ISSN CUSTOS DE PRODUÇÃO DE CANA-DE-AÇÚCAR, AÇÚCAR, ETANOL E BIOELETRICIDADE NO BRASIL

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1 ISSN CUSTOS DE PRODUÇÃO DE CANA-DE-AÇÚCAR, AÇÚCAR, ETANOL E BIOELETRICIDADE NO BRASIL Fechamento da safra 2014/2015 Acompanhamento 2015/2016

2 CUSTOS DE PRODUÇÃO DE CANA-DE-AÇÚCAR, AÇÚCAR, ETANOL E BIOELETRICIDADE NO BRASIL: FECHAMENTO DA SAFRA 2014/2015 E ACOMPANHAMENTO DA SAFRA 2015/2016 1ª Edição Dezembro de 2015

3 Universidade de São Paulo - USP Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz - ESALQ Departamento de Economia, Administração e Sociologia Programa de Educação Continuada em Economia e Gestão de Empresas - PECEGE Coordenação: DANIEL YOKOYAMA SONODA HAROLDO JOSÉ TORRES DA SILVA JOÃO HENRIQUE MANTELLATTO ROSA PEDRO VALENTIM MARQUES Equipe técnica: ALINE BIGATON ANA MARIA FERNANDES PEDRITA DE OLIVEIRA ANDRÉ FELIPE DANELON ÁTILA CARVALHO FRANCISCO AMARAL ALVES HÉLIO ANTÔNIO BASSO DO PRADO LETÍCIA MOTTA LIZ RABELO LUIZ FERNANDO SANSIGOLO XAVIER MATHEUS FERREIRA MORAES BAPTISTA MAURÍCIO FANTON RENATO FRANÇOSO RICARDO DE CAMPOS BULL RUAN RICHARD D ARAGONE VINÍCIUS PERIN Colaboradores: CARLOS EDUARDO DE FREITAS VIAN HENRIQUE RAYMUNDO GIOIA PECEGE. Custos de produção de cana-de-açúcar, açúcar, etanol e bioeletricidade no Brasil: fechamento da safra 2014/2015 e acompanhamento da safra 2015/2016. Piracicaba: Universidade de São Paulo, Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Programa de Educação Continuada em Economia e Gestão de Empresas/Departamento de Economia, Administração e Sociologia p. Relatório apresentado à Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) como parte integrante do projeto Campo Futuro. ISSN

4 AGRADECIMENTOS O PECEGE/CNA agradece a participação e apoio das instituições e empresas destacadas. Todas elas colaboraram com este trabalho e aceitaram a divulgação de seus nomes. 3

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6 SUMÁRIO INTRODUÇÃO... 7 FECHAMENTO DA SAFRA 2014/ PRIMEIRA PARTE CUSTOS DE PRODUÇÃO DE CANA-DE-AÇÚCAR DOS FORNECEDORES: FECHAMENTO DA SAFRA 2014/ FORNECEDORES SEGUNDA PARTE CUSTOS DE PRODUÇÃO DE CANA-DE-AÇÚCAR, AÇÚCAR, ETANOL E BIOELETRICIDADE NO BRASIL NA SAFRA 2014/ USINAS Metodologia de cálculo dos custos Cálculo do custo de produção industrial (açúcar e etanol) Cálculo do custo de produção de bioeletricidade Indicadores Técnicos de Produção Estimativa de preço da cana do fornecedor para cada perfil de produção Custos de Produção Agroindustrial Custos de Produção Agrícola Custos Agroindustriais Custos de geração de bioeletricidade Certificações no Setor Sucroenergético Descrição das certificações observadas na coleta de dados Descrição da amostra e dos dados Comparação entre usinas certificadas e não certificadas Evolução dos Custos Conclusões REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

7 ACOMPANHAMENTO DA SAFRA 2015/ PRIMEIRA PARTE ACOMPANHAMENTO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO DE CANA-DE-AÇÚCAR DOS FORNECEDORES DO CENTRO-SUL NA SAFRA 2015/ FORNECEDORES Indicadores técnicos Custos de produção SEGUNDA PARTE ACOMPANHAMENTO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO DE CANA-DE-AÇÚCAR, AÇÚCAR, ETANOL E BIOELETRICIDADE DE USINAS DO CENTRO-SUL NA SAFRA 2015/ USINAS Indicadores Técnicos de Produção Estimativa de preço da cana do fornecedor para cada perfil de produção Custos de produção agroindustrial Custos de produção agrícola Custos agroindustriais Custos de geração de bioeletricidade Conclusões REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

8 INTRODUÇÃO O Programa de Educação Continuada em Economia e Gestão de Empresas (PECEGE) apresenta o 12º Relatório de Custos de Produção do Setor Sucroenergético em 2015, desenvolvido em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) através do Projeto Campo Futuro. Este relatório está dividido em duas seções cujos resultados dizem respeito, respectivamente, ao fechamento da safra 2014/2015 e ao acompanhamento da safra 2015/2016. Cada seção está organizada em dois grandes capítulos, os quais contemplam as principais questões metodológicas, resultados e análises dos custos agroindustriais do setor canavieiro para os sistemas de produção de fornecedores independentes de cana-de-açúcar e para as usinas produtoras de cana, açúcar, etanol e bioeletricidade. O levantamento de fechamento da safra 2014/15 foi realizado nacionalmente e os dados foram agregados em três regiões: Centro-Sul Tradicional (SP e PR), Centro-Sul Expansão (MG, GO, MS e MT) e Nordeste (AL, PE, PB). A primeira seção deste relatório sintetiza os resultados da pesquisa iniciada em abril e concluída em setembro de 2015, período no qual as usinas, fornecedores de canade-açúcar e representantes de classe de todo Brasil puderam consolidar os custos e indicadores referentes à safra analisada. O levantamento de acompanhamento da safra 2015/2016 foi realizado com foco nos participantes da safra 2014/15 das duas regiões do Centro-Sul: Tradicional e Expansão. Na segunda seção são apresentados os resultados da pesquisa iniciada em setembro e concluída em dezembro de 2015, período em que as usinas, fornecedores de cana-de-açúcar, fornecedores de insumos e representantes de classe apresentam uma preliminar de custos consolidados até setembro de 2015 referentes à safra 2015/16. Os resultados detalhados dos levantamentos contendo análises tecnológicas, indicadores de produção, benchmarking de resultados e evolução desses fatores ao longo das nove últimas safras podem ser acessados pelos participantes dessas pesquisas do PECEGE através do Portal de Informações Sucroenergéticas disponível em 7

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12 PRIMEIRA PARTE CUSTOS DE PRODUÇÃO DE CANA-DE-AÇÚCAR DOS FORNECEDORES: FECHAMENTO DA SAFRA 2014/15 Gestor: João Henrique Mantellatto Rosa Doutorando em Engenharia de Sistemas Agrícolas pela ESALQ-USP Pesquisadores: Leticia Motta Graduanda em Engenharia Agronômica pela ESALQ-USP Renato Frias Françoso Graduando em Engenharia Agronômica pela ESALQ-USP pecege.esalq.usp.br Ruan Richard D Aragone Graduando em Administração pela ESALQ-USP ruan@pecege.esalq.usp.br 11

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14 1. FORNECEDORES O levantamento dos dados para determinação dos custos de produção de cana-de-açúcar por fornecedores seguiu, novamente, a metodologia de painéis, caracterizados por encontros presenciais, em que os participantes, que em geral são produtores rurais e técnicos de cooperativas, associações e sindicatos, definem de forma consensual a unidade produtiva modal da região em questão, indicando os coeficientes técnicos e econômicos pré-determinados que definem o pacote tecnológico de produção de cana. No que diz respeito a amostra (Figura 1), o estudo contabilizou 15 regiões amostrais cerca de 1,4 milhões de hectares 1, distribuídas em 9 diferentes estados brasileiros e que de forma sintetizada, são agregados na pesquisa em três macrorregiões produtoras 2 : Centro-Sul Tradicional, Centro-Sul Expansão e Nordeste. A escolha dos pontos amostrais é feita de acordo com a distribuição da produção de cana-de-açúcar no Brasil e pela presença de fornecedores da matériaprima nas regiões. A dispersão da amostra em termos de localização geográfica dos painéis é apenas um indicativo da heterogeneidade do cultivo de cana no país, sendo que ao longo dos levantamentos, foram identificadas diversas especificidades regionais de produção, tanto em termos técnicos quanto econômicos. Desta forma, a interpretação dos resultados deste relatório, divulgados sob a ótica macrorregional, deve ser realizada com cautela, não refletindo necessariamente a realidade individual de cada fornecedor. 1 Elaborado a partir de dados disponibilizados pela União da Indústria de Cana-de-açúcar (UNICA) por meio da plataforma UNICADATA ( 2 As participações relativas indicam a representatividade de determinado painel na composição do modelo macrorregional, este calculado por meio de ponderação a partir das observações individuais. 13

