CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DA AULA Nº 2

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1 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DA AULA Nº 2 1. A ORIGEM DA PROTEÇÃO SOCIAL A preocupação com os infortúnios da vida tem sido uma constante da humanidade. Desde tempos remotos, o homem tem se adaptado, no sentido de reduzir os efeitos das adversidades da vida, como fome, doença, velhice, etc. Não seria exagero rotular este comportamento de algo instintivo, já que até os animais têm o hábito de guardar alimentos para dias mais difíceis. O que talvez nos separe das demais espécies é o grau de complexidade de nosso sistema protetivo. Pode-se afirmar que a proteção social nasceu, verdadeiramente, na família. A concepção da família já foi muito mais forte do que nos dias de hoje e, no passado, as pessoas comumente viviam em largos aglomerados familiares. O cuidado aos mais idosos e incapacitados era incumbência dos mais jovens e aptos para o trabalho. Contudo, nem todas as pessoas eram dotadas de tal proteção familiar e, mesmo quando esta existia, era frequentemente precária. Daí a necessidade de auxílio externo, com natureza eminentemente voluntária de terceiros, muito incentivada pela Igreja. O Estado só viria a assumir alguma ação mais concreta no Século XVII, com a edição da famosa Lei dos Pobres. Não só muitos eram desprovidos do auxílio familiar, mas o próprio avanço da sociedade humana tem privilegiado o individualismo ao extremo, em detrimento da família, incentivando pessoas a assumirem suas vidas com total independência, levando-as a buscar somente o bem próprio. Infelizmente, a desagregação familiar aviltou e ainda debilita a mais antiga forma de proteção social. Por isso, sistemas protetivos de outra ordem foram adotados pela sociedade, ainda que de modo não claramente perceptível, como o voluntariado de terceiros, o qual acabou por assumir papel fundamental na defesa da existência digna da pessoa humana. O auxílio voluntário, desde a simples esmola até trabalhos mais complexos em prol de pessoas carentes, tem preenchido constantemente a lacuna da proteção familiar, sendo tão importante hoje como já fora no passado. O atualmente chamado terceiro setor, referente ao trabalho voluntário, é, mais do que nunca, necessário ao extremo, proporcionando verdadeira complementação das ações do Estado na área social. Além da assistência espontânea, também a sociedade viu surgirem os primeiros grupos de mútuo, igualmente de origem livre, sem intervenção estatal, nos quais um conjunto de pessoas com interesse comum reunia-se, visando à cotização de valor certo para o resguardo de todos, em caso de algum infortúnio. Tais sociedades mutualistas foram muito difundidas, sendo até hoje comum sua existência. Pode-se dizer que foram um prenúncio dos sistemas privados complementares de previdência. Por isso a criação dos primeiros seguros marítimos é frequentemente citada no estudo da evolução da proteção social. Muito embora seu escopo tenha sido muito mais voltado à proteção da carga do que das pessoas envolvidas, além da natureza meramente contratual, era a ideia do seguro que se aprimorava. Já no Império Romano encontra-se indícios de seguros coletivos, visando à garantia de seus participantes, além da preocupação com os necessitados, como a licença estatal para a mendicância, que só era concedida aos impossibilitados de trabalhar. Tal controle estatal não trazia, de modo algum, intervenção direta do Estado, mas mera ação fiscalizadora no interesse geral da sociedade. Como já dito, o início da participação estatal apenas é visível com a criação da Poor Law, embora ainda com delegação da ação para as paróquias da localidade, como se verá. 1

2 Com o tempo, nota-se a assunção, por parte do Estado, de alguma parcela de responsabilidade pela assistência dos desprovidos de renda até, finalmente, a criação de um sistema estatal securitário, coletivo e compulsório. Como usualmente reconhecido, o surgimento da proteção social foi fortemente propiciado pela sociedade industrial, na qual a classe trabalhadora era dizimada pelos acidentes do trabalho, a vulnerabilidade da mão-de-obra infantil, o alcoolismo, etc. Há uma insegurança econômica excepcional pelo fato de a renda destes trabalhadores ser exclusivamente obtida pelos seus salários. Ademais, a lei da oferta e da procura mostra-se, neste estágio, perversa, haja vista a enorme afluência de pessoas da área rural para as cidades. Daí a importância da participação estatal, por meio de instrumentos legais, propiciando uma correção ou, ao menos, minimização das desigualdades sociais. Além disso, o Estado não pode aceitar a desgraça alheia como resultado de sua falta de cuidado com o futuro - devem ser estabelecidos, obrigatoriamente, mecanismos de segurança social. Com a adoção de conceitos mais intervencionistas, o Estado mínimo foi trocado pelo Estado de tamanho certo, ou seja, aquele que atenda a outras demandas da sociedade, além das elementares, em especial na área social, propiciando uma igualdade de oportunidades para todos, mas sem o gigantismo de um Estado comunista. Esses conceitos sociais-democratas foram responsáveis pela construção do Welfare State, ou Estado do Bem-Estar Social, que visa justamente a atender outras demandas da sociedade, como a previdência social. De qualquer forma, a previdência social, em conjunto com a saúde e assistência social, são classificadas como direitos sociais pela Constituição, sendo usualmente enquadrados como direitos fundamentais de segunda geração ou dimensão, devido à natureza coletiva dos mesmos, e certamente serão mantidos em qualquer concepção a ser construída, o que não impede, naturalmente, o dimensionamento mais restrito em razão da escassez de recursos. 2. CONCEITO DE SEGURIDADE SOCIAL Seguridade social foi expressão adotada pelo Constituinte de 1988, a qual recebeu críticas, como visto, não só pela ampla gama de ações, especialmente por pesquisadores de viés liberal, mas até de ordem terminológica, pois o signo mais adequado da língua portuguesa seria segurança, e não seguridade. Entretanto, foi objetivo do constituinte originário criar um sistema protetivo, até então inexistente em nosso país, e certamente os autores de língua espanhola tiveram sua influência na elaboração da norma. O Estado, pelo novo conceito, seria responsável pela criação de uma rede de proteção, capaz de atender aos anseios e necessidades de todos na área social. A segurança jurídica, que era frequentemente limitada à acepção formal, com a previsibilidade e certeza do direito, passa também a englobar a garantia de direitos sociais mínimos. Daí a transição da segurança jurídica típica dos Estados liberais para a segurança social, ou seguridade social, característica do Estado Providência. Daí a seguridade social brasileira ser definida como o conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos à saúde, à previdência e à assistência social (CRFB/88, art. 194, caput). A justiça é o fim colimado pela ordem social, inserida na sociedade pelo trabalho. Daí a Constituição inaugurar o Título Da Ordem Social prevendo como objetivos o bem-estar e a justiça sociais, tendo como base o primado do trabalho (art. 193). 2

