Palavras-chave: políticas curriculares, ética, direitos humanos, educação básica

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Palavras-chave: políticas curriculares, ética, direitos humanos, educação básica"

Transcrição

1 132 Políticas e práticas curriculares no contexto da escola pública: direitos humanos, ética e utopia Politiques et pratiques des projets scolaires dans le contexte de l école publique : Droits humains, éthique et utopie Ana Maria Eyng (PUCPR) Resumo Neste estudo, são considerados os direitos humanos nas políticas e práticas curriculares no contexto de escolas públicas de educação básica. A análise pauta-se em um dos aspectos cruciais na concepção e efetivação de uma educação básica democrática, igualitária e justa, ou seja, numa educação ética. A pesquisa tem como foco o objetivo de desenvolvimento do milênio da Educação básica de qualidade para todos, o decreto nº , de 24 de abril de 2007, o Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos (2007), o Estatuto da Criança e do Adolescente (1990) e referenda-se nos estudos de Moreira (2003), Candau (2005), Hall (2006), Arroyo (2007), Silva (2007), McLaren (2008), Castels (2008), Aplle e Buras (2008), Moreira e Candau (2008), Bauman (2009). A coleta de dados, por meio de entrevistas estruturadas, abrangeu nove escolas públicas de educação básica, localizadas num bairro de grande vulnerabilidade social, sendo duas estaduais e sete municipais. Na organização dos instrumentos, tratamento e análise de dados, o software Sphinx Léxica serviu de apoio. Com base na pesquisa empírica, são analisadas percepções de pais, alunos, professores, funcionários e gestores sobre os direitos e as manifestações das violências nas escolas. Os resultados expressam aspectos do pensamento ético e axiológico dos sujeitos que constituem a comunidade educativa. Confirmam estudos anteriores, realizados pelo grupo de pesquisadores do observatório de violências nas escolas PUCPR. Observa-se, sobretudo, na percepção de professores e estudantes, que o respeito constitui-se em um dos direitos mais almejados e ainda não suficientemente vivenciados nos espaço da escola e da sociedade. A concretização de uma educação básica de qualidade para todos, pautada nos valores éticos do diálogo, respeito mútuo, na justiça e na solidariedade se constitui numa utopia? A análise das múltiplas causalidades das violências nas escolas e suas implicações numa educação ética, na garantia de direitos, pode ajudar na compreensão do jogo de forças que atravessam o cotidiano escolar. A partir dessa compreensão, procura-se esboçar possibilidades para efetivar o compromisso de tornar, de fato, a educação básica de qualidade para todos, pautada numa perspectiva ética. Palavras-chave: políticas curriculares, ética, direitos humanos, educação básica Résumé Dans cette étude, on abordera les droits humains dans les politiques et les pratiques des projets scolaires dans le contexte des écoles de l éducation fondamentale. L analyse s appuie sur l un des aspects les plus importants de l élaboration et de l exécution d une éducation de base démocratique, égalitaire et juste, c est-à-dire, d une éducation éthique. La recherche a pour but le développement du millénaire de l Éducation fondamentale de qualité pour tous, l arrêté du 24 avril 2007, le Plan National d Education en Droits Humains (2007), le Statut de 132

2 133 l Enfant et de l Adolescent (1990), et se refère aux études de Moreira (2003), Candau (2005), Hall (2006), Arroyo (2007), Silva (2007), McLaren (2008), Castels (2008), Aplle et Buras (2008), Moreira et Candau (2008), Bauman (2009). La récolte de données à travers les entretiens structurés comprend neuf écoles publiques d éducation fondamentale, dont deux étatiques et sept municipales, situées dans une région de grande fragilité sociale. Pour l organisation des instruments, traîtement et analyse de données, on s est appuyé sur le logiciel Sphinx Léxica. A partir de la recherche empirique, on analyse les perceptions de parents, élèves, professeurs, employés et administrateurs à propos des droits et des manifestations des violences dans les écoles. Les résultats expriment des aspects de la pensée éthique et axiologique des acteurs qui constituent la communauté éducative. Cela se voit par des études préalables, réalisées par le groupe de chercheurs de l Observatoire de violences dans les écoles PUCPR. On observe, surtout à travers la perception de professeurs et d étudiants, que le respect est le droit le plus souhaité, mais pas encore présent dans l espace de l école et de la société. Le désir d avoir une école fondamentale de qualité pour tous basée sur les valeurs éthiques du dialogue, du respect mutuel, de la justice et de la solidarité est-il une utopie? L analyse des causes multiples des violences à l école et leurs implications dans une éducation éthique, dans la garantie des droits, peut aider à la compréhension du jeu de forces qui traverse le quotidien scolaire. Et, à partir de cette compréhension, on cherche à dessiner les possibilités de réaliser, en effet, une éducation fondamentale de qualité structurée sur une perspective éthique. Mots-clés: politiques des projets scolaires, éthique, droits Humains, éducation fondamentale Direitos humanos, ética e utopia nas políticas curriculares. As políticas educacionais estabelecem os princípios que regem a educação e os direitos que são assegurados e normatizados na legislação. A educação, na perspectiva ética tem como princípio o estabelecido no artigo 5º da Constituição Federal que Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade. (BRASIL, 1988). Para que o princípio da igualdade seja respeitado no espaço escolar, o currículo deverá se engajar na garantia dos diretos humanos entendidos como sendo, os direitos de todo ser humano, sem distinção de raça, nacionalidade, etnia, gênero, classe social, cultura, religião, opção sexual, opção política, ou qualquer outra forma de discriminação. São os direitos decorrentes da dignidade do ser humano, abrangendo, dentre outros: os direitos à vida com qualidade, à saúde, à educação, à moradia, ao lazer, ao meio ambiente saudável, ao saneamento básico, à segurança, ao trabalho e à diversidade cultural. (BRASIL, 2003, p. 10). Esses direitos, fundamentais, constituem elementos básicos da cidadania e devem ser contemplados e vivenciados no espaço escolar. Além desses, a educação escolar deverá trabalhar no sentido de contribuir na garantia dos direitos das crianças e adolescentes estabelecidos no ECA. O estatuto estabelece no artigo 15º que A criança e o adolescente têm direito à liberdade, ao respeito e à dignidade como pessoas humanas em processo de desenvolvimento e como sujeitos de direitos civis, humanos e sociais garantidos na Constituição e nas leis. (BRASIL, 1990) No artigo 11º, prevê o direito à saúde, indicando que É assegurado atendimento médico à criança e ao adolescente, através do Sistema 133

3 134 Único de Saúde, garantido o acesso universal e igualitário às ações e serviços para promoção, proteção e recuperação da saúde. (BRASIL, 1990) Esses direitos são basilares e ao mesmo tempo a utopia, na configuração e efetivação de uma educação básica ética, para todos. Nesse sentido, convém assinalar os questionamentos apresentados no relatório do desenvolvimento humano, publicado pelo programa das nações unidas para o desenvolvimento. A ética mundial não é a imposição de valores ocidentais ao resto do mundo. Pensar assim seria tanto uma restrição artificial do âmbito da ética mundial, como um insulto a outras culturas, religiões e comunidades. A principal fonte da ética mundial é a ideia de vulnerabilidade humana e o desejo de aliviar o sofrimento de todas as pessoas, na medida do possível. Outra fonte é a crença na igualdade moral básica de todos os seres humanos. A injunção para tratar os outros como gostaríamos de ser tratados encontra menção explícita no budismo, cristianismo, confucionismo, hinduísmo, islamismo, judaísmo, taoísmo e no zoroastrismo e está implícita na prática das outras fés. (PNDU, 2004, p.90) Observa-se que o relatório que traz como subtítulo Liberdade Cultural num Mundo Diversificado ressalta as implicações dos valores na configuração de uma ética mundial. Assinala os riscos da intolerância, dos estereotipos, da discriminação na imposição de valores de uma cultura sobre as demais. E, aponta nas religiões a presença de valores éticos comuns que podem levar a um tratamento mais justo e igualitário para todos independente da religião, nacionalidade ou cultura. Essa é a utopia almejada. E, nessa direção, o relatório sugere cinco elementos nucleares da ética mundial: Equidade; Direitos humanos e responsabilidades; Democracia. A democracia serve múltiplos fins; Protecção de minorias; Resolução pacífica de conflitos e negociação justa. (PNDU, 2004, p.90) Esses elementos são cruciais numa educação ética, que busca a equidade; a democracia; os direitos humanos e as responsabilidades; a inclusão das minorias e a.resolução pacífica de conflitos e negociação justa. Nessa direção, procura-se compreender possibilidades de construção de uma educação ética e garantidora dos direitos da diversidade, tendo como referencia os pressupostos da perspectiva crítica e pós-crítica de currículo. A teorização crítica sobre o currículo esteve inicialmente concentrada, como sabemos, na análise da dinâmica de classes.tornou-se logo evidente, entretanto que as relações de desigualdade e de poder na educação e no currículo não podiam ficar restritas à classe social. (SILVA, 2007, p.99) Pensar a educação e o currículo numa perspectiva ética implica em considerar a analise das diversas formas de produção das desigualdades. Assim, além da questão de classe o currículo escolar na visão pós-critica tem como desafio incluir as questões culturais de gênero, etnia, raça, religião e suas implicações na constituição da identidade e da diferença. Silva (2007) assinala que a identidade étnica e racial é, desde o começo uma questão de saber e de poder (p.100) Na analise, o autor passa a considerar os significados, distinções e equivalências entre os termos raça e etnia, especificando que geralmente reserva-se o termo raça para identificações baseadas em caracteres físicos como a corda pele, por exemplo, e o termo etnia para identificações baseadas em características supostamente mais culturais, tais como a religião, modos de vida, língua etc. (p.100) Face à dificuldade de distinção os dois termos costumam ser considerados como equivalentes, em muitas análises. A confusão causada por essa problemática distinção é tão grande que em certas análises raça é considerado o termo mais geral, abrangendo o de etnia, enquanto que em outras análises é justamente o contrário. (SILVA, 2007, p.101) 134

