RELATÓRIO FINAL DO MONITORAMENTO DE ICTIOFAUNA E ICTIOPLÂNCTON NA UHE SÃO DOMINGOS - MS

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1 RELATÓRIO FINAL DO MONITORAMENTO DE ICTIOFAUNA E ICTIOPLÂNCTON NA UHE SÃO DOMINGOS - MS Janeiro de 2015.

2 SUMÁRIO 1 EQUIPE TÉCNICA INTRODUÇÃO... 5 Ictiofauna... 5 Ictioplâncton OBJETIVO E METAS MATERIAIS E MÉTODOS ÁREA DE ESTUDO Descrição dos pontos COLETA E ANÁLISE Período sazonal Análise das gônadas e dos estômagos Análise dos dados Coleta Ictioplâncton Processamento RESULTADOS E DISCUSSÃO Composição da ictiofauna e ocorrência Riqueza de espécies Índice de Diversidade Índice de Equitabilidade Capturas por equipamento de coleta Capturas por Equipamento de Coleta Captura por malha Composição em função do porte de tamanho Índice de repleção estomacal Dieta e hábito alimentar Capturas por Unidade de Esforço (CPUE) Proporção sexual Reprodução Estocagem Curva do coletor Ictioplâncton

3 5. CONCLUSÕES BIBLIOGRAFIA RESPONSABILIDADE TÉCNICA

4 1 EQUIPE TÉCNICA Porto Alegre: Gerente de Meio Ambiente: Eng.Flor. Edison Antonio Silva Supervisora: Biól.Carla Belatrice Bolzan Carvalho Coordenadora: Biól. Dra. Nicolle A.Pesoa. Mato Grosso do Sul: Coordenador Geral: Biól. Dr. Alexandre R. Cardoso Coordenador de campo: Biól. Daniel Monteiro Sampaio Ajudantes: Bruno Klotzel (Biólogo Ictiólogo) Joaquim Pereira Bastos Piloteiro: Emerson Martins 4

5 2 INTRODUÇÃO Ictiofauna Mundialmente, aproximadamente 60% de todos os rios são influenciados por barragens. Na região tropical, o represamento de rios para produção de energia elétrica tem assumido grande importância (Pringle et al., 2000). Em países com abundantes recursos hídricos, como o Brasil, a utilização dos rios para esta função já representa uma das principais ameaças a conservação da ictiofauna (Agostinho et al., 2007; Pelicice & Agostinho, 2008). No Brasil, estimativas recentes calculam aproximadamente 700 barragens (Agostinho et al. 2007), sendo quase 60% da capacidade hidrelétrica instalada no Brasil estão alocadas na Bacia do Rio Paraná (Mac Caister, 2001). Diversos autores (Agostinho et al., 1992; Tundisi, 1999; Henry, 1999; Tundisi & Straskraba, 1999) afirmaram que a construção de reservatórios produz tanto efeitos positivos como negativos. Como efeitos positivos são apontados à geração de eletricidade, o abastecimento, a irrigação, a recreação, a pesca e a aquicultura; por outro lado os efeitos negativos são refletidos na perda de biodiversidade, na formação de barreiras impedindo a migração de peixes, na perda do fluxo gênico de algumas espécies de peixes, principalmente as migradoras, na perda de fluxo de água e de valores culturais, na redução da velocidade da água, na alteração das características físicas e químicas da água, na perda de microhabitats e fontes de alimento. Ainda são mencionadas a modificação da fauna, a destruição da vegetação ripária e a introdução de espécies de outras bacias. Por consequência, o efeito inevitável dos represamentos sobre a fauna e flora aquáticas é a mudança na composição e abundância de espécies, com extrema proliferação de algumas e redução ou mesmo eliminação de outras (Agostinho et al., 1999). O efeito da implantação de reservatórios tem conduzido à homogeneização de habitats, e consequentemente da fauna (Rahel 2002; Moyle & Mount, 2007), principalmente em regiões onde o regime de vazões e sua variabilidade temporal são alterados de forma significativa. 5

6 Neste sentido, as atividades de monitoramento da ictiofauna e do ictioplâncton na área de influência da UHE São Domingos, no rio Verde, entre os municípios de Água Clara e Ribas do Rio Pardo, no Estado do Mato Grosso do Sul, são de fundamental importância, pois permitem avaliar a fauna ocorrente à montante e a jusante do reservatório. Além disso, os dados fornecerão informações capazes de gerar comparações antes e após a implantação da UHE São Domingos. Ictioplâncton A reprodução de peixes é um elemento chave no ciclo da vida das espécies. A permanência de uma espécie num ecossistema é definida pelo sucesso reprodutivo. O resultado da seleção natural, agindo milhares de anos sobre as espécies, resultou em estratégias adaptativas que maximizam a sobrevivência. Os fatores ambientais são uma força principal neste processo. Em espécies tropicais e subtropicais, o ritmo das secas e cheias influencia fortemente a reprodução de peixes. Especialmente espécies de importância pesqueira, na maioria espécies migradoras, dependem das cheias para o sucesso reprodutivo (VAZZOLER et al. 1997). A migração inicia no início da época chuvosa, o hidrógrafo crescente desencadeia a piracema. Os níveis altos dos rios permitem a transposição de obstáculos naturais como corredeiras em cachoeiras e de menor porte. Esta migração é um mecanismo que diminui a competição intraespecífica, separando as áreas de forrageiro dos adultos dos criadouros dos peixes juvenis. Portanto, contribui para a sobrevivência da próxima geração. A maioria das espécies migradoras de água doce são ovolíparos, ou seja, lançam os gametas na água, onde ocorre a fecundação (NAKATANI et al. 2001). Os ovos são carregados pela correnteza e levados para lagoas marginais ou outras áreas lênticas. Aqui os ovos eclodem e as larvas iniciam o desenvolvimento. Em cursos hídricos regulados por barragens, existem várias alterações que interferem na reprodução de peixes migradores (BARLETTA et al. 2010). A barragem regula as oscilações do hidrógrafo e ameniza a extensão das cheias. A consequência é que as lagoas marginais recebem uma carga menor de água e a área inundada diminui. Larvas e juvenis perdem uma parte de seus criadouros. A barragem é um obstáculo físico para peixes, que pode impedir a transposição para 6

7 os trechos montante da obra. O corpo do reservatório não é uma área apropriada para a reprodução, que ocorre em trechos lóticos. Desta forma, os trechos lóticos remanescentes à montante do reservatório e afluentes em condições naturais são de maior importância para a manutenção das populações, que dependem da correnteza para a reprodução. Estas áreas são áreas chaves para a conservação OBJETIVO E METAS O objetivo geral deste relatório é apresentar os resultados do monitoramento da ictiofauna e ictioplâncton realizado pela Geocenter Consultoria e Projetos Ltda iniciado em nov/2012 a out/2014, atendendo as condicionantes do licenciamento ambiental e compromissos assumidos junto ao IMASUL. Os demais objetivos desse programa foram: O monitoramento dos indicadores de composição, riqueza, diversidade, equitabilidade, similaridade, análise estomacal, proporção sexual e estágio gonadal das espécies que compõem a comunidade de peixes na fase de pré e pósenchimento do reservatório da UHE São Domingos; A coleta do ictioplâncton e a identificação das áreas de reprodução, dando ênfase ao estudo e à identificação de espécies migradoras; reservatório; Avaliar a necessidade de tanque de rede e de peixamento no Propor readequação dos sítios caso seja necessário; Avaliar os parâmetros empregados, índices analisados e a frequência de amostragem. 7

