EVOLUÇÃO E ESTRUTURA DA INDÚSTRIA DE PAPÉIS NO BRASIL: PERÍODO DE 1965 A Palavras-chaves: indústria de papel, evolução, concentração, Brasil.

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1 EVOLUÇÃO E ESTRUTURA DA INDÚSTRIA DE PAPÉIS NO BRASIL: PERÍODO DE 1965 A Luís Carlos Carrazza Carlos José Caetano Bacha Resumo O objetivo deste trabalho é analisar a evolução e a estrutura da indústria de papéis no Brasil, dando atenção especial à concentração existente nessa indústria. Para tanto, utiliza-se parte do paradigma estrutura-conduta-desempenho, bem como dados secundários em nossa análise. O período de tempo considerado é o de 1965 a A indústria de papel é dividida em sete segmentos, os quais são: papéis de embalagem, papéis de imprimir, papéis de escrever, papel cartão, papéis para fins sanitários, papel imprensa e papéis especiais. O trabalho ressalta as diferenças de estruturas que existem em cada um desses segmentos, classificando-as de acordo com a literatura de organização industrial. Conclui-se que a indústria vem ampliando sua concentração ao longo do tempo, mas isto não implica idêntico acréscimo de poder de mercado na fixação de preços, pois a abertura comercial atenua esse poder. Palavras-chaves: indústria de papel, evolução, concentração, Brasil. 1 INTRODUÇÃO 1.1 O problema em análise Atualmente, seria muito difícil imaginar um mundo sem os papéis. Eles estão presentes em nossas vidas, mais até do que imaginamos. Produtos de papel são importantes e facilitam o nosso dia-a-dia em diversas maneiras, tanto em praticidade quanto em termos de comunicação. Como exemplos rápidos, podemos citar vários produtos feitos com papel, tais como revistas, cadernos, livros, jornais, embalagens, papel higiênico, papel toalha, guardanapos, enfim, há uma gama de produtos de papel que usamos em nosso cotidiano. O papel foi feito pela primeira vez há aproximadamente 2000 anos, por um chinês, e sua técnica de fabricação foi evoluindo e sendo aperfeiçoada (Afandpa, 2003). Hoje, a partir da árvore, produzimos a celulose, que é a matéria-prima essencial para a produção do papel. A primeira amostra de papel produzido no Brasil surgiu em 1809, sendo que por volta de 1811 foi inaugurada a primeira fábrica de papel no Rio de Janeiro. Ainda no século XIX, foram construídas mais três fábricas de papéis no Rio de Janeiro (Bracelpa, 2002). No entanto, foi somente a partir do século XX, em especial a partir de 1965, que a indústria de papel ganhou maior importância na economia brasileira. Em 2003, a indústria de papel gerou faturamento estimado 2 de US$ 4,8 bilhões e exportações de US$ 1 bilhão. Adicionando a produção e exportação de celulose, tem-se que o faturamento do setor de papel e celulose foi de US$ 9 bilhões em 2003 e exportou-se US$ 3,1 bilhões. 1 Este trabalho baseia-se na monografia de conclusão do curso de Ciências Econômicas elaborada pelo primeiro autor do artigo e orientada pelo co-autor do artigo. 2 Esses são valores estimados pela Bracelpa e sujeitos a revisão.

