EVOLUÇÃO E ESTRUTURA DA INDÚSTRIA DE PAPÉIS NO BRASIL: PERÍODO DE 1965 A Palavras-chaves: indústria de papel, evolução, concentração, Brasil.
|
|
- Otávio Quintanilha Rocha
- 8 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 EVOLUÇÃO E ESTRUTURA DA INDÚSTRIA DE PAPÉIS NO BRASIL: PERÍODO DE 1965 A Luís Carlos Carrazza Carlos José Caetano Bacha Resumo O objetivo deste trabalho é analisar a evolução e a estrutura da indústria de papéis no Brasil, dando atenção especial à concentração existente nessa indústria. Para tanto, utiliza-se parte do paradigma estrutura-conduta-desempenho, bem como dados secundários em nossa análise. O período de tempo considerado é o de 1965 a A indústria de papel é dividida em sete segmentos, os quais são: papéis de embalagem, papéis de imprimir, papéis de escrever, papel cartão, papéis para fins sanitários, papel imprensa e papéis especiais. O trabalho ressalta as diferenças de estruturas que existem em cada um desses segmentos, classificando-as de acordo com a literatura de organização industrial. Conclui-se que a indústria vem ampliando sua concentração ao longo do tempo, mas isto não implica idêntico acréscimo de poder de mercado na fixação de preços, pois a abertura comercial atenua esse poder. Palavras-chaves: indústria de papel, evolução, concentração, Brasil. 1 INTRODUÇÃO 1.1 O problema em análise Atualmente, seria muito difícil imaginar um mundo sem os papéis. Eles estão presentes em nossas vidas, mais até do que imaginamos. Produtos de papel são importantes e facilitam o nosso dia-a-dia em diversas maneiras, tanto em praticidade quanto em termos de comunicação. Como exemplos rápidos, podemos citar vários produtos feitos com papel, tais como revistas, cadernos, livros, jornais, embalagens, papel higiênico, papel toalha, guardanapos, enfim, há uma gama de produtos de papel que usamos em nosso cotidiano. O papel foi feito pela primeira vez há aproximadamente 2000 anos, por um chinês, e sua técnica de fabricação foi evoluindo e sendo aperfeiçoada (Afandpa, 2003). Hoje, a partir da árvore, produzimos a celulose, que é a matéria-prima essencial para a produção do papel. A primeira amostra de papel produzido no Brasil surgiu em 1809, sendo que por volta de 1811 foi inaugurada a primeira fábrica de papel no Rio de Janeiro. Ainda no século XIX, foram construídas mais três fábricas de papéis no Rio de Janeiro (Bracelpa, 2002). No entanto, foi somente a partir do século XX, em especial a partir de 1965, que a indústria de papel ganhou maior importância na economia brasileira. Em 2003, a indústria de papel gerou faturamento estimado 2 de US$ 4,8 bilhões e exportações de US$ 1 bilhão. Adicionando a produção e exportação de celulose, tem-se que o faturamento do setor de papel e celulose foi de US$ 9 bilhões em 2003 e exportou-se US$ 3,1 bilhões. 1 Este trabalho baseia-se na monografia de conclusão do curso de Ciências Econômicas elaborada pelo primeiro autor do artigo e orientada pelo co-autor do artigo. 2 Esses são valores estimados pela Bracelpa e sujeitos a revisão.
2 No entanto, a indústria de papel não é homogênea. No Brasil, os segmentos de papéis são classificados em papéis de embalagem, papéis de imprimir e escrever, papel cartão, papéis para fins sanitários, papel imprensa e papéis especiais. A evolução e estrutura da indústria podem ser diferentes por segmento de produto. 1.2 Objetivo É dentro deste contexto que o objetivo deste trabalho é analisar a evolução e a estrutura da indústria de papéis no Brasil, a partir de 1965, dando atenção às diferenças de evolução e de concentração que surgem entre os segmentos dessa indústria. 1.3 Organização do artigo O presente trabalho está organizado em seis seções, incluindo esta introdução. A seção 2 apresenta a revisão bibliográfica, ressaltando a importância do presente trabalho na literatura existente sobre o tema. A seção 3 apresenta o arcabouço teórico utilizado em nossa análise, e a seção 4 comenta a metodologia empregada. A seção 5 apresenta os principais aspectos sobre a evolução e a estrutura da indústria de papéis no Brasil. Finalmente, a seção 6 apresenta as conclusões do trabalho. 2 - REVISÃO DE BIBLIOGRAFIA Há diversos estudos sobre a indústria e o mercado de papéis no Brasil. Basicamente, esses estudos têm analisado: a) o mercado e a indústria brasileira e mundial de papéis, focalizando a produção, o consumo, o comércio, a capacidade e as principais empresas produtoras; b) a necessidade de investimentos da indústria brasileira, assim como a do setor de papel e celulose; c) a preocupação ambiental, com enfoque para o reflorestamento, a reciclagem e a poluição. Existem vários trabalhos, muito deles encontrados no site do BNDES, analisando o mercado e a indústria brasileira e mundial de papéis, tanto em níveis agregados como por tipos de papel (Valença e Mattos, 1998 e 2000; Macedo et al, 2002). O objetivo desses trabalhos tem sido analisar, através de dados secundários, o mercado e a indústria de papéis no Brasil e no mundo, em termos de produção, consumo, exportação, importação, principais empresas produtoras e capacidades em um determinado período ou ano. Os trabalhos de Valença e Mattos (2000 a, b) merecem destaque e focalizam o estudo da economia e das empresas produtoras de papéis em níveis agregados e separando por tipos de papéis, um tratando do mercado brasileiro e outro do mercado mundial. O trabalho do mercado brasileiro (Valença e Mattos, 2000a) ilustra a atuação da indústria de papéis no país durante a década de 1990, principalmente em termos de produção, exportação e dos principais grupos empresariais atuantes, sendo destacada o Grupo Klabin como o maior produtor brasileiro de papéis. Dentre as conclusões desse trabalho, destaque é dado para o aumento do consumo de papéis no Brasil, o movimento de fusões e entradas de empresas estrangeiras e a necessidade de investimentos em novas máquinas para o suprimento da oferta futura, que não tem acompanhado o ritmo de crescimento do consumo. 1
3 O trabalho do mercado mundial (Valença e Mattos, 2000b) apresenta o crescimento do consumo e da produção em níveis mundiais, que tem os Estados Unidos como maior produtor mundial de papéis e a International Paper como a maior empresa produtora. Dentre as conclusões desse trabalho, destaque é dado para a concentração da indústria, onde as dez maiores empresas (seis das quais são norte-americanas) respondem por 40% da produção mundial; o aumento da importância das regiões em desenvolvimento na produção de papéis; a constatação de que os preços dos papéis são atrelados ao preço da celulose de mercado; evolução do comércio internacional de papéis; e aumento da participação dos papéis revestidos. O trabalho de Ribeiro (1998) calcula índices de concentração (razão de concentração-cr4 e Hirschman Herfindahl-HH) das vendas de papel de imprimir e escrever e de papel embalagem, indicando um alto grau de concentração de mercado, mas com elevada concorrência no caso dos papéis de imprimir e escrever. Outro trabalho interessante é o de Leite (1998), que analisa a relação entre concentração e desempenho do setor de papel e celulose entre 1987 e Esse trabalho tem como base o paradigma estrutura-conduta-desempenho e relaciona o grau de concentração industrial (via CR4, CR8 e Hirschman Herfindahl-HH) e o desempenho competitivo no período mencionado. Como conclusão, percebe-se que as indústrias do setor de papel e celulose são moderadamente concentradas, prevalecendo comportamento oligopolístico. Ambas as indústrias, papel e celulose, apresentaram tendência de crescimento de concentração nesse período analisado. Foi verificado, também, que as empresas do setor de papel e celulose apresentam vantagens competitivas e que a concentração da produção tem relação com o desempenho competitivo. Há alguns trabalhos na literatura, que também podem ser encontrados no site do BNDES, analisando a necessidade de investimento da indústria (Macedo et al., 1998 e 1996; Valença, 2001). Macedo e Valença (1996) mostram a necessidade de investimentos no setor de papel e celulose, incluindo a indústria de papel, que exige alto investimento em máquinas e equipamentos. Esse trabalho conclui que, para a produção acompanhar a demanda, há uma necessidade de investimento no setor de papel e celulose de US$8,8 bilhões para o período de 1998/2005, com média de US$1,1 bilhão/ano de investimentos. Os estudos sobre a área ambiental destacam as preocupações ambientais relacionadas à poluição, reciclagem e reflorestamento (Pizzol e Bacha, 1998; Fonseca, 1995) e as pressões ambientais enfrentadas pelo setor de papel e celulose, assim como a sua resposta a respeito da questão ecológica, evidenciada pelos acordos internacionais, a Agenda 21, os rótulos ecológicos, e a ISO (para gestão ambiental). Pizzol e Bacha (1998) concluem, entre outros aspectos, que enfrentar as pressões ambientais de forma correta e justa e realizar marketing ecológico, divulgando os benefícios ambientais gerados pela reciclagem e reflorestamento, são de fundamental importância para ganhar espaço no mercado. Avaliando a bibliografia acima resumida, constata-se que os estudos não se preocupam em avaliar a indústria de papéis através das diferenças que surgem entre os seus segmentos. Apesar da indústria de papéis ser concentrada, essa concentração pode diferenciar-se de um segmento a outro. 3 - ARCABOUÇO TEÓRICO 2