4 135 Trata-se de conceitos culturalmente construídos, contudo não podem ser considerados como Indica Silva (2007, p.101) construtos culturais fixos, dados, definitivamente estabelecidos. E, complementa o autor que Precisamente por dependerem de um processo histórico e discursivo de construção da diferença, raça e etnia estão sujeitas a um constante processo de mudança e transformação. ( p.101) Assim, o sujeito na contemporaneidade não pode ser concebido como tendo uma identidade fixa, essencial ou permanente (HALL, 2005, p.12). Embora não sejam fixos, mas por se tratarem de construtos culturais a questão de raça e etnia influencia na constituição dos traços identitários, na constituição da igualdade e da diferença. Na teoria social contemporânea, a diferença, tal como a identidade, não é um fato, nem uma coisa. A diferença, assim como a identidade, é um processo relacional. Diferença e identidade só existem numa relação de mútua dependência. O que é (a identidade) depende do que não é (a diferença) e vice-versa. (SILVA, 2007, p.101) Nesse sentido, conclui-se que A diversidade tampouco é um fato ou uma coisa. Ela é o resultado de um processo relacional histórico e discursivo de construção da diferença. (SILVA, 2007, p.101) Por outro lado a diversidade, ou melhor, as formas de relacionamento com as diversas e crescentes formas que a diversidade assume num mundo globalizado tem produzido muitos conflitos e violências. A construção da identidade, conforme explica Mclaren (2001) deve levar em conta as relações entre a formação subjetiva e a totalidade mais ampla das relações sociais capitalistas globalizadas. (p.180) E, também, não se podem ignorar as constatações feitas por Bauman (2009) que a abertura perversa das sociedades que promove a globalização negativa é por si só, causa de injustiças e de modo indireto, de conflitos e violência. ( p.15-16). Assim, nessa sociedade, conforme Bauman (2009) não se pode obter ou garantir a justiça, condição preliminar para a paz duradoura (p.14) Pois, agora a justiça, inversamente aos tempos antigos é uma questão planetária, que se mede e se valora mediante comparações planetárias. (p.13-14) Na análise da formulação, circulação e relações entre as políticas Ball(2001) apresenta como síntese para compreender esse movimento as políticas nacionais necessitam ser compreendidas como o produto de um nexo de influências e interdependências que resultam numa interconexão, multiplexidade, e hibridização, isto é, a combinação de lógicas globais, distantes e locais.(p.102) Nesse cenário, de contradições, desigualdades e exclusão se busca a constituição de políticas e práticas curriculares capazes de promover uma educação intercultural. Contudo, o multiculturalismo, tal como a cultura contemporânea é fundamentalmente ambíguo. (SILVA, 2007, p. 150) Embora, conforme Moreira (2002) a centralidade das questões culturais traz inevitavelmente à luz a sensível diversidade de culturas encontradas hoje no interior de um dado país e entre os diferentes países do globo. (p.17) Não se pode negar que Essa diversidade convive, paradoxalmente, com fortes tendências de homogeneização cultural. ( p. 17). E possível constatar o avanço de expressões poderosas de identidade coletiva que desafiam a globalização e o cosmopolitismo em função da singularidade cultural e do controle das pessoas sobre suas próprias vidas e ambientes. (CASTELS, 2008, p. 18). Uma educação ética, pautada na garantia dos direitos humanos supõe criar igualdade de oportunidades, mas Nessa sociedade multicultural todos não têm as mesmas oportunidades; não existe igualdade de oportunidades. Há grupos, como os indígenas, negros, homossexuais, pessoas oriundas de determinadas regiões geográficas do próprio país ou de outros países e de classes populares e/ou com baixos níveis de escolarização, que não têm o mesmo acesso a 135

5 136 determinados serviços, bens, direitos fundamentais que têm outros grupos sociais, em geral, de classe média ou alta, brancos e com altos níveis de escolarização. (CANDAU, 2008, p. 50). Tais questões incidem, atravessam e determinam a construção das identidades infantis e juvenis propostas e desenvolvidas no currículo escolar. Pois, o currículo é documento de identidade. (SILVA, 2007, p. 150). Direitos humanos, ética e utopia nas práticas curriculares. As políticas educacionais assumem como principio a inclusão, a consideração da diversidade. Contudo, em contraposiçao à vivência e aprendizado de valores éticos pautados no diálogo na solidariedade, observa-se a manifestaçao de diversas faces de violências no espaço escolar. Segundo Comellas(2009) a violencia também se aprende nas escolas. A violência ocorre em lugares onde se concentra a diversidade: diversidade étnica, racial, linguística, religiosa, entre outras. (CASQUEIRA CARDOSO,2009,p.443). O desconhecimento, a intolerância pode gerar preconceitos, discriminaçao e exclusao dos sujeitos percebidos como diversos, acentuando as desigualdades. A análise das praticas curriculares podem ser feitas por meio da composição e das representações dos sujeitos que convivem o significam o currículo no cotidiano escolar. Na análise cultural contemporânea, as questões que transitam nas praticas curriculares não podem ser analisadas sem o conceito de representação. ( SILVA, 2007, p.103) Com intuito de coletar elementos da constituição das práticas curriculares se realizou a pesquisa empírica, a partir da qual são analisadas as representações de pais, alunos, professores, funcionários e gestores sobre direitos e as manifestações das violências nas escolas. A coleta de dados, por meio de entrevistas estruturadas, abrangeu nove escolas públicas de educação básica, localizadas num bairro de grande vulnerabilidade social, sendo duas estaduais e sete municipais. Na organização dos instrumentos, tratamento e análise de dados, o software Sphinx Léxica serviu de apoio. SUJEITOS TOTAL MUNICIPAL ESTADUAL Pais Alunos Professores Funcionários Gestores/Equipe Quadro 01 Composição dos sujeitos participantes da pesquisa Fonte: elaborado com base nos dados da pesquisa de campo. Nas práticas curriculares, os sujeitos operam com diferentes racionalidades que se manifestam e se podem identificar, segundo segundo Apple e Buras (2008) numa teia enredada de inter-relações baseadas em questões de classe, raça, gênero, orientação sexual, habilidade, religião, língua e afiliações locais, nacionais e globais (p.17). Assim, traços identitários podem ser esboçados na configuração do grupo em termos de sexo, idade, cor, religião, escolaridade e saúde infirmados pelos participantes. 136

6 137 Pais Alunos Professores Funcionários Gestores/Equipe M- 14,4% M 39,8% M - 16,3% M- 8,5% M 0% F- 82, 9% F 60,2% F - 83,7% F- 91,5% Quadro 02 composição dos sujeitos quanto a gênero Fonte: elaborado com base nos dados da pesquisa de campo. F - 100% Quanto a composição dos sujeitos em relação ao gênero, fica evidenciada a predominância da presença feminina no espaço escolar. Contudo, as linhas de poder da sociedade estão estruturadas não apenas pelo capitalismo, mas também pelo patriarcado. (SILVA, 2007, p.91) A visão pós-crítica de currículo busca a inclusão de características, experiências e interesses que refletem mais a perspectiva feminina. Essa perspectiva está mais alinhada aos princípios de uma ética mundialmente válida, procura contemplar as conexões entre quem conhece e o que é conhecido, valoriza as ligações pessoais solidárias, estimula a intuição e a criatividade do pensamento divergente, das artes e da estética; a responsabilidade comunitária, a cooperação e o respeito mutuo. Nesse sentido, o dialogo entre gerações, também se constitui em elemento a ser considerado. Na composição do grupo de sujeitos participantes da investigação observa-se uma proximidade na faixa etária entre os profissionais da educação e os pais. A grande variação entre as idades dos alunos se deve aos grupos ouvidos abrangendo os últimos anos da primeira etapa do ensino fundamental até os últimos anos da segunda etapa. Nas escolas públicas é bastante comum a existência de crianças fora da idade/série. Assim podem ser encontrados adolescentes convivendo em grupos predominantemente de crianças. Esse fato quando não for bem encaminhado e trabalhado pode causar constrangimentos e conflitos. Pais Alunos Professores Funcionários Gestores/Equipe Branco -58,0% Branco-47,5% Branco- 79,1% Branco- 72,9% Branco -90,5% Pardo -20,6% Pardo-24,9% Pardo- 11,6% Pardo -18,6% Pardo -4,8% Negro -13,2% Negro-16,1% Negro -7% Negro -6,8% Amarelo -4,8% Não resposta - Indígena-5,0% NR- 2,3% NR-1,7% 5,8% Amarelo-3,8% Amarelo -1,6% Indigena -0,8% Quadro 03 composição dos sujeitos quanto a cor Fonte: elaborado com base nos dados da pesquisa de campo. Na investigação adotou-se a classificação de cor ou raça adotado pelas pesquisas domiciliares do IBGE(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no qual o informante escolhe uma entre cinco opções: branca, preta, parda, amarela ou indígena. Os dados indicam uma predominância de sujeitos declarados como brancos entre os profissionais da educação (professores, gestores e funcionários), enquanto entre os pais e alunos existe um aumento no número de indivíduos que se declaram como pardos e negros. A raça e etnia influenciam na constituição da igualdade e da diferença, na composição das identidades. O diálogo entre as diferentes culturas raças e etnias ainda não se constitui num desafio para diversos 137

