Constituição Brasileira Art Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidad
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- Débora Flores Amaral
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1 Legislação Ambiental Aspectos relacionados com a Legislação Florestal Visão Global do Meio Ambiente Conferência de Estocolmo 1972 Conferência do Rio 1992 Protocolo de Kioto
2 Constituição Brasileira Art Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê- lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. Constituição Brasileira Art º - Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público: I - preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo ecológico das espécies e ecossistemas; II - preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do País e fiscalizar as entidades dedicadas à pesquisa e manipulação de material genético; III - definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas somente através de lei, vedada qualquer utilização que comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua proteção; 2
3 Constituição Brasileira Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos seguintes: XXII - é garantido o direito de propriedade; XXIII - a propriedade atenderá a sua Constituição Brasileira Art A função social é cumprida quando a propriedade rural atende, simultaneamente, segundo critérios e graus de exigência estabelecidos em lei, aos seguintes requisitos: I - aproveitamento racional e adequado; II - utilização adequada dos recursos naturais disponíveis e preservação do meio ambiente; III - observância das disposições que regulam as relações de trabalho; IV - exploração que favoreça o bem-estar estar dos proprietários e dos trabalhadores. 3
4 Constituição Brasileira rt A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem- estar de seus habitantes. 1º - O plano diretor, aprovado pela Câmara Municipal, obrigatório para cidades com mais de vinte mil habitantes, é o instrumento básico da política de desenvolvimento e de expansão urbana. 2º - A propriedade urbana cumpre sua função social quando atende às exigências fundamentais de ordenação da cidade expressas no plano diretor. Constituição Brasileira Art A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios:... VI - defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 42, de ) 4
5 Federal Sistema Nacional do Meio Ambiente Federal Ministério do Meio Ambiente IBAMA Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA Estadual Secretaria de Estado do Meio Ambiente Estadual Cetesb Conselho Estadual do Meio Ambiente CONSEMA Municipal Secretarias Municipais do Meio Ambiente Conselhos Municipais do Meio Ambiente - CONDEMA Municipal Leis Federais Normas Legais Decretos Federais Resoluções do CONAMA Leis Estaduais Decretos Estaduais Resoluções SMA Leis e Decretos Municipais 5
6 CONAMA Edita regulamentação das leis ambientais Formado por representantes dos diversos setores da sociedade Instituído pela lei 6938/81 CONAMA Lei 6938/81 Art. 8º - Incluir-se se-ão entre as competências do CONAMA: I - estabelecer mediante proposta do IBAMA, normas e critérios para o licenciamento de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras, a ser concedido pelos Estados e supervisionado pelo IBAMA; VII - estabelecer normas, critérios e padrões relativos ao controle e a manutenção da qualidade do meio ambiente com vistas ao uso racional dos recursos ambientais, principalmente os 6
7 Principais Normas Código Florestal 1965 lei 4771/65 Lei de Crimes Ambientais 9605 de 1998 Resolução CONAMA 302/2002 Resolução CONAMA 303/2002 Resolução CONAMA 369/2006 Lei da Mata Atlântica 11428/2006 Lei Estadual do Cerrado Código Florestal Primeiro Código Florestal editado em 1934, na mesma época da edição do Código de Mineração, Código de Águas, Código de Fauna Novo Código florestal editado em 1965 Alterado pela Lei nº 7511/86 Alterado pela Lei nº 7803/89 Alterado pela MP /01) 67/01) 7
8 Código Florestal 1934 Art. 22. É prohibido mesmo aos proprietarios: a) deitar fogo em campos, ou vegetações, de cobertura das terras, como processo de preparação das mesmas para a lavoura, ou de formação de campos artificiaes, sem licença da autoridade florestal... b) derrubar, nas regiões de vegetação escassa, para transformar em lenha, ou carvão, mattas ainda existentes ás margens dos cursos dagua, lagos e estradas de qualquer natureza entregues á serventia publica; Código Florestal 1934 Art. 23. Nenhum proprietario de terras cobertas de mattas poderá abater mais de tres quartas partes da vegetação existente, salvo o disposto nos arts. 24, 31 e 52. 8
9 Lei 4771 de 1965 Define áreas de preservação permanente: área protegida nos termos dos arts. 2º e 3º desta Lei, coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar estar das populações humanas; 9
10 Áreas de Preservação Permanente Resolução CONAMA 303/02 Art. 3º Constitui Área de Preservação Permanente a área situada ao longo de cursos de água: I - em faixa marginal, medida a partir do nível mais alto, em projeção horizontal, com largura mínima, de: Áreas de Preservação Permanente Ao longo de cursos d água, considerando sua largura Largura do rio APP Menos de 10 metros 30 metros De 10 a 50 metros 50 metros De 50 a 200 metros 100 metros De 200 a 600 metros 200 metros Mais de 600 metros 500 metros 10
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12 Áreas de Preservação Permanente ao redor de nascente ou olho d água, ainda que intermitente, com raio mínimo de cinqüenta metros de tal forma que proteja, em cada caso, a bacia hidrográfica contribuinte 12