4 O arcabouço teórico utilizado para analisar a evolução e a estrutura da indústria de papéis no Brasil se insere nas teorias da organização industrial. Entre essas teorias, o presente trabalho faz maior uso do paradigma estrutura-conduta-desempenho. As teorias da organização industrial estudam o comportamento das firmas, indústrias e os mercados, bem com suas organizações e interações. O que produzir, como produzir e de que maneira distribuir são questões de fundamental importância para as teorias que estudam mecanismos de organização de uma determinada indústria. Segundo Scherer (1970), as teorias da organização industrial surgiram a partir da teoria microeconômica tradicional, tais como o estudo da determinação de preços e da organização de mercado. As principais diferenças entre ambas ocorrem porque as teorias da organização industrial procuram explicações em casos concretos do mundo real, tanto em quantidade como em detalhes institucionais, adicionando informações limitadas, custos de transação, ações governamentais, barreiras à entrada de novas firmas, entre outros aspectos. Estudos na área de organização industrial têm influenciado a formulação e implementação de políticas públicas, escolhas de investimentos, coordenação do sistema de transporte, promoção da competição e estimulação do progresso técnico. Existem várias ramificações no estudo da organização industrial, destacando-se para o propósito deste estudo o paradigma estrutura-conduta-desempenho, o qual é altamente descritivo e fornece uma visão geral da organização industrial. 3 O paradigma estrutura-conduta-desempenho afirma que o desempenho da indústria (sucesso da indústria em produzir e atender ao consumidor) depende da conduta (comportamento) das empresas da indústria, que por sua vez depende da estrutura da indústria (fatores que determinam a sua organização). O desempenho de uma indústria é mensurado pela eficiência alocativa e produtiva, qualidade do produto, progresso técnico e lucros. A conduta da indústria se traduz nas decisões de investimentos, políticas e estratégias adotadas pelas empresas, práticas de preços, abertura e cooperação entre as firmas, propaganda, gastos com pesquisa e desenvolvimento, fusões e contratos e escolha dos produtos. A estrutura da indústria é caracterizada pelo número de compradores e vendedores, grau de diferenciação dos produtos concorrentes, custos e barreiras à entrada e pelo grau de integração vertical entre a produção, fornecimento de matéria-prima e a distribuição final do produto. A estrutura de mercado é influenciada por várias condições básicas da oferta e da demanda e pelas políticas governamentais. As principais condições de oferta são a tecnologia disponível, a localização dos fornecedores, a disponibilidade de matéria-prima, a durabilidade do produto, economia de escala, economia de escopo e sindicalização das empresas e dos trabalhadores. As principais condições de demanda são a elasticidade-preço da demanda, a existência de bens substitutos, a taxa de crescimento da demanda, a sazonalidade da demanda, a localização dos consumidores e métodos de compras. Já as políticas governamentais influenciam na estrutura, conduta e desempenho de uma indústria, assim como a conduta de uma indústria pode influenciar as políticas governamentais. Estas últimas são as de regulamentação, leis antitruste, imposição de barreiras a entradas, impostos, incentivos a investimentos e empregos e políticas macroeconômicas. 3 Outra ramificação importante da organização industrial é a teoria do preço, que utiliza modelos microeconômicos para explicar o comportamento da firma e as estruturas de mercado (Carlton e Perloff, 1994). 3
5 Quanto à organização industrial, temos que observar as estruturas de mercado, que foram classificadas de modo distinto por diferentes autores, conforme observamos nos quadros 1 e 2. Quadro 1 Estruturas de mercado baseadas no numero de vendedores e na natureza do produto. Tipo de produto Número de vendedores Um Alguns Muitos Homogêneo monopólio puro oligopólio competição pura homogêneo Diferenciado monopólio puro Oligopólio diferenciado competição monopolística Fonte: Scherer (1970). Observa-se que diferentes classificações de mercado podem surgir de acordo com os critérios de classificação utilizados. Por exemplo, se for considerado apenas o número de produtores e o tipo de produto elaborado, tem-se as estruturas de mercado definidas no Quadro 1. De outro lado, se além do lado da oferta se considerar também variáveis do lado da demanda, outra classificação de mercados pode surgir. No Quadro 2 estão sete estruturas de mercado definidas segundo o número de compradores, o número de vendedores e as barreiras à entrada de compradores e vendedores no mercado. Quadro 2 Estruturas de mercado básicas baseadas no numero de vendedores e compradores e nas barreiras a entrada. Estrutura de Mercado Barreiras à entrada de vendedores Número de Vendedores Barreiras à entrada de compradores Número de Compradore s Competição não muitos não muitos Monopólio sim um não muitos Monopsônio não muitos sim um Monopólio Bilateral sim um sim um Oligopólio sim poucos não muitos Oligopsônio não muitos sim poucos Competição Monopolística poucas muitos não muitos Fonte: Carlton e Perloff (1994). No Quadro 1, produtos considerados substitutos perfeitos são chamados de produtos homogêneos, e quando um produto é claramente preferível ao produto rival, diz-se que os produtos são diferenciados. Em relação ao numero de vendedores, a distinção entre oligopólio e competição ocorre quando no mercado oligopolista o numero de vendedores é suficientemente pequeno para que cada vendedor acredite que suas ações individuais afetem as outras firmas e vice e versa. Carlton e Perloff (1994) adicionam a presença/ausência de barreiras à entrada nas estruturas de mercado, gerando nova classificação (Quadro 2). A escolha de diferentes classificações de mercado depende do propósito da análise. No caso do presente texto, procura-se combinar as classificações dos quadros 1 e 2. O mercado competitivo compõe-se de firmas tomadoras de preço, há ausência de barreiras à entrada e as firmas elaboram produtos homogêneos. No caso do monopólio, há um único vendedor no mercado, existem barreiras à entrada e o preço é fixado acima do 4
6 que ocorre no mercado competitivo, indicando que a firma monopolista tem poder de mercado. O oligopólio caracteriza-se pela presença de poucas firmas, o que pode gerar um alto poder de mercado, quando a concentração é alta; as firmas podem adotar políticas cooperativas, podendo gerar um comportamento parecido com o do monopólio, funcionando como um cartel. No oligopólio, as firmas podem combinar preços e quantidades ou pode ocorrer das firmas menores seguirem o preço fixado pela firma líder. No oligopólio, nota-se geralmente uma rigidez de preços (fenômeno explicado pela curva de demanda quebrada). O mercado competitivo aloca os recursos com maior eficiência, mas dificilmente as condições reais do mundo estão de acordo com o modelo teórico. Scherer (1970) levanta algumas questões tais como o desejo de produto diferenciado pelo consumidor, ou até mesmo a complexidade organizacional onde, em alguns casos, as firmas grandes, alocadas em estruturas mais concentradas, têm maior facilidade para alcançar economias de escala e assumir riscos de investimentos em pesquisa e desenvolvimento e adoção de novas tecnologias. O termo concentração industrial é muito utilizado nos estudos da organização industrial. A mensuração da concentração industrial foi estudada por diversos autores. Scherer e Ross (1990) acreditam que quando as 4 maiores firmas de uma determinada indústria detêm mais de 40% da produção, aumenta a probabilidade de ocorrer comportamentos oligopolistas. Leite (1998), baseado em sua leitura de Bain (1959) 4, classifica o grau de concentração de uma indústria de acordo com os valores do CR4 e CR8 da indústria. Observe que o grau de concentração varia de baixo até muito alto (Quadro 3). Quadro 3 - Padrões de concentração na indústria Percentual do mercado detido Percentual do mercado detido pelas 4 maiores empresas pelas 8 maiores empresas Grau de Concentração 75% ou mais 90% ou mais Muito Alto 65% a 75% 85% a 90% Alto 50% a 65% 70% a 85% Moderadamente Alto 35% a 50% 45% a 70% Moderadamente Baixo 35% ou menos 45% ou menos Baixo Fonte: Leite (1998). As denominações CR4 e CR8, por sua vez, são utilizadas por Scherer (1970) para designar a parcela do mercado controlada pelas quatro e oito maiores empresas, respectivamente. 