7 138 contextos globais e locais. Casqueira Cardoso(2009, p. 446) afirma: No que diz respeito às minorias étnicas, existe em Portugal fortes indícios de negação da diversidade, quer linguística, quer religiosa, na população discente escolar. Pais Alunos Professores Funcionários Gestores/Equipe Católico -61,5% Católica 38,1% Católica -74,4% Católico -64,4% Católica -76,2% Evang -29,2% Evang. 38,8% evang.-14% evang.-23,7% Evang.-19% Nenhuma -4,7% Espírita 0,2% Espírita -4,7% NR- 5,1% NR- 4,8% Não resposta -2,3% Outras 0,7% NR- 4,7% Nenhuma - 3,4% Outras -1,2% Nenhuma - 2,3% Espírita -1,7% Espírita -0,8% Outras -1,7% Ateu -0,4% Quadro 04 composição dos sujeitos quanto a religião Fonte: elaborado com base nos dados da pesquisa de campo. Na composição dos traços identitários de igualdade e diferença incidem também, aspectos relacionados à religião. Muitas minorias religiosas sofrem várias formas de exclusão, por vezes devido à eliminação explícita da liberdade religiosa, ou à discriminação contra o grupo. (PNDU, 2004, p.8) As diferenças religiosas tem sido fonte de fortes conflitos e violências, gerados em muitos casos pelo desconhecimento e pelo preconceito. Mas noutros casos, a exclusão pode ser menos directa e muitas vezes involuntária, como quando o calendário público não reconhece os feriados religiosos de uma minoria. (PNDU, 2004, p.8) As tensões e conflitos que os sujeitos sofrem e/ou provocam por um longo tempo no seu cotidiano podem gerar diversos danos à saúde. Ao serem indagados sobre terem ou não problemas de saúde, o grupo que mais afirmou ter problema de saúde foi o de professores. Considerando a idade média dos participantes (58,1% tem entre 26 a 36 anos e 20,9% entre 37 a 47 anos), a alta incidência de professores com problemas de saúde é bastante preocupante, atingindo 86% do grupo. Pode se considerar, nesse caso, que se trata de problemas relacionados à doenças ocupacionais. Para compreender melhor os traços culturais que compõe e circulam no cotidiano escolar é necessário ouvir as percepções dos sujeitos que o significam. Para concluir esse estudo serão consideradas as indicações sobre os direitos, os problemas e as violências nas escolas. sujeitos Direitos Problemas Violências pais Respeito -29,2% Educação -23,7% Saúde -21,4% alunos Saúde 20% Respeito 18,5% Educação 16,8% Não resposta -30,7% Infra-estrutura -23,0% Alunos -21,8% Professores -20,2% NR 36 % Alunos 33,6% Infraestrutura 15,5% Brigas, bater 34,8% Agressão física e/ou verbal 18,1% Drogas 7,3% Física 52,1% Verbais 41,2% Discriminação 15,3% professores Respeito- 37,2% Alunos- 30,4% Agressão Física 31,7% 138

8 139 Educação- 23,3% Liberdade- 9,3% funcionários Respeito- 35,6% Dignidade- 25,4% Educação- 25,4% gestores Respeito- 38,1% Vida- 23,8% Pais- 23,9% Infraestrutura 17,4% Pais/Familiares- 39% Infra-estrutura- 27,1% NR- 23,7% Alunos- 38,1% Pais/Familiares- 28,6% Agressão Verbal 17,2% Falta de respeito- 12,5% Agressão física 32,3% Agressão verbal- 20,8% Agressão moral/psicológica- 12,5% Agressão física 30% Agressão verbal- 17,5% Educação- 23,8% NR- 19% Agressão moral/psicológica- 17,5% Quadro 05 composição dos sujeitos quanto as representações Fonte: elaborado com base nos dados da pesquisa de campo Quanto as suas expectativas, o direito mais almejado pelos sujeitos que compõe a escola é o respeito, antes mesmo do direito à vida, educação, saúde, liberdade e dignidade também assinalados. Tal manifestação de direito, o respeito, parece indicar a expectativa de relações interpessoais mais éticas. Esse dado é bastante significativo, pode estar indicando a necessidade de formas de convivência mais inclusivas que adotem o respeito e o diálogo com a diversidade como princípio metodológico básico. Esse elemento também fica enunciado quando, nos problemas indicados os sujeitos identificam os problemas nos outros segmentos de participantes e na infra-estrutura. Tal indicação parece uma forma de projeção da responsabilidade sobre os outros. Isso com exceção dos alunos que parecem já terem internalizado que eles são os problemas da escola, talvez estejam ouvindo essa afirmação em demasia. Observa-se a necessidade de aproximar mais a comunidade pelo diálogo, pelo compartilhamento e discussão das percepções de cada um. Tal estratégia pode fortalecer o sentido da responsabilidade compartilhada na ação coletiva, pois a escola precisa ser compreendida como sendo uma comunidade crítica de aprendizagem continuada. (EYNG, 2001, p.24-25) Nas manifestações sobre o que compreendem e identificam como violências nas escolas, ficando acentuada a necessidade do fortalecimento dos vínculos, da inclusão, na superação das ações de desrespeito e discriminação. Embora a agressão física seja a mais indicada, por ser a mais facilmente identificada, é bastante expressivo o numero de indicações relacionadas à violência verbal, moral, psicológica, discriminação e falta de respeito. Considerações finais Os resultados expressam aspectos da constituição da identidade e do pensamento ético e axiológico dos sujeitos que constituem a comunidade educativa. Confirmam estudos anteriores, realizados pelo grupo de pesquisadores do observatório de violências nas escolas PUCPR. Observa-se, na percepção dos sujeitos, que os direitos humanos, exemplificados no respeito, constituem-se expectativas almejadas e, ainda não suficientemente vivenciados nos espaços das escolas e da sociedade. Observa-se ainda, o quanto A liberdade cultural é violada pela falta de respeito ou de reconhecimento dos valores, instituições e modos de vida de grupos culturais e pela discriminação e desvantagem baseadas na identidade cultural. (PNDU, 2004, p.27) Isso ocorrendo tanto em âmbitos locais quanto globais. O que leva à falta de perspectivas, contribuindo para o enfraquecimento de valores éticos de solidariedade, de diálogo, de justiça e de respeito ao ser humano, 139

9 140 Nesse contexto, parece ser necessário afirmar que a concretização de uma educação básica de qualidade para todos, pautada nos valores éticos do diálogo, respeito mútuo, na justiça e na solidariedade se constitui ainda numa utopia. Por outro lado, acredita-se na força da utopia. A análise das múltiplas causalidades das violências nas escolas e suas implicações numa educação ética, na garantia de direitos, pode ajudar na compreensão do jogo de forças que atravessam o cotidiano escolar. A partir dessa compreensão, esboçar possibilidades para efetivar o compromisso de tornar, de fato, a educação básica de qualidade para todos, pautada numa perspectiva ética. Pensar a educação básica numa perspectiva igualitária envolve o reconhecimento e respeito à diversidade cultural presente no contexto escolar, ou seja, enfrentar o desafio de valorizar, incluir e dialogar com a cultura de todos. Bibliografia APPLE, Michael; BURAS, Kristen L e colaboradores. Currículo, poder e lutas educacionais: com a palavra, os subalternos. Tradução Ronaldo Catado Costa. Porto Alegre: Artmed, p. BALL, Stephen J. Diretrizes políticas globais e relações políticas locais em educação. Currículo sem fronteiras, v.1, n.2, p , jul./dez., BAUMAN. Zygmunt. Tiempos Líquidos: vivir em uma época de incertidumbre, 1aed. 1ª reimp., Buenos Aires,Tusquets Editores, BRASIL. Constituição (1988). Constituição: República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal, BRASIL. Lei n , de 13 de julho de Dispõe sobre o estatuto da criança e do adolescente, e da outras providencias - ECA. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Legislativo, Brasília, DF, 16 jul p Disponível em: Acesso em: 23 jul BRASIL. Comitê Nacional de Educação em Direitos Humanos Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos, Brasília : Secretaria Especial dos Direitos Humanos ; Ministério da Educação, p BRASIL. Comitê Nacional de Educação em Direitos Humanos. Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos, Brasília: Secretaria Especial dos Direitos Humanos, Ministério da Educação, Ministério da Justiça, UNESCO, p. CANDAU, Vera Maria. Direitos humanos, educação e interculturalidade: as tensões entre igualdade e diferença. Revista Brasileira de Educação, v. 13, n.37, p , jan./abr CASQUEIRA CARDOSO, João. Discriminação, Justiça e Educação, Revista Diálogo Educacional, Curitiba, v. 9, n. 28, p , set./dez CASTELLS, Manuel. O poder da identidade. 6. ed. São Paulo: Paz e Terra, COMELLAS, Maria Jesus. Una reniterpretación de la violência en las escuelas, Revista Diálogo Educacional, Curitiba, v. 9, n. 28, p , set./dez EYNG, Ana Maria. Políticas e práticas de gestão pública na educação municipal: As competências da escola, Revista Diálogo Educacional - v. 2 - n.4 - p jul./dez HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. 10. ed. Rio de Janeiro: DP&A,

