SETORIZAÇÃO DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA E CONTROLE DE PRESSÃO VOLTADOS PARA CONTROLE DE PERDAS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "SETORIZAÇÃO DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA E CONTROLE DE PRESSÃO VOLTADOS PARA CONTROLE DE PERDAS"

Transcrição

1 SETORIZAÇÃO DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA E CONTROLE DE PRESSÃO VOLTADOS PARA CONTROLE DE PERDAS Maria da Paz Dantas (1) Engenheira Civil pela Universidade de Brasília. Chefe da Divisão de Monitoramento e Controle da Companhia de Água e Esgotos de Brasília (CAESB). Elton Gonçalves Engenheiro Civil. Mestre em Tecnologia Ambiental e Recursos Hídricos do Departamento de Engenharia Civil da Universidade de Brasília. Chefe da Seção de Planejamento da Operação do Sistema de Água da CAESB. Miguel Ribeiro Machado Engenheiro Civil. Universidade de Brasília. Chefe da Seção de Macromedição e Pitometria da Diretoria do Sistema de Água da CAESB. Endereço (1) : SQN bloco H - apto Brasília - DF - CEP: Brasil - Tel: (061) (comercial) - (061) (residencial) - Fax: (061) spotf@caesb.com.br RESUMO As experiências em companhias de saneamento e pesquisas realizadas têm demonstrado a importância de adotar como primeira etapa no controle de perdas na distribuição a setorização de redes para posterior realização das demais tarefas. Dentre as tarefas, o controle de pressão tem-se apresentado como uma atividade eficaz na redução de perdas, e deve ter seu uso expandido. Face às características dos sistemas de distribuição e visando beneficiar o planejamento e controle da operação, o controle de perdas e a regionalização dos serviços de operação e manutenção de redes, deve-se dividir o sistema em setores e sub-setores. A metodologia básica para implantação da setorização deve prever a implantação das unidades de distribuição de água, levantamento de dados e informações e adequação de redes e/ou redução de pressão. Os resultados confirmam os efeitos benéficos da implantação da setorização, proporcionando uma melhor adequação das atividades operacionais, beneficiando atividades tais como agilidade na interrupção do abastecimento, manobras de rede, etc. Por outro lado, a redução da pressão deve ser adotada com uma das principais atividades na redução de perdas. PALAVRAS-CHAVE: Controle de Pressão, Controle Operacional, Perdas de Água, Rede de Distribuição, Setorização de Redes. 20 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 1586

2 INTRODUÇÃO A rede de distribuição de água é constituída por grande extensão de tubulações que se caracterizam pelas numerosas derivações e uma disposição em malha. Daí a necessidade de sua setorização, ou seja, sua divisão em setores e sub-setores para possibilitar um melhor gerenciamento e controle operacional. No tocante ao controle de perdas no sistema distribuidor, a ausência de setorização impossibilita a identificação de pontos da rede com maior incidência de vazamentos, sendo portanto inviável a priorização de ações de redução de perdas através da melhor relação custo x benefício. Embora haja uma preocupação crescente das empresas de saneamento com essa questão, o que se percebe é a carência de uma melhor sistematização que assegure o controle da setorização. Dessa forma, o presente trabalho tem como principal objetivo apresentar a metodologia realizada pela CAESB para implementação e controle da setorização dos sistemas de distribuição. Os trabalhos desenvolvidos no âmbito da CAESB têm demonstrado a importância de se adotar a setorização de redes como primeira etapa no controle de perdas na distribuição, para posterior realização das demais tarefas. E dentre as tarefas mais importantes, o controle de pressão tem-se apresentado como um eficaz instrumento na redução de perdas, devendo o seu uso ser expandido. CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO O dimensionamento e configuração das redes são estabelecidos em função de parâmetros tradicionais de projeto, muitas vezes sem levar em conta as etapas de evolução de demanda, e mesmo que essas etapas sejam consideradas, dificilmente o crescimento dos núcleos urbanos ocorre da forma planejada. Isso acarreta um desempenho inadequado das redes, com pressão alta em alguns pontos e desabastecimento em outros. Essa situação requer um monitoramento sistemático da rede, para que os ajustes gradativos necessários sejam feitos com base em análises técnicas, sendo imprescindível para isso a setorização, acompanhada da micromedição e macromedição. A inexistência de procedimentos adequados de planejamento e controle operacionais das redes de distribuição trazem como decorrência uma operação empírica baseada em tentativas para solucionar cada problema localizado, que podem gerar outros problemas, uma vez que não é feita uma análise técnica de forma sistêmica. Outro fator bastante relevante que nem sempre é considerado no sistema distribuidor pelas empresas de saneamento é a interface de gerenciamento entre a produção e a distribuição. Portanto, é muito importante a definição clara dos limites de atribuição das respectivas equipes de operação. A falta de procedimentos bem definidos e de coordenação nesse sentido acarreta problemas de comunicação bem como ocorrência de intervenções e manobras indevidas ou inadequadas, com os consequentes transtornos ao sistema, reflexos aos usuários e, na maioria dos casos, grandes perdas de água. 20 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 1587

3 A desatualização do cadastro de redes constitui-se em um dos maiores problemas enfrentados no gerenciamento da distribuição. Por outro lado, o cadastro convencional não permite uma visualização sistêmica dos diversos setores, dificultando seu entendimento funcional e o controle de suas delimitações. Para minimizar esse problema é importante o desenho de esquemas operacionais dos setores bem como a definição de procedimentos referentes às intervenções que alterem a configuração setorial. DEFINIÇÕES E CONCEITOS Objetivando unificar e padronizar a nomenclatura utilizada na setorização, bem como proporcionar um melhor entendimento, foram definidos os seguintes termos baseados em normas e na adequação à experiência da CAESB: Sistema de abastecimento de água - conjunto funcional de obras, instalações, tubulações, equipamentos, acessórios e serviços, destinados a fornecer água potável, em condições de regularidade e segurança. Unidade operacional - parte do sistema de abastecimento que realiza, total ou parcialmente, uma qualquer das seguintes funções: captação, adução, recalque, tratamento, reservação e distribuição. Sistema produtor - parte do sistema de abastecimento compreendida por todas as unidades operacionais situadas a montante do ponto definido como de entrega da água à rede de distribuição. Sistema distribuidor - parte do sistema de abastecimento situada entre o ponto de entrega da água pelo sistema produtor e o ponto de entrega da água aos consumidores. Rede de distribuição - parte do sistema de abastecimento formada de tubulações e órgãos acessórios, destinada a colocar água potável à disposição dos consumidores, de forma contínua, em quantidade e pressão recomendadas. Unidade de distribuição de água - unidade operacional do sistema distribuidor de determinada Região Administrativa do D.F., cujo registro (válvula) de alimentação é considerado o ponto de entrega da água ao sistema distribuidor. Zona de pressão área abrangida por uma subdivisão da rede, na qual as pressões estática e dinâmica obedecem a limites prefixados. Setor de macromedição parte da rede de distribuição delimitada e isolável com a finalidade de acompanhar a evolução do consumo, e avaliar as perdas de água na rede, cuja vazão é medida continuamente através de macromedidor instalado na(s) linha(s) de alimentação e de saída, quando houver transferência para outro setor. Distrito de medição temporária parte da rede de distribuição delimitada e isolável com a finalidade de acompanhar, temporariamente, a evolução do consumo e avaliar as perdas de água na rede, cuja vazão é medida através de equipamentos portáteis ou de instalação provisória. Setor de manobra menor subdivisão da rede de distribuição, cujo abastecimento pode ser isolado sem afetar o abastecimento do restante da rede. Registro limite registro (válvula) de alimentação de unidade de distribuição de água (considerado como ponto de entrega da água ao sistema distribuidor) ou de limite entre unidades de distribuição de água. Registro de manobra registro (válvula) utilizado para isolamento do setor de manobra. 20 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 1588

