Ficha Catalográfica. Bibliografia ISBN Neoplasias Incidência. 2. Câncer Epidemiologia. 3. Registro de Base Populacional. CDD xxx.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Ficha Catalográfica. Bibliografia ISBN... 1. Neoplasias Incidência. 2. Câncer Epidemiologia. 3. Registro de Base Populacional. CDD xxx."

Transcrição

1

2

3 2008, Registro de Câncer de Base Populacional de Jaú É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte. Prefeitura Municipal de Jaú Dr. João Sanzovo Neto - Prefeito Dr. Milton Lyra - Vice Prefeito Secretaria Municipal de Saúde Dr. Antonio Marcos Rodrigues - Secretario Departamento de Vigilância Epidemiológica Suzete Carra - Diretor Técnico Fundação Amaral Carvalho Diretoria Dr. Alcindo Storti - Presidente Dr. Ricardo Cesarino Brandão - Vice-presidente Dr. Rodrigo de Callis Brandão - 1º Secretário Dr. Antonio Carlos Ferreira Dias - 2º Secretário Dr. Vitório Munerato Neto - 1º Tesoureiro Dr. Antonio Geraldo Bortoluci - 2º Tesoureiro Universidade Corporativa Dr. Paulo Eduardo de Abreu Machado - Diretor Reitor Dr. José Getulio Martins Segalla - Pró-Reitor de Ensino e Pesquisa Registro de Câncer de Base Populacional Dr. José Getulio Martins Segalla - Coordenador Médico Andressa Caramano Pires F. Capra - Registradora Claudia Luciana de Araújo Veneziano - Assessora Donaldo Botelho Veneziano - Assessor Marcella Miyuki Santana Ishiguro - Registradora Rute Elizabete Grossi - Registradora Rute Maria Martins Capra - Coordenadora Técnica Registro de Câncer de Base Populacional de Jaú - SP Rua Dona Silvéria, 150 Chac. Braz Miráglia Jaú São Paulo CEP: Fone: (14) rcbp.jau@amaralcarvalho.org.br Tiragem: xxxx exemplares Ficha Catalográfica XXXX Registro de Câncer de Base Populacional de Jaú-SP: / Coordenador: José Getulio Martins Segalla e colaboradores: Antonio Marcos Rodrigues; Paulo Eduardo de Abreu Machado; Claudia Luciana de Araújo Veneziano; Donaldo Botelho Veneziano; Rute Maria Martins Capra. xxxxxxxxxxx 64p.: il. Bibliografia ISBN Neoplasias Incidência. 2. Câncer Epidemiologia. 3. Registro de Base Populacional. CDD xxx.xxx

4 REGISTRO DE CÂNCER DE BASE POPULACIONAL DE JAÚ SP Coordenador José Getulio Martins Segalla Colaboradores Antonio Marcos Rodrigues Paulo Eduardo de Abreu Machado Claudia Luciana de Araújo Veneziano Donaldo Botelho Veneziano Rute Maria Martins Capra JAÚ 2008

5

6 Índice Pág. Lista de tabelas 2 Lista de gráficos 5 Prefácio 7 A cidade de Jaú caracterização da área de cobertura 8 João Ribeiro de Barros o Herói Jauense 12 João Ribeiro de Barros a História 13 Apresentação do RCBP-Jaú 14 Metodologia 16 Indicadores de qualidade dos dados 20 Análise segundo nº de casos e ano de diagnóstico 22 Análise segundo nº de casos e faixa etária 25 Análise segundo principais localizações de tumores 34 Análise segundo diagnóstico e idade, tumores infantis 36 Análise segundo regiões municipais 39 Análise segundo dados dos RCBP s do Brasil 54 Agradecimentos 60 Anexo I: Modêlo da ficha de coleta 61 Anexo II: Relação das fontes de notificação 62 Referência bibliográfica

7 Lista das tabelas Nº da tabela Assunto Pág. 1 Fontes de notificação segundo tipo, RCBP-Jaú, 2000 a Indicadores de qualidade dos dados registrados e parâmetros sugeridos pelo INCA, RCBP-Jaú, 2000 a População residente no município de Jaú, Distribuição do número de casos segundo localização do tumor primário e ano de diagnóstico, homens, RCBP-Jaú, 2000 a 2004 Distribuição do número de casos segundo localização do tumor primário e ano de diagnóstico, mulheres, RCBP-Jaú, 2000 a 2004 Distribuição do número de casos segundo localização do tumor primário e faixa etária, homens, RCBP-Jaú, 2000 a 2004 Distribuição do número de casos segundo localização do tumor primário e faixa etária, mulheres, RCBP-Jaú, 2000 a 2004 Coeficientes de incidência, brutos e ajustados por idade, por homens, segundo localização primária do tumor e faixa etária, 2000 a 2004 Coeficientes de incidência, brutos e ajustados por idade, por mulheres, segundo localização primária do tumor e faixa etária, 2000 a 2004 Número de casos, coeficientes de incidência, brutos e ajustados por idade, por homens, segundo principais localizações de tumores, RCBP-Jaú, 2000 a 2004 Número de casos, coeficientes de incidência, brutos e ajustados por idade, por mulheres, segundo principais localizações de tumores, RCBP-Jaú, 2000 a 2004 Distribuição do número de casos segundo Classificação Internacional do Câncer na Infância (CICI), tumores infantis (0-18 anos), homens, RCBP-Jaú, 2000 a 2004 Coeficientes de incidência, brutos e ajustados por idade, por homens, segundo Classificação Internacional do Câncer na Infância (CICI), tumores infantis (0-18 anos), RCBP-Jaú, 2000 a 2004 Distribuição do número de casos segundo Classificação Internacional do Câncer na Infância (CICI), tumores infantis (0-18 anos), mulheres, RCBP-Jaú, 2000 a 2004 Coeficientes de incidência, brutos e ajustados por idade, por mulheres, segundo Classificação Internacional do Câncer na Infância (CICI), tumores infantis (0-18 anos), RCBP-Jaú, 2000 a 2004 Distribuição do número de casos registrados segundo regiões e sexo, RCBP-Jaú, 2000 a 2004 Distribuição dos coeficientes de incidência ajustados por idade, por homens e intervalo de confiança (95%) segundo regiões municipais, RCBP-Jaú, 2000 a 2004 Distribuição dos coeficientes de incidência ajustados por idade, por mulheres e intervalo de confiança (95%) segundo regiões municipais, RCBP-Jaú, 2000 a 2004 Número de casos, coeficientes de incidência, brutos e ajustados por idade, por homens, segundo principais localizações de tumores, Região 001 Centro de Saúde I, RCBP-Jaú, 2000 a Número de casos, coeficientes de incidência, brutos e ajustados por idade, por

8 Nº da tabela Assunto mulheres, segundo principais localizações de tumores, Região 001 Centro de Saúde I, RCBP-Jaú, 2000 a 2004 Número de casos, coeficientes de incidência, brutos e ajustados por idade, por homens, segundo principais localizações de tumores, Região 002 Itamaraty, RCBP-Jaú, 2000 a 2004 Número de casos, coeficientes de incidência, brutos e ajustados por idade, por mulheres, segundo principais localizações de tumores, Região 002 Itamaraty, RCBP-Jaú, 2000 a 2004 Número de casos, coeficientes de incidência, brutos e ajustados por idade, por homens, segundo principais localizações de tumores, Região 003 Jorge Atalla, RCBP-Jaú, 2000 a 2004 Número de casos, coeficientes de incidência, brutos e ajustados por idade, por mulheres, segundo principais localizações de tumores, Região 003 Jorge Atalla, RCBP-Jaú, 2000 a 2004 Número de casos, coeficientes de incidência, brutos e ajustados por idade, por homens, segundo principais localizações de tumores, Região 004 Pedro Ometto, RCBP-Jaú, 2000 a 2004 Número de casos, coeficientes de incidência, brutos e ajustados por idade, por mulheres, segundo principais localizações de tumores, Região 004 Pedro Ometto, RCBP-Jaú, 2000 a 2004 Número de casos, coeficientes de incidência, brutos e ajustados por idade, por homens, segundo principais localizações de tumores, Região 005 Potunduva, RCBP-Jaú, 2000 a 2004 Número de casos, coeficientes de incidência, brutos e ajustados por idade, por mulheres, segundo principais localizações de tumores, Região 005 Potunduva, RCBP-Jaú, 2000 a 2004 Número de casos, coeficientes de incidência, brutos e ajustados por idade, por homens, segundo principais localizações de tumores, Região 006 Pouso Alegre, RCBP-Jaú, 2000 a 2004 Número de casos, coeficientes de incidência, brutos e ajustados por idade, por mulheres, segundo principais localizações de tumores, Região 006 Pouso Alegre, RCBP-Jaú, 2000 a 2004 Número de casos, coeficientes de incidência, brutos e ajustados por idade, por homens, segundo principais localizações de tumores, Região 007 Santa Helena, RCBP-Jaú, 2000 a 2004 Número de casos, coeficientes de incidência, brutos e ajustados por idade, por mulheres, segundo principais localizações de tumores, Região 007 Santa Helena, RCBP-Jaú, 2000 a 2004 Número de casos, coeficientes de incidência, brutos e ajustados por idade, por homens, segundo principais localizações de tumores, Região 008 São Benedito, RCBP-Jaú, 2000 a 2004 Número de casos, coeficientes de incidência, brutos e ajustados por idade, por mulheres, segundo principais localizações de tumores, Região 008 São Benedito, RCBP-Jaú, 2000 a 2004 Número de casos, coeficientes de incidência, brutos e ajustados por idade, por homens, segundo principais localizações de tumores, Região 009 Vila Maria, RCBP-Jaú, 2000 a 2004 Pág

9 Nº da tabela Assunto Número de casos, coeficientes de incidência, brutos e ajustados por idade, por mulheres, segundo principais localizações de tumores, Região 009 Vila Maria, RCBP-Jaú, 2000 a 2004 Número de casos, coeficientes de incidência, brutos e ajustados por idade, por homens, segundo principais localizações de tumores, Região 010 Vila Nova, RCBP-Jaú, 2000 a 2004 Número de casos, coeficientes de incidência, brutos e ajustados por idade, por mulheres, segundo principais localizações de tumores, Região 010 Vila Nova, RCBP-Jaú, 2000 a 2004 Número de casos, coeficientes de incidência, brutos e ajustados por idade, por homens, segundo principais localizações de tumores, Região 011 Vila Ribeiro, RCBP-Jaú, 2000 a 2004 Número de casos, coeficientes de incidência, brutos e ajustados por idade, por mulheres, segundo principais localizações de tumores, Região 011 Vila Ribeiro, RCBP-Jaú, 2000 a 2004 Número de casos, coeficientes de incidência, brutos e ajustados por idade, por homens, segundo principais localizações de tumores, Região 012 Zona Rural, RCBP-Jaú, 2000 a 2004 Número de casos, coeficientes de incidência, brutos e ajustados por idade, por mulheres, segundo principais localizações de tumores, Região 012 Zona Rural, RCBP-Jaú, 2000 a 2004 Pág

10 Nº do gráfico Assunto Lista dos gráficos 1 Pirâmide populacional da cidade de Jaú, Distribuição do número de casos cadastrados segundo ano de diagnóstico e sexo, RCBP-Jaú, 2000 a 2004 Distribuição dos casos cadastrados segundo faixa etária e sexo, RCBP-Jaú, 2000 a 2004 Principais localizações de tumores na faixa etária até 14 anos, sexo masculino, RCBP-Jaú, 2000 a 2004 (11 casos) Principais localizações de tumores na faixa etária entre 15 e 39 anos, sexo masculino, RCBP-Jaú, 2000 a 2004 (68 casos) Principais localizações de tumores na faixa etária entre 40 e 64 anos, sexo masculino, RCBP-Jaú, 2000 a 2004 (545 casos) Principais localizações de tumores na faixa etária a partir dos 65 anos, sexo masculino, RCBP-Jaú, 2000 a 2004 (662 casos) Principais localizações de tumores na faixa etária até 14 anos, sexo feminino, RCBP-Jaú, 2000 a 2004 (11 casos) Principais localizações de tumores na faixa etária entre 15 e 39 anos, sexo feminino, RCBP-Jaú, 2000 a 2004 (136 casos) Principais localizações de tumores na faixa etária entre 40 e 64 anos, sexo feminino, RCBP-Jaú, 2000 a 2004 (572 casos) Principais localizações de tumores na faixa etária a partir dos 65 anos, sexo feminino, RCBP-Jaú, 2000 a 2004 (729 casos) Coeficientes de incidência específicos por idade (todas as localizações) por hab., segundo faixa etária e sexo, RCBP-Jaú, 2000 a 2004 Número de casos segundo principais localizações de tumores, sexo masculino, RCBP-Jaú, 2000 a 2004 Número de casos segundo principais localizações de tumores, sexo feminino, RCBP-Jaú, 2000 a 2004 Distribuição dos casos de câncer segundo idade (até 18 anos) e sexo, RCBP- Jaú, 2000 a 2004 Coeficientes de incidência ajustados por idade, segundo RCBP s brasileiros e período de referência, todas as localizações**, sexo masculino Coeficientes de incidência ajustados por idade, segundo RCBP s brasileiros e período de referência, pele não melanoma, sexo masculino Coeficientes de incidência ajustados por idade, segundo RCBP s brasileiros e período de referência, próstata, sexo masculino Coeficientes de incidência ajustados por idade, segundo RCBP s brasileiros e período de referência, brônquios e pulmões, sexo masculino Coeficientes de incidência ajustados por idade, segundo RCBP s brasileiros e período de referência, estômago, sexo masculino Coeficientes de incidência ajustados por idade, segundo RCBP s brasileiros e período de referência, esôfago, sexo masculino Coeficientes de incidência ajustados por idade, segundo RCBP s brasileiros e período de referência, todas as localizações, sexo feminino Pág

