Trabalho de campo Biologia e Geologia. Visita ao Cabo Mondego Serra da Boa Viagem. Onde Vais?

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Trabalho de campo Biologia e Geologia. Visita ao Cabo Mondego Serra da Boa Viagem. Onde Vais?"

Transcrição

1 Trabalho de campo Biologia e Geologia Visita ao Cabo Mondego Serra da Boa Viagem Onde Vais? Batida do grande mar, tendo à direita a bonançosa baía de Buarcos e à esquerda os rochedos em que assenta o castelo de Santa Catarina, (...) a vila da Figueira oferece aos banhistas incomparáveis condições. (...) é, acima de tudo, uma excelente praia de banhos quer do mar, quer do sal, protegida, como está, pelo biombo da serra da Boa Viagem. in Ramalho Ortigão, As Farpas, Guia do Viajante. Esta viagem destina-se à zona de Cabo Mondego Serra da Boa Viagem, localizada a norte da cidade da Figueira da Foz. Os mapas das figuras 1 e 2 referem-se à zona abrangida pela visita. Figura 1 Extracto da carta militar de Portugal nº 238º A, publicada pelo Instituo Geográfico do Exército. 1

2 A Extracto da folha 19-C da carta geológica de Portugal, publicada pelo Instituo Geológico e Mineiro. B Extracto da carta militar de Portugal nº 239, publicada pelo Instituo Geográfico do Exército. Figura 2 Introdução Um dos objectivos das Ciências Naturais é o de ajudar a compreender o meio natural reconhecendo-o, explicando e prevendo os processos básicos que nele ocorrem. É neste contexto que esta saída de campo se insere. A escolha do Cabo Mondego (Figueira da Foz) (área abrangida pela Carta Geológica de Portugal à escala 1:50 000, folha 19-C (Figueira da Foz) e 19-A (Cantanhede)) deve-se às suas excelentes potencialidades, nomeadamente às condições de exposição dos afloramentos (sobretudo do período Jurássico), à possibilidade de reconstrução de um período da história geológica e à sua riqueza em fósseis. É, pois, de extrema importância que se sensibilizem os alunos para a necessidade de preservação, valorização e utilização dos recursos geológicos como recursos não-renováveis, para que no futuro não se cometam os erros do passado e para que não se privem as próximas gerações deste inestimável património. 2

3 I Área de estudo O Cabo Mondego situado no bordo ocidental da Serra da Boa Viagem, a cerca de 49 Km a Oeste de Coimbra e a 7 Km a Norte da Figueira da Foz é abrangido pela Carta Geológica de Portugal à escala de 1:50 000, folha 19-A (Cantanhede) e folha 19-C (Figueira da Foz). II Enquadramento geológico Fig.4 - Figueira da Foz (vista do Miradouro) Fig.5 - Vista do Cabo Mondego (junto à Cimpor) A Serra da Boa Viagem apresenta uma estrutura monoclinal com desenvolvimento E W, mergulhante para Sul cerca de 30º. Esta unidade morfológica insere se na Orla Meso-Cenozóica Ocidental, com predomínio de rochas sedimentares químicas e detríticas (calcários, margas e arenitos), a qual esteve condicionada à acção de diversas forças orogénicas, pelos processos relativos às diferentes fases de rifting do Atlântico Norte, em particular a fracturação e o diapirismo. Figura 6 - Esboço geológico do Cabo Mondego e área circundante, adaptado a partir de cartografia de Soares & Marques in Almeida et al. (1990) Legenda: 1-Camadas de Coimbra 2- Margas e calcários margosos de S. Gião e Quiaios + Calcários de Póvoa da Lomba 3- Calcários Hidráulicos + Calcários e margas + Arenitos de Boa Viagem 4- Arenitos de Carrascal 5- Calcários de Costa de Arnês 6- Arenitos Finos de Lousões + Grés Grosseiro Superior + Areias e Argilas de Taveiro 7- Formação de Bom Sucesso 8- Depósitos de Santa Luzia e Arazede 9- Terraços fluviais 10- Areias eólicas 11- Aluviões, sedimentos estuarinos e faixa de praia 3

4 III Geomorfologia A Serra da Boa Viagem estende-se por cerca de 6 km de comprimento, apresentando uma cota máxima de 257 m na Bandeira. Possui uma orientação aproximada WNW-ESE, desde as Alhadas, a NE, ao Cabo Mondego, a NW. É de realçar o carácter abrupto das vertentes viradas a Norte, contrastando com as vertentes mais suaves voltadas para Sul (Vale de Anta). Fig.7 - Vista panorâmica do Vale de Anta O flanco Norte é essencialmente constituído por rochas de natureza carbonatada e contacta por falha com o extenso campo de dunas da região da Gândara; o flanco Sul é constituído litologicamente por sedimentos gresosos e margas. O flanco Ocidental, sobranceiro ao mar, constitui as falésias do Cabo Mondego, formadas, em grande maioria, por alternância de calcários, calcários margosos e margas. Fig.8 - Paisagem calcária da Serra da Boa Viagem, Figueira da Foz IV Aspectos Hidrológicos No Cabo Mondego as litologias dominantes são de natureza carbonatada, às quais se sobrepõem, em alguns locais, depósitos de cobertura. Encontram-se vários grupos litológicos desde porosos a permeáveis, sendo os mais abundantes os pouco porosos e com reduzida permeabilidade. Conjuntamente à litologia, também a morfologia do local, apesar de descaracterizada da sua forma inicial, revela um declive acentuado, facilitando a circulação das águas pluviais à superfície. Fig. 9 - Paisagem calcária ilustrativa da acção do escoamento superficial (Cabo Mondego) 4

5 1ª Paragem: Miradouro da Bandeira (257 metros de altitude, vista panorâmica sobre o limite norte da serra da Boa Viagem) A Serra da Boa Viagem é uma elevação a Norte da Figueira da Foz, formada essencialmente por afloramentos jurássicos. Esta elevação é o resultado do levantamento das camadas de sedimentos, durante as fases tardias da orogenia alpina. Durante a subida para a serra, observa com atenção as consequências de um grande incêndio ocorrido há pouco tempo, apresentando a serra um aspecto desflorestado. Para minorar o problema está a decorrer uma acção de reflorestação. Em termos geológicos o grande interesse da visita à Serra da Boa Viagem está na visualização, quer da inclinação dos estratos calcários, quer da linha de costa a Norte da Serra. Estes dois aspectos podem ser observados a partir do miradouro da Bandeira. (Nota professor: No que diz respeito à inclinação das camadas, podem ser abordados temas como o princípio da horizontalidade das camadas (os sedimentos depositam-se sempre em camadas horizontais, sendo o fenómeno geológico que altera a horizontalidade posterior à sedimentação) e o princípio da sobreposição das camadas (em sucessões de estratos não deformados o estrato mais antigo situa-se sempre na base e o mais recente no topo). Aos alunos poder-seão colocar questões relativas aos dois princípios, tentando que elaborem uma resposta para o facto dos sedimentos estarem actualmente inclinados e elevados.) Outro aspecto a que deves prestar atenção é a grande linha de costa observável a Norte da Serra. É de salientar a estabilidade desta zona costeira que se estende por grandes distâncias, quer ao longo da costa, quer para a zona dunar, o que se deve, pensa-se, à quase inexistente acção do Homem nesta zona. No entanto, a dinâmica da costa pode ser influenciada por muitos factores, como tectónica e subida do nível médio das águas do mar. Contudo, a acção antrópica não deixa de ser um dos mais importantes factores destabilizadores do equilíbrio da costa, uma vez que ao construir na zona dunar, impede a migração dunar. Assim, não permite que se estabeleça um equilíbrio dinâmico entre o avanço das ondas no Inverno, que provoca erosão, e, o recuo das mesmas no Verão, que deposita areias. Pelo contrário, a barreira, que é a construção na duna, cria um fenómeno de erosão, que aumenta, quanto maior for do declive da vertente. Este facto poderá ser agravado se existir grande destruição do coberto vegetal. (Nota professor: Alertar os alunos para a acção do Homem na alteração da paisagem e da Natureza, utilizando como termo de comparação a zona de Buarcos (onde se verifica a acção do Homem) onde o mar atingiu a zona da estrada. Também do cimo, no miradouro, pode-se observar a Serra do Buçaco e a Serra do Caramulo, que se situam a Este desse local. A sombra que os parques de merendas da Serra da Boa Viagem oferecem, são o local ideal para a paragem do almoço.) 2ª Paragem: Pequeno miradouro donde se avistam as praias de Buarcos e da Figueira da Foz Observar a acção erosiva na costa. A protuberância que é o Cabo Mondego, está sujeita a uma acção mais forte da erosão marinha, provocando um efeito refractário das ondas para Sul, o que também auxilia a destruição na zona de Buarcos, em conjunto com a acção antrópica. Este efeito refractário é o mesmo que pode ser visível em zonas onde se construíram esporões, para provocar a fixação de areias. As mesmas são fixadas num dos lados do esporão, mas do outro lado, as ondas refractam e provocam erosão. O molhe visível na foz do Mondego, é o principal responsável pelo extenso areal da praia da Figueira da Foz, porque fixa areias a norte do mesmo. 3ª Paragem: Instalações da Cimpor O Cabo Mondego é um autêntico monumento geológico para quem pretenda estudar afloramentos do Jurássico, sendo um dos locais mais famosos para esse estudo, conhecido até nos meios geológicos internacionais. Neste local afloram alternadamente espessas camadas de calcários margosos e margas, surgindo também séries de calcários argilosos de cor cinzento-amarelado ou esbranquiçada. No local onde se situa a placa que indica a localidade da Murtinheira, está-se perante um exemplo prático da influência da inclinação aparente na observação de estratos rochosos. Na verdade aquilo que aparenta ser um ponto de ligação entre camadas com diferentes inclinações, mais não é que o resultado da diferença na direcção de corte dos estratos. Aparecem assim num pequeno local vários estratos com diferentes inclinações aparentes. 5