4 OBJETIVOS DA SETORIZAÇÃO A setorização adotada pela CAESB tem como filosofia básica privilegiar o planejamento e controle da operação, o controle de perdas e a regionalização dos serviços de operação e manutenção de redes, visando: Aumentar o nível de satisfação do usuário, através de um melhor gerenciamento e controle do sistema de distribuição de água; Simplificar e democratizar o conhecimento sobre a situação operacional do sistema distribuidor; Agilizar e melhorar a qualidade de comunicação entre as áreas intervenientes e entre a empresa e a comunidade; Estabelecer limites de atribuição de manobra entre as equipes de produção e de distribuição; Estabelecer os limites do controle centralizado (macrocontrole da distribuição); Propiciar a implantação de banco de dados e de esquema operacional das unidades de distribuição de água; Proporcionar maior eficiência e precisão nas ações relativas ao controle de perdas (macromedição, micromedição, controle de pressão e redução de vazamentos); Melhorar o controle das pressões máximas e mínimas, promovendo a adequação e/ou redução de pressão quando necessárias; Viabilizar a compatibilização entre a micro e macromedição; Promover a integração entre as áreas de controle, operação, manutenção, comercialização, cadastro técnico, projetos e obras; e Facilitar a obtenção dos Índices de Perdas, tornando-os mais confiáveis. SETORIZAÇÃO O sistema distribuidor de cada Região Administrativa do D.F. foi dividido em unidades operacionais denominadas Unidades de Distribuição de Água, cujos registros (válvulas) de alimentação são considerados os pontos de entrega da água pelo sistema produtor, devendo esses registros, como qualquer outro situado entre unidades de distribuição de água, serem controlados pelo Centro de Controle da Produção, garantindo o macrocontrole das redes de distribuição. A unidade de distribuição de água pode ser suprida, por: Reservatório; Captação ou poço; Booster ligado a reservatório; Derivação de adutora; e Outra unidade de distribuição de água de diferente Região Administrativa. A implantação de unidades de distribuição de água possibilita um melhor interrelacionamento entre as áreas de produção, de distribuição e de controle, garantindo uma melhor coordenação das atividades de planejamento e controle do sistema distribuidor. 20 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 1589

5 Posteriormente, cada unidade de distribuição de água é dividida, de acordo com o agrupamento pretendido, nos seguintes tipos de sub-setor: Zona de pressão; Setor de macromedição (medição permanente); Distrito de medição temporária (antigo distrito pitométrico); Setor de manobra; e Grupo de micromedição (podendo ainda ser subdividido em setores de leitura). METODOLOGIA O projeto de setorização elaborado pela CAESB, preconiza três fases metodológicas: 1ª fase: Implantação das unidades de distribuição de água; 2ª fase: Dados e informações; e 3ª fase: Adequação de redes e/ou redução de pressão. Na primeira fase são reunidos dados e elementos básicos que possibilitam a divisão da rede de distribuição de cada localidade em unidades operacionais de distribuição, contemplando as seguintes principais etapas: a) Levantamento cadastral da localidade, para fins de análise de compatibilidade do cadastro com a realidade em campo. b) Identificação, no cadastro, de todos os pontos para separação das unidades de distribuição (registros, capeamentos, etc). c) Entrevistas com engenheiros, técnicos e operadores, com o objetivo de tirar todas as dúvidas encontradas nas etapas anteriores e obter consenso de todos sobre a situação operacional real das redes. d) Codificação de todos os elementos da macro-setorização como registros de alimentação e de limite de setores, unidades de distribuição, ventosas, booster, VRP s, etc, visando identificá-los em planta e em campo (in loco). e) Definição e indicação dos registros (válvulas) de alimentação ou de limite de unidade de distribuição que são operados pelas equipes do sistema distribuidor, mas com controle do Centro de Controle da Operação. f) Elaboração de conjuntos de representações gráficas, mostrando, de maneira simplificada, as unidades de distribuição de cada cidade e a situação operacional, a nível macro, do sistema distribuidor. As representações gráficas são apresentadas, de acordo com o interesse gerencial ou técnico, através de: Mapa apresenta a planta da cidade, dividida por unidade de distribuição de água, com informações sobre a forma de alimentação; Esquema hidráulico apresenta uma visualização mais técnica, constando o mapa da cidade dividida por unidade de distribuição, porém com indicação de todas as unidades operacionais do sistema produtor localizados na mesma Região Administrativa, compreendendo o fluxograma de adução até o registro de alimentação das unidades de distribuição (vide Figura 1 que trata do esquema hidráulico das unidades de distribuição da Região Administrativa do Gama); e Tabela apresenta os dados de população, de extensão de redes, de endereços, etc, por unidade de distribuição, para cada Região Administrativa. 20 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 1590

6 Figura 1 Esquema hidráulico de unidades de distribuição Região Administrativa do Gama. 20 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 1591

7 Na Segunda fase, que representa o aprofundamento do conhecimento da rede, é feita a subdivisão das unidades de distribuição e o levantamento de dados e informações, compreendendo as seguintes etapas: a) Verificação do cadastro e delimitação das zonas de pressão e setores de medição; b) Compatibilização dos setores comerciais com os setores de medição; c) Definição dos pontos de medição de vazão e de monitoramento de pressão e de qualidade; d) Levantamento das pressões máximas, médias e mínimas, por zona de pressão; e) Implantação de banco de dados (físicos e operacionais); e f) Elaboração de representação gráfica, apresentando a planta da cidade contendo o mapeamento por zonas de pressão e por setores de medição. Na terceira fase, feita após o conhecimento de todo o sistema, é feito um diagnóstico de cada unidade de distribuição com o objetivo de apontar as intervenções necessárias que proporcionem a melhoria da performance da rede, principalmente no que se refere ao controle de pressão e controle sanitário. Essa fase compreende basicamente as seguintes etapas: a) Diagnóstico da situação operacional, baseado principalmente, no levantamento de pressões; b) Definição dos serviços e obras necessários, à adequação de rede e/ou redução de pressão, tais como: Instalação e/ou adequação de válvulas redutoras de pressão; Eliminação de registros (válvulas) desnecessárias e instalação dos que forem necessários; Construção de trechos de rede para reforçar o abastecimento, quando necessária; Fechamento de anéis para eliminar pontas de rede; Instalação de registros de descarga; e Instalação de medidores de vazão e estações pitométricas. RESULTADOS OBTIDOS Ressaltando o efeito benéfico da setorização, pode-se citar o estudo de caso feito na Região Administrativa do Recanto das Emas, em duas de suas zonas de pressão, ZP5 e ZP6, com cotas geométricas médias de 1.180m e 1.150m, respectivamente, sendo que entre essas zonas de pressão há uma válvula redutora de pressão (VRP3). A tabela 1 mostra o reflexo de um vazamento localizado num dos pontos de maior desnível geométrico dentro da ZP6, causado em pontos de monitoramento de pressão, situados nas duas zonas de pressão em questão e a jusante da VRP3. Tabela 1: Comportamento das pressões devido à ocorrência de vazamento na rede. Pontos de Pressões Médias (MCA) Percentual de Redução Monitoramento Sem vazamento Com vazamento (%) De Pressão de 23,5 l/s ZP ,5 VRP3 (jusante) ZP o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 1592

8 Na Tabela 1, tem-se que um vazamento que ocorre na ZP6 provoca uma redução de pressão de 42%, em um ponto localizado na própria ZP6, e, por outro lado, o vazamento ocorrido provoca, a jusante da VRP3, uma redução de pressão de 12%. Observa-se que a setorização possibilita que, a partir do monitoramento de pressões em cada zona de pressão, se tenha um controle mais eficiente das redes de um dado sistema. Reforça-se o efeito positivo da setorização de redes, como no caso do isolamento da localidade de Metropolitana, que pertence à Região Administrativa do Núcleo Bandeirante. O índice de perdas calculado para a Metropolitana, separadamente, apresentou valores elevados, o que acarretou no envio a campo de equipe de pesquisa de vazamentos não visíveis. Após a detecção e reparo dos vazamentos, o índice de perdas da localidade reduziu pela metade, o que não aconteceria se o sistema fosse acompanhado como um todo, e não separado em setores. A Asa Norte, situada no Plano Piloto - Brasília - DF, compreende uma unidade de distribuição de água, com extensão total de redes de aproximadamente 179km, população estimada de habitantes e vazão média mensal de 459 l/s. De acordo com os estudos de reavaliação de setorização realizados pelas áreas de projeto e de operação, essa unidade de distribuição foi dividida em 04 (quatro) zonas de pressão, sendo que, por questões de recursos, as adequações de rede foram executadas em 02 (duas) zonas de pressão que apresentavam pressões mais elevadas. O custo da adequação de redes da Asa Norte, com instalação de válvulas redutoras de pressão, execução de trechos de rede, construção de caixas para estação pitométrica, etc, foi de aproximadamente R$ ,00. A seguir são apresentados os principais resultados obtidos em toda unidade de distribuição pela referida adequação e/ou redução de pressão nas duas zonas de pressão: Redução de 58% do nº de rompimentos de ramais; Redução de 24% do nº de rompimentos de redes; Redução de 24% no índice de perdas; e Redução de 23% na pressão média diária. Além disso, é importante ressaltar que os estudos de reavaliação da setorização evitou a construção de uma segunda adutora, já projetada para a referida unidade de distribuição, com diâmetro de 800mm e extensão de 3.400m, trazendo uma economia em torno de R$ ,00 apenas em obras. CONCLUSÕES Com base no que foi observado durante a realização do presente trabalho, pode-se concluir que a implantação e manutenção da setorização de redes é uma tarefa que deve envolver todas as áreas da Companhia (operação, manutenção, controle, comercialização, projeto, obra e cadastro), tornando-se uma atividade de grande complexidade que deve ser incorporada por cada área, para que seja bem sucedida. Além disso, trata-se de um processo contínuo que exige persistência, coordenação e integração das diversas áreas intervenientes. 20 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 1593