4 METODOLOGIA E FONTE DE DADOS A metodologia utilizada na elaboração desse artigo é a análise tabular e gráfica de dados secundários. A fonte de dados utilizada são os relatórios anuais da Bracelpa, os quais trazem informações de produção por tipo de papel e por empresa. Esses dados de produção 4 BAIN, Joe S. Industrial Organization. New York: John Wiley & Sons Inc.,
7 foram utilizados para elaborar gráficos e taxas de crescimento da produção, bem como para calcular a concentração via o CR4. As taxas geométricas de crescimento da produção foram estimadas usando a equação lny = a + b.t, onde Y é o volume de produção, ln é o logaritmo neperiano e t é o tempo. A taxa geométrica anual de crescimento é o anti-logaritmo de b. 5 - EVOLUÇÃO E ESTRUTURA DA INDÚSTRIA BRASILEIRA DE PAPÉIS A evolução da indústria de papéis no Brasil é analisada em termos de quantidades produzidas, primeiramente como um todo, ou seja, agregando todas as categorias de papéis, e depois separadamente, dividindo por categorias, procurando explicar as causas das tendências observadas nessas variáveis. Segundo Ferraz et al. (1995, p ), as causas da expansão da produção brasileira de papéis são: a disponibilidade de matéria-prima, vantagens no custo dos insumos frente a seus concorrentes, investimentos no escoamento da produção e ao regime de incentivos e regulação, principalmente nas décadas de 1960, 1970 e 1980, nas quais o setor de papel e celulose foi privilegiado com diversos incentivos para investimentos. As políticas governamentais implementadas na década de 1960 para o setor de papel e celulose, como benefícios fiscais e incentivos ao reflorestamento, ajudaram a acelerar o crescimento e fortalecer a capacidade industrial do setor. A década de 1970, caracterizada pelo rápido crescimento do setor de papel e celulose, também foi privilegiada quanto a políticas governamentais. A década de 1980, conturbada por crises fiscais e taxas altas de inflação, pode ser considerada a década da consolidação do setor de papel e celulose, que continuou a crescer, porém, a taxas mais moderadas. A partir da década de 1990, as bases de sustentação mudaram, sendo introduzido novos desafios competitivos para a indústria, tais como a agregação de valor à pauta de produtos, associação de parâmetros energéticos e ambientais ao uso da base de recursos naturais, fortalecimento do porte industrial, internacionalização das operações, movimentos de verticalização e fusão das empresas, além de atuarem sob um regime mais enfocado na questão ambiental. Como pode ser observado no Gráfico 1, houve um contínuo aumento da produção total de papéis desde Nesse ano a produção total era de 694,8 mil toneladas. Em 2002, essa produção foi de 7.773,9 mil toneladas. Em outras palavras, a produção cresceu 1.019% no período de Esse crescimento, no entanto, não se fez no mesmo ritmo ao longo do tempo. As taxas geométricas anuais de crescimento foram de 7,44% de 1965 a 1969, 10,88% de 1970 a 1979, 5,52% de 1980 a 1989, 4,62% de 1990 a 1999 e 4% de 2000 a Ou seja, a produção total de papéis cresceu a taxas anuais crescentes até a década de 1970 e a taxas anuais decrescentes a partir da década de Observamos também, no Gráfico 1, a importância dos tipos de papéis, merecendo destaque o papel de embalagem e o papel de imprimir, que puxaram o crescimento da produção de papéis como um todo, respondendo juntos por aproximadamente 75% da produção em 2002, como pode ser observado no Gráfico 2. A Tabela 1 mostra que o crescimento da produção brasileira de papéis tem ritmos diferentes segundo o tipo de papel considerado. Como já ressaltado, o total de papéis sempre aumentou a sua produção em todo o período de 1965 a Isto não ocorreu com 6
8 os papéis de escrever (cuja produção é decrescente a partir da década de 1980) e do papel imprensa (que diminuiu sua produção nos anos de 1965 a 1969 e de 2000 a 2002). 7
9 Gráfico 1 Evolução da produção de papéis por categoria. Produção (mil toneladas) Ano Total Embalagem Imprimir Escrever Cartão Fins Sanitários Imprensa Especiais Fonte: Bracelpa. Gráfico 2 Produção brasileira por segmentos de papéis Ano Fins Sanitários 9% Cartão 10% Imprensa 3% Especiais 2% Escrever 1% Imprimir 27% Embalagem 48% Fonte: Bracelpa. Nota: o total produzido de papel em 2002 foi de 7.773,9 mil toneladas. 8
10 Tabela 1 taxas de crescimento da produção de papéis por segmentos Brasil Total de Tipos de papéis Período Papéis Embalagem Imprimir Escrever Cartão Tissue Imprensa Especiais ,44 5,46 12,03 13,28 18,12 6,34-3,85 19, ,88 11,40 12,24 9,93 11,63 15,58 1,20 12, ,52 5,51 8,71-0,59 3,48 6,01 12,68 0, ,62 4,65 8,92-13,96 4,30 4,49 0,67 3, ,00 5,36 2,46-3,29 3,29 6,20-3,53 5,46 Fonte: valores calculados pelos autores com base nos dados dos relatórios da Bracelpa. O setor de papel e celulose no Brasil era composto por 220 empresas em 2000, havendo 178 fábricas de papéis com diferentes portes (Macedo et al., 2002). Quanto à indústria de papel, percebe-se um grau alto de concentração da produção por produtores. Os maiores grupos (Klabin, Suzano, International Paper, Votorantim e Ripasa) concentraram praticamente 50,5% da produção total em 2002, como pode ser observado no Gráfico 3. Gráfico 3 Distribuição da produção de papéis segundo grupos econômicos Ano Outros 49,5% Klabin 20,7% Ripasa 5,0% Votorantim 7,3% Suzano 9,9% International Paper 7,6% Fonte: Bracelpa. Quanto aos tipos de papéis produzidos, existe também grau alto de concentração, pois cinco tipos de papéis (offset, capa de 1 a, miolo, couché e duplex) responderam por mais de 65,4% da produção total em 2002, como pode ser observado no Gráfico 4. A distribuição geográfica da produção da indústria de papel também apresenta concentração. Apenas os estados de São Paulo, Paraná e Santa Catarina concentraram 83,5% da produção total em 2002, como pode ser observado no Gráfico 5. A Tabela 2 mostra os diferentes graus de concentração da produção industrial por segmentos de papéis. Nota-se que, quando separado por segmento, o grau de concentração 9
11 (medido pelo CR4) tende a aumentar. Por exemplo, para o total de papéis produzidos, o CR4 foi de 45,5%, ou seja, os quatro maiores grupos produtores de papéis responderam por 45,5% da produção nacional de papéis em Essa concentração foi de 49,2% para papéis sanitários, 51,9% para papel cartão, 54,7% para papéis de embalagem, 67,5% para papéis especiais, 71,3% para papéis de imprimir, 71,7% para papéis de escrever e 100% para papel imprensa. Gráfico 4 Distribuição da produção por tipos de papel - Ano 2002 Outros 34,6% Offset 20,2% Duplex 5,7% Couché 6,0% Miolo 15,0% Capa de 1a 18,5% Fonte: Bracelpa Gráfico 5 Distribuição geográfica da produção de papéis Ano 2002 Santa Catarina 18,5% Minas Gerais 4,8% Bahia 3,8% Outros 8,1% Paraná 20,4% São Paulo 44,6% Fonte: Bracelpa 10