6 No local onde se situa a pedreira da Cimpor - Cimentos de Portugal, podes observar em pormenor os detalhes da estratificação dos sedimentos, uma vez que o corte resultante da extracção dos calcários margosos está ainda "fresco". (Nota professor: É um local propício para nova referência à estratificação dos sedimentos e aos princípios da sedimentação, constituindo local favorável para se tirarem algumas fotografias.) Nas escombreiras da exploração da cimenteira podem encontrar-se boas amostras de fósseis. Entre os fósseis presentes no local, os mais comuns são as amonites, seres marinhos com concha que eram característicos de zonas de plataforma continental. Podem ser encontrados, no mesmo local, fósseis de lamelibrânquios, madeira fossilizada e alguns braquiópodes. (Nota professor: Se a amostragem de fósseis o permitir, poder-se-á fazer um abordagem simples ao distintos tipos de fossilização. É muito importante restringir a acção de recolha de fósseis em zonas de segurança, uma vez que se está numa pedreira, e portanto, existe o perigo de quedas de rochas. Também, como se está numa escombreira, é necessário um cuidado especial para as quedas, consequência possível do movimento sobre fragmentos rochosos soltos.) Nesta fábrica ocorre a exploração de calcários margosos e margas para obtenção da mistura de cimento (os sedimentos do Cabo Mondego são uma boa base para a produção de cimento, uma vez que o conteúdo argiloso das margas e dos calcários margosos é quase o ideal para a produção cimenteira) é um exemplo dos recursos que se podem obter das rochas, mas ao mesmo tempo, a actividade de extracção provoca um enorme impacto ambiental na área como pods observar. O impacte visual é o mais marcante, porque é muito agressivo e imponente. Apesar de terem de ser criadas condições de preservação ambiental, a exploração tem a sua utilidade, mas isso não poderá de alguma forma servir para um descuido em termos ambientais, devendo criar-se condições para minorar o problema. Durante o percurso nas instalações da fábrica observa ainda: LAGE DAS AMONITES (Caloviano Médio - Jurássico Médio).Na praia em frente à antiga Pedreira Norte. PEDRA DA NAU (Caloviano Superior- Jurássico Médio). Junto à escadaria que dá acesso à praia. COMPLEXO CARBONOSO (Oxfordiano Médio a Superior-Jurássico Superior). Na praia em frente à fábrica de cal. CAMADAS RICAS EM LAMELIBRÂNQUIOS (Oxfordiano Médio a Superior- Jurássico Superior). Junto ao miradouro da entrada da fábrica de cal. 4ª Paragem: Cabo Mondego (Praia de Buarcos) Vamos procurar observar os arenitos da Boa Viagem e os Calcários fossilíferos. Estes arenitos têm uma denominação regional devido à sua localização junto à Serra da Boa Viagem. Os arenitos da Boa Viagem datam do Jurássico Superior e estão representados na carta geológica de Portugal, folha 19-C. Esta zona caracteriza-se por uma alternância de arenitos argilosos e de argilas, cujas cores dominantes são o vermelho e amarelo para os arenitos, cinzento e esverdeado para as argilas. A espessura desta unidade é de cerca de 500 a 600 metros. Os arenitos são de grão fino com intercalações de grão médio a grosseiro, com tendência conglomerática. As argilas são plásticas, areníticas e micáceas. Nota: outras possíveis paragens: ACIDENTE TECTÓNICO FALHA INVERSA. Junto ao cemitério de Quiaios. DOLINA DE CEDROS. A 150 metros da capela de Santo Amaro. Objectivos - Promover o interesse pelo estudo das Ciências da Terra - Conhecer alguns aspectos da geologia do Cabo Mondego - Implementar o contacto directo com a geologia de campo - Observar vários tipos de fósseis e rochas sedimentares - Aplicar os conhecimentos adquiridos no âmbito da Geologia - Sensibilizar os alunos para a necessidade de preservação, valorização e utilização dos recursos geológicos como recursos não renováveis - Alertar para os efeitos da erosão e da ocupação antrópica nas zonas costeiras. 6

7 Actividades práticas: 1ª Paragem Miradouro da Bandeira 1. Onde estás no mapa? 1.1- Anota a hora de chegada a esta paragem Oriente a carta topográfica que lhe foi fornecida com a ajuda da bússola Localize na carta topográfica e geológica a paragem onde s encontra Leia na carta topográfica a cota onde se encontra o local da paragem. 2. Tendo em conta o que estudou em Geologia, observe o local onde se encontra e refira os aspectos geomorfológicos que mais se evidenciam na paisagem que o(a) rodeia. 3. Neste local os materiais antigos (Jurássico) estão por cima dos materiais mais recentes (Pliocénico). Com base nos conhecimentos que já possui, procure explicar a possível origem de tal disposição. 3. O que caracteriza a paisagem? 3.1. Desloca-te para oeste ou para este do local onde te encontras, mas não te aproximes demasiado da vertente, pois pode ser perigoso. Observa o afloramento e recolhe amostras de rochas. Identifica as rochas com base na tabela que se segue e no diagrama de identificação de rochas (anexo). Características Observações Conclusões Estratificação Cores Resistência Riscada pela unha / canivete Cheiro Bafejada cheira a barro: Reacção com o ácido clorídrico Tamanho do grão Não visível à vista desarmada/ visível e inferior a 2 mm / visível e superior a 2 mm Detritos consolidados Outras 7

8 3.2. Observa o afloramento e representa de forma esquemática algumas das camadas que observas Faz um esquema com a posição relativa das camadas na fase correspondente à sua formação Refere a(s) possível (eis) causas para a actual disposição das camadas Localiza no mapa as paragens seguintes Atendendo ao que observaste nesta paragem, refere o que esperas encontrar, nas próximas paragens, quanto à litologia Regista as dúvidas e questões que ainda gostarias de discutir. 4. Não te esqueças de tirar algumas fotografias para mais tarde utilizares na sala de aula. Elas podem ajudar-te a recordar melhor os aspectos essenciais desta paisagem. No trajecto que vais seguir até à próxima paragem presta atenção à morfologia e intervenção do Homem na paisagem. 8

9 2ª Paragem Miradouro próximo do farol velho 1. Onde estás no mapa? 1.1- Anota a hora de chegada a esta paragem Oriente a carta topográfica que lhe foi fornecida com a ajuda da bússola Leia na carta topográfica a cota onde se encontra o local da paragem Deves ter reparado que da 1ª paragem para esta se verificou alteração de cota. Elabora num gráfico a variação de cota entre as diferentes paragens. 2. O que constitui a paisagem? 2.1. Observa o afloramento junto à estrada e recolhe amostras de rochas. Identifica com base na tabela que se segue e no diagrama de identificação de rochas (anexo). Características Observações Conclusões Estratificação Cores Resistência Riscada pela unha / canivete Cheiro Bafejada cheira a barro: Reacção com o ácido clorídrico Tamanho do grão Não visível à vista desarmada/ visível e inferior a 2 mm / visível e superior a 2 mm Detritos consolidados Outras 2.2. Descreve o que fores encontrando em termos de variação litológica à medida que cainhares na direcção SE cerca de 10 metros Relaciona a composição litológica das amostras colhidas nesta paragem com as da paragem anterior quanto: À intensidade da reacção com o ácido clorídrico Ao tamanho do grão Ao grau de resistência 3. O Homem e a paisagem 3.1. Indica aspectos da intervenção do Homem na paisagem. 9

10 3.2. Faz uma apreciação crítica sobre as consequências dessa intervenção. Refere os aspectos que julgas serem positivos e os que consideras negativos. Pensa no que deveria ser feito para atenuar os aspectos negativos ou, pelo menos, diminuir o seu efeito. 4. Pensa em questões que ainda gostarias de discutir e clarificar. Não te esqueças de tirar algumas fotografias para mais tarde utilizares na sala de aula. Elas podem ajudar-te a recordar melhor os aspectos essenciais desta paisagem. 10