9 A setorização deve ser a primeira atividade no controle de perdas, pois possibilita, através do tratamento isolado de um dado setor, a tomada de decisões de forma mais eficiente na redução de perdas. Em conjunto com a setorização, o controle de pressão é um instrumento eficaz na redução de perdas físicas De maneira geral, a pesquisa e detecção de vazamentos e a implantação de um programa de recuperação e substituição de redes devem ser precedidas da setorização, monitoramento da vazão mínima noturna e controle de pressões, que possibilitam uma melhor avaliação dos locais com piores condições de infra-estrutura. Para que os objetivos da setorização sejam alcançados, recomenda-se a adoção das seguintes medidas: Implantação da cultura de setorização em todos os sistemas; Indicação na planta de cadastro dos limites dos setores; Implantação sistemática de atualização e controle dos setores; Implantação de norma de procedimentos sobre intervenção na rede de distribuição; Compatibilização da macro e micromedição; Confecção de manuais de operação dos sistemas de distribuição; Integração com as atividades de geoprocessamento; Identificação, in loco, dos registros de alimentação e de limite de unidades com alerta para os que devem permanecer fechados; As alterações dos setores devem ser previamente analisadas e posteriormente avaliadas; e Implantação de sistemática de avaliação das ações de melhoria e de controle de perdas. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. CNEC e SABESP. Critérios de projetos e procedimentos operacionais para controle de perdas nas redes de distribuição de água para a RMSP. CNEC/SABESP. São Paulo, DANTAS, M.P. Critérios para identificação e codificação de setores de abastecimento. CAESB. Brasília, DANTAS, M.P. Denominação de unidades operacionais do sistema de abastecimento de água. CAESB. Brasília, DANTAS, M.P. Intervenção programada em sistema de abastecimento de água Norma de Diretoria Colegiada ND 101. CAESB. Brasília, FILHO, J.T. e Borges, P.R. Controle e desenvolvimento operacional Curso ABES. Brasília, GONÇALVES, E. Metodologias para controle de perdas em sistemas de distribuição de água Estudos de uso da CAESB. Dissertação de Mestrado Departamento de Engenharia Civil Universidade de Brasília, HANDLER, A.R.A e Hasegawa, H. Setorização, macromedição e aumento do rendimento de sistemas de abastecimento de água XIII CONGRESSO DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL. ANAIS, NBR Projeto de Rede de Distribuição de Água para Abastecimento Público. ABNT. Rio de Janeiro, TAGUATINGA, W.R. e DUARTE, I.M. Projeto de reavaliação do Sistema de Abastecimento de Água da Asa Norte. CAESB. Brasília, o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 1594

DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO

DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO OBJETIVO DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO Definir critérios e procedimentos para elaboração da Simulação Hidráulica dos Sistemas de Abastecimento de Água, visando: Simulação e Calibração do Sistema Existente;

Leia mais

DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO

DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO OBJETIVO DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO Definir critérios para elaboração de Simulação Hidráulica para Sistemas de Abastecimento de Água de Pequeno Porte (até 12.500 ligações), Médio Porte (até 62.500 ligações)

Leia mais

MAPA DIGITAL DE PRESSÕES ESTÁTICAS NO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA DA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO

MAPA DIGITAL DE PRESSÕES ESTÁTICAS NO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA DA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO MAPA DIGITAL DE PRESSÕES ESTÁTICAS NO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA DA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO Guaraci Loureiro Sarzedas (1) Formado em Engenharia Civil, pela Universidade Mackenzie, São Paulo

Leia mais

DIMINUIÇÃO DE VAZÃO MÍNIMA NOTURNA POR REDUÇÃO DE PRESSÃO

DIMINUIÇÃO DE VAZÃO MÍNIMA NOTURNA POR REDUÇÃO DE PRESSÃO DIMINUIÇÃO DE VAZÃO MÍNIMA NOTURNA POR REDUÇÃO DE PRESSÃO Márcio Bittencourt (1) Formado em Gestão Pública, especialização em Gerenciamento de Cidades Glauto Magnus Emanuel Formado em Gestão Pública Endereço

Leia mais

I-048 PERIODICIDADE PARA CALIBRAÇÃO E AJUSTE DE MEDIDORES DEPRIMOGÊNEOS

I-048 PERIODICIDADE PARA CALIBRAÇÃO E AJUSTE DE MEDIDORES DEPRIMOGÊNEOS I-048 PERIODICIDADE PARA CALIBRAÇÃO E AJUSTE DE MEDIDORES DEPRIMOGÊNEOS Viviana Marli Nogueira de Aquino Borges (1) Engenheira Civil pela Escola de Engenharia da Universidade Mackenzie e mestranda em Engenharia

Leia mais

24ª Audiência de Sustentabilidade Redução de Perdas 21 de julho de Redução de Perdas de Água: Avanços Trazidos pelo Projeto Eficaz

24ª Audiência de Sustentabilidade Redução de Perdas 21 de julho de Redução de Perdas de Água: Avanços Trazidos pelo Projeto Eficaz 24ª Audiência de Sustentabilidade Redução de Perdas 21 de julho de 2010 Redução de Perdas de Água: Avanços Trazidos pelo Projeto Eficaz Visão Geral das Perdas na Sabesp Quantificação das Perdas na Sabesp

Leia mais

Redução de Perdas através de contratos de remuneração por desempenho. Carlos Jose Teixeira Berenhauser

Redução de Perdas através de contratos de remuneração por desempenho. Carlos Jose Teixeira Berenhauser Redução de Perdas através de contratos de remuneração por desempenho Carlos Jose Teixeira Berenhauser Atuação desde 1992 em redução e controle de perdas em sistemas de abastecimento de agua Presença nacional

Leia mais

VI ENCONTRO DE INOVAÇÃO DA CESAN PALESTRA TÉCNICA: QUEBRA DE PARADIGMAS NO PROJETO E IMPLANTAÇÃO DE PROGRAMAS DE REDUÇÃO DE PERDAS

VI ENCONTRO DE INOVAÇÃO DA CESAN PALESTRA TÉCNICA: QUEBRA DE PARADIGMAS NO PROJETO E IMPLANTAÇÃO DE PROGRAMAS DE REDUÇÃO DE PERDAS VI ENCONTRO DE INOVAÇÃO DA CESAN PALESTRA TÉCNICA: QUEBRA DE PARADIGMAS NO PROJETO E IMPLANTAÇÃO DE PROGRAMAS DE REDUÇÃO DE PERDAS PREMISSAS POR QUE INVESTIR EM PERDAS? Melhor performance econômica da

Leia mais

SEMINÁRIO GESTÃO DO USO DA ENERGIA ELÉTRICA NO SANEAMENTO

SEMINÁRIO GESTÃO DO USO DA ENERGIA ELÉTRICA NO SANEAMENTO AESBE ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS EMPRESAS ESTADUAIS DE SANEAMENTO SEMINÁRIO GESTÃO DO USO DA ENERGIA ELÉTRICA NO SANEAMENTO Tipologias de projeto Rio de Janeiro Março / 2013 Airton S. Gomes - Consultor

Leia mais

Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento S/A TÍTULO: ESTUDO DE CASO PARA REDUÇÃO DE PERDAS EM SETOR DE MEDIÇÃO

Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento S/A TÍTULO: ESTUDO DE CASO PARA REDUÇÃO DE PERDAS EM SETOR DE MEDIÇÃO TÍTULO: ESTUDO DE CASO PARA REDUÇÃO DE PERDAS EM SETOR DE MEDIÇÃO Autores: Maurício André Garcia: Cargo atual: Coordenador Técnico de Micromedição e Uso Racional Ivan de Carlos Cargo atual: Engenheiro

Leia mais

Superintendência de Gestão e Desenvolvimento Operacional de Sistemas Regionais RO Diretoria de Sistemas Regionais - R

Superintendência de Gestão e Desenvolvimento Operacional de Sistemas Regionais RO Diretoria de Sistemas Regionais - R RECUPERAÇÃO HIDRÁULICA COMO FERRAMENTA DE INOVAÇÃO Superintendência de Gestão e Desenvolvimento Operacional de Sistemas Regionais RO Diretoria de Sistemas Regionais - R Situação Atual Não há convergência

Leia mais

Reservatórios de Distribuição de Água

Reservatórios de Distribuição de Água UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO DECIV DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL Reservatórios de Distribuição de Água Disciplina: Saneamento Prof. Carlos Eduardo F Mello e-mail: cefmello@gmail.com Foto: Reservatórios

Leia mais

A UTILIZAÇÃO DE TELEMETRIA NO CONTROLE DA DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA NO SISTEMA GOPOÚVA EXPERIÊNCIA DO SAAE GUARULHOS SP.