3 O bem-estar social, materializado pela legislação social, traz a ideia de cooperação, ação concreta do ideal de solidariedade, superando-se o individualismo clássico do estado liberal. De acordo com o art. 3º da Constituição, o bem-estar pode ser também definido como a erradicação da pobreza e desigualdades, mediante a cooperação entre os indivíduos. Já a justiça social é objetivo do desenvolvimento nacional, sendo verdadeira diretriz de atuação para nossos governantes, impondo a ação distributiva da riqueza nacional. Requer não somente a ação do Poder Público, mas também da sociedade, diretamente, sendo emblemática a ação das entidades não-governamentais. A justiça social é a equânime distribuição de benefícios sociais, baseada no princípio da seletividade e distributividade (exposto mais adiante). Tanto a justiça social como o bemestar social são legitimadores das políticas públicas, sendo também diretriz axiológica para interpretação e aplicação da normatização protetiva. Por fim, cabe ressaltar a definição de Seguridade Social pela Organização Internacional do Trabalho OIT, na Convenção 102, de 1952, nos seguintes termos: a proteção que a sociedade oferece aos seus membros mediante uma série de medidas públicas contra as privações econômicas e sociais que, de outra forma, derivam do desaparecimento ou em forte redução de sua subsistência, como consequência de enfermidade, maternidade, acidente de trabalho ou enfermidade profissional, desemprego, invalidez, velhice e também a proteção em forma de assistência médica e ajuda às famílias com filhos". A aludida Convenção foi ratificada pelo Brasil por meio do Decreto- Legislativo nº 269/ A SAÚDE A saúde é direito de todos e dever do Estado (art. 196 da CRFB/88), ou seja, independente de contribuição, qualquer pessoa tem o direito de obter atendimento na rede pública de saúde. Sendo assim, mesmo a pessoa que, comprovadamente, possua meios para patrocinar seu próprio atendimento médico terá a rede pública como opção válida. Não é lícito à Administração Pública negar atendimento médico a esta pessoa, com base em sua riqueza pessoal. Atualmente, a saúde tem organização totalmente distinta da previdência social. Após a extinção do Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social INAMPS, as ações nesta área são agora de responsabilidade direta do Ministério da Saúde, por meio do Sistema Único de Saúde SUS. Ainda que seja comum a confusão entre a previdência e a saúde, não há que se confundirem estes componentes da seguridade social. O Instituto Nacional do Seguro Social INSS, responsável pela previdência social brasileira, não tem qualquer responsabilidade com hospitais, casas de saúde e atendimentos na área de saúde em geral. A saúde é segmento autônomo da seguridade social, com organização distinta. Tem o escopo mais amplo de todos os ramos protetivos, já que não possui restrição à sua clientela protegida - qualquer pessoa tem direito ao atendimento providenciado pelo Estado - e, ainda, não necessita de comprovação de contribuição do beneficiário direto. Por isso, a saúde é garantida mediante políticas sociais e econômicas, visando à redução do risco de doença e de outros agravos, com o acesso universal e igualitário às ações e aos serviços necessários para sua promoção, proteção e recuperação. As condições para implantação de tais ações da saúde, além de sua organização e seu funcionamento, são objeto de regulamentação pela Lei nº 8.080/90. A regulamentação administrativa foi aprovada pelo Decreto nº 7.508, de 28 de junho de

4 Assim, as ações e os serviços de saúde são de extrema relevância, cabendo ao Poder Público sua execução, diretamente, ou através de terceiros, incluindo pessoas físicas ou jurídicas de direito privado. O emprego de particulares na proteção à saúde é frequente, com o governo reembolsando atendimentos destas entidades ao SUS. O Sistema Único de Saúde é financiado com recursos do orçamento da seguridade social, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, além de outras fontes. Tal orçamento destina ao Sistema Único de Saúde (SUS), de acordo com a receita estimada, os recursos necessários à realização de suas finalidades, previstos em proposta elaborada pela sua direção nacional, com a participação dos órgãos da Previdência Social e da Assistência Social, tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas na Lei de Diretrizes Orçamentárias (art. 31 da Lei nº 8.080/90). A Constituição, com a redação dada pela Emenda Constitucional nº 29/2000, determina que a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão aplicar, anualmente, em ações e serviços públicos de saúde, recursos mínimos derivados da aplicação de percentuais calculados sobre suas arrecadações tributárias, além de parcela dos valores obtidos a partir de repasses da União e dos Estados e dos Fundos de Participação de Estados e Municípios. Os percentuais mínimos serão fixados em lei complementar (art. 198, 2º, da CRFB/88). A Constituição também evidenciou a possibilidade de assistência à saúde pela iniciativa privada. A saúde não é exclusividade do Poder Público, podendo as instituições privadas participar de forma complementar do Sistema Único de Saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos. Todavia, é vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções às instituições privadas com objetivo de lucro. Ainda que o Estado venha a efetuar pagamentos pelos serviços prestados à população, não poderá auxiliar empreendimentos econômicos na área da saúde com recursos públicos (art. 199 da CRFB/88). A Lei nº 8.142/90 dispõe sobre a participação da comunidade na gestão à saúde, que é uma determinação constitucional (art. 194, parágrafo único, VI!), prevendo a criação, em cada Ente Federativo, da Conferência de Saúde e do Conselho de Saúde. De acordo com a lei, a Conferência de Saúde reunir-se-á a cada quatro anos com a representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde nos níveis correspondentes, convocada pelo Poder Executivo ou, extraordinariamente, por esta ou pelo Conselho de Saúde (art. 1 º, 1 º). Como já existe o órgão permanente, que é o Conselho de Saúde, com atribuições também gerenciais, é difícil fixar uma utilidade concreta para esta Conferência. Já, sobre o Conselho de Saúde, prevê a lei que possui caráter permanente e deliberativo, órgão colegiado composto por representantes do governo, prestadores de serviço, profissionais de saúde e usuários, atuantes na formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde na instância correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros, cujas decisões serão homologadas pelo chefe do poder legalmente constituído em cada esfera do governo (art. lº, 2). Seria o equivalente ao Conselho Nacional de Previdência Social. Tem funcionamento constante, ao contrário da Conferência de Saúde, que é realizada a cada quatro anos. Interessante notar, também, que a Lei nº 8.142/90 prevê como requisito para recebimento de recursos do Fundo Nacional de Saúde, que os demais Entes Federativos devam criar efetivamente o Conselho de Saúde, além de contar com seu próprio Fundo de Saúde. Também 4