11 Nº do gráfico Assunto Coeficientes de incidência ajustados por idade, segundo RCBP s brasileiros e período de referência, pele não melanoma, sexo feminino Coeficientes de incidência ajustados por idade, segundo RCBP s brasileiros e período de referência, mama, sexo feminino Coeficientes de incidência ajustados por idade, segundo RCBP s brasileiros e período de referência, cólon, sexo feminino Coeficientes de incidência ajustados por idade, segundo RCBP s brasileiros e período de referência, colo do útero, sexo feminino Coeficientes de incidência ajustados por idade, segundo RCBP s brasileiros e período de referência, glândula tiróide, sexo feminino Pág

12 Prefácio Estamos entregando à população, aos funcionários do Sistema Único de Saúde, aos gestores e a comunidade científica o primeiro registro jauense de câncer em base populacional. Trata-se de uma pesquisa pioneira realizada nos Hospitais Amaral Carvalho, São Judas Tadeu e Santa Casa de Jaú, Laboratório de Anatomia Patológica e Citologia de Jaú, Centro de Hematologia e Oncologia de Jaú e no setor de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde. Este retrato científico da incidência de câncer em Jaú no período de 2000 a 2004, servirá, em especial, para o planejamento e a organização da rede de oncologia pública, estabelecimento de prioridades e programas preventivos e para o avanço da pesquisa científica na área da epidemiologia, da gestão dos serviços de saúde e da oncologia. Foi muito importante a colaboração da Universidade Corporativa Amaral Carvalho, que permitiu acesso dos pesquisadores aos arquivos. Assim, considerando que o enfrentamento do câncer depende de um grande esforço coletivo de colocá-lo como uma questão prioritária de Saúde Pública, os dados aqui oferecidos são imprescindíveis para que se possa elaborar uma política de controle efetiva com especificidades municipais e possibilidade de aprimoramento permanente. Dr. Antonio Marcos Rodrigues Secretario Municipal de Saúde - 7 -

13 A cidade de Jaú - Caracterização da área de cobertura Fundada em ás margens do rio Jaú e elevada à condição de município em 1.889, hoje com uma população de habitantes (IBGE/Fundação Seade, 2006), Jaú localizase na região central do Estado, a 296 km da capital. Num raio de 200 km, pode-se atingir diversas cidades que são referência econômica em suas respectivas regiões, como Campinas, Ribeirão Preto, Araraquara, Bauru, Marília, Piracicaba, Rio Claro e São Carlos. O município é servido por rodovias estaduais e municipais. As estradas estaduais de acesso ao município são: SP-225, que liga a Brotas, Itirapina (Rodovia Washington Luis), Bauru (Rodovia Marechal Rondon) e Marília; SP-255, que liga a Bocaina, Araraquara (Rodovia Washington Luis), Barra Bonita e São Manuel (Rodovia Castelo Branco); SP-304, que liga a Bariri e Santa Maria da Serra. O Município é banhado pelo rio Tietê e beneficia-se da Hidrovia Tietê-Paraná através do transporte intermodal hidro-ferro-rodoviário. Jaú é uma das cidades pioneiras no Brasil quanto ao transporte fluvial de cana-de-açúcar, realizado em chatas. Figura 1: Localização do município de Jaú e outras cidades com RCBP instalado, no estado de São Paulo Informações sobre Jaú 2006* População total População masculina População feminina Área 687 Km 2 Altitude 523 m Latitude S 22º17 42 O 48º33 39 *IBGE/Fundação Seade Com um solo excelente para atividades agrícolas, a terra predominante no município é de Latosol roxo, com textura argilosa e muito profunda, que tornou o município conhecido como Capital da Terra Roxa. O clima tropical e precipitação pluviométrica anual entre 1.200mm e 1.500mm favorecem a exploração das culturas de cana-de-açúcar, café, frutas e algodão

14 As principais atividades econômicas são representadas pela indústria calçadista e pela agroindústria canavieira. A canavicultura ocupa posição de destaque, alçando a região entre as grandes produtoras de açúcar e álcool do Estado de São Paulo e no Brasil. Conhecida atualmente como a Capital do Calçado Feminino, Jaú conta com 220 indústrias capacitadas a produzir anualmente 14 milhões de pares de calçados sendo a grande maioria delas dedicadas ao calçado feminino. Temos três (03) grandes centros de venda a varejo de calçados, constituindo centenas de lojas que atraem turistas para este comércio durante todo o ano. Também são destaques do setor secundário jauense: indústrias de mecânica pesada, mecânica de precisão, gráfica e cartonagens, indústrias têxteis e alimentícias. O comércio de Jaú é referência regional, atendendo cerca de 10 cidades circunvizinhas. Segundo a Revista Exame, ocupou, em 2001, a 59ª posição entre as 100 melhores cidades brasileiras para se fazer negócios. De acordo com a Fundação SEADE, o Indice de Desenvolvimento Humano (IDH) de Jaú é de 0,819 (grupo I - nível elevado de riqueza, longevidade e escolaridade). O amplo comércio, o setor de serviços e a rede bancária de Jaú são referência regional, tornando o município um pólo de atração. As ruas do município são 99% pavimentadas e iluminadas. O transporte coletivo chega a todos os bairros. As residências são abastecidas com água tratada (100%), têm o esgoto coletado (99%) e tratado (80%). A Prefeitura Municipal é a responsável pela manutenção dos serviços públicos e pela dotação da infra-estrutura nos setores de transporte, saúde, educação e demais áreas da administração pública. Os recursos são arrecadados através de impostos, taxas e tributos, além dos repasses dos governos estadual e federal. Estes recursos compõem o orçamento municipal e são investidos na promoção social e no desenvolvimento da cidade. O município é responsável pelas ações da saúde contidas na Gestão Plena de Atenção Básica-PABA de acordo com a Norma Operacional Básica 2001; está integrado com os demais níveis de governo e serviços conveniados e contratados existentes

15 Atende através das Unidades Básicas de Saúde, Unidade de Programa de Saúde da Família, Pronto Socorro Municipal e SAMU. No atendimento de clínicas especializadas, existem os seguintes serviços próprios municipais: Núcleo de Atendimento Terapêutico (fonoaudiologia, psicologia e audiometria), Centro de Atendimento Oftalmológico, Núcleo de Atenção a Mulher, Centro de Testagem e Aconselhamento (DST/AIDS), Programa de Atendimento Domiciliar, CAPS ad II Centro de Atendimento Psicossocial, Ambulatório de Planejamento Familiar, Ambulatório de Pequenas Cirúrgias, Centro de Especialidades Odontológicas, Fisioterapia, Central de Ambulância e Central de Esterilização. O município conta também com dois hospitais gerais (Santa Casa de Jaú e Hospital São Judas Tadeu), um hospital psiquiátrico (Hospital Tereza Perlati) e um hospital especializado em oncologia (Hospital Amaral Carvalho). Figura 2: Município de Jaú, divisas municipais, área urbana, distritos, rodovias e rios

16 Seguindo distribuição adotada pela Secretaria Municipal de Saúde, o município é dividido em 11 regiões geográficas, que correspondem às áreas de abrangência das Unidades de Saúde do Município. Os casos procedentes da área rural foram agrupados em uma região específica (12ª região). Figura 3: Município de Jaú, localização e área de abrangência das unidades de saúde

17 João Ribeiro de Barros o Herói Jauense João Ribeiro de Barros nasceu em Jaú em 4 de abril de 1900 nas mesmas terras desbravadas por seu avô paterno, Capitão José Ribeiro de Camargo Barros, um dos fundadores da cidade. Descendia do casal Sebastião Ribeiro de Barros e Margarida de Oliveira Barros a qual, num gesto destemido e patriótico, enfrentou o presidente da República do Brasil para defender o filho e imortalizou-se com ele nas páginas da História. João Ribeiro de Barros fez seus estudos iniciais no Ateneu Jauense e os secundários no Instituto de Ciências e Letras de São Paulo, com notável aproveitamento. Cursou até o segundo ano a seção de Estudos Jurídicos e Sociais da Universidade de São Paulo. Jovem inteligente e de temperamento heróico, sentia-se empolgar pelas coisas da aviação atividade fascinante e sedutora no início do século. Essa paixão, aliás, fora despertada por seu próprio pai, quando a convite deste veio a Jaú o aviador Luiz Bergmann, num grande esforço para divulgar a obra imperecível do genial brasileiro Alberto Santos Dumont. Em 1919, abandonando o curso de Direito, segue para os EUA, aprofundando-se nos estudos de Engenharia Mecânica, regressando ao Brasil dois anos depois. Aos 21 de fevereiro de 1923 após longo treinamento, conquistou o brevet internacional n. 88, da Ligue Internationale des Aviateurs, da França. Durante os três anos seguintes, realiza vários reides pelo interior do país, quando então a febre do heroísmo ardia dentro dele. Nesse mesmo período, volta aos EUA, realizando um curso de pilotagem e navegação aérea, seguindo depois para a Alemanha, onde freqüenta uma escola de acrobacia aérea. Em 1926, tomado de impulso incontrolável, planeja uma façanha inconcebível para a época: transpor o Oceano Atlântico com os recursos de uma única e rudimentar aeronave. Esse disputado reide seria concretizado no ano seguinte, com o hidroavião batizado com o nome de Jahú, em homenagem à sua terra natal

18 João Ribeiro de Barros a História Com seu próprio dinheiro e sem nenhuma ajuda governamental João Ribeiro de Barros comprou na Itália uma aeronave Savoia Marchetti S-55 avariada e promoveu diversas reformas na mesma, melhorando assim a sua velocidade e autonomia. Saiu de Genova na Itália com destino as ilhas de Cabo Verde para iniciar a primeira travessia do Atlântico. Mas seu avião foi sabotado, sendo assim necessária uma parada em Alicante, na Espanha, onde descobriu uma peça de bronze no cárter do aparelho, além de terra e sabão no sistema de alimentação do motor. Foi preso pela ditadura presente na época na Espanha e teve que ser liberado pelo cônsul do Brasil na Espanha. O governo brasileiro recusou-se a auxiliá-lo e insistiu para que abandonasse o projeto. Sua mãe, ao saber disso, telegrafou ao filho exortando-o a cumprir seu dever. Seguiu após alguns dias para Cabo Verde, mas quando se preparava para fazer a travessia pegou malária e teve que esperar mais um tempo, além de ter que remontar e consertar todo o avião. Sofreu chantagens de companheiros, o desdém do presidente Washington Luis, mas perseverou e no dia 28 de abril de 1927 cruzou o atlântico com seus três companheiros a bordo do Jahú, que pousou triunfante em Fernando de Noronha. Após essa etapa, foi pousando em cada uma das grandes cidades da época (Recife, Salvador, Rio, Santos e São Paulo), onde foi recebido com grandes festas e honras de chefe de estado. Oitenta anos depois da travessia gloriosa, o Jahú está completamente restaurado, trabalho desenvolvido pelo Helipark, em São Paulo, sendo a única aeronave transatlântica da época que ainda existe e está com sua configuração original. Figura 4: Foto estilizada do avião Jahú

19 Apresentação do RCBP Jaú Introdução Desenvolvimento econômico, avanço tecnológico, crescimento industrial e ingresso da mulher no mercado de trabalho são fatores que, indiscutivelmente, traduzem o que é um país em desenvolvimento. O Brasil apresenta boa parte destas características e uma das conseqüências desta jornada rumo ao "primeiro mundo" é o câncer. A doença, cujo nome por muitas pessoas não é sequer pronunciado, tornou-se cada vez mais expressiva e a cada ano acomete um número maior de pessoas. Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer é a segunda causa de morte por doença, tendo sido os neoplasmas responsáveis, em 2004, por 13,74% dos óbitos registrados no país. Dos óbitos por neoplasias, 54,03% ocorreram entre os homens e 47,97%, entre as mulheres. Somente nas regiões Nordeste e Norte, as neoplasias representam a terceira causa de morte por doença, respondendo por 9,56% e 10,04% dos óbitos atestados, respectivamente. Nas demais regiões, as neoplasias seguem-se às doenças cardiovasculares e a sua proporcionalidade aumenta à medida que se desloca para o sul: 13,57% (Região Centro-Oeste), 14,95% (Região Sudeste) e 18,04% (Região Sul). O Registro de Câncer de Base Populacional de Jaú constitui acervo de informações epidemiológicas sobre todos os casos de câncer diagnosticados em moradores do município. Foi criado para recolher informação, produzir estatísticas de incidência no município de Jaú, inicialmente, e oferecer uma estrutura organizada para estabelecer e controlar o impacto que este apresenta na comunidade. As atividades do RCBP-Jaú iniciaram-se em agosto de 2006 com a celebração de convênio de cooperação entre a Prefeitura Municipal de Jaú e a Fundação Amaral Carvalho. Inicialmente o projeto estabelecia a coleta dos casos novos diagnosticados a partir de janeiro de Porem, como na época, o sistema desenvolvido pelo INCA (SISBASEPOP) ainda não estava preparado para cadastramento dos casos desse período, em razão da entrada em vigor a partir de janeiro de 2005, da 3ª edição da Classificação Internacional de Doenças para Oncologia (CID-O), decidiu-se iniciar a coleta dos casos novos diagnosticados a partir de janeiro de Nesta publicação foram coletados dados de uma população claramente específica (com diagnóstico de câncer) em uma área geográfica delimitada com diagnóstico confirmado entre janeiro de 2000 e dezembro de São registros que nos fornecem informações permanentes sobre o número de casos novos nessa área delimitada, permitindo detectar setores onde a população local é mais afetada pela doença, fatores ambientais que possam