2 No entanto, a indústria de papel não é homogênea. No Brasil, os segmentos de papéis são classificados em papéis de embalagem, papéis de imprimir e escrever, papel cartão, papéis para fins sanitários, papel imprensa e papéis especiais. A evolução e estrutura da indústria podem ser diferentes por segmento de produto. 1.2 Objetivo É dentro deste contexto que o objetivo deste trabalho é analisar a evolução e a estrutura da indústria de papéis no Brasil, a partir de 1965, dando atenção às diferenças de evolução e de concentração que surgem entre os segmentos dessa indústria. 1.3 Organização do artigo O presente trabalho está organizado em seis seções, incluindo esta introdução. A seção 2 apresenta a revisão bibliográfica, ressaltando a importância do presente trabalho na literatura existente sobre o tema. A seção 3 apresenta o arcabouço teórico utilizado em nossa análise, e a seção 4 comenta a metodologia empregada. A seção 5 apresenta os principais aspectos sobre a evolução e a estrutura da indústria de papéis no Brasil. Finalmente, a seção 6 apresenta as conclusões do trabalho. 2 - REVISÃO DE BIBLIOGRAFIA Há diversos estudos sobre a indústria e o mercado de papéis no Brasil. Basicamente, esses estudos têm analisado: a) o mercado e a indústria brasileira e mundial de papéis, focalizando a produção, o consumo, o comércio, a capacidade e as principais empresas produtoras; b) a necessidade de investimentos da indústria brasileira, assim como a do setor de papel e celulose; c) a preocupação ambiental, com enfoque para o reflorestamento, a reciclagem e a poluição. Existem vários trabalhos, muito deles encontrados no site do BNDES, analisando o mercado e a indústria brasileira e mundial de papéis, tanto em níveis agregados como por tipos de papel (Valença e Mattos, 1998 e 2000; Macedo et al, 2002). O objetivo desses trabalhos tem sido analisar, através de dados secundários, o mercado e a indústria de papéis no Brasil e no mundo, em termos de produção, consumo, exportação, importação, principais empresas produtoras e capacidades em um determinado período ou ano. Os trabalhos de Valença e Mattos (2000 a, b) merecem destaque e focalizam o estudo da economia e das empresas produtoras de papéis em níveis agregados e separando por tipos de papéis, um tratando do mercado brasileiro e outro do mercado mundial. O trabalho do mercado brasileiro (Valença e Mattos, 2000a) ilustra a atuação da indústria de papéis no país durante a década de 1990, principalmente em termos de produção, exportação e dos principais grupos empresariais atuantes, sendo destacada o Grupo Klabin como o maior produtor brasileiro de papéis. Dentre as conclusões desse trabalho, destaque é dado para o aumento do consumo de papéis no Brasil, o movimento de fusões e entradas de empresas estrangeiras e a necessidade de investimentos em novas máquinas para o suprimento da oferta futura, que não tem acompanhado o ritmo de crescimento do consumo. 1

3 O trabalho do mercado mundial (Valença e Mattos, 2000b) apresenta o crescimento do consumo e da produção em níveis mundiais, que tem os Estados Unidos como maior produtor mundial de papéis e a International Paper como a maior empresa produtora. Dentre as conclusões desse trabalho, destaque é dado para a concentração da indústria, onde as dez maiores empresas (seis das quais são norte-americanas) respondem por 40% da produção mundial; o aumento da importância das regiões em desenvolvimento na produção de papéis; a constatação de que os preços dos papéis são atrelados ao preço da celulose de mercado; evolução do comércio internacional de papéis; e aumento da participação dos papéis revestidos. O trabalho de Ribeiro (1998) calcula índices de concentração (razão de concentração-cr4 e Hirschman Herfindahl-HH) das vendas de papel de imprimir e escrever e de papel embalagem, indicando um alto grau de concentração de mercado, mas com elevada concorrência no caso dos papéis de imprimir e escrever. Outro trabalho interessante é o de Leite (1998), que analisa a relação entre concentração e desempenho do setor de papel e celulose entre 1987 e Esse trabalho tem como base o paradigma estrutura-conduta-desempenho e relaciona o grau de concentração industrial (via CR4, CR8 e Hirschman Herfindahl-HH) e o desempenho competitivo no período mencionado. Como conclusão, percebe-se que as indústrias do setor de papel e celulose são moderadamente concentradas, prevalecendo comportamento oligopolístico. Ambas as indústrias, papel e celulose, apresentaram tendência de crescimento de concentração nesse período analisado. Foi verificado, também, que as empresas do setor de papel e celulose apresentam vantagens competitivas e que a concentração da produção tem relação com o desempenho competitivo. Há alguns trabalhos na literatura, que também podem ser encontrados no site do BNDES, analisando a necessidade de investimento da indústria (Macedo et al., 1998 e 1996; Valença, 2001). Macedo e Valença (1996) mostram a necessidade de investimentos no setor de papel e celulose, incluindo a indústria de papel, que exige alto investimento em máquinas e equipamentos. Esse trabalho conclui que, para a produção acompanhar a demanda, há uma necessidade de investimento no setor de papel e celulose de US$8,8 bilhões para o período de 1998/2005, com média de US$1,1 bilhão/ano de investimentos. Os estudos sobre a área ambiental destacam as preocupações ambientais relacionadas à poluição, reciclagem e reflorestamento (Pizzol e Bacha, 1998; Fonseca, 1995) e as pressões ambientais enfrentadas pelo setor de papel e celulose, assim como a sua resposta a respeito da questão ecológica, evidenciada pelos acordos internacionais, a Agenda 21, os rótulos ecológicos, e a ISO (para gestão ambiental). Pizzol e Bacha (1998) concluem, entre outros aspectos, que enfrentar as pressões ambientais de forma correta e justa e realizar marketing ecológico, divulgando os benefícios ambientais gerados pela reciclagem e reflorestamento, são de fundamental importância para ganhar espaço no mercado. Avaliando a bibliografia acima resumida, constata-se que os estudos não se preocupam em avaliar a indústria de papéis através das diferenças que surgem entre os seus segmentos. Apesar da indústria de papéis ser concentrada, essa concentração pode diferenciar-se de um segmento a outro. 3 - ARCABOUÇO TEÓRICO 2

