CONCURSO - MAPA 2013

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1 CONCURSO - MAPA 2013 Curso Epidemiologia Geral

2 Dicas úteis Para avançar os slides utilize o mouse ou as setas do teclado. Memorize cada conceito antes de passar para o próximo. Busque em sua memória os conhecimentos prévios para solidificar seus estudos. Após terminar o curso, leia um texto sobre o assunto e faça uma reflexão geral, isto auxilia na construção do raciocínio lógico e na interpretação de questões objetivas.

3 Informações gerais Este curso foi formatado pela equipe técnica de Alimentos Online para auxiliar seus assinantes na preparação para o concurso MAPA Ao final do mesmo não haverá expedição de certificado. Curso disponível aos assinantes até a data do concurso.

4 Informações gerais O curso foi formatado para facilitar a memorização de conceitos e esquematização de conteúdos de forma dinâmica, interativa e fazendo com que o aluno relembre seus conhecimentos prévios. A equipe técnica foi buscar auxílio junto a pessoas que já tiveram experiência em muitos concursos e que obtiveram êxito, aprimorando técnicas de estudos e memorização. Esperamos assim contribuir para que os nossos assinantes possam aprimorar seus conhecimentos nesta jornada que antecede o concurso. Bom estudo e boa sorte.

5 EPIDEMIOLOGIA HISTÓRICO CONCEITOS USOS

6 HISTÓRICO Epidemiologia: confunde-se com a história da medicina.

7 HISTÓRICO Referência mais remota à palavra epidemiologia é um texto espanhol sobre peste no século XVI. Em meados do século XIX, a primeira Associação de Epidemiologia conhecida (a Sociedade Epidemiológica de Londres, organizada em 1850) tinha como objetivo inicial descobrir a etiologia do cólera. John Snow Um dos membros fundadores dessa Sociedade

8 HISTÓRICO John Snow em 1854 Durante a epidemia de cólera em Londres, verificou que a mortalidade por essa doença era diferente nos diversos pontos da cidade. Suspeitou que a ocorrência do cólera poderia estar relacionada à água de abastecimento, pois naquela época ainda não havia sido identificado o agente causador da doença, o Vibrio cholerae. Realizou um estudo e demonstrou que a taxa de mortalidade dos que recebiam água de um determinado local era cerca de nove vezes mais alta do que a taxa dos que recebiam de outro.

9 HISTÓRICO Como as companhias captavam água de diferentes pontos do Rio Tâmisa, com diferentes níveis de poluição, Snow inferiu que existia um veneno colérico transmitido por água contaminada. Devido a seu estudo em 1855, em Londres se aprovou uma lei estabelecendo que toda a água servida à população deveria ser retirada a montante. Robert Kock somente identificou o Vibrio cholerae em 1883.

10 HISTÓRICO Evolução até o Século XIX Hipócrates na Grécia há anos analisava as doenças com bases racionais, como produto da relação do indivíduo com o meio ambiente. Doenças epidêmicas variações geográficas das condições endêmicas. O clima, a maneira de viver, os hábitos de comer e de beber deveriam ser levados em conta ao analisar as doenças. Galeno (Roma, 138 a 201d.c.) - mantêm tradição hipocrática.

11 HISTÓRICO Teoria dos Miasmas - dominou pensamento médico até a segunda metade do século XIX. ( Maus ares causavam as doenças). Acreditava-se que origem das doenças se devia a má qualidade do ar, proveniente de emanações oriundas da decomposição de plantas e animais. MALÁRIA - ( maus ares ) acreditava-se que era causada pela presença do "mau ar", de zonas pantanosas que produziam gases - as populações que habitavam esses locais facilmente adoeciam com malária.

12 HISTÓRICO Quantificação dos problemas de saúde: John Graunt Publica o tratado sobre a tabela mortuária em Londres: mortalidade por sexo e região: quantos óbitos ocorriam em relação ao total da população. Pai da demografia e das estatísticas vitais.

13 HISTÓRICO Século XIX Europa como centro das ciências - Revolução industrial e deslocamento das populações do campo para as cidades para trabalhar nas fábricas. Ocorrência das epidemias de cólera, febre tifóide e febre amarela que assolavam as cidades. Os estudiosos se dividiam entre a teoria dos miasmas e teoria dos germes.

14 HISTÓRICO Franceses e ingleses ocuparam posição de destaque na história da medicina e epidemiologia da época.

15 HISTÓRICO Franceses Pierre Louis ( ): introduziu o método estatístico na contagem dos eventos, revelou a letalidade da pneumonia em relação à época em que era iniciado o tratamento por sangria. Louis Villermé ( ): investigou a pobreza, as condições de trabalho e suas repercussões sobre a saúde e a estreita relação entre situação socio-econômica e mortalidade. Investigando a saúde dos trabalhadores das indústrias de algodão, lã e seda.