8 3. MATERIAIS E MÉTODOS 3.1. ÁREA DE ESTUDO A bacia de drenagem do Rio Verde localiza-se na porção nordeste do Estado de Mato Grosso do Sul e abrange as áreas dos municípios de Camapuã, Costa Rica, Água Clara, Ribas do Rio Pardo, Brasilândia e Três Lagoas. Este rio era um dos raros rios da bacia do alto Paraná livre de represamentos, a despeito de suas águas predominantemente rápidas e agitadas, com muitas quedas e corredeiras, que o tornam atrativo do ponto de vista energético. A UHE São Domingos está localizada no rio Verde, entre os municípios de Água Clara e Ribas do Rio Pardo, a cerca de 190 km da foz com o rio Paraná, nas coordenadas 20º 05' de latitude sul e 53º 10' de longitude oeste, com uma área do reservatório de 18,6 km 2 e a área alagada de 17.7 km 2. Para a consecução dos objetivos propostos, foram estabelecidos 12 (doze) pontos de coleta (mapa em anexo), sendo distribuído em pontos do Rio Verde, Rio São Domingos e Ribeirão Araras (Tabela 1). Tabela 1 - Localização dos pontos de coleta e tipo de monitoramento da fauna aquática, na área de Influência da UHE São Domingos (datum: SAD 69). Ponto Rio Zona UTM Monitoramento P1 Rio Verde 22k Ictiofauna e Ictioplâncton P2 Rio Verde 22k Ictiofauna e Ictioplâncton P3 Rio Verde 22k Ictiofauna e Ictioplâncton P4 Rio Verde 22k Ictiofauna e Ictioplâncton P8 Ribeirão Araras 22k Ictiofauna e Ictioplâncton P9 Ribeirão Araras 22k Ictiofauna e Ictioplâncton P10 Rio São Domingos 22k Ictiofauna e Ictioplâncton P11 Rio São Domingos 22k Ictiofauna e Ictioplâncton P12 Rio São Domingos 22k Ictiofauna e Ictioplâncton P13 Rio Verde 22k Ictiofauna e Ictioplâncton P14 Rio Verde 22k Ictiofauna e Ictioplâncton P15 Rio Verde 22k Ictioplâncton 8

9 Descrição dos pontos Abaixo uma breve descrição dos pontos no período de pré e pós-enchimento do reservatório da UHE São Domingos para o entendimento das mudanças e influência sobre a ictiocenose. Ponto 1 Rio Verde Jusante da Cachoeira Preta Antes da formação do reservatório o rio, no ponto de coleta, apresentava água transparente e fluxo rápido com corredeiras devido ao leito pedregoso e arenoso, formando a Cachoeira Preta. Tanto a margem direita como a esquerda possuía mata ciliar densa formada por arbustos e árvores. Atrás da mata, em alguns pontos, a pecuária e monocultura eram exploradas. Atualmente o local foi submerso pelo efeito do alagamento do reservatório, sendo que a Cachoeira Preta não existe mais. O local apresenta águas turvas e lênticas e muitas árvores com parte da copa inundada. (Figura 1) Figura 1 - Vista parcial do ponto a jusante da Cachoeira Preta no rio Verde, com a Cachoeira Preta à esquerda e já submersa a direita. Ponto 2 Rio Verde Montante da Cachoeira Preta Antes da formação do reservatório o rio, no ponto de coleta, apresentava água transparente e fluxo rápido com corredeiras devido ao leito pedregoso e arenoso. Tanto a margem direita como a esquerda possuía mata ciliar densa formada por arbustos e árvores. Atrás da mata, em alguns pontos, a pecuária e monocultura eram exploradas. 9

10 Atualmente o local foi submerso pelo efeito do alagamento do reservatório. O local apresenta águas turvas e lênticas e muitas árvores com parte da copa inundada (Figura 2). Figura 2 - Vista parcial do rio Verde a montante da Cachoeira Preta. À esquerda antes da formação do reservatório e a direita já sobre influência do alague. Ponto 3 Rio Verde A jusante da Cachoeira Branca Antes da formação do reservatório o rio, no ponto de coleta, apresentava águas transparentes e fluxo rápido com corredeiras devido ao leito pedregoso, em alguns pontos do trecho pequenos remansos com o fundo arenoso. Tanto a margem direita como a esquerda possuía mata ciliar densa formada por arbustos e árvores. Atualmente o fluxo d água e o nível do rio são influenciados pelo vertedouro, logo acima da Cachoeira Branca (Figura 3). Figura 3 - Vista parcial do rio verde a jusante da Cachoeira Branca. Á esquerda sem o vertedouro e a direita com o vertedouro em operação. 10

11 Ponto 4 Rio Verde a jusante de Água Clara Ponto situado ao sul do município de Água Clara, onde o rio é mais caudaloso. Nesse local, o rio Verde apresenta águas rápidas, leito com fundo arenoso e pedregoso, e largura variando de 50 a 60 m. Essa região é relativamente preservada, com presença de mata ciliar de aproximadamente 15 m a partir do rio. Acima da faixa ciliar as atividades predominantes são a pecuária e o reflorestamento. Este ponto não se modificou estruturalmente, pois está fora da influência direta da UHE São Domingos (Figura 4). Figura 4 - Vista parcial do rio Verde a jusante de Água Clara. Ponto 8 Ribeirão Araras sítio na foz do ribeirão Araras O ribeirão Araras é um rio relativamente estreito, e na região de sua foz ele apresenta largura máxima aproximada de 10 metros. Caracterizava-se por fundo arenoso, com alternância entre corredeiras e remansos. Em alguns locais a mata ciliar de vegetação arbustiva nativa deu lugar à erosão, formando áreas de várzea antes da sua desembocadura no rio Verde. A atividade predominante em seu entorno é a pecuária extensiva. Atualmente o nível de água está próximo às copas das árvores, influenciado pelo alague do reservatório (Figura 5). 11

12 Figura 5 - Vista parcial da foz do Ribeirão Araras com o rio Verde. Á esquerda antes do alague e a direita com parte do local alagado. Ponto 9 Ribeirão Araras sítio no Ribeirão dos Araras Ponto localizado próximo a ponte do Ribeirão Araras. Ribeirão de águas turvas e lóticas de fundo arenoso, onde a largura varia entre 5 e 7 m e a profundidade de 0 a 0,60m. Mata ciliar presente em ambas as margens com aproximadamente 10 m de extensão, tendo no entorno grandes fazendas com a atividade de pecuária. Atualmente, o trecho já sofre alterações no nível de água, atingindo a copa de boa parte das árvores que permaneceram no local. Trechos mais à montante da ponte não foram afetados (Figura 6). Figura 6 - Vista parcial do Ribeirão Araras. Á esquerda antes do alague e a direita a área submersa pelo alagamento. 12

