CETCC- CENTRO DE ESTUDOS EM TERAPIA COGNITIVO- COMPORTAMENTAL GABRIELA NUNES NOBRE

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1 CETCC- CENTRO DE ESTUDOS EM TERAPIA COGNITIVO- COMPORTAMENTAL GABRIELA NUNES NOBRE EFICÁCIA DA TCC NO TRATAMENTO DA DEPRESSÃO EM ADULTOS - REVISÃO BIBLIOGRÁFICA São Paulo 2019

2 GABRIELA NUNES NOBRE EFICÁCIA DA TCC NO TRATAMENTO DA DEPRESSÃO EM ADULTOS - REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Trabalho de conclusão de curso Lato Sensu Área de concentração: Terapia Cognitivo-Comportamental Orientadora: Profa. Dra. Renata Trigueirinho Alarcon Coorientadora: Profa. Msc. Eliana Melcher Martins São Paulo 2019

3 Fica autorizada a reprodução e divulgação deste trabalho, desde que citada a fonte. Nobre, Gabriela Nunes Eficácia da TCC no tratamento da depressão em adultos- Revisão bibliografica Gabriela Nunes Nobre, Renata Trigueirinho Alarcon, Eliana Melcher Martins São Paulo, f. + CD-ROM Trabalho de conclusão de curso (especialização) - Centro de Estudos em Terapia Cognitivo-Comportamental (CETCC). Orientadora: Profª. Drª. Renata Trigueirinho Alarcon Coorientadora: Profª. Msc. Eliana Melcher Martins 1 Depressão, 2. Terapia cognitiva comportamental. I. Nobre, Gabriela Nunes. II. Alarcon, Renata Trigueirinho. III. Martins, Eliana Melcher.

4 Gabriela Nunes Nobre Eficácia da TCC no tratamento da depressão em adultos - Revisão bibliográfica Monografia apresentada ao Centro de Estudos em Terapia Cognitivo-Comportamental como parte das exigências para obtenção do título de Especialista em Terapia Cognitivo-Comportamental BANCA EXAMINADORA Parecer: Prof. Parecer: Prof. São Paulo, de de

5 É claro que a vida é boa E a alegria, a única indizível emoção É claro que te acho linda Em ti bendigo o amor das coisas simples É claro que te amo E tenho tudo para ser feliz Mas acontece que eu sou triste... (Vinicius de Moraes, 1962)

6 DEDICATÓRIA Agradeço а Deus, pois sеm ele еυ nãо teria forças pаrа essa longa jornada, agradeço а meus professores е аоs meus colegas qυе mе ajudaram nа conclusão dа monografia.

7 AGRADECIMENTOS A Deus pоr tеr mе dado saúde е força pаrа superar as dificuldades e еm todos оs momentos é o maior mestre qυе alguém pode conhecer. Aos mestres da TCC que compartilharam seus conhecimentos, meu muito obrigado. Meu eterno agradecimento a todos os meus amigos, que deram uma contribuição valiosa para a minha jornada. Em especial Ana Paula e Lívia, obrigada pelos conselhos, palavras de apoio, puxões de orelha, risadas e esta incrível parceria que foi formada, amo vocês.

8 RESUMO A depressão é um dos transtornos psiquiátricos mais prevalentes no mundo sendo considerada pela OMS como a doença mais incapacitante do mundo. A TCC é considerada uma das terapias mais eficazes no tratamento da depressão. O objetivo deste trabalho foi verificar a eficácia da TCC no tratamento em adultos através de levantamento bibliográfico sobre as ultimas pesquisas. A TCC mostrou-se eficaz no tratamento da depressão em adultos e também na remissão da doença por um longo período de tempo. Em relação às terapias de terceira geração, a abordagem mais estudada e eficaz foi o Mindfulness. No futuro espera-se que tenhamos mais pesquisas a fim de promover maior qualidade de vida a estes pacientes. Palavras-chave: Depressão; Terapia cognitivo comportamental; terapia cognitiva, tratamento da depressão.