11 3ª Paragem Extremo norte da praia de Buarcos, junto ao couto Mineiro do Cabo Mondego (instalações da Cimpor) 1. Onde estás no mapa? 1.1- Anota a hora de chegada a esta paragem Identifica o local onde te encontras bem como a paragem nº Caminha cerca de 100 metros pelo recinto da fábrica. Desenha, de forma esquemática, as estruturas presentes no topo da camada que observas na praia a oeste do local onde te encontras Justifica o aparecimento destas estruturas atendendo às condições do meio que terão determinado a origem de cada uma delas. Agora vais regressar à entrada da fábrica e descer umas escadas em direcção à praia. Percorre aproximadamente, 30 metros para norte, aí realizarás as actividades que se seguem. 2. As rochas da Praia Identifica as rochas de cada uma das camadas com base na tabela que se segue e no diagrama de identificação de rochas (anexo). Características Observações Conclusões Estratificação Cores Resistência Riscada pela unha / canivete Cheiro Bafejada cheira a barro: Reacção com o ácido clorídrico Tamanho do grão Detritos consolidados Outras Não visível à vista desarmada/ visível e inferior a 2 mm / visível e superior a 2 mm Nota: Faz colheita de algumas amostras para estudares posteriormente na sala de aula Compara a composição litológica das camadas da praia com as das paragens anteriores quanto: À intensidade da reacção com o ácido clorídrico Ao tamanho do grão Ao grau de resistência 2.3. Com base nas observações efectuadas, como julgas que terá sido o ambiente, quanto à energia do meio, profundidade da água e chegada de detritos, onde terá ocorrido a formação das rochas desta paragem. 11

12 Fundamenta a tua resposta Atendendo às características litológicas, como evoluiu a linha de costa durante o período de formação dessas rochas. 3. Dado o valor científico e didáctico da região em estudo, discute o impacte da exploração mineira efectuada quer no passado, quer no presente, relativamente à preservação do património geológico. Não te esqueças de tirar algumas fotografias para mais tarde utilizares na sala de aula. Elas podem ajudar-te a recordar melhor os aspectos essenciais desta paisagem. 12

13 4ª Paragem Corte ao longo da praia de Buarcos, em continuidade com a paragem nº3. As rochas na praia 1. Onde estás no mapa? 1.1- Anota a hora de chegada a esta paragem Localize na carta topográfica e geológica a paragem onde s encontra. 2. Agora vais continuar a caminhar pela praia, na direcção de Buarcos, até encontrares uma camada com rochas carbonatadas. Identifica os diferentes tipos de rochas que sucessivamente fores encontrando. 3. Caminha aproximadamente 50 metros, a partir da rocha carbonatada, na direcção sul. Identifica as rochas de cada uma das camadas que fores encontrando, com base na tabela que se segue e no diagrama de identificação de rochas (anexo). Características Observações Conclusões Estratificação Cores Resistência Riscada pela unha / canivete Cheiro Bafejada cheira a barro: Reacção com o ácido clorídrico Tamanho do grão Não visível à vista desarmada/ visível e inferior a 2 mm / visível e superior a 2 mm Detritos consolidados Outras 3.1. Compara a composição litológica destas camadas com as da paragem anterior quanto: À intensidade da reacção com o ácido clorídrico Ao tamanho do grão Ao grau de resistência 4. Selecciona uma camada com rochas que possuam grãos bem visíveis. Compara a composição mineralógica, dimensão e morfologia dos grãos dessa rocha com os da areia da praia Na tua opinião, os grãos que observaste na rocha e os da areia da praia tiveram a mesma origem? 13

14 4.2. Qual a metodologia que proporias para justificar a resposta que deste à questão anterior. 5. Refere como pensas que terá evoluído o ambiente deposicional quanto à energia do meio, profundidade da água e chegada de detritos, durante o período em que ocorreu a formação das rochas que observastes nesta paragem Indica, face ao que observaste, como julgas que terá evoluído a linha de costa. Não te esqueças de tirar algumas fotografias para mais tarde utilizares na sala de aula. Elas podem ajudar-te a recordar melhor os aspectos essenciais desta paisagem. Atendendo ao que observas-te nas diversas paragens, procura responder às seguintes questões: a. Refira algumas unidades geocronológicas que se encontram materializadas no cabo Mondego. b. Qual a razão da implementação da Cimpor na zona em estudo? c. Identificar algumas actividades que testemunhem a intervenção do Homem na paisagem. d. Indique a importância da preservação do património geológico de um país. e. Procure investigar de que forma a evolução paleogeográfica do planeta pode ter influenciado a modificação do tipo de ambientes de sedimentação. 14

15 Bibliografia: Alvalade, H.; Gonçalves, A.; Ivo, G.; Guerreiro, C. & Campião, R. (2000). Roteiro Geológico do Cabo Mondego. Didáctica da Geologia 99/00. Universidade de Évora (não publicado). Cunha P. & Dinis J. (1998): A erosão nas praias do Cabo Mondego à Figueira da Foz (Portugal centrooeste), de 1995 a Territorium, Revista de Geografia Física aplicada no ordenamento do território e gestão de riscos naturais, Coimbra, 5, Cunha P., Pinto J. & Dinis J. (1997): Evolução da fisiografia e ocupação antrópica na área estuarina do Rio Mondego e região envolvente (Portugal centro-oeste), desde Territorium, Revista de Geografia Física aplicada no ordenamento do território e gestão de riscos naturais, Coimbra, 4, pp Dinis J. & Cunha P. (1998): Impactes antrópicos no sistema sedimentar do Estuário do Mondego. Sociedade e Território, Editora Afrontamento, Porto, 27, pp Macedo, C. & Pinto, J. (1999). Coimbra, Figueira, Leiria - Ligação Histórica, Geográfica e Geológica. Guia da excursão do III Encontro Nacional de Estudantes de Geociências. Dep. Ciências da Terra. FCTUC. Coimbra. Rocha, R. et al. (1981). Noticia explicativa da folha 19-C, Figueira da Foz, Carta geológica de Portugal na escala 1: Serviços Geológicos de Portugal. 15

16 Anexo I 16

17 Anexo II Algumas imagens dos locais visitados: Pedreira Sul Indústria Cimenteira Amonite Pedra da Nau Calcários pseudolíticos e gresosos Margas existentas com intercalações de leitos de lignitos 17

18 Pegadas de Megalossaurus (contramolde) Fendas de dessecação Pegada de Megalossaurus Ostrea sp. Lumachela de bivalves Arenitos da Boa Viagem Falha de Quiaios Miradouro da Bandeira 18

Roteiro geológico do Cabo Mondego

Roteiro geológico do Cabo Mondego Roteiro geológico do Cabo Mondego Realizado por: Clara Sofia Carvalho Rosário Fernandes Maria Elizabete Ferraz Monteiro Maria José Mendes Ganhitas Batida do grande mar, tendo à direita a bonançosa baía

Leia mais

Serra do Caramulo, um Laboratório de Ciências Guião para uma saída de campo

Serra do Caramulo, um Laboratório de Ciências Guião para uma saída de campo Agrupamento de Escolas de Mortágua Serra do Caramulo, um Laboratório de Ciências Guião para uma saída de campo Ciências Naturais 7º ano Dinâmica externa da Terra: - Rochas Magmáticas, Sedimentares e Metamórficas.

Leia mais

saídas de campo Outras saídas serão divulgadas em breve...

saídas de campo Outras saídas serão divulgadas em breve... almograve saídas de campo SAÍDAS DE GEOLOGIA COM O CENTRO CIÊNCIA VIVA DE ESTREMOZ. PORQUE A GEOLOGIA SE APRENDE NO CAMPO! LEVE OS SEUS ALUNOS A OBSERVAR AQUILO QUE APRENDEM NAS AULAS. Ciente da importância

Leia mais

Departamento de Geologia da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto Projecto financiado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia

Departamento de Geologia da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto Projecto financiado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia Departamento de Geologia da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto Projecto financiado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia A Península Ibérica é essencialmente constituída por um fragmento

Leia mais

I Revisão do. Caracterização biofísica. Leiria

I Revisão do. Caracterização biofísica. Leiria I Revisão do Plano Director Municipal de Caracterização biofísica Leiria Volume II 2004 1. ECOZONAS Ao percorrer o concelho de Leiria de Norte para Sul e de Este para Oeste a paisagem varia. Uma imagem

Leia mais

BACIA HIDROGRÁFICA OU BACIA DE DRENAGEM

BACIA HIDROGRÁFICA OU BACIA DE DRENAGEM BACIA HIDROGRÁFICA OU BACIA DE DRENAGEM Constituída pelo conjunto de superfícies que, através de canais e tributários, drenam a água da chuva, sedimentos e substâncias dissolvidas para um canal principal

Leia mais

A TERRA ONTEM, HOJE E AMANHÃ

A TERRA ONTEM, HOJE E AMANHÃ 8-6-2012 TEMA III A TERRA ONTEM, HOJE E AMANHÃ Ano Lectivo 2011/2012 Geologia Joana Pires nº15 12ºB Glaciares Os glaciares são massas de gelo que se originam á superfície terrestre devido à acumulação,

Leia mais

Duração da Prova: 120 minutos. Tolerância: 30 minutos. Na folha de respostas, indique de forma legível a versão da prova.

