Sistema de Informações Geográficas para o Suporte à Gestão e ao Monitoramento do Litoral Norte do Estado da Bahia

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1 Sistema de Informações Geográficas para o Suporte à Gestão e ao Monitoramento do Litoral Norte do Estado da Bahia Execução: José Maria Landim Dominguez PhD Geologia e Geofísica Marinha landim@ufba.br Março de 2006

2 1. Objetivos Este relatório apresenta os resultados dos trabalhos realizados no âmbito do contrato de serviços no. 034/2004. Este estudo objetivou em linhas gerais: a. Mapeamento na escala 1:25.000, da faixa costeira entre as desembocaduras dos rios Pojuca e Sauípe, enfatizando as áreas de maior fragilidade e seus ecossistemas costeiros. b. Elaboração de Modelo Numérico do Terreno na escala 1: no trecho entre os rios Pojuca e Sauípe a partir de informações digitais existentes e de 1: para toda a área mapeada pelo GERCO c. Proposição de indicadores de sustentabilidade ambiental espacializados compatíveis com os ecossistemas do Litoral Norte do Estado da Bahia d. Proposição de rotinas de armazenamento, manutenção e atualização da base de dados espacial gerada. Os arquivos digitais compilados durante a realização deste trabalho encontram-se no DVD-Rom que acompanha este relatório. 2. Mapeamento da Faixa Costeira Como parte integrante deste trabalho foi realizado um mapeamento detalhado da faixa costeira entre as desembocaduras dos rios Pojuca e Sauípe. Esta faixa, orientada paralelamente à linha de costa apresenta uma largura média de 3,5 km e comprimento de cerca de 27 km e está situada entre as desembocaduras dos rios Pojuca e Sauípe (Fig. 1). O mapeamento enfatizou a delimitação dos terraços arenosos, dunas, zonas úmidas, manguezais, recifes de coral e remanescentes de Mata Atlântica, presentes nesta faixa, de modo a servir de subsídio às atividades de fiscalização, licenciamento e gestão ambiental neste trecho. A atividade de mapeamento incluiu as seguintes etapas metodológicas: 2.1 Base Cartográfica A base cartográfica utilizada neste trabalho foram as cartas planialtimétricas do IGBE Escala 1:25.000, adquiridas junto à CONDER, no formato raster (Geotiff), georreferenciadas na projeção UTM, datum SAD-69. Destas bases foram extraídas informações a respeito das localidades, curvas de nível e rede hidrográfica. Estas bases foram ainda utilizadas para se avaliar a acurácia do georreferenciamento das imagens Ikonos. 2

3 2.2 Interpretação Visual de Imagens de Satélite Para a delimitação das diferentes unidades geológico-geomorfológica-ambientais da área de estudo foram utilizadas imagens do sensor orbital Ikonos 2, de 17 e 28 de abril de Foram utilizadas imagens coloridas com resolução de 1 m (bandas 1, 2 e 3 fundidas à banda pancromática) com georreferenciamento básico geo-carterra com precisão nominal de localização de 15 metros. Estas imagens foram lançadas diretamente sobre a base cartográfica, utilizando o software ArcGis 8.3. A partir daí, utilizando-se as informações da topografia, e da textura e tonalidade da imagem, foram delimitadas visualmente, as principais unidades geológica-geomorfológica-ambientais presentes na área de estudo, as quais são descritas detalhadamente no próximo capítulo. Ainda durante esta fase foi atualizada a malha viária principal para a faixa litorânea. 2.3 Controle de Campo Após a atividade de interpretação visual descrita na etapa anterior, foram realizadas idas ao campo para controle das unidades identificadas, assim como para a sua caracterização mais detalhada. Os dados coletados nesta etapa permitiram a finalização dos trabalhos de mapeamento. 2.4 Integração de Dados Os dados coletados nas várias fases do trabalho foram integradas em um Sistema de Informação Geográfica (SIG) com o auxílio do software ArcGis 8.3. Os arquivos, no formato.shp (shape file), gerados durante a realização do trabalho estão disponibilizados no DVD-ROM que acompanha este relatório. 2.5 Preparação do Mapa Final e Relatório Esta fase constou da produção cartográfica dos mapas e deste relatório, os quais encontram-se também disponibilizados em formato.pdf (Portable Document Format) no DVD-ROM que acompanha este relatório. Os mapas plotados encontram-se no Anexo I, encartado a este relatório. 3. Geologia-Geomorfologia Foram identificadas para a área de estudo diferentes unidades geológico-geomorfológicaambientais as quais são descritas abaixo da mais interna e mais antiga para a mais externa e de um modo geral mais recente. Estas unidades encontram-se representadas no Mapa de Unidades Ambientais que integra o Anexo I deste relatório. Além deste mapa, o Anexo I inclui ainda um mapa dos ecossistemas dominantes na região e um mapa de restrições ambientais. A fim de facilitar a leitura, compreensão e aplicação direta dos resultados obtidos com o mapeamento, foi muitas vezes utilizada uma terminologia informal para designar estas unidades, evitando-se carregar no jargão científico utilizado pelos domínios disciplinares. Deve-se chamar a atenção que a 3