20 estar relacionados e influenciar na prevalência da doença, identificar grupos étnicos afetados promovendo assim investigações epidemiológicas e estudos específicos. As informações obtidas desses registros também auxiliam na determinação da necessidade de campanhas junto à população na detecção precoce e prevenção do câncer, como também na avaliação de novas técnicas diagnósticas. Uma característica importante do município de Jaú é a existência de um grande hospital especializado em oncologia que atende não só os pacientes residentes no município como também de uma vasta região do Estado de São Paulo e vários Estados do Brasil. Instalada em Jaú desde 1916 a Fundação Dr. Amaral Carvalho mantém o Hospital Amaral Carvalho que, desde 1966 se constituiu no primeiro centro de atendimento para diagnóstico e tratamento de pacientes com neoplasia maligna no interior do Brasil, sendo considerado uma referência nacional nesse tipo de atendimento. Atualmente conta com 260 leitos, realiza cerca de cirurgias/ano e um total de casos novos de câncer cadastrados por ano. Foi contemplado pelo Ministério da Saúde no ano de 2001, com o Prêmio de Qualidade Hospitalar SUS, categoria Nacional. O Hospital Amaral Carvalho possui um Registro Hospitalar de Câncer implantado desde 1996 e conta com cerca de casos novos de câncer registrados cujos pacientes são procedentes de várias cidades do Estado de São Paulo e do Brasil. Durante três anos consecutivos (2000, 2001, 2002) foi o Registro Hospitalar que mais casos registrou dentre os 62 RHC s em funcionamento no Estado e que são coordenados pela Fundação Oncocentro de São Paulo (FOSP), órgão estadual ligado à Secretaria Estadual de Saúde, responsável pela implantação e funcionamento desses registros nos hospitais denominados CACON s (Centro de Alta Complexidade para Oncologia) do Estado de São Paulo. Infra-estrutura O RCBP-Jaú conta com um coordenador médico, uma enfermeira, três assessores e duas registradoras. Está instalado em espaço cedido pela Fundação Amaral Carvalho e conta com infra-estrutura suficiente para seu funcionamento (computadores, telefone/fax e Internet)

21 Metodologia Critérios de Inclusão / Exclusão de casos Baseado na Classificação Internacional de Doenças para Oncologia CID-O 2ª edição adaptada da Classificação Internacional de Doenças CID 10ª revisão, foram coletados todos os tumores de localização primária malignos, in situ ou invasores; os de localização secundária ou metastáticos; malignos de localização incerta, se primária ou secundária e os tumores de ovário de comportamento biológico incerto ou de malignidade limítrofe (borderline). Ainda segundo a CID-O 2ª edição, não foram coletados os tumores benignos e aqueles de comportamento incerto, se benignos ou malignos. Os casos elegíveis foram aqueles com diagnóstico de câncer confirmado por exames anatomopatológicos (histopatológicos e citopatológicos), hematológicos ou hemogramas, exploração cirúrgica, imagem, exame clínico, necropsia ou qualquer outro meio de diagnóstico, desde que com o aval do médico responsável pelo paciente ou fornecimento da informação, com a verificação e concordância do coordenador médico do RCBP-Jaú e com residência comprovada na área de cobertura do RCBP. Os casos identificados pela declaração de óbito foram confrontados com os arquivos do registro e aqueles que não constavam do registro foram identificados. Retornou-se, então, à fonte notificadora para confirmação do caso. Os casos que não constavam do registro foram incluídos como casos registrados Somente pela Declaração de Óbito (SDO). Fontes notificadoras São consideradas fontes notificadoras do registro, todas as instituições que prestam assistência ao paciente com câncer dentro da área de cobertura do registro, independente de sua natureza pública ou privada, tais como: Hospitais de Câncer, Hospitais Gerais, Hospitais Universitários, Clínicas Especializadas, Centros de Diagnóstico (Laboratórios de Anatomia Patológica e Citopatologia, Laboratórios de Análises Clínicas e Hematologia e os Centros Radiológicos), Centros de Tratamento Oncológico (Clinicas de Radioterapia e Quimioterapia), Cartórios, Serviço de Verificação de Óbito, Secretaria de Saúde e por meio dos Sistemas de Informação em Saúde. Para identificação das fontes de notificação no município de Jaú foi utilizado o Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde - CNES (setembro/2006). Na época foram identificadas 146 instituições cadastradas sendo que, após verificação, as mesmas foram classificadas como:

22 Tabela 1: Fontes de notificação segundo tipo, RCBP-Jaú, 2000 a 2004 Tipo Quantidade Lab. de Anatomia Patológica 3 Lab. de Análises Clínicas 2 Clínicas e Consultórios 92 Hospitais Gerais 3 Hospitais Oncológicos 1 Centros de Diagnóstico 4 Secretaria de Saúde (Vigilância Epidemiológica - óbitos) 1 Outros 40 Total 146 Antes no início da coleta das informações foi enviado ofício a todas as fontes informando sobre a criação e implantação do RCBP-Jaú e também sobre a sistemática de coleta dos prováveis casos oncológicos atendidos por aquelas instituições. Após um primeiro contato, foram identificadas 106 fontes como passíveis de notificação de algum paciente com diagnóstico que atendesse os critérios de inclusão de casos. Processamento dos dados Para digitação e gerenciamento dos dados coletados foi utilizado o sistema SisBasePop (versão 6.2 e 6.3), desenvolvido e distribuído pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA). Os dados do Hospital Amaral Carvalho, que atende a grande maioria dos casos de câncer do município, foram fornecidos pelo seu Registro Hospitalar de Câncer (RHC-HAC) que gerou os mesmos em formato eletrônico e após pequenas alterações e conversões de dados foram importados diretamente pelo sistema utilizado no RCBP-Jaú (SisBasePop). No caso dos Laboratórios de Anatomia Patológica, os dados também foram enviados em formato eletrônico (arquivo) o que facilitou sobremaneira a análise dos dados. Estas duas importantes fontes de notificação, RHC-HAC e Laboratórios de Anatomia Patológica, representam o maior volume de casos informado por incluírem os dois maiores hospitais do município (Amaral Caravalho e Santa Casa), além dos consultórios. Foi utilizado então, o software Reclink II (versão ) para testar o relacionamento entre os mesmos e assim identificar possíveis casos cadastrados em ambas as instituições. Os casos foram cadastrados utilizando-se a CID-O 2ª edição (topografia e morfologia) e posteriormente o próprio sistema (SisBasePop) efetuou a conversão para a CID-10 que foi utulizada na confecção das tabelas e gráficos

23 Referência populacional Para o cálculo dos coeficientes de incidência, foi utilizada a população residente no ano 2000 fornecida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As populações foram classificadas por faixa etária de zero a 85 anos ou mais, com incremento de 5 anos. Com a finalidade de demonstrar a estrutura etária do município, foi produzida uma pirâmide populacional com base nessa população (ano 2000). A população padrão mundial utilizada foi a proposta por Segi (1960), modificada por Doll et al. (1966). Para o calculo dos coeficientes das regiões municipais, foram considerando todos os casos registrados naquela região. A população residente em cada uma das regiões foi calculada usando os dados do Censo Demográfico 2000 (agregado por setores censitários) distribuído pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No ano 2000, o IBGE dividiu o município de Jaú em 166 setores censitários que foram mapeados e re-enquadrados nas doze divisões municipais segundo sexo e faixa etária. Comparação com os RCBP s do Brasil Para comparação entre os coefientes gerados pelo RCBP-Jaú e os demais RCBP s do Brasil foi utilizado o coeficiente ajustado por idade e padronizado pela população mundial (1960), excluindo-se os tumores in situ. As informações sobre os RCBP s do Brasil foram obtidas diretamente no site do Instituto Nacional de Câncer (INCA) Vigilângia do Câncer e Fatores de Riscco, disponível em janeiro/ Da esquerda para a direita: Dr. Segalla, Rute, Claudia, Donaldo, Elizabete (Bete), Dr. Antonio Marcos

24 Métodos estatísticos Distribuição percentual: corresponde à freqüência relativa do número absoluto de casos novos de uma determinada topografia com relação ao total de casos: Percentual = Número total de casos de uma determinada topografia Número total de casos x 100 Coeficiente bruto de incidência: corresponde ao risco de ocorrência de casos novos de um evento. Traduz-se pelo quociente entre o total de casos novos e a população sob risco e é normalmente expressa em habitantes: Coeficiente bruto de incidência = Número total de casos novos de um evento num período definido População de referência para o período definido x Coeficiente específico de incidência: corresponde ao risco de ocorrência de casos novos de um evento devido a um determinado atributo (idade, sexo, estado conjugal, nível sócio-econômico, etc). Traduz-se pelo quociente entre o total de casos novos por determinado atributo e a população sob risco. O coeficiente mais utilizado é o por idade: Coeficiente específico de incidência = Número total de casos novos de um evento, por faixa etária, sexo e período determinado População de referência, por faixa etária, sexo e período determinado x Coeficiente ajustado por idade: o ajuste por idade pelo método direto, é feito usando-se uma população padrão única, que funciona como um grupo comum de pesos para o cálculo de coeficientes ponderadas (também chamados de ajustados ou padronizados). A população padrão utilizada foi a população padrão mundial: Coeficiente ajustado por idade = Σ (coeficiente específico por idade) x (população padrão mundial na faixa etária) Σ população padrão mundial x

25 Indicadores de qualidade dos dados Diagnóstico Histopatológico: corresponde aos casos verificados microscopicamente através de exames histológicos, citológicos e hematológicos. Trata-se de um indicador positivo da validade das informações do registro indicando que a confirmação do diagnóstico se deu através da análise minuciosa do material retirado. Um percentual muito elevado pode representar falta de cobertura do registro indicando que a coleta dos dados baseou-se somente nos laboratórios de anatomia patológica. Idade Ignorada: é um importante indicador da qualidade do registro uma vez que um elevado percentual destes casos interfere no cálculo dos coeficientes específicos (subestimação) e conseqüentemente, no cálculo dos coeficientes ajustados por idade. Localização Primária Desconhecida: é um importante indicador da qualidade do registro, representando a qualidade de informação sobre o diagnóstico. Um percentual elevado pode indicar uma má classificação diagnóstica. Razão Mortalidade/Incidência: trata-se de importante indicador de cobertura do registro. O número de óbitos por câncer obtidos através de uma fonte independente, no caso o Sistema de Informações de Mortalidade (SIM), é comparado com o número de casos novos de câncer registrados no mesmo período. Diagnóstico Somente por Declaração de Óbito (SDO): indica os casos notificados somente pela Declaração de Óbito. É um indicador de cobertura onde um baixo percentual indica que para grande parte dos casos notificados, foi identificado também o diagnóstico histopatológico. Tabela 2: Indicadores de qualidade dos dados registrados e parâmetros sugeridos pelo INCA, RCBP-Jaú, 2000 a 2004 Indicador Valor (RCBP-Jaú) Total de casos novos registrados no período Parâmetros sugeridos (INCA) % Diagnóstico histopatológico 96,0% > 70% % Idade ignorada 0,4% < 10% % Localização primária desconhecida (C80) 1,7% < 10% % Razão Mortalidade/Incidência 47,0% 20-30% % S.D.O. 3,1% < 20%

26 Gráfico 1: Pirâmide populacional da cidade de Jaú, 2000 Fonte: IBGE ( Censo Demográfico 2000) Tabela 3: População residente no município de Jaú, 2000 Faixa Etária Masculino Feminino Total 0 a 4 anos a 9 anos a 14 anos a 19 anos a 24 anos a 29 anos a 34 anos a 39 anos a 44 anos a 49 anos a 54 anos a 59 anos a 64 anos a 69 anos a 74 anos a 79 anos a 84 anos anos ou Total Fonte: IBGE ( Censo Demográfico 2000)

