A PROTEÇÃO DE INFRAESTRUTURAS CRÍTICAS EM ENERGIA

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1 A PROTEÇÃO DE INFRAESTRUTURAS CRÍTICAS EM ENERGIA Elizeu Pereira Vicente 1 RESUMO Uma das grandes funções e responsabilidades de qualquer governo nacional se refere à garantia de suprimento energético à sua população, a chamada segurança energética, que também se constitui em mais um alicerce da soberania nacional. No mundo contemporâneo, a energia é um bem fundamental na vida e na segurança das pessoas, sendo, por isso, a segurança energética também uma função política de governo. No Brasil, o modelo do Setor Elétrico definiu que a coordenação e o controle da operação da geração e da transmissão de energia elétrica são executadas pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico - ONS, sob supervisão da Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, e submetido às diretrizes políticas do Conselho Nacional de Política Energética CNPE, e do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico CMSE. Esse Comitê tem a função principal de acompanhar e avaliar permanentemente a continuidade e a segurança do suprimento eletro-energético em todo o território nacional, sendo responsável também por zelar pela segurança de atendimento ao mercado, monitorar o desempenho dos sistemas elétricos, monitorar a expansão da oferta de energia, e avaliar e acompanhar os processos de licenciamento socioambiental. Os sistemas elétricos possuem quatro tipos de instalações sujeitas a riscos de falha na sua operação: as usinas de geração de energia elétrica, as linhas de transmissão e distribuição, as subestações de transformação, e os sistemas de operação e automação. A segurança operacional desses sistemas deve ter como preocupação central a prevenção das contingências extremas, resultantes de defeitos em vários elementos do sistema. Para isso, torna-se necessário minimizar a ocorrência das grandes perturbações, evitar sua propagação e reduzir o tempo de restabelecimento do sistema, o que deve sempre orientar as políticas de segurança elétrica operacional. Este artigo visa analisar a situação atual do monitoramento e controle sobre os riscos nas infraestruturas críticas do sistema elétrico brasileiro, de modo a contribuir para o processo de avaliação das infraestruturas críticas, criado no âmbito do Gabinete de Segurança 1 Engenheiro e Assessor da Secretaria de Energia Elétrica do MME

2 Institucional da Presidência da República GSI/PR. Além disso, visa também trazer alguma contribuição para o entendimento do papel do estado e da sociedade na busca pela segurança das infraestruturas críticas de energia, de forma a promover uma maior segurança energética, e consequentemente uma maior segurança nacional, em benefício da própria sociedade. Palavras chave: infraestruturas críticas, segurança energética, operação de sistemas elétricos. 1. INTRODUÇÃO A segurança energética é cada vez mais um fator prioritário na agenda política dos países. A dependência da sociedade contemporânea em relação à energia elétrica é cada vez mais crescente e determinante. Também é crescente a preocupação com a adoção de medidas que reduzam o risco da falta de energia ou elevar a capacidade de acesso às mais variadas fontes energéticas. Para reduzir esse risco e elevar a capacidade de oferta de energia, o planejamento energético tem cunho estratégico pelo Estado, estabelecendo-se um conjunto de ações de política energética, de forma mais ampla, para o médio e longo prazo. Entre as ações operativas mais importantes, visando à redução do risco de falta de energia, encontram-se aquelas que garantam a operação segura dos equipamentos e instalações, reduzindo a indisponibilidade dos sistemas de suprimento. Particularmente no caso do Brasil, um país continental, onde a maior parte do mercado é atendida por um sistema integrado entre as várias regiões, operando de forma interligada, as falhas desse sistema podem causar uma perda de suprimento significativa, ao mesmo tempo em que essa configuração proporciona uma maior confiabilidade e flexibilidade de suprimento, pela sua configuração alternativa e automática. Por outro lado, a necessidade de elevar o índice de atendimento da população exige contínuos incrementos da capacidade de oferta de energia elétrica e do porte do sistema, exigindo investimentos de grande vulto, e a uma maior vulnerabilidade para enfrentar as situações de contingências mais severas. No contexto das políticas energéticas, os objetivos dos países envolvem o suprimento de energia à sociedade a preços estáveis, e com mínimos riscos de descontinuidade e de dependência externa. Atualmente há um entendimento, ao nível global, de que uma nação desprovida de um cenário de segurança energética se coloca numa condição de maior vulnerabilidade política. A energia ocupa um papel de destaque na vida e na segurança da sociedade, em função da sua forte relação com a economia, com a tecnologia, com o meio