5 devem possuir planos de saúde; relatórios de gestão; contrapartida de recursos para a saúde no respectivo orçamento; comissão de elaboração do Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS), previsto o prazo de dois anos para sua implantação (art. 4º). Recentemente, a EC nº 51, de 14 de fevereiro de 2006, passou a prever que os gestores locais do sistema único de saúde poderão admitir agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias por meio de processo seletivo público, de acordo com a natureza e complexidade de suas atribuições e requisitos específicos para sua atuação (art. 198, 4º, CRFB/88). Com isso, fica assegurada na Constituição a importante tarefa destes agentes, que atuam junto à população, informando e incentivando a correta utilização de medicação, trazendo ganhos preventivos importantes para o sistema de saúde. As atividades destes agentes são regulamentadas pela Lei nº /06. Também prevê a Constituição que a lei deve dispor sobre as condições e os requisitos que facilitem a remoção de órgãos, tecidos e substâncias humanas para fins de transplante, pesquisa e tratamento, bem como a coleta, processamento e transfusão de sangue e seus derivados, sendo vedado todo tipo de comercialização (art. 199, 4º, da CRFB/88). O assunto é atualmente tratado pela Lei nº , de 21 de março de 200l. Por fim, ao Sistema Único de Saúde compete, além de outras atribuições, nos termos da lei: I - II - III - IV - V - VI- VII - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde, além de participar da produção de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos, hemoderivados e outros insumos; executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde do trabalhador; ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde; participar da formulação da política e da execução das ações de saneamento básico; incrementar em sua área de atuação o desenvolvimento científico e tecnológico; fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle de seu teor nutricional, bem como bebidas e águas para consumo humano; participar do controle e fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos; VIII - colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho. Também merece destaque a Portaria/MS nº 1.559, de 1º de agosto de 2008 (DOU de 04/08/2008), que institui a Política Nacional de Regulação do Sistema Único de Saúde - SUS. A proposta do ato normativo é funcionar como instrumento de controle e regulação das responsabilidades sanitárias assumidas pelas esferas de governo (art. 1º). A ideia é aprimorar o acesso às unidades de saúde, mediante ação integrada de União, Estados, DF e Municípios. O Regulamento do Sistema Único de Saúde foi aprovado pela Portaria MS nº 2.048, de 03 de setembro de MEIO AMBIENTE E SAÚDE. ASPECTOS MICROBIOLÓGICOS E EPIDEMIOLÓGICOS. Suetônio Mota SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA A Organização Mundial de Saúde (OMS) define saúde como "o estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doença ou enfermidade". 5

6 Essa definição tem um sentido bem amplo, sendo necessário ao homem, para ter saúde, dispor de um ambiente que lhe proporcione um estado de completa satisfação, onde se incluem as condições de alimentação, habitação, trabalho, saneamento, recreação e prevenção de doenças. Dependendo das características do ambiente, o homem pode ter melhor ou pior estado de saúde. Em locais onde são adequadas as condições de habitação, nutrição, saneamento, entre outras, a incidência de doenças transmissíveis é muito pequena, ocorrendo o contrário quando as mesmas são precárias ou inexistentes. Os índices de mortalidade, mortalidade infantil, morbidade, entre outros, são muito mais elevados em países em desenvolvimento, onde são precárias as condições básicas de vida, do que nos países desenvolvidos. Saúde pode ser, assim, associada à qualidade de vida, a qual, por sua vez, está ligada aos aspectos econômicos, sociais e ambientais. De acordo com MENEZES (1981), "qualidade de vida é uma noção associada a meio, a ambiente, no sentido de ser resultado dos fatores que pressionam e interagem com a comunidade. Conforme a ótica de sua observação, a qualidade de vida também se chama nível de vida, em termos econômicos, condições de vida, em termos sociais, e condições ambientais, em termos ecológicos. A qualidade de vida resulta das condições de alimentação, de abastecimento d'água, de moradia, de transporte, de destinação dos esgotos e do lixo, de emprego, de renda, de escola, de seguridade, da qualidade do ar, do lazer, da higiene e segurança do trabalho, etc. É, na realidade, uma noção, um conceito, que se ajusta ao equilíbrio dinâmico dos ecossistemas". A incidência e transmissão de doenças dependem das condições, favoráveis ou não, que o meio lhes propicie. A presença de resíduos líquidos, sólidos e gasosos, em um ecossistema, pode favorecer à sobrevivência de macro e micro organismos que fazem parte da cadeia de transmissão de doenças. Para entender os mecanismos de transmissão de doenças, é necessário conhecer as características dos microrganismos, suas atividades, bem como os modos de propagação, associados às condições do ambiente. Para isso, são importantes alguns conhecimentos sobre microbiologia e epidemiologia. MICROBIOLOGIA A microbiologia pode ser definida como o estudo dos microrganismos e de suas atividades. Os microrganismos integram os seguintes grupos: bactérias, vírus, protozoários, fungos, helmintos (vermes) e algas. Os microrganismos estão presentes no ar, no solo, na água, nos alimentos e nos organismos de animais. Sua sobrevivência depende das condições de umidade, temperatura e alimentação. Os microrganismos desenvolvem inúmeras funções na Natureza, podendo ser úteis ou prejudiciais ao homem. Como atividades úteis, podem ser citadas, entre outras: produção de oxigênio, pelas algas; decomposição da matéria orgânica; participação no ciclo de nutrientes; formação da camada fértil do solo; digestão de alimentos; tratamento biológico de esgotos domésticos e industriais; tratamento biológico do lixo. Pode-se dizer que, sem a atividade dos microrganismos, os ciclos de nutrientes, tais como o do carbono e o do nitrogênio, não seriam completos, e a vida na Terra desapareceria. 6

7 Os microrganismos, no entanto, podem ser prejudiciais ao homem ou ao meio, como no caso dos patogênicos, transmissores de doenças, ou da proliferação excessiva de algas, causando a eutrofização das águas, com suas consequências negativas. Um dos ramos da Microbiologia de interesse dos profissionais de ciências do ambiente é a Microbiologia Ambiental ou Sanitária, que trata dos microrganismos comumente encontrados na água, no ar, no solo e no esgoto, os quais podem afetar a saúde pública ou desenvolver uma função útil. Este capítulo trata dos microrganismos causadores de doenças (patogênicos) e das condições de sobrevivência e propagação dos mesmos. A participação dos microrganismos nos processos de decomposição da matéria orgânica e de tratamento biológico de resíduos será discutida em outros capítulos. Entre as doenças transmitidas por microrganismos patogênicos, segundo o agente infeccioso, citam-se: - Por bactérias: cólera, febre tifóide, febre paratifóide, disenteria bacilar, salmoneloses. - Por vírus: hepatite infecciosa, poliornelite, febre amarela, dengue, sarampo, rubéola, gripe. - Por protozoários: amebíase, malária, giardíase. - Por helmintos (vermes): ascaridíase, esquistossomose, ancilostomíase. Os microrganismo podem entrar no organismo humano de várias formas. Os patogênicos entéricos têm acesso pelo trato alimentar, sendo eliminados através das fezes. São responsáveis por doenças como a febre tifóide, cólera, febre paratifóide, amebíase, disenteria bacilar, hepatite infecciosa, entre outras. Alguns patogênicos entram através do aparelho respiratório, tais como os que causam a poliomelite, a gripe, o sarampo e a tuberculose. Outros microrganismos têm acesso ao corpo humano através da pele, como as verminoses e a esquistossomose. Existem, ainda, as doenças cujos agentes etiológicos (causadores de doenças) desenvolvem-se no organismo de um animal vertebrado ou de um inseto e infectam o homem através da mordedura ou picada. EPIDEMIOLOGIA A epidemiologia pode ser definida como "a ciência que estuda o processo saúde-doença na comunidade, analisando a distribuição e os fatores determinantes das enfermidades e dos agravos à saúde coletiva, propondo medidas específicas de prevenção, de controle ou de erradicação" (ROUQUEIROL,1994). O objetivo da epidemiologia é controlar a propagação de doenças, a partir da determinação de seu agente etiológico (causador da doença) e do seu modo de transmissão. Quando uma doença infecciosa se propaga de forma intensa em uma comunidade, diz-se que há uma epidemia. Já endemia, refere-se a uma doença que está frequentemente presente na comunidade. Para entender o mecanismo da transmissão de doenças, é importante conhecer alguns conceitos, apresentados a seguir, de acordo com ROUQUEIROL (1994). Estrutura epidemiológica conjunto formado pelos fatores vinculados ao ambiente, ao agente etiológico e ao suscetível, conjunto este dotado de 7

