Pró-Reitoria Acadêmica Escola de Exatas, Arquitetura e Meio Ambiente Curso de Engenharia Civil Trabalho de Conclusão de Curso

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1 Pró-Reitoria Acadêmica Escola de Exatas, Arquitetura e Meio Ambiente Curso de Engenharia Civil Trabalho de Conclusão de Curso PERDAS DE ÁGUA NOS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DO DISTRITO FEDERAL ENTRE OS ANOS DE 2007 E 2016 Autor: Márcio Silva Santana Orientador: Dr. Álvaro Bittencourt Henrique Silva Brasília - DF 2018

2 2 MÁRCIO SILVA SANTANA PERDAS DE ÁGUA NOS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DO DISTRITO FEDERAL ENTRE OS ANOS DE 2007 E 2016 Artigo apresentado ao curso de graduação em Engenharia Civil da Universidade Católica de Brasília, como requisito parcial para a obtenção de Título de Bacharel em Engenharia Civil. Orientador: Dr. Álvaro Bittencourt Henrique Silva Brasília-DF 2018

3 Artigo de autoria de MÁRCIO SILVA SANTANA, intitulado PERDAS DE ÁGUA NOS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DO DISTRITO FEDERAL ENTRE OS ANOS DE 2007 E 2016, apresentado como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel em Engenharia Civil da Universidade Católica de Brasília, em 5 de dezembro de 2018, defendido e aprovado pela banca examinadora abaixo assinada: Prof. Dr. Álvaro Bittencourt Henrique Silva Orientador Curso de Engenharia Civil UCB Prof. Dr. Sylvia Regina Correa Brant Pereira de Jesus Examinadora Curso de Engenharia Civil UCB Brasília 2018

4 3 AGRADECIMENTOS Primeiramente а Deus, que sempre está comigo, me guardando e me guiando, sem Ele nada se faz presente. A minha família e amigos, eles são à base de tudo. Ao meu orientador, Prof. Dr. Álvaro Bittencourt Henrique Silva, por ter aceitado fazer parte dessa jornada importante na minha graduação. Aos professores do Curso de Engenharia Civil da Universidade Católica de Brasília, em cada um de nós sempre terá um pouco de vocês. Em especial ao Prof. Dr. Marcelo Resende, coordenador do curso, a Profª. Drª. Glauceny Cirne e a orientadora educacional, Gorete Lucena, por sempre estarem dispostos a nos ajudar da melhor maneira possível, o meu muito obrigado! Aos profissionais da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal por terem disponibilizados os dados referentes à minha pesquisa.

5 4 Há água no mundo para todas as necessidades da humanidade, mas não o suficiente para satisfazer a ganância de uns poucos. Mahatma Gandhi ( )

6 5 PERDAS DE ÁGUA NOS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DO DISTRITO FEDERAL ENTRE OS ANOS DE 2007 E 2016 MÁRCIO SILVA SANTANA RESUMO Perdas de água nos sistemas de abastecimento geram impactos financeiros e ambientais, e colaboram para a redução dos índices de reservação de água. Faz-se necessário buscar alternativas para amenizar esses impactos, uma delas é avaliar as perdas de água que ocorrem nos sistemas de abastecimento estaduais. Este estudo, portanto, realiza uma pesquisa exploratória documental para avaliar as perdas de água que ocorreram nos sistemas de abastecimento do Distrito Federal entre os anos de 2007 a 2016, por meio do Aplicativo da Série Histórica do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) e de dados fornecidos pela Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (CAESB). Diante disso, verificou-se que, no período avaliado, o DF perdeu aproximadamente 677,1 milhões de m³ de água, consequentemente a CAESB deixou de arrecadar quase 2,4 bilhões de reais, com isso a companhia deixa de investir em outros setores, pois com o aumento da população, se faz necessária a ampliação da oferta hídrica. Altos indicadores impõe a constatação de que a Companhia ainda tem muito que fazer para reduzir esses indicadores, pois mesmo estando entre as companhias com os menores indicadores do país, esses valores ainda são considerados altos. Palavras-chave: Perdas de água. Sistemas de abastecimento. SNIS. 1 INTRODUÇÄO Em relação às reservas de água doce, o Brasil é um país que ocupa uma posição de privilégio no cenário internacional. Com menos de 3% da população mundial, possui 12% da água doce do planeta. Porém, cerca de 70% desse recurso concentram-se na região Norte do país, onde vivem apenas 10% da população, enquanto as regiões mais populosas contam com uma pequena parcela desse percentual. Além da má distribuição desse recurso, o país enfrenta sérios problemas de saneamento básico. De acordo com o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), em 2016, mais de 100 milhões de brasileiros não tinham acesso a serviços como tratamento de esgoto e mais de 35 milhões estavam sem acesso ao abastecimento de água tratada, o que limita o acesso a esse recurso. Acompanhado desses problemas, o país vem sofrendo com as mudanças climáticas, chuvas cada vez mais escassas e mal distribuídas,

7 6 afetando o nível dos reservatórios, provocando declínio nos sistemas de abastecimento em várias cidades brasileiras. Entre os anos de , o Distrito Federal (DF) enfrentou a pior crise hídrica da sua história, obrigando toda a sua população a economizar água por meio do racionamento rotativo. Com o crescimento da população acima do previsto e o consumo elevado de água, a capacidade do sistema não acompanhou essa demanda, o que foi agravado pelo crescimento territorial desordenado, com a destruição de nascentes e a impermeabilização do solo e somado com os baixos índices de precipitação. De acordo com Brandão (2018), em 2009, o desabastecimento de água no DF já era uma questão que gerava preocupação para o Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF), uma vez que havia ausência de investimentos, combate das perdas de água e da destruição ambiental. Para o autor, tão importante quanto os investimentos emergenciais previstos, também são necessários os esforços regulares para ampliação da oferta de água, da capacidade de reservação e controle dessas perdas. As perdas de água em sistemas de abastecimento geram impactos financeiros e no meio ambiente, colaborando com a piora dos índices de reservação de água. Para sanar o déficit causado por essas perdas, se faz necessário aumentar o volume de água captado, o que acaba se tornando cada vez mais inviável em virtude dos recorrentes cenários de escassez de recursos hídricos. Segundo o Trata Brasil (2018), somente no ano de 2016, foram perdidos o equivalente a quase sete piscinas olímpicas de agua tratada por dia no Brasil. De acordo com os dados disponibilizados pelo SNIS 2016, o país perde anualmente 38,1% da água tratada e disponibilizada para distribuição, regionalmente, o DF tem uma taxa de perdas de 35%. Em grande maioria, essas perdas podem ser causadas pela ineficiência dos sistemas, com tubulações antigas e mal conservadas, vazamentos, fraudes e ligações clandestinas, falta de medição ou medições incorretas no consumo de água. A partir desse histórico, o objetivo geral dessa pesquisa é realizar uma avaliação das perdas que ocorrem nos sistemas de abastecimento de água do DF. Os objetivos específicos consistem em: Contextualizar e discutir a problemática das perdas de água nos sistemas de abastecimento no ambiente acadêmico; Apresentar um panorama geral dos últimos dez anos de perdas de água nos sistemas de abastecimento do DF;

