DO CORPO-TERRITÓRIO AO MAPEAMENTO DOS FEMINICÍDIOS: O QUE NOS ENSINAM AS MAPEADORAS FEMINISTAS DA AMÉRICA LATINA

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1 GT 23 - Geografia e diversidade: gêneros, sexualidades, etnicidades e racialidades DO CORPO-TERRITÓRIO AO MAPEAMENTO DOS FEMINICÍDIOS: O QUE NOS ENSINAM AS MAPEADORAS FEMINISTAS DA AMÉRICA LATINA MANUELA M. M. SILVEIRA 1 Resumo: Em etapa inicial, o presente trabalho de pesquisa se propõe a investigar as cartografias feministas que vêm sendo desenvolvidas na América Latina, com o objetivo de entender quais são os questionamentos e desafios epistemológicos, metodológicos e teóricos que representam à Geografia hegemônica. As cartografias feministas englobam um amplo conjunto de estratégias metodológicas realizadas nos últimos anos especialmente por coletivos e mapeadoras autônomas do México, Equador, Uruguai e Argentina, que podem ser sistematizadas em dois eixos principais profundamente articulados: a cartografia dos feminicídios e a cartografia do corpo-território. Utilizando-se de cartografia tradicional, recursos virtuais e ou métodos de mapeamento não convencionais, ao colocar os corpos das mulheres sobre os mapas tradicional instrumento de uma geografia patriarcal de controle sobre os corpos e espaços femininos as cartografias feministas confrontam a compreensão hegemônica sobre a geografia e iluminam a existência de (e a violência sofrida por) sujeitos que até então haviam estado ocultos na Geografia, inclusive nos processos cada vez mais difundidos de mapeamento contra-hegemônico (como os mapas comunitários e participativos). Os mapas aparecem aqui como ferramentas ambivalentes, criticados por sua associação inequívoca à manutenção de relações coloniais e patriarcais de poder, mas ao mesmo tempo apropriados para processos de resistência feminista e visibilização e denúncia de diferentes tipos de violência patriarcal. As mapeadoras feministas muitas sem formação específica em Geografia desenvolvem um jogo conceitual sofisticado, associando as violações ao corpo-território feminino natureza que desde uma razão moderno-colonial se pretende domesticar, primeira escala sobre a qual incide o poder, mas também a partir da qual se forja a resistência ao feminicídio, entendido como ápice dessa mesma violência estrutural de gênero. Além disso, trazem o corpo escala correntemente esquecida pela Geografia tradicional e crítica, as emoções e as memórias para o centro do debate geográfico, forçando a ampliação de suas categorias de análise e desafiando a associação direta entre quantidaderepresentatividade que têm marcado a Geografia. Tendo como recorte espaço-temporal os processos de mapeamento de feminicídios e do corpo-território realizados no Equador, Uruguai, Argentina e México nos últimos cinco anos, a pesquisa se constrói a partir de uma metodologia feminista reflexiva, engajada e vinculada às experiências das mulheres na luta feminista que pretende não apenas dar voz a essas mulheres (e coletivos de 1 Docente da Faculdade de Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e pesquisadora associada ao Colectivo de Geografía Crítica del Ecuador. de contato: manuela.silveira@geografiacriticaecuador.org