4 representação das unidades mapeadas nestes mapas é de caráter indicativo, tendo em vista ser impossível verificar em campo todos os contatos entre as unidades identificadas durante a interpretação visual das imagens. Desta forma, os mapas elaborados não eliminam a necessidade da realização de inspeções de campo quando da realização das atividades de fiscalização e licenciamento, principalmente levando-se em conta que, conforme mencionado acima, a precisão nominal de localização das imagens utilizadas é de 15 metros. 3.1 Tabuleiros Costeiros Designação Geológica: Formação Barreiras Ecossistema Dominante Original: Mata Atlântica Ocupa as porções mais internas da faixa litorânea estudada, constituindo as terras mais elevadas que bordejam esta faixa (Fig. 2). Do ponto de vista geológico esta unidade é conhecida como Formação Barreiras. Encontra-se dissecada por vales de fundo chato em forma de U, ocupados por zonas úmidas e separados por interflúvios planos. Na faixa mapeada suas altitudes máximas se situam em torno dos metros. Os Tabuleiros Costeiros são constituídos por sedimentos arenoso-argilosos e antes da intensa ocupação humana do litoral funcionavam como substrato para o ecossistema de Mata Atlântica. Os principais remanescentes deste ecossistema estão indicados no Mapa de Ecossistemas (Anexo I). 3.2 Terraços Arenosos Diferentes conjuntos de terraços arenosos, dispostos longitudinalmente à linha de costa, ocorrem na faixa litorânea estudada (Fig. 2). Estes terraços tiveram origens diversas e foram agrupados em dois grandes conjuntos em função de sua posição em relação à linha de costa, origem e altitude: (i) Terraços Arenosos Internos e (ii) Terraços Arenosos Externos, descritos a seguir Terraços Arenosos Internos Designação Geológica: Depósitos de Leques Aluviais Pleistocênicos/Depósitos de Areias Litorâneas Pleistocênicas Ecossistema Dominante: Restinga Esta unidade encontra-se na sua borda oeste-noroeste em contato direto com os Tabuleiros Costeiros e na sua borda leste-nordeste em contato com as Zonas Úmidas que os separam dos Terraços Arenosos Externos. Geomorfológicamente constituem terraços de topo plano parcialmente dissecados pela drenagem que se origina nos tabuleiros costeiros. São constituídos de areias quartzosas de selecionamento moderado a bom. O ecossistema dominante nesta unidade é a Restinga. O mapeamento permitiu subdividir esta unidade em duas categorias: (i) Terraço Arenoso Interno Tipo 1 e (ii) Terraço Arenoso Interno Tipo Terraço Arenoso Interno Tipo 1 Designação Geológica: Depósitos de Leques Aluviais Pleistocênicos Ecossistema Dominante: Restinga Os Terraços Arenosos Internos Tipo 1, são os mais antigos e ocupam as porções mais internas da faixa litorânea. Tiveram sua origem como depósitos de leques aluviais de 4

5 idade Pleistocênica, que se acumularam na região num período de clima mais árido que o atual, numa idade não definida, porém anterior a anos AP (Antes do Presente). De um modo geral são os terraços arenosos mais altos presentes na faixa litorânea estudada. Segundo classificação proposta por Dominguez (2006) 1, estes terraços apresentam três sub-tipos, 1A, 1B e 1C, que exibem características distintas com base no grau de retrabalhamento pelo vento e por cursos d água. Na faixa litorânea entre os rios Pojuca e Sauípe foram encontrados apenas os subtipos 1A e 1B Terraço Arenoso Interno Tipo 1A sem retrabalhamento eólico Designação Geológica: Depósitos de Leques Aluviais Pleistocênicos (sem retrabalhamento eólico) Ecossistema Dominante: Restinga Nesta categoria estão incluídos os Terraços Arenosos Internos Tipo 1 que não apresentam evidências de retrabalhamento pelo vento desde a sua deposição. Este é o caso dos depósitos de leques aluviais que ocorrem próximo ao leito do rio Sauípe, no extremo nordeste da área mapeada (Fig. 3). Estes depósitos, apresentam-se com a morfologia de terraços arenosos, com topo caracteristicamente plano e altitudes médias em torno de 8-10 m. O ecossistema dominante nesta unidade é a Restinga Terraço Arenoso Interno Tipo 1B com retrabalhamento eólico Designação Geológica: Depósitos de Leques Aluviais Pleistocênicos (com retrabalhamento eólico) Ecossistema Dominante: Restinga Nesta categoria encontram-se os Terraços Arenosos Internos Tipo 1 que em algum momento antes de anos AP, tiveram o topo retrabalhado pela ação do vento dando origem a dunas. Entretanto, devido à grande antiguidade destas feições, as mesmas já foram bastante descaracterizadas pela ação dos agentes intempéricos, sendo melhor caracterizadas como depósitos eólicos. Devido a estas características estes terraços apresentam altitudes que variam de 10 a até mais de 40 metros, com uma morfologia em rampa com as altitudes aumentando progressivamente no sentido do interior (Fig. 4). Por vezes o limite interno destes depósitos é caracterizado por um talude íngreme, testemunho das faces de deslizamento das antigas dunas que existiram no local. Estas antigas dunas, em diversas situações, cavalgaram os tabuleiros costeiros recobrindo-os na sua borda oriental e dando origem a uma unidade de mapeamento designada como Depósitos Eólicos Antigos sobre os Tabuleiros Costeiros. O ecossistema dominante nesta unidade é a Restinga com características arbóreas-arbustivas Terraço Arenoso Interno Tipo 2 Designação Geológica: Depósitos de Areias Litorâneas Pleistocênicas. Ecossistema Dominante: Restinga Esta unidade se estende longitudinalmente à área de estudo e encontra-se posicionada entre os Terraços Arenosos Internos Tipo 1 e os Terraços Arenosos Externos (Fig. 5). Esta unidade é constituída por areias quartzosas bem selecionadas depositadas em ambiente litorâneo (antigas praias) em associação ao nível de mar alto de anos AP e a regressão subseqüente. Do ponto de vista geológico são designados como Depósitos de Areias Litorâneas Pleistocênicas, as vezes referidos também como Terraço 1 Dominguez, J.M.L Mapeamento da Faixa Costeira do Município de Camaçari. Fapex-CPPP, 24p. 5