8 7 Avaliar as perdas de água na distribuição e de faturamento nos sistemas de abastecimento do DF; Investigar e identificar as causas das perdas de água no DF; Apresentar as soluções adotadas pela concessionária para controlar e combater as perdas. 1.1 SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA DO DISTRITO FEDERAL A água na sua forma bruta, como encontrada na natureza, é imprópria para o consumo humano. Para que o uso seja possível, é necessário assegurar as condições de potabilidade. Os sistemas de abastecimento de água (SAA) são soluções que possibilitam essa potabilidade, através da captação da água na natureza, o tratamento e a sua distribuição para as cidades. Um SAA, normalmente é constituído das seguintes partes: manancial, captação, estação elevatória, adutora, estação de tratamento de água, reservatório e rede de distribuição. Na Figura 1 exibe-se o esquema de um sistema de abastecimento simples. Figura 1 Esquema simplificado de um sistema de abastecimento de água Fonte: Tsutiya (2004) O sistema de abastecimento do Catetinho foi o primeiro a ser implantado no DF. De acordo com a Agência Reguladora de Águas e Saneamento do Distrito Federal (ADASA), esse sistema servia para abastecer os canteiros de obras e os núcleos onde moravam os trabalhadores que construíram a nova capital. (ADASA, 2018). Com o desenvolvimento da cidade, novos sistemas foram implantados. Atualmente o DF conta com sete sistemas de abastecimento de água: Descoberto, Torto-Santa Maria, Sobradinho-Planaltina, Brazlândia e São Sebastião (Figura 2). Para aumentar a oferta de água, em 2017 a Companhia incluiu os sistemas produtores de água do Bananal e do Paranoá, e está previsto que até o final de 2018 o Sistema Corumbá seja incluído ao sistema do DF.

9 8 Figura 2 - Sistema de abastecimento de água do Distrito Federal Fonte: CAESB (2018) 1.2 PERDAS DE ÁGUA EM SISTEMAS DE ABASTECIMENTO Tardelli (2016) define perdas de água como sendo a parcela da água que foi disponibilizada na distribuição e que não foi medida pelos hidrômetros dos consumidores. Antes do ano 2000 não existia uma definição sobre perdas em sistemas de abastecimento que pudesse ser usada amplamente no setor de saneamento, cada país possuía o seu padrão, só a partir daí que a International Water Association (IWA) começou a uniformizar internacionalmente. Para a IWA, as perdas seriam qualquer água que entra no sistema de distribuição e não chega até os consumidores. As perdas de água em sistemas de abastecimento variam de acordo com as características da rede de distribuição e a capacitação do corpo técnico que opera o sistema, além de erros de medição dos equipamentos e de consumos não autorizados. Essas perdas geram impactos negativos para os órgãos que operam o sistema, o meio ambiente e os consumidores. Perdas não é a mesma coisa que desperdício, os desperdícios ocorrem por mau uso da água pelos usuários, após a medição, ou quando existem equipamentos mal dimensionados pela companhia. Para facilitar a compreensão dessas perdas, a IWA dividiu em dois tipos: perdas reais (perdas físicas) e perdas aparentes (perdas comerciais).

10 Perdas Reais (Perdas Físicas) São entendidas como as perdas de água que ocorrem entre a captação e o consumidor final (hidrômetro). Para Marques e Cheung (2013), essas perdas se resultam de rompimentos e vazamentos que possam ocorrer no sistema de abastecimento até o cavalete. É impraticável reduzir esse tipo de perda a zero, uma vez que elas são inevitáveis e estão propícias a ocorrer em qualquer parte do sistema de abastecimento. A Figura 3 trás a classificação dos vazamentos que ocorrem nos SAA. Figura 3 Classificação dos vazamentos Fonte: Tsutiya (2004) O Quadro 1 apresenta as caraterísticas dos vazamentos classificados na Figura 3. Quadro 1 Características dos vazamentos Tipos de vazamentos Inerentes Não visíveis Características Vazamento não visível, não detectável, baixas vazões e longa duração Detectável, vazões moderadas, duração dependendo da frequência da pesquisa de vazamentos Visíveis Afloramento, altas vazões e curta duração Fonte: Lambert et. al. (2000) O esquema mostrado pela Figura 4 demonstra como esses vazamentos podem acontecem nos SAA.

11 10 Figura 4 Vazamentos em redes de distribuição de água Fonte: Tardelli (2004) O Quadro 2 apresenta um esquema com as principais origens e magnitudes das perdas reais em diferentes partes do sistema. Quadro 2 Perdas físicas por subsistema: origem e magnitude Subsistema Origem Magnitude Adução de Água Bruta Tratamento Reservação Adução de Água Tratada Distribuição Fonte: Brasil (2003) Vazamentos nas tubulações Limpeza do poço de sucção Vazamentos estruturais Lavagem de filtros Descarga de lodo Vazamentos estruturais Extravasamentos Limpeza Vazamentos nas tubulações Limpeza do poço de sucção Descargas Vazamentos na rede Vazamentos em ramais Descargas Variável, função do estado das tubulações e da eficiência operacional Significativa, função do estado das instalações e da eficiência operacional Variável, função do estado das instalações e da eficiência operacional Variável, função do estado das tubulações e da eficiência operacional Significativa, função do estado das tubulações e principalmente das pressões Segundo o Trata Brasil (2018), níveis elevados de perdas reais afetam diretamente os custos de produção e a demanda hídrica, pois aumentam o volume de água captada acima do que a demanda necessita, gerando ineficiências na produção e degradação do meio ambiente Perdas Aparentes (Perdas Comerciais)