4 O arcabouço teórico utilizado para analisar a evolução e a estrutura da indústria de papéis no Brasil se insere nas teorias da organização industrial. Entre essas teorias, o presente trabalho faz maior uso do paradigma estrutura-conduta-desempenho. As teorias da organização industrial estudam o comportamento das firmas, indústrias e os mercados, bem com suas organizações e interações. O que produzir, como produzir e de que maneira distribuir são questões de fundamental importância para as teorias que estudam mecanismos de organização de uma determinada indústria. Segundo Scherer (1970), as teorias da organização industrial surgiram a partir da teoria microeconômica tradicional, tais como o estudo da determinação de preços e da organização de mercado. As principais diferenças entre ambas ocorrem porque as teorias da organização industrial procuram explicações em casos concretos do mundo real, tanto em quantidade como em detalhes institucionais, adicionando informações limitadas, custos de transação, ações governamentais, barreiras à entrada de novas firmas, entre outros aspectos. Estudos na área de organização industrial têm influenciado a formulação e implementação de políticas públicas, escolhas de investimentos, coordenação do sistema de transporte, promoção da competição e estimulação do progresso técnico. Existem várias ramificações no estudo da organização industrial, destacando-se para o propósito deste estudo o paradigma estrutura-conduta-desempenho, o qual é altamente descritivo e fornece uma visão geral da organização industrial. 3 O paradigma estrutura-conduta-desempenho afirma que o desempenho da indústria (sucesso da indústria em produzir e atender ao consumidor) depende da conduta (comportamento) das empresas da indústria, que por sua vez depende da estrutura da indústria (fatores que determinam a sua organização). O desempenho de uma indústria é mensurado pela eficiência alocativa e produtiva, qualidade do produto, progresso técnico e lucros. A conduta da indústria se traduz nas decisões de investimentos, políticas e estratégias adotadas pelas empresas, práticas de preços, abertura e cooperação entre as firmas, propaganda, gastos com pesquisa e desenvolvimento, fusões e contratos e escolha dos produtos. A estrutura da indústria é caracterizada pelo número de compradores e vendedores, grau de diferenciação dos produtos concorrentes, custos e barreiras à entrada e pelo grau de integração vertical entre a produção, fornecimento de matéria-prima e a distribuição final do produto. A estrutura de mercado é influenciada por várias condições básicas da oferta e da demanda e pelas políticas governamentais. As principais condições de oferta são a tecnologia disponível, a localização dos fornecedores, a disponibilidade de matéria-prima, a durabilidade do produto, economia de escala, economia de escopo e sindicalização das empresas e dos trabalhadores. As principais condições de demanda são a elasticidade-preço da demanda, a existência de bens substitutos, a taxa de crescimento da demanda, a sazonalidade da demanda, a localização dos consumidores e métodos de compras. Já as políticas governamentais influenciam na estrutura, conduta e desempenho de uma indústria, assim como a conduta de uma indústria pode influenciar as políticas governamentais. Estas últimas são as de regulamentação, leis antitruste, imposição de barreiras a entradas, impostos, incentivos a investimentos e empregos e políticas macroeconômicas. 3 Outra ramificação importante da organização industrial é a teoria do preço, que utiliza modelos microeconômicos para explicar o comportamento da firma e as estruturas de mercado (Carlton e Perloff, 1994). 3