8 uma organização interna que defina as suas interações e também é responsável pela produção da doença. Ambiente conjunto de todos os fatores que mantêm relações interativas com o agente etiológico c o suscetível, sem se confundir com os mesmos; além de incluir o ambiente físico, que abriga e torna possível a vida autotrófica, o ambiente biológico, que abrange todos os seres vivos, deve incluir também o ambiente social, sede de fatores que podem ser associados a doenças. Agente etiológico causador da doença; pode ser um ser vivo (organismos patogênicos), denominando-se agente infeccioso, ou de natureza inanimada (poluentes químicos, radiações, drogas); nas doenças infecciosas, o agente etiológico é um ser vivo. Agente infeccioso ser vivo, vírico, ricketsial, bacteriano, fúngico, protozoário ou helmíntico, que, através de uma das formas que assume no seu ciclo reprodutivo (adulto, larva, cisto, ovo, esporo, etc.) pode ser introduzido em outro ser vivo, podendo causar doença infecciosa, que também é doença transmissível; pode ser definido como agente etiológico vivo ou bioagente patogênico. Suscetível terceiro elemento do sistema ambiente agente etiológico suscetível, exatamente aquele onde a doença se desenvolverá e terá oportunidade de se manifestar clinicamente; o homem, como espécie, é suscetível a um grande número de agentes do meio, de natureza viva ou inorgânica, que com ele interagem, provocando-lhe disfunções. Hospedeiro homem ou outro animal VIVO, inclusive aves e artrópodes, que ofereça, em condições naturais, subsistência ou alojamento a um agente infeccioso. Doenças infecciosas doença clinicamente manifesta do homem ou dos animais, resultado de uma infecção; infecção é a penetração e desenvolvimento ou multiplicação de um agente infeccioso no organismo de uma pessoa ou animal. Por sua vez, doença não infecciosa é aquela que não resulta de infecção (Ex.: silicose, diabete, doença coronariana). Reservatório de agentes infecciosos é o ser humano ou animal, artrópode, planta, solo ou matéria inanimada (ou uma combinação desses), em que um agente infeccioso normalmente vive e se multiplica em condições de dependência primordial para a sobrevivência, e no qual se reproduz, de modo a poder ser transmitido a um hospedeiro suscetível. Vetores são seres vivos que veiculam o agente desde o reservatório até o hospedeiro potencial. Vetores mecânicos: são apenas transportadores de agentes infecciosos; carreiam o agente através das patas, probóscidas ou asas, ou pela passagem do microrganismo através do trato gastrointestinal; neles, os parasitas não se multiplicam nem sofrem quais- 8

9 quer modificações no seu interior; exemplos: moscas e baratas. Vetores biológicos: aqueles nos quais os microrganismos desenvolvem obrigatoriamente uma fase do seu ciclo vital, antes de serem disseminados no ambiente ou inoculados em novo hospedeiro; exemplos: mosquito (anofelino) transmissor da malária, inseto (barbeiro) transmissor da Doença de Chagas. Veículos são objetos ou materiais contaminados que sirvam de meio mecânico, com cujo auxílio um agente infeccioso é transportado e introduzido em um hospedeiro suscetível; são veículos, a água, o leite, outros alimentos, sangue para transfusão, soro, plasma e objetos contaminados. Os objetos contaminados de uso do doente ou portador são chamados de fômites: peças de vestuário; roupas de cama; utensílios de copa e cozinha; instrumentos cirúrgicos e curativos; objetos de uso pessoal. As doenças são transmitidas para o ser humano a partir de um homem ou animal infectado (hospedeiro) ou de um ambiente contaminado, através de um mecanismo de transmissão. HOSPEDEIRO OU AMBIENTE IN- FECTADO MECANISMO DE TRANSMIS- SÃO A FIGURA 2.1 mostra os diversos modos de transmissão de doenças ao homem. Um homem ou animal infectado pode estar doente (apresentar manifestações da doença) ou ser portador (albergar um agente infeccioso específico de uma doença, sem apresentar sintomas desta). A partir de um ser humano infectado, pode haver transmissão de doenças por um dos seguintes mecanismos: 1. Contato direto: através das mãos; por meio de secreções oronasais; pelo beijo; através da relação sexual. 2. Por meio de vetores: animais que veiculam os agentes infecciosos, através de partes externas de seu corpo ou pelo trato gastrointestinal (vetor mecânico) ou em cujos organismos os microrganismos desenvolvem uma fase do seu ciclo vital (vetor biológico). 3. Através de fôrnites: objetos contaminados por doentes ou portadores (copos, talheres, pratos, roupas, lençóis, instrumentos cirúrgicos, etc.). 4. A partir dos dejetos: os microrganismos patogênicos presentes nos excretas de uma pessoa doente ou portadora podem alcançar o solo, a água ou os alimentos e, daí, chegar a uma outra pessoa; através das mãos pode uma pessoa contaminar outra; vetores, como a mosca, podem ter contato com dejetos e depois contaminar alimentos ou a própria pele de uma pessoa. A partir de um ambiente contaminado por resíduos sólidos, líquidos, gasosos, ou na forma de energia, pode ocorrer a transmissão de muitas doenças. São exemplos, as verrninoses, adquiridas através do contato com o solo que recebeu dejetos, as doenças de veiculação hídrica, as doenças respiratórias, ocasionadas pelo ar po- 9 HOSPEDEIRO PO- TENCIAL (SUSCE- TÍVEL)