Duração da Prova: 120 minutos. Tolerância: 30 minutos. Na folha de respostas, indique de forma legível a versão da prova. EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de Março Prova Escrita de Geografia A 10.º e 11.º Anos de Escolaridade Prova 719/2.ª Fase 16 Páginas Duração da Prova: 120 minutos. Tolerância:

Leia mais

Geoideias: Earthlearningidea. Litorais mudando Investigando como a erosão, o transporte e a deposição das ondas podem mudar as formas dos litorais

Geoideias: Earthlearningidea. Litorais mudando Investigando como a erosão, o transporte e a deposição das ondas podem mudar as formas dos litorais Litorais mudando Investigando como a erosão, o transporte e a deposição das ondas podem mudar as formas dos litorais Os litorais, com suas falésias, praias, cabos e baías, estão constantemente mudando

Leia mais

A Geologia no litoral do Alentejo

A Geologia no litoral do Alentejo A Geologia no litoral do Alentejo Manuel Francisco Pereira (Prof. Auxiliar da Universidade de Évora) Carlos Ribeiro (Prof. Auxiliar da Universidade de Évora) Cristina Gama (Prof.ª Auxiliar da Universidade

Leia mais

DEPARTAMENTO DE 1º Ciclo - Grupo 110. Planificação Anual / Critérios de avaliação. Disciplina: Estudo do Meio 2.º ano 2015/2016

DEPARTAMENTO DE 1º Ciclo - Grupo 110. Planificação Anual / Critérios de avaliação. Disciplina: Estudo do Meio 2.º ano 2015/2016 DEPARTAMENTO DE 1º Ciclo - Grupo 110 Planificação Anual / Critérios de avaliação Disciplina: Estudo do Meio 2.º ano 2015/2016 Domínio (Unidade/ tema) Subdomínio/Conteúdos Metas de Aprendizagem Estratégias/

Leia mais

ESCOLA SECUNDÁRIA / 3 JOSÉ CARDOSO PIRES ST.º ANT.º CAVALEIROS - LOURES. TESTE DE AVALIAÇÃO DE GEOGRAFIA N.º 05 GEOGRAFIA A - 1º ANO (10º ano)

ESCOLA SECUNDÁRIA / 3 JOSÉ CARDOSO PIRES ST.º ANT.º CAVALEIROS - LOURES. TESTE DE AVALIAÇÃO DE GEOGRAFIA N.º 05 GEOGRAFIA A - 1º ANO (10º ano) ESCOLA SECUNDÁRIA / 3 JOSÉ CARDOSO PIRES ST.º ANT.º CAVALEIROS - LOURES TESTE DE AVALIAÇÃO DE GEOGRAFIA N.º 05 GEOGRAFIA A - 1º ANO (10º ano) 2007 / 2008 Professora: Dora Moraes Data: 20 Abril 2008 Aluno:

Leia mais

ORIENTAÇÃO. Para a orientação recorremos a certas referências. A mais utilizada é a dos pontos cardeais: Norte Sul Este Oeste

ORIENTAÇÃO. Para a orientação recorremos a certas referências. A mais utilizada é a dos pontos cardeais: Norte Sul Este Oeste 1 ORIENTAÇÃO A orientação é o processo que permite determinar a nossa posição na superfície terrestre e a direcção a tomar para atingirmos um local para onde nos queiramos dirigir. Para a orientação recorremos

Leia mais

ALGUMAS CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DA BACIA HIDROGRÁFICA E DO PERCURSO DO RIO PINHÃO RESUMO

ALGUMAS CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DA BACIA HIDROGRÁFICA E DO PERCURSO DO RIO PINHÃO RESUMO ALGUMAS CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DA BACIA HIDROGRÁFICA E DO PERCURSO DO RIO PINHÃO Ana Maria ALENCOÃO 1 ; Martim R. PORTUGAL FERREIRA 2 RESUMO Na região de Trás-os-Montes e Alto Douro (NE de Portugal)

Leia mais

Qual o futuro do nosso planeta?

Qual o futuro do nosso planeta? Guião de Exploração de Actividades Qual o futuro do nosso planeta? Como se formou o Sistema Solar? Que teorias explicam essa formação? Que características tornam a Terra um planeta especial em relação

Leia mais

VALOR DOS DIREITOS DE PROPRIEDADE INTELECTUAL NO SECTOR CULTURAL E CRIATIVO

VALOR DOS DIREITOS DE PROPRIEDADE INTELECTUAL NO SECTOR CULTURAL E CRIATIVO VALOR DOS DIREITOS DE PROPRIEDADE INTELECTUAL NO SECTOR CULTURAL E CRIATIVO A presente Nota Estatística visa apresentar informação relativa ao valor dos direitos de propriedade intelectual 1 no sector

Leia mais

ACÇÃO DE FORMAÇÃO NO ÂMBITO DO ENSINO EXPERIMENTAL DAS CIÊNCIAS

ACÇÃO DE FORMAÇÃO NO ÂMBITO DO ENSINO EXPERIMENTAL DAS CIÊNCIAS ESCOLA SECUNDÁRIA DE SÁ DA BANDEIRA ACÇÃO DE FORMAÇÃO NO ÂMBITO DO ENSINO EXPERIMENTAL DAS CIÊNCIAS Trabalho realizado por: Maria Adélia Esteves Paulo Amaro Esteves Rosa Carvalho Vanda Salvaterra INTRODUÇÃO

Leia mais

INTRODUÇÃO E OBJETIVO DO JOGO

INTRODUÇÃO E OBJETIVO DO JOGO Instruções O K2 é a segunda maior montanha do mundo (depois do Monte Evereste) com uma altura de 8.611 metros acima do nível do mar. Também é considerada uma das mais difíceis. O K2 nunca foi conquistado

Leia mais

1) Plano de Aula PARTE I ENQUADRAMENTO. Título Nível de Ensino Anos de escolaridade Disciplina Escala Tema/Conteúdos

1) Plano de Aula PARTE I ENQUADRAMENTO. Título Nível de Ensino Anos de escolaridade Disciplina Escala Tema/Conteúdos 1) Plano de Aula PARTE I ENQUADRAMENTO Título Nível de Ensino Anos de escolaridade Disciplina Escala Tema/Conteúdos Conceitos Objectivos/ Competências Agricultura controlada 3º Ciclo 8º Ano Geografia Território

Leia mais

Classificação de Aroldo de Azevedo

Classificação de Aroldo de Azevedo GEOGRAFIA DO BRASIL Relevo O relevo brasileiro apresenta grande variedade morfológica (de formas), como serras, planaltos, chapadas, depressões, planícies e outras, - resultado da ação, principalmente,

Leia mais

Observação das aulas Algumas indicações para observar as aulas

Observação das aulas Algumas indicações para observar as aulas Observação das aulas Algumas indicações para observar as aulas OBJECTVOS: Avaliar a capacidade do/a professor(a) de integrar esta abordagem nas actividades quotidianas. sso implicará igualmente uma descrição

Leia mais

Centro de Investigação Gastronómica O Lagar

Centro de Investigação Gastronómica O Lagar Centro de Investigação Gastronómica O Lagar Situado à beira do Rio Mondego, este restaurante é o perfeito retiro para apreciar os verdadeiros sabores da beira numa ambiência natural e verdejante, na corrente

Leia mais

GEOGRAFIA E FÍSICA. Primeiro ano integrado EDI 1 e INF 1-2009

GEOGRAFIA E FÍSICA. Primeiro ano integrado EDI 1 e INF 1-2009 GEOGRAFIA E FÍSICA Primeiro ano integrado EDI 1 e INF 1-2009 Instruções: Leia atentamente cada questão para resolvê-la com segurança. A marcação do gabarito deverá ser feita com caneta de tinta azul ou

Leia mais

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de Recomendada Por quê? A coleção apresenta eficiência e adequação metodológica, com os principais temas relacionados a Ciências adequados a cada faixa etária, além de conceitos em geral corretos. Constitui

Leia mais

EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO VERSÃO 2

EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO VERSÃO 2 EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO 10.º/11.º ou 11.º/12.º Anos de Escolaridade (Decreto-Lei n.º 286/89, de 29 de Agosto Programas novos e Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de Março) PROVA 712/12 Págs. Duração

Leia mais

Morfologia do Terreno

Morfologia do Terreno Conferência Internacional ESTRUTURA ECOLÓGICA NACIONAL CONCEITOS E DELIMITAÇÃO Auditório da Torre do Tombo, 22 de Novembro de 2013 Morfologia do Terreno Natália Cunha Manuela Raposo Magalhães Maria Manuela

Leia mais

Barómetro Regional da Qualidade Avaliação da Satisfação dos Utentes dos Serviços de Saúde

Barómetro Regional da Qualidade Avaliação da Satisfação dos Utentes dos Serviços de Saúde Avaliação da Satisfação dos Utentes dos Serviços de Saúde Entidade Promotora Concepção e Realização Enquadramento Avaliação da Satisfação dos Utentes dos Serviços de Saúde Índice RESUMO EXECUTIVO...