15 Figura 1 - Localidades e participações relativas 3 dos painéis na safra 2014/ Indicadores técnicos Os principais indicadores técnicos de produção apurados pela pesquisa são ilustrados na Tabela 1. Em termos de Centro-Sul, comparativamente ao relatório de acompanhamento divulgado no decorrer da safra 2014/15, a revisão mais relevante foi a produtividade agrícola macrorregião Tradicional, cujo indicador passou de 73 t/ha para 80 t/ha, ficando em patamares próximos aos apurados na safra 2013/14. Para a macrorregião Nordeste, o cenário da safra 2014/15 também se mostrou muito semelhante ao da 2013/14, com pequenas alterações em termos de ATR, tanto no que diz respeito a qualidade como preço. 3 Elaborado a partir de dados disponibilizados pela União da Indústria de Cana-de-açúcar (UNICA) por meio da plataforma UNICADATA ( 14

16 Tabela 1 Indicadores de produção na safra 2014/15 para os modelos macrorregionais Indicador Unidade Tradicional Expansão Nordeste Área total ha Área arrendada % 9% 21% 7% Produtividade média t/ha Produção total t Cortes n Teor de ATR kg/t 132,83 131,00 129,83 Raio médio km Colheita mecanizada % 92% 100% 0% Plantio mecanizado % 0% 100% 0% Arrendamento t/ha Preço do ATR 4 R$/kg ATR 0,4763 0,4763 0,5506 Fonte: PECEGE/CNA (2015). 1.2 Custos de produção Os custos de produção de cana-de-açúcar para fornecedores na safra 2014/2015, subdivido por estágios, bem como os principais indicadores de rentabilidade podem ser visualizados na Figura 2. Como se observa, apesar de valores distintos nos estágios de produção, a configuração na distribuição dos custos é semelhante entre as macrorregiões, sendo a colheita o maior dispêndio do custo operacional total (COT), com cerca de 40% do montante gasto, enquanto que os outros 60% são divididos, em geral, de forma igualitária entre os estágios de formação do canavial, tratos soca e administrativo/outros. As diferenças nos valores absolutos de custos entre Centro-Sul e Nordeste, cujas amplitudes ficaram em torno de 25 R$/t no que diz respeito ao COT, podem ser atribuídas, principalmente, à produtividade agrícola, cerca de 60% mais baixa para a macrorregião Nordeste. Para o Centro-Sul canavieiro, também são verificadas diferenças nos custos entre as macrorregiões, com custo de produção operacional em torno de 6 R$/t mais baixo para a região Expansão em comparativo com a Tradicional. Neste caso, além de variações na produtividade 4 Referências: CONSECANA-SP; CONSECANA-AL; CONSECANA-PE; CONSECANA-PB. 15

17 (cerca de 10% mais alta na região de Expansão), a questão do maior número de cortes bem como o efeito escala de produção colaboram para este resultado. Na análise de rentabilidade da atividade, ou seja, quando relacionados os custos de produção com os preços praticados, o diagnóstico é feito sob duas perspectivas, COT (Custo operacional total) e CT (Custo total), cujas diferenças limitam-se a incorporação dos custos de capital, incluso remuneração da terra, no CT. Em termos de Centro-Sul, como se observa, os preços recebidos pelos fornecedores mediante entrega de cana na safra 2014/215 foram suficientes para remunerar os custos operacionais de produção, de modo que as diferenças nas margens líquidas entre as macrorregiões Tradicional e Expansão refletem, basicamente, as diferenças nos custos operacionais de produção já discutidas. No caso da região Nordeste, ainda que o preço pago pela matéria-prima seja cerca de R$ 10/t superior quando comparado ao Centro-Sul, o resultado é de prejuízo para os produtores nordestinos, com margem líquida negativa em torno de R$ 15/t. A incorporação dos custos de capital aos custos operacionais, resulta em prejuízo para as três macrorregiões, analisadas sendo a macrorregião Tradicional a mais penalizada, dado os maiores custos de oportunidade em função da competição por terras, que acabam por elevar os contratos de arrendamento. 16

18 Plantio Tratos planta Tratos soca Colheita Administrativo Outros Custo operacional total Rem. capital Custo total Margem Líquida Lucro Preparo de solo Plantio Tratos planta Tratos soca Colheita Administrativo Outros Custo operacional total Rem. capital Custo total Margem Líquida Lucro Preparo de solo Plantio Tratos planta Tratos soca Colheita Administrativo Outros Custo operacional total Rem. capital Custo total Margem Líquida Lucro R$/t 14, ,00 9,53 5,55 7, Preço; 63,27 4,35 Preço; 62,40 8,29 81,46 26,62 25,58 63,46 1,12 11,06 0,98 11,49 8,47 2,12 7,91-18,19 4,03 4,69 56,79 66,33 5,60 Preço; 71,48 2,74 14,89 5,15 20,11 29,82 85,96 100, ,65-0,19-14,48 Expansão Nordeste Figura 2 Custos de produção (subdivido por estágios) e indicadores de rentabilidade para produção de cana-de-açúcar por fornecedores na safra 2014/15 para os modelos macrorregionais Fonte: PECEGE/CNA (2015). * Outros = Arrendamento + Capital de giro + Depreciação de benfeitorias e equipamentos de irrigação + Remuneração do proprietário; ** Margem Líquida = Preço Custo operacional total; Lucro = Preço Custo total 17

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20 SEGUNDA PARTE CUSTOS DE PRODUÇÃO DE CANA-DE-AÇÚCAR, AÇÚCAR, ETANOL E BIOELETRICIDADE NO BRASIL NA SAFRA 2014/15 Gestor: Haroldo José Torres da Silva Mestrando em Economia Aplicada pela ESALQ-USP. Pesquisadores: Aline Bigaton Mestranda em Planejamento de Sistemas Energéticos pela UNICAMP André Felipe Danelon Graduando em Ciências Econômicas pela ESALQ-USP Liz Rabelo Graduanda em Engenharia Agronômica pela ESALQ-USP Hélio Antônio Basso Do Prado Graduando em Engenharia Agronômica pela ESALQ-USP Luiz Fernando Sansigolo Xavier Graduando em Ciências Econômicas pela ESALQ-USP Matheus Ferreira Moraes Baptista Graduando em Ciências Econômicas pela ESALQ-USP Maurício Fanton Graduando em Engenharia Agronômica pela ESALQ-USP Vinícius Perin Graduando em Engenharia Agronômica pela ESALQ-USP Colaboradores: Carlos Eduardo de Freitas Vian Professor Doutor do Departamento de Economia, Administração e Sociologia da ESALQ-USP Henrique Raymundo Gioia Mestrando em Economia Aplicada pela ESALQ-USP. 19

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22 2. USINAS A coleta de informações com as usinas na safra 2014/15, assim como em levantamentos anteriores, buscou obter dados confiáveis e adequados às metodologias de cálculo aplicadas na pesquisa. O processo de levantamento de dados foi realizado à distância e cada pesquisador do PECEGE foi responsável pelo relacionamento com um grupo de participantes da pesquisa, estabelecendo com eles um cronograma para recebimento e validação de dados, analisando e interpretando todas as informações preenchidas de cada questionário, antes que estas fossem agrupadas no banco de dados para elaboração dos modelos de custos regionais. Todos os questionários com boa qualidade de preenchimento foram utilizados para o desenvolvimento de resultados detalhados sobre os custos de cada usina. Desta forma, além deste relatório, cada empresa com tal nível de participação receberá um relatório de análise individual sobre sua empresa, assim como indicadores de benchmarking. A divulgação do início do levantamento foi ampla e buscou convidar todas as usinas brasileiras a participar da pesquisa. Como resultado, 114 agroindústrias, responsáveis pelo processamento de aproximadamente 260 milhões de toneladas de cana, ou seja, mais de um terço da moagem nacional, preencheram os questionários da pesquisa de custos. A Tabela 2 apresenta, para as três regiões do levantamento, a representatividade da produção e o número de empresas participantes frente à população pesquisada, isto é, o total de moagem e usinas do Brasil para a safra 2014/15, enquanto a Figura 3 apresenta a distribuição das respostas dos questionários por subdivisão das regiões analisadas. Destaca-se a importante contribuição institucional dos sindicatos estaduais da indústria de açúcar e etanol para promoção da pesquisa. Tabela 2 - Comparativo da amostra da pesquisa e a população pesquisada MOAGEM (milhões toneladas) USINAS (quantidade) REGIÃO AMOSTRA POPULAÇÃO % AMOSTRA POPULAÇÃO % Tradicional % % Expansão % % Nordeste % % TOTAL % % Fonte: Elaborado pelos autores com base em UNICA (2015), MAPA (2015). 21

23 MT 3% MS 8% MG 13% PB PR PE 2% 4% 1% MA 0% SP 50% SP - Araçatuba 8% SP - Assis 4% SP - Catanduva 13% SP - Jaú 8% SP - Piracicaba 7% GO 13% Figura 3 - Distribuição das usinas participantes da pesquisa por sub-região analisada Fonte: PECEGE/CNA (2015). AL 7% Ressalta-se aos leitores o cuidado na avaliação de variações de alguns indicadores, os quais podem ter sofrido impactos parcialmente atribuídos à modificação do perfil da amostra pesquisada. Mudanças da amostra da pesquisa têm sido recorrentes, uma vez que a participação é voluntária, entretanto os impactos são sobressaltados sempre que grupos econômicos com maior representatividade na produção regional passam a participar dessa pesquisa. SP - Sertãozinho 9% 2.1 Metodologia de cálculo dos custos Visando aprimorar a metodologia de cálculo de custo do PECEGE, este levantamento apresentou algumas alterações tanto em relação à forma de aplicação dos questionários quanto ao cálculo dos custos de produção. As principais alterações realizadas na pesquisa foram, a saber: a) Atualização de premissas no cálculo de custos Atualização da capacidade instalada de processamento de cana-de-açúcar das usinas modelos de cada região. Para a região Centro-Sul Tradicional e Centro-Sul Expansão, o valor atualizado é de 3 milhões de toneladas de cana por safra, enquanto que para o Nordeste, o valor é de 1,5 milhões de toneladas. 22

