SOCIEDADE POLIS LITORAL RIA FORMOSA, SA ESTUDO PRÉVIO ANTEPROJECTO

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1 SOCIEDADE POLIS LITORAL RIA FORMOSA, SA Elaboração de Projectos de Execução para a requalificação de espaços ribeirinhos, de parques públicos e percursos pedonais - Parque Ribeirinho de Faro - RF Contrato 101/9/CN019 ESTUDO PRÉVIO ANTEPROJECTO Data : Julho de 10 Rev : 01

2 EQUIPA Isabel Vaz Serra coordenador geral Miguel M. Pereira - coordenador geral Joana Pires Inês M. Pinto Rita Pires Miguel Pestana António Barroso Pedro Cortes Pedro Gonçalves Carlos Canhita António Madeira Miguel Repas Desenho Urbano Arquitectura Paisagística Espaços Exteriores Desenho Urbano/ Acessibilidades Arquitectura Arquitectura Instalações, equipamentos e sistemas de águas e esgotos Instalações, equipamentos e sistemas eléctricos e sistemas de comunicações Sistemas de Segurança Integrada Iluminação pública e Redes de comunicações Sinalética exterior Rede Viária e pedonal Infra-estruturas de águas, drenagem de residuais domésticas e pluviais dos espaços públicos Medidas e boas práticas de requalificação ambiental

3 INDICE 1. INTRODUÇÃO ÁREA DE INTERVENÇÃO METODOLOGIA DE ABORDAGEM E ADEQUAÇÃO DO PROJECTO IDENTIFICAÇÃO DE IGT CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE INTERVENÇÃO ANÁLISE SWOT ESTRATÉGIA DE INTERVENÇÃO TEMÁTICA DO PARQUE CONCEITO ESTRUTURA FUNCIONAL ESTRUTURA FUNCIONAL EQUIPAMENTOS DE APOIO MOBILIÁRIO URBANO REDE DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA CONSUMOS LIGAÇÃO À REDE MUNICIPAL TRAÇADO E MATERIAIS SISTEMA DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS DOMÉSTICAS INFRA-ESTRUTURAS PROPOSTAS SISTEMA DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS INSTALAÇÕES DE ILUMINAÇÃO INTRODUÇÃO EQUIPAMENTOS A INSTALAR MATERIAL VEGETAL SUSTENTABILIDADE... 43

4 1. INTRODUÇÃO A Resolução de Conselho de Ministros nº 90/2008, de 3 de Junho, consagra a realização de uma politica integrada de protecção ambiental e valorização paisagística do litoral, denominada Polis Litoral Operações Integradas de Requalificação e Valorização da Orla Costeira. No caso da Ria Formosa, esta RCM determina como área de intervenção 48km de frente costeira e 57km de frente lagunar, incidindo na área protegida do Parque Natural da Ria Formosa, e incluindo os municípios de Loulé, Faro, Olhão, Tavira e Vila Real de Santo António. Decorrente do concurso público para a Elaboração de Projectos de Execução para a Requalificação de Espaços Ribeirinhos, de Parques Públicos e Percursos Pedonais Parque Ribeirinho de Faro, promovido pela Sociedade Polis Litoral, Ria Formosa, SA, a intervenção agora apresentada, foi objecto de uma fase preliminar de concepção, na qual forma lançadas as bases de intervenção para a área determinada para o Parque Ribeirinho de Faro. 2. ÁREA DE INTERVENÇÃO A área de intervenção situa-se na zona Poente de Faro, e abarca um total de 39 ha. Encontra-se dividida a intervenção em duas fases, sendo a primeira correspondente a cerca de 16 ha (excluindo a área das salinas e a área do loteamento aprovado da Horta das Figuras, mas incluindo os percursos pedonais envolventes ás salinas com cerca de 1100ml) e a segunda, cerca de 23 ha.

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6 3. METODOLOGIA DE ABORDAGEM E ADEQUAÇÃO DO PROJECTO O projecto para o Parque Ribeirinho de Faro desenvolveu a sua abordagem tendo em conta, em primeiro lugar, a sua adequação aos Instrumentos de Gestão Territorial em vigor e a outros estudos complementares. A abordagem assentou nos seguintes passos: 1º passo - identificação dos IGT e respectivos objectivos / linhas estratégicas ou medidas, para área em questão; caracterização da área de intervenção; 2º passo identificação daqueles objectivos / linhas estratégicas ou medidas que têm enquadramento e viabilidade na área de intervenção; 3º passo desenvolvimento de soluções que concretizem e cruzem esses os objectivos / linhas estratégicas ou medidas, identificados. 3.1 IDENTIFICAÇÃO DE IGT Foram analisados os seguintes IGT: PLANO REGIONAL DE ORDENAMENTO DO TERRITORIO DO ALGARVE, (PROT Algarve), DR nº 11/91 de 21 de Março PLANO DE ORDENAMENTO DA ORLA COSTEIRA (POOC) VILAMOURA VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO, RCM nº 103/2005 PLANO DE ORDENAMENTO DO PARQUE NATURAL DA RIA FORMOSA (POPNRF), DR nº 2/91 de 24 de Janeiro PDM FARO, RCM nº 174/95 com alterações posteriores E ainda os seguintes Planos: PLANO ESTRATÉGICO DA INTERVENÇÃO DE REQUALIFICAÇÃO E VALORIZAÇÃO DA RIA FORMOSA, Sociedade Polis Litoral Ria Formosa, SA PLANO DE MOBILIDADE SUSTENTÁVEL DO CONCELHO DE FARO, Universidade do Algarve PLANO ESTRATÉGICO DA CIDADE, CM Faro PLANO VERDE DE FARO, CM Faro 3

