CURSO DE PARTICIPAÇÃO DE GRUPOS DE INTERESSE

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1 CURSO DE PARTICIPAÇÃO DE GRUPOS DE INTERESSE CASO DE ESTUDO D: GESTÃO REGIONAL DA BACIA HIDROGRÁFICA DO OKAVANGO Ligando a Governação a Alto Nível com as Comunidades Locais TÓPICOS PRINCIPAIS Este caso de estudo ilustra um programa regional estabelecido na bacia hidrográfica do Rio Okavango para assegurar a sua gestão transfronteiriça integrada. Os três países (Angola, Namíbia e Botswana) criaram uma organização regional chamada OKACOM e foram implementados vários projectos no terreno para promover o envolvimento das comunidades locais que dependem da bacia para a sua subsistência. O projecto Every River has its People pretendeu desenvolver a capacidade das comunidades locais na bacia para permitir que estas possam participar mais efectivamente na tomada de decisões. Um dos mecanismos usados foi o Basin-wide Forum (BWF ou Fórum de Bacia), um comité regional composto por representantes das autoridades locais da bacia. Este caso de estudo retrata as várias forças e práticas integradas num programa regional para quebrar as barreiras de uma abordagem do topo para a base e estabelecer canais de comunicação com os grupos de interesse locais. Estas práticas variaram desde criar legitimidade e confiança, a assegurar um bom ambiente legal e institucional, reforçar a capacidade local, promover a partilha e o acesso à informação e criar consenso. CONTEXTO A bacia do Rio Okavango estende-se por três países: Angola, Namíbia e Botswana. É um sistema dinâmico dependente de cheias sazonais. As áreas aluviais sazonais na cintura do rio que se encontram na Namíbia e Angola e os pântanos sazonais na parte fluvial inferior no Botswana alternam tipicamente entre períodos anuais secos e húmidos. Na época seca estas áreas aluviais sazonais proporcionam pastos e solos férteis para o cultivo de molopo. Quando inundadas pelas cheias anuais, elas fornecem áreas baixas, seguras e com muita vegetação que servem de viveiro e lugar de reprodução para peixes, anfíbios, aves e outros animais aquáticos e mantêm um flora diversa. DLIST: Curso de Participação de Grupos de Interesse Caso de Estudo D 1

2 A alta produtividade tanto nas áreas aluviais como no delta é, por um lado, devida à deposição de nutrientes provenientes da região a montante e, por outro lado, à rica diversidade de habitats. A bacia hidrográfica do Rio Okavango é portanto rica em recursos naturais renováveis. No entanto, há dois factores que tornam estes recursos vulneráveis: a variabilidade de chuva, particularmente nas áreas mais baixas e secas, tornando o fornecimento de água imprevisível e as secas mais prováveis; e a grande dependência da dinâmica do delta das quantidades sazonais de sedimentos provenientes da região a montante. Outras ameaças à qualidade da água incluem os fertilizantes usados na agricultura ao longo das zonas húmidas na região a montante do delta, bem como um aumento do assoreamento causado pela erosão devido ao desmatamento das margens do rio na Namíbia e à desflorestação em Angola motivada pelo reassentamento. Por outro lado, o corte do transporte de sedimentos a jusante representa uma ameaça ainda maior, uma vez que a dinâmica do delta depende da entrada regular de sedimentos. FUNDAMENTO PARA A PARTICIPAÇÃO Compreendendo as implicações que os desenvolvimentos a montante do rio podem ter nos recursos a jusante e a importância desde sistema fluvial quase primitivo, os três governos reconheceram a necessidade de uma gestão integrada e cooperativa. As políticas e leis nacionais, em conjunto com protocolos regionais e leis internacionais da água, proporcionaram uma boa base para esta cooperação. Guiados pelo espírito de gerir a bacia hidrográfica do Rio Okavango como uma entidade única, os três países acordaram assinar o Acordo OKACOM" em 1994, em Windhoek, Namíbia. O Acordo compromete os estados membros a promoverem o desenvolvimento coordenado e ambientalmente sustentável dos recursos aquáticos regionais, ao mesmo tempo que lidando com as necessidades legítimas sociais e económicas de cada um dos estados. O Acordo criou a Comissão Permanente da Bacia do Rio Okavango (OKACOM), um organismo regional institucional com o principal objectivo de aconselhar os respectivos governos sobre a conservação, desenvolvimento e utilização dos recursos hídricos da bacia do Rio Okavango. O seu papel é reduzir os impactes não intencionais, inaceitáveis e muitas vezes desnecessários que resultam de um desenvolvimento de recursos descoordenado. A bacia hidrográfica do Rio Okavango desempenha um papel importante a nível nacional e local. Ela garante a criação de meios de subsistência através do uso de recursos vegetais e animais, actividades de turismo aquático no sistema do delta, e abastecimento de água para consumo humano. O Okavango hospeda uma rica diversidade biológica e é internacionalmente reconhecido como um local de importância ecológica (Sítio Ramsar). É, DLIST: Curso de Participação de Grupos de Interesse Caso de Estudo D 2