3 ambiente e com o quadro social. Nesse sentido, o estabelecimento de estratégias para o atendimento da demanda pela sociedade é fundamental para a estabilidade política dos países. Assim, a segurança energética, muito além da sua vertente operativa, é acima de tudo uma função política. Entretanto, no plano operativo, para reduzir a vulnerabilidade do sistema, as concessionárias devem rever periodicamente seus planos, práticas e procedimentos para o enfrentamento à exposição ao risco. Devem também se capacitar para antever e identificar corretamente as condições críticas de operação, assim como suas vulnerabilidades, e repassar as informações de forma segura, quando necessárias ações das instituições públicas. Apesar de se restringir ao seu ambiente de responsabilidade nas ações de resposta, é necessária uma capacidade para implementar ações iniciais mínimas de resposta a ameaças, assegurar o entendimento da operação em uma situação crítica, e responder efetivamente a uma situação de ameaça, tanto física como virtual. Por isso, um planejamento setorial envolvendo as ações de âmbito público e de âmbito privado tende a reduzir a exposição ao risco, e uma melhor capacidade de resiliência nas situações críticas para as infraestruturas de energia. Esse planejamento deve estar em sintonia com as políticas globais do governo nesse sentido, e deve ser implementado por meio de uma regulamentação e uma regulação específica no âmbito setorial. A seguir será apresentado um panorama geral do ambiente institucional do Setor Elétrico Brasileiro, de forma a se compreender melhor as funções e responsabilidades das instituições no tratamento da segurança das instalações críticas de energia, e da própria segurança energética do País. 2. O AMBIENTE INSTITUCIONAL As competências principais do Ministério de Minas e Energia - MME, no contexto institucional, se referem à condução da política setorial nacional, ao exercício do Poder Concedente setorial, ao Planejamento Energético Nacional, e ao Monitoramento do Setor. O Ministério pauta suas ações executivas nas políticas nacionais de energia e minas, emanadas do Congresso Nacional, e dos conselhos nacionais e comitês setoriais criados para subsidiar o Poder Executivo (Presidente e Ministro), na condução da política nacional e setorial nesses assuntos. Os órgãos de assessoramento ao Presidente nessa área atualmente são o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), e o Conselho Nacional de Política Mineral (CNPM),

4 e o órgão setorial de assessoramento ao Ministro atualmente é o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE). Apesar do caráter autônomo de Estado das agências reguladoras no Brasil, a Agência Nacional do Petróleo (ANP), a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), e o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) são instituições vinculadas ao Ministério de Minas e Energia no contexto da governança do Poder Executivo Nacional. A ANEEL foi criada no processo de reestruturação do Setor Elétrico Brasileiro, iniciada em 1993, como uma autarquia sob regime especial, com a finalidade regular e fiscalizar a produção, transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica, em conformidade com as políticas e diretrizes do governo federal. Na reestruturação setorial ficou determinado também que as atividades de coordenação e controle da operação da geração e da transmissão de energia elétrica, integrantes do Sistema Interligado Nacional - SIN, seriam executadas pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico - ONS, pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, mediante autorização do Poder Concedente, fiscalizado e regulado pela ANEEL. Esse Operador deveria ser integrado por titulares das concessionárias, permissionárias ou autorizadas pelos serviços públicos de energia elétrica, e pelas organizações de consumidores que tenham exercido a opção pelo mercado livre de energia elétrica, e que sejam conectados à rede básica. O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) foi criado pela Lei n 9.478/1997, com a atribuição de propor ao Presidente da República as políticas nacionais de energia e as diretrizes para o setor, as medidas destinadas à promoção do aproveitamento racional dos recursos energéticos no País, e assegurar o suprimento energético às diversas atividades econômicas. Em relação à política energética o CNPE avalia e estabelece diretrizes para evolução da matriz energética nacional, para programas específicos do governo, para a importação e exportação de petróleo e seus derivados, considerando a capacidade de atendimento à demanda interna, assim como o planejamento, programação e diretrizes específicas para o setor. Na Revitalização Setorial iniciada em 2003, duas novas instituições foram criadas para preencher lacunas identificadas na Reestruturação Setorial da década anterior, a Empresa de Pesquisa Energética EPE e o Comitê de Monitoramento do Sistema Elétrico CMSE. A Revitalização do Setor Elétrico foi fruto da necessidade de uma revisão do processo de reestruturação realizada nos anos noventa, e resultado das lições aprendidas durante a crise energética de 2000/2001, ocorrida em pleno exercício do novo modelo setorial.

