REESTRUTURAÇÃO DA ARQUITECTURA DE DNS
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- Luiz Felipe Madureira Barbosa
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1 Universidade do Porto Março 2009
2 INTRODUÇÃO A arquitectura de DNS da Universidade do Porto foi reestruturada, e com este documento pretende-se, de uma forma breve, apresentar as alterações em relação à arquitectura anterior, bem como fornecer alguns exemplos de configuração que permitem tirar partido das novas funcionalidades que estão já disponíveis. IRICUP
3 ARQUITECTURA ANTERIOR Este modelo é baseado em 2 Servidores (dns1.up.pt e dns2.up.pt) e num balanceador de carga (dns.up.pt) que garante redundância activa entre os dois servidores, encontrando-se todo o equipamento localizado no Pólo 2. As sincronizações dos diversos domínios são efectuadas tendo por base uma arquitectura master-master, recorrendo-se a sincronizações de forma programada através de transferências de zona named-xfer. Neste modelo não existe delegação das zonas reverse. O IPv4 é o único protocolo IP que é suportado. Arquitectura Actual IRICUP
4 Com este novo modelo, para além da arquitectura existente no Pólo 2 foram colocados dois novos servidores, um no Pólo 1 e outro no Pólo 3, o que traz como vantagem o facto da redundância do serviço não depender de uma única localização. No que diz respeito à sincronização da informação dos vários sub-domínios passou a ser possível uma configuração do tipo masterslave, em que as sincronizações são efectuadas de forma automática em vez da sincronização periódica (programada) existente. A delegação das zonas reverse é permitida. Outra novidade é o facto de serem suportados os protocolos IPv4 e IPv6. IRICUP
5 ACTUALIZAÇÃO DE ARQUITECTURA Com a disponibilização da nova arquitectura tornam-se necessárias algumas alterações de configuração, que permitam tirar partido das novas funcionalidades. REDUNDÂNCIA Para além do endereço que era utilizado e que continua disponível no Pólo 2 através do conhecido e do novo endereço IPv6 2001:690:2200:a10::10 devemos passar a utilizar também os endereços dos restantes Pólos. Deste modo, se, por exemplo, nas configurações de um servidor de DNS estivéssemos a usar como forward o endereço do serviço de DNS existente no Pólo 2, deveremos agora acrescentar também pelo menos mais um dos novos endereços disponíveis nos outros pólos. O mesmo é válido para as configurações em que se faça consulta directa (Ex: resolv.conf ) ao serviço de DNS da UP. Pólo 1 Pólo 2 Pólo 3 IPv4 IPv :690:2200:910:: :690:2200:a10:: :690:2200:b10::100 No Pólo 2 continua a existir o balanceador de carga, que oferece uma maior garantia de disponibilidade de serviço. No entanto, note-se que existe sempre vantagem em incluir os endereços dos restantes Pólos, pela razão já mencionada de redundância na localização física do serviço. SINCRONIZAÇÕES Para se usufruir da possibilidade de sincronização master-slave é necessário alterar ligeiramente as configurações de cada zona. No modelo anterior, o servidor dns1.up.pt efectuava uma transferência de zona (named- IRICUP
6 xfer), de forma periódica, replicando a informação obtida para o servidor dns2.up.pt. Com a introdução dos novos servidores, dns3.up.pt (Pólo 3) e dns4.up.pt (Pólo 1) aproveitou-se o sistema existente para se poder replicar a informação obtida pelo dns1.up.pt nos novos servidores, à semelhança do que acontecia para o dns2.up.pt. Este sistema está em funcionamento por necessidade de compatibilidade no período de transição. Contudo, a nova configuração tem vantagens ao nível da rapidez de propagação de uma actualização, pelo que é importante que se actualize para a nova configuração. Exemplo de configuração Neste exemplo de configuração é gerada uma chave para ser utilizada na transferência encriptada das actualizações (DNSSEC). Paralelamente a esta protecção, devem ser também validados ao nível da firewall os endereços autorizados a efectuar sincronizações de zona (porto 53/TCP). 1º Gerar uma chave de encriptação, para que a transferência de dados entre os servidores possa ser mais segura. # dnssec keygen a HMAC MD5 b 128 n HOST <uo> up. 2º Assumindo que o Bind está a correr em chroot, criar um ficheiro no directório /var/named/chroot/etc para guardarmos a chave de encriptação. Na linha do secret deveremos colocar a chave que foi gerada no 1º passo, bastando consultar o ficheiro K<uo> up private que foi gerado (o nome do ficheiro varia em cada nova geração). # cd /var/named/chroot/etc # vi <uo> up.key key "<uo> up." { algorithm hmac md5; secret "wu1qc+8zxfoib8rvm8iwdg=="; Alterar as permissões do ficheiro # chmod 640 <uo> up.key # chown root.named <uo> up.key 3º Incluir a chave no início do ficheiro de configuração named.conf. # vi named.conf include "/etc/<uo> up.key"; IRICUP
7 4º Associar a chave ao respectivo servidor. Esta informação deverá constar no ficheiro named.conf antes da configuração das zonas. Deste modo, a chave será usada para encriptação nas actualizações das zonas (sincronização). Cada chave terá de constar também nos servidores de destino (chave simétrica). De lembrar que no Pólo 2 existem 2 servidores (dns1.up.pt e dns2.up.pt) e um balanceador de carga (dns.up.pt). Para consultas ao serviço DNS deste pólo, tal como foi mencionado anteriormente neste documento, deve ser utilizado o endereço do balanceador de carga (dns.up.pt) ou 2001:690:2200:a10::10. No entanto, as actualizações de zona (sincronizações) deverão ser efectuadas directamente nos servidores dns1.up.pt e dns2.up.pt. Nota: A sigla <uo>, neste exemplo, deverá ser substituída pela sigla da respectiva Unidade Orgânica, bem como o nome dos ficheiros de cada zona... # vi named.conf // dns1.up.pt (Pólo 2) server { keys { <uo> up.; server 2001:690:2200:a10::20 { keys { <uo> up.; // dns2.up.pt (Pólo 2) server { keys { <uo> up.; server 2001:690:2200:a10::21 { keys { <uo> up.; // dns3.up.pt (Novo servidor no Pólo 3) server { keys { <uo> up.; server 2001:690:2200:b10::100 { keys { <uo> up.; // dns4.up.pt (Novo servidor no Pólo 1) server { keys { <uo> up.; IRICUP
8 server 2001:690:2200:910::10 { keys { <uo> up.; 5º Permitir transferências de zona. # vi named.conf caso... zone "<uo>.up.pt" IN { type master; zone statistics yes; file "externa/<uo>.forward"; allow transfer { key "<uo> up.key."; notify yes; allow update { none; // Substituir pelo correspondente na UO, em cada zone " in addr.arpa" IN { type master; zone statistics yes; file "externa/<uo>.reverse"; allow transfer { key "<uo> up.key."; notify yes; allow update { none; // Substituir pelo correspondente na UO, em cada caso... zone " ip6.arpa" { type master; zone statistics yes; file "externa/<uo.v6.10>.reverse"; allow transfer { key "<uo> up.key."; notify yes; allow update { none; IRICUP
9 IPV6 A configuração do protocolo IPv6 no serviço DNS é um tema tratado no documento Serviços de Rede IPv6 de Março de 2009, pelo que remete-se este assunto para o referido documento. IRICUP
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