13 Ponto 10 Rio São Domingos sítio na região da foz do rio São Domingos Ponto localizado próximo à foz do rio São Domingos com o rio Verde. Rio de águas turvas e rápidas com pequenas corredeiras formadas pelo fundo pedregoso e arenoso, em alguns pontos pequenos remansos que servem de abrigo; largura aproximada de 15 a 20 m. Atualmente o local já está completamente inundado, com modificações totais do leito do rio, apresentando águas lênticas e mornas; profundidade superior a 15m e largura superior a 50m (Figura 7). Figura 7 - Vista parcial da foz rio São Domingos com o rio Verde. Á esquerda antes do alague e a direita com o alague praticamente completo. Ponto 11 Rio São Domingos sítio no curso médio do rio São Domingos Ponto localizado no curso médio do rio São Domingos. No ponto, o rio antes do enchimento era constituído de corredeiras decorrente do fundo pedregoso e arenoso, com a presença de abrigos nas margens pela presença de mata ciliar. Atualmente, o local está praticamente inundado, com a modificação total do leito do rio (Figura 8) onde permaneceram algumas árvores cujas copas estão sobre a lâmina d água. 13

14 Figura 8 - Vista parcial do curso médio do rio São Domingos. Á esquerda antes do alague e a direita com alague quase que por completo Ponto 12 Rio São Domingos sítio na região superior do rio São Domingos No local de coleta, o rio possui em alguns trechos águas turbulentas decorrentes do fundo pedregoso, formando corredeiras; e em outros ocorre remansos com baixa profundidade (raso). Região com pequenas lagoas marginais (áreas de várzeas), largura de 20 m e poucos locais de abrigos (Figura 9). Figura 9 - Vista parcial do curso superior do rio São Domingos. Á esquerda antes do alague e a direita com alague praticamente completo. Ponto 13 Rio Verde sítio a montante da cidade Água Clara No local, o rio possui águas turbulentas decorrente do fundo arenoso e pedregoso; e poucos remansos com abrigo. Mata ciliar em ambos os lados. 14

15 O rio neste local é cercado por fazendas de pecuária extensiva. Este ponto não se modificou estruturalmente, pois está fora da influência da UHE (Figura 10). Figura 10 - Vista parcial do Rio Verde a montante de Água Clara. Á esquerda foto tirada em novembro de 2012 e à direita, foto registrada em janeiro de Ponto 14 Rio Verde sítio próximo à confluência do rio São Domingos O ponto de coleta P14 encontra-se próximo a confluência do rio Verde com o rio São Domingos, tendo como característica águas rápidas com remansos, leito com pedras e areia. Com evidência de mata ciliar em ambas as margens, possuindo ainda alguns paliteiros de indivíduos de Buriti que não foram suprimidos (Figura 11). Figura 11 - Vista parcial do reservatório, local de coleta para monitoramento - Ponto

16 Ponto 15 Rio Verde sítio próximo à foz do Ribeirão Araras O Ponto é localizado a montante da Cachoeira Preta, próximo à Foz do Ribeirão Araras. Rio de águas turvas e rápidas com pequenas corredeiras formadas pelo fundo pedregoso e arenoso, em alguns pontos pequenos remansos que servem de abrigo; largura aproximada de 15 a 20 m. Local específico para coleta de ictioplâncton. (Figura 12). Atualmente o local já está completamente inundado, com modificações totais do leito do rio, apresentando águas lênticas e mornas; profundidade superior a 15m e largura superior a 50m. Figura 12 - Coleta de ictioplâncton sendo realizada COLETA E ANÁLISE As atividades de monitoramento da comunidade de peixes iniciaram em novembro de 2012 e se estenderam até outubro de 2013, sendo executadas coletas mensalmente neste período; após este período elas foram realizadas trimestralmente até outubro de 2014, conforme Subprograma de Monitoramento e Pesquisa da Ictiofauna, aprovado pelo IMASUL Período sazonal O período e a estação sazonal de cada campanha realizada durante todo o monitoramento segue na Tabela 2. 16

17 Tabela 2 - Data das campanhas de ictiofauna na área de influência da UHE São Domingos, MS. Etapas Campanha Período Estação sazonal 1ª Novembro de 2012 Primavera 2ª Dezembro de 2012 Verão 3ª Janeiro de 2013 Verão Etapa I 4ª Fevereiro de 2013 Verão 5ª Março de 2013 Outono 6ª Abril de 2013 Outono 7ª Maio de 2013 Outono 8ª Junho de 2013 Inverno 9ª Julho de 2013 Inverno 10ª Agosto de 2013 Inverno 11ª Setembro de 2013 Primavera Etapa II 12ª Outubro de 2013 Primavera 13ª Fevereiro de 2014 Verão 14ª Maio de 2014 Outono 15ª Julho de 2014 Inverno 16ª Outubro de 2014 Primavera O enchimento do reservatório da UHE São Domingos iniciou em outubro de 2012 e finalizou em 10 de janeiro de Portanto, as duas primeiras campanhas foram realizadas durante o enchimento do reservatório e as demais ocorreram na fase pós-enchimento. Para as técnicas de coleta e procedimentos de campo de captura da ictiofauna foram usados métodos adequados empregados em pesquisa ictiológica, visando minimizar o risco à vida dos peixes, pois alguns petrechos são mais invasivos, podendo levar o animal ao óbito, como por exemplo, a pesca elétrica. Desta forma, os petrechos de pesca utilizados foram: tarrafas, picarés, redes de espera de malha simples e tresmalhos (feiticeiras), com auxilio de barco com piloto (Figura 13). Para avaliação do período reprodutivo das espécies, locais de desova e desenvolvimento de larvas foram realizadas amostragens de ictioplâncton em onze (11) sítios amostrais, selecionados para o monitoramento de comunidades de peixes, e mais um (01) sítio localizado no rio Verde. Ver abaixo (itens e 3.2.5). 17

18 Figura 13 - Colocação de redes de espera no Ponto 4, Rio Verde. Para a captura dos peixes foram utilizadas redes de espera de malha simples de 2.4, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 12, 14 e 16 cm e tresmalhos (feiticeiras) de 6, 7 e 8 cm entre nós não adjacentes, com aproximadamente 1,5 metros de altura e 20 metros de comprimento, no rio Verde e reservatório, e de 10 metros nos tributários (Araras e São Domingos). Espinhéis foram utilizados no início dos monitoramentos, apenas na primeira campanha, com 30 anzóis e eram colocados juntamente com as redes. Este apetrecho não se mostrou efetivo para esta atividade, tanto em virtude do ambiente, que se caracteriza por ter águas profundas, quanto pelo hábito dos peixes de grande porte presentes neste rio. Em função disso, este apetrecho não foi mais utilizado. As redes foram instaladas ao entardecer e retiradas na manhã seguinte, sendo que o tempo de exposição era de aproximadamente 14 horas. As tarrafas de malhas 4 e/ou 6 cm entre nós e 15 metros de roda (abertura) foram empregadas em ambientes que permitiram o uso dessa arte de pesca (remansos). Já os arrastos de 10 metros de comprimento e 2 metros de altura coma malha de 5 mm foram operados logo após o anoitecer em locais onde era possível o uso deste apetrecho de pesca. Em uma ficha de campo foram anotados os dados pertinentes à coleta, como exemplo: número de ponto, local de coleta, coletores, coordenadas 18

