BACIA HIDROGRÁFICA OU BACIA DE DRENAGEM

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1 BACIA HIDROGRÁFICA OU BACIA DE DRENAGEM Constituída pelo conjunto de superfícies que, através de canais e tributários, drenam a água da chuva, sedimentos e substâncias dissolvidas para um canal principal cuja vazão ou deflúvio converge numa foz do canal principal num outro rio, lago ou mar. É delimitada pelos divisores de água e seus tamanhos podem variar desde dezenas de m 2 até milhões de km 2. (GRANELL- PÉREZ, 2004) Conjunto de terras drenadas por um rio principal e seus afluentes. (GUERRA, 993) Fonte: VENTURI, p Fonte: PRESS et al., p. 356, 2005

2 BACIA HIDROGRÁFICA OU BACIA DE DRENAGEM Nas cartas topográficas, a Bacia Hidrográfica apresenta configurações ou arranjos espaciais dos canais fluviais que refletem a estrutura geológica (litológica e tectônica) e a evolução morfogenética regional. Tais configurações, definem diferentes padrões ou modelos de drenagem básicos e combinações de padrões. Ex: sobre rígidas litologias basálticas, profundamente falhadas e fraturadas, os canais fluviais descrevem percursos retilíneos que mudam abruptamente de direção, em ângulos retos e agudos, indicando um forte controle da estrutura de falhamento no padrão retangular da rede hidrográfica. (GRANELL-PÉREZ, 2004)

3 TIPOS DE DRENAGEM Anticlinal: parte convexa de uma dobra Sinclinal: parte côncava de uma dobra Fonte: PRESS et al., p. 357, 2005

4 Delimitação da Bacia Hidrográfica Etapa : definir o ponto em que será feita a delimitação da bacia, situado na parte mais baixa do trecho em estudo do curso d água principal. Reforçar a marcação do curso d água principal e dos tributários (os quais cruzam as curvas de nível, das mais altas para as mais baixas, e definem os fundos de vale). Etapa 2: para definir o limite da bacia hidrográfica, partir da foz e conectar os pontos mais elevados, tendo por base as curvas de nível e os pontos cotados. O limite da bacia circunda o curso d água e tributários, não podendo nunca cruzá-los. Próximo a cada limite marcado, verificar se a água da chuva escoará sobre o terreno rumo às partes baixas (cruzando perpendicularmente as curvas de nível) na direção dos tributários e do curso d água principal (se ela correr em outra direção, é porque pertence a outra bacia). Observar que dentro da bacia poderá haver locais com cotas mais altas do que as cotas dos pontos que definem o divisor de águas da bacia Exutório

5 Delimitação da Bacia Hidrográfica Divisor de Águas Exutório

6 CLASSIFICAÇÃO DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS A rede fluvial de drenagem da bacia hidrográfica pode ser classificada segundo uma hierarquia, tal como proposto por Horton e ligeiramente modificado por Strahler (Chow et al, 988). O sistema segue o seguinte princípio: Canais de a ordem: canais que partem das cabeceiras (nascentes); Canais de 2 a ordem: onde dois canais de ordem se unem; Canais de 3 a ordem: união de dois canais de 2 a ordem e assim por diante Perímetro da bacia: delimitado no espigão que circunda a bacia ou, pelo divisor de águas existente entre bacias adjacentes. Rio principal de uma Bacia Hidrográfica: formado pela união de canais, que resulta no leito mais longo da bacia; Na dúvida entre dois canais, pertence ao leito principal aquele que apresenta menor ângulo de confluência. Exutório

7 Perfil Topográfico Consiste na representação cartográfica de uma seção vertical da superfície terrestre. Primeiramente, é necessário saber as altitudes de certo número de pontos e a distância entre os mesmos. (GRANELL- PÉREZ, 2004) É uma silhueta do terreno obtida por técnicas cartesianas de representação gráfica. Resulta da intersecção de um plano vertical com um plano horizontal, que contém curvas de nível representativas do relevo. Rebate-se então sobre o plano vertical as altitudes de cada intersecção. (VENTURI, 2005)

8 Perfil Topográfico

9 Perfil Topográfico - Elaboração Os Perfis Topográficos são construídos a partir das curvas de nível Passos para a elaboração: ) Estender uma tira reta de papel ao longo da linha escolhida no mapa; 2) Marcar os sinais: todas as interseções das curvas de nível com a linha básica: pontos de altitude (cotas), rios, picos, cidades, estradas, etc.; 3) Traçar a linha básica do perfil num papel milimetrado e transferir os sinais para a mesma;

10 4) Levantar perpendiculares no começo e no fim dessa linha e determinar uma escala vertical (para escolher uma escala, deve-se considerar a altitude média do perfil e a natureza da região). Ex.: 0m para cada linha horizontal do papel milimetrado, ou seja, 0m = mm. 5) Numerar a escala vertical de acordo com intervalos apropriados. EXAGERO VERTICAL: A menos que a escala horizontal seja grande, e a média das altitudes considerável, a escala vertical deverá, via de regra, ser muito maior do que a horizontal, do contrário as ondulações, ao longo do perfil dificilmente serão perceptíveis. Em contrapartida, uma escala vertical muito grande redundará num efeito exagerado (deformado) da superfície do terreno.

