Relatório Anual de Informações

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1 Relatório Anual de Informações 2012 Aprovado pelo Conselho Deliberativo em sua 184ª reunião, realizada no dia 26 de março de 2013 Ceres Fundação de Seguridade Social SHCN-CL 202 Bloco C Brasília/DF CEP: Telefone: (61) Fax: (61) Site: ; atende@ceres.org.br

2 RAI SUMÁRIO 1. Introdução 5 Mensagem Conselho Deliberativo 6 Mensagem Conselho Fiscal 7 Mensagem Diretoria Executiva 8 Destaques Programa de Educação Financeira e Previdenciária 9 Ceres tem novo Superintendente 12 Meta atuarial: taxa de juros reduzida para 5,25% 12 Ajuste de contribuição do plano Embrapa Básico 12 Fiscalização do Plano Epagri Básico 13 Emater-MG e Epagri elegem novos Conselheiros 13 ABDI: Novo Patrocinador 14 Quadro Social Alterações do Estatuto e Regulamento Demonstrativo de Investimentos 16 Investimentos em Relação aos Recursos Garantidores 17 Rentabilidade dos Planos 26 Rentabilidade por Plano de Benefícios 27 Enquadramento dos Planos 30 Gestão dos Investimentos Demonstrativo Patrimonial e de Resultados dos Planos de Benefícios 33 Balanço Patrimonial Consolidado 33 Demonstração da Mutação do Patrimônio Social (DMPS) 34 Demonstração do Ativo Líquido (DAL) e da Mutação do Ativo Líquido (DMAL) por plano de benefício 35 Embrapa Básico 36 Embrapa-FlexCeres 37 Embrater Básico 38 Ceres Básico 39

3 RAI Ceres-FlexCeres 40 Epagri Básico 41 Epagri Saldado 42 Epagri-FlexCeres 43 Emater Básico 44 Emater Saldado 45 Emater-FlexCeres 46 Epamig Básico 47 Epamig Saldado 48 Epamig-FlexCeres 49 Cidasc FlexCeres Despesas Administrativas dos Planos de Benefícios 51 Plano de Gestão Administrativa 51 Indicadores do PGA Pareceres 55 Parecer Atuarial 55 Método de financiamento, premissas e hipóteses utilizadas na avaliação atuarial dos planos de benefícios 55 Qualidade da base cadastral utilizada 56 Parecer Atuarial do Plano Embrapa Básico 56 Parecer Atuarial do Plano Embrapa-FlexCeres 60 Parecer Atuarial do Plano Embrater 64 Parecer Atuarial do Plano Ceres Básico 67 Parecer Atuarial do Plano Ceres-FlexCeres 70 Parecer Atuarial do Plano Epagri Básico 74 Parecer Atuarial do Plano Epagri Saldado 77 Parecer Atuarial do Plano Epagri-FlexCeres 80 Parecer Atuarial do Plano Emater Básico 84 Parecer Atuarial do Plano Emater saldado 87 Parecer Atuarial do Plano Emater-FlexCeres 90 Parecer Atuarial do Plano Epamig Básico 95 Parecer Atuarial do Plano Epamig saldado 98 Parecer Atuarial do Plano Epamig-FlexCeres 100 Parecer Atuarial do Plano Cidasc-FlexCeres 105

4 RAI Relatório dos Auditores Independentes 110 Parecer do Conselho Fiscal sobre as Demonstrações Contábeis de Manifestação do Conselho Deliberativo Resumo da Política de Investimentos Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado 118 Cenários Macroeconômicos 119 Alocação de Recursos 121 Limites por Modalidade de Investimento 122 Instrumentos Derivativos 122 Taxa Mínima Atuarial/Índice de Referência 122 Meta de Rentabilidade 122 Apreçamento dos Ativos Financeiros 123 Avaliação dos Riscos 123 Princípios de Responsabilidade Socioambiental 123 Anexo Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras em 31 de dezembro de Anexo Glossário 175

5 RAI INTRODUÇÃO O Relatório de Informações é de periodicidade anual, em atendimento ao disposto na Resolução CGPC 23/2006. Consoante às exigências da boa governança corporativa, da transparência e das exigências da legalidade, foi mantido o modelo proposto pela Comissão Técnica de Controles Internos e Compliance da Abrapp adotado a partir de 2011 para a elaboração do Relatório Anual de Informações O objetivo principal é apresentar aos conselheiros, aos patrocinadores e participantes, de forma resumida, as principais realizações desenvolvidas no referido ano, as demonstrações patrimoniais e contábeis, a política e o demonstrativo de investimentos dos planos de benefícios dos patrocinadores Embrapa, Emater-MG, Epagri, Epamig, Cidasc e Ceres, acompanhadas dos pareceres atuariais, dos auditores independentes e dos Conselhos Fiscal e Deliberativo. Espera-se, dessa forma, racionalizar a divulgação das informações fundamentadas na legislação em vigor com foco nos resultados de maior impacto nos planos de benefícios. Os números de 2012 apresentados no presente relatório mostram aos participantes que estão em fase contributiva que seus benefícios serão assegurados e aos assistidos a tranqüilidade de que terão, todos os meses, as suas suplementações efetuadas. Além disso, mostram às empresas patrocinadoras que a decisão de instituírem planos de previdência complementar e confiarem sua gestão à Ceres foi uma decisão estratégica de valorização e preservação do capital humano. Assim, em consonância com os princípios, regras e práticas de governança corporativa, a Ceres cumpriu com a sua missão, assegurando proteção previdenciária aos participantes e às suas famílias com qualidade, ética e transparência.

6 RAI MENSAGEM CONSELHO DELIBERATIVO O Conselho Deliberativo mudou sua composição em Em função de término de mandatos, dois membros do Colegiado foram renovados, sendo um indicado pela Patrocinadora Epagri e outro eleito pelos participantes e assistidos da Patrocinadora Emater/MG. Deliberações importantes foram aprovadas e implantadas, tanto na seguridade como nos investimentos, fortalecendo princípios de governança corporativa, com transparência e participação. Entre as deliberações foram aprovados o Plano de trabalho e a Política de Investimentos para A Ceres, mesmo com as incertezas na economia mundial e nacional, permanece forte e preparada para assegurar o pagamento dos benefícios dos participantes dos diversos planos de benefícios. Novos participantes foram conquistados e passaram a contar com a garantia de um futuro digno para si e para a sua família. A cada exercício, os Conselheiros, Dirigentes e o corpo funcional estão mais capacitados para promover a tranqüilidade da família Ceres, no presente e no futuro.

7 RAI MENSAGEM CONSELHO FISCAL O Conselho Fiscal é o órgão responsável pelo efetivo controle da gestão da Ceres. Cabe a seus membros entre outras atividades a elaboração de relatórios semestrais e relatórios sobre demonstrativos contábeis que atestem a suficiência e a qualidade dos controles internos referentes à gestão dos ativos e passivos, e à execução orçamentária dos planos de benefícios administrados pela Fundação. Buscou-se em 2012 aperfeiçoar a avaliação e o acompanhamento da gestão financeira da Ceres, tendo como consequência a proposição de medidas saneadoras e o pleno atendimento a legislação vigente. Essas incumbências tiveram como alvo monitorar e avaliar as atividades por meio de relatórios gerenciais destinados aos Conselhos Deliberativo e Fiscal e à Diretoria Executiva, bem como a busca da melhoria constante da gestão da fundação. Com o objetivo de aprimorar a capacitação de seus membros foram realizadas visitas a outras Fundações, incentivada a participação em eventos de treinamento e reuniões com os órgãos fiscalizadores. Preocupados em emitir informações concisas e claras, os membros do Conselho Fiscal realizaram a análise e acompanhamento da Política de Investimentos, do Plano de Trabalho da Ceres e das premissas atuariais para 2012 que resultaram na indicação de indicadores compatíveis para a efetividade do controle e do acompanhamento mensal das metas previstas. Em conjunto com a Gerência de Controle, foram inseridas informações ao Relatório de Controle Interno e ao Sumário Executivo com o objetivo de enriquecê-lo com dados que permitam melhor entendimento da Diretoria Executiva e do Conselho Deliberativo. Em 2012, mais uma vez, o Conselho Fiscal não poupou esforços em garantir aos patrocinadores, participantes e assistidos um futuro seguro com qualidade de vida. Assim, ao findar o ano temos plena consciência do dever cumprido.

8 RAI MENSAGEM DIRETORIA EXECUTIVA A Fundação de Seguridade Social Ceres é uma Entidade Fechada de Previdência Complementar (EFPC) multipatrocinada e que administra quinze planos de benefícios de seis patrocinadores. O quadro social da Ceres conta com um total de associados, sendo participantes e assistidos. Os planos de previdência complementar administrados pela Fundação encerraram o ano em equilíbrio e o patrimônio do conjunto de planos totalizou, em 31 de dezembro de 2012, o montante de R$ 3,7 bilhões. Os recursos arrecadados com as contribuições dos participantes, assistidos e patrocinadores, capitalizados na forma de investimentos, foram superiores ao necessário para garantir o pagamento dos benefícios previstos nos regulamentos dos diversos planos. Desse modo, estão sendo honrados todos os compromissos previdenciais com os participantes e os assistidos. Adicionalmente, deu-se continuidade ao esforço de redução das despesas administrativas com esses planos. Nesse sentido, a taxa de administração praticada em 2012 foi de 0,39% sobre o patrimônio total, abaixo da média do mercado de previdência complementar brasileira. Durante o ano de 2012 foram realizados estudos de melhoria da estrutura técnicooperacional da Fundação e, como consequência, serão implantados alguns ajustes a partir do início de Tem-se dado ênfase aos princípios de governança corporativa e de gestão baseada em risco, em consonância com as orientações da Superintendência Nacional de Previdência Complementar Previc. A adoção destes princípios visa minimizar os riscos inerentes à atividade de previdência complementar, tanto de natureza estratégica como operacionais. O Plano de Trabalho e a Política de Investimentos para 2013, propostos pela Diretoria Executiva e aprovados pelo Conselho Deliberativo estabelecem o direcionamento das ações para o futuro, com o objetivo maior de buscar a sustentabilidade institucional e a garantia do pleno cumprimento da missão da Fundação.

9 RAI DESTAQUES 2012 Os destaques referem-se às principais conquistas e avanços obtidos pela Fundação em 2012 no cumprimento de sua missão. A família Ceres cresceu. A Fundação encerrou o ano com o total de associados, sendo assistidos e participantes, com um crescimento de cerca de 2% em relação a Os compromissos foram honrados, com o pagamento de R$ 210 milhões aos assitidos. Apesar das dificuldades no cenário econômico mundial, o exercício de 2012 foi encerrado com a rentabilidade nominal acumulada de 10,45%. Além destes destaques, merecem registro os seguintes acontecimentos: PROGRAMA DE EDUCAÇÃO FINANCEIRA E PREVIDENCIÁRIA O Programa de Educação Financeira e Previdenciária da Ceres, em 2012, compreendeu 19 ações, estruturadas conforme as diretrizes estabelecidas na Instrução n.º 32, e abrangeu os 15 planos de benefícios administrados pela Fundação, respeitando as especificidades de cada plano e as ações direcionadas por patrocinador. Essas ações tiveram como objetivo estimular o planejamento financeiro para a aposentadoria e manter o crescimento institucional por meio da adesão de novos participantes aos planos de previdência administrados pela Ceres. O nível de adesão, por patrocinador, poderá ser observado na Tabela 1. Evolução do Nível de Adesão Tabela Embrapa 73,9 74,6 77,2 81,9 83,5 Ceres 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 Epagri 69,3 69,3 67,4 69,2 70,4 Emater-MG 76,4 77,0 78,6 79,3 79,8 Epamig 64,6 62,6 64,3 65,8 66,4 Cidasc - - 8,3 14,3 17,9 Fonte: Ceres, Relatório Anual 2009 e Relatório Gerencial, 2012 Inscrição de novos participantes A Ceres, em 2012, manteve a estratégia de abordagem direta dos empregados dos patrocinadores não inscritos nos planos de previdência complementar. Os não participantes receberam contendo informações

10 RAI sobre a cobertura, as vantagens de aderir ao plano e três simulações de adesão com níveis de contribuição mínimo, médio e máximo. Várias outras ações foram desenvolvidas pela Fundação no decorrer de 2012, com objetivo de orientar e esclarecer os empregados não participantes sobre os benefícios da previdência complementar. Entre essas ações, incluem-se reuniões, visitas, palestras e o trabalho desenvolvido pelo Grupo de Análise Preliminar de Seguridade (GAPS), Comitê de Seguridade (CS) e Comitê Consultivo de Planos dos Patrocinadores, influindo, em consequência, no aumento do nível de adesão conforme apresentado na Tabela 1. Rede Viva Embrapa - Criada em 2011, para concentrar os esforços de instituições ligadas à Embrapa, a Rede Viva avançou no objetivo de fortalecer a sua atuação junto aos empregados. Em 2012, foi desenvolvida a identidade visual da Rede e implementado um plano de comunicação, cujo conceito foi a valorização das escolhas responsáveis para o bem-estar e a qualidade de vida. Buscar o pleno entendimento do público em relação à missão da Rede Viva Embrapa e seu posicionamento estratégico, contribuir para que os empregados da Embrapa conheçam e passem a se beneficiar dos produtos e serviços ofertados pelas consignatárias e colaborar para o fortalecimento de cada uma das consignatárias e da Rede foram os objetivos do plano de comunicação. Treinamentos Em atendimento às necessidades de treinamento levantadas entre os empregados da Fundação Ceres, foram promovidos dois cursos e uma reunião para troca de experiência em Em parceria com o Núcleo de Educação Previdenciária do INSS, a Ceres promoveu um treinamento para 35 dos seus 60 empregados. Com carga horária de 8h, o curso abordou a Proteção Previdenciária ao Trabalhador, as Condições para o Reconhecimento de Direitos, a Filiaçãoe os Benefícios da Previdência Social. A Gestão Baseada em Risco (GBR) foi tema de um encontro com o Coordenador da Comissão Nacional de Governança da Abrapp, que apresentou à Diretoria e ao corpo gerencial da Ceres o modelo adotado pela Funcef, e de um curso do qual participaram dois analistas da área de Controle, o Gerente de Investimentos e o Diretor Superintendente da Ceres. Para 2013 está programado um outro treinamento para todos os empregados da Fundação, a começar pelos membros da Diretoria Executiva e corpo gerencial, conforme Ação n.º 20 descrita no Programa de Educação Previdenciária e Finnaceira.

11 RAI Certificação Conforme estabelece a Resolução do CMN de 2009, em seu artigo 8 a aplicação dos recursos dos planos da EFPC requer que seus administradores e demais participantes do processo decisório dos investimentos sejam certificados por entidade de reconhecido mérito pelo mercado financeiro nacional. E mais, essa diretriz se aplica também aos empregados da EFPC que realizam operações com ativos financeiros. Por determinação da referida Resolução no mínimo 50% desses administradores e empregados deveriam estar certificados até 31 de dezembro de Este índice foi cumprido pela Ceres. Com a certificação do Diretor de Seguridade, em 2012, toda a Diretoria Executiva da Fundação está certificada pelo Instituto de Certificação dos Profissionais da Seguridade Social (ICSS). No Conselho Deliberativo, três dos seis membros estão certificados. No Conselho Fiscal três dos quatro membros possuem certificação. No corpo gerencial da Fundação estão certificados pelo ICSS os gerentes das áreas de Atuária, Benefícios, Controle, Investimentos, Relacionamento com o Participante e Tecnologia da Informação. Na Gerência de Investimentos, além do gerente há dois analistas certificados, um pelo ICSS e outro pela ANBID, a principal entidade certificadora dos profissionais do mercado financeiro brasileiro. Comitês Consultivos de Planos (CCPs) - Foram instalados em 2012 os Comitês Consultivos dos planos Embrapa Básico e Embrapa-FlexCeres. Todos os patrocinadores dos planos administrados pela Ceres possuem agora essa importante estrutura de governança. A Diretoria da Ceres buscou o apoio dos CCPs na priorização das iniciativas voltadas à melhoria do relacionamento e promoção de uma maior aproximação da Fundação com os patrocinadores, participantes e assistidos em nível institucional e operacional. Comissões Abrapp A atuação da Ceres no sistema fechado de previdência complementar foi marcada pela ampliação da participação de empregados da Fundação em Comissões Técnicas da Abrapp. Atualmente a Ceres conta com representantes na Comissão Nacional de Fomento e nas Comissões Regionais Centro-Norte de Atuária, Comunicação, Contabilidade, Governança e Jurídica.