Leia mais

Ciências Físico - Químicas. Planificação de uma Actividade Laboratorial No contexto dos Novos Programas

Ciências Físico - Químicas. Planificação de uma Actividade Laboratorial No contexto dos Novos Programas ESCOLA SECUNDÁRIA NUNO ÁLVARES CASTELO BRANCO Ciências Físico - Químicas Planificação de uma Actividade Laboratorial No contexto dos Novos Programas Trabalho elaborado por: Célia Maria Antunes Dias Castelo

Leia mais

Aspectos Sócio-Profissionais da Informática

Aspectos Sócio-Profissionais da Informática ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA I N S T I T U T O P O L I T É C N I C O D E C A S T E L O B R A N C O ENGENHARIA INFORMÁTICA Aspectos Sócio-Profissionais da Informática Jovens Empresários de Sucesso e Tendências

Leia mais

TRABALHO LABORATORIAL NO ENSINO DAS CIÊNCIAS: UM ESTUDO SOBRE AS PRÁTICAS DE FUTUROS PROFESSORES DE BIOLOGIA E GEOLOGIA

TRABALHO LABORATORIAL NO ENSINO DAS CIÊNCIAS: UM ESTUDO SOBRE AS PRÁTICAS DE FUTUROS PROFESSORES DE BIOLOGIA E GEOLOGIA TRABALHO LABORATORIAL NO ENSINO DAS CIÊNCIAS: UM ESTUDO SOBRE AS PRÁTICAS DE FUTUROS PROFESSORES DE BIOLOGIA E GEOLOGIA DOURADO, LUÍS Instituto de Educação e Psicologia, Universidade do Minho. Palavras

Leia mais

SISTEMA AQUÍFERO: COVÕES (M1)

SISTEMA AQUÍFERO: COVÕES (M1) SISTEMA AQUÍFERO: COVÕES (M1) Figura M1.1 Enquadramento litoestratigráfico do sistema aquífero Covões Sistema Aquífero: Covões (M1) 438 Identificação Unidade Hidrogeológica: Orla Meridional Bacia Hidrográfica:

Leia mais

O Interface de Transportes

O Interface de Transportes O Interface de Transportes Tipologias de funcionamento e morfologia espacial - aplicação ao projecto Resumo Alargado Inês Isabel do Nascimento Piedade Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em Arquitectura

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais 5.1. Conclusões A presente dissertação teve o objetivo principal de investigar a visão dos alunos que se formam em Administração sobre RSC e o seu ensino. Para alcançar esse objetivo,

Leia mais

I PRESSUPOSTOS DE ENQUADRAMENTO DO PROGRAMA NACIONAL DE REQUALIFICAÇÃO DA REDE ESCOLAR DO 1.º CICLO DO ENSINO BÁSICO E DA EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR

I PRESSUPOSTOS DE ENQUADRAMENTO DO PROGRAMA NACIONAL DE REQUALIFICAÇÃO DA REDE ESCOLAR DO 1.º CICLO DO ENSINO BÁSICO E DA EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR I PRESSUPOSTOS DE ENQUADRAMENTO DO PROGRAMA NACIONAL DE REQUALIFICAÇÃO DA REDE ESCOLAR DO 1.º CICLO DO ENSINO BÁSICO E DA EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR ENQUADRAMENTO DO PROGRAMA Apesar do esforço que tem vindo

Leia mais

PLANOS DE ORDENAMENTO DA ORLA COSTEIRA. POOC SintraSado no. Concelho de Sesimbra

PLANOS DE ORDENAMENTO DA ORLA COSTEIRA. POOC SintraSado no. Concelho de Sesimbra PLANOS DE ORDENAMENTO DA ORLA COSTEIRA POOC SintraSado no Concelho de Sesimbra POOC Sintra / Sado no Concelho de Sesimbra 1 - O litoral de Sesimbra 2 - A elaboração do Plano 3 - A publicação e o Plano

Leia mais

Agrupamento de Escolas Anselmo de Andrade Avaliação Sumativa - Ciências Físico - Químicas 11.º Ano - Ano Lectivo 09/10

Agrupamento de Escolas Anselmo de Andrade Avaliação Sumativa - Ciências Físico - Químicas 11.º Ano - Ano Lectivo 09/10 Agrupamento de Escolas Anselmo de Andrade Avaliação Sumativa - Ciências Físico - Químicas 11.º Ano - Ano ectivo 09/10 Duração da Actividade: 90 minutos Data: 04/ 12 / 09 Responda com clareza às questões

Leia mais

A importância das dunas frontais na avaliação da evolução da linha de costa- O caso da Praia da Manta Rota

A importância das dunas frontais na avaliação da evolução da linha de costa- O caso da Praia da Manta Rota A importância das dunas frontais na avaliação da evolução da linha de costa- O caso da Praia da Manta Rota Luís Pina Rebêlo; Pedro Oliveira Brito. Departamento de Geologia Marinha - INETI 1- Introdução

Leia mais

EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO VERSÃO 1

EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO VERSÃO 1 EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO 11.º Ano de Escolaridade (Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de Março) Curso Científico-Humanístico de Ciências Socioeconómicas PROVA 712/12 Págs. Duração da prova: 120

Leia mais

COMANDO DE OPERAÇÕES DE BOMBEIROS MILITARES COMANDO DE OPERAÇÕES DE BOMBEIROS MILITARES DO INTERIOR 5º GRUPAMENTO DE BOMBEIROS MILITAR - GBM

COMANDO DE OPERAÇÕES DE BOMBEIROS MILITARES COMANDO DE OPERAÇÕES DE BOMBEIROS MILITARES DO INTERIOR 5º GRUPAMENTO DE BOMBEIROS MILITAR - GBM COMANDO DE OPERAÇÕES DE BOMBEIROS MILITARES COMANDO DE OPERAÇÕES DE BOMBEIROS MILITARES DO INTERIOR 5º GRUPAMENTO DE BOMBEIROS MILITAR - GBM RELATÓRIO TÉCNICO DO LEVANTAMENTO DE ÁREAS DE RISCO NO MUNICÍPIO

Leia mais

PROJECTO NAZARÉ XXI. - Marina de recreio e Complexo Turístico de S. Gião

PROJECTO NAZARÉ XXI. - Marina de recreio e Complexo Turístico de S. Gião PROJECTO NAZARÉ XXI - Marina de recreio e Complexo Turístico de S. Gião Nazaré XXI é um projecto turístico de impacto regional, inserido na política de desenvolvimento económico que a Câmara Municipal

Leia mais

DECLARAÇÃO AMBIENTAL

DECLARAÇÃO AMBIENTAL C Â M A R A M U N I C I P A L D E S I N E S DECLARAÇÃO AMBIENTAL Atento ao parecer das entidades consultadas e às conclusões da Consulta Pública, relativos ao procedimento de Avaliação Ambiental Estratégica

Leia mais

EB 2,3 do Cadaval Planificação Anual Geografia 3º Ciclo 7º Ano Ano Lectivo 2006/2007. A TERRA: ESTUDOS E REPRESENTAÇÕES A Geografia e a paisagem

EB 2,3 do Cadaval Planificação Anual Geografia 3º Ciclo 7º Ano Ano Lectivo 2006/2007. A TERRA: ESTUDOS E REPRESENTAÇÕES A Geografia e a paisagem EB 2,3 do Cadaval Planificação Anual Geografia 3º Ciclo 7º Ano Ano Lectivo 2006/2007 A TERRA: ESTUDOS E REPRESENTAÇÕES A Geografia e a paisagem A Geografia e a paisagem Identificar o objecto de estudo

Leia mais

I: PRAIA DE PORTO DE MÓS

I: PRAIA DE PORTO DE MÓS Índice: Atenção...2 O porquê do roteiro...3 Material necessário...3 Descrição geral da geologia da Bacia Algarvia...4 PARTE I: PRAIA DE PORTO DE MÓS...8 Localização geográfica do local da saída de campo...9

Leia mais

AULA. Natércia do Céu Andrade Pesqueira Menezes UNIVERSIDADE PORTUCALENSE. npmeneses@gmail.com. Doutora Sónia Rolland Sobral

AULA. Natércia do Céu Andrade Pesqueira Menezes UNIVERSIDADE PORTUCALENSE. npmeneses@gmail.com. Doutora Sónia Rolland Sobral MOTIVAÇÃO DE ALUNOS COM E SEM UTILIZAÇÃO DAS TIC EM SALA DE AULA Natércia do Céu Andrade Pesqueira Menezes UNIVERSIDADE PORTUCALENSE npmeneses@gmail.com Doutora Sónia Rolland Sobral UNIVERSIDADE PORTUCALENSE

Leia mais

Disciplina: Geografia. Trabalho realizado por: Mónica Algares nº 17. Turma: B

Disciplina: Geografia. Trabalho realizado por: Mónica Algares nº 17. Turma: B Disciplina: Geografia Trabalho realizado por: Mónica Algares nº 17 Turma: B 1 Índice Introdução... 3 Principais fontes de poluição dos oceanos e mares... 4 Prejuízos irremediáveis... 5 As marés negras...