A UTILIZAÇÃO DE TELEMETRIA NO CONTROLE DA DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA NO SISTEMA GOPOÚVA EXPERIÊNCIA DO SAAE GUARULHOS SP. A UTILIZAÇÃO DE TELEMETRIA NO CONTROLE DA DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA NO SISTEMA GOPOÚVA EXPERIÊNCIA DO SAAE GUARULHOS SP. Flavio Geraidine Naressi (*) Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Guarulhos SAAE Engenheiro

Leia mais

AULAS 11 e 12 SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA ÓRGÃOS DE MANOBRA E CONTROLO CÂMARAS DE PERDA DE CARGA, ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS E SOBREPRESSORAS EXEMPLOS

AULAS 11 e 12 SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA ÓRGÃOS DE MANOBRA E CONTROLO CÂMARAS DE PERDA DE CARGA, ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS E SOBREPRESSORAS EXEMPLOS SANEAMENTO Aulas 11 e 12 - Sumário AULAS 11 e 12 ÓRGÃOS DE MANOBRA E CONTROLO Tipos, função e localização. Exemplos CÂMARAS DE PERDA DE CARGA, ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS E SOBREPRESSORAS Disposições dos órgãos

Leia mais

Órgãos de manobra e controlo. Tipos, função e localização. Válvulas de seccionamento. Ventosas. Válvulas de descarga.

Órgãos de manobra e controlo. Tipos, função e localização. Válvulas de seccionamento. Ventosas. Válvulas de descarga. DISCIPLINA DE SANEAMENTO AULA 8 / SUMÁRIO AULA 8 ÓRGÃOS E ACESSÓRIOS Órgãos de manobra e controlo. Tipos, função e localização. Válvulas de seccionamento. Ventosas. Válvulas de descarga. SANEAMENTO / FEVEREIRO

Leia mais

I EMPREGO DE TANQUES ALIMENTADORES BIDIRECIONAIS (TAB) PARA ATENUAÇÃO DAS CARGAS TRANSITÓRIAS EM ADUTORAS POR RECALQUE: ESTUDO DE CASO

I EMPREGO DE TANQUES ALIMENTADORES BIDIRECIONAIS (TAB) PARA ATENUAÇÃO DAS CARGAS TRANSITÓRIAS EM ADUTORAS POR RECALQUE: ESTUDO DE CASO I-284 - EMPREGO DE TANQUES ALIMENTADORES BIDIRECIONAIS (TAB) PARA ATENUAÇÃO DAS CARGAS TRANSITÓRIAS EM ADUTORAS POR RECALQUE: ESTUDO DE CASO Marcos Rocha Vianna (1) Engenheiro Civil pela Escola de Engenharia

Leia mais

22 al 27 de agosto de 2004 Hotel Caribe Hilton - San Juan, Puerto Rico

22 al 27 de agosto de 2004 Hotel Caribe Hilton - San Juan, Puerto Rico SISTEMA ADUTOR METROPOLITANO DA RMSP MODELAGEM MATEMÁTICA COM A UTILIZAÇÃO DO PIPE 2000 Alexandre Miguel López* O Engº. Alexandre M. López é Diretor de Expansão da Encibra S.A. Estudos e Projetos de Engenharia.

Leia mais

23º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental

23º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental I-92 - TEMPO DE RESTABELECIMENTO DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA JUCU E AUTONOMIA DOS RESERVATÓRIOS APÓS PARALISAÇÃO PROGRAMADA DA COMPANHIA ESPÍRITO SANTENSE DE SANEAMENTO (CESAN) Luciana Callegari

Leia mais

Controle e Perdas em Sistemas de

Controle e Perdas em Sistemas de Universidade Regional do Cariri URCA Pró Reitoria de Ensino de Graduação Coordenação da Construção Civil Disciplina: Saneamento Básico Controle e Perdas em Sistemas de Ab t i Abastecimento t de d Água

Leia mais

MUNICÍPIO DE PORTO FERREIRA Divisão de Compras e Licitações

MUNICÍPIO DE PORTO FERREIRA Divisão de Compras e Licitações 1. OBJETO ANEXO III TERMO DE REFERENCIA CONCESSÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE PORTO FERREIRA Apresenta-se neste documento os elementos de projeto básico para

Leia mais

METODOLOGIA PARA A IMPLANTAÇÃO DE ÁREAS DE RODIZIO DE ABASTECIMENTO NO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA DO MUNICÍPIO DE GUARULHOS

METODOLOGIA PARA A IMPLANTAÇÃO DE ÁREAS DE RODIZIO DE ABASTECIMENTO NO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA DO MUNICÍPIO DE GUARULHOS METODOLOGIA PARA A IMPLANTAÇÃO DE ÁREAS DE RODIZIO DE ABASTECIMENTO NO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA DO MUNICÍPIO DE GUARULHOS Tema I: Abastecimento de Água Luiz Eduardo Mendes (*) Serviço Autônomo de

Leia mais

3.6 LEOPOLDINA Sistema Existente de Abastecimento de Água

3.6 LEOPOLDINA Sistema Existente de Abastecimento de Água 3.6 LEOPOLDINA O sistema de abastecimento público de água em Leopoldina é operado e mantido pela Companhia de Saneamento de Minas Gerais - COPASA, empresa de âmbito estadual, através do sistema operacional

Leia mais

MANUAL DE SISTEMAS DE BOMBEAMENTO

MANUAL DE SISTEMAS DE BOMBEAMENTO manual do usuário PROCEL SANEAR MANUAL DE SISTEMAS DE BOMBEAMENTO EFICIÊNCIA ENERGÉTICA AMT rotação máxima CURVA DA BOMBA ponto de operação curva de rendimento máximo CURVA DO SISTEMA VAZÃO HEBER PIMENTEL

Leia mais

Caminhos da Engenharia Brasileira

Caminhos da Engenharia Brasileira Caminhos da Engenharia Brasileira Flexibilização do Atendimento dos Sistemas Produtores de Água da RMSP 02/08/2016 Palestrante: Enga. Silvana C.C.S. de Franco Gerente do Depto. Depto. de Planejamento,

Leia mais

I-159 A MELHORIA DA INFRAESTRUTURA E O IMPACTO NA REDUÇÃO DAS RECLAMAÇÕES DE FALTA D AGUA NA UNIDADE DE NEGÓCIO SUL - SABESP

I-159 A MELHORIA DA INFRAESTRUTURA E O IMPACTO NA REDUÇÃO DAS RECLAMAÇÕES DE FALTA D AGUA NA UNIDADE DE NEGÓCIO SUL - SABESP I-159 A MELHORIA DA INFRAESTRUTURA E O IMPACTO NA REDUÇÃO DAS RECLAMAÇÕES DE FALTA D AGUA NA UNIDADE DE NEGÓCIO SUL - SABESP Felipe Magno da Silva Neto Engenheiro Civil e Tecnólogo em Hidráulica e Saneamento

Leia mais

Declaramos estarmos de pleno acordo com as condições estabelecidas pelo regulamento para apresentação de Trabalhos Técnicos, submetendo-nos às mesmas.

Declaramos estarmos de pleno acordo com as condições estabelecidas pelo regulamento para apresentação de Trabalhos Técnicos, submetendo-nos às mesmas. A IMPORTÂNCIA DA SETORIZAÇÃO DENTRO DE ÁREAS SUJEITAS A RODÍZIOS DE ABASTECIMENTO A EXPERIÊNCIA DO SAAE DE GUARULHOS-SP Luciana Menezes Ruivo Nascimento Andrade * Engenheira Civil pela FESP 2001 e Tecnóloga

Leia mais

ALTERAÇÃO NO PADRÃO DE LIGAÇÃO DE ÁGUA PARA CONTROLE DE PERDAS APARENTES NO ABASTECIMENTO

ALTERAÇÃO NO PADRÃO DE LIGAÇÃO DE ÁGUA PARA CONTROLE DE PERDAS APARENTES NO ABASTECIMENTO ALTERAÇÃO NO PADRÃO DE LIGAÇÃO DE ÁGUA PARA CONTROLE DE PERDAS APARENTES NO ABASTECIMENTO Thiago Garcia da Silva Santim (1) Engenheiro Civil e Mestre em Recursos Hídricos e Tecnologias Ambientais pela

Leia mais

Controle de Indicadores por Áreas de Abastecimento Ferramenta para o Gerenciamento de Redes

Controle de Indicadores por Áreas de Abastecimento Ferramenta para o Gerenciamento de Redes Controle de Indicadores por Áreas de Abastecimento Ferramenta para o Gerenciamento de Redes MÁRCIO MARTINEZ KUTSCHER mkutscher@comusa.com.br Responsável pela automação e manutenção de sistemas eletromecânicos.

