CONTROLE DE QUALIDADE NAS FÁBRICAS DE RAÇÕES PARA BOVINOS NO MUNICÍPIO DE COROMANDEL MG RESUMO

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1 7 CONTROLE DE QUALIDADE NAS FÁBRICAS DE RAÇÕES PARA BOVINOS NO MUNICÍPIO DE COROMANDEL MG Willian Nunes da Silva 1 Maria Alice de Sene Moreira 2 RESUMO A criação de animais está inserida em um mundo globalizado de alta concorrência no mercado. Buscar por produtos de qualidade, mantendo sua excelência em competitividade econômica, segurança alimentar e saúde dos consumidores são desafios nessa área. Este artigo tem por objetivo acompanhar a rotina dentro de uma fábrica de ração para bovinos, verificar como é realizado o controle da qualidade na fabricação de ração para animais de produção e confrontar a forma como as diferentes empresas realizam este controle. Para tanto, realizou-se uma pesquisa de campo incluindo visitas a 3 fábricas de rações localizadas na cidade de Coromandel-MG. Durante as visitas técnicas contendo perguntas relacionadas aos procedimentos adotados. Posteriormente, as respostas obtidas foram analisadas e confrontadas. Identificamos que, em relação a maioria dos dados analisados, há uma padronização seguida pelas empresas no que tange ao cumprimento das exigências da legislação o que nos permitiu concluir que para que as fábricas consigam produzir rações de qualidade é necessário um monitoramento continuo que vai desde o rastreamento da matéria-prima até o produto final. Palavras-chave: Produção de rações. Qualidade. Armazenamento. Matéria-prima. ABSTRACT Animal husbandry is embedded in a globalized world of high competition in the market. Searching for quality products while maintaining its excellence in economic competitiveness, food safety and consumer health are challenges. This article aims to follow the routine inside a cattle feed factory, to verify how quality control is 1Graduado em Engenharia Agronômica Faculdade Cidade de Coromandel (FCC). willianagronomia@hotmail.com 2Mestranda em Sanidade dos Animais dos Trópicos pela Universidade de Uberaba, Especialista em docência do ensino superior pela Universidade Cândico Mendes, Graduada em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Fiscal Agropecuário Estadual. Docente na FCC. malicesene@hotmail.com

2 8 performed in the production of feed for production animals and to compare the way the different companies perform this control. To do so, a field survey was carried out including visits to 3 feed factories located in the city of Coromandel-MG. During the technical visits, questionnaires containing questions related to the procedures adopted were applied. Subsequently, the responses were analyzed and confronted. We identified that, in relation to most of the analyzed data, there is a standardization followed by the companies regarding compliance with the requirements of the legislation, which has allowed us to conclude that for the factories to be able to produce quality rations, continuous monitoring is required. Traceability of the raw material to the final product. Keywords: Feed production. Quality. Storage. Raw material. 1 INTRODUÇÃO A criação de animais está inserida em um mundo globalizado com alta competitividade no mercado. Buscar por produtos de qualidade, mantendo sua excelência em competitividade econômica, segurança alimentar e saúde dos consumidores são desafios. Neste contexto, é fundamental garantir a alimentação e a nutrição dos animais para que os mesmos se desenvolvam com saúde o que culminará em qualidade, melhor ganho de peso e produtividade. Entretanto, as forrageiras, geralmente não atendem às exigências nutritivas dos bovinos, pois o conteúdo mineral delas depende de vários fatores tais como: solo, clima e espécies e a sua maturidade. Assim, fazer uso de rações balanceadas é essencial para a produção e criação de bovinos (OLIVEIRA et al., 2012). Para Salman et al. (2011), ração balanceada é aquela que é composta por nutrientes em quantidade e proporções adequadas para atender às exigências orgânicas dos animais. Assim, a ração animal deve conter em sua composição todos os nutrientes necessários para que os animais possam se manter e ter um desenvolvimento ideal. Conforme ressalta Fucillini (2014), a principal atividade econômica em todas as regiões do Brasil é a pecuária e a indústria de nutrição animal que tem focado na melhoria do desempenho produtivo das criações animais. A competitividade e as exigências por produtos de qualidade exigem cada vez mais produtos naturais e

