Prevalência de dermatofitoses no Rio Grande do Sul no período de

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Prevalência de dermatofitoses no Rio Grande do Sul no período de 2007-2011"

Transcrição

1 Olsever V (1) et al. Prevalência de dermatofitoses no Rio Grande do Sul no período de ARTIGO ORIGINAL / ARTÍCULO ORIGINAL / original article Prevalência de dermatofitoses no Rio Grande do Sul no período de Prevalence dermatophytoses on Rio Grande do Sul - the period of Vanessa Olsever 1 Diana Mara Garcia Rodrigues 2 Stela Maris Bottin Gonçalves 3 Ivete Terezinha Machado da Rocha 4 Adelina Mezzari 5 Rev Panam Infectol. 2014;16(4): Recebido em 3/7/2013 Aprovado em 10/07/ Farmacêutica generalista formada pelo IPA. Cursando especialização em analises clinicas na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre, RS, Brasil. 2 Bioquímica da Seção de Micologia, Instituto de Pesquisas Biológicas/ Laboratório Central do Estado/ Fundação Estadual de Produção e Pesquisa em saúde Rio Grande do Sul (IPB-LACEN/FEPPS RS), Especialista em Saúde Pública, Unisinos, Porto Alegre, RS, Brasil. 3 Bioquímica da Seção de Micologia, IPB-LACEN/ FEPPS RS; Especialista em Análises Clínicas, UFRGS, Porto Alegre, RS, Brasil. 4 Mestre em Ciências Médicas, UFRGS; Bioquímica da Seção de Micologia, IPB-LACEN/FEPPS RS, especialista e Citologia Clínica, Doutoranda em Patologia UFCSPA, Porto Alegre, RS, Brasil. 5 Professora na Faculdade de Farmácia da UFRGS e na Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), Porto Alegre, RS, Brasil. Trabalho realizado no Instituto de Pesquisas Biológicas/ Laboratório Central do Estado/ Fundação Estadual de Produção e Pesquisa em saúde Rio Grande do Sul (IPB-LACEN/FEPPS RS). Não há fonte de financiamento e nem conflito de interesses entre os autores Resumo Os dermatófitos são um grupo de fungos que invadem o extrato córneo da pele, pêlo e unhas, usando como substrato a queratina, causando infecções em humanos e animais conhecida por dermatofitose. É comum a ocorrência dessas infecções fúngicas em países tropicais, constituindo um problema de saúde pública. Foi realizada análise retrospectiva de exames micológicos em amostras recebidas na seção de micologia do Instituto de Pesquisas Biológicas/ Laboratório Central do Estado/ Fundação Estadual de Produção e Pesquisa em saúde Rio Grande do Sul (IPB-LACEN/FEPPS/RS), originárias de centros de saúde de Porto Alegre, regiões metropolitanas e interior do estado, durante o período de 2007 a Os dados estatísticos foram obtidos utilizando o software PASW statistics 18, tendo sido utilizadas medidas de associações aplicando o teste exato de Fisher. Assim, este trabalho tem como objetivo contribuir sobre a distribuição dos agentes etiológicos mais freqüentes, sendo de grande importância a investigação da prevalência dos mesmos em cidades do Rio Grande do Sul, visando retratar a realidade epidemiológica das dermatofitoses no estado, contribuindo para a realização de medidas em saúde pública. Das amostras, foram positivas para dermatófitos. Entre elas o T. rubrum foi a espécie mais prevalente (72,70%), seguido de T. mentagrophytes (22,44%), M. gypseum (1,99%), M. canis (1,39%), E. floccosum (1,30%). Apresentando um caso para T. shoenleinii e um caso para T. tonsurans (0,09%). O sitio anatômico mais infectado foram as unhas dos pés com (53,23%) casos. O sexo feminino foi o mais acometido. Por meio deste estudo, foi possível caracterizar as espécies de dermatófitos mais envolvidas nas dermatofitoses do nosso Estado, observando que o Trichophyton rubrum é a espécie mais cosmopolita desse grupo fúngico, seguido pelo Trichophyton mentagrophytes, Microsporum gypseum, Microsporum canis, Ephydermopyton floccosum, Trichophyton tonsurans e T. shoenleinii. O M. canis foi a espécie mais freqüente em amostras de couro cabeludo. Palavras-chave: Dermatófitos; Tineas; Epidemiologia; Trichophyton rubrum, frequencia 200

2 Rev Panam Infectol 2014;16(4): ABSTRACT The dermatophytes are a group of fungi that penetrate the stratum corneum invading the skin, hair and nails, using keratin as a substrate, causing infections in humans and animals known as dermatophytosis. It is a common occurrence these fungal infections in tropical countries, constituting a public health problem. A retrospective analysis of mycological tests on samples received in mycology section of the Biological Research Institute / Central Laboratory of the State / State Foundation for Production and Research in Health / Rio Grande do Sul (IPB - LACEN / FEPPS / RS), originating from health centers in Porto Alegre metropolitan areas and the state during the period 2007 to Statistical data were obtained using the software PASW Statistics 18, measures were used associations applying the Fisher exact test. Thus, this paper aims to contribute to the distribution of the most frequent etiological agents, is of great importance to investigate the prevalence of these cities in Rio Grande do Sul, in order to portray the epidemiological reality of dermatophytosis in the state, contributing to the realization of public health measures. Of the 6452 samples, 2342 were positive for dermatophytes. Among them T. rubrum was the most prevalent species (72.70%), followed by T. mentagrophytes (22.44%), M. gypseum (1.99%), M. canis (1.39%), E. floccosum (1.30%). Presenting a case for T. shoenleinii and a case for T. tonsurans (0.09%). The anatomical site were more infected toenails with 1,248 (53.23%) cases. Females were more affected. Through this study, we characterize the species of dermatophyte dermatophytosis more involved in our state, noting that the species Trichophyton rubrum is the most cosmopolitan of this fungal group, followed by Trichophyton mentagrophytes, Microsporum gypseum, Microsporum canis, Ephydermophyton floccosun, Trichophyton tonsurans and T. shoenleinii. M. canis was the most frequent species in samples of scalp. Keywords: Dermatophytes; Tineas; Epidemiology; Trichophyton rubrum, frequency INTRODUÇÃO As dermatofitoses (Tineas) são micoses cutâneas causadas por um grupo de fungos denominados genericamente de dermatófitos. São fungos filamentosos, queratinofílicos e queratinolíticos, capazes de colonizar e causar lesões no extrato córneo do homem e animais (1). Por serem fungos capazes de digerir e obter nutrientes da queratina acometem tecidos queratinizados como pele, pêlo e unhas, bem como restos de queratina encontrados no ambiente (2). Com base nas características clínicas, morfológicas e microscópicas, os dermatófitos incluem três gêneros, Epidermophyton, Microsporum e Trichophyton (3), com parasitismo, antropofílico, zoofilicos e geofílicos (4). As micoses de pele, cabelo e unhas são frequentes em todo o mundo. Segundo Ameen (2010) (5), cerca de 20 a 25% da população mundial é atingida por essa micose e sua incidência continua a aumentar. A prevalência das espécies pode variar de acordo com vários fatores, como clima e condições de vida da região, incluindo nutrição, higiene e condições sócioeconômicas dos habitantes (6). Na rotina laboratórial, vários estudos demonstram que os dermatófitos constituem os agentes etiológicos mais frequentes das micoses diagnosticadas (7). O conhecimento na área epidemiológica e suas causas podem levar à implementação de medidas na saúde pública para impedir o aumento dessas infecções, uma vez que esses fungos assumem um caráter relevante quando correlacionados a algumas doenças de agravo na população (8). Baseando-se neste contexto, este estudo objetivou descrever a frequência e a prevalência dos dermatófitos nos exames micológicos de pacientes ambulatoriais atendidos no serviço de Dermatologia da Unidade básica de Saúde Santa Marta, localizada em Porto Alegre e de outras unidades ambulatoriais de serviços dermatológicos de Porto Alegre e cidades do Rio Grande do Sul, comparando com trabalhos anteriores locais e de outros centros do país Araújo et al (2012) (9), descreve estudos epidemiológicos no Brasil demonstrando a distribuição dos agentes etiológicos responsáveis por essas infecções fúngicas em diversas regiões geográficas. Serão apontados na discussão a ocorrência de dermatofitoses no Rio Grande do Sul e em outras regiões do país e exterior. METODOLOGIA As amostras analisadas correspondem a espécimes clínicos, oriundos de pacientes portadores de lesões clínicas sugestivas de dermatofitoses. As amostras foram coletadas em unidades ambulatoriais no serviço de Dermatologia da Unidade Básica de Saúde Santa Marta e em outras unidades ambulatoriais da região Metropolitana e interior do estado, sendo encaminhados à Seção de micologia do Instituto de Pesquisas Biológicas/Laboratório Central do Estado/ Fundação Estadual de Produção e Pesquisa em saúde/ Rio Grande do Sul (IPB-LACEN/FEPPS/RS) onde foram processadas e realizado o diagnóstico micológico. Foi realizado exame direto e cultivo em Agar Sabouroud dextrosado contendo inibidores bacterianos e fúngicos como o cloranfenicol e a cicloheximida (10). A 201