10 141 MOREIRA, Antonio Flavio Barbosa. Currículo, diferença cultural e diálogo. Educação & Sociedade, ano XXIII, n. 79, p , PNUD Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Relatório do desenvolvimento humano 2004: liberdade cultural num mundo diversificado. Lisboa: Mensagem, SILVA, Tomaz Tadeu. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. 2. ed. 11 reimp., Belo Horizonte: Autêntica,

Organização Curricular e o ensino do currículo: um processo consensuado

Organização Curricular e o ensino do currículo: um processo consensuado Organização Curricular e o ensino do currículo: um processo consensuado Andréa Pereira de Souza Gestora da Formação Permanente na Secretaria Municipal de Educação do município de Mogi das Cruzes. Cintia

Leia mais

PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS

PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS Letícia Luana Claudino da Silva Discente de Psicologia da Universidade Federal de Campina Grande. Bolsista do Programa de Saúde. PET/Redes

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO ASSISTENTE SOCIAL NOS PROJETOS SOCIAIS E NA EDUCAÇÃO - UMA BREVE ANÁLISE DA EXPERIÊNCIA DO PROJETO DEGRAUS CRIANÇA

A IMPORTÂNCIA DO ASSISTENTE SOCIAL NOS PROJETOS SOCIAIS E NA EDUCAÇÃO - UMA BREVE ANÁLISE DA EXPERIÊNCIA DO PROJETO DEGRAUS CRIANÇA A IMPORTÂNCIA DO ASSISTENTE SOCIAL NOS PROJETOS SOCIAIS E NA EDUCAÇÃO - UMA BREVE ANÁLISE DA EXPERIÊNCIA DO PROJETO DEGRAUS CRIANÇA Tamara Nomura NOZAWA 1 Telma Lúcia Aglio GARCIA 2 Edmárcia Fidelis ROCHA

Leia mais

ASSISTÊNCIA SOCIAL: UM RECORTE HORIZONTAL NO ATENDIMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS

ASSISTÊNCIA SOCIAL: UM RECORTE HORIZONTAL NO ATENDIMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS ASSISTÊNCIA SOCIAL: UM RECORTE HORIZONTAL NO ATENDIMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS Mônica Abranches 1 No Brasil, no final da década de 70, a reflexão e o debate sobre a Assistência Social reaparecem e surge

Leia mais

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum 1. O direito constitucional à educação é concretizado, primeiramente, com uma trajetória regular do estudante, isto é, acesso das crianças e jovens a

Leia mais

VIOLÊNCIA CONTRA CRIANÇAS: UM ESTUDO DE CASOS RELATADOS EM CONSELHOS TUTELARES DA INFÂNCIA E DA ADOLESCÊNCIA.

VIOLÊNCIA CONTRA CRIANÇAS: UM ESTUDO DE CASOS RELATADOS EM CONSELHOS TUTELARES DA INFÂNCIA E DA ADOLESCÊNCIA. VIOLÊNCIA CONTRA CRIANÇAS: UM ESTUDO DE CASOS RELATADOS EM CONSELHOS TUTELARES DA INFÂNCIA E DA ADOLESCÊNCIA. Paulo de Tarso Oliveira - Uni-FACEF Introdução O trabalho discute alguns dados obtidos em um

Leia mais

Coleção Cadernos Afro-Paraibanos APRESENTAÇÃO

Coleção Cadernos Afro-Paraibanos APRESENTAÇÃO Coleção Cadernos Afro-Paraibanos APRESENTAÇÃO O racismo é um fenômeno das relações sociais do Brasil. No estado da Paraíba, onde mais de 60% da população é negra, não encontramos essa mesma proporcionalidade

Leia mais

INCLUSÃO ESCOLAR: UTOPIA OU REALIDADE? UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A APRENDIZAGEM

INCLUSÃO ESCOLAR: UTOPIA OU REALIDADE? UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A APRENDIZAGEM INCLUSÃO ESCOLAR: UTOPIA OU REALIDADE? UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A APRENDIZAGEM Andreza Magda da Silva Dantas Escola.E.E.M.Fc. Sá Cavalcante Paulista PB andreza_magda@hotmail.com Introdução Zelga Dantas de

Leia mais

Gênero no processo. construindo cidadania

Gênero no processo. construindo cidadania Gênero no processo de educação: construindo cidadania Kátia Souto Jornalista e Executiva Nacional da União Brasileira de Mulheres A educação tem caráter permanente. Não há seres educados e não educados.

Leia mais

A DISLEXIA E A ABORDAGEM INCLUSIVA EDUCACIONAL

A DISLEXIA E A ABORDAGEM INCLUSIVA EDUCACIONAL A DISLEXIA E A ABORDAGEM INCLUSIVA EDUCACIONAL Adriana de Souza Lemos dryycalemos@hotmail.com Paulo Cesar Soares de Oliveira libras.paulo@hotmail.com FACULDADE ALFREDO NASSER RESUMO: O objetivo dessa pesquisa

Leia mais

A EDUCAÇÃO QUILOMBOLA

A EDUCAÇÃO QUILOMBOLA A EDUCAÇÃO QUILOMBOLA Moura (2001) nos traz um desafio preocupante, não só a partir do debate sobre a melhoria estrutural das escolas em comunidades quilombola, da qualificação continuada dos professores,

Leia mais

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS TEMPO FORMATIVO JUVENIL

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS TEMPO FORMATIVO JUVENIL Superintendência de Educação Básica Diretoria de Educação Básica Coordenação de Educação de Jovens Adultos EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS TEMPO FORMATIVO JUVENIL Democratização e efetividade do processo

Leia mais

Curso de Formação de Conselheiros em Direitos Humanos Abril Julho/2006

Curso de Formação de Conselheiros em Direitos Humanos Abril Julho/2006 Curso de Formação de Conselheiros em Direitos Humanos Abril Julho/2006 Realização: Ágere Cooperação em Advocacy Apoio: Secretaria Especial dos Direitos Humanos/PR Módulo III: Conselhos dos Direitos no

Leia mais

ROTEIRO PARA A CONFERÊNCIA DO PPS SOBRE CIDADES E GOVERNANÇA DEMOCRÁTICA. A cidade é a pauta: o século XIX foi dos

ROTEIRO PARA A CONFERÊNCIA DO PPS SOBRE CIDADES E GOVERNANÇA DEMOCRÁTICA. A cidade é a pauta: o século XIX foi dos ROTEIRO PARA A CONFERÊNCIA DO PPS SOBRE CIDADES E GOVERNANÇA DEMOCRÁTICA A cidade é a pauta: o século XIX foi dos impérios, o século XX, das nações, o século XXI é das cidades. As megacidades são o futuro

Leia mais

DESAFIOS PARA A EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS NA CONTEMPORANEIDADE. Aida Monteiro

DESAFIOS PARA A EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS NA CONTEMPORANEIDADE. Aida Monteiro DESAFIOS PARA A EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS NA CONTEMPORANEIDADE Aida Monteiro 2011 Direitos Humanos Para Todos/as Os Direitos Humanos são frutos da luta pelo reconhecimento, realização e universalização

Leia mais

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Matemática versus Estágio Supervisionado

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Matemática versus Estágio Supervisionado Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Matemática versus Estágio Supervisionado O objetivo deste texto é destacar as principais atividades envolvendo o projeto pedagógico do curso de licenciatura

Leia mais

SÍNDROME DE DOWN E A INCLUSÃO SOCIAL NA ESCOLA

SÍNDROME DE DOWN E A INCLUSÃO SOCIAL NA ESCOLA SÍNDROME DE DOWN E A INCLUSÃO SOCIAL NA ESCOLA Bárbara Lea Guahyba 1 Mara Regina Nieckel da Costa 2 RESUMO O artigo aqui apresentado tem como tema a inclusão social de pessoas portadoras de síndrome de

Leia mais

Composição dos PCN 1ª a 4ª

Composição dos PCN 1ª a 4ª Composição dos PCN 1ª a 4ª Compõem os Parâmetros os seguintes módulos: Volume 1 - Introdução - A elaboração dos Parâmetros curriculares Nacionais constituem o primeiro nível de concretização curricular.

Leia mais

Novas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil

Novas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil Novas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil Zilma de Moraes Ramos de Oliveira zilmaoliveira@uol.com.br Apoio Parceria Coordenação Técnica Iniciativa OBJETIVOS Discutir as implicações

Leia mais

Faculdade Sagrada Família

Faculdade Sagrada Família Faculdade Sagrada Família DISCIPLINA: Gestão Escolar 4º período de Pedagogia Prof Ms. Marislei Zaremba Martins Texto: Equipe da Área de Educação Formal - Instituto Ayrton Senna A gestão da educação precisa

Leia mais

!!!!!!!!! !!!!!!!!! Educação inclusiva para Refugiados - Uma responsabilidade compartilhada. Artigo de Opinião - Diplomacia Civil.