12 Tabela 2 - CR4 e grau de concentração por segmentos e tipos de papéis Brasil CR4 SEGMENTOS PRODUÇÃO EMPRESAS % CLASSIFICAÇÃO GRAU Embalagem ,7 Oligopólio Moder. Alto Miolo ,9 Oligopólio Moder. baixo Capa de 1 a ,7 Oligopólio Muito alto Capa de 2 a ,8 Oligopólio Baixo Kraft Natural ,5 Oligopólio Muito alto Imprimir ,3 Oligopólio Alto Offset ,7 Oligopólio Muito alto Couché ,3 Oligopólio Muito alto Escrever ,7 Oligopólio Alto Apergaminhado ,4 Oligopólio Muito alto Cartão ,9 Oligopólio Moder. Alto Duplex ,4 Oligopólio Moder. alto Tissue ,2 Oligopólio Moder. baixo FSBQ ,9 Oligopólio Moder. baixo FSAQ ,9 Oligopólio Moder. alto Imprensa Monopólio Muito alto Especiais ,5 Oligopólio Alto TOTAL ,5 Oligopólio Moder. baixo Fonte: dados da Bracelpa, processados pelos autores. E a concentração tende a aumentar quando se analisa por tipos de papéis dentro de cada segmento. Observe que o CR4 dos papéis de imprimir (de 71,3%) aumenta para 80,7% na produção de papel offset e para 98,3% na produção de papel couchê. Essa tendência só não ocorre para o papel tipo miolo, capa de 2 a e folha simples de boa qualidade. Esta alta concentração na indústria de papel é uma tendência internacional e se ampliou no Brasil a partir da década de Observa-se na Tabela 3 que o número de empresas produtoras de papel passou de 279 em 1982 para 272 em 1992 e para 168 em Como a produção aumentou nesse período, a concentração elevou-se. O CR4 passou de 29,3% em 1982 para 38,5% em 1992 e atingiu 45,5% em Tabela 3 número de empresas e índice de concentração (CR4) por períodos e categorias de papéis - Brasil Tipo de Papel Produção Empresas CR4 Produção Empresas CR4 Produção Empresas CR4 Embalagem ,1% ,9% ,7% Imprimir ,6% ,1% ,3% Escrever ,0% ,7% ,7% Cartão ,5% ,3% ,9% Fins sanitários ,4% ,0% ,2% Imprensa ,0% ,0% ,0% Especiais ,7% ,1% ,5% TOTAL ,3% ,5% ,5% Fonte: Bracelpa e pesquisa do autor. 11
13 Com alta concentração, a estrutura da indústria de papel caracteriza-se como sendo um oligopólio. Usando a classificação do Quadro 3 (da seção 3), pode-se distinguir o tipo de oligopólio por segmento ou tipo de papel (observe as duas últimas colunas da Tabela 2). Apesar da indústria de papel caracterizar-se como um oligopólio (havendo monopólio na produção de papel imprensa), o poder de mercado das empresas em fixar preços pode ser limitado pela abertura comercial do país. Esse é o caso, por exemplo, do papel imprensa. Uma única empresa produz, atualmente, esse tipo de papel no Brasil, atendendo metade da demanda nacional. O restante é importado, sem tarifas. Isso inibi qualquer atitude unilateral de elevação de preço por parte da produtora de papel imprensa no Brasil. 4 - CONCLUSÔES Este trabalho analisou a evolução e a estrutura da indústria de papéis no Brasil, pautando-se por avaliar os diferentes segmentos dessa indústria, os quais são os produtores de papéis de embalagem, imprimir, escrever, cartão/cartolina, sanitários, imprensa e papéis especiais. Esse trabalho pôde concluir que a estrutura da indústria de papéis apresenta evoluções e concentrações diferenciadas segundo segmentos produtores de papel e mesmo dentro de cada segmento há crescimento e concentração diferenciada por tipos de papéis. Conclui-se, também, que a indústria brasileira concentra-se na produção de dois segmentos, embalagem e imprimir/escrever e em poucos tipos de papéis dentro desse segmento, tais como offset, couché e papelão ondulado (capa de 1 a, miolo e capa de 2 a.). De acordo com a análise de cada segmento, foi observado que os segmentos mais concentrados são: papel imprensa, papéis de imprimir/escrever, papéis especiais, papéis de embalagem, papel cartão e papéis para fins sanitários (tissue). Já na análise por tipos de papéis dentro de cada segmento, percebeu-se que os índices de concentração são mais altos, principalmente para os papéis do tipo offset, couché e apergaminhado do segmento de imprimir e escrever, do tipo capa de 2 a e kraft natural para sacos multifolheados do segmento de embalagens, onde o CR4 é maior do que 75%. Os outros tipos de papéis por segmentos apresentaram índice de concentração (CR4) maior do que o próprio segmento, com exceção para o tipo folha simples de boa qualidade do segmento papéis sanitários e capa de 1 a e miolo do segmento de papéis de embalagem. Esta alta concentração só não se reflete em idêntico poder de mercado na fixação de preços devido à abertura comercial do Brasil a partir da década de No entanto, essa abertura poderá ser ineficaz para evitar aumentos abusivos de preços à medida que grandes corporações forem assumindo liderança crescente na produção mundial de certos tipos de papéis. 12
14 BIBLIOGRAFIA AFANDPA - AMERICAN FOREST AND PAPER ASSOCIATION. The history of papermaking. _the_history_and_making/paper_-_the_history_and_making.htm (19 Março. 2003). BRACELPA. História do Papel no Brasil. (16 Março. 2003). CARLTON, B.; PERLOFF, J. Modern Industrial Organization. 2ed. Califórnia: Harper Collins CollegePublishers, FERRAZ, J.C., KUPFER, D. ; HAGUENAUER, L. Made in Brazil: Desafios competitivos para a indústria. Rio de Janeiro: Campus, FONSECA, M.G.D.A. Indústria de papel e celulose no Brasil; um estudo sobre competitividade e meio ambiente Informações Econômicas, São Paulo, p Outubro, LEITE, A. L.S,. Concentração e desempenho competitivo no complexo industrial de papel e celulose Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Santa Catarina, Março de MACEDO, A.R.P et al. O setor de celulose e papel no Brasil. ABTCP - Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel. Julho, (5 Abril. 2003). MACEDO, A.R.P ; VALENÇA, A.C.V. O terceiro ciclo de investimento da indústria brasileira de papel e celulose. Banco Nacional de Desenvolvimento: Relato Setorial 4, Setembro, (18 Maio. 2003). MACEDO, A.R.P et al. Indústria brasileira de celulose e papel - necessidades de investimentos. Banco Nacional de Desenvolvimento. Relato Setorial. Maio, (28 Maio, 2003). MORAES, M.A.F.D. A indústria de madeira preservada no Brasil: um estudo da sua organização industrial. Dissertação de Mestrado. Universidade de São Paulo, Março de PIZZOL, S.J.S.; BACHA, C.J.C. "Evolução, estrutura e desafios da indústria de celulose no Brasil". Preços Agrícolas, Piracicaba, 12 de Março de RELATÓRIO BRACELPA, São Paulo, RELATÓRIO BRACELPA, São Paulo, RELATÓRIO BRACELPA. São Paulo, RELATÓRIO BRACELPA. São Paulo, RELATÓRIO BRACELPA. São Paulo, RELATÓRIO BRACELPA. São Paulo,
15 RELATÓRIO BRACELPA, São Paulo, RELATÓRIO BRACELPA, São Paulo, RIBEIRO, Ana Raquel B.M. Abastecimento de madeira para a produção de celulose: uma aplicação da economia dos custos de transação. Dissertação de Mestrado. Universidade de São Paulo, Maio de SCHERER, F.M. Industrial market structure and economic performance. Chicago: Rand Mc Nally College Publishing, SCHERER, F.M. ; ROSS, David. Industrial market structure and economic performance. 3 ed. Boston: Houghton Mifflin Company, VALENÇA, A.C.V ; MATTOS, L.R.G. A década de 90: Mercado Nacional de Papéis. Banco Nacional de Desenvolvimento. Relato Setorial. Novembro, 2000 (a). (05 Maio. 2003) VALENÇA, A.C.V ; MATTOS, L.R.G. A década de 90: Mercado Mundial de Papéis. Banco Nacional de Desenvolvimento. Relato Setorial. Novembro, 2000 (b). (10 Maio. 2003) VALENÇA, A. C.V ; MATTOS, L.R.G. Papéis de Imprimir e Escrever. Banco Nacional de Desenvolvimento. Relato Setorial. Agosto, (12 Maio. 2003) VALENÇA, A.C.V. A indústria de maquinas e equipamentos para o setor de celulose e papel. Banco Nacional de Desenvolvimento, BNDES-Setorial, Rio de Janeiro, n. 14, p Setembro,
O SEGMENTO DE CARTÕES PARA EMBALAGEM. René Luiz Grion Mattos Antônio Carlos de Vasconcelos Valença*
O SEGMENTO DE CARTÕES PARA EMBALAGEM René Luiz Grion Mattos Antônio Carlos de Vasconcelos Valença* *Respectivamente, engenheiro e gerente da Gerência Setorial de Produtos Florestais do BNDES. Os autores
Leia maisBNDES. ÁREA DE OPERAÇÕES INDUSTRIAIS 2 Gerência Setorial 1. Papelcartão
BNDES FINAME BNDESPAR ÁREA DE OPERAÇÕES INDUSTRIAIS 2 Gerência Setorial 1 Papelcartão Papelcartão, ou simplesmente cartão, é o papel fabricado em múltiplas camadas, com gramaturas superiores a 150 g/m
Leia maisLegislação aplicada às comunicações
Legislação aplicada às comunicações Fundamentos de competição Carlos Baigorri Brasília, março de 2015 Objetivo Conhecer os principais conceitos envolvidos na regulação econômica: Oferta e demanda Teoremas
Leia maisA especialização do Brasil no mapa das exportações mundiais
10 set 2007 Nº 36 A especialização do Brasil no mapa das exportações mundiais Por Fernando Puga Economista da SAE País tem maior difersificação em vendas externas em nações onde predominam recursos naturais
Leia maisVisão. O comércio entre os BRICS e suas oportunidades de crescimento. do Desenvolvimento. nº 93 15 abr 2011. no comércio internacional
Visão do Desenvolvimento nº 93 15 abr 2011 O comércio entre os BRICS e suas oportunidades de crescimento Por Fernando Puga e Filipe Lage de Sousa Economistas da APE Países têm grande potencial de aprofundar
Leia maisCAPÍTULO 25 COERÊNCIA REGULATÓRIA
CAPÍTULO 25 COERÊNCIA REGULATÓRIA Artigo 25.1: Definições Para efeito deste Capítulo: medida regulatória coberta significa a medida regulatória determinada por cada Parte a ser objeto deste Capítulo nos
Leia maisO QUE É ATIVO INTANGÍVEL?