24 b) Novos Indicadores Inclusão de campos no questionário simplificado (QS) sobre o detalhamento do perfil geral da indústria, tais como, ano de construção da usina, sistema de extração do caldo da cana-de-açúcar, capacidade total de geração de bioeletricidade, se a usina possui certificações e quais. Tal inclusão visa a análise da situação tecnológica das unidades industriais e uma visão geral sobre questões ambientais e sociais no setor sucroenergético brasileiro Cálculo do custo de produção industrial (açúcar e etanol) O cálculo dos custos de produção agroindustriais segue os procedimentos metodológicos desenvolvidos e descritos nos relatórios dessa série de pesquisa. As definições e premissas fundamentais reiteradas neste relatório são: a) O Custo Operacional Efetivo (COE) refere-se à quantidade monetária efetivamente desembolsada nas atividades de produção diretas ao longo da safra, enquanto o Custo Operacional Total (COT) incorpora a esses custos as estimativas de custos de depreciações (segundo uma vida útil pré-determinada) de benfeitorias, de máquinas e equipamentos, a partir do montante de capital investido. Sendo assim, as depreciações estão alocadas, portanto, na segunda parcela da estrutura de custos, o COT. Por fim, o Custo Total (CT) adiciona ao COT a remuneração do capital e da terra, entendidos como custos de oportunidade. O agrupamento dos principais grupos de custos definidos acima para a aplicação da metodologia de cálculo de custo é sintetizado na Figura 4. Reitera-se que os custos de formação de canavial são classificados como investimentos depreciáveis a cada ano, ou seja, entram como componente de depreciação. 23

25 Agrícola Cana comprada, Maquinário, Mão de obra, Insumos, Arrendamentos,Administração Industrial Mão de obra, Insumos, Administração, Manutenção Administrativo Mão de obra, Insumos e serviços, Capital de giro CUSTO OPERACIONAL EFETIVO (COE) CUSTO OPERACIONAL TOTAL (COT) Agrícola e Industrial COE, Depreciações, Formação do canavial Agrícola COT, remuneração da terra e do capital imobilizado Industrial COT, remuneração do capital CUSTO TOTAL (CT) Figura 4 - Resumo do critério de alocação de custos agroindustriais Fonte: PECEGE/CNA (2015). b) Para alocação dos custos de processamento agroindustrial da cana-de-açúcar entre custos do açúcar (cristal ou VHP) ou do etanol (anidro ou hidratado), adotou-se o critério de rateio da proporção de Açúcares Redutores Totais (ART) utilizados por cada produto. Os fatores de transformação definidos para a produção de uma unidade (t açúcar ou m³ de etanol) foram: açúcar branco 1,0474 t de ATR (Nordeste) e 1,0495 (Centro-Sul), açúcar VHP 1,0442 t de ATR (Nordeste) e 1,0453 (Centro-Sul), etanol anidro 1,5357 t de ATR e etanol hidratado 1,4575 t de ATR. Para cálculo da produtividade industrial, aos fatores de transformação são adicionadas as perdas industriais comuns, rendimentos de fermentação e rendimentos de destilação. c) O valor de investimento industrial adotado foi de R$ 135,00 por tonelada de capacidade de processamento industrial. A premissa para investimento de cogeração foi de R$ 60,00 por tonelada de capacidade de processamento industrial. Para estimativa de depreciação utiliza-se o critério da depreciação linear de 30 anos para o investimento em açúcar e etanol e 20 anos para cogeração. A taxa real de juros considerada é de 6% ao ano e o custo de oportunidade da terra é definido pelo valor praticado de arrendamento. 24

26 d) As capacidades nominais de moagem consideradas foram de 3 milhões de toneladas para as regiões Tradicional e Expansão e de 1,5 milhões para a região Nordeste. e) O custo de produção por unidade de produto, isto é, reais gastos em cada tonelada de açúcar produzida ou R$/m³ de etanol, é estimado utilizando a eq. (1). Custo unidade_produção = Custo tonelada_cana produtividade industrial produto 1000 (1) Os indicadores de custos pagamento CONSECANA e os custos de embalagem dos produtos industriais são exceções que não podem utilizar o critério de transformação apresentado na eq. (1). Para resolver a primeira exceção, calcula-se um preço pago pela cana diferente para cada produto produzido. Ressalta-se que os custos de bonificação pagos pela cana seguem as premissas de cálculo da eq. (1). Já o custo de embalagem é calculado dividindo o resultado calculado usando a eq. (1) pelo mix de produção de açúcar branco e alocando todo esses custos ao açúcar branco, enquanto os custos de embalagem são nulos para os demais produtos Cálculo do custo de produção de bioeletricidade O cálculo de custo de produção de bioeletricidade pelas usinas sucroenergéticas na safra 2014/15 adotou como premissa que apenas usinas que vendem eletricidade possuem custos de geração de eletricidade. Dessa forma, usinas que não venderam eletricidade produziram energia sem custos adicionais para produção de açúcar e etanol. As usinas foram classificadas em três segmentos, de acordo com sua produtividade elétrica, a saber, tecnologia antiga de cogeração, retrofit 5 e moderna. Considerou-se o valor de investimento em cogeração com tecnologia moderna de R$ 60,00 por tonelada de capacidade de processamento industrial. O cálculo do custo de geração de bioeletricidade foi realizado de acordo com as equações definidas em PECEGE (2014). 5 Retrofit é usado neste trabalho como sinônimo de renovação, ou seja, refere-se às usinas que trocaram ao menos uma das caldeiras de baixa pressão por outra de média ou alta pressão. 25

27 2.2 Indicadores Técnicos de Produção Os principais indicadores técnicos agroindustriais empregados nos cálculos dos custos agrícolas e industriais são listados nas Tabela 2 e 3, respectivamente. Comparativamente à safra anterior, a produtividade agrícola da cana própria apresentou queda em todas as regiões consideradas na safra 2014/15. A estiagem durante os verões de 2013 e 2014 prejudicou o desenvolvimento da cana e acarretou numa queda de 5,85% na produtividade na região Tradicional. Embora este indicador ainda se encontre abaixo dos seus níveis médios históricos, cabe destacar que o rendimento físico por unidade de área, isto é, a produtividade constitui um índice de aproveitamento dos recursos, os quais são inversamente proporcionais aos custos da produção. Tabela 3 - Principais indicadores de produção agrícola utilizados no modelo de custos para usinas localizadas nas regiões Centro-Sul Tradicional, Centro-Sul Expansão e Nordeste Descrição Região Tradicional Expansão Nordeste Área estimada de produção de cana própria¹ (ha) Porcentagem de área colhida na safra 89,1% 89,8% 89,8% Porcentagem de área plantada na safra² 17,8% 18,0% 18,0% Área Arrendada (%) 74,1% 79,2% 44,1% Produtividade da cana própria (t/ha) 76,45 78,44 61,58 Participação de cana Própria³ 63,3% 76,0% 63,0% Processamento total de cana (t) Número de cortes antes do replantio do canavial Participação de cana de ano e meio 61% 57% 57% Participação de colheita mecanizada 94% 99% 18% Participação de plantio mecanizado 56% 88% 6% Utilização de mudas no plantio (t/ha) 16,65 18,08 14,28 ATR cana processada (kg/t) 134,87 131,60 128,64 ATR cana fornecedor (kg/t) 137,72 134,77 129,77 ATR padrão (kg/t cana) 121,97 121,97 114,09 Preço do ATR (R$/kg) 0,4763 0,4763 0,5435 Valor do Arrendamento (t/ha/ano) 18,0 12,0 10,2 Preço do arrendamento (R$/ha ano) 1.047,17 699,65 629,78 Fonte: PECEGE/CNA (2015). Notas: 1 Vide eq. (1). 2 Área teórica para a manutenção da área do canavial em equilíbrio. 3 Valor definido por premissa baseada em valores médios do histórico de pesquisas do PECEGE. 26