!!!!!!!!! !!!!!!!!! Educação inclusiva para Refugiados - Uma responsabilidade compartilhada. Artigo de Opinião - Diplomacia Civil. Educação inclusiva para Refugiados - Uma responsabilidade compartilhada Artigo de Opinião - Diplomacia Civil Ariela Halpern O Ministério da Justiça demora em média oito meses para avaliar um pedido de

Leia mais

9. EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA

9. EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA 9. EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA 9.1 ORGANIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO INDÍGENA 9.1.1 Objetivos gerais A Constituição Federal assegura às comunidades indígenas o direito de uma educação escolar diferenciada e a utilização

Leia mais

TEXTO RETIRADO DO REGIMENTO INTERNO DA ESCOLA APAE DE PASSOS:

TEXTO RETIRADO DO REGIMENTO INTERNO DA ESCOLA APAE DE PASSOS: TEXTO RETIRADO DO REGIMENTO INTERNO DA ESCOLA APAE DE PASSOS: Art. 3º - A Escola oferece os seguintes níveis de ensino: I. Educação Infantil: de 0 a 05 anos de idade. Educação Precoce de 0 a 03 anos Educação

Leia mais

Incentivar a comunidade escolar a construir o Projeto político Pedagógico das escolas em todos os níveis e modalidades de ensino, adequando o

Incentivar a comunidade escolar a construir o Projeto político Pedagógico das escolas em todos os níveis e modalidades de ensino, adequando o SELO DE EDUCAÇÃO PARA IGUALDADE RACIAL ANEXO 1: METAS NORTEADORAS DO PLANO NACIONAL DAS DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E PARA O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA

Leia mais

PROJETO DE VIVÊNCIA 2016.1

PROJETO DE VIVÊNCIA 2016.1 FACULDADE PIO DÉCIMO LICENCIATURA EM QUÍMICA ENSINO DE QUÍMICA ÁREA 4 PROF a MARIA ANTÔNIA ARIMATÉIA FREITAS QUESTÃO 01 Com base na projeção da população brasileira para o período 2010-2040 apresentada

Leia mais

Palavras-chave: Educação Física. Ensino Fundamental. Prática Pedagógica.

Palavras-chave: Educação Física. Ensino Fundamental. Prática Pedagógica. EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR: ANÁLISE DAS PRÁTICAS CORPORAIS NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL NAS ESCOLAS PÚBLICAS MUNICIPAIS DE ALAGOA GRANDE - PARAÍBA Waldilson Duarte Cavalcante de Barros Professor

Leia mais

EDUCAÇÃO INFANTIL E LEGISLAÇÃO: UM CONVITE AO DIÁLOGO

EDUCAÇÃO INFANTIL E LEGISLAÇÃO: UM CONVITE AO DIÁLOGO Secretaria Municipal de Educação maele_cardoso@hotmail.com Introdução A Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, constitui se no atendimento de crianças de 0 a 5 anos de idade, em instituições

Leia mais

Orientadora: Profª Drª Telma Ferraz Leal. 1 Programa de Pós-Graduação em Educação da UFPE.

Orientadora: Profª Drª Telma Ferraz Leal. 1 Programa de Pós-Graduação em Educação da UFPE. A CONSTRUÇÃO DE IDENTIDADES SOCIAIS DOS AFRO-DESCENDENTES NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS E AS IMPLICAÇÕES DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM DA LÍNGUA PORTUGUESA MOURA, Dayse Cabral de 1 UFPE mouradayse@yahoo.com.br

Leia mais

EDUCAÇÃO AMBIENTAL E O ESTADO DE DIREITO DO AMBIENTE 1. Domingos Benedetti Rodrigues 2.

EDUCAÇÃO AMBIENTAL E O ESTADO DE DIREITO DO AMBIENTE 1. Domingos Benedetti Rodrigues 2. EDUCAÇÃO AMBIENTAL E O ESTADO DE DIREITO DO AMBIENTE 1 Domingos Benedetti Rodrigues 2. 1 O presente trabalho é resultado dos estudos relacionados à construção da minha Tese do Doutorado em Educação nas

Leia mais

TEXTO PRODUZIDO PELA GERÊNCIA DE ENSINO FUNDAMENTAL COMO CONTRIBUIÇÃO PARA O DEBATE

TEXTO PRODUZIDO PELA GERÊNCIA DE ENSINO FUNDAMENTAL COMO CONTRIBUIÇÃO PARA O DEBATE TEXTO PRODUZIDO PELA GERÊNCIA DE ENSINO FUNDAMENTAL COMO CONTRIBUIÇÃO PARA O DEBATE Avaliação institucional: potencialização do processo ensino e aprendizagem A avaliação institucional é uma prática recente

Leia mais

Paulo Freire. A escola é

Paulo Freire. A escola é Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão MEC/SECADI Paulo Freire A escola é "um processo ativo e dinâmico de discussão e construção. Não será construída com facilidade porque

Leia mais

EIXO II EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE: JUSTIÇA SOCIAL, INCLUSÃO E DIREITOS HUMANOS PROPOSIÇÕES E ESTRATÉGIAS

EIXO II EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE: JUSTIÇA SOCIAL, INCLUSÃO E DIREITOS HUMANOS PROPOSIÇÕES E ESTRATÉGIAS EIXO II EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE: JUSTIÇA SOCIAL, INCLUSÃO E DIREITOS HUMANOS PROPOSIÇÕES E ESTRATÉGIAS 1. Assegurar, em regime de colaboração, recursos necessários para a implementação de políticas de valorização

Leia mais

CRIANÇAS NA UNIVERSIDADE: EXPERIÊNCIA DO CURSO DE INGLÊS DO PROJETO MENINAS DA VILA

CRIANÇAS NA UNIVERSIDADE: EXPERIÊNCIA DO CURSO DE INGLÊS DO PROJETO MENINAS DA VILA CRIANÇAS NA UNIVERSIDADE: EXPERIÊNCIA DO CURSO DE INGLÊS DO PROJETO MENINAS DA VILA Carla Conti de Freitas (UEG Câmpus Inhumas) Valéria Rosa da Silva (UEG Câmpus Inhumas) Shirley Alves Machado (UEG Câmpus

Leia mais

UNIÃO EDUCACIONAL DO NORTE UNINORTE AUTOR (ES) AUTOR (ES) TÍTULO DO PROJETO

UNIÃO EDUCACIONAL DO NORTE UNINORTE AUTOR (ES) AUTOR (ES) TÍTULO DO PROJETO UNIÃO EDUCACIONAL DO NORTE UNINORTE AUTOR (ES) AUTOR (ES) TÍTULO DO PROJETO RIO BRANCO Ano AUTOR (ES) AUTOR (ES) TÍTULO DO PROJETO Pré-Projeto de Pesquisa apresentado como exigência no processo de seleção

Leia mais

CONCEPÇÃO E PRÁTICA DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS: UM OLHAR SOBRE O PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO RAFAELA DA COSTA GOMES

CONCEPÇÃO E PRÁTICA DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS: UM OLHAR SOBRE O PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO RAFAELA DA COSTA GOMES 1 CONCEPÇÃO E PRÁTICA DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS: UM OLHAR SOBRE O PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO RAFAELA DA COSTA GOMES Introdução A discussão que vem sendo proposta por variados atores sociais na contemporaneidade

Leia mais

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2009 (de autoria do Senador Pedro Simon)

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2009 (de autoria do Senador Pedro Simon) 1 PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2009 (de autoria do Senador Pedro Simon) Acrescenta e altera dispositivos na Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, para incluir no ensino fundamental e médio, e nos

Leia mais

Profª. Maria Ivone Grilo Martinimariaivone@superig.com.br

Profª. Maria Ivone Grilo Martinimariaivone@superig.com.br Educação Inclusiva Direito à Diversidade O Ensino comum na perspectiva inclusiva: currículo, ensino, aprendizage m, conheciment o Educação Inclusiva Direito à Diversidade Profª. Maria Ivone Grilo Martinimariaivone@superig.com.br

Leia mais

EIXO V 348. Gestão Democrática, Participação Popular e Controle Social 349. A articulação e mobilização da sociedade civil e de setores do Estado

EIXO V 348. Gestão Democrática, Participação Popular e Controle Social 349. A articulação e mobilização da sociedade civil e de setores do Estado EIXO V 348. Gestão Democrática, Participação Popular e Controle Social 349. A articulação e mobilização da sociedade civil e de setores do Estado assumiram grande importância, especialmente a partir do

Leia mais

OS SENTIDOS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NA CONTEMPORANEIDADE Amanda Sampaio França

OS SENTIDOS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NA CONTEMPORANEIDADE Amanda Sampaio França OS SENTIDOS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NA CONTEMPORANEIDADE Amanda Sampaio França amandi'a_07@hotmail.com Jaqueline dos Santos Costa santoscosta_jaqueline@hotmail.com Mirsa Gabriela gabiflorosa@hotmail.com

Leia mais

EMENTÁRIO: COMPONENTES DA BASE NACIONAL COMUM (BNC)

EMENTÁRIO: COMPONENTES DA BASE NACIONAL COMUM (BNC) SECRETARIA DA EDUCAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA SUPERINTENDÊNCIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL - SUPROF DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DIRDEP EMENTÁRIO: COMPONENTES DA BASE NACIONAL COMUM (BNC)

Leia mais

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA PIBID ESPANHOL

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA PIBID ESPANHOL PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA PIBID ESPANHOL A língua espanhola na Educação Básica A implantação da língua espanhola por meio da lei federal 11.161, que diz respeito à sua oferta

