Raios X. Caracterização de Materiais

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Raios X. Caracterização de Materiais"

Transcrição

1 Raios X Caracterização de Materiais

2 A descoberta dos raios X Roentgen 1895 Mão da Sra. Roentgen Mão do Von Kolliker 1ª radiografia da história Tubo de Crookes

3 DIFRAÇÃO DE RAIOS X Difração de raios X diferentes comprimentos de onda Espectro de radiação eletromagnética, salientando o comprimento de onda para a radiação X.

4

5

6

7 PROPRIEDADES DOS RAIOS X propagam-se com a velocidade da luz. propagam-se sem transferência de massa. propagam-se em linhas retas. não são afetados por campos elétricos ou magnéticos. são invisíveis e não detectáveis pelos sentidos humanos. sofrem absorção diferencial pela matéria (base de muitos métodos de análise de absorção de raios X). sofrem dispersão pela matéria (base de muitos métodos de análise de dispersão de raios X). sofrem difração pelos cristais (base do método de dispersão de comprimento de onda). sofrem reflexão, refração e polarização. alteram propriedades elétricas de gases, líquidos e sólidos. ionizam gases (base de câmara de ionização, Geiger e detectores proporcionais). induzem a fotólise e outros efeitos químicos na matéria (fonte de dificuldades em análise de amostras líquidas). impressionam chapas fotográficas (registro fotográfico de espectros de raios X e dosimetria). produzem luminescência visível e ultravioleta em certos tipos de materiais (base dos contadores de cintilação). matam, danificam e/ou causam mudanças genéticas em tecidos biológicos. interagindo com a matéria podem produzir fotoelétrons, elétrons Auger e elétrons de Compton-recuo. produzem espectro com linhas características de raios X quando interagem com a matéria (base da espectrometria de fluorescência de raios X)

8 PROPRIEDADES DE PARTÍCULAS absorção fotoelétrica espalhamento incoerente ionização de gás produção de cintilação PROPRIEDADES DE ONDA velocidade reflexão refração difração. interferência polarização espalhamento coerente Planck: A energia do quantum é proporcional à freqüência da radiação. v = c te = f E = h c / E = 12,4/ E: ev : Å

9 Dupla fenda (Young) Com sua experiência da dupla fenda, realizada por volta de 1801, o inglês Thomas Young resolveu a questão favoravelmente a Huygens.

10 Redes de difração

11

12

13 Coolidge Geração de raios X

14 Detecção de raios X

15 O FENÔMENO DA DIFRAÇÃO: Quando um feixe de raios X é dirigido à um material cristalino, esses raios são difratados pelos planos dos átomos ou íons dentro do cristal O DIFRATÔMETRO

16 Exemplo de difração de raios X em um pó de alumínio.

17 Distância interplanar (exemplos): Cúbico Hexagonal CS CCC CFC l k h a d o hkl o o o hkl c a l l hk h a d

18 Uma amostra de ferro CCC foi colocada num difratômetro de raios X incidentes com = 0,1541nm. A difração pelos planos {110} ocorreu para 2 = 44,704 o. Calcule o valor do parâmetro de rede do ferro CCC. Resposta

19 FLUORESCÊNCIA DE RAIOS X

20 ESPECTRO CONTÍNUO elétrons de alta energia (velocidade) sofrem desaceleração na matéria (daí vem o termo em alemão Bremsstrahlung, que significa freamento da radiação). É formado apenas pela radiação primária, proveniente do tubo de raios X.

21 ESPECTRO CONTÍNUO faixa contínua de comprimento de onda (similar à luz branca). 0 - limite brusco do lado de menor comprimento de onda: 12,4 0 = V intensidade máxima ocorre aproximadamente em: max 1,5 0 diminuição gradativa na intensidade para comprimento de onda maiores

22 I k i Z V 2

23 Espectro característico de raios X para alvos de W, Cr e Rh

24 Modelo para a produção das radiações características

25 TRANSIÇÕES ELETRÔNICAS PERMITIDAS PELA MECÂNICA QUÂNTICA

26 NOTAÇÃO DAS LINHAS CARACTERÍSTICAS Siegbahn IUPAC Quântica K 1 K-L 3 2p(3/2)-1s K 2 K-L 2 2p(1/2)-1s K 1 K-M 3 3p(3/2)-1s L 1 L 3 -M 5 3d(5/2)-2p(3/2) L 2 L 3 -M 4 3d(3/2)-2p(3/2) L 1 L 2 -M 4 3d(3/2)-2p(1/2) L 2 L 3 -N 5 4d(5/2)-2p(3/2) L 6 L 3 -N 1 4s(1/2)-2p(3/2) L 1 L 2 -N 4 4d(3/2)-2p(1/2) L 2 L 1 -N 2 4p(1/2)-2s(1/2) L 3 L 1 -N 3 4p(3/2)-2s(1/2) L 1 L 2 -M 1 3s(1/2)-2p(1/2)

27 E (K 1 ) = E = E (K) - E (L III ) 12,4 12,4 (K 1 ) = = E (kev) E (K) - E (L III ) h = 4, ev.s = 6, J.s c = m/s 12,

28 LEI DE MOSELEY

29 POTENCIAL DE EXCITAÇÃO Para que um elétron seja retirado de uma camada eletrônica, o fóton incidente deve ter energia maior ou igual à que liga esse elétron ao núcleo.

30 POTENCIAIS DE EXCITAÇÃO

31 Espectro de Linhas Características para o Al

32 Espectro de Linhas Características L para o Au

33 COLIMADORES Colimadores são usados para manter o feixe emergente paralelo e bloquear os raios X divergentes Colimadores mais finos: - espectro de linhas características com melhor resolução - diminuição na intensidade fluorescente

34 ATENUADOR CONTROLE AUTÔMÁTICO ON / OFF ATENUAÇÃO DE 1/10

35 FILTROS

36 Filtros Menores limites de detecção são alcancados utilizando-se o método com filtros. O efeito de cada filtro é estimado teoricamente através do método de PF em análises quantitativas.

37 ANALISADOR DE ALTURA DE PULSO - PHA

38 ANALISADOR DE ALTURA DE PULSO - PHA

39 ANALISADOR DE ALTURA DE PULSO - PHA

40 PRINCIPAIS FUNÇÕES DO ANALISADOR DE ALTURA DE PULSO eliminar as linhas de altas ordens eliminar o ruído elétrico diminuir o background.

41 Seleção da altura de pulso

42 ANALISADOR DE ALTURA DE PULSO - PHA Ajuste automático G 2d sen n G é o ganho do detetor Pode-se então escolher os valores de G que vão manter PH constante para cada ângulo de medida

43 ANALISADOR DE ALTURA DE PULSO - PHA Ajuste automático

44 CRISTAL ANALISADOR Z Linha K Z Linha L 4 Be 5 B 6 C 7 N 8 O 9 F 11 Na 12 Mg 13 Al 14 Si 15 P 16 S 17 Cl 48 Cd 19 K 20 Ca 56 Ba 22 Ti 23 V 24 Cr 25 Mn ~ 26 Fe 27 Co 28 Ni 29 Cu 74 W 30 Zn 33 As 82 Pb 60 Nd LiF(200) LiF(220) EDDT PET Ge ADP RAP TAP SX-1 SX-52 SX-14 SX-76 SX-58N SX-48 SX-410

45 PRINCIPAIS CRISTAIS ANALISADORES CRISTAL hkl 2d (nm) USO LiF - Fluoreto de Lítio Ti ao U LiF - Fluoreto de Lítio V ao U LiF - Fluoreto de Lítio Ni ao U Ge - Germânio P, S, CL PE Pentaerytritol Al ao Cl C(CH 2 OH) 4 EDDT ethilenediamine-d-tartrate Al ao Cl C 6 H 14 N 2 O 6 ADP Ammonium dihydrogen phosphate Mg (NH 4 )H 2 PO 4 TlAP Thalium hydrogen phosphate O ao Mg Tl 2 HPO 4

46 CRISTAL SINTÉTICO DE ESTEARATO DE CHUMBO

47 ESCOLHA DO CRISTAL ANALISADOR - faixa de apropriada para a linha a ser medida alta intensidade alta resolução, dispersão e pico difratado com larguras estreitas alta razão P/Bg ausência de elementos interferentes baixo coeficiente de expanção térmica alta estabilidade ao ar e condições normais alta estabilidade sob prolongada exposição aos raios X viabilidade na qualidade e tamanho adequado

48 WDS - Dispersão por Comprimento de Onda As diversas linhas de raios X emitidas a partir da superfície da amostra são dispersadas através da difração de cristais específicos para faixas de comprimentos de onda. Desta forma, o detetor recebe somente um determinado comprimento de onda por vez. O cristal e o detetor são programados para girarem sincronizadamente em ângulos de (cristal) e 2 (detetor)

49 EDS

50 EDS - Dispersão por Energia O feixe de raios X primário incidente sobre a superfície da amostra excita a formação de várias linhas espectrais (comprimentos de onda), as quais incidem juntas sobre o detetor. O detetor gera pulsos de corrente elétrica, sendo a altura de sinal destes pulsos, proporcional à energia (concentração). Estes pulsos são então separados eletronicamente através de um analisador de pulsos.

