DATA: 18/05/2019 TURMA: 111
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1 ED. INFANTIL, ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E TÉCNICO Av. Tancredo Neves, 3500 Bairro Universitário Cep.: Coronel Fabriciano MG - Tel.: (31) secretaria@padredeman.g12.br Mantenedora: União Brasileira de Educação Católica - UBEC DISCIPLINA: História ATIVIDADE: Bloco de recuperação ALUNO(A): ASSINATURA DO RESPONSÁVEL: PROFESSOR(A): Marcelo Rodrigues DATA: 18/05/2019 TURMA: 111 Nº: MÉDIA: 3,6 VALOR: 6,0 pontos NOTA: 1. O principal documento da poesia épica da Grécia Antiga é atribuído ao lendário Homero. Trata-se da obra Odisseia, que narra em cerca de 12 mil versos a aventura do herói Ulisses, Rei de Ítaca, em seu retorno para casa após o fim da Guerra de Tróia. Leia o texto abaixo, extraído do canto 13 da Odisseia, disponível na versão adaptada pela escritora Ruth Rocha: "Ulisses acabou de contar sua história ao rei dos feácios. O rei pediu para que todos trouxessem muitos presentes para o hóspede, comentando que depois poderiam cobrar impostos do povo para pagar os presentes. Foram todos para o porto, onde a nau preparada para a viagem estava à espera. Ulisses deitou-se sobre as cobertas arrumadas para ele e enquanto os marinheiros começaram a remar, adormeceu. Quando a estrela da manhã surgiu no céu a embarcação aproximou-se do porto de Ítaca. Os marinheiros desembarcaram-no e colocaram em torno dele os presentes que havia recebido. Regressaram, em seguida à Feácia, mas não chegaram ao seu destino porque Poseidon [o deus dos mares] estremecedor da terra, furioso com os feácios por terem desobedecido sua vontade, transformou o barco e todos os seus tripulantes em um rochedo em frente à cidade de Esquéria. Ulisses estava espantado pois, depois de vinte anos, não reconhecia sua própria terra. A deusa Palas Atena apareceu sob a forma de um pastor e lhe disse que estava em Ítaca. Ulisses tentou enganar o pastor contando histórias, mas Palas Atena transformou-se em uma bela mulher e disse quem era. Ajudou Ulisses a esconder seus tesouros numa gruta e lhe contou o que estava acontecendo com sua mulher Penélope e seu filho Telêmaco. A deusa deu a Ulisses o aspecto de mendigo, para que ele pudesse andar pela ilha sem que desconfiassem de quem ele era. Recomendou que ele procurasse o porqueiro Eumeu, seu antigo e fiel escravo. Eumeu recebeu aquele mendigo disfarçado muito bem, mas lamentava o tempo todo a ausência do seu senhor, a quem considerava morto. Enquanto comiam e bebiam o porqueiro continuou a falar bem de seu amo Ulisses e mal dos pretendentes... Mas Ulisses não queria ainda que o porqueiro o reconhecesse e afirmou a Eumeu que Ulisses voltaria em breve." ROCHA, Ruth. Odisseia. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2000, pp. 66 e 67. ANALISE UMA característica da sociedade grega da antiguidade expressa no texto literário. 2. O filósofo Aristóteles ( a.c.) definiu a cidadania em Atenas da seguinte forma: A cidadania não resulta do fato de alguém ter o domicílio em certo lugar, pois os estrangeiros residentes e os escravos também são domiciliados nesse lugar e não são cidadãos. Nem são cidadãos todos aqueles que participam de um mesmo sistema judiciário. Um cidadão integral pode ser definido pelo direito de administrar justiça e exercer funções públicas. Adaptado de Aristóteles, Política. Brasília: Editora UnB, 1985, p INDIQUE as condições para que um ateniense fosse considerado cidadão na Grécia clássica no apogeu da democracia. EXPLIQUE o que podemos interpretar da sociedade ateniense a partir dessas condições. 3. Considere a afirmação do historiador Pedro Paulo Funari: A guerra do Peloponeso não deixou de ser, até os nossos dias, uma narrativa histórica maior. Pode parecer espantoso ver como recorrente um uso político contemporâneo de um conflito tão distante no tempo e concernente a uma realidade histórica tão específica quanto a das cidades gregas. Com efeito, os primeiros a lerem, relerem e a se inspirarem em Tucídides foram as elites britânicas. Desde os primórdios da Inglaterra moderna, nascida dos conflitos com o continente, os ingleses abandonaram todas as pretensões de potência terrestre europeia, em proveito da conquista dos mares. (FUNARI, Pedro Paulo. Usos da Guerra do Peloponeso. Revista Brasileira de História Militar. Ano II, n. 4, abril de 2011) EXPLIQUE o que foi a Guerra do Peloponeso, no que se refere aos principais envolvidos, a suas motivações e às consequências para o mundo grego. 4. A palavra democracia surgiu na Grécia Antiga, mas, em diferentes tempos, ela denominou realidades distintas. Analisando a formação da democracia grega no século VI a.c., o historiador Ciro F. Cardoso afirma: Ao apoiar-se politicamente nas massas populares, em favor das quais tomava diversas medidas, [...] a tirania promoveu a configuração do demos como força política mais estruturada do que o fora até então: ela significou, assim, a destruição, não dos aristocratas, mas da sociedade e do regime aristocrático mais ou menos exclusivo. CARDOSO, Ciro F. A cidade antiga. São Paulo: Ática, p. 31. COMPARE os direitos de cidadania e o exercício do voto na democracia ateniense da Antiguidade e nas sociedades democráticas ocidentais contemporâneas.