9 ABSTRACT Depression is one of the most prevalent psychiatric disorders in the world being considered by WHO as the most disabling disease in the world. CBT is considered one of the most effective therapies in the treatment of depression. The objective of this study was to verify the efficacy of CBT in the treatment in adults through a bibliographical survey on the latest research. CBT has been shown to be effective in the treatment of adult depression and remission of the disease for an extended period of time. In relation to third generation therapies, the most studied and effective approach was Mindfulness. In the future it is expected that we will have more researches in order to promote a higher quality of life for these patients. Keywords: Depression; Cognitive behavioral therapy; cognitive therapy, treatment of depression.

10 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO OBJETIVO METODOLOGIA RESULTADOS DEPRESSAO MODELO COGNITIVO DA DEPRESSÃO TRIADE COGNITIVA TRATAMENTO DA DEPRESSÃO COM A TCC DISCUSSÃO CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 20

11 9 1 INTRODUÇÃO A depressão é a principal causa de problemas de saúde e incapacidade em todo o mundo. De acordo com as últimas estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS, 2016), mais de 300 milhões de pessoas vivem com depressão, um aumento de mais de 18% entre 2005 e A falta de apoio às pessoas com transtornos mentais, juntamente com o medo do estigma, impede muitas pessoas de procurarem o tratamento necessário para viver suas vidas saudáveis e produtivas (OPAS/OMS- Brasil 2017). Aaron T. Beck, professor assistente de psiquiatria na University of Pensilvânia, no final da década de 1960, identificou cognições negativas e distorcidas como características primárias da depressão e desenvolveu um tratamento de curta duração, no qual um dos objetivos principais era o teste de realidade do pensamento depressivo do paciente (J.S. BECK, 2013, p. 21). A depressão inclui não apenas humor triste, mas também inúmeros sintomas cognitivos, comportamentais, físicos e emocionais. Quando esses sintomas são severos, crônicos ou ocorrem repetidamente podem interferir em nossos relacionamentos pessoais ou em nossas vidas profissionais (GREENBERG; PADESKY,1999). Aaron T. Beck foi pioneiro na compreensão moderna da depressão. Nos anos 60, Beck demonstrou que a depressão era caracterizada por padrões de pensamento que, de fato, mantinham o humor deprimido. Por exemplo, Beck observou que, quando estamos deprimidos, temos pensamentos negativos a respeito de nós mesmos, do mundo e de nosso futuro (GREENBERG; PADESKY,1999). Para o tratamento da depressão, Beck concebeu uma psicoterapia estruturada, de curta duração, voltada para o presente, direcionada para a solução de problemas atuais e a modificação de pensamentos e comportamentos disfuncionais. Desenvolveu desta forma, a Terapia Cognitivo-Comportamental, que a princípio era designada como Terapia Cognitiva, sendo uma abordagem estruturada, diretiva, ativa, de prazo limitado, usada para tratar uma variedade de transtornos psiquiátricos, tais como: a depressão, a ansiedade, fobias, etc. (BECK et al., 1997, p.5).

12 10 O objetivo principal da TCC consiste em produzir mudanças nos pensamentos e nas crenças dos pacientes, evocando uma transformação emocional e comportamental duradoura e não apenas uma diminuição momentânea dos sintomas (ABREU et al.,2015). Beck (1964) descreve que não é a situação que determina o que as pessoas sentem, mas o modo como elas interpretam e pensam sobre os fatos em uma determinada situação. Os componentes importantes da TCC para a depressão incluem: foco na ajuda aos pacientes para solucionarem problemas; ajudá-los a se tornarem ativos comportamentalmente; aprenderem a identificar, avaliar e responder ao seu pensamento depressivo, especialmente pensamentos negativos sobre si mesmos, seu mundo e seu futuro (J.S. BECK, 2013, p. 26). É necessário compreender o modelo cognitivo da teoria da depressão, a fim de utilizar as técnicas especificas da terapia cognitiva.

13 11 2 OBJETIVO Esse trabalho teve como objetivo verificar os resultados da TCC no tratamento da depressão maior em adultos e confirmar sua eficácia.