5 A Empresa de Pesquisa Energética EPE tem como atribuições principais o planejamento integrado de recursos, planejamento da expansão do sistema, a elaboração dos estudos de viabilidade técnica e econômica, e os estudos de viabilidade socioambiental para expansão setorial, ou seja, com a finalidade essencial de prestar serviços na área de estudos e pesquisas, destinadas a subsidiar o planejamento energético do MME. Esse processo de planejamento inclui, em suas atividades, além da elaboração dos planos de expansão e do monitoramento da execução desses planos, os estudos necessários à implantação de empreendimentos hidrelétricos, desde a fase de inventário de bacias hidrográficas até o nível de projeto básico dos empreendimentos de geração incluindo a viabilidade técnica, energética, econômica e ambiental. O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico CMSE, outra instituição criada pela Revitalização, tem como principal missão acompanhar e avaliar permanentemente a continuidade e a segurança do suprimento eletro-energético em todo o território nacional. O Comitê é presidido pelo Ministro de Minas e Energia, e atua com as funções de zelar pela segurança de atendimento ao mercado, monitorar o desempenho adequado dos sistemas de energia elétrica, monitorar a expansão da oferta de energia, com o acompanhamento das obras de expansão, e avaliar e acompanhar os processos de licenciamento socioambiental. Assim, o modelo setorial foi dotado de uma instituição de nível setorial que tem a responsabilidade de implementação das políticas de segurança energética emanadas do CNPE. No item seguinte, serão apresentadas as características gerais do Setor Elétrico Brasileiro, pelas suas principais estruturas de geração e transmissão de energia elétrica, que constituem os elementos em foco nessa avaliação sobre segurança de infraestruturas críticas de energia elétrica. 3. O SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO 3.1 O Sistema Interligado Nacional - SIN O Sistema Elétrico Brasileiro tem como principal característica ser um sistema hidrotérmico, de grande porte (comparável à interligação dos países que constituem a Comunidade Europeia), com forte predominância de usinas hidrelétricas e com múltiplos proprietários. Apenas 3,4% da capacidade de produção de eletricidade do país encontra-se fora do Sistema Interligado Nacional - SIN, em pequenos sistemas isolados localizados principalmente na região amazônica.

6 A coordenação da operação desse Sistema está a cargo do Operador Nacional do Sistema Elétrico ONS, o qual, para o exercício de suas atribuições legais e o cumprimento de sua missão institucional, desenvolve uma série de estudos e ações, que constituem um conjunto de normas e procedimentos para a operação do sistema. Adicionalmente, o Operador segue diretrizes e regras externas provenientes das autoridades setoriais, especialmente do CMSE e da ANEEL, e realiza ações coordenadas com os agentes proprietários das instalações que compõem o SIN, para a execução de suas atividades. Essas regras operativas estão conformadas, na sua maior parte, nos documentos denominados de Procedimentos de Rede, regulamentados pela ANEEL. O mercado de energia elétrica no Brasil envolve um total de 68 milhões de consumidores, sendo 85% destes da classe residencial. A média de consumo por habitante no Brasil é de kwh ao ano, valor bem abaixo da média mundial entre os países ricos, de cerca de kwh por habitante ao ano. 3.2 Geração de Energia Elétrica De acordo com dados do Boletim Mensal de Monitoramento, da Secretaria de Energia Elétrica, do mês de janeiro de 2011, a capacidade instalada total do sistema elétrico brasileiro ao final de 2010 era de cerca de MW, incluindo a capacidade de importação de energia. Observe-se que este total também engloba as unidades geradoras instaladas nos sistemas isolados, bem como a autoprodução (geração de energia elétrica instalada no local do consumo). Em 2010 a produção total de energia elétrica no País foi de 465 TWh, voltada principalmente para o consumo industrial (33%) e residencial (21%). Esse volume de produção corresponde a 58% de toda a energia produzida na América do Sul, o que expressa o porte do sistema elétrico brasileiro no contexto regional. O índice de perdas de energia elétrica, somando-se as relativas ao transporte mais aquelas decorrentes das operações comerciais das empresas, ainda são muito elevadas no Brasil, chegando ao patamar de 17%. Os maiores índices de perdas encontram-se na região Norte, e na periferia das grandes cidades do País. A Eletrobras, que atualmente é proprietária da maior parte das concessionárias que atendem a região Norte, está realizando um amplo plano de redução de perdas e recuperação de faturamento de energia, no sentido de reequilibrar financeiramente as empresas, e promover uma maior justiça tarifária aos consumidores de energia elétrica.

7 A matriz de energia elétrica brasileira é essencialmente hidráulica, cuja fonte tem participação de 71% na capacidade total de produção nacional. Quando analisamos a produção efetiva de energia elétrica em 2010, a fonte hidráulica foi responsável por 89% de toda a energia produzida, o que demonstra a sua prioridade de despacho, por conta do preço mais vantajoso. Entretanto, quando comparado com os dados de 2009, a energia total produzida pelas usinas a gás natural teve crescimento de 190%, e a de fonte eólica cresceu em 106%, o que demonstra a consolidação da participação da energia limpa e renovável na matriz energética brasileira. É também importante destacar que, dada a sua competitividade, a tendência atual é de contratação de mais energia proveniente de fontes alternativas renováveis, haja vista os resultados dos últimos leilões de energia de reserva específicos para estas fontes. Nas perspectivas futuras de conformação da matriz, as fontes alternativas devem crescer a uma taxa média anual de 13%, com destaque para as usinas eólicas, a biomassa e PCH. Por outro lado, as usinas térmicas mais recentemente contratadas, com custos variáveis menores, tendem a modificar o perfil de geração das usinas já contratadas, fazendo com que as usinas movidas a combustíveis fósseis sejam deslocadas na prioridade de geração, passando a constituir, efetivamente, uma reserva do sistema. Prevê-se também manutenção da participação da matriz nuclear em cerca de 2% da produção nacional, para os próximos vinte anos, com a retomada do Programa Nuclear Brasileiro. O crescimento médio anual da carga de energia do SIN, no horizonte decenal, está previsto para cerca de MW médios, representando uma taxa média de expansão de 5,1% ao ano. A projeção indica que no eixo Sul-Sudeste/Centro-Oeste o crescimento varia de a MWmed por ano, e nas regiões Norte e Nordeste o acréscimo da carga anual deve ficar entre 700 e MWmed. Os estudos do Plano Decenal 2020 indicaram que a taxa média de crescimento do consumo na rede deverá ser de 4,6% ao ano, atingindo 659 TWh em 2020, sendo a classe comercial a que apresenta maior expansão, seguida pela classe residencial. A indústria deverá reduzir sua participação no consumo de energia na rede, apresentando taxa de crescimento pouco inferior à média global. As análises demonstraram a tendência de um maior crescimento na demanda no subsistema Norte, atribuído ao efeito conjugado da instalação de grandes cargas industriais na região e da interligação de sistemas isolados promovida pela interligação dos principais centros de carga do Amapá e do Amazonas ao SIN via UHE Tucuruí.

