Fonoaudióloga, doutora em Radiologia clínica pela UNIFESP, professora associada da PUC-SP,

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Fonoaudióloga, doutora em Radiologia clínica pela UNIFESP, professora associada da PUC-SP,"

Transcrição

1 FONOAUDIOLOGIA EM GERONTOLOGIA Tereza Loffredo Bilton Fonoaudióloga, doutora em Radiologia clínica pela UNIFESP, professora associada da PUC-SP, presidente da comissão do concurso para título de especialista em Gerontologia da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia Nacional. Heloísa Suzuki Fonoaudióloga, especialista em Gerontologia pela UNIFESP e em Motricidade Orofacial pelo Conselho Federal de Fonoaudiologia. Doutora em Ciências pela UNIFESP. Gerontóloga pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia. Fonoaudióloga da Unidade de Referência da Saúde do Idoso de Santo Amaro PMSP e da Santa Casa de Misericórdia de Santo Amaro. Docente do Curso de Especialização em Fonoaudiologia Clínica (CEFAC Saúde e Educação) Luciane Teixeira Soares Fonoaudióloga, especialista em Gerontologia pela UNIFESP e em Motricidade Orofacial e Voz pelo Conselho Federal de Fonoaudiologia. Mestre em Ciências pela UNIFESP. Gerontóloga pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia. Docente da Universidade Nove de Julho UNINOVE. Juliana Paula Venites Fonoaudióloga, especialista em Gerontologia pela UNIFESP e em Motricidade Orofacial pelo Conselho Federal de Fonoaudiologia. Mestre em Ciências pela UNIFESP. Gerontóloga pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia. Docente da Universidade Nove de Julho UNINOVE.

2 FONOAUDIOLOGIA EM GERONTOLOGIA Tereza Loffredo Bilton Heloísa Suzuki Luciane Teixeira Soares Juliana Paula Venites Introdução (subtítulo 1) O envelhecimento da população brasileira e a mudança na sua estrutura etária requerem das políticas públicas e dos profissionais que atuam junto a esta população atitudes voltadas à prevenção e a promoção da saúde. É certo que a reabilitação é imprescindível para atender à demanda dos idosos, ao passo que visa à otimização da capacidade funcional e resulta na melhoria da qualidade de vida desses indivíduos. Seguindo o percurso de outras ciências, a Fonoaudiologia aprofunda-se a cada dia na discussão e aprimoramento de técnicas para o tratamento das patologias características do envelhecimento ao mesmo tempo em que inicia diversas reflexões sobre a prevenção das mesmas. Hoje, o profissional fonoaudiólogo redimensiona sua atuação, dirigindo seu foco para a qualidade de vida e não mais apenas para a doença (1). Tendo em vista este cenário, o presente capítulo abordará conceitos clássicos que permeiam a clínica fonoaudiológica em suas quatro principais vertentes: linguagem, voz, audição e deglutição; como também, apontará para importantes questões relacionadas à prevenção e pesquisas recentes em gerontologia. Ao final, apresentará dois temas atuais em nosso dia a dia: o trabalho junto a pacientes traqueostomizados e a utilização da válvula de fala e o diagnóstico e tratamento Síndrome da Apnéia e Hipoapnéia Obstrutiva do Sono (SAHOS).

3 Linguagem (subtítulo 2) A pesquisa em Fonoaudiologia no Brasil relacionada à linguagem do indivíduo idoso ainda está muito voltada para as afasias e demências, e são poucos os estudos relacionados à linguagem no envelhecimento sadio que apontam para ações preventivas em busca de uma maior qualidade de vida. A linguagem constitui um dos aspectos fundamentais da vida de um indivíduo. É a maneira pela qual as pessoas expressam suas experiências, idéias, pensamentos e sentimentos, uma vez que a capacidade de se comunicar é um instrumento de interação social por excelência. A compreensão e expressão envolvem uma conceituação de formas simbólicas (palavras) e sua combinação dentro de determinadas normas (gramática). As afasias são distúrbios de linguagem adquiridos decorrentes dos AVC que alteram o conteúdo, a forma e o uso da linguagem e de seus processos cognitivos subjacentes, tais como percepção e memória. Essa alteração é caracterizada por redução e disfunção, que se manifestam tanto no aspecto expressivo quanto no receptivo da linguagem oral e escrita, embora em diferentes graus em cada uma dessas modalidades. Há um distúrbio em uma ou mais modalidades da produção e/ou compreensão da linguagem em maior grau do que outros distúrbios de cognição. O fonoaudiólogo atua terapeuticamente na recuperação da linguagem oral e/ou escrita e/ou gestual do afásico, o que permite uma melhora da sua comunicação e da sua qualidade de vida, bem como facilita a socialização, a reinserção ocupacional, o fortalecimento da autoconfiança (2). Em relação às lesões neurológicas difusas que comprometem a linguagem, como nos quadros demenciais, o discurso dos indivíduos com Alzheimer é descrito como desorganizado, apresentando um grande número de termos indefinidos e frases sem sentido, além de ausência de elementos importantes para a compreensão do interlocutor, o que muitas vezes gera angústia nos familiares e cuidadores. Na doença de Alzheimer, há um prejuízo inicial da memória recente e de evocação, evoluindo progressivamente para a piora desse aspecto e para o déficit de outras áreas da cognição, como atenção, julgamento e comportamento. Com a progressão da doença, as dificuldades de planejamento, as

4 mudanças de comportamento com alternâncias de humor e a crescente incapacidade de compreensão e expressão conduzirão a um quadro de total dependência e necessidade de cuidados que transformarão sua vida e a daqueles que com ele convivem (3). O trabalho com a linguagem nos estágios iniciais das doenças neurológicas degenerativas, realizado com o idoso e seus familiares, auxilia na adaptação gradativa ao processo de interação, que vai se modificando e reorganizando, adequando-se à progressão da doença. A reabilitação ou a manutenção da linguagem deve envolver toda a equipe responsável e as pessoas que convivem diretamente com o idoso com o objetivo de desenvolver e manter o senso de identidade, transmitir e receber informações para o autocuidado, criar estratégias para a comunicação, amenizar dificuldades de compreensão e/ou de produção de linguagem, por meio de estratégias orais e visuais que incentivem o idoso a se adaptar às mudanças, evitando assim o isolamento social e/ou outros problemas que podem ser gerados por essas dificuldades, como angústia e depressão. De acordo com Rabadán (4), a comunicação na velhice é determinada por um processo sociocultural, assinalado pelo afastamento do homem do sistema produtivo, e por um processo biológico, marcado pela deterioração, que é característica do envelhecimento. A intervenção deve ter como meta básica possibilitar o desenvolvimento de estratégias que ajudem a aprimorar as interações sociais e familiares, paliando e compensando a deterioração lingüística que acompanha o envelhecimento. O impacto da atenção multiprofissional na função cognitiva de idosos foi avaliado por Baraldi, et al (5), no Centro Dia do Idoso da UNIFESP. Idosos foram submetidos a atividades de estimulação cognitiva em grupo e individual, durante 12 meses, além das estratégias de inserção e convívio social. Concluíram que o acompanhamento multiprofissional, somado a atividades de inserção e participação social pode trazer benefício à função cognitiva do indivíduo idoso. No grupo de idosos sem déficit cognitivo, a estimulação pode trazer maiores benefícios principalmente nas tarefas de fluência verbal.

5 Sob outro prisma, as alterações de linguagem interferem significativamente na qualidade de vida do cuidador, conforme o estudado por Roque, 2009 (6). Associadas aos distúrbios de comportamento do paciente, estas alterações aumentam a sobrecarga no cuidado diário do idoso. Os mesmos autores estudaram que a aplicação de estratégicas comunicativas utilizadas por cuidadores treinados melhoram sua comunicação com o paciente. Voz (subtítulo 3) O envelhecimento natural da voz é chamado de presbifonia e se dá devido a mudanças anatomofisiológicas que ocorrem nas pregas vocais e em outras estruturas relacionadas com a produção da voz. Porém, seu início, desenvolvimento e grau de deterioração, dependem de cada indivíduo, de sua saúde física e psicológica e história de vida, além de fatores constitucionais, raciais, hereditários, alimentares, sociais e ambientais. A configuração da laringe no idoso diferencia-se daquela da laringe do adulto jovem, por apresentar características que, pela ação do tempo, modificaram sua constituição e seu funcionamento. A denominação utilizada para definir esse conjunto de aspectos é presbilaringe. A cartilagem tireóidea, cricóidea e parte da aritenóidea sofrem ossificação, e há também a atrofia dos músculos laríngeos intrínsecos, resultando em menor eficiência biomecânica de todo o sistema. Em associação com essas modificações, as glândulas mucosas, responsáveis pela lubrificação das pregas vocais, diminuem sua produção, dificultando a coaptação. A capacidade pulmonar também se reduz, trazendo dificuldades para a realização de atividades físicas e cotidianas. (7, 8) Clinicamente, o fonoaudiólogo pode avaliar a voz por meio de sua escuta, e de testes específicos. As principais características da voz do idoso encontram-se no quadro abaixo: (9) Principais características da voz do idoso

6 Qualidade vocal Ressonância Altura vocal Intensidade vocal (volume da voz) Capacidade vital Padrão respiratório Modulação/entonação Tempos máximo de fonação Coordenação fala/respiração Estabilidade vocal Identificação do sexo pela voz rouca, soprosa, áspera e/ou trêmula. laríngea nas mulheres e nasal nos homens. mais agravada nas mulheres e mais agudizadas nos homens Reduzida Reduzida Superficial pouco variante Reduzidos tendência a incoordenação tendência a instabilidade pode estar comprometida Pesquisas relacionadas à imagem que uma voz transmite ao ouvinte demonstraram que tanto jovens como adultos classificavam como desagradáveis vozes idosas, piorando o conceito quanto mais velho era o indivíduo. (10,11) Assim, a voz idosa imprime na personalidade do sujeito uma característica pejorativa de envelhecimento e senilidade. (12) Os efeitos da presbifonia podem ser minimizados por meio da terapia fonoaudiológica. Pesquisas realizadas com cantores clássicos idosos informam que seu desempenho vocal permanece bastante similar ao de cantores jovens, em razão do constante treinamento de suas vozes. (13,14) A reabilitação da voz pode melhorar a qualidade vocal minimizando as características presbifônicas, e principalmente interferindo na integração social do idoso, proporcionando-lhe a realização de atividades que anteriormente eram impedidas pela presbifonia, como participar de corais religiosos e dialogar a distância e comunicar-se com o mundo. (15)

7 No enfoque da prevenção, o trabalho fonoaudiológico na presbifonia ganha espaço em centros de terceira idade, com o objetivo de evitar alterações causadas muitas vezes por um mau uso ou abuso da voz e que, se somadas ao envelhecimento natural da voz, podem comprometer significativamente a comunicação do idoso. São atividades realizadas em grupo, de forma lúdica e prazerosa que podem associar a exercícios e orientações vocais ao trabalho de memória, musicalidade e expressão corporal. (16) Estudos tem demonstrado sucesso nas ações preventivas, como mostra o trabalho realizado por Soares et al (17) no qual idosos que receberam orientação vocal apresentaram menor freqüência de hábitos inadequados e sintomas vocais quando comparados a idosos sem orientação, o que indica que orientações sobre saúde vocal em grupos de terceira idade são eficazes. Audição (subtítulo 4) Enquanto a presbifonia é o termo utilizado para designar a deterioração vocal limitada às mudanças inerentes à idade, chamamos de presbiacusia a perda auditiva neurossensorial associada ao envelhecimento. Ambas, audição e voz participam conjuntamente para que a comunicação ocorra, sendo que a audição, muitas vezes monitora a produção vocal. O monitoramento da própria voz é fundamental para um bom desempenho na comunicação devido à capacidade do sistema auditivo em regular os parâmetros vocais de intensidade, extensão e freqüência. Baraldi et al (18) correlacionaram a audição e os valores de F0 (freqüência fundamental) da voz de idosas portadoras de diferentes graus de sensibilidade auditiva e constataram que, quanto mais elevado o grau da perda auditiva, maior o valor de frequência fundamental encontrado. Os resultados encontrados sugerem que o sistema de beedback auditivo tem função reguladora na produção vocal, agindo no monitoramento dos diferentes parâmetros vocais, como a freqüência fundamental. Concluem ainda que a reabilitação auditiva precoce, no idoso, pode contribuir na prevenção de alterações vocais, influenciando diretamente na comunicação e interação do indivíduo no meio social.