12 RAI CERES TEM NOVO SUPERINTENDENTE O catarinense Wenceslau Goedert assumiu a Superintendência da Ceres no dia 2 de janeiro de A estratégia de gestão adotada pelo novo Superintendente é a do trabalho com visão de futuro, em equipe e baseada no diálogo. Entre os desafios apontados estão a preservação da imagem positiva e da credibilidade da Ceres, a prospecção de novos patrocinadores e a ampliação dos percentuais de adesão aos atuais planos de benefícios. Em complementação às diretrizes destacadas, considera fundamental aperfeiçoar a estrutura e aplicar os fundamentos de governança corporativa nas tarefas e responsabilidades da Ceres, seguindo o modelo atual dos Comitês de Investimento e de Seguridade; estimular o aperfeiçoamento dos integrantes dos órgãos colegiados e dos gerentes da Ceres, contribuindo para sua certificação junto ao ICSS e exercitar novas formas de qualificação, avaliação e valorização do quadro de empregados da Fundação. META ATUARIAL: TAXA DE JUROS REDUZIDA PARA 5,25% O cenário econômico atual dificulta o alcance de ganhos reais acima da meta atuarial em vigor, exigindo dos fundos de pensão não apenas mais prudência no investimento dos recursos, mas a adoção de medidas que tornem viável a gestão do patrimônio de participantes e patrocinadores. Após análises, estudos e projeções, e com a aprovação do Conselho Deliberativo, a Ceres implantou, em 2012, a redução da taxa de juros da meta atuarial de 5,75% para 5,25%. Com essa medida a Diretoria Executiva da Ceres cumpre o seu papel de assegurar que os recursos garantidores dos planos administrados sejam aplicados de modo a obter, no mínimo, a rentabilidade equivalente à Meta Atuarial, para os planos de Benefício Definido - BD e ao Índice de Referência, para os planos de Contribuição Variável - CV, de modo a garantir o pagamento dos benefícios, considerando os princípios de segurança, rentabilidade, solvência, liquidez e transparência. AJUSTE DE CONTRIBUIÇÃO DO PLANO EMBRAPA BÁSICO A partir de abril de 2012, as contribuições da Embrapa e dos participantes para o plano Embrapa Básico foram ajustados. A contribuição dos assistidos não foi alterada. O ajuste foi implementado em atendimento à Auditoria da Previc que, ao analisar a

13 RAI postergação pelo Consleho Deliberativo, desde 2004, da cobrança da taxa adicional de contribuição no plano Embrapa Básico, concluiu que a decisão era indevida e determinou oficialmente que o acréscimo de 3,55% e 1,25%, nas taxas de contribuição extraordinária patronal e média dos participantes, respectivamente, fossem imediatamente cobradas, sob pena de autuação dos dirigentes estatutários (conselheiros e diretores). FISCALIZAÇÃO DO PLANO EPAGRI BÁSICO Como parte do processo rotineiro de atuação da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) nos fundos de pensão, a Ceres recebeu, no período de 13 de fevereiro a 6 de junho de 2012, a fiscalização daquela autarquia federal que é a responsável pela fiscalização e supervisão das atividades das entidades fechadas de previdência complementar. O objeto de fiscalização foi o plano Epagri Básico. Ao final do processo, a Previc emitiu um Relatório que foi analisado pela equipe técnica da Ceres, pela Diretoria Executiva e pelos Colegiados Estatutários da Fundação. Esse trabalho foi fundamentado na documentação disponível e nos preceitos legais. As recomendações e determinações contidas no Relatório foram integralmente adotados pela Ceres, obedecendo aos prazos e exigências estabelecidas. EMATER-MG E EPAGRI ELEGEM NOVOS CONSELHEIROS Os Conselhos Deliberativo e Fiscal da Ceres têm nova composição em consequência do resultado das eleições de novos representantes pelos participantes e assistidos e da indicação de novos membros pelos patrocinadores Emater-MG e Epagri. Para o Conselho Deliberativo (CD) a contadora Maria Augusta Ribeiro Leite foi eleita como representante dos participantes e assistidos da Emater-MG. Roberval Juarês de Andrade foi eleito como suplente. A Epagri indicou Antônio Carlos Theiss para o colegiado como representante do patrocinador e Luiz Antônio Palladini foi indicado como seu suplente. Para o Conselho Fiscal, os participantes e assistidos da Epagri elegeram Úrsula Maria Ludwig Moraes como sua representante. Por indicação da Emater-MG, José Mauro Gonçalves Dias deixa de ser o representante do patrocinador no Conselho Deliberativo e passa a representá-la no Conselho Fiscal, no lugar de Sebastião Cardoso. A posse dos novos membros ocorreu no mês de dezembro de 2012.

14 RAI ABDI: NOVO PATROCINADOR Como parte do processo de negociação para que a Ceres administre um Plano de Previdência Complementar para os empregados daquela Agência, o Conselho Deliberativo da Ceres, em reunião realizada nos dias 8 e 9 de outubro, aprovou o Convenio de Adesão e Regulamento do Plano de Benefícios da Agência Nacional de Desenvolvimento Industrial ABDI, com sede em Brasília-DF. Os dois documentos foram enviados para aprovação da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), em novembro de Conforme prevê a legislação, a Previc manifestou-se, em dezembro último, recomendando ajustes nos referidos documentos. Espera-se a manifestação favorável daquela Superintendência e o início da implantação do plano no decorrer do primeiro semestre de QUADRO SOCIAL Os planos de benefícios administrados pela Ceres encerraram o ano de 2012 com um total de associados, representando um crescimento de cerca de 2% com relação a A distribuição dos participantes e assistidos, por plano de benefícios, em dezembro de 2012, encontra-se na Tabela 2: Tabela 2. Quadro Social da Ceres Plano Participantes Assistidos Total Embrapa Básico Embrapa-FlexCeres Embrater Básico Ceres Básico Ceres -FlexCeres Epagri Básico Epagri FlexCeres* Emater Básico Emater-FlexCeres* Epamig Básico Epamig FlexCeres* Cidasc -FlexCeres Total Planos Básicos Planos FlexCeres *Inclui participantes e assistidos dos respectivos Planos Saldados. Fonte: Ceres, Relatório Gerencial/Sicad, 2012

15 RAI ALTERAÇÕES DO ESTATUTO E REGULAMENTO Não houve alterações no estatuto e nos regulamentos dos planos de benefício em 2012, permanecendo as versões vigentes com aprovação da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc).

16 RAI DEMONSTRATIVO DE INVESTIMENTOS A gestão dos investimentos é efetuada considerando os princípios de segurança, liquidez, rentabilidade, solvência, ética e transparência e com base em critérios que definem claramente as margens de tolerância aos riscos e as restrições para os investimentos em diferentes categorias de ativos. A atividade é exercida com boa fé, lealdade e diligência e os dirigentes zelam por elevados padrões éticos e adotam praticas que garantam o cumprimento do seu dever fiduciário em relação aos participantes dos planos de benefícios. A política de investimentos é orientada pelo passivo atuarial. Na aplicação e gestão dos recursos são considerados a modalidade do plano de benefícios, suas especificidades e as características de suas obrigações. São adotadas regras, procedimentos e mecanismos de controles internos e de avaliação de riscos, observados o porte, a complexidade, a modalidade e a forma de gestão de cada um dos planos de benefícios, com vistas a garantir o permanente equilíbrio econômico-financeiro entre o ativo e o passivo atuarial de cada plano. É feito o acompanhando contínuo e sistemático, gerenciando o risco e o retorno esperado dos investimentos nos diferentes segmentos de aplicação, com uso de modelos e estratégias que visam reduzir riscos e maximizar a rentabilidade. Os procedimentos adotados objetivam assegurar que o processo de gestão dos investimentos seja transparente e totalmente independente da decisão de um gestor específico e que as estratégias utilizadas na aplicação dos recursos valorizem as questões sócio-ambientais e estimulem a governança corporativa. As decisões relevantes e que causam impacto na gestão da entidade ou dos planos de benefícios são tomadas por órgãos colegiados, formados pelo Grupo de Análise Preliminar de Investimentos (GAPI), pelo Comitê de Investimentos (CI) e pela Diretoria Executiva. Além destes, existem também os Comitês Consultivos de Planos (CCP) em todos os patrocinadores, que atuam como órgãos auxiliares na discussão e elaboração da política de investimentos dos planos de benefícios.

17 RAI INVESTIMENTOS EM RELAÇÃO AOS RECURSOS GARANTIDORES O valor total dos Recursos Garantidores, formado pelos ativos disponíveis e de investimentos deduzidos de suas correspondentes exigibilidades, estão apresentados na Tabela 3. Tabela 3. Total Consolidado dos Recursos Garantidores dos Planos e Alocações em 2011 e 2012 % sobre % sobre Total em 2011 Total em 2012 Item Recursos Recursos (R$1,00) (R$1,00) Garantidores Garantidores A) Segmentos de Aplicação Renda Fixa ,04% ,85% Renda Variável ,74% ,69% Investimentos Estruturados ,73% ,43% Imóveis ,60% ,62% Empréstimos ,85% ,41% Financiamentos Imobiliários ,04% ,03% Outros Realizáveis ,02% ,04% B) Disponível ,004% ,01% C) Exigibilidades ,04% ,06% Programa de Investimentos do Passivo ,02% ,02% Exigível Contingencial de Investimentos ,02% ,05% D) Recursos Garantidores (A+B-C) Fonte: Ceres, Gecor, A gestão dos ativos é feita com base nos compromissos atuariais, com o uso da ferramenta Asset Liability Management (ALM), e de acordo com as características dos planos de benefícios, considerando a capacidade dos planos de benefício definido (BD) de gerar superávit e dos planos de contribuição variável (CV) de apresentar rentabilidade adequada para o risco incorrido. Os planos foram segmentados em três grupos, de acordo com suas características: a. Grupo I (Planos Básicos): Epagri, Emater-MG e Epamig, planos de benefício definido apenas com participantes assistidos; b. Grupo II: Embrapa Básico, Ceres Básico, Epagri Saldado, Emater-MG Saldado e Epamig Saldado; c. Grupo III (Planos FlexCeres): Embrapa, Epagri, Emater-MG, Epamig, Cidasc e Ceres, planos de contribuição variável.

18 RAI Para os planos de benefícios estruturados na modelagem de benefício definido (Básicos e Saldados) foi utilizado o modelo de ALM estocástico, com prazo de avaliação da evolução estocástica das carteiras escolhidas para alocação dos investimentos de dez anos. Para os planos de contribuição variável (FlexCeres) foi utilizado um modelo de otimização de ativos com o objetivo de identificar carteiras de investimento com a melhor expectativa na relação retorno e risco. O resultado desta metodologia de trabalho, considerando cenários futuros da economia, é uma sinalização de percentuais dos recursos de cada plano de benefício a ser direcionado aos segmentos de aplicação, visando um ajustamento dos ativos aos passivos atuariais, chamada de Alocação Objetivo. Para 2013, foi considerado um Cenário Base, com uma margem operacional - os limites inferior e superior. Como se trata de uma metodologia que considera uma visão estratégica de longo prazo, não há necessidade de ajustes imediatos nos percentuais alocados em cada segmento de aplicação em função de alterações de curto prazo. As informações referentes aos investimentos em relação aos recursos garantidores por plano de benefícios estão apresentadas nas Tabelas de 4 a 19. Tabela 4. Recursos Garantidores do Plano Embrapa Básico e Alocações em 2011 e 2012 % sobre % sobre Total em 2011 Total em 2012 Item Recursos Recursos (R$1,00) (R$1,00) Garantidores Garantidores A) Segmentos de Aplicação Renda Fixa ,86% ,50% Renda Variável ,49% ,28% Investimentos Estruturados ,06% ,94% Imóveis ,86% ,08% Empréstimos ,70% ,18% Financiamentos Imobiliários ,03% ,02% Outros Realizáveis ,05% B) Disponível ,00% ,004% C) Exigibilidades ,04% ,06% Programa de Investimentos do Passivo ,02% ,02% Exigível Contingencial de Investimentos ,02% ,05% D) Recursos Garantidores (A+B-C) Fonte: Ceres, Gecor, 2013

19 RAI Tabela 5. Recursos Garantidores do Plano Embrapa-FlexCeres e Alocações em 2011 e 2012 % sobre Total em % sobre Total em 2011 Item Recursos 2012 Recursos (R$1,00) Garantidores (R$1,00) Garantidores A) Segmentos de Aplicação Renda Fixa ,44% ,29% Renda Variável ,59% ,37% Investimentos Estruturados ,27% ,40% Imóveis 0 0,00% 0 0,00% Empréstimos ,72% ,94% Financiamentos Imobiliários 0 0,00% 0 0,00% B) Disponível 18 0,00% ,01% C) Exigibilidades ,01% ,00% Programa de Investimentos do Passivo ,01% ,003% Exigível Contingencial de Investimentos 0 0,00% 0 0,00% D) Recursos Garantidores (A+B-C) Fonte: Ceres, Gecor, 2013 Tabela 6. Recursos Garantidores do Plano Embrater Básico e Alocações em 2011 e 2012 Item Total em 2011 (R$1,00) % sobre Recursos Garantidores Total em 2012 (R$1,00) % sobre Recursos Garantidores A) Segmentos de Aplicação Renda Fixa 0 0,00% 0 0,00% Renda Variável 0 0,00% 0 0,00% Investimentos Estruturados 0 0,00% 0 0,00% Imóveis 0 0,00% 0 0,00% Empréstimos 0 0,00% 0 0,00% Financiamentos Imobiliários ,00% ,00% B) Disponível 0 0,00% 0 0,00% C) Exigibilidades 0 0,00% 0 0,00% Programa de Investimentos do Passivo 0 0,00% 0 0,00% Exigível Contingencial de Investimentos 0 0,00% 0 0,00% D) Recursos Garantidores (A+B-C) Fonte: Ceres, Gecor, 2013

20 RAI Tabela 7. Recursos Garantidores do Plano Ceres Básico e Alocações em 2011 e 2012 Item Total em 2011 (R$1,00) % sobre Recursos Garantidores Total em 2012 (R$1,00) % sobre Recursos Garantidores A) Segmentos de Aplicação % Renda Fixa ,98% ,53% Renda Variável ,50% ,26% Investimentos Estruturados ,80% ,64% Imóveis ,65% ,80% Empréstimos ,86% ,60% Financiamentos Imobiliários ,20% ,16% Outros Realizáveis ,01% 640 0,005% B) Disponível ,02% ,02% C) Exigibilidades ,02% ,01% Programa de Investimentos do Passivo ,02% ,01% Exigível Contingencial de Investimentos 0 0,00% 0 0,00% D) Recursos Garantidores (A+B-C) Fonte: Ceres, Gecor, 2013 Tabela 8. Recursos Garantidores do Plano Ceres-FlexCeres e Alocações em 2011 e 2012 Item Total em 2011 (R$1,00) % sobre Recursos Garantidores Total em 2012 (R$1,00) % sobre Recursos Garantidores A) Segmentos de Aplicação % Renda Fixa ,41% ,92% Renda Variável ,60% ,36% Investimentos Estruturados ,34% ,53% Imóveis 0 0,00% 0 0,00% Empréstimos ,65% ,12% Financiamentos Imobiliários 0 0,00% 0 0,00% B) Disponível 33 0,001% ,08% C) Exigibilidades 26 0,001% 114 0,003% Programa de Investimentos do Passivo 26 0,00% 114 0,003% Exigível Contingencial de Investimentos 0 0,00% 0 0,00% D) Recursos Garantidores (A+B-C) Fonte: Ceres, Gecor, 2013

