MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ZOOTECNIA

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1 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ZOOTECNIA QUALIDADE SEMINAL DE CARNEIROS ALIMENTADOS COM DIFERENTES NÍVEIS DE ENERGIA JOSÉ EDUARDO MATOS 2012

2 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ZOOTECNIA JOSÉ EDUARDO MATOS QUALIDADE SEMINAL DE CARNEIROS ALIMENTADOS COM DIFERENTES NÍVEIS DE ENERGIA Dissertação apresentada à Universidade Federal de Sergipe como parte das exigências para obtenção do título de Mestre em Zootecnia. Orientador: Prof. Dr. Hymerson Costa Azevedo Co-orientador: Prof. Dr. Anselmo Domingos Ferreira dos Santos SÃO CRISTÓVÃO-SE 2012

3 FICHA CATALOGRÁFICA ELABORADA PELA BIBLIOTECA CENTRAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE M433q Matos, José Eduardo Qualidade seminal de carneiros alimentados com diferentes níveis de energia / José Eduardo Matos ; orientador Hymerson Costa Azevedo. São Cristóvão, f. Dissertação (Mestrado em Zootecnia) Universidade Federal de Sergipe, Ovino. 2. Cinética espermática. 3. Espermatogênese em animais. 4. Lipídios. 5. Ovis aries I. Azevedo, Hymerson Costa, orient. II. Título CDU /.38.08

4 JOSÉ EDUARDO MATOS QUALIDADE SEMINAL DE CARNEIROS ALIMENTADOS COM DIFERENTES NÍVEIS DE ENERGIA Dissertação apresentada à Universidade Federal de Sergipe como parte das exigências para obtenção do título de Mestre em Zootecnia. APROVADA em 25 de julho de Prof. Dr. Paulo César Falange Carneiro (Embrapa) Prof. Dr. Alexandre Nizio Maria (Embrapa) Prof. Dr. Hymerson Costa Azevedo (Orientador Embrapa) SÃO CRISTÓVÃO - SE 2012

5 DEDICO Aos vinte e quatro carneiros que participaram desse experimento. Animal experimental: sob nosso controle, ele cresce, depende e confia. Respeito haja, enquanto vivo, pois não será em vão seu sacrifício. Ivan Barbosa Machado Sampaio

6 AGRADECIMENTOS A Deus, Aos meus pais, Eduardo Vieira de Matos e Maria Balbina Resende de Matos, por tudo que fizeram e fazer por mim. Essa conquista é nossa! Ao meu Grande Amor Juliana Schober Gonçalves Lima, por toda ajuda, incentivo e carinho. Te amo Jú! Ás minhas irmãs Edênia e Edna, obrigado por todo apoio e incentivo, aos meus cunhados Humberto e Alexandre e às minhas lindas sobrinhas Samara, Adriana e Maria Eduarda. Valeu pela força gente! Ao meu Orientador e amigo Dr. Hymerson Costa Azevedo, que teve a sensibilidade de dizer as palavras certas nos momentos apropriados, incentivou e transmitiu-me segurança nos momentos importantes desse trabalho. Grande Mestre, seus ensinamento não foram somente para o mestrado, mas para a vida! Ao meu Co-Orientador Prof. Dr. Anselmo Domingos Ferreira dos Santos por toda ajuda e orientação, seus conselhos foram muito valiosos para mim. À Universidade Federal de Sergipe. À Embrapa Tabuleiros Costeiros pela viabilização do campo experimental e laboratórios. Agradeço também ao seu corpo técnico-científico pela oportunidade de aprimoramento. Aos Professores da Pós-Graduação em Zootecnia, especialmente ao Prof. Gladston dos Santos Arruda por toda ajuda, sempre viabilizando soluções. Meus sinceros agradecimentos! Aos que que integram o Laboratório de Biotecnologia da Reprodução Animal (LABRA) da Embrapa Tabuleiros Costeiros, Dr. Paulo Carneiro, Dr. Alexandre Nizio, Jadson, Allan, Adriano, Gisele, Flávia e Joff. Em especial, àqueles que trabalharam diretamente comigo na condução do meu experimento: Caydson, Anderson Bandeira,

7 Maiana, Chris, Walter, Tarsízio, Allan Resende, Rebeca, Pábola, Ana. Gente não foi fácil, e sem a ajuda de vocês seria impossível! Meus sinceros agradecimentos. Aos amigos do Campo Experimental Pedro Arle. Sr. Arnaldo, Pablo, Tonho, Ítalo, Genival, Nal, Binho, Paulinho, Nestorzinho, Tico, Orlando e Renilson, muito obrigado pela ajuda e apoio durante o experimento. Aos amigos do Laboratório de Nutrição Animal (LNA) da Embrapa Tabuleiros Costeiros, Dr. Evandro Miniz, Daniel e Felipe por todos os ensinamentos e ajuda com as análises de alimentos. A Química Geral do Nordeste (QGN) pelo fornecimento de parte do Megalac-E. A CAPES e a FAPITEC/SE pela conseção da bolsa de estudos. Ao Dr. José Guedes de Sena Filho por toda ajuda com a análise dos ácidos graxos. Ao Luciano Alves, pala ajuda com as análises estatísticas. A todos que colaboraram direta ou indiretamente com meu mestrado.

8 BIOGRAFIA José Eduardo Matos, filho de Eduardo Vieira de Matos e Maria Balbina Resende de Matos, nasceu dia 11 de fevereiro de 1983 em Graccho Cardoso-SE. Em 2000, concluiu o curso técnico em agropecuária na Escola Agrotécnica Federal de São Cristóvão-SE. Em 2010, graduou-se no curso de Zootecnia na Universidade Federal de Sergipe. Em 2010 iniciou o mestrado nesse mesmo curso. Defendeu sua dissertação em julho de 2012.