Leia mais

METODOLOGIA: O FAZER NA EDUCAÇÃO INFANTIL (PLANO E PROCESSO DE PLANEJAMENTO)

METODOLOGIA: O FAZER NA EDUCAÇÃO INFANTIL (PLANO E PROCESSO DE PLANEJAMENTO) METODOLOGIA: O FAZER NA EDUCAÇÃO INFANTIL (PLANO E PROCESSO DE PLANEJAMENTO) Celi Terezinha Wolff 24 de Junho de 2014 Em trios caracterizar e apresentar para o grande grupo: processo de planejamento; plano

Leia mais

Profa. Dra. Ana Maria Klein UNESP/São José do Rio Preto anaklein@ibilce.unesp.br

Profa. Dra. Ana Maria Klein UNESP/São José do Rio Preto anaklein@ibilce.unesp.br Profa. Dra. Ana Maria Klein UNESP/São José do Rio Preto anaklein@ibilce.unesp.br 3º Seminário de Proteção Escolar / Secretaria da Educação 20 e 21 de agosto de 2014 / Serra Negra 1 Diferenças culturais

Leia mais

ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NUMA ESCOLA DO CAMPO

ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NUMA ESCOLA DO CAMPO eliane.enaile@hotmail.com Introdução Nos últimos anos, as reflexões realizadas sobre a alfabetização têm mostrado que a aquisição da escrita é um processo complexo e multifacetado. Nesse processo, considera

Leia mais

Educação Integral Desafios para a implementação

Educação Integral Desafios para a implementação Educação Integral Desafios para a implementação Educação Integral: uma demanda da sociedade Enfrentamento da desigualdade social: Garantia de direitos Ampliação das redes de proteção para crianças e adolescentes

Leia mais

TRANSVERSALIDADE CULTURAL: NOTAS SOBRE A PRÁTICA DE ENSINO E A TEMÁTICA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA NAS SALAS DE AULA.

TRANSVERSALIDADE CULTURAL: NOTAS SOBRE A PRÁTICA DE ENSINO E A TEMÁTICA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA NAS SALAS DE AULA. TRANSVERSALIDADE CULTURAL: NOTAS SOBRE A PRÁTICA DE ENSINO E A TEMÁTICA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA NAS SALAS DE AULA. Liélia Barbosa OLIVEIRA(UEPB) lielia20@yahoo.com.br Thomas Bruno OLIVEIRA(UEPB) thomasbruno84@hotmail.com

Leia mais

A PROTEÇÃO E OS DIREITOS HUMANOS DO IDOSO E A SUA DIGNIDADE

A PROTEÇÃO E OS DIREITOS HUMANOS DO IDOSO E A SUA DIGNIDADE A PROTEÇÃO E OS DIREITOS HUMANOS DO IDOSO E A SUA DIGNIDADE Maíra Sgobbi de FARIA 1 Resumo: O respeito e a proteção que devem ser concedidos aos idosos sempre foram um dever da sociedade, uma vez que as

Leia mais

Prefeitura Municipal de Santos

Prefeitura Municipal de Santos Prefeitura Municipal de Santos Estância Balneária SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO Seção de Suplência/ SESUPLE Parceiros do Saber Projeto de alfabetização de Jovens e Adultos Justificativa

Leia mais

Unidade I ESCOLA, CURRÍCULO E CULTURA. Profa. Viviane Araujo

Unidade I ESCOLA, CURRÍCULO E CULTURA. Profa. Viviane Araujo Unidade I ESCOLA, CURRÍCULO E CULTURA Profa. Viviane Araujo Definindo alguns conceitos Escola podemos pensar uma série de questões quando tratamos do termo escola: lugar; espaço físico; organização; relações

Leia mais

Ao final do estudo deste módulo, você será capaz de: Caracterizar o ambiente escolar; Enumerar pontos sensíveis no ambiente escolar;

Ao final do estudo deste módulo, você será capaz de: Caracterizar o ambiente escolar; Enumerar pontos sensíveis no ambiente escolar; 1 Módulo 1 O ambiente escolar Apresentação do Módulo Os fatos frequentemente divulgados na mídia reforçam a necessidade de conhecimento do ambiente escolar. Mais do que conhecer, é preciso criar mecanismos

Leia mais

RESOLUÇÃO CEB Nº 3, DE 26 DE JUNHO DE 1998

RESOLUÇÃO CEB Nº 3, DE 26 DE JUNHO DE 1998 RESOLUÇÃO CEB Nº 3, DE 26 DE JUNHO DE 1998 Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio O Presidente da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação, de conformidade

Leia mais

INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA

INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA Marcos Leomar Calson Mestrando em Educação em Ciências e Matemática, PUCRS Helena Noronha Cury Doutora em Educação

Leia mais

Carta de Princípios dos Adolescentes e Jovens da Amazônia Legal

Carta de Princípios dos Adolescentes e Jovens da Amazônia Legal Carta de Princípios dos Adolescentes e Jovens da Amazônia Legal A infância, adolescência e juventude são fases fundamentais no desenvolvimento humano e na formação futura dos cidadãos. No plano social,

Leia mais

Propostas para uma Política Municipal de Migrações:

Propostas para uma Política Municipal de Migrações: Ao companheiro Fernando Haddad Novo Prefeito de São Paulo, Propostas para uma Política Municipal de Migrações: Saudamos o novo prefeito de São Paulo, por sua expressiva eleição e desde já desejamos que

Leia mais

Elaboramos muitas soluções para problemas que não são concretos e continuamos sem soluções para os problemas concretos das redes de ensino.

Elaboramos muitas soluções para problemas que não são concretos e continuamos sem soluções para os problemas concretos das redes de ensino. Problemas e novas perspectivas na formação inicial de professores no Brasil Bernardete A. Gatti Fundação Carlos Chagas Elaboramos muitas soluções para problemas que não são concretos e continuamos sem

Leia mais

EDUCAÇÃO, DIREITOS HUMANOS E MOVIMENTOS SOCIAIS: IMPLICAÇÕES PARA A FORMAÇÃO DA IDENTIDADE

EDUCAÇÃO, DIREITOS HUMANOS E MOVIMENTOS SOCIAIS: IMPLICAÇÕES PARA A FORMAÇÃO DA IDENTIDADE EDUCAÇÃO, DIREITOS HUMANOS E MOVIMENTOS SOCIAIS: IMPLICAÇÕES PARA A FORMAÇÃO DA IDENTIDADE INTRODUÇÃO Aflânia Dantas Diniz de Lima UFRPE aflanialima@hotmail.com Jackson Diniz Vieira UFRPE Jacksondv.sb@hotmail.com

Leia mais

Projeto Educativo do Brasil Marista

Projeto Educativo do Brasil Marista Projeto Educativo do Brasil Marista Dimensão Conceitual: Delineamentos e posicionamentos Aline Rodrigues, Danielle Duarte, Luciana Ferraz e Márcia Carvalho Dimensão Conceitual: Delineamento e posicionamento

Leia mais

Direito à Educação. Parceria. Iniciativa. Coordenação Técnica. Apoio

Direito à Educação. Parceria. Iniciativa. Coordenação Técnica. Apoio Direito à Educação Apoio Parceria Coordenação Técnica Iniciativa Objetivos Refletir sobre: O que é Direito à Educação e como chegamos até aqui Garantia do direito à educação no Brasil Papel atual do Gestor

Leia mais

O PEDAGOGO E O CONSELHO DE ESCOLA: UMA ARTICULAÇÃO NECESSÁRIA

O PEDAGOGO E O CONSELHO DE ESCOLA: UMA ARTICULAÇÃO NECESSÁRIA O PEDAGOGO E O CONSELHO DE ESCOLA: UMA ARTICULAÇÃO NECESSÁRIA SANTOS *, Josiane Gonçalves SME/CTBA josiane_2104@hotmail.com Resumo Os tempos mudaram, a escola mudou. Refletir sobre a escola na contemporaneidade

Leia mais

Curso de Pedagogia Ementário da Matriz Curricular 2010.2

Curso de Pedagogia Ementário da Matriz Curricular 2010.2 1ª FASE 01 BIOLOGIA EDUCACIONAL A Biologia educacional e os fundamentos da educação. As bases biológicas do crescimento e desenvolvimento humano. A dimensão neurológica nos processos básicos: os sentidos

Leia mais

GESTÃO DEMOCRÁTICA: ALGUNS DESAFIOS E PERSPECTIVAS NO COTIDIANO ESCOLAR

GESTÃO DEMOCRÁTICA: ALGUNS DESAFIOS E PERSPECTIVAS NO COTIDIANO ESCOLAR GESTÃO DEMOCRÁTICA: ALGUNS DESAFIOS E PERSPECTIVAS NO COTIDIANO ESCOLAR Girlene dos Santos Souza 1 ; Danielle Lima de Oliveira 1 ; Josilene Maria de Almeida 2 ; Ana Maria Pereira de Lima 3 ; Ângela Cristina

Leia mais

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS E EDUCAÇÃO ESPECIAL: uma experiência de inclusão

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS E EDUCAÇÃO ESPECIAL: uma experiência de inclusão EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS E EDUCAÇÃO ESPECIAL: uma experiência de inclusão TEIXEIRA, Carolina Terribile; CASTRO, Maira Marchi de; SILVA, Ivete Souza da Universidade Federal de Santa Maria Departamento

Leia mais

Imagens de professores e alunos. Andréa Becker Narvaes

Imagens de professores e alunos. Andréa Becker Narvaes Imagens de professores e alunos Andréa Becker Narvaes Inicio este texto sem certeza de poder concluí-lo de imediato e no intuito de, ao apresentá-lo no evento, poder ouvir coisas que contribuam para continuidade

Leia mais

O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO FORMADOR: TRÊS ASPECTOS PARA CONSIDERAR

O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO FORMADOR: TRÊS ASPECTOS PARA CONSIDERAR Título do artigo: O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO FORMADOR: TRÊS ASPECTOS PARA CONSIDERAR Área: Gestão Coordenador Pedagógico Selecionadora: Maria Paula Zurawski 16ª Edição do Prêmio Victor Civita Educador

Leia mais

Disciplina Corpo Humano e Saúde: Uma Visão Integrada - Módulo 3

Disciplina Corpo Humano e Saúde: Uma Visão Integrada - Módulo 3 3. A transversalidade da saúde Você já ouviu falar em Parâmetros Curriculares Nacionais? Já ouviu? Que bom! Não lembra? Não se preocupe, pois iremos, resumidamente, explicar o que são esses documentos.