8 Dentre os sentidos humanos, a audição configura-se como a primeira a apresentar perdas funcionais. A ação do tempo, associada à exposição do ouvido a ruídos intensos, ao uso indiscriminado de medicamentos, à tensão diária e às doenças de forma geral, contribui para a perda da sensibilidade auditiva, gerando déficits de audição. A presbiacusia é, na maioria das vezes, bilateral e acomete as freqüências altas (sons agudos) e gerando dificuldades no reconhecimento da fala, com incidência maior no sexo masculino. O diagnóstico é realizado por meio da avaliação audiológica que inclui basicamente 2 testes: as medidas de imitância acústica (impedanciometria ou imitanciometria) e da audiometria tonal. Esses testes pesquisam a acuidade auditiva (curva audiométrica), a função do ouvido médio e o reconhecimento/compreensão da fala. As principais modificações anatômicas e fisiológicas que ocorrem com o envelhecimento são: orelha externa: diminuição da elasticidade do tecido epitelial e da tonicidade muscular, aumento da produção de cerume e da quantidade de pêlos, que causam a diminuição na sensibilidade auditiva; orelha média: perda da elasticidade da membrana timpânica e calcificação dos ligamentos e dos ossículos, o que compromete a transmissão dos sons; orelha interna: são as estruturas que mais sofrem efeitos da degeneração. Essas alterações originaram a classificação da presbiacusia (19) : Presbiacusia sensorial: verifica a atrofia do órgão de Corti e a perda ou degeneração das células ciliadas e de sustentação. Gera perda abrupta nas freqüências a partir de Hz, e o reconhecimento da fala é pouco prejudicado. Presbiacusia neural: é resultante da perda de neurônios nas vias auditivas e na cóclea. A curva audiométrica característica é também descendente (perda de agudos). Ocasiona problemas importantes na discriminação auditiva e no reconhecimento da fala.

9 Presbiacusia metabólica: é uma condição geneticamente determinada. Ocorrem a atrofia da estria vascular e o desequilíbrio bioelétrico/bioquímico da cóclea. A curva plana é sua configuração audiométrica. Presbiacusia mecânica: ocorre a redução no movimento do ducto coclear e da membrana basilar. Também gera curva descendente, com perda em agudos. Entretanto, é importante saber que as mais comuns são as sensoriais e neurais, sendo que ambas geram curvas audiométricas descendentes, com queda nas freqüências agudas, a partir de HZ, conforme a figura abaixo: Figura 01: Curva audiométrica característica da presbiacusia Na clínica, é comum os pacientes idosos queixarem-se de dificuldades auditivas, contudo, nas queixas estão implícitas afirmações como eu ouço muito bem, mas não entendo o que as pessoas dizem, sua articulação é muito ruim, ou não grite, pois não sou surdo. Ser um idoso presbiacúsico vai além do fato de não ouvir bem. A dificuldade auditiva gera implicações psicossociais sérias para a vida do indivíduo. A necessidade de ser bem-sucedido na compreensão da mensagem gera tensão, ansiedade e grande possibilidade de frustração. Assim, o idoso afasta-se das situações de comunicação, a grande maioria do nosso cotidiano, e, dessa forma, segregase do seu ambiente familiar e social. Outro fato importante a considerar é que, em alguns momentos, os familiares descrevem o idoso presbiacúsico como confuso, distraído, não-comunicativo e não-colaborador.

10 As principais implicações da deficiência auditiva no idoso podem ser resumidas em (20) : redução na percepção da fala em várias situações e ambientes acústicos; alterações psicológicas: depressão, embaraço, frustração, raiva e medo; incapacidade auditiva para igrejas, teatro, cinema, rádio e televisão; problemas de alerta e defesa: incapacidade para ouvir pessoas e veículos aproximando-se, panelas fervendo, alarmes, telefone, campainha da porta, entre outros; isolamento social. Os efeitos da presbiacusia podem ser minimizados por meio da adaptação de aparelhos auditivos, com resultados positivos na qualidade de vida do paciente. Assim, diante do diagnóstico da dificuldade auditiva e sua importância no cotidiano do paciente idoso, faz-se necessário encaminhá-lo para a seleção do aparelho de amplificação sonora individual e, em seguida, para a reabilitação auditiva, realizadas pelo fonoaudiólogo. A seleção e a adaptação do aparelho não envolvem somente a avaliação minuciosa da audição, mas também considera aspectos como: saúde física, destreza manual, condição visual e cognitiva, motivação, personalidade, estilo de vida, suporte familiar e fatores financeiros. É de fundamental importância que o paciente participe de um programa de reabilitação auditiva, pois esses programas visam facilitar a comunicação receptiva e expressiva do paciente com hipoacusia, por meio do treinamento auditivo, técnicas para observação de fatores correlatos da comunicação (linguagem corporal e mensagem subliminar), estratégias para motivação, auto-estima, melhora global das situações comunicativas, manuseio e manutenção do aparelho. (20) O paciente também tem oportunidade de testar alguns tipos de aparelhos, como retroauriculares, intra-auriculares e intracanal, sendo digitais ou analógicos, podendo vivenciar situações cotidianas e até os levar para casa, a fim de verificar sua efetividade.

11 Verifica-se que pacientes submetidos à reabilitação auditiva têm melhor aproveitamento e qualidade comunicativa do que os que não participaram de algum programa de reabilitação, facilitando sua comunicação. (20) Deglutição (subtítulo 4) Vertente mais conhecida do trabalho fonoaudiológico, o gerenciamento da deglutição é cada vez mais reconhecido como fator determinante na qualidade de vida do paciente. A deglutição é o processo pelo qual o alimento é transportado da boca até o estômago. É um processo bastante complexo que envolve uma série de músculos e nervos e que devem funcionar de forma coordenada e rápida. Compreende três fases: oral (preparatória e transporte), faríngea e esofágica; e ocorre em relação a vários processos como a alimentação, mastigação e respiração. Durante o envelhecimento podemos encontrar juntos ou isoladamente os seguintes fatores: (9) - Problemas de mastigação por deficiência da arcada dentária ou por próteses inadequadas; - Diminuição do volume de saliva por uso de medicações e doenças associadas; - Diminuição da força máxima da língua; - Diminuição da pressão da parte oral da faringe; - Redução do limiar de excitabilidade de deglutição; - Presença de penetração no vestíbulo laríngeo; - Diminuição dos reflexos protetivos; - Aumento da incidência de refluxo gastroesofágico; - Denervação senil do esôfago; - Presença de afecções associadas que comprometem a atividade motora visceral (neuropatias, miopatias e diabetes); - Uso de medicamentos que potencialmente podem comprometer a atividade muscular dos órgãos envolvidos na deglutição.

12 As mudanças que ocorrem no mecanismo da deglutição devido os efeitos do processo de envelhecimento, geralmente, de forma isolada, não levam à disfagia, porém podem trazem um distúrbio de deglutição. Entende-se por disfagia um sintoma de uma síndrome de base que se caracteriza por qualquer alteração no trânsito do alimento da boca até o estômago, colocando o indivíduo em risco de aspiração pulmonar, desnutrição e/ou desidratação. Além disso, pode tornar um hábito agradável num desprazer, tornar indivíduos dependentes de outras pessoas para a alimentação e afetar severamente a qualidade de vida. O distúrbio de deglutição também se caracteriza como um sintoma de uma síndrome de base que se caracteriza por qualquer alteração no trânsito do alimento da boca até o estômago, porém não expõe o indivíduo a risco de aspiração pulmonar, desnutrição e/ou desidratação. A prática clínica nos mostra que o idoso portador de distúrbio de deglutição poderá, diante de um quadro de fragilização ou descompensação evoluir para a disfagia. Mais de 10% dos indivíduos com mais de 50 anos relataram algum distúrbio de deglutição. É uma queixa comum em idosos hospitalizados, cujas causas mais comuns são demências e acidentes vasculares encefálicos (AVE), principalmente em fase aguda (21,22),Doença de Parkinson, Doenças sistêmicas (cardiopatias, hepatopatias, pneumopatias), Estado confusional agudo, traumatismo crânioencefálico e medicamentos. (23,24) Episódios de aspiração são freqüentes entre idosos internados e cursam com conseqüências graves, aumentando o tempo de internação, sendo considerado uma das maiores causas de morbimortalidade nesta população. (25,26) Após uma anamnese direcionada a história pregressa do distúrbio de deglutição e a investigação dos hábitos alimentares atuais e remotos do paciente, a avaliação fonoaudiológica deve ser realizada no momento da internação e consta das seguintes etapas:

13 A etapa da avaliação clínica estruturas envolve o exame físico da cavidade oral, faringe e laringe e a verificação da mobilidade e tonicidade das estruturas envolvidas na deglutição: essencialmente lábios, língua e bochechas. Na avaliação clínica funcional ocorre a testagem de diferentes consistências alimentares: Líquidos finos Líquidos engrossados Pastosos/ purês Pastosos/ pedaços moles Sólidos macios Sólidos secos Recursos instrumentais podem ser utilizados durante a abordagem clínica, como ausculta cervical e o oxímetro de pulso. Na ausculta cervical, coloca-se o estetoscópio em um dos lados da cartilagem tireóide e ausculta-se os sons de passagem do ar e da deglutição. A oximetria de pulso mede a saturação de oxigênio na hemoglobina funcional e pode auxiliar no monitoramento de pacientes que desaturam oxigênio em conseqüência da aspiração traqueal. (27,28)

14 Diante da dúvida clínica, o fonoaudiólogo pode lançar mão de exames de imagem para concluir seu diagnóstico. Os principais exames utilizados são a endoscópica da deglutição e a videofluoroscopia da deglutição. Ainda utilizado em menor escala, a endoscopia da deglutição permite: a avaliação da contensão do alimento na cavidade oral, a presença de escape nasal, o fechamento do palato mole, o tempo da deglutição, presença de penetração e ou aspiração laríngeas. Com o paciente sentado, procedemos inicialmente a fibronasofaringolaringoscopia e com o aparelho em posição de modo a visualizar a faringe e a laringe, são oferecidos alimentos (coloridos artificialmente) com várias consistências: sólidos, líquidos e pastosos. O exame pode ser gravado para análise posterior. A videofluoroscopia da deglutição tem sido apontada como o exame de maior utilidade na investigação diagnóstica da disfagia. Tal método, quando precedido de anamnese clínica adequada, consegue caracterizar convenientemente o grau de disfunção e, freqüentemente, identificar a causa da anomalia com grande precisão, por isso é considerado o método objetivo gold standart utilizado com maior freqüência. Além de englobar os objetivos citados na endoscopia, realiza também importante investigação da anatomia e fisiologia esofágica. É utilizado um aparelho de escopia, podendo acomodar o paciente sentado ou em pé, em vistas anterior e lateral. São oferecidos alimentos com contraste de bário nas consistências: líquida pastosa e sólida. Também pode ser gravado para análise posterior. Em muitas instituições no território nacional, ainda não existe um fonoaudiólogo nas equipes hospitalares e equipes gerontológicas. Assim, é dúvida de muitos profissionais da saúde o momento de solicitar a avaliação fonoaudiológica, desta forma abaixo se listou as principais características dos idosos disfágicos: (9) ANTES DA ALIMENTAÇÃO DURANTE ALIMENTAÇÃO APÓS DEGLUTIÇÃO

15 - Pacientes com histórias de desidratação, desnutrição e/ou pneumonias de repetição; - Alterações dos níveis de consciência como atenção, percepção e alerta; - Dependência na alimentação; - Indisposição para comer; - Ausência de dentes; - Má adaptação de próteses dentárias; - Ineficiente controle de saliva ou escape desta pela cavidade oral; - Engasgo com a saliva; - Grande quantidade de secreção endotraqueal; - Dificuldade de mastigar; - Escape do alimento pela cavidade oral; - Dificuldade do controle do alimento na cavidade oral - Alteração da formação do bolo alimentar; - Movimentos repetitivos da língua e mandíbula durante mastigação; - Dificuldade em vedar os lábios ao deglutir; - Ausência e/ou diminuição do reflexo de deglutição; - Diminuição da elevação laríngea; - Tosse e/ou engasgos freqüentes; - Pigarro e dor ao deglutir; - Fadiga durante a alimentação; - Asfixia; - Refluxo nasal do alimento; - Grande quantidade de resíduo alimentar na cavidade oral; - Fadiga; - Tosse; - Pigarro; - Alteração da qualidade vocal (rouca/molhada); - Ausculta cervical positiva (com ruído); - Febre de causa desconhecida