9 SUMÁRIO Página RESUMO... i ABSTRACT... ii 1. INTRODUÇÃO GERAL REFERENCIAL TEÓRICO ASPECTOS BÁSICOS SOBRE A FISIOLOGIA REPRODUTIVA DIETAS RICAS EM LIPÍDIOS E A REPRODUÇÃO DIETAS COM SAIS DE CÁLCIO DE ÁCIDOS GRAXOS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ARTIGO: QUALIDADE SEMINAL DE CARNEIROS ALIMENTADOS COM DIFERENTES NÍVEIS DE ENERGIA RESUMO ABSTRACT INTRODUÇÃO MATERIAL E MÉTODOS RESULTADOS E DISCUSSÃO CONCLUSÃO REFERÊNCIAS ANEXOS Artigo escrito segundo as normas da Revista Pesquisa Agropecuária Brasileira

10 RESUMO MATOS, José Eduardo. Qualidade Seminal de Carneiros Alimentados com Diferentes Níveis de Energia. Sergipe: UFS, p. (Dissertação Mestrado em Zootecnia) RESUMO: A nutrição é um fator que influencia as características reprodutivas, atuando indiretamente na regulação do eixo hipotalâmico-pituitário, ou por uma ação direta no fornecimento de nutrientes para espermatogênese. O objetivo do estudo foi avaliar a influência de diferentes níveis de energia na dieta sobre os aspectos quanti-qualitativos do sêmen de carneiros, esse estudo foi desenvolvido nas dependências do campo experimental Pedro Arle, da Embrapa Tabuleiros Costeiros, situado em Frei Paulo, Sergipe. Vinte e quatro carneiros da raça Santa Inês foram distribuídos aleatoriamente em quatro grupos alimentados com dietas isoproteicas: G3 sem sais de cálcio de ácidos graxos poliinsaturados (SCAGP) e G6, G9, G12 com SCAGP e teores de 3, 6, 9 e 12% extrato etéreo (EE), respectivamente. O sêmen foi coletado nos momentos: 0 (M0), 30 (M30), 60 (M60) e 90 (M90) dias da administração das dietas. O volume seminal, a porcentagem de espermatozóides viáveis e os parâmetros de cinética espermática não diferiram (P>0,05) entre as dietas. Porém, os grupos diferiram (P<0,05) na concentração espermática e no número total de espermatozóides ejaculados. Entre os momentos, o volume do sêmen apresentou aumento (P<0,05) no M90. A partir do M30 foram observados aumento (P<0,05) dos parâmetros MT, RAP e ALH e redução (P<0,05) da concentração espermática. Entre os momentos M30 e M60 houve aumento (P<0,05) na MP, VCL, VSL, VAP, STR e BCF. O aumento do consumo de energia pela suplementação da dieta com SCAGP não tem influencia sobre a quantidade e qualidade dos espermatozóides produzidos por carneiros. Palavras-chave: cinética espermática, espermatozóides, gordura protegida, lipídios, ovis aries i

11 ABSTRACT MATOS, José Eduardo. Seminal Quality of Rams Fed Diets with Different Energy Levels. Sergipe: UFS, p. (Dissertation Master in Animal Science) ABSTRACT: The nutrition is a factor that influences the reproductive characteristics, acting indirectly in the regulation of the axis hypothalamic pituitary, or by a direct action in providing nutrients for spermatogenesis. The objective of the study was to evaluate the influence of different energy levels in the diet on the qualitative and quantitative aspects of the semen of rams, this study was conducted in the experimental field Pedro Arle, Embrapa Coastal Tablelands, located in Frei Paulo, Sergipe. Twentyfour Santa Inês rams were randomly divided into four groups fed diets isoproteic: G3 and G6 without SCAGP, G9, G12 and SCAGP with levels of 3, 6, 9 and 12% (EE),respectively. Semen was collected in moments 0 (M0), 30 (M30), 60 (M60) and90 (M90) days of the administration of diets. The seminal volume, the percentage of viable sperm and sperm kinetics did not differ (P> 0.05) among diets. However, significant differences (P <0.05) was observed in sperm concentration and the total number of ejaculated sperm. Among different times, the volume of semen showed an increase (P <0.05) in M90. The parameters MT, RAP and ALH were higher (P <0.05) from M30 and decreased (P <0.05) sperm concentration starting at M30. Among the moments M30 and M60 increased (P <0.05) in MP, VCL, VSL, VAP, STR and BCF. The increase in energy consumption by supplementing the diet with SCAGP has no influence on the quantity and quality of the sperm produced by rams. Key words: kinetic sperm, lipids, Ovis aries, protected fat, sperm ii

12 1. INTRODUÇÃO GERAL Os ovinos, por possuírem uma alta capacidade de adaptação aos diversos climas, relevos e vegetações, estão presentes em praticamente todos os continentes, sendo a ovinocultura uma atividade considerada de grande importância econômica pela produção de carne, lã e peles (VIANA, 2008; McMANUS et al., 2011). Dentre os ovinos criados no Brasil, a raça Santa Inês foi amplamente difundida em programas de produção por possuir características como ausência de lã, excelente qualidade de carne e baixo teor de gordura, pele de altíssima qualidade, elevada rusticidade e precocidade, fácil adaptação a diferentes sistemas de criação e pastagens e boa habilidade materna (ARCO, 2012). No cenário apresentado, o melhoramento genético torna-se ferramenta de grande relevância para a expansão qualitativa dos rebanhos de ovinos. A seleção de machos de elevado mérito genético para reprodução é uma prática extremamente importante, propiciando que estes possam servir a um maior número de ovelhas em um menor período de tempo, aumentando a pressão de seleção e a difusão do material genético desejável (PACHECO & QUIRINO, 2010). As características seminais devem ser levadas em consideração na seleção dos reprodutores (PACHECO & QUIRINO, 2010), sendo que a análise do sêmen possibilita avaliar a fertilidade do carneiro, permitindo obter importantes conclusões a partir dos seus resultados (GARNER & HAFEZ, 1995). O estado nutricional é o fator mais relevante por sua atuação no eixo hipotalâmicopituitário, onde o hipotálamo através do hormônio liberador de gonadotrofinas (GnRH), estimula a hipófise anterior a secretar os hormônio luteinizante (LH) e o hormônio folículo estimulante (FSH). Em animais adultos o FSH atua nas fases iniciais da espermatogênese e o LH regula a secreção de testosterona, que estimula os últimos estágios da espermatogênese, prolongando a vida útil dos espermatozóides no epidídimo e 1

13 promovendo o crescimento e o desenvolvimento da atividade secretora dos órgãos sexuais acessórios do macho (GARNER & HAFEZ, 1995; HASCHEK et al., 2010). Para o balanceamento dos nutrientes de uma dieta é importante observar as características dos constituintes que a compõe, utilizando-os de forma a atender as exigências fisiológicas da categoria animal trabalhada. Um meio de aumentar a densidade energética da ração é a adição de fonte de lipídios como o óleo ou a gordura, por exemplo, que tem 2,25 vezes mais conteúdo energético que os carboidratos (REDDY et al., 1994). Contudo, o uso de gordura na alimentação de ruminantes pode causar uma redução da digestibilidade das fibras pelo efeito nocivo da gordura insaturada sobre os microrganismos ruminais (JOHNSON & McCLURE, 1973; PALMQUIST, 1984). Os sais de cálcio de ácidos graxos poliinsaturados, conhecidos como gorduras protegidas da digestibilidade ruminal, têm sido apresentados como forma de elevar a densidade energética da dieta e aumentar a ingestão de ácidos graxos poliinsaturados sem afetar a fermentação ruminal (CHALUPA et al., 1986). 2