Leia mais

GOVERNO UTILIZA EMPRESAS PUBLICAS PARA REDUZIR O DÉFICE ORÇAMENTAL, ENDIVIDANDO-AS E ARRASTANDO-AS PARA A SITUAÇÃO DE FALENCIA TÉCNICA

GOVERNO UTILIZA EMPRESAS PUBLICAS PARA REDUZIR O DÉFICE ORÇAMENTAL, ENDIVIDANDO-AS E ARRASTANDO-AS PARA A SITUAÇÃO DE FALENCIA TÉCNICA GOVERNO UTILIZA EMPRESAS PUBLICAS PARA REDUZIR O DÉFICE ORÇAMENTAL, ENDIVIDANDO-AS E ARRASTANDO-AS PARA A SITUAÇÃO DE FALENCIA TÉCNICA RESUMO DESTE ESTUDO Os principais jornais diários portugueses divulgaram

Leia mais

(72) Inventor(es): (74) Mandatário: (54) Epígrafe: GERADOR DE ENERGIA DAS CORRENTES MARÍTIMAS E FLUVIAIS

(72) Inventor(es): (74) Mandatário: (54) Epígrafe: GERADOR DE ENERGIA DAS CORRENTES MARÍTIMAS E FLUVIAIS (11) Número de Publicação: PT 105069 A (51) Classificação Internacional: F03B 13/12 (2006.01) F03B 13/10 (2006.01) (12) FASCÍCULO DE PATENTE DE INVENÇÃO (22) Data de pedido: 2010.04.26 (30) Prioridade(s):

Leia mais

FUVEST Resolvida 12/Janeiro/2016

FUVEST Resolvida 12/Janeiro/2016 pra quem faz questão das melhores faculdades Resolvida 12/Janeiro/2016 2 a Fase - 3 o Dia - Geografia Observe o mapa a seguir. Considere o trabalho análogo à escravidão no meio rural brasileiro. a) Indique

Leia mais

Duração da Prova: 120 minutos. Tolerância: 30 minutos. Utilize apenas caneta ou esferográfica de tinta indelével, azul ou preta.

Duração da Prova: 120 minutos. Tolerância: 30 minutos. Utilize apenas caneta ou esferográfica de tinta indelével, azul ou preta. EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de março Prova Escrita de Economia A 10.º e 11.º Anos de Escolaridade Prova 712/2.ª Fase 15 Páginas Duração da Prova: 120 minutos. Tolerância:

Leia mais

Avaliação Ambiental Estratégica nas zonas costeiras e a subida do nível médio do mar

Avaliação Ambiental Estratégica nas zonas costeiras e a subida do nível médio do mar Avaliação Ambiental Estratégica nas zonas costeiras e a subida do nível médio do mar Pedro Bettencourt Coutinho, Sónia Alcobia, Carlos César Jesus, Pedro Fernandes, Cláudia Fulgêncio nemus@nemus.pt ÍNDICE

Leia mais

Referenciais da Qualidade

Referenciais da Qualidade 2008 Universidade da Madeira Grupo de Trabalho nº 4 Controlo da Qualidade Referenciais da Qualidade Raquel Sousa Vânia Joaquim Daniel Teixeira António Pedro Nunes 1 Índice 2 Introdução... 3 3 Referenciais

Leia mais

Rotas de aprendizagem - Projetos

Rotas de aprendizagem - Projetos Página1 Rotas de aprendizagem - Projetos Domínio - A Terra: Estudos e Representações Subdomínio: A e o Território 1/2 Quinzenas (Inicio: 1.º período) 1) Reconhecer a como a ciência que estuda os territórios

Leia mais

FERRAMENTAS DA QUALIDADE

FERRAMENTAS DA QUALIDADE FERRAMENTAS DA QUALIDADE Docente: Dr. José Carlos Marques Discentes: Estêvão Andrade N.º 2089206 Maria da Luz Abreu N.º 2405797 Teodoto Silva N.º 2094306 Vitalina Cunha N.º 2010607 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

Leia mais

Posição da SPEA sobre a Energia Eólica em Portugal. Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves

Posição da SPEA sobre a Energia Eólica em Portugal. Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves Posição da SPEA sobre a Energia Eólica em Portugal Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves 1. Introdução A energia eólica é a fonte de energia que regista maior crescimento em todo o mundo. A percentagem

Leia mais

Violações das regras do ordenamento do território Habitação não licenciada num parque natural. 11-07-2011 EFA S13 Pedro Pires

Violações das regras do ordenamento do território Habitação não licenciada num parque natural. 11-07-2011 EFA S13 Pedro Pires Violações das regras do ordenamento do território Habitação não licenciada num parque natural 11-07-2011 EFA S13 Pedro Pires CLC UFCD6 Pedro Pires Processo nº21359 EFA S13 Violações das regras do ordenamento

Leia mais

CAPÍTULO 1 GENERALIDADES

CAPÍTULO 1 GENERALIDADES CAPÍTULO 1 GENERALIDADES 1 1 ÁREAS COBERTAS PELOS VOLUMES I E II DAS TABELAS DE MARÉS 1 2 CAPÍTULO 1 GENERALIDADES 101 Organização das Tabelas de Marés As Tabelas de Marés publicadas pelo Instituto Hidrográfico

Leia mais

PRIMEIROS ANOS. GEOGRAFIA CONTEÚDO P2 2º TRI Água: superficiais, oceânicas e usos. Profº André Tomasini

PRIMEIROS ANOS. GEOGRAFIA CONTEÚDO P2 2º TRI Água: superficiais, oceânicas e usos. Profº André Tomasini PRIMEIROS ANOS GEOGRAFIA CONTEÚDO P2 2º TRI Água: superficiais, oceânicas e usos. Profº André Tomasini ÁGUAS CONTINENTAIS Os oceanos e mares cobrem 2/3 da superfície do planeta. Águas Oceânicas : Abrange

Leia mais

ESCOLA SALESIANA DE MANIQUE TESTE DE AVALIAÇÃO DE CIÊNCIAS FÍSICO-QUÍMICAS ANO LECTIVO 2010/2011

ESCOLA SALESIANA DE MANIQUE TESTE DE AVALIAÇÃO DE CIÊNCIAS FÍSICO-QUÍMICAS ANO LECTIVO 2010/2011 ESCOLA SALESIANA DE MANIQUE TESTE DE AVALIAÇÃO DE CIÊNCIAS FÍSICO-QUÍMICAS ANO LECTIVO 2010/2011 Nome: 7.º Ano Turma Nº: Encarregado de Educação: Classificação: Professor: 1. Observe a figura seguinte,

Leia mais

SISTEMA AQUÍFERO: CESAREDA (O24)

SISTEMA AQUÍFERO: CESAREDA (O24) SISTEMA AQUÍFERO: CESAREDA (O24) Figura O24.1 Enquadramento litoestratigráfico do sistema aquífero Cesareda Sistema Aquífero: Cesareda (O24) 348 Identificação Unidade Hidrogeológica: Orla Ocidental Bacia

Leia mais

COMO SE PREPARA UMA REPORTAGEM i DICAS PARA PREPARAR UMA REPORTAGEM

COMO SE PREPARA UMA REPORTAGEM i DICAS PARA PREPARAR UMA REPORTAGEM COMO SE PREPARA UMA REPORTAGEM i DICAS PARA PREPARAR UMA REPORTAGEM Ver, ouvir, compreender e contar eis como se descreve a reportagem, nas escolas de Jornalismo. Para haver reportagem, é indispensável

Leia mais

Contribuição Ambiental e Mapeamento de Biótopos de Cemitérios Urbanos: O Caso do Cemitério de Vila Nova Cachoeirinha São Paulo

Contribuição Ambiental e Mapeamento de Biótopos de Cemitérios Urbanos: O Caso do Cemitério de Vila Nova Cachoeirinha São Paulo Contribuição Ambiental e Mapeamento de Biótopos de Cemitérios Urbanos: O Caso do Cemitério de Vila Nova Cachoeirinha São Paulo Resumo Alessandra G. Soares (alessandra.soares@usp.br)* Daniela Luz Carvalho

Leia mais

Escola E.B. 2/3 Ciclos do Paul. Trabalho elaborado por: Frederico Matias 8ºA nº8 João Craveiro 8ºA nº5

Escola E.B. 2/3 Ciclos do Paul. Trabalho elaborado por: Frederico Matias 8ºA nº8 João Craveiro 8ºA nº5 Escola E.B. 2/3 Ciclos do Paul Trabalho elaborado por: Frederico Matias 8ºA nº8 João Craveiro 8ºA nº5 Introdução Este trabalho foi-nos proposto na aula de Área de Projecto pela Professora. Pretendemos

Leia mais

Figura 1: Localização da Praia de Panaquatira. Fonte: ZEE, Adaptado Souza, 2006.