6 Marinho Pleistocênico. Suas altitudes médias ficam em torno de 5-10 metros e sua maior expressão ocorre no trecho entre os rios Pojuca e Imbassaí. O ecossistema dominante é a Restinga Terraços Arenosos Externos Designação Geológica: Depósitos de Areias Litorâneas Holocênicas. Ecossistema Dominante: Restinga Estes depósitos bordejam a linha de costa e são formados também por areias quartzosas bem selecionadas depositadas em ambiente litorâneo (antigas praias) associadas ao nível de mar alto de anos AP e a descida subseqüente deste nível. Sua altitude média varia em torno de 5-6 metros. Sua largura é bastante variável sendo maior entre os rios Pojuca e Imbassaí (Fig. 6). Entre os rios Imbassaí e Sauípe estes depósitos são muito estreitos e praticamente desaparecem sendo substituídos por um única duna frontal (veja descrição abaixo). Do ponto de vista geológico são designados como Depósitos de Areias Litorâreas Holocênicas, às vezes referidos como Terraço Marinho Holocênico. Nos locais onde os Terraços Arenosos Externos são largos os mesmos apresentam em sua superfície cristas alongadas com orientação paralela à sub-paralela à linha de costa, conhecidas como cordões litorâneos que testemunham antigas posições da linha de costa. Alguns destes cordões litorâneos são antigas dunas frontais deixadas para trás pela progradação (avanço da linha de costa mar adentro). O ecossistema dominante nesta unidade é a Restinga. 3.3 Depósitos Eólicos Antigos sobre os Tabuleiros Costeiros Designação Geológica: Depósitos Eólicos Antigos (sobre a Formação Barreiras) Ecossistema Dominante: Restinga Estes depósitos, como o próprio nome indica, constituem areias brancas bem selecionadas que recobrem a Formação Barreiras. Estas areias tiveram sua origem como dunas que se desenvolveram sobre os Terraços Arenosos Internos do Tipo 1, migraram no sentido do interior do continente e cavalgaram sobre os Tabuleiros Costeiros. Este é o caso de grande parte das areias brancas que recobrem os tabuleiros costeiros na região (Fig. 7). Em alguns casos estas areias foram designadas como pertencendo aos terraços arenosos internos, tendo em vista dificuldades em estabelecer a porção destes depósitos que se encontra sobre a Formação Barreiras. O ecossistema dominante é a Restinga. 3.4 Dunas do Tipo Blow-Out Designação Geológica: Dunas do Tipo Blow-Out Ecossistema Dominante: Restinga Uma duna pode ser definida como uma crista, uma colina ou uma acumulação de material granular inconsolidado (geralmente areia) soprado pelo vento, com ou sem cobertura vegetal, capaz de se deslocar de um lugar para outro mas sempre retendo sua forma característica (Bates e Jackson, 1995) 2. Dunas são definidas na legislação brasileira como: uma unidade geomorfológica de constituição predominante arenosa, com aparência de cômoro ou colina, produzida pela 2 Bates, R.L. e Jackson, J.A. (eds.) Glossary of Geology. American Geological Institute, Alexandria, Virginia. 769p. 6

7 ação dos ventos, situada no litoral ou no interior do continente, podendo estar recoberta, ou não, por vegetação 3. O principal tipo de duna presente na área de estudo é o blow-out. Este termo é geralmente utilizado para descrever uma depressão ovalada (bacia de deflação) formada como resultado da erosão eólica (deflação) sobre um depósito de areia pré-existente, principalmente onde a cobertura vegetal foi destruída ou perturbada. As acumulações de areia adjacentes (lóbulos), derivadas desta depressão, estão comumente incluídas nesta feição. A idade destas dunas é posterior a anos AP. Provavelmente estão relacionadas à uma aridez climática durante o último máximo glacial ( anos AP), quando o nível do mar estava cerca de 120 metros abaixo do atual. Na área de estudo as dunas do tipo blow out só estão presentes sobre os Terraços Arenosos Internos e ocorrem em duas situações distintas: Sobre Terraços Arenosos Internos Tipo 1B Este tipo de ocorrência de duna do tipo blow-out está presente principalmente nas vizinhanças da Lagoa Jauara, próximo a Imbassaí e entre Santo Antônio e Costa do Sauípe. Neste trecho estas dunas ocorrem em altitudes que alcançam até 40 metros. As bacias de deflação não apresentam zonas úmidas ou lagoas, em decorrência de nesta unidade o lençol freático se encontrar a uma maior profundidade. A porção frontal dos lóbulos de areia é recoberta por vegetação do tipo Restinga Arbustiva-Arbórea (Fig. 8) Sobre Terraços Arenosos Internos Tipo 2 Este é o principal tipo de ocorrência de dunas blow-out na área de estudo. Os exemplos mais expressivos ocorrem nas vizinhanças da Lagoa Jauara próximo a Imbassaí e entre Santo Antônio e Costa do Sauípe. Diferentemente da categoria anterior, as bacias de deflação são bastante extensas e ocupadas por zonas úmidas sujeitas a inundação no período chuvoso (Fig. 9). Isto resulta provavelmente do fato do lençol freático nesta unidade se encontrar mais próximo da superfície. A porção frontal dos lóbulos de areia que circundam as bacia de deflação é recoberta por vegetação tipo Restinga Arbustiva- Arbórea. 3.5 Dunas do tipo Frontal Designação Geológica: Dunas do Tipo Frontal Ecossistema Dominanta: Restinga A duna frontal é uma duna em forma de crista alongada, formada pela ação do vento na margem interna do prisma de praia, mais ou menos no limite da maré alta. A duna frontal é formada por areia retirada da face da praia pelo vento, e depositada por influência da turbulência gerada pela vegetação do pós-praia. Deste modo a duna frontal cresce verticalmente in situ sem experimentar movimentação lateral. Uma duna frontal de altura variável bordeja a linha de costa ao longo de toda a área de estudo, porém alcança maior expressividade no trecho situado entre a localidade de Imbassaí e a foz do rio Sauípe. Neste trecho a duna frontal alcança alturas de até 6 metros (Fig. 10). No trecho entre a Praia do Forte e Imbassaí esta duna frontal mais elevada ocorre um pouco mais recuada em relação à linha de costa atual. 3 RESOLUÇÃO CONAMA Nº 303, DE 20 DE MARÇO DE