2 mulheres), mas também, e principalmente, reconhecê-las como agentes de conhecimento que desde suas práticas vêm desafiando e contribuindo para a reformulação epistemológica da Geografia. Para isso, utilizamos como métodos principais de pesquisa: a revisão bibliográfica e teórico-metodológica; a observação participante; a coleta e geração de dados através de entrevistas qualitativas e grupos focais com representantes dos processos de mapeamento (coletivos e pesquisadoras autônomas); e a análise do material produzido por esses sujeitos. A revisão teóricometodológica se desenvolve a partir dos seguintes eixos: (1) Metodologias feministas de pesquisa: especificidades, potenciais e desafios; (2) Geografia, gênero e (sub)representação: onde estão os corpos das mulheres nos mapas?; (3) Corpo, poder e território: a dialética entre opressão e resistência; (3) Geografia do Feminicídio: pensando a espacialidade das violências de gênero para além dos mapas. Palavras chave: Cartografias feministas, corpo-território, feminicídios, América Latina Abstract: Key-words: 1- Introdução Em etapa inicial, o presente trabalho de pesquisa se propõe a investigar as cartografias feministas que vêm sendo desenvolvidas na América Latina, com o objetivo de entender quais são os questionamentos e desafios epistemológicos, metodológicos e teóricos que representam à Geografia hegemônica. As cartografias feministas englobam um amplo conjunto de estratégias metodológicas realizadas nos últimos anos especialmente por coletivos e mapeadoras autônomas do México, Equador, Uruguai e Argentina, que podem ser sistematizadas em dois eixos principais profundamente articulados: a cartografia dos feminicídios e a cartografia do corpoterritório. Utilizando-se de cartografia tradicional, recursos virtuais e ou métodos de mapeamento não convencionais, as cartógrafas feministas latino-americanas muitas inclusive sem formação específica em Geografia colocam sobre o mapa temas tradicionalmente marginalizados pelo Estado e pela própria Geografia, visibilizando e denunciando a violência contra a mulher em seus múltiplos aspectos e escalas de incidência desde o corpo afetado por grandes projetos de exploração até os feminicídios. Tendo como recorte espaço-temporal os processos de mapeamento de feminicídios e do corpo-território realizados no Equador, Uruguai, Argentina e México nos últimos cinco anos, a pesquisa se constrói a partir de uma metodologia feminista reflexiva, engajada e vinculada às experiências das mulheres na luta feminista que pretende não apenas dar voz a essas mulheres (e coletivos de mulheres), mas também, e principalmente, reconhecê-las como agentes de

3 conhecimento que desde suas práticas vêm desafiando e contribuindo para a reformulação teórica, metodológica e epistemológica da Geografia. Para isso, apresentamos aqui nossas primeiras reflexões, fruto nesse primeiro momento de uma observação participante não planejada e de uma revisão teórico-metodológica desenvolvida a partir dos seguintes eixos: (1) Metodologias feministas de pesquisa: especificidades, potenciais e desafios; (2) Geografia, gênero e (sub)representação: onde estão os corpos das mulheres nos mapas?; (3) Corpo, poder e território: a dialética entre opressão e resistência; (3) Geografia do Feminicídio: pensando a espacialidade das violências de gênero para além dos mapas. As cartografias feministas que vêm sendo produzidas na América Latina nos últimos anos, têm estimulado a reflexão teórica sobre o conceito de corpo-território utilizado em processos de resistência e denúncia de violações dos direitos territoriais, agora estendidos à escala do corpo e sobre a sub-representação das mulheres na cartografia hegemônica. É com o objetivo de contribuir a essa discussão que traçamos as seguintes linhas. 2- Discussão O mapeamento feminista não é novo, embora ocupe um lugar marginalizado dentro da Geografia. Como apontado por Silva (2014), a Geografia acadêmica e a Geografia escolar, assentadas sobre uma epistemologia branca, masculina e heterossexual, tradicionalmente invisibilizam determinados grupos sociais não hegemônicos mulheres, negros, índios, homossexuais, o que acaba não só reproduzindo como também reforçando relações assimétricas de poder entre os sujeitos, negando àqueles sua experiência espacial. O que estamos chamando cartografias feministas latino-americanas, embora tenham um caráter primordialmente ativista, se inserem na Geografia feminista latino-americana, campo de pesquisa também por uma academia que legitima uma única forma de pensar geograficamente (Silva, 2014), descartando as geografias da negritude, das sexualidades, queer e descoloniais, que propõem outras ontologias e epistemologias espaciais (Silva, 2014: 97). Como afirmamos alhures (Zaragocín, Silveira e Arrazola, 2018), esta invisibilização não só reflete como reforça as desigualdades sofridas por estes sujeitos dentre elas a desigualdade espacial, entendida aqui não só como o direito a circular livremente pelo espaço, mas também como a possibilidade de ter suas experiências espaciais relatadas e analisadas pela Geografia e