21 RAI Tabela 9. Recursos Garantidores do Plano Epagri Básico e Alocações em 2011 e 2012 Item Total em 2011 (R$1,00) % sobre Recursos Garantidores Total em 2012 (R$1,00) % sobre Recursos Garantidores A) Segmentos de Aplicação % Renda Fixa ,55% ,60% Renda Variável ,23% ,87% Investimentos Estruturados ,30% ,18% Imóveis ,05% ,32% Empréstimos ,65% ,36% Financiamentos Imobiliários ,29% ,23% Outros Realizáveis ,01% ,005% B) Disponível ,01% ,01% C) Exigibilidades ,07% ,58% Programa de Investimentos do Passivo ,02% ,01% Exigível Contingencial de Investimentos ,05% ,57% D) Recursos Garantidores (A+B+C) Fonte: Ceres, Gecor, 2013 Tabela 10. Recursos Garantidores do Plano Epagri Saldado e Alocações em 2011 e 2012 Item Total em 2011 (R$1,00) % sobre Recursos Garantidores Total em 2012 (R$1,00) % sobre Recursos Garantidores A) Segmentos de Aplicação % Renda Fixa ,95% ,67% Renda Variável ,44% ,12% Investimentos Estruturados ,86% ,62% Imóveis ,71% ,80% Empréstimos ,02% ,83% Financiamentos Imobiliários ,02% ,01% Outros Realizáveis ,01% ,005% B) Disponível ,003% ,004% C) Exigibilidades ,02% ,07% Programa de Investimentos do Passivo ,02% ,01% Exigível Contingencial de Investimentos 0 0,00% ,06% D) Recursos Garantidores (A+B-C) Fonte: Ceres, Gecor, 2013

22 RAI Tabela 11. Recursos Garantidores do Plano Epagri-FlexCeres e Alocações em 2011 e 2012 Item Total em 2011 (R$1,00) % sobre Recursos Garantidores Total em 2012 (R$1,00) % sobre Recursos Garantidores A) Segmentos de Aplicação Renda Fixa ,22% ,11% Renda Variável ,87% ,89% Investimentos Estruturados ,35% ,54% Imóveis 0 0,00% 0 0,00% Empréstimos ,57% ,46% Financiamentos Imobiliários 0 0,00% 0 0,00% B) Disponível ,001% ,01% C) Exigibilidades ,01% ,01% Programa de Investimentos do Passivo ,01% ,01% Exigível Contingencial de Investimentos 0 0,00% 0 0,00% D) Recursos Garantidores (A+B-C) Fonte: Ceres, Gecor, 2013 Tabela 12. Recursos Garantidores do Plano Emater Básico e Alocações em 2011 e 2012 Item Total em 2011 (R$1,00) % sobre Recursos Garantidores Total em 2010 (R$1,00) % sobre Recursos Garantidores A) Segmentos de Aplicação % Renda Fixa ,12% ,03% Renda Variável ,36% ,17% Investimentos Estruturados ,66% ,15% Imóveis ,30% ,15% Empréstimos ,47% ,43% Financiamentos Imobiliários ,09% ,08% Outros Realizáveis ,01% ,01% B) Disponível ,004% ,01% C) Exigibilidades ,02% ,02% Programa de Investimentos do Passivo ,02% ,02% Exigível Contingencial de Investimentos 0 0,00% 0 0,00% D) Recursos Garantidores (A+B-C) Fonte: Ceres, Gecor, 2013

23 RAI Tabela 13. Recursos Garantidores do Plano Emater Saldado e Alocações em 2011 e 2012 Item Total em 2011 (R$1,00) % sobre Recursos Garantidores Total em 2010 (R$1,00) % sobre Recursos Garantidores A) Segmentos de Aplicação % Renda Fixa ,20% ,97% Renda Variável ,54% ,65% Investimentos Estruturados ,44% ,97% Imóveis ,38% ,21% Empréstimos ,32% ,12% Financiamentos Imobiliários ,12% ,10% Outros Realizáveis ,01% ,00% B) Disponível ,004% ,01% C) Exigibilidades ,01% ,01% Programa de Investimentos do Passivo ,01% ,01% Exigível Contingencial de Investimentos 0 0,00% 0 0,00% D) Recursos Garantidores (A+B-C) Fonte: Ceres, Gecor, 2013 Tabela 14. Recursos Garantidores do Plano Emater-FlexCeres e Alocações em 2011 e 2012 Item Total em 2011 (R$1,00) % sobre Recursos Garantidores Total em 2012 (R$1,00) % sobre Recursos Garantidores A) Segmentos de Aplicação % Renda Fixa ,67% ,77% Renda Variável ,87% ,94% Investimentos Estruturados ,28% ,43% Imóveis 0 0,00% 0 0,00% Empréstimos ,18% ,86% Financiamentos Imobiliários 0 0,00% 0 0,00% B) Disponível 25 0,0001% ,005% C) Exigibilidades 291 0,001% 640 0,001% Programa de Investimentos do Passivo 291 0,00% 640 0,00% Exigível Contingencial de Investimentos 0 0,00% 0 0,00% D) Recursos Garantidores (A+B-C) Fonte: Ceres, Gecor, 2013

24 RAI Tabela 15. Recursos Garantidores do Plano Epamig Básico e Alocações em 2011 e 2012 Item Total em 2011 (R$1,00) % sobre Recursos Garantidores Total em 2012 (R$1,00) % sobre Recursos Garantidores A) Segmentos de Aplicação % Renda Fixa ,05% ,42% Renda Variável ,77 9,31% ,36% Investimentos Estruturados ,08% ,71% Imóveis ,62% ,68% Empréstimos ,93% ,82% Financiamentos Imobiliários 367 0,003% 415 0,004% Outros Realizáveis ,01% 783 0,01% B) Disponível 908 0,01% ,01% C) Exigibilidades ,02% ,02% Programa de Investimentos do Passivo ,02% ,02% Exigível Contingencial de Investimentos 0 0,00% 0 0,00% D) Recursos Garantidores (A+B-C) Fonte: Ceres, Gecor, 2013 Tabela 16. Recursos Garantidores do Plano Epamig Saldado e Alocações em 2011 e 2012 Item Total em 2011 (R$1,00) % sobre Recursos Garantidores Total em 2012 (R$1,00) % sobre Recursos Garantidores A) Segmentos de Aplicação % Renda Fixa ,67% ,96% Renda Variável ,54% ,13% Investimentos Estruturados ,82% ,61% Imóveis ,67% ,77% Empréstimos ,71% ,53% Financiamentos Imobiliários 0 0,00% 0 0,00% Outros Realizáveis ,01% ,005% B) Disponível ,01% ,02% C) Exigibilidades ,43% ,01% Programa de Investimentos do Passivo ,02% ,01% Exigível Contingencial de Investimentos ,41% 0 0,00% D) Recursos Garantidores (A+B-C) Fonte: Ceres, Gecor, 2013

25 RAI Tabela 17. Recursos Garantidores do Plano Epamig FlexCeres e Alocações em 2011 e 2012 Item Total em 2011 (R$1,00) % sobre Recursos Garantidores Total em 2012 (R$1,00) % sobre Recursos Garantidores A) Segmentos de Aplicação % Renda Fixa ,02% ,10% Renda Variável ,78% ,14% Investimentos Estruturados ,28% ,44% Imóveis 0 0,00% 0 0,00% Empréstimos ,90% ,32% Financiamentos Imobiliários 0 0,00% 0 0,00% B) Disponível ,03% 665 0,005% C) Exigibilidades 75 0,001% 104 0,001% Programa de Investimentos do Passivo 75 0,00% 104 0,00% Exigível Contingencial de Investimentos 0 0,00% 0 0,00% D) Recursos Garantidores (A+B-C) Fonte: Ceres, Gecor, 2013 Tabela 18. Recursos Garantidores do Plano Cidasc-FlexCeres e Alocações em 2011 e 2012 Item Total em 2011 (R$1,00) % sobre Recursos Garantidores Total em 2012 (R$1,00) % sobre Recursos Garantidores A) Segmentos de Aplicação Renda Fixa ,77% ,17% Renda Variável ,76% ,29% Investimentos Estruturados 732 0,06% ,18% Imóveis 0 0,00% 0 0,00% Empréstimos ,21% ,31% Financiamentos Imobiliários 0 0,00% 0 0,00% B) Disponível ,20% ,05% C) Exigibilidades 14 0,001% 23 0,001% Programa de Investimentos do Passivo 14 0,001% 23 0,001% Exigível Contingencial de Investimentos 0 0,00% 0 0,00% D) Recursos Garantidores (A+B-C) Fonte: Ceres, Gecor, 2013

26 RAI Tabela 19. Recursos Garantidores do Plano Ceres Administrativo (PGA) e Alocações em 2011 e 2012 ITEM 2011 % sobre Recursos Garantidores 2012 % sobre Recursos Garantidores A) Investimentos Renda Fixa ,04% ,94% B) Disponível ,09% ,15% C) Exigibilidades ,13% ,09% Programa de Investimentos do Passivo ,13% ,09% Exigível Contingencial de Investimentos 0 0,00% 0 0,00% D) Recursos Garantidores (A+B-C) Fonte: Ceres, Gecor, 2013 RENTABILIDADE DOS PLANOS Os investimentos consolidados apresentaram, em 2012, rentabilidade nominal de 10,45%, calculada pelo método da Taxa Interna de Retorno TIR. Considerando que a variação do INPC em 2012 foi de 6,20%, acrescida da taxa de juros real anual de 5,25%, tem-se que a meta mínima atuarial para o ano de 2012 foi de 11,77%. Comparando a rentabilidade nominal obtida com a meta mínima atuarial, verifica-se que a rentabilidade real foi de -1,19%. Informações mais detalhadas sobre a rentabilidade nos diferentes segmentos de aplicação e por plano estão apresentadas natabela 20 e nas Tabelas 21 a 23. Tabela 20. Rentabilidade Nominal e Atuarial em 2012 Segmentos Nominal Real (Atuarial) Total de Investimentos % sobre Total de Investimentos Renda Fixa 5,40% -5,70% ,80% Renda Variável 20,71% 7,99% ,69% Investimentos Estruturados 27,27% 13,86% ,42% Imóveis 80,50% 61,49% ,62% Operações com Participantes (a+b) 15,49% 3,32% ,47% a) Empréstimos 14,73% 2,64% ,41% b) Financiamentos Imobiliários 61,65% 44,63% ,06% Total/Rentabilidade Consolidada 10,45% -1,19% *Estão acrescidos, nos recursos garantidores, outros realizáveis referentes a depósitos judiciais de ações de financiamentos. Fonte: Ceres, Gecor, 2013

27 RAI Os investimentos totais foram de R$ milhões, com 73,80% alocados em Renda Fixa, 15,69% em Renda Variável, 4,42% em Investimentos Estruturados, 3,62% em Operações com Participantes. Na Renda Fixa, a rentabilidade nominal foi de 5,40% e a rentabilidade real de -5,70%, reflexo, sobretudo, da determinação pela Previc de estorno da reclassificação dos ativos desse segmento, que fora implementada em dezembro de O resultado nominal do segmento de Renda Variável foi de 20,71%. No segmento Investimentos Estruturados, a rentabilidade nominal foi de 27,27% e a rentabilidade real de 13,86%. No segmento de Imóveis, o resultado nominal foi de 80,50%, proveniente, sobretudo, da reavaliação dos imóveis. No segmento de Operações com Participantes, a rentabilidade nominal foi de 15,49% e a atuarial de 3,32%. A carteira de empréstimo simples, com uma participação de 98% do segmento, apresentou uma rentabilidade real de 2,64%. Na carteira de financiamento imobiliário a rentabilidade nominal foi de 61,65%, devido, basicamente, à política de renegociação de saldos devedores em vigor. RENTABILIDADE POR PLANO DE BENEFÍCIOS A rentabilidade dos investimentos dos planos de benefícios não é uniforme para todos eles, em função da composição da carteira de ativos de cada plano. Isso é notadamente percebido quando se compara a rentabilidade alcançada pelos planos Básicos, Saldados e FlexCeres. Os planos Básicos e Saldados tiveram a rentabilidade impactada por terem maior alocação de recursos no segmento de renda fixa, que teve fraco desempenho em Situação diferente ocorreu com os planos FlexCeres que obtiveram resultados melhores pelo bom desempenho do segmento de renda variável, segmento esse, mais investido por esses planos diferentemente dos planos Básicos e Saldados.

28 RAI Planos Renda Fixa Rentabilidade nos Planos Básicos Tabela 21. Acumulada no ano por Segmento de Aplicação Renda Variável Investimentos Estruturados Imóveis Operações com Participantes Acumulada no ano Nominal Real (Atuarial) Embrapa Básico 4,42% 20,56% 27,44% 80,50% 14,79% 9,78% -1,79% Ceres Básico 4,47% 20,46% 27,26% 80,50% 19,03% 9,10% -2,39% Epagri Básico 0,37% 22,09% 27,63% 80,50% 17,78% 6,52% -4,70% Emater Básico 1,78% 21,66% 27,65% 80,50% 18,63% 8,13% -3,26% Epamig Básico -0,05% 21,91% 27,88% 80,50% 17,00% 7,11% -4,17% Fonte: Ceres, Gecor 2013 Planos Rentabilidade nos Planos Saldados Tabela 22. Acumulada no ano por Segmento de Aplicação Renda Fixa Renda Variável Investimentos Estruturados Imóveis Operações com Participantes Acumulada no ano Nominal Real (Atuarial) Epagri Saldado 5,33% 20,56% 27,38% 80,50% 16,01% 10,31% -1,31% Emater Saldado 6,33% 20,43% 27,07% 80,50% 15,84% 11,18% -0,53% Epamig Saldado 4,53% 20,46% 27,27% 80,50% 15,94% 10,03% -1,56% Fonte: Ceres, Gecor 2013 Planos Tabela 23. Rentabilidade nos Planos de Contribuição Variável Acumulada no ano por Segmento de Aplicação Acumulada no ano Operações Renda Renda Investimentos Real Imóveis com Nominal Fixa Variável Estruturados (Referência) Participantes Embrapa-FlexCeres 15,22% 21,73% 7,74% - 18,14% 16,84% 4,53% Ceres-FlexCeres 14,17% 20,72% 7,98% - 15,09% 15,71% 3,53% Epagri-FlexCeres 13,55% 20,68% 8,01% - 16,05% 15,18% 3,05% Emater-FlexCeres 14,89% 21,38% 7,80% - 15,98% 16,42% 4,15% Epamig-FlexCeres 14,25% 21,42% 7,80% - 16,11% 16,00% 3,78% Cidasc-FlexCeres 15,91% 20,51% 6,98% - 17,18% 16,96% 4,64% Fonte: Ceres, Gecor 2013

29 RAI Tabela 24. Variação de alguns Indicadores Econômicos em 2012 Real Índice Acumulada (INPC+5,25% aa) IBOVESPA 7,38% -3,93% FGV ,74% 8,92% U$$-COMERCIAL 9,87% -1,70% CDI 8,40% -3,01% CDB ANBID 30 D (PRÉ) 8,43% -2,99% SELIC 8,51% -2,92% POUPANÇA 6,48% -4,74% TR 0,29% -10,27% IGP-M 7,81% -3,54% IGP-DI (FGV) 8,11% -3,28% INPC (IBGE) 6,20% -4,99% IPC-SP (FIPE) 5,11% -5,96% IPCA (IBGE) 5,84% -5,31% META ATUARIAL (INPC + 5,25%) 11,77% - INDICE DE REFERÊNCIA (INPC + 5,25%) 11,77% - CRESCIMENTO COMPROMISSOS 13,21% 1,29% Fonte: Ceres, Gecor 2013