19 geográficas, aparelho de pesca, malha do artefato de pesca, duração da coleta, hora, data, e por fim, um espaço para anotar dados sobre o local de coleta. Os peixes capturados foram embalados em sacos plásticos perfurados e etiquetados, sendo posteriormente fixados em solução de formol a 10% e acondicionados em tambores de polietileno para transporte e posterior análise. As espécies exóticas, quando capturadas, eram retiradas do ambiente conforme Instrução Normativa IBAMA n.º 146/2007. As espécies foram identificadas com o auxílio das seguintes obras: Peixes da planície de inundação do alto rio Paraná e áreas adjacentes de Graça & Pavanelli (2007), Catálogo das espécies de peixes de água doce do Brasil de Buckup et al., (2007); Check list of cat fishes de Ferraris (2007); Check list of the fresh water fishes of south and central America de Reis et al., (2003), literatura atual e através de consultas ao Catalog of Fishes versão online de Eschmeyer & Fricke (2011) para a confirmação da nomenclatura atual Análise das gônadas e dos estômagos A análise das gônadas e dos estômagos foi realizada em todas as espécies com o n 10 durante as coletas realizadas. Os indivíduos selecionados foram medidos (comprimento padrão e total, em centímetros), pesados (peso total, em gramas) e seccionados para a identificação do sexo, estágio de maturação e retirada dos estômagos. O teste do qui-quadrado (X 2 ) foi usado para testar as diferenças na proporção sexual entre machos e fêmeas. Os estádios de maturação foram atribuídos macroscopicamente levando-se em consideração as características das gônadas: turgidez, irrigação, coloração, posição na cavidade abdominal e grau de visualização dos ovócitos (para as fêmeas), onde: Imaturos: indivíduos jovens. 19

20 Maturação: onde os ovários são volumosos, aumento da vascularização e com alguns ovócitos visíveis a olho nu, ocupando discreto volume da cavidade celomática. Reprodução: que pode ser dividida em: Maduro: ovários amarelos, volume máximo, vascularização evidente, ovócitos visíveis a olho nu, ocupando grande parte da cavidade celomática. Semi-Esgotado: ovários hemorrágicos e flácidos, com raros ovócitos opacos e visíveis a olho nu. Repouso: ovários finos e transparentes, pequeno volume, contendo apenas ovócitos jovens. A determinação do grau de repleção dos estômagos foi realizada macroscopicamente considerando os quatro diferentes graus de repleção (0 = vazio; 1 = parcialmente vazio; 2 = quase cheio e 3 = cheio). As categorias tróficas das espécies com o n>10, conforme estabelecido na especificação técnica, foram estabelecidas de acordo com o método de frequência de ocorrência e volumétrico. O volume foi obtido pela compressão do material (itens alimentares) com lâmina de vidro sobre a placa milimetrada até uma altura conhecida (1 mm), e o volume convertido de milímetros para mililitros (1 mm3 = 0,001 ml) e para os itens maiores foi utilizada uma proveta graduada. Os itens alimentares foram identificados utilizando-se Hahn, S. N. et. al.,1998. Demais espécies (n<10) foram classificadas com base na literatura (Hahn, S. N. et. al.,1998) e com auxílio de Baumgartner et. al., (2012) em oito categorias tróficas, sendo elas: Herbívoras: peixes que consomem partes de vegetais superiores, tais como, folhas, talos, sementes e frutos, ou algas filamentosas (Hahn, S. N. et. al.,1998). Detritívoras: peixes que consomem o alimento obtido em depósitos de fundo, ingerindo grande quantidade de matéria orgânica vegetal. Onívoras: peixes que consomem indistintamente desde algas (unicelulares e filamentosas) até vegetais superiores e desde invertebrados até peixes. 20

21 Bentófagas: peixes que consomem o alimento no fundo, ingerindo junto considerável quantidade de sedimento. Os itens predominantes são tecamebas, rotíferos, nematóides, microcrustáceos, moluscos e pequenas larvas de insetos. Insetívoras aquáticas: peixes que consomem, essencialmente, formas larvais ou ninfas aquáticas e insetos, selecionando o alimento no substrato (sedimento, troncos submersos, vegetação aquática), tendo como componentes predominantes na dieta os quironomídeos, tricópteros e efemerópteros. Insetívoras terrestres: peixes que consomem, essencialmente, insetos terrestres em fase adulta, geralmente obtidos na superfície, destacando-se, entre eles, efemerópteros recém emergidos, coleópteros e hemípteros. Piscívoras: peixes que consomem outros peixes, inteiros ou em pedaços, podendo complementar sua dieta com outros itens, geralmente insetos. Iliófagas: peixes que ingerem grandes quantidades de lodo com matéria orgânica em fase avançada de dissociação, juntamente com microrganismos, a partir de depósitos de fundo sobre substratos verticais. O Índice de Importância Alimentar (IAi) foi calculado para a ponderação dos dados obtidos pelos métodos utilizados nas análises estomacais de acordo com a equação: IA i = F i *V i / ( F i *V i ) Onde: Fi = frequência de ocorrência (%) de determinado item; Vi = volume (%) de determinado item; i = 1,2,...n = determinado item alimentar Análise dos dados Os indicadores adotados para o monitoramento da comunidade de peixes foram: riqueza, equitabilidade, diversidade, CPUE e similaridade. Riqueza de Espécies E D = S obs + S 1 (f-1/f) 21

22 Onde: Sobs= número de espécies observadas; S1= número de espécies que está presente somente em um agrupamento (espécie de um agrupamento) e f = o número de agrupamento que contém iesima espécie de um agrupamento. Índices de Equitabilidade J J = H /Hmax Onde: H = Índice de Shannon Wiener; Hmax = expressão: Hmax = Log s. Índice de Diversidade de Shannon H = - pi Log pi Onde: pi= proporção da espécie em relação ao número total de espécies encontradas nos levantamentos realizados. Captura por unidade de esforço - CPUE A captura por unidade de esforço (CPUE) em número de indivíduos (CPUEn = n o de ind./1000m 2 /24h) e de biomassa (CPUEb = g/1000m 2 /24h) são calculadas para o uso das redes de malha simples e tresmalhos (feiticeiras). β2-diversidade A diversidade beta mede a mudança de espécies de um habitat para o outro dentro de uma região. A β2-diversidade foi estimada através da seguinte fórmula: Β 2 = y/α -1 Onde: γ = número total de espécies presente nas amostras que estão sendo comparadas (riqueza regional). α = número médio de espécies entre as amostras comparadas (riqueza média local). 22