12 11 São as perdas correspondentes ao volume de água consumido sem autorização juntamente com os erros de medição sem terem sido faturados, excluindo as perdas reais que ocorrem nos sistemas de abastecimento. Essas perdas têm origem a partir de ligações clandestinas, consumidores não cadastrados, furtos, hidrômetros parados ou que realizam submedições, fraudados, entre outros (BRASIL, 2003). Diferente das perdas reais, as perdas aparentes impactam diretamente o negócio das companhias. Índices elevados de perdas acabam reduzindo a capacidade financeira das companhias, limitando investimentos e modernização dos serviços (TRATA BRASIL, 2018). O esquema mostrado na Figura 5 demonstra as características das principais causas das perdas aparentes. Figura 5 Perdas aparentes em redes de distribuição de água Fonte: Tardelli (2004) O Quadro 3 sintetiza um esquema com as principais origens e magnitudes das perdas aparentes em função das características do serviço. Quadro 3 Perdas aparentes: origem e magnitude Origem Ligações clandestinas/irregulares Hidrômetros parados Hidrômetros que submedem Ligações inativas reabertas Erros de leitura Número de economias errado Fonte: Brasil (2003) Magnitude Podem ser significativas, dependendo de: procedimentos cadastrais e de faturamento, manutenção preventiva, adequação de hidrômetros e monitoramento do sistema

13 12 Assim como nas perdas físicas, é impraticável reduzir as perdas aparentes à zero, pois é impossível coibir 100% das fraudes e ligações clandestinas, além de erros de submedição. O Quadro 4 trás uma comparação entre as perdas discutidas nesse tópico, demostrando as principais características dessas e seus impactos para as companhias, meio ambiente e os consumidores. Quadro 4 Principais características das perdas Características Principais Itens Perdas Reais Perdas Aparentes Tipo de ocorrência mais comum Custos associados aos volumes de água perdidos Efeitos no Meio Ambiente Efeitos na Saúde Pública Vazamento Custo de produção Desperdício do Recurso Hídrico Necessidades de ampliações de mananciais Risco de contaminação Erro de Medição Tarifa Receita Operacional Não é relevante Não é relevante Empresarial Perda do Produto Perda de receita Fonte: Tardelli (2004) Consumidor Efeitos no Consumidor Imagem negativa (ineficiência e desperdício) Repasse para tarifa Desincentivo ao uso racional Não é uma preocupação imediata Repasse de custos à tarifa Incitamento a roubos e fraudes 1.3 BALANÇO HÍDRICO Segundo a Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental ABES (2013), para facilitar o entendimento dos componentes de um sistema de abastecimento, a IWA organizou esses dados em uma matriz denominada de Balanço Hídrico, onde é possível inserir e avaliar os tipos de perdas. Essa matriz é quantitativa e representa o sistema de abastecimento de água. Nela se deve detalhar o volume de água que entra no sistema, os consumos (autorizados ou não) e as perdas que ocorrem. Para Tardelli (2004), o Balanço Hídrico é uma poderosa ferramenta de gestão que possibilita a avaliação das perdas de água em um sistema de abastecimento, representando e quantificando todos os possíveis usos da água. Como lembra Alegre et al. (2004), para ter

14 13 sucesso com o Balanço Hídrico, é muito importante que ele seja bem executado, pois é fundamental para a avaliação das perdas de água. No Quadro 5 é apresentada a matriz proposta pela IWA, onde constam as variáveis mais importantes para a composição dos fluxos e usos da água. Quadro 5 Matriz do balanço hídrico Água entrada no sistema [m³/ano] Consumo autorizado [m³/ano] Perdas de água [m³/ano] Fonte: Alegre et al. (2004) Consumo autorizado faturado [m³/ano] Consumo autorizado não faturado [m³/ano] Perdas aparentes [m³/ano] Perdas reais [m³/ano] Consumo faturado medido (incluindo água exportada) [m³/ano] Consumo faturado não medido [m³/ano] Consumo não faturado medido [m³/ano] Consumo não faturado não medido [m³/ano] Consumo não autorizado [m³/ano] Perdas de água por erros de medição [m³/ano] Fugas nas condutas de adução e/ou distribuição [m³/ano] Fugas e extravasamentos nos reservatórios de adução e/ou distribuição [m³/ano] Fugas nos ramais (a montante do ponto de medição) [m³/ano] Água faturada [m³/ano] Água não faturada (perdas comerciais) [m³/ano] 1.4 INDICADORES DE PERDAS Os indicadores de perdas são índices usados para calcular as perdas de água em sistemas de abastecimento. Para Tardelli (2006), esses indicadores servem para avaliar as perdas e gerenciar a evolução desses volumes perdidos, e com isso possibilitarem ações de controle.

15 14 Marques e Cheung (2013) dizem que os indicadores são ferramentas essenciais para classificar a eficiência e o desempenho dos sistemas de abastecimento dos prestadores de serviços, exercendo um importante papel na transparência dos serviços prestados, apresentando informações claras e simples para os operadores do sistema. Os indicadores mais utilizados para quantificar as perdas de água são expressos em percentuais, relacionando apenas os volumes perdidos com os produzidos. Esses indicadores são considerados inadequados para realizar tais quantificações, pois segundo Miranda et al. (2001), eles não condizem com a realidade, uma vez que a rede não trabalha de forma homogênea, variando de acordo com as condições de operações. Como alternativa a esses indicadores, Miranda et al. (2001) afirmam que alguns autores adotam análises de forma combinada, associando volumes perdidos a algum parâmetro físico (como extensão de rede e quantidade de ligações prediais). Ainda, segundo Miranda et al. (2001), para o assunto em questão, o SNIS, utilizando os conceitos e recomendações do Programa Nacional de Combate ao Desperdício de Água (PNCDA), apresenta quatro indicadores operacionais que permitem a análise dessas perdas, a Tabela 1 apresenta esses indicadores. Tabela 1 Indicadores de perdas do SNIS Indicador Fonte: Autor (2018) Unidade IN013 Índice de perdas de faturamento % IN049 Índice de perdas na distribuição % IN050 Índice bruto de perdas lineares m³/km.ano IN051 Índice de perdas por ligação litros.ligações.dia O SNIS é uma base de dados com informações sobre a prestação de serviços de saneamento no Brasil, foi criado em 1995 e é gerenciado pela Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental do Ministério das Cidades. Os indicadores adotados pelo SNIS consideram as perdas reais e aparentes juntas. Com isso, interpretam-se a totalidade do conjunto de perdas as quais os sistemas de abastecimento estão sujeitas. 2 MATERIAL E MÉTODOS