14 12 3 METODOLOGIA Este estudo foi realizado através de pesquisas bibliográficas dos últimos 10 anos, de 2008 a 2018, em sites como Google acadêmico, Scielo, Bireme, Pubmed, Capes, LILACS, MEDLINE, OPAS/OMS Brasil. Palavras-chave: Terapia Cognitivo-Comportamental, Depressão Maior, Tratamento. Em inglês: Cognitive Behavior Therapy, Depression Major, Treatment. Como critério de exclusão, trabalhos que estejam fora do período estabelecido para levantamento ou temas cujo desenvolvimento não abordasse as técnicas da TCC..

15 13 4 RESULTADOS 4.1 DEPRESSÃO De acordo com o DSM-5 (2014) os critérios diagnósticos da depressão maior são: o paciente estar com um humor deprimido ou perda de interesse ou prazer por um período de duas semanas e ter, pelo menos, cinco ou mais dos seguintes sintomas: A 1. Humor deprimido na maior parte do dia, quase todos os dias, conforme indicado por relato subjetivo (p. ex., sente-se triste, vazio ou sem esperança) ou por observação feita por outra pessoa (p. ex., parece choroso). (Nota: Em crianças e adolescentes, pode ser humor irritável); 2. Acentuada diminuição de interesse ou prazer em todas, ou quase todas, as atividades na maior parte do dia, quase todos os dias (conforme indicado por relato subjetivo ou observação feita por outra pessoa); 3. Perda ou ganho significativo de peso sem estar fazendo dieta (p. ex., mudança de mais de 5% do peso corporal em um mês) ou redução ou aumento no apetite quase todos os dias. (Nota: Em crianças, considerar o insucesso em obter o ganho de peso esperado.); 4. Insônia ou hipersonia quase diária; 5. Agitação ou retardo psicomotor quase todos os dias (observável por outras pessoas; não meramente sensações subjetivas de inquietação ou de estar mais lento); 6. Fadiga ou perda de energia quase todos os dias; 7. Sentimentos de inutilidade ou culpa excessiva ou inapropriada (que podem ser delirantes) quase todos os dias (não meramente autorrecriminação ou culpa por estar doente); 8. Capacidade diminuída para pensar ou se concentrar, ou indecisão quase todos os dias (por - relato subjetivo ou observação feita por outra pessoa); 9. Pensamentos recorrentes de morte (não somente medo de morrer), ideação suicida recorrente sem um plano específico, tentativa de suicídio ou plano específico para cometer suicídio. B Os sintomas causam sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social, profissional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo. C O episódio não é atribuível aos efeitos fisiológicos de uma substância ou a outra condição médica; D A ocorrência do episódio depressivo maior não é mais bem explicada por outros transtornos E Nunca houve um episódio maníaco ou um episódio hipomaníaco (DSM-5,2014, p ). 4.2 ESTRUTURA DO PENSAMENTO DEPRIMIDO Seja qual for a situação, ela é composta por um conjunto de estímulos. O individuo seleciona estímulos específicos, combina-os em um padrão e conceitualiza a situação de acordo com seus pressupostos (BECK et al., 1997). Cada pessoa conceitualiza de maneira variada a mesma situação. Pessoas diferentes podem