O QUE É ATIVO INTANGÍVEL?! Quais as características do Ativo Intangível?! O problema da mensuração dos Ativos Intangíveis.! O problema da duração dos Ativos Intangíveis. Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br)
Leia maisSatisfação dos consumidores: estudo de caso em um supermercado de Bambuí/MG
Satisfação dos consumidores: estudo de caso em um supermercado de Bambuí/MG Ana Clara Rosado Silva (1) ; Daiane Oliveira Borges (2) ; Tatiana Morais Leite (3) ; Vanessa Oliveira Couto (4) ; Patrícia Carvalho
Leia maisConceito e Processo do Planejamento Estratégico
ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Estratégia de Negócios em TI (Parte 2) Conceito e Processo do Planejamento Prof. Me. Walteno Martins Parreira Jr Vídeo: Os três porquinhos http://www.youtube.com/watch?v=eo4msbm113g
Leia maisSONDAGEM ESPECIAL PRODUTIVIDADE RIO GRANDE DO SUL. Sondagem Especial Produtividade Unidade de Estudos Econômicos Sistema FIERGS
SONDAGEM ESPECIAL PRODUTIVIDADE 32,1% das empresas da indústria de transformação não aumentaram sua produtividade nos últimos 5 anos. Na indústria da construção este percentual sobe para 46,9%. 25% das
Leia maisnúmero 3 maio de 2005 A Valorização do Real e as Negociações Coletivas
número 3 maio de 2005 A Valorização do Real e as Negociações Coletivas A valorização do real e as negociações coletivas As negociações coletivas em empresas ou setores fortemente vinculados ao mercado
Leia maisPERFIL EMPREENDEDOR DOS APICULTORES DO MUNICIPIO DE PRUDENTÓPOLIS
PERFIL EMPREENDEDOR DOS APICULTORES DO MUNICIPIO DE PRUDENTÓPOLIS Elvis Fabio Roman (Bolsista programa universidade sem fronteiras/projeto associativismo apícola no município de Prudentópolis), e-mail:
Leia maisJunho/2015. Comércio Exterior
Junho/2015 Comércio Exterior COMÉRCIO EXTERIOR Objetivo: A área de atuação Regional da CMC Jr. tem desenvolvido estudos a respeito do comércio exterior que versam sobre a avaliação da estrutura de comércio
Leia maisCURSO DE DIREITO DA CONCORRÊNCIA E REGULAÇÃO
Fagundes Consultoria Econômica jfag@unisys.com.br Escola Superior da Advocacia - ESA CURSO DE DIREITO DA CONCORRÊNCIA E REGULAÇÃO Noções de Microeconomia Índice Fundamentos de Microeconomia: princípios
Leia maisUNOCHAPECÓ Programação Econômica e Financeira
Estruturas de mercado UNOCHAPECÓ Programação Econômica e Financeira Texto para Discussão 1 De acordo com a natureza do mercado em que estão inseridas, as empresas deparam-se com decisões políticas diferentes,
Leia maisA Suzano e o Fomento na Bahia
A Suzano e o Fomento na Bahia Como é a atuação da Suzano na região? Fundada há 85 anos, a Suzano começou a produzir papel em 1940 e celulose em 1950 sempre abastecendo o mercado brasileiro e os de diversos
Leia maisDescrição do processo de priorização para tomada de tempos: Pesquisa ação em uma empresa job shop de usinados aeronáuticos.
Descrição do processo de priorização para tomada de tempos: Pesquisa ação em uma empresa job shop de usinados aeronáuticos. Tatiana Sakuyama Jorge Muniz Faculdade de Engenharia de Guaratingüetá - Unesp
Leia maisMercosul: Antecedentes e desenvolvimentos recentes
Mercosul: Antecedentes e desenvolvimentos recentes O Mercosul, processo de integração que reúne Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, surgiu com a assinatura, em 26 de março de 1991, do "Tratado de Assunção
Leia maisEconomia. Comércio Internacional Taxa de Câmbio, Mercado de Divisas e Balança de Pagamentos,
Economia Comércio Internacional Taxa de Câmbio, Mercado de Divisas e Balança de Pagamentos, Comércio Internacional Objetivos Apresentar o papel da taxa de câmbio na alteração da economia. Iniciar nas noções
Leia maisPRODUÇÃO DE CONHECIMENTO EM VOLEIBOL
PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO EM VOLEIBOL Gabriel Weiss Maciel Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis, Santa Catarina, Brasil Henrique Cabral Faraco Universidade do Estado de Santa Catarina,
Leia maisfunção de produção côncava. 1 É importante lembrar que este resultado é condicional ao fato das empresas apresentarem uma
90 6. CONCLUSÃO Segundo a teoria microecônomica tradicional, se as pequenas empresas brasileiras são tomadores de preços, atuam nos mesmos mercados e possuem a mesma função de produção, elas deveriam obter
Leia maisO Que é um Produto? Capítulo 8. Produtos, Serviços e Experiências. O Que é um Serviço? Estratégia de Produtos e Serviços
Capítulo 8 Estratégia de Produtos e Serviços 1 O Que é um Produto? Um Produto é algo que pode ser oferecido a um mercado para apreciação, aquisição, uso ou consumo e para satisfazer um desejo ou uma necessidade.
Leia maisEmpreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios.
Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios Caro (a) aluno (a), Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. O Plano de Negócios deverá ter no máximo
Leia mais1 O Problema 1.1 Introdução
1 O Problema 1.1 Introdução As teorias de adoção e de difusão de novos produtos em tecnologia sustentam que, no lançamento, os produtos ainda são acessíveis a apenas poucos consumidores que estão dispostos
Leia maisMELHORES PRÁTICAS DA OCDE
MELHORES PRÁTICAS DA OCDE PARA A TRANSPARÊNCIA ORÇAMENTÁRIA INTRODUÇÃO A relação entre a boa governança e melhores resultados econômicos e sociais é cada vez mais reconhecida. A transparência abertura
Leia maisNo capítulo 3 estão concentrados todos os assuntos relacionados à metodologia utilizada nesse trabalho de pesquisa. Ou seja, tipo de pesquisa, método
14 1 Introdução Este estudo visa identificar os atributos e seus respectivos níveis mais importantes na definição da contratação de serviços de consultoria estratégica pelas operadoras de telecomunicações.