3 9 livres de contaminação. Diante disso, o controle de todos os aspectos referentes à qualidade da matéria prima é de grande relevância no sentido de evitar prejuízos econômicos decorrentes do uso de alimentos contaminados por substâncias tóxicas que podem provocar a morte dos animais em processos de intoxicação aguda ou pode ainda levar o animal a ter uma redução do peso, ficar susceptível a doenças, entre elas as verminoses, o que prejudica o desenvolvimento e a qualidade do produto. De acordo com Bellaver (2004), na avicultura as rações fazem parte do sistema produtivo animal e quando usadas intensivamente representam cerca de 60 a 80% do custo de produção animal, sendo que a qualidade das mesmas deve ser garantida. Para garantir um produto de qualidade no mercado é necessário ter um controle na produção das rações, pois a contaminação poderá acarretar problemas mais sérios para o consumidor. A qualidade do ponto de vista de segurança envolve a ausência de microorganismos e de substâncias que podem ser nocivos à saúde dos animais, consumidores e do ambiente. É importante compreender o controle de qualidade nas fábricas de rações para bovinos para garantir ao consumidor um produto de qualidade. O tema justificase devido à importância do estudo para a ampliação dos conhecimentos acadêmicos e a grande expressão do município de Coromandel-MG na pecuária leiteira brasileira. Acredita-se que entender a questão da qualidade e controle na produção de rações é relevante para o acadêmico bem como para a sociedade, assegurando que produtos de qualidades sejam disponibilizados para o mercado. Para tanto, realizou-se uma pesquisa de campo envolvendo visitas a 3 (três) estabelecimentos na cidade de Coromandel-MG, onde foram aplicados questionários para obter informações e verificar como é feito o controle de qualidade e produção de rações. Este artigo tem por objetivo acompanhar a rotina dentro de uma fábrica de ração para bovinos, verificar como é realizado o controle da qualidade na fabricação de ração para animais de produção e confrontar a forma como diferentes empresas de Coromandel-MG realizam este controle.

4 10 2 REVISÃO DA LITERATURA 2.1 Matérias - primas utilizadas Lázarri (1992) define como matéria-prima os componentes indispensáveis para a fabricação dos alimentos que fazem parte elaboração de produtos designados à alimentação animal. Para que a matéria-prima seja utilizada como ingrediente ela necessita passar por tratamento ou transformação de natureza física, química ou biológica (BRASIL, 2007). Com o intuito de garantir a qualidade do produto final é fundamental observar a qualidade das matérias-primas. Para tanto, as fábricas criam sistemas de rotinas para analisar as matérias-primas em laboratórios de confiança, pois é essencial que se tenha conhecimento das propriedades gerais da mesma, evitando que qualquer alteração da integridade e pureza da matéria-prima passe despercebido e possa causar prejuízos no processo de produção (CARDOSO, 2004). Melo (2014) afirma que, para controlar os ingredientes que vão entrar para a indústria, o melhor método é não permitir que adentre matérias-primas de qualidade inferior aos padrões usados e estabelecidos, assim, ao receber a mercadoria, é preciso, mesmo antes da descarga, fazer a amostragem do lote recebido e proceder à análise física macroscópica. Caso sejam verificadas alterações ou anormalidades, o produto não poderá ser descarregado. Entretanto, se estiver dentro dos padrões exigidos, o produto pode ser descarregado, e posteriormente, deve-se passar por analises bromatológicas, que mostrarão se o ingrediente está dentro das garantias solicitadas Milho O milho é um dos mais importantes produtos do setor agrícola no Brasil e que possui diversas formas de utilização que vão desde a alimentação animal até a indústria de alta tecnologia (DUARTE; MATOSSO; GARCIA, 2016). O milho é o principal componente da dieta animal participando com mais de 60% do volume utilizado na alimentação animal de bovinos, aves e suínos. Este cereal assegura a parte energética das rações e combinado com outros ingredientes