30 RAI ENQUADRAMENTO DOS PLANOS O enquadramento dos investimentos apresentado nas Tabelas 25 a 27 está disposto na Política de Investimentos e na Resolução CMN 3.792/2009 sendo observada a classificação por segmento de aplicação e limites de alocação. Tabela 25. Segmentos de Aplicação Percentuais de Alocação dos Planos Básicos da Embrapa e Ceres e Saldados da Epagri, Emater-MG e Epamig nos segmentos de aplicação e limites de enquadramento Planos Limites da Política de Investimentos Limites da Resolução CMN 3.792/2009 Embrapa Ceres Epagri Emater Epamig Mínimo Máximo Mínimo Máximo Básico Básico Saldado Saldado Saldado Renda Fixa 74,60% 70,73% 75,86% 72,12% 72,15% 32% 100% 0% 100% Títulos Públicos 49,29% 46,70% 47,94% 43,09% 47,62% 0% 100% Títulos Privados 25,30% 24,03% 27,92% 29,03% 24,53% 0% 80% Renda Variável 13,98% 13,85% 13,72% 13,29% 13,72% 5% 25% 0% 70% Nível 1 5,01% 5,02% 4,97% 4,84% 4,97% 0% 70% Nível 2 0,18% 0,17% 0,17% 0,16% 0,17% 0% 45% Novo Mercado 6,57% 6,44% 6,38% 6,17% 6,39% 0% 60% Outros 2,23% 2,21% 2,19% 2,12% 2,19% 0% 35% Investimentos Estruturados 4,94% 4,64% 4,62% 3,97% 4,61% 0% 20% 0% 20% Fundo de Participações 1,07% 0,99% 1,00% 0,85% 0,99% 0% 20% Fundo de Empresa Emergente 0,76% 0,71% 0,71% 0,60% 0,71% 0% 20% Fundo Imobiliário 3,11% 2,94% 2,91% 2,52% 2,91% 0% 10% Imóveis 4,08% 3,80% 3,80% 3,21% 3,77% 0% 8% 0% 8% Aluguéis e Renda 4,08% 3,80% 3,80% 3,21% 3,77% 0% 8% Op. com Participantes 2,20% 6,77% 1,85% 7,22% 5,53% 0% 15% 0% 15% Empréstimos 2,18% 6,60% 1,83% 7,12% 5,53% 0% 15% Financiamento Imobiliário 0,02% 0,16% 0,01% 0,10% 0,00% 0% 15% Fonte: Ceres, Gecor, 2013

31 RAI Tabela 26. Percentuais de Alocação dos Planos Básicos da Epagri, Emater-MG e Epamig nos segmentos de aplicação e limites de enquadramento Segmentos de Aplicação Planos Limites da Política de Investimentos Limites da Resolução CMN 3.792/2009 Epagri Emater Epamig Básico Básico Básico Mínimo Máximo Mínimo Máximo Renda Fixa 76,62% 75,07% 73,48% 42% 100% 0% 100% Títulos Públicos 62,48% 56,48% 59,93% 0% 100% Títulos Privados 14,14% 18,59% 13,56% 0% 80% Renda Variável 11,68% 11,95% 12,12% 0% 15% 0% 70% Nível 1 4,15% 4,20% 4,24% 0% 70% Nível 2 0,19% 0,21% 0,22% 0% 45% Novo Mercado 5,46% 5,61% 5,70% 0% 60% Outros 1,88% 1,93% 1,96% 0% 35% Investimentos Estruturados 5,18% 6,15% 6,71% 0% 20% 0% 20% Fundo de Participações 1,13% 1,34% 1,47% 0% 20% Fundo de Empresa Emergente 0,81% 0,97% 1,07% 0% 20% Fundo Imobiliário 3,24% 3,85% 4,17% 0% 10% Imóveis 4,32% 5,15% 5,68% 0% 8% 0% 8% Aluguéis e Renda 4,32% 5,15% 5,68% 0% 8% Operações com Participantes 2,59% 1,51% 1,83% 0% 15% 0% 15% Empréstimos 2,36% 1,43% 1,82% 0% 15% Financiamento Imobiliário 0,23% 0,08% 0,004% 0% 15% Fonte: Ceres, Gecor, 2013 Tabela 27. Segmentos de Aplicação Percentuais de Alocação dos Planos FlexCeres nos segmentos de aplicação e limites de enquadramento Planos Limites da Política de Investimentos Limites da Resolução CMN 3.792/2009 Embrapa Ceres Epagri Emater Epamig Cidasc Flex Flex Flex Flex Flex Flex Mínimo Máximo Mínimo Máximo Renda Fixa 76,87% 78,90% 70,57% 77,81% 79,39% 77,75% 5% 100% 0% 100% Títulos Públicos 26,66% 26,24% 26,46% 30,58% 28,25% 28,94% 0% 100% Títulos Privados 50,21% 52,67% 44,11% 47,23% 51,14% 48,81% 0% 80% Renda Variável 18,47% 20,24% 19,38% 19,86% 19,00% 19,18% 5% 35% 0% 70% Nível 1 7,03% 7,72% 7,37% 7,56% 7,23% 7,30% 0% 70% Novo Mercado 0,07% 0,06% 0,08% 0,08% 0,08% 0,08% 0% 45% Outros 8,46% 9,26% 8,88% 9,10% 8,70% 8,79% 0% 60% Investimentos Estruturados 2,91% 3,20% 3,05% 3,13% 2,99% 3,02% 0% 35% Fundo Imobiliário 0,40% 0,18% 0,53% 0,54% 0,43% 0,44% 0% 20% 0% 20% Op. com Participantes 0,04% 0,04% 0,04% 0,04% 0,04% 0,04% 0% 20% Empréstimos 0,36% 0,14% 0,49% 0,50% 0,39% 0,40% 0% 10% Fonte: Ceres, Gecor, 2013

32 RAI GESTÃO DOS INVESTIMENTOS Tabela 28. Gestão dos Investimentos, EM R$ 1,00 Custodiante Banco Bradesco S.A Fundo Segmento Administrador Gestor Volume de Recursos FII Agua Branca IE COIN - DTVM LTDA Coinvalores CCVM Ltda FII Hermes IE Rio Bravo DTVM Ltda. Rio Bravo DTVM Ltda FII RB Capital IE Citibank DTVM S.A RB Capital Investimentos Ltda FII Claritas Logística IE Citibank DTVM S.A Claritas Adm. de Recursos FIP Brasil Agronegócio IE Bem DTVM Ltda BRZ Investimentos Ltda FIP Angra Infra IE Bem DTVM Ltda AG Angra Inv. Ltda FIP Brasil Mezanino IE Darby Stratus Adm Inv. Darby Stratus Adm de Inv. Ltda FIP Caixa Ambiental IE Caixa Econ. Federal Banco Santander Brasil S/A FIP Gov e Gestão II IE Banco Santander S.A. Governança & Gestão Invest. Ltda FIP Caixa Incorporações IE Caixa Econ. Federal Caixa Econ. Federal FMIEE Empreendedor Brasil IE Bem DTVM Ltda BRZ Investimentos FMIEE Fipac Participações IE DGF Gestão de Fundos DGF Gestão de Fundos Ltda FMIEE Mercato Alimentos IE Bem DTVM Ltda Mercatto Gestão de Recursos FMIEE Nordeste II IE Rio Bravo DTVM Ltda. Rio Bravo FIA Fator Sinergia IV RV Banco Fator S/A FAR - Fator Administração FIA Fator Sinergia V RV Banco Fator S/A FAR - Fator Administração FIA Vinci Gas Dividendos RV Bem DTVM Ltda Vinci Partenrs Fundo Exclusivo Segmento Administrador Gestor Volume de Recursos FI Multimercado Tranquilidade RF Caixa Econômica Federal Ceres Fundação de Seg. Social FI Multimercado Eros RF Caixa Econômica Federal Ceres Fundação de Seg. Social FIA Agrociência RV Fator Doria S/A Ceres Fundação de Seg. Social Nota do Tesouro Nacional Segmento Administrador Gestor Volume de Recursos Notas do Tesouro Nacional - C RF Ceres Ceres Fundação de Seg. Social Total Legenda: FII - Fundo de Investimento Imobiliário FIP - Fundo de Investimento em Participações FMIEE - Fundo de Investimento em Empresas Emergentes FIA - Fundo de Investimento em Ações IE - Investimentos Estruturados RV - Renda Variável RF - Renda Fixa Fonte: Ceres, Gecor, 2013

33 RAI DEMONSTRATIVO PATRIMONIAL E DE RESULTADOS DOS PLANOS DE BENEFÍCIOS O Balanço Patrimonial tem por finalidade apresentar a posição financeira e patrimonial dos planos de benefícios administrados pela Ceres. As informações divulgadas neste Relatório comparam o patrimônio em dezembro de 2011 com dezembro de BALANÇO PATRIMONIAL CONSOLIDADO Tabela 29. Demonstração do Balanço Patrimonial Consolidado (R$ Mil) Ativo Exercício Exercício 12/2012 Passivo 12/ / /2012 DISPONÍVEL EXIGÍVEL OPERACIONAL Gestão Previdencial REALIZÁVEL Gestão Administrativa Gestão Previdencial Investimentos Gestão Administrativa Investimentos EXIGÍVEL CONTINGENCIAL Títulos Públicos Gestão Previdencial Ações Gestão Administrativa Fundos de Investimentos Investimentos Investimentos Imobiliários PATRIMÔNIO SOCIAL Empréstimos Patrimônio de Cobertura do Plano Financiamentos Imobiliários Provisões Matemáticas Depósitos Judiciais/Recursais Benefícios Concedidos Outros Realizáveis Benefícios a Conceder (-) Provisões Matemáticas a Constituir PERMANENTE Equilíbrio Técnico Imobilizado Resultados Realizados Intangível (-) Déficit Técnico Acumulado Fundos Fundo Previdencial Fundos Administrativos ,422 Fundos dos Investimentos Total do Ativo Total do Passivo Fonte: Ceres, Gcont, 2012 Notas: 1) As Notas Explicativas estão apresentadas no Anexo 1. 2i) Reclassificado conforme Nota Explicativa do Balanço Patrimonial. A Reclassificação contábil dos Depósitos Judiciais foi realizada em atendimento à Resolução CNPC nº 08, de 31 de outubro de 2011, os depósitos judiciais/recursais foram reclassificados, passando da conta redutora do exigível contingencial para a conta devedora do realizável das gestões: previdencial, administrativa e investimentos.

34 RAI DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO PATRIMÔNIO SOCIAL (DMPS) A Demonstração da Mutação do Patrimônio Social (DMPS) consolidada destina-se à evidenciação das alterações do patrimônio social da EFPC e apresenta as adições e destinações ocorridas no exercício, sendo que esses acréscimos/decréscimos no patrimônio social em 31/12/2012 correspondem à formação das provisões atuariais, do equilíbrio técnico e dos fundos, conforme especificado no item 3 do demonstrativo. Tabela 30. Demonstração da Mutação do Patrimônio Social (DMPS) (R$ Mil) Descrição Variação (%) A) Patrimônio Social início do exercício ,36 1. Adições ,53 (+) Contribuições Previdenciais ,42 Resultado Positivo dos Investimentos Gestão Previdencial ,97 Receitas Administrativas ,92 Resultado Positivo dos Investimentos Gestão Administrativa ,39 (+) Constituição de Fundos de Investimentos ,51 2.Destinações ,40 (-) Benefícios ,88 Resultado Negativo dos investimentos Gestão Previdencial ,80 Constituição de Contingências Gestão Previdencial ,95 (-) Despesas Administrativas ,00 (-) Constituição de Contingências Gestão Previdencial ,06 3. Acréscimo/Decréscimo no Ativo Líquido (1+2) ,66 (+/-) Provisões Matemáticas ,08 Superávit (Déficit) Técnico do Exercício ,52 Fundos Previdenciais ,63 Fundos Administrativos ,40 (+/-) Fundos dos Investimentos ,51 4. Operações Transitórias ,66 (+/-) Operações Transitórias - - N/A B) Ativo Líquido final do exercício (A+3+4) ,13 Fonte: Ceres, Gcont, 2012

35 RAI DEMONSTRAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO (DAL) E DA MUTAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO (DMAL) POR PLANO DE BENEFÍCIO A Demonstração do Ativo Líquido (DAL) destina-se a evidenciar os componentes patrimoniais dos planos de benefícios no final do exercício em comparação ao exercício anterior. A Demonstração da Mutação do Ativo Líquido (DMAL) destina-se à evidenciação das alterações do ativo líquido dos planos de benefícios, apresentando as adições e destinações ocorridas no exercício, sendo que esses acréscimos/decréscimos no ativo líquido em 31/12/2011 correspondem à formação das provisões atuariais, do equilíbrio técnico e dos fundos previdenciais, conforme especificado no item 3 do demonstrativo. As informações divulgadas neste Relatório comparam o patrimônio em dezembro de 2011 com o patrimonio em dezembro de Nas Tabelas 34 a 63 estão apresentados os resultados contábeis de cada plano de benefícios administrado pela Ceres: Embrapa Básico, Embrapa-FlexCeres, Embrater Básico, Ceres Básico, Ceres-FlexCeres, Epagri Básico, Epagri Saldado, Epagri- FIexCeres, Emater Básico, Emater Saldado, Emater-FlexCeres, Epamig Básico, Epamig Saldado, Epamig-FlexCeres e Cidasc-FlexCeres.

36 RAI EMBRAPA BÁSICO Tabela 31. Demonstração do Ativo Líquido (DAL) do Plano Embrapa Básico (R$ Mil) Demonstração do Ativo Líquido (DAL) Variação (%) 1. Ativos ,62 Disponível ,87 Recebível ,48 Investimento ,44 Títulos Públicos ,98 Fundos de Investimento ,63 Investimentos Imobiliários ,48 Empréstimos ,39 Financiamentos Imobiliários ,98 Depósitos Judiciais/Recursais ,03 Outros Realizáveis ,52 2. Obrigações ,48 Operacional ,77 Contingencial ,06 3. Fundos Não Previdenciais ,68 Fundos Administrativos ,31 Fundos dos Investimentos ,17 5. Ativo Líquido ( ) ,55 Provisões Matemáticas ,89 Superávit/Déficit Técnico ,59 Tabela 32. Demonstração da Mutação do Ativo Líquido (DMAL) do Plano Embrapa Básico (R$ Mil) Demonstração da Mutação do Ativo Líquido (DMAL) Variação (%) A) Ativo Líquido início do exercício ,45 1. Adições ,78 (+) Contribuições ,96 (+) Resultado Positivo dos Investimentos Gestão Previdencial ,66 2.Destinações ,20 (-) Benefícios ,44 (-) Constituição de Contingências Gestão Previdencial ,78 (-) Custeio Administrativo ,46 3. Acréscimo/Decréscimo no Ativo Líquido (1+2) ,51 (+/-) Provisões Matemáticas ,91 (+/-) Superávit (Déficit) Técnico do Exercício ,18 B) Ativo Líquido final do exercício (A+3+4) ,55 C) Fundos não previdenciais ,68 Fundos Administrativos ,31 Fundos dos Investimentos ,17 RENTABILIDADE do Plano: O ativo total cresceu menos do que as obrigações, ocasionando um déficit do exercício de R$ mil. O déficit do exercício somado ao superávit acumulado em 2011, no valor de R$ mil, resultou num superávit acumulado em 2012 no montante de R$ mil. A rentabilidade patrimonial nominal do Plano foi de 9,78%, ficando abaixo da meta atuarial de 11,77% (INPC + juros de 5,25% a.a), gerando uma rentabilidade real negativa de 1,79%. CUSTEIO ADMINISTRATIVO do Plano: O custeio administrativo do plano foi apropriado de acordo com critério de rateio aprovado na 157ª Reunião do Conselho Deliberativo CD dos dias 20 e 21 de outubro de 2008 e retificado conforme ATA da 177ª Reunião do CD, realizada nos dias 1º e 2 de dezembro de 2011, aplicado sobre as despesas administrativas orçadas, sendo o custeio administrativo previdencial apurado pelo número de participantes e assistidos e o custeio administrativo de investimentos proporcional ao patrimônio de investimentos do plano. Em 2012, o custeio administrativo previdencial monta R$ mil e em 2011 R$ mil. O custeio administrativo de investimentos alcançou, em 2012, a importância de R$ mil e em 2011 R$ mil.