8 3.3 Transmissão de Energia Elétrica Até 1998, o Sistema Elétrico Brasileiro foi constituído pelos subsistemas Norte/Nordeste e Sul/Sudeste/Centro-Oeste, que operavam separadamente até a entrada em operação do primeiro circuito da Interligação Norte-Sul, em 2003, formando o Sistema Interligado Nacional (SIN). Atualmente, essa interligação Norte-Sul é formada por três circuitos na classe de tensão de 500 kv, sendo dois circuitos desde a SE Imperatriz até Serra da Mesa e um circuito desde Itacaiúnas, também no Pará, até Serra da Mesa, em Goiás. Essa capacidade de interligação entre as regiões tem se expandido de forma muito acentuada, desde 2003, envolvendo também as interligações entre o Nordeste e o Sudeste, Sudeste e Sul, e mais recentemente entre o Norte e o Centro Oeste, com o sistema Mato Grosso, Acre e Rondônia. Atualmente encontra-se em implantação o sistema de integração do Madeira, que aumentará a capacidade de integração entre o Norte e o Sudeste e Centro Oeste. Os estudos de expansão da geração indicam ainda a ampliação da capacidade de intercâmbio entre as regiões Norte e as regiões Nordeste, Sudeste, Sul e Centro Oeste, por meio da conexão dos aproveitamentos de Belo Monte, do Rio Teles Pires e do Rio Tapajós. Em relação a Belo Monte, os estudos eletro-energéticos do PDE 2020 considera a usina no contexto de um novo subsistema, conectado ao subsistema Norte, resultando na necessidade e requisitos de ampliação da capacidade de intercâmbio entre este último e as regiões Sudeste/Centro-Oeste e Nordeste. A bacia do rio Teles Pires é caracterizada por um potencial hidrelétrico de cerca de MW distribuídos em seis usinas. No PDE 2020 foram consideradas cinco usinas Sinop, Colider, São Manoel, Foz do Apiacás e Teles Pires, programadas para entrar em operação a partir de Nos estudos eletro-energéticos essas usinas foram consideradas conectadas em um novo subsistema interligado à região Sudeste/Centro-Oeste. A definição do sistema necessário para o escoamento adequado dessa energia está em estudo pela EPE. Dentre os diversos aspectos a serem analisados, a harmonização do sistema de integração das usinas do rio Teles Pires com o das futuras usinas de rio Tapajós e com o sistema de transmissão do AHE Belo Monte, é um tópico relevante a ser contemplado. No âmbito da transmissão, o planejamento atual considera a interligação das capitais de Manaus e Macapá, conectadas à UHE Tucuruí, a partir de março de 2012, e de Boa Vista, interligada a Manaus, a partir de Esta última, além do papel de atendimento ao mercado de energia elétrica do estado de Roraima, permitirá o escoamento de parte da energia de