3 pois, fundamental para as comunidades locais que dependem dos seus recursos para a sua subsistência. Na sua reunião anual realizada em Maun em 1999, a OKACOM aprovou o projecto Every River has its People, solicitando assistência à Sida e parceiros regionais para o desenvolvimento da capacidade das comunidades locais na bacia para que estas possam participar mais efectivamente na tomada de decisão. No início, o projecto trabalhou apenas com comunidades na Namíbia e no Botswana mas expandiu-se para a província angolana do Kuando Kubango assim que a paz foi restaurada. PROCESSO DE PARTICIPAÇÃO DOS GRUPOS DE INTERESSE O projecto Every River has its People trabalha através de organizações comunitárias existentes como áreas de conservação comunitária, fundos e associações de pescadores para criar confiança nas pessoas para gerirem os seus próprios recursos naturais e permitir a comunicação com outros grupos de interesse na bacia. Um dos resultados mais importantes foi o estabelecimento do Fórum de Bacia (Basin-wide Forum, BWF), um comité regional de representantes das autoridades locais da bacia. O BWF é um comité transfronteiriço composto por 10 representantes de comunidades locais de cada um dos estados. Ao nível do país, os membros são chamados Membros Nacionais do Fórum, reunindo-se duas vezes por ano ao nível nacional e no mínimo uma vez por ano ao nível da bacia. O objectivo principal destes encontros é partilhar experiências e explorar a paisagem socio-económica e hidro-ambiental da bacia de modo a ajudar a formular meios de subsistência comunitários e planos de acção ambiental com base no conhecimento. Existem vários projectos nacionais e regionais recentes para além do Every River has its People que pretendem melhorar o uso sustentável e a gestão conjunta dos recursos hídricos da bacia hidrográfica do Rio Okavango. O projecto Gestão Integrada da Bacia Hidrográfica tem como objectivo, inter alia, melhorar a governação comunitária participativa dos recursos da bacia. Talvez a mudança mais importante nos anos recentes tenha sido a possibilidade dos grupos de interesse nos três países realizarem visitas, usando estas oportunidades para verem diferentes partes da bacia, perceberem melhor como funciona o sistema e partilharem ideias. Pela primeira vez, os membros do OKACOM, isto é oficiais do governo de Luanda, Windhoek e Gaborone, puderam falar como os membros das comunidades locais que vivem ao longo do rio não só nos seus países mas também nos países vizinhos. DLIST: Curso de Participação de Grupos de Interesse Caso de Estudo D 3