10 luído, os problemas de audição, como consequência do excesso de ruídos, e muitas outras, conforme comentado adiante. Algumas doenças são transmitidas ao homem a partir de um animal infectado, através do contato direto (mordedura, por exemplo) ou por meio de vetores. MODOS DE TRANSMISSÃO DE DOENÇAS FIGURA 2.1 MEIO AMBIENTE E DOENÇAS Água e Doenças A água é um elemento da Natureza indispensável ao ser humano, sem a qual ele não sobrevive. O homem tem, obrigatoriamente, de ingerir água, e, por isso, pode a mesma constituir um importante meio de transmissão de doenças. 10

11 As doenças veiculadas pela água têm origem, principalmente, a partir dos dejetos. Muitos microrganismos patogênicos são parasitas do intestino humano e são eliminados juntamente com as fezes. Por falta de adequados sistemas de esgotamento, muitas vezes os dejetos de origem humana alcançam mananciais superficiais ou subterrâneos de água, nele introduzindo microrganismos patogênicos. A água desses mananciais, ao ser utilizada para beber ou outros fins, pode resultar no acesso desses microrganismos ao organismo de uma pessoa, causando-lhe doenças. Observe-se que não há reprodução de microrganismos patogênicos na água, funcionando a mesma apenas como um meio de transporte dos mesmos, proporcionando a ligação entre uma pessoa doente e outra sadia. As doenças cujo meio de transmissão é a água são denominadas de doenças de veiculação hídrica. Uma pessoa pode adquirir uma doença através da ingestão da água ou de alimentos por ela contaminados, ou por meio do contato da mesma com a pele ou mucosas (Ver FIGURA 2.2). Essa pessoa, passando a ser hospedeiro, pode disseminar a doença para outras. VEICULAÇÃO DE DOENÇAS INFECCIOSAS ATRAVÉS DA ÁGUA FIGURA 2.2 Entre as doenças que podem ser adquiridas através da ingestão da água, destacam-se: febre tifóide febre paratifoide cólera disenteria bacilar amebíase enteroinfecções em geral hepatite infecciosa giardíase poliomelite As principais doenças que podem ser transmitidas pela água, através do contato com a pele ou mucosas, são: esquistossomose doenças de pele 11

12 infecções dos olhos, ouvidos, nariz e garganta A água para consumo humano não deve conter microrganismos patogênicos. Para se saber se uma água está em condições de ser ingerida, deve-se proceder à sua análise bacteriológica. Com o objetivo de evitar a realização de inúmeras análises da água, para determinar a presença, ou não, dos vários microrganismos patogênicos, utiliza-se um indicador, que são as bactérias do grupo coliforme. Os coliformes totais constituem um grande grupo de bactérias encontradas na água, no solo, e em fezes de seres humanos e de outros animais de sangue quente. Os coliformes fecais integram um grupo de bactérias originárias do trato intestinal humano e de outros animais. A Escherichia coli inclui-se entre os coliformes fecais, sendo um dos mais importantes indicadores. Embora os coliformes totais sejam usados como indicadores de características bacteriológicas da água, a determinação de coliformes fecais é mais recomendada, pois os mesmos mostram, com maior precisão, a presença de matéria fecal. Os coliformes fecais não são, de um modo geral, patogênicos. No entanto, como existem em grande quantidade nas fezes, a sua presença na água indica que a mesma recebeu dejetos, podendo, então, conter microrganismos patogênicos. Uma água com coliformes fecais é suspeita de conter microrganismos causadores de doenças. Por isso, os padrões de qualidade da água para consumo humano (padrões de potabilidade) exigem a ausência total de coliformes fecais nas amostras de água destinada ao abastecimento da população. Os coliformes fecais foram escolhidos como indicadores da qualidade bacteriológica da água, pelas seguintes razões: existem em grande quantidade nas fezes; sua presença na água indica que a mesma recebeu dejetos. sua sobrevivência na água é, de um modo geral, comparável à dos microrganismos patogênicos; não havendo coliformes, não deve haver microrganismos patogênicos; são de determinação relativamente fácil em laboratório. A água pode também ser um veículo de transmissão de doenças através do carreamento de substâncias químicas, podendo-se citar, como exemplos: saturnismo (envenenamento causado pelo chumbo) fluorose (devido ao excesso de flúor) metemoglobinemia ou cianose (provocada pelos nitratos) intoxicações, câncer (causados por diversas substâncias químicas) distúrbios causados por substâncias radioativas Existem outras doenças em que, embora a água não atue como veículo, pode constituir ambiente favorável para a proliferação dos vetores de sua transmissão. São exemplos, a febre amarela, a dengue, a malária e a filariose, as quais são transmitidas por mosquitos, os quais se reproduzem na água. Dejetos e Doenças Conforme já demonstrado, os dejetos de origem humana podem carrear muitos microrganismos patogênicos. Quando uma pessoa sadia tem contato com dejetos de um doente ou portador, por via direta ou indireta, pode adquirir doenças. 12

13 Já foi mostrado que a água é um dos principais veículos de transmissão de doenças, a partir de dejetos. A transmissão pode ocorrer, também, através de outros meios, tais como, pelos alimentos, pelo solo, por meio de vetores ou por contato direto (mãos). No QUADRO 2.1 estão relacionadas as diversas doenças transmitidas a partir de dejetos, com os seus vários modos de transmissão. Lixo e Doenças O lixo pode constituir-se num meio favorável à transmissão de doenças, por via direta e, principalmente, por via indireta. A transmissão direta ocorre através de microrganismos patogênicos - bactérias, vírus, protozoários, vermes, os quais, alcançando os resíduos sólidos, podem ali sobreviver por algum tempo. Esta transmissão se dá, principalmente, entre as pessoas que manipulam esses resíduos, podendo ocorrer a incidência de doenças epidérmicas, intestinais ou respiratórias. A transmissão indireta é mais importante, pois pode alcançar uma população maior, que não está diretamente associada aos resíduos sólidos. A transmissão indireta de doenças, a partir do lixo, pode ocorrer através de um dos seguintes mecanismos: meio ambiente poluído: ar, água, solo insetos: moscas, baratas, mosquitos roedores suínos. aves. cães, gatos Resíduos sólidos contendo produtos químicos nocivos podem ser dispostos no solo e, daí, alcançar a água, provocando danos à saúde do homem. Esses resíduos são, geralmente, oriundos de processos industriais ou de outras atividades que manipulem substâncias químicas. A queima do lixo pode ocasionar a liberação de produtos tóxicos à atmosfera, causando a poluição do ar, com prejuízos à saúde humana. Um dos grandes problemas resultantes do lixo acumulado é a proliferação de insetos e roedores, transmissores de doenças, os quais encontram nos resíduos as condições adequadas de abrigo, alimentação e reprodução. Os animais cujas proliferações estão associadas ao lixo são: moscas, baratas, mosquitos e ratos. A mosca funciona como veto r mecânico, transportando os agentes etiológicos através das patas ou de outras partes do corpo, ou no trato digestivo, e depositando-os nos alimentos, nos utensílios, ou na própria pele do homem. A mosca pode ser responsável pela transmissão de várias doenças: hepatite infecciosa, amebíase, diarréias infecciosas, cólera, poliomelite, tracoma, tuberculose, teníase. DOENÇA Amebíase Ancilostomíase Ascaridíase Cólera QUADRO 2 I DOENÇAS TRANSMITIDAS A PARTIR DE DEJETOS HUMANOS E SEUS MODOS DE TRANSMISSÃO MODOS DE TRANSMISSÃO Ingestão de água ou de alimentos contaminados, moscas, mãos sujas Contato com o solo contaminado Ingestão de ovos contidos no solo e nos alimentos Ingestão de água ou de alimentos contaminados, mãos sujas, moscas Diarréias infecciosas Ingestão de água ou de alimentos contaminados, mãos sujas, moscas 13