51 Princípio da Técnica de EDS

52 TUBO DE RAIOS X TUBO DE RAIOS X: Rh TENSÃO MÁXIMA: 50 kv CORRENTE: MÁXIMA: 1mÅ RESFRIAMENTO: AR

53 DETECTOR DE Si(Li)

54 DETECTOR PROPORCIONAL SELADO - PC CONTADOR

55 Detectores Típicos em EDS Si(Li) Vantagens: Alta resolução ( eV) Baixos limites de detecção Desvantagens: Resfriamento com nitrogênio líquido Baixas taxas de contagem = tempos maiores de medição Contador Proporcional Vantagens: Altas taxas de contagem = baixos tempos de medição e melhor precisão Desvantagens: Baixa resolução ( eV) Baixos limites de detecção

56 Espectrometria de fluorescência de raios X Felipe Berutti

57

58 ANÁLISE QUALITATIVA Varredura de todos os elementos Be(4) até U(92) Identificação automática Processamento espectral

59 ANÁLISE QUALITATIVA

60 CONDIÇÕES PARA ANÁLISES QUALITATIVAS TUBO DE RAIOS X tensão: 40 a 60 kv corrente: até 100 ma Principal componente: corrente baixa Elementos traço: corrente alta

61 Condições para análises qualitativas Intervalo de determinação dos elementos Detector Cristal Atmosfera 22Ti-92U SC LiF Vácuo(Ar) 13Al-22Ti PC EDDT(PET) Vácuo 12Mg PC ADP Vácuo 11Na-9F PC TAP Vácuo 15P-20Ca PC Ge Vácuo

62 Nota 1: Para os elementos entre Cu e Ti, as medidas em vácuo resultam em intensidades de 1,5 a 2 vezes maiores que as medidas em ar. Nota 2: Para os elementos entre P e Ca, tanto Ge como EDDT ou PET podem ser empregados como cristais analisadores. Contudo, o Ge tem sensibilidade maior pois pode anular a influência da linha de difração de segunda ordem.

63 IDENTIFICAÇÃO DO ESPECTRO QUALITATIVO Procedimento para Identificação (1) Identifique os raios X característicos do material do tubo, seu espalhamento Compton e as linhas de difração de alta ordem. (2) Leia o ângulo (2 ) de um pico de alta intensidade. (3) Identifique todos os espectros dos elementos no gráfico (incluindo K, K ou L, L, L linhas de difração de alta ordem). (4) Para determinação exata dos espectros que restaram, algumas informações referentes a amostra podem ser necessárias. (5) Elementos leves devem ser identificados individualmente. Os espectros remanescentes pertencem as séries L e M de elementos pesados ou são linhas de difração de alta ordem.

64 Tópicos a observar no gráfico de identificação - sobreposição de linhas de difração (ex.: PbL e AsK ). Para espectros sobrepostos tais como PbL e AsK em que o comprimento de onda é o mesmo, deve-se observar outros espectros do mesmo elemento. Quando há uma pequena diferença entre os comprimentos de onda, deve-se observar a expansão do espectro

65 Tópicos a observar no gráfico de identificação - Linhas das séries K e L são algumas vezes detectadas para o mesmo elemento (elementos com números atômicos na faixa de 40 a 60) e também há casos em que linhas das séries L e M são detectadas para o mesmo elemento, por exemplo, quando Pb é o componente principal, linhas da série Pb-M são encontradas na região dos elementos leves.

66 Tópicos a observar no gráfico de identificação Intensidades relativas dos espectros de raios X Série K (Usada principalmente para 22Ti a 60Nd) Intensidade Relativa K 1 K 2 K 1 K 2... K dos espectros Série L (Usada principalmente para 55Cs a 92U) Intensidade Relativa L 1 L 2 L 1 L 2 L 3 L 4.. L 1.. Ll L dos espectros

67 Tópicos a observar no gráfico de identificação Atenção K 1 e K 2 são um par de linhas e geralmente inseparáveis. São referidas pelo termo geral K. K 2 K K 1 2 3

68 Tópicos a observar no gráfico de identificação Atenção O valor da intensidade relativa é um valor aproximado e os desvios dependerão do elemento, da amostra e das condições de medida. A razão entre as intensidades relativas de K e K é maior para elementos pesados que para elementos leves. No caso do enxofre S esta razão é 100:3 aproximadamente.

69 Tópicos a observar no gráfico de identificação Atenção Teste branco No caso de o espectro não estar identificado, como raios X fluorescentes de uma amostra ou linhas de impurezas, pode-se obter o espectro de uma amostra de composição muito próxima a da amostra medida que não contenha o analito (elemento a ser medido) e comparar.

70 Espectros Especiais Espalhamento Compton de Raios X Pico Satélite

71 Espectros Sobrepostos Espectro analisado Espectros sobrepostos PbL AsK (1) ZnK SbK (3) MoK (2) CdK (3) UL (2) YK (2) CuK TaL (1) SrK (2) NiK PbL 1,2,3 (2) YK (2) SbK (4) AgK (3) WL (1) CoK FeK UL (2) FeK PtL 1(2) PbL 3(2) AgK (4) MnK (1) MnK AsK (2) HgL (2) ZrK (3) YK (3)

72 Espectros Sobrepostos

73 Espectros Sobrepostos

74 Tópicos a observar em sobreposição de espectros (1) Em relação a análises quantitativas e qualitativas deve-se utilizar espectros com o mínimo possível de sobreposição. (2) Para análises quantitativas de espectros que podem ser sobrepostos, é necessária a realização de uma correção de sobreposição para elementos interferentes. (3) Ao definir um espectro analítico deve-se realizar medidas do perfil do pico do espectro e observar a influência de espectros sobrepostos pela utilização da tabela 2.

75

76 MÉTODO DA CURVA DE CALIBRAÇÃO

77 X-ray Intensity (Kcps) X-ray Intensity (Kcps) ANÁLISE ULTRA-ACURADA COM PADRÕES 270 Carbon K Calibration for Cast Iron R = Manganese K Calibration line for Cast Iron R = Measured Calibration Measured Calibration Concentration (% wt.) Concentration (%)

78 Método do Padrão Interno

79 Método do Padrão Interno Este método é apropriado para análises quantitativas de amostras líquidas ou em pó. Este método é uma técnica de monitoramento analítico do espectro pelo uso de um padrão interno com espectro muito próximo ao espectro a ser analisado

80 APLICAÇÃO DO MÉTODO (1) Como elemento padrão interno, deve-se selecionar um elemento que não esteja na amostra e que tenha um espectro muito próximo ao espectro do analito. (2) As linhas das séries K, L e M podem ser usadas tanto para o espectro padrão interno como para o espectro analítico. (3) O teor do analito não é especialmente limitado (4) A quantidade de elemento padrão interno a ser adicionada na amostra deve ser tal que a intensidade dos raios X do espectro padrão interno seja da mesma ordem da intensidade do espectro a ser analisado. (5) No caso de amostras em pó deve-se adicionar o elemento padrão interno de forma homogênea e misturar completamente antes da pulverização.

81 Método de Correção do Espalhamento de Raios X Correção de background

82 Correção de background O background gerado pelo espalhamento dos raios X contínuos é usado para corrigir o efeito de elementos coexistentes. O espectro analítico e seu background recebem o efeito dos elementos coexistentes igualmente. Este método é usado na região dos elementos pesados de 22Ti a 92U. Óleos lubrificantes contêm elementos como: Ba, Zn, Ca, S, P, Mg, etc. e o efeito de elementos coexistentes é sério.