5 Quanto à organização industrial, temos que observar as estruturas de mercado, que foram classificadas de modo distinto por diferentes autores, conforme observamos nos quadros 1 e 2. Quadro 1 Estruturas de mercado baseadas no numero de vendedores e na natureza do produto. Tipo de produto Número de vendedores Um Alguns Muitos Homogêneo monopólio puro oligopólio competição pura homogêneo Diferenciado monopólio puro Oligopólio diferenciado competição monopolística Fonte: Scherer (1970). Observa-se que diferentes classificações de mercado podem surgir de acordo com os critérios de classificação utilizados. Por exemplo, se for considerado apenas o número de produtores e o tipo de produto elaborado, tem-se as estruturas de mercado definidas no Quadro 1. De outro lado, se além do lado da oferta se considerar também variáveis do lado da demanda, outra classificação de mercados pode surgir. No Quadro 2 estão sete estruturas de mercado definidas segundo o número de compradores, o número de vendedores e as barreiras à entrada de compradores e vendedores no mercado. Quadro 2 Estruturas de mercado básicas baseadas no numero de vendedores e compradores e nas barreiras a entrada. Estrutura de Mercado Barreiras à entrada de vendedores Número de Vendedores Barreiras à entrada de compradores Número de Compradore s Competição não muitos não muitos Monopólio sim um não muitos Monopsônio não muitos sim um Monopólio Bilateral sim um sim um Oligopólio sim poucos não muitos Oligopsônio não muitos sim poucos Competição Monopolística poucas muitos não muitos Fonte: Carlton e Perloff (1994). No Quadro 1, produtos considerados substitutos perfeitos são chamados de produtos homogêneos, e quando um produto é claramente preferível ao produto rival, diz-se que os produtos são diferenciados. Em relação ao numero de vendedores, a distinção entre oligopólio e competição ocorre quando no mercado oligopolista o numero de vendedores é suficientemente pequeno para que cada vendedor acredite que suas ações individuais afetem as outras firmas e vice e versa. Carlton e Perloff (1994) adicionam a presença/ausência de barreiras à entrada nas estruturas de mercado, gerando nova classificação (Quadro 2). A escolha de diferentes classificações de mercado depende do propósito da análise. No caso do presente texto, procura-se combinar as classificações dos quadros 1 e 2. O mercado competitivo compõe-se de firmas tomadoras de preço, há ausência de barreiras à entrada e as firmas elaboram produtos homogêneos. No caso do monopólio, há um único vendedor no mercado, existem barreiras à entrada e o preço é fixado acima do 4

6 que ocorre no mercado competitivo, indicando que a firma monopolista tem poder de mercado. O oligopólio caracteriza-se pela presença de poucas firmas, o que pode gerar um alto poder de mercado, quando a concentração é alta; as firmas podem adotar políticas cooperativas, podendo gerar um comportamento parecido com o do monopólio, funcionando como um cartel. No oligopólio, as firmas podem combinar preços e quantidades ou pode ocorrer das firmas menores seguirem o preço fixado pela firma líder. No oligopólio, nota-se geralmente uma rigidez de preços (fenômeno explicado pela curva de demanda quebrada). O mercado competitivo aloca os recursos com maior eficiência, mas dificilmente as condições reais do mundo estão de acordo com o modelo teórico. Scherer (1970) levanta algumas questões tais como o desejo de produto diferenciado pelo consumidor, ou até mesmo a complexidade organizacional onde, em alguns casos, as firmas grandes, alocadas em estruturas mais concentradas, têm maior facilidade para alcançar economias de escala e assumir riscos de investimentos em pesquisa e desenvolvimento e adoção de novas tecnologias. O termo concentração industrial é muito utilizado nos estudos da organização industrial. A mensuração da concentração industrial foi estudada por diversos autores. Scherer e Ross (1990) acreditam que quando as 4 maiores firmas de uma determinada indústria detêm mais de 40% da produção, aumenta a probabilidade de ocorrer comportamentos oligopolistas. Leite (1998), baseado em sua leitura de Bain (1959) 4, classifica o grau de concentração de uma indústria de acordo com os valores do CR4 e CR8 da indústria. Observe que o grau de concentração varia de baixo até muito alto (Quadro 3). Quadro 3 - Padrões de concentração na indústria Percentual do mercado detido Percentual do mercado detido pelas 4 maiores empresas pelas 8 maiores empresas Grau de Concentração 75% ou mais 90% ou mais Muito Alto 65% a 75% 85% a 90% Alto 50% a 65% 70% a 85% Moderadamente Alto 35% a 50% 45% a 70% Moderadamente Baixo 35% ou menos 45% ou menos Baixo Fonte: Leite (1998). As denominações CR4 e CR8, por sua vez, são utilizadas por Scherer (1970) para designar a parcela do mercado controlada pelas quatro e oito maiores empresas, respectivamente. 4 METODOLOGIA E FONTE DE DADOS A metodologia utilizada na elaboração desse artigo é a análise tabular e gráfica de dados secundários. A fonte de dados utilizada são os relatórios anuais da Bracelpa, os quais trazem informações de produção por tipo de papel e por empresa. Esses dados de produção 4 BAIN, Joe S. Industrial Organization. New York: John Wiley & Sons Inc.,