9 futuros aproveitamentos hidrelétricos em estudo no Estado, como os da Bacia do Rio Branco. Deve ser lembrado que os sistemas dos estados do Acre e de Rondônia foram conectados ao subsistema Sudeste/Centro-Oeste a partir de novembro/2009. Após essa introdução sobre o Sistema Elétrico Brasileiro, passamos a discorrer sobre as questões das infraestruturas críticas de energia, mais propriamente para o nosso caso, de energia elétrica. Inicialmente abordaremos os aspectos operacionais relacionados com a questão, e posteriormente trataremos dos aspectos legais e regulatórios. 4. A SEGURANÇA DE INFRAESTRUTURAS CRÍTICAS DE ENERGIA ASPECTOS OPERACIONAIS Para a avaliação da segurança das instalações críticas em energia elétrica, é importante compreender o contexto conceitual em que foram desenvolvidas as análises, pelo qual entende-se que instalações críticas, ou estratégicas, são aquelas que, se forem destruídas ou avariadas, ou ainda se os seus serviços forem interrompidos, podem levar à ocorrência de blecautes com impacto social, econômico, político ou afetar segurança do Estado e da sociedade. No âmbito do Sistema Interligado Nacional SIN, a segurança elétrica das instalações se expressa essencialmente pelos distúrbios provocados no sistema, e que afetam o fornecimento de energia elétrica para a população. Esses distúrbios podem ser provocados pela ação da própria natureza, a partir das descargas atmosféricas, vendavais, terremotos, ou outros efeitos provocados por condições anormais do tempo ou do clima. Mas podem também ser provocados pela ação dos homens, diretamente sobre as instalações (acidental ou voluntariamente), ou como consequência de suas ações desmedidas sobre a natureza. São exemplo desse tipo de ações as queimadas, atos de vandalismo, atos de terrorismo com fins político-ideológicos, ou até mesmo erros técnicos no projeto, construção, operação ou manutenção das instalações. Os distúrbios podem ainda ser classificados de duas formas diferentes, aqueles provenientes de uma contingência simples, ou falha de um elemento do sistema, ou de uma contingência múltipla, que envolve a falha de mais de um elemento do sistema. O critério fundamental de planejamento e operação adotado para o SIN é de que o sistema deve suportar qualquer perda simples de elemento na rede, sem qualquer corte de carga. Por isso, o SIN é planejado para o critério (n-1), isto é, deve suportar, sem perda de carga, o desligamento de

10 qualquer componente da rede. Porém, ele também está sujeito às contingências múltiplas, que podem ser extremas, cujas consequências podem ser minimizadas, ou catastróficas, que apresentam um eminente risco de blecaute. Nesse ponto, é importante salientar que não existe sistema elétrico imune a blecautes. As ações voltadas para a segurança operacional dos sistemas elétricos visam a aumentar a sua capacidade de suportar contingências extremas, originadas, freqüentemente, por defeitos múltiplos ou em cascata. Essas ações envolvem a concepção de medidas automáticas, simples e confiáveis, para prevenir e minimizar a ocorrência de grandes perturbações, evitar sua propagação e reduzir o tempo de restabelecimento do sistema. Essas medidas compõem as linhas orientativas de ação visando à segurança operacional elétrica. Embora a probabilidade de blecautes seja reduzida, eles têm acontecido algumas vezes, tanto no Sistema Interligado Brasileiro como em outros países, trazendo graves conseqüências à sociedade. Todas as empresas de energia elétrica vivem sob intenso risco, por mais bem planejado, construído e operado que seja o seu sistema elétrico. Na sua ocorrência, a principal ação dos operadores é a recuperação e recomposição do sistema ao tempo mais breve possível, o que chamamos de capacidade de resiliência da concessionária. Assim, as principais ações componentes de um Plano de Defesa devem orientar-se no sentido de: reduzir o impacto do distúrbio causado; evitar a sua propagação pela rede; e agilizar ao máximo a recomposição da carga. Os processos de recomposição lidam com um variado espectro de fenômenos, desde o regime permanente até os transitórios eletromecânicos e eletromagnéticos. Na identificação de Infraestruturas Críticas - IEC - de energia, alguns aspectos devem ser observados, de forma a se avaliar, dimensionar e promover o grau de proteção dessas infraestruturas a eventuais riscos externos. Inicialmente, deve-se preparar o sistema para fazer face à perda parcial ou total de instalações, seja provocada por contingências simples ou múltiplas, tendo como origem distúrbios de natureza elétrica, ações de vandalismo ou terrorismo, desastres naturais ou devido a outras situações. Também deve-se analisar a segurança intrínseca das instalações e propor eventuais melhorias, caso seja conveniente. É importante também que as áreas de segurança conheçam as instalações críticas, de modo que ações preventivas e/ou corretivas possam ser tomadas quando de possíveis ameaças, de modo a garantir a continuidade dos serviços, mesmo em situações de crise.