8 No mundo inteiro a duna frontal é via de regra, protegida por legislação específica, tendo em vista o importante papel desempenhado pela mesma na proteção da linha de costa, pois funciona como um estoque de areia que é trocado com o prisma de praia, minimizando desta forma a erosão costeira, e preservando a praia recreativa. O ecossistema dominante é a Restinga. Sobre o Terraço Arenoso Interno do Tipo 2 foi possível individualizar paleo-dunas frontais conforme indicado no Mapa de Unidades Ambientais do Anexo Zonas Úmidas Designação Geológica: Zona Úmida Ecossistema Dominante: Zona Úmida Zonas Úmidas podem ser geralmente consideradas como terras onde a saturação com água é o fator dominante a determinar a natureza dos solos e os tipos de comunidades de plantas e animais que vivem no solo ou em sua superfície (Cowardin et al., 1979) 4. As Zonas Úmidas apresentam uma grande variabilidade por causa de diferenças regionais e locais nos solos, topografia, clima, hidrologia, hidroquimica, vegetação e outros fatores incluindo distúrbios causados pelo homem. Desta forma as feições mais notáveis das zonas úmidas são : A presença de água próximo ou na superfície do solo; Solos bastante caracteristicos, conhecidos como solos hídricos; e Tipos caracteristicos de vegetação e comunidades animais que são adaptadas a solos saturados com água. A Convenção sobre Zonas Úmidas de Importância Internacional, Especialmente como "Habitat" de Aves Aquáticas, também conhecida como Convenção de Ramsar, de 02 de fevereiro de 1971, promulgada no Brasil pelo Decreto Presidencial de Nº 1.905, de 16 de maio de 1996, define as Zonas Úmidas como áreas de pântano, charco, turfa ou água, natural ou artificial, permanente ou temporária, com água estagnada ou corrente, doce, salobra ou salgada, incluindo áreas de água marítima com menos de seis metros de profundidade na maré baixa. As funções ecológicas e valores associados das Zonas Úmidas são reconhecidas mundialmente, o que resultou no desenvolvimento de legislação específica, visando a sua proteção. Na área de estudo as zonas úmidas ocupam as zonas baixas situadas entre os terraços arenosos (Fig. 11), o fundo das drenagens que cortam a maior parte das unidades mapeadas e as depressões fechadas presentes na superfície dos terraços arenosos a exemplo das zonas inter-cordões litorâneos e as bacias de deflação associadas à dunas do tipo blow out. Uma abordagem hidrogeomorfológica na classificação de Zonas Úmidas enfatiza os controles hidrológicos e geomorfológicos responsáveis pela manutenção de muitos dos 4 Cowardin, L. W., V. Carter, F.C. Golet, and E. T. LaRoe Classification of wetlands and deepwater habitats of the United States. Biological Service Program, U.S. Fish and Wildlife Service, FWS/OBS 79/31. Office of Biological Services, Fish and Wildlife Service, U.S. Department of Interior, Washington, D.C. 8

9 aspectos funcionais destas regiões (Brinson 1993) 5. O foco nos fatores abióticos, de modo algum tem a intenção de ignorar ou trivializar a importância que os organismos desempenham na estrutura e função dos ecossistemas de Zonas Úmidas. Esta classificação enfatiza as características das Zonas Úmidas que são relativamente independentes da distribuição biogeográfica das espécies. Uma classificação hidrogeomorfológica inclui três componentes principais: (i) geomorfologia, (ii) fontes de água e seu transporte, e (iii) hidrodinâmica. O componente geomorfológico diz respeito à localização topográfica da Zona Úmida na paisagem circundante. As fontes de água podem ser simplificadas em três categorias: precipitação, fluxos superficiais ou sub-superficiais, e descarga de água subterrânea. A hidrodinâmica se refere à direção de fluxo e a intensidade do movimento da água na zona úmida. É obvio que embora estes três componentes possam ser tratados separadamente, os mesmos apresentam um alto grau de interdependência. Esta redundância é útil pois ajuda a reduzir erros de interpretação e reforça os princípios subjacentes que explicam o funcionamento das zonas úmidas. Utilizando-se uma abordagem hidrogeomorfológica podem ser identificados três tipos de Zonas Úmidas na área de estudo. Estes três tipos não foram individualizados nos mapas produzidos tendo em vista que, como será visto na caracterização abaixo, muitos dos limites entre estes tipos apresentam considerável superposição Zona Úmida em Declive por Exudação de Água Subterrânea ( Groundwater Slope Wetland ) Este tipo de zona úmida ocorre onde quebras de declividade resultam em exudação da água subterrânea, ou seja onde o fluxo de água intercepta a superfície do terreno. Neste tipo de zona úmida o solo encontra-se saturado a maior parte do tempo, fornecendo umidade à superfície do terreno durante os períodos mais secos e contribuindo deste modo para a beta diversidade da paisagem. Na área de estudo este tipo de zona úmida é encontrado principalmente nas bordas dos terraços arenosos internos, quando uma quebra de declive pronunciada está presente. Neste trechos, o terreno pode apresentar-se saturado de água e pode localmente apresentar nascentes. A presença deste tipo de zona úmida resulta provavelmente do fato destes depósitos arenosos repousarem diretamente sobre rochas do embasamento cristalino, às quais dão origem a uma barreira de permeabilidade forçando a água subterrânea à exudar na quebra de declive Zona Úmida Depressional (Depressional Wetland) Na área de estudo dois sub-tipos podem ser encontrados: Subtipo 1 - zona úmida depressional com presença de entradas e saídas de água e uma grande área de captação que dá suporte a feições fluviais de caráter secundário. O balanço hídrico é dominado por fluxos laterais superficiais e descarga de água 5 Brinson, M. M. (1993). A Hydrogeomorphic Classification for Wetlands. Technical Report WRP-DE-4, U.S. Army Engineer Waterways Experiment Station, Vicksburg, MS. NTIS No. AD A