16 A freqüência e a duração dos atendimentos variam de acordo com os dados levantados na avaliação e o acompanhamento geralmente é realizado diariamente. (27) Diante do diagnóstico de disfagia, dois focos devem ser priorizados nas condutas fonoaudiológicas enfocando-se a alimentação e o cuidado. FOCO NA ALIMENTAÇÃO: 1-) Determinação da via alimentar Os dados da avaliação fonoaudiológica fornecerão condições para que o fonoaudiólogo determine a via alimentar do paciente, podendo ser: - oral; -enteral: sonda naso-enteral ou gastrostomia - mista: utilização de ambas as vias quando existe ingestão insuficiente ou durante o inicio da reabilitação (27). Sempre que possível a utilização da via oral deve ser priorizada, devido ao importante aspecto de socialização e prazer pessoal por ela oferecida. Diante da necessidade da utilização da via enteral por mais de um mês recomenda-se a realização da gastrostomia, procedimento simples e rápido realizado por via endoscópica, fisiológica e esteticamente mais adequado. 2-) Determinação da consistência da dieta: Ao optar-se pela via oral ou mista, deve-se, em seguida determinar-se a consistência da dieta a ser oferecida diante de seu desempenho na avaliação clínica funcional. Na maioria das instituições hospitalares, é possível contar com os seguintes tipos de dieta: Dieta geral: alimentos em todas as consistências, com grande demanda mastigatória; Dieta branda: alimentos mais amolecidos, com demanda mastigatória moderada; Dieta pastosa: alimentos bastante amolecidos e bem cozidos, com pouca demanda mastigatória; Dieta pastosa geriátrica: alimentos em consistência de purê, sem demanda mastigatória;

17 Dieta liquida: geralmente usada em preparo de exames ou pré-pós operatório, são oferecidos apenas líquidos. FOCO NO CUIDADO: São condutas auxiliares que completam a atuação fonoaudiológica junto a idosos disfágicos. Envolvem os aspectos organizacionais e cognitivos (necessidade de comandos verbais, por exemplo) da alimentação. São elas: 1-) Posicionamento para receber a dieta: deve ser sentado (cadeira ou leito) à 90 graus. Para tanto, o paciente necessita de: Auxílio total; Auxílio parcial; Nenhum auxílio 2-) Dependência alimentar: Alimentação com assistência total: não leva o alimento a boca, o mesmo precisa ser oferecido; Alimentação com assistência parcial: necessita apenas que sirvam a mesa. Consegue separar o bocado e leva-lo a boca; Alimentação sem assistência: não necessita de nenhum auxílio 3-) Higiene oral: evita infecção por colonização de bactérias como também a aspiração de partículas de alimentos Higiene realizada pelo próprio paciente, sem nenhum auxílio; Higiene realizada pelo próprio paciente com auxílio de um cuidador ou profissional; Higiene realizada pelo cuidador ou profissional. O paciente não tem nenhuma participação 4-)Terapia fonoaudiológica:

18 Realização de exercícios miofaciais, faríngeos e laríngeos: trabalho muscular com enfoque nos achados alterados da avaliação clínica Testagem e utilização de manobras posturais Monitoramento da alimentação Em resumo, as condutas fonoaudiológicas junto ao idoso disfágico envolvem: Utilizando-se destes dois focos, foram estudados 63 pacientes em uma enfermaria geriátrica, com acompanhamento diário e observação do estado geral, ingestão alimentar e nível de consciência. No momento da internação, 3,2% apresentavam pneumonia aspirativa, contudo nenhum aspirou durante a internação (29). A literatura da pesquisada na área confirma que apenas a indicação da alimentação enteral não evita a broncoaspiração e garante que o acompanhamento fonoaudiológico constante possibilita uma internação mais rápida e com maior qualidade. (30,31) Atualização em Fonoaudiologia (subtítulo 5)

19 A prática clínica associada à experiência interdisciplinar que permeia nossa atuação nos impulsionou a dissertar sobre dois temas ainda bastante recentes no âmbito gerontológico: o trabalho junto a pacientes traqueostomizados e a utilização da válvula de fala e o diagnóstico e tratamento Síndrome da Apnéia e Hipoapnéia Obstrutiva do Sono (SAHOS). Acreditamos que ambos serão de total valia a todos profissionais da equipe. A- Atuação fonoaudiológica junto ao paciente traqueostomizado e a Válvula de fala Em análise retrospectiva, a atuação fonoaudiológica junto a idosos hospitalizados e também àqueles que obtiveram alta recente modificou-se sensivelmente nos últimos anos. Isto porque, quadros que antes levavam ao óbito hoje podem ser revertidos. Entretanto, o aumento da sobrevida na maioria das vezes ocasiona prejuízos na autonomia e funcionalidade, que no enfoque da reabilitação podem ser traduzidos pelo uso da ventilação mecânica. A utilização da ventilação mecânica altera o mecanismo de deglutição tanto no uso da entubação como da traqueostomia. A entubação pode provocar estenose e também altera temporariamente os reflexos de proteção de via aérea superior realizados pela musculatura da laringe e das pregas vocais. Associados a isto a aerofagia (deglutição de ar) e o desconforto respiratório verificados na após a extubação expõem o paciente ao risco de aspiração. (31,32) Assim, o fonoaudiólogo deve acompanhar a extubação do paciente, já que estudos recentes demonstram que pacientes com alterações neurológicas podem desenvolver disfagia moderada à grave neste período enquanto os neurologicamente normais podem apresentar disfagia leve. (33) Quando é verificada a necessidade prolongada do uso da ventilação mecânica, o paciente é submetido à traqueostomia, que pode ser temporária ou permanente. Além da respiração artificial, o uso da cânula de traqueostomia é freqüentemente indicado entre a população idosa nas seguintes situações: (33,34)

20 Obstrução de VAS (processos inflamatórios, traumas cervicais, anafilaxia, queimaduras ou corpos estranhos) Redução do espaço morto e da resistência da via aérea durante a ventilação diminuindo o esforço respiratório Hipersecreção brônquica Doenças neuromusculares e neoplasias A utilização da traqueostomia modifica a fisiologia do sistema respiratório, afetando negativamente a qualidade de vida do paciente. As principais conseqüências do uso da traqueostomia estão listadas no quadro abaixo:

21 Com o objetivo de minimizar este impacto, é cada vez mais freqüente a indicação da válvula de fala. Criada em 1986, seu uso difundiu-se na última década e hoje faz parte do protocolo da maioria dos hospitais. Trata-se de uma válvula unidirecional que acoplada na cânula de traqueostomia permite entrada de ar através de seu orifício, mas impede sua saída pelo mesmo local, direcionando o ar para a laringe, faringe e cavidade nasal. Geralmente feita de material sintético, é bastante leve e de fácil colocação e higienização. (35) Como a válvula de fala conduz o ar pela traquéia em direção às pregas vocais e vias aéreas superiores, sua utilização é permitida apenas aos pacientes que apresentem tolerância a desinsuflação do cuff, mantendo estabilidade respiratória. Além disso, é necessário que exista espaço livre entre a parede traqueal e a cânula para a passagem do ar; como também, uma deglutição de saliva eficiente, visto que não haverá a barreira mecânica imposta pela presença do cuff insuflado. Instabilidade pulmonar, paralisias bilaterais de pregas vocais em posição mediana, incapacidade de deglutir a saliva (disfagia grave), obstruções das vias aéreas e incapacidade de tolerar o cuff desinsuflado são contra-indicações ao uso da válvula de fala. (36) A indicação da válvula de fala é sempre uma decisão interdisciplinar, já que envolve a avaliação médica, fisioterápica e fonoaudiológica. Sua colocação e adaptação são realizadas na maioria das vezes pelo fonoaudiólogo e/ou fisioterapeuta. Inicialmente, todo o período de uso da válvula é monitorado por um destes profissionais; entretanto, se mantiver boas condições clínicas, é permitida sua utilização no período em que o paciente estiver acordado. (37,38) Colocação e a adaptação da válvula de fala - Passo a passo 1-Orientação A equipe interdisciplinar, o cuidador e a família devem ser esclarecidos quanto aos benefícios da válvula de fala, as etapas de adaptação e os cuidados a serem tomados. 2-Avaliação pré-válvula Verificação dos parâmetros gerais: saturação, freqüência cardíaca e respiratória, e os demais sinais vitais.

22 3-Aspiração da cânula 4-Adaptação da válvula 5-Avaliação com a válvula Realizar a aspiração da cânula de acordo com as normas de segurança e desinsuflar gradativamente o cuff. Reoxigenar o paciente se necessário. Adaptar a válvula de fala na cânula de traqueostomia e a terminação do ventilador caso seja necessário. Verificação dos parâmetros gerais: saturação, freqüência cardíaca e respiratória, e os demais sinais vitais. Observar ainda ruídos e esforço na respiração e alterações na cor e comportamento do paciente 6-Treino fonoterápico 7-Reaspirar o paciente 8-Avaliação pós-válvula Realizar treino de deglutição e/ou treino de fonação com o paciente. O treino de deglutição pode ser feito com ou sem a presença de alimento. Realizar novamente a aspiração da cânula, observando modificações na secreção oral e traqueal. Insuflar gradativamente o cuff. Recolocar o ventilador. Verificação dos parâmetros gerais: saturação, freqüência cardíaca e respiratória, e os demais sinais vitais. É importante dizer, que pacientes usuários de cânulas sem cuff (permanentes ou temporárias) e que apresentem possibilidade de produção de voz, também podem utilizar a válvula evitando a oclusão digital da traqueostomia durante a fala. Hoje, a utilização da válvula de fala é considerada um importante recurso na promoção da qualidade de vida do paciente. Seu uso acelera a decanulação e sua independência da ventilação mecânica, pois: (39) Restaura a pressão positiva das vias respiratórias Auxilia no gerenciamento das secreções Melhora a oxigenação

23 Os benefícios para a clínica fonoaudiológica são marcantes. Sem o impedimento mecânico causado pela presença do cuff insuflado os movimentos laríngeos tornam-se mais coordenados e efetivos, permitindo o paciente deglutir com menor risco de aspiração. Estudos mostram que pacientes traqueostomizados com válvula de fala apresentaram menor freqüência de aspiração. O reestabelecimento do fluxo aéreo para as vias aéreas superiores permite a estimulação do olfato e do paladar, formadores da sensação de apetite, primordial para a introdução da alimentação por via oral (40). Por fim, a válvula devolve ao paciente sua voz, permitindo-o expressar suas vontades e sentimentos, conectando-o novamente com o mundo. B- Síndrome da Apnéia e Hipoapnéia Obstrutiva do Sono (SAHOS) O vultoso envelhecimento populacional e maior prevalência de doenças de sono sobre essa população promoveram o interesse sobre os distúrbios do sono no idoso. Queixas de sono são muito freqüentes no indivíduo idoso, o que dificulta delimitar as mudanças de sono decorrentes da idade das alterações, particularmente quando se trata de desordens da respiração durante o sono (41,42). Desta forma, serão abordados a seguir a Síndrome da Apnéia e Hipoapnéia Obstrutiva do Sono (SAHOS) no idoso, fatores de risco, diagnóstico, tratamentos e especificamente o trabalho fonoaudiológico. Conceito: A Síndrome da Apnéia e Hipoapnéia Obstrutiva do Sono (SAHOS) é considerada um problema de saúde pública, caracterizada por episódios recorrentes de obstrução parcial ou total das vias aéreas superiores durante o sono associado a interrupções do sono, hipersonolência diurna, e aumento do risco cardiovascular. É uma doença crônica, progressiva, incapacitante e com alta mortalidade (43,44,45).