Leia mais

Redução de Perdas. a experiência da ENORSUL

Redução de Perdas. a experiência da ENORSUL Redução de Perdas a experiência da ENORSUL A EVOLUÇÃO 1. Se não faltar Água Tudo Bem 2. Pesquisa de Vazamentos e Macromedição 3. Controle de Pressão 4. Distritos Pitométricos Fator de Pesquisa CORSAN 1992-1998

Leia mais

Sistema de Abastecimento de Água - SAA. João Karlos Locastro contato:

Sistema de Abastecimento de Água - SAA. João Karlos Locastro contato: 1 Sistema de Abastecimento de Água - SAA João Karlos Locastro contato: prof.joaokarlos@feitep.edu.br 2 Sistema de Abastecimento Definição: De acordo com a NBR 12211/92 trata-se de um conjunto de obras,

Leia mais

Itaitinga/Eusébio - CE Pedras e Jabuti Projeto Executivo de Readequação do Sistema de Abastecimento de Água das Localidades de Jabuti e Pedras

Itaitinga/Eusébio - CE Pedras e Jabuti Projeto Executivo de Readequação do Sistema de Abastecimento de Água das Localidades de Jabuti e Pedras Companhia de Água e Esgoto do Ceará DPC - Diretoria de Planejamento e Controle GPROJ - Gerência de Projetos Itaitinga/Eusébio - CE Pedras e Jabuti Projeto Executivo de Readequação do Sistema de Abastecimento

Leia mais

Ações para enfrentamento da Crise Hidrica SABESP CBH-AT 16/07/2015

Ações para enfrentamento da Crise Hidrica SABESP CBH-AT 16/07/2015 Ações para enfrentamento da Crise Hidrica SABESP CBH-AT 16/07/2015 Solução para o abastecimento da RMSP Programa de Bônus Utilização da Reserva Técnica Estratégia para enfrentamento da crise Transferência

Leia mais

INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS PREDIAIS

INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS PREDIAIS INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS PREDIAIS AULA 01 Prof. Guilherme Nanni prof.guilherme@feitep.edu.br 7º Semestre Engenharia civil INST. HIDRÁULICAS AULA 01 7 semestre - Engenharia Civil EMENTA Elaborar projetos

Leia mais

SETORIZAÇÃO NA CESAN. Engª Jouze Ferrari W. H. Lentini. Divisão de Suporte da Distribuição - O-DSD Gerência de Distribuição de Água O-GDA

SETORIZAÇÃO NA CESAN. Engª Jouze Ferrari W. H. Lentini. Divisão de Suporte da Distribuição - O-DSD Gerência de Distribuição de Água O-GDA 1 2 SETORIZAÇÃO NA CESAN Engª Jouze Ferrari W. H. Lentini Divisão de Suporte da Distribuição - O-DSD Gerência de Distribuição de Água O-GDA Objetivo da palestra 3 Apresentar a importância da Setorização

Leia mais

8 Reservatórios de distribuição de água. TH028 - Saneamento Ambiental I 1

8 Reservatórios de distribuição de água. TH028 - Saneamento Ambiental I 1 8 Reservatórios de distribuição de água TH028 - Saneamento Ambiental I 1 8.1 - Introdução Finalidades Regularizar a vazão de adução com a de distribuição Condicionar pressões na rede de distribuição Reservar

Leia mais

Instalação de Água fria - GABARITO

Instalação de Água fria - GABARITO Universidade Federal do Paraná Setor de Tecnologia Departamento de Hidráulica e Saneamento Curso: Engenharia Civil Disciplina: TH030 - Sistemas Prediais Hidráulicos Sanitários TURMA D Instalação de Água

Leia mais

Plano de Desenvolvimento para o Sistema de Saneamento Básico do Município de Mossoró

Plano de Desenvolvimento para o Sistema de Saneamento Básico do Município de Mossoró Plano de Desenvolvimento para o Sistema de Saneamento Básico do Município de Mossoró Prefeitura Municipal de Mossoró Secretaria do Desenvolvimento Territorial e Ambiental Produto III Relatório Técnico

Leia mais

Norma Técnica Interna SABESP NTS 019

Norma Técnica Interna SABESP NTS 019 Norma Técnica Interna SABESP NTS 019 CAPTAÇÃO DE ÁGUA BRUTA Elaboração de Projetos Procedimento São Paulo Maio - 1999 NTS 019 : 1999 Norma Técnica Interna SABESP S U M Á R I O 1 RECOMENDAÇÕES DE PROJETO...1

Leia mais

INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA PARTE I 1) PARTES CONSTITUINTES DE UMA INSTALAÇÃO PREDIAL DE ÁGUA FRIA (CONTINUAÇÃO)

INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA PARTE I 1) PARTES CONSTITUINTES DE UMA INSTALAÇÃO PREDIAL DE ÁGUA FRIA (CONTINUAÇÃO) INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA PARTE I 1) PARTES CONSTITUINTES DE UMA INSTALAÇÃO PREDIAL DE ÁGUA FRIA (CONTINUAÇÃO) 1.20. Quebrador de vácuo Dispositivo destinado a evitar o refluxo por sucção da água

Leia mais

RESERVATÓRIO DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA

RESERVATÓRIO DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS - UFPEL CENTRO DE ENGENHARIAS - CENG DISCIPLINA: SISTEMAS URBANOS DE ÁGUA RESERVATÓRIO DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA Prof. Hugo Alexandre Soares Guedes E-mail: hugo.guedes@ufpel.edu.br

Leia mais

I-081 REDUÇÃO DE PRESSÃO UMA ALTERNATIVA TÉCNICA PARA MELHORAR A EFICIÊNCIA OPERACIONAL.

I-081 REDUÇÃO DE PRESSÃO UMA ALTERNATIVA TÉCNICA PARA MELHORAR A EFICIÊNCIA OPERACIONAL. I-081 REDUÇÃO DE PRESSÃO UMA ALTERNATIVA TÉCNICA PARA MELHORAR A EFICIÊNCIA OPERACIONAL. José Vilmar Viegas (1) Engenheiro Civil pela Pontifícia Universidade Católica do RS, Especialista em Saneamento

Leia mais

SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA. Decreto Regulamentar nº 23/95 Artigo 21º / Critérios de velocidade

SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA. Decreto Regulamentar nº 23/95 Artigo 21º / Critérios de velocidade Redes de Distribuição / Dimensionamento Hidráulico Decreto Regulamentar nº 23/95 Artigo 21º / Critérios de velocidade 1 - No dimensionamento hidráulico deve ter-se em conta a minimização dos custos, que

Leia mais

I SERVIÇOS DE ENGENHARIA PARA CONTROLE DE PRESSÃO E VAZÃO COM IMPLANTAÇÃO DE VÁLVULAS REDUTORAS DE PRESSÃO (VRP) CONTROLADAS POR TELEMETRIA

I SERVIÇOS DE ENGENHARIA PARA CONTROLE DE PRESSÃO E VAZÃO COM IMPLANTAÇÃO DE VÁLVULAS REDUTORAS DE PRESSÃO (VRP) CONTROLADAS POR TELEMETRIA I-100 - SERVIÇOS DE ENGENHARIA PARA CONTROLE DE PRESSÃO E VAZÃO COM IMPLANTAÇÃO DE VÁLVULAS REDUTORAS DE PRESSÃO (VRP) CONTROLADAS POR TELEMETRIA Fabio Luiz Denapoli Engenheiro Chefe de Divisão de Controle

Leia mais

Vazão. - Saneamento I

Vazão. - Saneamento I 1 Adutoras 2 Vazão 3 Definição Conduzem a água para as unidades que precedem a rede de distribuição Tubulações utilizadas para transportar a água 4 Classificação Quanto ao produto transportado: - Adutora

Leia mais

Enfrentamento da crise hídrica UFV-2017

Enfrentamento da crise hídrica UFV-2017 Enfrentamento da crise hídrica UFV-2017 Pró-Reitoria de Administração PAD Diretoria de Manutenção de Estruturas Urbanas e Meio Ambiente DMU Divisão de Água e Esgoto DAG Apresentação Contextualização Histórico

Leia mais

Redes de Distribuição

Redes de Distribuição 1 Redes de Distribuição 2 Vazão 3 Definição NBR 12218/94 Parte do sistema de abastecimento formada de tubulações e órgãos acessórios, destinada a colocar água potável à disposição dos consumidores, de

Leia mais

Instalações Hidráulicas Prediais de Água Fria. Instalações Hidrossanitárias Profª Bárbara Silvéria

Instalações Hidráulicas Prediais de Água Fria. Instalações Hidrossanitárias Profª Bárbara Silvéria Instalações Hidráulicas Prediais de Água Fria Instalações Hidrossanitárias Profª Bárbara Silvéria Instalações Prediais de Água Fria As instalações prediais de água fria são o conjunto de tubulações, conexões,