4 pela Cartografia. Considerando que a espacialidade das experiências de vida das mulheres, assim como os condicionantes espaciais que interferem na mesma são menos explícitos exatamente porque, como grupos marginalizados, possuem menos condições de imprimir suas marcas no espaço, fazer Geografia feminista seja ela academicamente reconhecida ou não significa trazer à luz a dimensão espacial das experiências de vida das mulheres, com suas inerentes assimetrias sociais e de poder. É impossível negar, no campo da Geografia, que a sociedade está dividida em diferentes classes sociais e, apesar da resistência, também não se pode esquecer que esta mesma sociedade também está ordenada a partir de uma lógica de gênero que hierarquiza e divide a sociedade entre universos masculino e feminino, (...) Portanto, se todas as experiências vividas pelas pessoas possuem uma dimensão espacial e se as pessoas experimentam o mundo com seus corpos e seus corpos estão organizados socialmente através do gênero, podemos afirmar que compreender as formas como homens e mulheres experimentam a vida e, em consequência, o espaço, é certamente profundamente geográfico (Silva, 2014: 98). A expansão dos limites da ciência geográfica a partir da incorporação de novos conceitos e metodologias desenvolvidas, vale ressaltar, a partir da própria experiência política ativista feminista não só recupera as ausências produzidas pela Geografia tradicional, como também abre a possibilidade de ampliar as categorias analíticas que nos permitem compreender o mundo desde uma perspectiva crítica de gênero, encontrando chaves explicativas para realidades que são cada vez mais complexas, preenchendo lacunas conceituais e metodológicas no que se refere aos estudos das desigualdades de gênero a partir de uma necessária mirada interseccional. As novas formas de manifestação aqui abordadas, que mesclam ativismo e produção teórica, apontam a uma compreensão do corpo como nosso primeiro e fundamental território, reduto da submissão espaço onde incidem as imposições morais e normativas hegemônicas de gênero mas também espaço de onde começa a resistência e a experimentação de formas de vida autônomas, livres da violência dos mandatos socioculturais relativos ao ser homem ou ser mulher, desafiando a tradicional separação entre corpo e política e retomando o corpo real frente ao corpo assexuado e abstrato da cidadania moderna (Ciriza, 2010). Trata-se de uma retomada da aposta política de parte do movimento de mulheres da década de 1980, cuja principal estratégia se baseava na politização do cotidiano e na dissolução da antiga separação entre público e privado (Slater, 1991: 47). De fato, dentro do ambiente acadêmico, desde a década de 1980 os estudos feministas vêm enfocando o tema do corpo, convertido no

5 lugar por excelência para explorar novas formas de entender o poder e as relações sociais entre pessoas e lugares. Tal postura permitiu explicitar a incorporação literal das estruturas patriarcais por parte dos sujeitos e a reprodução e interiorização dos mecanismos de dominação masculina (tanto por homens como por mulheres) e criticar a universalidade e objetividade do conhecimento (Guitart, 2012: 119). Ciriza (2010) explicita como a legitimação da noção moderna de cidadão (homem, branco, proprietário) como principal sujeito da política criou uma diferença baseada em atributos corporais que levou a uma separação arbitrária entre corpo e política, e consequentemente entre mulheres e participação política. A leitura descolonial sobre a Modernidade (Lander, 2005) nos mostra também como a perspectiva dicotômica ilustrada divide a realidade em pares opostos e hierarquizados (mente-corpo, público-privado, masculino-feminino), afastando também o íntimo e o privado espaços tradicionalmente associados ao feminino do âmbito da política, que passou a estar associada inerentemente ao espaço público. É justamente essa separação que vem sendo questionada pelo movimento de mulheres e pelas teorias feministas desde a década de 1980, colocando em prática novas maneiras de conceber a política, baseado numa concepção radicalmente diferente do político (Slater, 1991: 37), politizando a vida cotidiana e tornando pública a importância do íntimo e pessoal e reconhecendo o espaço privado e o corpo como espaços políticos por excelência. Nesse sentido, considerar o corpo como espaço da política que nunca é monolítica, mas sim atravessada por conflitos, significa considerá-lo simultaneamente o primeiro lugar onde penetra o poder, mas também o primeiro espaço a partir do qual se oferece resistência, através de um processo transescalar de autoconsciência, ressignificação e reapropriação (Bru, 2006: 487 apud Guitart, 2012: 117). A leitura geográfica do conceito de corpo-território, por sua vez, nos permite entender ao território (e ao corpo) a partir dos processos por meio dos quais o espaço é apropriado (Porto Gonçalves, 2003); dessa maneira, a apropriação do território-corpo pode ocorrer tanto no sentido de manutenção das estruturas de poder hegemônicas, como de resistência às mesmas. Essa perspectiva se insere em uma compreensão do território mais ampla do que a visão tradicional da Geografia, segundo a qual o território se restringia ao espaço e ao poder exclusivos do estadonação. Ancorada numa compreensão mais ampla do político e da política (Mouffe, 2007), as relações de poder são atualmente entendidas pela Geografia a partir de um olhar multidimensional