28 A proporção da colheita mecanizada segue aumentando, em torno de 94% na região Tradicional. Essa tendência de crescimento é resultante do panorama de produção, caracterizado por restrições à queima em pré-colheita. Na região de Expansão, por outro lado, tem-se constatado elevados níveis de mecanização, em que a colheita é realizada totalmente por máquinas e o plantio mecanizado encontra-se em estágio avançado, atingido patamares ao redor de 88% na safra 2014/2015. Tabela 4 - Principais indicadores de produção industrial utilizados no modelo de custos para usinas localizadas nas regiões Centro-Sul Tradicional, Centro-Sul Expansão e Nordeste Regiões Descrição Tradicional Expansão Nordeste Nível de utilização da capacidade instalada 87,0% 85,0% 87,9% Perdas industriais Perdas industriais comuns 8,3% 7,5% 10,3% Rendimento de fermentação 88,8% 89,7% 88,0% Rendimento de destilação 99,6% 99,7% 99,3% Produtividade Industrial 1 Açúcar branco (kg/t cana) 128,8 126,8 123,8 VHP (kg/t cana) 129,3 127,3 124,1 Etanol anidro (L/t cana) 77,8 77,5 73,7 Etanol hidratado (L/t cana) 82,0 81,7 77,7 Produção eletricidade (KWh/t) 58,5 71,7 29,0 Mix Produção Açúcar 55,1% 29,7% 65,9% Branco 47,3% 21,7% 30,4% VHP 52,7% 78,3% 69,6% Etanol 44,9% 70,3% 34,1% Anidro 51,6% 40,0% 77,9% Hidratado 48,4% 60,0% 22,1% Fonte: PECEGE/CNA (2015). Nota: 1 A produtividade industrial considerada é exclusiva, ou seja, a cana é usada para a produção de apenas um produto. A redução do nível de utilização da capacidade instalada, de 92% na safra 2013/14 para 87% na 2014/15, exerceu influência positiva sobre os custos de produção das unidades industriais 27

29 instaladas na região Tradicional. Em comparação à safra 2013/2014, a quantidade de produto obtida a partir de uma tonelada de cana sofreu ligeiro incremento nas unidades agroindustriais da região Tradicional, em oposição as da região de Expansão. O rendimento industrial das usinas localizas na região de Expansão foi de 81,7 litros de etanol hidratado por tonelada de cana, enquanto que no Nordeste foi de 77,7 litros por tonelada. Tais diferenças apontam para melhores níveis de produtividade industrial na região Centro-Sul do país. Houve um incremento do volume processado de cana-de-açúcar para a produção de etanol em todas as regiões. Na região Centro-Sul, com destaque para a de Expansão, o mix de produção foi direcionado para a obtenção de etanol. O aumento da atratividade na produção deste produto na safra 2014/15 esteve associado aos preços reduzidos do açúcar no mercado internacional, bem como pela necessidade de geração de caixa pelas usinas e maior liquidez do etanol no mercado doméstico. De forma a analisar o desempenho agrícola da usina associado ao desempenho industrial, os indicadores de produtividade agrícola (t/ha) e de produtividade industrial do etanol hidratado (L/t) foram combinados e apresentados na Figura 5. A dispersão dos dados foi dividida em quatro quadrantes: a divisão horizontal é delimitada pela média de produtividade industrial do etanol hidratado das usinas produtoras, enquanto a divisão vertical é delimitada pela média da produtividade agrícola das respectivas usinas. Ressalta-se que a avaliação dos indicadores de produtividade agrícola e produtividade industrial do etanol hidratado é uma forma simplificada de destacar a competitividade dos custos das empresas do setor, uma vez que uma única figura resume o desempenho agrícola e industrial, o qual incorpora o ATR médio da cana e perdas industriais, de um dos principais produtos do setor sucroenergético. No quadrante I encontram-se 37,5% do total de usinas amostradas, as quais apresentaram produtividade agrícola acima de 77,4 t/ha e produtividade industrial do etanol hidratado maior que 80,2 L/t. O quadrante II destaca 13% das usinas, que obtiveram desempenho industrial acima da média, porém, com produtividade agrícola abaixo da média. Analogamente, o quadrante IV apresenta 18% das usinas, porém, que apresentam produtividade agrícola acima da média concomitante a produtividade industrial inferior à média. Por fim, o quadrante III representa o pior cenário, com produtividade agrícola industrial inferiores às médias regionais e está povoado por 32,5% das usinas. A região Tradicional apresentou metade de suas usinas amostradas no quadrante I, tendo o restante da amostra difundido de maneira quase homogênea nos outros cenários. A região Expansão, por sua vez, apresentou 44% de sua amostra no quadrante I, enquanto a outra metade da amostra 28

30 Produtividade industrial etanol hidratado (L/t) esteve concentrada nos quadrantes III e IV. Apenas 6% das usinas da região Expansão foram classificadas no quadrante II, por outro lado a região Nordeste apresenta 75% das usinas no quadrante III e nenhuma representatividade no cenário I. A dispersão desses valores apresentou uma amplitude bastante expressiva, ao confrontar a melhor usina do quadrante I com a pior do quadrante III, evidenciando uma heterogeneidade bastante expressiva em termos de desempenho técnico-operacional e, por conseguinte, econômico das usinas do país. 90,00 85,00 II I 80,00 75,00 70,00 65,00 III IV 60,00 45,00 55,00 65,00 75,00 85,00 95,00 105,00 Figura 5 - Distribuição da produtividade agrícola e da produtividade agroindustrial do etanol hidratado na safra 2014/15 Fonte: PECEGE/CNA (2015). Produtividade Agrícola (t/ha) Nordeste Tradicional Expansão 29

31 2.2.1 Estimativa de preço da cana do fornecedor para cada perfil de produção Os preços pagos pela cana-de-açúcar alocada à produção de cada produto, seguindo as normas de cálculo de pagamento do CONSECANA-SP e CONSECANA-AL 6, são apresentados na Tabela 5. A tendência geral observada foi de aumento nos preços, para todos os produtos apresentados, em todas as regiões, destacando o valor do etanol anidro, acima do preço do açúcar VHP e próximo do valor de açúcar branco nas regiões Tradicional e Expansão, demonstrando a tendência de valorização do produto. Para o indicador de pagamento de bonificação a cana de fornecedores, também destacado na Tabela 5, criado para estimar o valor da diferença 7 entre os preços e custos das operações realizadas pelas usinas aos fornecedores, assim como eventuais pagamentos de ágios no preço da cana em relação aos preços CONSECANA, observou-se redução nos valores em todas as regiões de R$ 2,42/t na região Tradicional, R$ 3,12/t na região Expansão, e o Nordeste, com a maior redução, de R$ 4,36/t em relação aos números da safra 2013/2014. Tabela 5 - Preço pago pela cana (em R$/t) conforme sua alocação de produção e região Descrição Região Tradicional Expansão Nordeste Preço da cana para açúcar branco 69,59 72,06 70,53 Preço da cana para açúcar VHP 63,62 64,69 70,53 Preço da cana para etanol anidro 66,31 65,47 70,53 Preço da cana para etanol hidratado 62,67 61,86 70,53 Pagamento de bonificação a cana de fornecedores 1 7,37 5,43 4,38 Fonte: PECEGE/CNA (2015). Nota: 1 A maior parte das bonificações é dada na forma de descontos (preços menores que custos econômicos) de CCT que são disponibilizados a quase 40% da cana comprada de fornecedores. 6 Vide detalhes em PECEGE (2012) e PECEGE(2013). 7 Um detalhe importante é que o pagamento de bonificações a cana de fornecedores ocorre caso os preços cobrados nas operações agrícolas realizadas pelas usinas aos fornecedores sejam menores que seus custos de produção. Entretanto, eventualmente, caso as usinas obtenham lucro nos serviços de operações agrícolas prestados aos fornecedores, esse indicador também pode ser negativo. 30

32 2.3 Custos de Produção Agroindustrial Os resultados e detalhamento dos custos agroindustriais das usinas são apresentados em três partes, a saber, i) custos de produção do departamento agrícola, ou seja, os custos de produção da cana própria; ii) custos agroindustriais agregados em reais por tonelada de cana-de-açúcar e por produto final (açúcar e etanol) e iii) custo de geração da bioeletricidade Custos de Produção Agrícola A Tabela 6 apresenta os custos de produção de cana-de-açúcar produzidos pela própria usina, desagregando os principais grupos de custos constituintes do COE, COT e CT das três regiões produtoras para a safra 2014/15. Tabela 6 - Custos de produção de cana-de-açúcar de usinas das regiões Centro-Sul Tradicional, Centro-Sul Expansão e Nordeste para o fechamento da safra 2014/15 Regiões Descrição Tradicional Expansão Nordeste R$/t R$/ha R$/t R$/ha R$/t R$/ha Mecanização 26, ,63 31, ,94 17, ,72 Mão-de-obra 6,09 465,60 2,93 229,65 20, ,40 Insumos 6,73 514,53 7,61 597,06 9,56 588,74 Arrendamentos 11,39 871,13 7,87 617,05 5,02 309,34 Despesas administrativas 5,85 447,27 5,80 454,79 7,03 433,03 Custo Operacional Efetivo (COE) 56, ,15 55, ,48 59, ,23 Depreciações 20, ,09 21, ,24 22, ,06 Formação do Canavial 17, ,48 17, ,87 19, ,80 Máquinas 2,96 226,28 3,01 236,21 2,11 130,03 Benfeitorias 0,17 13,00 0,27 20,94 0,25 15,32 Irrigação 0,23 17,33 0,39 30,22 0,55 33,91 Custo Operacional Total (COT) 77, ,25 76, ,73 81, ,29 Remuneração da Terra 3,98 304,01 2,07 162,14 6,36 391,95 Remuneração do Capital 7,50 573,45 7,89 619,28 7,78 479,12 Formação do Canavial 5,38 411,68 5,54 434,30 5,88 362,37 Máquinas e implementos 1,78 135,77 1,81 141,72 1,27 78,02 Benfeitorias 0,20 15,60 0,32 25,13 0,30 18,39 Irrigação/Fertirrigação 0,14 10,40 0,23 18,13 0,33 20,35 Custo Total (CT) 89, ,70 86, ,15 96, ,37 Fonte: PECEGE/CNA (2015). 31

