a) Considerando um provete desse latão, cuja

Leia mais

Portaria Inmetro nº 15, de 05 de janeiro de 2011.

Portaria Inmetro nº 15, de 05 de janeiro de 2011. MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR - MDIC INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE INDUSTRIAL - INMETRO Portaria Inmetro nº 15, de 05 de janeiro de 2011. O PRESIDENTE

Leia mais

Mecânica Geral. Aula 04 Carregamento, Vínculo e Momento de uma força

Mecânica Geral. Aula 04 Carregamento, Vínculo e Momento de uma força Aula 04 Carregamento, Vínculo e Momento de uma força 1 - INTRODUÇÃO A Mecânica é uma ciência física aplicada que trata dos estudos das forças e dos movimentos. A Mecânica descreve e prediz as condições

Leia mais

maior é de 12π cm, pode-se afirmar que o valor da área da parte hachurada é, em cm 2 : a) 6 π b) 8 π c) 9 π d) 18 π e) 36 π Exercícios

maior é de 12π cm, pode-se afirmar que o valor da área da parte hachurada é, em cm 2 : a) 6 π b) 8 π c) 9 π d) 18 π e) 36 π Exercícios Geometria Plana II Exercícios 1. A figura abaixo é plana e composta por dois trapézios isósceles e um losango. O comprimento da base maior do trapézio ABCD é igual ao da base menor do trapézio EFGH, que

Leia mais

Prova Final de Matemática

Prova Final de Matemática Prova Final de Matemática 2.º Ciclo do Ensino Básico Decreto-Lei n.º 19/2012, de 5 de julho Prova 62/1.ª Fase Braille, Entrelinha 1,5, sem figuras Critérios de Classificação 9 Páginas 2015 Prova 62/1.ª

Leia mais

Metrologia Professor: Leonardo Leódido

Metrologia Professor: Leonardo Leódido Metrologia Professor: Leonardo Leódido Sumário Definição Conceitos Básicos Classificação de Forma de Orientação de Posição Definição Tolerância pode ser definida como um intervalo limite no qual as imperfeições

Leia mais

EM VIGOR A PARTIR DE: 19.02.2015

EM VIGOR A PARTIR DE: 19.02.2015 OBSERVAÇÕES F. CENTRAL USO PERMITIDO FOGO CIRCULAR CARTUCHO DE COMPETIÇÃO Tabela de Preços - ESPORTE DO TIRO s R$ / R$ / milheiro 10001277 CART CBC 12/70 CH-7 ½ T200 32g 25 45,00 1.800,10 10001290 CART

Leia mais

Fenômenos de Transporte I Lista de Exercícios Conservação de Massa e Energia

Fenômenos de Transporte I Lista de Exercícios Conservação de Massa e Energia Fenômenos de Transporte I Lista de Exercícios Conservação de Massa e Energia Exercícios Teóricos Formulário: Equação de Conservação: Acúmulo = Entrada - Saída + Geração - Perdas Vazão Volumétrica: Q v.

Leia mais

DISPOSITIVOS OPTOELETRÔNICOS Leds e Fotodiodos

DISPOSITIVOS OPTOELETRÔNICOS Leds e Fotodiodos DISPOSITIVOS OPTOELETRÔNICOS Leds e Fotodiodos OBJETIVOS: Analisar o funcionamento de um acoplador optoeletrônico e a performance dos dispositivos emissores de luz (leds). INTRODUÇÃO TEÓRICA A optoeletrônica

Leia mais

LISTA ELETROSTÁTICA 3ª SÉRIE

LISTA ELETROSTÁTICA 3ª SÉRIE 1. (Pucrj 013) Duas cargas pontuais q1 3,0 μc e q 6,0 μc são colocadas a uma distância de 1,0 m entre si. Calcule a distância, em metros, entre a carga q 1 e a posição, situada entre as cargas, onde o

Leia mais

Sistemas Digitais II. Interface com o mundo analógico. Prof. Marlon Henrique Teixeira Abril/2014

Sistemas Digitais II. Interface com o mundo analógico. Prof. Marlon Henrique Teixeira Abril/2014 Sistemas Digitais II Interface com o mundo analógico Prof. Marlon Henrique Teixeira Abril/2014 Objetivos Compreender a teoria de funcionamento e as limitações dos circuitos de diversos tipos de conversores

Leia mais

EXPERIMENTO 1 MEDIDAS E TRATAMENTO DE DADOS

EXPERIMENTO 1 MEDIDAS E TRATAMENTO DE DADOS EXPERIMENTO 1 MEDIDAS E TRATAMENTO DE DADOS 1. OBJETIVOS No final deste experimento o aluno deverá ser capaz de: Ler e usar corretamente termômetros, balanças, provetas e pipetas. Utilizar algarismos significativos.