7 Destes planos foram retirados alguns extractos, com os objectivos/ temáticas que directamente influem sobre a área de intervenção. PLANO REGIONAL DE ORDENAMENTO DO TERRITORIO DO ALGARVE (PROT Algarve) O PROT Algarve constitui-se como um instrumento de referência para o desenvolvimento do Algarve, e estabelece as orientações para o ordenamento do território regional, numa perspectiva de desenvolvimento económico, social e cultural, constituindo o quadro de referência para os Planos Municipais de Ordenamento do Território. Prossegue as linhas programáticas e os objectivos estratégicos definidos no PNPOT para esta Região, nomeadamente: Qualificar e diversificar o cluster turismo/lazer; Robustecer e qualificar a economia e promover actividades intensivas em conhecimento; Promover um modelo territorial equilibrado e competitivo; Consolidar um sistema ambiental sustentável e durável. Neste enquadramento, são ainda definidas diferentes opções territoriais, entre as quais se destacam: Criar as condições de qualificação do turismo e promover a diversificação da economia e a emergência de actividades da sociedade do conhecimento; Estruturar o sistema urbano regional na perspectiva do equilíbrio territorial e da competitividade, assente na afirmação de aglomerações urbanas policêntricas e no reforço da cooperação interurbana; Garantir níveis elevados de protecção dos valores ambientais e paisagísticos e preservar os factores naturais e territoriais da competitividade turística; Qualificar o espaço público e preparar programas integrados de renovação ou recuperação de áreas urbanas e turísticas em risco de degradação; Controlar os processos de edificação dispersa e requalificar os espaços afectados; Assegurar o planeamento e a gestão integrados do litoral, visando nomeadamente a protecção da orla costeira e das áreas vitais para a rede ecológica regional. No PROT Algarve, a Ria Formosa enquadra-se na unidade territorial Litoral Sul e Barrocal Subunidade territorial Ria Formosa. Correspondendo ao Parque Nacional da Ria Formosa (PNRF), zona húmida lagunar de elevada produtividade biológica e diversidade ecológica. A pesca, a moliscicultura e a aquicultura têm uma expressão significativa nesta área. 4

8 As orientações e prioridades indicadas para esta subunidade passam pela elaboração dos planos de intervenção nas praias e do plano de urbanização, ou plano de pormenor, nos principais aglomerados urbanos e nas zonas envolventes consideradas degradadas, em articulação com o POPNRF, com vista à qualificação e estabilização dos usos e paisagem envolvente e pela concretização das acções do POOC. Para além de outros, são identificados os seguintes Programas Estratégicos e as medidas associadas: PE 03 Valorização e requalificação ambiental Discriminação positiva de áreas protegidas Rede ecológica regional Fomento de energias renováveis Ordenamento e valorização de zonas húmidas PE 06 Valorização do litoral e frentes de mar Requalificação e valorização das frentes de mar Implementação dos POOC Intervenções em ordenamento do território Ordenamento e requalificação de eixos estruturantes PE 10 Mar algarvio um oceano de oportunidades Intervenções estruturantes nas pescas, aquicultura e produção de sal Apoios ao recreio náutico Dinâmica costeira Investigação científica Estrutura Regional de Protecção e Valorização Ambiental O Algarve apresenta uma elevada biodiversidade, cuja representação deve estar assegurada na Estrutura Regional de Protecção e Valorização Ambiental. A área da Ria Formosa corresponde ao Parque Natural e à ZPE da Ria Formosa, estando também incluída num SIC PTCON0013. Nesta área, pretende-se promover a conservação e gestão integradas de um ecossistema costeiro fortemente humanizado, assegurando a preservação da composição, estrutura e funcionalidade do ecossistema lagunar costeiro, sistemas dunares e manchas de matos e pinhais dunares adjacentes, mantendo a diversidade de espécies e habitats a eles associados, potenciando a exploração sustentável dos recursos naturais, com espécies atenção para recursos aquáticos e valorizando a zona húmida como elemento diferenciador do turismo desenvolvido na faixa costeira do Algarve. 5

9 Energias Renováveis A análise da realidade regional mostrou que existe um potencial enorme de aproveitamento de recursos energéticos renováveis, os quais estão actualmente a ser aproveitados de forma muito limitada. O uso eficiente da energia e a gestão racional da procura energética na Região terão de ser encorajados, minimizando os níveis de desperdício e a dependência de energias não renováveis. Identificar e promover exemplos de boas práticas na eficiência e conservação da energia terá de ser uma aposta, aproveitando as potencialidades das energias renováveis para tornar mais competitivas as empresas e a economia da Região. Essa aposta passa inevitavelmente por uma alteração de comportamentos individuais e colectivos relativos ao consumo de energia, conducentes a melhoramentos na eficiência dos equipamentos e nas diversas aplicações da energia. Ciclovias Para além da importância que têm na perspectiva do recreio e lazer, as vias cicláveis assumem uma importância crescente em termos de mobilidade, sobretudo nas Zonas urbanas ou na acessibilidade a essas zonas a partir de envolventes próximas. Assim, para este modo, estabelecem-se as seguintes orientações: Concluir o programa de vias cicláveis - Ecovia; Promover a interligação entre a rede de vias cicláveis e os centros urbanos, particularmente nas áreas com maior interesse turístico, cultural e patrimonial; PLANO DE ORDENAMENTO DA ORLA COSTEIRA (POOC) VILAMOURA VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO O POOC, que tem por objecto as águas costeiras e interiores e respectivos leitos e margens, regulamenta, na zona terrestre, uma faixa de protecção, cuja largura máxima não excede 500 metros, contados da linha que limita a margem das águas do mar. No presente caso a faixa costeira regulamentada por este instrumento de gestão territorial insere-se, quase na sua totalidade, na área de jurisdição do PNRF, pelo que a implementação de algumas acções e projectos definidos no POOC são da responsabilidade desta entidade. O Plano de Ordenamento da Orla Costeira Vilamoura Vila Real de Santo António (POOC) tem a natureza de plano especial de ordenamento do território e visa planear de forma integrada os recursos da orla costeira. Para tal define condicionantes, vocações, usos dominantes e a localização de infra-estruturas de apoio a esses usos, preocupando-se, especialmente com a protecção e integridade biofísica do espaço, com a valorização dos 6