83 Monitoramento pelo Espalhamento Compton Este método utiliza a intensidade do espalhamento Compton dos raios X, que reflete muito sensivelmente o efeito matriz que os componentes da amostra estão sujeitos. O espalhamento Compton de raios X pode ser usado geralmente como segue: Para tubos de Rh Para tubos de Mo Para tubos de W RhK -Compton MoK -Compton WL 1 -Compton

84 Monitoramento pelo Espalhamento Compton

85 Tópicos a observar 1 O teor de compostos orgânicos em lama residual varia de 30 a 80% e é possível corrigir este efeito com o uso do método de monitoramento do espalhamento Compton dos raios X. 2 Este método é aplicável para análises de elementos pesados.

86 Método da Adição de Padrão

87 Método da Adição de Padrão Este método é aplicado quando amostras padrão apropriadas não estão disponíveis. Este método requer atenção aos seguintes pontos: (1) Admite-se que a curva de calibração é linear, isto é normalmente verdadeiro, para análises de teores menores que 1%. (2) Deve-se utilizar a intensidade de raios X líquida, que é aquela em que a intensidade do background é subtraída da intensidade medida. (3) Para análises quantitativas de teores menores que 500 ppm de amostras em pó, adicione ao padrão o elemento em solução para obter um mistura homogênea. Quando a quantidade a ser adicionada é uma quantidade traço, dilua esta solução com água pura e prepare a amostra no estado líquido. Após a adição da solução, homogeneizar a amostra completamente e efetuar a sua secagem. Nas análises de Hg, observar a sua temperatura de volatilização. Na secagem da amostra utilize temperaturas menores que 80ºC.

88 Métodos de Correção de Matriz e Sobreposição

89 W = ai + b - ljwj onde, lj: constante de correção para espectro sobreposto wj: teor do elemento adicional

90

91 Cálculo da Constante de Correção (lj) (1) determina-se a curva de calibração com amostras que não contém Mo. As amostras que contém Mo aparecem fora da curva de calibração. (2) Obtém-se o desvio P da curva de calibração e calcula-se a correlação entre P e o teor de Mo adicionado. Desta correlação obtém-se a constante de correção de sobreposição lj. W = ai + b - ljwj

92

93 CORREÇÃO DO EFEITO MATRIZ Wi = Wi teor corrigido do elemento i Wj teor do elemento j a, b, c constantes da curva de calibração I intensidade fluorescente do elemento i Ij coeficiente de correção de overlap dj coeficiente de excitação e absorção Esta correção é efetiva para pequenas concentrações

94 CORREÇÃO DO EFEITO MATRIZ Wi teor corrigido do elemento i Wj teor do elemento j b, c constantes da curva de calibração I intensidade fluorescente do elemento i Ij coeficiente de correção de overlap j coeficiente de excitação e absorção Esta correção é efetiva para concentrações maiores que 10%

95 CORREÇÃO DO EFEITO MATRIZ Wi teor corrigido do elemento i Wj teor do elemento j Wk teor do elemento k b, c constantes da curva de calibração I intensidade fluorescente do elemento i Ij coeficiente de correção de overlap j e k coeficiente de excitação e absorção Esta correção é melhor que a de Lachance - Trail Para i, selecionar absorção por j e intensificação por k

96 CORREÇÃO DO EFEITO MATRIZ Wi teor corrigido do elemento i Wj teor do elemento j b, c constantes da curva de calibração I intensidade fluorescente do elemento i Ij coeficiente de correção de overlap j coeficiente de excitação e absorção Esta correção é efetiva para concentrações maiores que 10%

97 ANÁLISE FLEXÍVEL DE FILMES FINOS Zr 100% Cr, Polimero, Ag Base Aluminio 100% Camadas múltiplas - até 10 camadas! Software otimiza análise Usuário seleciona o que deve ser analisado

98 Variedade de Aplicações Al K - 54 Å Determina a espessura Determina a composição da camada orgânica Aplicações usuais: fita magnética disco magnético filme de embalagem revestimentos em chapas de aço Al 2 O 3 Cu Cu K - 11 Å Rh Scatter - 20 m (C 10 H 8 O 4 )-Poliester Relatório de Aplicação #X176

99 Intensity (cps) Análise de Amostras Líquidas Análises entre O - U Não necessita preparação de amostra Sem contaminação, Sem manuseio Análise de elementos leves aperfeiçoada Grande acurácia e precisão Na K Calibration in Water Measured Calibration Concentration (ppm) Limites de Detecção Fe < 1 ppm Cl < 1 ppm Na 8 ppm Fl 150 ppm

100 ERROS Tipos de Erros Erros atribuídos ao equipamento 1 Erros estatísticos dos raios X 2 Perda de contagem 3 Sobreposição de espectros 4 Estabilidade do equipamento

101 Erros atribuídos ao método de preparação de amostras e à amostra em si 1 Homogeneidade (uniformidade) da amostra 2 Efeito da superfície da amostra 3 Tamanho do grão no caso de amostras em pó e método de pulverização 4 Efeito dos elementos coexistentes na amostra 5 Natureza da amostra (ex.: características de absorção de umidade) 6 Acuidade do valor da análise química A estabilidade do Equipamento Erros atribuídos ao equipamento provêm principalmente da expansão térmica do cristal analisador devido a flutuação da temperatura ambiente. Por esta razão a temperatura da sala onde o equipamento está instalado deve ser mantida com uma flutuação diária máxima de 2ºC.

102 Repetibilidade e Acuidade Repetibilidade (precisão para repetidas análises m%) O desvio padrão do valor analisado obtido pela medida da mesma amostra repetidamente é chamado de repetibilidade (a precisão para análises repetidas). Quando a curva de calibração é linear, sua fórmula é dada por. W = ai + b W: teor do elemento I: Intensidade dos raios X (número de contagens) a: ângulo da curva de calibração b: background

103 REPETIBILIDADE

104 O desvio padrão da intensidade dos raios X é dado pela seguinte fórmula: Xi i n X 2 1 onde, Xi: valor medido da intensidade dos raios X X: valor médio da intensidade dos raios X n: número de repetições O desvio padrão teórico é cal X A repetibilidade é obtida pela multiplicação do ângulo da curva de calibração pelo desvio padrão da intensidade dos raios X m% = a (m%)

105 Acuidade A repetibilidade expressa o desvio padrão da intensidade dos raios X. Contudo, a acuidade é a média residual dos quadrados dos desvios da curva de calibração incluindo os erros atribuídos à amostra. Acuidade d i Ci wi n 2 2 onde, Ci: valor da análise química wi: valor da análise por raios X n: número de amostras

106 Ajuste das Condições de Medida de Análises Quantitativas Desde que as condições de medida estão relacionadas com (1) precisão analítica e (2) a diminuição ou eliminação dos espectros interferentes, é necessário o ajuste das condições ótimas de medida. (1) Itens das condições de medida 1 Tubo de raios X 2 Espectro medido 3 Voltagem e corrente do tubo (kv e ma) 4 Absorvedor 5 Fenda 6 Cristal analisador 7 Contador (detector) 8 Ajuste do PHA 9 Atmosfera dos raios X (vácuo ou ar) 10 Tempo de medida

Aula Prática 1. Análise de Difração de Raios X (DRX) Centro de Engenharia Modelagem e Ciências Sociais Aplicadas

Aula Prática 1. Análise de Difração de Raios X (DRX) Centro de Engenharia Modelagem e Ciências Sociais Aplicadas Aula Prática 1 Análise de Difração de Raios X (DRX) Centro de Engenharia Modelagem e Ciências Sociais Aplicadas Raios-X Raios-X são uma forma de radiação eletromagnética com alta energia e pequeno comprimento

Leia mais

CURSO PROFISSIONAL TÉCNICO DE ANÁLISE LABORATORIAL

CURSO PROFISSIONAL TÉCNICO DE ANÁLISE LABORATORIAL DIREÇÃO GERAL DOS ESTABELECIMENTOS ESCOLARES DIREÇÃO DE SERVIÇOS DA REGIÃO CENTRO ANO LECTIVO 2015 2016 CURSO PROFISSIONAL TÉCNICO DE ANÁLISE LABORATORIAL MÉTODOS OPTICOS ESPECTROFOTOMETRIA MOLECULAR (UV

Leia mais

Difração. Espectrometria por Raios X 28/10/2009. Walmor Cardoso Godoi, M.Sc. http://ww.walmorgodoi.com

Difração. Espectrometria por Raios X 28/10/2009. Walmor Cardoso Godoi, M.Sc. http://ww.walmorgodoi.com Difração Espectrometria por Raios X Fenômeno encontrado enquanto ondas (sísmicas, acústicas, ondas de água, ondas eletromagnéticos, luz visível, ondas de rádio, raios X) encontram um obstáculo teia de