Leia maisGESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS EM SAÚDE. Os custos das instituições
GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS EM SAÚDE Os custos das instituições Dra Janice Donelles de Castro - Professora do Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Programa de
Leia mais2. Referencial Prático 2.1 Setor das Telecomunicações
19 2. Referencial Prático 2.1 Setor das Telecomunicações Até os anos 50, as concessões dos serviços de telecomunicações eram distribuídas indistintamente pelos governos federal, estadual e municipal. Tal
Leia mais1. Introdução. 1.1 Contextualização do problema e questão-problema
1. Introdução 1.1 Contextualização do problema e questão-problema A indústria de seguros no mundo é considerada uma das mais importantes tanto do ponto de vista econômico como do ponto de vista social.
Leia maisREFERÊNCIA Transporte Rodoviário Agenda Setorial 2012 Acompanhamento/Monitoramento da política pública de transporte rodoviário
3ª Câmara de Coordenação e Revisão Consumidor e Ordem Econômica SAF Sul Quadra 4 Conjunto C Bloco B Sala 301; Brasília/DF, CEP 70050-900, (61)3105-6028, http://3ccr.pgr.mpf.gov.br/, 3camara@pgr.mpf.gov.br
Leia maisCURSO de CIÊNCIAS ECONÔMICAS - Gabarito
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE TRANSFERÊNCIA 2 o semestre letivo de 2006 e 1 o semestre letivo de 2007 CURSO de CIÊNCIAS ECONÔMICAS - Gabarito INSTRUÇÕES AO CANDIDATO Verifique se este caderno contém:
Leia maisComo as empresas financiam investimentos em meio à crise financeira internacional
9 dez 2008 Nº 58 Como as empresas financiam investimentos em meio à crise financeira internacional Por Fernando Pimentel Puga e Marcelo Machado Nascimento Economistas da APE Levantamento do BNDES indica
Leia maisDiagnóstico da Indústria Catarinense Estratégia e Gestão Ambiental
Diagnóstico da Indústria Catarinense Estratégia e Gestão Ambiental Realização: Apoio: APRESENTAÇÃO Cada dia mais consciente quanto à função que desempenha na sociedade, a indústria catarinense avança rumo
Leia maisÁREA DE OPERAÇÕES INDUSTRIAIS 2 - AO2 GERÊNCIA SETORIAL DE PAPEL E CELULOSE. Data: 12/08/96 CARTÕES
ÁREA DE OPERAÇÕES INDUSTRIAIS 2 - AO2 GERÊNCIA SETORIAL DE PAPEL E CELULOSE Data: 12/08/96 No.8 CARTÕES Cartões são papéis fabricados em múltiplas camadas e com gramaturas acima de 150 g/m 2. A combinação
Leia mais3 Qualidade de Software
3 Qualidade de Software Este capítulo tem como objetivo esclarecer conceitos relacionados à qualidade de software; conceitos estes muito importantes para o entendimento do presente trabalho, cujo objetivo
Leia maisAvaliação Econômica. Relação entre Desempenho Escolar e os Salários no Brasil
Avaliação Econômica Relação entre Desempenho Escolar e os Salários no Brasil Objetivo da avaliação: identificar o impacto do desempenho dos brasileiros na Educação Básica em sua renda futura. Dimensões
Leia maisCOMISSÃO DE COORDENAÇÃO DE CURSO INTRA-UNIDADE
PROJETO PEDAGÓGICO I. PERFIL DO GRADUANDO O egresso do Bacharelado em Economia Empresarial e Controladoria deve ter sólida formação econômica e em controladoria, além do domínio do ferramental quantitativo
Leia maisPercepção do setor: O que está provocando as ações a respeito das mudanças climáticas nas maiores companhias do mundo?
Percepção do setor: O que está provocando as ações a respeito das mudanças climáticas nas maiores companhias do mundo? As empresas enfrentam cada vez mais riscos climáticos e choques políticos. Como as
Leia maisCOMPONENTES DA ESTRUTURA DO PLANO DE NEGÓCIO
COMPONENTES DA ESTRUTURA DO PLANO DE NEGÓCIO No Modelo de Plano de Negócio, disponível no seu ambiente do Concurso você terá um passo a passo para elaborar o seu Plano, bem como todo o conteúdo necessário
Leia maisDecomposição da Inflação de 2011
Decomposição da de Seguindo procedimento adotado em anos anteriores, este boxe apresenta estimativas, com base nos modelos de projeção utilizados pelo Banco Central, para a contribuição de diversos fatores
Leia maisMÓDULO 6 Mensuração e previsão de demanda
MÓDULO 6 Mensuração e previsão de demanda Ao perceber um mercado atrativo, a empresa deve avaliar com cautela seu atual tamanho e seu potencial futuro. Não se pode superestimar ou subestimar um mercado,
Leia maisDesempenho de Operações. EAD 0763 Aula 2 Livro Texto Cap.2 Leonardo Gomes
Desempenho de Operações EAD 0763 Aula 2 Livro Texto Cap.2 Leonardo Gomes Agenda da aula 1 Desempenho de operações 2 Estudo de caso Capítulo 2- Desempenho de Operações Desempenho de operações Como avaliar
Leia mais1ºAgroMarketing O ALINHAMENTO DO PLANEJAMENTO DE MARKETING AO BUSINESS-PLAN DE EMPRESAS DO AGRONEGÓCIO. Mauricio Sampaio
1ºAgroMarketing O ALINHAMENTO DO PLANEJAMENTO DE MARKETING AO BUSINESS-PLAN DE EMPRESAS DO AGRONEGÓCIO Mauricio Sampaio Definições e Conceitos Visão Missão Administração Estratégica Planejamento Estratégico
Leia mais5 Considerações Finais 5.1 Conclusão
5 Considerações Finais 5.1 Conclusão Nos dias atuais, nota-se que a marca exerce papel relevante para criar a diferenciação da empresa e de seus produtos tanto no mercado interno como nos mercados internacionais.
Leia maisArtigo publicado. na edição 34. www.revistamundologistica.com.br. Assine a revista através do nosso site. maio e junho de 2013
Artigo publicado na edição 34 Assine a revista através do nosso site maio e junho de 2013 www.revistamundologistica.com.br Paulo Guedes :: opinião Gastos e Custos Logísticos diferenciar para compreender
Leia maisProduto Vendas Custo da matéria-prima
Conceitos básicos de economia A economia pode ser subdividida em dois grandes segmentos: - Macroeconomia: trata da evolução da economia como um todo, analisando a determinação, comportamento e relações
Leia maisCOMPETITIVIDADE EM PECUÁRIA DE CORTE
ARTIGOS TÉCNICOS 04/2006 Júlio Otávio Jardim Barcellos Médico Veterinário, D.Sc - Zootecnia Professor Adjunto Depto Zootecnia UFRGS julio.barcellos@ufrgs.br Guilherme Cunha Malafaia Aluno do Curso de Pós
Leia maisA IMPORTÂNCIA DA GESTÃO NO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO
A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO NO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO Adriana Botelho Taliarine dritaliarine@hotmail.com Darci de Jesus Ramos Prof. MSc. José Ricardo Favoretto Fatec Itapetininga - SP RESUMO: O aumento da
Leia maisANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL Resumo Executivo PARA BAIXAR A AVALIAÇÃO COMPLETA: WWW.IADB.
ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL Resumo Executivo PARA BAIXAR A AVALIAÇÃO COMPLETA: WWW.IADB.ORG/EVALUATION ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL
Leia maisTREINAMENTO SOBRE PRODUTOS PARA VENDEDORES DO VAREJO COMO ESTRATÉGIA PARA MAXIMIZAR AS VENDAS 1. Liane Beatriz Rotili 2, Adriane Fabrício 3.
TREINAMENTO SOBRE PRODUTOS PARA VENDEDORES DO VAREJO COMO ESTRATÉGIA PARA MAXIMIZAR AS VENDAS 1 Liane Beatriz Rotili 2, Adriane Fabrício 3. 1 Pesquisa realizada no curso de Administração da Unijuí 2 Aluna
Leia maisEntre 1998 e 2001, a freqüência escolar aumentou bastante no Brasil. Em 1998, 97% das
INFORME-SE BNDES ÁREA PARA ASSUNTOS FISCAIS E DE EMPREGO AFE Nº 48 NOVEMBRO DE 2002 EDUCAÇÃO Desempenho educacional no Brasil: O que nos diz a PNAD-2001 Entre 1998 e 2001, a freqüência escolar aumentou
Leia maisCONSUMO MUNDIAL DE PAPEL E CARTÃO A INDÚSTRIA BRASILEIRA DE CELULOSE E PAPEL EM EXPANSÃO (E SEUS LIMITES)
A INDÚSTRIA BRASILEIRA DE CELULOSE E PAPEL EM EXPANSÃO (E SEUS LIMITES) Gosto de forçar os limites / I like pushing boundaries Lady Gaga, cantora considerada uma das mais arrojadas dos últimos tempos.