37 RAI EMBRAPA-FLEXCERES Tabela 33. Demonstração do Ativo Líquido (DAL) do Plano Embrapa-FlexCeres (R$ Mil) Demonstração do Ativo Líquido (DAL) Variação (%) 1. Ativos ,26 Disponível ,55 Recebível ,22 Investimento ,07 Ações Fundos de Investimento ,76 Empréstimos ,15 2. Obrigações ,81 Operacional ,81 3. Fundos Não Previdenciais ,79 Fundos Administrativos ,56 Fundos dos Investimentos ,53 5. Ativo Líquido ( ) ,12 Provisões Matemáticas ,80 Fundos Previdenciais ,42 Tabela 34. Demonstração da Mutação do Ativo Líquido (DMAL) do Plano Embrapa-FlexCeres (R$ Mil) Demonstração da Mutação do Ativo Líquido (DMAL) Variação (%) A) Ativo Líquido início do exercício ,82 1. Adições ,99 (+) Contribuições ,44 (+) Resultado Positivo dos Investimentos Gestão Previdencial ,74 2.Destinações ,66 (-) Benefícios ,31 (-) Custeio Administrativo ,34 3. Acréscimo/Decréscimo no Ativo Líquido (1+2) ,38 (+/-) Provisões Matemáticas ,44 (+/-) Fundos Previdenciais ,06 B) Ativo Líquido final do exercício (A+3+4) ,12 C) Fundos não previdenciais ,79 Fundos Administrativos ,56 Fundos dos Investimentos ,53 RENTABILIDADE do Plano: A rentabilidade CUSTEIO ADMINISTRATIVO do Plano: O custeio patrimonial nominal do plano foi 16,84%, ficando administrativo do plano foi apropriado de acordo com acima do índice de referência de 11,77% (INPC + critério de rateio aprovado na 157ª Reunião do Conselho 5,25% a.a), gerando uma rentabilidade real de Deliberativo CD dos dias 20 e 21 de outubro de 2008 e 4,53%. retificado conforme ATA da 177ª Reunião do CD, realizada nos dias 1º e 2 de dezembro de 2011, aplicado sobre as despesas administrativas orçadas, sendo o custeio administrativo previdencial apurado pelo número de participantes e assistidos e o custeio administrativo de investimentos proporcional ao patrimônio de investimentos do plano. Em 2012, o custeio administrativo previdencial monta R$ mil e em 2011 R$ mil. O custeio administrativo de investimentos alcançou, em 2012, a importância de R$ 357 mil e em 2011 R$ 256 mil.

38 RAI EMBRATER BÁSICO Tabela 36. Tabela 35. Demonstração do Ativo Líquido (DAL) do Plano Embrater Básico (R$ Mil) Demonstração do Ativo Líquido (DAL) Variação (%) 1. Ativos ,12 Recebível ,25 Investimento 1 0,00 Financiamentos Imobiliários 1 0,00 2. Obrigações ,72 Operacional ,20 Contingencial ,25 3. Fundos Não Previdenciais 2 2 0,00 Fundos dos Investimentos 2 2 0,00 5. Ativo Líquido ( ) ,22 Provisões Matemáticas ,38 Superávit/Déficit Técnico ,69 Demonstração da Mutação do Ativo Líquido (DMAL) do Plano Embrater Básico (R$ Mil) Variação Demonstração da Mutação do Ativo Líquido (DMAL) (%) A) Ativo Líquido início do exercício ,79 1. Adições ,66 (+) Contribuições ,50 (+) Resultado Positivo dos Investimentos Gestão Previdencial Destinações ,70 (-) Benefícios ,98 (-) Constituição de Contingência Gestão Previdencial ,85 3. Acréscimo/Decréscimo no Ativo Líquido (1+2) ,17 (+/-) Provisões Matemáticas ,89 (+/-) Superávit (Défict) Técnico do Exercício ,10 B) Ativo Líquido final do exercício (A+3+4) ,23 C) Fundos não previdenciais 2 2 0,00 Fundos dos Investimentos 2 2 0,00 RENTABILIDADE do Plano: A redução no ativo se deu em função de devoluções do reajuste de benefícios de As obrigações do plano congregam as provisões matemáticas, os tributos a recolher e valores de empréstimos junto aos planos básicos da Embrapa, Ceres, Epagri, Emater e Epamig. A rentabilidade patrimonial do plano da Ex-Embrater não é calculada, tendo em vista o patrimônio social negativo. O déficit do plano aumentou em 12,69%, passando de R$ mil em 2011 para R$ mil ao final de Esse déficit decorre do não pagamento dos encargos de contribuições devidas pela patrocinadora Embrater, extinta em 13/04/90, nota nº 15 e pela dívida com planos citados anteriormente. CUSTEIO ADMINISTRATIVO do Plano: O plano não participa do critério de rateio do custeio administrativo em função de sua situação financeira e patrimonial. A não apropriação do custeio administrativo no plano se justifica pela necessidade de cobertura financeira de suas obrigações pelos planos básicos administrados pela Ceres.

39 RAI CERES BÁSICO Tabela 37. Demonstração do Ativo Líquido (DAL) do Plano Ceres Básico (R$ Mil) Demonstração do Ativo Líquido (DAL) Variação (%) 1. Ativos ,30 Disponível 3 2-9,33 Recebível ,54 Investimento ,29 Fundos de Investimento ,29 Investimentos Imobiliários ,49 Empréstimos ,25 Financiamentos Imobiliários ,39 Outros Realizáveis ,53 2. Obrigações ,18 Operacional ,18 3. Fundos Não Previdenciais ,69 Fundos Administrativos ,45 Fundos dos Investimentos ,43 5. Ativo Líquido ( ) ,68 Provisões Matemáticas ,68 Tabela 38. Demonstração da Mutação do Ativo Líquido (DMAL) do Plano Ceres Básico (R$ Mil) Demonstração da Mutação do Ativo Líquido (DMAL) Variação (%) A) Ativo Líquido início do exercício ,61 1. Adições ,63 (+) Contribuições ,55 (+) Resultado Positivo dos Investimentos Gestão Previdencial ,89 2.Destinações ,14 (-) Benefícios ,97 (-) Custeio Administrativo ,87 3. Acréscimo/Decréscimo no Ativo Líquido (1+2) ,10 (+/-) Provisões Matemáticas ,10 4. Operações Transitórias (+/-) Operações Transitórias B) Ativo Líquido final do exercício (A+3+4) ,18 C) Fundos não previdenciais ,69 (+/-) Fundos Administrativos ,45 (+/-) Fundos dos Investimentos ,43 RENTABILIDADE do Plano: O plano CUSTEIO ADMINISTRATIVO do Plano: O custeio administrativo apresentou um resultado positivo de R$ 807 mil do plano foi apropriado de acordo com critério de rateio aprovado na que foi ajustado no contrato de saldamento, 157ª Reunião do Conselho Deliberativo CD dos dias 20 e 21 de outubro firmado entre a patrocinadora e a Ceres, de 2008 e retificado conforme ATA da 177ª Reunião do CD, realizada nos registrado no grupo de Provisões Matemáticas a dias 1º e 2 de dezembro de 2011, aplicado sobre as despesas Constituir. Este procedimento determina o administrativas orçadas, sendo o custeio administrativo previdencial equilíbrio do plano. A rentabilidade patrimonial apurado pelo número de participantes e assistidos e o custeio nominal do Plano alcançou o patamar de 9,10%, administrativo de investimentos proporcional ao patrimônio de ficando abaixo da meta atuarial de 11,77% (INPC investimentos do plano. Em 2012, o custeio administrativo previdencial + juros de 5,75% a.a), gerando uma rentabilidade monta R$ 21 mil e em 2011 R$ 24 mil. O custeio administrativo de real negativa de 2,39%. investimentos alcançou, em 2012, a importância de R$ 28 mil e em 2011 R$ 27 mil.

40 RAI CERES-FLEXCERES Tabela 40. Tabela 39. Demonstração do Ativo Líquido (DAL) do Plano Ceres-FlexCeres (R$ Mil) Demonstração do Ativo Líquido (DAL) Variação (%) 1. Ativos ,52 Disponível ,49 Recebível ,35 Investimento ,40 Ações 68 Fundos de Investimentos ,94 Empréstimos ,00 2. Obrigações ,71 Operacional ,71 3. Fundos Não Previdenciais ,13 Fundos Administrativos ,69 Fundos dos Investimentos ,53 5. Ativo Líquido ( ) ,26 Provisões Matemáticas ,26 Fundos Previdenciais ,29 Demonstração da Mutação do Ativo Líquido (DMAL) do Plano Ceres-FlexCeres (R$ Mil) Demonstração da Mutação do Ativo Líquido (DMAL) Variação (%) A) Ativo Líquido início do exercício ,17 1. Adições ,99 (+) Contribuições ,12 (+) Resultado Positivo dos Investimentos Gestão Previdencial ,22 2.Destinações ,61 (-) Benefícios ,21 (-) Custeio Administrativo ,44 3. Acréscimo/Decréscimo no Ativo Líquido (1+2) ,94 (+/-) Provisões Matemáticas ,60 (+/-) Fundos Previdenciais ,65 B) Ativo Líquido final do exercício (A+3+4) ,26 C) Fundos não previdenciais ,13 (+/-) Fundos Administrativos ,68 (+/-) Fundos dos Investimentos ,52 RENTABILIDADE do Plano: A rentabilidade patrimonial nominal do plano alcançou 15,71%, ficando acima do índice de referência de 11,77% (INPC + 5,25% a.a), gerando uma rentabilidade real de 3,53%. CUSTEIO ADMINISTRATIVO do Plano: O custeio administrativo do plano foi apropriado de acordo com critério de rateio aprovado na 157ª Reunião do Conselho Deliberativo CD dos dias 20 e 21 de outubro de 2008 e retificado conforme ATA da 177ª Reunião do CD, realizada nos dias 1º e 2 de dezembro de 2011, aplicado sobre as despesas administrativas orçadas, sendo o custeio administrativo previdencial apurado pelo número de participantes e assistidos e o custeio administrativo de investimentos proporcional ao patrimônio de investimentos do plano. Em 2012, o custeio administrativo previdencial monta R$ 12 mil e em 2011 R$ 9 mil. O custeio administrativo de investimentos alcançou, em 2012, a importância de R$ 7 mil e em 2011 R$ 6 mil.

41 RAI EPAGRI BÁSICO Tabela 41. Demonstração do Ativo Líquido (DAL) do Plano Epagri Básico (R$ Mil) Demonstração do Ativo Líquido (DAL) Variação (%) 1. Ativos ,72 Disponível ,87 Recebível ,30 Investimento ,68 Fundos de Investimento ,65 Investimentos Imobiliários ,49 Empréstimos ,68 Financiamentos Imobiliários ,69 Outros Realizáveis ,53 2. Obrigações ,76 Operacional ,83 Contingencial ,32 3. Fundos Não Previdenciais ,54 Fundos Administrativos ,98 Fundos dos Investimentos ,55 5. Ativo Líquido ( ) ,93 Provisões Matemáticas ,93 Tabela 42. Demonstração da Mutação do Ativo Líquido (DMAL) do Plano Epagri Básico (R$ Mil) Demonstração da Mutação do Ativo Líquido (DMAL) Variação (%) A) Ativo Líquido início do exercício ,29 1. Adições ,04 (+) Contribuições ,59 (+) Resultado Positivo dos Investimentos Gestão Previdencial ,29 2.Destinações ,07 (-) Benefícios ,20 (-) Constituição de Contingências Gestão Previdencial 7 6-7,85 (-) Custeio Administrativo ,83 3. Acréscimo/Decréscimo no Ativo Líquido (1+2) ,39 (+/-) Provisões Matemáticas ,39 B) Ativo Líquido final do exercício (A+3+4) ,93 C) Fundos não previdenciais ,54 Fundos Administrativos ,98 Fundos dos Investimentos ,55 RENTABILIDADE do Plano: O plano CUSTEIO ADMINISTRATIVO do Plano: O custeio administrativo apresentou um resultado positivo no exercício de do plano foi apropriado de acordo com critério de rateio aprovado R$ 913 mil que foi ajustado no contrato de na 157ª Reunião do Conselho Deliberativo CD dos dias 20 e 21 de saldamento, firmado entre a patrocinadora outubro de 2008 e retificado conforme ATA da 177ª Reunião do Epagri e a Ceres, registrado no grupo de CD, realizada nos dias 1º e 2 de dezembro de 2011, aplicado sobre Provisões Matemáticas a Constituir. Este as despesas administrativas orçadas, sendo o custeio procedimento determina o equilíbrio do plano. administrativo previdencial apurado pelo número de participantes A rentabilidade patrimonial nominal do Plano foi e assistidos e o custeio administrativo de investimentos de 6,52%, ficando abaixo da meta atuarial de proporcional ao patrimônio de investimentos do plano. Em 2012, o 11,77% (INPC + juros de 5,25% a.a), gerando uma custeio administrativo previdencial monta R$ 181 mil e em 2011 R$ rentabilidade real negativa de 4,70%. 199 mil. O custeio administrativo de investimentos alcançou, em 2012, a importância de R$ 131 mil e em 2011 R$ 119 mil.

42 RAI EPAGRI SALDADO Tabela 43. Demonstração do Ativo Líquido (DAL) do Plano Epagri Saldado (R$ Mil) Demonstração do Ativo Líquido (DAL) Variação (%) 1. Ativos ,14 Disponível ,40 Recebível /89,89 Investimento ,54 Fundos de Investimento ,53 Investimentos Imobiliários ,49 Empréstimos ,78 Financiamentos Imobiliários ,29 Outros Realizáveis ,53 2. Obrigações ,71 Operacional ,29 Contingencial 192 0,00 3. Fundos Não Previdenciais ,65 Fundos Administrativos ,48 Fundos dos Investimentos ,85 5. Ativo Líquido ( ) ,03 Provisões Matemáticas ,21 Fundos Previdenciais ,00 Demonstração da Mutação do Ativo Líquido (DMAL) do Plano Epagri Saldado (R$ Mil) Demonstração da Mutação do Ativo Líquido (DMAL) Variação (%) A) Ativo Líquido início do exercício ,26 Tabela Adições ,52 (+) Contribuições ,36 (+) Resultado Positivo dos Investimentos Gestão Previdencial ,05 2.Destinações ,75 (-) Benefícios ,64 (-) Custeio Administrativo ,55 3. Acréscimo/Decréscimo no Ativo Líquido (1+2) ,25 (+/-) Provisões Matemáticas ,63 (+/-) Fundos Previdenciais ,00 B) Ativo Líquido final do exercício (A+3+4) ,03 C) Fundos não previdenciais ,65 (+/-) Fundos Administrativos ,48 (+/-) Fundos dos Investimentos ,85 RENTABILIDADE do Plano: O plano apresentou um resultado positivo no exercício de R$ mil, sendo que o valor de R$ foi amortizado totalmente o saldo do contrato de saldamento e R$ mil constituído o Fundo de Oscilação de Rentabilidade e Riscos, de acordo com parecer atuarial. A rentabilidade patrimonial nominal do Plano foi de 10,31%, ficando abaixo da meta atuarial de 11,77% (INPC + juros de 5,25% a.a), gerando uma rentabilidade real negativa de 1,31%. CUSTEIO ADMINISTRATIVO do Plano: O custeio administrativo do plano foi apropriado de acordo com critério de rateio aprovado na 157ª Reunião do Conselho Deliberativo CD dos dias 20 e 21 de outubro de 2008 e retificado conforme ATA da 177ª Reunião do CD, realizada nos dias 1º e 2 de dezembro de 2011, aplicado sobre as despesas administrativas orçadas, sendo o custeio administrativo previdencial apurado pelo número de participantes e assistidos e o custeio administrativo de investimentos proporcional ao patrimônio de investimentos do plano. Em 2012, o custeio administrativo previdencial monta R$ 425 mil e em 2011 R$ 465 mil. O custeio administrativo de investimentos alcançou, em 2012, a importância de R$ 680 mil e em 2011 R$ 638 mil.

43 RAI EPAGRI-FLEXCERES Tabela 45. Demonstração do Ativo Líquido (DAL) do Plano Epagri-FlexCeres (R$ Mil) Demonstração do Ativo Líquido (DAL) Variação (%) 1. Ativos ,92 Disponível ,79 Recebível ,54 Investimento ,11 Ações Fundos de Investimentos ,22 Empréstimos ,95 2. Obrigações ,29 Operacional ,29 3. Fundos Não Previdenciais ,93 Fundos Administrativos ,00 Fundos dos Investimentos ,84 5. Ativo Líquido ( ) ,19 Provisões Matemáticas ,95 Fundos Previdenciais ,98 Tabela 46. Demonstração da Mutação do Ativo Líquido (DMAL) do Plano Epagri-FlexCeres (R$ Mil) Demonstração da Mutação do Ativo Líquido (DMAL) Variação (%) A) Ativo Líquido início do exercício ,43 1. Adições ,46 (+) Contribuições ,89 (+) Resultado Positivo dos Investimentos Gestão Previdencial ,14 2.Destinações ,60 (-) Benefícios ,78 (-) Custeio Administrativo ,28 3. Acréscimo/Decréscimo no Ativo Líquido (1+2) ,31 (+/-) Provisões Matemáticas ,77 (+/-) Fundos Previdenciais ,32 B) Ativo Líquido final do exercício (A+3+4) ,19 C) Fundos não previdenciais ,93 Fundos Administrativos ,00 Fundos dos Investimentos ,84 CUSTEIO ADMINISTRATIVO do Plano: O custeio administrativo do plano foi apropriado de acordo com critério de rateio aprovado na 157ª Reunião do Conselho Deliberativo CD dos dias 20 e 21 de outubro de 2008 e retificado conforme ATA da 177ª Reunião do CD, realizada nos dias 1º e 2 de dezembro de 2011, aplicado sobre as despesas administrativas orçadas, sendo o custeio administrativo previdencial apurado pelo número de participantes e assistidos e o custeio administrativo de investimentos proporcional ao patrimônio de investimentos do plano. Em 2012, o custeio administrativo previdencial monta R$ 386 mil e em 2011 R$ 387 mil. O custeio administrativo de investimentos alcançou, em 2012, a importância de R$ 179 mil e em 2011 R$ 155 mil. RENTABILIDADE do Plano: A rentabilidade patrimonial nominal do plano foi de 15,18%, ficando acima do índice de referência de 11,77% (INPC + juros de 5,25% a.a), gerando uma rentabilidade real de 3,05%.