5 11 permite ajustar a formulação de rações específicas para a dieta balanceada de acordo com o tipo e a destinação dos animais (MARQUES, 2013). Na realidade, o uso do milho em grão como alimentação animal representa a maior parte do consumo desse cereal, isto é, cerca de 70% no mundo. Nos Estados Unidos, cerca de 50% é destinado a esse fim, enquanto que no Brasil varia de 60% a 80%, dependendo da fonte da estimativa e de ano para ano (DUARTE, et al., 2016). A cultura do milho pode ser afetada por diversos problemas, entre elas doenças associadas a fungos que podem produzir micotoxinas, provocando intoxicações sérias, crônicas e até mesmo mortais, tanto no homem quanto nos animais (ROCHA, 2010). Portanto, deve ser selecionado e utilizado com prudência Soja TEIXEIRA (1998) informa que a soja é uma das mais importantes culturas para produção de grãos destinados a indústria para obtenção do óleo e o farelo. Pode ser usada na alimentação animal na forma de semente, casca ou farelo. A semente é rica fonte de proteína (38 a 39%), energia (18% de óleo). Para alimentação animal o farelo de soja é a mais importante fonte de proteína vegetal utilizada no mundo. Variações no processamento térmico, tanto a insuficiente processamento térmico (sub-processamento) como por excessivo processamento térmico (sobre-processamento), podem ocasionar alterações na qualidade da proteína entre amostras de farelo de soja. Alguns índices são utilizados para determinar tanto o processamento térmico insuficiente como o excessivo, no entanto, nenhum deles de forma individual expressa com precisão e consistência da qualidade da proteína (RUNHO, 2001). 2.2 A gestão da qualidade de insumos para rações objetivando a segurança dos alimentos A grande preocupação do momento é ingerir alimentos saudáveis e livres de

6 12 contaminação. Nesse sentido, verificar o controle de qualidade de rações para bovinos é de fundamental importância (CORREIA; FARAONI; PINHEIRO-SANTANA, 2008). Há um vínculo direto entre a gestão por qualidade de rações e a segurança do alimento, pois, se o animal ingerir uma ração produzida de forma irregular e com falta de qualidade, notoriamente, implicará em alimento sem qualidade (BELLAVER, 2004). Neste sentido Secchi (2010) afirma que para conseguir produtos de origem animal com as propriedades desejadas é preciso traçar o histórico de produção do alimento em todos os processos, ou seja, rastrear desde a produção do insumo que servirá como matéria-prima até a obtenção do produto final. Este rastreamento recairá positivamente ou negativamente na qualidade do produto final. Conforme Sanches et al. (2010), as rações são de fundamental importância na alimentação e produção animal, seja para a melhoria desta, ou simplesmente visando promover bem-estar e qualidade de vida. De acordo com Petri (2002) apud Bellaver (2004, p. 2); a qualidade das rações pode ser definida em alguns aspectos que envolvem nutrição, segurança para os animais, aspectos técnicos, ambiente, consumidores e finalmente qualidade que emociona. Segundo Secchi (2010), a gestão da qualidade de insumos implica na verificação e comprovação da qualidade dos produtos usados na produção das rações. Sendo que, para obter qualidade na indústria de rações é preciso atenção desde o projeto da fábrica; sendo observados aspectos relevantes como a construção, a seleção e instalação dos equipamentos, a seleção de fornecedores de ingredientes, o estabelecimento das fórmulas de rações, checagem da qualidade dos ingredientes, pesagem correta, pré-mistura de concentrados e suplementos vitamínicos, homogeneização, observando-se os cuidados com armazenamento e checagem da ração pronta, manutenção dos equipamentos, limpeza dos equipamentos da fábrica e por fim, limpeza geral da fábrica. Para Cruz (1996), todos esses aspectos devem ser observados e controlados criteriosamente. Em relação a qualidade da matéria-prima é essencial evitar a ocorrência de desenvolvimento de micotoxinas as quais compreendem um conjunto