24 Prevalência: A prevalência de SAHOS na população geral é aproximadamente de 20 %. Esta prevalência aumenta para 25% atingindo até 75% na população idosa tanto por ser uma condição progressiva como por alguns fatores do envelhecimento (46,47). Pesquisas revelam que a faixa etária de maior prevalência no gênero masculino é entre 45 e 65 anos e acima de 65 anos no gênero feminino. Mulheres no climatério apresentam maior prevalência de apnéia comparadas às em pré-menopausa e às que se submetem a terapia de reposição hormonal pósmenopausa (48). Fatores de risco: Os fatores de risco são obesidade, anormalidades craniofaciais e anormalidades de tecidos moles das vias aéreas superiores. Estes podem ser potencializados por outros fatores que são ronco intenso, hereditariedade, fumo, congestão nasal e diabetes. O envelhecimento pode também ser considerado fator de risco, pois envolve a diminuição da força da musculatura laringoesofageana, aumento da colapsabilidade de vias aéreas superiores, diminuição da capacidade pulmonar, aumento do índice de massa corpórea, diminução da função tireoideana (49,50). SAHOS e envelhecimento: O avanço da idade promove modificações morfofuncionais no sistema estomatognático como flacidez de palato mole e úvula, língua e faringe. Mais especificamente ocorre diminuição da ação da musculatura dilatadora da faringe, redução da tonicidade do músculo genioglosso, estreitando o calibre das vias aéreas superiores (48,51). Durante o sono a atividade motora do conjunto diminui mais ainda causando desequilíbrio entre a pressão de sucção inspiratória, pressão intrafaríngea e as forças dilatadoras dos músculos faríngeos das VAS, reduzindo sensivelmente a luz do canal e a passagem de ar. (44-46,52)

25 As modificações das estruturas decorrentes do envelhecimento, somadas a diminuição da luz das vias aéreas promovem o aparecimento do ronco, principal sintoma de portadores de SAHOS. O ronco é um ruído gerado predominantemente na inspiração e causado pela vibração dos tecidos moles da orofaringe podendo levar a situações mais graves como a parada respiratória quando o mesmo está associado a quadro de apneia. (48,53,54) A SAHOS pode ser caracterizada por outros sintomas noturnos sejam eles sono agitado com múltiplos despertares, noctúria, sudorese, engasgos, insônia noturna. Podem vir acompanhados de outros sintomas como cefaléia matinal, déficits de memória e atenção, redução da libido, e sintomas depressivos e ansiosos (44-46,52). Diagnóstico: O diagnóstico da SAHOS é obtido por meio de avaliação clinica associada à polissonografia,sendo esta indispensável para a determinação da gravidade da doença. Cefalometria, nasofaringoscopia e a ressonância magnética são exames complementares utilizados para investigação do local de obstrução. (44). Tratamentos: Analisando os tipos de tratamento, constatou-se que a indicação mais freqüente é o aparelho de pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP), seguido do tratamento cirúrgico. Fonoterapia, tratamento comportamental e uso de aparelho ortodôntico são menos indicados. Aparelho de pressão positiva contínua nas vias aéreas CPAP É um método físico-mecânico de injeção de ar comprimido, que tem por princípio manter a desobstrução das vias aéreas durante o sono com a passagem contínua do ar. Promove a melhora da qualidade do sono, eliminando o ronco, e reduzindo a sonolência diurna. Os resultados positivos são visíveis em pacientes que apresentam SAHOS severa. No entanto, apresenta baixa adesão a longo prazo por causar desconfortos como ressecamento da mucosa nasal e oral e claustrofobia. Outra desvantagem é o custo elevado (43-46,50-54).

26 Tratamento comportamental Visa a redução e a eliminação de hábitos e vícios como álcool, fumo, uso abusivo de sedativos, antihistamínicos, dormir em decúbito dorsal e realizar refeições volumosas antes de dormir. Consta também de aconselhamento a aquisição de hábitos saudáveis como atividade física e perda de peso (41-44,47,55). Tratamento cirúrgico Através de procedimentos cirúrgicos que visam remoção de obstáculos mecânicos das VAS, remodelamento da região faringeana por meio de procedimentos sobre a base de língua, palato mole e paredes laterais da faringe, ou correção dos defeitos maxilo-mandibulares, visando avançar a mandíbula e/ou maxila para obter oclusão estável e aumentar o espaço posterior das VAS devido ao deslocamento ventral da musculatura da faringe, do genioglosso e do osso hióide (41-48, 56). Tratamento ortodôntico Sua principal indicação é para pacientes de SAHOS leve com obstrução em velofaringe. Utiliza-se aparelhos intraorais removíveis cuja função é reposicionar anteriormente a língua e/ou a mandíbula prevenindo o colapso da faringe durante o sono (42-46, 51-54, 56). Tratamento fonoaudiológico Constitui-se, inicialmente da conscientização do problema e da sensibilização da necessidade de sua correção. Segue com a adequação da postura corporal, relaxamento cervical e exercícios respiratórios. Além disso, são propostos exercícios orofaríngeos que constam de exercícios isométricos e isotônicos de língua, palato mole, parede lateral de faringe, incluindo trabalho com as funções de sucção, deglutição, mastigação e fala (57). Recentemente a terapia miofuncional tem sido mais difundida por apresentar resultados quase que imediatos, maior aceitabilidade por parte do paciente e pelo baixo custo.

27 O tratamento através de terapia miofuncional tem mostrado grande eficácia em casos de SAHOS moderado, evidenciando mudanças subjetivas significativas tais como melhora da qualidade do sono,diminuição da sonolência diurna e diminuição de ronco. Medidas objetivas através da polissonografia também mostraram melhora da severidade da SAHOS em 39% dos pacientes que se submeteram ao tratamento fonoaudiológico através de exercícios orofaríngeos. A Síndrome da Apnéia e Hipoapnéia Obstrutiva do Sono é altamente prevalente na população idosa, entretanto pouco divulgado entre os fonoaudiólogos. Este fato é comprovado pelo escasso número de publicações com enfoque na reabilitação. Conclui-se, portanto que pela acessibilidade e eficácia no tratamento a atuação fonoaudiológica perante esta nova demanda é altamente promissora. Considerações Finais (subtítulo 6) Da clássica clínica às modernas práticas esperamos que os assuntos tratados possam ser aplicados na rotina de trabalho, elucidando geriatras e gerontólogos a respeito da atuação fonoaudiológica ou atualizando o profissional fonoaudiólogo do atual dia a dia junto aos pacientes idosos. Identificar, encaminhar, diagnosticar e tratar problemas de comunicação e deglutição é de fundamental importância a todos que almejam preservar a qualidade de vida na terceira idade. Referências bibliográficas: 1. Baptista, MGG, Petit, M, Dauden, ATBC. Ações promotoras de saúde em fonoaudiologia. Pôster apresentado no 15º Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia, 7º Congresso Internacional de Fonoaudiologia; 2007 Out 16-20; Gramado, Rio Grande do Sul.

28 2. Bilton TL, Soares LT, Venites JP. Comunicação e deglutição no idoso. In: Perracini MR, Fló CM. Funcionalidade e envelhecimento. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, Curado ADF. Atenção ao idoso em domicílio - O enfoque da fonoaudiologia. In: Domingues MA, Lemos ND. Gerontologia: os desafios nos diversos cenários da atenção. Barueri, SP: Manole, Rabadán OJ. Lenguaje y envejecimiento. Bases para La intervención. Barcelona: Masson, Baraldi GS, Corral LR, Beker C. Efeito da estimulação multiprofiisional na função cognitiva. Anais do 4 Congresso Paulista de Geriatria e Gerontologia; 2004 Nov; Santos, São Paulo. 6. Roque, F. P. Ortiz, K.Z., Araújo, M. S. C., Bertolucci, P.H.F. Eficácia do treinamento de estratégias comunicativas a cuidadores de pacientes com demência. Pró-fono. R. Atual. Cient Deal, L.V. & Oyer, H.J. Ratings of vocal pleasantness and the aging process. Rev. Tholia Phoniatr. 43:44-8, Hagen, T.; Lyons, G. & Nuss, D.W. Dysphonia in the elderly: diagnosis and management of agerelated voice changes. Rev. Southeren Medical Journal. 89(2), Venites JP, Soares LT, Pelegrini P. Gerontologia, comunicação e alimentação. In: Ramos LR. Geriatria e Gerontologia. Guias de medicina ambulatorial e hospitalar da UNIFESP-EPM. Barueri, SP: Manole, Hazlette, D. & Ball, M. An analysis of the effective of the trained singer s voice. Rev. Log. Thon. Vocal. 21:101-7, Kahane, J.C. Anatomic and physiologic changes in the peritheral speech. In: Baasley, B.S. & Davis, G.A. Age: communication process and disorders. Nova York, Grune & Straton, Rayan, E.B & Johnston, D.G. The influences of communicative effectiveness on evaluations of young and older adult speakers. In: Baasley, B.S. & Davis, G.A. Age: communication process and disorders. Nova York, Grune & Straton, 1981.

29 13. Venites, J.P, Roque, F. P. Pelegrini, P., César, S. R. Bertachini, L. & Ramos, L. R. Freqüência e descrição de queixas vocais de idosos ambulatoriais. X Congresso Brasileiro de Geriatria e Gerontologia, jun, Rio de Janeiro, /Anais/. 14. Venites, J.P., Bertachini, L. Ramos, L.R. Atuação fonoaudiológica na presbifonia: a efetividade de uma proposta terapêutica. Revista Fonoaudiologia Brasil, São Paulo, vol 02 n , Menezes, L.N. & Vicente, L. C. Envelhecimento vocal em idosos institucionalizados. Rev. Cefac, São Paulo, v.09n , Pereira LSM, Britto RR, Valadares NC, Ferreira E. Programa de Melhoria da Qualidade de Vida dos Idosos Institucionalizados. Anais do 7º Encontro de Extensão da Universidade Federal de Minas Gerais, Soares EB, Borba DT, Barbosa TK, Medved DM, Montenegro, AC de A. Hábitos vocais em dois grupos de idosos. Rev. CEFAC 2007; 9(2): Baraldi GS, Almeida LC, Calais LL, Borges ACC, Gielow I, Cunto MR. Estudo da freqüência fundamental da voz de idosas portadoras de diferentes graus de perda auditiva. Rev. Bras. Otorrinolaringol. 2007; 73(3): Russo, I.C.P & Santos, T.M.M. A prática da audiologia clínica. 4.ed. São Paulo, Cortez, Kricos, P B. & Lesner, S. A. Hearing care for older adult audiologic rehabilitation. Boston, Butterworth-Heinemann, Weinstein D, Lawson, J, Nesbitt, R, Macmhon, J. Aspiration in acute stroke: a clinical study with videofluoroscopy. Quaterly Journal of Medicine 1993, 86: Schelp, A. O. Incidência de disfagia orofaríngea após acidente vascular encefálico em hospital público de referência. Arq. Neuro-Psiquiatr. [online]. 2004, v. 62, n. 2b, pp ISSN X. 23. Akhtar, A.J, Shaikh, A, Funnye, AS. Dysphagia in the elderly patient. Journal of the American Medical Directors Association 2002, 3(1):16-20.

30 24. Tubero, A L, Disfagia, In: Lopes Filho, O. Tratado de Fonoaudiologia, Rocca, 1997.p Langmore, S.E., Terpenning, M.S., Schork, A. Chen, Y., Murray, J. Predictors of aspiration s pneumonia. How important is dysphagia? Dysphagia, 13:69-81, Ekberg NH, Hindfeldt OR. Dysphagia in stroke: a prospective study quantitative aspects of swallowing in dysphagic patients. Dysphagia 1998;13: Macedo, E.D.; Gomes, G.F.; Furkin, A.M Orientações Fonoaudiológicas e Cuidados do Paciente Disfágico. In - Manual de Cuidados do Paciente com Disfagia. São Paulo, Lovise, p Lederman HM, Bilton TL, Suzuki H. Videodeglutoesofagograma: mudanças fisiológicas da deglutição provocadas pelo envelhecimento. Rev Imagem. 2000; 22: Venites, J.P., Ramos, L.R., Suzuki, H., Sanches, E.P., De Luccia, G. Cortes, L.S. Bilton, T.L. Prevenção da pneumonia aspitativa em enfermaria geriátrico-gerontológica: descrição das condutas fonoaudiológicas. Rev.Distúrbios da Comunicação. Vol13. n.01, , Rosenvige, K, Starke, ID. Improving care for patients with dysphagia. Age Ageing 2005, 34(6): Pelegrini, A.P.N. Fonoaudiologia Hospitalar: Reflexões além das Fronteiras. Fonoaudiologia Brasil, 2, 40 44, Luz, E. A Fonoaudiologia Hospitalar em questão. Jornal do CFFa,2,4,1999. ou Luz, E. - Fonoaudiologia Hospitalar Furia, C. In: Jacintho, I. Conhecimentos Essenciais para Atender Bem em Fonoaudiologia Hospitalar. São Paulo: Pulso Editoria, Amorim, L. Miranda, F; Belmiro, J Lorena K. I. do Carmo, R Fonoaudiologia na UTI, São Paulo, Ed Manole, Colice GL, Stukel TA, Dain B. Laryngeal complications of prolonged intubation. Chest. 1989;96(4): Comment in: Chest. 1990;98(3):776-7.