3 Olsever V (1) et al. Prevalência de dermatofitoses no Rio Grande do Sul no período de leitura das colônias suspeitas incluiu características macroscópicas como a coloração da superfície e reverso da colônia, topografia, textura e a velocidade de crescimento (1). Sempre que necessário recorreu-se a testes complementares, como a provada urease (11). O presente estudo foi realizado através da análise das fichas epidemiológicas e resultados dos exames laboratoriais destes pacientes. Os dados estatísticos foram obtidos pelo teste de Fisher para a análise das associações entre as variáveis categorizadas. RESULTADOS A partir de amostras clínicas analisadas, (36,30%) foram positivas para dermatofitoses. Estas amostras foram consideradas positivas quando apresentaram pesquisa direta e ou cultura positiva. Um total de 1109 (47,35%) foram exame direto e cultura positivas, enquanto que em 1188 (50,72%) apenas na pesquisa direta foi positiva e a cultura negativa. Nas 45 (1,92%) amostras restantes somente a cultura foi positiva com o isolamento do dermatófito, Tabela 1. A partir de todas as amostras positivas e identificadas para dermatofitoses (n= 1154) encontradas no setor de micologia IPB LACEN/FEPPS/RS, o T. rubrum foi a espécie mais freqüente (72,20%), seguido por T. mentagrophytes (22,44%), M. gypseum (1,99%), M. canis (1,39%), E. floccosum (1,30%). As espécies T. shoenleinii e T. tonsurans tiveram apenas um caso tendo uma freqüência de 0,09%, Figura 1. Em 1188 amostras, não se obteve crescimento da colônia, não sendo possível identificar o fungo. As espécies de dermatófitos mais freqüentes identificadas na cultura foram o T. rubrum, T. mentagrophytes, M. gypseum, M. canis, E. floccosum, Figura 1. Porcentagem das espécies de dermatófitos isolados nas amostras Tabela 1- Correlação de positividade dos exames direto e culturas em 1154 amostras clínicas isoladas Exame Direto Cultura Positivo (%) Negativo (%) Total de culturas positivas (%) Trichophyton rubrum 810 (70,19%) 29 (2,51%) 839 (72,70%) Trichophyton mentagrophytes 245 (21,23%) 14 (1,21%) 259 (22,44%) Microsporum gypseum 23 (1,99%) 0 (0,00%) 23 (1,99%) Microsporum canis 16 (1,38%) 0 (0,00%) 16 (1,39%) Epidermophyton floccosum 15 (1,29%) 0 (0,00%) 15 (1,30%) Trichophyton shoenleinii 0 (0,00%) 1 (0,08%) 1 (0,09%) Trichophyton tonsurans 0 (0,00%) 1 (0,08%) 1 (0,09%) Total 1109 (96,10%) 45 (3,90%) 1154 (100,00%) 202

4 Rev Panam Infectol 2014;16(4): T. shoenleinii e T. tonsurans, Tabela 2 e Figura 1. Do total de 1154 amostras de espécies de dermatófitos identificados, a espécie mais freqüente foi o T. rubrum, 839 amostras (72,20%), sendo que a espécie com maior número de casos ocorreu na unha dos pés (331), seguido da pele dos pés (218), interdigitos (47), unha das mãos (45), pele das mãos (23) e em outros sítios (175). O T. mentagrophytes foi a segunda espécie mais prevalente na cultura, com 259 amostras positivas (22,44%), e o sítio mais frequente foi a unha dos pés com 127 casos, seguido pela pele dos pés (87), interdigitos (25), couro cabeludo (3), pele das mãos (2), unha das mãos (2) e em outros (13). O M. gypseum foi a terceira espécie mais frequente com 23 casos (1,99%), e o sitio mais prevalente foi o couro cabelo com 8 casos, seguido da, unha dos pés (4), pele dos pés com (3), pele das mãos (1) e em outros (7). O M. canis foi isolado em 16 casos (1,39%), sendo mais frequento no couro cabeludo com 15 casos e 1 caso em outro sítio. O E. floccosum foi isolado em 15 casos (1,30%), na pele dos pés, unha dos pés, interdigitos e em outros 7, 5, 2 e 1 casos, respectivamente. O T. shoenleinii e o T. tonsurans foram isolados apenas um caso de dermatofitose (0,09%), sendo o T. shoenleinii encontrado na unha das mãos e o T. tonsurans, no couro cabeludo. Em relação ao sítio anatômico foram observadas associações significativas em relação ao (p< 0,001) do M. canis com o couro cabeludo, o E. floccosum com a pele dos pés, o M. gypseum com o couro cabeludo, o T. mentagrophytes com os interdigitos e com a pele dos pés, o T. rubrum com a pele das mãos e pele dos pés, o T. shoenleinii com a unha das mãos e o T. tonsurans com o couro cabeludo. O sítio anatômico com maior incidência de dermatofitose foi a unha do pé, local com 1250 (53,37%) dos casos isolados, seguido pela pele dos pés 532 (22,71%) unha das mãos 126 (5,38%), interdigitos 118 (5,04%), pele das mãos 39 (1,68%), couro cabeludo 27 (1,15%) e em outros 250 (10,67%). Em relação ao sexo dos pacientes, o sexo feminino foi o mais acometido com 1462 (62,4%) casos e o masculino com 873 (37,3%). DISCUSSÃO Desde meados de 1960, os estudos realizados no Brasil indicam a distribuição dos dermatófitos em diversas cidades e regiões Brasileiras (9). Lopes, Alves & Benevenga (1994) (12) afirmam que também têm sido realizados estudos sobre as dermatofitoses no interior do Rio Grande do Sul (RS), objetivando o conhecimento do espectro de ação dos mesmos na região, a variação do número e frequência das espécies e as peculiaridades clínicas e micológicas das mesmas. A literatura descreve que essas micoses estão entre as mais comuns do mundo, e ocorrem com a incidência variando em função do clima e dos reservatórios naturais (12). A distribuição e a frequência das dermatofitoses variam segundo a região geográfica e o nível sócio econômico da população (14-15). Rezende et al (2008) (15), descrevem que a Tabela 2. Distribuição das espécies de dermatófitos segundo sitio anatômico acometido em 2342 amostras clínicas Cultura Couro cabeludo Interdigitos Localização da lesão Pele mãos Pele pés Unha mãos Unha pés Outros sitios T. rubrum T. mentagrophytes M. gypseum M. canis E. floccosum T. shoenleinii T. tonsurans Sem crescimento Total (sitio anatômico) Total 203