Figura 1: Localização da Praia de Panaquatira. Fonte: ZEE, Adaptado Souza, 2006. CARACTERIZAÇÃO GEOMORFOLOGICA E PA COSTEIRA DE PANAQUATIRA, MUNICIPIO DE SÃO JOSÉ DE RIBAMAR-MA SOUZA, U.D.V¹ ¹NEPA/UFMA, e-mail: ulissesdenache@hotmail.com PEREIRA, M. R. O² ²UFMA, e-mail: mayrajany21@yahoo.com.br

Leia mais

Sessões Temáticas. Centro de Monitorização e Interpretação Ambiental de Viana do Castelo

Sessões Temáticas. Centro de Monitorização e Interpretação Ambiental de Viana do Castelo Sessões Temáticas Centro de Monitorização e Interpretação Ambiental de Viana do Castelo Apresentação O Centro de Monitorização e Interpretação Ambiental (CMIA) foi desenvolvido no âmbito do Programa Polis,

Leia mais

Semapa - Sociedade de Investimento e Gestão, SGPS, S.A. Sociedade Aberta

Semapa - Sociedade de Investimento e Gestão, SGPS, S.A. Sociedade Aberta Semapa - Sociedade de Investimento e Gestão, SGPS, S.A. Sociedade Aberta Sede: Av. Fontes Pereira de Melo, 14 10º -1050-121 Lisboa Capital Social: 118.332.445 Euros - NIPC e Mat. na C.R.C. de Lisboa sob

Leia mais

Cadernos da 2012 2013

Cadernos da 2012 2013 Gabinete de Apoio à Qualidade do Ensino Cadernos da NOVA 2012 2013 avaliação das aprendizagens Âmbito O Núcleo de Inovação Pedagógica e de Desenvolvimento Profissional dos Docentes, integrado no Gabinete

Leia mais

Exercícios Práticos para as Dificuldades de Aprendizagem

Exercícios Práticos para as Dificuldades de Aprendizagem Exercícios Práticos para as Dificuldades de Aprendizagem (Fundamentação Teórica) Trabalho realizado por: Isabel Saraiva Barbosa n.º21666 Universidade Portucalense Porto, Portugal 13 de Junho 2008 Dificuldades

Leia mais

DataSenado. Secretaria de Transparência DataSenado. Março de 2013

DataSenado. Secretaria de Transparência DataSenado. Março de 2013 Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher DataSenado Março de 2013 Mulheres conhecem a Lei Maria da Penha, mas 700 mil ainda sofrem agressões no Brasil Passados quase 7 desde sua sanção, a Lei 11.340

Leia mais

Reconhecer as diferenças

Reconhecer as diferenças A U A UL LA Reconhecer as diferenças Nesta aula, vamos aprender que os solos são o resultado mais imediato da integração dos processos físicos e biológicos na superfície da Terra. A formação e o desenvolvimento

Leia mais

INSPECÇÃO-GERAL DA EDUCAÇÃO PROGRAMA AFERIÇÃO

INSPECÇÃO-GERAL DA EDUCAÇÃO PROGRAMA AFERIÇÃO INSPECÇÃO-GERAL DA EDUCAÇÃO PROGRAMA AFERIÇÃO EFECTIVIDADE DA AUTO-AVALIAÇÃO DAS ESCOLAS PROJECTO ESSE Orientações para as visitas às escolas 1 Introdução As visitas às escolas realizadas segundo o modelo

Leia mais

Escola Secundária Anselmo de Andrade. Biologia e Geologia de 10ºAno. Nome Nº Turma

Escola Secundária Anselmo de Andrade. Biologia e Geologia de 10ºAno. Nome Nº Turma Escola Secundária Anselmo de Andrade Biologia e Geologia de 10ºAno Nome Nº Turma Data / / Avaliação 1. climáticas solar cinzas redução geográficas A projecção de vulcânicas teria como consequência a de

Leia mais

NOVA CONTABILIDADE DAS AUTARQUIAS LOCAIS

NOVA CONTABILIDADE DAS AUTARQUIAS LOCAIS CONTACTOS DAS ENTIDADES QUE INTEGRAM O Direcção-Geral das Autarquias Locais Morada: Rua José Estêvão,137, 4.º a 7.º 1169-058 LISBOA Fax: 213 528 177; Telefone: 213 133 000 E-mail: helenacurto@dgaa.pt Centro

Leia mais

III ENCONTRO DE PROFESSORES DE GEOCIÊNCIAS DO ALENTEJO E ALGARVE

III ENCONTRO DE PROFESSORES DE GEOCIÊNCIAS DO ALENTEJO E ALGARVE III ENCONTRO DE PROFESSORES DE GEOCIÊNCIAS DO ALENTEJO E ALGARVE 1- Introdução Delminda Moura Universidade do Algarve e DPGA Zonas costeiras ou litorais, são zonas de interface entre as zonas continentais

Leia mais

PROJETO DE RELATÓRIO

PROJETO DE RELATÓRIO PARLAMENTO EUROPEU 2009-2014 Comissão dos Assuntos Económicos e Monetários 25.9.2013 2013/2174(INI) PROJETO DE RELATÓRIO sobre os seguros contra catástrofes naturais ou de origem humana (2013/2174(INI))

Leia mais

PUBLICO ESCOLAR QUE VISITA OS ESPAÇOS NÃO FORMAIS DE MANAUS DURANTE A SEMANA DO MEIO AMBIENTE

PUBLICO ESCOLAR QUE VISITA OS ESPAÇOS NÃO FORMAIS DE MANAUS DURANTE A SEMANA DO MEIO AMBIENTE PUBLICO ESCOLAR QUE VISITA OS ESPAÇOS NÃO FORMAIS DE MANAUS DURANTE A SEMANA DO MEIO AMBIENTE Marcia Karina Santos Ferreira 1 ; Augusto Fachín Terán 2 ¹Licenciada em Pedagogia. Universidade do Estado do

Leia mais

LAUDO DE VISTORIA TÉCNICA DO PORTO DO CHIBATÃO MANAUS - AM

LAUDO DE VISTORIA TÉCNICA DO PORTO DO CHIBATÃO MANAUS - AM LAUDO DE VISTORIA TÉCNICA DO PORTO DO CHIBATÃO MANAUS - AM Manaus 28 de Outubro de 2010 LAUDO DE VISTORIA TÉCNICA DO PORTO CHIBATÃO MANAUS (AM) 1. INTRODUÇÃO Por solicitação do Ministério Público do Estado

Leia mais

Cotagem de dimensões básicas

Cotagem de dimensões básicas Cotagem de dimensões básicas Introdução Observe as vistas ortográficas a seguir. Com toda certeza, você já sabe interpretar as formas da peça representada neste desenho. E, você já deve ser capaz de imaginar

Leia mais

Analise este mapa topográfico, em que está representada uma paisagem serrana de Minas Gerais:

Analise este mapa topográfico, em que está representada uma paisagem serrana de Minas Gerais: QUESTÃO 01 2 Analise este mapa topográfico, em que está representada uma paisagem serrana de Minas Gerais: Um grupo de turistas, hospedado na pousada localizada nesse mapa, realizou uma caminhada ecológica

Leia mais

Escola Secundária de São João da Talha Geologia 2º Período. Trabalho realizado por: Joana Pires e Ludmila 12ºB

Escola Secundária de São João da Talha Geologia 2º Período. Trabalho realizado por: Joana Pires e Ludmila 12ºB Escola Secundária de São João da Talha Geologia 2º Período Trabalho realizado por: Joana Pires e Ludmila 12ºB Estabeleça a diferença entre carta topográfica e carta geológico. A carta topográfica é uma

Leia mais

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. DOMINGOS JARDO

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. DOMINGOS JARDO Temas/Conteúdos Objetivos de Conceitos TEMA 1 - A TERRA: ESTUDOS E REPRESENTAÇÕES 0. A GEOGRAFIA - O que é a Geografia - Como investigar em Geografia - Conhecer a superfície terrestre 1. DESCRIÇÃO DA PAISAGEM

Leia mais

Paleozóico? Helena Couto*, *** & Alexandre Lourenço**,***

Paleozóico? Helena Couto*, *** & Alexandre Lourenço**,*** Departamento de Geologia Paleozóico? Helena Couto*, *** & Alexandre Lourenço**,*** *Professora Associada do Departamento de Geologia da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto **Reitoria da Universidade

Leia mais

PRÁTICAS DE AVALIAÇÃO COMO UM MEIO DE MOTIVAÇÃO. Celina Pinto Leão Universidade do Minho cpl@dps.uminho.pt