16 14 conceitualizar diversificadamente uma mesma situação, sendo coerentes em suas respostas a tipos semelhantes de acontecimentos com base em suas crenças centrais. Em estados psicopatológicos como a depressão, as conceituações do paciente sobre situações especificas são distorcidas para conformar-se aos esquemas disfuncionais predominantes. O paciente perde o controle voluntário sobre seus processos de pensamento e se torna incapaz de invocar outros pensamentos que sejam mais funcionais (JS BECK, 2013). A medida que a depressão se agrava, seu pensamento fica progressivamente dominado por ideias negativas, embora possa não existir nenhuma ligação lógica entre as situações reais e suas interpretações negativas (ABREU; GUILHARDI, 2015). Nos estados mais agudos de depressão, o pensamento do paciente pode ficar completamente dominado pelo negativismo perseverante e repetitivo e pode parecer extraordinariamente difícil concentrar-se em estímulos externos, ou envolver-se em atividades mentais voluntárias. A organização cognitiva depressiva pode tornar-se tão independente de estimulação externa, que o individuo não mais responde a mudanças em seu meio imediato (BECK; DOZOIS, 2013). Os erros sistemáticos no pensamento da pessoa deprimida preservam a crença do paciente na validade de seus conceitos negativistas, a despeito da presença de evidencia contraditória (BECK, 1997). 4.3 CONCEITO DE TRIADE COGNITIVA A tríade cognitiva consiste de três padrões cognitivos principais que induzem o paciente a encarar a si mesmo, seu futuro e suas experiências de uma forma característica (BECK, 2011). O primeiro componente da tríade gira em torno da visão negativista que o paciente tem de si mesmo. Ele se percebe como defeituoso, inadequado, doente ou carente; atribuindo suas experiências desprazeirosas a defeitos psicológicos, morais ou físicos existentes em si próprios. Tende a subestimar ou criticar a si mesmo por tais defeitos. Acreditando não ter os atributos que considera essenciais à obtenção da felicidade, realização e contentamento (POWELL et al. 2008). O segundo componente da tríade consiste na tendência da pessoa deprimida interpretar suas experiências de uma forma negativista. Ela percebe as exigências

17 15 do mundo como impossíveis, colocando obstáculos insuperáveis ao atingimento de seus objetivos de vida (BECK, 1997). Interpreta mal suas interações com o meio como demonstrações de derrota ou privação. Essas falsas interpretações se tornam evidentes quando o paciente relata, de modo negativista, situações para as quais existem interpretações alternativas mais adequadas. A pessoa deprimida pode darse conta de que suas interpretações negativas iniciais são tendenciosas, se persuadida a refletir sobre essas explicações alternativas menos negativistas (POWELL, V.B. et al, 2008). Dessa forma, pode chegar a perceber-se de que compreendeu os fatos de modo a que atendessem a suas conclusões negativistas pré-formadas (viés confirmatório). Segundo BECK (1997) o terceiro componente da tríade cognitiva consiste em uma visão negativista do futuro. À medida que a pessoas deprimida faz projeções a longo prazo, antecipa que suas dificuldades ou sofrimentos presentes se prolongará indefinidamente (visão catastrófica). O modelo cognitivo enxerga os outros sinais e sintomas da síndrome depressiva como consciência da ativação dos padrões cognitivos negativistas. Os sintomas motivacionais podem ser explicados como consequências das cognições negativas (BECK, 1997). A paralisia da vontade é resultado do pessimismo e desamparo do paciente. Se ele prevê um resultado negativo, não irá se comprometer com o objetivo ou tarefa reforçando sua crença de inadequação e incapacidade. Os desejos suicidas podem ser compreendidos como uma expressão extrema de fuga daquilo que parece ser insolúvel ou intolerável (CAMARGO; ANDRETTA, 2013). 4.4 TRATAMENTO DA DEPRESSÃO COM A TCC O estudo realizado por Freitas e Rech (2010) pode reconhecer a abrangência do tratamento para depressão, fazendo-se necessário um maior numero de estudos devido à diversidade de grupos e as limitações causadas por essa patologia. Camargo e Andretta (2013) realizaram um estudo de caso no qual em cinco meses foi possível observar mudanças significativas nos comportamentos sem o auxilio de fármacos, sendo o processo psicoterápico por si demonstrou ser efetivo conforme descrito na literatura. É importante ressaltar o comprometimento da