7 13 de substâncias sintetizadas como metabólitos secundários por certos fungos e que são responsáveis por problemas graves que afetam a saúde do homem e dos animais. Bellaver (2004) e Cruz (1996) concordam que garantindo o fornecimento de alimentos saudáveis aos animais estaremos consequentemente garantindo produtos de qualidade à população, considerando-se que uma grande variedade de alimentos é de origem animal. Neste sentido Secchi (2010) informa que no mundo todo há uma procura por métodos e procedimentos que garantam ou minimizem o problema com rações, pois os mesmos implicam em prejuízos zootécnicos relevantes, que além de tudo podem repercutir na saúde humana, causando intoxicações quando ingeridos juntamente com alimentos vegetais contaminados, ou mesmo através de produtos vindo de animal alimentado com rações contaminadas. É fundamental manter a higiene das instalações garantindo boas práticas na fabricação das rações. De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA, 2012), as boas práticas de fabricação são um conjunto de medidas que precisam ser abordadas pelas fábricas e indústrias a fim de garantir qualidade sanitária dos produtos alimentícios de acordo com os regulamentos técnicos. Toda é regulamentação é feita através da legislação sanitária federal (OLIVEIRA et al., 2012). A legislação controla, regulamenta e fiscaliza a produção industrial de produtos alimentícios para animais, nesse caso, o órgão responsável pela regulamentação e fiscalização do setor de produtos que são destinados à alimentação animal é o Ministério da Agricultura, pecuária e Abastecimento (MAPA). Toda indústria que produza alimentos para animais precisa ter um registro neste órgão e observar a legislação vigente. O objetivo da fiscalização é assegurar adequadas condições higiênicas sanitárias nos processos de fabricação, bem como a conformidade e inocuidade dos produtos (MAPA, 2014). Segundo Oliveira (2011), ao fazer uma análise prévia, em se tratando de grãos como soja, milho ou caroço de algodão é importante verificar o índice de impurezas, o grau de umidade, bem como os grãos avariados e ardidos. Obedecendo aos parâmetros de tolerância após análise e controle é que se autoriza

8 14 o descarregamento do produto, sendo que amostras devem ser selecionadas e guardadas em condições especiais e devidamente identificadas e catalogadas por um período de noventa dias. 2.3 O controle da capacidade produtiva de uma fábrica de rações e concentrados Conforme Fett (2005), a fabricação de rações e concentrados inicia-se com um bom projeto. Toda ração deve ser desenvolvida de acordo com o tipo de animal e suas necessidades nutricionais. Assim, o projeto de uma fábrica de ração animal deve considerar as espécies de animais a que será destinado o produto. Ressalta Biagi (2009) apud Oliveira et al (2012, p. 223), a produção de concentrados e de rações acontece a partir da junção de macro e micro ingredientes. O processo consiste em etapas básicas que são: recepção da matériaprima, descarga, armazenamento, moagem, beneficiamento, pesagem, dosagem, mistura, peletização, ensaque e expedição. Conforme Anvisa (2007) são considerados pontos críticos na produção de rações a recepção de matérias-primas, a higienização dos equipamentos, embalagens e manipuladores, devendo adotar todos os cuidados para garantir segurança e eficiência na produção de produtos de consumo animal. 2.4 Qualidade nutricional das rações De acordo com Bellaver e Nones (2000), o mercado atual é muito competitivo, e as empresas de produção de rações seguem as regras da competitividade para se manter no mercado. Nesse sentido, é preciso baixar os custos para ter preços mais acessíveis. Entretanto, a qualidade do produto final não pode ser comprometida. Assim, é necessário que uma empresa produtora de rações tenha controle dos ingredientes que chegam às suas dependências, para garantir a qualidade dos alimentos ali produzidos. É fundamental monitorar o processo de produção visando identificar possíveis problemas que posam vir a comprometer a qualidade das rações animais.

9 15 Para Klein (1999) na produção de rações é fundamental observar e monitorar condições mínimas, mas essenciais, que envolvem o processo produtivo. Assim, devem ser observadas numa estrutura de recepção, beneficiamento e estocagem de cereais aspectos relevantes como ao estocar as rações os silos devem ser pequenos e bem projetados, a capacidade dos mesmos não deve ultrapassar três mil toneladas, a fábrica só deve receber e beneficiar o que é compatível com sua capacidade, os silos devem ser monitorados automaticamente e ter termometria e aeração que garantam esse monitoramento, próximo à estrutura de armazenamento deve haver instalado uma mini-estação meteorológica, com o intuito de permitir o uso da curva psicométrica, dentro das possibilidades, é preciso monitorar o ensilamento via sinóptico com sensores indicando as rotas para evitar erros na hora de ensilar. Outros procedimentos de igual valor devem ser observados ao produzir rações. É preciso verificar sempre, se não há presença de impurezas, pois estas podem comprometer o comportamento da massa de grãos dentro dos silos para a aeração, a umidade é outro problema a ser observado, pois, existem limites bem conhecidos de tolerância para o teor de umidade para o armazenamento. Verificar se há presença de animais roedores, insetos, pássaros e microorganismos, para eliminá-los (FEET, 2005). Com relação ao ensilamento, os fluxos devem ser bem sinalizados. Cuidados com o controle da termometria e aeração devem ser adotados, fazer leitura da temperatura de forma automática deve ser uma prática respeitada, mesmo que manual, deve-se respeitar a curva psicométrica. Alinhar os equipamentos, retirar sujeiras e evitar explosão de pó, retirar goteiras e infiltrações em silos, moendas e poços mal vedados, observar o tempo de estocagem, sendo que, quanto menor o tempo de estocagem da matéria-prima, melhor será para a qualidade do produto, por fim, as pessoas que cuidam da estocagem, devem ter conhecimento amplo e responsabilidade ou de preferência, formação técnica para desempenhar suas funções, por fim organização e limpeza são condições essenciais para que haja espírito de cooperação (BELLAVER, 2004).