14 2. REFERENCIAL TEÓRICO 2.1. ASPECTOS BÁSICOS SOBRE A FISIOLOGIA REPRODUTIVA O sêmen é um líquido ou uma suspensão celular semi-gelatinosa composta de gametas masculinos que são formados dentro dos túbulos seminíferos dos testículos e, do plasma seminal que é produzido e secretado pelas glândulas sexuais acessórias (GARNER & HAFEZ, 1995). O plasma seminal ovino é uma secreção fisiológica composta principalmente por ácido cítrico, fosfatase ácida, zinco, magnésio, frutose e prostaglandinas. O plasma apresenta um potencial antioxidante, melhora a motilidade, viabilidade, integridade de membrana e apresenta uma importante função agindo como veículo para os espermatozóides ejaculados como também na maturação espermática (GARNER & HAFEZ, 1995; REBOLLEDO, 2007; MARTI et al., 2008; MUIÑO-BLANCO et al., 2008). Os espermatozóides são formados no interior dos testículos em um processo cronológico e lento conhecido como espermatogênese, que é dividido em três fases: a espermatocitogênese, a meiose e a espermiogênese. Durante a espermatocitogênese, as células germinativas dos testículos, conhecidas como espermatogônias dividem-se por mitose para produzir outras células que se proliferam no parênquima testicular durante toda vida adulta do macho. As espermatogônias diferenciam-se para produzir espermatócitos primários que sofrem meiose, permitindo mudanças no material genético por meio da produção de espermátides haploides. Na espermiogênese, as espermátides diferenciam-se a partir de células com núcleo esférico em células germinativas maduras na forma de espermatozóides. Nesta última fase, o flagelo é desenvolvido formando uma cauda e, a 3

15 cabeça do espermatozóide é composta de um núcleo condensado (fonte do genoma do macho) e o acrossomo com enzimas necessárias para penetrar na membrana pelúcida do óvulo (JOHNSON et al., 2000). Quando os espermatozóides são liberados do epitélio seminífero eles são conduzidos para um único duto altamente enrolado chamado de epidídimo. Na cabeça e no corpo do epidídimo ocorre uma série de eventos relacionados com a maturação das células espermáticas como a síntese e secreção de glicoproteínas, reabsorção do fluido tubular seminífero, transporte ativo de íons e de proteínas através do epitélio, drenagem do excesso de citoplasma residual do espermatozóide e mudanças na estrutura das membranas plasmática e acrossômica, incluindo mudanças na peça intermediária e expressão de diferentes antígenos de superfície. Esses eventos alteram a morfologia e o metabolismo das células espermáticas e estão associados com a capacidade de fundir e fertilizar o oócito (KNOBIL & NEILL, 2006; HASCHEK et al., 2010). A cauda do epidídimo serve para estocar os espermatozóides maduros antes da ejaculação. A depender da espécie e da frequência de ejaculação, os espermatozóides chegam à cauda do epidídimo de uma a duas semanas após serem liberados dos túbulos seminíferos. A produção espermática é um processo contínuo, se o estoque de espermatozóides não for removido pela frequência de ejaculação eles são eliminados pela urina (HASCHEK et al., 2010). Para carneiros o tempo de espermatogênese somado ao trânsito do espermatozóide no epidídimo é de aproximadamente 60 a 70 dias (CUNNINGHAM & KLEIN, 2008). Cardoso & Queiroz (1988) estudando a duração do ciclo do epitélio seminífero e a produção espermática diária de ovinos criolos estimaram em 42,28 dias o tempo entre a mitose da espermatogônia A1 até a liberação do espermatozóide. Os mesmos autores encontraram uma alta correlação entre a produção diária de espermatozóides e o peso testicular (r = 0,94). 4

16 As atividades reprodutivas do macho são controladas pelo eixo hipotalâmicopituitário, sendo que o hipotálamo, através do hormônio liberador de gonadotrofinas (GnRH), estimula a hipófise anterior a secretar os hormônio luteinizante (LH) e o hormônio folículo estimulante (FSH). Em animais adultos o FSH atua nas fases iniciais da espermatogênese, agindo nas células de sertoli sobre a regulação, proliferação e diferenciação das espermatogônias. O LH tem ação exclusiva nas células de Leydig, sendo o regulador primário da secreção de testosterona. Em contra partida a testosterona estimula os últimos estágios da espermatogênese, prolonga a vida útil dos espermatozóides no epidídimo e promove o crescimento e o desenvolvimento da atividade secretora dos órgãos sexuais acessórios do macho (GARNER & HAFEZ, 1995; HASCHEK et al., 2010) DIETAS RICAS EM LIPÍDIOS E A REPRODUÇÃO O desempenho reprodutivo dos ovinos pode ser influenciado por vários fatores como, por exemplo, o meio-ambiente (SILVA & ARAÚJO, 2000; ROSA & BRYANT, 2003) e o estado nutricional do animal (COOP, 1966). A nutrição influencia a atividade reprodutiva dos carneiros, apresentando efeitos em curto prazo pela sua ação principalmente no sistema neuroendócrino controlando a atividade testicular e, em longo prazo, na sua atuação sobre o crescimento testicular e produção espermática (BLACHE et al., 2000). O aumento da ingestão de energia e proteína promove ganho de peso, induzindo a uma elevação na frequência de picos do GnRH e a maiores pulsos do LH, dentro de poucos dias. Nesse contexto, um elevado plano nutricional pode ser imposto, desde que para isso 5