7 foram utilizados para elaborar gráficos e taxas de crescimento da produção, bem como para calcular a concentração via o CR4. As taxas geométricas de crescimento da produção foram estimadas usando a equação lny = a + b.t, onde Y é o volume de produção, ln é o logaritmo neperiano e t é o tempo. A taxa geométrica anual de crescimento é o anti-logaritmo de b. 5 - EVOLUÇÃO E ESTRUTURA DA INDÚSTRIA BRASILEIRA DE PAPÉIS A evolução da indústria de papéis no Brasil é analisada em termos de quantidades produzidas, primeiramente como um todo, ou seja, agregando todas as categorias de papéis, e depois separadamente, dividindo por categorias, procurando explicar as causas das tendências observadas nessas variáveis. Segundo Ferraz et al. (1995, p ), as causas da expansão da produção brasileira de papéis são: a disponibilidade de matéria-prima, vantagens no custo dos insumos frente a seus concorrentes, investimentos no escoamento da produção e ao regime de incentivos e regulação, principalmente nas décadas de 1960, 1970 e 1980, nas quais o setor de papel e celulose foi privilegiado com diversos incentivos para investimentos. As políticas governamentais implementadas na década de 1960 para o setor de papel e celulose, como benefícios fiscais e incentivos ao reflorestamento, ajudaram a acelerar o crescimento e fortalecer a capacidade industrial do setor. A década de 1970, caracterizada pelo rápido crescimento do setor de papel e celulose, também foi privilegiada quanto a políticas governamentais. A década de 1980, conturbada por crises fiscais e taxas altas de inflação, pode ser considerada a década da consolidação do setor de papel e celulose, que continuou a crescer, porém, a taxas mais moderadas. A partir da década de 1990, as bases de sustentação mudaram, sendo introduzido novos desafios competitivos para a indústria, tais como a agregação de valor à pauta de produtos, associação de parâmetros energéticos e ambientais ao uso da base de recursos naturais, fortalecimento do porte industrial, internacionalização das operações, movimentos de verticalização e fusão das empresas, além de atuarem sob um regime mais enfocado na questão ambiental. Como pode ser observado no Gráfico 1, houve um contínuo aumento da produção total de papéis desde Nesse ano a produção total era de 694,8 mil toneladas. Em 2002, essa produção foi de 7.773,9 mil toneladas. Em outras palavras, a produção cresceu 1.019% no período de Esse crescimento, no entanto, não se fez no mesmo ritmo ao longo do tempo. As taxas geométricas anuais de crescimento foram de 7,44% de 1965 a 1969, 10,88% de 1970 a 1979, 5,52% de 1980 a 1989, 4,62% de 1990 a 1999 e 4% de 2000 a Ou seja, a produção total de papéis cresceu a taxas anuais crescentes até a década de 1970 e a taxas anuais decrescentes a partir da década de Observamos também, no Gráfico 1, a importância dos tipos de papéis, merecendo destaque o papel de embalagem e o papel de imprimir, que puxaram o crescimento da produção de papéis como um todo, respondendo juntos por aproximadamente 75% da produção em 2002, como pode ser observado no Gráfico 2. A Tabela 1 mostra que o crescimento da produção brasileira de papéis tem ritmos diferentes segundo o tipo de papel considerado. Como já ressaltado, o total de papéis sempre aumentou a sua produção em todo o período de 1965 a Isto não ocorreu com 6