16 HISTÓRICO Franceses Louis Pasteur ( ): considerado o pai da bacteriologia. Estruturou as bases biológicas para o estudo das doenças infecciosas, investigou o ciclo de vida das bactérias patogênicas e dos meios de destruí-las ou impedir sua multiplicação o que determinou os princípios da pasteurização. Teoria dos germes como causadores de doença. (Teoria UNICAUSAL) Seguem-se inúmeras pesquisas (Robert Koch), abandona-se a teoria dos miasmas com a descoberta dos agentes causais das doenças.

17 HISTÓRICO Ingleses William Farr ( ): durante 40 anos trabalhou no Escritório Geral de registros da Inglaterra e possibilitou o acesso a muitas informações. Concluiu que mais de metade das crianças não chegava à idade de 5 anos. Que a idade média do óbito nas classes altas era de 36 anos, dos trabalhadores do comércio 22 anos e da indústria 16 anos. John Snow ( ): desenvolveu trabalhos de campos voltados à elucidação das epidemias de cólera.

18 HISTÓRICO Outras figuras de destaque no século XIX: Semmelweiss ( ): investigou as causas da febre puerperal na maternidade do Hospital Geral de Viena. Edward Jenner ( ): médico e naturalista inglês ficou imortalizado pela descoberta da vacina contra a varíola. Jacques Quetelet ( ): aplicação do raciocínio estatístico às ciências biológicas e sociais. Gregor Mendel ( ): pioneiro em estudos da genética.

19 HISTÓRICO Início do século XX A microbiologia, descoberta na segunda metade do século XIX, ditou a importância do laboratório, os padrões para a higiene e a legislação sanitária. A formação do sanitarista neste momento fica centrada no laboratório. Criação do Instituto Pasteur de Paris. Oswaldo Cruz ( ): no Brasil fundou o Instituto em Manguinhos-RJ, propiciando pesquisas e investimentos na área, além de combate à febre tifóide, peste e varíola. Também se destacaram: Carlos Chagas, Adolfo Lutz (febre amarela) e Emílio Ribas.

20 Desdobramentos da Teoria dos Germes HISTÓRICO As descobertas científicas na biologia e medicina permitiram que as ações de prevenção expandissem, incluindo além do germes, os vetores e reservatórios de agentes. Aprofundamento do conhecimento sobre a transmissão das doenças permitiu a substituição da teoria dos germes pela explicação baseada na MULTICAUSALIDADE.

21 HISTÓRICO Epidemiologia Moderna Base de dados: a coleta sistemática de dados a partir de fontes oficiais, permitiu o surgimento de sistemas de informação que propiciaram a avaliação do perfil de doenças nas comunidades. Informações sobre nascimentos, óbitos, morbidade, sem as quais não seria possível as investigações etiológicas.

22 HISTÓRICO Epidemiologia Nutricional Algumas doenças que foram diagnosticadas como infecciosas, porém que com o passar do tempo não havia sido encontrado um microrganismo como causa e com os estudos descobriu-se que a falta ou excessos de nutrientes também causam sintomas. Estudos epidemiológicos, mesmo antes do século XX demonstraram a relação entre doença e causa de natureza nutricional.

23 HISTÓRICO Epidemiologia Nutricional Escorbuto falta de vitamina C Beribéri falta de vitamina B1 Pelagra falta de niacina

24 HISTÓRICO Epidemiologia Nutricional A investigação da dieta e seus componentes, sejam por deficiência ou excesso, constitui-se ainda um grande desafio. Para realização desta avaliação é necessário considerar também outros aspectos em relação ao estilo de vida, tais como: prática de atividade física, fumo, álcool, entre outros. No contexto mundial os fatores nutricionais desempenham importante papel na morbi-mortalidade das doenças crônicas não-transmissíveis.

25 HISTÓRICO Epidemiologia Nutricional O crescente aumento de doenças relacionadas a esses aspectos como a obesidade, hipertensão e diabetes, associado aos impactos das doenças cardiovasculares, exige um maior entendimento por parte dos profissionais da saúde das bases epidemiológicas destas situações.

26 HISTÓRICO Segunda Metade do Século XX Mudanças das causas de mortalidade e morbidade de doenças de infecciosas para as doenças crônicas e degenerativas. Ênfase nas pesquisas.

27 HISTÓRICO Atualidade São características marcantes no final do século XX, o rigor metodológico, a sofisticação do planejamento das investigações, as análises estatísticas e o uso computador. Os estudos comprovaram que os agentes microbianos e físicos não são capazes de explicar todas as questões de etiologia e prognóstico das doenças. Inclusão de fatores psicossociais nas análises, incorporando conceitos e técnicas de outras áreas como psicologia e sociologia.

28 HISTÓRICO Pilares da epidemiologia atual Estatística análise de dados sujeitos a variações. Ciências Sociais Doença produzida por fatores biológicos e ambientais, mas também sociais. Inclusão de fatores psicossociais nas análises, incorporando conceitos e técnicas de outras áreas como psicologia e sociologia.

