PROJETO ESCOLA DE JOVENS RURAIS - EJR

Transcrição

1 SEMENTE CRIOULA PROJETO ESCOLA DE JOVENS RURAIS - EJR

2 P R E F E I T O M U N I C I P A L E R V I N O W A C H H O L Z V I C E - P R E F E I T O M U N I C I P A L D I E G O V E N Z K E M U L L E R S E C R E T Á R I O D A A G R I C U L T U R A E M E I O A M B I E N T E J U C E L I N O G O M E S F E R R E I R A C O O R D E N A D O R A R E S P O N S Á V E L P E L O P R O J E T O M A R C I A T E J A D A D I R E T O R A D O M E I O A M B I E N T E C R B i o n º / D

3 Introdução: A abordagem agroecológica propõe mudanças profundas nos sistemas e nas formas de produção. Na base dessa mudança está a importância de se produzir com sustentabilidade uma produção, com e não contra a natureza. Propõe, portanto, novas formas de apropriação dos recursos naturais que devem se materializar em estratégias e tecnologias condizentes com produção agroecológica e a preservação do meio em que vivemos. O mundo está se perguntando: onde está o novo, que contenha um conjunto de valores, um novo pensamento, um conhecimento que parece estar longe de nossas comunidades e jovens? Uma outra forma de agir, produzir, viver e não este do, individualismo. Com isso, queremos debater e questionar: onde está o novo? Que valores a agricultura tem? De onde está se buscando elementos para a construção de uma estratégia de desenvolvimento humano e sustentável? Urge o resgate de identidades locais, tradicionais e culturais de saberes populares, para que possamos construir um desenvolvimento rural sustentável, contrapondo o avanço convencional, que se impõe e coloca com isso em risco o futuro do meio ambiente e de nossos jovens. Torna-se assim, extremamente desafiante e inovador, o caminho a ser construído no sentido de dar respostas aos agricultores familiares ávidos por um sistema de produção verdadeiramente sustentável e ainda utópico. Portanto, faz-se premente a

4 união de esforços entre os vários segmentos que trabalham em prol do desenvolvimento da agricultura familiar e orientação de jovens numa construção coletiva de alternativas de resistência. Justificativa A agricultura camponesa e familiar necessita de força de trabalho da juventude. Também precisa da energia criativa, transformadora e sonhadora. Sabe-se que ainda há muitos jovens na roça. Por isso, é importante motivá-los para que fiquem na roça, criando condições para se obter renda, infraestrutura e qualidade de vida. Por isso, a importância de incentivar a formação do grupo de jovens para participar da Escola de Jovens Rurais. Sendo a mesma um projeto alternativo, que não está ligada ao ensino formal. Organizada em 1992, a EJR surge a partir da realidade dos jovens da roça que necessitam de uma educação alternativa que possibilite melhores condições de viver na roça, a EJR preparou muitos jovens que, hoje são lideranças que atuam nas comunidades, nas pastorais, nos movimentos e outros espaços da sociedade, sendo um espaço que possibilita a construção coletiva de alternativas de resistência e produção aos jovens da roça e suas famílias.

5 Objetivo Geral: Organizar os jovens nas comunidades, resgatando a identidade, despertando para a agricultura ecológica, associativa e de resistência. Contribuindo na construção da consciência crítica e na convivência comunitária, buscando a permanência do jovem na roça com dignidade. Objetivos Específicos: Incentivar de forma participativa, a implementação do projeto EJR, como forma de orientar e desenvolver uma cultura agroecológica aos jovens rurais; Contribuir para a construção do Desenvolvimento Rural, com base na troca de saberes e no fortalecimento da agricultura familiar com sustentabilidade; Desenvolver metas abrindo novas veredas para o cultivo Rural sustentável, através da formação de jovens para atuarem como multiplicadores em agroecologia; Elaborar diagnósticos com base na agroecologia, formando uma rede permanente de trocas de experiências em segurança alimentar, associativismo e agroecologia solidária;