5 Olsever V (1) et al. Prevalência de dermatofitoses no Rio Grande do Sul no período de distribuição das espécies de dermatófitos variam ao longo do tempo, pois adaptam-se às condições de determinados ecossistemas. Estudos epidemiológicos no Brasil têm demonstrado a prevalência de T. rubrum (2,12, 15-17). Nas regiões Sul e Sudeste predominam o T. rubrum, M. canis e T. mentagrophytes (2). No entanto, em Santa Catarina e Goiânia o T. mentagrophytes tem sido a espécie mais frequente (18-19). Lopes, Alves & Benevenga (1994) (12) descrevem que no interior do Rio Grande do Sul, entre 1988 e 1992, houve o predomínio da espécie T. rubrum, seguida do T. mentagrophytes e M. canis. Estudo realizado por Mezzari (1998) (17), o T. rubrum foi a espécie fúngica com maior prevalência na região metropolitana de Porto Alegre, RS (55,33%). Aquino et al (2007) (2) verificaram um percentual de 62,4% para o mesmo fungo no Rio Grande do Sul. Nos estudos realizados por Aquino et al (2007) (2), Mezzari (1998) (17) e Lopes, et al (1994) (12) foram verificadas a mesma ordem de prevalência, T. rubrum, T. mentagrophytes, M. canis e E. floccosum. No entanto, neste estudo foi verificado uma alteração na freqüência dos dermatófitos onde o T. rubrum e T. mentagrophytes mantiveram a prevalência dos estudos anteriores, com 72,70% e 22,44%, respectivamente. Porém o M. gypseum foi mais freqüente que o M. canis, evidenciando variações nas espécies isoladas em uma mesma população ao longo do tempo. No presente estudo também foram encontradas outras espécies de dermatófitos pouco freqüentes no RS como o T. shoenleinii e o T. tonsurans, embora para estas tenham sido isolados apenas um caso para cada. Corroborando com pesquisas anteriores, neste estudo T. rubrum teve predomínio em todas as partes do corpo humano, exceto no couro cabeludo, onde M. canis apresentou mais número de casos (14-15, 17). Quanto ao sexo dos pacientes, houve maior prevalência no sexo feminino, confirmando com os estudos anteriores (19-20). Uma das dificuldades na rotina diagnóstica em micologia ocorre pela dificuldade de obter crescimento da colônia fúngica, apesar da observação de estruturas fúngicas no exame direto da amostra clínica (2,16,21-22). Uma das possibilidades dos achados laboratoriais positivos no direto e negativo na cultura ou viceversa, ocorre pela escassez de elementos fúngicos viáveis nas amostras clínicas por fatores como o uso inadequado de antifúngicos e outros, sendo a coleta uma etapa importantíssima no estabelecimento de um diagnóstico correto. A amostra obtida deve ser adequada em quantidade e qualidade, evitando a inviabilização do crescimento do patógeno (23), bem como a experiência do analista. CONCLUSÃO Neste estudo, foi possível caracterizar as espécies de dermatófitos mais frequentes nas dermatofitoses no RS, o Trichophyton rubrum foi o mais prevalente, seguido pelo Trichophyton mentagrophytes, Microsporum gypseum, Microsporum canis, Epidermophyton floccosum, Trichophyton tonsurans e T. shoenleinii. Apesar de ser o quarto na ordem de maior prevalência, M. canis foi a espécie mais frequente em amostras de couro cabeludo. A literatura mundial demonstra diferenças epidemiológicas das dermatofitoses, podendo ter relação com as condições sócio-econômicas, higiênicas e ambientais, bem como a prevalência das espécies de dermatófitos varia ao longo dos anos e de acordo com a região geográfica. Podemos concluir que os resultados obtidos com este estudo estão de acordo com a maioria dos dados epidemiológicos obtidos no Estado do Rio Grande do Sul. REFERENCIAS 1. Sidrim JJC, Rocha MFG. Micologia Médica à Luz de autores contemporâneos. 1 o. Ed. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara Koogan; Aquino VR, Constante CC, Bakos L. Frequência das dermatofitoses em exames micológicos em Hospital Geral de Porto Alegre, Brasil. Anais Brasileiros de Dermatologia 2007;82(3): Fisher F, Cook NB. Leveduras e organismos leveduriformes. In: Fisher F, Cook NB. Micologia: fundamentos e diagnóstico. Rio de Janeiro: Revinter, 2001, p Seebacher C, Bouchara JP, Mignon B. Updates on the epidemiology of dermatophyte infections. Mycopathologia. 2008;166(5-6): Ameen, M. Epidemiology of Superficial fungal infections. Clin Dermatol. 2010;28(2): Sharma M, Sharma M. Influence of culture media on mycelial growth and sporulation of some soil dermatophytes compared to their clinical isolates. Journal of Microbiology and Antimicrobials 2011;3(8): Chinelli PA, Sofiatti Ade A, Nunes RS, Martins JE. Dermatophyte agents in the city of São Paulo, from 1992 to Rev Inst Med Trop Sao Paulo. 2003;45(5): Harvey RA, Champe PC, Fisher BD. Microbiologia ilustrada. São Paulo: Artmed Araujo SM, Fontes CJ, Leite Junior DP, Hahn RC. Fungal agents in different anatomical sites 204

6 Rev Panam Infectol 2014;16(4): in Public Health Services in Cuiabá, State of Mato Grosso, Brazil. Rev Inst Med Trop Sao Paulo [online]. 2012;54(1): Santos JI, Coelho MPP, Nappi BP. Diagnóstico laboratorial das dermatofitoses. Rev Bras Análises Clínicas. 2002;34(1): Coelho AC, Alegria N, Rodrigues J. Isolamento de dermatófitos em animais domésticos em Vila Real, Portugal. Arq. Bras. Med. Vet. Zootec. 2008;60(4): Lopes JO, Alves SH, Benevenga JP. [Human dermatocycoses in the interior of Rio Grande do Sul in the period of ]. Dermatofitoses humanas no interior do Rio Grande do Sul no período Rev. Inst. Med. Trop. Sao Paulo [online]. 1994;36(2): Neves RCSM et al. Retrospectiva das dermatofitoses em cães e gatos atendidos no Hospital Veterinário da Universidade Federal de Mato Grosso, nos anos de 2006 a Cienc. Rural [online]. 2011;41(8): Costa M, Passos XS, Hasimoto e Souza LK, Miranda AT, Lemos Jde A, Oliveira JG Jr, Silva Mdo R. [Epidemiology and etiology of dermatophytosis in Goiânia, GO, Brazil]. Epidemiologia e etiologia das dermatofitoses em Goiânia. Rev Soc Bras Med Trop. 2002;35(1): Rezende C, Borsan GP, Silva AC, Cavalcanti FR. Estudo epidemiológico das dermatofitoses em instituições públicas da cidade de Barretos, São Paulo, Brasil. Rev Bras Análises Clínicas. 2008;40(1): Brilhante RS, Paixão GC, Salvino LK, Diógenes MJ, Bandeira SP, Rocha MF, dos Santos JB, Sidrim JJ. [Epidemiology and ecology of dermatophytoses in the City of Fortaleza: Trichophyton tonsurans as important emerging pathogen of Tinea capitis]. Epidemiologia e ecologia das dermatofitoses na cidade de Fortaleza: o Trichophyton tonsurans como importante patógeno emergente da Tinea capitis. Rev Soc Bras Med Trop. 2000;33(5): Mezzari A. Frequency of dermatophytes in the metropolitan area of Porto Alegre, RS, Brazil. Rev Inst Med Trop Sao Paulo.1998;40I(2): Fernandes OFL, Silva MRR, Vilela NA, Silva ER, Silva HM, Jesuíno RS. Etiologia das dermatofitoses em pacientes atendidos no laboratório de Micologia do Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública da Universidade Federal de Goiás. Rev Patol Trop. 1992;21: Schoeler AP, Sguissardi CH, Bernardi E, Cembranel LR, Fuentefria AM. Prevalência de dermatófitos na rotina de Micologia em hospital particular de médio porte na cidade de Chapecó, estado de Santa Catarina, Brasil. Rev Cienc Farm Basica Apl. 2010;31: Karakatsanis KT, Devliotou-Panagiotidou DG, Minas A, Mourellou O, Samara K. Dermatophytosis due to Trichophyton rubrum in northern Greece during the decade Mycoses 2002;45: Moraes MS, Godoy-Martinez P, Alchorne MM, Boatto HF, Fischmann O. Incidence of Tinea capitis in São Paulo, Brazil. Mycopathologia 2006;162(2): Oliveira JAA, Barros JÁ, Cortez ACA, Oliveira JSRL. Micoses superficiais na cidade de Manaus, AM, entre março e novembro/2003. Anais Brasileiros de Dermatologia 2006;81(3): Ballesté R, Mousqués N, Gezuele E. Onicomicosis. Revisión del tema. Revista médica del Uruguay, Montevideo 2003;19: Correspondência Adelina Mezzari Faculdade de Farmácia da UFRGS Av. Ipiranga, 2752 CEP: mezzari@ufrgs.br e mezzari@ufcspa.edu.br 205

PREVENÇÃO E DIAGNÓSTICO DE MICOSES SUPERFICIAIS EM USUÁRIOS DO PROGRAMA ESTRATÉGIAS DE SAÚDE DA FAMÍLIA, JOÃO PESSOA-PB

PREVENÇÃO E DIAGNÓSTICO DE MICOSES SUPERFICIAIS EM USUÁRIOS DO PROGRAMA ESTRATÉGIAS DE SAÚDE DA FAMÍLIA, JOÃO PESSOA-PB PREVENÇÃO E DIAGNÓSTICO DE MICOSES SUPERFICIAIS EM USUÁRIOS DO PROGRAMA ESTRATÉGIAS DE SAÚDE DA FAMÍLIA, JOÃO PESSOA-PB MEDEIROS 1, Maria Alice MEDEIROS 2, Ana Carolina OLIVEIRA 2, Karlienne Hozana PEREIRA

Leia mais

Investigação Clínica, Epidemiológica, Laboratorial e Terapêutica. Valério Rodrigues Aquino 1 Caroline Collioni Constante 2 Lucio Bakos 3

Investigação Clínica, Epidemiológica, Laboratorial e Terapêutica. Valério Rodrigues Aquino 1 Caroline Collioni Constante 2 Lucio Bakos 3 RevABDV82N3A.qxd 29.06.07 10:54 Page 239 Investigação Clínica, Epidemiológica, Laboratorial e Terapêutica Freqüência das dermatofitoses em exames micológicos em Hospital Geral de Porto Alegre, Brasil.