10 Processos de produção de rações: moagem, mistura e peletização Para Bellaver e Nones (2002) produzir rações com a melhor relação custo/benefício é o objetivo dos fabricantes. Entretanto, deve-se garantir a qualidade do produto final. A produção de ração com qualidade intrínseca deve assegurar duas dimensões, que é qualidade nutricional/fisiológica e sanitária (CRUZ, 1996). De acordo com Lopéz et al. (2007) com relação à qualidade nutricional/fisiológica é importante observar os níveis nutricionais para cada fase de vida animal. Sendo que os níveis nutricionais são alcançados através da mistura homogênea, para isso é fundamental pesar e dosar adequadamente todos os ingredientes individualmente. Outro aspecto relevante para atender a demanda de qualidade é a granulometria adequada ao aparelho digestivo de cada animal. Para os suínos deve se usar uma granulometria mais fina, enquanto que para aves, devido sua natureza, deve se usar uma granulometria mais grossa. Já o pelete deve ser durável, entretanto, não ser muito duro, pois, podem reduzir os efeitos benéficos da peletização para aves. Na fabricação de rações a moagem e a mistura são processos fundamentais, devido os impactos que podem oferecer na qualidade final do produto, devido à consistência desses pontos. A transformação das partículas através da moagem, amassamento ou prensagem, geralmente produz melhora no desempenho animal. Por este motivo é preciso monitorar e fazer o controle do processo de moagem para garantir rações de qualidade (FETT, 2005). Para Bellaver e Nones (2002), quanto menor forem as frações, melhor será a qualidade da ração para o animal. Uma boa mistura inicia-se do princípio que o tamanho das partículas dos produtos alimentícios tenha uma distribuição normal e, também, que não deve ter uma grande variedade de alimentos para se conseguir uma mistura boa e homogênea. Diante disso, considera-se que a granulometria dos ingredientes seja um fator relevante que deve ser considerado antecipadamente à mistura.

11 Higiene e limpeza das instalações e equipamentos Melo (2014) ressalta que existem normas para fiscalizar e controlar a questão da higienização e limpeza de equipamentos e instalações. De acordo com a Instituição Normativa Nº 4 (BRASIL, 2007), que tem como finalidade impedir a contaminação dos produtos destinados à alimentação animal, todos os locais ou área de processamento, equipamentos e utensílios devem ser higienizados e devem passar por processo de limpeza e desinfecção de acordo com as necessidades. É fundamental cuidar da higienização do ambiente de produção tanto na parte interna como na parte externa da fábrica e, dos maquinários usados para a produção de rações visando diminuir a contaminação dos produtos por microorganismos. 2.7 Controle e prevenção de pragas Zelar pela limpeza dos utensílios e equipamentos é essencial para o controle de qualidade e prevenção de pragas e vetores, assim, como monitorar a higiene pessoal e adotar medidas corretivas em todos os setores torna-se essencial para uma produção de qualidade (BELLAVER, 2004). Segundo Silva (2008) nas indústrias de alimentos e unidades de armazenagem de grãos, ratos causam problemas devido ao volume de produtos, que estes podem consumir danificar e contaminar. Estudos revelam que em média um rato consome 25g de alimentos por dia podendo gerar um prejuízo anual de 5 dólares. No entanto, um roedor ao alimentar-se, geralmente, danifica um volume que varia de 5 a 10 vezes ao consumido. O que estende o prejuízo anual para a faixa de 25 a 50 dólares, por rato. Conforme o autor, quanto às possibilidades de contaminações dos produtos são estimadas que por meio dos pelos, fezes, urina e mordidas dos ratos possam ser transmitidas quarenta e cinco tipos de doenças.