33 R$/t Houve aumento no custo total para a produção de cana-de-açúcar nas três regiões analisadas, por exemplo, na Tradicional constatou-se um aumento nominal de 9,59% ante à safra anterior. No período compreendido entre abril de 2014 e março de 2015, o IGP-M acumulado foi de 3,15%, indicando um aumento real de cerca de 6,25% no custo total de produção agrícola na safra 2014/15. Em função da crescente mecanização no sistema produtivo da cana-de-açúcar na região Tradicional, os itens associados a este grupo de custos responderam por cerca de 47,19% do COE de produção da matéria-prima. Embora seja o principal grupo na estrutura de custos para a produção de cana, o desembolso no que se refere à mecanização sofreu um incremento de 4,88%, isto é, saltando de R$ 25,62/t na safra 2013/2014 para R$ 26,87/t na 2014/15. Os custos totais de produção de cana-de-açúcar da usina típica de todas as regiões foram superiores ao preço potencial que seria pago pela cana própria 8, caso esta fosse remunerada pela respectiva quantidade e preço de ATR, isto é, para as usinas, a aquisição de cana de terceiros permaneceu como opção mais atraente do que a sua produção (Figura 6) Tradicional Expansão Nordeste RT+RC 11,48 9,96 14,15 DEP 20,62 21,39 22,01 COE 56,94 55,56 59,86 Preço "potencial" 64,24 62,68 69,92 CT 89,03 86,92 96,01 Figura 6 - Comparativo entre o custo de produção da cana própria e seu respectivo preço potencial para as regiões Centro-Sul Tradicional, Centro-Sul Expansão e Nordeste na safra 2014/15 Fonte: PECEGE/CNA (2015). Nota: * RT- Remuneração da terra; RC Remuneração do capital; DEP depreciações. 8 Nessa análise permanece a ressalva de que os sistemas de produção de cana de usinas e fornecedores não são perfeitamente comparáveis por razões como escala de produção, uso de resíduos industriais na produção agrícola, diferença de períodos de safra, como já discutido em levantamentos anteriores. 32

34 É possível apresentar os resultados de custos organizando-os em função dos estágios de produção agrícola, conforme destacado na Tabela 7 9. Esse padrão de apresentação de resultados contribui para facilitar o processo de comunicação e análise dos resultados desta pesquisa ao agregar os custos operacionais de forma corriqueiramente utilizada no setor. Tabela 7 - Custos de produção de cana própria por estágio e item de custo para as regiões Centro-Sul Tradicional, Centro-Sul Expansão e Nordeste na safra 2014/2015 Descrição Tradicional Expansão Nordeste R$/t R$/ha* R$/t R$/ha* R$/t R$/ha* Tratos Culturais Cana Soca 14, , , Mecanização 4, , , Mão-de-obra 2, , , Insumos 6, , , CCT 25, , , Mecanização 22, , , Mão-de-obra 3, , , Arrendamentos 11, , , Despesas Administrativas 5, , , Custo Operacional Efetivo (COE) 56, , , Depreciações 20, , , Formação do canavial 17, , , Mecanização 8, , , Mão-de-obra 3, , , Insumos 6, , , Depreciação (maquinário) 0, , ,52 32 Depreciação maquinário Tratos Soca 0, , ,39 24 Depreciação maquinário CCT 1, , ,20 74 Benfeitoria 0, , ,25 15 Irrigação 0, , ,55 34 Custo Operacional Total (COT) 77, , , Remuneração da Terra 3, , , Remuneração do Capital 7, , , Custo Total (CT) 89, , , Fonte: PECEGE/CNA (2015). Nota: * Valor em R$/ha colhidos. 9 Por exemplo, o valor de mão de obra apontado na composição do COE na Tabela 6, refere-se soma dos custos com mãode-obra nas operações de tratos cana soca e CCT apontados na Tabela 7. 33

35 O desembolso com os insumos agrícolas empregados nas atividades do processo de tratos culturais em cana soca, em R$/t, apresentaram aumento de 16%, 29% e 5% para as regiões Tradicional, Expansão e Nordeste, respectivamente, em relação à safra anterior. Embora se tenha constatado um aumento do custo por unidade de produto, houve uma redução da intensidade dessa operação, aliás a diminuição nos níveis dos tratos culturais e do manejo comprometem a recuperação da produtividade agrícola. A Figura 5, por sua vez, resume os custos operacionais segmentados por estágio de produção de produção agrícola e apresenta os montantes gastos para cada hectare no qual a operação foi efetivamente realizada e também dividido pelo total de hectares colhidos 10. Figura 7 - Fluxograma agrícola com custos de produção de cana-de-açúcar (em R$ por hectare colhido e cultivado) nas regiões Tradicional, Expansão e Nordeste na safra 2014/2015 Fonte: PECEGE/CNA (2015). Nota: * Valor em R$/ha colhidos 10 Para comparar os valores da Tabela 7 e Figura 7, avaliar pelos valores em R$/ha colhidos. Ressalta-se que os valores de Formação do Canavial, Tratos Cana Soca e CCT em R$/ha consideram o rateio de depreciação. 34

36 2.3.2 Custos Agroindustriais Os resultados dos custos regionais agroindustriais são, inicialmente, apresentados em função dos custos por tonelada de cana e, em seguida, por tonelada de açúcar e metro cúbico de etanol. A Tabela 8 apresenta os resultados de custos unitários de processamento agroindustrial de cana-deaçúcar na safra 2014/15. Tabela 8 - Custo de produção agroindustrial de processamento da cana-de-açúcar (R$/t) por região Descrição Região Tradicional Expansão Nordeste Matéria-prima 82,89 83,24 88,12 COE 62,57 59,41 65,35 Cana de fornecedores 26,53 17,18 27,63 Pagamento CONSECANA 24,07 15,41 26,10 Bonificações 2,46 1,77 1,54 COE cana própria 36,04 42,23 37,71 Depreciações 13,05 16,26 13,86 Remuneração do capital e terra 7,26 7,57 8,91 Industrial 27,93 28,34 28,86 Operação industrial 14,49 14,58 15,55 Mão-de-obra 6,05 5,83 6,69 Insumos 2,35 2,63 3,77 Químico 1,29 1,51 1,93 Diversos 1 0,54 0,69 0,73 Embalagem 0,52 0,43 1,11 Manutenção 5,15 4,80 4,30 Administração 0,94 1,32 0,78 Depreciação 4,14 4,23 4,10 Custo de Capital 9,31 9,53 9,22 Administrativo 12,30 12,91 12,36 Mão-de-obra 2,69 3,01 3,35 Insumos e serviços 3,11 3,40 3,68 Capital de giro 6,50 6,51 5,33 Custo Total 123,11 124,49 129,34 Fonte: PECEGE/CNA (2015). Nota: ¹ Agrupamento dos itens de custos com eletrodos de preparo e extração, combustíveis, lubrificantes e eletricidade. 35

37 Os custos agroindustriais apresentaram aumento nas três regiões pesquisadas, sendo maior para as regiões Tradicional e Expansão devido à elevação do custo com matéria-prima, respectivamente, de R$ 5,39/t e R$ 5,72/t em relação à safra anterior. Nas mesmas regiões, os reajustes salariais e os aumentos nos preços dos insumos pressionaram os custos industriais e administrativos. Na região Nordeste, apesar de apresentar uma diminuição nominal nos custos industriais, não é possível apontar aumento da eficiência econômica ou produtiva, uma vez que a manutenção industrial apresentou queda devido à falta de recursos de curto prazo. A Figura 6 propõe a distribuição dos custos sob a perspectiva da participação relativa dos insumos, ou seja, mostra comparativamente como os insumos afetam os custos de produção. Essa análise reflete, principalmente, os sistemas de produção adotados, em especial quanto à mecanização das operações. Nordeste 20% 14% 19% 22% 15% 6% 4% Expansão 19% 13% 32% 9% 18% 5% 4% Tradicional 20% 11% 28% 12% 17% 8% 4% Figura 8 - Distribuição relativa dos fatores de custos agroindustriais para as macrorregiões na safra 2014/2015 sob a perspectiva de insumos de produção Fonte: PECEGE/CNA (2015). Nota: 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% Cana Insumos Maquinário Mão de obra Remuneração do Capital Terra Outros a) Cana : custos com aquisição da matéria-prima de terceiros; b) Maquinário : despesas com peças, insumos (incluindo diesel, no caso agrícola), serviços de manutenção (incluindo custos com operadores das máquinas agrícolas) e reparo de máquinas agrícolas e industriais, assim como, itens de depreciação de máquinas e instalações tanto agrícola como industrial; c) Mão de Obra : gastos com salários diretos e indiretos, exceto os salários dos operadores de máquinas agrícolas; d) Terra : custos com arrendamentos e custos de oportunidade e e) Remuneração do Capital : custos de oportunidade do capital imobilizado e de giro nas atividades agroindustriais. 36