18 16 paciente, que após psicoeducação passou a se monitorar, realizando as tarefas e colocando em pratica as técnicas. Matos e Oliveira (2013) elaboraram uma estrutura com 18 sessões a fim de resignificar as crenças da paciente e prepara-la para alta. Foi estabelecido um protocolo de acompanhamento pós-alta de 03 em 03 meses fortalendo as habilidades adquiridas durante a terapia. Não houve recaídas. O manejo clinico da depressão é um desafio importante para saúde mental, as estratégias comportamentais possuem eficácia comprovada, porem devem ser realizadas por profissionais capacitados tanto para dominar as técnicas quanto para reconhecer a ineficácia para pacientes com uma singularidade. Guimarães, Werpp e Santos (2017) reforçam a importância da retomada gradual das atividades prazerosas levando em conta a flexibilização das crenças e a resposta frente às ativações comportamentais. Uma revisão sistemática publicada por Jakobsen et al. (2011) incluindo 12 ensaios controlados somando um total de 669 participantes, com o objetivo de responder à pergunta: quais são os benefícios e malefícios da TCC versus nenhuma intervenção no tratamento da Depressão? Três ensaios incluíram TCC de grupo, um grupo misto (individual e em grupo) e os oito restantes incluíram TCC individual. As sessões tinham duração de 30 minutos começando com 05 sessões semanais e após alta hospitalar 01 sessão por semana, com uma média de 06 a 24 semanas. Em todos os grupos foi observado que a TCC, quando comparada a nenhuma intervenção, aumenta a remissão e, quando comparada a nenhuma intervenção, reduz os sintomas depressivos. Em 2011, Feng, et al publicaram uma meta-analise que avaliou um total de 32 ensaios controlados e aleatorizados sobre o efeito de TCC de grupo na depressão, instituída em um período de aproximadamente 06 meses. O estudo demonstrou que a TCC de grupo é benéfica para pacientes com depressão, demonstrando redução dos sintomas depressivos. Em 2012, Peeters et al. publicaram o primeiro ensaio acerca da eficácia de algumas terapias baseadas em evidência (TCC, terapia interpessoal, farmacoterapia) na depressão, estudo controlado e não aleatorizado, em que os pacientes eram pessoas que estavam a procura de tratamento. Os resultados demonstraram que a TCC é uma terapia eficiente na diminuição dos sintomas depressivos de pacientes com depressão: no grupo sujeito a TCC 41% demonstrou

19 17 resposta com dez valores abaixo do inicial no BDI (Beck Depression Inventory) ao fim de 26 semanas e 37% apresentou remissão da depressão. O grau de gravidade inicial da depressão parece afetar a eficácia da TCC. No estudo de Peeters (2012) foi observado que quanto mais deprimidos estão os pacientes no momento pré-intervenção, menor efeito da Terapia. Este resultado é consistente com grande parte da literatura que referiu que pacientes com depressão severa responderam menos do que pacientes com níveis menos severos da depressão. A duração das sessões da TCC também parece influenciar o efeito da terapia sobre os pacientes, as sessões com duração superior tenham maior efeito, sugerindo a duração ideal entre 60 e 90 minutos (FENG, 2012). Foi observado que intervenções terapêuticas com tarefa de casa, como a TCC, parecem diminuir a gravidade da depressão, uma vez que ajudam os pacientes a familiarizar-se com as técnicas e assim aplica-las na rotina diária (FENG, 2012). Segundo Kuyken et al (2015), a terapia cognitiva baseada em mindfulness (MBCT) demonstrou reduzir o risco de recaída em comparação com os cuidados habituais e na prevenção. O estudo foi feito de forma randomizada, duplo cego e paralelo no Reino Unido. Foram recrutados 424 pacientes onde 212 foram aleatoriamente direcionados para MBCT e 212 para antidepressivos de manutenção durante 24 meses. Não foram encontradas evidencias de que o mindfulness seja superior ao tratamento medicamentoso de manutenção para a prevenção de recaídas ou recidivas. Ambos foram associados a resultados positivos e duradouros em termos de recidiva, sintomas residuais e qualidade de vida. O mesmo autor realizou outro estudo, em 2016, onde a mindfulness demonstrou ser eficaz como um tratamento para prevenção de recaída para pacientes com depressão recorrente, particularmente aqueles com sintomas residuais. A pesquisa foi realizada com 1258 pacientes Uma abordagem de dois estágios de efeitos aleatórios mostrou que os pacientes que receberam MBCT tiveram um risco reduzido de recidiva depressiva dentro de um período de acompanhamento de 60 semanas em comparação com aqueles que não receberam. Além disso, comparações com tratamentos em andamento sugerem uma redução do risco de recidiva depressiva dentro de um período de acompanhamento de 60 semanas (KUYKEN et al, 2016).