8 os papéis de escrever (cuja produção é decrescente a partir da década de 1980) e do papel imprensa (que diminuiu sua produção nos anos de 1965 a 1969 e de 2000 a 2002). 7

9 Gráfico 1 Evolução da produção de papéis por categoria. Produção (mil toneladas) Ano Total Embalagem Imprimir Escrever Cartão Fins Sanitários Imprensa Especiais Fonte: Bracelpa. Gráfico 2 Produção brasileira por segmentos de papéis Ano Fins Sanitários 9% Cartão 10% Imprensa 3% Especiais 2% Escrever 1% Imprimir 27% Embalagem 48% Fonte: Bracelpa. Nota: o total produzido de papel em 2002 foi de 7.773,9 mil toneladas. 8

10 Tabela 1 taxas de crescimento da produção de papéis por segmentos Brasil Total de Tipos de papéis Período Papéis Embalagem Imprimir Escrever Cartão Tissue Imprensa Especiais ,44 5,46 12,03 13,28 18,12 6,34-3,85 19, ,88 11,40 12,24 9,93 11,63 15,58 1,20 12, ,52 5,51 8,71-0,59 3,48 6,01 12,68 0, ,62 4,65 8,92-13,96 4,30 4,49 0,67 3, ,00 5,36 2,46-3,29 3,29 6,20-3,53 5,46 Fonte: valores calculados pelos autores com base nos dados dos relatórios da Bracelpa. O setor de papel e celulose no Brasil era composto por 220 empresas em 2000, havendo 178 fábricas de papéis com diferentes portes (Macedo et al., 2002). Quanto à indústria de papel, percebe-se um grau alto de concentração da produção por produtores. Os maiores grupos (Klabin, Suzano, International Paper, Votorantim e Ripasa) concentraram praticamente 50,5% da produção total em 2002, como pode ser observado no Gráfico 3. Gráfico 3 Distribuição da produção de papéis segundo grupos econômicos Ano Outros 49,5% Klabin 20,7% Ripasa 5,0% Votorantim 7,3% Suzano 9,9% International Paper 7,6% Fonte: Bracelpa. Quanto aos tipos de papéis produzidos, existe também grau alto de concentração, pois cinco tipos de papéis (offset, capa de 1 a, miolo, couché e duplex) responderam por mais de 65,4% da produção total em 2002, como pode ser observado no Gráfico 4. A distribuição geográfica da produção da indústria de papel também apresenta concentração. Apenas os estados de São Paulo, Paraná e Santa Catarina concentraram 83,5% da produção total em 2002, como pode ser observado no Gráfico 5. A Tabela 2 mostra os diferentes graus de concentração da produção industrial por segmentos de papéis. Nota-se que, quando separado por segmento, o grau de concentração 9

11 (medido pelo CR4) tende a aumentar. Por exemplo, para o total de papéis produzidos, o CR4 foi de 45,5%, ou seja, os quatro maiores grupos produtores de papéis responderam por 45,5% da produção nacional de papéis em Essa concentração foi de 49,2% para papéis sanitários, 51,9% para papel cartão, 54,7% para papéis de embalagem, 67,5% para papéis especiais, 71,3% para papéis de imprimir, 71,7% para papéis de escrever e 100% para papel imprensa. Gráfico 4 Distribuição da produção por tipos de papel - Ano 2002 Outros 34,6% Offset 20,2% Duplex 5,7% Couché 6,0% Miolo 15,0% Capa de 1a 18,5% Fonte: Bracelpa Gráfico 5 Distribuição geográfica da produção de papéis Ano 2002 Santa Catarina 18,5% Minas Gerais 4,8% Bahia 3,8% Outros 8,1% Paraná 20,4% São Paulo 44,6% Fonte: Bracelpa 10