11 Os sistemas elétricos possuem quatro tipos de instalações sujeitas a riscos, considerando o ambiente de interação com as pessoas e a forma de operação, que são as usinas de geração de energia elétrica, as linhas de transmissão e distribuição, as subestações de transformação de tensão e de manobra, e os sistemas de operação e automação. Na identificação de IEC classe Usinas deve-se considerar aquelas que são fundamentais para o amortecimento das oscilações eletromecânicas, aquelas que têm dispositivos de autorrestabelecimento, os chamados Black Start, aquelas consideradas vitais para o controle do perfil de tensão do sistema, e aquelas que têm porte mais expressivo e localização estratégica do reservatório. Para identificar-se IEC classe Linhas de Transmissão é importante avaliar-se as contingências múltiplas a que estão expostas, com impacto no SIN. Também devem ser consideradas as perdas em linhas que têm circuitos na mesma torre, as de mais de um circuito na mesma faixa de servidão, e as de cruzamentos de circuitos, situações em que as ocorrências tendem sempre a se caracterizar como de contingência múltipla. No caso das subestações, a identificação deve avaliar o grau de importância sistêmica da subestação. Em primeiro lugar, deve ser considerada a sua relevância topológica, ou o seu grau de impacto sistêmico. As de alto impacto sistêmico têm risco de blecaute regional, afetando 3 (três) ou mais estados da federação; as de médio impacto têm repercussão em um ou dois estados, resultando na perda de um montante superior a 30% da carga da área afetada; e as de impacto localizado têm repercussão em uma capital de estado e/ou grandes polos industriais, resultando na perda de um montante superior a 50% da área afetada. Outro aspecto a ser considerado na avaliação das subestações é a sua condição de participação na recomposição do SIN, no sentido em que ela participa da fase fluente ou da fase coordenada da recomposição. Na classe operação e automação, as instalações críticas principais são os Centros de Operação do SIN, ou de partes do sistema. Estas instalações estão sujeitos a ocorrências que podem impossibilitar parcial ou totalmente, por um período de tempo, o exercício de suas funções operativas. A análise de risco dessas instalações deve considerar alguns aspectos como: - a impossibilidade de os Operadores entrarem ou permanecerem na sala de controle (restrição de acesso ao Centro, necessidade de evacuação do Centro de Operação);

12 - a indisponibilidade Total da Supervisão do Sistema (Ocorrências no Hardware, Ocorrências no Software, Ocorrência na alimentação elétrica, Indisponibilidade de telecomunicação de dados, Ataque cibernético bem sucedido); - a indisponibilidade do Sistema Telecomunicação Operativa de Voz (Ocorrências na central telefônica e interfaces, Problemas nas prestadoras de serviços de telecomunicação). Para identificar-se a criticidade dos Centros de Operação, normalmente avalia-se o nível de criticidade desse Centro na operação geral do sistema. No 1º nível são classificados os centros que têm área de influência nacional, ou seja, atuam em mais de uma região geopolítica ou submercado. No 2º nível são considerados os centros que tem área de atuação ou repercussão regional, ou seja, atuam em mais de um estado da federação, na mesma região geopolítica ou submercado. O nível 3 encaixa-se os centros que tem área de influência local, ou seja, atuam em um único estado, em mais de uma cidade ou ainda, mais de uma instalação entre aquelas que caracterizam um COS como crítico. E no 4º nível estão os centros com área de atuação unicamente municipal, ou seja, que têm sua atuação circunscrita a apenas uma cidade ou uma instalação que caracteriza um COS como crítico. A seguir serão abordados os aspectos legais e normativos. 5. A SEGURANÇA DE INFRAESTRUTURAS CRÍTICAS DE ENERGIA ASPECTOS LEGAIS A questão da segurança dos ativos de produção, transporte e distribuição de energia tem sido objeto de contínua e permanente preocupação por parte dos agentes envolvidos no Setor. As ações de vândalos na depredação e roubo de componentes dos sistemas, as constantes ameaças à continuidade operacional dos sistemas, tem se intensificado em todo o País, assim como os roubos de energia, levando as empresas a criarem, em sua estrutura organizacional, áreas específicas para tratar desse problema, e promover uma relação mais educativa com a população. A responsabilidade pela segurança patrimonial de usinas hidrelétricas no Brasil, segundo a legislação do Setor, é das concessionárias de geração de energia. Essa previsão surgiu primeiramente no Decreto-lei 4.295, de 13 de Maio de 1942, que estabelece medidas de emergência, transitórias, relativas à indústria de energia elétrica. No artigo 5º este diploma, que se encontra em pleno vigor, delegou ao Conselho Nacional de Águas e Energia Elétrica CNAEE - as prerrogativas para definir as instruções necessárias para garantir a

13 segurança das instalações referentes à indústria da energia elétrica, bem como assegurar a continuidade ou, pelo menos, reduzir ao mínimo a interrupção dos fornecimentos respectivos. O Decreto-lei determinou ainda que, no que disser respeito à defesa passiva, o CNAEE coordenará e determinará a adoção das providências que julgar convenientes ou as que, como tal, forem determinadas ou aconselhadas pelas autoridades competentes, além das obrigações de segurança geral delegadas às concessionárias de serviços públicos pelo 2º do artigo 7º do decreto-lei 4.098, de 6 de fevereiro de Por outro lado, definiu também que, para as medidas preventivas concernentes apenas à vigilância das instalações, as empresas deverão providenciar o necessário aparelhamento, pelos seus próprios meios e pelos que, a seu pedido ou por iniciativa própria, lhes proporcionarem as autoridades policiais e militares locais. No caso da necessidade de obras e outros custos de implementação para as medidas de segurança previstas, o citado diploma legal definiu dois dispositivos para sua execução. No primeiro caso, se tais obras ou instalações objetivarem unicamente a defesa do pessoal e do material em serviço nas empresas, a correspondente despesa será feita, obrigatoriamente, pelas mesmas e incluída no seu capital, sem auxílio financeiro do Governo. Mas por outro lado, se as referidas obras ou instalações forem de caráter militar, por virem exclusivamente assegurar fornecimentos de interesse para a defesa nacional, poderá o Governo Federal contribuir para a correspondente despesa, com uma parcela menor ou maior, ou, mesmo, custeá-la integralmente. Tanto a condição estabelecida no primeiro caso como a parcela de contribuição do Governo relativa à caracterização militar da defesa foram delegadas ao CNAEE para decisão sobre o assunto. Mas no segundo caso, as despesas empreendidas pelo Governo não serão compreendidas no capital a ser remunerado ou a ser recuperado pelos serviços concedidos à Concessionária. Posteriormente, o Decreto-Lei 689, de 18 de Julho de 1969, extinguiu o Conselho Nacional de Águas e Energia Elétrica, repassando suas atribuições e estrutura para o Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica - DNAEE. Mais recentemente, a Lei 9.427, de 26 de dezembro de 1996, instituiu a Agência Nacional de Energia Elétrica ANNEL, e extinguiu o DNAEE, transferindo o acervo técnico e patrimonial, as obrigações, os direitos e receitas do DNAEE para a Agência. Com isso, a ANEEL passou a coordenar as