17 não haja complicações digestivas pela suplementação da dieta com grandes quantidades de energia e proteína digestível (BLACHE et al., 2000). A incorporação de lipídios à ração de ruminantes além de ser uma estratégia nutricional que possibilita aumentar a densidade energética da dieta, também fornece componentes fundamentais para estrutura física e funcional das células, objetivando melhorias no desempenho animal quanto ao crescimento, produção e reprodução. As características lipídicas da dieta como, por exemplo, o comprimento da cadeia, o grau de insaturação, e a posição da ligação dupla na cadeia acil do ácido graxo tem efeitos significativos sobre as funções desses lipídios nos processos reprodutivos (MATTOS et al., 2000; SANTOS et al., 2008). O aumento nas concentrações de colesterol plasmático se deve à maior absorção intestinal de alguns ácidos graxos contidos nos quilomicrons e lipoproteínas de baixa densidade (LDL), sendo a maior parte do colesterol bovino (90-95%) encontrado nas lipoproteínas de alta densidade (HDL) (STAPLES et al., 1998). No interior dos testículos, especificamente nas células de Leydig, sob influência do LH, o colesterol é o substrato inicial que participa de uma sequência de reações enzimáticas culminando com a síntese de testosterona (KNOBIL & NEILL, 2006). Os ácidos graxos linoleico n-6 e o ácido linolênico n-3, também chamados de ácidos graxos essenciais, quando estão presentes na dieta, podem influenciar na síntese das prostaglandinas (ABAYASEKARA & WATHES, 1999). As prostaglandinas fazem parte de um grupo de compostos derivados do grupo dos eicosanoides que, juntamente com os tromboxanos, outro componente do grupo eicosanoide, são produtos da via da prostaglandina hidrólise sintetase (PGHS) e são conhecidos como prostanóides. Os ácidos graxos dihomo - γ - linolênico, araquidônico e eicosapentaenoico (EPA) são precursores para a síntese de prostanóides das séries um, dois e três, respectivamente. O número das 6

18 séries corresponde ao número de ligações duplas no prostanóide, assim, a prostaglandina F2 α (PGF2α) contém duas ligações duplas. Na síntese de prostaglandinas, o ácido araquidônico pode ser de origem dietética ou da síntese de novo a partir do ácido linoleico (MATTOS et al., 2000). Dietas compostas por ácidos graxos de cadeia longa aumentam a produção de proprionato em nível de rúmen, resultando em um aumento nas concentrações plasmáticas de insulina e do fator I de crescimento semelhante à insulina (IGF-I). Esses metabólitos favorecem a reprodução, pois atuam no sistema nervoso central, influenciando a secreção de GnRH (WILLIAMS, 1996; LAMMOGLIA et al., 1997) DIETA COM SAIS DE CÁLCIO DE ÁCIDOS GRAXOS POLIINSATURADOS Os sais de cálcio de ácidos graxos poliinsaturados são suplementos alimentares de origem vegetal utilizados na nutrição de ruminantes. São produzidos a partir de um processo de saponificação onde os ácidos graxos provenientes do óleo reagem com sais de cálcio formando um sal. Este produto que é altamente estável em água e temperatura, sendo somente hidrolisado em meio ácido. No rúmen, onde o meio é ligeiramente ácido (ph=6,2), os sais de cálcio tendem a permanecer inalterados, porém ao chegar ao abomaso, o meio torna-se extremamente ácido (ph=2-3) e ocorre o desdobramento do produto, com a liberação dos ácidos graxos e íons de cálcio para o intestino, que serão absorvidos e levados para a corrente sanguínea. Produtos encontrados comercialmente, a exemplo do Megalac-E, garantem uma composição mínima de 85% de gordura, com um perfil de ácidos graxos essenciais de Ácido linoléioco (40 42%) e ácido linolênico (2,7 3%) (ARM & HAMMER, s.d.). 7

19 Quando são incluídos na dieta, os ácidos graxos insaturados promovem uma redução no crescimento dos microrganismos ruminais, sendo largamente hidrogenados total ou parcialmente pelas bactérias e protozoários do rúmen, como forma de proteção celular, passando para a condição de saturados. Isso é feito pela ação das enzimas redutases, que quebram as duplas ligações dando origem ao ácido esteárico. A este fenômeno dá-se o nome de hidrogenação ou biohidrogenação (DETMANN et al., 2002). A biohidrogenação ruminal dos lipídios pode ser inibida pelo uso de sais de cálcio de ácidos graxos poliinsaturados. Este produto consiste basicamente em uma fonte de ácidos graxos poliinsaturados, normalmente ácidos linoleico (n-6) e α-linolênico (n-3) complexados com sais de cálcio, que em sua maioria passam intactos pelo rúmen e são metabolizados no intestino, obtendo-se melhor aproveitamento de suas características (CERVONI, 2011). Os ácidos graxos complexados com o cálcio, também chamados de gordura protegida, são a fonte lipídica que têm apresentado melhores resultados na redução dos teores de gordura saturada na carne e no leite com baixo impacto na fermentação ruminal e por isso têm sido bastante recomendados. O uso de sais de cálcio de ácidos graxos poliinsaturados na dieta de ruminantes, além de suprir as necessidades energéticas exigidas em uma dieta equilibrada, beneficia a reprodução desses animais por fornecer os ácidos graxos essenciais para formação dos componentes de membrana e precursores de moléculas regulatórias (JENKINS, 1993). 8

20 3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABAYASEKARA, D.R.E.; WATHES, D.C. Effects of altering dietary fatty acid composition on prostaglandin synthesis and fertility. Prostaglandins, Leukotrienes and Essential Fatty Acids, v.6, n.5, p , ARM & HAMMER, Animal Nutrition Group. Megalac-E : gordura protegida ruminal. Rio de Janeiro: QGN Quimica Geral do Nordeste S.A., s.d. 10p. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS CRIADORES DE OVINOS - ARCO. Padrões raciais. [Online; acessado em 2 de junho de 2012]. BLACHE, D.; CHAGAS, L.M.; BLACKBERRY, M.A. Metabolic factors affecting the reproductive axis in male sheep. Journal of Reproduction and Fertility, v.120, p.1-11, CARDOSO, F.M.; QUEIROZ, G.F. Duration of the cycle of the seminiferous epithelium and daily sperm production of Brazilian hairy rams. Animal Reproduction Science, v.17, p.77-84, CERVONI, J. E. Gordura protegida na alimentação de ruminantes. http;// [Online ; acessado em 11 de fevereiro de 2011]. CHALUPA, W.; VECCIARELLI, B.; ELSER, E. Ruminal fermentation in vitro of long chain fatty acids. Journal of Dairy Science, v.69, n.5, p , COOP, I.E. Effect of flushing on reproductive performance of ewes. Journal of Agriculture Science, v.67, p , CUNNINGHAM, J.G., KLEIN, B.G. Tratado de Fisiologia Veterinária. 4.ed, Rio de Janeiro: Elsevier,