PRÁTICAS DE AVALIAÇÃO COMO UM MEIO DE MOTIVAÇÃO. Celina Pinto Leão Universidade do Minho cpl@dps.uminho.pt PRÁTICAS DE AVALIAÇÃO COMO UM MEIO DE MOTIVAÇÃO Celina Pinto Leão Universidade do Minho cpl@dps.uminho.pt O evidente decréscimo de conhecimento básico de matemática por parte dos alunos nos cursos de engenharia,

Leia mais

O ACOMPANHAMENTO TÉCNICO COMO CONTRIBUTO PARA A MELHORIA DO DESEMPENHO DA INDÚSTRIA EXTRACTIVA

O ACOMPANHAMENTO TÉCNICO COMO CONTRIBUTO PARA A MELHORIA DO DESEMPENHO DA INDÚSTRIA EXTRACTIVA O ACOMPANHAMENTO TÉCNICO COMO CONTRIBUTO PARA A MELHORIA DO DESEMPENHO DA INDÚSTRIA EXTRACTIVA Guerreiro, Humberto Eng. de Minas - Visa Consultores, S.A., Oeiras. 1. INTRODUÇÃO Na exploração de minas e

Leia mais

Guia de Campo. Quais as Potencialidades das Águas Termais do Granjal? Águas Termais do Granjal Santa Comba Dão. Nome N.º Turma

Guia de Campo. Quais as Potencialidades das Águas Termais do Granjal? Águas Termais do Granjal Santa Comba Dão. Nome N.º Turma Proposta de guia de campo interdisciplinar à Fonte Termal do Granjal (disciplinas de Ciências Naturais, Geografia e Ciências Físico-Químicas 8º ano de escolaridade) Guia de Campo Quais as Potencialidades

Leia mais

Experiências Algarve Nature Week

Experiências Algarve Nature Week Experiências Algarve Nature Week Passeios todo-o-terreno Algarve Discovery Jeep Trip Low Cost Passeio de jipe até à Fóia, com visita ao Parque da Mina. Vistas maravilhosas, numa experiência inesquecível.

Leia mais

ESTATÍSTICAS DEMOGRÁFICAS 2001-2008 DISTRITO DE VIANA DO CASTELO E SEUS CONCELHOS. F e v e r e i r o d e 2 0 1 0

ESTATÍSTICAS DEMOGRÁFICAS 2001-2008 DISTRITO DE VIANA DO CASTELO E SEUS CONCELHOS. F e v e r e i r o d e 2 0 1 0 ESTATÍSTICAS DEMOGRÁFICAS 2001-2008 DISTRITO DE VIANA DO CASTELO E SEUS CONCELHOS U n i d a d e d e S a ú d e P ú b l i c a d o A l t o M i n h o F e v e r e i r o d e 2 0 1 0 U n i d a d e d e S a ú d

Leia mais

SEMINÁRIOS AVANÇADOS GESTÃO DE PROJECTOS

SEMINÁRIOS AVANÇADOS GESTÃO DE PROJECTOS SEMINÁRIOS AVANÇADOS DE GESTÃO DE PROJECTOS 2007 Victor Ávila & Associados - Victor Ávila & Associados Centro Empresarial PORTUGAL GLOBAL, Rua do Passeio Alegre, nº 20 4150- Seminários Avançados de Gestão

Leia mais

4.1. UML Diagramas de casos de uso

4.1. UML Diagramas de casos de uso Engenharia de Software 4.1. UML Diagramas de casos de uso Nuno Miguel Gil Fonseca nuno.fonseca@estgoh.ipc.pt Utilizados para ajudar na análise de requisitos Através da forma como o utilizador usa o sistema

Leia mais

INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA

INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA FACTORES CRÍTICOS DE SUCESSO DE UMA POLÍTICA DE INTENSIFICAÇÃO DO PROCESSO DE INOVAÇÃO EMPRESARIAL EM PORTUGAL E POTENCIAÇÃO DOS SEUS RESULTADOS 0. EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

Leia mais

Manual de identidade Programa Operacional de Assistência Técnica Fundo Social Europeu

Manual de identidade Programa Operacional de Assistência Técnica Fundo Social Europeu Manual de identidade Programa Operacional de Assistência Técnica Fundo Social Europeu nota prévia Este manual tem o objectivo de contribuir para uma coerente e eficaz comunicação da identidade POAT FSE

Leia mais

UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais CONTABILIDADE FINANCEIRA II EXAME FINAL

UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais CONTABILIDADE FINANCEIRA II EXAME FINAL CONTABILIDADE FINANCEIRA II Equipa Docente: Cristina Neto de Carvalho Gioconda Magalhães Data: 30 de Junho de 2007 Sílvia Cortês Duração: 2 horas e 30 minutos Joana Peralta Sofia Pereira Luiz Ribeiro EXAME

Leia mais

PROGRAMA DE INTRODUÇÃO AO DIREITO

PROGRAMA DE INTRODUÇÃO AO DIREITO PROGRAMA DE INTRODUÇÃO AO DIREITO 12ª Classe 2º CICLO DO ENSINO SECUNDÁRIO Área de Ciências Económico-Jurídicas Ficha Técnica TÍTULO: Programa de Introdução ao Direito - 12ª Classe EDITORA: INIDE IMPRESSÃO:

Leia mais

CALIBRAÇÃO DE UM ESPECTROSCÓPIO DE PRISMA

CALIBRAÇÃO DE UM ESPECTROSCÓPIO DE PRISMA TRABALHO PRÁTICO CALIBRAÇÃO DE UM ESPECTROSCÓPIO DE PRISMA Objectivo: Neste trabalho prático pretende-se: na 1ª parte, determinar o índice de refracção de um poliedro de vidro; na 2ª parte, proceder à

Leia mais

NOME: Nº. ASSUNTO: Recuperação Final - 1a.lista de exercícios VALOR: 13,0 NOTA:

NOME: Nº. ASSUNTO: Recuperação Final - 1a.lista de exercícios VALOR: 13,0 NOTA: NOME: Nº 1 o ano do Ensino Médio TURMA: Data: 11/ 12/ 12 DISCIPLINA: Física PROF. : Petrônio L. de Freitas ASSUNTO: Recuperação Final - 1a.lista de exercícios VALOR: 13,0 NOTA: INSTRUÇÕES (Leia com atenção!)

Leia mais

Artigo. Condensações em Edifícios. Publicado na revista Arquitectura & Vida, nº 63, Set. 2005, pp. 71-74. Maio 2005 AC05103LIS/ENG

Artigo. Condensações em Edifícios. Publicado na revista Arquitectura & Vida, nº 63, Set. 2005, pp. 71-74. Maio 2005 AC05103LIS/ENG Artigo Publicado na revista Arquitectura & Vida, nº 63, Set. 2005, pp. 71-74 Maio 2005 AC05103LIS/ENG Condensações em Edifícios Luís Viegas Mendonça Condensações em Edifícios Luís Viegas Mendonça* Sumário

Leia mais

Bloco de Recuperação Paralela DISCIPLINA: Geografia

Bloco de Recuperação Paralela DISCIPLINA: Geografia COLÉGIO NOSSA SENHORA DA PIEDADE Bloco de Recuperação Paralela DISCIPLINA: Geografia Nome: Ano: 2º Ano 1º Etapa 2014 Colégio Nossa Senhora da Piedade Área do Conhecimento: Ciências Humanas Disciplina:

Leia mais

M O O MA M R AUTORES:

M O O MA M R AUTORES: CONTATO DA TERRA COM O MAR AUTORES: Tiago e Francisco 2010 Índice O QUE É A COSTA? FORMAS DE RELEVO DO LITORAL PRAIA DUNAS BAÍA ESTUÁRIO CABO ARRIBA OUTROS A COSTA PORTUGESA BIBLIOGRAFIA E NETGRAFIA O

Leia mais

Ficha de caracterização do meio envolvente da escola

Ficha de caracterização do meio envolvente da escola Ficha de caracterização do meio envolvente da escola 1. Identificação da Equipa Escola: Equipa: Localização Colégio Cidade Roda Os pequenos geólogos Redinha/ Pombal/ Leiria/ Portugal 2. Caracterização

Leia mais

A USINA HIDRELÉTRICA DO ESTREITO-MA: ANÁLISE DE SEUS ESPAÇOS DE INFLUÊNCIA SOB A CONTRIBUIÇÃO DO TRABALHO DE MILTON SANTOS

A USINA HIDRELÉTRICA DO ESTREITO-MA: ANÁLISE DE SEUS ESPAÇOS DE INFLUÊNCIA SOB A CONTRIBUIÇÃO DO TRABALHO DE MILTON SANTOS Thaís Samara de Castro Bezerra José Carlos Bezerra Universidade Estadual da Paraíba UEPB thaissamara@hotmail.com karligor@hotmail.com A USINA HIDRELÉTRICA DO ESTREITO-MA: ANÁLISE DE SEUS ESPAÇOS DE INFLUÊNCIA

Leia mais