12 Tabela 2 - CR4 e grau de concentração por segmentos e tipos de papéis Brasil CR4 SEGMENTOS PRODUÇÃO EMPRESAS % CLASSIFICAÇÃO GRAU Embalagem ,7 Oligopólio Moder. Alto Miolo ,9 Oligopólio Moder. baixo Capa de 1 a ,7 Oligopólio Muito alto Capa de 2 a ,8 Oligopólio Baixo Kraft Natural ,5 Oligopólio Muito alto Imprimir ,3 Oligopólio Alto Offset ,7 Oligopólio Muito alto Couché ,3 Oligopólio Muito alto Escrever ,7 Oligopólio Alto Apergaminhado ,4 Oligopólio Muito alto Cartão ,9 Oligopólio Moder. Alto Duplex ,4 Oligopólio Moder. alto Tissue ,2 Oligopólio Moder. baixo FSBQ ,9 Oligopólio Moder. baixo FSAQ ,9 Oligopólio Moder. alto Imprensa Monopólio Muito alto Especiais ,5 Oligopólio Alto TOTAL ,5 Oligopólio Moder. baixo Fonte: dados da Bracelpa, processados pelos autores. E a concentração tende a aumentar quando se analisa por tipos de papéis dentro de cada segmento. Observe que o CR4 dos papéis de imprimir (de 71,3%) aumenta para 80,7% na produção de papel offset e para 98,3% na produção de papel couchê. Essa tendência só não ocorre para o papel tipo miolo, capa de 2 a e folha simples de boa qualidade. Esta alta concentração na indústria de papel é uma tendência internacional e se ampliou no Brasil a partir da década de Observa-se na Tabela 3 que o número de empresas produtoras de papel passou de 279 em 1982 para 272 em 1992 e para 168 em Como a produção aumentou nesse período, a concentração elevou-se. O CR4 passou de 29,3% em 1982 para 38,5% em 1992 e atingiu 45,5% em Tabela 3 número de empresas e índice de concentração (CR4) por períodos e categorias de papéis - Brasil Tipo de Papel Produção Empresas CR4 Produção Empresas CR4 Produção Empresas CR4 Embalagem ,1% ,9% ,7% Imprimir ,6% ,1% ,3% Escrever ,0% ,7% ,7% Cartão ,5% ,3% ,9% Fins sanitários ,4% ,0% ,2% Imprensa ,0% ,0% ,0% Especiais ,7% ,1% ,5% TOTAL ,3% ,5% ,5% Fonte: Bracelpa e pesquisa do autor. 11

13 Com alta concentração, a estrutura da indústria de papel caracteriza-se como sendo um oligopólio. Usando a classificação do Quadro 3 (da seção 3), pode-se distinguir o tipo de oligopólio por segmento ou tipo de papel (observe as duas últimas colunas da Tabela 2). Apesar da indústria de papel caracterizar-se como um oligopólio (havendo monopólio na produção de papel imprensa), o poder de mercado das empresas em fixar preços pode ser limitado pela abertura comercial do país. Esse é o caso, por exemplo, do papel imprensa. Uma única empresa produz, atualmente, esse tipo de papel no Brasil, atendendo metade da demanda nacional. O restante é importado, sem tarifas. Isso inibi qualquer atitude unilateral de elevação de preço por parte da produtora de papel imprensa no Brasil. 4 - CONCLUSÔES Este trabalho analisou a evolução e a estrutura da indústria de papéis no Brasil, pautando-se por avaliar os diferentes segmentos dessa indústria, os quais são os produtores de papéis de embalagem, imprimir, escrever, cartão/cartolina, sanitários, imprensa e papéis especiais. Esse trabalho pôde concluir que a estrutura da indústria de papéis apresenta evoluções e concentrações diferenciadas segundo segmentos produtores de papel e mesmo dentro de cada segmento há crescimento e concentração diferenciada por tipos de papéis. Conclui-se, também, que a indústria brasileira concentra-se na produção de dois segmentos, embalagem e imprimir/escrever e em poucos tipos de papéis dentro desse segmento, tais como offset, couché e papelão ondulado (capa de 1 a, miolo e capa de 2 a.). De acordo com a análise de cada segmento, foi observado que os segmentos mais concentrados são: papel imprensa, papéis de imprimir/escrever, papéis especiais, papéis de embalagem, papel cartão e papéis para fins sanitários (tissue). Já na análise por tipos de papéis dentro de cada segmento, percebeu-se que os índices de concentração são mais altos, principalmente para os papéis do tipo offset, couché e apergaminhado do segmento de imprimir e escrever, do tipo capa de 2 a e kraft natural para sacos multifolheados do segmento de embalagens, onde o CR4 é maior do que 75%. Os outros tipos de papéis por segmentos apresentaram índice de concentração (CR4) maior do que o próprio segmento, com exceção para o tipo folha simples de boa qualidade do segmento papéis sanitários e capa de 1 a e miolo do segmento de papéis de embalagem. Esta alta concentração só não se reflete em idêntico poder de mercado na fixação de preços devido à abertura comercial do Brasil a partir da década de No entanto, essa abertura poderá ser ineficaz para evitar aumentos abusivos de preços à medida que grandes corporações forem assumindo liderança crescente na produção mundial de certos tipos de papéis. 12