27 Análise segundo número de casos e ano de diagnóstico No período de 2000 a 2003, foi observado um aumento crescente no número de casos com média de 4,7% ao ano. Já no ano de 2004 houve uma queda (11,1%) no número de casos, comportamento que à princípio não tem causa conhecida e que talvez possa ser melhor compreendido a medida que dados dos próximos anos forem consolidados. Com exceção do ano 2000, em todos os outros houve maior prevalência dos casos do sexo feminino. Gráfico 2: Distribuição do número de casos cadastrados segundo ano de diagnóstico e sexo, RCBP-Jaú, 2000 a 2004 nº de casos novos Masculino Feminino Os tumores de pele (incluindo os casos de melanoma e os tumores in situ ) foram os mais frequentes, tanto no sexo masculino quanto no feminino (40,6% e 52,1%, respectivamente). Excluindo-se esses tumores, as localizações mais freqüentes no sexo masculino foram: próstata (15,3%), brônquios e pulmões (4,8%), estômago (4,0%), esôfago (3,6%) e bexiga (3,6%). No sexo feminino, também excluindo-se o tumores de pele, as localizações mais freqüentes foram: mama (12,0%), colo do útero (6,6%), cólon (3,3%), glândula tiróide (2,5%) e estômago (2,3%)

28 Tabela 4: Distribuição do número de casos segundo localização do tumor primário e ano de diagnóstico, homens, RCBP-Jaú, 2000 a 2004 Localização primária (CID-10) Total N % N % N % N % N % N % C00 Lábio 3 1,1 3 1,2 4 1,5 1 0,4 3 1,2 14 1,1 C01 Base da língua 3 1,1 4 1,6 4 1,5 4 1,5 3 1,2 18 1,4 C02 Outras partes da língua 1 0,4 4 1,6 3 1,1 5 1,9 2 0,8 15 1,2 C04 Assoalho da boca 0 0,0 1 0,4 3 1,1 1 0,4 1 0,4 6 0,5 C05 Palato 0 0,0 1 0,4 1 0,4 2 0,8 2 0,8 6 0,5 C06 Outras partes da boca 0 0,0 0 0,0 3 1,1 3 1,1 3 1,2 9 0,7 C07 Glândula parótida 1 0,4 0 0,0 0 0,0 1 0,4 0 0,0 2 0,2 C08 Outras glândulas salivares maiores 0 0,0 0 0,0 0 0,0 1 0,4 0 0,0 1 0,1 C09 Amídala 2 0,8 3 1,2 2 0,8 1 0,4 0 0,0 8 0,6 C10 Orofaringe 0 0,0 0 0,0 1 0,4 1 0,4 0 0,0 2 0,2 C11 Nasofaringe 0 0,0 1 0,4 1 0,4 0 0,0 0 0,0 2 0,2 C12 Seio piriforme 1 0,4 1 0,4 0 0,0 0 0,0 2 0,8 4 0,3 C13 Hipofaringe 3 1,1 1 0,4 0 0,0 3 1,1 2 0,8 9 0,7 C14 Outras localizações mal definidas da faringe 0 0,0 0 0,0 0 0,0 1 0,4 0 0,0 1 0,1 C15 Esôfago 7 2,6 8 3,1 11 4,2 11 4,2 9 3,7 46 3,6 C16 Estômago 12 4,5 9 3,5 9 3,4 13 5,0 8 3,3 51 4,0 C17 Intestino delgado 0 0,0 0 0,0 0 0,0 1 0,4 0 0,0 1 0,1 C18 Cólon 11 4,2 1 0,4 12 4,6 7 2,7 11 4,5 42 3,3 C19 Junção retossigmóide 1 0,4 0 0,0 3 1,1 8 3,1 2 0,8 14 1,1 C20 Reto 2 0,8 2 0,8 3 1,1 5 1,9 3 1,2 15 1,2 C22 Fígado e vias biliares intra-hepáticas 3 1,1 0 0,0 1 0,4 3 1,1 2 0,8 9 0,7 C23 Vesícula biliar 1 0,4 1 0,4 0 0,0 0 0,0 1 0,4 3 0,2 C24 Outras partes das vias biliares 1 0,4 2 0,8 1 0,4 0 0,0 0 0,0 4 0,3 C25 Pâncreas 5 1,9 6 2,3 1 0,4 3 1,1 4 1,6 19 1,5 C31 Seios da face 1 0,4 0 0,0 0 0,0 1 0,4 0 0,0 2 0,2 C32 Laringe 3 1,1 2 0,8 5 1,9 3 1,1 5 2,0 18 1,4 C33 Traquéia 0 0,0 0 0,0 1 0,4 0 0,0 0 0,0 1 0,1 C34 Brônquios e pulmões 13 4,9 8 3,1 12 4,6 12 4,6 17 6,9 62 4,8 C41 Ossos e cartilagens de outras localizações 0 0,0 0 0,0 1 0,4 0 0,0 0 0,0 1 0,1 C43 Melanoma maligno de pele 1 0,4 1 0,4 5 1,9 4 1,5 4 1,6 15 1,2 C46 Sarcoma de Kaposi 1 0,4 1 0,4 0 0,0 0 0,0 0 0,0 2 0,2 C48 Retroperitônio e peritônio 0 0,0 0 0,0 0 0,0 1 0,4 1 0,4 2 0,2 C49 Tecido conjuntivo e outros tecidos moles 0 0,0 2 0,8 1 0,4 1 0,4 2 0,8 6 0,5 C50 Mama 0 0,0 0 0,0 0 0,0 1 0,4 0 0,0 1 0,1 C60 Pênis 1 0,4 0 0,0 0 0,0 0 0,0 1 0,4 2 0,2 C61 Próstata 48 18, , , , , ,3 C62 Testículos 1 0,4 1 0,4 1 0,4 2 0,8 0 0,0 5 0,4 C63 Outros órgãos genitais masculinos 0 0,0 1 0,4 0 0,0 0 0,0 0 0,0 1 0,1 C64 Rim 0 0,0 4 1,6 2 0,8 3 1,1 3 1,2 12 0,9 C65 Pelve renal 0 0,0 1 0,4 0 0,0 0 0,0 0 0,0 1 0,1 C67 Bexiga 11 4,2 13 5,0 8 3,1 9 3,4 5 2,0 46 3,6 C69 Olho e anexos 1 0,4 0 0,0 0 0,0 1 0,4 0 0,0 2 0,2 C71 Encéfalo 2 0,8 7 2,7 3 1,1 2 0,8 1 0,4 15 1,2 C72 Medula espinhal e outras partes do s.n.c. 0 0,0 0 0,0 0 0,0 2 0,8 0 0,0 2 0,2 C73 Glândula tireóide 0 0,0 0 0,0 1 0,4 1 0,4 0 0,0 2 0,2 C80 Localização primária desconhecida 3 1,1 6 2,3 6 2,3 5 1,9 4 1,6 24 1,9 C81 Doença de Hodgkin 0 0,0 1 0,4 0 0,0 1 0,4 1 0,4 3 0,2 C82 Linfoma não-hodgkin folicular 0 0,0 0 0,0 1 0,4 0 0,0 0 0,0 1 0,1 C83 Linfoma não-hodgkin difuso 4 1,5 5 1,9 3 1,1 1 0,4 2 0,8 15 1,2 C84 Linfomas de células T cutâneas e periféricas 1 0,4 0 0,0 1 0,4 0 0,0 1 0,4 3 0,2 C85 Linfoma não-hodgkin de outros tipos, SOE 2 0,8 2 0,8 2 0,8 2 0,8 4 1,6 12 0,9 C90 Mieloma múltiplo 0 0,0 1 0,4 3 1,1 3 1,1 0 0,0 7 0,5 C91 Leucemia linfóide 2 0,8 0 0,0 2 0,8 3 1,1 1 0,4 8 0,6 C92 Leucemia mielóide 1 0,4 0 0,0 2 0,8 1 0,4 2 0,8 6 0,5 Subtotal , , , , , ,0 D00 Carcinoma in situ cav. oral, esôfago, estômago 1 0,4 0 0,0 0 0,0 2 0,8 1 0,4 4 0,3 D03 Melanoma in situ 1 0,4 1 0,4 0 0,0 2 0,8 0 0,0 4 0,3 D04 Carcinoma in situ da pele 2 0,8 6 2,3 5 1,9 3 1,1 3 1,2 19 1,5 D07 Carcinoma in situ de outros órgãos genitais 0 0,0 0 0,0 0 0,0 1 0,4 0 0,0 1 0,1 D09 Carcinoma in situ de outras localizações, SOE 0 0,0 1 0,4 0 0,0 1 0,4 0 0,0 2 0,2 Subtotal 4 1,5 8 3,1 5 1,9 9 3,4 4 1,6 30 2,3 C44 Outras neoplasias malignas da pele , , , , , ,6 Todas as localizações primárias , , , , , ,0-23 -

29 Tabela 5: Distribuição do número de casos segundo localização do tumor primário e ano de diagnóstico, mulheres, RCBP-Jaú, 2000 a 2004 Localização primária (CID-10) Total N % N % N % N % N % N % C00 Lábio 0 0,0 1 0,4 0 0,0 1 0,3 1 0,4 3 0,2 C02 Outras partes da língua 0 0,0 0 0,0 0 0,0 1 0,3 0 0,0 1 0,1 C05 Pálato 0 0,0 0 0,0 0 0,0 1 0,3 1 0,4 2 0,1 C06 Outras partes da boca 0 0,0 0 0,0 0 0,0 1 0,3 0 0,0 1 0,1 C10 Orofaringe 0 0,0 1 0,4 0 0,0 0 0,0 0 0,0 1 0,1 C15 Esôfago 0 0,0 1 0,4 0 0,0 2 0,6 2 0,7 5 0,3 C16 Estômago 6 2,4 5 1,8 6 2,0 11 3,3 5 1,8 33 2,3 C17 Intestino delgado 1 0,4 0 0,0 0 0,0 2 0,6 1 0,4 4 0,3 C18 Cólon 9 3,5 8 2,8 11 3,7 9 2,7 11 3,9 48 3,3 C19 Junção retossigmóide 0 0,0 2 0,7 8 2,7 1 0,3 2 0,7 13 0,9 C20 Reto 4 1,6 1 0,4 2 0,7 2 0,6 2 0,7 11 0,8 C21 Ânús e canal anal 0 0,0 1 0,4 1 0,3 0 0,0 0 0,0 2 0,1 C22 Fígado vias biliares intra-hepáticas 1 0,4 1 0,4 0 0,0 2 0,6 4 1,4 8 0,6 C23 Vesícula biliar 1 0,4 0 0,0 3 1,0 2 0,6 4 1,4 10 0,7 C24 Outras partes das vias biliares 1 0,4 0 0,0 2 0,7 1 0,3 2 0,7 6 0,4 C25 Pâncreas 3 1,2 4 1,4 5 1,7 3 0,9 4 1,4 19 1,3 C32 Laringe 1 0,4 0 0,0 0 0,0 1 0,3 2 0,7 4 0,3 C34 Brônquios e pulmões 5 2,0 3 1,1 2 0,7 5 1,5 5 1,8 20 1,4 C38 Coração, mediastino e pleura 0 0,0 0 0,0 0 0,0 1 0,3 0 0,0 1 0,1 C43 Melanoma maligno da pele 2 0,8 4 1,4 5 1,7 7 2,1 3 1,1 21 1,4 C45 Mesotelioma 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 1 0,4 1 0,1 C48 Peritônio e retroperitônio 0 0,0 2 0,7 0 0,0 1 0,3 1 0,4 4 0,3 C49 Tecido conjuntivo e outros tecidos moles 2 0,8 1 0,4 0 0,0 1 0,3 1 0,4 5 0,3 C50 Mama 32 12, , , , , ,0 C51 Vulva 1 0,4 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 1 0,1 C52 Vagina 1 0,4 1 0,4 0 0,0 2 0,6 0 0,0 4 0,3 C53 Colo do útero 7 2,8 6 2,1 9 3,0 8 2,4 6 2,1 36 2,5 C54 Corpo do útero 4 1,6 3 1,1 5 1,7 3 0,9 7 2,5 22 1,5 C56 Ovário 5 2,0 5 1,8 4 1,3 8 2,4 4 1,4 26 1,8 C64 Rim 1 0,4 3 1,1 3 1,0 2 0,6 1 0,4 10 0,7 C65 Pelve renal 0 0,0 1 0,4 0 0,0 0 0,0 0 0,0 1 0,1 C67 Bexiga 2 0,8 3 1,1 5 1,7 0 0,0 1 0,4 11 0,8 C69 Olho e anexos 0 0,0 0 0,0 0 0,0 1 0,3 0 0,0 1 0,1 C71 Encéfalo 0 0,0 4 1,4 2 0,7 2 0,6 3 1,1 11 0,8 C72 Medula espinhal e outras partes do s.n.c. 1 0,4 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 1 0,1 C73 Glândula tiróide 4 1,6 6 2,1 12 4,0 7 2,1 8 2,8 37 2,5 C75 Outras glândulas endócrinas 0 0,0 0 0,0 0 0,0 1 0,3 0 0,0 1 0,1 C76 Outras localizações mal definidas 1 0,4 1 0,4 1 0,3 2 0,6 1 0,4 6 0,4 C80 Localização primária desconhecida 6 2,4 6 2,1 2 0,7 5 1,5 5 1,8 24 1,7 C81 Doença de Hodgkin 0 0,0 0 0,0 0 0,0 3 0,9 1 0,4 4 0,3 C82 Linfoma não-hodgkin folicular 1 0,4 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 1 0,1 C83 Linfoma não-hodgkin difuso 2 0,8 3 1,1 1 0,3 1 0,3 0 0,0 7 0,5 C84 Linfomas de células T cutâneas e periféricas 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 1 0,4 1 0,1 C85 Linfoma não-hodgkin de outros tipos, SOE 3 1,2 1 0,4 3 1,0 3 0,9 0 0,0 10 0,7 C90 Mieloma múltiplo 0 0,0 2 0,7 0 0,0 2 0,6 4 1,4 8 0,6 C91 Leucemia linfóide 2 0,8 2 0,7 1 0,3 1 0,3 3 1,1 9 0,6 C92 Leucemia mielóide 1 0,4 1 0,4 2 0,7 1 0,3 3 1,1 8 0,6 C95 Leucemia de tipo celular, SOE 0 0,0 0 0,0 0 0,0 1 0,3 0 0,0 1 0,1 Subtotal , , , , , ,9 D00 Carcinoma in situ cav oral, esôfago, estômago 1 0,4 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 1 0,1 D03 Melanoma in situ 1 0,4 0 0,0 1 0,3 6 1,8 0 0,0 8 0,6 D04 Carcinoma in situ da pele 5 2,0 7 2,5 4 1,3 11 3,3 3 1,1 30 2,1 D05 Carcinoma in situ da mama 3 1,2 4 1,4 4 1,3 2 0,6 6 2,1 19 1,3 D06 Carcinoma in situ do colo do útero 9 3,5 10 3,5 12 4,0 16 4,8 13 4,6 60 4,1 Subtotal 19 7,5 21 7,4 21 7, ,5 22 7, ,1 C44 Outras neoplasias malignas da pele , , , , , ,0 Todas as localizações primárias , , , , , ,0-24 -