14 Esquistossomose Febre tifoide Febre paratifoide Giardíase Hepatite infecciosa Poliomelite Teníase Contato da pele ou mucosas com água contaminada Ingestão de água ou de alimentos contaminados, mãos sujas Ingestão de água ou de alimentos contaminados, mãos sujas Através de mãos contaminadas por fezes contendo cistos, água e alimentos na transmissão indireta Contaminação feco-oral; ingestão de água e alimentos contaminados Indiretamente, através da ingestão de água contaminada, as moscas podem funcionar como vetores mecânicos Carne de animais doentes (que se alimentaram de fezes), transferência direta da mão à boca, ingestão de água ou de alimentos contaminados A barata também pode carrear agentes de doenças, dos resíduos para o homem, através das partes externas do corpo ou pelo trato gastrointestinal, sendo apontada como transmissora de doenças intestinais, poliomelite e ameba. A barata, assim como a mosca, ingere microrganismos e regurgita-os sobre 05 alimentos, contaminando-os. Os mosquitos que proliferam nos resíduos sólidos são o culex (pernilongo ou muriçoca), transmissor da filariose, e os aedes, que são vetores biológicos da febre amarela e da dengue. Os mosquitos depositam seus ovos e se reproduzem nas águas acumuladas em recipientes jogados no lixo (latas, pneus velhos, vasos, garrafas, etc.). Os ratos têm reprodução garantida quando dispõem de água, alimento e abrigo, condições que encontram nos depósitos de lixo. São responsáveis pela transmissão de muitas doenças ao homem, através da mordedura, das fezes e da urina, pela saliva ou pelas pulgas e piolhos. No QUADRO 2.2 estão relacionadas algumas doenças que são propagadas ao homem, pelo rato, com seus respectivos modos de transmissão. Os ratos são responsáveis, também, pela transmissão da peste bubônica, causadora da morte de muitas pessoas, principalmente no passado. Outros animais podem constituir-se reservatórios de doenças, após utilizar o lixo como fonte de alimentos. Como exemplo, podem ser citados os porcos domésticos, já tendo sido constatada a infecção dos mesmos por triquinose e toxoplasmose. QUADRO 2.2 DOENÇAS TRANSMITIDAS PELO RATO E SEUS MODOS DE TRANSMISSÃO DOENÇA MODOS DE TRANSMISSÃO Miningite infecciosa Gastroenterite Riquetiose vesicular Leptospirose Tifo murino Brucelose Triquinose Tularemia Febre Haverhill Febre Sôdoku FONTE: LIMA (1991) Urina e secreção nasal Fezes Mordedura Urina Pulga (sugamento) Urina Rato suíno homem Mordedura Mordedura Mordedura 14

15 Poluição Ambiental e Doenças Nos itens anteriores, mostrou-se que a água e o solo poluídos podem resultar na transmissão de várias doenças ao homem. Outros modos de poluição, assim entendida as modificações provocadas em um ambiente, pela introdução de matéria ou energia, de maneira a torná-io prejudicial ao homem e a outras formas de vida, podem resultar em danos à saúde humana. Muitos são os casos registrados de mortes resultantes de episódios agudos de poluição do ar, em várias partes do mundo. Algumas doenças respiratórias tais como, bronquite, enfisema, asma, câncer do pulmão, têm sido associadas à poluição atmosférica, embora não seja fácil precisar a relação entre a emissão de determinados poluentes e seus efeitos ao longo do tempo, bem como a que distância podem ocorrer. Alguns danos à saúde do homem podem ser relacionados aos poluentes atmosféricos: Monóxido de carbono: combina-se com a hemoglobina para formar a carboxihemoglobina, que, substituindo a oxihemoglobina, pode resultar em carência de oxigênio no organismo; pode causar náuseas, fraqueza, dor de cabeça, tonteira, deficiência de raciocínio e, em doses elevadas, até a morte. Óxido de enxofre: em pequenas quantidades, provoca faringite, conjuntivite, bronquite, perda parcial e temporária do olfato e gosto; em concentrações elevadas, produz forte irritação nos olhos e no aparelho respiratório, podendo causar danos irreversíveis aos pulmões, quando combinado com material particulado. Óxidos de nitrogênio: causam irritações nos olhos e pulmões, podendo levar à morte, dependendo da concentração; o óxido nítrico reduz a capacidade do sangue de transportar oxigênio, semelhante ao monóxido de carbono; o dióxido de nitrogênio causa dificuldades respiratórias, diminuindo a resistência à pneumonia e à gripe. Hidrocarbonetos: alguns são suspeitos de causarem o câncer. Oxidantes fotoquímicos: formam-se quando os hidrocarbonetos e os óxidos de nitrogênio reagem em presença da luz solar; podem causar irritações nos olhos e nos pulmões. Material particulado: pode provocar doenças cardíacas e respiratórias (enfisema, bronquites); proporcionam o carreamento de poluentes tóxicos para os pulmões. Acrescente-se aos efeitos da poluição atmosférica os odores desagradáveis que alguns compostos podem causar (o gás sulfídrico, por exemplo) e a perda da visibilidade resultante da presença de material particulado, a qual pode ocasionar acidentes. A poluição sonora pode, também, afetar a saúde do homem. Os efeitos do ruído, no ser humano, podem ser físicos, psicológicos e sociais. O ruído prejudica a audição, interfere na comunicação, provoca incômodo, causa fadiga e reduz a eficiência (DERÍSIO, 1992). Os efeitos da poluição sonora dependem de vários fatores: tempo de exposição ao ruído; nível de intensidade sonora; frequência; continuidade ou intermitência; idade; características do indivíduo (sensíveis, doentes, gestantes). 15