23 Índice de Similaridade Para avaliar a similaridade entre os pontos foi calculado o Índice de Similaridade de Sorensen. IS = 2j/(a+b) Onde: IS = índice de similaridade; j = número de espécies em comum; a + b = número de espécies em dois pontos. A análise de agrupamento (clustering) foi elaborada pelo método Bray-Curtis Cluster Analysis usando o programa BioDiversity profissional Coleta Ictioplâncton As atividades de monitoramento de ictioplâncton iniciaram em novembro de 2012 e se estenderam até maio de 2013, retornando as atividades em novembro de 2013 até maio de As atividades eram executadas em um período de quatro a cinco dias de campo, mensalmente dentro do período estipulado acima. Todas as atividades foram realizadas conforme Projeto Executivo para Marcação e Transposição das Espécies de Peixes Migradores aprovado pelo IMASUL. O trabalho de monitoramento consistiu em coletar ovos e larvas de peixes com uma rede de plâncton de 500µm e um fluxômetro acoplado para medição da velocidade do rio (que dará a vazão do rio no ponto de amostragem) (Figura 14). Figura 14 - Uso da rede de ictioplâncton, com fluxômetro acoplado para captura de ovos e larvas de peixes e cálculo da vazão da água, no momento da coleta leitura do fluxômetro 23

24 Processamento Foram avaliadas 12 amostras por campanha em frascos de 250 ml, que foram devidamente etiquetados. A maioria dos frascos continha material vegetal grosso como folhas e galhos. Num primeiro passo as partes mais grossas foram eliminadas manualmente com pinças. O restante da amostra era passada por peneiras de 5mm, removendo novamente os objetos mais grossos. Neste passo foi substituído o formol por etanol 70%. A triagem final foi efetuada manualmente sob estéreo lupa Zeiss Steml 2000 com câmara fotográfica acoplada. Os peixes encontrados foram medidos (comprimento total) e fotografados. 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 4.1. Composição da ictiofauna e ocorrência Na área de influência da UHE São Domingos, durante as dezesseis campanhas realizadas no Rio Verde e seus afluentes, foram registradas 70 espécies distribuídas em 18 famílias e cinco ordens, totalizando indivíduos coletados. A ordem com a maior riqueza de espécies foi os Characiformes (lambaris, piaus, traíras) com 51.4% (36 spp.), seguido dos Siluriformes (bagres, cascudos) com 31.4% (22 spp.), Perciformes (tucunarés, carás) com 8.5% (6 spp.), Gymnotiformes (tuviras) com 7.1% (5 spp.), e Synbranchiformes (muçum) com 1.4% (1 sp.) (Gráfico 1). 24

25 Ordens Famílias Characiformes Siluriformes Perciformes Gymnotiformes Synbrachiformes Número de Espécies Characidae Anostomidae Erythrinidae Acestrorhynchidae Hemiodontidae Curimatidae Prochilodontidae Loricariidae Pimelodidae Auchenipteridae Heptapteridae Doradidae Pseudopimelodidae Cichlidae Sternopygidae Gymnotidae Apteronotidae Synbranchidae Número de Espécies Gráfico 1 - Número de espécies por ordens e por famílias registradas na área de influência da UHE São Domingos, MS. Durante o monitoramento, as ordens mais representativas registradas na região da UHE São Domingos foram os Characiformes, Siluriformes e Perciformes. Esta situação é característica dos ecossistemas fluviais sul-americanos de acordo com Agostinho et al. (1997), sendo que entre os Characiformes a família Characidae, entre os Siluriformes a família Loricariidae e entre os Perciformes a família Cichlidae são as mais numerosas, como também observado por diversos autores (p. ex., Reis et al., 2003). Conforme a lista das espécies registradas na área de influência da UHE São Domingos, seis espécies encontram-se na lista das espécies ameaçadas de extinção. São elas: Myloplus tiete (pacu-peva) e Brycon orbignyanus (piracanjuba), consideradas ameaçadas de extinção na ictiofauna brasileira de acordo com o ministério do Meio Ambiente (Rosa & Lima, 2008); Pseudoplatystoma corruscans (pintado), M. tiete e Salminus hilarii (tabarana) com risco de ficarem ameaçadas num futuro próximo; Pseudopimelodus mangurus e Salminus brasiliensis como espécies 25

26 vulneráveis, isto é, espécies sob o alto risco de extinção; e B. orbignyanus sob um risco muito alto de extinção (Mikich & Bérnils, 2004). A Cichla kelberi (tucunaré) foi a única espécie exótica capturada neste monitoramento. O tucunaré é uma espécie de topo de cadeia alimentar, que promove pressão de predação sobre as nativas (Agostinho et al., 2007). Além do tucunaré, a tilápia (Tilapia rendalli) foi outro ciclídeos exótico capturado na área de influência da UHE São Domingos durante o monitoramento de pré-enchimento (novembro de 2010 a agosto de 2012). Provavelmente estas espécies foram introduzidas com o desenvolvimento da piscicultura na região, ou escaparam de um tanque de criação. Durante as 16 campanhas realizadas, foram amostrados indivíduos, dos quais 580 indivíduos (28% do total) foram capturados a jusante do barramento da UHE São Domingos, 536 indivíduos (28,88% do total) na área do reservatório e 955 indivíduos (46% do total) nos tributários São Domingos e Araras. Sendo assim, notou-se que durante o monitoramento os tributários apresentaram o maior número de indivíduos, o que demonstra a importância desses dentro da bacia hidrográfica. As espécies mais representativas nas três microrregiões durante o monitoramento foram: Hemiodus orthonops (20,3% - bananinha) e Astyanax altiparanae (16,3% - lambari) a jusante do barramento; Astyanax altiparanae (29,2% - lambari) e Leporinus elongatus (12,5% - piapara) no reservatório e Hoplias malabaricus (12,5% - Lobó) e Prochilodus lineatus (13,9% - curimba) nos tributários. No monitoramento entre novembro de 2010 a agosto de 2012, as espécies mais representativas foram: Piabina argentea (57,8% = indivíduos - lambari) e Bryconamericus stramineus (14,3% = indivíduos lambari) a jusante da Cachoeira Branca; B. stramineus (30,8% = indivíduos) e Bryconamericus sp.1 (14,3% = indivíduos - lambari) a montante da Cachoeira Branca e P. argentea (16% = indivíduos) e Astyanax aff. fasciatus (16% = indivíduos lambari) nos tributários São Domingos e Araras. No pré-enchimento (novembro de 2010 a agosto de 2012), somente as quatro espécies de peixes mais representativas, todas de lambaris, (P. argentea, B. stramineus, Bryconamericus sp. 1 e A. aff. fasciatus) somaram indivíduos capturados na área da usina. Das quatro espécies citadas mais representativas no 26