30 Análise segundo número de casos e faixa etária Para o sexo masculino, o maior número de casos (todas as localizações) ocorreu na faixa etária 70 a 74 anos (16,1%) assim como para as principais localizações: próstata (23,4%), pulmão (22,6%) e estômago (17,6%). Para o câncer de próstata, 66% dos casos ocorreram na faixa etária entre 65 a 79 anos. Também no sexo feminino, a faixa etária mais freqüente (todas as localizações) foi 70 a 74 anos (13,3%). O câncer de mama ocorreu em maior número na faixa etária 50 a 54 anos (15,0%). Para o câncer do colo do útero, a faixa etária mais freqüente foi entre 35 e 39 anos (15,6%) sendo que 80% desses casos corresponderam à doença em estado inicial (carcinoma in situ ). Gráfico 3: Distribuição dos casos cadastrados segundo faixa etária e sexo, RCBP- Jaú, 2000 a nº casos novos Masculino Feminino ou

31 Tabela 6: Distribuição do número de casos segundo localização do tumor primário e faixa etária, homens, RCBP-Jaú, 2000 a 2004 Localização primária (CID-10) Total % Faixa etária Ign C00 Lábio 14 1, C01 Base da língua 18 1, C02 Outras partes da lingua 15 1, C04 Assoalho da boca 6 0, C05 Palato 6 0, C06 Outras partes da boca 9 0, C07 Glândula parótida 2 0, C08 Outras glândulas salivares maiores 1 0, C09 Amídala 8 0, C10 Orofaringe 2 0, C11 Nasofaringe 2 0, C12 Seio piriforme 4 0, C13 Hipofaringe 9 0, C14 Outras localizações mal definidas da faringe 1 0, C15 Esôfago 46 3, C16 Estômago 51 4, C17 Intestino delgado 1 0, C18 Cólon 42 3, C19 Junção retossigmóide 14 1, C20 Reto 15 1, C22 Fígado e vias biliares intra-hepáticas 9 0, C23 Vesícula biliar 3 0, C24 Outras partes das vias biliares 4 0, C25 Pâncreas 19 1, C31 Seios da face 2 0, C32 Laringe 18 1, C33 Traquéia 1 0, C34 Brônquios e pulmões 62 4, C41 Ossos e cartilagens de outras localizações 1 0, C43 Melanoma maligno de pele 15 1, C46 Sarcoma de Kaposi 2 0, C48 Retroperitônio e peritônio 2 0, C49 Tecido conjuntivo e outros tecidos moles 6 0, C50 Mama 1 0, C60 Pênis 2 0, C61 Próstata , C62 Testículos 5 0, C63 Outros órgãos genitais masculinos 1 0, C64 Rim 12 0, C65 Pelve renal 1 0, C67 Bexiga 46 3, C69 Olho e anexos 2 0, C71 Encéfalo 15 1, C72 Medula espinhal e outras partes do s.n.c. 2 0, C73 Glândula tireóide 2 0, C80 Localização primária desconhecida 24 1, C81 Doença de Hodgkin 3 0, C82 Linfoma não-hodgkin folicular 1 0, C83 Linfoma não-hodgkin difuso 15 1, C84 Linfomas de células T cutâneas e periféricas 3 0, C85 Linfoma não-hodgkin de outros tipos, SOE 12 0, C90 Mieloma múltiplo 7 0, C91 Leucemia linfóide 8 0, C92 Leucemia mielóide 6 0, Subtotal , D00 Carcinoma in situ cav. oral, esôfago, estômago 4 0, D03 Melanoma in situ 4 0, D04 Carcinoma in situ da pele 19 1, D07 Carcinoma in situ de outros órgãos genitais, SOE 1 0, D09 Carcinoma in situ de outras localizações, SOE 2 0, Subtotal 30 2, C44 Outras neoplasias malignas da pele , Todas as localizações primárias ,

Bibliografia ISBN

Bibliografia ISBN 2015, Registro de Câncer de Base Populacional de Jahu É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte. Prefeitura Municipal de Jahu Rafael Lunardelli Agostini - Prefeito

Leia mais

Registro Hospitalar de Câncer Conceitos Básicos Planejamento Coleta de Dados Fluxo da Informação

Registro Hospitalar de Câncer Conceitos Básicos Planejamento Coleta de Dados Fluxo da Informação Registro Hospitalar de Câncer Conceitos Básicos Planejamento Coleta de Dados Fluxo da Informação Registro Hospitalar de Câncer Este tipo de registro se caracteriza em um centro de coleta, armazenamento,

Leia mais

Registo Oncológico Nacional 2007 Versão Preliminar

Registo Oncológico Nacional 2007 Versão Preliminar Registo Oncológico Nacional 2007 Versão Preliminar Elaborado pelo Registo Oncológico Regional do Norte Editado pelo Instituto Português de Oncologia do Porto Francisco Gentil EPE 2 Registo Oncológico Nacional

Leia mais

Coordenação de Epidemiologia e Informação

Coordenação de Epidemiologia e Informação Ano 2, Boletim 4 Janeiro de 2011 INCIDÊNCIA DE NEOPLASIAS NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO EM 2008: ANÁLISE DOS DADOS DO REGISTRO DE CÂNCER DE BASE POPULACIONAL Introdução Metodologia Os Registros de Câncer de

Leia mais

SOBREVIVÊNCIA GLOBAL. Doentes diagnosticados em Região Norte

SOBREVIVÊNCIA GLOBAL. Doentes diagnosticados em Região Norte BREVIVÊNCIA GLOBAL Doentes diagnosticados em 2009-2010 Região Norte BREVIVÊNCIA GLOBAL Doentes diagnosticados em 2009-2010 Região Norte CONTRIBUTOS Coordenador do RORENO Dr. Laranja Pontes Responsável

Leia mais

SOBREVIVÊNCIA GLOBAL. Doentes diagnosticados em IPO Porto

SOBREVIVÊNCIA GLOBAL. Doentes diagnosticados em IPO Porto BREVIVÊNCIA GLOBAL Doentes diagnosticados em 2005-2006 IPO Porto Porto, 2012 BREVIVÊNCIA GLOBAL Doentes diagnosticados em 2005-2006 IPO-Porto CONTRIBUTOS Presidente do Conselho de Administração do IPO

Leia mais

2015, Fundação Amaral Carvalho

2015, Fundação Amaral Carvalho 2015, Fundação Amaral Carvalho É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte. Registros de Câncer Donaldo Botelho Veneziano Coordenador Registro Hospitalar de Câncer Ana

Leia mais

Bibliografia ISBN... Prefeitura Municipal de Jaú. João Batista Brandão do Amaral - Vice-prefeito

Bibliografia ISBN... Prefeitura Municipal de Jaú. João Batista Brandão do Amaral - Vice-prefeito 2010, Registro de Câncer de Base Populacional de Jaú É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte. Prefeitura Municipal de Jaú Osvaldo Franceschi Jr. - Prefeito João Batista

Leia mais

SOBREVIVÊNCIA GLOBAL. Doentes diagnosticados em IPO Porto

SOBREVIVÊNCIA GLOBAL. Doentes diagnosticados em IPO Porto BREVIVÊNCIA GLOBAL Doentes diagnosticados em 2000-2001 IPO Porto Porto, 2012 BREVIVÊNCIA GLOBAL Doentes diagnosticados em 2000-2001 IPO Porto CONTRIBUTOS Presidente do Conselho de Administração do IPO

Leia mais

Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis e os Registros de Câncer. Deborah Carvalho Malta CGDANT/DASIS/SVS/MS

Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis e os Registros de Câncer. Deborah Carvalho Malta CGDANT/DASIS/SVS/MS Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis e os Registros de Câncer Deborah Carvalho Malta CGDANT/DASIS/SVS/MS RCBP e Vigilância de DCNT Ferramenta para vigilância e monitoramento das neoplasias

Leia mais

Tumores múltiplos em doentes com carcinoma da cabeça e pescoço Serviço de Oncologia Médica do CHLN Hospital de Santa Maria

Tumores múltiplos em doentes com carcinoma da cabeça e pescoço Serviço de Oncologia Médica do CHLN Hospital de Santa Maria Trabalho Retrospetivo Tumores múltiplos em doentes com carcinoma da cabeça e pescoço Serviço de Oncologia Médica do CHLN Hospital de Santa Maria 2010 a 2013 Cecília Alvim 1, David Possidónio 2, Helena

Leia mais

Registo Oncológico Nacional 2008

Registo Oncológico Nacional 2008 Registo Oncológico Nacional 2008 Elaborado pelo Registo Oncológico Regional do Centro Editado pelo Instituto Português de Oncologia de Coimbra Francisco Gentil EPE 2 Registo Oncológico Nacional 2008 Elaborado

Leia mais

SISTEMAS DE REGISTRO DE MESOTELIOMA: REGISTROS DE CÂNCER NO BRASIL E NO ESTADO DE SÃO PAULO

SISTEMAS DE REGISTRO DE MESOTELIOMA: REGISTROS DE CÂNCER NO BRASIL E NO ESTADO DE SÃO PAULO SISTEMAS DE REGISTRO DE MESOTELIOMA: REGISTROS DE CÂNCER NO BRASIL E NO ESTADO DE SÃO PAULO Carolina Terra de M. Luizaga Epidemiologista Fundação Oncocentro de São Paulo MESOTELIOMA - FONTES DE DADOS Contar

Leia mais

REGISTO ONCOLÓGICO 2014

REGISTO ONCOLÓGICO 2014 REGISTO ONCOLÓGICO 2014 Diretor do Registo Oncológico do IPO do Porto Dr. Laranja Pontes Compilação e Elaboração Serviço de Epidemiologia: Doutora Maria José Bento Registo Oncológico Doutora Ana Filipa

Leia mais

Registo Oncológico Nacional

Registo Oncológico Nacional Registo Oncológico Nacional 2001 Instituto Português de Oncologia de Francisco Gentil Prefácio Com a publicação destes resultados, a Comissão Coordenadora do Instituto Português de Oncologia Francisco

Leia mais

GLOBAL. Doentes diagnosticados em IPO-Porto

GLOBAL. Doentes diagnosticados em IPO-Porto BREVIVÊNCIA GLOBAL Doentes diagnosticados em 2009-2010 IPO-Porto Porto, 2017 BREVIVÊNCIA GLOBAL Doentes diagnosticados em 2009-2010 IPO-Porto CONTRIBUTOS Presidente do Conselho de Administração do IPO

Leia mais

REGISTO ONCOLÓGICO 2013

REGISTO ONCOLÓGICO 2013 REGISTO ONCOLÓGICO 2013 Director do Registo Oncológico do IPO do Porto Dr. Laranja Pontes Compilação e Elaboração Serviço de Epidemiologia: Doutora Maria José Bento Registo Oncológico Doutora Ana Filipa

Leia mais

REGISTO ONCOLÓGICO 2016

REGISTO ONCOLÓGICO 2016 REGISTO ONCOLÓGICO 2016 Diretor do Registo Oncológico do IPO do Porto Dr. Laranja Pontes Compilação e Elaboração Serviço de Epidemiologia: Prof. Doutora Maria José Bento Registo Oncológico Doutora Ana

Leia mais

Câncer no Brasil - Dados dos Registros de Base Populacional Volume IV. Novembro/2010

Câncer no Brasil - Dados dos Registros de Base Populacional Volume IV. Novembro/2010 Câncer no Brasil - Dados dos Registros de Base Populacional Volume IV Novembro/2010 O QUE É? Registro de Câncer de Base Populacional RCBP: são centros sistematizados de coleta, armazenamento, processamento

Leia mais

Que informações epidemiológicas sobre Oncologia Pediátrica têm sido produzidas?