16 Entre as consequências da exposição ao ruído, podem ser enumeradas: perda gradativa da audição incômodo irritabilidade, exaustão física diminuição da capacidade de concentração e da eficiência fadiga insônia aumento da adrenalina no sangue aumento na produção de hormônio da tireóide problemas cárdio-vasculares "stress" acidentes de trabalho Além das doenças já comentadas, muitas outras podem estar associadas à contaminantes orgânicos e inorgânicos, os quais podem ser encontrados no solo, na água, no ar, ou integrarem a cadeia alimentar. São exemplos de danos à saúde humana causados por contaminantes inorgânicos e orgânicos (HENRY & HEINKE, 1989): Contaminantes Inorgânicos: Arsênico: envenenamento (pertubações gastrointestinais, paralisia dos membros inferiores). Asbesto: asbestose (cicatrizes no pulmão); cancerígeno. Cádmio: dores nas juntas; doenças do pulmão e dos fins; possivelmente cancerígeno; teratogênico. Mercúrio: prejuízos ao sistema nervoso central; possíveis psicoses; dormência; prejuízos à fala; paralisia; deformidades; morte. Chumbo: prejuízos ao sistema nervoso; combina-se com células vermelhas do sangue. Nitratos: reagindo com as aminas, no corpo humano, produzem as nitrosaminas, que são cancerígenas; podem causar metemoglobinemia em crianças. Contaminantes Orgânicos: DDT: acumula-se nos tecidos gordurosos; resulta em danos aos nervos; causa decréscimo das células brancas do sangue. TCDD: extremamente tóxico na forma concentrada; danos aos rins, ao fígado e ao sistema nervoso; poderoso teratogênico; possivelmente cancerígeno. PCB: provavelmente cancerígeno; exposição ao mesmo resulta em dores de cabeça e distúrbios visuais. Clorofórmio: severamente tóxico em altas concentrações; danos ao fígado e ao coração; cancerígeno a roedores. Trialometanos: formados na água pela reação de certos compostos orgânicos com o cloro; possivelmente cancerígenos. PREVENÇÃO DE DOENÇAS Conforme foi amplamente ressaltado, as condições ambientais têm grande influência sobre a saúde da população. Um ambiente onde não há água de boa quali- 16

17 dade, onde os resíduos são dispostos de forma inadequada, favorecendo à proliferação de organismos patogênicos ou de substâncias nocivas, contribui para a existência de muitas doenças. A melhor forma de prevenir doenças é garantir à população um ambiente que lhe proporcione as condições básicas de vida e onde os resíduos por ela produzidos sejam adequadamente tratados e dispostos. Segundo ROUQUEIROL (1994), prevenção, em Saúde Pública, é a ação antecipada. tendo por objetivo interceptar ou anular a evolução de uma doença. A prevenção primária inclui as seguintes ações: Promoção da saúde: Moradia adequada Escolas Áreas de lazer Alimentação adequada Educação em todos os níveis Proteção específica: Imunização Saúde ocupacional Higiene pessoal e do lar Proteção contra acidentes Aconselhamento genético Saneamento ambiental Tratamento da água Tratamento do esgoto e do lixo Medidas de controle de vetores Saúde Pública é definida como "a ciência e a arte de evitar doenças, prolongar a vida e desenvolver a saúde física, mental e a eficiência, através de esforços organizados da comunidade, para o saneamento do meio ambiente, o controle de infecções na comunidade, a organização de serviços médicos e paramédicos para o diagnóstico precoce e o tratamento preventivo de doenças, e o aperfeiçoamento da máquina social que irá assegurar a cada indivíduo. dentro da comunidade, um padrão de vida adequado à manutenção da saúde". Observa-se que as ações de Saúde Pública têm como objetivo evitar as doenças, através de medidas preventivas, destacando-se, entre as mesmas, o Saneamento. SANEAMENTO A Organização Mundial de Saúde define Saneamento como "o controle de todos os fatores do meio físico do homem, que exercem ou podem exercer efeito deletério sobre o seu bem-estar físico, mental ou social". Outra definição clássica de Saneamento é "o conjunto de medidas visando a preservar ou a modificar as condições do meio ambiente, com a finalidade de prevenir doenças e promover a saúde". O Saneamento tem, portanto, um caráter preventivo, no sentido de que objetiva proporcionar ao homem um ambiente que lhe garanta as condições adequadas para a promoção de sua saúde. 17

18 Inicialmente, o Saneamento teve como objetivo principal garantir ao homem água de boa qualidade e proporcionar adequado destino para seus dejetos, compreendendo suas duas atividades básicas: abastecimento de água e esgotamento sanitário. Com o crescimento da população e, principalmente, com a sua concentração em grandes cidades, o Saneamento passou a ter aumentadas suas atividades. A grande quantidade de resíduos sólidos produzidos, () escoamento das águas pluviais, os resíduos gasosos, a emissão de ruídos, e muitos outros problemas ambientais, resultaram na ampliação das ações do Saneamento, as quais crescem a cada dia. As atividades do Saneamento podem ser assim enumeradas: Abastecimento de água Coleta. tratamento e destino final dos resíduos líquidos (esgotos) Acondicionamento, coleta, transporte e tratamento/destino final dos resíduos sólidos (lixo) Drenagem das águas pluviais Controle da poluição ambiental - do solo - da água - do ar - sonora - de outras modalidades Controle de insetos e roedores Saneamento dos alimentos Saneamento dos locais de trabalho Saneamento dos locais de recreação Saneamento aplicado ao planejamento territorial Uma cidade, para proporcionar a qualidade de vida necessária aos seus habitantes, deve dispor dos sistemas considerados básicos de saneamento: água, esgoto, lixo e drenagem. O crescimento da população urbana, acompanhado do desenvolvimento industrial e de outras atividades produtoras de resíduos, exige, cada vez mais, que sejam aperfeiçoadas e intensificadas as ações de controle da poluição ambiental. No meio rural, são indispensáveis, também, os sistemas de saneamento básico, através de soluções individuais, bem como as medidas de controle da poluição resultante de atividades ali desenvolvidas. As ações preventivas devem ser adotadas objetivando evitar o surgimento de problemas ambientais, tanto na área urbana como na rural. A integração entre as atividades de saneamento com as de planejamento territorial constitui o melhor meio para evitar ou minimizar a degradação ambiental, sendo, portanto, uma importante ferramenta de promoção da saúde. Saúde e saneamento estão bastante associados. Onde existem adequados sistemas de saneamento, há saúde. Onde as condições de saneamento são precárias, proliferam as doenças. SANEAMENTO SAÚDE 18