Leia mais

DIFRAÇÃO DE RAIO X. Daiane Bueno Martins

DIFRAÇÃO DE RAIO X. Daiane Bueno Martins DIFRAÇÃO DE RAIO X Daiane Bueno Martins Descoberta e Produção de Raios-X Em 1895 Wilhen Konrad von Röntgen (pronúncia: rêntguen) investigando a produção de ultravioleta descobriu uma radiação nova. Descobriu

Leia mais

Instrumentação para Espectroscopia Óptica. CQ122 Química Analítica Instrumental II 2º sem. 2014 Prof. Claudio Antonio Tonegutti

Instrumentação para Espectroscopia Óptica. CQ122 Química Analítica Instrumental II 2º sem. 2014 Prof. Claudio Antonio Tonegutti Instrumentação para Espectroscopia Óptica CQ122 Química Analítica Instrumental II 2º sem. 2014 Prof. Claudio Antonio Tonegutti INTRODUÇÃO Os componentes básicos dos instrumentos analíticos para a espectroscopia

Leia mais

ANÁLISE QUÍMICA INSTRUMENTAL

ANÁLISE QUÍMICA INSTRUMENTAL ANÁLISE QUÍMICA INSTRUMENTAL ESPECTROFOTÔMETRO - EQUIPAMENTO 6 Ed. Cap. 13 Pg.351-380 6 Ed. Cap. 1 Pg.1-28 6 Ed. Cap. 25 Pg.703-725 09/04/2015 2 1 Componentes dos instrumentos (1) uma fonte estável de

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DO PONTAL Laboratório de Física Moderna I

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DO PONTAL Laboratório de Física Moderna I UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DO PONTAL Laboratório de Física Moderna I Espectro Atômico do Hidrogênio Série de Balmer Determinação da Constante de Rydberg Objetivo

Leia mais

DIFRAÇÃO DE RAIOS-X. Prof. Dr. Estéfano A. Vieira

DIFRAÇÃO DE RAIOS-X. Prof. Dr. Estéfano A. Vieira DIFRAÇÃO DE RAIOS-X Prof. Dr. Estéfano A. Vieira A descoberta dos raios-x em 1895 Prof. Dr. Estéfano A. Vieira Raios-x i) Identificação de descontinuidades de corpos (não será abordado neste curso em detalhes)

Leia mais

Remoção de metais num sistema de. Pesquisador: Profº Dr. Ariston da Silva Melo Júnior

Remoção de metais num sistema de. Pesquisador: Profº Dr. Ariston da Silva Melo Júnior FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL ARQUITETURA E URBANISMO Remoção de metais num sistema de tratamento de esgoto por Filtro Lento Pesquisador: Profº Dr. Ariston da Silva Melo Júnior INTRODUÇÃO Crescimento acelerado

Leia mais

Seleção de comprimento de onda com espectrômetro de rede

Seleção de comprimento de onda com espectrômetro de rede Seleção de comprimento de onda com espectrômetro de rede Fig. 1: Arranjo do experimento P2510502 O que você vai necessitar: Fotocélula sem caixa 06779.00 1 Rede de difração, 600 linhas/mm 08546.00 1 Filtro

Leia mais

Espectometriade Fluorescência de Raios-X

Espectometriade Fluorescência de Raios-X FRX Espectometriade Fluorescência de Raios-X Prof. Márcio Antônio Fiori Prof. Jacir Dal Magro FEG Conceito A espectrometria de fluorescência de raios-x é uma técnica não destrutiva que permite identificar

Leia mais

Agência Nacional de Vigilância Sanitária. www.anvisa.gov.br. Consulta Pública n 60, de 06 de agosto de 2015 D.O.U de 07/08/2015

Agência Nacional de Vigilância Sanitária. www.anvisa.gov.br. Consulta Pública n 60, de 06 de agosto de 2015 D.O.U de 07/08/2015 Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Consulta Pública n 60, de 06 de agosto de 2015 D.O.U de 07/08/2015 A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso das

Leia mais

Universidade Federal do Paraná Departamento de Física Laboratório de Física Moderna

Universidade Federal do Paraná Departamento de Física Laboratório de Física Moderna Universidade Federal do Paraná Departamento de Física Laboratório de Física Moderna Bloco 01: DIFRAÇÃO DE RAIOS-X Introdução Entende-se por raios-x, a região do espectro eletromagnético com comprimentos

Leia mais

REDUÇÃO E OXIDAÇÃO EM SISTEMAS INORGÂNICOS

REDUÇÃO E OXIDAÇÃO EM SISTEMAS INORGÂNICOS REDUÇÃO E OXIDAÇÃO EM SISTEMAS INORGÂNICOS EXTRAÇÃO DE ELEMENTOS A definição original de oxidação foi a da reação que um elemento reage com oxigênio e é convertido em seu óxido. Comparativamente, redução

Leia mais

Estes sensores são constituídos por um reservatório, onde num dos lados está localizada uma fonte de raios gama (emissor) e do lado oposto um

Estes sensores são constituídos por um reservatório, onde num dos lados está localizada uma fonte de raios gama (emissor) e do lado oposto um Existem vários instrumentos de medição de nível que se baseiam na tendência que um determinado material tem de reflectir ou absorver radiação. Para medições de nível contínuas, os tipos mais comuns de

Leia mais

ABSORÇÃO ATÓMICA E FOTOMETRIA DE CHAMA SÃO DOIS MÉTODOS QUANTITATIVOS DE ANÁLISE ELMENTAR, QUE PODEM SER USADOS PARA QUANTIFICAR APROXIMADAMNETE 70 ELEMENTOS. AS APLICAÇÕES SÃO NUMEROSAS, E AS CONCENTRAÇÕES

Leia mais

5 Caracterização por microscopia eletrônica de transmissão

5 Caracterização por microscopia eletrônica de transmissão 5 Caracterização por microscopia eletrônica de transmissão Considerando o tamanho nanométrico dos produtos de síntese e que a caracterização por DRX e MEV não permitiram uma identificação da alumina dispersa

Leia mais

DESEMPENHO DE ESPECTROFOTÔMETROS UV/VIS/IVP: EMPREGO DOS MATERIAIS DE REFERÊNCIA

DESEMPENHO DE ESPECTROFOTÔMETROS UV/VIS/IVP: EMPREGO DOS MATERIAIS DE REFERÊNCIA ENQUALAB-08 Congresso da Qualidade em Metrologia Rede Metrológica do Estado de São Paulo - REMESP 09 a 12 de junho de 08, São Paulo, Brasil DESEMPENHO DE ESPECTROFOTÔMETROS UV/VIS/IVP: EMPREGO DOS MATERIAIS

Leia mais

Introd. Física Médica

Introd. Física Médica Introd. Física Médica Aula 04 Atenuação de RX 2012 http://www.upscale.utoronto.ca/generali nterest/harrison/flash/nuclear/xrayinte ract/xrayinteract.html 2 Propriedades do alvo Boa Condutividade Térmica:

Leia mais

6 Efeito do Tratamento Térmico nas Propriedades Supercondutoras e Microestruturas de Multicamadas Nb/Co

6 Efeito do Tratamento Térmico nas Propriedades Supercondutoras e Microestruturas de Multicamadas Nb/Co 6 Efeito do Tratamento Térmico nas Propriedades Supercondutoras e Microestruturas de Multicamadas Nb/Co Com objetivo de observar a possibilidade da formação de nanopartículas de Co por tratamento térmico,

Leia mais

1. Difusão. A difusão só ocorre quando houver gradiente de: Concentração; Potencial; Pressão.

1. Difusão. A difusão só ocorre quando houver gradiente de: Concentração; Potencial; Pressão. 1. Difusão Com frequência, materiais de todos os tipos são tratados termicamente para melhorar as suas propriedades. Os fenômenos que ocorrem durante um tratamento térmico envolvem quase sempre difusão

Leia mais

C O L O R I M E T R I A

C O L O R I M E T R I A C O L O R I M E T R I A FUNDAMENTOS DA COLORIMETRIA Coleta da amostra Preparação da amostra Procedimento de teste O teste Amostra na cubeta Reagentes adicionados Período de espera Branco da amostra Leitura

