Inovação e Tecnologias Globais em Saneamento Concepção de ETEs nos Tempos Modernos

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1 29_07_14 Inovação e Tecnologias Globais em Saneamento Concepção de ETEs nos Tempos Modernos

2 1. INTRODUÇÃO CONTEXTUALIZAÇÃO DO TRATAMENTO DE ESGOTOS NAS ÚLTIMAS DÉCADAS Os objetivos do tratamento de esgotos entre os anos de 1900 até 1970 eram, basicamente: Remoção de material coloidal, suspenso e flotado, Tratamento do material orgânico biodegradável, Eliminação dos organismos patogênicos. Entre 1970 e 1980 o objetivo do tratamento de esgoto passou a ter uma parcela significativa de preocupação do ASPECTO AMBIENTAL. Os índices de remoção de DBO, de sólidos em suspensão (SST) e de organismos patogênicos continuaram, mas com uma escala mais elevada. Ou seja, os padrões de emissão para efluentes tratados foram se tornando mais rígidos o passar dos anos. Remoção de nitrogênio e fósforo começou a ser exigida! Fonte : Metcalf & Eddy (2003) 1

3 1. INTRODUÇÃO CONTEXTUALIZAÇÃO DO TRATAMENTO DE ESGOTOS NAS ÚLTIMAS DÉCADAS Em 1993 foi estabelecido padrão de emissão para: Patógenos, Metais pesados, Manuseio seguro do lodo, Uso do biossólido Objetivos desta regulamentação: Proteção da vida humana Proteção do meio ambiente que recebe o lodo. Clean Sludge Fonte: Metcalf & Eddy (2003) 2

4 1. INTRODUÇÃO CONTEXTUALIZAÇÃO DO TRATAMENTO DE ESGOTOS NAS ÚLTIMAS DÉCADAS Esta recente EVOLUÇÃO no Tratamento de Esgotos se deve a: Maior conhecimento das características do esgoto, Maior técnica para análise dos constituintes específicos do esgoto, Maior compreensão dos efeitos causados à saúde da população e dos impactos causados ao MEIO AMBIENTE Fonte: Metcalf & Eddy (2003) 3

5 1. INTRODUÇÃO CONTEXTUALIZAÇÃO DO TRATAMENTO DE ESGOTOS NAS ÚLTIMAS DÉCADAS Novas diretrizes e preocupações atuais: A mudança da natureza do esgoto a ser tratado; O problema causado pelos efluentes industriais; O impacto das águas pluviais e da poluição difusa; As ligações clandestinas; Operação, processos e conceitos de tratamento; As preocupações com a saúde e o meio ambiente; O desempenho do processo de tratamento; Os pequenos sistemas incluindo sistemas individuais próprios. 4

6 2. PROCESSOS DE TRATAMENTO DE ESGOTOS SISTEMAS CONSAGRTADOS EM TODO O MUNDO, INLCUSIVE NO BRASIL Tipo Processo Predominante Disposição no solo Lagoa Facultativa Sistemas de Lagoas Australiano Lagoa aerada+lagoa de Sedimentação Lodos Ativados Convencional Lodos Ativados (mistura completa) Valo de Oxidação Lodos Ativados em reator do Tipo Batelada (batch) Poço profundo aerado ( Deep Shaft ) Filtro Biológico aeróbio Filtro Anaeróbio Tanque Séptico+Filtro Anaeróbio Reator Anaeróbio de manta de lodo (UASB) Reator Anaeróbio compartimentado Reator Anaeróbio com leito fluidificado Reator Aeróbio de leito fluidificado Aeróbio e Anaeróbio Aeróbio e Anaeróbio Aeróbio e Anaeróbio Aeróbio e Anaeróbio Aeróbio Aeróbio Aeróbio Aeróbio Aeróbio Aeróbio Anaeróbio Anaeróbio Anaeróbio Anaeróbio Anaeróbio Anaeróbio 5

7 2. PROCESSOS DE TRATAMENTO DE ESGOTOS ETE Barueri : Lodos ativados, com uma eficiência projetada de 90% de remoção da carga orgânica poluidora. 6

8 2. PROCESSOS DE TRATAMENTO DE ESGOTOS SISTEMAS MODERNOS JÁ UTILIZADOS EM ALGUNS PAÍSES, INCLUSIVE NO BRASIL Sistema MBR (Membrane Bioreactor) Reator com Membranas Filtrantes Tecnologia usada desde 1980 Sistema MBBR (Moving Bed Biofilm Reactor) Reator com Biofilme em Leito móvel Wetlands Radiação por luz Ultravioleta Ozonização 7

9 2. PROCESSOS DE TRATAMENTO DE ESGOTOS SISTEMAS MODERNOS JÁ UTILIZADOS EM ALGUNS PAÍSES Novas Tecnologias para Redução da Geração e Descarte de Lodo: Ozonização Hidrólise Térmica Ultrasom Cannibal TM MicroSludge TM 8

10 2. PROCESSOS DE TRATAMENTO DE ESGOTOS A ESCOLHA DO MELHOR PROCESSO DE TRATAMENTO Conhecimento detalhado das características do afluente, Conhecimento das exigências dos órgãos ambientais em relação ao efluente tratado, Estudo de alternativas para cada empreendimento, Análise da aplicabilidade de cada processo, Verificação dos processos em modelos reduzidos (Escala PILOTO), Análise multicritério dos resultados obtidos em cada alternativa estudada (grau de remoção de matéria orgânica e nutrientes, custo de implantação e operação, eficiência energética - consumo de oxigênio, interferência ao meio ambiente, etc.), Interferência de agentes externos (área de implantação, restrições de órgãos públicos, impacto na sociedade). 9