31 36. Tolek K, Getch CL, Criner GJ. Swallowing dysfunction in patients receiving prolonged mechanical ventilation. Chest. 1996;109(1): Godwing JE, Heffner JE. Special critical care considerations in tracheostomy management. Clin Chest Med. 1991;12(3): Shapiro J, Downey L. The evaluation and management of swallowing disorders in the elderly. Geriatric Times [cited 2006 Out 22]; 4(6) 39. Pannuzio TG. Aspiration of oral feedings in patients with tracheostomies. AACN Clinical Issues. 1996;7(4): Mendes T.A.B, Cavalheiro LV, Arevalo RT, Soneghet R. Estudo preliminar sobre a proposta de um fluxograma de decanulação em traqueostomia com atuação interdisciplinar. Einstein. 2008; 6(1): Ayalon L, Liu L, Ancoli-Israel S. Diagnosing and treating sleep disorders in the older adult. Med Clin North Am 2004; 88: Feinsilver S, Hertz G. Sleep in the elderly patient. Clin Chest Med 1993; 14: Ohayon MM, Carskadon MA, Guilleminault C, Vitiello MV. Meta-analysis of quantitative sleep parameters from childhood to old age in healthy individuals: developing normative sleep values across the human lifespan. Sleep 2004; 27: American Academy of Sleep Medicine (AASM) Task Force. Sleeprelated breathing disorders in adults. Recommendation for syndrome definition and measurement techniques in clinical research. Sleep 1999;22: Marin JM, Carrizo SJ, Vicente E, Agusti AG. Long-term cardiovascular outcomes in men with obstructive sleep apnoea-hypopnea with or without treatment with continuous positive airway pressure: An observational study. Lancet 2005;365: Reimão R, Joo SH. Mortalidade da apneia obstrutiva do sono. Rev Assoc Med Bras. 2000; 46(1): Punjabi NM. The epidemiology of adult obstructive sleep apnea. Proc Am Thorac Soc 2008; 5:136.

DYSPHAGIA SINTOMA Deglutição & Presbifagia 2013

DYSPHAGIA SINTOMA Deglutição & Presbifagia 2013 DYSPHAGIA SINTOMA Deglutição & Presbifagia 2013 Disfagia Conceito Compreendida como sendo uma desordem no processo de como se alimentar. Refere-se a dificuldade de comer proveniente da disfunção do processo

Leia mais

ANALISE DO PERFIL CLÍNICO DOS PACIENTES INTERNADOS NO HOSPITAL SÃO LUCAS QUE REALIZARAM FISIOTERAPIA.

ANALISE DO PERFIL CLÍNICO DOS PACIENTES INTERNADOS NO HOSPITAL SÃO LUCAS QUE REALIZARAM FISIOTERAPIA. ANALISE DO PERFIL CLÍNICO DOS PACIENTES INTERNADOS NO HOSPITAL SÃO LUCAS QUE REALIZARAM FISIOTERAPIA. INTRODUÇÃO CHAIANE DE FACI VANZETO MARCELO TAGLIETTI FAG FACULDADE ASSSIS GURGACZ, CASCAVEL, PARANÁ,

Leia mais

CONDUTAS E REABILITAÇÃO NA DISFAGIA OROFARÍNGEA. Priscila Watson Ribeiro Serviço de Fonoaudiologia do HCFMB

CONDUTAS E REABILITAÇÃO NA DISFAGIA OROFARÍNGEA. Priscila Watson Ribeiro Serviço de Fonoaudiologia do HCFMB CONDUTAS E REABILITAÇÃO NA DISFAGIA OROFARÍNGEA Priscila Watson Ribeiro Serviço de Fonoaudiologia do HCFMB Informações importantes - Qual a patologia/ diagnóstico médico - Manifestações observadas na avaliação

Leia mais

Atuação Fonoaudiológica em pacientes com Síndrome da Apnéia Obstrutiva do Sono

Atuação Fonoaudiológica em pacientes com Síndrome da Apnéia Obstrutiva do Sono Atuação Fonoaudiológica em pacientes com Síndrome da Apnéia Obstrutiva do Sono Data: 08/08/13 Horário: 13:00 hs Local: Anfiteatro 1 Apresentação: Ana Júlia Rizatto (2º ano) Bárbara Camilo (3º ano) Orientação:

Leia mais

ESTUDO DIRIGIDO. Anatomia

ESTUDO DIRIGIDO. Anatomia ESTUDO DIRIGIDO Anatomia 1) Quais são as funções estomatognáticas? 2) Quais são as funções da mastigação? 3) Quais são os músculos da mastigação? 4) Quais são os músculos elevadores da mandíbula? 5) Quais

Leia mais

Formadora: M.ª João Marques. Trabalho Realizado por: Andreia Sampaio Cristina Seixas Paula Fernandes Rosa Macedo Susana Santos

Formadora: M.ª João Marques. Trabalho Realizado por: Andreia Sampaio Cristina Seixas Paula Fernandes Rosa Macedo Susana Santos Formadora: M.ª João Marques Trabalho Realizado por: Andreia Sampaio Cristina Seixas Paula Fernandes Rosa Macedo Susana Santos É a dificuldade em engolir e, por extensão, qualquer anomalia da passagem dos

Leia mais

A ATIVIDADE FÍSICA COMO UMA PRÁTICA NORTEADORA DA LONGEVIDADE NA TERCEIRA IDADE.

A ATIVIDADE FÍSICA COMO UMA PRÁTICA NORTEADORA DA LONGEVIDADE NA TERCEIRA IDADE. A ATIVIDADE FÍSICA COMO UMA PRÁTICA NORTEADORA DA LONGEVIDADE NA TERCEIRA IDADE. RESUMO O envelhecimento é um processo biológico que acarreta alterações e mudanças estruturais no corpo. Por ser um processo

Leia mais

Relatório sobre as Especialidades em Fonoaudiologia. Conselho Federal de Fonoaudiologia

Relatório sobre as Especialidades em Fonoaudiologia. Conselho Federal de Fonoaudiologia Relatório sobre as Especialidades em Fonoaudiologia Conselho Federal de Fonoaudiologia Abril /2017 Introdução: Todos os títulos de especialistas para fonoaudiólogos são concedidos mediante análise de títulos

Leia mais

INVESTIGAR AS EMISSÕES OTOACÚSTICAS PRODUTO DE DISTORÇÃO EM TRABALHADORES DE UMA MADEREIRA DO INTERIOR DO PARANÁ

INVESTIGAR AS EMISSÕES OTOACÚSTICAS PRODUTO DE DISTORÇÃO EM TRABALHADORES DE UMA MADEREIRA DO INTERIOR DO PARANÁ INVESTIGAR AS EMISSÕES OTOACÚSTICAS PRODUTO DE DISTORÇÃO EM TRABALHADORES DE UMA MADEREIRA DO INTERIOR DO PARANÁ Jéssica Padilha Santos (PIBIC/CNPq-UNICENTRO - ESCOLHER PROGRAMA), Juliana De Conto(Orientador),

Leia mais

EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE FONOAUDIOLOGIA (Currículo iniciado em 2015)

EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE FONOAUDIOLOGIA (Currículo iniciado em 2015) EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE FONOAUDIOLOGIA (Currículo iniciado em 2015) ATENÇÃO À SAÚDE AUDITIVA DO TRABALHADOR 68 h/a 1537/I Audiologia na Saúde do Trabalhador. Perda auditiva de origem ocupacional.

Leia mais

Estágio - Santa Cassa de Maceió de julho de Domingo Prova de Fonoaudiologia. 1-Quais as fazes da deglutição:

Estágio - Santa Cassa de Maceió de julho de Domingo Prova de Fonoaudiologia. 1-Quais as fazes da deglutição: 1-Quais as fazes da deglutição: Estágio - Santa Cassa de Maceió - 2018 a) Preparatória, oral e nasal; b) Preparatória, oral, faríngea e esofágica; c) Oral, faríngea e laríngea; d) Faríngea, oral e natural;

Leia mais

TRANSTORNO AFETIVO BIPOLAR

TRANSTORNO AFETIVO BIPOLAR TRANSTORNO AFETIVO BIPOLAR Até recentemente o Transtorno Bipolar era conhecido como psicose ou doença maníaco-depressiva. É um transtorno no qual ocorrem alternâncias do humor, caracterizando-se por períodos

Leia mais

1 DEFERIDO 1 INDEFERIDO São Luís, 29 de fevereiro de 2008. O assunto Fissura Lábio-Palatina: avaliação, não estava previsto no edital. [...

1 DEFERIDO 1 INDEFERIDO São Luís, 29 de fevereiro de 2008. O assunto Fissura Lábio-Palatina: avaliação, não estava previsto no edital. [... QUESTÃO: 39 O assunto Fissura Lábio-Palatina: avaliação, não estava previsto no edital. O sistema de ressonância é considerado como o conjunto de elementos do aparelho fonador que moldam e projetam o som

Leia mais

Engenharia Biomédica - UFABC

Engenharia Biomédica - UFABC Engenharia de Reabilitação e Biofeedback Dispositivos de Assistência Respiratória Professor: Pai Chi Nan 1 Anatomia do sist. respiratório 1 Fisiologia do sist. respiratório 3 Defesa do sist. respiratório

Leia mais

14 semanas, podendo ser prorrogado de acordo com o ganho e necessidade do paciente.

14 semanas, podendo ser prorrogado de acordo com o ganho e necessidade do paciente. Protocolo: Situação clínica: Número de vagas: Tempo: Objetivo geral: LMI - LESADO MEDULAR INFANTIL Crianças com lesão medular 4 vagas 14 semanas, podendo ser prorrogado de acordo com o ganho e necessidade

Leia mais

03. Considera se que a deglutição ocorra em fases sucessivas: oral, faringolaríngea e esofágica. Marque a alternativa incorreta:

03. Considera se que a deglutição ocorra em fases sucessivas: oral, faringolaríngea e esofágica. Marque a alternativa incorreta: QUESTÕES OBJETIVAS FONOAUDIOLOGO 01. Sabemos que o aleitamento materno é muito importante para o desenvolvimento do bebê, mas quando o aleitamento não é possível é necessário lançar mão de outros métodos,

Leia mais

Diagnóstico Diferencial

Diagnóstico Diferencial Diagnóstico Diferencial M.Sc. Profª Fgª Viviane Marques Fonoaudióloga, Neurofisiologista e Mestre em Fonoaudiologia Coordenadora da Pós-graduação em Fonoaudiologia Hospitalar da UVA Docente do Mestrado

Leia mais

17/08/2018. Disfagia Neurogênica: Acidente Vascular Encefálico

17/08/2018. Disfagia Neurogênica: Acidente Vascular Encefálico Disfagia Neurogênica: Acidente Vascular Encefálico M.Sc. Prof.ª Viviane Marques Fonoaudióloga, Neurofisiologista, Mestre em Fonoaudiologia, Doutoranda em Psicnálise, Saúde e Sociedade. O acidente vascular

Leia mais

Protocolos de Eficácia Terapêutica e Avaliação. M.Sc. Profª Viviane Marques

Protocolos de Eficácia Terapêutica e Avaliação. M.Sc. Profª Viviane Marques Protocolos de Eficácia Terapêutica e Avaliação M.Sc. Profª Viviane Marques Na reabilitação na disfagia orofaríngea a diferenciação dos conceitos eficácia e eficiência em terapia. O termo eficácia aqui

Leia mais

Formação da face Formação do lábio Formação do palato. Falta de fusão dos processos embrionários. > Até 12ªsem.

Formação da face Formação do lábio Formação do palato. Falta de fusão dos processos embrionários. > Até 12ªsem. Peterson-Falzone Formação da face Formação do lábio Formação do palato Falta de fusão dos processos embrionários. > Até 12ªsem. Fissura préforâme incisivo Fissura pósforâme incisivo Fissura transforâme

Leia mais

1) DA ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO, QUE DISPÕE SOBRE A REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO DE FONOAUDIÓLOGO, PARA ELUCIDAR SEU CAMPO DE ATUAÇÃO.

1) DA ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO, QUE DISPÕE SOBRE A REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO DE FONOAUDIÓLOGO, PARA ELUCIDAR SEU CAMPO DE ATUAÇÃO. PARECER CFFa/Nº 003/98 ASSUNTO: COMPETÊNCIAS DA ATUAÇÃO DO FONOAUDIÓLOGO NA ÁREA DA AUDIOLOGIA INTERESSADOS: Conselhos de Fonoaudiologia, Profissionais Fonoaudiólogos e Instituições de Ensino Superior

Leia mais

Identificação e reprodução dos diversos tipos de tecidos e órgãos humanos, por meio de estruturas microscópicas.

