XIX Encontro Regional de História da ANPUH São Paulo

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1 XIX Encontro Regional de História da ANPUH São Paulo Autor: Profa Dra Sandra Leila de Paula Título do Trabalho: Análise Sociológica de Desenhos Infantis: uma nova perspectiva de análise para grupos de exclusão Filiação Institucional: Universidade Federal de Uberlândia/MG A presente proposta de trabalho se dedica a realização de uma reflexão sociológica sobre a leitura de mundo, a partir do olhar infantil. Sua visão sobre o mundo e suas relações., representado em desenhos, entre crianças, moradoras de periferia, da cidade de Ribeirão Preto, SP, entre 6 e 10 anos, fazendo referência a outros trabalhos realizados nessa direção, nas áreas da sociologia e da antropologia. Ao trabalhar com crianças de uma periferia violenta e dominada pelo tráfico de drogas, realizamos oficinas de desenhos na escola do bairro, com a finalidade de compreender suas relações culturais e sociais, a partir de suas representações. Em seus desenhos, essas crianças representavam suas vidas, seu cotidiano, suas relações, suas crenças e preconceitos. Seus desenhos retratavam sua vida, seus pensamentos, seus valores e nos falavam das relações com a família, falavam sobre a violência, o racismo, o machismo, enfim, seu mundo. É muito frequente a leitura de mundo realizada sob o olhar do adulto, ou a infância, sua vida e representações retratados pelo olhar do adulto, porém as próprias crianças representarem o mundo sob sua óptica, sob seus modos de comunicação, com suas formas de representação, analisadas sob a perspectiva sociológica é incomum e a essa reflexão os trabalhos que se seguem se dedicaram. O primeiro trabalho dedicado à esse assunto foi realizado pela professora Dra Neusa Gusmão(1990), que, em seu doutorado pesquisou uma comunidade de descendentes de negros quilombolas na cidade de Parati/Rio de Janeiro.Realizou uma pesquisa, no intuito de conhecer a comunidade e no bojo desse trabalho, coletou desenhos de crianças desse grupo, que falavam sobre suas vidas, a natureza, seu cotidiano e principalmente sobre suas relações de machismo e racismo vividas em sua comunidade, a fim de compreender esse espaço. A professora Dra Elis Fiamengue (1997), em seu mestrado, estudou trabalhadores rurais assentados na cidade de Araraquara/São Paulo, por meio de um trabalho de entrevistas, uso de diário de campo, desenhos realizados por crianças da comunidade, nos

2 quais representaram não somente seu cotidiano, seu trabalho, a vida das pessoas da comunidade, mas, principalmente, a visão de mundo das crianças sobre suas relações, relatados e representados nos desenhos da comunidade em estudo. Eu, em minha tese de doutorado ( 2001), realizamos um estudo de caso, na cidade de Ribeirão Preto/São Paulo, com crianças de um bairro de periferia; um bairro muito violento, dominado pelo tráfico de drogas, em que homens, mulheres, meninos e meninas viviam sob condições precárias e com medo da violência. Utilizamos de registros em diário de campo, dados de arquivo da escola que caracterizava a população do bairro, bem como oficinas de desenhos com crianças entre 6 e 10 anos, com a finalidade de dar-lhes voz, dar-lhes a possibilidade de falar sobre suas vidas, sua família, sua casa, a escola, enfim sobre suas relações e seu cotidiano. Nos dados coletados encontramos a violência cotidiana de suas vidas, bem como relações de machismo e racismo presentes nos desenhos das crianças. Também, na mesma direção que nós, sob minha orientação, as pesquisadoras Jane Maria dos Santos e Ana Cláudia Peixoto, em suas monografias de licenciatura também dedicaram-se ao trabalho de análise de desenhos infantis como registros de referenciais sociais, culturais e ideológicos de crianças moradoras da periferia em Uberlândia com idade entre 5 e 8 anos. A primeira com a perspectiva de compreensão voltada para políticas públicas dedicadas à primeira infância e a segunda, pensando no caráter reprodutivista do sistema de ensino, nas escolas de ensino fundamental, todos evidenciados em desenhos das próprias crianças participantes do processo. O que pudemos constatar na análise dos desenhos e entre eles foi a semelhança dos registros realizados em diversos e distintos espaços periféricos, embora as pesquisadoras e os pesquisados não tivessem nenhum vínculo entre si. Compreendemos o Capitalismo como sistema global, o pensamos como um mosaico de diversidades que, de acordo com cada espaço social em que se instala, carrega consigo as expressões da cultura, dos valores, da ética, dos costumes, a história de constituição do povo que a construiu e coabita em cada espaço, em suas relações econômicas, políticas, culturais, ideológicas que, embora sigam a regra fundamental da produção, reprodução e ampliação do capital sob a dominação de determinado grupo,