Leia mais

INTRODUÇÃO. Artigo Original/Original Article

INTRODUÇÃO. Artigo Original/Original Article Artigo Original/Original Article Etiologia das dermatofitoses diagnosticadas em pacientes atendidos no Laboratório de Micologia Médica no Centro de Biociências da Universidade Federal de Pernambuco, entre

Leia mais

Investigação Clínica, Epidemiológica, Laboratorial e Terapêutica

Investigação Clínica, Epidemiológica, Laboratorial e Terapêutica 238 Investigação Clínica, Epidemiológica, Laboratorial e Terapêutica Micoses superficiais na cidade de Manaus, AM, entre março e novembro/2003 * Superficial mycoses in the City of Manaus/AM between March

Leia mais

DERMATÓFITOS - REVISÃO DE LITERATURA

DERMATÓFITOS - REVISÃO DE LITERATURA DERMATÓFITOS - REVISÃO DE LITERATURA MEDEIROS, Fabrícia CREPALDI, Nadyne TOGNOLI, Luíza Acadêmicos da Associação Cultural e Educacional de Garça FAMED PEREIRA, Rose Elisabeth Peres Docente da Associação

Leia mais

www.drapriscilaalves.com.br [ESPOROTRICOSE]

www.drapriscilaalves.com.br [ESPOROTRICOSE] [ESPOROTRICOSE] 2 Esporotricose A Esporotricose é uma doença (micose superficial) que acomete cães e gatos e é causada pelo fungo Sporothrix schenkii. É um fungo com distribuição mundial e é encontrado

Leia mais

ADELINA MEZZARI 1 KAROLINE MASSARI HERNANDES 2 ROSANA FERNANDA HOCHMULLER FOGAÇA 3 LUCIANE NOAL CALIL 4

ADELINA MEZZARI 1 KAROLINE MASSARI HERNANDES 2 ROSANA FERNANDA HOCHMULLER FOGAÇA 3 LUCIANE NOAL CALIL 4 PESQUISA Revista Brasileira de Ciências da Saúde Research DOI:10.4034/RBCS.2017.21.02.08 Volume 21 Número 2 Páginas 151-156 2017 ISSN 1415-2177 Prevalência de Micoses Superficiais e Cutâneas em Pacientes

Leia mais

Caso Clínico. Thaiz Gava Rigoni Gürtler 1 Lucia Martins Diniz 2 Larissa Nicchio 3

Caso Clínico. Thaiz Gava Rigoni Gürtler 1 Lucia Martins Diniz 2 Larissa Nicchio 3 267 Caso Clínico Microepidemia de tinha do couro cabeludo por Microsporum canis em creche de Vitória - Espírito Santo (Brasil) * Tinea capitis micro-epidemic by Microsporum canis in a day care center of

Leia mais

PATIENTS ONYCHOMYCOSIS CASES OF IMPACT WITH PSORIASIS SUBMITTED TO THE HOSPITAL MYCOLOGY LAB UNIVERSITY LAURO WANDERLEY, JOÃO PESSOA, PARAÍBA

PATIENTS ONYCHOMYCOSIS CASES OF IMPACT WITH PSORIASIS SUBMITTED TO THE HOSPITAL MYCOLOGY LAB UNIVERSITY LAURO WANDERLEY, JOÃO PESSOA, PARAÍBA INCIDÊNCIA DE CASOS DE ONICOMICOSES EM PACIENTES COM PSORÍASE ENCAMINHADOS AO LABORATÓRIO DE MICOLOGIA DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO LAURO WANDERLEY, JOÃO PESSOA, PARAÍBA PATIENTS ONYCHOMYCOSIS CASES OF IMPACT

Leia mais

PREVENÇÃO E DIAGNÓSTICO DE MICOSES SUPERFICIAIS NA COMUNIDADE DOS IPÊS, JOÃO PESSOA - PB.

PREVENÇÃO E DIAGNÓSTICO DE MICOSES SUPERFICIAIS NA COMUNIDADE DOS IPÊS, JOÃO PESSOA - PB. PREVENÇÃO E DIAGNÓSTICO DE MICOSES SUPERFICIAIS NA COMUNIDADE DOS IPÊS, JOÃO PESSOA - PB. Zélia Braz Vieira da Silva Pontes 1 ; Felipe Queiroga Sarmento Guerra 2 ; Rafael de Almeida Travassos 2 ; Patrícia

Leia mais

PUC GO. Michael Rubem Miranda Tiago1*, Ana Cláudia Alves Cortez1, José Augusto Almendros de Oliveira1

PUC GO. Michael Rubem Miranda Tiago1*, Ana Cláudia Alves Cortez1, José Augusto Almendros de Oliveira1 e vs PUC GO ISSN 1983-781X Pitiríase versicolor e dermatofitoses diagnosticadas entre os anos de 2006 e 2007 no laboratório de micologia do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, Manaus-AM Pityriasis

Leia mais

Etiologia e epidemiologia das dermatofitoses em Goiânia, GO, Brasil

Etiologia e epidemiologia das dermatofitoses em Goiânia, GO, Brasil Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 32(4):367-371, jul-ago, 1999. ARTIGO Etiologia e epidemiologia das dermatofitoses em Goiânia, GO, Brasil Etiology and epidemiology in dermatophytosis

Leia mais

Pesquisa de fungos como agentes das dermatoses plantares em pacientes do ambulatório de dermatologia do HU-UFJF. Abstract.

Pesquisa de fungos como agentes das dermatoses plantares em pacientes do ambulatório de dermatologia do HU-UFJF. Abstract. HU rev, Juiz de Fora, v.32, n.4, p.103-107, out./dez. 2006 Pesquisa de fungos como agentes das dermatoses plantares em pacientes do ambulatório de dermatologia do HU-UFJF Searching for fungal infections

Leia mais

Epidemiologia descritiva. Definições, taxas, confundimento

Epidemiologia descritiva. Definições, taxas, confundimento Epidemiologia descritiva Definições, taxas, confundimento Epidemiologia Estudo da distribuição (temporal e espacial) das doenças e dos seus determinantes. Distribuição Casos de doença por grupos etários,

Leia mais

INDICADORES DE SAÚDE

INDICADORES DE SAÚDE Secretaria de Estado da Saúde Superintendência de Vigilância em Saúde Gerência de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador Coordenação de Vigilância e Controle Ambiental de Vetores INDICADORES

Leia mais

ICEI Índice de Confiança do Empresário Industrial Julho/07 Interiorização da Sondagem

ICEI Índice de Confiança do Empresário Industrial Julho/07 Interiorização da Sondagem Resultado do ICEI - Índice de Confiança do Empresário Industrial - nas Regionais FIESP Projeto de de Opinião CNI (DEPAR/DEPECON) Introdução A Sondagem Industrial é uma pesquisa qualitativa realizada trimestralmente

Leia mais

CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO LUCAS DEIZIENY AIRES DA SILVA ALMEIDA

CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO LUCAS DEIZIENY AIRES DA SILVA ALMEIDA CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO LUCAS DEIZIENY AIRES DA SILVA ALMEIDA PREVALÊNCIA DE TINEA CORPORIS EM PACIENTES ATENDIDOS NO LABORATÓRIO DE MICOLOGIA MÉDICA DO CENTRO DE PESQUISA EM MEDICINA TROPICAL - CEPEM

Leia mais

Epidemiologia e ecologia das dermatofitoses na cidade de Fortaleza: o Trichophyton tonsurans como importante patógeno emergente da Tinea capitis