6 Metodologia: O desenvolvimento do Projeto Escola de Jovens Rurais EJR Semente Crioula, sob a coordenação da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente, visa envolver os jovens rurais e sua famílias através de atividades realizadas em grupos interativos entre Municípios como Dom Feliciano, Amaral Ferrador, Encruzilhada do Sul e, Chuvisca. O Tempo integração (3 etapas) é um momento de estudo e troca de experiências entre os jovens inscritos acontece nos meses de maio, julho e novembro. O Tempo Comunidade (2 etapas) formação específica por regional, abordando as realidades locais nas comunidades envolvendo as famílias normalmente acontece nos meses de abril e outubro. Como forma de incentivar e tornar nosso jovens participativos, na 1ª ETAPA é proposto aos jovens um tema de casa (CONFORME ANEXO), o qual é um compromisso exigido pela Escola de Jovens Rurais para cada um dos jovens, sendo assumido por cada um deles, desenvolvido no período em que estão em suas casas e na comunidade em que vivem. O mesmo será exigido em cada etapa de formação. O tema de casa é uma pesquisa individual ou em grupo, que irá proporcionar que cada jovem possa conhecer melhor a sua realidade e a partir dela buscar ideias de alternativas de melhoria de vida.

7 Cronograma de Atividades: Inscrição dos jovens participantes e dos responsáveis (pais dos jovens); Realização das tarefas de tema de casa da EJR; Nº de identidade dos jovens; Autorização dos responsáveis; Participação nas reuniões com coordenadores da EJR e jovens de outros Municípios e reuniões como forma de preparação e orientação dos nossos jovens aqui em nosso Município; Cronograma de Encontros e Reuniões realizadas sob a coordenação da EJR, conforme anexo; Conclusão: Este projeto destina-se à formação dos jovens rurais, contribuindo ao mesmo tempo para o desenvolvimento e enriquecimento pessoal. A EJR vem trabalhando a organização dos jovens em grupos, buscando conjuntamente melhorar a autoestima, a valorização, o protagonismo juvenil, a formação da consciência crítica, a participação política e ativa na sociedade, bem como a força da animação da mística e espiritualidade que dá força para lutar. É um projeto contínuo e que depende da união e esforço de todos, acreditando num mundo melhor.

8 Referências Bibliográficas: Jornal:COMISSÃO PASTORAL DA TERRA CPT/RS Porto Alegre/RS Anexos: Anexo 1 Lista de participantes LISTA DE PARTICIPANTES EJR ESCOLA DE JOVENS RURAIS Nº NOME JOVEM IDENTIDADE NOME DO PAI/MÃE TELEFONE LOCALIDADE 01 Alessandra Claudio Guaraxaim 02 Leandro Costa do Sutil 03 Maiana Lucimara Willian Eloí Embira 05 Tharlise Jussara Rincão. Anexo 2 - Tema de Casa: 1ª ETAPA: Participação do encontro da 2ª Etapa (Tempo Comunidade), juntamente com jovens de outros Municípios e sob coordenação da EJR, nos dias 22, 23 e 24 de agosto de 2013, sendo que no dia 22 de Agosto teremos o Encontro da Semente Crioula (encontro diocesano) em Cruzeiro de Sul, também teremos a presença de jovens de outros países, como forma de disseminar as sementes crioulas, trocas de

9 experiências e palestras. No dia 23 de agosto o encontro ocorrerá em Rio Pardo para troca de experiências. No dia 24 de agosto após tomar café da manhã e organizar material, retorno às suas casas; Conte a história de sua família Origens, costumes, hábitos, gostos, tradições...etc; Escreva como era feita a agricultura no tempo de seus avós/bisavós (há 50 anos atrás); Faça o desenho da propriedade onde você mora; Pesquise quais os tipos de sementes crioulas há na comunidade? Trazer um tipo de semente crioula; Fazer um composto orgânico e produzir um tipo de hortaliça ecológica (trazer cartaz com fotos); Trazer o tema de casa por escrito para a próxima etapa; Anexo 3 - Cronograma de Encontros e Reuniões realizadas sob a coordenação da EJR: Anexo 4 - Cronograma de Encontros e Reuniões realizadas sob a coordenação da EJR e de preparação local:

10 SECRETÁRIO DE AGRICULTURA E MEIO AMBIENTE JUCELINO GOMES FERREIRA DIRETORA DO DEPARTAMENTO DO MEIO AMBIENTE MARCIA TEJADA BIÓLOGA/CRBio 53918/03-D CHUVISCA, AGOSTO DE 2013.