14 ações de segurança nas instalações das usinas hidrelétricas, mas que continuam sendo de responsabilidade dos concessionários. Mas no caso do Setor Elétrico Brasileiro existem ações específicas realizadas pelas concessionárias, visando dotar suas instalações de requisitos mínimos de garantia, no aspecto de segurança patrimonial e operacional, ou mesmo de uma segurança mais adequada à sua representatividade no contexto regional ou nacional. A Itaipu Binacional implantou um sistema próprio para gerir as ações de segurança de suas instalações, o qual foi aperfeiçoado após os atentados de 11 de setembro de 2001 em Nova York e funciona por 24 horas. A concessionária é responsável por 25% total da energia consumida no Brasil, e quase a totalidade da eletricidade necessária ao Paraguai, e para garantir esse abastecimento de energia adota um forte esquema de segurança na Usina, desde a época de sua construção. Depois dos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001, nos Estados Unidos, a empresa adotou medidas adicionais de segurança, instalando na usina um radar e um centro de TV que operam 109 câmeras fixas e 13 câmeras móveis. O monitoramento permite visualizar, a longa distância, a fotografia 3x4 presente no crachá de um funcionário. A empresa também exige de todos os empregados e visitantes a utilização do crachá, a fim de evitar incidentes. Nunca foi registrada qualquer tentativa de invasão à usina, ou mesmo algum episódio que tenha colocado em risco o seu funcionamento. As medidas preventivas, entretanto, também têm como objetivo evitar a presença indesejada de animais que habitam o Parque Nacional do Iguaçu, como onças, quatis e veados. Uma cerca monitorada abraça toda a usina, que é considerada pela legislação brasileira como área de segurança nacional. A "operação segurança" funciona 24 horas em todas as unidades da empresa - tanto na hidrelétrica como em suas edificações administrativas. O conceito de segurança também é aplicado no sentido do acompanhamento das atividades, em tempo real, para evitar prejuízos. No caso da Usina de Tucuruí, atualmente a segunda maior do Brasil, e de grande relevância para as regiões norte e nordeste do País, a Eletronorte enfrenta dois problemas em relação à sua segurança operacional. A primeira se refere aos diversos movimentos sociais organizados regionais, que frequentemente invadem as instalações de geração e transmissão de energia na Região, com o objetivo de chamar a atenção das autoridades estaduais e federais para suas reivindicações.

15 A segunda vertente tem uma característica mais permanente no tempo e fruto de um processo histórico da própria evolução da Usina. Algumas ilhas que formam o lago estão ocupadas irregularmente, e apesar das ações e gestões das autoridades locais, tornou-se um problema de difícil solução, tendo em vista a grande rotatividade e ação dos ocupantes. Os professores Sérgio Ulisses Silva Jatobá e Lúcia Cony Faria Cidade, da Universidade de Brasília, realizaram uma avaliação desse processo, e concluíram que tornouse prioritária a discussão das condições em que a ocupação poderia se dar para atender aos interesses dos atores sociais envolvidos no intuito de estabelecer uma gestão participativa, mostrando a grande dificuldade de cumprir com a desocupação prevista em lei. Atualmente existem algumas iniciativas legislativas que demonstram um certo grau de preocupação em relação à segurança de instalações voltadas para a produção de energia elétrica. Neste âmbito, deve-se referir o Projeto de Lei 4038/2004, de autoria da Deputada Ann Pontes, que torna obrigatória a contratação de seguro contra o rompimento de barragens. Na sua justificativa, a deputada afirma que têm ocorrido vários rompimentos de barragens, nos últimos anos, no País, citando os casos de Camará, na Paraíba, em 2004, e da barragem de rejeitos da Indústria Cataguazes de Papel, em Minas Gerais, em abril de A Deputada pondera que as companhias seguradoras deverão atuar como auditoras e fiscais, vigiando para que os projetos sejam elaborados e as obras sejam executadas de acordo com a técnica adequada, e a manutenção seja adequadamente realizada. Como os prêmios de seguros são avaliados de acordo com o risco, os custos serão tão menores quanto maior for a segurança das barragens seguradas, o que incentivará que obras cada vez mais sólidas e bem mantidas sejam uma rotina em nosso País. Também deve-se citar o Projeto de Lei 4.100/2004, no qual foi apensado o PL 7.063/2006, e que dispõe sobre a responsabilidade civil por danos nucleares e a responsabilidade criminal por atos relacionados com atividades nucleares. O PL justifica que, apesar do transporte de material nuclear ser sempre uma atividade arriscada, e por isso exigir um extraordinário aparato de segurança, todo produto de teor nuclear, ao ser transportado, está sujeito a acidentes, e há uma lacuna quanto à responsabilidade no transporte desses produtos na legislação.