Leia mais

5 Equipamentos e materiais utilizados

5 Equipamentos e materiais utilizados Equipamentos e materiais utilizados 5 Equipamentos e materiais utilizados O presente capítulo descreve objetivamente os principais equipamentos e materiais utilizados bem como as suas características técnicas

Leia mais

Métodos Físicos de Análise - ESPECTROFOTOMETRIA ULTRAVIOLETA / VISÍVEL MÉTODOS FÍSICOS DE ANÁLISE MÉTODOS FÍSICOS DE ANÁLISE

Métodos Físicos de Análise - ESPECTROFOTOMETRIA ULTRAVIOLETA / VISÍVEL MÉTODOS FÍSICOS DE ANÁLISE MÉTODOS FÍSICOS DE ANÁLISE Métodos Físicos de Análise - ESPECTROFOTOMETRIA ULTRAVIOLETA / VISÍVEL Prof. Dr. Leonardo Lucchetti Mestre e Doutor em Ciências Química de Produtos Naturais NPPN/UFRJ Depto. de Química de Produtos Naturais

Leia mais

AÇOS ESTRUTURAIS. Fabio Domingos Pannoni, M.Sc., Ph.D. 1

AÇOS ESTRUTURAIS. Fabio Domingos Pannoni, M.Sc., Ph.D. 1 ESTRUTURAIS Fabio Domingos Pannoni, M.Sc., Ph.D. 1 INTRODUÇÃO Dentre os materiais encontrados no nosso dia-a-dia, muitos são reconhecidos como sendo metais, embora, em quase sua totalidade, eles sejam,

Leia mais

Física da Radiologia-F852. Aulas 1-2

Física da Radiologia-F852. Aulas 1-2 Introdução Física da -F852. Aulas 1-2 Mário Antônio Bernal 1 1 Departamento de Física Aplicada-DFA Universidade Estadual de Campinas- Local-DFA 68 email: mabernal@ifi.unicamp.br url pessoal: www.ifi.unicamp.br\

Leia mais

FARMACOPEIA MERCOSUL: ESPECTROFOTOMETRIA ULTRAVIOLETA E VISIVEL

FARMACOPEIA MERCOSUL: ESPECTROFOTOMETRIA ULTRAVIOLETA E VISIVEL MERCOSUL/XLIII SGT Nº 11/P.RES. Nº FARMACOPEIA MERCOSUL: ESPECTROFOTOMETRIA ULTRAVIOLETA E VISIVEL TENDO EM VISTA: O Tratado de Assunção, o Protocolo de Ouro Preto e as Resoluções Nº 31/11 e 22/14 do Grupo

Leia mais

TRATAMENTOS TÉRMICOS E TERMO - QUÍMICOS

TRATAMENTOS TÉRMICOS E TERMO - QUÍMICOS TRATAMENTOS TÉRMICOS E TERMO - QUÍMICOS Tratamentos térmicos e termo-químicos Recozimento Normalização Têmpera Revenimento Cementação Nitretação Tratamentos Térmicos Operações de aquecimento de um material

Leia mais

Espectrofotometria Pro r fe f ssor H elber Barc r ellos

Espectrofotometria Pro r fe f ssor H elber Barc r ellos Espectrofotometria Professor Helber Barcellos Espectrofotometria A Espectrofotometria é um processo de medida que emprega as propriedades dos átomos e moléculas de absorver e/ou emitir energia eletromagnética

Leia mais

Curso Técnico Segurança do Trabalho. Módulo 5 - Radiações Não-Ionizantes

Curso Técnico Segurança do Trabalho. Módulo 5 - Radiações Não-Ionizantes Curso Técnico Segurança do Trabalho Identificação e Análise de Riscos Identificação e Análise de Riscos Módulo 5 - Radiações Não-Ionizantes Segundo a NR15 Anexo 7: Radiações não-ionizantes são as microondas,

Leia mais

Identificação e determinação da área de picos

Identificação e determinação da área de picos Revista Brasileira de Arqueometria, Restauração e Conservação. Vol.1, No.4, pp. 149-154 Copyright 2007 AERPA Editora CUIDADOS COM PICOS ESPÚRIOS NO USO DE ESPECTROSCOPIA DE FLUORESCÊNCIA DE RAIOS X PARA

Leia mais

Absorção de Raios-X. Roteiro elaborado com base na documentação que acompanha o conjunto por: Máximo F. da Silveira UFRJ

Absorção de Raios-X. Roteiro elaborado com base na documentação que acompanha o conjunto por: Máximo F. da Silveira UFRJ Roteiro elaborado com base na documentação que acompanha o conjunto por: Máximo F. da Silveira UFRJ Tópicos relacionados Bremsstrahlung, radiação característica, espalhamento de Bragg, lei de absorção,

Leia mais

MÉTODOS CROMATOGRÁFICOS

MÉTODOS CROMATOGRÁFICOS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS: MÉTODOS CROMATOGRÁFICOS Aula 8 Cromatografia Liquida de Alta Eficiência CLAE (Continuação) Profa. Daniele Adão - Solvente grau HPLC (alta pureza): impurezas presentes na FM

Leia mais

TESTES REFERENTES A PARTE 1 DA APOSTILA FUNDAMENTOS DA CORROSÃO INDIQUE SE AS AFIRMAÇÕES A SEGUIR ESTÃO CERTAS OU ERRADAS

TESTES REFERENTES A PARTE 1 DA APOSTILA FUNDAMENTOS DA CORROSÃO INDIQUE SE AS AFIRMAÇÕES A SEGUIR ESTÃO CERTAS OU ERRADAS TESTES REFERENTES A PARTE 1 DA APOSTILA FUNDAMENTOS DA CORROSÃO INDIQUE SE AS AFIRMAÇÕES A SEGUIR ESTÃO CERTAS OU ERRADAS 1) Numa célula eletroquímica a solução tem que ser um eletrólito, mas os eletrodos

Leia mais

Curso de Instrumentista de Sistemas. Fundamentos de Controle. Prof. Msc. Jean Carlos

Curso de Instrumentista de Sistemas. Fundamentos de Controle. Prof. Msc. Jean Carlos Curso de Instrumentista de Sistemas Fundamentos de Controle Prof. Msc. Jean Carlos Ações de controle em malha fechada Controle automático contínuo em malha fechada Ação proporcional A característica da

Leia mais

Espectrometria de fluorescência de raios X

Espectrometria de fluorescência de raios X Espectrometria de fluorescência de raios X Espectro eletromagnético E = h.f f = c / λ E.λ = h.c Fonte: PROGRAMA EDUCAR CDCC USP SÃO CARLOS. Luz: fundamentos teóricos. São Carlos: CDCC/USP, 2009. Disponível

Leia mais

Aula 08 Sistema Solar

Aula 08 Sistema Solar Aula 08 Sistema Solar Hipótese de Laplace: como surgiu o sistema solar a partir da Nebulosa primordial. (1), (2) A conservação do momento angular requer que uma nuvem em rotação e em contração, deve girar

Leia mais

Espectrometria de Ressonância Magnética Nuclear

Espectrometria de Ressonância Magnética Nuclear Espectrometria de Ressonância Magnética Nuclear (hidrogênio e carbono) Espectrometria de Ressonância Magnética Espectroscopia de absorção (IV e UV) Absorção de radiação eletromagnética em região característica

Leia mais

Espectrometria de Massas: Estudo Dirigido

Espectrometria de Massas: Estudo Dirigido 1 Disciplina: Química Orgânica III / 2009.2 Ministrante: Prof. Dr. Sidney Lima 1). O que é um EM e qual a utilidade da EM? Espectrometria de Massas: Estudo Dirigido R = Nos permite determinar a massa molecular

Leia mais

DIFRAÇÃO DE RAIOS X DRX

DIFRAÇÃO DE RAIOS X DRX DIFRAÇÃO DE RAIOS X DRX O espectro eletromagnético luz visível raios-x microondas raios gama UV infravermelho ondas de rádio Comprimento de onda (nm) Raios Absorção, um fóton de energia é absorvido promovendo

Leia mais

Difração de raios X. Ciência dos Materiais

Difração de raios X. Ciência dos Materiais Difração de raios X Ciência dos Materiais A descoberta dos raios X Roentgen 1895 Mão da Sra. Roentgen Mão do Von Kolliker 1ª radiografia da história Tubo de Crookes 3-99 DIFRAÇÃO DE RAIOS X Difração de

Leia mais

LISTA DE VERIFICAÇAO DO SISTEMA DE GESTAO DA QUALIDADE

LISTA DE VERIFICAÇAO DO SISTEMA DE GESTAO DA QUALIDADE Questionamento a alta direção: 1. Quais os objetivos e metas da organização? 2. quais os principais Produtos e/ou serviços da organização? 3. Qual o escopo da certificação? 4. qual é a Visão e Missão?