3 compõe-se de modo diferente, específico, peculiar, não somente em suas relações internas, mas na globalidade do sistema. O capitalismo como sistema global que, quanto mais impõe a uniformização de regras procedimentos e relações, cada vez mais torna global a diferença; nos levando a todos os momentos a nos deparar com conflitos etno-raciais, religiosos ( Conflitos étnicos na Bósnia ), guerras entre países centrais e periféricos ( Estados Unidos e Iraque), guerrilhas urbanas ( os estudantes nos banlieux na França, as favelas, o tráfico do morro e o asfalto nas cidades brasileiras, entre tantos) nos mais diversos espaços sociais no planeta que, a todo o tempo, nos colocam frente à complexidade atual, composta por uma infinita gama de articulações, imbricações, fissuras, confrontos, entre espaços, culturas, etnias, gêneros, religiões, enfim, na sociedade como um todo. A globalização, ao propor a homogeneização, evidencia as diferenças e acirra as contradições, o que gera, constantemente, arranjos, rearranjos e conflito sociais. Ao refletirmos sobre tais questões, nos defrontamos com o capitalismo central e periférico no mundo, os quais constituem em si, seus centros e suas periferias, num mosaico complexo de relações que os caracterizam e articulam numa dinâmica contraditória e complementar. Em sua lógica da integração/exclusão, espaços e relações se interpenetram, constituindo a complexidade de espaços, sujeitos e relações. Podemos observar no cotidiano das cidades sua organização geográfica, a constituição dos espaços sociais, sua estética, o atual e o tradicional, o centro e a periferia, a favela/ morro e o centro/asfalto, imbricando-se em relações de integração, exclusão, articulação e conflito sob a égide do capital. Os imigrantes e os bairros em São Paulo e os banlieux em Paris, as formas como a migração e imigração se dão nesses países e cidades, possibilitando a integração e/ou exclusão desses sujeitos; o morro, as favelas, o tráfico no Rio de Janeiro e na grande maioria de cidades do Brasil e fora dele; os banlieux de Paris em constantes relações de contradição e conflito. Tanto em bairros, cidades, países centrais como em bairros, cidades e países periféricos encontramos características aproximadas, porém permeadas de especificidades históricas, econômicas, políticas, culturais, e, ao pensar nesses lugares difíceis ditos por Bourdieu, em descrever e pensar, faz-se necessário uma complexa e múltipla representação para compreendê-los.

4 Para compreender o que se passa em lugares como os conjuntos habitacionais ou os grandes conjuntos, e também numerosos estabelecimentos escolares, aproximam pessoas que tudo separa, obrigando-as a coabitarem, seja na ignorância ou na incompreensão mútua, seja no conflito, (...)É necessário confrontá-los como eles o são na realidade, não pra relativizar, (...) mas, ao contrário para fazer aparecer, pelo simples efeito da justaposição, o que resulta no conflito de visões de mundo diferentes ou antagônicas. (BOURDIEU,1997. p.11) Pensando em conhecer espaços sociais, áreas urbanas, substituindo imagens simplistas, do discurso dominante resignificado pelos discursos diferentes, por distintas, complexas e múltiplas formas de expressão, existentes nessas mesmas realidades, nos propusemos a trabalhar com representações/visão de mundo expressas em desenhos realizados por crianças, nos espaços periféricos supra citados, que representassem seu cotidiano, suas relações sociais e visão de mundo, a partir do olhar infantil. Nos desenhos trabalhados em meu doutorado, encontramos, embora não fosse dito por ninguém, desenhos, em sua grande maioria, que denunciavam relações machistas, retratando um cotidiano violento, desigual, antagônico, contraditório entre homens e mulheres, negros e brancos e adultos e crianças. Por meio dos traços, das cores, das situações desenhadas, pudemos constatar representações de gênero, etárias, raciais, características do espaço urbano do qual faziam parte, deixando claras as condições de vida que vivenciavam em seu grupo social. Claramente constatamos, nos desenhos, um cotidiano em que relações desiguais e hierárquicas se estabeleciam entre homens e mulheres, negros e brancos e adultos e crianças. Relações essas em que homens, brancos e adultos ocupavam marcadamente posição privilegiada, de dominação, de poder sobre mulheres, negros e crianças. Enquanto característica social e cultural, o machismo, o racismo e a sobreposição de adultos em relação às crianças, retratam a organização social capitalista da qual esses grupos integram. Embora periférico e urbano, esse é um espaço capitalista e embora apresente suas características e diversidades específicas, integram o mesmo sistema com base na contradição de classes, na exploração econômica e dominação política entre e intra classe.