16 15 Foi realizada uma pesquisa exploratória documental com base no Diagnóstico dos Serviços de Água e Esgotos do SNIS, referente ao período de 2007 a 2016, e nos relatórios disponibilizados pela Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal CAESB. Para o desenvolvimento dessa pesquisa, ela foi dividida em duas etapas: Etapa 1: Coleta dos dados do SNIS de 2007 a 2016 e o levantamento de dados junto a CAESB de 2015 a Etapa 2: Análise dos dados e indicadores coletados. 2.1 ÁREA DE ESTUDO Para esse estudo, utilizou-se como base o sistema de abastecimento de água do DF, abaixo algumas características do sistema em 2017: Extensão de Redes de Distribuição de Água: km Ligações ativas de Água: Consumo Médio Per Capita: 132 l/hab/dia 2.2 LEVANTAMENTO DE DADOS As informações necessárias para a realização dessa pesquisa foram coletadas a partir da base de dados do Aplicativo da Série Histórica do SNIS e dos relatórios disponibilizadas pela CAESB. Os dados do SNIS utilizados nessa pesquisa podem ser consultados nos Anexos A, B e C. 2.3 INDICADORES OPERACIONAIS DE ÁGUA ANALISADOS Para a realização dessa pesquisa, adotaram-se somente três indicadores de perdas, desconsiderando o indicador IN050 - Índice de Perdas Lineares, pois Alegre et al. (2004) recomenda que esse índice seja aplicado onde existam poucas ligações por quilômetros de rede, em áreas onde o número de ligações sejam menor que 20 por quilômetro IN013 - Índice de perdas de faturamento Indica em percentual as perdas da água que foi consumida, porém não foi faturada.

17 16 IN013 = AG006 + AG018 - AG011 - AG024 AG006 + AG018 - AG024 x 100 (1) onde: AG006: Volume de água produzido Volume de água disponível para consumo (1.000 m³/ano); AG011: Volume de água faturado Volume de água debitado ao total de economias (medidas e não medidas), para fins de faturamento (1.000 m³/ano); AG018: Volume de água tratada importado Volume de água potável, previamente tratada, recebido de outros agentes fornecedores (1.000 m³/ano); AG024: Volume de serviço Valor da soma dos volumes de água usados para atividades operacionais e especiais (1.000 m³/ano) IN049 - Índice de perdas na distribuição Indica em percentual as perdas da água em relação ao volume disponibilizado no sistema, também pode ser chamado de Água Não Contabilizada. IN049 = AG006 + AG018 - AG010 - AG024 AG006 + AG018 - AG024 x 100 (2) onde: AG006: Volume de água produzido Volume de água disponível para consumo (1.000 m³/ano); AG010: Volume de água consumido Volume de água consumido por todos os usuários (1.000 m³/ano); AG018: Volume de água tratada importado Volume de água potável, previamente tratada, recebido de outros agentes fornecedores (1.000 m³/ano); AG024: Volume de serviço Valor da soma dos volumes de água usados para atividades operacionais e especiais (1.000 m³/ano) IN051 - Índice de perdas por ligação

18 17 Indica o volume de água perdido por ligações ativas. IN051 = AG006 + AG018 - AG010 - AG024 AG002 x (3) onde: AG002: Quantidade de ligações ativas de água Quantidade de ligações ativas de água à rede pública, providas ou não de hidrômetro (Ligações); AG006: Volume de água produzido Volume de água disponível para consumo (1.000 m³/ano); AG010: Volume de água consumido Volume de água consumido por todos os usuários (1.000 m³/ano); AG018: Volume de água tratada importado Volume de água potável, previamente tratada, recebido de outros agentes fornecedores (1.000 m³/ano); AG024: Volume de serviço Valor da soma dos volumes de água usados para atividades operacionais e especiais (1.000 m³/ano). 2.4 ANÁLISE DOS DADOS Para facilitar a avaliação dos indicadores utilizaram-se recursos como planilha eletrônica para elaborar tabelas e gráficos estatísticos. Os volumes aqui analisados foram retirados do SNIS e constam no Anexo C. Na quantificação das tarifas médias de água do período, os valores foram deflacionados, como pode ser observado no Apêndice A, de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), tomando como base o ano de RESULTADOS E DISCUSSÃO Com base nos dados retirados do Aplicativo da Série Histórica do SNIS e dos relatórios fornecidos pela CAESB, determinaram-se os resultados dos indicadores avaliados. 3.1 PERDAS DE ÁGUA NA DISTRIBUIÇÃO

19 Índice de Perdas na Distribuição A Figura 6 apresenta a evolução do indicador de perdas de água na distribuição nos sistemas do DF referente ao período analisado. Figura 6 Série histórica com a evolução do indicador de perdas na distribuição Fonte: Adaptado de SNIS (2018) Após um período consecutivo de cinco anos em queda, é possível observar que ocorreu crescimento nos últimos quatro anos do período avaliado, com aumento expressivo de 8,1 pontos percentuais nos dois últimos anos, chegando a 35,2% em Em 2006 a CAESB criou o Grupo de Trabalho para Redução e Controle de Perdas nos Sistemas de Abastecimento de Água, o objetivo do grupo era criar ações, inicialmente de curto prazo, no combate e redução das perdas de água nas redes de abastecimento (controle de vazamentos, substituição de hidrômetros, combate a fraudes, redução de pressão e ligações clandestinas) (ADASA, 2008), com base nas medidas adotadas pela companhia é possível observar seus resultados a partir do ano de 2009, com redução nos percentuais de perdas de água. Após um período consecutivo de cinco anos em queda, é possível observar que ocorreu crescimento nos últimos quatro anos do período avaliado, com aumento expressivo de 8,1 pontos percentuais nos dois últimos anos, chegando a 35,2% em Com o crescimento de ocupações em áreas irregulares, aconteceu um expressivo aumento no número de ligações não autorizadas (CAESB, 2015) e uma redução no ritmo na substituição de hidrômetros e, com isso, os valores que estavam em queda foram puxados para cima, elevando a 35,2%, ficando 3,2 pontos preceituais acima da meta estabelecida para o ano de 2016, conforme o Planejamento Estratégico 2015/2019, ver Tabela 2.