Leia mais

Juliana Cerqueira de Paiva. Modelos Atômicos Aula 2

Juliana Cerqueira de Paiva. Modelos Atômicos Aula 2 Juliana Cerqueira de Paiva Modelos Atômicos Aula 2 2 Modelo Atômico de Thomson Joseph John Thomson (1856 1940) Por volta de 1897, realizou experimentos estudando descargas elétricas em tubos semelhantes

Leia mais

1. Qual a fórmula do composto formado entre o cálcio, Ca (Z = 20) e o flúor F (Z = 9)?

1. Qual a fórmula do composto formado entre o cálcio, Ca (Z = 20) e o flúor F (Z = 9)? EXERCÍCIOS REVISÃO 1ª série 1. Qual a fórmula do composto formado entre o cálcio, Ca (Z = 20) e o flúor F (Z = 9)? 2. Qual a fórmula do composto formado entre o potássio, K (Z = 19) e o enxofre, S (Z =

Leia mais

Light Amplification by Stimulated Emission of Radiation

Light Amplification by Stimulated Emission of Radiation Light Amplification by Stimulated Emission of Radiation Amplificação da Luz por Emissão Estimulada da Radiação Características da luz laser Monocromática Colimada Coerente EXEMPLOS: Características específicas

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA TÉCNICAS DE ANÁLISE

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA TÉCNICAS DE ANÁLISE UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA TÉCNICAS DE ANÁLISE CMA CIÊNCIA DOS MATERIAIS 2º Semestre de 2014 Prof. Júlio César Giubilei

Leia mais

Transitores de tempo em domínio de tempo

Transitores de tempo em domínio de tempo Em muitos processos, a regulação do caudal permite controlar reacções químicas ou propriedades físicas através de um controlo de variáveis como a pressão, a temperatura ou o nível. O caudal é uma variável

Leia mais

Mestrado Integrado em Engenharia do Ambiente Laboratórios de Ciências do Ambiente I Módulo: Minas. Trabalho realizado a 16 de Abril de 2015

Mestrado Integrado em Engenharia do Ambiente Laboratórios de Ciências do Ambiente I Módulo: Minas. Trabalho realizado a 16 de Abril de 2015 Mestrado Integrado em Engenharia do Ambiente Laboratórios de Ciências do Ambiente I Módulo: Minas Trabalho realizado a 16 de Abril de 2015 Separação de Materiais Usando Propriedades Diferenciais: Separação

Leia mais

Introdução à LC/MS. Introdução

Introdução à LC/MS. Introdução Introdução à LC/MS Introdução n LC provém a separação, em fase líquida, de misturas complexas, porém dificilmente fornece a identificação positiva de componentes individuais. n MS é uma técnica que auxilia

Leia mais

Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais IMPLANTAÇÃO DO LABORATÓRIO DE VAZÃO DE GÁS DA FUNDAÇÃO CENTRO TECNOLÓGICO DE MINAS GERAIS

Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais IMPLANTAÇÃO DO LABORATÓRIO DE VAZÃO DE GÁS DA FUNDAÇÃO CENTRO TECNOLÓGICO DE MINAS GERAIS Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais IMPLANTAÇÃO DO LABORATÓRIO DE VAZÃO DE GÁS DA FUNDAÇÃO CENTRO TECNOLÓGICO DE MINAS GERAIS V Seminário de Metrologia Aeroespacial V SEMETRA 21 a 24 de julho de

Leia mais

ESPECTROMETRIA ATÔMICA. Prof. Marcelo da Rosa Alexandre

ESPECTROMETRIA ATÔMICA. Prof. Marcelo da Rosa Alexandre ESPECTROMETRIA ATÔMICA Prof. Marcelo da Rosa Alexandre Métodos para atomização de amostras para análises espectroscópicas Origen dos Espectros Óticos Para os átomos e íons na fase gasosa somente as transições

Leia mais

Diretrizes para determinação de intervalos de comprovação para equipamentos de medição.

Diretrizes para determinação de intervalos de comprovação para equipamentos de medição. Diretrizes para determinação de intervalos de comprovação para equipamentos de medição. De acordo com a Norma NBR 1001, um grande número de fatores influência a freqüência de calibração. Os mais importantes,

Leia mais

ANALÍTICA V 1S 2013 ESPECTROSCOPIA. Prof. Rafael Sousa. Notas de aula: www.ufjf.br/baccan

ANALÍTICA V 1S 2013 ESPECTROSCOPIA. Prof. Rafael Sousa. Notas de aula: www.ufjf.br/baccan ANALÍTICA V 1S 2013 Aula 5: 04-06-13 ESPECTROSCOPIA Espectrofotometria no UV-Vis Vis - Parte II Prof. Rafael Sousa Departamento de Química - ICE rafael.arromba@ufjf.edu.br Notas de aula: www.ufjf.br/baccan

Leia mais

Os tratamentos termoquímicos. micos

Os tratamentos termoquímicos. micos Os tratamentos termoquímicos micos Os tratamentos termoquímicos micos Turma 6821 Arthur Galvão, Fábio F Borges, Israel Lima e Vitor Alex Tratamentos Termoquímicos? micos? são os tratamentos que visam o

Leia mais

Capítulo 5: Aplicações da Derivada

Capítulo 5: Aplicações da Derivada Instituto de Ciências Exatas - Departamento de Matemática Cálculo I Profª Maria Julieta Ventura Carvalho de Araujo Capítulo 5: Aplicações da Derivada 5- Acréscimos e Diferenciais - Acréscimos Seja y f

Leia mais

Características do processo

Características do processo SOLDAGEM POR OXIGÁS Processo de soldagem que utiliza o calor gerado por uma chama de um gás combustível e o oxigênio para fundir o metal-base e o metal de adição A temperatura obtida através da chama é

Leia mais

SEL 705 - FUNDAMENTOS FÍSICOS DOS PROCESSOS DE FORMAÇÃO DE IMAGENS MÉDICAS. Prof. Homero Schiabel (Sub-área de Imagens Médicas)

SEL 705 - FUNDAMENTOS FÍSICOS DOS PROCESSOS DE FORMAÇÃO DE IMAGENS MÉDICAS. Prof. Homero Schiabel (Sub-área de Imagens Médicas) SEL 705 - FUNDAMENTOS FÍSICOS DOS PROCESSOS DE FORMAÇÃO DE IMAGENS MÉDICAS Prof. Homero Schiabel (Sub-área de Imagens Médicas) 3. INTERAÇÃO DOS RAIOS X COM A MATÉRIA 3.1. Atenuação e Absorção ATENUAÇÃO:

Leia mais

Prova de Química Resolvida Segunda Etapa Vestibular UFMG 2011 Professor Rondinelle Gomes Pereira

Prova de Química Resolvida Segunda Etapa Vestibular UFMG 2011 Professor Rondinelle Gomes Pereira QUESTÃO 01 Neste quadro, apresentam-se as concentrações aproximadas dos íons mais abundantes em uma amostra de água típica dos oceanos e em uma amostra de água do Mar Morto: 1. Assinalando com um X a quadrícula

Leia mais

Química Analítica IV TITULOMETRIA DE COMPLEXAÇÃO

Química Analítica IV TITULOMETRIA DE COMPLEXAÇÃO Química Analítica IV 1 semestre 2012 Profa. Maria Auxiliadora Costa Matos TITULOMETRIA DE COMPLEXAÇÃO 1 TITULAÇÕES POR COMPLEXAÇÃO Titulometria de complexação ou titulações por complexação são titulações

Leia mais

Detectores de Radiação Ionizante

Detectores de Radiação Ionizante Detectores de Radiação Ionizante As radiações ionizantes por si só não podem ser medida diretamente, a detecção é realizada pelo resultado produzido da interação da radiação com um meio sensível (detector).