10 recursos existentes e com a conservação dos valores ambientais e paisagísticos. As orientações de base deste plano são: - a preservação e qualificação do ambiente natural, - a análise crítica dos processos da dinâmica costeira e a qualificação deste território sob a vertente económica do turismo e da actividade piscatória. Para tal, define e regulamenta o uso, a ocupação e a transformação da Zona Terrestre de Protecção e Margens das Águas do Mar e da Zona Marítima de Protecção. O POOC estabelece regimes de salvaguarda de recursos e valores naturais e fixa os usos e o regime de gestão a observar na execução do Plano com vista a assegurar a permanência dos sistemas indispensáveis à utilização sustentável da sua área de intervenção, visando, em especial, a prossecução dos seguintes objectivos: O ordenamento dos diferentes usos e actividades específicas da orla costeira; A classificação das praias e a regulamentação do uso balnear; A valorização e qualificação das praias consideradas estratégicas por motivos ambientais ou turísticos; A orientação do desenvolvimento de actividades específicas da orla costeira; A defesa e valorização dos recursos naturais e do património histórico e cultural. PLANO DE ORDENAMENTO DO PARQUE NATURAL DA RIA FORMOSA (POPNRF) Objectivos O POPNRF estabelece regimes de salvaguarda de recursos e valores naturais e fixa os usos e o regime de gestão com vista a garantir a manutenção e a valorização das características das paisagens naturais e seminaturais e a diversidade biológica da respectiva área de intervenção. Objectivos gerais: Assegurar a protecção e a promoção dos valores naturais, paisagísticos e culturais, concentrando o esforço nas áreas consideradas prioritárias para a conservação da natureza; Enquadrar as actividades humanas através de uma gestão racional dos recursos naturais, com vista a promover simultaneamente o desenvolvimento económico e o bem-estar das populações de forma sustentada; Corrigir os processos que podem conduzir à degradação dos valores naturais em presença, criando condições para a sua manutenção e valorização; 7

11 Assegurar a participação activa de todas as entidades públicas e privadas, em estreita colaboração com as populações residentes, de modo a serem atingidos os objectivos de protecção e promoção dos valores naturais, paisagísticos e culturais do Parque Natural da Ria Formosa (PNRF); Definir modelos e regras de ocupação e transformação do uso e das utilizações nas zonas prioritárias para a conservação da natureza, bem como nos restantes espaços identificados, por forma a garantir a salvaguarda, a defesa e a qualidade dos recursos naturais, numa perspectiva de desenvolvimento sustentável; Assegurar a salvaguarda e a valorização do património arqueológico (terrestre e subaquático), cultural, arquitectónico, histórico e tradicional da região em complementaridade com a conservação da natureza. Objectivos específicos: A restauração e regeneração dos ecossistemas terrestres e marinhos degradados; A conservação dos habitats naturais; A melhoria das condições de habitat da avifauna aquática, bem como a criação de condições para a manutenção de espécies da flora globalmente ameaçadas; A redução da degradação de sistemas geológicos e geomorfológicos sensíveis; A reconversão das práticas mais degradativas para práticas ambientalmente sustentáveis; A valorização dos produtos do PNRF; A promoção da exploração sustentada dos recursos haliêuticos; O ordenamento e disciplina da utilização do plano de água; A promoção e a divulgação do turismo de natureza; A sensibilização e formação dos agentes económicos e sociais para o uso sustentável dos recursos naturais; A promoção do PNRF, através do uso público, do conhecimento e difusão dos valores naturais e sócio-culturais; A educação ambiental, divulgação e reconhecimento dos valores naturais e do património cultural. Os objectivos do ordenamento do PNRF devem ser atingidos através da concretização das medidas expressas num programa de execução, o qual indica as principais intervenções, as entidades responsáveis pela sua concretização e implementação, bem como a estimativa dos custos e o cronograma de execução. 8

12 Actos e actividades a apoiar ou promover Na área abrangida pelo PNRF, deve ser apoiada ou promovida pelo PNRF a prática dos seguintes usos, actos e actividades, sujeitos a regras conducentes a uma boa gestão dos recursos naturais e da conservação da natureza: As acções de conservação da natureza, em particular aquelas relativas aos habitats e espécies com estatuto de conservação desfavorável; A requalificação da paisagem, nomeadamente dos espaços ocupados por povoamentos florestais estremes e das áreas ocupadas por espécies vegetais não indígenas como a Acácia (Acacia spp.), o Chorão (Carpobrotus edulis) e a Spartina densiflora; A reconversão das práticas agro-florestais no PNRF para floresta extensiva de uso múltiplo com espécies autóctones; A exploração sustentada dos recursos haliêuticos; As acções de recuperação das áreas florestais degradadas, em particular daquelas onde existem excepcionais valores botânicos, como sejam os habitats de Tuberaria major e Thymus lotocephalus; O desenvolvimento de estudos científicos, em particular os de caracterização e monitorização dos valores biológicos, e de dinâmica sedimentar costeira. A regulamentação dos aproveitamentos tradicionais do PNRF, estabelecendo directrizes ou normas para a sua manutenção, com vista à protecção, salvaguarda, fruição e valorização das paisagens culturais e do Património Cultural Histórico- Arqueológico como factor de desenvolvimento, reconhecendo o seu valor como elemento de originalidade, de diferenciação e de afirmação de identidade e memória; A promoção do PNRF, através do uso público, do conhecimento, da educação ambiental e da difusão dos valores naturais e sócio-culturais, e a obtenção de uma maior compreensão e de apoio público à gestão de conservação do mesmo; A regulação das instalações e actividades susceptíveis de gerar impactos negativos, ordenando a sua implantação e funcionamento e condicionando-as ao cumprimento de medidas de minimização dos impactos; A gestão activa dos povoamentos florestais, que potencie o seu uso múltiplo e a redução de risco de incêndio, através de acções e medidas preventivas compatíveis com a conservação dos valores naturais; As actividades agrícolas e pastoris através de práticas adequadas à exploração do solo e de que não resulte a degradação dos valores naturais em presença, nomeadamente pela divulgação de métodos de protecção integrada, produção integrada e agricultura biológica, e pelo fornecimento de informação relativa a formas alternativas de produção; 9