10 subterrânea. Este tipo de zona úmida ocupa predominantemente a zona baixa que separa os terraços arenosos internos dos externos. Subtipo 2 - zona úmida depressional fechada sem entradas e saídas de água. Este tipo de zona úmida ocupa depressões presentes da superfície das diferentes unidades mapeadas tais como as zonas baixas inter-cordões litorâneos e as bacias de deflação associadas às dunas do tipo blow-out. 3.7 Manguezal Zona Úmida Fluvial de Baixo Gradiente Não-Aluvial ( Low-gradient Non-Alluvial Wetland ) Entende-se por não-aluvial o fato de que os níveis de sedimento em suspensão são muito baixos. O fluxo de água ocorre em canais rasos e funcionam como conduto para drenagem das zonas úmidas vizinhas. Este tipo de zona úmida possui atributos tanto de zonas úmidas fluviais quanto de zonas úmidas depressionais, por causa dos fluxos laterais muito fracos. Na área de estudo corresponde às zonas baixas que bordejam os pequenos cursos d água, a exemplo do rio Imbassaí. Deste modo, de acordo com o exposto acima, as zonas baixas situadas entre as diferentes unidades arenosas mapeadas podem em sua grande maioria ser consideradas, tanto como uma Zona Úmida Depressional (com entrada e saída superficial de água), como também uma Zona Úmida Fluvial de Baixo Gradiente Não- Aluvial. Designação Geológica: Lamas Plásticas Ricas em Matéria Orgânica Ecossistema Dominante: Manguezal O manguezal é um tipo de zona úmida, na qual a vegetação denominante de mangue, desenvolveu adaptações para colonizar solos e regiões caracterizadas por elevadas salinidades, sujeitas ao fluxo e refluxo das marés. Na área de estudo as áreas de manguezal estão restritas às desembocaduras e baixo curso dos rios que deságuam diretamente no mar (Pojuca, Imbassaí e Sauípe) (Fig. 12). Destes o Sauípe é o rio que apresenta a maior área ocupada por manguezais na sua desembocadura. 3.8 Praias e Pontais Arenosos Designação Geológica: Prisma Praial e Pontais Arenosos Ecossistema Dominante: Praia Arenosa Encontram-se incluídos nesta categoria as praias atuais e os pontais arenosos que bloqueiam parcialmente as desembocaduras dos rios Pojuca, Imbassaí e Sauípe (Fig. 13). Na área de estudo em particular, as praias arenosas revestem-se de significado particular devido às desovas da tartaruga marinha. 10

11 3.9 Arenitos de Praia Designação Geológica: Arenito de Praia Ecossistema Dominante: Costão Rochoso Os arenitos de praia, ou rochas de praia (beachrocks), são formados no ambiente costeiro como resultado da litificação de sedimentos da zona de praia e antepraia (Fig 14). A formação de uma litologia endurecida e resistente deve-se a processos diagenéticos, através dos quais ocorre a formação de cristais de calcita e/ou aragonita (dependendo das condições químicas do meio líquido circundante - água doce ou marinha) nos espaços intergranulares. Estas rochas, constituem uma proteção natural à erosão da linha de costa e, quando afloram na zona entre-marés, apresentam uma biota bentônica característica de zonas costeiras. Esses organismos podem ser encontrados na superfície ou nas laterais, ou ainda em poças de maré. Essas comunidades geralmente resistem às variações de salinidade e temperatura, e a certos níveis de dissecação e ação hidrodinâmica. Na área de estudo os arenitos de praia estão restritos às vizinhanças da foz do rio Sauípe Recifes de Corais Designação Geológica: Recife de Corais Ecossistema Dominante: Recife de Corais Os recifes de corais são estruturas calcárias construídas, principalmente, por organismos coloniais conhecidos como corais, que possuem um esqueleto externo rígido formado por carbonato de cálcio. Os recifes de corais constituem um dos mais diversificados ecossistemas marinhos; são ricos em recursos naturais e têm grande importância ecológica, econômica e social para os países que os possuem. Esses ecossistemas, considerados como bancos genéticos e fonte de recursos pesqueiros, servem de proteção para o orla marítima, além de constituírem um grande atrativo para a indústria do turismo. A biota recifal interessa a todas as áreas das ciências naturais, puras e aplicadas, destacando-se a sistemática, a ecologia, a maricultura, a medicina, a farmacologia e a piscicultura. Na área de estudo as principais ocorrências de recifes de corais estão presentes nas vizinhanças da Praia do Forte, onde formam bancos recifais adjacentes à costa (Fig. 15). O topo destes recifes aflora na baixa-mar, em decorrência do abaixamento do nível relativo do mar, experimentado pela costa baiana nos últimos anos Embasamento Cristalino Designação Geológica: Embasamento Cristalino Ecossistema Dominante: Costão Rochoso Esta é a unidade com menor expressão aflorante na área de estudo embora constitua o embasamento sobre o qual todas as outras unidades da faixa litorânea repousam. Os afloramentos desta unidade estão distribuídos ao longo da linha de costa como por exemplo em Imbassaí, Santo Antônio e Costa do Sauípe (Fig. 16). Nesta região o 11