Identificação e reprodução dos diversos tipos de tecidos e órgãos humanos, por meio de estruturas microscópicas. Disciplina Ementas Anatomia I Introdução a Anatomia Humana. Sistema Esquelético. Sistema Articular. Sistema Muscular. Sistema Circulatório. Sistema Respiratório. Sistema Urinário. Sistema Genital Masculino

Leia mais

REVISÃO MARÇO Programa de Tratamento Fonoterápico Pacientes Internados em Unidade Hospitalar e em Regime de Internação Domiciliar

REVISÃO MARÇO Programa de Tratamento Fonoterápico Pacientes Internados em Unidade Hospitalar e em Regime de Internação Domiciliar REVISÃO MARÇO 2015 Programa de Tratamento Fonoterápico Pacientes Internados em Unidade Hospitalar e em Regime de Internação Domiciliar GOVERNADOR DO ESTADO RUI COSTA DOS SANTOS SECRETÁRIO DA ADMINISTRAÇÃO

Leia mais

Seminário Interdisciplinar. Traumas Faciais: Atuação Fonoaudiológica e Odontológica

Seminário Interdisciplinar. Traumas Faciais: Atuação Fonoaudiológica e Odontológica Seminário Interdisciplinar Traumas Faciais: Atuação Fonoaudiológica e Odontológica Apresentadores: Dr. Paulo Zupelari Gonçalves (Cirurgião e Traumatologista Bucomaxilofacial) Franciele Fumagali (4º ano

Leia mais

DISFAGIA OROFARÍNGEA: AVALIAÇÃO CLÍNICA, FUNCIONAL E COMPLEMENTAR

DISFAGIA OROFARÍNGEA: AVALIAÇÃO CLÍNICA, FUNCIONAL E COMPLEMENTAR DISFAGIA OROFARÍNGEA: AVALIAÇÃO CLÍNICA, FUNCIONAL E COMPLEMENTAR Fga. Daniela R. Barros Giacobino Fonoaudióloga do Setor de Fono HCFMB/Unesp-Botucatu ALIMENTAÇÃO X DISFAGIA Ato inerente ao ser humano,

Leia mais

UTILIZAÇÃO DE ACADEMIAS A CÉU ABERTO COMO POLÍTICAS PÚBLICAS MUNICIPAIS NA PROMOÇÃO DA SAÚDE POPULACIONAL

UTILIZAÇÃO DE ACADEMIAS A CÉU ABERTO COMO POLÍTICAS PÚBLICAS MUNICIPAIS NA PROMOÇÃO DA SAÚDE POPULACIONAL ANAIS ELETRÔNICOS DA I CIEGESI / I ENCONTRO CIENTÍFICO DO PNAP/UEG 22-23 de Junho de 2012 - Goiânia, Goiás. UTILIZAÇÃO DE ACADEMIAS A CÉU ABERTO COMO POLÍTICAS PÚBLICAS MUNICIPAIS NA PROMOÇÃO DA SAÚDE

Leia mais

A deglutição é definida como processo que resulta no transporte do alimento da boca ao estômago. Preparatória

A deglutição é definida como processo que resulta no transporte do alimento da boca ao estômago. Preparatória Introdução A deglutição é definida como processo que resulta no transporte do alimento da boca ao estômago. Preparatória Oral Esofágica Faríngea CARRARA-ANGELIS, MOURÃO, FÚRIA, 1999 Alteração no processo

Leia mais

OS MARCOS DO DESENVOLVIMENTO DA COMUNICAÇÃO NAS CRIANÇAS

OS MARCOS DO DESENVOLVIMENTO DA COMUNICAÇÃO NAS CRIANÇAS Compartilhe conhecimento: Em mais uma análise de nossa colaboradora, Dra Milene Bissoli, especialista em otorrinolaringologia, conheça em detalhes os sete testes objetivos e subjetivos de avaliação auditiva

Leia mais

Alterações vocais no Parkinson e método Lee Silverman

Alterações vocais no Parkinson e método Lee Silverman Alterações vocais no Parkinson e método Lee Silverman Apresentação: Cinthia Procópio (3º ano) Brenda Catalani (2º ano) Orientação: Fga. Thais Saters Participações: Prof. Dr. Adriano Yacubian Fernandes

Leia mais

Calendário Distúrbios do sono. ed. Lisboa. 2018

Calendário Distúrbios do sono. ed. Lisboa. 2018 ed. Lisboa. 2 / 9 ed. Lisboa. UC1 MD1 Conceitos Fundamentais e Abordagem Interdisciplinar MD2 do Sono como Preocupação Mundial: Histórico da Abordagem Interdisciplinar; Fisiologia Básica do Sono (sono

Leia mais

Fase inicial - Doença de Alzheimer

Fase inicial - Doença de Alzheimer Fase inicial - Doença de Alzheimer Diminuição da capacidade de aprender novas informações e lembrar-se de fatos recentes. Dificuldades para lembrar de recados, compromissos, dificuldades com nomes de pessoas

Leia mais

AULA-14 ATUAÇÃO EM ENTUBAÇÃO OROTRAQUEAL

AULA-14 ATUAÇÃO EM ENTUBAÇÃO OROTRAQUEAL AULA-14 ATUAÇÃO EM ENTUBAÇÃO OROTRAQUEAL Profª Tatiani UNISALESIANO DEFINIÇÃO É um procedimento de suporte avançado de vida que busca manter as vias aéreas do paciente permeáveis, por meio da passagem

Leia mais

RELAÇÕES ENTRE ESTRESSE EM CUIDADORES DE PESSOAS COM DOENÇA DE ALZHEIMER E DISTÚRBIOS COMPORTAMENTAIS DOS PACIENTES

RELAÇÕES ENTRE ESTRESSE EM CUIDADORES DE PESSOAS COM DOENÇA DE ALZHEIMER E DISTÚRBIOS COMPORTAMENTAIS DOS PACIENTES RELAÇÕES ENTRE ESTRESSE EM CUIDADORES DE PESSOAS COM DOENÇA DE ALZHEIMER E DISTÚRBIOS COMPORTAMENTAIS DOS PACIENTES Ana Virgínia de Castilho Santos Curiacos- Discente do Curso de Psicologia- Unisalesiano

Leia mais

Mucopolissacaridose Alterações Morfofuncionais Faciais

Mucopolissacaridose Alterações Morfofuncionais Faciais Mucopolissacaridose Alterações Morfofuncionais Faciais Profª.: Viviane Marques Alunas: Évellyn Beatriz Isabella Gomes Jaqueline de Brito Kelly Alfaia Thamyres Almeida O que é Mucopolissacaridose? Glicosaminoglicanos

Leia mais

PROTOCOLO DE ADAPTAÇÃO DE AASI EM ADULTOS

PROTOCOLO DE ADAPTAÇÃO DE AASI EM ADULTOS Texto apresentado para consulta pública sendo resultado do Fórum de AASI do ICA-EIA 2010, sob a coordenação da Dra. Maria Cecília Bevilacqua, Telma Costa e Sônia Bortoluzzi. PROTOCOLO DE ADAPTAÇÃO DE AASI

Leia mais

Complexidade da especialidade. Proposta Especialidade NEUROFUNCIONAL segundo os critérios da CBO e outros. Complexidade da especialidade

Complexidade da especialidade. Proposta Especialidade NEUROFUNCIONAL segundo os critérios da CBO e outros. Complexidade da especialidade Proposta Especialidade NEUROFUNCIONAL segundo os critérios da CBO e outros CATECE Comissão de Análise de Títulos de Especialistas e Cursos de Especialização É o domínio dos conhecimentos específicos que

Leia mais

VOZ E PROCESSAMENTO AUDITIVO: TEM RELAÇÃO??

VOZ E PROCESSAMENTO AUDITIVO: TEM RELAÇÃO?? UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO VOZ E PROCESSAMENTO AUDITIVO: TEM RELAÇÃO?? Apresentação: Caroline Pascon (2º ano) Daniele Istile (3º ano) Bárbara Camilo (4ºano) Orientação: Fga. Janine Ramos (Mestranda) Profaª

Leia mais

ODONTOLOGIA PREVENTIVA. Saúde Bucal. Dores na mandíbula e na face.

ODONTOLOGIA PREVENTIVA. Saúde Bucal. Dores na mandíbula e na face. ODONTOLOGIA PREVENTIVA Saúde Bucal Dores na mandíbula e na face. O que é ATM? ATM significa articulação temporomandibular, que é a articulação entre a mandíbula e o crânio. Portanto, temos duas ATM, cada

Leia mais

ENFERMAGEM CUIDADOS DE ENFERMAGEM. Aula 3. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM CUIDADOS DE ENFERMAGEM. Aula 3. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM CUIDADOS DE ENFERMAGEM Aula 3 Profª. Tatiane da Silva Campos Cuidado de Enfermagem Ético Cuidado em TODAS as fases da vida tecnologia sofisticada = pode prolongar a vida bem além do momento

Leia mais

PRESCRIÇÃO DE ATIVIDADE FÍSICA PARA PORTADORES DE DIABETES MELLITUS

PRESCRIÇÃO DE ATIVIDADE FÍSICA PARA PORTADORES DE DIABETES MELLITUS PRESCRIÇÃO DE ATIVIDADE FÍSICA PARA PORTADORES DE DIABETES MELLITUS Acadêmica de medicina: Jéssica Stacciarini Liga de diabetes 15/04/2015 Benefícios do exercício físico em relação ao diabetes mellitus:

Leia mais

FOZ DO IGUAÇÚ PR. 30/NOV á 02/12/2011

FOZ DO IGUAÇÚ PR. 30/NOV á 02/12/2011 FOZ DO IGUAÇÚ PR 30/NOV á 02/12/2011 Dr. Osni de Melo Martins Especialista em Medicina do Trabalho e Otorrinolaringologia Pós-graduado e Certificado pela AMB em Perícias Médicas Professor convidado do

Leia mais

FONOAUDIOLOGIA NA NUTRIÇAO ENTERAL. Fga Ms Lúcia Inês de Araújo

FONOAUDIOLOGIA NA NUTRIÇAO ENTERAL. Fga Ms Lúcia Inês de Araújo FONOAUDIOLOGIA NA NUTRIÇAO ENTERAL Fga Ms Lúcia Inês de Araújo DISFAGIA A disfagia altera a o dos alimentos pelo trato digestivo, podendo acarretar ficits nutricionais e de o ao duo, bem como comprometimentos

Leia mais

REUNIÃO CLÍNICA: PERDA AUDITIVA E ATRASO DE LINGUAGEM

REUNIÃO CLÍNICA: PERDA AUDITIVA E ATRASO DE LINGUAGEM UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO REUNIÃO CLÍNICA: PERDA AUDITIVA E ATRASO DE LINGUAGEM D i s c u s s ã o : P r o f a. D r a. S i m o n e H a g e D r a. P a u l a L a u r e t t i ( O R L ) A p r e s e n t a ç

Leia mais

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ANATOMIA HUMANA CLÍNICA E FUNCIONAL

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ANATOMIA HUMANA CLÍNICA E FUNCIONAL APRESENTAÇÃO O curso de Pós-Graduação em Anatomia Humana Clínica e Funcional do Departamento de Ciências Morfológicas do Instituto de Ciências Básicas da Saúde da Universidade Federal do Rio Grande do

Leia mais

Residência Saúde Fonoaudiologia DISCURSIVA C COORDENADORIA DE DESENVOLVIMENTO ACADÊMICO D A. wwww.cepuerj.uerj.br ATIVIDADE DATA LOCAL

Residência Saúde Fonoaudiologia DISCURSIVA C COORDENADORIA DE DESENVOLVIMENTO ACADÊMICO D A. wwww.cepuerj.uerj.br ATIVIDADE DATA LOCAL HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO C COORDENADORIA DE DESENVOLVIMENTO ACADÊMICO D A Fonoaudiologia DISCURSIVA Residência Saúde 2012 ATIVIDADE DATA LOCAL Divulgação do gabarito - Prova Discursiva 31/10/2011

Leia mais

ORIENTAÇÕES FONOAUDIOLÓGICAS NAS DEMÊNCIAS

ORIENTAÇÕES FONOAUDIOLÓGICAS NAS DEMÊNCIAS ORIENTAÇÕES FONOAUDIOLÓGICAS NAS DEMÊNCIAS FGA. MS. CAROLINE MARRAFON Curso de Capacitação: O envelhecimento e as Demências FONOAUDIOLOGIA NO ENVELHECIMENTO Promoção da saúde, prevenção, avaliação e diagnóstico,

Leia mais

(LAING, COUGLEY, KLENERMAN, % 50% ; BIRKE

(LAING, COUGLEY, KLENERMAN, % 50% ; BIRKE 1 - INTRODUÇÃO 2 As alterações de sensibilidade no paciente portador de diabetes mellitus são responsáveis diretas pela considerável morbidade relacionada com as úlceras plantares e suas conseqüências.