13 A promoção dos produtos tradicionais de base regional e de actividades turísticas que respeitem e promovam os valores naturais da região; A divulgação, sinalização e gestão dos percursos interpretativos ou outros associados a actividades recreativas, desportivas, culturais ou educativas, visando o reconhecimento dos valores naturais, bem como a fruição de ambiências e equipamentos locais; A educação ambiental, divulgação e reconhecimento dos valores naturais e do património cultural, bem como a fruição de valores locais como a gastronomia e a paisagem; O incentivo e apoio à investigação científica e à monitorização ambiental, criando condições para a recepção e trabalho de técnicos e investigadores. A elaboração de uma carta de desporto da natureza; A conservação e reconstrução do património construído, compatibilizando a sua exploração com os objectivos da conservação da natureza; A vigilância e fiscalização. Produção de sal marinho A histórica utilização de áreas do PNRF para a produção de sal marinho criou habitats e paisagens com elevado valor natural, que devem ser protegidos e promovidos, garantindo-se a manutenção de elevados índices de qualidade ambiental, designadamente da qualidade da água, e uma gestão sustentável das áreas afectas à actividade. Em caso de abandono de áreas do Domínio Público Hídrico utilizadas para salinicultura, compete à Comissão Directiva do PNRF decidir sobre a sua reutilização, podendo fazê-lo no sentido da renaturalização. Actividades lúdicas A área do PNRF é frequentada anualmente por dezenas de milhares de utilizadores que desenvolvem diversas actividades de carácter lúdico, nomeadamente a pesca, apanha de invertebrados, desportos náuticos motorizados, vela, remo, observação da flora e da fauna, mergulho e usos balneares. A apanha e pesca lúdica de quaisquer espécies animais ou vegetais só pode ser exercida nas áreas do PNRF definidas para o efeito através de edital e de acordo com as regras nele previstas. PDM FARO 10

14 Ordenamento Espaços culturais Os espaços culturais integram áreas predominantemente naturalizadas com uma vocação recreativa e cultural e elementos do património construído com interesse. Parque Ribeirinho de Faro O Parque Ribeirinho de Faro, constitui um espaço integrado no Parque Natural da Ria Formosa, numa área marginal ao aglomerado de Montenegro e à cidade de Faro. O objectivo principal do Parque Ribeirinho de Faro, é contribuir para a divulgação dos valores naturais da Ria Formosa e para a consciencialização da população local e nacional, da importância desses valores, aliada à criação de uma área de lazer para a população local. Pela importância cultural de que se reveste este espaço, ele é integrado na unidade operativa de planeamento e gestão referida no artigo 96.º do Regulamento. Espaços urbanos estruturantes Os espaços urbanos estruturantes, são constituídos por malhas urbanas existentes com ocupação edificada consistente, dispondo de infra-estruturas urbanísticas e de equipamentos e serviços que garantem um papel polarizador no território; destinam-se a uma ocupação com fins predominantemente habitacionais, podendo integrar outras funções, como actividades terciárias, indústria ou turismo, desde que, pelas suas características, sejam compatíveis com a função habitacional. Unidade operativa de planeamento e gestão da zona ribeirinha de Faro A UOP da zona ribeirinha de Faro delimitada na planta de síntese, é constituída por terrenos públicos e privados destinados à instalação do novo parque público ribeirinho, do passeio ribeirinho e ainda à reconversão urbana da zona ribeirinha da cidade. Esta UOP deve ser objecto de planos de pormenor, com base em programas previamente acordados com as entidades intervenientes (Câmara Municipal, Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos, Parque Natural da Ria Formosa, Caminhos de Ferro Portugueses e proprietários privados) e de acordo com as regras de ocupação definidas no presente Regulamento para cada área específica. Os objectivos desta UOP são: No troço integrado na área do Parque Natural da Ria Formosa - divulgação dos valores naturais da ria aliada à criação de uma área de lazer para a população local; 11

15 No troço entre o parque ribeirinho e a doca de Faro - requalificar a ocupação urbana do espaço ribeirinho e integrar os projectos de reconversão das instalações industriais e ferroviárias e a remodelação e expansão das docas de recreio; No troço que integra o percurso ribeirinho a nascente da doca actual e o Largo de São Francisco - definição da ocupação para o conjunto da área, incluindo o reordenamento do Largo de São Francisco e sua relação com a ria, novo cais de carreiras fluviais para ligação às Ilhas e tratamento da frente de ria, envolvendo as diversa entidades públicas e privadas interessadas na área. PLANO ESTRATÉGICO DA INTERVENÇÃO DE REQUALIFICAÇÃO E VALORIZAÇÃO DA RIA FORMOSA A estratégia a prosseguir assenta na afirmação da Ria Formosa como uma zona costeira singular referencial de sustentabilidade, através do reconhecimento da sua excelência ambiental e territorial, reflexo de uma gestão sustentável dos recursos, valores naturais e paisagísticos, dos usos e das actividades que aí se desenvolvem. Para garantir o sucesso da visão estratégica, afigura-se fundamental a aposta em três grandes Eixos: Eixo 1 Preservar o património natural e paisagístico, mediante: A protecção e requalificação da zona costeira visando a prevenção de risco; A promoção da conservação da natureza e biodiversidade no âmbito de uma gestão sustentável. Eixo 2 Qualificar a interface ribeirinha, mediante: A revitalização das frentes de ria; A valorização de núcleos piscatórios; O ordenamento e qualificação da mobilidade; Eixo 3 Valorizar os recursos como factor de competitividade, mediante: A preservação das actividades económicas ligadas aos recursos da Ria; A transformação dos espaços- ria para fruição pública; A promoção da Ria Formosa, suportada no património ambiental e cultural 12

16 PLANO DE MOBILIDADE SUSTENTÁVEL DO CONCELHO DE FARO Visão Potenciar a inter modalidade, reduzindo a necessidade de deslocação por veículo motorizado, através de: Integração das diversas componentes de transportes, como factor de desenvolvimento do território, no decorrer dos processo de planeamento territorial e gestão do meio urbano; Uma eficiente complementaridade entre os modos de transporte; Criação de redes funcionais e atractivas para os modos pedestre e ciclista. Áreas Temáticas Planeamento territorial e urbano Intervenções urbanas Integração de modos de transporte Modos de transporte individual e colectivo Ordenamento do trânsito Participação e informação pública Objectivos Estratégicos Validar as condições de estruturação da rede de transportes que sirvam os espaços urbanos do concelho, num formato compatível com uma estratégia de desenvolvimento sustentável para o concelho de Faro; Fomentar uma maior eficiência nas redes e respectivas infra-estruturas dos transportes públicos, nos processos de planeamento territorial e gestão do meio urbano; Estudar novas soluções de gestão do espaço urbano (arruamentos e espaços pedonais) que assegurem melhores níveis de mobilidade nas deslocações individuais para todos; Verificar as condições e meios de se reforçar a oferta de transportes públicos, no quadro de uma política de protecção ambiental e para o bem estar da população; Promover uma maior complementaridade e integração dos diferentes modos de transporte, estudando as condições de implementação a curto e médio prazo, de novos interfaces inter-modais; Preparar um plano de iniciativas que promovam as deslocações a pé e um maior uso da bicicleta; 13