19 4. A ASSISTÊNCIA SOCIAL A assistência social será prestada a quem dela necessitar (art. 203 da CRFB/88), ou seja, àquelas pessoas que não possuem condições de manutenção própria. Assim como a saúde, independe de contribuição direta do beneficiário. O requisito para o auxílio assistencial é a necessidade do assistido. Neste caso, a pessoa dotada de recursos para a sua manutenção, logicamente, não será destinatário das ações estatais na área assistencial, não sendo possível o fornecimento de benefício assistencial pecuniário a esta pessoa. Naturalmente, outras ações assistenciais, não-pecuniárias, direcionadas a providenciar um melhor convívio do beneficiário em sociedade, podem ser extensíveis àqueles dotados de recursos, pois neste ponto o conceito de pessoa necessitada é mais elástico. A assistência social é regida por lei própria (Lei nº 8.742/93), a qual traz definição legal deste segmento da seguridade social: A assistência social, direito do cidadão e dever do Estado, é Política de Seguridade Social não-contributiva, que provê os mínimos sociais, realizada através de um conjunto integrado de ações de iniciativa pública e da sociedade, para garantir o atendimento às necessidades básicas. A Constituição determina que a ação estatal na assistência social seja realizada preferencialmente com recursos do orçamento da seguridade social, e organizadas com base na descentralização político-administrativa, cabendo a coordenação e as normas gerais à esfera federal e a coordenação e a execução dos respectivos programas às esferas estaduais e municipais, bem como a entidades beneficentes e de assistência social. Também a participação da população é prevista em texto constitucional, por meio de organizações representativas, na formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis (art. 204). A EC nº 42/2003 trouxe a faculdade aos Estados e ao Distrito Federal de vincular a programa de apoio à inclusão e promoção social até cinco décimos por cento (0,5%) de sua receita tributária líquida. Neste caso, tais recursos ficam, necessariamente, atrelados às ações sociais previstas, sendo proibida a aplicação destes com despesas com pessoal e encargos sociais, serviço da dívida ou qualquer outra despesa corrente não vinculada diretamente aos investimentos ou ações sociais apoiadas. O benefício mensal de um salário-mínimo somente será pago ao necessitado, que, para efeitos legais, é o idoso (maior de 65 anos) ou o deficiente, incapazes de prover a sua manutenção, e cuja renda mensal familiar per capita seja inferior a 1/4 (um quarto) do salário mínimo (art. 203, V, da Constituição c/c art. 20, 3º, da Lei nº 8.742/93). A sistemática deste benefício é mais bem definida a seguir. O conceito de necessitado foi considerado constitucional pelo STF (ADIn nº DF). Todavia, já decidiu o STJ que o limite de ¼ do salário mínimo não é absoluto, pois deve ser considerado como um limite mínimo, um quantum objetivamente considerado insuficiente à subsistência do portador de deficiência e do idoso, o que não impede que o julgador faça uso de outros fatores que tenham o condão de comprovar a condição de miserabilidade do autor (AGRESP /SP, ReI. Min. Felix Fischer). Dentro do atual momento pós-positivista do Direito, aliado à reconhecida força normativa da Constituição, os princípios jurídicos constitucionais são dotados também de eficácia positiva, além das clássicas eficácias interpretativas e negativas, permitindo a demanda judicial de seu núcleo fundamental. A concessão do benefício assistencial, nestas hipóteses, justifica-se a partir do Princípio da Dignidade da Pessoa Humana, o qual possui como núcleo essencial, plenamente sindicável, o mínimo existencial, isto é, o fornecimento de recursos elementares para a sobrevivência digna do ser humano. 19

20 Infelizmente, a questão sofreu um grande revés com o cancelamento da Súmula 11 da Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais, que admitia a concessão do benefício assistencial, desde que comprovada, por outros meios, a miserabilidade do postulante (DJU Seção 1, de 12/05/2006, p. 604). Em verdade, o cancelamento era consequência esperada, devido à intransigência do STF em não mitigar sua decisão sobre a matéria, não admitindo as decisões que superam a questão objetiva da renda per capita. 1 Sem embargo, em razão da contínua polêmica sobre a matéria, a própria Corte Constitucional acena com alguma mudança em sua compreensão, admitindo a validade dos requisitos legais de miserabilidade, mas sem limitar este conceito somente àquelas condições. Assim decidiu o Min. Gilmar Mendes, ao negar liminar na Reclamação nº /PE, em razão de concessão do BPC à pessoa que não atendia aos requisitos da LOAS. Como expôs em seu decisório, "não se declara a inconstitucionalidade do art. 20, 3º da Lei nº 8.742/93, mas apenas se reconhece a possibilidade de que esse parâmetro objetivo seja conjugado, no caso concreto, com outros fatores indicativos do estado de penúria do cidadão. Em alguns casos, procede-se à interpretação sistemática da legislação superveniente que estabelece critérios mais elásticos para a concessão de outros benefícios assistenciais". Com a Lei nº , de 2005, foi prevista a criação, nos serviços da Assistência Social, de programas de amparo às crianças e adolescentes em situação de risco pessoal e social, e às pessoas que vivem em situação de rua. Certamente não faltam pessoas nestas condições, e nos resta esperar que o estado social possa ampará-los. Por fim, cumpre ressaltar que o dia 07 de setembro foi instituído como o Dia Nacional da Assistência Social, nos termos da Lei nº , de 05 de agosto de 2005, enquanto o dia 10 de dezembro foi eleito como Dia da Inclusão Social, criado pela Lei nº /09, com o objetivo de promover e conscientizar toda a sociedade sobre a importância dos direitos humanos e sua efetividade. 4.1 Benefício Assistencial A prestação pecuniária assistencial tradicional é conhecida como Benefício de Prestação Continuada, instituído pela Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, esta conhecida como Lei Orgânica da Assistência Social LOAS. Regulamenta o art. 203, V, da Constituição, que prevê este benefício. Tecnicamente não se trata de benefício previdenciário, embora sua concessão e administração sejam feitas pelo próprio INSS, em razão do princípio da eficiência administrativa.. 5. A PREVIDÊNCIA SOCIAL A previdência social é tradicionalmente definida como seguro sui generis, pois é de filiação compulsória para os regimes básicos (RGPS e RPPS), além de coletivo, contributivo e de organização estatal, amparando seus beneficiários contra os chamados riscos sociais. Já o regime complementar tem como características a autonomia frente aos regimes básicos e a facultatividade de ingresso, sendo igualmente contributivo, coletivo ou individual. O ingresso também poderá ser voluntário no RGPS para aqueles que não exercem atividade remunerada. 1 Entre vários, ver AgR / Sp' ReI. Min. Sepúlveda Pertence, DJ 24/03/ "Benefício assistencial (CF, art. 203, V; L /93, art. 20, 3º): ao afastar a exigência de ser comprovada renda familiar inferior a 1/4 do salário mínimo per capita para a concessão do benefício, o acórdão recorrido divergiu do entendimento firmado pelo Supremo Tribunal na ADln 1232, Galvão, DJ 01/06/2001, quando o Tribunal afirmou a constitucionalidade das exigências previstas na L /93". No mesmo sentido, ver RCL 4.112, ReI. Min. Joaquim Barbosa. 20

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