20 19 Outro fator importante, que impulsionou o aumento do indicador, foi que a CAESB (2015) reavaliou a metodologia relativa aos cálculos das perdas e concluiu que os índices que estavam sendo utilizados encontravam-se diferentes da realidade, com isso os dados ficaram mais preciso, impactando no aumento do indicador. Mesmo apresentando níveis altos no indicador, a CAESB continua entre as companhias de saneamento estaduais com os menores índices de perda na distribuição e abaixo da média nacional em 2016, de 38%, no aspecto regional, a companhia também pontua próximo da média da região Centro-Oeste. Tabela 2 Metas dos indicadores relacionados no Plano de Negócio (Planejamento Estratégico 2015/2019) Ano Perdas na Distribuição (%) Perdas por ligação (l/dia/lig) Perdas de Faturamento (%) ,0 373,0 23, ,0 349,0 22, ,0 308,0 21, ,0 250,0 20,0 Fonte: Adaptado de CAESB (2018) A fim de aprofundar os resultados da pesquisa, a partir dos dados da série histórica foi possível observar que no período analisado foram perdidos aproximadamente 677,1 milhões de m³ de água, ver Tabela 3, nos sistemas de distribuição de água do DF, com todo o volume perdido seria possível encher o reservatório do Descoberto, com capacidade de 102,9 milhões de m³, por aproximadamente sete vezes. Tabela 3 Volume de água perdido Ano de Referência AG006 - Volume de água produzido (1.000 m³/ano) AG010 - Volume de água consumido (1.000 m³/ano) AG024 - Volume de serviço (1.000 m³/ano) Volume de água perdido (1.000 m³/ano) TOTAL Fonte: Adaptado de SNIS (2018)

21 20 Nos últimos dez anos, a média de perdas de água foi de 67,7 milhões de m³ por ano, isso equivale à soma do consumo aproximado anual das Regiões Administrativas do Plano Piloto (30,0 mi m³), Ceilândia (18,5 mi m³) e Taguatinga (13,5 mi m³) juntas. (CASTRO, 2018) Índice de Hidrometração Um indicador importante para o controle de perdas é o índice de hidrometração que indica a capacidade da companhia medir, com precisão, o volume de água que entra e sai dos sistemas de distribuição. A Figura 7 apresenta o índice de hidrometração e a macromedição do período analisado. Figura 7 - Série histórica com a evolução do indicador de hidrometração e a macromedição Fonte: Adaptado de SNIS (2018) A média de hidrometração e macromedição no DF é alta, mantendo-se acima de 90% ao longo de todo o período. A média de hidrometração, índice que mede o percentual de ligações prediais atendidas por hidrômetros, é de 99,7%; e o percentual da agua produzida e destinada para a rede de distribuição, macromedida é de 96,0%. Esses dois indicadores associados possibilitam o conhecimento das perdas que ocorrem nos sistemas de distribuição, quanto maiores esses índices, mais confiáveis são os indicadores de perdas apurados pela companhia. Segundo a CAESB (2015), para manter a precisão na medição desses índices, a Companhia conta com um laboratório de macro e micromedição, que avalia o desempenho e a segurança de cada equipamento instalado na rede.

22 Índice de Perdas por Ligação Para se ter uma análise mais apurada dos dados referentes às perdas de água na distribuição, recomenda-se utilizar mais de um indicador. Para essa pesquisa utilizou-se o Índice de Perdas por Ligação; a Figura 8 apresenta a evolução do indicador de perdas de água por ligação nos sistemas do DF. Figura 8 Série histórica com a evolução do indicador de perdas por ligação Fonte: Adaptado de SNIS (2018) A partir da observação do gráfico, percebeu-se que o mesmo apresentou comportamento semelhante ao gráfico da Figura 6. Uma queda de 125,1 l/dia/lig. após a criação do Grupo de Trabalho para Redução e Controle de Perdas nos Sistemas de Abastecimento de Água (2006), chegando a 261,5 l/dia/lig. em 2012 e crescimento nos próximos anos, elevando-se a 376,7 l/dia/lig. no final do período analisado, um salto de 115,2 l/dia/lig. Com isso, observa-se que o indicador de 2016 ficou acima da meta estabelecida para o ano, conforme o Planejamento Estratégico 2015/2019, (Tabela 2). Em nível nacional, no ano de 2016, a CAESB ficou acima da média nacional de 343,0 l/dia/lig. e 118,5 l/dia/lig. acima da média regional. De acordo com a CAESB (2017), o SNIS utiliza em sua metodologia o número de ligações ativas, mas é importante lembrar que a literatura técnica recomenda o uso de ligações ativas e inativas, pois, em ambas, podem ocorrer vazamento, pois se trata de uma rede pressurizada.