Leia mais

3 Transdutores de temperatura

3 Transdutores de temperatura 3 Transdutores de temperatura Segundo o Vocabulário Internacional de Metrologia (VIM 2008), sensores são elementos de sistemas de medição que são diretamente afetados por um fenômeno, corpo ou substância

Leia mais

3. FORMAÇÃO DA IMAGEM

3. FORMAÇÃO DA IMAGEM 3. FORMAÇÃO DA IMAGEM 3.1 INTRODUÇÃO O sistema de geração da imagem de RM emprega muitos fatores técnicos que devem ser considerados, compreendidos e algumas vezes modificados no painel de controle durante

Leia mais

DISPERSÕES. Prof. Tatiane Kuchnier de Moura

DISPERSÕES. Prof. Tatiane Kuchnier de Moura DISPERSÕES Prof. Tatiane Kuchnier de Moura DISPERSÃO Mistura DISPERSO + DISPERSANTE Classificação das Dispersões Nome da dispersão Diâmetro médio das partículas dispersas Exemplos Solução verdadeira Entre

Leia mais

MF-607.R-3 - MÉTODO DE ESPECTROMETRIA NÃO DISPERSIVA DE INFRAVERMELHO (determinação contínua de monóxido de carbono)

MF-607.R-3 - MÉTODO DE ESPECTROMETRIA NÃO DISPERSIVA DE INFRAVERMELHO (determinação contínua de monóxido de carbono) MF-607.R-3 - MÉTODO DE ESPECTROMETRIA NÃO DISPERSIVA DE INFRAVERMELHO (determinação contínua de monóxido de carbono) Notas: Aprovada pela Deliberação CECA nº 027, de 06 de julho de 1978 Publicada no DOERJ

Leia mais

Ensaios Mecânicos de Materiais. Aula 12 Ensaio de Impacto. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues

Ensaios Mecânicos de Materiais. Aula 12 Ensaio de Impacto. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Ensaios Mecânicos de Materiais Aula 12 Ensaio de Impacto Tópicos Abordados Nesta Aula Ensaio de Impacto. Propriedades Avaliadas do Ensaio. Tipos de Corpos de Prova. Definições O ensaio de impacto se caracteriza

Leia mais

DETECTORES AUTOMÁTICOS DE FUMAÇA ENSAIO DE SENSIBILIDADE

DETECTORES AUTOMÁTICOS DE FUMAÇA ENSAIO DE SENSIBILIDADE ENQUALAB-2008 Congresso da Qualidade em Metrologia Rede Metrológica do Estado de São Paulo REMESP 09 a 12 de junho de 2008, São Paulo, Brasil DETECTORES AUTOMÁTICOS DE FUMAÇA ENSAIO DE SENSIBILIDADE Alex

Leia mais

Física IV. Difração. Sears capítulo 36. Prof. Nelson Luiz Reyes Marques. Capítulo 36 Difração

Física IV. Difração. Sears capítulo 36. Prof. Nelson Luiz Reyes Marques. Capítulo 36 Difração Física IV Difração Sears capítulo 36 Prof. Nelson Luiz Reyes Marques Difração e a Teoria Ondulatória da Luz Difração e a Teoria Ondulatória da Luz A difração é um fenômeno essencialmente ondulatório, ou

Leia mais

7.0 PERMEABILIDADE DOS SOLOS

7.0 PERMEABILIDADE DOS SOLOS 7.0 PERMEABILIDADE DOS SOLOS 7.1 Introdução A permeabilidade é a propriedade que o solo apresenta de permitir o escoamento da água através s dele. O movimento de água através s de um solo é influenciado

Leia mais

LIGAS METÁLICAS IMPUREZAS NOS METAIS

LIGAS METÁLICAS IMPUREZAS NOS METAIS LIGAS METÁLICAS 1 Os metais são geralmente utilizados na forma de ligas, ou seja; consistem em misturas de dois ou mais elementos químicos. Nas ligas metálicas, pelo menos um dos elementos é metal e a

Leia mais

Sensor de Imagem Química para Detecção e Análise de Gases. 1/5 www.ni.com

Sensor de Imagem Química para Detecção e Análise de Gases. 1/5 www.ni.com Sensor de Imagem Química para Detecção e Análise de Gases "Diante do desafio de monitorar a emissão de gases em aplicações como controle ambiental, atmosferas potencialmente explosivas ou nocivas à saúde

Leia mais

BOLETIM TÉCNICO LAMINADOS

BOLETIM TÉCNICO LAMINADOS A BOLETIM TÉCNICO LAMINADOS Última atualização Maio/2011 CLASSIFICAÇÃO DAS FOLHAS DE ALUMÍNIO A folha de Alumínio é um produto resultante do processo de laminação a frio com secção transversal variando

Leia mais

FÍSICA DO RX. Cristina Saavedra Almeida fisicamed

FÍSICA DO RX. Cristina Saavedra Almeida fisicamed FÍSICA DO RX Cristina Saavedra Almeida fisicamed O QUE É RADIAÇÃO Pode ser gerada por fontes naturais ou por dispositivos construídos pelo homem. Possuem energia variável desde valores pequenos até muito

Leia mais

QUI346 ESPECTROFOTOMETRIA

QUI346 ESPECTROFOTOMETRIA QUI346 ESPECTROFOTOMETRIA ABSORÇÃO FOTOQUÍMICA 3ª Parte A INSTRUMENTAÇÃO 07/10/2013 Mauricio X. Coutrim ESPECTRO DE ABSORÇÃO A energia absorvida por um fóton é igual à diferença entre as energias do estado

Leia mais

15/05/2015 HISTÓRICO APLICAÇÕES CROMATOGRAFIA

15/05/2015 HISTÓRICO APLICAÇÕES CROMATOGRAFIA CROMATOGRAFIA Definição Geral A cromatografia é um método físico-químico de separação que se fundamenta na migração diferencial dos componentes de uma mistura devido a diferentes interações entre duas

Leia mais

MF-0440.R-3 - MÉTODO DE DETERMINAÇÃO DA DEMANDA QUÍMICA DE OXIGÊNIO

MF-0440.R-3 - MÉTODO DE DETERMINAÇÃO DA DEMANDA QUÍMICA DE OXIGÊNIO MF-0440.R-3 - MÉTODO DE DETERMINAÇÃO DA DEMANDA QUÍMICA DE OXIGÊNIO Notas: Aprovado pela Deliberação CECA n 742, de 17 de outubro de 1985 Publicado no DOERJ de 08 de janeiro de 1986 1. OBJETIVO O objetivo

Leia mais

As cartas de controle podem ser usadas para monitorar ou avaliar um processo. Existem basicamente dois tipos de cartas de controle:

As cartas de controle podem ser usadas para monitorar ou avaliar um processo. Existem basicamente dois tipos de cartas de controle: Professor: Leandro Zvirtes UDESC/CCT Cartas de controle As cartas de controle podem ser usadas para monitorar ou avaliar um processo. Existem basicamente dois tipos de cartas de controle: Para dados do

Leia mais

Tipos de malha de Controle

Tipos de malha de Controle Tipos de malha de Controle SUMÁRIO 1 - TIPOS DE MALHA DE CONTROLE...60 1.1. CONTROLE CASCATA...60 1.1.1. Regras para Selecionar a Variável Secundária...62 1.1.2. Seleção das Ações do Controle Cascata e

Leia mais

EXAME DE CAPACIDADE - IQ-USP. PROVA DE CONHECIMENTOS GERAIS EM QUÍMICA 1 o SEMESTRE / 2007

EXAME DE CAPACIDADE - IQ-USP. PROVA DE CONHECIMENTOS GERAIS EM QUÍMICA 1 o SEMESTRE / 2007 EXAME DE CAPACIDADE - IQ-USP PROVA DE COHECIMETOS GERAIS EM QUÍMICA 1 o SEMESTRE / 7 Questão 1 a) O que é tempo de meia-vida de um dado reagente numa reação química? b) Determine as expressões para os

Leia mais

COLETÂNEA DE INFORMAÇÕES TÉCNICAS AÇO INOXIDÁVEL. Resistência à corrosão dos aços inoxidáveis

COLETÂNEA DE INFORMAÇÕES TÉCNICAS AÇO INOXIDÁVEL. Resistência à corrosão dos aços inoxidáveis COLETÂNEA DE INFORMAÇÕES TÉCNICAS AÇO INOXIDÁVEL Resistência à corrosão dos aços inoxidáveis Formas localizadas de corrosão Os aços carbono sofrem de corrosão generalizada, onde grandes áreas da superfície

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA Departamento de Química e Exatas DQE Curso: Farmácia Disciplina: Química Geral Professora: Karina

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA Departamento de Química e Exatas DQE Curso: Farmácia Disciplina: Química Geral Professora: Karina UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA Departamento de Química e Exatas DQE Curso: Farmácia Disciplina: Química Geral Professora: Karina TESTE DE CHAMAS Laercio Lago Lenine Mafra Samile Rúbia JEQUIÉ