27 pré-enchimento, somente 36 indivíduos de A. aff. altiparanae foram capturados durante o monitoramento de pós-enchimento, e todos os exemplares foram capturados com rede de espera. Conforme o relatório final da equipe de Toledo, a grande maioria das espécies citadas foi capturada durante os arrastos litorâneos realizados ao entardecer. Por outro lado, no monitoramento de pós, evidenciamos o maior número de indivíduos capturados de grande porte, por exemplo: P. lineatus (45 indivíduos no pré e 133 indivíduos no pós-enchimento) e H. malabaricus (45 indivíduos no pré e 157 indivíduos no pós-enchimento). Os valores das outras três espécies mais representativas no monitoramento de pós-enchimento ficaram abaixo do pré, no entanto, alguns desses valores são justificados pela presença do barramento, como por exemplo, L. elongatus (318 indivíduos no pré e 236 indivíduos no pósenchimento) e H. orthonops (291 indivíduos no pré e 131 indivíduos no pósenchimento) e pelo esforço amostral da rede de arrasto, como por exemplo, A. altiparanae (402 indivíduos no pré e 326 indivíduos no pós-enchimento). Podemos perceber através desses resultados o número expressivo de H. malabaricus (lobo, traíra) na área de estudo, principalmente nos tributários. Neste relatório manteremos como Hoplias malabaricus até haver uma revisão taxonômica do grupo malabaricus na bacia. Durante o pré-enchimento, 81 exemplares de Hoplias (Hoplias sp. 1, Hoplias sp. 2 e Hoplias sp. 3) foram capturados e no pós-enchimento 119 indivíduos foram coletados nos tributários (75,7% dos indivíduos de Hoplias coletados na fase de pósenchimento). Esse número expressivo pode ser justificado pela disponibilidade de alimento (lambaris e alevinos de peixe migradores) nos tributários como mencionado por Apode et al., (2008), visto que, o número expressivo de Hoplias já ocorria antes da formação do reservatório. Outro dado importante foi o grande número de indivíduos capturados de P. lineatus (133 indivíduos) nos tributários durante a fase de pós-enchimento, corroborando com a conclusão de Apode et al., (2008) que aponta os tributários como local de recrutamento para espécies migradoras de médio e grande porte. O enquadramento taxonômico das espécies capturadas na área de influência da Usina Hidrelétrica São Domingos segue a classificação baseada em Reis et al. (2003) (Tabela 3). 27

28 Tabela 3 - Enquadramento taxonômico das espécies e a frequência de captura das diferentes espécies nas 3 microrregiões da área de influência da UHE São Domingos, durante o período de novembro de 2012 a outubro de CHARACIFORMES Curimatidae Enquadramento Taxonômico Jusante Reservatório Tributários n % n % n % Cyphocharax modestus (Fernández-Yépez,1948) 1 0,17 5 0,93 7 0,73 Prochilodontidae Prochilodus lineatus (Valenciennes, 1836) 29 5, , ,92 Anostomidae Leporellus vittatus (Valenciennes, 1850) 5 0,86 2 0,37 1 0,10 Leporinus amblyrhynchus Garavello & Britski, ,31 Leporinus elongatus Valenciennes, , , ,42 Leporinus friderici (Bloch, 1794) 13 2, , ,97 Leporinus lacustris Campus, ,88 Leporinus obtusidens (Valenciennes, 1836) 15 2, , ,46 Leporinus octofasciatus Steindachner, ,68 3 0,55 7 0,73 Schizodon borelli (Boulenger, 1900) 57 9,82 2 0,37 Schizodon nasutus Kner, ,86 Crenuchidae Characidium sp. 2 0,20 Hemiodontidae Hemiodus orthonops Eigenmann & Kennedy, ,3 6 1,11 7 0,73 Characidae Astyanax aff. fasciatus (Cuvier, 1819) 9 1, ,91 6 0,62 Astyanax altiparanae Garutti & Britskii, , , ,64 Astyanax sp. 2 0,34 Brycon orbignyanus (Valenciennes, 1850) 1 0,18 Galeocharax knerii (Steindachner, 1879) 8 1,34 4 0,74 2 0,20 Metynnis lippincottianus (Cope, 1870) 16 1,67 Moenkhausia aff. intermedia Eigenmann, ,59 Myloplus sp. 2 0,37 Myleus tiete (Eigenmann & Norris, 1900) 1 0,17 3 0, ,81 Mylossoma duriventre (Cuvier, 1818) 1 0,10 Oligosarcus pintoi Amaral Campos, ,17 Piaractus mesopotamicus (Holmberg, 1887) 3 0,51 1 0,18 3 0,31 Salminus brasiliensis (Cuvier, 1816) 4 0, ,04 Salminus hillari Valenciennes, ,18 8 0,83 Serrapinnus notomelas (Eigenmann, 1915) 19 1,98 Serrasalmus maculatus Kner, , ,46 Serrasalmus marginatus Valenciennes, ,53 8 0,83 Acestrorhynchidae Acestrorhynchus lacustris (Lütken, 1875) 45 7, , ,99 Acestrorhynchus pantaneiro Menezes, ,25 Erythrinidae Hoplerythrinus unitaeniatus (Agassiz, 1829) 3 0,31 Hoplias malabaricus (Bloch, 1794) 5 0, , ,42 28

29 Enquadramento Taxonômico Jusante Reservatório Tributários n % n % n % SILURIFORMES Loricariidae Hypostomus albopunctatus (Regan, 1908) 3 0,55 Hypostomus ancistroides (Ihering, 1911) 1 0,17 Hypostomus cf. strigaticeps (Regan, 1908) 1 0,17 Hypostomus cf. ternetzi (Boulenger, 1895) 1 0,18 Hypostomus cochliodon Kner, ,93 5 0,93 Hypostomus regani (Ihering, 1905) 11 1, , ,78 Hypostomus sp. 1 0,17 1 0,18 6 0,62 Pterygoplichthys anisitsi Eignmann & Kennedy, ,10 Pseudopimelodidae Pseudopimelodus maungurus (Valenciennes, 1835) 1 0,10 Heptapteridae Pimelodella gracilis (Valenciennes, 1835) 1 0,17 1 0,18 Rhamdia quelen (Quoy & Gaimard, 1824) 1 0,18 4 0,41 Pimelodidae Hemisorubim platyrhynchos (Valenciennes, 1840) 9 1,55 Pimelodus heraldoi Azpelicueta, ,93 3 0,31 Pimelodus maculatus La Cepède, ,53 1 0,18 Pimelodus ornatus Kner, ,17 1 0,18 Pseudoplatystoma corruscans (Spix & Agassiz, 1829) 3 0,53 Doradidae Pterodoras granulosus (Valenciennes, 1821) 3 0,53 Rhinodoras dorbignyi (Kner, 1855) 3 0, ,71 6 0,62 Auchenipteridae Auchenipterus osteomystax (Miranda-Ribeiro, 1918) 4 0,68 Parauchenipterus galeatus (Linnaeus, 1766) 2 0,34 1 0,10 Tatia neivai (Ihering, 1930) 1 0,18 Trachelyopterus sp. 2 0, ,67 GYMNOTIFORMES Gymnotidae Gymnotus paraguensis Albert & Crampton, ,18 Gymnotus sylvius Albert & Fernandes-Matioli, ,10 Sternopygidae Eigenmannia trilineata López & Castello, ,37 Sternopygus macrurus (Bloch & Schneider, 1801) 0,37 1 0,10 Apteronotidae Apteronotus sp. 1 0,18 SYNBRANCHIFORMES Synbranchidae Synbranchus marmoratus Bloch, ,10 PERCIFORMES Cichlidae Australoheros sp. 3 0,53 Cichla kelberi Kullander & Ferreira, ,17 8 0,83 29