Epidemiologia e ecologia das dermatofitoses na cidade de Fortaleza: o Trichophyton tonsurans como importante patógeno emergente da Tinea capitis Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 33(5):417-425, set-out, 2000. ARTIGO Epidemiologia e ecologia das dermatofitoses na cidade de Fortaleza: o Trichophyton tonsurans como importante patógeno

Leia mais

PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA

PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA SOBRE TRANSGÊNICOS DEZEMBRO 2002 OPP 573 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DA PESQUISA OBJETIVO LOCAL - Levantar junto a população da área em estudo opiniões sobre os transgênicos. -

Leia mais

ONICOMICOSES - DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL - Dermatologia Atual 2000;6(1)27-34. Marcia Ramos-e-Silva

ONICOMICOSES - DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL - Dermatologia Atual 2000;6(1)27-34. Marcia Ramos-e-Silva ONICOMICOSES - DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL - Dermatologia Atual 2000;6(1)27-34 Marcia Ramos-e-Silva Professora Adjunta de Dermatologia Faculdade de Medicina Hospital Universitário Clementino Fraga Filho -

Leia mais

Audiência Pública. CAE/CAS Senado Federal

Audiência Pública. CAE/CAS Senado Federal Audiência Pública CAE/CAS Senado Federal Investimento Estrangeiro em Hospitais PLS 259/2009 O projeto de lei do Senado 259/2009 visa regulamentar a Constituição, de modo a possibilitar a entrada de capital

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO NÚCLEO DE ESTUDOS DE SAÚDE COLETIVA FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE SAÚDE DE NITERÓI PROGRAMA MÉDICO DE FAMÍLIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO NÚCLEO DE ESTUDOS DE SAÚDE COLETIVA FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE SAÚDE DE NITERÓI PROGRAMA MÉDICO DE FAMÍLIA UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO NÚCLEO DE ESTUDOS DE SAÚDE COLETIVA FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE SAÚDE DE NITERÓI PROGRAMA MÉDICO DE FAMÍLIA AVALIAÇÃO DAS AÇÕES DE PREVENÇÃO DA TRANSMISSÃO VERTICAL

Leia mais

Importância da associação do ELISA IgM e Soroaglutinação Microscópica para diagnóstico e epidemiologia da leptospirose humana

Importância da associação do ELISA IgM e Soroaglutinação Microscópica para diagnóstico e epidemiologia da leptospirose humana SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE COODENADORIA DE CONTROLE DE DOENÇAS INSTITUTO ADOLFO LUTZ - SOROCABA Importância da associação do ELISA IgM e Soroaglutinação Microscópica para diagnóstico e epidemiologia

Leia mais

Boletim eletrônico trimestral sobre a participação das mulheres no mercado de trabalho a partir dos dados da - Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE -

Boletim eletrônico trimestral sobre a participação das mulheres no mercado de trabalho a partir dos dados da - Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE - Boletim eletrônico trimestral sobre a participação das mulheres no mercado de trabalho a partir dos dados da - Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE - Elaboração: (SPM), Fundo de Desenvolvimento das Nações

Leia mais

Dermatomicoses: Freqüência, Diagnóstico Laboratorial e Adesão de Pacientes ao Tratamento em um Sistema Público de Saúde, Maringá-PR, Brasil

Dermatomicoses: Freqüência, Diagnóstico Laboratorial e Adesão de Pacientes ao Tratamento em um Sistema Público de Saúde, Maringá-PR, Brasil Latin American Journal of Pharmacy (formerly Acta Farmacéutica Bonaerense) Lat. Am. J. Pharm. 26 (3): 442-8 (2007) Atención farmacéutica Recibido el 19 de junio de 2006 Aceptado el 30 de enero de 2007

Leia mais

AVALIAÇÃO DOS ATENDIMENTOS DAS MICOSES SUPERFICIAIS DO HSPM NO SERVIÇO DE DERMATOLOGIA: AVALIAÇÃO CLÍNICA, EPIDEMIOLÓGICA E MICOLÓGICA.

AVALIAÇÃO DOS ATENDIMENTOS DAS MICOSES SUPERFICIAIS DO HSPM NO SERVIÇO DE DERMATOLOGIA: AVALIAÇÃO CLÍNICA, EPIDEMIOLÓGICA E MICOLÓGICA. 1 Hospital do Servidor Público Municipal AVALIAÇÃO DOS ATENDIMENTOS DAS MICOSES SUPERFICIAIS DO HSPM NO SERVIÇO DE DERMATOLOGIA: AVALIAÇÃO CLÍNICA, EPIDEMIOLÓGICA E MICOLÓGICA. CAIO ROSA HUMAIRE São Paulo

Leia mais

SAÚDE MENTAL E ATENÇÃO PRIMARIA À SAÚDE NO BRASIL. Dr Alexandre de Araújo Pereira

SAÚDE MENTAL E ATENÇÃO PRIMARIA À SAÚDE NO BRASIL. Dr Alexandre de Araújo Pereira SAÚDE MENTAL E ATENÇÃO PRIMARIA À SAÚDE NO BRASIL Dr Alexandre de Araújo Pereira Atenção primária no Brasil e no Mundo 1978 - Conferência de Alma Ata (priorização da atenção primária como eixo de organização

Leia mais

Pesquisa de Avaliação dos Serviços Públicos de Florianópolis

Pesquisa de Avaliação dos Serviços Públicos de Florianópolis Pesquisa de Avaliação dos Serviços Públicos de Florianópolis A carga tributária brasileira é uma das mais elevadas do mundo, em 2011 ela chegou a 35% do PIB, valor extremamente elevado. Seria de se esperar

Leia mais

Informações sobre Beneficiários, Operadoras e Planos

Informações sobre Beneficiários, Operadoras e Planos Gerência de Produção de Informação GEPIN/GGSIS/DIDES Informações sobre Beneficiários, Operadoras e Planos DADOS DO SETOR EDIÇÃO: JUNHO/2005 COMPETÊNCIA: MARÇO/2005 O Caderno de Informações de Beneficiários,

Leia mais

Doença de base 2. CARACTERIZAÇÃO DAS LESÕES

Doença de base 2. CARACTERIZAÇÃO DAS LESÕES Doença de base As patologias de base dos pacientes corresponderam ao grupo ao qual pertenciam. Assim, o diabetes mellitus e a insuficiência venosa crônica, isolados ou associados a outras patologias, como

Leia mais

Farmácia. Indicadores das Graduações em Saúde Estação de Trabalho IMS/UERJ do ObservaRH

Farmácia. Indicadores das Graduações em Saúde Estação de Trabalho IMS/UERJ do ObservaRH Indicadores das Graduações em Saúde Estação de Trabalho IMS/UERJ do ObservaRH Farmácia Os cursos de Farmácia no Brasil foram criados em 1832, passando a funcionar nas Faculdades de Medicina da Bahia e

Leia mais

Não jogue este impresso em via pública. Preserve o meio ambiente. Universidade Federal do Espírito Santo. Medicina. Centro de Ciências da Saúde

Não jogue este impresso em via pública. Preserve o meio ambiente. Universidade Federal do Espírito Santo. Medicina. Centro de Ciências da Saúde Não jogue este impresso em via pública. Preserve o meio ambiente. Universidade Federal do Espírito Santo Medicina Centro de Ciências da Saúde Medicina O Curso de Medicina da Ufes começou a funcionar efetivamente,

Leia mais

A realidade do SAB para as crianças e adolescentes de 7 a 14 anos. O acesso à Educação

A realidade do SAB para as crianças e adolescentes de 7 a 14 anos. O acesso à Educação 33 A realidade do SAB para as crianças e adolescentes de 7 a 14 anos. Quase 5 milhões de crianças e adolescentes, com idade entre 7 e 14 anos (18,8% da população da região) vivem no Semi-árido. No Brasil,

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI E D I T A L DE ABERTURA CPD Nº 015 PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO PARA CONTRATAÇÃO DE PROFESSOR SUBSTITUTO, DE 16

Leia mais

IV Seminário de Iniciação Científica

IV Seminário de Iniciação Científica ACIDENTES ESCORPIÔNICOS E SUAS IMPLICAÇÕES EPIDEMIOLÓGICAS EM ANÁPOLIS, GO Daniene Pimenta da Silva¹, Cynthia Arossa², Mary Joyce Ribeiro da Cruz³, Rafaela Pereira de Lima¹ ¹Bolsista PBIC/UEG ²Pesquisadora/orientadora

Leia mais

ANOVA. (Analysis of Variance) Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior

ANOVA. (Analysis of Variance) Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior ANOVA (Analysis of Variance) Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior Para que serve a ANOVA? Para comparar três ou mais variáveis ou amostras. Por exemplo, queremos testar os efeitos cardiorrespiratórios

Leia mais

Censo Demográfico 2010. Características da população e dos domicílios: Resultados do Universo

Censo Demográfico 2010. Características da população e dos domicílios: Resultados do Universo Censo Demográfico 2010 Características da população e dos domicílios: Resultados do Universo Rio de Janeiro, 16 de novembro de 2011 INTRODUÇÃO Por convenção, denomina-se Universo, o conjunto de características

Leia mais

Estudo epidemiológico das infecções fúngicas superficiais em Itajaí, Santa Catarina

Estudo epidemiológico das infecções fúngicas superficiais em Itajaí, Santa Catarina Comunicação Breve/Short Communication Estudo epidemiológico das infecções fúngicas superficiais em Itajaí, Santa Catarina Epidemiological study of surface fungal infections in Itajaí, Santa Catarina Aline

Leia mais

ANÁLISE DE FALHAS DE COMPUTADORES

ANÁLISE DE FALHAS DE COMPUTADORES UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS EXATAS DANIELE APARECIDA DE OLIVEIRA VERANICE POLATO ANÁLISE DE FALHAS DE COMPUTADORES LINHA DE PESQUISA: Projeto de Pesquisa apresentado à disciplina de

Leia mais

Geografia População (Parte 1)

Geografia População (Parte 1) Geografia População (Parte 1) 1. População Mundial: Define-se população mundial como o número total de humanos vivos no planeta num dado momento. Em 31 de Outubro de 2011 a Organização das Nações Unidas

Leia mais

II-388 - REDUÇÃO E ECONOMIA DE ÁGUA NO SETOR INDUSTRIAL DE CURTUME COM O REUSO DO SEU EFLUENTE TRATADO

II-388 - REDUÇÃO E ECONOMIA DE ÁGUA NO SETOR INDUSTRIAL DE CURTUME COM O REUSO DO SEU EFLUENTE TRATADO II-388 - REDUÇÃO E ECONOMIA DE ÁGUA NO SETOR INDUSTRIAL DE CURTUME COM O REUSO DO SEU EFLUENTE TRATADO Maria de Fátima Almeida Vieira (1) Engenheira Química pela Universidade Federal da Paraíba. Mestre

Leia mais

de Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia

de Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia Anais do I Seminário Internacional de Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia ESPAÇO E MALÁRIA NO AMAZONAS (2005 2009): ABORDAGENS PRELIMINARES Alexandre Donato da Silva; Willer Hermeto Almeida

Leia mais

Cesta básica volta a subir na maior parte das capitais

Cesta básica volta a subir na maior parte das capitais 1 São Paulo, 03 de novembro de 2011 Cesta básica volta a subir na maior parte das capitais NOTA À IMPRENSA Ao contrário do que ocorreu em setembro, quando 09 cidades registraram queda no preço dos gêneros

Leia mais

Desvio Padrão ou Erro Padrão

Desvio Padrão ou Erro Padrão NOTAS METODOLÓGICAS ISSN 0871-3413 ArquiMed, 2006 Desvio Padrão ou Erro Padrão Nuno Lunet, Milton Severo, Henrique Barros Serviço de Higiene e Epidemiologia da Faculdade de Medicina da Universidade do

Leia mais

A INSTRUÇÃO NORMATIVA 51 E A QUALIDADE DO LEITE NA REGIÃO NORDESTE E NOS ESTADOS DO PARÁ E TOCANTINS

A INSTRUÇÃO NORMATIVA 51 E A QUALIDADE DO LEITE NA REGIÃO NORDESTE E NOS ESTADOS DO PARÁ E TOCANTINS A INSTRUÇÃO NORMATIVA 51 E A QUALIDADE DO LEITE NA REGIÃO NORDESTE E NOS ESTADOS DO PARÁ E TOCANTINS Severino Benone Paes Barbosa 1, Raquel Bezerra Jatobá 2, Ângela Maria Vieira Batista 1 1 Professores

Leia mais

Ferramentas para a Qualidade

Ferramentas para a Qualidade Diagrama de processo: seu objetivo é a listagem de todas as fases do processo de forma simples e de rápida visualização e entendimento. Quando há decisões envolvidas pode-se representar o diagrama de processo

Leia mais

A Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal (RIDE-DF) no Censo 2010

A Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal (RIDE-DF) no Censo 2010 A Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal (RIDE-DF) no Censo 2010 Coordenação: Rômulo José da Costa Ribeiro Responsável: Rômulo José da Costa Ribeiro 1 Colaboração: Juciano Rodrigues, Rosetta

Leia mais

Elaboração e Análise de Projetos

Elaboração e Análise de Projetos Elaboração e Análise de Projetos Análise de Mercado Professor: Roberto César ANÁLISE DE MERCADO Além de ser o ponto de partida de qualquer projeto, é um dos aspectos mais importantes para a confecção deste.

Leia mais

ANÁLISE DO ESTADO NUTRICIONAL DE CRIANÇAS EM UMA CRECHE PÚBLICA NO MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA

ANÁLISE DO ESTADO NUTRICIONAL DE CRIANÇAS EM UMA CRECHE PÚBLICA NO MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA ANÁLISE DO ESTADO NUTRICIONAL DE CRIANÇAS EM UMA CRECHE PÚBLICA NO MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA Andreza Miranda Guzman, UFPB, E-mail: andrezamguzman@gmail.com; Ana Beatriz de Andrade Rangel, UFPB, E-mail:

Leia mais

Os Processos de Construção e Implementação de Políticas Públicas para Crianças e Adolescentes em Situação de Rua 1

Os Processos de Construção e Implementação de Políticas Públicas para Crianças e Adolescentes em Situação de Rua 1 1 Os Processos de Construção e Implementação de Políticas Públicas para Crianças e Adolescentes em Situação de Rua 1 Boletim de Pesquisa n. 2, outubro de 2009. Um projeto do Centro Internacional de Estudos

Leia mais

Presença a do Estado no Brasil: Federação, Suas Unidades e Municipalidades

Presença a do Estado no Brasil: Federação, Suas Unidades e Municipalidades Presença a do Estado no Brasil: Federação, Suas Unidades e Municipalidades Ipea - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada BRASIL Marcio Pochmann Presidente Brasília, 15 de dezembro de 2009 Justificativa

Leia mais

ANALYSIS OF MAIN MYCOSES FOUND IN A CLINICAL LABORATORY ANALYSIS ROUTINE IN JATAÍ GOIÁS, BRAZIL

ANALYSIS OF MAIN MYCOSES FOUND IN A CLINICAL LABORATORY ANALYSIS ROUTINE IN JATAÍ GOIÁS, BRAZIL SaBios: Rev. Saúde e Biol., v.9, n.1, p.108-114, jan./abr., 2014 ISSN:1980-0002 ANÁLISE DAS PRINCIPAIS MICOSES ENCONTRADAS NA ROTINA DE UM LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS NA CIDADE DE JATAÍ, ESTADO DE

Leia mais

ELABORAÇÃO DE INDICADORES SOCIAIS

ELABORAÇÃO DE INDICADORES SOCIAIS 1 ELABORAÇÃO DE INDICADORES SOCIAIS Ernesto Friedrich de Lima Amaral 25 de março de 2009 Universidade Federal de Minas Gerais Faculdade de Ciências Humanas e Filosofia Departamento de Sociologia e Antropologia

Leia mais

Caso clínico. Gustavo da Silva Rodrigues 1 Flávio de Mattos Oliveira 2 Eduardo Figueiredo Pereira 3 Rosana Ce Bella Cruz 4

Caso clínico. Gustavo da Silva Rodrigues 1 Flávio de Mattos Oliveira 2 Eduardo Figueiredo Pereira 3 Rosana Ce Bella Cruz 4 544 Caso clínico Tinea capitis em adulto por Trichophyton violaceum no Brasil: relato de um caso e revisão da literatura * Tinea capitis in adult caused by Trichophyton violaceum in Brazil: report of case

Leia mais

Indicadores IBGE. Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil SINAPI. Julho de 2016

Indicadores IBGE. Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil SINAPI. Julho de 2016 Indicadores IBGE Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil SINAPI Julho de 2016 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE Vice-Presidente da República no Exercício

Leia mais

BOLETIM CAGED Cadastro Geral de Empregados e Desempregados. FEVEREIRO - 2016 Comportamento do Emprego - Limeira/SP.