38 R$/t açúcar Nota-se a intensa utilização de mão-de-obra na região Nordeste, e um sistema de produção intensivo em capital ( maquinário e custos de remuneração do capital ) na região Expansão, e, maior relevância do fator terra na região Tradicional, dado o maior preço da terra nesta região. A Figura 7 detalha os custos de produção, preços e margens econômicas dos produtos finais de produção de açúcar e a Figura 8 apresenta os mesmos indicadores para a produção de etanol. Os resultados evidenciam que dentre os quatro produtos, o açúcar branco permaneceu como o de melhor atratividade, embora não o suficiente para garantir margem econômica nessa produção. Mesmo no Nordeste, que na safra anterior havia obtido margem positiva de 5,1% com o produto, não obteve margem positiva na safra 2014/15. Pelo lado positivo, os preços de venda foram suficientes apenas para cobrir a COT, ou seja, todos os custos desembolsáveis somados com a depreciação do maquinário imobilizado R$/t R$/t R$/t R$/t R$/t R$/t Tradicional Expansão Nordeste Tradicional Expansão Nordeste BRANCO VHP RT+RC 128,68 134,84 146,49 128,17 134,30 146,05 DEP 133,45 161,63 145,13 132,92 160,98 144,69 COE 716,72 749,53 789,26 681,52 680,15 742,35 COT 850,17 911,15 934,39 814,44 841,13 887,04 CT 978, , ,88 942,61 975, ,09 Preço 915,66 951, ,52 833,68 850,81 931,98 Margem -6,5% -9,0% -0,3% -11,6% -12,8% -9,8% Figura 9 - Custos, preços e margens do açúcar branco e VHP por região na safra 2014/15 Fonte: PECEGE/CNA (2015). 37

39 R$/m³ etanol R$/m³ R$/m³ R$/m³ R$/m³ R$/m³ R$/m³ Tradicional Expansão Nordeste Tradicional Expansão Nordeste ANIDRO HIDRATADO RT+RC 212,98 220,62 245,92 202,13 209,39 233,40 DEP 220,87 264,45 243,63 209,63 250,99 231,23 COE 1.145, , , , , ,35 COT 1.366, , , , , ,58 CT 1.579, , , , , ,98 Preço 1.391, , , , , ,11 Margem -11,9% -14,1% -11,5% -15,8% -18,3% -12,8% Figura 10 - Custos, preços e margens do etanol anidro e hidratado por região na safra 2014/15 Fonte: PECEGE/CNA (2015). Para o etanol, os aumentos de preços nas regiões Tradicional e Nordeste não foram suficientes para reverter a baixa rentabilidade observada nas safras anteriores. Nem mesmo os preços maiores deste produto foram suficientes para permitir que a margem econômica da produção deixasse de ser negativa. A partir das informações coletadas na pesquisa, foi possível calcular a distribuição do COT e CT do etanol hidratado na safra 2014/15, conforme apresentado nas Figuras 9 e 10. Destaca-se que, na análise do COT, 67% das usinas apresentaram preço de venda do produto maior que o COT. No entanto, na análise do CT, ou seja, considerando as remunerações do capital e da terra, apenas 21% das usinas conseguiram remunerar o custo total de produção com o preço de comercialização praticado para o etanol hidratado. A comercialização do etanol a preços superiores ao COT e abaixo do CT evidenciam o cenário no qual usinas, apesar de honrar os custos desembolsáveis, não possuem margem para reinvestir no negócio, modernizar o parque industrial, renovar os canaviais, etc. A redução dos investimentos, por consequência, inviabiliza a manutenção da produção no longo prazo. 38

40 Preço Etanol Hidratado (R$/m³) Preço Etanol Hidratado (R$/m³) A B COT Etanol Hidratado (R$/m³) Figura 11 - Distribuição do Custo Operacional Total de produção do etanol hidratado na safra 2014/2015 Fonte: PECEGE/CNA (2015) A B CT Etanol Hidratado (R$/m³) Figura 12 - Distribuição do Custo Total de produção do etanol hidratado na safra 2014/2015 Fonte: PECEGE/CNA (2015). 39

41 R$/MWh Custos de geração de bioeletricidade A comercialização de eletricidade tem se incorporado como um vetor relevante para geração de receita às agroindústrias canavieiras. As usinas modelos das regiões Centro-Sul Tradicional, Centro-Sul Expansão e Nordeste apresentaram produtividades elétricas de 58,5 kwh/t, 71,7 kwh/t e 29,0 kwh/t, respectivamente. As regiões Tradicional e Expansão estão na faixa de produção característica das usinas com tecnologia retrofit de cogeração, enquanto que o Nordeste possui a característica de tecnologia antiga de cogeração. A Figura 11 apresenta as estimativas de custos da energia comercializada pelas usinas modelo de cada região. Na mesma figura também estão dispostos os preços médios de comercialização, descontando-se os impostos, informados pelas usinas de cada região Tradicional Expansão Nordeste RC 47,12 63,73 16,80 DEP 31,41 42,49 0,00 COE 12,64 10,19 12,10 Preço eletricidade 350,98 283,00 336,25 CT 91,17 116,40 28,90 Figura 13 - Custos de produção e preços do MWh nas regiões Centro-Sul Tradicional, Centro-Sul Expansão e Nordeste na safra 2014/2015 Fonte: PECEGE/CNA (2015). COE DEP RC Preço eletricidade 40

42 Os resultados indicam que a região Nordeste apresentou o menor custo, entretanto se deve ressaltar que a usina típica da região possui tecnologia antiga de cogeração, ou seja, o excedente de eletricidade que pode ser vendido é limitado. Para análises mais adequadas da relevância da receita e custos da comercialização de eletricidade pelas usinas faz sentido observar os valores trazidos a uma base de comparação em reais por tonelada de cana processada, conforme apresentado na Tabela 8. A maior comercialização de bioeletricidade da região Centro-Sul Tradicional e Expansão refletiu em maior margem econômica, em R$/t de cana processada. Nota-se que a região mais atrativa, em termos de geração de margem em valores absolutos e relativos, foi a Centro-Sul Tradicional, como consequência da maior atratividade de venda de eletricidade e dos altos preços pagos pelo MWh no mercado livre de energia elétrica. Tabela 8 - Descrição de receita, custos e margem da comercialização de energia elétrica medida em R$/t de cana processada para as regiões avaliadas na safra 2014/15: usinas típicas Regiões Descrição Tradicional Expansão Nordeste R$ R$/t R$ R$/t R$ R$/t Receita , , ,28 Custos , , ,28 Margem econômica , , ,00 Fonte: PECEGE/CNA (2015). 41

43 2.4 Certificações no Setor Sucroenergético O tema de certificações apresenta crescente importância na dinâmica produtiva das empresas, em função do avanço das questões sociais e ambientais. A comprovação do enquadramento da empresa nos padrões de conduta ambiental, social e legal devem ser comprovados por auditoria e pela obtenção de selo que garanta as condições de produção, transporte e armazenagem. Existem três vertentes de argumentos favoráveis às certificações: i) As certificações promovem um prêmio pago pelo preço do produto, apesar de ser de difícil comprovação estatística; ii) A certificação como passo para otimização do processo produtivo, melhorando a relação entre produtores e consumidores, contribuindo para a redução das incertezas e iii) As certificações são necessárias para atender mercados consumidores mais exigentes como o dos Estados Unidos, União Europeia e Japão. A partir dos dados coletados, foi possível obter um panorama sobre quais certificações e selos estão sendo mais utilizados e procurar entender, mesmo que de forma preliminar, quais os impactos da certificação em alguns indicadores selecionados Descrição das certificações observadas na coleta de dados Todas as certificações listadas pelos participantes da pesquisa foram descritas na Tabela 9, que também destaca qual o objetivo de cada uma delas. De forma geral, tais objetivos são: i) Qualidade do produto; ii) Certificação do processo; iii) Práticas trabalhistas e sociais e iv) Cumprimento de regras de mercado internacional. 42