44 RAI EMATER BÁSICO Tabela 47. Demonstração do Ativo Líquido (DAL) do Plano Emater Básico (R$ Mil) Demonstração do Ativo Líquido (DAL) Variação (%) 1. Ativos ,54 Disponível ,24 Recebível ,41 Investimento ,71 Fundos de Investimento ,57 Investimentos Imobiliários ,49 Empréstimos ,73 Financiamentos Imobiliários ,75 Outros Realizáveis ,53 2. Obrigações ,85 Operacional ,77 Contingencial ,82 3. Fundos Não Previdenciais ,92 Fundos Administrativos ,77 Fundos dos Investimentos ,23 5. Ativo Líquido ( ) ,55 Provisões Matemáticas ,55 Tabela 48. Demonstração da Mutação do Ativo Líquido (DMAL) do Plano Emater Básico (R$ Mil) Demonstração da Mutação do Ativo Líquido (DMAL) Variação (%) A) Ativo Líquido início do exercício ,27 1. Adições ,39 (+) Contribuições ,75 (+) Resultado Positivo dos Investimentos Gestão Previdencial ,67 2.Destinações ,22 (-) Benefícios ,59 (-) Constituição de Contingências Gestão Previdencial ,28 (-) Custeio Administrativo ,03 3. Acréscimo/Decréscimo no Ativo Líquido (1+2) ,36 (+/-) Provisões Matemáticas ,36 B) Ativo Líquido final do exercício (A+3+4) ,55 C) Fundos não previdenciais ,92 Fundos Administrativos ,77 Fundos dos Investimentos ,23 RENTABILIDADE do Plano: O plano apresentou CUSTEIO ADMINISTRATIVO do Plano: O custeio um resultado negativo no exercício de R$ mil administrativo do plano foi apropriado de acordo com que foi ajustado no contrato de saldamento, critério de rateio aprovado na 157ª Reunião do Conselho firmado entre o patrocinador Emater-MG e a Ceres, Deliberativo CD dos dias 20 e 21 de outubro de 2008 e registrado no grupo de Provisões Matemáticas a retificado conforme ATA da 177ª Reunião do CD, realizada Constituir. Este procedimento determina o nos dias 1º e 2 de dezembro de 2011, aplicado sobre as equilíbrio do plano. A rentabilidade patrimonial despesas administrativas orçadas, sendo o custeio nominal do Plano foi de 8,13%, ficando abaixo da administrativo previdencial apurado pelo número de meta atuarial de 11,77% (INPC + juros de 5,25% a.a), participantes e assistidos e o custeio administrativo de gerando uma rentabilidade real negativa de 3,26%. investimentos proporcional ao patrimônio de investimentos do plano. Em 2012, o custeio administrativo previdencial monta R$ 253 mil e em 2011 R$ 253 mil. O custeio administrativo de investimentos alcançou, em 2012, a importância de R$ 296 mil e em 2011 R$ 301 mil.

45 RAI EMATER SALDADO Tabela 49. Demonstração do Ativo Líquido (DAL) do Plano Emater Saldado (R$ Mil) Demonstração do Ativo Líquido (DAL) Variação (%) 1. Ativos ,15 Disponível ,58 Recebível Investimento ,02 Fundos de Investimento ,54 Investimentos Imobiliários ,49 Empréstimos ,48 Financiamentos Imobiliários ,04 Outros Realizáveis ,53 2. Obrigações ,90 Operacional ,90 3. Fundos Não Previdenciais ,99 Fundos Administrativos ,36 Fundos dos Investimentos ,40 5. Ativo Líquido ( ) ,06 Provisões Matemáticas ,06 Tabela 50. Demonstração da Mutação do Ativo Líquido (DMAL) do Plano Emater Saldado (R$ Mil) Demonstração da Mutação do Ativo Líquido (DMAL) Variação (%) A) Ativo Lí quido início do exercício ,03 1. Adições ,36 (+) Contribuições ,29 (+) Resultado Positivo dos Investimentos Gestão Previdencial ,10 2.Destinações ,39 (-) Benefícios ,24 (-) Custeio Administrativo ,18 3. Acréscimo/Decréscimo no Ativo Líquido (1+2) ,09 (+/-) Provisões Matemáticas ,09 B) Ativo Líquido final do exercício (A+3+4) ,06 C) Fundos não previdenciais ,99 (+/-) Fundos Administrativos ,36 (+/-) Fundos dos Investimentos ,40 RENTABILIDADE do Plano: O plano apresentou CUSTEIO ADMINISTRATIVO do Plano: O custeio um resultado positivo no exercício de R$ mil administrativo do plano foi apropriado de acordo com que foi ajustado no saldamento, conforme plano de critério de rateio aprovado na 157ª Reunião do Conselho custeio, registrado no grupo de Provisões Deliberativo CD dos dias 20 e 21 de outubro de 2008 e Matemáticas a Constituir. Este procedimento retificado conforme ATA da 177ª Reunião do CD, realizada determina o equilíbrio do plano. A rentabilidade nos dias 1º e 2 de dezembro de 2011, aplicado sobre as patrimonial nominal do Plano foi de 11,18%, ficando despesas administrativas orçadas, sendo o custeio abaixo da meta atuarial de 11,77% (INPC + juros de administrativo previdencial apurado pelo número de 5,25% a.a), gerando uma rentabilidade real negativa participantes e assistidos e o custeio administrativo de de 0,53% investimentos proporcional ao patrimônio de investimentos do plano. Em 2012, o custeio administrativo previdencial monta R$ 652 mil e em 2011 R$ 651 mil. O custeio administrativo de investimentos alcançou, em 2012, a importância de R$ 224 mil e em 2011 R$ 206 mil.

46 RAI EMATER-FLEXCERES Tabela 51. Demonstração do Ativo Líquido (DAL) do Plano Emater-FlexCeres (R$ Mil) Demonstração do Ativo Líquido (DAL) Variação (%) 1. Ativos ,90 Disponível ,38 Recebível ,44 Investimento ,73 Ações 874 Fundos de Investimentos ,34 Empréstimos ,44 2. Obrigações ,89 Operacional ,89 3. Fundos Não Previdenciais ,95 Fundos Administrativos ,25 Fundos dos Investimentos ,20 5. Ativo Líquido ( ) ,90 Provisões Matemáticas ,39 Fundos Previdenciais ,74 Tabela 52. Demonstração da Mutação do Ativo Líquido (DMAL) do Plano Emater-FlexCeres (R$ Mil) Demonstração da Mutação do Ativo Líquido (DMAL) Variação (%) A) Ativo Líquido início do exercício ,27 1. Adições ,13 (+) Contribuições ,02 (+) Resultado Positivo dos Investimentos Gestão Previdencial ,70 2.Destinações ,61 (-) Benefícios ,03 (-) Custeio Administrativo ,31 3. Acréscimo/Decréscimo no Ativo Líquido (1+2) ,41 (+/-) Provisões Matemáticas ,05 (+/-) Fundos Previdenciais ,20 B) Ativo Líquido final do exercício (A+3+4) ,90 C) Fundos não previdenciais ,95 Fundos Administrativos ,25 Fundos dos Investimentos ,20 RENTABILIDADE do Plano:.A rentabilidade patrimonial nominal do plano foi de 16,42%, acima do índice de referência de 11,77% (INPC + juros de 5,25% a.a.), gerando uma rentabilidade real de 4,15%. CUSTEIO ADMINISTRATIVO do Plano: O custeio administrativo do plano foi apropriado de acordo com critério de rateio aprovado na 157ª Reunião do Conselho Deliberativo CD dos dias 20 e 21 de outubro de 2008 e retificado conforme ATA da 177ª Reunião do CD, realizada nos dias 1º e 2 de dezembro de 2011, aplicado sobre as despesas administrativas orçadas, sendo o custeio administrativo previdencial apurado pelo número de participantes e assistidos e o custeio administrativo de investimentos proporcional ao patrimônio de investimentos do plano. Em 2012, o custeio administrativo previdencial monta R$ 157 mil e em 2011 R$ 131 mil. O custeio administrativo de investimentos alcançou, em 2012, a importância de R$ 96 mil e em 2011 R$ 73 mil.

47 RAI EPAMIG BÁSICO Tabela 53. Demonstração do Ativo Líquido (DAL) do Plano Epamig Básico (R$ Mil) Demonstração do Ativo Líquido (DAL) Variação (%) 1. Ativos ,69 Disponível ,89 Recebível ,26 Investimento ,14 Fundos de Investimento ,16 Investimentos Imobiliários ,49 Empréstimos ,36 Financiamentos Imobiliários 1 13,30 Outros Realizáveis ,53 2. Obrigações ,67 Operacional ,59 Contingencial ,25 3. Fundos Não Previdenciais ,64 Fundos Administrativos ,21 Fundos dos Investimentos ,70 5. Ativo Líquido ( ) ,69 Provisões Matemáticas ,15 Fundos Previdenciais ,50 Tabela 54. Demonstração da Mutação do Ativo Líquido (DMAL) do Plano Epamig Básico (R$ Mil) Demonstração da Mutação do Ativo Líquido (DMAL) Variação (%) A) Ativo Líquido início do exercício ,80 1. Adições ,64 (+) Contribuições ,49 (+) Resultado Positivo dos Investimentos Gestão Previdencial ,22 2.Destinações ,64 (-) Benefícios ,61 (-) Constituição de Contingências Gestão Previdencial 5 5-7,85 (-) Custeio Administrativo ,96 3. Acréscimo/Decréscimo no Ativo Líquido (1+2) ,60 (+/-) Provisões Matemáticas ,56 (+/-) Fundos Previdneciais ,42 B) Ativo Líquido final do exercício (A+3+4) ,69 C) Fundos não previdenciais ,64 (+/-) Fundos Administrativos ,21 (+/-) Fundos dos Investimentos ,70 RENTABILIDADE do Plano: O plano apresentou um CUSTEIO ADMINISTRATIVO do Plano: O custeio administrativo do resultado negativo no exercício, de R$ 409 mil, que plano foi apropriado de acordo com critério de rateio aprovado na 157ª foi ajustado no contrato de saldamento firmado entre Reunião do Conselho Deliberativo CD dos dias 20 e 21 de outubro de o patrocinador Epamig e a Ceres e registrado no 2008 e retificado conforme ATA da 177ª Reunião do CD, realizada nos grupo de Provisões Matemáticas a Constituir. Este dias 1º e 2 de dezembro de 2011, aplicado sobre as despesas procedimento determina o equilíbrio do plano. A administrativas orçadas, sendo o custeio administrativo previdencial rentabilidade patrimonial nominal do Plano foi de apurado pelo número de participantes e assistidos e o custeio 7,11%, ficando abaixo da meta atuarial de 11,77% administrativo de investimentos proporcional ao patrimônio de (INPC + juros de 5,25% a.a), gerando uma investimentos do plano. Em 2012, o custeio administrativo previdencial rentabilidade real negativa de 4,17%. monta R$ 91 mil e em 2011 R$ 76 mil. O custeio administrativo de investimentos alcançou, em 2012, a importância de R$ 24 mil e em 2011 R$ 25 mil.

48 RAI EPAMIG SALDADO Tabela 55. Demonstração do Ativo Líquido (DAL) do Plano Epamig Saldado (R$ Mil) Demonstração do Ativo Líquido (DAL) Variação (%) 1. Ativos ,217 8,29 Disponível ,52 Recebível ,35 Investimento ,058 8,21 Fundos de Investimento ,08 Investimentos Imobiliários ,49 Empréstimos ,32 Outros Realizáveis ,53 2. Obrigações ,79 Operacional ,59 Contingencial Fundos Não Previdenciais ,39 Fundos Administrativos ,65 Fundos dos Investimentos ,75 5. Ativo Líquido ( ) ,61 Provisões Matemáticas ,34 Superávit/Déficit Técnico ,85 Tabela 56. Demonstração da Mutação do Ativo Líquido (DMAL) do Plano Epamig Saldado (R$ Mil) Demonstração da Mutação do Ativo Líquido (DMAL) Variação (%) A) Ativo Lí quido início do exercício ,05 1. Adições ,36 (+) Contribuições ,13 (+) Resultado Positivo dos Investimentos Gestão Previdencial ,53 2.Destinações ,25 (-) Benefícios ,72 (-) Custeio Administrativo ,36 3. Acréscimo/Decréscimo no Ativo Líquido (1+2) ,70 (+/-) Provisões Matemáticas ,03 (+/-) Superávit(Déficit) Técnico do Exercício ,85 B) Ativo Líquido final do exercício (A+3+4) ,61 C) Fundos não previdenciais ,39 Fundos Administrativos ,65 Fundos dos Investimentos ,75 RENTABILIDADE do Plano: O plano apresentou um resultado positivo no exercício, de R$ mil, que somado ao superávit acumulado em 2011, no valor de R$ 160 mil, resultou num superávit acumulado em 2012 no montante de R$ mil. A rentabilidade patrimonial nominal do Plano de Benefício Saldado da Epamig foi de 10,03%, ficando abaixo da meta atuarial de 11,77% (INPC + juros de 5,25% a.a), gerando uma rentabilidade real negativa de 1,56%. CUSTEIO ADMINISTRATIVO do Plano: O custeio administrativo do plano foi apropriado de acordo com critério de rateio aprovado na 157ª Reunião do Conselho Deliberativo CD dos dias 20 e 21 de outubro de 2008 e retificado conforme ATA da 177ª Reunião do CD, realizada nos dias 1º e 2 de dezembro de 2011, aplicado sobre as despesas administrativas orçadas, sendo o custeio administrativo previdencial apurado pelo número de participantes e assistidos e o custeio administrativo de investimentos proporcional ao patrimônio de investimentos do plano. Em 2012, o custeio administrativo previdencial monta R$ 242 mil e em 2011 R$ 203 mil. O custeio administrativo de investimentos alcançou, em 2012, a importância de R$ 95 mil e em 2011 R$ 91 mil.

49 RAI EPAMIG-FLEXCERES Tabela 57. Demonstração do Ativo Líquido (DAL) do Plano Epamig-FlexCeres (R$ Mil) Demonstração do Ativo Líquido (DAL) Variação (%) 1. Ativos ,87 Disponível ,07 Recebível ,43 Investimento ,79 Ações 204 Fundos de Investimentos ,28 Empréstimos ,00 2. Obrigações ,42 Operacional ,42 3. Fundos Não Previdenciais ,44 Fundos Administrativos ,85 Fundos dos Investimentos ,60 5. Ativo Líquido ( ) ,85 Provisões Matemáticas ,65 Fundos Previdenciais ,32 Tabela 58. Demonstração da Mutação do Ativo Líquido (DMAL) do Plano Epamig-FlexCeres (R$ Mil) Demonstração da Mutação do Ativo Líquido (DMAL) Variação (%) A) Ativo Lí quido início do exercício ,31 1. Adições ,61 (+) Contribuições ,58 (+) Resultado Positivo dos Investimentos Gestão Previdencial ,18 2.Destinações ,13 (-) Benefícios ,96 (-) Custeio Administrativo ,57 3. Acréscimo/Decréscimo no Ativo Líquido (1+2) ,83 (+/-) Provisões Matemáticas , ,50 B) Ativo Líquido final do exercício (A+3+4) ,86 C) Fundos não previdenciais ,44 Fundos Administrativos ,85 Fundos dos Investimentos ,61 RENTABILIDADE DO PLANO: A rentabilidade patrimonial nominal do Plano foi o de 16,00%, ficando acima do índice de referência de 11,77% (INPC + juros de 5,25% a.a), gerando uma rentabilidade real de 3,78%. CUSTEIO ADMINISTRATIVO do Plano: O custeio administrativo do plano foi apropriado de acordo com critério de rateio aprovado na 157ª Reunião do Conselho Deliberativo CD dos dias 20 e 21 de outubro de 2008 e retificado conforme ATA da 177ª Reunião do CD, realizada nos dias 1º e 2 de dezembro de 2011, aplicado sobre as despesas administrativas orçadas, sendo o custeio administrativo previdencial apurado pelo número de participantes e assistidos e o custeio administrativo de investimentos proporcional ao patrimônio de investimentos do plano. Em 2012, o custeio administrativo previdencial monta R$ 66 mil e em 2011 R$ 45 mil. O custeio administrativo de investimentos alcançou, em 2012, a importância de R$ 23 mil e em 2011 R$ 17 mil.