30 Enquadramento Taxonômico Jusante Reservatório Tributários n % n % n % Cichlasoma paranaense Kullander, ,20 Crenicichla britskii Kullander, ,10 Crenicichla haroldoi Luengo & Britski, ,20 Laetacara sp. 16 1,67 Total , , ,00 A frequência de captura para os pontos situados a jusante do barramento (Tabela 4), revelou que os pontos P03 e P13 apresentaram as maiores ocorrências (344 indivíduos e 110 indivíduos, respectivamente), com destaque para as espécies A. altiparanae (15,00% no P03 e 1,20% = no P13) e H. orthonops (9,82% no P03 e 6,72% no P13). Comparando os dois monitoramentos, pré e pós-enchimento, verificamos que a maior frequência de captura repetiu-se nos mesmos pontos, porém, as espécies em destaque no pré-enchimento foram: B. stramineus (45,30% = indivíduos no P03 e 24,99% = 875 indivíduos no P13) e Bryconamericus sp. 1 (12,31% = 710 indivíduos no P03 e 20,13% = 705 indivíduos no P13), ambas as espécies de pequeno porte (lambaris) capturadas apenas com arrasto litorâneo (picaré). Essas duas espécies não foram capturadas durante o pós-enchimento. Tabela 4 - Frequência de captura das 8 espécies de peixes mais abundantes e das 10 espécies migradoras de longa distância (*) nos pontos de coleta a jusante do barramento, área de influência da UHE São Domingos, durante o período de novembro de 2012 a outubro de Espécies P03 P04 P13 n % n % n % Acestrorhynchus lacustris 40 6,89 3 0,51 1 0,17 Astyanax aff. fasciatus 9 1,55 Astyanas altiparanae 87 15,00 1 0,17 7 1,20 Hemiodus orthonops 57 9, , ,72 Hemisorubim platyrhynchos* 3 1,03 2 0,37 4 0,68 Hypostomus cochliodon 15 2,58 1 0,17 1 0,17 Hypostomus regani 6 1,03 1 0,17 4 0,68 Leporinus elongatus* 51 8, , ,75 Leporinus friderici 6 1,03 2 0,34 5 0,86 Leporinus obtusidens* 15 2,58 6 1, ,98 Piaractus mesopotamicus* 4 0,68 1 0,17 Pimelodus maculatus* 3 0,53 Pimelodus ornatus* 1 0,17 Prochilodus lineatus* 26 4,48 1 0,17 Pseudoplatystoma corruscans* 1 0,17 Pterodoras granulosus* 2 0,34 2 0,34 1 0,17 30

31 Espécies P03 P04 P13 n % n % n % Schizodon borelli 14 2, , ,44 Schizodon nasutus* 4 0,68 1 0,17 Total A frequência de captura para os pontos situados a montante do barramento (Tabela 5), revelou que os pontos P01 e P02 apresentaram as maiores ocorrências (191 indivíduos e 185 indivíduos, respectivamente), com destaque para as espécies A. altiparanae (14,17% no P01 e 10,63% = no P02) e L. elongatus (4,10% no P01 e 5,97% no P02). Comparando os dois monitoramentos, pré e pós-enchimento, verificamos que a maior frequência de captura repetiu-se nos mesmos pontos, porém, as espécies em destaque no pré-enchimento foram: P. argentea (70,51% = indivíduos no P01 e 41,92% = indivíduos no P02) e B. stramineus (7,58% = 472 indivíduos no P01 e 23,62% = 713 indivíduos no P02), ambas as espécies de pequeno porte (lambaris) capturadas apenas com arrasto litorâneo (picaré). Essas duas espécies não foram capturadas durante o pós-enchimento. Tabela 5 - Frequência de captura das 8 espécies de peixes mais abundantes e das 10 espécies migradoras de longa distância (*) nos pontos de coleta do reservatório, área de influência da UHE São Domingos, durante o período de novembro de 2012 a outubro de Espécies P01 P02 P14 n % n % n % Acestrorhynchus lacustris 31 5, , ,98 Astyanax aff. fasciatus 5 0, ,42 3 0,55 Astyanas altiparanae 76 14, , ,47 Brycon orbignyanus* 1 0,18 Hoplias malabaricus 14 2,61 7 1, ,23 Hypostomus regani 11 2,05 8 1, ,17 Leporinus elongatus* 22 4, , ,42 Leporinus friderici 6 1, ,42 Leporinus obtusidens* 9 1,67 3 0,55 5 0,93 Piaractus mesopotamicus* 1 0,18 1 0,18 Pimelodus maculatus* 1 0,18 Pimelodus ornatus* 1 0,18 Pseudoplatystoma corruscans* 2 0,37 Prochilodus lineatus* 6 1,11 5 0,93 Rhinodoras dorbignyi 8 1, ,03 1 0,18 Salminus brasiliensis* Salminus hillari* 1 0,18 4 0,74 Schizodon borelli 1 0,18 1 0,18 31

32 Espécies P01 P02 P14 n % n % n % Total A frequência de captura para os pontos situados nos tributários (Tabela 6) revelou que os pontos P08 e P09 apresentaram as maiores ocorrências (228 indivíduos e 188 indivíduos, respectivamente), com destaque para as espécies H. malabaricus (1,78% no P08 e 6,28% = no P09) e P. lineatus (6,28% no P08 e 4,50% no P09). Durante a fase de pré-enchimento a maior frequência de captura ocorreu nos pontos P11 (1.932 indivíduos) e P12 (5.600 indivíduos). As espécies em destaque nesses pontos foram: P. argentea (14,13% = 237 indivíduos no P11 e 15,82% = 886 indivíduos no P12) e M. aff. intermedia (10,47% = 202 indivíduos no P11 e 12,48% = 699 indivíduos no P12), ambas as espécies de pequeno porte (lambaris) capturadas apenas com arrasto litorâneo (picaré). Na fase de pós-enchimento 24 exemplares de M. aff. intermedia foram coletados no P12 e P. argentea não foi capturada durante esse monitoramento. Tabela 6 - Frequência de captura das 8 espécies de peixes mais abundantes e das 6 espécies migradoras de longa distância (*) nos pontos de coleta dos tributários, área de influência da UHE São Domingos, durante o período de novembro de 2012 a outubro de Espécies P08 P09 P10 P11 P12 n % n % n % n % n % Acestrorhynchus lacustris 30 3, , , , ,25 Astyanas altiparanae 25 2,61 5 0, , , ,67 Hoplias malabaricus 17 1, , , , ,46 Hypostomus regani 1 0,10 1 0, ,15 4 0,41 Leporinus elongatus* 29 3, , , , ,78 Leporinus friderici 8 0, ,57 8 0,83 5 0,52 2 0,20 Leporinus lacustris 13 1,36 5 0,52 Leporinus obtusidens* 2 0,37 3 0,31 3 0,31 3 0,31 Moenkhausia aff. intermedia 39 4, ,51 Myleus tiete 4 0,41 8 0,83 2 0, , ,78 Piaractus mesopotamicus* 1 0,10 2 0,20 1 0,10 Prochilodus lineatus* 60 6, ,50 8 0, ,36 9 0,94 Salminus brasiliensis* 5 0,52 2 0,20 3 0,31 Salminus hillari* 3 0,31 1 0,10 4 0,41 Total