Leia mais

SECITECE UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI URCA COMISSÃO EXECUTIVA DO VESTIBULAR CEV PREFEITURA MUNICIPAL DE BREJO SANTO - PMBS

SECITECE UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI URCA COMISSÃO EXECUTIVA DO VESTIBULAR CEV PREFEITURA MUNICIPAL DE BREJO SANTO - PMBS FONOAUDIOLOGIA 21. (CONCURSO BREJO SANTO/2019) A avaliação da função auditiva pode ser feita por meio de vários testes. Marque a alternativa correta de um exame auditivo. A) Laringoscopia B) Imitanciometria

Leia mais

DISCIPLINA DE OTORRINOLARINOGOLOGIA UNESP- BOTUCATU

DISCIPLINA DE OTORRINOLARINOGOLOGIA UNESP- BOTUCATU TRAQUEOTOMIA Profa Livre Docente Regina H. Garcia Martins DISCIPLINA DE OTORRINOLARINOGOLOGIA UNESP- BOTUCATU Unesp TRAQUEOTOMIA X TRAQUEOSTOMIA INDICAÇÕES DE TRAQUEOTOMIA DESOBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS

Leia mais

Faculdades Integradas de Taquara

Faculdades Integradas de Taquara Faculdades Integradas de Taquara DEPRESSÃO Disciplina: Fisiologia Humana Semestre: 1/2016 Docente: Debora Morsch Acadêmicas: Haiesha Wolff Katieli Córdova Vanessa A. Brocker Vanessa S. Ferreira Priscila

Leia mais

Síntese CÉREBRO. Qual é sua importância?

Síntese CÉREBRO. Qual é sua importância? CÉREBRO Síntese Qual é sua importância? O cérebro é o órgão mais importante do ser humano. Trata-se de um órgão extremamente complexo que desempenha um papel preponderante em todas as funções do corpo.

Leia mais

Nome: F.F.D. Data de nascimento:20/04/2000. Idade : 12 anos e 11 meses. Encaminhado por: Clínica de Linguagem Escrita em 2011.

Nome: F.F.D. Data de nascimento:20/04/2000. Idade : 12 anos e 11 meses. Encaminhado por: Clínica de Linguagem Escrita em 2011. Nome: F.F.D. Data de nascimento:20/04/2000 Idade : 12 anos e 11 meses Encaminhado por: Clínica de Linguagem Escrita em 2011. Síndrome de Silver Russel Herança Autossômica Dominante ou Recessiva Múltiplas

Leia mais

Fisiopatologia Respiratória na Obesidade Mórbida. Implicações Perioperatorias

Fisiopatologia Respiratória na Obesidade Mórbida. Implicações Perioperatorias Introdução A obesidade constitui um dos problemas de saúde mais importantes das sociedades desenvolvidas Na Espanha os custos econômicos com a obesidade representam 6,9% do gasto sanitário O índice de

Leia mais

TÍTULO: AUTORES: e-mail: INSTITUIÇÃO: ÁREA TEMÁTICA Objetivo Geral Objetivos Específicos Metodologia: tratamento individualizado

TÍTULO: AUTORES: e-mail: INSTITUIÇÃO: ÁREA TEMÁTICA Objetivo Geral Objetivos Específicos Metodologia: tratamento individualizado TÍTULO: PROGRAMA DE FISIOTERAPIA DO TRABALHO PROFIT LER/DORT AUTORES: Karina Duarte Souza; Ana Edite Gonçalves; Maria Aparecida Alves; Bethânia Medeiros Lopes; Gaspar de Brito Cavalcante; Adriana Araújo

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE ESCOLA DE MEDICINA E CIRURGIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE ESCOLA DE MEDICINA E CIRURGIA PROGRAMA DE DISCIPLINA CURSO: MEDICINA DEPARTAMENTO: DEPARTAMENTO DE CIRURGIA GERAL E ESPECIALIZADA DISCIPLINA: CLÍNICA CIRÚRGICA II CARGA HORÁRIA: 150 HORAS CRÉDITOS: 07 CÓDIGO: SCG0018 PROFESSOR: AGOSTINHO

Leia mais

Grupoterapia Fonoaudiológica Atuação Junto a Senescência e Senilidade

Grupoterapia Fonoaudiológica Atuação Junto a Senescência e Senilidade Grupoterapia Fonoaudiológica Atuação Junto a Senescência e Senilidade Autores Caroline Pal cio de Almeida Orientador Ivone Panhoca Ana Paula de Freitas Apoio Financeiro Fapic 1. Introdução De acordo com

Leia mais

PADRÃO DE RESPOSTA. Residência Saúde 2014 NÍVEL SUPERIOR. Fonoaudiologia

PADRÃO DE RESPOSTA. Residência Saúde 2014 NÍVEL SUPERIOR. Fonoaudiologia PADRÃO DE RESPOSTA Residência Saúde 2014 NÍVEL SUPERIOR Fonoaudiologia QUESTÃO 1 (12 pontos) a) (6 pontos) Estimulação da sucção não nutritiva (digital ou com chupeta) propicia maior estabilidade; os movimentos

Leia mais

VII Jornadas Técnicas de Segurança no Trabalho

VII Jornadas Técnicas de Segurança no Trabalho VII Jornadas Técnicas de Segurança no Trabalho Voz Patologia da Voz Doença Profissional Locais de trabalho saudáveis O que é a voz A voz é o som produzido pela vibração das cordas vocais, na laringe, pelo

Leia mais

DISFONIA. Justificativa Tipos N máximo de sessões Videolaringoscopia: é um exame

DISFONIA. Justificativa Tipos N máximo de sessões Videolaringoscopia: é um exame DISFONIA Justificativa Tipos N máximo de Videolaringoscopia: é um exame Disfonias Funcionais: São alterações realizado com anestesia tópica e permite uma detalhada avaliação da estrutura anatômica da hipofaringe

Leia mais

ALTERAÇÕES TORÁCICAS CORREÇÕES CIRÚRGICAS

ALTERAÇÕES TORÁCICAS CORREÇÕES CIRÚRGICAS Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade física adaptada e saúde ALTERAÇÕES TORÁCICAS CORREÇÕES CIRÚRGICAS Prof. Dr. Luzimar Teixeira 1. Técnica cirúrgica corrige não só a região anterior do

Leia mais

IMPACTO DA ARTROPLASTIA TOTAL DE QUADRIL SOBRE A QUALIDADE DE VIDA EM IDOSOS PORTADORES DE ARTROSE INCAPACITANTE.

IMPACTO DA ARTROPLASTIA TOTAL DE QUADRIL SOBRE A QUALIDADE DE VIDA EM IDOSOS PORTADORES DE ARTROSE INCAPACITANTE. CARLA CARVALHO HORN IMPACTO DA ARTROPLASTIA TOTAL DE QUADRIL SOBRE A QUALIDADE DE VIDA EM IDOSOS PORTADORES DE ARTROSE INCAPACITANTE. Dissertação de Mestrado em Gerontologia Biomédica Para a obtenção do

Leia mais

AJUSTE DAS PRESSÕES DE CUFF EM PACIENTES INTERNADOS NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NO ALTO SERTÃO PARAIBANO.

AJUSTE DAS PRESSÕES DE CUFF EM PACIENTES INTERNADOS NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NO ALTO SERTÃO PARAIBANO. AJUSTE DAS PRESSÕES DE CUFF EM PACIENTES INTERNADOS NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NO ALTO SERTÃO PARAIBANO. LUIZ WILLIAM BARRETO WANDERLEY ENFERMEIRO, MESTRANDO EM ENFERMAGEM UFPB; JOÃO PESSOA PB, BRASIL

Leia mais

Neurologia: noções básicas sobre a especialidade

Neurologia: noções básicas sobre a especialidade Neurologia: noções básicas sobre a especialidade Profa. Dra. Umbertina Conti Reed Departamento de Neurologia da Faculdade de Medicina da USP A Neurologia é a especialidade da Medicina que estuda as doenças

Leia mais

60 TCC em Re-vista 2012

60 TCC em Re-vista 2012 Fonoaudiologia 60 TCC em Re-vista 2012 PELICIARI, Lidiane Macarini; SILVA, Suellen 1. Avaliação comportamental das habilidades auditivas de atenção seletiva e resolução temporal em diferentes grupos de

Leia mais

INTERVENÇÃO DO FONOAUDIÓLOGO NA DOENÇA DE PARKINSON. Prof. Dr. Celso Luiz G. dos Santos Jr.

INTERVENÇÃO DO FONOAUDIÓLOGO NA DOENÇA DE PARKINSON. Prof. Dr. Celso Luiz G. dos Santos Jr. INTERVENÇÃO DO FONOAUDIÓLOGO NA DOENÇA DE PARKINSON Prof. Dr. Celso Luiz G. dos Santos Jr. Coral da APPP A voz é o espelho da personalidade, e a senescência poderá ofuscar a imagem refletida. (GREENE,1989)

Leia mais

Marcos S. Lapa Médico Geriatra II SIMPÓSIO GESEN. Londrina, 15 de setembro 2012

Marcos S. Lapa Médico Geriatra II SIMPÓSIO GESEN. Londrina, 15 de setembro 2012 Marcos S. Lapa Médico Geriatra II SIMPÓSIO GESEN Londrina, 15 de setembro 2012 TRÊS MODALIDADE 1. CONSULTA DOMICILIAR: paciente prefere ser atendido no domicílio, não necessariamente apresenta alguma limitação

Leia mais

Questionário sócio-demográfico

Questionário sócio-demográfico Conhecimento da intervenção dos Terapeutas da Fala na motricidade orofacial (deglutição e fala) por parte de estudantes do ensino superior nas áreas de saúde" Questionário sócio-demográfico Este questionário

Leia mais

Nexo importante para a prevenção Sem o estabelecimento do nexo entre os transtornos de saúde e as atividades do trabalhador não é possível trabalhar

Nexo importante para a prevenção Sem o estabelecimento do nexo entre os transtornos de saúde e as atividades do trabalhador não é possível trabalhar DADOS da PESQUISA PERFIL, CONDIÇÕES DE TRABALHO E SAÚDE DOS TRABALHADORES - professores da rede estadual de São Paulo. APEOESP/DIEESE RELAÇÕES no TRABALHO X ADOECIMENTO 1 O TRABALHO NA SOCIEDADE ATUAL

Leia mais

Hospital Geral de São Mateus

Hospital Geral de São Mateus Hospital Geral de São Mateus Projeto Referência Hospital Amigo do Idoso Perfil Instituição Hospital Geral, de caráter público, subordinado a Secretaria de Estado da Saúde, da administração direta, com

Leia mais

GEP - GRUPO DE ESTIMULAÇÃO PRECOCE Criança de risco para atraso do desenvolvimento motor 30 vagas - 3 grupos de 10 crianças cada

GEP - GRUPO DE ESTIMULAÇÃO PRECOCE Criança de risco para atraso do desenvolvimento motor 30 vagas - 3 grupos de 10 crianças cada Protocolo: Situação clínica: Número de vagas: Tempo: Objetivo geral: GEP - GRUPO DE ESTIMULAÇÃO PRECOCE Criança de risco para atraso do desenvolvimento motor 30 vagas - 3 grupos de 10 crianças cada 8 encontros

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doenças Respiratórias Parte 1. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doenças Respiratórias Parte 1. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS Doenças Respiratórias Parte 1 Profª. Tatiane da Silva Campos - Doenças respiratórias crônicas (DRC) são doenças crônicas tanto das vias aéreas superiores como

Leia mais

Poliomielite um novo Olhar, comemorando a Vida, cuidando da Saúde!

Poliomielite um novo Olhar, comemorando a Vida, cuidando da Saúde! COMO TRATAR A FRAQUEZA MUSCULAR: EXCLUSIVO PARA SÍNDROME PÓS PÓLIO Esse artigo foi extraído do Manual de Diretrizes de Atenção à Reabilitação da Pessoa com Síndrome Pós-Poliomielite e Co-morbidades. Editado

Leia mais

Constipação para o paciente significa fezes excessivamente duras e pequenas, eliminadas infreqüentemente ou sob excessivo esforço defecatório.