23 22 A fim de verificar se os indicadores utilizados nessa pesquisa para quantificar as perdas de água condizem com a realidade, Miranda et al. (2001) recomendam que seja adotada análise de forma combinada, nesse caso associou-se o indicador de perdas na distribuição com o indicador de perdas por ligação. Tabela 4 Indicadores de perdas de água Ano de Referência IN049 - Índice de perdas na distribuição (%) IN051 - Índice de perdas por ligação (l/dia/lig.) ,5 385, ,0 386, ,7 319, ,9 287, ,8 278, ,9 261, ,3 314, ,1 302, ,2 381, ,2 376,7 Fonte: Adaptado de SNIS (2018) Essa verificação se deu a partir da análise do gráfico de dispersão, com isso é possível estabelecer se existe uma correlação entre os indicadores abordados. A partir dos dados da Tabela 4 plotou-se o gráfico da Figura 9. Figura 9 Dispersão Perdas por ligação x Perdas na distribuição Fonte: Adaptado de SNIS (2018)

24 23 Quanto mais próximo os valores estiverem da linha de tendência, maior será a relação entre os indicadores. Como era de se esperar, há uma relação positiva moderada entre os valores, exceto entre os dados referentes ao início do período analisado, pois existe um alto índice de perdas por ligação nos anos inicias do período avaliado. Indicando que as ações adotadas pelo Grupo de Trabalho da companhia ainda não haviam surtido efeito. Essas perdas são resultado da forte influência das ligações clandestinas, a alta influência causada pela imprecisão dos hidrômetros na aferição dos volumes medidos e possíveis fraudes nesses medidores. 3.2 PERDAS DE FATURAMENTO Na Figura 10, apresenta-se a evolução do indicador de perdas de faturamento nos sistemas do DF referente ao período analisado. Figura 10 Série histórica com a evolução do indicador de perdas de faturamento Fonte: SNIS (2018) Observa-se que o índice estava decaindo entre 2007 e 2012, porém, a partir de 2013, houve um aumento de 4,9 pontos percentuais e decréscimo lento nos anos posteriores. O decrescimento do indicador evidencia que as ações para redução de perdas adotadas pela companhia surtiram efeito com a redução significativa desses índices. De acordo com a CAESB (2015), foram realizados investimentos na recuperação de vazamentos em reservatórios, substituição de hidrômetros, instalação de válvulas redutoras de pressão e pesquisa de vazamentos invisíveis.

25 24 Percebe-se que após esse período de recessão, em 2013 houve aumento no indicador em virtude da interrupção dos serviços de substituição de redes e ramais e na pesquisa de vazamentos. A situação foi agravada pelo crescimento das áreas irregulares, ocasionando o aumento de ligações clandestinas. Com a implementação do Planejamento Estratégico , que consiste na melhoria dos processos comerciais da Companhia, observa-se uma tendência de decrescimento da perda de faturamento. Apesar do alto percentual, a CAESB ainda está entre os menores índices de perda de faturamento do país, e abaixo do índice médio nacional e regional de 2016, 36,2% e 34,0%, respectivamente. Esse cenário tende a ser cada vez menor, pois a companhia deu início ao programa de investimento, custeado com recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), para que a meta final chegue ao percentual de 20%, conforme Tabela 2. A partir da análise da Figura 11, foi possível estabelecer uma relação entre o volume de água faturada com o que foi consumido. Figura 11 Volume de água produzida, faturada e consumida. Fonte: Adaptado de SNIS (2018) Esperava-se que os volumes referentes à água consumida fossem iguais ao da água faturada, porém, de acordo com os procedimentos regulatórios, há um volume mínimo que deve ser faturado de 10 m³, com isso o volume de água faturada sempre será superior. Nota-se que há uma relação estável crescente entre os volumes analisados, explicados pelo crescimento natural da população, com o leve decrescimento nos dois últimos anos.

26 25 Entretanto, nos dois últimos anos do período analisado, o volume consumido teve uma queda acentuada, de acordo com a CAESB (2015), influenciado pela repercussão na mídia sobre a crise hídrica que ocorreu no estado de São Paulo entre os anos de 2014 e 2016, refletindo na população uma conscientização no consumo da água, essa redução ocasionou em uma leve diminuição do volume produzido. Presume-se que a água faturada deveria ter sofrido o mesmo impacto que a água consumida, a explicação mais provável para essa situação é o forte impacto que as ligações não autorizadas causam sobre o faturamento, pois quem não paga pelo serviço não se sente obrigado a economizar, e o volume mínimo cobrado pela companhia Perdas financeiras Perante os dados discutidos, procurou-se quantificar quanto a CAESB deixou de arrecadar durante o período analisado. A partir de dados coletos no SNIS, foi elaborada a Tabela 5 a fim de mensurar o montante perdido. Para deixar os valores o mais próximo da realidade, as tarifas médias foram deflacionadas pelo IPCA, com isso as tarifas médias usadas nessa pesquisa são referentes aos valores médios de Tabela 5 Perdas financeiras Fonte: Autor (2018) Ano de Referência Volume de água perdido (1.000 m³/ano) Tarifa Média (R$) Perda Financeira (R$) , , , , , , , , , , Total De acordo com a série histórica avaliada, é possível mensurar que nesse período a companhia deixou de arrecadar quase 2,4 bilhões de reais, aproximadamente 1 % do Produto Interno Bruto (PIB) do DF em [Companhia de Planejamento do Distrito Federal

27 26 CODEPLAN (2018)]. Esse montante equivale a uma perda financeira média de 237,2 milhões de reais por ano. Porém, todo esse montante só seria possível se as perdas de água (real e aparente) fossem reduzidas a zero, o que é impossível de acontecer nos sistemas de abastecimento. Segundo a IWA, a partir de certo ponto passa a ser inviável financeiramente e tecnologicamente investir para eliminar completamente todas essas perdas. Pois existem limites econômico e técnico para a redução dessas perdas. Reduzi-las completamente se torna inviável economicamente a partir do momento em que os custos de redução são maiores que os valores reais recuperados. Outro fator que contribui para essa situação é o limite do alcance das tecnologias atuais dos materiais, das ferramentas, dos equipamentos e da logística. A Figura 12 ilustra essa situação, os limites econômicos e técnicos para controle de vazamentos. Figura 12 Nível de eficiência de perdas em sistemas de abastecimento Fonte: Trata Brasil (2018) 3.3 POTENCIAL DE GANHOS COM A REDUÇÃO DE PERDAS NOS SAA Os altos indicadores de perdas de água nos sistemas de abastecimento do Brasil o torna um atrativo para investimentos, pois existe um alto potencial de ganhos na redução das perdas, esses indicadores podem ser reduzidos pela metade, pois estão bem acima dos encontrados em países desenvolvidos. Segundo a ABES (2013), reduzir as perdas de água nos sistemas de abastecimento provém uma série de benefícios. Para alcançar tais benefícios, existem custos envolvidos com equipamentos e instalações, obras civis, ações operacionais e de manutenção, mão de obra e qualificação profissional.