2 5. [...] os romanos foram bem-sucedidos em unificar as regiões por eles conquistadas. Isso não significou, no entanto, que essa imensa área tenha deixado de possuir costumes e organizações bem diferentes. [...] Especialmente no que diz respeito à língua, o Império permaneceu dividido, e isso acabou influindo nas diferentes culturas. Na prática, podem-se observar duas grandes áreas culturais, a ocidental e a oriental. O lado ocidental adotou como língua o latim; no oriental, o grego foi a língua mais difundida. [...] Mais importante do que a língua era a diversidade religiosa. A maioria dos povos da Antiguidade era politeísta, o que significa que admitiam a existência de vários deuses. Isso tornava mais fácil conviver com crenças diferentes, o que foi celebrado com a construção do Panteão: um enorme edifício construído em Roma para ser templo de todos os deuses. (Carlos Augusto Ribeiro Machado. Roma e seu império, 2004.) EXPLICITE um fator que justifique a afirmação do texto de que os romanos foram bem-sucedidos em unificar as regiões por eles conquistadas. 6. Leia o fragmento da Lei das Doze Tábuas, datada de 450 a.c. 1. Se alguém for chamado a Juízo, compareça. 2. Se não comparecer, aquele que o citou tome testemunhas e o prenda. Tábua Primeira, do chamamento a Juízo. 3. Se alguém cometer furto à noite e for morto em flagrante, aquele que o matou não será punido. [ ] 7. Se, pela procura, a coisa furtada for encontrada na casa de alguém, que esse alguém seja punido como se fora um furto manifesto. Tábua segunda, dos julgamentos e dos furtos. LEI DAS DOZE TÁBUAS. Disponível em: < 12-tabuas-lei-das-xiitabuas/210/>. Acesso em: 13 out [Adaptado] Esse código de leis estabeleceu os princípios do Direito Romano, que forneceu as bases para o direito no Ocidente. De acordo com o historiador Paul Veyne, os costumes romanos são traduzidos com bastante exatidão pelo direito civil. Diante do exposto e considerando a leitura do fragmento, ANALISE os conflitos sociais na República Romana, que culminaram com a criação da lei das XII tábuas. CITE outra lei resultante dessas tensões. 7. Em Roma antiga, e no Brasil colonial e monárquico, os escravos eram numerosos e empregados nas mais diversas atividades. COMPARE a escravidão nessas duas sociedades. 8. ANALISE o seguinte ditado da Grécia antiga: Roma dominou Grécia pelas armas, mas a Grécia dominou Roma pelas ideias. 9. Era uma doença exótica, contra a qual os organismos dos europeus não tinham defesas. Veio da Ásia pela rota da seda. Veja: a epidemia, essa catástrofe, é, portanto, também um dos efeitos do progresso, do crescimento. (Georges Duby. Ano 1000, ano Na pista de nossos medos, 1998.) O texto refere-se à peste que atingiu a Europa no século XIV. INDIQUE dois fatores, que ajudaram na propagação da doença, e EXPLIQUE a associação, feita pelo texto, da peste com o progresso. 10. Tradicionalmente, a vitória dos cristãos sobre os muçulmanos na Batalha de Covadonga, na região da Península Ibérica, em 722, foi considerada o início da chamada Reconquista. Mais do que um decisivo confronto bélico, Covadonga foi uma luta dos habitantes locais por sua autonomia. A aproximação ideológica desta vitória, feita mais tarde por clérigos das Astúrias, conferiu à batalha a importância de um fato transcendente, associado ao que se considerava a missão da monarquia numa Hispânia que tombara diante dos seus inimigos. (Adaptado de R. Ramos, B. V. Sousa e N. Monteiro (orgs.), História de Portugal. Lisboa: A Esfera dos Livros, 2009, p ) EXPLIQUE o que foi a Reconquista e RELACIONE com a formação dos Estados Ibéricos. 11. Durante o período das Cruzadas, São Bernardo de Claraval ( ) escreveu: Mas os soldados de Cristo combatem confiantes nas batalhas do Senhor, sem nenhum temor de pecar por pôr-se em perigo de morte e por matar o inimigo. Para eles, morrer ou matar por Cristo não implica qualquer crime, pelo contrário, traz a máxima glória. (...) Em outras palavras: o soldado de Cristo mata com a consciência tranquila e morre com a consciência mais tranquila ainda. (São Bernardo de Claraval apud COSTA, Ricardo da) No que se refere às Cruzadas no período medieval, DETERMINE duas motivações e quais as suas consequências para o mundo ocidental daquele período.