14 BIBLIOGRAFIA AFANDPA - AMERICAN FOREST AND PAPER ASSOCIATION. The history of papermaking. _the_history_and_making/paper_-_the_history_and_making.htm (19 Março. 2003). BRACELPA. História do Papel no Brasil. (16 Março. 2003). CARLTON, B.; PERLOFF, J. Modern Industrial Organization. 2ed. Califórnia: Harper Collins CollegePublishers, FERRAZ, J.C., KUPFER, D. ; HAGUENAUER, L. Made in Brazil: Desafios competitivos para a indústria. Rio de Janeiro: Campus, FONSECA, M.G.D.A. Indústria de papel e celulose no Brasil; um estudo sobre competitividade e meio ambiente Informações Econômicas, São Paulo, p Outubro, LEITE, A. L.S,. Concentração e desempenho competitivo no complexo industrial de papel e celulose Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Santa Catarina, Março de MACEDO, A.R.P et al. O setor de celulose e papel no Brasil. ABTCP - Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel. Julho, (5 Abril. 2003). MACEDO, A.R.P ; VALENÇA, A.C.V. O terceiro ciclo de investimento da indústria brasileira de papel e celulose. Banco Nacional de Desenvolvimento: Relato Setorial 4, Setembro, (18 Maio. 2003). MACEDO, A.R.P et al. Indústria brasileira de celulose e papel - necessidades de investimentos. Banco Nacional de Desenvolvimento. Relato Setorial. Maio, (28 Maio, 2003). MORAES, M.A.F.D. A indústria de madeira preservada no Brasil: um estudo da sua organização industrial. Dissertação de Mestrado. Universidade de São Paulo, Março de PIZZOL, S.J.S.; BACHA, C.J.C. "Evolução, estrutura e desafios da indústria de celulose no Brasil". Preços Agrícolas, Piracicaba, 12 de Março de RELATÓRIO BRACELPA, São Paulo, RELATÓRIO BRACELPA, São Paulo, RELATÓRIO BRACELPA. São Paulo, RELATÓRIO BRACELPA. São Paulo, RELATÓRIO BRACELPA. São Paulo, RELATÓRIO BRACELPA. São Paulo,

15 RELATÓRIO BRACELPA, São Paulo, RELATÓRIO BRACELPA, São Paulo, RIBEIRO, Ana Raquel B.M. Abastecimento de madeira para a produção de celulose: uma aplicação da economia dos custos de transação. Dissertação de Mestrado. Universidade de São Paulo, Maio de SCHERER, F.M. Industrial market structure and economic performance. Chicago: Rand Mc Nally College Publishing, SCHERER, F.M. ; ROSS, David. Industrial market structure and economic performance. 3 ed. Boston: Houghton Mifflin Company, VALENÇA, A.C.V ; MATTOS, L.R.G. A década de 90: Mercado Nacional de Papéis. Banco Nacional de Desenvolvimento. Relato Setorial. Novembro, 2000 (a). (05 Maio. 2003) VALENÇA, A.C.V ; MATTOS, L.R.G. A década de 90: Mercado Mundial de Papéis. Banco Nacional de Desenvolvimento. Relato Setorial. Novembro, 2000 (b). (10 Maio. 2003) VALENÇA, A. C.V ; MATTOS, L.R.G. Papéis de Imprimir e Escrever. Banco Nacional de Desenvolvimento. Relato Setorial. Agosto, (12 Maio. 2003) VALENÇA, A.C.V. A indústria de maquinas e equipamentos para o setor de celulose e papel. Banco Nacional de Desenvolvimento, BNDES-Setorial, Rio de Janeiro, n. 14, p Setembro,

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