13 Áreas de Preservação Permanente Ao redor de reservatórios artificiais, a partir do seu nível mais alto 100 metros na área rural 30 metros na área urbana consolidada 15 metros para reservatórios menores que 20 ha na área rural 15 metros para pequenas centrais hidroelétricas (lago com menos de 10 há) Áreas de Preservação Permanente Ao redor de lagos e lagoas naturais, a partir do seu nível mais alto trinta metros, para os que estejam situados em áreas urbanas consolidadas; cem metros, para as que estejam em áreas rurais, exceto os corpos d`água com até vinte hectares de superfície, cuja faixa marginal será de cinqüenta metros; 13
14 Áreas de Preservação Permanente Área urbana consolidada: a) definição legal pelo poder público; b) existência de, no mínimo, quatro dos seguintes equipamentos de infra-estrutura urbana: 1. malha viária com canalização de águas pluviais, 2. rede de abastecimento de água; 3. rede de esgoto; 4. distribuição de energia elétrica e iluminação pública; 5. recolhimento de resíduos sólidos urbanos; 6. tratamento de resíduos sólidos urbanos; e c) densidade demográfica superior a cinco mil habitantes por km2. Áreas de Preservação Permanente Não se considera a existência de área de preservação permanente nas acumulações artificiais de água, inferiores a cinco hectares de superfície, desde que não resultantes do barramento ou represamento de cursos d`água e não localizadas em Área de Preservação Permanente, à exceção daquelas destinadas ao abastecimento público. 14
15 Áreas de Preservação Permanente no topo de morros e montanhas, em áreas delimitadas a partir da curva de nível correspondente a dois terços da altura mínima da elevação em relação a base Áreas de Preservação Permanente Definição de morro: Diferença de cota entre o topo e a base entre 50 e 300 metros Declividade superior a 30% na linha de maior declive 15
16 Áreas de Preservação Permanente VI - base de morro ou montanha: plano horizontal definido por planície ou superfície de lençol d`água adjacente ou, nos relevos ondulados, pela cota da depressão mais baixa ao seu redor; Áreas de Preservação Permanente em encosta ou parte desta, com declividade superior a cem por cento ou quarenta e cinco graus na linha de maior declive; 16
17 Áreas de Preservação Permanente Nas escarpas e nas bordas dos tabuleiros e chapadas, a partir da linha de ruptura em faixa nunca inferior a cem metros em projeção horizontal no sentido do reverso da escarpa; Nas restingas: em faixa mínima de trezentos metros, medidos a partir da linha de preamar máxima; em qualquer localização ou extensão, quando recoberta por vegetação com função fixadora de dunas ou estabilizadora de mangues; Em manguezal, em toda a sua extensão; Resolução SMA 9/2009 Artigo 2º - Não serão admitidas a supressão de vegetação e quaisquer intervenções nas seguintes situações: I - Nas formações de restinga recentes do tipo barras, tômbolos, esporões e pontais arenosos, independente de se apresentarem cobertas com vegetação nativa. II - Em áreas localizadas na planície costeira na faixa de 300m (trezentos metros) a contar da linha de preamar máxima, quando recobertas por vegetação nativa de restinga nos termos definidos pela Resolução CONAMA
18 Áreas de Preservação Permanente Artigo 3º - Nas áreas localizadas na faixa de 300m a contar da linha de preamar máxima que não estejam abrangidas pelo artigo 2º desta Resolução, deverá ser avaliado se estão caracterizadas as funções ambientais de preservação dos recursos hídricos, da paisagem, da estabilidade geológica, da biodiversidade e do fluxo gênico de fauna e flora, proteção do solo e manutenção do bem estar das populações humanas. Parágrafo único - Não sendo verificadas as funções ambientais descritas no caput, considera-se se não haver a ocorrência de restinga. Manguezal 18
19 Restinga Restinga 19
20 Possibilidade de Intervenção em APP Utilidade Pública Interesse Social Baixo Impacto Definições originais do Código Florestal e complementos da Resolução CONAMA 369 Possibilidade de Intervenção em APP Utilidade pública: as atividades de segurança nacional e proteção sanitária; as obras essenciais de infra-estrutura destinadas aos serviços públicos de transporte, saneamento, energia e comunicação; Mineração Implantação de área verde pública Pesquisa arqueológica Obras públicas para captação e condução de água e de efluentes tratados 20
21 Possibilidade de Intervenção em APP Interesse social: Proteção da integridade da vegetação nativa, controle da erosão, erradicação de invasoras e proteção de plantios com espécies nativas, de acordo com o estabelecido pelo órgão ambiental competente; o manejo agroflorestal, ambientalmente sustentável, praticado na pequena propriedade ou posse rural familiar, que não descaracterize a cobertura vegetal ; Possibilidade de Intervenção em APP Interesse social: a regularização fundiária sustentável de área urbana; as atividades de pesquisa e extração de areia, argila, saibro e cascalho, outorgadas pela autoridade competente; 21
22 Possibilidade de Intervenção em APP Baixo impacto abertura de pequenas vias de acesso interno, pontes e pontilhões, implantação de instalações para captação e condução de água e efluentes tratados, implantação de corredor de acesso para obtenção de água; implantação de trilhas para desenvolvimento de ecoturismo; construção de rampa de lançamento de barcos e pequeno ancoradouro; Possibilidade de Intervenção em APP Baixo impacto construção de cercas de divisa de propriedades; pesquisa científica, coleta de produtos não madeireiros para fins de subsistência; plantio de espécies nativas produtoras de frutos, sementes, castanhas e outros produtos vegetais em áreas alteradas 22
23 Linha do Tempo - APP Código Florestal 1965 Resolução CONAMA 4/1985 Lei nº 7511/86 Lei nº 7803/89 MP /0167/01 Resoluções CONAMA 302 e 302/2002 Linha do Tempo - APP Para a verificação da regularidade de uma edificação é preciso verificar se a mesma atendia à legislação em vigor na época da sua construção 23
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