Constipação para o paciente significa fezes excessivamente duras e pequenas, eliminadas infreqüentemente ou sob excessivo esforço defecatório. CONSTIPAÇÃO Sinônimos e nomes populares: Obstipação intestinal; prisão de ventre, empate, intestino preso. O que é? Constipação para o paciente significa fezes excessivamente duras e pequenas, eliminadas

Leia mais

Versão reduzida. Revista Digital Gratuita

Versão reduzida. Revista Digital Gratuita Versão reduzida Revista Digital Gratuita Bem vindo à Sancare Sumário 04 06 08 10 Fisioterapia Neurológica A Fisioterapia Neurológica envolve o tratamento e reabilitação de pessoas que sofreram lesões no

Leia mais

Saúde Bucal e Demência Prevenção e Tratamento

Saúde Bucal e Demência Prevenção e Tratamento Saúde Bucal e Demência Prevenção e Tratamento Curso de capacitação O envelhecimento e as Demências Prof. Marcos Fernando B. Santiago Medicina Enfermagem Cuidadores e outros profissionais Fisioterapia Assistência

Leia mais

PERFIL SOCIAL E DA APTIDÃO FUNCIONAL DE IDOSOS RESIDÊNTES NO MUNICÍPIO DE TRIUNFO - PE

PERFIL SOCIAL E DA APTIDÃO FUNCIONAL DE IDOSOS RESIDÊNTES NO MUNICÍPIO DE TRIUNFO - PE PERFIL SOCIAL E DA APTIDÃO FUNCIONAL DE IDOSOS RESIDÊNTES NO MUNICÍPIO DE TRIUNFO - PE INTRODUÇÃO JOSÉ MORAIS SOUTO FILHO SESC, Triunfo,Pernambuco, Brasil jmfilho@sescpe.com.br O Brasil vem sofrendo nas

Leia mais

ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NO CUIDADO A FAMÍLIA E AO IDOSO COM ALZHEIMER: REVISÃO SISTEMÁTICA DA LITERATURA

ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NO CUIDADO A FAMÍLIA E AO IDOSO COM ALZHEIMER: REVISÃO SISTEMÁTICA DA LITERATURA ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NO CUIDADO A FAMÍLIA E AO IDOSO COM ALZHEIMER: REVISÃO SISTEMÁTICA DA LITERATURA João Victor da Silva Rodrigues 1, Julliany Larissa Correia Santos², Cláudia Fabiane Gomes Gonçalves³,

Leia mais

IV Mostra Interna de Trabalhos de Iniciação Científica do Cesumar 20 a 24 de outubro de 2008

IV Mostra Interna de Trabalhos de Iniciação Científica do Cesumar 20 a 24 de outubro de 2008 20 a 24 de outubro de 2008 PREVALÊNCIA DE HIPERTENSÃO ARTERIAL E SUA RELAÇÃO COM FATORES DE RISCO CARDIOVASCULARES EM CUIDADORES DE PACIENTES DE CLÍNICAS DE REABILITAÇÃO DA CIDADE DE MARINGÁ Juliana Barbosa

Leia mais

ICS EDUCATIONAL COURSE

ICS EDUCATIONAL COURSE ICS EDUCATIONAL COURSE URINARY AND ANAL INCONTINENCE: CHALLENGES AND PERSPECTIVES Sexuality of People with Neurologic Problems CURSO EDUCACIONAL ICS INCONTINÊNCIA ANAL E URINÁRIA: DESAFIOS E PERSPECTIVAS

Leia mais

Descubra os 3 itens essenciais para o bom desenvolvimento da fala do seu filho! DRA. PATRÍCIA JUNQUEIRA. FONOAUDIÓLOGA CRFa

Descubra os 3 itens essenciais para o bom desenvolvimento da fala do seu filho! DRA. PATRÍCIA JUNQUEIRA. FONOAUDIÓLOGA CRFa Descubra os 3 itens essenciais para o bom desenvolvimento da fala do seu filho! DRA. PATRÍCIA JUNQUEIRA FONOAUDIÓLOGA CRFa. 2-556 Sobre a autora DRA. PATRÍCIA JUNQUEIRA FONOAUDIÓLOGA CRFa. 2-5567 É a idealizadora

Leia mais

INTRODUÇÃO DOENÇAS NEUROMUSCULARES

INTRODUÇÃO DOENÇAS NEUROMUSCULARES INTRODUÇÃO DOENÇAS NEUROMUSCULARES As doenças neuromusculares (DNM) podem ser adquiridas ou hereditárias, formando um grupo bastante heterogêneo de desordens causadas por anormalidades da ponta anterior

Leia mais

FÓRUM VET. Outubro 2012 Nº 2. Avaliação de Nova Formulação de Ração Terapêutica para uso em cães com doença Valvar Degenerativa Mitral: Aspectos

FÓRUM VET. Outubro 2012 Nº 2. Avaliação de Nova Formulação de Ração Terapêutica para uso em cães com doença Valvar Degenerativa Mitral: Aspectos FÓRUM VET Outubro 2012 Nº 2 Avaliação de Nova Formulação de Ração Terapêutica para uso em cães com doença Valvar Degenerativa Mitral: Aspectos CA CARDIAC Informativo técnico Avaliação de Nova Formulação

Leia mais

DEMÊNCIA? O QUE é 45 MILHOES 70% O QUE É DEMÊNCIA? A DEMÊNCIA NAO É UMA DOENÇA EM 2013, DEMÊNCIA. Memória; Raciocínio; Planejamento; Aprendizagem;

DEMÊNCIA? O QUE é 45 MILHOES 70% O QUE É DEMÊNCIA? A DEMÊNCIA NAO É UMA DOENÇA EM 2013, DEMÊNCIA. Memória; Raciocínio; Planejamento; Aprendizagem; O QUE é APRESENTA DEMÊNCIA? O QUE É DEMÊNCIA? A demência é um distúrbio em um grupo de processos mentais que incluem: Memória; Raciocínio; Planejamento; Aprendizagem; Atenção; Linguagem; Percepção; Conduta.

Leia mais

Estratégias em Telesserviços. Josimar Gulin Martins 1

Estratégias em Telesserviços. Josimar Gulin Martins 1 Estratégias em Telesserviços Estratégias de atuação em telemarketing Josimar Gulin Martins 1 O operador de telesserviços é um dos profissionais da voz que vem sendo muito valorizado nas empresas, devido

Leia mais

Gaudencio Barbosa R4 CCP Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço- HUWC UFC

Gaudencio Barbosa R4 CCP Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço- HUWC UFC Gaudencio Barbosa R4 CCP Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço- HUWC UFC Pacientes com neoplasia em cabeça e pescoço em estágio avançado (III e IV) tem prognóstico ruim e desnitrição é frequentemente

Leia mais

Gripe H1N1, o que os Pais precisam saber!

Gripe H1N1, o que os Pais precisam saber! 1 Gripe H1N1, o que os Pais precisam saber! O que é a gripe H1N1? A gripe H1N1, também conhecida como gripe A, é uma doença respiratória infecciosa de origem viral, que pode levar ao agravamento e ao óbito,

Leia mais

ESPECIALIDADE MEDICINA DENTÁRIA

ESPECIALIDADE MEDICINA DENTÁRIA ESPECIALIDADE MEDICINA DENTÁRIA CIRURGIA ORAL A Cirurgia Oral é uma especialidade da Medicina Dentária que inclui o diagnóstico e o tratamento cirúrgico de patologias dos tecidos moles e tecidos duros

Leia mais

ANÁLISE DO MONITORAMENTO DA GLICEMIA CAPILAR EM INSULINODEPENDENTES PARA PREVENÇÃO DE COMPLICAÇÕES RELACIONADAS AO DIABETES MELLITUS

ANÁLISE DO MONITORAMENTO DA GLICEMIA CAPILAR EM INSULINODEPENDENTES PARA PREVENÇÃO DE COMPLICAÇÕES RELACIONADAS AO DIABETES MELLITUS ANÁLISE DO MONITORAMENTO DA GLICEMIA CAPILAR EM INSULINODEPENDENTES PARA PREVENÇÃO DE COMPLICAÇÕES RELACIONADAS AO DIABETES MELLITUS Marina Soares Monteiro Fontenele (1); Maria Amanda Correia Lima (1);

Leia mais

30 motivos para fazer musculação

30 motivos para fazer musculação Segundo pesquisas, a musculação traz grandes benefícios tanto para a estética quanto para a qualidade de vida, mas não se esqueça de consultar seu médico antes de começar a se exercitar, são eles: 1 -

Leia mais

Capítulo. Alterações da Glicemia 18 e Diabetes Mellittus. Capítulo 18. Alterações da Glicemia e Diabetes Mellitus 1. OBJETIVOS

Capítulo. Alterações da Glicemia 18 e Diabetes Mellittus. Capítulo 18. Alterações da Glicemia e Diabetes Mellitus 1. OBJETIVOS Capítulo Alterações da Glicemia 18 e Diabetes Mellittus 1. OBJETIVOS No final da sessão os formandos deverão ser capazes de: Conhecer os tipos de diabetes mellitus. Descrever os mecanismos de descompensação

Leia mais

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SECRETARIA DA SAÚDE RESOLUÇÃO Nº 070/14 CIB/RS

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SECRETARIA DA SAÚDE RESOLUÇÃO Nº 070/14 CIB/RS RESOLUÇÃO Nº 070/14 CIB/RS A Comissão Intergestores Bipartite/RS, no uso de suas atribuições legais, e considerando: o Artigo 198, II, da Constituição Federal, que trata do atendimento integrado a ser

Leia mais

CURSO DE RONCO E APNEIA DO SONO. Ficha de diagnóstico e anamnese.

CURSO DE RONCO E APNEIA DO SONO. Ficha de diagnóstico e anamnese. CURSO DE RONCO E APNEIA DO SONO Ficha de diagnóstico e anamnese www.neom-rb.com.br ANAMNESE NEOM CURSO DE RONCO E APNEIA DO SONO Nome: Data: / / Data nascimento: / / Idade: anos Sexo: Masc. ( ) Fem. (

Leia mais

RESOLUÇÃO. Parágrafo único. O novo currículo é o 0003-LS, cujas ementas e objetivos das disciplinas também constam do anexo.

RESOLUÇÃO. Parágrafo único. O novo currículo é o 0003-LS, cujas ementas e objetivos das disciplinas também constam do anexo. RESOLUÇÃO CONSEPE 27/2016 ALTERA MATRIZ CURRICULAR E APROVA O PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PÓS- GRADUAÇÃO LATO SENSU EM FISIOTERAPIA HOSPITALAR DA UNIVERSIDADE SÃO FRANCISCO USF. O Presidente do Conselho

Leia mais

DEPRESSÃO E IDOSO: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA RESUMO

DEPRESSÃO E IDOSO: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA RESUMO DEPRESSÃO E IDOSO: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA Kelma Rayanne Santos Moura (UFPB) Débora Cristina Alves Barros (UFPB) Erika Cavalcanti Rufino (UFPB) Natalia Leite Pedrosa (UFPB) Leila de Cássia Tavares da Fonsêca

Leia mais

Prevalência de alterações fonoaudiológicas em crianças de 5 a 9 anos de idade de escolas particulares

Prevalência de alterações fonoaudiológicas em crianças de 5 a 9 anos de idade de escolas particulares Prevalência de alterações fonoaudiológicas em crianças de 5 a 9 anos de idade de escolas particulares Palavras-chave: 1. Distúrbios de Fala. 2. Processamento Auditivo. 3. Fonoaudiologia Introdução Quando

Leia mais

FISIOTERAPIA NEUROFUNCIONAL EM UNIDADE DE AVC: APLICAÇÃO DE PROTOCOLO PADRONIZADO É POSSÍVEL

FISIOTERAPIA NEUROFUNCIONAL EM UNIDADE DE AVC: APLICAÇÃO DE PROTOCOLO PADRONIZADO É POSSÍVEL FISIOTERAPIA NEUROFUNCIONAL EM UNIDADE DE AVC: APLICAÇÃO DE PROTOCOLO PADRONIZADO É POSSÍVEL Ana Fátima Ximenes Meireles 1, Jannyelle Dionisio Santos 2, George Cesar Ximenes Meireles 2, Igor Guidetti 2,

Leia mais

RESPOSTA RÁPIDA 430/2014 Informações sobre Depressão: Clo e Frontal

RESPOSTA RÁPIDA 430/2014 Informações sobre Depressão: Clo e Frontal RESPOSTA RÁPIDA 430/2014 Informações sobre Depressão: Clo e Frontal SOLICITANTE Drª Herilene de Oliveira Andrade Juíza de Direito Comarca de Itapecerica NÚMERO DO PROCESSO Autos nº 0335.14.1563-7 DATA

Leia mais