11 Perfil Topográfico Exagero Vertical EXAGERO VERTICAL é a relação entre as escalas horizontal e vertical. Ex.: se a escala horizontal é : e a vertical é :0.000, o exagero é igual a 5. Se usamos a mesma escala nos dois eixos, obtemos perfis que são quase linhas retas horizontais. Neles, é difícil perceber as variações de altitude e as formas do relevo. Por isso que se usa a Escala Vertical maior que a horizontal: dividindo-se as distâncias verticais (desníveis) um menor número de vezes, ressalta-se as variações de altitudes. Desníveis Altimétricos e Exageros Verticais Recomendados Desnível Máximo do Terreno (m) Altura dos Segmentos da Escala (cm) Escala Vertical de Altitudes Exagero Vertical (vezes) 00 : : , : : : ,25 Fonte: GRANELL-PEREZ, p. 8, 2004

12 Perfil Topográfico - Elaboração 6) Seguindo-se as linhas verticais do milimetrado ou levantando-se perpendiculares dos sinais da linha-base, marcar a posição de cada ponto, de acordo com a escala vertical, com uma cruz precisa. A seguir, todos os pontos serão unidos com uma linha suave, evitando-se traços retos. Obs.: os detalhes serão melhor interpretados com base em outras indicações do relevo (cotas próximas a linha do perfil, a posição dos cursos d água, etc.) Cuidados: Partir da altitude exata em qualquer extremidade; Distinguir entre descidas e subidas, quando existem duas curvas sucessivas de igual valor; Desenhar precisamente os contornos dos picos (se pontiagudos, se achatados) 7) Copiar em papel vegetal, evitando-se o quadriculado inútil, pois as únicas linhas que devem aparecer são as horizontais, que se referem à escala vertical

13 Relevo Sombreado Elaborado a partir das curvas de nível É uma forma constituída de sombras contínuas sobre certas vertentes, de modo a dar a impressão de saliências iluminadas e reentrâncias não iluminadas Fonte: IBGE, p. 87, 999

14 Bloco-Diagrama É uma representação cartográfica de fácil visualização, à medida em que apresenta a superfície terrestre sob a forma de perspectiva. Como demonstra uma parte da crosta terrestre, tem a vantagem de poder representar a parte estrutural da crosta correspondente deste bloco (Oliveira, 988)

15 Mapa Hipsométrico Para facilitar o conhecimento geral do relevo, em mapas de escalas pequenas, além das curvas de nível, adotam-se faixas de determinadas altitudes em diferentes cores, como o verde, amarelo, laranja, sépia, rosa e branco. Para as cores batimétricas usa-se o azul, cujas tonalidades crescem no sentido da profundidade (IBGE, 999). É uma representação de parte da crosta terrestre, podendo-se observar ao mesmo tempo a topografia e as camadas geológicas (Venturi, 2005)

16 Atividade Prática Com base no recorte de carta topográfica da Região de Rio Claro/Ipeúna realize: a delimitação da bacia hidrográfica do Rio da Cabeça o perfil topográfico dos pontos A-B que possuem a seguinte indicação: Ponto A: Ponto cotado em morro do Sítio Olívio da Silva (cota = 654m) Ponto B: Ponto cotado em morro do Horto Florestal da CPFL (cota = 650m) Repita o procedimento para a bacia e o perfil indicado pela professora em sala de aula. (entrega daqui a 5 dias)

17 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS GUERRA, A. T. Dicionário Geológico e Geomorfológico. 8a ed. Rio de Janeiro: IBGE, 993. GRANELL-PÉREZ, M. del C. Trabalhando Geografia com as Cartas Topográficas. 2a ed. Ijuí: Ed. Unijuí, 2004, 28p.il. NOÇÕES básicas de Cartografia. Rio de Janeiro: IBGE, 999, 30p. (Manuais Técnicos em Geociências, ISSN , n o 8) OLIVEIRA, C. Curso de Cartografia Moderna. IBGE, Rio de Janeiro, 988, 52p. SANTOS, M. C. S. R. dos. Manual de Fundamentos Cartográficos e Diretrizes Gerais para elaboração de mapas Geológicos, Geomorfológicos e Geotécnicos. Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), São Paulo, 990, 52p. VENTURI, L. A. B. (org.). Praticando Geografia: técnicas de campo e laboratório. São Paulo: oficina de Textos, Site pesquisado Acessado em janeiro de 2007.

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