4 LIÇÕES O que é importante neste contexto é perceber que para promover uma participação de grupos de interesse mais eficaz na bacia do Rio Okavango foram usadas no projecto Every River has its People uma série de práticas para assegurar boa governação de uma bacia hidrográfica compartilhada: Legitimidade e Confiança: É necessário obter o apoio das instituições apropriadas a todos os níveis, trabalhar com as instituições existentes e alinhar os objectivos do projecto aos objectivos das autoridades da bacia existentes e mantê-las informadas sobre as actividades do projecto e o seu progresso. Definição do papel dos grupos de interesse e ligações entre eles: O papel de cada grupo de interesse deve ser claro, tanto ao nível comunitário como ao nível técnico, e estar de acordo com as suas funções normais. Criação de consenso: Todos os grupos de interesse devem ter o mesmo entendimento da gestão partilhada e ver vantagens numa abordagem comum. Consolidação inicial e disseminação de informação: A informação existente sobre a bacia deve ser disponibilizada a todos os grupos de interesse quando se inicia o projecto para que possa servir de base para o desenvolvimento de um entendimento comum. Tal fornece um produto tangível e um início claro do processo. Abordagem flexível e não limitada do processo: As actividades não devem ser planeadas ao detalhe. Deve haver oportunidade para as actividades evoluirem em resposta às necessidades dos grupos de interesse à medida que elas surjam. A abordagem deve ser flexível para melhor lidar com complicações imprevistas. Pagar por completo pela participação da comunidade: O projecto deve permitir que as comunidades progridam ao ritmo que for confortável para elas. Como principais utilizadores dos recursos, deve ser garantida a sua participação efectiva. Envolvimento equitativo dos Estados da bacia: Possibilitar oportunidades regulares para a comunicação entre os países a todos os níveis, e permanecer sensível a problemas de comunicação, procurando modos inovadores de resolvê-los. Perceber as perspectivas da comunidade e construir consenso no início: Fazer uso das ferramentas de PRA e RRA para obter o ponto de vista da comunidade e criar oportunidades na fase inicial para que diferentes níveis de grupos de interesse se juntem e desenvolvam uma interpretação comum dos assuntos partilhados. Capacitação comunitária: Num espírito de troca de informação, partilhar conhecimentos com as comunidades e outros grupos de interesse para melhor perceber os pontos de vista de cada um e partilhar as melhoras práticas. DLIST: Curso de Participação de Grupos de Interesse Caso de Estudo D 4

5 Informação para o planeamento e tomada de decisões: Recolher e integrar informação sobre os aspectos ecológicos, hidrológicos, sociais, económicos e políticos da bacia, publicála num estilo que seja compreensível para o público em geral e disseminar amplamente para partilhar ao máximo a informação disponível. Informação acessível e partilhada: Garantir que a informação nova e existente seja partilhada com todos os grupos de interesse, disponibilizando-a através dos meios mais apropriados para cada nível, desde a rádio no idioma local a recursos para professores, relatórios do governo e páginas de internet internacionais. Envolvimento da comunidade: Através de abordagens como a gestão comunitária de recursos naturais, garantir o estabelecimento de ligações eficazes entre organizações comunitárias e fóruns de tomada de decisão a todos os níveis e estimular a sua legitimidade para actuar em nome dos seus membros, ao mesmo tempo que promovendo que os decisores aos níveis distrital, nacional ou regional percebam as necessidades comunitárias. Revisão e reforma política: Embora as reformas políticas recentes na Namíbia e no Botswana tenham favorecido o envolvimento das comunidades na gestão de recursos naturais e promovido a cooperação regional, poderá ser necessário rever e propôr uma análise noutros países da bacia. Facilitar ligações horizontais e verticais na bacia: É necessário facilitar a comunicação entre as comunidades, entre os diferentes sectores do governo e entre os países, bem como melhorar as ligações verticais das comunidades para as autoridades locais, o nível distrital, o nível nacional e o nível das comissões da bacia. Estratégia de retenção do pessoal e garantia de desempenho institucional: Oferecer incentivos para o pessoal do projecto se manter no barco durante todo o projecto, de modo a manter a confiança e assegurar uma implementação sem problemas, e ter uma estrutura sombra institucionalizada preparada para substituir um membro da equipa quando necessário. Fonte: S. Bethune Stakeholder participation in transboundary water managementselected case studies: Stakeholder participation in the Okavango River Basin. African Centre for Water Research, Cape Town, South Africa. Available online (April 2008) at Página de Internet oficial da OKACOM s DLIST: Curso de Participação de Grupos de Interesse Caso de Estudo D 5

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