17 Preparar um plano de actividades de sensibilização colectiva para um uso acrescido dos transportes públicos. PLANO ESTRATÉGICO DA CIDADE Objectivo: Afirmar Faro face à região e ao exterior, melhorando a sua competitividade e reforçando as vantagens comparativas na rede urbana, regional, nacional e ibérica. Linhas fundamentais: Reforçar as vantagens competitivas de Faro criando os equipamentos e serviços necessários à promoção do seu desenvolvimento sócio-económico. Apostar no estabelecimento de parcerias de projecto e acção. Contribuir para que este processo de desenvolvimento seja ajustável. Estratégias: Mobilizar e desenvolver a cooperação entre os agentes urbanos; Desenvolver a base económica de Faro, apoiando-se nos seus recursos humanos, culturais, ambientais e económicos; Promover Faro a Centro Cultural de relevo regional e de projecção nacional e internacional; Proporcionar condições para a melhoria do funcionamento global da Cidade e da Qualidade de Vida Urbana; Desenvolver a animação cultural; Aprofundar a cooperação a nível regional, nos espaços nacional e europeu; Principais objectivos: Ambiente Urbano (Estrutura Verde e Sistemas de Recolha Selectiva); Melhoria das acessibilidades a estacionamento na cidade; Modernização dos serviços públicos (melhoria nos processos e informatização); Reabilitação e valorização do Centro Histórico; Diversificar o turismo e fomentar o surgimento de serviços turísticos avançados; 14

18 PLANO VERDE DE FARO Princípios orientadores: Os valores naturais, culturais e paisagísticos, que na sua diversidade e interdependência constituem a Estrutura Ecológica, são um bem comum, património da comunidade e garante da sustentabilidade dos sistemas urbanos e da qualidade de vida das populações. A gestão territorial deverá, simultaneamente, salvaguardar as funções ecológicas dos valores naturais, culturais e paisagísticos e garantir o aproveitamento das suas potencialidades para o usufruto das populações, no presente e no futuro. Objectivos: Revisão e actualização do Plano de Estrutura Verde do sistema urbano Faro- Montenegro, elaborado em 1995, com recurso a bases cartográficas mais actualizadas e eficazes, que permitem uma mais correcta percepção e inventariação do existente e maior operacionalidade na implementação do proposto. Elaboração de Regulamento, aplicável ao Concelho, que constitua um instrumento de ordenamento do território e de gestão urbanística operativo e eficaz, no que concerne à gestão do património natural e cultural existente, com vista à sua fruição pela comunidade e que regulamente as características conceptuais e técnicas dos espaços verdes decorrentes da expansão urbana. Delimitação da Estrutura Ecológica no sistema urbano Faro - Montenegro, ao nível do existente e do proposto, tendo sido delimitadas unidades com grande importância ecológica, existentes e a criar, assinalados elementos existentes que constituem valores naturais e/ou culturais e apontadas directivas para a sua integração numa rede ecológica contínua, à qual estarão associadas funções de lazer, recreio e valorização cultural. Delinear os princípios gerais e estratégicos para a futura delimitação da Estrutura Ecológica Municipal, a executar em sede da revisão do PDM ou de outros Planos a desenvolver. Objectivos Dotar o município de Faro de uma figura de gestão urbanística operativa e eficaz, no que concerne à melhoria das condições ambientais nas áreas urbanas, dando resposta às exigências de sustentabilidade, racionalização energética e melhoria da qualidade de vida. 15

19 4. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE INTERVENÇÃO A relação da cidade de Faro com a Ria, nomeadamente nesta zona, é diminuta, sobretudo devido à presença da linha de caminho de ferro que separa a frente urbana, do espaço lagunar. Trata-se de um espaço desqualificado e abandonado, que importa devolver a cidade. Apresenta umas salinas desactivadas e um antigo armazém de sal em avançado estado de degradação; encontramos ainda um núcleo piscatório e alguns armazéns devolutos, bem como edificações de piso térreo devolutas ou algumas em ruínas. Existe um loteamento com as infraestruturas concluídas, denominado loteamento da Horta das Figuras, o qual a ser edificado tal como aprovado irá criar alguns constrangimentos à uniformidade do parque e algumas barreiras (físicas e visuais) entre algumas áreas do parque. De uma maneira geral, o espaço público encontra-se desqualificado, sendo o acesso a esta zona feito apenas por uma passagem viária e pedonal de nível. Em termos ambientais, trata-se de um sistema lagunar, com dimensões significativas. Nela residem uma grande diversidade de habitats, dos quais se destacam as dunas, sapais, salinas, 16

20 e cursos de água doce com vegetação ribeirinha, transformando então como uma área especial para a conservação. Esta área caracteriza-se por uma elevada riqueza biológica e ecológica, albergando no seu interior espécies endémicas e raras para a conservação, importantes tanto do ponto de vista nacional como internacional. Em termos de espécies florísticas, a importância da área para a conservação passa pela sua riqueza específica e, principalmente, pelo valor endémico e cientifico de alguns táxones existentes. No elenco florístico destacam-se os endémicos ibéricos, europeus e lusitanos. Os táxones têm para a área um inegável valor ornamental, aromático, forrageiro e condimentar. Nesta área encontramos ainda várias actividades económicas directamente relacionadas com a Ria, como é o caso da pesca, da salicultura e o turismo. Neste espaço de intervenção existe uma malha edificada de um núcleo piscatório a manter. Tal o antigo armazém do sal e o moinho de maré a requalificar. No que se refere a acessibilidades e mobilidade, encontramos uma única entrada na zona, obrigando o visitante a atravessar a linha-férrea, que constitui forte barreira (física, visual e sonora). A ligação entre o centro urbano da cidade de Faro e o Teatro Municipal é assegurada por autocarro. Existem cerca de 217 lugares de estacionamento gratuitos junto ao Teatro Municipal, apesar de como estão do outro lado da linha de caminho de ferro, a sua eventual utilização como suporte ao parque Ribeirinho implicará equacionar a forma de atravessamento pedonal, sobre a linha. A Ecovia do Algarve que atravessa parte da zona, apresenta troços degradados ou pouco cuidados, sendo notória a descontinuidade de percursos, e acentuada dificuldade de circulação nos (poucos) existentes 17