20 18 5 DISCUSSÃO A literatura mais recente demonstrou que a TCC tem grande efeito no tratamento da depressão, demonstrando maior eficácia em depressões menos graves. Depressões mais severas necessitam de maior tempo de sessão e de tratamento. No que diz respeito às taxas de recaída, a TCC está associada a um efeito importante de prevenção de recaída. Segundo Robert et al. (2008), o efeito da TCC pode ser maior do que a farmacoterapia. O efeito da terapia interrompida é idêntico ao observado quando se mantem os pacientes sob farmacoterapia por um longo período e o tratamento é interrompido sem o desmame adequado, os sintomas podem retornar mais agressivos e mais resistentes. A TCC não só melhora a sintomatologia da depressão, como o indivíduo com ela tratado, apresenta modificação da atividade das estruturas cerebrais associada à patologia depressiva (ROBERT et al, 2008). É evidente a gravidade da depressão e o quanto tem atingido todas as classes sociais e faixa etária. A abordagem terapêutica é mais eficaz quando abordada de forma multiprofissional e focada não só no alivio dos sintomas, mas estruturada para diminuição e prevenção de recaídas em longo prazo. A TCC é a psicoterapia mais indicada para estados depressivos pela reestruração cognitiva, sendo um método que estimula a autonomia do paciente, capacitando-o questionar seus próprios pensamentos e crenças. O que gera transformação e enfrentamentos mais adaptativos gerando menos sofrimento e angustia. Essa autoanálise é o que capacita o paciente a ser seu próprio terapeuta e, consequentemente, ter um olhar diferenciado para si caso tenha indícios de uma recaída. O mindfulness tem-se desenvolvido como grande auxiliar no tratamento através da aceitação das condições que serviram de base para instauração da depressão, a ausência de julgamento sobre os pensamentos que poderiam aumentar as crises e, com isso, resulta em qualidade de vida e bem estar à pessoa, pois ela passa a compreender seus sentimentos e aceitá-los como parte de si.

21 19 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS O trabalho não teve como propósito esgotar todas as fontes de pesquisa, contudo foram considerados os principais temas no que se diz respeito ao tratamento da depressão em TCC. Os resultados confirmaram a eficiência da TCC no tratamento da depressão, inclusive sendo promissora na prevenção de recaídas. As estratégias comportamentais citadas neste trabalho possuem eficácia comprovada, mas devem ser realizadas por profissionais capacitados a dominar a técnica e reconhecer sua ineficácia para alguns pacientes. Sugerem-se novos estudos a fim de esclarecer se somente a TCC pode ser utilizada na prevenção de recaída e, até quanto tempo após alta, ela continua sendo eficaz, visto que o paciente aprende a ser seu próprio terapeuta.

22 20 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABREU, P.; ABREU, J. Ativação comportamental: Apresentando um protocolo integrador no tratamento da depressão. Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva, v. 19, n. 3, p , 15 dez ABREU, Cristiano Nabuco; GUILHARDI, Hélio José (Org). Terapia Comportamental e Cognitivo-Comportamental Práticas Clínicas. São Paulo: Roca, AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais: DSM 5. Tradução por Maria Inês Corrêa Nascimento; revisão técnica: Aristides Volpato Cordioli. Porto Alegre: Artmed, BECK, Aaron T.; RUSH, A. John; SHAW, Brian F.; EMERY, Gary. Terapia Cognitiva da depressão. Porto Alegre: Artes Médicas, BECK, Judith S. Terapia Cognitivo-Comportamental: teoria e prática. Porto Alegre: Artmed,1997. BECK, A.T.; DOZOIS,D.J.A Cognitive therapy: current status and future directions. Annual Review of Medicine, 62: Disponivel em: CARDOSO, Luciana Roberta Donola. Psicoterapias comportamentais no tratamento da depressão. Psicologia Argumento, [S.l.], v. 29, n. 67, nov ISSN Disponível em: < >. Acesso em: 06 nov CAMARGO, Jéssica; ANDRETTA, Ilana. Terapia Cognitivo-Comportamental para depressão: um caso clínico. Contextos Clínic, São Leopoldo, v. 6, n. 1, p , jun Disponível em Acesso em 06 nov FENG C.Y., et al. The effect of cognitive behavioral group therapy for depression: a meta-analysis 2000/2010. Wordviews Evid Based Nurs Feb