5 Comparativamente, registros muito próximos foram coletados nos trabalhos citados acima, embora em estados e cidades diferentes( Minas Gerais - Uberlândia, Rio de Janeiro - Parati e São Paulo Araraquara e Ribeirão Preto), no campo e nas cidades ( assentamentos e bairros periféricos), a lógica capitalista, global e periférica, desigual e discriminadora, com base na dominação política e na exploração econômica, foi retratada pelas crianças em todos os trabalhos elencados. Assim, as crianças, em seus desenhos, mesmo não tendo a clareza da dinâmica social, cultural e ideológica da qual fazem parte, a introjetaram em suas relações cotidianas, em seus referenciais de vida e de mundo e por conseguinte pudemos constatá-los em seus desenhos, os quais retrataram um cotidiano machista, racista desigual entre adultos e crianças, além de violento e periférico. Bibliografia ALMEIDA,S.S. e SAFFIOTI,H, Violência de Gênero: poder e impotência. São Paulo: RevinteR, ÁRIES, P. História Social da Criança e da Família, Rio de Janeiro: Guanabara, BADINTER, E. Um Amor Conquistado: O Mito do Amor Materno, Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980 BENJAMIN, W. Reflexões: a criança, o brinquedo, a educação, São Paulo: Summus Editorial, BOURDIEU, P. Economia das trocas simbólicas, São Paulo: Perspectiva, 1974 A Miséria do Mundo, São Paulo: Brasiliense, 1997 CEDES, Educação e diferenciação cultural: índios e negros, Caderno 32, São Paulo: Papirus e CEDES, 1993 CEDES, Educação e Multiculturalismo: Favelados e Meninos de rua, Caderno 33, São Paulo: Papirus e CEDES, 1993 FIAMENGUE, E, Entre o espaço vivido e o espaço sonhado: imagens da infância num assentamento de trabalhadores rurais. UNESP, Araraquara, dissertação de mestrado, 1997 (mimeo) FANON,F, Os condenados da terra, Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1979.

6 GEERTZ,C. A interpretação das Culturas, Rio de Janeiro:Zahar, 1978 GRAMSCI,A. Concepção Dialética da História, Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, GUSMÃO, N.A dimensão política da cultura negra no campo: uma luta, muitas lutas, USP, São Paulo, tese de doutorado, 1990(mimeo) KURZ,R. O Colapso da Modernizaação, Rio de Janeiro: Paz e Terra, LEITE, LC, A Magia dos Invencíveis: os meninos de rua da escola Tia Ciata, Petrópolis, Vozes, PAULA, S.L. Multinfância: Um olhar poliocular sobre crianças de periferia, UNESP, Araraquara, tese de doutorado, 2001 (mimeo) STOLCKE, V. Sexo está para gênero, assim como raça para etnicidade In Cadernos Cândido Mendes, 20, ZALUAR, A A Máquina e a Revolta: As organizações populares e o significado da pobreza. São Paulo: Brasiliense, WHITAKER, D.C.A. Escola, Violência e Trabalho Infantil no Brasil, São Paulo: Perspectiva, Cultura escolar e espaço social In A Escola e seus Alunos: estudos sobre a diversidade cultural, São Paulo: Editora UNESP, 1994.

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