21 5. ANÁLISE SWOT Ameaças: Subida do nível médio das águas do mar e desaparecimento do sistema lagunar; Agravamento do desordenamento e degradação da paisagem; Aumento da perturbação dos ecossistemas Degradação dos sistemas edificados e consequente impacto ambiental Oportunidades: Promoção da marca Ria Formosa ; Regeneração da oferta turística na Ria Formosa; Valorização da imagem do Algarve; Desenvolvimento das actividades compatíveis com os recursos da Ria com maior acrescento; Potenciar a relação dos centros urbanos com a Ria; Pontos Fracos Fraquezas: Desqualificação das frentes de Ria; Descargas de efluentes não tratados para o sistema lagunar; Degradação de património cultural construído; Défice de equipamento de apoio ao recreio e lazer; Efeito barreira gerado pela linha de caminho de ferro ao longo da Ria; Pontos Fortes Potencialidades Elevada rentabilidade e potencialidade de exportação dos produtos da Ria; Inserção da Ria num eixo urbano de importância regional; Dinâmica de actividades económicas, de cariz tradicional, associada aos produtos da Ria; Preservação de núcleos piscatórios com manutenção da actividade tradicional; Território singular de elevado valor ambiental; Existência de estruturas de apoio ao turismo de natureza; 18

22 6. ESTRATÉGIA DE INTERVENÇÃO Ria Formosa como uma zona singular referencial de sustentabilidade Para tal é necessário apostar: na preservação do sistema lagunar e minimizar situações de risco, para um equilíbrio biofísico da Ria; na criação e melhorias de condições de vivencia na Ria e nas cidades envolventes; na valorização e potenciação dos recursos da Ria. O objectivo estratégico é assim de: valorizar actividades económicas ligadas aos recursos da Ria; valorizar os espaço-ria para fruição pública; promover a Ria Formosa, suportada no património ambiental e cultural existente mas adormecido. A principal potencialidade paisagística do parque resulta da possibilidade de fruição da beleza e especificidade do espaço lagunar, no seu estado natural ou semi-natural, com algumas formas tradicionais de exploração de recursos marinhos e lagunares. De uma forma geral, preconizam-se os seguintes objectivos: Turismo de natureza, com produtos inovadores. Nesta área da Ria Formosa, pelas suas características naturais, existe potencial para o desenvolvimento do birdwatching. Criação de estruturas de apoio ao turismo da natureza, como é o caso dos locais de observatório e miradouros espalhados um pouco por toda a área de intervenção. Actividades de animação ambiental, como o caso da gastronomia, uma gastronomia tradicional, com receitas e formas de confecção com produtos da Ria. Outra das potencialidades é a venda de produtos regionais e de produção de agricultura biológica. A interpretação natural também é uma das potencialidades do turismo da natureza, nela incluindo os percursos interpretativos e observatórios. A intervenção de requalificação ambiental do Parque Ribeirinho de Faro, compreende, de entre várias linhas de intervenção associadas a eixos estratégicos identificados nos IGT, a preservação do património ambiental e paisagístico, com intervenções que visam a renaturalização, reestruturação e valorização do equilíbrio dos ecossistemas e a minimização de situações de risco e dos impactes ambientais. Esta linha de intervenção agrega um conjunto de acções que constituem o objectivo central da componente ambiental, através de soluções técnicas que promovam a sustentabilidade ambiental e a análise dos eventuais efeitos significativos no ambiente, indicando alternativas 19

23 possíveis face aos objectivos e ao território. Propõem-se novos espaços de fruição colectiva que permitam uma nova vivência da cidade e da sua relação com a Ria Formosa, através do reconhecimento da sua excelência ambiental e territorial, reflexo de uma gestão sustentável dos recursos e dos valores naturais. INPUT O que vamos encontrar 20

24 7. TEMÁTICA DO PARQUE CONCEITO Proporcionar espaços onde se podem pôr em acção os 5 SENTIDOS. Este é o conceito que está na base da proposta, ou seja, para poderemos desfrutar ao máximo de todo o Parque Ribeirinho é necessário vive-lo com todos os nossos sentidos: visual, olfactivo, auditivo, paladar e táctil. Cada um dos sentidos é capaz de nos dar sensações diferentes e únicas, e são essas as sensações únicas que vamos querer recriar nos nossos espaços e percursos ao longo do Parque. Cada percurso criado vai ter associado a ele um ou mais do que um, dos cinco sentidos, permitindo que o indivíduo que passeie pelo parque consiga sentir e viver essa experiencia e essas sensações causadas pela envolvente e pelo próprio percurso. O projecto prevê assim, o desenvolvimento de actividades de recreio e lazer e actividades relacionadas com informação, animação e sensibilização ambiental. Estes percursos são o elo de ligação das 3 zonas, também elas com sensações e vivencias distintas, ora sossegadas e naturais, ora mais movimentadas, lúdicas ou pedagógicas. 21

25 8. ESTRUTURA FUNCIONAL 8.1 ESTRUTURA FUNCIONAL A operacionalidade da estratégia de intervenção proposta dá origem a três zonas distintas mas perfeitamente integradas, que englobam as acções a desenvolver no Parque Ribeirinho de Faro: 1. Núcleo Piscatório, Docas e Anfiteatro; 2. Parque Natural e; 3. Pomar e Bosque Encantado. 1. Núcleo Piscatório, Docas e Anfiteatro (planta a alterar) 22