Leia mais

Palavras-chave: Creche. Gestão democrática. Projeto Político-Pedagógico.

Palavras-chave: Creche. Gestão democrática. Projeto Político-Pedagógico. GESTÃO DEMOCRÁTICA: FORTALECENDO A COMUNICAÇÃO E A PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR NA CONSTRUÇÃO DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO Resumo VIEIRA, Ana Luzia da Silva - UNINOVE STANGHERLIM, Roberta - UNINOVE

Leia mais

Autor (1); S, M, R INTRODUÇÃO

Autor (1); S, M, R INTRODUÇÃO PROJETOS EDUCATIVOS E AS RELAÇÕES ÉTNICOS-RACIAIS: DIÁLOGOS ENTRE OS SABERES PRODUZIDOS NOS ESPAÇOS EDUCATIVOS NÃO- FORMAIS E O SISTEMA DE ENSINO BÁSICO ESCOLAR INTRODUÇÃO Autor (1); S, M, R Universidade

Leia mais

Só viverá o homem novo, não importa quando, um dia, se os que por ele sofremos formos capazes de ser semente e flor desse homem.

Só viverá o homem novo, não importa quando, um dia, se os que por ele sofremos formos capazes de ser semente e flor desse homem. Só viverá o homem novo, não importa quando, um dia, se os que por ele sofremos formos capazes de ser semente e flor desse homem. Thiago de Mello Alimentação saudável na escola: um direito humano IV Encontro

Leia mais

AS RELAÇÕES DO ESTUDANTE COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL E SUAS IMPLICAÇÕES NO ENSINO REGULAR INCLUSIVO

AS RELAÇÕES DO ESTUDANTE COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL E SUAS IMPLICAÇÕES NO ENSINO REGULAR INCLUSIVO AS RELAÇÕES DO ESTUDANTE COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL E SUAS IMPLICAÇÕES NO ENSINO REGULAR INCLUSIVO Kaceline Borba de Oliveira 1 Rosane Seeger da Silva 2 Resumo: O presente trabalho tem por objetivo, através

Leia mais

PARECER HOMOLOGADO(*) (*) Despacho do Ministro, publicado no Diário Oficial da União de 29/07/2008

PARECER HOMOLOGADO(*) (*) Despacho do Ministro, publicado no Diário Oficial da União de 29/07/2008 PARECER HOMOLOGADO(*) (*) Despacho do Ministro, publicado no Diário Oficial da União de 29/07/2008 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO INTERESSADA: Prefeitura Municipal de Porto Real/Conselho

Leia mais

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO CURSO DE ENFERMAGEM DO CESUMAR SOB A ÓTICA DO SUS

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO CURSO DE ENFERMAGEM DO CESUMAR SOB A ÓTICA DO SUS 25 a 28 de Outubro de 2011 ISBN 978-85-8084-055-1 A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO CURSO DE ENFERMAGEM DO CESUMAR SOB A ÓTICA DO SUS Lizyanne Saldanha Soares 1, Natalia Máximo Souza Lima 2, Raquel Gusmão Oliveira

Leia mais

O FUTURO SE FAZ COM A CONSCIENTIZAÇÃO DAS DIFERENÇAS

O FUTURO SE FAZ COM A CONSCIENTIZAÇÃO DAS DIFERENÇAS O FUTURO SE FAZ COM A CONSCIENTIZAÇÃO DAS DIFERENÇAS Fabiana Maria das Graças Soares de Oliveira 1 Com o tema O Futuro se faz com a conscientização das Diferenças 2, a Federação Nacional das APAEs, em

Leia mais

JOVEM ÍNDIO E JOVEM AFRODESCENDENTE/JOVEM CIGANO E OUTRAS ETNIAS OBJETIVOS E METAS

JOVEM ÍNDIO E JOVEM AFRODESCENDENTE/JOVEM CIGANO E OUTRAS ETNIAS OBJETIVOS E METAS JOVEM ÍNDIO E JOVEM AFRODESCENDENTE/JOVEM CIGANO E OUTRAS ETNIAS OBJETIVOS E METAS 1. Assegurar com políticas públicas e programas de financiamento o direito dos jovens índios, afrodescendentes, camponeses

Leia mais

ANÁLISE DOS TRABALHOS DE CONCLUSÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA: REFLEXÕES INICIAIS ACERCA DA PRODUÇÃO DE 2006 A 2014

ANÁLISE DOS TRABALHOS DE CONCLUSÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA: REFLEXÕES INICIAIS ACERCA DA PRODUÇÃO DE 2006 A 2014 ANÁLISE DOS TRABALHOS DE CONCLUSÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA: REFLEXÕES INICIAIS ACERCA DA PRODUÇÃO DE 2006 A 2014 Jéssica Lino Borges 1 geminhas_lin@hotmail.com Ana Lúcia Cardoso 2 anc@unesc.net

Leia mais

A EDUCAÇÃO ESPECIAL E OS CAMINHOS DA INCLUSÃO NAS ESCOLAS BRASILEIRAS

A EDUCAÇÃO ESPECIAL E OS CAMINHOS DA INCLUSÃO NAS ESCOLAS BRASILEIRAS A EDUCAÇÃO ESPECIAL E OS CAMINHOS DA INCLUSÃO NAS ESCOLAS BRASILEIRAS Adiene Silva Araújo Universidade de Pernambuco - UPE adienearaujo@hotmail.com 1 - Introdução No Brasil, até a década de 50, praticamente

Leia mais

BREVE DISCUSSÃO SOBRE INCLUSÃO E DIREITOS HUMANOS: ALGUNS CAMINHOS TRAÇADOS EM BUSCA DA EQUIDADE SOCIAL

BREVE DISCUSSÃO SOBRE INCLUSÃO E DIREITOS HUMANOS: ALGUNS CAMINHOS TRAÇADOS EM BUSCA DA EQUIDADE SOCIAL BREVE DISCUSSÃO SOBRE INCLUSÃO E DIREITOS HUMANOS: ALGUNS CAMINHOS TRAÇADOS EM BUSCA DA EQUIDADE SOCIAL RESUMO Francisco Roberto Diniz Araújo Universidade Estadual do Rio Grande do Norte E-mail: Antonio

Leia mais

TESE. Moradia e Meio Ambiente: desmanchando consensos em torno do conflito entre o. Direito à Moradia Digna e o Direito ao Meio Ambiente Sustentável

TESE. Moradia e Meio Ambiente: desmanchando consensos em torno do conflito entre o. Direito à Moradia Digna e o Direito ao Meio Ambiente Sustentável TESE Moradia e Meio Ambiente: desmanchando consensos em torno do conflito entre o Direito à Moradia Digna e o Direito ao Meio Ambiente Sustentável Carlos Henrique A. Loureiro Defensor Público Defensoria

Leia mais

A MEMÓRIA DISCURSIVA DE IMIGRANTE NO ESPAÇO ESCOLAR DE FRONTEIRA

A MEMÓRIA DISCURSIVA DE IMIGRANTE NO ESPAÇO ESCOLAR DE FRONTEIRA A MEMÓRIA DISCURSIVA DE IMIGRANTE NO ESPAÇO ESCOLAR DE FRONTEIRA Lourdes Serafim da Silva 1 Joelma Aparecida Bressanin 2 Pautados nos estudos da História das Ideias Linguísticas articulada com Análise

Leia mais

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 221, DE 2015

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 221, DE 2015 PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 221, DE 2015 Altera a Lei no 9.795, de 27 de abril de 1999, que dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências,

Leia mais

A RESPONSABILIDADE SOCIAL UNIVERSITÁRIA NAS INSTITUIÇÕES DA MACRORREGIÃO DE CAMPINAS. ZANARDI, Gisele. 1,1

A RESPONSABILIDADE SOCIAL UNIVERSITÁRIA NAS INSTITUIÇÕES DA MACRORREGIÃO DE CAMPINAS. ZANARDI, Gisele. 1,1 A RESPONSABILIDADE SOCIAL UNIVERSITÁRIA NAS INSTITUIÇÕES DA MACRORREGIÃO DE CAMPINAS ZANARDI, Gisele. 1,1 1 Centro Universitário Salesiano de São Paulo - UNISAL, Americana, SP.; 2 Discente, Programa de