6 e multiescalar, que dá ao território uma nova definição: como resultado da luta por apropriação de determinado espaço, o território é uma correlação de forças, cujos limites são constantemente redefinidos através da ação dos diferentes sujeitos sociais (Haesbaert, 2007; Porto Gonçalves, 2003). Como lugar de disputa e negociação (tanto simbólica como concreta), espaço onde incidem distintas relações de poder, o território não se limita à submissão imposta, mas se configura também como lugar de resistência e de apropriações diversas muitas vezes contrárias às hegemônicas, mais vinculadas ao pertencimento simbólico, à memória e ao afetivo. Como espaços de vida e (re)produção, os corpos das mulheres podem ser pensados no mesmo sentido, resgatando a possibilidade de resistência que os conforma e a partir da qual podem ser criadas existências mais autônomas e livres de violência. A recuperação do corpo feminino como espaço próprio, normado a partir de si mesma, significa a recuperação do nosso sentido erótico, entendido como autoconexão compartilhada e recordatório [lembrança] da nossa capacidade de sentir e existir de outra forma, diferente do convencionalmente esperado (Lorde, 1994). Entender o corpo como território no qual se exerce e se legitima o controle (explícito e subliminar) sobre as mulheres significa questionar e refletir sobre a sexualidade, os desejos e as ações reprimidas por medo, por culpa, por uma autoestima destruída ou pela própria concepção restrita sobre a importância da experiência corporal difundida entre mulheres (Schüssler Fiorenza, 2003). O erótico entendido como o sensual, a capacidade de sentir, fonte de poder e informação no interior de nossas vidas (Lorde, 1994: 437) é suprimido das existências femininas, distorcionando o potencial da corporalidade em criar energia para mudanças. O mapeamento do corpo-território, consiste em explorar esta escala de análise a partir de sua compreensão como um território marcado por relevos, cicatrizes, sabores e memórias individuais e coletivas (Aguirre & Santacruz, 2008), mas também a partir do sentido mais específico do termo, relacionado às relações de poder, apropriação e disciplinamento que o conformam (Lara et al, 2009). Ao que nossa análise indica, as contribuições da teologia feminista são chave para a construção dessa metodologia: como teoria política crítica surgida a partir da própria práxis, sua metodologia de trabalho está baseada fundamentalmente na experiência tanto coletiva como individual e na recuperação do corpo como categoria essencial para repensar as opressões sofridas e os saberes e sentidos perdidos em uma estrutura patriarcal de gênero. Frente às

7 teopolíticas do corpo em que os corpos parecem ter presença como corpos de serviço, corpos que servem a outros, ao Senhor, corpos negados e sacrificados, e muito raramente como corpos habitados pelo prazer (Seibert, s/d: 8) a aposta por metodologias que procuram sanar as marcas da opressão de gênero a partir de trabalhos corporais permite que as mulheres voltem a habitar o próprio corpo, que deixa de ser um corpo para outros e se torna um corpo para si mesma (Seibert, s/d:1). A partir daí, fica clara a possibilidade de reconhecer o espaço pessoal de cada mulher a partir do qual pode aprender a colocar limites, (...) decidir autonomamente quem entra e quem não entra na própria vida, o mesmo sendo válido para situações dolorosas ou perigosas para a vida as mulheres (Aguilar, 2012: 56). Além disso, como apontam os trabalhos dos coletivos Geografía Crítica del Ecuador e Miradas críticas al território desde el feminismo, os vínculos entre corpo e território podem ser desenvolvidos a partir da análise da relação entre as afetações aos territórios dos povos tradicionais e as violações específicas perpetradas nos corpos femininos como corpos tradicionalmente associados ao cuidado e à (re)produção da vida. Dessa forma, a análise das violações dos direitos territoriais se estende à escala do corpo, trazendo novos elementos para a compreensão integral desses processos de des-re-territorialização impulsados pela expansão da malha territorial do Estado associado ao capital no contexto geopolítico mais amplo denominado por Svampa (2012) de Consenso de Commodities. A recuperação do trabalho com o corpo na práxis feminista significa, portanto, a ressignificação do ato político, ampliando a sua percepção para além do espaço público e do espaço da política formal/institucional. A recuperação da memória do corpo e das experiências nos espaços públicos e privados a partir destas metodologias permite criar relatos alternativos, possíveis âncoras para elaborar processos de resistência e construir poder opositor à versão dominante (Jelin, 2002: 4). Além disso, a criação de um espaço de questionamentos através do ato narrativo (e cartográfico) compartilhado permite que se entrelacem memórias pessoais e coletivas explicitando o caráter social de toda memória individual fortalecendo os laços de comunidade entre os participantes (Jelin, 2002). O efeito transformador e multiplicador dessas metodologias surge daí, da urgência provocada em reestruturar ou reordenar os sentidos do passado, rompendo com a memória transformada em habitus (o habitus incorporado) e