Leia mais

I-027 REDUÇÃO DE FRAUDES NA MICROMEDIÇÃO ATRAVÉS DE DISPOSITIVO OBSTRUTOR METÁLICO

I-027 REDUÇÃO DE FRAUDES NA MICROMEDIÇÃO ATRAVÉS DE DISPOSITIVO OBSTRUTOR METÁLICO I-027 REDUÇÃO DE FRAUDES NA MICROMEDIÇÃO ATRAVÉS DE DISPOSITIVO OBSTRUTOR METÁLICO Gilberto Ribeiro de Jesus (1) Encarregado do Posto de Operação de Avaí Sabesp Divisão Novo Horizonte. Kleber Castilho

Leia mais

CONSÓRCIO INTERMUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - CISAB REGIÃO CENTRAL DE MINAS GERAIS CISAB - REGIÃO CENTRAL

CONSÓRCIO INTERMUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - CISAB REGIÃO CENTRAL DE MINAS GERAIS CISAB - REGIÃO CENTRAL RESOLUÇÃO DE FISCALIZAÇÃO E REGULAÇÃO - CISAB-RC Nº 00X, DE XX DE XXXXXX DE 2016 Dispõe sobre a definição de Não Conformidades a serem verificadas na fiscalização da prestação dos serviços de água e esgoto,

Leia mais

Norma Técnica Interna SABESP NTS 022

Norma Técnica Interna SABESP NTS 022 Norma Técnica Interna SABESP NTS 022 ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ÁGUA Elaboração de Projetos Procedimento São Paulo Maio - 1999 NTS 022 : 1999 Norma Técnica Interna SABESP S U M Á R I O 1 RECOMENDAÇÕES DE

Leia mais

SANEAMENTO. Projecto 1: Estudo Prévio de um Sistema Adutor (semana 1) Aula Prática da Semana:

SANEAMENTO. Projecto 1: Estudo Prévio de um Sistema Adutor (semana 1) Aula Prática da Semana: Projecto 1: Estudo Prévio de um Sistema Adutor (semana 1) Constituição do Grupo; Impressão do enunciado; receber o enunciado; receber os dados de base para o cálculo dos caudais de projecto dos aglomerados

Leia mais

O COMITÊ GRAVATAHY E SEU TERRITÓRIO DE IRRIGAÇÃO E USOS MÚLTIPLOS DA ÁGUA

O COMITÊ GRAVATAHY E SEU TERRITÓRIO DE IRRIGAÇÃO E USOS MÚLTIPLOS DA ÁGUA O COMITÊ GRAVATAHY E SEU TERRITÓRIO DE IRRIGAÇÃO E USOS MÚLTIPLOS DA ÁGUA PAULO ROBINSON DA SILVA SAMUEL¹; KELY BOSCATO PEREIRA² ¹ Engenheiro atuando na área de Gestão Ambiental na Universidade Federal

Leia mais

DIVULGACAO_DEMANDA_ESPONTANEA_PRE % CP ANÁLISE SITUAÇÃO MOTIVO DO. Valor Contrap. (R$) Valor Pleiteado (R$) Valor Global (R$)

DIVULGACAO_DEMANDA_ESPONTANEA_PRE % CP ANÁLISE SITUAÇÃO MOTIVO DO. Valor Contrap. (R$) Valor Pleiteado (R$) Valor Global (R$) 1 1844 Ipeúna Elaboração do Projeto Executivo de Sistema de Tratamento de Efluentes - ETE e Dimensionamento de Rede Coletora - Bairro Portal do Município de Ipeúna - SP 3 3.01 142.272,00 5.928,00 148.200,00

Leia mais

Gestão e Controle de Perdas - GCP AEGEA Gestão de Energia GEE AEGEA

Gestão e Controle de Perdas - GCP AEGEA Gestão de Energia GEE AEGEA Gestão de Energia GEE AEGEA 2016 Perdas de Água: - Desperdício de energia elétrica e produtos químicos - Desabastecimento - Perda de receita Mais de 33 bilhões de metros cúbicos de água potável se perdem

Leia mais

I BALANÇO HÍDRICO DAS MICROBACIAS DA REGIÃO DOS LAGOS ÁGUA PRETA E BOLONHA

I BALANÇO HÍDRICO DAS MICROBACIAS DA REGIÃO DOS LAGOS ÁGUA PRETA E BOLONHA I-178 - BALANÇO HÍDRICO DAS MICROBACIAS DA REGIÃO DOS LAGOS ÁGUA PRETA E BOLONHA Carlos Roberto Palmeira Greidinger (1) Engenheiro Civil pela UFPA. Engenheiro da Companhia de Saneamento do Pará COSANPA

Leia mais

Projeto Norma Técnica Sabesp NTS 286

Projeto Norma Técnica Sabesp NTS 286 Projeto Norma Técnica Sabesp NTS 286 Desenhos padrão para minimização de espaços confinados em poços de visita nos sistemas de água Especificação São Paulo Março - 2013 NTS 286: 2013 Norma Técnica Sabesp

Leia mais

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PO-LA/GP de 5 TRATAMENTO PARA LIGAÇÃO CLANDESTINA DE ÁGUA

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PO-LA/GP de 5 TRATAMENTO PARA LIGAÇÃO CLANDESTINA DE ÁGUA 1 - OBJETIVOS TIPO DE DOCUMENTO: CÓDIGO: PÁGINA: PROCEDIMENTO OPERACIONAL PO-LA/GP-004 1 de 5 Orientar e regulamentar o procedimento de identificação e regularização de ligações clandestinas de água, promovendo

Leia mais

Hidráulica Geral (ESA024A)

Hidráulica Geral (ESA024A) Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental Hidráulica Geral (ESA024A) 1º semestre 2013 Terças de 10 às 12 h Sextas de 13 às 15h Conceito Capítulo 2 Escoamento em Conduto Forçado Simples Condutos

Leia mais

Titulo Ensaio Hidrostático e Teste de Estanqueidade em Rede de Água

Titulo Ensaio Hidrostático e Teste de Estanqueidade em Rede de Água Página1 Responsável pela Norma: DT/E - Gerência de Engenharia 1 OBJETIVO Esta Norma Técnica (NT) fixa as condições exigíveis para a verificação da estanqueidade durante o assentamento de tubulações destinadas

Leia mais

Redes de Distribuição de Água. Disciplina: Saneamento Prof. Carlos Eduardo F Mello

Redes de Distribuição de Água. Disciplina: Saneamento Prof. Carlos Eduardo F Mello Redes de Distribuição de Água Disciplina: Saneamento Prof. Carlos Eduardo F Mello e-mail: cefmello@gmail.com Conceito Rede de distribuição de água é a parte do sistema de abastecimento formada de tubulações

Leia mais

IX Seminário de Tecnologia em Saneamento Ambiental da Regional São Paulo

IX Seminário de Tecnologia em Saneamento Ambiental da Regional São Paulo (ISO Em Processo de Implantação) IX Seminário de Tecnologia em Saneamento Ambiental da Regional São Paulo Vantagens de um sistema de gestão da qualidade nos serviços de saneamento básico Manoel Carlos

Leia mais

Submódulo 6.1. Planejamento e programação da operação elétrica: visão geral

Submódulo 6.1. Planejamento e programação da operação elétrica: visão geral Submódulo 6.1 Planejamento e programação da operação elétrica: visão geral Rev. Nº. 0.0 0.1 0.2 Motivo da revisão Este documento foi motivado pela criação do Operador Nacional do Sistema Elétrico. Adequação

Leia mais

AVALIAÇÃO DO PROGRAMA DE MODERNIZAÇÃO DO PARQUE DE HIDRÔMETROS DE ITAPIRA/SP

AVALIAÇÃO DO PROGRAMA DE MODERNIZAÇÃO DO PARQUE DE HIDRÔMETROS DE ITAPIRA/SP AVALIAÇÃO DO PROGRAMA DE MODERNIZAÇÃO DO PARQUE DE HIDRÔMETROS DE ITAPIRA/SP Bruno Valentim Retrão (1) Engenheiro Ambiental. Especialista em Infraestrutura de Saneamento Básico pela FUMEP/Piracicaba. Engenheiro

Leia mais

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE COORDENAÇÃO DOS INSTITUTOS DE PESQUISA CENTRO DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE COORDENAÇÃO DOS INSTITUTOS DE PESQUISA CENTRO DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE COORDENAÇÃO DOS INSTITUTOS DE PESQUISA CENTRO DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA SUS SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE RESOLUÇÃO SS-45 DE 31 DE JANEIRO DE 1992 Institui o Programa de Vigilância

Leia mais

Prof. Me. Victor de Barros Deantoni

Prof. Me. Victor de Barros Deantoni Prof. Me. Victor de Barros Deantoni 2S/2016 Sistema predial de Esgotamento Sanitário Como todo projeto,em engenharia civil, deve seguir a Norma Técnica do assunto NBR 8160 Sistemas prediais de esgoto sanitário