23 21 FREITAS, Partinobre Brito; RECH, Terezinha. O uso da terapia cognitivocomportamental no tratamento do transtorno depressivo: uma abordagem em grupo.barbaroi, Santa Cruz do Sul, n. 32, p , jun Disponível em < Acesso em 05 nov GREENBERGER, Dennis; PADESKY, Christine A. A mente vencendo o humor: mude como você se sente, mudando o modo como você pensa. Porto Alegre: Editora Artes Médicas Sul Ltda, GUIMARÃES, Leonardo C; WERPP, Morgana; Santos, Leandro A. Eficácia de intervenções comportamentais no tratamento de pacientes com diagnostico de transtorno depressivo maior. Psicologia.pt - O Portal dos Psicólogos Disponível em: < acesso em 06 nov. 2018>. KUYKEN, Willem; HAYES, Rachel; BARRET, Barbara; Effectiveness and costeffectiveness of mindfulness-based cognitive therapy compared with maintenance antidepressant treatment in the prevention of depressive relapse or recurrence (PREVENT): a randomised controlled trial. The Lancet, Jul Disponível em: KUYKEN W., WARREN F.C., TAYLOR R.S., et al. Efficacy of Mindfulness-Based Cognitive Therapy in Prevention of Depressive Relapse An Individual Patient Data Meta-analysis From Randomized Trials. JAMA Psychiatry.2016;73(6): doi: /jamapsychiatry Disponível em: MORENO, André Luiz; CARVALHO, Rubem Gomes Neves de. Terapia cognitivocomportamental breve para sintomas de ansiedade e depressão. Rev. bras.ter. cogn., Rio de Janeiro, v. 10, n. 2, p , dez Disponível em < Acesso em 03 nov PITA, Amélia S.A; Terapia Cognitivo-Comportamental na Depressão. Dissertação de Mestrado, Covilhã, Disponível em: Acesso em 02 nov POWELL, V.B.,et al. Terapia cognitivo-comportamental da depressão. Ver. Bras. Pisiquiatria, 2008 Out, vol 30, suppl.2,p ISSN

24 22 ROBERT J.D., GREG, J.S., STEVEN D.H. NIH public Access. Cognitive therapy vs. medications for depression: treatment outcomes and neural mechanisms. Nat rev Neurosci. 208 Oct; OPAS/OMS Brasil disponível em: -depressao-no-topo-da-lista-de-causas-de-problemas-de-saude-oms-lanca-acampanha-vamos-conversar&itemid=839

25 23 ANEXO Termo de Responsabilidade Autoral Eu Gabriela Nunes Nobre, afirmo que o presente trabalho e suas devidas partes são de minha autoria e que fui devidamente informado da responsabilidade autoral sobre seu conteúdo. Responsabilizo-me pela monografia apresentada como Trabalho de Conclusão de Curso de Especialização em Terapia Cognitivo Comportamental, sob o título EFICÁCIA DA TCC NO TRATAMENTO DA DEPRESSÃO EM ADULTOS - REVISÃO BIBLIOGRÁFICA, isentando, mediante o presente termo, o Centro de Estudos em Terapia Cognitivo-Comportamental (CETCC), meu orientador e coorientador de quaisquer ônus consequentes de ações atentatórias à "Propriedade Intelectual", por mim praticadas, assumindo, assim, as responsabilidades civis e criminais decorrentes das ações realizadas para a confecção da monografia. São Paulo, de de. Assinatura do (a) Aluno (a)

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