21 DETMANN, E.; MORAIS, M.G.; ANDREOTTI, M.O. Introdução ao estudo da digestão e absorção em nutrição animal. Campo Grande: UFMS, GARNER, D.L.; HAFEZ, E.S.E. Espermatozóide e plasma seminal. In: HAFEZ, E.S.E.. Reprodução Animal. São Paulo: Manole, Cap.7 p HASCHEK, W.M.; ROUSSEAUX, C.G,; WALLIG, M.A. Male ReproductiveSystem. In:. Fundamentals of Toxicologic Pathology. Local: Elsevier, 2010, cap. 18, p JENKINS, T.C. Lipid metabolism en the rumen. In: Symposium: Advances in ruminant lipid metabolism. Journal of Dairy Science, v.79, p , JOHNSON, R.R., MC CLURE, K.E. High fat rations for ruminants. II. Effects of fat added to corn plant material prior to ensiling on digestibility and voluntary intake of the silage. Journal of Animal Science, v.36, p , JOHNSON, L.; VARNER, D.D.; ROBERTS, M.E.; SMITH, T.L.; KEILOR, G.E.; SCRUTCHFIELD, W.L. Efficiency of spermatogenesis: a comparative approach. Animal Reproduction Science, v , p , KNOBIL, E.; NEILL, J.D. Physiology of Reproduction. 3 ed, v. 1, p LAMMOGLIA, M.A.; WILLARD, S.T.; OLDHAM, J.R. Effects of dietary fat and season on steroid hormonal profiles before parturition and on hormonal, cholesterol, triglycerides, follicular pattern, and postpartum reproduction in Brahman cows. Journal of Animal Science, v.74, p , MARTI, E.; MARTI, J.I.; MUINO-BLANCO, T.; CEBRIAN-PERZ, J.A. Effect of cryopreservation process on the activity and immunolocalization of antioxidant enzymes in ram spermatozoa. Journal Andrology, v.29, p , MATTOS, R.; STAPLES, C.R.; THATCHER, W.W. Effects of dietary fatty acids on reproduction in ruminants. Reviews of Reproduction, v.5, p.38-45,

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23 STAPLES, C.R.; BURKE, J.M.; THATCHER, W.W. Influence of supplemental fats on reproductive tissues and performance of lactating cows. Journal of Dairy Science, v.81, p , VIANA, J.G.A. Panorama geral da ovinocultura no brasil e no mundo. Revista Ovinos,, v.12, WILLIAMS, G.L. Influence of dietary fat intake and metabolism on follicular growth in cattle. Reproduction in Domestic Animals, v.31, p ,

24 4. ARTIGO Qualidade seminal de carneiros alimentados com diferentes níveis de energia 13

25 Qualidade seminal de carneiros alimentados com diferentes níveis de energia José Eduardo Matos (1) (1) Embrapa Tabuleiros Costeiros, Av. Beira Mar, 3250 Jardins, Caixa Postal 44 - Aracaju, SE - Brasil. eduardomatos@zootecnista.com.br Resumo - O objetivo do estudo foi avaliar a influência de diferentes níveis de energia na dieta sobre os aspectos quanti-qualitativos do sêmen de carneiros. Vinte e quatro carneiros da raça Santa Inês foram distribuídos aleatoriamente em quatro grupos alimentados com dietas isoproteicas: G3 sem sais de cálcio de ácidos graxos poliinsaturados (SCAGP) e G6, G9, G12 com SCAGP e teores de 3, 6, 9 e 12% extrato etéreo (EE), respectivamente. O sêmen foi coletado nos momentos: 0 (M0), 30 (M30), 60 (M60) e 90 (M90) dias da administração das dietas. O volume seminal, a porcentagem de espermatozóides viáveis e os parâmetros de cinética espermática não diferiram (P>0,05) entre as dietas. Porém, os grupos diferiram (P<0,05) na concentração espermática e no número total de espermatozóides ejaculados. Entre os momentos, o volume do sêmen apresentou aumento (P<0,05) no M90. A partir do M30 foram observados aumento (P<0,05) dos parâmetros MT, RAP e ALH e redução (P<0,05) da concentração espermática. Entre os momentos M30 e M60 houve aumento (P<0,05) na MP, VCL, VSL, VAP, STR e BCF. O aumento do consumo de energia pela suplementação da dieta com SCAGP não tem influencia sobre a quantidade e qualidade dos espermatozóides produzidos por carneiros. Termos para indexação: cinética espermática, espermatozóides, gordura protegida, lipídios, ovis aries Seminal quality of rams fed diets with different energy levels Abstract -The objective of the study was to evaluate the influence of different energy levels in the diet on the qualitative and quantitative aspects of the semen of rams. Twenty-four Santa Inês rams were randomly divided into four groups fed diets isoproteic: G3 and G6 without SCAGP, G9, G12 and SCAGP with levels of 3, 6, 9 and 12% (EE),respectively. Semen was collected in moments 0 (M0), 30 (M30), 60 (M60) and90 (M90) days of the administration of diets. The seminal volume, the percentage of viable sperm and sperm kinetics did not differ (P> 0.05) among diets. However, significant differences (P <0.05) was observed in sperm concentration and the total number of ejaculated sperm. Among different times, the volume of semen showed an increase (P <0.05) in M90. The parameters MT, RAP and ALH were higher (P <0.05) from M30 and decreased (P <0.05) sperm concentration starting at M30. Among the moments M30 and M60 increased (P <0.05) in MP, VCL, VSL, VAP, STR and BCF. The increase in energy consumption by supplementing the diet with SCAGP has no influence on the quantity and quality of the sperm produced by rams. Index terms: kinetic sperm, lipids, Ovis aries, protected fat, sperm 14

26 4.1. Introdução O desempenho reprodutivo dos ovinos pode ser influenciado por vários fatores como, por exemplo, o meio-ambiente (SILVA & ARAUJO, 2000; ROSA & BRYANT, 2003) e o estado nutricional do animal (COOP, 1966). A suplementação da dieta de ruminantes com sais de cálcio de ácidos graxos foi desenvolvida para atender as necessidades energéticas de vacas de alta produção leiteira (PALMQUIST, 1984). Os ácidos graxos poliinsaturados complexados têm sido utilizados com finalidades nutracêuticas a fim de provocar alterações do perfil lipídico da carne (PONNAMPALAM et al., 2002; GARCIA et al., 2010) e do leite (ROTUNNO et al., 1998; SANZ SAMPELAYO et al., 2002). O uso de ácidos graxos poliinsaturados complexados com objetivos reprodutivos em ruminantes tem sido mais relacionado à fertilidade em fêmeas (FUNSTON, 2004). Os sais de cálcio de ácidos graxos poliinsaturados (SCAGP) são produzidos a partir de óleo vegetal composto principalmente dos ácidos essenciais, linoléico (n-6) e α-linolênico (n- 3), complexados com sais de cálcio. Essa interação química permite que a maioria dos ácidos graxos poliinsaturados passem intactos pelo rúmen para serem absorvidos no intestino, aumentando a densidade energética da dieta e fornecendo os ácidos graxos essenciais para formação dos componentes de membrana e precursores de moléculas regulatórias (JENKINS, 1993; MATTOS et al., 2000; SANTOS et al., 2008; VASCONCELOS & MAXIMO, 2010; CERVONI, 2011). Dietas compostas por ácidos graxos de cadeia longa aumentam a produção de propionato no rúmen, resultando em elevação nas concentrações plasmáticas de insulina e do fator I de crescimento semelhante à insulina (IGF-I). Esses metabólitos favorecem a reprodução, pois atuam no sistema nervoso central, influenciando a secreção de hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH) e também são precursores dos eicosanóides (WILLIAMS, 1996; LAMMOGLIA et al., 1997). 15