28 27 Em contrapartida a esses custos, os benefícios com a redução das perdas consistem na diminuição do volume de água captada para abastecer a mesma quantidade de pessoas, consequentemente há uma redução dos custos com a produção e o tratamento dessa água, e ganho de receita, no combate das perdas aparentes. Com isso, a companhia pode investir em outros setores, pois não há a necessidade de investimentos na ampliação da demanda pelo recurso decorrente do crescimento populacional. Além do ganho associado à imagem da empresa, focada em eficiência e preservação dos recursos naturais Controle e combate das perdas de água Segundo a ABES (2015), se nada for feito para combater e controlar as perdas de água, esses indicadores tendem a um crescimento com a deterioração natural dos sistemas de abastecimento. A Figura 13 mostra a evolução esperada caso nada seja feito no combate e controle das perdas e as consequências dos desafios atuais. Figura 13 Crescimento Natural das Perdas e os Desafios para o Combate Fonte: ABES (2015) De acordo com a IWA, as principais ações a serem feitas para controlar as perdas nos sistemas de abastecimento e, consequentemente, obter bons resultados, consiste no gerenciamento de pressões, controle de vazamentos, agilidade e qualidade no reparo dos vazamentos e gerenciamento da infraestrutura. Para obter bons resultados das respectivas ações, devem ser consideradas no combate das perdas reais a existência de um cadastro técnico atualizado; distritos de medição e controle para realizar as avaliações; os resultados de redução das perdas; a macromedição,

29 28 fundamental para o conhecimento das perdas reais e aparentes; e o acompanhamento dos resultados. Para as perdas aparentes, é importante que os sistemas obtenham 100% de hidrometração e a existência de um cadastro comercial atualizado e confiável. As ações para combater essas perdas são: o gerenciamento da hidrometria, o combate às fraudes, irregularidades, modernização do sistema comercial e atualização do cadastro comercial. Para Tardelli (2004) a existência de um programa de controle e redução de perdas é importante para atuar no controle destas, e propõe algumas etapas na elaboração do programa, como o diagnóstico da situação, a definição de metas, indicadores de controle, planos de ação, estruturação e priorização, acompanhamento das ações e avaliação de resultados e envolvimento de todos os responsáveis. Gonçalves (1992) diz que uma companhia de saneamento deve implantar o seu programa de controle de perdas de forma a desenvolver as atividades que proporcionem uma redução de perdas a valores aceitáveis, obedecendo aos critérios de viabilidade econômica. Para combater e controlar as perdas em seus sistemas de distribuição, a CAESB (2017), apoiada com recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), elaborou o Programa de Redução e Controle de Perdas da Caesb , o programa consiste em ações a serem executadas no período de 2015 a 2019 e está estruturado em projetos para redução das perdas (reais e aparentes). As Figuras 14 e 15 exibem os cenários com os valores de referência acordado no programa da companhia. Figura 14 Cenários de redução de perdas na distribuição e de faturamento Fonte: Adaptado de CAESB (2018)

30 29 Figura 15 Cenário de redução de perdas por ligação Fonte: Adaptado de CAESB (2018) O Plano Distrital de Saneamento Básico (PDSB), elaborado entre a parceria da ADASA com a empresa Serviços de Engenharia Consultiva SS LTDA (SERENCO), formula metas estratégicas para o atendimento adequado da população do DF aos serviços de saneamento básico. Uma dessas metas é a redução do atual índice de perdas de água, que, conforme mostrado, vem aumentando nos últimos anos. Segundo o PDSB (2017), essas metas deverão ser alcançadas ao longo de 20 anos, subdividido em metas de curto ( ), médio ( ) e longo prazo ( ), com isso foram definidos três cenários para o futuro: Cenário tendencial mantendo-se as tendências atuais ao longo prazo; Cenário possível a partir da realidade atual, que seja feitas melhorias pelos próximos 20 anos e Cenário desejável reflete a melhor previsão possível, levando em consideração a capacidade técnica atual. Com base nesses cenários a Figura 16 faz uma prospecção para os próximos 20 anos, levando como base o ano de 2017, todos os três cenários são possíveis de serem alcançados, pois foi levada em consideração a capacidade técnica da Companhia.

31 30 Figura 16 Cenários de perdas na distribuição Fonte: Adaptado de PDSB (2017) Programa de Redução de Perdas da CAESB A partir do Programa de Redução e Controle de Perdas da Caesb , a Companhia vem implementando ações com o intuito de reduzir as perdas. De acordo com a CAESB (2018), os pilares do programa de redução de perdas da companhia consistem em: 1. Controle Operacional Monitoramento do sistema produtor e distribuidor (Centro de Controle Operacional). Controle ativo de rompimentos de adutora e extravasamentos em reservatórios. Controle de pressão na rede de distribuição. Manobras de fechamento e abertura de rede seguindo procedimentos adequados. Coleta de dados e geração de informação da operação, por meio de sistema historiador. Recebimento e apontamento falta d água pela Central 115 em gráficos e mapas georreferenciados. 2. Controle de Vazamentos Inspeções contínuas em unidades operacionais. Recuperação/restauração de reservatórios. Recebimento e apontamento de vazamentos pela Central 115 em gráficos e mapas georreferenciados.

32 31 Aplicativo Caesb permitindo aos usuários registrar vazamentos com fotos e localização. Identificação de localidades com maior número de registros de rompimentos e vazamentos. Pesquisas de vazamentos não visíveis. 3. Melhoria da Medição dos Volumes de Água Macromedição o Construção do Laboratório de Macromedição. o Aquisição de Equipamentos de Macromedição: Melhoria dos equipamentos de aferição. Substituição de medidores danificados. Novos pontos de medição. Instalação de medidores na área rural. o Telemetria dos Macromedidores. Micromedição o Desenvolvimento de metodologia e software de gestão de hidrômetros. o Melhoria no processo de aquisição de novos hidrômetros. o Programa de substituição de hidrômetros: Aquisição de aproximadamente 340 mil hidrômetros em 4 anos. 260 mil substituídos utilizando a ferramenta de tomada de decisao. 60 mil para novas ligações e substituição de hidrômetros danificados. 20 mil em estoque no final de julho/2018. o Reforma e melhorias do Laboratório de Micromedição. o Programa de monitoramento do consumo por telemetria. 4. Combate a Fraudes e Ligações Clandestinas Mapeamento de áreas e lotes com possíveis ligações clandestinas. Melhoria na atuação do leiturista para identificar fraudes. Ampliação das ações de fiscalização de ligações clandestinas destaque nas mídias locais. Melhoria no cadastro técnico da infraestrutura de rede.

