Visões para o Desenvolvimento da Indústria Brasileira de Gás Natural. Marco Tavares

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1 Visões para o Desenvolvimento da Indústria Brasileira de Gás Natural Marco Tavares Maio de 2014

2 1. CONTEXTO INTERNACIONAL DA INDÚSTRIA DE GÁS NATURAL A IEA Agência Internacional de Energia propôs que a Era do Ouro do Gás Natural chegou, com sua crescente participação na matriz energética mundial, com a explosão da produção norte-americana de gás não convencional, novos reservas como na Austrália e com as recentes descobertas de recursos em outros países, destacando-se o Pré-sal brasileiro e a costa leste africana, que se somam aos desenvolvimentos tecnológicos nas operações de exploração, processamento, transporte e no consumo do Gás. Todos estes fatores conjugados levam a uma expectativa de mudança substancial do quadro de oferta e demanda de gás natural, uma verdadeira Revolução. É notável a mudança provocada no mercado de óleo e gás com a nova dinâmica da produção do shale oil & shale gas nos Estados Unidos e também no Canada e seus impactos no mercado mundial de energia, inclusive com mudanças geopolíticas relevantes vindas da potencial autossuficiência energética dos USA em meados da próxima década. O gás natural já representa 24% do consumo de energia primária do mundo e é a fonte com maior expectativa de crescimento até São grandes as incertezas sobre a extensão da exploração de gás não convencional em todo o mundo, visto a forte dependência da indústria do gás de regulação e de pesados investimentos em infraestrutura. Porém, os números potenciais são estratosféricos, e a China, a Austrália e a Argentina, aparecem com enorme potencial, além dos EUA, Canadá e México. Mesmo na Inglaterra são especuladas que as reservas aproveitáveis podem ser de mais de tcf de gás não convencional. Do lado da demanda, o principal driver tem sido e continuará a ser, o aumento do uso do gás na geração de energia, tanto elétrica quanto para climatização. Outro crescimento importante tem sido o uso do gás e líquidos de gás natural como matéria-prima, com importantes projetos anunciados principalmente nos USA. Outro paradigma que vem sendo quebrado é o grande desenvolvimento do uso do gás natural no setor de transportes, com a substituição do diesel nos veículos pesados utilizando o GNL, e a substituição de gasolina utilizando o GNC, inclusive nos carros híbridos. Já no processamento e no transporte de gás natural, a grande disponibilidade está promovendo o crescimento das tecnologias mais econômicas como a liquefação de grande porte, a liquefação de pequeno porte, o gás comprimido, as unidades modulares e flexíveis de processamento e compressão, além de pesquisas em novas fronteiras como o LNG Lite. Tudo isto irá se refletir na competitividade contrariando no futuro a lógica de preços estritamente regional. O aumento gradativo do comércio mundial através do GNL e o inicio efetivo da exportação em grande volume de EUA/Canada e Austrália, tendem a mudar na segunda metade desta década as lógicas até agora observadas no comportamento de preços do gás natural nas diversas regiões, que tenderão a refletir muito mais as diferenças de custos logísticos para se atingir cada mercado do que exclusivamente as particularidades específicas de cada país. 1