12 18 3 MATERIAIS E MÉTODOS A pesquisa foi realizada no município de Coromandel-MG através de visitas técnicas em três das seis fábricas de ração para bovinos existentes no município. A escolha dos estabelecimentos visitados foi feita de forma aleatória e respeitando o interesse em participar da pesquisa e a permissão de acesso. A coleta de dados foi feita no estágio que permitiu acompanhar o processo de produção desde o momento da entrada de matérias primas até o momento da expedição da ração pronta. Durante cada visita foi realizado um questionário com os dados da empresa. O questionário possui ainda questões relacionadas aos procedimentos adotados dentro da indústria durante o processo de fabricação e situações de controle de pragas. Todas as três empresas participantes forneceram as informações solicitadas e desta forma contribuíram significativamente para o andamento da pesquisa. Elas foram identificadas neste trabalho respectivamente por A, B e C. 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO O primeiro passo para que uma empresa comercialize alimentos para bovinos é possuir registro no Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA) (BRASIL, 2007) e todas as empresas participantes desta pesquisa estão devidamente registradas, ou seja, aptas a realizar o comércio de rações para bovinos. Além de estarem devidamente autorizadas para exercer a atividade todas as empresas visitadas estão inseridas e consolidadas no mercado há vários anos. Conforme apresentado no gráfico 1 a empresa A detém o mercado há um maior tempo que as demais empresas (16 anos), seguido pela empresa C (15 anos) e por último a empresa B (10 anos). A permanência destas empresas em um mercado tão competitivo por um tempo significativo permite acreditar na seriedade do trabalho desenvolvido por cada uma na busca por um produto final de qualidade.

13 19 Gráfico 1- Tempo de atuação das empresas no mercado Com o propósito de produzir alimentos para a alimentação de bovinos os estabelecimentos devem adquirir a matéria-prima. Nas empresas participantes deste trabalho é unânime a aquisição da mesma em outros estados, embora o município ocupe posição de destaque na produção de soja e de milho no estado de Minas Gerais (MINAS GERAIS, 2016). A controvérsia é explicada nas dificuldades encontradas nas negociações diretas com os produtores de milho e soja do município além de relatarem os participantes da pesquisa que a aquisição de matéria-prima em outros estados é benéfica comercialmente pois proporciona créditos de impostos gerados que são utilizados como desconto na aquisição de bens. Com relação à comercialização do produto, a empresa A possui ampla distribuição na região e abrangência em outros estados como Goiás e Pará enquanto as outras duas possuem um mercado mais restrito, englobando apenas o próprio município de Coromandel-MG. Assim como o declarado por Klein (1999) em seu trabalho observa-se uma comercialização regionalizada na tentativa de minimizar custos pois o comércio de rações possui uma margem mínima de lucros. Desta maneira caracteriza-se este tipo de comercialização como uma opção do próprio estabelecimento e que não desqualificação o produto. Outro fator que pode contribuir largamente com a situação encontrada é o fato do município estudado ser