BOLETIM CAGED Cadastro Geral de Empregados e Desempregados. FEVEREIRO - 2016 Comportamento do Emprego - Limeira/SP. BOLETIM CAGED Cadastro Geral de Empregados e Desempregados FEVEREIRO - 216 Comportamento do Emprego - Limeira/SP. A Consultoria Técnica Especializada da Câmara Municipal de Limeira apresenta os dados do

Leia mais

TÍTULO: PSORÍASE: PERSPECTIVAS TERAPÊUTICAS CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FARMÁCIA

TÍTULO: PSORÍASE: PERSPECTIVAS TERAPÊUTICAS CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FARMÁCIA TÍTULO: PSORÍASE: PERSPECTIVAS TERAPÊUTICAS CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FARMÁCIA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO AUTOR(ES): JULIANA CICELINI ORIENTADOR(ES):

Leia mais

PREVALÊNCIA DE MICOSES SUPERFICIAIS DIAGNOSTICADAS EM UM LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS EM GOIÂNIA, GOIÁS*

PREVALÊNCIA DE MICOSES SUPERFICIAIS DIAGNOSTICADAS EM UM LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS EM GOIÂNIA, GOIÁS* PREVALÊNCIA DE MICOSES SUPERFICIAIS DIAGNOSTICADAS EM UM LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS EM GOIÂNIA, GOIÁS* THAÍS SANTILLO SOUZA, NAINA CRISTINA RODRIGUES PAULA, RENATA CARNEIRO FERREIRA SOUTO Resumo:

Leia mais

VARIAÇÃO ESTACIONAL DE PREÇOS E QUANTIDADE OFERTADA DE MAMÃO NOS PRINCIPAIS MERCADOS ATACADISTAS DA REGIÃO SUDESTE

VARIAÇÃO ESTACIONAL DE PREÇOS E QUANTIDADE OFERTADA DE MAMÃO NOS PRINCIPAIS MERCADOS ATACADISTAS DA REGIÃO SUDESTE VARIAÇÃO ESTACIONAL DE PREÇOS E QUANTIDADE OFERTADA DE MAMÃO NOS PRINCIPAIS MERCADOS ATACADISTAS DA REGIÃO SUDESTE Levy Heleno Fassio 1, David dos Santos Martins 1 1 Instituto Capixaba de Pesquisa Assistência

Leia mais

DOENÇAS RESPIRATÓRIAS E AS CONDIÇÕES CLIMÁTICAS NO INVERNO EM JATAÍ-GO

DOENÇAS RESPIRATÓRIAS E AS CONDIÇÕES CLIMÁTICAS NO INVERNO EM JATAÍ-GO DOENÇAS RESPIRATÓRIAS E AS CONDIÇÕES CLIMÁTICAS NO INVERNO EM JATAÍ-GO Zilda de F. Mariano 1, José Ricardo Rodrigues Rocha 2, Júnio Ferreira da Silva 3, Clarissa Cardoso Pereira 4 1- Coordenadora do projeto-

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Betim, MG 30/07/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 346,8 km² IDHM 2010 0,749 Faixa do IDHM Alto (IDHM entre 0,700 e 0,799) (Censo 2010) 378089 hab. Densidade demográfica

Leia mais

INFORMAÇÕES PARA S UBSÍDIAR POLÍTICAS DE S AÚDE

INFORMAÇÕES PARA S UBSÍDIAR POLÍTICAS DE S AÚDE Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos PROJETO PARA APRESENTAÇÃO AO MINISTÉRIO DA SAÚDE INFORMAÇÕES PARA S UBSÍDIAR POLÍTICAS DE S AÚDE 1. IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO Título:

Leia mais

PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA

PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA SOBRE TORCIDAS NOVEMBRO/ DEZEMBRO 2003 OPP 231 OBJETIVO LOCAL ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DA PESQUISA - Levantar junto a população da área em estudo opiniões relacionadas a torcidas

Leia mais

Razões, proporções e taxas. Medidas de frequência.

Razões, proporções e taxas. Medidas de frequência. Razões, proporções e taxas. Medidas de frequência. Para examinar a transmissão de uma doença em populações humanas, precisamos claramente de poder medir a frequência não só da ocorrência da doença como

Leia mais

LSPA. Levantamento Sistemático da Produção Agrícola. Setembro de 2013. Pesquisa mensal de previsão e acompanhamento das safras agrícolas no ano civil

LSPA. Levantamento Sistemático da Produção Agrícola. Setembro de 2013. Pesquisa mensal de previsão e acompanhamento das safras agrícolas no ano civil Diretoria de Pesquisas Coordenação de Agropecuária Gerência de Agricultura LSPA Setembro de 213 Levantamento Sistemático da Agrícola Pesquisa mensal de previsão e acompanhamento das safras agrícolas no

Leia mais

INDICADORES DE SAÚDE I

INDICADORES DE SAÚDE I Universidade Federal do Rio de Janeiro Centro de Ciências da Saúde Faculdade de Medicina Departamento Medicina Preventiva Disciplina de Epidemiologia INDICADORES DE SAÚDE I 2005 Indicadores globais: Coeficiente

Leia mais

Pesquisa de Percepção dos Serviços Públicos de Blumenau

Pesquisa de Percepção dos Serviços Públicos de Blumenau Pesquisa de Percepção dos Serviços Públicos de Blumenau A carga tributária brasileira é uma das mais elevadas do mundo, em 2011 ela chegou a 35% do PIB, valor extremamente elevado. Seria de se esperar

Leia mais

Perfil das pessoas físicas tomadoras de operações de crédito nas cooperativas brasileiras

Perfil das pessoas físicas tomadoras de operações de crédito nas cooperativas brasileiras Perfil das pessoas físicas tomadoras de operações de crédito nas cooperativas brasileiras 1 Objetivo Conhecer a população de pessoas físicas tomadoras de operações de crédito junto a cooperativas. A partir

Leia mais

Maio 2004. São Paulo. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE

Maio 2004. São Paulo. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE Pesquisa Mensal de Emprego Maio 2004 Região Metropolitana de São Paulo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE 1 I) INTRODUÇÃO PESQUISA MENSAL DE EMPREGO ESTIMATIVAS PARA O MÊS DE MAIO DE

Leia mais

Sete em cada dez sonhos de consumo dos brasileiros ainda não foram realizados.

Sete em cada dez sonhos de consumo dos brasileiros ainda não foram realizados. Sete em cada dez sonhos de consumo dos brasileiros ainda não foram realizados. Os brasileiros têm como principais sonhos de consumo viajar, frequentar restaurantes, querem comprar seu próprio carro e cuidar

Leia mais

NOTA TÉCNICA NT 01 / DVDTV / 2016 26/01/2016 DENGUE CHIKUNGUNYA ZIKA

NOTA TÉCNICA NT 01 / DVDTV / 2016 26/01/2016 DENGUE CHIKUNGUNYA ZIKA NOTA TÉCNICA NT 01 / DVDTV / 2016 26/01/2016 DENGUE CHIKUNGUNYA ZIKA Epidemiologia Dengue, Chikungunya e Zika são arboviroses de grande importância sócio econômica, que afetam o ser humano e constituem

Leia mais

1ª LISTA DE EXERCÍCIOS. Estatística Administração Integral e Noturno. Estatística Descritiva

1ª LISTA DE EXERCÍCIOS. Estatística Administração Integral e Noturno. Estatística Descritiva 1ª LISTA DE EXERCÍCIOS Estatística Administração Integral e Noturno Estatística Descritiva 1. Classifique as variáveis (qualitativa nominal, qualitativa ordinal, quantitativa discreta, quantitativa contínua):

Leia mais

ESTA PALESTRA NÃO PODERÁ REFERÊNCIA DO AUTOR

ESTA PALESTRA NÃO PODERÁ REFERÊNCIA DO AUTOR ESTA PALESTRA NÃO PODERÁ SER REPRODUZIDA SEM A REFERÊNCIA DO AUTOR Hemoglobinopatia HEMOCE IGUATU-CE Maio 2016 Doença Falciforme Características Gerais - Doença genética mais comum no Brasil e no mundo;

Leia mais

Balassiano IT; Vital-Brazil JM; Oliveira FS; Costa ADS; Hillen L; Oliveira FT; Andrade PGP; Pereira MM