3 Este cenário mundial que se descortina é resultante de quatro elementos diferenciados do gás natural como fonte de energia: é o mais limpo dos combustíveis fósseis, além de uma promessa bastante plausível de ser acessível, confiável, eficiente e abundante. 2. SITUAÇÃO ATUAL DA INDÚSTRIA BRASILEIRA DE GÁS NATURAL O gás natural no Brasil é um setor relativamente novo que se iniciou efetivamente a partir da entrada do gás boliviano em Pelo pequeno período de tempo, ainda é um setor composto por uma estrutura contratual, de logística e de produção que ainda carrega os resíduos de um modelo monopolista anteriores à Lei do Petróleo de Essa situação deve ser enfrentada, na busca de um modelo de competição, fundamental para o desenvolvimento da indústria, fortemente dependente de um gás competitivo. Esta não é uma estrutura somente visualizada na indústria de gás natural mas reflete a situação existente do midstream e downstream do petróleo. O modelo estruturado na Lei do Petróleo de 1998 e repetido na Lei do Gás de 2009, não ousou quebrar a estrutura monopolista existente a não ser na exploração e produção do Petróleo e Gás. Mesmo a visão de uma Agência Reguladora fortalecida foi desestruturada nos últimos anos por uma intensificação de um modelo nacionalista e de altíssima intervenção que contaminou os preços relativos desta indústria. Os dutos de transferência e transporte de petróleo e de derivados, os terminais de importação, exportação ou movimentação interna, as refinarias e os preços dos derivados, são exemplos claros de elementos que são barreiras econômicas efetivas para a entrada de novos agentes neste setor e que são repetidos no gás natural. Nessa indústria, a presença do agente praticamente monopolista na estrutura de produção, logística e na participação em praticamente todas as distribuidoras, deriva em um controle do desenvolvimento do mercado e em uma paralização das iniciativas dos agentes, levando a um aumento da concentração e a uma desistência no desenvolvimento das novas descobertas de gás não associado, além de atrasos / desvios na comercialização do gás do 2

4 Pré Sal. Não é por outro motivo que o volume de gás natural consumido na indústria é praticamente o mesmo de 2007, enquanto a produção industrial bruta teve crescimento. O único setor com aumento de demanda foi termoelétrico, todo baseado em fortes desajustes do modelo usado que causam inúmeros problemas ao mercado. Gás natural não pode ser usado em mercados da dimensão tão pequena como a existente no Brasil em complementariedade a algo que ainda por cima é aleatório como a chuva. Este processo levou a um profundo desajuste do setor, a inibição da nova oferta ao mercado e ao encarecimento deste energético para a indústria. E o futuro? Como isto poderia ser alterado? Teremos oferta suficiente? O mercado de gás natural terá uma explosão de crescimento nos próximos anos no Brasil. O Pré-Sal, rico em gás natural associado ao petróleo, necessitará enviar para a costa o equivalente a novos 50 Mm 3 /d até 2020, volume este superior aos atuais 43 Mm 3 /d de todas as outras bacias produtoras, sendo que cerca de 20 Mm3/d de novos players. Adicionalmente, novos volumes a serem confirmados, poderão elevar a participação dos novos produtores para 25% no total de gás disponibilizado (nacional + importação), mudando drasticamente o ambiente deste setor no Brasil. As novas rodadas da ANP de 2013 incorporaram além disto novos players, ampliando o potencial de negócios neste setor, levando a um cenário como o mostrado na figura a seguir. Tendo em vista a ainda baixa participação do gás natural na matriz energética nacional pode-se afirmar que existe um grande potencial para a expansão da demanda de gás natural no Brasil. Entretanto, a realização plena deste potencial depende substancialmente de algumas mudanças na política energética do país e na estruturação de um plano para o setor do gás. 3

5 3. PROPOSTA PARA A INDÚSTRIA BRASILEIRA DE GÁS NATURAL Para olhar quais seriam as soluções estruturais para a organização de uma indústria saudável, segue um quadro referência da organização do gás natural em países relevantes: * OC = Óleo Combustível Na avaliação detalhada destes exemplos pode-se depreender que: Os processos de unbundling (separação) societário foram fundamentais para garantir a criação de um mercado competitivo e com novos agentes na cadeia; Desverticalização torna mais eficiente e eleva os investimentos em transporte; Tais processos foram os principais elementos facilitadores da criação de uma competição de gás-gás, que, por sua vez, na condição de oferta abundante, tendem a reduzir o preço final do energético; Para uma estrutura ótima de mercado competitivo de gás natural, conforme nos mostra a experiência de outros países, deveríamos trilhar um caminho que combinasse medidas tanto de ajuste regulatório / ações de política energética como de alguns mecanismos de indução / organização do mercado. Na nossa visão, poderíamos recomendar alguns ajustes fundamentais que se baseiam nos modelos de sucesso de mercado competitivo de gás natural em outros países: 1. Governo indeniza a Petrobras pelos ativos de transporte (gasodutos); 2. Petrobras vende as participações nas Distribuidoras de Gás Canalizado e novos produtores não podem ter mais que 25% de participação e não podem ser operadores destas concessões; 3. Governo licita os ativos de transporte e que foram indenizados a Petrobras em, por exemplo, 5 companhias transportadoras (Sul; SP, RJ/MG, NE e NO/CO) pela menor tarifa; 4. Obrigações dos novos proprietários em expandir a rede; 4