Leia mais

Instalações Prediais Aula 2

Instalações Prediais Aula 2 Instalações Prediais Aula 2 Prof. Dr. Alexandre Marques Buttler Identificação Curso: Engenharia Civil Carga horária: 2 h/aula Ano letivo: 2011 Aula teórica: sexta (19:20 21:00) 2 CONTRATO DE TRABALHO Cll

Leia mais

A EVOLUÇÃO. 1. Se não faltar Água Tudo Bem. 2. Pesquisa de Vazamentos e Macromedição. 3. Controle de Pressão

A EVOLUÇÃO. 1. Se não faltar Água Tudo Bem. 2. Pesquisa de Vazamentos e Macromedição. 3. Controle de Pressão REDUÇÃO DE PERDAS: Resultados práticos na redução de perdas reais e aparentes, suas correlações com a recuperação de receita e utilização de geoprocessamento neste processo A EVOLUÇÃO 1. Se não faltar

Leia mais

CONTROLE DE PERDAS DE ÁGUA EM SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO

CONTROLE DE PERDAS DE ÁGUA EM SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Departamento de Engenharia Hidráulica e Sanitária PHD 2537 ÁGUA EM AMBIENTES URBANOS CONTROLE DE PERDAS DE ÁGUA EM SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO Blaston Ocean

Leia mais

Aplicação de Sistemas de Controle e Gestão de Redes de Distribuição. Autor: Carlos Rafael Bortolotto Galhardo 6º ENA - Março 2016

Aplicação de Sistemas de Controle e Gestão de Redes de Distribuição. Autor: Carlos Rafael Bortolotto Galhardo 6º ENA - Março 2016 Aplicação de Sistemas de Controle e Gestão de Redes de Distribuição Autor: Carlos Rafael Bortolotto Galhardo 6º ENA - Março 2016 Prolagos S/A Sistema de Água 2 2.460 3.470 222 Captações superficiais km

Leia mais

CÂMARA TÉCNICA DE MONITORAMENTO HIDROLÓGICO - CTMH

CÂMARA TÉCNICA DE MONITORAMENTO HIDROLÓGICO - CTMH TALK SHOW SISTEMA CANTAREIRA UM MAR DE DESAFIOS CÂMARA TÉCNICA DE MONITORAMENTO HIDROLÓGICO - CTMH Campinas, 18 de maio 2012 Eng. Astor Dias de Andrade Departamento de Águas e Energia Elétrica - DAEE CÂMARA

Leia mais

CONHEÇA O CONTROLE DE QUALIDADE DA ÁGUA QUE VOCÊ CONSOME

CONHEÇA O CONTROLE DE QUALIDADE DA ÁGUA QUE VOCÊ CONSOME CONHEÇA O CONTROLE DE QUALIDADE DA ÁGUA QUE VOCÊ CONSOME O SAAE Serviço Autônomo de Água e Esgoto da cidade de Governador Valadares-MG, é uma Autarquia Municipal, criada pela Lei Municipal Nº276 de 01/09/1952,

Leia mais

DIAGNÓSTICO PRELIMINAR DO SANEAMENTO BÁSICO DA REGIÃO INTEGRADA DE DESENVOLVIMENTO (RIDE) DF E ENTORNO

DIAGNÓSTICO PRELIMINAR DO SANEAMENTO BÁSICO DA REGIÃO INTEGRADA DE DESENVOLVIMENTO (RIDE) DF E ENTORNO DIAGNÓSTICO PRELIMINAR DO SANEAMENTO BÁSICO DA REGIÃO INTEGRADA DE DESENVOLVIMENTO (RIDE) DF E ENTORNO Conferência Regional CORSAP Brasília, 22 de outubro de 2015 Antecedentes LEI Nº 11.445, DE 5 DE JANEIRO

Leia mais

SISTEMAS PREDIAIS I. Sistemas Prediais de Suprimento de Água Fria - Tipos de Sistemas e Componentes

SISTEMAS PREDIAIS I. Sistemas Prediais de Suprimento de Água Fria - Tipos de Sistemas e Componentes PCC-465 SISTEMAS PREDIAIS I Sistemas Prediais de Suprimento de Água Fria - Tipos de Sistemas e Componentes Sistemas Prediais SISTEMA DO EDIFÍCIO SUBSISTEMA DO EDIFÍCIO 1 - Estrutura; 2 - Envoltória externa;

Leia mais

FSW CTIS FÁBRICA DE SOFTWARE. case fsw ctis

FSW CTIS FÁBRICA DE SOFTWARE. case fsw ctis 01 FSW CTIS FÁBRICA DE SOFTWARE case fsw ctis 01 DESENVOLVIMENTO DE SISTEMA SETOR DE ATUAÇÃO CLIENTE Gestão de Saneamento Básico VIGÊNCIA Junho/2014 ABRANGÊNCIA Estadual FSW CTIS PRINCIPAIS SERVIÇOS Desenvolvimento

Leia mais

SOLUÇÕES E ALTERNATIVAS PARA DESPOLUIÇÃO DO CÓRREGO COMPRIDO COM A OTIMIZAÇÃO DAS REDES COLETORAS DE ESGOTO

SOLUÇÕES E ALTERNATIVAS PARA DESPOLUIÇÃO DO CÓRREGO COMPRIDO COM A OTIMIZAÇÃO DAS REDES COLETORAS DE ESGOTO SOLUÇÕES E ALTERNATIVAS PARA DESPOLUIÇÃO DO CÓRREGO COMPRIDO COM A OTIMIZAÇÃO DAS REDES COLETORAS DE ESGOTO Roberto Silveira Júnior (1) Engenheiro Civil graduado pela Universidade Paulista - UNIP, Diretor

Leia mais

Saneamento Ambiental I. Aula 06 Redes de Distribuição de Água

Saneamento Ambiental I. Aula 06 Redes de Distribuição de Água Universidade Federal do Paraná Engenharia Ambiental Saneamento Ambiental I Aula 06 Redes de Distribuição de Água Profª Heloise G. Knapik 1 Qualidade de Água em Reservatórios Longos tempos de detenção Crescimento

Leia mais

Submódulo 21.8 Estudos do controle cargafreqüência

Submódulo 21.8 Estudos do controle cargafreqüência Submódulo 21.8 Estudos do controle cargafreqüência Rev. Nº. 0.0 0.1 1.0 Motivo da revisão Este documento foi motivado pela criação do Operador Nacional do Sistema Elétrico. Atendimento à Resolução Normativa

Leia mais

RESUMO EXECUTIVO OBJETIVOS

RESUMO EXECUTIVO OBJETIVOS RESUMO EXECUTIVO OBJETIVOS Os principais objetivos deste trabalho são: Apresentar um levantamento bibliográfico das principais ações necessárias para a redução e controle das perdas reais e aparentes,

Leia mais

Aplicação de tecnologias de eficiência energética

Aplicação de tecnologias de eficiência energética Aplicação de Inversores de Frequência em sistemas de Bombeamento Aplicação de tecnologias de eficiência energética São Paulo SP 22/04/10 Eduardo Maddarena Gerente de Produto e Eng a. de Aplicação Maquinas

Leia mais

SANEAMENTO BÁSICO - LEI /07 - ÁGUA

SANEAMENTO BÁSICO - LEI /07 - ÁGUA - LEI 11.445/07 - ÁGUA 1 ESGOTO LIXO 2 CHUVA Lei nº 11.445/07, de 5/1/07 Água potável Esgoto sanitário Tratamento do lixo Drenagem da chuva 3 Lei 8.080/90 (promoção, proteção e recuperação da saúde) Art.

Leia mais

CONHEÇA O CONTROLE DE QUALIDADE DA ÁGUA QUE VOCÊ CONSOME

CONHEÇA O CONTROLE DE QUALIDADE DA ÁGUA QUE VOCÊ CONSOME CONHEÇA O CONTROLE DE QUALIDADE DA ÁGUA QUE VOCÊ CONSOME O SAAE Serviço Autônomo de Água e Esgoto da cidade de Governador Valadares-MG, é uma Autarquia Municipal, criada pela Lei Municipal Nº276 de 01/09/1952,

Leia mais

Instalações Hidráulicas/Sanitárias Água Fria (Parte 2)

Instalações Hidráulicas/Sanitárias Água Fria (Parte 2) Instalações Hidráulicas/Sanitárias Água Fria (Parte 2) Critérios para Dimensionamento Consumo máximo possível das Tubulações Este critério se baseia na hipótese do uso simultâneo de todas as peças de utilização

Leia mais

37º ENCONTRO DO GRUPO REGIONAL DE PERDAS HÍDRICAS Consórcio PCJ. Centro do Conhecimento da Água 08/05/2013

37º ENCONTRO DO GRUPO REGIONAL DE PERDAS HÍDRICAS Consórcio PCJ. Centro do Conhecimento da Água 08/05/2013 37º ENCONTRO DO GRUPO REGIONAL DE PERDAS HÍDRICAS Consórcio PCJ Centro do Conhecimento da Água 08/05/2013 Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento OS RESULTADOS E DESAFIOS DA SANASA-CAMPINAS NA

Leia mais

CONTROLE DE PERDAS NO SIAA DE SALVADOR, LAURO DE FREITAS E SIMÕES FILHO.