Balassiano IT; Vital-Brazil JM; Oliveira FS; Costa ADS; Hillen L; Oliveira FT; Andrade PGP; Pereira MM 17 a 20 de Agosto de 2010 -Rio de Janeiro UTILIZAÇÃO DE MULTIPLEX-PCR PARA A DETECÇÃO DE LEPTOSPIRAS EM AMOSTRAS DE ÁGUA OBTIDAS DE COMUNIDADE CARENTE DO MUNICÍPIO DE PETRÓPOLIS, RJ Balassiano IT; Vital-Brazil

Leia mais

Cobertura do teste Papanicolaou e

Cobertura do teste Papanicolaou e XVIII IEA WORLD CONGRESS OF EPIDEMIOLOGY VII CONGRESSO BRASILEIRO DE EPIDEMIOLOGIA PORTO ALEGRE BRASIL 20 A 24 DE SETEMBRO DE 2008 Cobertura do teste Papanicolaou e fatores associados à não realização

Leia mais

ISSN 1983-4209 Volume 08 Número 02 2012

ISSN 1983-4209 Volume 08 Número 02 2012 15 ANÁLISE DO CRESCIMENTO FÚNGICO EM CAPACETES DOS USUÁRIOS DOS SERVIÇOS DE MOTOTAXISTAS Romeu de Oliveira Felizardo 1 ; Rakel Sayonara Ferreira de Souza 1 ; Henrique Douglas Melo Coutinho 2 ; Fabíola

Leia mais

Diagnóstico laboratorial das infecções fúngicas

Diagnóstico laboratorial das infecções fúngicas Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia Projeto de Extensão Diagnóstico laboratorial das infecções fúngicas Prof. Dr. Gildomar Lima Valasques Junior Doutor em Biotecnologia Jequié 2015 Introdução Diagnóstico

Leia mais

CURSOS Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Turismo e Geografia

CURSOS Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Turismo e Geografia PROCESSO SELETIVO 2007/1 Geografia CURSOS Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Turismo e Geografia Só abra este caderno quando o fiscal autorizar. Leia atentamente as instruções abaixo. 1. Este caderno

Leia mais

Número de consultas médicas (SUS) por habitante F.1

Número de consultas médicas (SUS) por habitante F.1 Número de consultas médicas (SUS) por habitante F.1 1. Conceituação Número médio de consultas médicas apresentadas 1 no Sistema Único de Saúde (SUS) por habitante, em determinado espaço geográfico, no

Leia mais

História Natural da Doença

História Natural da Doença História Natural da Doença Agente - Entidade biológica, física ou química capaz de causar doença. Agente Biológico de Controle - O organismo vivo, de ocorrência natural ou obtido através de manipulação

Leia mais

HETEROGENEIDADE REGIONAL

HETEROGENEIDADE REGIONAL HETEROGENEIDADE REGIONAL Miguel Matteo*1 Uma das faces da heterogeneidade estrutural é representada pela profunda desigualdade regional brasileira. A distribuição dos setores é profundamente desigual em

Leia mais

Augusto de Lima, 1715, Belo Horizonte, Minas Gerais. 1 Laboratório de Pesquisas Clínicas, Centro de Pesquisas René Rachou, Fundação Oswaldo Cruz. Av.

Augusto de Lima, 1715, Belo Horizonte, Minas Gerais. 1 Laboratório de Pesquisas Clínicas, Centro de Pesquisas René Rachou, Fundação Oswaldo Cruz. Av. Estudo da implantação e estimativa de custo direto de testes diagnósticos para Leishmaniose Visceral Humana em Ribeirão das Neves, Minas Gerais, Brasil Tália Machado de Assis; Paloma Nogueira Guimarães;

Leia mais

As Licenciaturas nas Instituições Comunitárias de Ensino Superior (ICES)

As Licenciaturas nas Instituições Comunitárias de Ensino Superior (ICES) As Licenciaturas nas Instituições Comunitárias de Ensino Superior (ICES) - relatório preliminar da pesquisa- 1. Instituições participantes A pesquisa obteve respostas de 35 ICES, filiadas à ABRUC. 1 Centro

Leia mais

Prevalência de Tinea capitis em pacientes atendidos em ambulatório de Serviço Universitário.

Prevalência de Tinea capitis em pacientes atendidos em ambulatório de Serviço Universitário. 1 PALOMA PANZUTI RODRIGUES Prevalência de Tinea capitis em pacientes atendidos em ambulatório de Serviço Universitário. Dissertação apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Biologia de Agentes Infecciosos

Leia mais

PATOLOGIA E CONTROLE MICROBIANO DE INSETOS: DEFINIÇÕES E CONCEITOS

PATOLOGIA E CONTROLE MICROBIANO DE INSETOS: DEFINIÇÕES E CONCEITOS PATOLOGIA E CONTROLE MICROBIANO DE INSETOS: DEFINIÇÕES E CONCEITOS 2.500.000 espécies de insetos sobre a Terra 1.000.000 espécies conhecidas 10% pragas agrícolas, florestais ou urbanas 1 patógeno para

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA Disciplina: FLG 0253 - CLIMATOLOGIA I

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA Disciplina: FLG 0253 - CLIMATOLOGIA I UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA Disciplina: FLG 0253 - CLIMATOLOGIA I 1. Objetivos da disciplina: 1.1 Fornecer os meios básicos de utilização dos subsídios meteorológicos à análise

Leia mais

OCUPAÇÃO E EMPREENDEDORISMO NAS REGIÕES DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO: uma análise a partir do Censo 2010

OCUPAÇÃO E EMPREENDEDORISMO NAS REGIÕES DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO: uma análise a partir do Censo 2010 OCUPAÇÃO E EMPREENDEDORISMO NAS REGIÕES DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO: uma análise a partir do Censo 2010 NOTA CONJUNTURAL DO OBSERVATÓRIO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, MAIO

Leia mais

ESTUDO COMPARATIVO DA AGILIDADE ENTRE CRIANÇAS DE DIFERENTES AMBIENTES

ESTUDO COMPARATIVO DA AGILIDADE ENTRE CRIANÇAS DE DIFERENTES AMBIENTES ESTUDO COMPARATIVO DA AGILIDADE ENTRE CRIANÇAS DE DIFERENTES AMBIENTES Karen Cristine Moreira* Carlos Alberto Afonso** RESUMO Agilidade é a habilidade de alterar a direção do corpo, rápida e precisamente;

Leia mais

Análise do perfil da Poliomielite no Brasil nos últimos 10 anos

Análise do perfil da Poliomielite no Brasil nos últimos 10 anos Introdução A poliomielite é uma doença infectocontagiosa viral aguda, causada pelo poliovírus. Caracteriza-se por quadro de paralisia flácida, cujas manifestações frequentemente não ultrapassam três dias.

Leia mais

Análise sobre a participação de negras e negros no sistema científico

Análise sobre a participação de negras e negros no sistema científico Análise sobre a participação de negras e negros no sistema científico Isabel Tavares 1 Maria Lúcia de Santana Braga 2 Betina Stefanello Lima 3 Em 213, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico

Leia mais

Capítulo 6 Sistemas Computadorizados de Auxílio ao Diagnóstico Médico

Capítulo 6 Sistemas Computadorizados de Auxílio ao Diagnóstico Médico 25 Capítulo 6 Sistemas Computadorizados de Auxílio ao Diagnóstico Médico Existem diversos tipos de aplicações já desenvolvidas envolvendo o uso de processamento de imagens médicas, a fim de auxiliar o

Leia mais

Comportamento do custo da Cesta Básica se diferencia nas capitais do Brasil

Comportamento do custo da Cesta Básica se diferencia nas capitais do Brasil 1 São Paulo, 11 de abril de 2016. NOTA À IMPRENSA Comportamento do custo da Cesta Básica se diferencia nas capitais do Brasil Em março de 2016, houve aumento no custo do conjunto de alimentos básicos em

Leia mais

4.1. Variáveis meteorológicas para previsão de carga

4.1. Variáveis meteorológicas para previsão de carga 4 Curvas de carga A grande aspiração de toda concessionária de energia elétrica é modelar suas curvas de carga para que se possa fazer uma previsão mais próxima do valor real, conseguindo assim um bom

Leia mais

ANALISE DAS ANOMALIAS DAS TEMPERATURAS NO ANO DE 2015

ANALISE DAS ANOMALIAS DAS TEMPERATURAS NO ANO DE 2015 ANALISE DAS ANOMALIAS DAS TEMPERATURAS NO ANO DE 2015 O ano de 2015 foi marcado pela sensação de calor maior que em anos recentes, também muito quentes. Segundo a Agência Espacial Americana (NASA), o ano

Leia mais