50 RAI CIDASC FLEXCERES Tabela 60. Tabela 59. Demonstração do Ativo Líquido (DAL) do Plano Cidasc-FlexCeres (R$ Mil) Demonstração do Ativo Líquido (DAL) Variação (%) 1. Ativos ,55 Disponível ,95 Recebível ,96 Investimento ,16 Ações 19 Fundos de Investimentos ,32 Empréstimos ,75 2. Obrigações ,46 Operacional ,46 3. Fundos Não Previdenciais ,05 Fundos Administrativos ,39 Fundos dos Investimentos 1 444,24 5. Ativo Líquido ( ) ,28 Provisões Matemáticas ,95 Fundos Previdenciais ,59 Demonstração da Mutação do Ativo Líquido (DMAL) do Plano Cidasc-FlexCeres (R$ Mil) Demonstração da Mutação do Ativo Líquido (DMAL) Variação (%) A) Ativo Lí quido início do exercício ,17 1. Adições ,05 (+) Contribuições ,37 (+) Resultado Positivo dos Investimentos Gestão Previdencial ,23 2.Destinações ,37 (-) Benefícios ,60 (-) Custeio Administrativo ,37 3. Acréscimo/Decréscimo no Ativo Líquido (1+2) ,36 (+/-) Provisões Matemáticas ,93 (+/-) Fundos Previdenciais ,43 B) Ativo Líquido final do exercício (A+3+4) ,28 C) Fundos não previdenciais ,05 (+/-) Fundos Administrativos ,39 (+/-) Fundos dos Investimentos 1 444,24 RENTABILIDADE do Plano: A rentabilidade patrimonial nominal do plano foi de 16,96% ficando acima do índice de referência de 11,77% (INPC + juros de 5,25% a.a), gerando uma rentabilidade real de 4,64%. CUSTEIO ADMINISTRATIVO do Plano: O custeio administrativo do plano foi apropriado de acordo com critério de rateio aprovado na 157ª Reunião do Conselho Deliberativo CD dos dias 20 e 21 de outubro de 2008 e retificado conforme ATA da 177ª Reunião do CD, realizada nos dias 1º e 2 de dezembro de 2011, aplicado sobre as despesas administrativas orçadas, sendo o custeio administrativo previdencial apurado pelo número de participantes e assistidos e o custeio administrativo de investimentos proporcional ao patrimônio de investimentos do plano. Em 2012, o custeio administrativo previdencial monta R$ 98 mil e em 2011 R$ 60 mil. O custeio administrativo de investimentos alcançou, em 2012, a importância de R$ 4 mil e em 2011 R$ 2 mil.

51 RAI DESPESAS ADMINISTRATIVAS DOS PLANOS DE BENEFÍCIOS As despesas administrativas dos planos de benefícios fazem parte do Plano de Gestão Administrativa (PGA), cujo orçamento é aprovado anualmente pelo Conselho Deliberativo. PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA Tabela 61. Demonstração do Plano de Gestão Administrativa (R$ Mil) Descrição Variação (%) A) Fundo Administrativo do Exercício Anterior ,61 1. Custeio da Gestão Administrativa , Receitas ,17 Custeio Administrativo da Gestão Previdencial ,84 Custeio Administrativo dos Investimentos ,37 Taxa de Administração de Empréstimos e Financiamentos ,88 Resultado Positivo dos Investimentos ,39 Outras Receitas ,50 2. Despesas Administrativas , Administração Previdencial ,04 Pessoal e encargos ,91 Treinamentos/congressos e seminários ,42 Viagens e estadias ,31 Serviços de terceiros ,53 Despesas gerais ,61 Depreciações e amortizações ,78 Contingências , Administração dos Investimentos ,88 Pessoal e encargos ,97 Treinamentos/congressos e seminários ,61 Viagens e estadias ,65 Serviços de terceiros ,76 Despesas gerais ,00 Depreciações e amortizações ,78 Contingências ,00 3. Resultado Negativo dos Investimentos Sobra/Insuficiência da Gestão Administrativa (1-2-3) ,40 5. Constituição/Reversão do Fundo Administrativo (4) ,40 6. Operações Transitórias - - N/A B) Ativo Líquido final do exercício (A+5+6) ,86 Fonte: Ceres, Gcont, 2012

52 RAI Tabela 62. Custos Relevantes da Gestão, Em R$ 1,00 Gestao Administrativa Pessoal, Encargos e Outros Despesas com Pessoal e Encargos Despesas com Treinamentos e Outros Despesas com Suprimentos Amortizações e Depreciações Taxa de Fiscalização da Previc - TAFIC Despesas Bancárias Contingências Auditorias Auditoria Contábil Consultorias Consultoria Atuarial Consultoria de Gestão/Planejamento Consultoria de Recursos Humanos Consultoria Jurídica Consultoria de Informática Sistemas de Informação Consultorias de Investimentos Total da Gestão Administrativa Gestao dos Investimentos Controladoria FIA, FIP, FMIEE, FII e Fundos Exclusivos (Eros, Tranq. e Agrociência) Custódia, Administração e Taxas FIA, FIP, FMIEE e FII Fundo Exclusivo Eros* Fundo Exclusivo Tranquilidade* Fundo Exclusivo Agrociência* Taxa de Administração de Empréstimos e Financiamentos Empréstimos Financiamentos Imobiliários Total da Gestão dos Investimentos Total *Os valores correspondentes são contabilizados dentro da carteira do Fundo. Fonte: Ceres, Gecor, 2013 A despesa administrativa fechou o ano totalizando R$ mil. Considerando que o orçamento aprovado pelo Conselho Deliberativo foi R$ mil, houve um saldo orçamentário de R$ 512 mil, que corresponde a 3,44% do montante aprovado. Em relação ao ano de 2011, a despesa da Ceres sofreu crescimento de 4,17%, inferior portanto à variação do INPC no mesmo ano, que foi de 6,08%.

53 RAI Tabela 63. Evolução das Despesas Administrativas (R$ mil) Item Valor Valor Variação Valor Valor Variação Previsto Realizado % Previsto Realizado % Administração Previdencial ,69% ,19% Pessoal e Encargos Serviço de Terceiros Despesas Gerais Depreciação e Amortização Administração dos Investimentos ,69% ,65% Pessoal e Encargos Serviço de Terceiros Despesas Gerais Depreciação e Amortização Total ,65% ,44% Fonte: Ceres, Gerad 2012 INDICADORES DO PGA 2012 As metas estabelecidas no PGA Plano de Gestão Administrativa de 2012, apresentaram os seguintes resultados: a) Despesa administrativa em relação aos recursos garantidores. Meta estabelecida: Taxa de 0,39%. Taxa obtida: 0,39%; b) Despesa administrativa em relação às receitas previdenciais. Meta estabelecida: 7,64%. Taxa atingida: 6,68%; c) Em relação ao custo médio/participante. Meta de R$ 775,20. Custo praticado de R$ 806,05. Portanto, a meta não foi cumprida. Neste caso, o crescimento do quadro de participantes foi superestimado pela área orçamentária, motivando o não cumprimento da meta. Entretanto, o valor praticado pela Ceres constitui-se competitivo, pois estudo da Previc indica que o custo per-capita médio nas entidades do porte da Ceres é de R$ 1.177,51. d) Meta da relação empregado da Ceres x participantes: mínimo de 1 empregado para 247 participantes. O resultado obtido foi de 1 empregado para 252 participantes; e) Meta da relação Número de empregados da Ceres x plano administrado: 4,4 empregados por plano. O resultado obtido fdeoi de 4,38 empregados por plano;

54 RAI f) Taxa de carregamento (percentual sobre a soma das receitas administrativas + despesas com a folha de benefícios). Meta estabelecida: 3,75%. Taxa obtida: 3,46%. A Taxa de Carregamento, parâmetro legal que limita as despesas administrativas nas entidades fechadas de previdência privada, corresponde a um percentual apurado sobre a soma do valor anual das receitas previdenciais e do valor anual da folha de benefícios. O limite legal da Taxa de Carregamento anual dessas entidades é de 9%, conforme define a Resolução CGPC No. 29, de 31 de agosto de A Ceres, ao praticar a taxa de 3,46%, despendeu cerca de 38,5% do limite. A mesma Resolução estabelece outro parâmetro de limitação para as despesas administrativas. Trata-se da Taxa de Administração, cujo limite legal é de 1% sobre o montante dos recursos garantidores dos planos de benefícios. Na Ceres, as despesas administrativas medidas por este método correspondem a 0,39% do limite, como informa o item a, acima.

55 RAI PARECERES PARECER ATUARIAL Os pareceres atuariais tem por objetivo apresentar as considerações sobre as avaliações atuariais dos planos de benefícios administrados pela Ceres Fundação de Seguridade Social, elaboradas na data-base de 31/12/2012. As avaliações realizadas pela Consultoria Atuarial tomaram por base as normas estatutárias e regulamentares dos planos, bem como a legislação previdenciária aplicável às Entidades Fechadas de Previdência Complementar EFPC, todos em vigor na database da avaliação atuarial, especialmente a resolução do Conselho de Gestão da Previdência Complementar nº 18, de 28 de março de 2006, que estabelece as bases técnicas para a estruturação de planos de benefícios e a Instrução nº 09 da Superintendência Nacional de Previdência Complementar PREVIC, de 14 de dezembro de 2010, que normatiza as demonstrações atuariais dos planos de benefícios. MÉTODO DE FINANCIAMENTO, PREMISSAS E HIPÓTESES UTILIZADAS NA AVALIAÇÃO ATUARIAL DOS PLANOS DE BENEFÍCIOS As premissas, hipóteses e demais parâmetros utilizados na avaliação atuarial foram definidos em conjunto com a Ceres, tendo sido mantidos o método atuarial e regimes financeiros utilizados na avaliação de 31/12/2011, conforme constam na nota técnica atuarial e nas demonstrações atuariais encaminhadas à PREVIC. Quanto às hipóteses atuariais, os testes de aderência demonstraram a sua adequabilidade em relação aos eventos biométricos, financeiros e salariais do plano de benefícios, as quais foram mantidas em sua maioria, exceto pelas hipóteses do fator de determinação do valor real dos salários ao longo do tempo e do fator de determinação do valor real dos benefícios ao longo do tempo, que foram alterados de 1,000 para 0,976, para melhor se ajustarem à realidade inflacionária. Os respectivos fatores foram ajustados para uma expectativa de inflação futura de 5,38% a.a..

56 RAI QUALIDADE DA BASE CADASTRAL UTILIZADA Os cálculos foram efetuados com base nos dados cadastrais posicionados em agosto de 2012 e em metodologia e critérios aceitos internacionalmente, cujo detalhamento encontra-se descrito em Nota Técnica Atuarial - NTA. Nossa opinião em relação ao cadastro utilizado nesta reavaliação atuarial é que as informações nele constantes são de boa qualidade e refletem adequadamente as características de cada participante e assistido que são de interesse para o estudo atuarial. PARECER ATUARIAL DO PLANO EMBRAPA BÁSICO CUSTOS DOS BENEFÍCIOS DO PLANO E COMPARAÇÃO COM OS CUSTOS DO EXERCÍCIO ANTERIOR O plano sob análise é estruturado na modalidade de benefício definido, tendo por objetivo oferecer aos seus participantes e dependentes os benefícios previdenciários previstos em regulamento. Desde a implantação do Plano Embrapa-FlexCeres, em maio de 2007, o plano Embrapa Básico se encontra em extinção, estando fechado a novas inscrições. O plano de benefícios apresenta apenas um grupo de custeio. O custo total do plano, composto pelo custo normal e extraordinário, situou-se em 34,043% sobre o total dos salários-de-participação dos seus participantes, tendo apresentado pequena variação em relação ao custo registrado na avaliação de 2011, cujo percentual foi de 34,061%. Tal variação pode ser imputada, principalmente, às mudanças cadastrais ocorridas no período. Tabela 64. Custo do Plano de Benefícios Plano Embrapa Básico Tipo de Custo Total Normal 16,437% Dotação Inicial 2,320% Extraordinário 1 15,286% Total 34,043% Notas: (1) Neste custo está incluída a taxa de contribuição extraordinária dos assistidos de 0,280% sobre o valor do benefício, correspondente a 0,232% sobre a folha de salário-de-participação. O montante dessa contribuição extraordinária paga pelos assistidos atuais e futuros é de R$ , sendo R$ referente aos atuais assistidos e R$ relativos aos futuros assistidos.

57 RAI PLANO DE CUSTEIO PARA 2013 O plano de custeio para 2013 será mantido nos mesmos percentuais praticados no exercício de 2012, uma vez que as alíquotas de contribuição da patrocinadora e dos participantes e assistidos produzem um custeio na dimensão do custo total do plano. Vale ressaltar que o prazo de financiamento da contribuição extraordinária necessário para integralizar a reserva a amortizar corresponde a uma média de 9,35 anos. Esse prazo é a média do tempo remanescente da elegibilidade à aposentadoria plena de cada participante. A contribuição total prevista para a patrocinadora será de 21,266% do total dos salários-de-participação, enquanto para os participantes ativos se estima uma contribuição média de 12,545% e para os participantes assistidos de 0,232%, conforme apresentado na tabela nº 65. Os assistidos com data de início de benefício após 20/12/2002 e os aposentados que recebem abono de aposentadoria pagam contribuição de 8,28% sobre os benefícios. Os demais assistidos pagam 0,28% sobre os benefícios. Tabela 65. Custeio do Plano de Benefícios para 2013 Plano Embrapa Básico Patrocinadora Ativo Participante Assistido Total 21,266% 12,545% 0,232% (1) 34,043% Notas: (1) Contribuição extraordinária dos assistidos de 0,280% sobre o valor do benefício, correspondente a 0,232% sobre a folha de salário-de-participação. Além dessa contribuição, os assistidos pagam 8% incidentes sobre os benefícios. Tabela 66. Plano de Custeio para 2013 Contribuição Individual dos Participantes Ativos Plano Embrapa Básico % Sobre o Salário de Participação 1 Sobre o excedente do SP em relação À metade do Valor Ao Valor de de Referência Referência Contribuição Média 2,180% a 4,378% 2,906% 15,816% 12,545% NOTAS: (1) Calculada em função da idade do participante na data da inscrição. (2) Em % dos salários de participação na data desta avaliação.