44 Tabela 9 - Identificação das principais certificações presentes no setor sucroenergético e as suas características CERTIFICAÇÃO BONSUCRO COMPROMISSO NACIONAL FSSC ISSO ISSO ISO9001 LCFS OHSAS18001 PACTO GLOBAL RFS2 SA 8000 DESCRIÇÃO DOS OBJETIVOS Avalia impactos da produção de cana-de-açúcar na biodiversidade, no ecossistema e nos direitos humanos, além do cumprimento às exigências legais e melhoria continua nos processos de produção. Trata-se de um acordo de adesão voluntária e caráter evolutivo, que apresenta cerca de 30 práticas trabalhistas que superam as obrigações exigidas por lei. Busca melhorar os padrões de segurança dos alimentos, e recuperar a confiança dos consumidores na integridade do fornecedor de alimentos, gerando resultados positivos para todo o segmento. Esta certificação é um conjunto de ações presentes na ISO com o PAS 220. Os certificados de gestão ambiental da série ISO atestam a responsabilidade ambiental no desenvolvimento das atividades de uma organização. A ISO tem como foco a segurança alimentar e a aplicação de requisitos para um Sistema de Gestão da Segurança de Alimentos onde a organização deve controlar os perigos e os chamados pontos críticos de controle com o intuito de evitar qualquer tipo de contaminação do produto e garantir que ele esteja seguro no momento do consumo. Especifica requisitos para um Sistema de Gestão da Qualidade, onde uma organização precisa demonstrar sua capacidade para fornecer produtos que atendam aos requisitos do cliente e aos requisitos regulamentares aplicáveis, e objetiva aumentar a satisfação do cliente. O Padrão de Combustível Renovável (Renewable Fuel Standard - RFS2) para exportar para estados americanos (exceto California-RFS2) dentro do programa federal dos EUA. Fornece orientações sobre as quais uma organização pode implantar e ser avaliada, com relação aos procedimentos de saúde e segurança do trabalho. Sua implantação retrata a preocupação da empresa com a integridade física de seus colaboradores e parceiros. Tem objetivo de mobilizar a comunidade empresarial internacional para a adoção, em suas práticas de negócios, de valores fundamentais e internacionalmente aceitos nas áreas de direitos humanos, relações de trabalho, meio ambiente e combate à corrupção refletidos em 10 princípios. Determina que a usina está apta a exportar etanol para aquele estado, de acordo com a normatização adotada na Califórnia e conhecida como Padrão de Combustível de Baixo Carbono (Low Carbon Fuel Standard, ou LCFS). É uma norma internacional de avaliação da responsabilidade social para empresas fornecedoras e vendedoras, baseada em convenções da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e em outras convenções das Nações Unidas (ONU). SELO EMPRESA AMIGA DA CRIANÇA Fonte: PECEGE/CNA (2015). Mobiliza e reconhece empresas que desenvolvem ações sociais em benefício de crianças e adolescentes, de 0 a 18 anos, moradores de comunidades e /ou filhos de funcionários, e que não exploram a mão de obra infantil. 43

45 2.4.2 Descrição da amostra e dos dados Das 114 usinas que responderam aos questionários de custos, 67 usinas responderam às questões de certificação, das quais 51,25% responderam ter uma ou mais certificações e 32,5% responderam não possuírem certificação de qualquer natureza. A distribuição regional das empresas certificadas pode ser vista na Tabela 10. Na região Tradicional, destaca-se a maior presença de empresas com certificações ambientais, enquanto na região Expansão há a preponderância dos selos de caráter social. Tabela 10 - Distribuição regional das certificações da amostra Certificações Região Tradicional Expansão Nordeste BONSUCRO COMPROMISSO NACIONAL ETANOL VERDE FSSC GMP+B ISO/TS ISO ISO ISO LCFS OHSAS PACTO GLOBAL RFS SA SELO EMPRESA AMIGA DA CRIANÇA OUTROS Total Geral Fonte: PECEGE/CNA (2015). Total Os questionários recebidos apontam que as empresas respondentes detêm, em conjunto, 107 certificações no total. Destaca-se que muitas usinas possuem mais de um selo, por isso há um número de certificações maior do que o número de empresas na amostra (Figura 14). 44

46 Parcela da amostra 40% 35% 30% 25% 37% 20% 15% 12% 12% 17% 12% 10% 5% 0% 5% Não declarado Número de certificações declaradas 5% Figura 14 - Distribuição da amostra de acordo com o número de certificações obtidas pelas usinas pesquisadas Fonte: PECEGE/CNA (2015). Dentre as diversas certificações presentes no setor sucroenergético, pode-se destacar a certificação de qualidade ISO 9001 com participação de cerca de 17,76 % do total de selos listados pelas usinas da amostra. Em seguida, o selo Empresa Amiga da Criança com 11,21% e as certificações RFS2 e BONSUCRO com 9,35%. A ISO 9001 é o padrão de certificação com maior número de empresas da amostra. Credita-se a maior adesão ao fato de que este selo é mais abrangente e mais reconhecido pelos consumidores, pois já é consolidado em vários ramos da indústria. Este selo atesta que a empresa segue os padrões estipulados de qualidade na fabricação de seus produtos e dá garantias para o consumidor. A ISO e a FSSC também são reconhecidos selos de qualidade. O segundo tem foco na produção de alimentos. Por sua vez, os demais selos têm focos que vão da segurança do trabalho aos impactos ambientais das atividades das empresas. Deste modo, as usinas que possuem alguma certificação podem obter mais de um selo e serem reconhecidas pela qualidade de seus processos e responsabilidade socioambiental. 45

47 2.4.3 Comparação entre usinas certificadas e não certificadas O objetivo dessa seção é apresentar a comparação de indicadores e analisar se os benefícios das podem ser comprovados a partir dos dados de custos e gestão das empresas sucroenergéticas. A amostra foi segmentada entre usinas que são certificadas com o ISO 9001, que é a certificação mais frequente e as não certificadas. As variáveis escolhidas para a análise estão apresentadas na Tabela 11. Entre as variáveis analisadas, as usinas certificadas pelo ISO 9001 obtiveram melhores resultados em vários itens de eficiência agroindustrial, tais como produtividade agrícola, ATR médio da cana processada e o rendimento do açúcar e do etanol. Por outro lado, os preços médios de venda dos produtos das empresas certificadas não foram maiores no caso da ISSO Destaca-se que é necessária cautela ao avaliar esses dados, pois não é possível apontar a certificação como fator determinante para melhores indicadores agroindustriais. Tabela 11 - Diferença de médias ponderadas entre as usinas certificadas com ISO 9001 e não certificadas Indicador Certificadas Não Certificadas Produtividade da cana própria (t/ha) 79,51 73,93 ATR cana processada (kg/t) 134,35 132,49 Rendimento do açúcar (kg/t) 109,72 103,21 Rendimento do etanol (l/t) 71,75 71,45 Preço etanol hidratado (R$/m 3 ) 1.162, ,43 Preço etanol anidro (R$/m 3 ) 1.306, ,03 Preço açúcar branco (R$/t) 933,66 958,39 Preço açúcar VHP (R$/t) 815,43 849,42 ATR fornecedores (kg/t) 137,72 135,08 Fonte: PECEGE/CNA. O PECEGE/CNA tem almejado avaliar as diferentes características que compõe o setor sucroenergético e introduzir novos debates na busca de encontrar soluções para a atual conjuntura do setor. Apesar dos resultados preliminares, alcançou-se o objetivo de levantar informações quantitativas para fomentar análises e futuros resultados conclusivos para esse tema, o qual tende a ser a conduta padrão das indústrias no longo prazo. 46

48 2.5 Evolução dos Custos Os resultados do Custo Total (CT) de produção agroindustrial, seguindo a metodologia atualizada, são dispostos da Tabela 12 a Tabela 17. Essas tabelas apresentam valores de preços e custos das últimas oito safras, deflacionados pelo IGP-DI com base em março de , e, a variação anual média desde a safra 2007/2008. Todos os custos de produção analisados apresentaram crescimento real entre as safras 2007/08 e 2014/15. Os custos de produção de cana própria na região Tradicional aumentaram cerca de 6,1% a.a. no período analisado, enquanto que o preço real pago pela cana de fornecedores cresceu cerca de 3,9% a.a. Nesta região, o custo de produção da cana própria tem sido mais dispendioso do que os gastos para adquirir de fornecedores. Adicionalmente, cabe destacar que os custos agroindustriais de processamento da cana-de-açúcar têm crescido num ritmo superior ao dos preços dos produtos finais do setor sucroenergético brasileiro. A Tabela 12 aponta a evolução do preço pago à cana de fornecedores pelo método CONSECANA, ou seja, não estão incluídos nos preços apontados os valores referentes à bonificação paga aos fornecedores. Tabela 12 - Evolução do preço CONSECANA pago na cana de fornecedores em R$/t - R$ de 2015 Região Safra 2007/ / / / / / / /15 % anual Expansão 51,38 55,93 62,07 67,70 79,25 71,56 65,83 64,19 3,5% Tradicional 50,62 55,72 61,56 72,76 85,95 73,79 65,05 65,60 3,9% Nordeste 54,32 67,59 83,29 93,44 84,14 82,73 73,93 70,53 2,6% Fonte: PECEGE/CNA (2015). 11 Base em março de Para deflacionamento das médias de safra, o IGP-DI foi agregado de acordo com os 12 meses do ano safra. O valor do IGP-DI refere-se ao montante acumulado entre os meses de abril e março do ano subsequente. Por exemplo, o IGP-DI para a safra 2014/2015 foi estimado em 3,5% e corresponde ao IGP-DI acumulado entre os meses de abril de 2014 a março de