12 embasamento aflora na zona entre-marés, em formações de rochas metamórficas de alto grau. 4. Áreas de Preservação Permanente APP é definida como Área protegida por Lei, coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem estar das populações humanas 6. A RESOLUÇÃO CONAMA Nº 303, de 20 de março de 2002 estabeleceu os seguintes parâmetros e limites às APPs que podem ser aplicadas à area de estudo: Ao redor de lagos e lagoas naturais situados em áreas urbanas consolidadas uma faixa com metragem mínima de 30 m de largura. Em faixa marginal, medida a partir do nível mais alto, em projeção horizontal, com largura mínima, de: a) trinta metros, para o curso d água com menos de dez metros de largura; b) cinqüenta metros, para o curso d água com dez a cinqüenta metros de largura; c) cem metros, para o curso d água com cinqüenta a duzentos metros de largura; d) duzentos metros, para o curso d água com duzentos a seiscentos metros de largura; e) quinhentos metros, para o curso d água com mais de seiscentos metros de largura; Nas restingas: a) em faixa mínima de trezentos metros, medidos a partir da linha de preamar máxima; b) em qualquer localização ou extensão, quando recoberta por vegetação com função fixadora de dunas ou estabilizadora de mangues; Em manguezal, em toda a sua extensão; Em duna. Nas praias, em locais de nidificação e reprodução da fauna silvestre. De outro lado, a Constituição do Estado da Bahia estabelece: No seu artigo 7 o. que constituem patrimônio do Estado: As águas superficiais ou subterrâneas, fluentes, emergentes e em depósito, ressalvadas, neste caso, na forma da lei, as decorrentes de obras da União; No seu artigo 214 o. que o Estado e Municípios obrigam-se, através de seus órgãos da administração direta e indireta, a: garantir livre acesso às praias, proibindo-se qualquer construção particular, inclusive muros, em faixa de, no mínimo, sessenta metros, contados a partir da linha da preamar máxima. estabelecer critérios de identificação das áreas de risco geológico, especialmente nos perímetros urbanos; No seu artigo 215 o. que são áreas de preservação permanente, como definidas em lei: 6 MEDIDA PROVISÓRIA N o , DE 24 DE AGOSTO DE

13 os manguezais; as áreas estuarinas; os recifes de corais; as dunas e restingas; os lagos, lagoas e nascentes existentes em centros urbanos, mencionados no Plano Diretor do respectivo Município; as áreas de proteção das nascentes e margens dos rios, compreendendo o espaço necessário à sua preservação; as áreas que abriguem exemplares raros da fauna, da flora e de espécies ameaçadas de extinção, bem como aquelas que sirvam como local de pouso ou reprodução de espécies migratórias; as áreas de valor paisagístico; No seu artigo 216 o., que constituem patrimônio estadual e sua utilização far-se-á na forma da lei, dentro de condições que assegurem o manejo adequado do meio ambiente, inclusive quanto ao uso de seus recursos naturais, históricos e culturais: a Zona Costeira, em especial a orla marítima das áreas urbanas, incluindo a faixa Jardim de Alá/Mangue Seco, as Lagoas e Dunas do Abaeté, a Baía de Todos os Santos, o Morro de São Paulo, a Baía de Camamu e os Abrolhos; Com base principalmente nestas restrições e preceitos constitucionais, foram delimitados no Mapa de Restrições Ambientais do Anexo 1, os trechos da área de estudo, ocupados pelas APPs, assim como aqueles submetidos a algum tipo de restrição legal ou sujeitos a algum risco geológico (p. ex. risco de inundação). A figura 17 mostra gráficos, quantificando as áreas ocupadas pelas diferentes unidades ambientais mapeadas neste trabalho, os ecossistemas dominantes (originalmente), e as restrições ambientais. 5. Indicadores Ambientais, Monitoramento e Rotinas de Armazenamento. Antes de iniciarmos este item é necessário apresentar definições para Monitoramento e Indicadores Ambientais. Do ponto de vista de um estudo específico, o monitoramento pode ser definido como a coleta de dados físicos, ambientais ou econômicos de modo a permitir a tomada de decisões em relação à operação de um projeto ou avaliar a performance deste projeto. Em quase todas as situações, monitoramento é uma maneira de responder questões acerca da efetividade de um projeto e identificar os aspectos fortes e as debilidades do mesmo. De uma maneira mais ampla, monitoramento pode ser definido como a coleta e análise de repetidas observações e medidas, de modo a permitir a avaliação das condições ambientais e deste modo avaliar o progresso no sentido de se alcançar um objetivo definido de manejo ambiental. 13

14 Um indicador ambiental é um valor numérico derivado de medidas reais de uma pressão, estado ou condição ambiental sobre um domínio geográfico especifico, cujo comportamento ao longo do tempo representa ou chama a atenção para tendências na condição do ambiente. A definição de indicadores ambientais é importante para permitir que órgãos como o CRA possuam a habilidade de reportar sobre o status e as tendências de mudança nas condições ambientais e seus impactos nos recursos naturais do Estado da Bahia. Tendo em vista estas definições, antes de se iniciar um programa de monitoramento é fundamental se definir claramente os objetivos a serem alcançados. Somente após a definição deste objetivos é que se pode estabelecer um programa de monitoramento e se proceder à escolha dos indicadores ambientais. A avaliação da natureza é uma parte inseparável do processo de planejamento ambiental, gestão e tomada de decisão 7. Nos níveis regional e local a avaliação do estado da paisagem é uma tema fundamental no que diz respeito à gestão sustentável desta paisagem. Podemos considerar indicadores da paisagem um sistema de parâmetros estruturais e funcionais que podem ser utilizados para avaliar as pressões, o estado e as respostas da paisagem. 8 Tendo em vista o material produzido neste estudo e as perspectivas futuras para as atividades econômicas no Litoral Norte do Estado da Bahia (Lyrio 2003) 9, as principais atividades a impactarem esta região serão a incorporação imobiliária e o turismo, através da construção de grande resorts, particularmente no trecho entre a Praia do Forte e o rio Sauípe. Este tipo de atividade tem portanto um grande potencial de afetar a paisagem desta região. Como um organismo vivo, esta paisagem exibe três características básicas: (i) estrutura o padrão espacial ou arranjo dos elementos da paisagem (apresentado neste trabalho), (ii) funcionamento o movimento e o fluxo de animais, plantas, água, vento, materiais e energia através desta estrutura, e (iii) mudança a dinâmica ou alteração no padrão espacial e seu funcionamento ao longo do tempo. Desta forma se a Paisagem e a manutenção de sua integridade, são os elementos básicos a serem monitorados, um indicador genérico, relativamente simples de ser utilizado é o Uso do Solo. O Uso do Solo é um dos efeitos mais visíveis da atividade humana no planeta e de suas repercussões tanto na saúde humana quanto nos ecossistemas. Mudanças no uso do solo podem afetar o potencial de erosão dos solos, a condição e contigüidade dos habitats e portanto seu grau de fragmentação e as características hidrológicas de uma bacia ou de uma determinada região. As figuras 18, 19 e 20 mostram exemplos de mudanças ocorridas no uso do solo, em trechos selecionados da área estudada, entre 1957 e A rápida comparação das imagens para estas duas datas ilustra de maneira convincente a efetividade da utilização deste indicador na avaliação de mudanças na paisagem costeira. A integração destes aspectos temporais, com parâmetros derivados da ecologia da paisagem tais como mosaicos, fragmentos, bordas, corredores etc. podem fornecer uma avaliação adequada do funcionamento e grau de comprometimento da paisagem costeira pelas atividades humanas. 7 De Groot, R.S Environmental functions as a unifying concept for ecology and economics. Environmentalist 7 (2), Mander, U, Müller, F., Wrbka, T Editorial Functional and structural landscape indicators: upscaling and downscaling problems. Ecological Indicators, 5, Lyrio, R.S GERCO Litoral Norte. Revisão do Diagnóstico Sócio-Ambiental Consolidado numa Proposta de Zoneamento e Plano de Gestão. Governo da Bahia-CRA. 164p. 14