26 O acesso principal ao Parque Ribeirinho é feito por uma praça a seguir à entrada junto ao Teatro Municipal, a qual denominamos Praça da Luz. O projecto de requalificação do espaço público existente integra-se numa estratégia mais vasta de restrição do acesso automóvel à área de intervenção e ao nível do espaço exterior público. Subjacente a esta estratégia estará sempre o objectivo de melhorar as condições de usufruto desta zona para quem a visita e para quem aí reside. Pretende-se assegurar que a circulação viária que exista seja condicionada e restrita aos moradores do núcleo piscatório, ainda que se proponha um pequeno parque de estacionamento junto a esta entrada, o qual poderá ser alvo de exploração. Neste parque localizamos cerca de 98 lugares para veículos ligeiros, sendo quatro para mobilidade condicionada. Propõe-se a localização de ensombramento dos veículos com materiais de ensombramento adequados. Aproveita-se ainda a localização do parque de estacionamento do loteamento Horta das Figuras, para junto a este colocar um estacionamento restrito aos moradores do núcleo piscatório, sendo contabilizados 23 lugares. Na escola de Condução existente no Parque Ribeirinho de Faro propõe-se a localização de um quiosque para aluguer de meios de transporte público não poluidor (trotinetes, bicicletas, segways, patins em linha). Este tipo de transporte corresponderá na sua totalidade às exigências ambientais em termos de qualidade do ar, uma vez que irá minimizar as emissões de gases com efeito de estufa para a atmosfera desta zona sensível, e ao mesmo tempo, tornar a travessia pelo parque, mais aprazível. Actualmente, os espaços públicos do núcleo piscatório encontramse descaracterizados e não desempenham funções estruturantes na malha pedonal e ciclável. Propõe-se, por essa razão, transformar a zona piscatória num espaço diversificado com um programa baseado em critérios multifuncionais, eficazes e de baixa manutenção. Os espaços passarão a estar organizados entre si, maximizando as utilizações polivalentes e integrando os elementos naturais existentes; prevê-se uma zona de recreio com jogos tradicionais, a localização de alinhamentos arbóreos e o reforço da mancha verde local. A vegetação arbórea a propor deverá assegurar ensombramento das zonas de estadia. 23

27 O parque de estacionamento terá um sistema de cobertura baseado na utilização de energia solar, bem como o mobiliraio urbano diverso, a sinalética orientativa e explicativa da temática do Parque. Prevê-se ainda a localização de um terreiro de jogos tradicionais, junto ao estacionamento de moradores. A ecovia tem o seu percurso através desta zona, sendo que se propõe o seu revestimento em saibro até à zona pavimentada; nestes troços, o seu revestimento passará a betuminoso, integrando-se no restante pavimento. Ainda a partir do núcleo piscatório, temos a localização de alguns equipamentos de apoio, tipo quiosques, criando um espaço de troca e comércio de produtos locais, que pode ser explorado pelos próprios moradores. Continuando com a Ria pelo lado esquerdo, seguimos ao longo do percurso VISUAL, até à zona das docas. Aqui passamos por cima da linha de drenagem existente, sendo necessário proceder à reabilitação da ponte pedonal existente. Encontramos então um espaço de animação e restauração, composto por três módulos, cada um com cerca de 110m2. Estes estão dispostos usufruindo das vistas sobre a ria, sobre um deck que permite e localização de esplanadas e um contacto mais próximo com a ria. Pretende-se com a localização destes espaços dinamizar esta zona e criar atractivos para as pessoas visitarem e permanecerem neste espaço da área de intervenção. Ainda que não considerando para já a intervenção no armazém do sal, ponde este vir a ser um futuro equipamento consideramos no entanto a intervenção no espaço público fronteiro ao mesmo Praça do Anfiteatro - dado que esta será uma zona central no Parque Ribeirinho de Faro, pela multiplicidade de usos e actividades que poderá albergar. Nesta área vamos encontrar os seguintes espaços: - Zona de equipamentos didácticos - Anfiteatro A zona de equipamentos didácticos será dedicada essencialmente às crianças, procurando potenciar a sua capacidade motora e sensorial, sem nunca perder a relação com a ria e as salinas e as suas histórias. O anfiteatro será por excelência um espaço de estadia que deverá ser usado não apenas aquando da realização de eventos mas sim durante todo o ano. Tirando partido de um 24

28 excelente enquadramento cénico sobre as salinas e de uma orientação a poente, este anfiteatro servirá de ponto de encontro, de reflexão e de estudo tirando partido de uma rede wireless lan que poderá vir a ser disponibilizada no local. O anfiteatro terá uma capacidade aproximada de 500 pessoas, muito embora a sua concepção permita uma maior ocupação durante a realização de eventos no exterior. A ciclovia que atravessa toda a área do parque acaba por ser o fio condutor desta intervenção, interligando os espaços de uma forma orgânica e fluida. É permitido aos visitantes que saiam deste percurso e livremente circulem pelos percursos sensoriais, ora aproximando-se da ria, ora afastando-se da mesma. Permite-se a passagem da ciclovia por cima da ria através de uma ponte em estrutura ligeira. Nos percursos ao longo das salinas são criados alguns miradouros os quais funcionam como pontos de estadia e contemplação. Mais afastados da ria, temos ainda uma outra zona de passeio e estadia, na qual se propõe a localização de uma zona de merendas, um parque infantil, para diferentes faixas etárias, equipamentos geriátrico e um circuito de manutenção com diversos equipamentos, que se distribuem ao longo dos percursos pedonais. 25

29 2. Parque Natural A continuidade da primeira fase do parque é tratada de uma forma mais natural, sendo que predomina uma estrutura verde suportada nos ecossistemas mais característicos deste território. São exemplo disso os maciços de vegetação herbáceo arbustiva de protecção e enquadramento à linha férrea ou os prados de características halófitas. 26

30 3. Pomar e Bosque Encantado. (planta a alterar) Fazendo esta área parte da 2ª fase de intervenção no parque e sendo uma área fortemente condicionada pela carácter privado do espaço, a opção de projecto é a de intervir de forma restrita e pontual. O projecto desta 2ª fase está condicionado pelo futuro traçado ainda em estudo da Circular Sul de Montenegro, restringindo assim as opções de desenho urbano neste projecto, deixando uma área a reestruturar num projecto futuro. Nesse projecto seria importante a criação de uma nova entrada no Parque Ribeirinho localizada a norte, bem como de um pequeno parque de estacionamento com cerca de 50 lugares. Aqui a Ecovia tem a sua continuidade e esta continua a ser o fio condutor da intervenção. Propomos que a restante intervenção nesta zona se concentre na continuidade do percurso da Ecovia, pelo que a mesma será implantada, quase sempre, em caminhos existentes entre propriedades; por outro lado será de propor em fase seguinte de projecto, formas de fomentar e potenciar o carácter de pomar que esta zona já apresenta, no sentido de não deixar de ter uma zona tratada. Na zona a sul desta fase, localiza-se uma zona um pouco mais lúdica e pedagógica, denominada Bosque Encantado, onde com o auxílio de mobiliário urbano específico, se proporcionam espaços de brincadeira e aprendizagem em contacto directo com a natureza. 27