49 Tabela 13 - Evolução dos custos de produção de cana própria da usina em R$/t - R$ de 2015 Região Safra 2007/ / / / / / / /15 % anual Expansão 69,56 66,13 65,59 62,27 84,28 89,03 84,67 86,92 4,8% Tradicional 61,73 66,16 65,27 70,99 92,21 90,53 86,28 89,03 6,1% Nordeste 79,11 86,52 80,48 83,85 88,74 109,24 97,10 96,01 3,5% Fonte: PECEGE/CNA (2015) Tabela 14 - Evolução dos custos de produção do açúcar branco em R$/t - R$ de 2015 Região Safra 2007/ / / / / / / /15 % anual Expansão ,4% Tradicional ,3% Nordeste ,1% Fonte: PECEGE/CNA (2015) Tabela 15 - Evolução dos custos de produção do açúcar VHP em R$/t - R$ de 2015 Região Safra 2007/ / / / / / / /15 % anual Expansão ,3% Tradicional ,8% Nordeste ,9% Fonte: PECEGE/CNA (2015) Tabela 16 - Evolução dos custos de produção do etanol anidro em R$/m³ - R$ de 2015 Região Safra 2007/ / / / / / / /15 % anual Expansão ,7% Tradicional ,1% Nordeste ,7% Fonte: PECEGE/CNA (2015) Tabela 17 - Evolução dos custos de produção do etanol hidratado em R$/m³ - R$ de 2015 Safra Região % anual 2007/ / / / / / / /15 Expansão ,7% Tradicional ,3% Nordeste ,7% Fonte: PECEGE/CNA (2015) 48

50 2007/ / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / /15 CT Agroindustrial (R$/t) Produtividade Agrícola (t/ha) Para melhor compreensão da evolução dos custos agroindustriais do processamento de canade-açúcar, foi reunido na Figura 15 a evolução dos custos agroindustriais com a produtividade média do canavial para as três regiões entre as safras 2007/08 e 2014/ Tradicional Expansão Nordeste Figura 15 - Evolução do custo total agroindustrial do processamento de cana e da produtividade média do canavial entre as safras 2007/2008 a 2014/2015 para as regiões Tradicional, Expansão e Nordeste Nota: CT agroindustrial em R$ de 2015 Fonte: PECEGE/CNA (2015) O custo total de processamento de cana cresceu 3,4% a.a., 2,8% a.a. e 2,3% a.a., respectivamente, para as regiões Tradicional, Expansão e Nordeste. Nesse mesmo período, a produtividade média do canavial caiu 2,4% a.a., 1,2% a.a. e 2,1% a.a. para as respectivas regiões. A redução da rentabilidade ao longo das últimas safras tem reduzido a capacidade das usinas em continuar investindo na produção e, consequentemente, na qualidade dos canaviais. O impacto direto é a redução da produtividade agrícola, que leva ao aumento dos custos agroindustriais, reduzindo mais a rentabilidade. Apesar da expectativa de melhora climática para as próximas safras, a redução do ATR da cana processada em 0,9% a.a. na região Tradicional e de 1,6% a.a. na região Expansão evidencia que os canaviais da região Centro-Sul estão ofertando menos açúcares por hectare a cada safra. Dessa maneira, fica evidente que o setor voltará a ser rentável apenas se aumentar elevar 49

51 a produtividade dos seus canaviais, através de novos investimentos associados a perspectivas macroeconômicas favoráveis. 2.6 Conclusões Os principais resultados do levantamento de custos de produção de cana-de-açúcar, açúcar, etanol e bioeletricidade para a safra 2014/15, ratificam os indicadores do levantamento de previsão realizado no final de 2014, cujos principais pontos de destaque são: i. A queda da produtividade agrícola resultou em aumento de custos nas regiões; ii. Os custos de cana produzida pela usina permanecem superiores aos preços potenciais em todas as regiões, destacando a vantagem das usinas que adquiriram mais cana de fornecedores; iii. Os custos com tratos culturais de cana soca aumentaram em todas as regiões, em consequência do aumento de preços de insumos, como por exemplo, os fertilizantes; iv. Na safra 2014/15, todos os produtos industriais registraram margens econômicas negativas nas três macrorregiões. O preço pago pelos açúcares foi suficiente para remunerar o COT agroindustrial das usinas de todas as regiões, já para o etanol anidro, isso ocorre apenas para as regiões Tradicional e Nordeste, e para o etanol hidratado, apenas para o Nordeste; v. As usinas que venderam eletricidade na safra 2014/15 obtiveram receitas adicionais que contribuíram para suavizar a deterioração da atratividades e resultados da produção de açúcar e etanol. A publicação do PECEGE/CNA sobre os custos de produção da cana-de-açúcar, açúcar, etanol e bioeletricidade reforça o compromisso do projeto em difundir indicadores, ferramentas e métodos de cálculo de custos, para isso, é imprescindível a participação efetiva das usinas brasileiras. Esperase que os resultados e análises apresentados no trabalho retribuam o apoio recebido dos participantes da pesquisa, que nesse momento, necessitam de boas informações e análises que possam apoiar às ações para melhoria nas suas práticas de gestão e planejamento. 50

52 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO - MAPA (2015) - Relação das unidades produtoras cadastradas no Departamento da Cana-de-açúcar e Agroenergia. Disponível em: Acesso em: 8 mai PECEGE. Custos de produção de cana-de-açúcar, açúcar e etanol no Brasil: safra 2011/12. Piracicaba: Universidade de São Paulo, Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Programa de Educação Continuada em Economia e Gestão de Empresas/Departamento de Economia, Administração e Sociologia p. PECEGE. Custos de produção de cana-de-açúcar, açúcar e etanol no Brasil: safra 2012/13. Piracicaba: Universidade de São Paulo, Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Programa de Educação Continuada em Economia e Gestão de Empresas/Departamento de Economia, Administração e Sociologia p. PECEGE. Custos de produção de cana-de-açúcar, açúcar e etanol no Brasil: safra 2013/14. Piracicaba: Universidade de São Paulo, Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Programa de Educação Continuada em Economia e Gestão de Empresas/Departamento de Economia, Administração e Sociologia p. Relatório apresentado à confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil CNA. UNIÃO DA INDÚSTRIA DE CANA-DE-AÇÚCAR UNICA (2015). UNICADATA. Moagem de cana-de-açúcar e produção de açúcar e etanol - safra 2014/2015. Disponível em: Acesso em 08/09/

53 52

54 ACOMPANHAMENTO DA SAFRA 2015/

55 54

56 PRIMEIRA PARTE ACOMPANHAMENTO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO DE CANA-DE-AÇÚCAR DOS FORNECEDORES DO CENTRO-SUL NA SAFRA 2015/16 Gestor: João Henrique Mantellatto Rosa Doutorando em Engenharia de Sistemas Agrícolas pela ESALQ-USP Pesquisadores: Leticia Motta Graduanda em Engenharia Agronômica pela ESALQ-USP Renato Frias Françoso Graduando em Engenharia Agronômica pela ESALQ-USP pecege.esalq.usp.br Ruan Richard D Aragone Graduando em Administração pela ESALQ-USP ruan@pecege.esalq.usp.br 55

57 56

58 1. FORNECEDORES Os painéis 12 para a safra 2015/2016 da região Centro-Sul canavieira foram realizados no período de julho a setembro de 2015, com atualizações pontuais, em especial no que diz respeito aos indicadores de produtividade, qualidade e preços. Ressalta-se que a safra em questão tem seu término programado para abril de 2016, desta forma o presente relatório tem caráter de acompanhamento, de modo que os resultados estarão sujeitos à revisão e consolidação. Na Figura 1 são ilustradas as três macrorregiões de análise Centro-Sul Tradicional, Centro- Sul Expansão e Nordeste 13, além dos respectivos painéis que as compõem e suas participações relativas 14. A seleção de tais pontos amostrais leva em consideração a significância em termos de produção de cana-de-açúcar e a presença de fornecedores independentes na região. Como se observa, o estudo contabilizou 24 regiões amostrais, distribuídos em 9 diferentes estados brasileiros, abrangendo uma área de produção de aproximadamente 4,2 milhões de hectares. Esta amostra é 3 vezes superior à de levantamentos anteriores e foi obtida através da ampliação da amostra, com a incorporação de 9 novos painéis. A dispersão da amostra em termos de localização geográfica dos painéis é apenas um indicativo da heterogeneidade do cultivo de cana-de-açúcar no país, sendo que ao longo dos levantamentos, foram identificadas diversas especificidades regionais de produção, tanto em termos técnicos quanto econômicos. Além da divulgação dos resultados sob a ótica macrorregional cuja interpretação deve ser realizada com cautela, não refletindo necessariamente a realidade individual de cada fornecedor a exposição das informações será realizada a partir de algumas medidas de estatística descritiva, como mínimo, máximo, média, desvio padrão e coeficiente de variação. 12 Reuniões técnicas para levantamento dos dados. Para maiores detalhes consultar a página 13 deste relatório. 13 A macrorregião Nordeste é elencada de forma meramente ilustrativa, não sendo apresentado em virtude do cronograma de safra nenhum dado ou análise. Tais resultados estarão disponíveis para consulta no relatório de fechamento de safra, com publicação prevista para setembro de Elaborado a partir de dados disponibilizados pela União da Indústria de Cana-de-açúcar (UNICA) por meio da plataforma UNICADATA ( 57

59 Figura 16 - Localidades e participações relativas 15 dos painéis na safra 2015/2016 Fonte: PECEGE/CNA (2015). 1.1 Indicadores técnicos Os principais indicadores técnicos de produção apurados pela pesquisa são ilustrados na Tabela 1, ficando mais uma vez vidente a diversidade amostral do estudo, com amplitudes e variações consideráveis para os parâmetros, especialmente aqueles relacionados à escala e ao sistema de produção. 15 Elaborado a partir de dados disponibilizados pela União da Indústria de Cana-de-açúcar (UNICA) por meio da plataforma UNICADATA ( 58

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