27 As atividades reprodutivas do macho são controladas pelo eixo hipotalâmicopituitário, sendo que o hipotálamo, através do GnRH, estimula a hipófise anterior a secretar os hormônios luteinizante (LH) e folículo estimulante (FSH). Em animais adultos o FSH atua nas fases iniciais da espermatogênese, agindo nas células de Sertoli sobre a regulação, proliferação e diferenciação das espermatogônias. O LH tem ação exclusiva nas células de Leydig, sendo o regulador primário da secreção de testosterona. Em contra partida a testosterona estimula os últimos estágios da espermatogênese, prolonga a vida útil dos espermatozóides no epidídimo e promove o crescimento e o desenvolvimento da atividade secretora das glândulas sexuais acessórios do macho (GARNER & HAFEZ, 1995; HASCHEK et al., 2010). É limitada a quantidade de trabalhos que tem mostrado o efeito de dietas suplementadas com lipídios de origem vegetal sobre as características seminais de ruminantes. Algumas pesquisas mostram melhorias na qualidade seminal obtidas pela inclusão de ácidos graxos poliinsaturados a dieta de galos (BLESBOIS et al., 1997; RODENAS et al., 2005), perus (BLESBOIS et al., 2004) e suínos (MITRE et al., 2004; CASTELLANO et al., 2010). Contudo, o sistema digestivo do ruminante apresenta algumas peculiaridades que impossibilitam fazer uma relação com estas espécies monogástricas. O objetivo do estudo foi avaliar a influência de diferentes níveis de energia na dieta sobre os aspectos quanti-qualitativos do sêmen de carneiros. 4.2.Material e Métodos O experimento foi conduzido no Campo Experimental Pedro Arle, ( Sul, Oeste), da Embrapa Tabuleiros Costeiros, no estado de Sergipe, Brasil, no período de novembro de 2011 a fevereiro de 2012, durante a estação da seca. 16

28 Vinte e quatro carneiros da raça Santa Inês nunca utilizados em estações reprodutivas e criados em regime semi-intensivo com idade média de 25,49 (± 0,28) meses e peso vivo médio de 53,40 (± 5,91) kg foram distribuídos aleatória e equitativamente em quatro grupos: G3, G6, G9 e G12. Os carneiros foram alojados em baias (0,715m²), alimentados individualmente e mantidos sob condições de manejo uniforme durante todo o experimento. A dieta administrada ao grupo controle (G3) foi composta por feno de capim tifton-85 (Cynodon dactylon) moído (8mm), milho triturado, farelo de soja, cloreto de sódio e fosfato bicálcico e, formulada de acordo com o NRC (2006) para atender as exigências de ganho mínimo de 100g/dia (Tabela1). Os grupos experimentais diferiram quanto à quantidade de extrato etéreo (EE) da dieta pela adição de quantidades crescentes de SCAGP. A dieta do grupo G3 foi formulada para conter 3% de EE, sendo que os demais grupos tiveram inclusão de SCAGP (Megalac-E, Church & Dwight Co., Nova Jersey, EUA) para aumentar os teores de EE em 6, 9 e 12% para os grupos G6, G9 e G12, respectivamente (Tabela 1). Durante todo o período experimental os alimentos foram fornecidos na forma de dieta total, com consumo ad libitum de água e das dietas, sendo monitorado o consumo das dietas por cada animal. Para determinação dos consumos de matéria seca (MS), proteína bruta (PB) e EE, amostras dos alimentos fornecidos e das sobras foram coletadas e analisadas quanto aos teores de MS, PB (Kjehldal N x 6,25), e EE conforme metodologia de Weende, citado por (SILVA & QUEIROZ, 2004). Previamente às análises de EE as amostras foram submetidas à hidrólise ácida, de acordo com procedimentos descritos (IAL, 2012). Foram realizadas avaliações seminais em quatro momentos de acordo com o dia do período experimental ao qual os carneiros foram submetidos às dietas: M0 (dia zero); M30 (dia 30), M60 (dia 60) e M90 (dia 90). 17

29 As coletas de sêmen foram feitas por meio de vagina artificial à ±43 C estimulando-se previamente cada reprodutor por dois minutos por aproximação a ovelhas em estro natural. O sêmen coletado permaneceu aquecido a 32 C para as análises espermáticas. O volume ejaculado foi mensurado por tubos de coleta graduados. Alíquotas de sêmen foram adicionadas à água destilada (1:400) para mensuração da concentração espermática usando-se câmara de Neubauer sob microscopia óptica em aumento de 400 vezes. Em seguida foi determinado o número total de espermatozóides ejaculados (SPTZTOT) pela multiplicação do volume do sêmen e a concentração espermática. Na análise da cinética espermática uma alíquota de 3μL da amostra seminal, diluída a uma concentração de 15 x 10 6 em solução de avaliação (AZEVEDO, 2006) (6,8 ph e 320mOsm) foram transferidos para câmara de Makler (Sefi-Medical Instruments, Haifa, Israel) pré-aquecida (37 C) para captura de imagem em microscópio com contraste de fases (Nikon 50i, Japão), sob aumento de 100 x, usando o filtro verde na posição ph1. O microscópio foi conectado a uma câmera de vídeo (Basler Vision Technologies 602FC, Ahrensburg, Alemanha) gerando 100 imagens/segundo. A captura de imagens foi realizada manualmente, sendo que pelo menos quatro campos foram selecionados a partir de um mesmo ponto central, capturando-se no mínimo 500 células por amostra em aproximadamente 30 segundos. As amostras foram analisadas usando-se o sistema computadorizado Sperm Class Analyzer (SCA, Microptics, S.L. Versão 5.1, Barcelona, Espanha) tendo-se como padrão o set-up de fábrica para a espécie ovina. Foram analisados os seguintes parâmetros de cinética e suas respectivas unidades e critérios relacionados ao movimento dos espermatozoides (SPTZ): MT - motilidade total (% SPTZ >10 μm/s), MP - motilidade progressiva (% SPTZ >60% de retilinearidade, STR), RAP - rápidos (% SPTZ velocidade >200 μm/s), VSL - velocidade em linha reta (μm/s), VCL - velocidade curvilinear (μm/s), VAP - velocidade média do percurso (μm/s), STR - 18