Leia mais

Arquitetura TCP/IP. Apresentado por: Ricardo Quintão

Arquitetura TCP/IP. Apresentado por: Ricardo Quintão Arquitetura TCP/IP Apresentado por: Ricardo Quintão Roteiro Conexões Inter-redes Serviço Universal Rede Virtual (inter-rede ou internet) Protocolos para ligação inter-redes (TCP/IP) Divisão em camadas

Leia mais

9) Uma força constante de 20 N age sobre um corpo com massa de 2 kg durante 30 segundos. Determine sua variação de velocidade.

9) Uma força constante de 20 N age sobre um corpo com massa de 2 kg durante 30 segundos. Determine sua variação de velocidade. Impulso, Quantidade de Movimento e Colisões Nível 1 1) O impulso de uma força constante é de 50 N.s. Sabendo que a força agiu sobre um corpo durante 5 segundos, determine sua intensidade. 2) Uma força

Leia mais

ANÁLISE EXPLORATÓRIA DE DADOS

ANÁLISE EXPLORATÓRIA DE DADOS ANÁLISE EXPLORATÓRIA DE DADOS 1.0 Conceitos A estatística descritiva tem o objetivo de organizar, resumir e apresentar de forma adequada os dados, para que estes se tornem informativos. A análise exploratória

Leia mais

Unidade 5. A letra como incógnita equações do segundo grau

Unidade 5. A letra como incógnita equações do segundo grau Unidade 5 A letra como incógnita equações do segundo grau Para início de conversa... Vamos avançar um pouco mais nas resoluções de equações. Desta vez, vamos nos focar nas equações do segundo grau. Esses

Leia mais

Projeção ortográfica e perspectiva isométrica

Projeção ortográfica e perspectiva isométrica Projeção ortográfica e perspectiva isométrica Introdução Para quem vai ler e interpretar desenhos técnicos, é muito importante saber fazer a correspondência entre as vistas ortográficas e o modelo representado

Leia mais

SOLICITAÇÃO DE TERMO ADITIVO DE CONTRATO

SOLICITAÇÃO DE TERMO ADITIVO DE CONTRATO COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DOS VALES DO SÃO FRANCISCO E DO PARNAÍBA Vinculada ao Ministério da Integração Nacional - M I SOLICITAÇÃO DE TERMO ADITIVO DE FORMULÁRIO E INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO FOR-

Leia mais

Prova Final de Matemática

Prova Final de Matemática Prova Final de Matemática 2.º Ciclo do Ensino Básico Decreto-Lei n.º 19/2012, de 5 de julho Prova 62/1.ª Fase Critérios de Classificação 10 Páginas 2015 Prova 62/1.ª F. CC Página 1/ 10 CRITÉRIOS GERAIS

Leia mais

IBM1018 Física Básica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 7

IBM1018 Física Básica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 7 Potencial Elétrico Quando estudamos campo elétrico nas aulas passadas, vimos que ele pode ser definido em termos da força elétrica que uma carga q exerce sobre uma carga de prova q 0. Essa força é, pela

Leia mais

Regulamento Específico. Atletismo

Regulamento Específico. Atletismo Regulamento Específico Atletismo 2015 Art. 1º - A competição de atletismo dos Jogos Escolares de Minas Gerais JEMG/2015 obedecerá às Regras Oficiais da IAAF - Associação Internacional das Federações de

Leia mais

ATENDIMENTO. Item 2.4- Concorrência:

ATENDIMENTO. Item 2.4- Concorrência: ATENDIMENTO Item 2.4- Concorrência: ATENDIMENTO Item 2.4- Concorrência: Mercado composto por players (diversos atores que compõem as relações comerciais e disputam a atenção e a conquista dos consumidores);

Leia mais