3 12. A ocorrência de feiras livres é observada, em cidades brasileiras, desde a época colonial, quando se destacaram a Feira de Santana e as feiras de Sorocaba, Campina Grande, Caruaru, entre outras. Em cidades europeias, esses eventos econômicos e culturais se tornaram comuns, a partir da Idade Média, com o renascimento do comércio e da vida urbana, quando se notabilizaram as feiras de Provins e de Troyes, na região de Champagne; as feiras de Bruges e de Antuérpia, na região de Flandres; as feiras de Colônia, de Lubeck e de outras cidades que constituíram a Liga Hanseática. EXPLIQUE dois fatores que contribuíram para o renascimento do comércio e da vida urbana, no contexto europeu e o significado das corporações de ofícios, que se difundiram, a partir do século XII, nas cidades europeias. 13. Leia os seguintes excertos da Magna Carta inglesa de 1215: 12 - Nenhum imposto ou pedido será estabelecido no nosso reino sem o consenso geral. (...) que tudo se passe da mesma maneira no que respeita às contribuições da cidade de Londres (...) 61 - (...) instituímos e concedemos aos nossos barões a seguinte garantia: elegerão vinte e cinco barões do reino, os quais deverão com todo o seu poder observar, manter e fazer cumprir a paz e as liberdades que nós concedemos. (...) (C. R. C. Davis, Magna Carta, The Trustees of the British Museum, 1963, p apud ESPINOSA, Fernanda. Antologia de textos medievais. Lisboa: Sá da Costa Editora, p ). A partir dos trechos acima e de seus conhecimentos sobre a monarquia inglesa na Idade Média, DISCORRA sobre a relação dos nobres e dos burgueses ingleses com a sua realeza e JUSTIFIQUE por que a Magna Carta é considerada uma precursora das constituições modernas. 14. Leia o trecho abaixo a responda ao que se pede. Quando Maomé fixou residência em Yatrib, teve início uma fase decisiva na vida do profeta, em seu empenho de fazer triunfar a nova religião. A cidade de Yatrib, que doravante seria chamada Medina (cidade do profeta), tornou-se sede ativa de uma comunidade da qual Maomé era o chefe espiritual e temporal. a) CITE que tipo de Estado (forma de governo) foi criado por Maomé na Arábia por volta de 615 e, posteriormente, adotado em várias regiões conquistadas pelo Islã? b) CITE E ANALISE UMA SEMELHANÇA e UMA DIFERENÇA entre a religião muçulmana e a religião cristã durante a Idade Média. 15. A formação das Monarquias Nacionais na Europa, entre os séculos XV e XVIII, resultou da superação de antigas práticas feudais e do estabelecimento de novos princípios. A partir dessa afirmação, IDENTIFIQUE uma dentre as práticas superadas e um novo princípio estabelecido para a formação das referidas monarquias. 16. Durante os séculos XII e XIII, a introdução de novos métodos de trabalho agrícola, de tecnologias, de plantio e desenvolvimento da pecuária provocou o crescimento econômico da sociedade feudal, que produziu cada vez mais alimentos. Entre o século 1000 e 1300, está estimado que a produção de alimentos na Europa e sua população dobraram. O crescimento econômico também criou as bases para o desenvolvimento de atividade comercial, cultural e para a expansão de cidades. As transformações introduzidas na sociedade feudal estimularam também mudanças nas relações sociais e políticas. Porém, ao se entrar no século XIV, o período de crescimento econômico e avanços tecnológicos rapidamente deu lugar à fome e à doença. ANALISE duas razões para a crise e o declínio da sociedade feudal na Europa no século XIV. 17. Leia atentamente o trecho e as informações no quadro a seguir: Nas cidades gregas e em Roma durante a Antiguidade, existiram duas principais maneiras de governar. Numa, a sociedade era governada por uma só pessoa: o rei ou monarca. Era a monarquia. Noutra, a sociedade era dirigida por um grupo pequeno de homens ricos. Era a aristocracia. Em algumas cidades da Grécia, como em Atenas, foi experimentada uma terceira forma de governo. Era a democracia. KONDER, Leandro. Muito além das Urnas. Revista Ciência hoje das crianças, nº 64. Adaptado Disponível em: - Acessado 04/09/2015 Dados estatísticos aproximados ATENAS (Vº século a.c.) População Total Indivíduos com direito a voto Números % absolutos 240 mil 38 mil 15,8% Com base no texto, no quadro e em seus conhecimentos, responda: quais as motivações que explicam a diferença do percentual existente entre indivíduos com direito a voto na democracia ateniense e no modelo democrático existente no Brasil atual.?