8 possibilitando construir um compromisso novo entre passado e presente (Enriquez, 1990: 9 apud Jelin: 2002). 3- Metodologias Para o desenvolvimento desta pesquisa utilizamos como métodos principais: a revisão bibliográfica e teórico-metodológica, a observação participante e a análise do material produzido pelos coletivos analisados. Posteriormente, pretende-se dar continuidade à pesquisa através do aprofundamento teórico e da coleta e geração de dados através de entrevistas qualitativas e grupos focais com representantes dos processos de mapeamento (coletivos e pesquisadoras autônomas). Em relação à observação participante, vale ressaltar que parte das reflexões aqui desenvolvidas tiveram como campo exploratório e, de fato, não planejado as atividades (oficinas e mesas de diálogo) realizadas no âmbito do Encuentro de colectivos de geografía crítica y geografías autónomas de América Latina, que reuniu no Equador em abril deste ano pesquisadores e ativistas vinculados à produção de cartografia crítica na América Latina e em alguns países europeus. 4- Resultados e conclusões As mapeadoras feministas desenvolvem um jogo conceitual sofisticado, associando as violações ao corpo-território feminino natureza que desde uma razão moderno-colonial se pretende domesticar, primeira escala sobre a qual incide o poder, mas também a partir da qual se forja a resistência ao feminicídio, entendido como ápice dessa mesma violência estrutural de gênero. Além disso, trazem o corpo escala correntemente esquecida pela Geografia tradicional e crítica, as emoções e as memórias para o centro do debate geográfico, forçando a ampliação de suas categorias de análise e desafiando a associação direta entre quantidaderepresentatividade que têm marcado a Geografia. Além disso, ao colocar os corpos das mulheres sobre os mapas tradicional instrumento de uma geografia patriarcal de controle sobre os corpos e espaços femininos as cartografias feministas confrontam a compreensão hegemônica sobre a geografia e iluminam a existência de (e a violência sofrida por) sujeitos que até então haviam estado ocultos na Geografia, inclusive nos processos cada vez mais difundidos de mapeamento contra-hegemônico (como os mapas

9 comunitários e participativos). Os mapas aparecem aqui como ferramentas ambivalentes, criticados por sua associação inequívoca à manutenção de relações coloniais e patriarcais de poder, mas ao mesmo tempo apropriados para processos de resistência feminista e visibilização e denúncia de diferentes tipos de violência patriarcal. 5- Referências bibliográficas AGUIRRE, María Antonia; SANTACRUZ, Lucy. El cuerpo como territorio y el territorio como cuerpo. Acesso em 10 de junho de CIRIZA, Alejandra. A propósito de una controversia feminista: sobre ambivalencias conceptuales y asuntos de disputa. Las relaciones entre cuerpo y política. Revista Herramienta: revista de debate y crítica marxista, n o. 45, outubro COLECTIVO MIRADAS CRÍTICAS DEL TERRITORIO DESDE EL FEMINISMO. La vida en el centro y el crudo bajo tierra. El Yasuní en clave feminista. Quito: Acción Ecológica/ Entrepueblos, Mapeando el cuerpo-territorio. Guía metodológica para mujeres que defienden sus territorios. Quito: Instituto de Estudios Ecologistas del Tercer Mundo CLACSO, COLECTIVO DE GEOGRAFÍA CRÍTICA DEL ECUADOR. Manifiesto contra la violencia hacia las mujeres desde la Geografía Crítica. content/uploads/2017/08/manifiesto-geogr%c3%a1fico-contra-violencia-hacia-las-mujeres- FINAL.pdf. Acesso em 10 de março de GUITART, Anna Ortiz. Cuerpo, emociones y lugar: aproximaciones teóricas y metodológicas desde la Geografía. GEOGRAPHICALIA, n o 62, pp , Haesbaert, R. (2007). O mito da desterritorialização: do "fim dos territórios" à multiterritorialidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil. JELIN, Elizabeth. De qué hablamos cuándo hablamos de memoria?. In: Los trabajos de la memoria. Madrid: Siglo XXI. KELLY, L. (1988) Surviving sexual violence. England: Polity Press.

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