Leia maisADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie
1 INTRODUÇÃO 1.1 ORGANIZAÇÃO E PROCESSOS A administração está diretamente ligada às organizações e aos processos existentes nas mesmas. Portanto, para a melhor compreensão da Administração e sua importância
Leia maisLANCASTER, Kelvin A Economia Moderna. Teoria e Aplicações. Zahar Editores: Rio de Janeiro, 1979.
Economia de Mercado Módulo 10 A ESTRUTURA DO MERCADO OBJETIVO: Desde o surgimento de uma sociedade de mercado, o sistema econômico caracterizava se por um grande número de pequenas empresas. No entanto,
Leia maisAdministração de Pessoas
Administração de Pessoas MÓDULO 5: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS 5.1 Conceito de ARH Sem as pessoas e sem as organizações não haveria ARH (Administração de Recursos Humanos). A administração de pessoas
Leia maisFACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO
FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO Prof. Ms. Carlos José Giudice dos Santos carlos@oficinadapesquisa.com.br www.oficinadapesquisa.com.br Organizações Nenhuma organização existe
Leia maisDETERMINAÇÃO DO PREÇO NA EMPRESA
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS - UNICAMP INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS - IFCH DEPARTAMENTO DE ECONOMIA E PLANEJAMENTO ECONÔMICO - DEPE CENTRO TÉCNICO ECONÔMICO DE ASSESSORIA EMPRESARIAL
Leia mais[Infográfico] As projeções de produção da cana, açúcar e etanol na safra 2023/2024
As projeções de produção de cana, açúcar e etanol para a safra 2023/24 da Fiesp/MB Agro No Brasil, a cana-de-açúcar experimentou um forte ciclo de crescimento da produção na década passada. A aceleração
Leia maisRoteiro para elaboração do Relatório de Estágio Supervisionado do Curso de Bacharelado em Administração da AJES
Roteiro para elaboração do Relatório de Estágio Supervisionado do da AJES A - APRESENTAÇÃO 1. A empresa 1.1. Aspectos Gerais 1.1.1. História da empresa (da fundação a atualidade) 1.1.2. Visão, Missão e
Leia mais7. RECICLAGEM 7.1 RECICLAGEM DE EMBALAGENS. 7.1.1 Latas de Alumínio
92 Panorama dos no Brasil 200..1 DE EMBALAGENS Os dados mais recentes disponibilizados pelas associações que congregam as empresas dos segmentos mais diretamente envolvidos na fabricação de embalagens
Leia maisELEMENTOS DO PLANO DE NEGÓCIOS
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PIAUÍ - CAMPUS DE PARNAÍBA CURSO: Técnico em Informática DISCIPLINA: Empreendedorismo PROFESSORA: CAROLINE PINTO GUEDES FERREIRA ELEMENTOS DO PLANO
Leia maisNOTA CEMEC 07/2015 FATORES DA DECISÃO DE INVESTIR DAS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS UM MODELO SIMPLES
NOTA CEMEC 07/2015 FATORES DA DECISÃO DE INVESTIR DAS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS UM MODELO SIMPLES Setembro de 2015 O CEMEC não se responsabiliza pelo uso dessas informações para tomada de decisões de compra
Leia maisANÁLISE AVANÇADA DO PONTO DE EQUILÍBRIO DE UMA EMPRESA
ANÁLISE AVANÇADA DO PONTO O que é Ponto de Equilíbrio? Quais são as hipóteses consideradas para análise do Ponto de Equilíbrio? Como determinar as várias modalidades do Ponto de Equilíbrio? Como elaborar
Leia maisIMPLANTAÇÃO DOS PILARES DA MPT NO DESEMPENHO OPERACIONAL EM UM CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE COSMÉTICOS. XV INIC / XI EPG - UNIVAP 2011
IMPLANTAÇÃO DOS PILARES DA MPT NO DESEMPENHO OPERACIONAL EM UM CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE COSMÉTICOS. XV INIC / XI EPG - UNIVAP 2011 Rogério Carlos Tavares 1, José Luis Gomes da Silva² 1 Universidade de
Leia maisApresentação. Cultura, Poder e Decisão na Empresa Familiar no Brasil
Apresentação Cultura, Poder e Decisão na Empresa Familiar no Brasil 2 No Brasil, no final da década de 1990, as questões colocadas pela globalização, tais como o desemprego, a falta de qualificação de
Leia maisSINCOR-SP 2015 DEZEMBRO 2015 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS
DEZEMBRO 20 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS 1 Sumário Palavra do presidente... 3 Objetivo... 4 1. Carta de Conjuntura... 5 2. Análise macroeconômica... 6 3. Análise do setor de seguros 3.1. Receita
Leia maisANÁLISE MERCADOLÓGICA DE EMBRIÕES ZEBUÍNOS PRODUZIDOS A PARTIR DA TÉCNICA DE FERTILIZAÇÃO IN VITRO - FIV
ANÁLISE MERCADOLÓGICA DE EMBRIÕES ZEBUÍNOS PRODUZIDOS A PARTIR DA TÉCNICA DE FERTILIZAÇÃO IN VITRO - FIV Autor: Jorge Dias da Silva (SILVA, J. D.) E-mail: jorge@simaoedias.com Tel: 34 9202 1195 1 - INTRODUÇÃO
Leia maisCategoria Franqueador Sênior
PRÊMIO ABF-AFRAS DESTAQUE SUSTENTABILIDADE 2013 FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO Categoria Franqueador Sênior Dados da empresa Razão Social: Midaz Gestão de Franquias Ltda. Nome fantasia: DivulgaPão Data de fundação:
Leia maisOs rumos dos investimentos. da infraestrutura. 17 nov 2006
17 nov 2006 Nº 20 Os rumos dos investimentos em infra-estrutura Por Ernani Teixeira Torres Filho e Fernando Pimentel Puga Superintendente da Secr. Assuntos Econômicos e assessor da presidência A pesquisa
Leia maisO Setor Informal e as Pequenas Empresas: Métodos Alternativos para o Apoio e a Geração de Emprego Rajendra Kumar
11.471 Tarefa 3 O Setor Informal e as Pequenas Empresas: Métodos Alternativos para o Apoio e a Geração de Emprego Rajendra Kumar 1. Introdução Tradicionalmente, a provisão de crédito, a assistência técnica
Leia maisUNIVERSIDADE PAULISTA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA. Projeto Integrado Multidisciplinar I e II
UNIVERSIDADE PAULISTA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA Projeto Integrado Multidisciplinar I e II Manual de orientações - PIM Cursos superiores de Tecnologia em: Gestão Ambiental, Marketing, Processos Gerenciais
Leia maisEnergia Elétrica: Previsão da Carga dos Sistemas Interligados 2 a Revisão Quadrimestral de 2004
Energia Elétrica: Previsão da Carga dos Sistemas Interligados 2 a Revisão Quadrimestral de 2004 Período 2004/2008 INFORME TÉCNICO PREPARADO POR: Departamento de Estudos Energéticos e Mercado, da Eletrobrás
Leia maisLISTA 5A. Conceitos importantes: 1) Determinantes da produção e da produtividade de um país 2) Financiamento do investimento: poupança
LISTA 5A Conceitos importantes: 1) Determinantes da produção e da produtividade de um país 2) Financiamento do investimento: poupança 3) Poupança, crescimento econômico e sistema financeiro 4) Mercado
Leia maisNota Data 8 de maio de 2013
Nota Data 8 de maio de 2013 Contato Flávio Resende Proativa Comunicação flavioresende@proativacomunicacao.com.br Tel: (61) 3242-9058/9216-9188 Kadydja Albuquerque Proativa Comunicação coordenacao@proativacomunicacao.com.br
Leia maisCAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL
CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL Renara Tavares da Silva* RESUMO: Trata-se de maneira ampla da vitalidade da empresa fazer referência ao Capital de Giro, pois é através deste que a mesma pode
Leia mais4 Contextualização da pesquisa
4 Contextualização da pesquisa 4.1. Cenário de pequenas empresas e medias empresas no Brasil A abreviação para pequena e média empresa PME (em inglês SME) tornou-se um padrão internacional quando se refere
Leia maisINTRODUÇÃO. Entendemos por risco a probabilidade de ocorrer um dano como resultado à exposição de um agente químico, físico o biológico.