6 5. ANP controla a operação, interconexões e swaps de gás garantindo transparência; 6. Implantação em todos os estados das figuras de Consumidor Livre; 7. Petrobras e os demais produtores passam a cobrar somente pela molécula; 8. Petrobras fica proibida de comprar gás de terceiros produtores enquanto detiver mais que 50% da comercialização de gás natural; 9. Petrobras é obrigada a repassar para comercializadores / distribuidores 50% dos direitos dos contratos de importação porventura existentes até a data; 10. Petrobras reduz participação vertical em térmicas e plantas de fertilizantes para menos que 49%; 11. Enquanto Petrobras detém mais de 50% do mercado é obrigado a ser o produtor de última instância (a semelhança dos processos europeus de desverticalização) garantindo o backup aos novos produtores a custo de oportunidade; 12. Organização de clusters na costa e nas regiões potenciais produtoras de gás onshore para atrair os novos produtores, com incentivos para a criação de novos hubs de gás; 13. Regulamentação do serviço de armazenagem de gás (subterrânea); 14. Novas rodadas da ANP voltadas para gás em terra com incentivos fiscais e compromissos de investimento em gasodutos troncais caso descobertas relevantes de gás natural (acima de 30 bilhões de m3 de gás natural ~~1 trilhão pés cúbicos) Detalhando um pouco o que enxergamos como uma solução para a quebra do dilema Chicken and Egg, colocada no item 12 acima, a sugestão é uma estratégia de organizar clusters de consumos âncora de gás natural, que viabilizassem a primeira infraestrutura de gás natural dos novos produtores: Construção de infraestrutura para trazer gás offshore (do mar) para a costa Dutos de transferência offshore, UPGN s Unidades de Processamento de Gás Natural, logística de escoamento dos líquidos, dutos de transferências radiais na produção onshore; Demanda de gás ancorada em: o Projetos Térmicos a serem indicados pelo setor elétrico, o Projetos Químicos e Petroquímicos considerando estratégia de complexos, o Grandes projetos estruturantes (mineração, siderurgia, alumínio, etc..) próximos à costa ou à produção onshore futura. Preços de gás obtidos através de leilões com participação de vários produtores e esquemas organizados de back up de gás (solução para eventuais problemas operacionais de suprimento de gás). 5

7 Considerações Finais O Brasil tem uma enorme oportunidade para desenvolver uma indústria competitiva de Gás Natural. Os elementos estão dados Oferta Potencial e Demanda Potencial. Precisamos buscar um CHOQUE DE OFERTA do Gás Natural no Brasil, para não perdermos a competitividade industrial frente aos movimentos internacionais que estão se consolidando a partir da nova realidade de gás não convencional (EUA, China, Austrália, etc...) Não são simples as medidas a serem tomadas, mas o diagnóstico do setor há tempos está feito e o que não nos parece haver no momento é uma Política Energética que esteja em execução, nem o diagnóstico correto e, consequentemente, nem as medidas em implementação. Está na hora de entrarmos nesta corrida para participarmos da ERA DE OURO DO GÁS NATURAL (The Golden Age of Natural Gas Agência Internacional de Energia). 6

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