Que informações epidemiológicas sobre Oncologia Pediátrica têm sido produzidas? Que informações epidemiológicas sobre Oncologia Pediátrica têm sido produzidas? Karina Braga Ribeiro Diretora Adjunta Divisão de Epidemiologia/FOSP Professora Adjunta - FCMSCSP Câncer em crianças e adolescentes

Leia mais

REGISTO ONCOLÓGICO 2009

REGISTO ONCOLÓGICO 2009 REGISTO ONCOLÓGICO 2009 2 Director do Registo Oncológico do IPO do Porto Dr. Laranja Pontes Compilação e Elaboração Serviço de Epidemiologia: Dra. Maria José Bento Registo Oncológico Dra. Ana Moreira Elsa

Leia mais

REGISTO ONCOLÓGICO 2012

REGISTO ONCOLÓGICO 2012 REGISTO ONCOLÓGICO 2012 Director do Registo Oncológico do IPO do Porto Dr. Laranja Pontes Compilação e Elaboração Serviço de Epidemiologia: Dra. Maria José Bento Registo Oncológico Dra. Filipa Gonçalves

Leia mais

CONTRIBUTOS. Coordenador do RORENO Dr. Laranja Pontes. Responsável pelo RORENO Dra. Maria José Bento

CONTRIBUTOS. Coordenador do RORENO Dr. Laranja Pontes. Responsável pelo RORENO Dra. Maria José Bento CONTRIBUTOS Coordenador do RORENO Dr. Laranja Pontes Responsável pelo RORENO Dra. Maria José Bento Tratamento Estatístico Engº Luís Antunes Dra. Clara Castro Registo Oncológico Beatriz Serrão Dra. Clara

Leia mais

ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS DO CÂNCER NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO FATORES DE RISCO

ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS DO CÂNCER NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO FATORES DE RISCO MINISTÉRIO DA SAÚDE INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER/CONPREV SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE / FUNDAÇÃO ONCOCENTRO DE SÃO PAULO SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE / PRO-AIM FACULDADE DE SAÚDE PÚBLICA DA UNIVERSIDADE

Leia mais

ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA

ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA 2 Introdução O câncer representa uma causa importante de morbidez e mortalidade, gerador de efeitos que não se limitam apenas aos pacientes oncológicos, mas que se estendem principalmente

Leia mais

SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DO CÂNCER DE MAMA EM MULHERES: Recife, 2006 a 2016

SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DO CÂNCER DE MAMA EM MULHERES: Recife, 2006 a 2016 Secretaria de Saúde Diretoria Executiva de Vigilância à Saúde Unidade de Vigilância Epidemiológica Setor de Doenças e Agravos Não transmissíveis e Promoção da Saúde SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DO CÂNCER DE

Leia mais

DIA MUNDIAL DO CANCRO: 4/2/2015 ONCOLOGIA NA RAM - RELATÓRIO INFOGRÁFICO

DIA MUNDIAL DO CANCRO: 4/2/2015 ONCOLOGIA NA RAM - RELATÓRIO INFOGRÁFICO 1. CARACTERIZAÇÃO DA MORTALIDADE 1.1 Principais causas de morte, 2010-2013, RAM 1.2 Taxa de mortalidade padronizada (/100.000 hab), Região (RAM, RAA e Portugal), 2009 a 2012 Fonte: Estatísticas da Saúde,

Leia mais

Sumário. Agradecimentos... 5. Prefácio... 7. Apresentação... 9. Introdução... 19

Sumário. Agradecimentos... 5. Prefácio... 7. Apresentação... 9. Introdução... 19 Sumário Agradecimentos............................ 5 Prefácio............................... 7 Apresentação............................. 9 Introdução............................. 19 Incidência...............................................................

Leia mais

REGISTO ONCOLÓGICO 2011

REGISTO ONCOLÓGICO 2011 REGISTO ONCOLÓGICO 2011 Director do Registo Oncológico do IPO do Porto Dr. Laranja Pontes Compilação e Elaboração Serviço de Epidemiologia: Dra. Maria José Bento Registo Oncológico Dra. Filipa Gonçalves

Leia mais

REGISTO ONCOLÓGICO 2010

REGISTO ONCOLÓGICO 2010 REGISTO ONCOLÓGICO 2010 Director do Registo Oncológico do IPO do Porto Dr. Laranja Pontes Compilação e Elaboração Serviço de Epidemiologia: Dra. Maria José Bento Registo Oncológico Dra. Filipa Gonçalves

Leia mais

SOBREVIVÊNCIA GLOBAL. Doentes diagnosticados em Região Norte

SOBREVIVÊNCIA GLOBAL. Doentes diagnosticados em Região Norte BREVIVÊNCIA GLOBAL Doentes diagnosticados em 2007-2008 Região Norte BREVIVÊNCIA GLOBAL Doentes diagnosticados em 2007-2008 Região Norte CONTRIBUTOS Coordenador do RORENO Dr. Laranja Pontes Responsável

Leia mais

REGISTO ONCOLÓGICO INSTITUTO PORTUGUÊS DE ONCOLOGIA DE FRANCISCO GENTIL CENTRO REGIONAL DE ONCOLOGIA DO PORTO, EPE

REGISTO ONCOLÓGICO INSTITUTO PORTUGUÊS DE ONCOLOGIA DE FRANCISCO GENTIL CENTRO REGIONAL DE ONCOLOGIA DO PORTO, EPE INSTITUTO PORTUGUÊS DE ONCOLOGIA DE FRANCISCO GENTIL CENTRO REGIONAL DE ONCOLOGIA DO PORTO, EPE REGISTO ONCOLÓGICO 2004 EDITADO PELO INSTITUTO PORTUGUÊS DE ONCOLOGIA DE FRANCISCO GENTIL CENTRO REGIONAL

Leia mais

SOBREVIVÊNCIA GLOBAL. Doentes diagnosticados em IPO Porto

SOBREVIVÊNCIA GLOBAL. Doentes diagnosticados em IPO Porto SOBREVIVÊNCIA GLOBAL Doentes diagnosticados em 2007-2008 IPO Porto Porto, 2015 SOBREVIVÊNCIA GLOBAL Doentes diagnosticados em 2007-2008 IPO-Porto CONTRIBUTOS Presidente do Conselho de Administração do

Leia mais

Registro Hospitalar de Câncer - RHC HC-UFPR Casos de 2007 a 2009

Registro Hospitalar de Câncer - RHC HC-UFPR Casos de 2007 a 2009 Registro Hospitalar de Câncer - RHC HC-UFPR Casos de 2007 a 2009 Rosa Helena Silva Souza Coordenadora do RHC Distribuição das neoplasias segundo a faixa etária, o sexo e o ano de primeira consulta no HC-UFPR,

Leia mais

REGISTO ONCOLÓGICO INSTITUTO PORTUGUÊS DE ONCOLOGIA DE FRANCISCO GENTIL CENTRO REGIONAL DE ONCOLOGIA DO PORTO, EPE

REGISTO ONCOLÓGICO INSTITUTO PORTUGUÊS DE ONCOLOGIA DE FRANCISCO GENTIL CENTRO REGIONAL DE ONCOLOGIA DO PORTO, EPE INSTITUTO PORTUGUÊS DE ONCOLOGIA DE FRANCISCO GENTIL CENTRO REGIONAL DE ONCOLOGIA DO PORTO, EPE REGISTO ONCOLÓGICO 2005 EDITADO PELO INSTITUTO PORTUGUÊS DE ONCOLOGIA DE FRANCISCO GENTIL CENTRO REGIONAL

Leia mais

REGISTO ONCOLÓGICO INSTITUTO PORTUGUÊS DE ONCOLOGIA DE FRANCISCO GENTIL CENTRO REGIONAL DE ONCOLOGIA DO PORTO, EPE

REGISTO ONCOLÓGICO INSTITUTO PORTUGUÊS DE ONCOLOGIA DE FRANCISCO GENTIL CENTRO REGIONAL DE ONCOLOGIA DO PORTO, EPE INSTITUTO PORTUGUÊS DE ONCOLOGIA DE FRANCISCO GENTIL CENTRO REGIONAL DE ONCOLOGIA DO PORTO, EPE REGISTO ONCOLÓGICO 2006 EDITADO PELO INSTITUTO PORTUGUÊS DE ONCOLOGIA DE FRANCISCO GENTIL CENTRO REGIONAL

Leia mais

> REGISTO ONCOLÓGICO REGIONAL DO NORTE

> REGISTO ONCOLÓGICO REGIONAL DO NORTE > REGISTO ONCOLÓGICO REGIONAL DO NORTE Prefácio A modernização do Sistema de Saúde passa pela aposta nas tecnologias de informação, enquanto investimento estratégico, capaz de racionalizar a utilização

Leia mais

Registo Oncológico Regional do Norte 2009

Registo Oncológico Regional do Norte 2009 Registo Oncológico Regional do Norte 2009 2 REGISTO ONCOLÓGICO REGIONAL DO NORTE - 2009 PREFÁCIO O conhecimento da epidemiologia do cancro é fundamental para a organização de estratégias e políticas de

Leia mais

REGISTO ONCOLÓGICO REGIONAL DO NORTE

REGISTO ONCOLÓGICO REGIONAL DO NORTE 2 REGISTO ONCOLÓGICO REGIONAL DO NORTE - 2011 CONTRIBUTOS Coordenador do RORENO Dr. Laranja Pontes Responsável pelo RORENO Prof. Doutora Maria José Bento Apoio Técnico Anatomia Patológica: Prof. Doutor

Leia mais

GBECAM. O Câncer de Mama no Estado de São Paulo

GBECAM. O Câncer de Mama no Estado de São Paulo GBECAM O Câncer de Mama no Estado de São Paulo Dra. Maria Del Pilar Estevez Diz Coordenadora Médica -Oncologia Clínica Diretora Médica Instituto do Câncer do Estado de São Paulo -ICESP Epidemiologia Incidência

Leia mais

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ANATOMIA HUMANA CLÍNICA E FUNCIONAL

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ANATOMIA HUMANA CLÍNICA E FUNCIONAL APRESENTAÇÃO O curso de Pós-Graduação em Anatomia Humana Clínica e Funcional do Departamento de Ciências Morfológicas do Instituto de Ciências Básicas da Saúde da Universidade Federal do Rio Grande do

Leia mais

Registo Oncológico Regional do Norte

Registo Oncológico Regional do Norte Registo Oncológico Regional do Norte - 2007 2 REGISTO ONCOLÓGICO REGIONAL DO NORTE - 2007 PREFÁCIO A publicação de dados estatísticos de base populacional é uma peça fundamental para o planeamento e estudo

Leia mais

2003 Editado pelo Instituto Português de Oncologia do Porto

2003 Editado pelo Instituto Português de Oncologia do Porto 2003 Editado pelo Instituto Português de Oncologia do Porto > REGISTO ONCOLÓGICO REGIONAL DO NORTE Prefácio As alterações demográficas que afectam a nossa sociedade, provocam problemas graves de sustentabilidade

Leia mais

REGISTO ONCOLÓGICO INSTITUTO PORTUGUÊS DE ONCOLOGIA DE FRANCISCO GENTIL CENTRO REGIONAL DE ONCOLOGIA DO PORTO, EPE

REGISTO ONCOLÓGICO INSTITUTO PORTUGUÊS DE ONCOLOGIA DE FRANCISCO GENTIL CENTRO REGIONAL DE ONCOLOGIA DO PORTO, EPE INSTITUTO PORTUGUÊS DE ONCOLOGIA DE FRANCISCO GENTIL CENTRO REGIONAL DE ONCOLOGIA DO PORTO, EPE REGISTO ONCOLÓGICO 2003 EDITADO PELO INSTITUTO PORTUGUÊS DE ONCOLOGIA DE FRANCISCO GENTIL CENTRO REGIONAL

Leia mais

2005 Editado pelo Instituto Português de Oncologia do Porto

2005 Editado pelo Instituto Português de Oncologia do Porto 2005 Editado pelo Instituto Português de Oncologia do Porto 2 > REGISTO ONCOLÓGICO REGIONAL DO NORTE Prefácio A informação de saúde rigorosa deve ter por base uma análise profunda dos dados epidemiológicos.