INTRODUÇÃO No nosso dia-a-dia enfrentamos diferentes tipos de riscos aos quais atribuímos valor de acordo com a percepção que temos de cada um deles. Estamos tão familiarizados com alguns riscos que chegamos
Leia maisPREVISÃO DE DEMANDA - O QUE PREVISÃO DE DEMANDA - TIPOS E TÉCNICAS DE PREVISÃO DE DEMANDA - MÉTODOS DE PREVISÃO - EXERCÍCIOS
CONTEÚDO DO CURSO DE PREVISÃO DE DEMANDA PROMOVIDO PELA www.administrabrasil.com.br - O QUE PREVISÃO DE DEMANDA - TIPOS E TÉCNICAS DE PREVISÃO DE DEMANDA - MÉTODOS DE PREVISÃO - EXERCÍCIOS - HORIZONTE
Leia maisTítulo: Programa 5S s em uma Empresa Júnior: da melhoria do ambiente físico ao cuidado com as pessoas Categoria: Projeto Interno Temática: Qualidade
Título: Programa 5S s em uma Empresa Júnior: da melhoria do ambiente físico ao cuidado com as pessoas Categoria: Projeto Interno Temática: Qualidade Resumo Manter um ambiente de trabalho adequado à realização
Leia maisAdoção e Aplicação da IFRS
IFRS Normas internacionais de contabilidade PARTE I Adoção e Aplicação da IFRS AULA 2 Prof. MSc. Márcio de Souza e Silva Objetivos: Compreender como adotar e implementar pela primeira vez as normas internacionais
Leia maisPorto Alegre, Dezembro de 2015
Porto Alegre, Dezembro de 2015 Análise de indicadores do mês de novembro No mês, a exportação alcançou cifra de US$ 13,806 bilhões. Sobre novembro de 2014, as exportações registraram retração de 11,8%,
Leia maisPlanejamento do CBN 2008. Política Nacional de Normalização. Processo de produção de normas. Antecedentes. Objetivo. Propor a
Objetivo Planejamento do CBN 2008 Propor a Política Nacional de Normalização. Processo de produção de normas Antecedentes Normas nacionais devem ser: necessárias e demandadas utilizadas acordadas o mais
Leia maisESTUDO DE VIABILIDADE. Santander, Victor - Unioeste Aula de Luiz Eduardo Guarino de Vasconcelos
ESTUDO DE VIABILIDADE Santander, Victor - Unioeste Aula de Luiz Eduardo Guarino de Vasconcelos Objetivos O que é um estudo de viabilidade? O que estudar e concluir? Benefícios e custos Análise de Custo/Benefício
Leia maisQuestionário de Levantamento de Informações
Questionário de Levantamento de Informações Critérios para Inclusão de Empresas no Fundo Ethical 1 INTRODUÇÃO Nos últimos anos se observou um aumento significativo da preocupação das empresas com questões
Leia maisRevisão de Sistemas de Informação CEA462 - Sistemas de Apoio à Decisão
Revisão de CEA462 - Apoio à Decisão Janniele Aparecida Contribuição Uma das principais contribuições dos sistemas de informação é a melhoria da tomada de decisão, seja para indivíduos ou grupos. Definição
Leia maisA SUSTENTABILIDADE COMO FATOR DE CRESCIMENTO ECONÔMICO DAS NAÇÕES E EMPRESAS
Economia, Ambiente e Gestão Ambiental. Enviado por Edmir Kuazaqui 11-Abril-2010 INTRODUÇÃO Este artigo analisa a sustentabilidade como fator agregado e obrigatório às políticas governamentais, bem como
Leia maisCONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SEÇÃO IV. MEIOS DE IMPLEMENTAÇÃO CAPÍTULO 33
CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SEÇÃO IV. MEIOS DE IMPLEMENTAÇÃO CAPÍTULO 33 RECURSOS E MECANISMOS DE FINANCIAMENTO INTRODUÇÃO 33.1. A Assembléia Geral, em sua resolução
Leia maisUma política econômica de combate às desigualdades sociais
Uma política econômica de combate às desigualdades sociais Os oito anos do Plano Real mudaram o Brasil. Os desafios do País continuam imensos, mas estamos em condições muito melhores para enfrentálos.
Leia maisFUNDAÇÃO DE ENSINO SUPERIOR DA REGIÃO CENTRO-SUL FUNDASUL CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS - Contabilidade Gerencial PROFESSOR - PAULO NUNES
FUNDAÇÃO DE ENSINO SUPERIOR DA REGIÃO CENTRO-SUL FUNDASUL CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS - Contabilidade Gerencial PROFESSOR - PAULO NUNES 1 1. Conceito e caracterização CONTABILIDADE GERENCIAL A Contabilidade
Leia mais2 Investimentos em Tecnologia da Informação
Investimentos em Tecnologia da Informação 19 2 Investimentos em Tecnologia da Informação Este capítulo visa apresentar os conceitos básicos e definições que farão parte do desenvolvimento desta dissertação.
Leia maisTÓPICO ESPECIAL DE CONTABILIDADE: IR DIFERIDO
TÓPICO ESPECIAL DE CONTABILIDADE: IR DIFERIDO! O que é diferimento?! Casos que permitem a postergação do imposto.! Diferimento da despesa do I.R.! Mudança da Alíquota ou da Legislação. Autores: Francisco
Leia maisE-COMMERCE COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR FRENTE ÀS TRANSAÇÕES ON-LINE 1. Tahinan Pattat 2, Luciano Zamberlan 3.
E-COMMERCE COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR FRENTE ÀS TRANSAÇÕES ON-LINE 1 Tahinan Pattat 2, Luciano Zamberlan 3. 1 Trabalho de conclusão de curso de Administração da Unijuí 2 Aluno do Curso de Administração
Leia maisAnálise Econômica do Mercado de Resseguro no Brasil
Análise Econômica do Mercado de Resseguro no Brasil Estudo encomendado a Rating de Seguros Consultoria pela Terra Brasis Resseguros Autor: Francisco Galiza Sumário 1. Introdução... 3 2. Descrição do Setor...
Leia maisO MERCADO DE SOJA 1. INTRODUÇÃO
O MERCADO DE SOJA 1. INTRODUÇÃO A soja é a commodity mais importante do Brasil, pelo valor da produção obtida de grão, óleo e farelo, significativa parcela na receita cambial, área plantada, consumo de
Leia maisAvaliação do Plano de Desenvolvimento Produtivo Departamento de Competitividade e Tecnologia DECOMTEC / FIESP
I WORSHOP SETORIAL DE AVALIAÇÃO DA POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO PRODUTIVO Avaliação do Plano de Desenvolvimento Produtivo Departamento de Competitividade e Tecnologia DECOMTEC / FIESP OUTUBRO / 2009 1 I..
Leia maisA REGULAMENTAÇÃO DA EAD E O REFLEXO NA OFERTA DE CURSOS PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES
A REGULAMENTAÇÃO DA EAD E O REFLEXO NA OFERTA DE CURSOS PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES Autor(a): Alessandra Barbara Santos de Almeida Coautor(es): Alessandra Barbara Santos de Almeida, Gliner Dias Alencar,
Leia mais1 Introdução. Componentes Usuários. Provedor de Serviços. Figura 1.1 Ambiente de oferecimento de serviços
1 Introdução Nos últimos anos, houve um aumento notável de demanda por plataformas com suporte a diferentes mídias. Aplicações manipulando simultaneamente texto, vídeo e áudio são cada vez mais comuns.
Leia maisA ROTATIVIDADE DOS JOVENS NO MERCADO DE TRABALHO FORMAL BRASILEIRO*
A ROTATIVIDADE DOS JOVENS NO MERCADO DE TRABALHO FORMAL BRASILEIRO* Carlos Henrique Corseuil** Miguel Foguel** Gustavo Gonzaga*** Eduardo Pontual Ribeiro**** 1 INTRODUÇÃO Um dos fatos estilizados mais
Leia mais