31 8.2 EQUIPAMENTOS DE APOIO A criação de Equipamentos de Apoio no parque ribeirinho de Faro, tem um papel importante na proposta de requalificação ambiental deste parque, permitindo um apoio à fruição dos novos espaços públicos e percursos interpretativos, dinamizando toda esta nova vivência da ria. A temática proposta para o parque, é proporcionar espaços onde se possam por em acção os cinco sentidos. Com base neste conceito, desenvolveram-se equipamentos de apoio que apelam ao sentido comum ao percurso onde estão implantados. A grande maioria dos equipamentos de apoio, localiza-se predominantemente na zona 1 e 2, mais perto da cidade, com carácter urbano e correspondendo, na sua grande maioria, aos percursos visuais e tácteis. Tendo em conta estas premissas e relacionando o conceito proposto para o parque, desenvolveram-se equipamentos de apoio que, através da sua localização, potenciam enquadramentos visuais e transmitem sensações tácteis, através da textura da materialidade proposta. Reinterpretaram-se os motes das salinas e as paliçadas de madeira, típicas e marcantes da paisagem da ria, num ripado/tabuado vertical e ritmado que, para além da função técnica, produz uma imagem estética forte. O objectivo é desenvolver um conjunto modular, que se adapte às diferentes zonas de implantação, permitindo adaptar-se não só às diferentes tipologias, como aos diversos percursos e localizações específicas Com base em módulos pré-fabricados estandardizados de 6x3m e 8x4m, desenvolveu-se um conjunto edificado, adaptável, flexível, funcional, durável, com possibilidade de mobilidade futura e de prazo de execução curto. A estereotomia vertical da madeira cumpre a função de pele exterior, de ensombramento ou corta-vento e através da cor natural, dá continuidade à paisagem e funciona como prolongamento dos elementos inspiradores, nomeadamente das paliçadas e dos motes dos percursos das salinas. Os módulos de 6x3 adaptam-se a equipamentos de apoio com programas simplificados, nomeadamente instalações sanitárias, quiosques, lojas e bares/esplanadas, enquanto que os módulos de 8x4 permitem programas mais complexos, de restaurante com sala de refeições integrada. As instalações sanitárias, quiosques, lojas, e bares partilham uma imagem comum, com uma entrada de serviço centrada no alçado maior, que funciona como núcleo distribuidor para as restantes 3 divisões. 28

32 Vãos rasgados tanto na horizontal como na vertical, definem zonas de balcão ou entradas de luz de acordo com a diferente função do módulo. O restaurante pretende transmitir a ideia de 3 módulos independentes encostados, intercalados por pórticos. Desenvolve-se longitudinalmente e abre-se através de um óculo para a paisagem da ria. Em consonância com a estratégia de sustentabilidade definida para a proposta de requalificação do parque ribeirinho, os materiais utilizados na construção dos equipamentos de apoio são amigos do ambiente. Utilizam-se materiais de impacto ambiental reduzido, nomeadamente nos interiores através do OSB (aglomerado de partículas de madeiras longas e orientadas ), fabricado com desperdícios de madeira reciclados, e no exterior utilizando ripado/tabuado, de pinho termo-tratado proveniente de florestas geridas de forma sustentável e produzido sem adição de químicos. Para os decks poderá ainda ser possível a utilização de madeira/deck compósito reciclado, que dispensa tratamento, tem textura semelhante à da madeira, é anti-derrapante e tem certificação ambiental. Os apoios, apresentam na sua generalidade, estrutura metálica revestida a painéis de GRC (betão reforçado com fibra), paredes interiores em gesso cartonado, Viroc e OSB e caixilharia em madeira à cor natural. A flexibilidade programática, bem como a mobilidade facilitada pela pré-fabricação, permite uma adaptação às necessidades do parque e dos seus usufrutuários, criando uma dinâmica muito interessante entre natureza e elementos construídos de apoio. 8.3 MOBILIÁRIO URBANO O Estudo de toda esta área revela potencial para criação de zonas que venham devolver toda a frente ribeirinha ao parque, assim como zonas de lazer e desporto no interior deste, de modo a alargar o máximo possível o espectro de potenciais utilizadores. A proposta baseia-se no conceito de parque multi-ambientes, uma vez que a própria zona, pelas suas dimensões, se presta a este tipo de intervenção. Uma das premissas é adaptar zonas lúdicas, de lazer e desportivas a todo o potencial natural já existente, causando ao mesmo tempo o mínimo de impacte ambiental e visual. Com este propósito, os o mobiliário urbano proposto pretende criar uma simbiose com ambiente de cada zona, privilegiando uma aproximação ao uso de materiais e equipamentos que se integrem visualmente no ambiente. 29

33 Uma outra premissa é a sustentabilidade do mobiliário urbano e dos equipamentos a nível ambiental e social, tendo como preocupação a escolha de equipamentos favoráveis à envolvente natural e à acessibilidade e interacção da população. Serão criados quatro ambientes, correspondentes a quatro zonas distintas entre si, mas integrando-se numa perspectiva de usufruto máximo dos utilizadores do parque. A zona ribeirinha integrada com as salinas sugere a contemplação dos elementos naturais, apresentando-se como um local tranquilo e de estimulo aos sentidos, permitindo ao visitante captar a natureza nas suas diversas formas proporcionando ambiente para uma leitura uma tertúlia ou simples passeio ao longo do passeio. A zona de manutenção e parque infantil, dedicada ao culto do desporto e do bem-estar físico beneficia da pureza natural da zona, privilegiando a interacção dos visitantes com os equipamentos e a comunicação multi-geracional. A zona de floresta está talhada para a vertente lúdica em que todos os sentidos estão alerta e a criatividade surge a cada detalhe, equipamentos surgem de formas diversas em que os troncos, aves, plantas se fundem. É o local onde as crianças poderão tomar contacto com vários elementos assumindo uma vertente descontraída e educativa. Espaços de sensibilidades distintas que encontram a passividade e descontracção com energia infantil e o contacto dos elementos com a actividade desportiva. 30

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