CONTROLE DE PERDAS NO SIAA DE SALVADOR, LAURO DE FREITAS E SIMÕES FILHO. 1 / 20 CONTROLE DE PERDAS NO SIAA DE SALVADOR, LAURO DE FREITAS E SIMÕES FILHO. RELATÓRIO DOS TRABALHOS DE DIAGNÓSTICO E ELABORAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO GLOBAL. PERÍODO: 12/96 A 11/98 - SETEMBRO/2001 - 2 /

Leia mais

PROGRAMA DE MELHORIA

PROGRAMA DE MELHORIA Sistema de Abastecimento de Água (SAA) PROGRAMA DE MELHORIA - do planejamento à aplicação real - Engª Priscila Faria CREA-RJ 2006129552 Agosto 2012 Quem Somos? Atendimento a 6.2 milhões de habitantes Planejamento

Leia mais

Cíntia Maria Ribeiro Vilarinho - Gerente de Desenvolvimento da Excelência. Ações Estruturantes na Gestão de Perdas da SAE de Ituiutaba/MG

Cíntia Maria Ribeiro Vilarinho - Gerente de Desenvolvimento da Excelência. Ações Estruturantes na Gestão de Perdas da SAE de Ituiutaba/MG Cíntia Maria Ribeiro Vilarinho - Gerente de Desenvolvimento da Excelência Ações Estruturantes na Gestão de Perdas da SAE de Ituiutaba/MG Ituiutaba 114 anos (2015); 102.690 habitantes; 2.598,046 km² de

Leia mais

Planilha de Orçamento SIMPLIFICADA Qtd. Un Valor Unit. R$ Total

Planilha de Orçamento SIMPLIFICADA Qtd. Un Valor Unit. R$ Total Item/Descrição Planilha de Orçamento SIMPLIFICADA Qtd. Un Valor Unit. R$ Total 1. PLANEJAMENTO OBRA E LOGÍSTICA - Etapa sem desembolso financ. Total de PLANEJAMENTO OBRA E LOGÍSTICA - Etapa sem desembolso

Leia mais

MASPP APLICADO NO ATINGIMENTO DE METAS DE REDUÇÃO DE PERDAS D ÁGUA E DE FATURAMENTO

MASPP APLICADO NO ATINGIMENTO DE METAS DE REDUÇÃO DE PERDAS D ÁGUA E DE FATURAMENTO 1 MASPP APLICADO NO ATINGIMENTO DE METAS DE REDUÇÃO DE PERDAS D ÁGUA E DE FATURAMENTO TEMA V Mário Augusto Bággio Rua Fioravante Dalla Stella, 66 conjunto 223/18. Tel. /Fax (0**41) 3264 1154 E-mail: mabaggio@hoperacoes.com.br

Leia mais

PLANO DIRETOR DE NEGÓCIOS E GESTÃO

PLANO DIRETOR DE NEGÓCIOS E GESTÃO COMPANHIA ESTADUAL DE ÁGUAS E ESGOTOS - CEDAE CNPJ nº. 33.352.394/0001-04 NIRE nº. 33.3.0008797-4 PLANO ESTRATÉGICO E PLANO DIRETOR DE NEGÓCIOS E GESTÃO 2017-2021 A Companhia Estadual de Águas e Esgotos

Leia mais

PROJETO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E OPERACIONAL NO SAEMAS SERTÃOZINHO (SP) COM RECURSOS DO PROGRAMA DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DA CPFL

PROJETO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E OPERACIONAL NO SAEMAS SERTÃOZINHO (SP) COM RECURSOS DO PROGRAMA DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DA CPFL PROJETO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E OPERACIONAL NO SAEMAS SERTÃOZINHO (SP) COM RECURSOS DO PROGRAMA DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DA CPFL Antonio José Rodrigues Diretor Administrativo 29/julho/2015 NOSSA HISTÓRIA

Leia mais

Título: SEGUNDA ETAPA NO DIAGNÓSTICO PARA O GERENCIAMENTO DA ÁGUA NA ESTAÇÃO ANTÁRTICA COMANDANTE FERRAZ

Título: SEGUNDA ETAPA NO DIAGNÓSTICO PARA O GERENCIAMENTO DA ÁGUA NA ESTAÇÃO ANTÁRTICA COMANDANTE FERRAZ XIX RAPAL DI: 1 Presentado por: BRASIL Fecha: Versión: Rev. N : Punto de Agenda: Título: SEGUNDA ETAPA NO DIAGNÓSTICO PARA O GERENCIAMENTO DA ÁGUA NA ESTAÇÃO ANTÁRTICA COMANDANTE FERRAZ País: BRASIL Autor:

Leia mais

CNPJ: / INSC. ESTADUAL:

CNPJ: / INSC. ESTADUAL: ANEXO V Padrões Técnicos a serem obedecidos quando da elaboração do Projeto Hidráulico que permita a Medição Individualizada nas Unidades Usuárias de Condomínios Horizontais ou Verticais I Instalação do

Leia mais

ÍNDICE DO TEXTO. Nota prévia Nomenclatura. I.1 Enquadramento 1 I.2 Ciclo Hidrológico 4

ÍNDICE DO TEXTO. Nota prévia Nomenclatura. I.1 Enquadramento 1 I.2 Ciclo Hidrológico 4 ÍNDICE DO TEXTO Nota prévia Nomenclatura xv xvii CAPÍTULO I INTRODUÇÃO I.1 Enquadramento 1 I.2 Ciclo Hidrológico 4 CAPÍTULO II ELEMENTOS DE BASE II.1 Introdução 7 II.2 Horizonte de Projecto ou Período

Leia mais

Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento S/A Diretoria Técnica Gerência de Controle de Perdas

Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento S/A Diretoria Técnica Gerência de Controle de Perdas TÍTULO: Gestão do Volume Total de Água Utilizado por Grandes Consumidores Comerciais e Industriais em Imóveis com mais de uma ligação de água. Nome do Autor: Engº Renan Moraes Sampaio, engenheiro civil

Leia mais

35ª ASSEMAE IX EXPOSIÇÃO DE EXPERIÊNCIAS MUNICIPAIS EM SANEAMENTO. Título do Trabalho. Planejamento de Obras de Drenagem Urbana Santo André - SP

35ª ASSEMAE IX EXPOSIÇÃO DE EXPERIÊNCIAS MUNICIPAIS EM SANEAMENTO. Título do Trabalho. Planejamento de Obras de Drenagem Urbana Santo André - SP 35ª ASSEMAE IX EXPOSIÇÃO DE EXPERIÊNCIAS MUNICIPAIS EM SANEAMENTO Título do Trabalho Planejamento de Obras de Drenagem Urbana Santo André - SP Autor Engº Flávio Souto Casarini Junior Currículo do Autor

Leia mais

REGULADOR COMPACTO PARA TURBINAS HIDRÁULICAS VOITH HYDRO

REGULADOR COMPACTO PARA TURBINAS HIDRÁULICAS VOITH HYDRO GGH / 05 17 a 22 de Outubro de 1999 Foz do Iguaçu Paraná - Brasil GRUPO I GRUPO DE ESTUDO DE GERAÇÃO HIDRÁULICA (GGH) REGULADOR COMPACTO PARA TURBINAS HIDRÁULICAS José Cláudio Mazzoleni* Jorge Izukawa

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 17, DE 29 DE MAIO DE 2001 (Publicada no D.O.U de 10 de julho de 2001)

RESOLUÇÃO Nº 17, DE 29 DE MAIO DE 2001 (Publicada no D.O.U de 10 de julho de 2001) Página 1 de 5 RESOLUÇÃO Nº 17, DE 29 DE MAIO DE 2001 (Publicada no D.O.U de 10 de julho de 2001) O Conselho Nacional de Recursos Hídricos, no uso das competências que lhe são conferidas pela Lei nº 9.433,

Leia mais

PERSPECTIVAS PARA A OTIMIZAÇÃO

PERSPECTIVAS PARA A OTIMIZAÇÃO PERSPECTIVAS PARA A OTIMIZAÇÃO QUANTO CUSTA UM BANHO? Área Total = 170 mil m² Área Construída = 105 mil m² FREQUENCIA MÉDIA DE ASSOCIADOS (2015) Média Diária = 6.708 entradas Média Mensal = 201.251 entradas

Leia mais