29 CONCEITOS

30 CONCEITOS Epidemiologia Etimologicamente EPI - sobre DEMO - população LOGOS tratado

31 CONCEITOS Epidemiologia Conceito original de epidemiologia se restringia ao estudo de doenças transmissíveis. Recentemente o conceito evoluiu e abrange todos os eventos relacionados com a saúde da população.

32 CONCEITOS Epidemiologia tem como objeto o estudo de fatores que determinam a freqüência e a distribuição das doenças nas coletividades humanas (ALMEIDA FILHO e ROUQUAYROL, 1992).

33 CONCEITOS O estudo da distribuição e dos determinantes de estados ou eventos relacionados à saúde em populações especificadas e a aplicação deste estudo no controle dos problemas de saúde (LAST, 2001).

34 CONCEITOS A epidemiologia ocupa-se das circunstâncias em que as doenças ocorrem e nas quais elas tendem ou não a florescer... Estas circunstâncias podem ser microbiológicas ou toxicológicas; podem estar baseadas em fatores genéticos, sociais ou ambientais. Mesmo os fatores religiosos ou políticos devem ser considerados, desde que se note que têm alguma influência sobre a prevalência da doença. É uma técnica para explorar a ecologia da doença humana. (PAUL, 1966)

35 CONCEITOS Embora não haja consenso em sua definição, a epidemiologia é entendida, em sentido amplo, como o estudo do comportamento coletivo da saúde e da doença.

36 E quais são os usos para a epidemiologia?

37 USOS a) Para diagnóstico da situação de saúde, ou seja: Geração de dados sobre a saúde da população, podendo ser estudado um evento único, um grupo de eventos ou a saúde geral de uma comunidade.

38 USOS E quais são as finalidades de um diagnóstico??? Orientar as ações saneadoras; Indicar as necessidades de saúde da população; Fornecer subsídios para a formulação de hipóteses sobre as possíveis causas dos problemas identificados. Epidemiologia descritiva: Tem o propósito de informar como os eventos variam na população

39 USOS b) Para a determinação de riscos, ou seja: A quantificação da associação entre a exposição a um determinado fator e o efeito, o surgimento subsequente de uma determinada doença. Exemplo: o risco entre ser fumante de ter um câncer de pulmão.

40 USOS E neste caso como posso definir risco??? O grau da probabilidade da ocorrência de um evento. Almeida Filho(1989) define risco como "a probabilidade de um membro de uma população definida desenvolver uma dada doença em um período de tempo." Na definição acima está implícito que o objeto de estudo da epidemiologia inclui: a ocorrência de doença, a população e o tempo.

41 USOS c) Para a Investigação etiológica, ou seja: A busca das possíveis causas que explicam a ocorrência e distribuição dos eventos na população.

42 USOS d) Aprimoramento na descrição de um quadro clínico, ou seja: Certos detalhes de uma doença somente são esclarecidos com estudos populacionais (e não somente no indivíduo), baseados em métodos epidemiológicos.

43 USOS e) Determinação de prognósticos, ou seja: Antever o curso de uma doença, após sua instalação. Exemplo: durante uma determinada doença pode-se prever a sua evolução baseada neste estudos. Generalização dos resultados: a partir dos resultados obtidos em um grupo, aplicar aos demais indivíduos afetados com o mesmo problema.

44 USOS f) Identificação de síndromes e classificação das doenças, ou seja: O reconhecimento de padrões comuns de evolução pode fazer com que se distinga uma doença da outra. A partir da coleta adequada dos dados, os quais são agrupados e utilizados para fazer as diferenciações que levarão a novas classificações de doenças ou ao aperfeiçoamento das já existentes. CID- Classificação Internacional de Doenças

45 USOS g) Verificação do valor de procedimentos diagnósticos: Os usos dos resultados de uma investigação diagnóstica estão subordinados à precisão dos diagnósticos realizados individualmente, que ao se somarem formam o diagnóstico coletivo.

46 USOS h) Planejamento e organização dos serviços, ou seja: Utilizar as informações obtidas no estudos epidemiológicos para subsidiar as decisões e definição de prioridades para melhor uso dos recursos. Planejamento dos serviços de saúde baseado na realidade local.

47 USOS i) Avaliação das tecnologias, serviços ou programas O objetivo da avaliação é identificar os produtos e procedimentos que ofereçam os melhores resultados e tenham impacto significativo na população. Exemplo: Avaliar se determinado programa teve impacto na saúde da população, e não basear-se apenas no eu acho.

48 USOS j) Análise crítica de trabalhos científicos Hoje devido a tecnologia se tem acesso a muita informação, porém a literatura especializada no campo da saúde é um importante recurso de educação, precisando ter parcimônia e selecionar as produções de qualidade daquelas sem muito valor científico. Ter critérios para avaliar o trabalho científico, a fidedignidade das informações, o método utilizado para produzi-lo, a confiabilidade da fonte de dados, etc.

49 USOS E quais são os profissionais quemais se utilizam da epidemiologia???? O Sanitarista O Planejador O Clínico O Epidemiologista Pesquisador

50 Até nosso próximo curso!!! Bons estudos!!!

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