16 6. CONCLUSÕES De forma geral, observa-se que a legislação brasileira, e sua consequente aplicação regulatória, tem construção bastante antiga, no que se refere a medidas de segurança para a integridade das instalações elétricas. Um dos resultados esperados com os trabalhos em desenvolvimento pelo GTSIC-Energia é a atualização legislativa e da base regulatória nesse sentido. Caso essa atualização não seja viável, é esperado pelo menos que o Conselho Nacional de Política Energética, ou o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico assumam as atribuições legais definidas pelo Decreto-lei 4.295/1942, como sucessores do antigo CNAEE no que se refere à política energética nacional. Por outro lado, a ANEEL, como responsável pela fiscalização e regulação dos serviços das concessionárias de energia elétrica no País, deve contemplar esses requisitos no seu arcabouço regulatório setorial. Essas ações e medidas tornam-se importantes ao se considerar os grandes eventos esportivos esperados no Brasil nos próximos anos, a Copa do Mundo de Futebol de 2014, e as Olimpíadas do Rio de Janeiro de Por outro lado, um Setor em que cresce a cada ano a participação privada, numa divisão equitativa de direitos e responsabilidades com o Setor Público, aliado ao aumento da complexidade do sistema, com uma maior quantidade e diversidade de agentes, é fundamental essa construção normativa e regulatória. Esse desenvolvimento deve considerar que a diversidade descrita anteriormente leva também ao aumento da interdependência entre os vários sistemas de controle e monitoramento e os diversos setores da economia, contexto em que o Setor Elétrico deve exercer suas funções de forma conjugada com os demais. Após definir-se um planejamento e implementação de políticas específicas para a segurança de infraestruturas críticas de energia, é necessário também estabelecer-se um monitoramento eficaz para o sistema de segurança adotado. Tanto os processos de planejamento como de monitoramento dependem de um sistema de informações bem sistematizado, fruto da interação com os vários agentes setoriais, assim como da sua interdependência com os outros setores. Para tanto, torna-se necessária uma divisão de responsabilidades por especialização e competências entre os vários agentes do Setor com as instituições de gestão. Esse sistema deve ser construído visando à segurança das instalações em serviço para que a continuidade e confiabilidade da sua operação garantam a continuidade do fornecimento de energia elétrica à população. Nesse contexto, fica clara a dependência da segurança

17 energética com a segurança também das infraestruturas disponibilizadas para serviço, principalmente aquelas que apresentam um nível de criticidade maior. BIBLIOGRAFIA 1. Brasil, Ministério de Minas e Energia - Proposta de Modelo Institucional do Setor Elétrico Relatório do Grupo de Trabalho Brasília/DF, julho de 2003; 2. Kelman, Jerson - Relatório da Comissão de Análise do Sistema Hidrotérmico de Energia Elétrica Brasília/DF, julho de 2001; 3. Brasil, Ministério de Minas e Energia, Empresa de Pesquisa Energética - Plano Decenal de Expansão de Energia 2019 Brasília/DF - MME/EPE, 2010; 4. Brasil, Ministério de Minas e Energia Relatório de Avaliação do Plano Plurianual Caderno 15 Brasília: MP, 2008; 5. Grüdtner, Ildo W - Preparando a segurança de infraestruturas críticas de energia no Brasil Apresentação procedida no X Encontro Nacional de Estudos Estratégicos Brasília/DF, setembro de 2010; 6. Brasil, Empresa de Pesquisa Energética Estudos relativos aos grandes aproveitamentos hidrelétricos na Região Amazônica Brasília/DF, março de 2008; 7. Brasil, Operador Nacional do Sistema Elétrico Estudos de Segurança Operacional Rio de Janeiro/RJ, 8. Vicente, Elizeu Gestión y monitoreo de emprendimientos de infraestructura eléctrica en el sector eléctrico brasileño Artigo escrito para a Revista Eletrônica Espanhola Revista de Expertos Iberoamericanos, edición número 7 1er semestre de 2011; 9. Vicente, Elizeu O Setor Elétrico Brasileiro - segurança institucional Apresentação no Simpósio Infraestruturas Críticas - Brasília, março de 2010.

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