4 18. Quanto às mercadorias que são indispensáveis à vida, gado e escravos nos são fornecidos pelas regiões à volta do Mar Negro, como se afirma geralmente, em maior quantidade e melhor qualidade do que por quaisquer outras; e no concernente a artigos de luxo, elas nos fornecem mel, cera e peixe salgado em abundância. Em troca recebem de nossa parte do mundo o azeite de oliva excedente e todos os tipos de vinho. Quanto ao cereal há intercâmbio; elas nos vendem algum ocasionalmente e às vezes importam-no de nós. Esse texto foi escrito por Políbio, no século II a.c., sobre a Grécia balcânica e regiões ribeirinhas do Mar Negro. Aponte dois aspectos da economia grega na época. Como era a organização do trabalho na Grécia Antiga? 19. O Império Romano (27 a.c 476 d.c), instaurado após a República, correspondeu ao momento de maior esplendor da Civilização Romana, refletido, por exemplo, nas grandiosas obras urbanísticas, no apogeu da produção cultural e na prosperidade econômica. Com base nas informações presentes na charge, identifique uma característica do Império Romano do Ocidente. A seguir, explique-a historicamente. 20. No ano 15 a.c, nasceu Julio César Germânico, também conhecido como Nero Cláudio Druso e, posteriormente, celebrizado apenas sob a alcunha de Germânico. Sobrinho de Tibério, pai de Calígula e irmão do imperador Cláudio, Germânico morreu misteriosamente em Alexandria, no Egito. Ele ficou assim conhecido por ter vencido várias tribos germânicas e ajudado a estabelecer as fronteiras ao norte e a leste do Império Romano, tendo recebido várias honrarias de Roma e ocupado os cargos de questor e de cônsul. Analise a relação dos chamados povos bárbaros com a expansão e a decadência do Império Romano. Identifique duas características importantes do período imperial romano. 21. A respeito do período conhecido como Idade Média, durante muito tempo, historiadores e literatos referiam-se a esses séculos como Idade das Trevas. Segundo a historiadora Nuncia S. de Oliveira, por mais que se tenha repensado essas ideias, elas ainda persistem na atualidade. Para a autora, afinal, quantas vezes não ouvimos críticas àqueles que porventura têm um comportamento fora daqueles tidos como civilizados serem chamados de bárbaros? Quantas vezes não encontramos o adjetivo medieval ser usado para definir comportamentos violentos? Ou ainda, quem nunca ouviu alguém dizer não vivemos mais na Idade Média desejando exaltar a mudança de comportamentos para atitudes inovadoras ou modernas? OLIVEIRA, N. S. O estudo da Idade Média em livros didáticos e suas implicações no Ensino de História. Cadernos de Aplicação. n. 1. v. 23. jan/jun. 2010, p A respeito dessas afirmações que a autora cita, responda aos itens a seguir. Pode-se ou não contestar essa noção sobre a Idade Média? Justifique sua resposta. 22. O texto a seguir trata da sociedade medieval. Leia-o com atenção e, em seguida, responda ao que se pede. Os defensores são um dos três grupos porque Deus quis que se mantivesse o mundo: e assim como aqueles que rogam a Deus pelo povo são chamados oradores e os que lavram a terra e fazem aquelas coisas que permitem aos homens viver e manter-se, são chamados lavradores, assim, os que tem de defender a todos são chamados defensores. Afonso X, o Sábio. Las Siete Partidas. In: PEDRERO-SANCHEZ, Maria Guadalupe. História da Idade Média: textos e testemunhas. São Paulo: UNESP, p Analise DOIS aspectos POLÍTICOS do feudalismo, destacando o papel exercido pelos senhores na sociedade feudal.