30 retilinearidade (%), LIN - linearidade (%), ALH - deslocamento lateral da cabeça (μm) e BCF - frequência de batimento flagelar cruzado (Hz). Para análise de viabilidade (VIAB) inicialmente o sêmen foi diluído em solução de avaliação (AZEVEDO, 2006) (1:100) e a essa mistura foi adicionada (1:1) solução de eosinanigrosina. Uma alíquota foi retirada para confecção de esfregaço sobre lâmina de vidro e analisada em microscopia óptica com aumento de 400 x contando-se 200 células, sendo as células não coradas consideradas no cálculo da porcentagem de espermatozóides viáveis. Foi utilizado o delineamento inteiramente ao acaso onde os parâmetros corresponderam às médias de cada animal. Estes dados foram submetidos aos testes univariados de Shapiro-Wilk e Bartlett, a fim de verificar os pressupostos de normalidade e homogeneidade de variância, respectivamente. As variáveis motilidade total (MT), porcentagem de espermatozóides rápidos (RAP), número total de espermatozóides ejaculados (SPTZTOT) e viabilidade espermática (VIAB), a fim de atenderem aos referidos pressupostos, sofreram transformações, a saber: MT =MT 11, RAP = RAP³, SPTZTOT = log10 (SPTZTOT), VIAB = VIAB 2,9. Efetuou-se uma Análise Multivariada de Variância (MANOVA) com 14 variáveis dependentes (parâmetros) e duas independentes (fatores: grupo experimental e momento) pelo teste de Lambda de Wilks a 5% de significância. Quando detectados efeitos significativos das variáveis independentes, procedeu-se à Análise de Variância (ANOVA) para cada uma das variáveis dependentes, seguida de análise de regressão múltipla a fim de avaliar o comportamento dos parâmetros ao longo dos níveis e do tempo, também ao nível de 5% de significância. O software estatístico utilizado para as análises foi o SAS 9.2: STATISTICAL ANALYSIS SYSTEMS - SAS Institute Inc SAS OnlineDoc Cary, NC: SAS Institute Inc. 19

31 4.3. Resultados e Discussão A análise multivariada de variância (MANOVA) indicou diferença significativa (P<0,05) tanto para os grupos, quanto para os momentos, sendo que não houve interação entre as variáveis independentes. Os grupos não diferiram significativamente (P>0,05) quanto aos parâmetros volume e porcentagem de espermatozóides viáveis, porém diferiram entre si (P<0,05) quanto à concentração espermática e o número total de espermatozóides (Tabela 2). A fonte de SCAGP utilizada neste trabalho (Megalac-E ) apresenta uma composição mínima de extrato etéreo de 85% sendo destes 45% de ácido linoléico (C18:2) e 6% de ácido linolênico (C18:3) (ARM & HAMMER, s.d.). Como esses ácidos graxos não podem ser sintetizados pelos vertebrados, eles precisam ser ingeridos (BLESBOIS et al., 1997). O ácido Docosahexaenoico (DHA; C22:6 n-3) forma 61% dos fosfolipídeos dos espermatozóides de touros e carneiros (SPEAKE et al., 2003) e elevadas concentrações de DHA são significativamente associadas com, o aumento na viabilidade, normalidade do acrossomo e motilidade, além da redução das anormalidades dos espermatozóides (FARAJI et al., 2012). A membrana dos espermatozóides de mamíferos apresenta grande proporção de ácidos graxos poliinsaturados de cadeia longa (C22) especialmente da série n-3 (STRZEZEK et al., 2004). No presente trabalho não foi mensurado a quantidade de ácidos graxos poliinsaturados da membrana plasmática dos espermatozóides. Contudo, é esperado que os ácidos linoleico e linolênico oriundos dos SCAGP tenham sido transferidos a membrana plasmática, resultando em mudanças favoráveis nas características seminais. Esmaelli et al. (2012) incrementaram a dieta de carneiros com fontes de lipídios e observaram que 35 dias após o início da administração o perfil dos ácidos graxos no sêmen dos carneiros foi alterado. Os resultados desse trabalho foram similares aos de Adeel et al. (2009) que suplementaram búfalos com dietas contendo sementes ou óleo de girassol, majoritariamente 20

32 composto de ácido linoléico (18:2) e os tratamentos não influenciaram significativamente (P>0,05) o volume, a concentração, a motilidade e a integridade da membrana plasmática dos espermatozóides. Os tratamentos não influenciaram (P>0,05) a cinética espermática (Figura 3). Analisando-se as médias, independentemente do grupo, observou-se que alguns parâmetros apresentaram mudanças ao longo do período experimental. O volume do sêmen apresentou uma tendência ao aumento a partir do M60, tornando-se significativo (P<0,05) no M90. A concentração espermática apresentou uma redução significativa (P<0,05) do M0 para o M30, mantendo-se menor e sem alteração até o fim do experimento. O número total de espermatozóides ejaculados e a porcentagem de espermatozóides viáveis não diferiram significativamente (P>0,05) entre os momentos. A produção espermática não foi afetada, pois, concomitantemente ao aumento no volume seminal, foi observada redução da concentração espermática. O aumento do volume do sêmen ao longo do período experimental possivelmente é reflexo do aumento na produção de plasma seminal provavelmente provocada pela ingestão das dietas. O aumento na quantidade de plasma no sêmen pode beneficiar sua capacidade fecundante (NASRIN et al., 2011). O plasma seminal apresenta entre seus constituintes hormônios, enzimas, proteínas, lipídios e metabólitos. As prostaglandinas, também presentes no plasma seminal, estimulam as contrações na cervix e no útero, favorecendo o transporte de espermatozóides, acelerando a ovulação, elevando o fluxo sanguíneo para o útero e oviduto e aumentando a sobrevivência dos espermatozóides no trato reprodutivo da fêmea (GUSTAFSSON et al., 1977; TROEDSSON et al., 2005; KACZMAREK et al., 2010). Segundo Lymberopoulos et al. (2010) carneiros adultos, por produzirem uma maior quantidade de plasma seminal em decorrência da maior massa testicular que possuem, apresentam sêmen de melhor qualidade que animais jovens. Várias iniciativas de aumento da 21