Leia mais

REGISTO ONCOLÓGICO REGIONAL DO NORTE

REGISTO ONCOLÓGICO REGIONAL DO NORTE 2 REGISTO ONCOLÓGICO REGIONAL DO NORTE - 2010 CONTRIBUTOS Coordenador do RORENO Dr. Laranja Pontes Responsável pelo RORENO Prof. Doutora Maria José Bento Apoio Técnico Anatomia Patológica: Prof. Doutor

Leia mais

SOBREVIVÊNCIA. Doentes diagnosticados na Região Centro em

SOBREVIVÊNCIA. Doentes diagnosticados na Região Centro em SOBREVIVÊNCIA Doentes diagnosticados na Região Centro em 2008 http://www.rorcentro.com.pt FICHA TÉCNICA ROR-Centro Manuel António Silva (Coordenador) Branca Carrito Cristina Anjinho Joana Lima Bastos José

Leia mais

MORBIDADE E MORTALIDADE POR CÂNCER DE MAMA E PRÓSTATA NO RECIFE

MORBIDADE E MORTALIDADE POR CÂNCER DE MAMA E PRÓSTATA NO RECIFE SECRETARIA DE SAÚDE DO RECIFE SECRETARIA EXECUTIVA DE VIGILÂNCIA À SAÚDE GERÊNCIA DE EPIDEMIOLOGIA RECIFE DEZEMBRO DE 218 MORBIDADE E MORTALIDADE POR CÂNCER DE MAMA E PRÓSTATA NO RECIFE Secretaria de Saúde

Leia mais

SIIS - Sistema de Informações de Indicadores Sociais do Estado do Pará Abrangência: Barcarena DEMOGRAFIA População Total População por Gênero

SIIS - Sistema de Informações de Indicadores Sociais do Estado do Pará Abrangência: Barcarena DEMOGRAFIA População Total População por Gênero SIIS - Sistema de Informações de Indicadores Sociais do Estado do Pará Abrangência: Barcarena DEMOGRAFIA População Total 99.859 População por Gênero Masculino 50.346 Participação % 50,42 Feminino 49.513

Leia mais

SIIS - Sistema de Informações de Indicadores Sociais do Estado do Pará Abrangência: São Félix do Xingu

SIIS - Sistema de Informações de Indicadores Sociais do Estado do Pará Abrangência: São Félix do Xingu SIIS - Sistema de Informações de Indicadores Sociais do Estado do Pará Abrangência: São Félix do Xingu DEMOGRAFIA População Total 91.340 População por Gênero Masculino 48.691 Participação % 53,31 Feminino

Leia mais

Registo Oncológico Regional do Norte 2008

Registo Oncológico Regional do Norte 2008 Registo Oncológico Regional do Norte 2008 2 REGISTO ONCOLÓGICO REGIONAL DO NORTE - 2008 PREFÁCIO O cancro é uma doença que cumpre todos os requisitos para ser considerada como uma situação crónica. A gestão

Leia mais

CIR DE ITAPEVA. Pertencente ao Departamento Regional de Saúde DRS de Sorocaba

CIR DE ITAPEVA. Pertencente ao Departamento Regional de Saúde DRS de Sorocaba CIR DE ITAPEVA Pertencente ao Departamento Regional de Saúde DRS de Sorocaba Possui 15 municípios: Apiaí, Barra do Chapéu, Bom Sucesso de Itararé, Buri, Guapiara, Itaberá, Itaoca, Itapeva, Itapirapuã Paulista,

Leia mais

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO E CLÍNICO DE PACIENTES ONCOLÓGICOS, CABEÇA E PESCOÇO, NO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE NO PERÍODO DE 2005 A 2015.

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO E CLÍNICO DE PACIENTES ONCOLÓGICOS, CABEÇA E PESCOÇO, NO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE NO PERÍODO DE 2005 A 2015. PERFIL EPIDEMIOLÓGICO E CLÍNICO DE PACIENTES ONCOLÓGICOS, CABEÇA E PESCOÇO, NO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE NO PERÍODO DE 2005 A 2015. Ulysses Mendes de Lima; Guilherme Zacarias de Alencar Centro Universitário

Leia mais

ANÁLISE DOS DADOS DE MORTALIDADE DE 2001

ANÁLISE DOS DADOS DE MORTALIDADE DE 2001 ANÁLISE DOS DADOS DE MORTALIDADE DE 2001 Coordenação Geral de Informações e Análise Epidemiológica Departamento de Análise da Situação de Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde - Ministério da Saúde Janeiro

Leia mais

CIR LITORAL NORTE. Possui 4 municípios: Caraguatatuba, Ilhabela, São Sebastião e Ubatuba

CIR LITORAL NORTE. Possui 4 municípios: Caraguatatuba, Ilhabela, São Sebastião e Ubatuba CIR LITORAL NORTE Possui 4 municípios: Caraguatatuba, Ilhabela, São Sebastião e Ubatuba População e Território Em 2016 a população estimada da região é de 308.843 habitantes, com 98% residindo em áreas

Leia mais

ANÁLISE DA MORTALIDADE E DISTRIBUIÇÃO DE NEOPLASIA CUTÂNEA EM SERGIPE NO PERIODO DE 2010 A 2015 RESUMO

ANÁLISE DA MORTALIDADE E DISTRIBUIÇÃO DE NEOPLASIA CUTÂNEA EM SERGIPE NO PERIODO DE 2010 A 2015 RESUMO ANÁLISE DA MORTALIDADE E DISTRIBUIÇÃO DE NEOPLASIA CUTÂNEA EM SERGIPE NO PERIODO DE 2010 A 2015 Milena Katrine Andrade Santos (Acadêmica de Enfermagem, Universidade Tiradentes) Emily Santos Costa (Acadêmica

Leia mais

22 - Como se diagnostica um câncer? nódulos Nódulos: Endoscopia digestiva alta e colonoscopia

22 - Como se diagnostica um câncer? nódulos Nódulos: Endoscopia digestiva alta e colonoscopia 22 - Como se diagnostica um câncer? Antes de responder tecnicamente sobre métodos usados para o diagnóstico do câncer, é importante destacar como se suspeita de sua presença. As situações mais comuns que

Leia mais

COLIDER INFORMAÇÕES REGIONAIS DE SAÚDE DO ESTADO DE MATO GROSSO 2011-2012

COLIDER INFORMAÇÕES REGIONAIS DE SAÚDE DO ESTADO DE MATO GROSSO 2011-2012 2011-2012 GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE POLÍTICAS DE SAÚDE COORDENADORIA DE GESTÃO DA INFORMAÇÃO EM SAÚDE INFORMAÇÕES REGIONAIS DE SAÚDE DO ESTADO DE

Leia mais

PRÁ-SABER DIGITAL: Informações de Interesse à Saúde SISCOLO Porto Alegre 2007

PRÁ-SABER DIGITAL: Informações de Interesse à Saúde SISCOLO Porto Alegre 2007 1 SISCOLO RELATÓRIO 2007 2 Prefeitura Municipal de Porto Alegre Prefeito José Fogaça Secretaria Municipal da Saúde Secretário Eliseu Santos Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde Coordenador José Ângelo

Leia mais

ESTADO DO PIAUÍ PREFEITURA MUNICIPAL DE ANGICAL DO PIAUÍ PI

ESTADO DO PIAUÍ PREFEITURA MUNICIPAL DE ANGICAL DO PIAUÍ PI ANEXO IV PROGRAMA DAS DISCIPLINAS DAS PROVAS CONTEÚDO PARA OS CARGOS DE NÍVEL SUPERIOR LÍNGUA PORTUGUESA Língua Portuguesa: Compreensão e interpretação de textos de gêneros variados. Reconhecimento de

Leia mais

NADA MAIS DE FICHAS IMPRESSAS, FALTA DE PADRÃO NO PREENCHIMENTO E ACÚMULO DE MATERIAL.

NADA MAIS DE FICHAS IMPRESSAS, FALTA DE PADRÃO NO PREENCHIMENTO E ACÚMULO DE MATERIAL. NADA MAIS DE FICHAS IMPRESSAS, FALTA DE PADRÃO NO PREENCHIMENTO E ACÚMULO DE MATERIAL. O Aplicativo MAS contém as fichas do atendimento básico e o Portal MAS possui recursos para que o gestor acompanhe

Leia mais

SEGALLA 1, José G M, CAPRA 1, Rute M M, VENEZIANO 1, Claúdia L A, VENEZIANO 1, Donaldo B, ZULIANI 1, Selma A R, MAUAD 2, Lenira M Q

SEGALLA 1, José G M, CAPRA 1, Rute M M, VENEZIANO 1, Claúdia L A, VENEZIANO 1, Donaldo B, ZULIANI 1, Selma A R, MAUAD 2, Lenira M Q DISTRIBUIÇÃO DOS TUMORES DE COLO DE ÚTERO NAS MICRO- REGIÕES DA DRS-VI (BAURU) E CORRELAÇÃO COM O PROGRAMA DE PREVENÇÃO DO HOSPITAL AMARAL CARVALHO (HAC) SEGALLA 1, José G M, CAPRA 1, Rute M M, VENEZIANO

Leia mais

Editado pelo Instituto Português de Oncologia do Porto

Editado pelo Instituto Português de Oncologia do Porto 2001-2002 Editado pelo Instituto Português de Oncologia do Porto > REGISTO ONCOLÓGICO REGIONAL DO NORTE Prefácio O Cancro é um grande problema de saúde pública que necessita de dados fiáveis, com base

Leia mais

C.10 Taxa de mortalidade específica por neoplasias malignas

C.10 Taxa de mortalidade específica por neoplasias malignas C.1 Taxa de mortalidade específica por neoplasias malignas O indicador estima o risco de morte por neoplasias malignas e dimensiona a sua magnitude como problema de saúde pública. Corresponde ao número

Leia mais

Tendências Regionais da Mortalidade por Câncer no Estado de São Paulo 2000 a 2010 Regional Trends in Cancer Mortality in São Paulo 2000 to 2010

Tendências Regionais da Mortalidade por Câncer no Estado de São Paulo 2000 a 2010 Regional Trends in Cancer Mortality in São Paulo 2000 to 2010 Nesta edição: nº 14 Saúde em dados contextualização GAI GRUPO TÉCNICO DE AVALIAÇÃO E INFORMAÇÃO EM SAÚDE SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE Tendências Regionais da Mortalidade por Câncer no Estado de São Paulo

Leia mais

PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MÉDICA EM RADIOTERAPIA PROJETO PEDAGÓGICO

PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MÉDICA EM RADIOTERAPIA PROJETO PEDAGÓGICO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MÉDICA EM RADIOTERAPIA PROJETO PEDAGÓGICO I - Duração: 3 anos II - Número de vagas: 2 por ano III - Objetivo Geral: Ao final do Programa de Residência Médica em Radioterapia, o médico

Leia mais

VIVER BEM ÂNGELA HELENA E A PREVENÇÃO DO CÂNCER NEOPLASIAS

VIVER BEM ÂNGELA HELENA E A PREVENÇÃO DO CÂNCER NEOPLASIAS 1 VIVER BEM ÂNGELA HELENA E A PREVENÇÃO DO CÂNCER NEOPLASIAS 2 3 Como muitas mulheres, Ângela Helena tem uma vida corrida. Ela trabalha, cuida da família, faz cursos e também reserva um tempo para cuidar

Leia mais

PROCESSO SELETIVO 2012/1 EDITAL UFRGS Nº 1

PROCESSO SELETIVO 2012/1 EDITAL UFRGS Nº 1 PROCESSO SELETIVO 2012/1 EDITAL UFRGS Nº 1 A Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS, em parceria com o Grupo Hospitalar Conceição - GHC, a Escola de Saúde Pública do Rio Grande do Sul ESP/RS

Leia mais

REGISTO ONCOLÓGICO REGIONAL REGIÃO CENTRO. PORTARIA Nº. 35/88 de 16 de Janeiro.

REGISTO ONCOLÓGICO REGIONAL REGIÃO CENTRO. PORTARIA Nº. 35/88 de 16 de Janeiro. REGISTO ONCOLÓGICO REGIONAL REGIÃO CENTRO PORTARIA Nº. 35/88 de 16 de Janeiro. ANO DE 2010 REGISTO ONCOLÓGICO REGIONAL REGIÃO CENTRO endereço: http://www.rorcentro.com.pt email: ror@ipocoimbra.min-saude.pt

Leia mais

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES EM CUIDADOS PALIATIVOS NO GRUPO INTERDISCIPLINAR DE SUPORTE ONCOLÓGICO

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES EM CUIDADOS PALIATIVOS NO GRUPO INTERDISCIPLINAR DE SUPORTE ONCOLÓGICO PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES EM CUIDADOS PALIATIVOS NO GRUPO INTERDISCIPLINAR DE SUPORTE ONCOLÓGICO Angelita Rodrigues Dona (Apresentador) 1, Marieta Fernandes Santos (Orientador) 2. Curso de Enfermagem

Leia mais

TABELA DE PROCEDIMENTOS SUS

TABELA DE PROCEDIMENTOS SUS TABELA DE PROCEDIMENTOS SUS QUIMIOTERAPIA PALIATIVA: 03.04.02.015-0 - Quimioterapia Paliativa do Carcinoma de Nasofaringe avançado (estádio IV C ou doença recidivada) C11.0, C11.1, C11.2, C11.3, C11.8,

Leia mais

SERVIÇO SOCIAL E A MEDICINA PREVENTIVA

SERVIÇO SOCIAL E A MEDICINA PREVENTIVA SERVIÇO SOCIAL E A MEDICINA PREVENTIVA NOSSA CASA A importância do Trabalho em Equipe Multidisciplinar Assistente Social Enfermeira Técnicos de enfermagem Fisioterapeuta Nutricionista Médico Psicólogo

Leia mais

CIR DE VALE DO RIBEIRA

CIR DE VALE DO RIBEIRA CIR DE VALE DO RIBEIRA Possui 15 municípios: Barra do Turvo, Cajati, Cananéia, Eldorado, Iguape, Ilha Comprida, Iporanga, Itariri, Jacupiranga, Juquiá, Miracatu, Pariquera-Açu, Pedro de Toledo, Registro

Leia mais

IBGE: Censo Demográfico. Elaboração: RESBR. População no Censo Total de pessoas residentes em domicílios.