5 23. A palavra árabe iman provém de uma raiz que significa ter certeza e designa fé, no sentido da certeza. A fé, por conseguinte, não contradiz o conhecimento nem a compreensão. Pelo contrário, o desejo de saber é uma obrigação religiosa, e os tempos pré-islâmicos (século VI) na Arábia são chamados pelos islâmicos de jahiliya, ignorância. (Adaptado de Burkhard Scherer (org.), As Grandes religiões: temas centrais comparados. Petrópolis: Vozes, 2005, p. 77.) Cite uma característica política e uma característica religiosa da península arábica pré-islâmica. Como conviveram fé e conhecimento científico no mundo islâmico na Alta Idade Média? 24. A Idade Média, na Europa, foi caracterizada pelo aparecimento, apogeu e decadência de um sistema econômico, político e social denominado feudalismo. Esse sistema começou a se estruturar na Europa, ao final do Império Romano do Ocidente (século V), atingiu seu apogeu no século X e registrou-se o seu declínio ao final do século XV. (MELLO; COSTA, 1994, p. 235). De acordo com o texto e com os conhecimentos sobre o sistema econômico e político-administrativo que caracterizou o feudalismo na Europa, indique uma característica do seu apogeu, no século X, e um fator responsável pelo seu declínio no final do século XV. Século X apogeu: Século XV declínio: 25. São uma formosura os governantes que tu modelaste, como se fosses um estatuário, ó Sócrates! [...] Ora pois! Concordais que não são inteiramente utopias o que estivemos a dizer sobre a cidade e a constituição; que, embora difíceis, eram de algum modo possíveis, mas não de outra maneira que não seja a que dissemos, quando os governantes, um ou vários, forem filósofos verdadeiros, que desprezem as honrarias atuais, por as considerarem impróprias de um homem livre e destituídas de valor, mas, por outro lado, que atribuem a máxima importância à retidão e às honrarias que dela derivam, e consideram o mais alto e o mais necessário dos bens a justiça, à qual servirão e farão prosperar, organizando assim a sua cidade? (Platão. A República, 1987.) O texto, concluído na primeira metade do século IV a.c., caracteriza a) a predominância das atividades econômicas rurais sobre as urbanas e enfatiza o primado da racionalidade. b) a organização da pólis e sustenta a existência de um governo baseado na justiça e na sabedoria. c) o caráter aristocrático da pólis durante o período das tiranias em Atenas e defende o princípio da igualdade social. d) a estruturação social da pólis e destaca a importância da democracia, consolidada durante o período de Clístenes. e) a importância da ação de legisladores, como Drácon e Sólon em Atenas, e apoia a consolidação da militarização espartana. 26. Os gregos sentiram paixão pelo humano, por suas capacidades, por sua energia construtiva. Por isso, inventaram a polis: a comunidade cidadã em cujo espaço artificial, antropocêntrico, não governa a necessidade da natureza, nem a vontade dos deuses, mas a liberdade dos homens, isto é, sua capacidade de raciocinar, de discutir, de escolher e de destituir dirigentes, de criar problemas e propor soluções. O nome pelo qual hoje conhecemos essa invenção grega, a mais revolucionária, politicamente falando, que já se produziu na história humana, é democracia. (Adaptado de Fernando Savater, Política para meu filho. São Paulo: Martins Fontes, 1996, p. 77.) Assinale a alternativa correta, considerando o texto acima e seus conhecimentos sobre a Grécia Antiga. a) Para os gregos, a cidade era o espaço do exercício da liberdade dos homens e da tirania dos deuses. b) Os gregos inventaram a democracia, que tinha então o mesmo funcionamento do sistema político vigente atualmente no Brasil. c) Para os gregos, a liberdade dos homens era exercida na polis e estava relacionada à capacidade de invenção da política. d) A democracia foi uma invenção grega que criou problemas em função do excesso de liberdade dos homens. e) Esparto desenvolveu a democracia indireta representativa, todos podiam participar do processo político.
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