33 Durante as 16 campanhas realizadas nas etapas I (Tabela 7) e II (Tabela 8), os meses com os maiores número de capturas foram novembro de 2012 na etapa I (355 indivíduos) e julho de 2014 na etapa II (156 indivíduos). Na etapa I as espécies mais abundantes foram A. altiparanae (37,46% Nov/2012) e A. lacustris (22,01% - Mai/2013) e na etapa II foram H. orthonops (31,08% Ago/2013) e H. malabaricus (20,45% - Set/2013). Durante o pré-enchimento as espécies com maior abundância foram P. argentea e B. stramineus, tanto na etapa I como na etapa II. Ambas as espécies não foram capturadas durante o pós-enchimento. Como explicado acima, essas espécies de peixes são de pequeno porte e podem ser capturados apenas pelo puçá ou pelo picaré, apetrechos que apresentaram pouco esforço durante o pré-enchimento. Conforme Baumgartner et. al., (2012) o elevado número de espécies forrageiras, espécies de pequeno porte, foi corroborado pelo o uso do arrasto (picaré). Para as espécies migradoras de longa distância, L. elongatus e P. lineatus foram as que se destacaram ao longo das etapas I e II. De acordo com os resultados de pré-enchimento as espécies migradoras de longa distância que apresentaram maiores freqüências foram L. elongatus e S. brasiliensis, porém com um elevado pico de P. lineatus durante os meses de outubro de 2011 e maio de 2012, dados que confiram os resultados aqui apresentados. Tabela 7- Número de indivíduos (n) e frequência de captura (%) das principais espécies de peixes (*migradoras de longa distância) na área de influência da UHE São Domingos, durante a etapa I correspondente ao período de novembro de 2012 a junho de Espécies Nov/2012 Dez/2012 Jan/2013 Fev/2013 Mar/2013 Abril/2013 Mai/2013 Jun/2013 n % n % n % n % n % n % n % n % A. lacustris 34 9,57 4 5, , , , , , ,67 A. aff. fasciatus 12 3,38 1 1,25 1 0,60 7 2,26 5 2,53 5 2,84 1 0,62 A.altiparanae ,46 2 2, , , , , ,75 7 9,85 B. orbignyanus* 1 0,28 H. orthonops 10 2,81 4 5,00 1 0,75 4 2, , ,54 6 8,45 H. platyrhynchus* 4 1,12 2 1,01 1 0,56 H. malabaricus 1 0,28 4 5,00 7 4,24 5 3, ,12 9 5, ,28 4 5,63 H. regani 23 6,47 3 3,75 7 4,24 4 3,00 3 1,52 3 1,70 1 0,62 2 2,81 L. elongatus* 33 9, , , , , , ,30 L. friderici 16 4,50 3 3,75 8 6,01 2 1,01 3 1,70 6 3,77 3 4,22 L. obtusidens* 13 3,66 6 7, ,06 4 3,00 8 4,06 2 1,13 M. tiete 3 0,84 2 2,50 4 2,42 6 3, ,54 P. mesopotamicus* 2 0,56 1 1,25 1 0,60 2 1,01 P. heraldoi* 2 2,50 1 0,60 1 0,50 P. maculatus* 2 1,13 1 1,40 33

34 Espécies Nov/2012 Dez/2012 Jan/2013 Fev/2013 Mar/2013 Abril/2013 Mai/2013 Jun/2013 n % n % n % n % n % n % n % n % P. ornatus* 1 0,28 1 0,50 P. lineatus* 6 1,69 2 2,50 4 2, , , , ,94 7 9,85 P. corruscans 1 1,25 2 1,21 R. dorbingnyi 3 3,75 2 1,21 2 1,50 6 3,04 3 1,70 S. brasiliensis* 5 6,25 4 2,42 1 0,50 1 0,62 1 1,40 S. hillari* 1 0,75 1 0,50 2 1,13 1 0,62 2 2,81 S. borellii 19 5,35 6 7,50 9 5,45 9 6,76 6 3,04 2 1,13 S. nasutus 1 0,75 1 0,50 2 1,13 Demais espécies 32 9, , ,57 8 6, , , , ,53 Total Tabela 8 - Número de indivíduos (n) e frequência de captura (%) das principais espécies de peixes (*migradoras de longa distância) na área de influência da UHE São Domingos, durante a etapa II correspondente ao período de julho de 2013 a outubro de Espécies Jul/2013 Ago/2013 Set/2013 Out/2013 Jan/2014 Abril/2014 Jul/2014 Out/2014 n % n % n % n % n % n % n % n % A. lacustris 13 17,56 5 6,75 1 2,27 5 7, ,81 2 1,73 2 1,34 A. aff. fasciatus 1 1,35 3 2,01 A.altiparanae 10 13,51 3 4,05 1 2, ,42 3 5, ,56 5 3,20 3 2,01 B. orbignyanus* H. orthonops 16 21, ,08 2 4, ,28 4 3,47 6 3, ,08 H. platyrhynchus* 2 2,70 H. malabaricus 4 5, , ,45 5 7, , ,00 6 3, ,44 H. regani 3 4,05 3 4,05 2 2,70 2 3,70 8 5,36 L. elongatus* 8 10,80 5 6, , , ,43 4 2,56 9 6,04 L. friderici 4 4,05 5 6,75 4 9,09 1 0,86 5 3, ,71 L. obtusidens* 4 7,40 1 0,86 3 3,20 5 3,35 M. tiete 1 1, ,69 6 4,02 P. mesopotamicus* 1 1,35 1 2,27 P. heraldoi* 1 1,85 3 2,01 P. maculatus* 1 0,64 P. ornatus* P. lineatus* 10 13, , ,00 4 5, , , , ,05 P. corruscans R. dorbingnyi 2 3,70 1 0, ,44 S. brasiliensis* 2 4,54 S. hillari* 1 1,35 1 0,86 S. borellii 5 7,14 2 3,70 1 0,86 S. nasutus 1 1,42 Demais espécies 4 4,05 6 8,10 3 6, , , , , ,40 Total O ranking de abundância das espécies (Gráfico 2) capturadas durante o pósenchimento para a área de influência da UHE São Domingos mostra uma 34

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