IBGE: Censo Demográfico. Elaboração: RESBR. População no Censo Total de pessoas residentes em domicílios. Subdimensões Nome Período Descrição Fonte População no Censo 2000 2000 Total de pessoas residentes em domicílios. : População no Censo Total de pessoas residentes em domicílios. : População 2020 (projeção)

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 309/2015 CIB / RS. A Comissão Intergestores Bipartite/RS, no uso de suas atribuições legais, e considerando:

RESOLUÇÃO Nº 309/2015 CIB / RS. A Comissão Intergestores Bipartite/RS, no uso de suas atribuições legais, e considerando: RESOLUÇÃO Nº 309/2015 CIB / RS A Comissão Intergestores Bipartite/RS, no uso de suas atribuições legais, e considerando: a Lei nº 5.991, de 17 de dezembro de 1973, que dispõe sobre o controle sanitário

Leia mais

Indicadores para Diagnóstico de Saúde da Cidade de São Paulo

Indicadores para Diagnóstico de Saúde da Cidade de São Paulo Indicadores para Diagnóstico de Saúde da Cidade de São Paulo CEInfo Coordenação de Epidemiologia e Informação 03 Apresentação Os indicadores de saúde são importantes para apoiar à gestão e análise da situação

Leia mais

Atenção Básica. Manual do Digitador

Atenção Básica. Manual do Digitador Ministério da Saúde Atenção Básica Sistema com Coleta de Dados Simplificada CDS Manual do Digitador (Versão preliminar - em fase de diagramação) Brasília - DF 2013 SUMÁRIO 1. ORIENTAÇÕES GERAIS... 6 2.

Leia mais

Indicadores Sociais Municipais 2010. Uma análise dos resultados do universo do Censo Demográfico 2010

Indicadores Sociais Municipais 2010. Uma análise dos resultados do universo do Censo Demográfico 2010 Diretoria de Pesquisas Coordenação de População e Indicadores Sociais Indicadores Sociais Municipais 2010 Uma análise dos resultados do universo do Censo Demográfico 2010 Rio, 16/11/ 2011 Justificativa:

Leia mais

4ª Reunião do GT de Oncologia. Projeto OncoRede

4ª Reunião do GT de Oncologia. Projeto OncoRede 4ª Reunião do GT de Oncologia Projeto OncoRede Clique para editar o nome do autor Clique para editar o cargo do autor Rio de Janeiro, 02 de Setembro de 2016 Clique para editar local e data Pauta da 4ª

Leia mais

REGIÃO METROPOLITANA DE CAMPINAS

REGIÃO METROPOLITANA DE CAMPINAS REGIÃO METROPOLITANA DE CAMPINAS 20 municípios: Americana, Artur Nogueira, Campinas, Cosmópolis, Engenheiro Coelho, Holambra, Hortolândia, Indaiatuba, Itatiba, Jaguariúna, Monte Mor, Morungaba, Nova Odessa,

Leia mais

Indicadores de Doença Cardiovascular no Estado do Rio de Janeiro com Relevo para a Insuficiência Cardíaca

Indicadores de Doença Cardiovascular no Estado do Rio de Janeiro com Relevo para a Insuficiência Cardíaca 264 Vol 17 N o 4 6 Artigo de Revisão Indicadores de Doença Cardiovascular no Estado do Rio de Janeiro com Relevo para a Insuficiência Cardíaca Francisco Manes Albanesi Filho Universidade do Estado do Rio

Leia mais

HOSPITAL HELIÓPOLIS SP. Serviço de Cabeça e Pescoço- Hospital Heliópolis [SCPH2]

HOSPITAL HELIÓPOLIS SP. Serviço de Cabeça e Pescoço- Hospital Heliópolis [SCPH2] HOSPITAL HELIÓPOLIS SP Estágio de 2 anos dedicados para Otorrinos na sub especialidade de Cirurgia de Cabeça e Pescoço Serviço de Cabeça e Pescoço- Hospital Heliópolis [SCPH2] Prólogo Todos os candidatos

Leia mais

R3 HAC Thaís Helena Gonçalves Dr Vinícius Ribas Fonseca

R3 HAC Thaís Helena Gonçalves Dr Vinícius Ribas Fonseca R3 HAC Thaís Helena Gonçalves Dr Vinícius Ribas Fonseca Câncer infanto-juvenil (

Leia mais

ARTIGO ORIGINAL. Evandro Leite Bitencourt 1, Paulo Martins Reis Júnior 1, Renata Rossato 1, Bruno de Oliveira Araújo Sousa 1.

ARTIGO ORIGINAL. Evandro Leite Bitencourt 1, Paulo Martins Reis Júnior 1, Renata Rossato 1, Bruno de Oliveira Araújo Sousa 1. Bitencourt et al. 5 ARTIGO ORIGINAL INCIDÊNCIA DE ÓBITOS POR NEOPLASIAS, SEGUNDO LOCALIZAÇÃO PRIMÁRIA DO TUMOR NO ESTADO DO TOCANTINS DE 2006 A 2015 INCIDENCE OF NEOPLASTIC DEATH, BY PRIMARY LOCATION OF

Leia mais

MORBIDADE HOSPITALAR E MORTALIDADE POR DIABETES MELLITUS: RECIFE, 2016 e 2017

MORBIDADE HOSPITALAR E MORTALIDADE POR DIABETES MELLITUS: RECIFE, 2016 e 2017 Prefeitura do Recife Secretaria de Saúde Diretoria Executiva de Vigilância à Saúde Unidade de Vigilância Epidemiologia MORBIDADE HOSPITALAR E MORTALIDADE POR DIABETES MELLITUS: RECIFE, 2016 e 2017 Recife

Leia mais

ANÁLISE DA SITUAÇÃO DE SAÚDE DA COMUNIDADE. Etapas. Delimitação 11/4/2012. Diagnóstico de Saúde da Comunidade. Informações Gerais sobre a Área

ANÁLISE DA SITUAÇÃO DE SAÚDE DA COMUNIDADE. Etapas. Delimitação 11/4/2012. Diagnóstico de Saúde da Comunidade. Informações Gerais sobre a Área ANÁLISE DA SITUAÇÃO DE SAÚDE DA COMUNIDADE Diagnóstico de da Comunidade Faculdade de Pública Zilda Pereira da Silva 2012 Delimitação São muitos os aspectos e alternativas a considerar na elaboração de

Leia mais

PROIBIDA A REPRODUÇÃO

PROIBIDA A REPRODUÇÃO Página 1 Protocolo do Complexo de Regulação do Estado do Rio de Janeiro POP-2000--002 01 1 / Protocolo do SOLICITANTE do SER Página 2 Protocolo do Complexo de Regulação do Estado do Rio de Janeiro POP-2000--002

Leia mais

CARACTERIZAÇAO SOCIODEMOGRÁFICA DE IDOSOS COM NEOPLASIA DE PULMAO EM UM HOSPITAL DE REFERENCIA EM ONCOLOGIA DO CEARA

CARACTERIZAÇAO SOCIODEMOGRÁFICA DE IDOSOS COM NEOPLASIA DE PULMAO EM UM HOSPITAL DE REFERENCIA EM ONCOLOGIA DO CEARA CARACTERIZAÇAO SOCIODEMOGRÁFICA DE IDOSOS COM NEOPLASIA DE PULMAO EM UM HOSPITAL DE REFERENCIA EM ONCOLOGIA DO CEARA Autor (Bhárbara Luiza de Araújo Pontes); Co-autor (Natureza Nathana Torres Gadelha);

Leia mais

FONTES DE DADOS EM MORBIDADE

FONTES DE DADOS EM MORBIDADE FONTES DE DADOS EM MORBIDADE Morbidade percebida por quem acompanha o doente Saúde Morbidade percebida pelo doente Morbidade real Morbidade diagnosticável Morbidade diagnosticada 1. Notificação compulsória

Leia mais

PLANO DE ENFRENTAMENTO DA EPIDEMIA DE AIDS E DAS DST ENTRE A POPULAÇÃO DE GAYS, HSH E TRAVESTIS MATO GROSSO DO SUL

PLANO DE ENFRENTAMENTO DA EPIDEMIA DE AIDS E DAS DST ENTRE A POPULAÇÃO DE GAYS, HSH E TRAVESTIS MATO GROSSO DO SUL PLANO DE ENFRENTAMENTO DA EPIDEMIA DE AIDS E DAS DST ENTRE A POPULAÇÃO DE GAYS, HSH E TRAVESTIS MATO GROSSO DO SUL Introdução O desafio de um plano de enfrentamento da epidemia da aids em população específica,

Leia mais

PORTARIA MS Nº 1.262, DE 16 DE JUNHO DE 2006 - DOU 19.06.2006

PORTARIA MS Nº 1.262, DE 16 DE JUNHO DE 2006 - DOU 19.06.2006 PORTARIA MS Nº 1.262, DE 16 DE JUNHO DE 2006 - DOU 19.06.2006 Aprova o Regulamento Técnico para estabelecer as atribuições, deveres e indicadores de eficiência e do potencial de doação de órgãos e tecidos

Leia mais

Ano V Mai./2018. Prof. Dr. André Lucirton Costa, Adrieli L. Dias dos Santos e Paulo

Ano V Mai./2018. Prof. Dr. André Lucirton Costa, Adrieli L. Dias dos Santos e Paulo O Boletim de Abril/2018 apresentou dados referentes ao o Capítulo XV Gravidez, parto e puerpério do CID 10 (Código Internacional de Doenças). Foram analisadas as internações decorrentes de gravidez, parto

Leia mais

Administração e Soluções Inteligentes em Saúde Apresentação comercial

Administração e Soluções Inteligentes em Saúde Apresentação comercial Apresentação comercial Rua das Dálias, nº 96 salas 205, 206, 207, 306 e 307 Vila Valqueire Rio de Janeiro RJ CEP 21.330-740 Quem somos? Somos a Clínicas Valqueire, um espaço dedicado especialmente a área

Leia mais

Registo Oncológico Nacional

Registo Oncológico Nacional Registo Oncológico Nacional 2005 REGISTO ONCOLÓGICO NACIONAL COISSÃO COORDENADORA: Dr. Laranja Pontes Dr. anuel António Silva Dr. Francisco atoso ANO DE 2009 ÍNDICE I INTRODUÇÃO... 1 II RESULTADOS E DISCUSSÃO...

Leia mais

FICHA TÉCNICA. Presidente António dos Reis Duarte

FICHA TÉCNICA. Presidente António dos Reis Duarte FICHA TÉCNICA Presidente António dos Reis Duarte Editor Instituto Nacional de Estatística Direcção de Contas Nacionais, Estatísticas Económicas e dos Serviços Divisão de Estatísticas do Turismo Av. Cidade

Leia mais

IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA MUNICIPAL DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO

IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA MUNICIPAL DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA MUNICIPAL DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO Na cidade do Rio de Janeiro o serviço de esgotamento sanitário não é eficiente e apresenta um baixo grau de cobertura.

Leia mais

Fórum de Custos PAINEL DE INDICADORES. Maria Beatriz Nunes Pires Coordenadora Técnica Central de Análises - Planisa

Fórum de Custos PAINEL DE INDICADORES. Maria Beatriz Nunes Pires Coordenadora Técnica Central de Análises - Planisa Fórum de Custos Maria Beatriz Nunes Pires Coordenadora Técnica Central de Análises - Planisa Indicadores são variáveis que medem quantitativamente as variações no comportamento de critérios previamente

Leia mais

Estudo sobre a dependência espacial da dengue em Salvador no ano de 2002: Uma aplicação do Índice de Moran

Estudo sobre a dependência espacial da dengue em Salvador no ano de 2002: Uma aplicação do Índice de Moran Estudo sobre a dependência espacial da dengue em Salvador no ano de 2002: Uma aplicação do Índice de Moran Camila Gomes de Souza Andrade 1 Denise Nunes Viola 2 Alexandro Teles de Oliveira 2 Florisneide

Leia mais

REGISTO ONCOLÓGICO REGIONAL REGIÃO CENTRO. PORTARIA Nº. 35/88 de 16 de Janeiro.

REGISTO ONCOLÓGICO REGIONAL REGIÃO CENTRO. PORTARIA Nº. 35/88 de 16 de Janeiro. REGISTO ONCOLÓGICO REGIONAL REGIÃO CENTRO PORTARIA Nº. 35/88 de 16 de Janeiro. ANO DE 2005 REGISTO ONCOLÓGICO REGIONAL REGIÃO CENTRO Coordenador Manuel António L.Silva Codificadores Branca Carrito (*)

Leia mais

Centro de Promoção do Desenvolvimento Sustentável. BOLETIM ESTÁTISTICO DE VIÇOSA (Atualizado em julho de 2013)

Centro de Promoção do Desenvolvimento Sustentável. BOLETIM ESTÁTISTICO DE VIÇOSA (Atualizado em julho de 2013) Centro de Promoção do Desenvolvimento Sustentável BOLETIM ESTÁTISTICO DE VIÇOSA (Atualizado em julho de 2013) Viçosa Minas Gerais Junho de 2013 1 DEMOGRAFIA BOLETIM ESTÁTISTICO DE VIÇOSA TABELA 1 Evolução

Leia mais