33 concentração de plasma no sêmen têm sido relatadas com intuito de melhorar a fertilidade e crioresistência dos espermatozóides ovinos (BERNARDINI et al., 2010). Essa melhoria da qualidade espermática observada ao longo do período experimental pode ter sido em decorrência do aumento da quantidade de plasma no sêmen. Este efeito sobre a quantidade de plasma seminal pode ser bastante útil para os processos de criopreservação, especialmente se considerarmos que os espermatozoides de ovinos são um dos mais sensíveis ao choque de frio (JOBIM et al., 2009). Foram observadas diferenças significativas nos parâmetros de cinética (P<0,05) entre os momentos de avaliação. Os parâmetros MT e ALH aumentaram significativamente a partir do M30, sendo maior que o M0 (P<0,05) e igual ao M60 e M90 (P>0,05). Na análise dos RAP foi verificado um aumento sucessivamente significativo (P<0,05) do M0 ao M60, sendo este último igual (P>0,05) ao M90. Quanto aos demais parâmetros MP, VCL, VSL, VAP, STR e BCF, foi observado aumento significativo (P<0,05) a partir do M60 sem diferenciar (P>0,05) do M90 (Tabela 3). Alguns parâmetros de cinética espermática como motilidade total, porcentagem de espermatozoides rápidos e deslocamento lateral de cabeça apresentaram incremento aos 30 dias de administração das dietas. Em torno de 13 a 15 dias ocorre a maturação dos espermatozóides no epidídimo, com mudanças substanciais nas suas funções, composição e organização da sua membrana com consequente aquisição da motilidade e habilidade de fertilização do ovócito. Essas alterações na composição e organização da membrana plasmática contribuem para mudanças em processos metabólicos e no padrão e eficácia da atividade flagelar (SWIERSTRA, 1968; KNOBIL & NEILL, 2006). Os fosfolipídios apresentam-se em mais de 70% dos lipídios totais da membrana plasmática dos espermatozóides sendo que mudanças no conteúdo desses lipídios de membrana ocorrem durante a maturação e capacitação (KNOBIL & NEILL, 2006). O ácido 22

34 graxo essencial linolênico (C18:3 n-3), precursor do ácido docosaexaenóico (DHA; C22:6 n- 3), é o ácido graxo mais encontrado nos fosfolipídios da membrana plasmática dos espermatozóides de carneiros, e maiores quantidades deste elemento estão associadas a sua maior permeabilidade e flexibilidade (SPEAKE et al., 2003). Provavelmente os efeitos benéficos das dietas sobre a cinética quanto a motilidade total e ao deslocamento lateral da cabeça podem ter sido reflexo desse aumento na flexibilidade da membrana plasmática do espermatozóide ovino. Apesar disso, mudanças aos 30 dias não podem ser totalmente associadas ao tempo de espermatogênese somado ao trânsito do espermatozoide no epidídimo em ovinos, uma vez que nesta espécie este período é de aproximadamente 60 a 70 dias (CUNNINGHAM & KLEIN, 2008). Efeitos benéficos das dietas sobre a cinética espermática (MP, RAP, VCL, VSL, VAP, LIN, RET e BCF) coincidiram com o ciclo completo da produção e liberação dos espermatozóides em ovinos. Selvaraju et al. (2012) administraram a ovinos adultos da raça Nellore uma dieta com 12,3% de proteína bruta com alto consumo de energia metabolizável (20% superior ao recomendado), obtendo aos 60 dias do início da alimentação valores de 60%, 160, 140 e 150μm/s para MP, VCL, VSL e VAP, respectivamente. Esses resultados são semelhantes aos obtidos nesse estudo para o mesmo período, exceto para VCL que foi superior. Apesar de apresentarem alta velocidade, os espermatozóides tiveram baixa linearidade realizando trajetórias sigmoides. Azevedo (2006) analisando a cinética no sêmen fresco de carneiros da raça Santa Inês obteve valores similares ao presente estudo, porém observando LIN e ALH superiores. Menores valores no ALH estão relacionados com maior deslocamento linear e retilíneo o que é desejável nas amostras de sêmen (MORTIMER, 1997). O ALH também está relacionado com a capacidade de penetração da membrana pelúcida pelo espermatozóide, sendo um 23

35 parâmetro que tem um efeito direto sobre a fertilização (FENEUX et al., 1985; MORTIMER et al., 1986) Conclusão A administração de dietas energéticas baseadas na suplementação com sais de cálcio de ácidos graxos poliinsaturados não tem influência sobre a quantidade e qualidade dos espermatozóides produzidos por carneiros Referências ADEEL, M.; IJAZ, A.; ALEEM, M.; REHMAN, H.; YOUSAF, M.S.; JABBAR, M.A. Improvement of liquid and frozen-thawed semen quality of Nili-Ravi buffalo bulls (Bubalus bubalis) through supplementation of fat. Theriogenology, v.71, p , ARM & HAMMER, Animal Nutrition Group. Megalac-E : gordura protegida ruminal. Rio de Janeiro: QGN Quimica Geral do Nordeste S.A., s.d. 10p. AZEVEDO, H.C. Integridade e funcionalidade dos espermatozóides ovinos submetidos à criopreservação após a incorporação de colesterol, desmosterol, ácido oléico-linoléico e alfa-lactoalbumina Tese (Doutorado). Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia - Universidade Estadual Paulista. BERNARDINI, A.; HOZBOR, F.; SANCHEZ, E.; FORNÉS, M.W.; ALBERICO, R.H.; CESARI, A. Conserved ram seminal plasma proteins bind to the sperm membrane and repair cryopreservation damage. Theriogenology, v.76, p , BLESBOIS, E.; LESSIRE, M.; GRASSEAU, I.; HALLOUIS, J.M.; HERMIER, D. Effect of dietary fat on the fat acid composition and fertilizing ability of fowl semen. Biology of reproduction, v.56, p , BLESBOIS, E.; DOUARD, V.; GERMAIN, M.; BONIFACE, P.; PELLET, F. Effects of n-3 polyunsaturated dietary supplementation on the reproductive capacity of male turkey. Theriogenology, v.61, p , CASTELLANO, C.A.; AUDET, I.; BAILEY, J.L.; CHOUINARD, P.Y.; LAFOREST, J.P.; MATTE, J.J. Effect of dietary n-3 fatty acids (fish oils) on boar reproduction and semen quality. Journal Animal Science, v.88, p , CERVONI, J.E. Gordura protegida na alimentação de ruminantes. Disponivel em: <http;// Acesso em: 11 fev COOP, I.E. Effect of flushing on reproductive performance of ewes. Jounal of Agriculture Science, v.67, p ,

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