33 32 Melhoria do cadastro técnico comercial. 5. Melhorias na Infraestrutura Está associado aos quatro pilares do programa. Análise de forma isolada em razão da proporção de investimentos. Processos: o Reforma e construção de reservatórios. o Substituição de redes e ramais. o Instalações de equipamentos de medição de vazão e controle de pressão. o Setorização de redes. o Outros. 4 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES Diante do que foi exposto, a elaboração da presente pesquisa se faz importante na compreensão do assunto, ampliando os conhecimentos em relação ao tema proposto e sua importância na realidade atual do país e do Distrito Federal. Levantar discussões sobre as perdas de águas na distribuição dos sistemas de abastecimento é necessário para a compreensão da problemática, e de grande relevância para obter soluções a fim de combater e controlar essas perdas. Partindo do objetivo de realizar uma avaliação das perdas de água que ocorrem nos sistemas de distribuição do DF, observou-se que no período histórico avaliado, perdeu-se aproximadamente 677,1 milhões de m³ de água, com todo esse volume perdido seria possível encher o reservatório do Descoberto, a maior barragem do sistema produtor de água do DF, por aproximadamente 7 vezes. Toda essa água perdida incide sobre o faturamento da CAESB, que durante o período deixou de arrecadar quase 2,4 bilhões de reais. É possível notar que os indicadores apresentam tendência de elevação nos últimos anos, impactando negativamente no meio ambiente, na receita da Companhia e nos investimentos futuros. São evidentes as ações da CAESB no que tange ao combate e ao controle dessas perdas. Percebe-se que só os esforços da Companhia não são suficientes. Fazse necessário o envolvimento e a participação da população a partir de campanhas publicitárias no combate de vazamentos, fraudes e ligações clandestinas; na criação e monitoramento de programas de redução e controle de perdas ocorridas no ramais prediais; e

34 33 minimização dos erros de medição, pois esses são os maiores causadores de perdas no sistemas de distribuição, e na realização de troca de experiências com as companhias que pontuam entre as melhores no ranking do SNIS e com companhias internacionais.

35 34 5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS ABES ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL. Controle e Redução de Perdas nos Sistemas Públicos de Abastecimento de Água. São Paulo, Perdas em sistemas de abastecimento de água: diagnóstico, potencial de ganhos com sua redução e propostas de medidas para o efetivo combate. São Paulo, ADASA - AGÊNCIA REGULADORA DE ÁGUAS E SANEAMENTO DO DISTRITO FEDERAL. Sistema de abastecimento de água. Brasília, Disponível em: < >. Acesso em: 5 out Metodologia para revisão tarifária. Brasília, Disponível em: < Acesso em: 7 nov ALEGRE, H. et al. Performance indicators for water supply services. IWA Publishing. 2ª Edition. London, Indicadores de desempenho para serviços de abastecimento de água. Série de guias técnicos IWA Publishing BRANDÃO, A; PAVIANI, A. A Crise e o Consumo de Água em Brasília. Texto para Discursão, Brasília, Número 39, pg 1-29, maio de BRASIL. Ministério das Cidades. Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental. Indicadores de perdas nos sistemas de abastecimento de água. In: Programa Nacional de Combate ao Desperdício de Água. DTA- Documento Técnico de Apoio nº A p. Brasília, DF: Versão preliminar para discussão.. Ministério das Cidades. Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) Disponível em: < Acesso em: 31 ago CAESB - COMPANHIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL DO DISTRITO FEDERAL. Relatório da Administração Brasília, Disponível em: < >. Acesso em: 8 nov Relatório da Administração Brasília, Disponível em: < >. Acesso em: 8 nov Relatório da Administração Brasília, Disponível em: < >. Acesso em: 8 nov Relatório de Indicadores de Desempenho. Brasília, 2018.

36 35. Relatório - Perdas de Água v Brasília, CASTRO, K B. Consumo de água do Distrito Federal por região administrativa. Texto para Discursão, Brasília, Número 50, pg 1-36, setembro de CODEPLAN - COMPANHIA DE PLANEJAMENTO DO DISTRITO FEDERAL. PRODUTO INTERNO BRUTO DO DISTRITO FEDERAL Disponível em: < Acesso em: 14 nov FUNASA FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE. Redução de Perdas em Sistemas de Abastecimento de Água. 2. ed. Brasília, GONÇALVES, E. Metodologias para controle de perdas em sistemas de distribuição de água: estudo de casos da CAESB f Dissertação (Mestrado) Departamento de Engenharia Civil, Universidade de Brasília, Brasília, LAMBERT, A. et. al.; A review of performance indicators for real losses from water supply systems. AQUA/IWA, MARQUES, S. L.; CHEUNG, P. B. Perdas de água: tecnologias de controle. João Pessoa, Editora da UFPB, p. MIRANDA, E.C. et al. Sistema de Informações em Saneamento a Experiência do SNIS. In: Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental, 21., 2001, João Pessoa PDSB Plano Distrital de Saneamento Básico. RELATÓRIO SÍNTESE. Brasília, TARDELLI FILHO, J. Controle e redução de perdas. Capítulo 10. In: Abastecimento de Água. Departamento de Engenharia Hidráulica e Sanitária da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, SP, Brasil Aspectos relevantes do controle de perdas em sistemas públicos de abastecimento de água. Revista DAE, São Paulo, abr Disponível em: < Acesso em: 22 set TOMAZ, P. Rede de água. 1. ed. São Paulo: Navegar, TSUTIYA, M. T. Abastecimento de Água. 3. ed. São Paulo: Departamento de Engenharia Hidráulica e Sanitária da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, TRATA BRASIL. Perdas de Água - Desafios para Disponibilidade Hídrica e Avanço da Eficiência do Saneamento Básico. São Paulo, PRINCIPAIS ESTATISTICAS. Disponível em: < l>. Acesso em: 31 ago

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