11 2. PROCESSOS DE TRATAMENTO DE ESGOTOS A ESCOLHA DO MELHOR PROCESSO DE TRATAMENTO ASPECTOS IMPORTANTES PARA ESCOLHA DO MELHOR SISTEMA: Prof. Dr. Von Sperling - UFMG (1996) Eficiência Confiabilidade Disposição do Lodo Características do solo Impactos ambientais Custos de operação Custos de construção Sustentabilidade Simplicidade 10

12 2. PROCESSOS DE TRATAMENTO DE ESGOTOS A ESCOLHA DO MELHOR PROCESSO DE TRATAMENTO Disseminação do Uso de SOFTWARES para Simulação da Escolha da Melhor Alternativa Os programas fornecem o escopo do projeto, custos e estudos de caso para simulações de diversas alternativas. VANTAGENS DOS USO DOS SOFTWARES: Prevê uma nova fonte de recursos (Ex: produção de biogás) Reduz os custos operacionais anuais Reduz o impacto do preço da energia Maximiza o uso de instalações existentes Permite a visualização da alternativa mais eficientes do ponto de vista do período de retorno financeiro 11

13 2. PROCESSOS DE TRATAMENTO DE ESGOTOS A ESCOLHA DO MELHOR PROCESSO DE TRATAMENTO Oliveira (2004) 12

14 3. INTERFERÊNCIA DE AGENTES EXTERNOS DIFICULDADES X DESAFIOS Área do empreendimento (ou ampliação) Oposição de órgãos reguladores ou órgãos públicos Oposição da sociedade/moradores próximos ao empreendimento Interferência/sobreposição com outros projetos em andamento 13

15 3. INTERFERÊNCIA DE AGENTES EXTERNOS DIFICULDADES X DESAFIOS ESTUDO DE CASO DA ETE SANTOS E SÃO VICENTE Padrões de emissão rigorosos impostos pela CETESB Indisponibilidade de área aprovada pela Prefeitura para implantação da ETE Consequência: Provável estudos de adequação dos difusores e da extensão do Emissário Submarino, para garantir o aumento da dispersão do efluente no Oceano 14

16 3. INTERFERÊNCIA DE AGENTES EXTERNOS DIFICULDADES X DESAFIOS ESTUDO DE CASO DA REABILITAÇÃO E REFORMA DA ETA BAIXO COTIA 15

17 3. INTERFERÊNCIA DE AGENTES EXTERNOS DIFICULDADES X DESAFIOS ESTUDO DE CASO DA REABILITAÇÃO E REFORMA DA ETA BAIXO COTIA CONTRATO: CSS nº /11 Elaboração do Estudo de Concepção e Projeto Básico para Reabilitação e Reforma da ETA Baixo Cotia - TEC GRANDE DESAFIO: Melhorar a qualidade da água tratada tendo em vista a má qualidade do manancial 16

18 3. INTERFERÊNCIA DE AGENTES EXTERNOS DIFICULDADES X DESAFIOS ESTUDO DE CASO DA REABILITAÇÃO E REFORMA DA ETA BAIXO COTIA Estudos de Concepção 7 Linhas de Pesquisa: 2 Alternativas Alternativa 1: Alternativa 2: 17

19 4. ESTRATÉGIAS UTILIZADAS PARA O PLAMTE PLANO DE MODERNIZAÇÃO DO TRATAMENTO DE ESGOTOS DA RMSP CONTRATO: CSS nº /13 Prestação de Serviços para Elaboração do Plano de Modernização do Tratamento de Esgotos na Região Metropolitana de São Paulo (PLAMTE) TEC GRANDE DESAFIO: Adequar o Efluente Final das 5 ETEs da RMSP. à Classe do Corpo Receptor, reduzindo o seu impacto no Meio Ambiente Identificar e quantificar as diferentes fontes de poluição: Esgotos dos municípios não operados pela SABESP Poluição industrial Poluição difusa Atender: recomendações do PDE-10 compromissos indicados pelo plano de investimento previsto no contrato entre o GESP, a PMSP e a SABESP 18

20 4. ESTRATÉGIAS UTILIZADAS PARA O PLAMTE PLANO DE MODERNIZAÇÃO DO TRATAMENTO DE ESGOTOS DA RMSP Desenvolvimentos das seguintes etapas: Análise de cenários de poluição; Simulação da qualidade da água dos cursos d água receptores dos efluentes tratados; Estabelecimento de diretrizes e metas para o tratamento; Estudo de Concepção: ampliações e modernizações das ETEs do Sistema Principal de Esgotos da RMSP; Projeto Básico: alternativas selecionadas; e Termos de Referencia para contratação do Projeto Executivo e Licenciamento Ambiental das ETEs. 19

21 Obrigado Superintendência de Gestão de Empreendimentos TE Nome Silvio Leifert Cargo: Ângelo Ricardo Mantovani Patricia Dados Pamplona para contato: de Oliveira Guimarães SaneamentoSabesp