15 Os mapas que integram o Anexo I, preparados como parte deste estudo, não são Mapas de Uso do Solo. O mapa de Unidades Ambientais apresenta a base física da paisagem da área estudada, que pode ser traduzida em um Mapa de Ecossistemas, que na realidade indica os ecossistemas originalmente dominantes nas unidades mapeadas, sem contudo avaliar a qualidade de conservação destes ecossistemas. Estes mapas entretanto, podem ser utilizados imediatamente nas atividades de licenciamento, uma vez que apresentam mapeadas as principais limitações impostas pela legislação ambiental vigente, além de apontar para cuidados a serem tomados relativos a possíveis riscos geológicos (p.ex. risco de inundação, contaminação do lençol freático etc.). Deste modo, em função dos estudos realizados, da natureza dos dados digitais disponíveis e das características institucionais do CRA, nossas recomendações no que diz respeito a monitoramento, seleção de indicadores e rotinas de armazenamento de dados, considerando-se os aspectos de custos e as características e tendências de crescimento do Litoral Norte do Estado da Bahia, particularmente no trecho entre as desembocaduras dos rios Pojuca e Sauípe são as seguintes: i. Preparação de um mapa de uso do solo, da faixa costeira, inicialmente para o trecho entre as desembocaduras dos rios Pojuca e Sauípe. Este mapa deverá ser preparado na escala mínima de 1:25.000, utilizando-se imagens Ikonos adquiridas no ano de Este aspecto é importantíssimo, pois durante a realização dos trabalhos de campo foram constatadas mudanças aceleradas no uso do solo neste trecho, o que tornou as imagens Ikonos do ano de 2002, utilizadas neste trabalho, desatualizadas. Este mapeamento deverá ser repetido a intervalos freqüentes (mínimo de 01 ano??). O mapeamento do uso do solo fornece um indicador fundamental para se monitorar a evolução e o grau de comprometimento da paisagem costeira. Os dados digitais gerados, podem também ser prontamente utilizados para se calcular aspectos métricos da paisagem ao longo do tempo, tais como grau de fragmentação, tamanho de borda, conectividades etc. dos vários ecossistemas costeiros, o que por sua vez permitirá auscultar a funcionalidade da paisagem. Este monitoramento e os indicadores produzidos poderão, ser utilizados como suporte para o desenvolvimento de políticas publicas, voltadas para a conservação dos ecossistemas mais comprometidos. ii. Quando do licenciamento de qualquer atividade nesta região, deverá ser solicitado do empreendedor, planta do empreendimento, no formato.shp, na projeção e datum utilizados neste trabalho, detalhando todas as intervenções a serem realizadas, separadas nas categorias ponto, linha e polígono (p.ex. malha viária, pontos de descarte de efluentes, supressão de vegetação, represamento de corpos d água, edificações, parcelamentos, campos de golfe etc..). Estas informações deverão ser fornecidas na escala mínima de 1: Os dados assim produzidos poderão ser prontamente integrados a base física produzida neste estudo e ao mapa de uso do solo, assegurando deste modo a sua pronta atualização. 15

16 6. Considerações Finais As informações aqui apresentadas, representam uma primeira abordagem (descrição da estrutura da paisagem), que fornece um arcabouço geral para orientar o CRA, ministério público, legisladores, demais órgãos ambientais e empreendedores, nas suas linhas de ação e intervenção na área de estudo. Para que este trabalho alcance seu objetivo, faz-se necessária a implementação das seguintes linhas de ação: sua ampla divulgação e distribuição junto aos organismos governamentais e não governamentais, empreendedores e todos os indivíduos com interesses na faixa litorânea de Camaçari avançar e expandir este trabalho, incorporando as sugestões apresentadas no item anterior, incluindo ainda o estabelecimento de um zoneamento ambiental desta faixa e a criação de legislação específica quando for o caso. utilizar o mapeamento aqui apresentado como ferramenta corriqueira de fiscalização e para o estabelecimento de um plano de monitoramento da qualidade ambiental da área de estudo. 16