Leia mais

A QUESTÃO ÉTNICO-RACIAL NA ESCOLA: REFLEXÕES A PARTIR DA LEITURA DOCENTE

A QUESTÃO ÉTNICO-RACIAL NA ESCOLA: REFLEXÕES A PARTIR DA LEITURA DOCENTE A QUESTÃO ÉTNICO-RACIAL NA ESCOLA: REFLEXÕES A PARTIR DA LEITURA DOCENTE Kallenya Kelly Borborema do Nascimento 1 Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) E-mail: kallenyakelly2@hotmail.com Patrícia Cristina

Leia mais

EDUCAÇÃO NÃO FORMAL E MOVIMENTOS SOCIAIS - PRÁTICAS EDUCATIVAS NOS ESPAÇOS NÃO ESCOLARES

EDUCAÇÃO NÃO FORMAL E MOVIMENTOS SOCIAIS - PRÁTICAS EDUCATIVAS NOS ESPAÇOS NÃO ESCOLARES EDUCAÇÃO NÃO FORMAL E MOVIMENTOS SOCIAIS - PRÁTICAS EDUCATIVAS NOS ESPAÇOS NÃO ESCOLARES Deneusa Luzia Rodrigues - UNIVILLE Elizabete Tamanini UNIVILLE Programa de Mestrado em Educação - UNIVILLE Resumo:

Leia mais

BULLYING NA ESCOLA: A IMPORTÂNCIA DO PROFISSIONAL DE SERVIÇO SOCIAL NO ENFRENTAMENTO DESSA PROBLEMÁTICA

BULLYING NA ESCOLA: A IMPORTÂNCIA DO PROFISSIONAL DE SERVIÇO SOCIAL NO ENFRENTAMENTO DESSA PROBLEMÁTICA BULLYING NA ESCOLA: A IMPORTÂNCIA DO PROFISSIONAL DE SERVIÇO SOCIAL NO ENFRENTAMENTO DESSA PROBLEMÁTICA Área Temática: Inclusão, Direitos Humanos e Interculturalidade INTRODUÇÃO LUCAS ROMÁRIO DA SILVA

Leia mais

Iniciando nossa conversa

Iniciando nossa conversa MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL Garantindo acesso e permanência de todos os alunos na escola Necessidades educacionais especiais dos alunos Iniciando nossa conversa Brasília 2005

Leia mais

Desafiando o preconceito: convivendo com as diferenças. Ana Flávia Crispim Lima Luan Frederico Paiva da Silva

Desafiando o preconceito: convivendo com as diferenças. Ana Flávia Crispim Lima Luan Frederico Paiva da Silva Desafiando o preconceito: convivendo com as diferenças Ana Flávia Crispim Lima Luan Frederico Paiva da Silva Pontifícia Universidade Católica de Goiás anaflavia17012010@hotmail.com luan_frederico@yahoo.com

Leia mais

AS MANIFESTAÇÕES DE VIOLÊNCIA E A CONSTRUÇÃO DE VALORES HUMANOS NO PROJETO ESPORTE NA COMUNIDADE, NA LOCALIDADE DE MONDUBIM.

AS MANIFESTAÇÕES DE VIOLÊNCIA E A CONSTRUÇÃO DE VALORES HUMANOS NO PROJETO ESPORTE NA COMUNIDADE, NA LOCALIDADE DE MONDUBIM. AS MANIFESTAÇÕES DE VIOLÊNCIA E A CONSTRUÇÃO DE VALORES HUMANOS NO PROJETO ESPORTE NA COMUNIDADE, NA LOCALIDADE DE MONDUBIM. ALISON NASCIMENTO FARIAS. 1 LÚCIA REJANE DE ARAÚJO BARONTINI. 2 UNIVERSIDADE

Leia mais

USO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PRESENCIAL E A DISTÂNCIA

USO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PRESENCIAL E A DISTÂNCIA USO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PRESENCIAL E A DISTÂNCIA Daricson Caldas de Araújo (IFPE) daricsoncaldas@gmail.com RESUMO Este artigo de revisão de literatura

Leia mais

IMPLANTANDO OS DEZ PASSOS DA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA EDUCAÇÃO INFANTIL RELATO DE UMA EXPERIENCIA

IMPLANTANDO OS DEZ PASSOS DA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA EDUCAÇÃO INFANTIL RELATO DE UMA EXPERIENCIA IMPLANTANDO OS DEZ PASSOS DA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA EDUCAÇÃO INFANTIL RELATO DE UMA EXPERIENCIA SANTANA, Luiza Alves de 1 ; COSTA, Cláudia Caetano de Oliveira 2 ; BRASIL, Elisama Barbosa 3 ; GALVÃO, Marcus

Leia mais

BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR DA EDUCAÇÃO INFANTIL

BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR DA EDUCAÇÃO INFANTIL BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR DA EDUCAÇÃO INFANTIL 1988 CONSTITUIÇÃO FEDERAL ANTECEDENTES Art. 210. Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de maneira a assegurar formação básica comum

Leia mais

A INFORMÁTICA E O ENSINO DA MATEMÁTICA

A INFORMÁTICA E O ENSINO DA MATEMÁTICA A INFORMÁTICA E O ENSINO DA MATEMÁTICA Nélia Caires da Silva Acadêmico de Matemática da FACITEC Andreia Júlio de Oliveira Rocha MSc. Em Ensino de Ciências Naturais e Matemática FACITEC Resumo Essa pesquisa

Leia mais

A INCLUSÃO DE ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS NUMA ESCOLA PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE GUARAPUAVA: DA TEORIA À PRÁTICA

A INCLUSÃO DE ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS NUMA ESCOLA PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE GUARAPUAVA: DA TEORIA À PRÁTICA A INCLUSÃO DE ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS NUMA ESCOLA PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE GUARAPUAVA: DA TEORIA À PRÁTICA Paloma Cristina Gadens de Almeida UNICENTRO, CAPES palomagadens@gmail.com

Leia mais

Projeto Grêmio em Forma. relato de experiência

Projeto Grêmio em Forma. relato de experiência Projeto Grêmio em Forma relato de experiência Instituto Sou da Paz Organização fundada em 1999, a partir da campanha dos estudantes pelo desarmamento. Missão: Contribuir para a efetivação, no Brasil, de

Leia mais

Educação. em territórios de alta. vulnerabilidade

Educação. em territórios de alta. vulnerabilidade Educação em territórios de alta vulnerabilidade 1 A pesquisa procura responder à seguinte questão: A vulnerabilidade social do território inf luencia a qualidade da escola? Como? Por que foi feita a pesquisa?

Leia mais

POLÍTICA DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA DA ESCOLA DE APLICAÇÃO DA UFPA: REPERCUSSÕES OBSERVADAS NA ESTRUTURA CURRICULAR

POLÍTICA DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA DA ESCOLA DE APLICAÇÃO DA UFPA: REPERCUSSÕES OBSERVADAS NA ESTRUTURA CURRICULAR POLÍTICA DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA DA ESCOLA DE APLICAÇÃO DA UFPA: REPERCUSSÕES OBSERVADAS NA ESTRUTURA CURRICULAR Denise Soares da Silva Alves- EAUFPA Deusa Priscila da Silva Resque- EAUFPA Renata Oliveira

Leia mais

: 200900044000310 : ABGLT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE GAYS, LÉSBISCAS, BISSEXUAIS, TRAVESTIS E TRANSEXUAIS : SOLICITAÇÃO

: 200900044000310 : ABGLT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE GAYS, LÉSBISCAS, BISSEXUAIS, TRAVESTIS E TRANSEXUAIS : SOLICITAÇÃO CONSElHO fstaoual DE EOUCAÇAO ), i PARECER N. _---l(..lj_'...,/-1,/2009 Histórico A ABGL T - Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais, por encaminhamento eletrônico,

Leia mais

Pedagogia Estácio FAMAP

Pedagogia Estácio FAMAP Pedagogia Estácio FAMAP # Objetivos Gerais: O Curso de Graduação em Pedagogia da Estácio FAMAP tem por objetivo geral a formação de profissionais preparados para responder às diferenciadas demandas educativas

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1 FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1 A LDB, no Titulo VI, trata dos Profissionais da Educação, considerando sob essa categoria não só os professores, que são responsáveis pela gestão da sala de aula, mas

Leia mais

NOVAS PERSPECTIVAS E NOVO OLHAR SOBRE A PRÁTICA DA ADOÇÃO:

NOVAS PERSPECTIVAS E NOVO OLHAR SOBRE A PRÁTICA DA ADOÇÃO: NOVAS PERSPECTIVAS E NOVO OLHAR SOBRE A PRÁTICA DA ADOÇÃO: Andreia Winkelmann Ineiva Teresinha Kreutz Louzada INTRODUÇÃO: O tema da adoção instiga muita curiosidade e torna-se extremamente necessário à

Leia mais

EMENTAS DAS DISCIPLINAS OFERECIDAS NO CURSO DE PEDAGOGIA Catálogo 2012

EMENTAS DAS DISCIPLINAS OFERECIDAS NO CURSO DE PEDAGOGIA Catálogo 2012 EP107 Introdução à Pedagogia Organização do Trabalho Pedagógico Ementa: O objetivo das ciências da educação. O problema da unidade, especificidade e autonomia das ciências da educação. A educação como

Leia mais