14 20 uma bacia leiteira de importância representativa no estado de Minas Gerais. Todas as fábricas já instituíram na sua rotina os processos de análise e classificação da matéria-prima antes de iniciar os procedimentos de fabricação assim como recomendado por Couto (2010) e Oliveira (2016). Para comprovar a qualidade da matéria-prima são observadas as seguintes características físicas: odor, coloração, textura, umidade, temperatura e se há presença de resíduos contaminantes provenientes de roedores ou insetos. Devem ser observadas também a qualidade nutricional e sanitária. Ainda em relação a qualidade da matéria-prima Oliveira (2016) sugere que a coleta para análises deve ser feita no momento do descarregamento pois após o armazenamento a atividade torna-se inviável. Lembrando que a análise bromatológica é de suma relevância para verificar se os ingredientes estão obedecendo os parâmetros estabelecidos pela empresa. Os ingredientes e o premix são dosados eletronicamente nas três empresas pesquisadas. A opinião de Secchi (2010) harmoniza com o procedimento adotadoque afirma que o processo de pesagem eletrônica é fundamental para garantir dosagem mais precisa dos ingredientes que compõe a fórmula da ração proporcionando um produto final de qualidade. Quando questionados, todos afirmam realizar boas práticas de fabricação, todos os participantes afirmaram realizar, entretanto, quando se perguntou sobre a principal dificuldade a empresa A assumiu que é a falta de funcionários comprometidos com as boas práticas de fabricação, enquanto que as outras duas empresas listaram a falta de mão-de-obra, espaço e localização da indústria. Neste contexto, se deduz que os problemas com a mão-de-obra refletem na realização das boas práticas de fabricação nas empresas B e C sendo este um inconveniente de cunho geral. As empresas presentes neste estudo e que encaram o problema com localização e espaço estão passando por isso porque não fizeram um projeto do espaço, capacidade de produção e potencial de crescimento assim como o recomendado por Fucillini (2014). Todavia, em relação aos problemas com o espaço e a localização da indústria a empresa C já está em fase final de construção de novas instalações que irão

15 21 anular estes problemas e a empresa B possui projetos de mudança de local. O gráfico 2 aponta as dificuldades referidas na coleta de dados. Gráfico 2- Principais dificuldades encontradas pelas empresas 22% 22% 22% Mão-de-obra Andamento das BPF Localização da indústria Espaço da indústria 34% As três fábricas afirmam realizar algum tipo de controle de qualidade assim como recomendado por Butolo (2002) e Bellaver (2004). O representante da empresa A declarou que verifica a qualificação de fornecedores, realiza análise de matérias-primas e usa o processo de rastreabilidade. O participante da empresa B afirmou fazer uso das boas práticas de fabricação, realiza análise de amostras e o controle dos estoques e por último o participante da empresa C também disse fazer controle de qualidade e boas práticas de fabricação. Com relação ao controle de pragas e fungos na matéria-prima, tanto na empresa A quanto na B este controle é executado. Sendo que na empresa A uma empresa terceirizada realiza a análise de micotoxinas enquanto as outras duas não fazem estoque, ou seja, trabalham em tempo real e não realizam este tipo de análises. Para o controle de pragas e roedores, todas terceirizaram este serviço, assim como terceirizam os testes bromatológicos.

16 22 5 CONCLUSÃO Concluiu-se que as fábricas de rações visitadas, mantêm o controle de qualidade na fabricação de rações para bovinos, adotando medidas que impedem a contaminação dos produtos destinados à alimentação animal, e a todos os locais de processamento que envolvem equipamentos e utensílios. Fica nítido que para produzir uma ração de qualidade é necessário partir de uma matéria prima de procedência e manter procedimentos de boas práticas de fabricação além de cuidar tanto da parte interna como da externa do estabelecimento, evitando pragas e roedores. REFERÊNCIAS BRASIL. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA - ANVISA. Instituto Nacional de Controle de Qualidade de Saúde (INCQS). ANVISA apresenta informações sobre Sistema Nacional De Vigilância Sanitária. Brasília, DF, Disponível em: < Acesso em: 12 nov BELLAVER, C. A importância da gestão da qualidade de insumos para rações visando a segurança dos alimentos. Palestra apresentada no Simpósio de Segurança dos Alimentos, 41a. Reunião Anual da SBZ, Campo Grande. MS, jul Disponível em: < z5i79j8b qualidade insumosid-dhxfcilmwh.pdf>. Acesso em: 10 jul BELLAVER, C.; NONES, K. A importância da granulometria, da mistura e da peletização da ração avícola. Palestra apresentada no IV Simpósio Goiano de Avicultura. Goiânia- GO, abr Disponível em: < Acesso em: 20 nov BUTOLO, J. E. Qualidade de ingredientes na alimentação animal. Campinas: Colégio Brasileiro de Nutrição Animal, COUTO, H. P. Fabricação de Rações e Suplementos para Animais. Editora: Aprenda Fácil CORREIA, L. F. M.; FARAONI, A. S. PINHEIRO-SANT ANA, H. M. Efeitos do processamento industrial de alimentos sobre a estabilidade de vitaminas. Alim. Nutr. Araraquara. v. 19, n. 1, p , jan./mar

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