Leia mais

9. REAÇÕES DE OXIRREDUÇÃO

9. REAÇÕES DE OXIRREDUÇÃO Departamento de Química Inorgânica IQ / UFRJ IQG 18 / IQG 31 9. REAÇÕES DE OXIRREDUÇÃO I. INTRODUÇÃO As reações de oxirredução estão entre as reações químicas mais comuns e importantes. Estão envolvidas

Leia mais

Transmissor de Vazão Mod. RTVG

Transmissor de Vazão Mod. RTVG 1. Introdução O Medidor de vazão tipo turbina é um instrumento de medição de vazão volumétrico. O elemento sensível à vazão é um rotor com um sistema de palhetas fixas, suspenso livremente sobre um eixo

Leia mais

Série 3ª SÉRIE ROTEIRO DE ESTUDOS DE RECUPERAÇÃO E REVISÃO 3º BIMESTRE / 2013

Série 3ª SÉRIE ROTEIRO DE ESTUDOS DE RECUPERAÇÃO E REVISÃO 3º BIMESTRE / 2013 Disciplina FÍSICA Curso ENSINO MÉDIO Professor ANDRÉ ITO Série 3ª SÉRIE ROTEIRO DE ESTUDOS DE RECUPERAÇÃO E REVISÃO 3º BIMESTRE / 2013 Aluno (a): Número: 1 - Conteúdo: Espelhos esféricos e lentes; 2 -

Leia mais

Construção. Sika Unitherm -Steel S interior. Pintura intumescente base solvente, de rápida secagem, para uso em áreas internas. Descrição do Produto

Construção. Sika Unitherm -Steel S interior. Pintura intumescente base solvente, de rápida secagem, para uso em áreas internas. Descrição do Produto Ficha do Produto Edição 21/03/2014 Identificação 02 06 04 00 003 0 000029 Sika Unitherm -Steel S interior Pintura intumescente base solvente, de rápida secagem, para uso em áreas internas Descrição do

Leia mais

Ciclos do elementos Carbono, Nitrogênio e Enxofre

Ciclos do elementos Carbono, Nitrogênio e Enxofre Ciclos do elementos Carbono, Nitrogênio e Enxofre Atmosfera Atmosfera é a camada gasosa ao redor da Terra. Hidrosfera é a parte líquida da Terra que corresponde a cerca de 80% da superfície. A água dos

Leia mais

DRIFRAÇÃO DE RAIOS-X

DRIFRAÇÃO DE RAIOS-X DRIFRAÇÃO DE RAIOS-X Prof. Márcio Antônio Fiori Prof. Jacir Dal Magro O espectro eletromagnético luz visível raios-x microondas raios gama UV infravermelho ondas de rádio Comprimento de onda (nm) Absorção,

Leia mais

...uma vez que no espectro de emissão se observam duas riscas brilhantes, na zona do amarelo.

...uma vez que no espectro de emissão se observam duas riscas brilhantes, na zona do amarelo. 1. 1.1. Opção D. Ocorre emissão de radiação quando os electrões transitam de níveis energéticos superiores para níveis energéticos inferiores. A energia dessa radiação está quantificada, sendo igual à

Leia mais

Você sabia que, por terem uma visão quase. nula, os morcegos se orientam pelo ultra-som?

Você sabia que, por terem uma visão quase. nula, os morcegos se orientam pelo ultra-som? A U A UL LA Ultra-som Introdução Você sabia que, por terem uma visão quase nula, os morcegos se orientam pelo ultra-som? Eles emitem ondas ultra-sônicas e quando recebem o eco de retorno são capazes de

Leia mais

76. A resultante das forças que atuam nesse automóvel, enquanto ele se move no trecho plano e reto da estrada, é nula.

76. A resultante das forças que atuam nesse automóvel, enquanto ele se move no trecho plano e reto da estrada, é nula. PROVA DE FÍSICA Um automóvel move-se em uma estrada plana e reta, com velocidade constante. Ele entra em uma curva, também plana, que tem a forma de um arco de um círculo. Nessa curva, o módulo da velocidade

Leia mais

4 Diluição da Atmosfera de Metano por Gases Nobres

4 Diluição da Atmosfera de Metano por Gases Nobres 4 Diluição da Atmosfera de Metano por Gases Nobres 4.1. Introdução Neste Capítulo são apresentados os resultados obtidos no estudo da influência da diluição da atmosfera precursora de metano por gases

Leia mais

QUI 102 Metodologia Analítica

QUI 102 Metodologia Analítica QUI 102 Metodologia Analítica 1 semestre 2011 Profa. Maria Auxiliadora Costa Matos Prática: DETERMINAÇÃO DE ÁCIDO ACETILSALICÍLICO, ÁCIDO SALICÍLICO, PARACETAMOL E CAFEÍNA EM MEDICAMENTOS POR HPLC DETERMINAÇÃO

Leia mais

Jato suave e concentrado; Chuveiro com chave seletora para ajuste da temperatura (4 temperaturas); Inovação tecnológica;

Jato suave e concentrado; Chuveiro com chave seletora para ajuste da temperatura (4 temperaturas); Inovação tecnológica; 1 1. INFORMAÇÕES GERAIS Função O Chuveiro tem como função principal fornecer água com vazão adequada à higiene pessoal. Aplicação Utilizado para higiene pessoal em banheiros ou áreas externas como piscinas.

Leia mais

Box 2. Estado da solução Estado do solvente Estado do soluto Exemplos

Box 2. Estado da solução Estado do solvente Estado do soluto Exemplos MISTURA E SOLUBILIDADE Box 2 Grande parte das substancias encontradas no dia-a-dia são misturas que sob o aspecto macroscópico apresentam-se com o aspecto homogêneo (uma única fase) ou heterogêneo (mais

Leia mais

Propriedades Planetas Sol Mercúrio Vênus Terra. O Sistema Solar. Introdução à Astronomia Fundamental. O Sistema Solar

Propriedades Planetas Sol Mercúrio Vênus Terra. O Sistema Solar. Introdução à Astronomia Fundamental. O Sistema Solar Introdução à Astronomia Fundamental Distribuição de Massa Sol: 99.85% Planetas: 0.135% Cometas: 0.01%? Satélites: 0.00005% Asteroides e Planetas Menores: 0.0000002%? Meteoróides: 0.0000001%? Meio Interplanetário:

Leia mais

Medição de Nível. Profa. Michelle Mendes Santos

Medição de Nível. Profa. Michelle Mendes Santos Medição de Nível Profa. Michelle Mendes Santos Introdução Medir a variável nível em processos industriais é quantificar referenciais por meio da monitoração contínua ou discreta com o objetivo de avaliar

Leia mais

Classificação Periódica dos Elementos

Classificação Periódica dos Elementos Classificação Periódica dos Elementos 1 2 3 1 Massa atômica relativa. A incerteza no último dígito é 1, exceto quando indicado entre parênteses. Os valores com * referemse Número Atômico 18 ao isótopo

Leia mais

MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA E MICROANÁLISE QUÍMICA PMT-5858

MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA E MICROANÁLISE QUÍMICA PMT-5858 MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA E MICROANÁLISE QUÍMICA PMT-5858 1ª AULA Introdução Óptica Eletrônica Prof. Dr. André Paulo Tschiptschin (PMT-EPUSP) PMT-5858 - TÉCNICAS DE MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE

Leia mais

NÁLISE FRMCOPÊIC ENSIOS DE POTÊNCI MÉTODOS INSTRUMENTIS Profa. Ms. Priscila Torres Métodos Quantitativos Instrumentais - São mais sensíveis; - Requerem quantidades menores de amostras; - São mais seletivos

Leia mais

Metais alcalinos - Grupo 1A

Metais alcalinos - Grupo 1A Metais alcalinos - Grupo 1A Li / Na / K / Rb / Cs / Fr Na e K são os mais abundantes ns 1 - aparecem normalmente como iões positivos ( +) Não se encontram isolados na natureza / reacção com não-metais

Leia mais

Lâmpadas. Ar Condicionado. Como racionalizar energia eléctrica

Lâmpadas. Ar Condicionado. Como racionalizar energia eléctrica Como racionalizar energia eléctrica Combater o desperdício de energia eléctrica não significa abrir mão do conforto. Pode-se aproveitar todos os benefícios que a energia oferece na medida certa, sem desperdiçar.

Leia mais