17 Figura 1 Localização da área de estudo. 17

18 Tabuleiros Costeiros Terraço Arenoso Interno Tipo 1 Zona Úmida Terraço Arenoso Interno Tipo 2 Terraço Arenoso Externo Figura 2 Vista geral do trecho da faixa litorânea nas vizinhanças da Lagoa Jauara (próximo à localidade de Imbassaí). Rio Sauípe Terraço Arenoso Interno Tipo 1A Figura 3 Exemplo de Terraço Arenoso Interno Tipo 1A sem retrabalhamento eólico. Foz do Rio Sauípe. 18

19 Terraço Arenoso Interno Tipo 2 Lagoa Jauara Dunas do tipo Blow-Out Terraço Arenoso Interno Tipo 1B Figura 4 Exemplo de Terraço Arenoso Interno Tipo 1B com retrabalhamento eólico. Próximo a localidade de Imbassaí. Terraço Arenoso Interno Tipo 1B Zona Úmida Terraço Arenoso Interno Tipo 2 Terraço Arenoso Externo Figura 5 - Exemplo de Terraço Arenoso Interno Tipo 2. Próximo à localidade de Praia do Forte. 19

20 Terraço Arenoso Interno Tipo 1B Terraço Arenoso Interno Tipo 2 Zona Úmida Terraço Arenoso Interno Tipo 2 Terraço Arenoso Externo Figura 6 - Exemplo de Terraço Arenoso Externo, próximo à localidade de Praia do Forte. Depósitos Eólicos Antigos Sobre os Tabuleiros Costeiros Figura 7 - Exemplo de Depósitos Eólicos Antigos sobre os Tabuleiros Costeiros. Ao fundo Costa do Sauípe. 20

21 Dunas do Tipo Blow-Out Figura 8 Exemplos de Dunas do Tipo Blow-Out sobre os Terraços Arenosos Internos Tipo 1B (com retrabalhamento eólico). Próximo à Costa do Sauípe. Dunas do Tipo Blow-Out Bacia de Deflação Figura 9 - Exemplo de Dunas do Tipo Blow-Out sobre os Terraços Arenosos Internos Tipo 2. Próximo à localidade de Santo Antônio. 21

22 Figura 10 Exemplo de Duna Frontal na localidade de Santo Antônio. Terraços Arenosos Internos Zona Úmida Terraço Arenoso Externo Figura 11 Exemplo de Zona Úmida (Tipo Depressional). Próximo à localidade de Imbassaí. 22

23 Manguezal Figura 12 Exemplo de manguezal na foz do rio Sauípe. Pontal Arenoso Figura 13 Exemplo de Pontal Arenoso na foz do rio Pojuca. 23

24 Arenito de Praia Figura 14 Exemplo de Arenito de Praia próximo à foz do rio Sauípe. Recife de Corais Figura 15 Exemplo de Recife de Corais na localidade de Praia do Forte. 24

25 Embasamento Cristalino Figura 16 Exemplo de afloramento do Embasamento Cristalino em Costa do Sauípe. 25

26 Unidades Ambientais (área em hectares) Área Urbanizada Zona Úmida Terraço Arenoso Interno Tipo 2 Terraço Arenoso Interno Tipo 1B (com retrabalhamento eólico) Terraço Arenoso Interno Tipo 1A (sem retrabalhamento eólico) Terraço Arenoso Externo Tabuleiros Costeiros Recife de Corais Praias e Pontais Arenosos Paleo-Duna do Tipo Frontal Manguezal Lagoa Ilhas Arenosas em Zonas Úmidas Ilha Fluvial Embasamento Cristalino Dunas do Tipo Blow-Out (Bacia de Deflação) Dunas do Tipo Blow-Out Duna do Tipo Frontal (proeminente) Depósitos Eólicos Antigos sobre os Tabuleiros Costeiros Arenito de Praia Areias Estuarinas Ecossistemas (área em hectares) Mata Atlântica (remanescentes) Área Urbanizada Zona Úmida Restinga Recife de Corais Praia Arenosa Mata Atlântica (originalmente) Manguezal Lagoa Costão Rochoso Restrições Ambientais (área em hectares) APP de 100m - Margem de Rio Remanescente de Mata Atlântica Faixa de 60 m - Art Constituição da Bahia APP de 30m ao redor de Lagoas e Zonas Úmidas Área de Preservação Permanente (manguezal, dunas) Área de Preservação Permanente (Recife de Corais) Área Urbanizada Sem Restrições ou com Restrições Baixas Risco de Inundação Elevado Risco de Contaminação do Lençol Freático Elevado Proteção da Linha de Costa (Duna Frontal) Proteção da Linha de Costa (formações rochosas) Patrimônio da União (praias e pontais arenosos) Lagoa Figura 17 Sumários das áreas ocupadas pelas diferentes unidades ambientais, ecossistemas dominantes (originalmente) e restrições ambientais. 26

27 Figura 18 Comparação de padrões de Uso do Solo em 1957 (foto superior) e 2002 (foto inferior). Observar que nos locais marcados com o algarismo 1 houve recuperação da vegetação nativa, enquanto nos locais marcados com o algarismo 2, ocorreu supressão da vegetação nativa. Costa do Sauípe. 27

28 Figura 19 Comparação de padrões de Uso do Solo em 1957 (foto superior) e 2002 (foto inferior). Observar que nos locais marcados com o algarismo 1 houve recuperação da vegetação nativa, enquanto nos locais marcados com o algarismo 2, ocorreu supressão da vegetação nativa. Próximo à localidade de Imbassaí. 28

29 Figura 20 Comparação de padrões de Uso do Solo em 1957 (foto superior) e 2002 (foto inferior). Observar que nos locais marcados com o algarismo 1 houve recuperação da vegetação nativa. Localidade de Praia do Forte. 29

30 ANEXO 1 MAPA DE UNIDADES AMBIENTAIS MAPA DE ECOSSISTEMAS DOMINANTES MAPA DE RESTRIÇÕES AMBIENTAIS 30

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