58 RAI PRINCIPAIS RISCOS ATUARIAIS AOS QUAIS O GRUPO DE CUSTEIO ESTÁ EXPOSTO E SUGESTÕES PARA MITIGAÇÃO O plano Embrapa Básico, por se tratar de um plano constituído na modalidade de benefício definido, está exposto aos riscos atuariais relacionados com fatores biométricos e ao risco financeiro. O monitoramento sistemático desses riscos é feito através das avaliações atuariais anuais, do acompanhamento mensal das provisões matemáticas, que são recalculadas mensalmente em bases atuariais, e da utilização de métodos de financiamento, regimes financeiros e hipóteses atuariais consistentes e aderentes à realidade dos participantes e assistidos do plano de benefícios. SOLUÇÃO PARA RESTABELECER A SUFICIÊNCIA DE COBERTURA DO GRUPO DE CUSTEIO Não foi constatada insuficiência de cobertura do grupo de custeio, sendo as alíquotas de custeio definidas para 2013 suficientes para financiar os custos dos benefícios do plano. VARIAÇÃO NO RESULTADO ATUARIAL E CAUSAS MAIS PROVÁVEIS Quanto à situação atuarial, calculou-se uma provisão matemática total de R$ , composta por R$ relativos aos benefícios concedidos R$ referente aos benefícios a conceder e provisões matemáticas a constituir no valor de R$ , as quais possuem um efeito redutor no cálculo das provisões matemáticas totais. Conforme se observa na tabela nº 67 apresentada a seguir, o plano registrou um déficit de R$ no exercício de 2012, originado, principalmente, pela rentabilidade real líquida patrimonial de -1,79%. Contudo, o resultado acumulado em 31/12/2012 encontra-se superavitário em R$ , devido ao superávit de R$ em 31/12/2011. Tabela 67. Situação Atuarial do Plano de Benefíicos Embrapa Básico, valor em R$ Rubrica 31/12/ /12/2012 Variação Patrimônio de Cobertura do Plano - PCP ,56% Provisões Matemáticas PM ,89% Superávit Técnico ,60% Superávit Técnico sobre as PM 1,29% 0,97% - Superávit Técnico sobre o PCP 1,27% 0,96% -

59 RAI A rentabilidade dos investimentos do plano de benefícios no exercício de 2012 foi de 9,78%, em termos nominais. Considerando-se que a variação do INPC/IBGE de janeiro a dezembro de 2012 foi de 6,20%, então a meta mínima atuarial para o mesmo período foi de 11,77%, composta pela variação do INPC acrescida da taxa de juros real anual de 5,25%. Comparando-se a rentabilidade nominal obtida com a meta mínima atuarial, verifica-se que a rentabilidade patrimonial real líquida foi de -1,79% no ano, concluindo-se, portanto, que a rentabilidade patrimonial nominal em 2012 foi inferior à meta mínima atuarial. RESULTADO ATUARIAL DE 31/12/2012 E SUA NATUREZA Pelo exposto, concluímos que o plano de benefícios se encontra em situação de equilíbrio atuarial conforme a tabela abaixo, possuindo um superávit técnico de R$ , que será destinado à formação de reserva de contingência nos termos da legislação vigente. Em nossa opinião, o resultado do plano tem natureza estrutural. A tabela seguinte mostra o balanço atuarial do plano de benefícios, onde se observam as contas de ativo compostas pelo patrimônio de cobertura do plano e contribuições futuras, bem como as contas de passivo, representadas pelos benefícios futuros e superávit técnico. Tabela 68. BALANÇO ATUARIAL 31/12/2012 Ativo Passivo Patrimônio de Cobertura do Plan Benefícios Futuros Contribuições Futuras Benefícios Concedidos Contribuição Normal Benefícios a Conceder Contribuição Extraordinária Superávit Técnico Jóia Total Total Conforme foi comentado nos parágrafos anteriores, o superávit técnico registrado em 31/12/2012 será destinado à formação de reserva de contingência.

60 RAI FUNDOS PREVIDENCIAIS Na data desta reavaliação atuarial, como também no exercício anterior, não existiam fundos previdenciais no plano sob análise. PARECER ATUARIAL DO PLANO EMBRAPA-FLEXCERES CUSTOS DOS BENEFÍCIOS DO PLANO E COMPARAÇÃO COM OS CUSTOS DO EXERCÍCIO ANTERIOR O plano sob análise foi estruturado na modalidade de contribuição variável, tendo benefícios programados estruturados como contribuição definida e benefícios de risco estruturados na modalidade de benefício definido. Além disso, após a concessão dos benefícios as rendas são pagas de forma vitalícia e têm os seus valores reajustados pela variação da cota patrimonial, porém com um teto fixado na variação do INPC. O plano Embrapa-FlexCeres foi implantado a partir de maio de 2007 e possui apenas um grupo de custeio. Os custos dos benefícios de risco e o custo administrativo calculados nesta reavaliação estão apresentados na tabela nº 69. Tabela 69. Custos em 31/12/2012 Tipo de Custo Taxas Médias Benefícios de risco 1,012% Patrocinadora 0,506% Participante 0,506% Administrativo 0,512% Patrocinadora 0,256% Participante 0,256% Custo Total 1,524% Patrocinadora 0,762% Participante 0,762% Os custos dos benefícios de risco e administrativo do plano Embrapa-FlexCeres representavam, na data desta avaliação atuarial, 1,524% dos salários-de-participação, observando-se uma pequena redução no custo em relação ao percentual registrado na avaliação de 31/12/2011, que foi de 1,592%.

61 RAI PLANO DE CUSTEIO PARA 2013 Na tabela nº 70 está apresentado o plano de custeio para 2013, sendo as taxas de contribuição aplicadas sobre os salários-de-participação. As contribuições para os benefícios programados apresentadas na citada tabela correspondem às médias observadas em 31/12/2012 e podem sofrer modificações ao longo do exercício em função de mudanças nas alíquotas de contribuição solicitadas pelos participantes do plano. O plano de custeio para 2013 será composto conforme apresentado na tabela nº 70, sendo as taxas de contribuição aplicadas sobre os salários-de-participação. As contribuições para os benefícios programados que constam da citada tabela correspondem às médias observadas em 31/12/2012 e podem sofrer modificações ao longo do exercício em função de mudanças nas alíquotas de contribuição solicitadas pelos participantes do plano. Está sendo proposta uma revisão no custeio dos benefícios de risco e administração para 2013, de forma que sejam parcialmente utilizados os recursos acumulados nos fundos de risco, os quais foram constituídos com a finalidade de financiar os custos sob comento. Dessa forma, o custeio dos benefícios de risco e administrativo será de 1,496%, enquanto os custos respectivos são de 1,524%. Tabela 70. Plano de Custeio para 2013 Tipo de Custeio Taxas Médias Benefícios programados 12,501% Patrocinadora 5,863% Participante 6,638% Benefícios de risco 0,984% Patrocinadora 0,492% Participante 0,492% Custeio administrativo 0,512% Patrocinadora 0,256% Participante 0,256% Custeio Total 13,997% Patrocinadora 6,611% Participante 7,386%

62 RAI O plano de custeio prevê, ainda, contribuições dos assistidos que incidem sobre os respectivos benefícios para custeio administrativo, cujo percentual é de 0,512%. PRINCIPAIS RISCOS ATUARIAIS AOS QUAIS O GRUPO DE CUSTEIO ESTÁ EXPOSTO E SUGESTÕES PARA MITIGAÇÃO O plano Embrapa-FlexCeres, por se tratar de um plano constituído na modalidade de contribuição variável, está exposto aos riscos atuariais relacionados com fatores biométricos e ao risco financeiro, tanto durante a fase de recebimento dos benefícios quanto em relação aos benefícios de risco decorrentes de invalidez e morte durante a fase de acumulação das reservas. O monitoramento sistemático desses riscos é feito através das avaliações atuariais anuais, do acompanhamento mensal das provisões matemáticas, que são recalculadas mensalmente em bases atuariais, e da utilização de métodos de financiamento, regimes financeiros e hipóteses atuariais consistentes e aderentes à realidade dos participantes e assistidos do plano de benefícios. SOLUÇÃO PARA RESTABELECER A SUFICIÊNCIA DE COBERTURA DO GRUPO DE CUSTEIO Não foi constatada insuficiência de cobertura do grupo de custeio, sendo as alíquotas de custeio definidas para 2013 suficientes para financiar os custos dos benefícios do plano. VARIAÇÃO NO RESULTADO ATUARIAL E CAUSAS MAIS PROVÁVEIS Conforme a tabela nº 71, as provisões matemáticas do plano Embrapa-FlexCeres eram, em 31/12/2012: SITUAÇÃO ATUARIAL DO PLANO DE BENEFÍCIOS EMBRAPA- FLEXCERES VALORES EM R$ Rubrica 31/12/ /12/2012 Variação Patrimônio de Cobertura do Plano ,84% Provisões Matemáticas ,80% Benefícios Concedidos ,34% Tabela 71. Benefícios a Conceder Benefícios de Risco Benefícios Futuros ,09% Contribuições Futuras ( ) ( ) -3,09% Saldo de Contas dos Benefícios Programados ,64% Equilíbrio Técnico - - -

63 RAI As provisões matemáticas dos benefícios de risco foram reavaliadas com base nas metas estabelecidas para os benefícios programados em 31/12/2012. A rentabilidade dos investimentos do Plano Embrapa-FlexCeres no exercício de 2012 foi de 16,84%, em termos nominais. Considerando-se que a variação do INPC/IBGE de janeiro a dezembro de 2012 foi de 6,20%, então a meta mínima atuarial para o mesmo período foi de 11,77%, composta pela variação do INPC acrescida da taxa de juros real anual de 5,25%. Comparando-se a rentabilidade nominal obtida com a meta mínima atuarial, verifica-se que a rentabilidade patrimonial líquida situou-se acima da meta mínima atuarial, observando-se uma rentabilidade líquida, descontada a meta mínima atuarial, de 4,53% no período. De uma forma geral, as provisões matemáticas aumentaram em função das alterações cadastrais observadas no período entre as duas avaliações atuariais, notadamente pela entrada de novos participantes no plano, pelas variações salariais ocorridas, alteração nas hipóteses atuariais e acumulação nas contas individuais da parcela de contribuição definida do plano. A provisão matemática de benefícios concedidos aumentou em função da concessão de novos benefícios no período. A existência de uma provisão matemática de benefícios a conceder nula referente aos benefícios de risco se deve à redução nos custos dos benefícios do plano, motivada pela adesão de novos participantes com custo previdencial mais baixo e à manutenção do custeio global que vinha sendo praticado em 2011 para 2012, financiado em parte pelo fundo de risco. RESULTADO ATUARIAL DE 31/12/2012 E SUA NATUREZA O plano de benefícios apresentou resultado atuarial nulo, conforme se observa na tabela nº 72, onde o total das provisões matemáticas é igual ao patrimônio de cobertura do plano. Esse equilíbrio é inerente à própria estrutura técnica do plano e, dessa forma, nosso entendimento é que o resultado atuarial tem natureza estrutural. A tabela seguinte mostra o balanço atuarial do plano de benefícios, onde se observam as contas de ativo compostas pelo patrimônio de cobertura do plano e contribuições futuras, bem como as contas de passivo, representadas pelos benefícios futuros.

64 RAI Tabela 72. BALANÇO ATUARIAL 31/12/2012 Ativo Passivo Patrimônio de Cobertura do Plano Benefícios Futuros Contribuições Futuras Benefícios Concedidos Risco Benefícios a Conceder Programados Risco Equilíbrio Técnico - Total Total FUNDOS PREVIDENCIAIS O plano apresentava, em 31/12/2012, o montante de R$ em saldos de fundos previdenciais, distribuídos conforme o tabela abaixo: Tabela 73. FUNDOS PREVIDENCIAIS 31/12/2012 Discriminação Variação Fundos Previdenciais % Fundo Coletivo de Desligamento % Fundo de Riscos Auxílios e Pecúlios % Fundo de Riscos Invalidez e Pensões % A constituição e finalidade do Fundo Coletivo de Desligamento estão previstas no regulamento do plano de benefícios, e a constituição dos Fundos de Riscos foi feita com base em contribuições regulamentares excedentes com a finalidade de cobertura de oscilações dos benefícios de risco. PARECER ATUARIAL DO PLANO EMBRATER CUSTOS DOS BENEFÍCIOS DO PLANO E COMPARAÇÃO COM OS CUSTOS DO EXERCÍCIO ANTERIOR O plano de benefício não possui mais participantes ativos e, por esse motivo, não há necessidade de se calcular custos de benefícios, uma vez que o plano se encontra em fase de desacumulação de reservas matemáticas. O plano de benefícios possui apenas um grupo de custeio.

65 RAI PLANO DE CUSTEIO PARA 2013 O plano de custeio previsto para 2013 é composto de contribuições de 8% incidentes sobre os benefícios dos assistidos. PRINCIPAIS RISCOS ATUARIAIS AOS QUAIS O GRUPO DE CUSTEIO ESTÁ EXPOSTO E SUGESTÕES PARA MITIGAÇÃO O plano Embrater Básico, por se tratar de um plano constituído na modalidade de benefício definido, está exposto aos riscos atuariais relacionados com fatores biométricos e ao risco financeiro. O monitoramento sistemático desses riscos é feito através das avaliações atuariais anuais, do acompanhamento mensal das provisões matemáticas, que são recalculadas mensalmente em bases atuariais, e da utilização de regimes financeiros e hipóteses atuariais consistentes e aderentes à realidade dos participantes e assistidos do plano de benefícios. Atualmente, o plano de benefícios conta apenas com aposentados e pensionistas e não há mais patrimônio para cobertura das reservas matemáticas, sendo que os benefícios estão sendo pagos com recursos emprestados de outros planos de benefícios da entidade, por força de decisão judicial. Nos pareceres dos anos anteriores alertamos que a não adoção de uma solução que previsse o aporte imediato de recursos para o plano implicaria na completa exaustão do seu patrimônio e na conseqüente paralisação dos pagamentos de benefícios aos aposentados e pensionistas, o que só não vem acontecendo em virtude do fluxo de recursos que vem sendo aportado no plano sob comento originado dos demais planos e que vem configurando uma dívida financeira deste plano para com os demais. Em 2012, não se registrou a solução definitiva para o equacionamento dos déficits atuarial e financeiro do referido plano, tendo ocorrido a continuidade dos pagamentos dos benefícios aos aposentados e pensionistas com base em decisão liminar da Justiça Federal - TRF, fato que obrigou a Direção da Ceres a utilizar recursos financeiros dos demais planos de benefícios, de forma proporcional aos respectivos patrimônios, para o cumprimento da decisão judicial. Vale ressaltar que os recursos utilizados para pagar os benefícios, originários dos demais planos, estão sendo provisionados no plano Embrater Básico como empréstimo, os quais serão devidamente restituídos aos planos de origem quando da regularização

66 RAI da situação sob comento. Os mencionados empréstimos estão sendo remunerados pela variação do INPC acrescida da taxa real de juros anual de 5,25%. Como conseqüência desse provisionamento, o plano de benefícios apresentou a insuficiência patrimonial destacada na tabela nº. 74. Torna-se imprescindível que a administração da Ceres promova uma solução definitiva que permita o equacionamento do elevado déficit financeiro e atuarial a que o plano está exposto, de forma a não sobrecarregar financeiramente os demais planos, conforme determinado pela decisão judicial que respalda a prática atualmente em vigor. SOLUÇÃO PARA RESTABELECER A SUFICIÊNCIA DE COBERTURA DO GRUPO DE CUSTEIO Dadas as peculiaridades desse plano de benefícios, o qual não possui mais participantes ativos em seu quadro, não há como analisar a suficiência do plano de custeio, uma vez que não são calculados os custos dos benefícios, já que o plano ultrapassou a fase de acumulação de reservas matemáticas. VARIAÇÃO NO RESULTADO ATUARIAL E CAUSAS MAIS PROVÁVEIS O plano sob análise foi estruturado na modalidade de benefício definido, tendo por objetivo oferecer aos seus participantes e dependentes os benefícios previdenciários previstos em regulamento. Atualmente, o plano de benefícios tem uma massa de segurados composta exclusivamente por assistidos. Conforme se observa na tabela nº 74, apresentada a seguir, o plano registrou um déficit atuarial em 31/12/2012, fato este que vem se repetindo nas avaliações atuariais recentes. Tabela 74. SITUAÇÃO ATUARIAL DO PLANO DE BENEFÍCIOS DO PLANO EMBRATER BÁSICO VALORES EM R$ Rubrica 31/12/ /12/2012 Variação Insuficiência Patrimonial ,23% Provisões Matemáticas Totais ,38% Insuficiência total (Déficit Atuarial + insuficiência patrimonial) ,69% Insuficiência total sobre as Provisões Matemáticas -179,03% 202,52% - A rentabilidade do patrimônio previdencial do plano Embrater Básico no exercício 2012 não foi calculada em função da insuficiência patrimonial observada.

67 RAI As variações observadas nas provisões matemáticas decorrem, principalmente, das variações cadastrais ocorridas, dos reajustes nos valores dos benefícios e da adequação das hipóteses atuariais à realidade do plano de benefícios. Quanto à insuficiência patrimonial, a elevação decorre das necessidades de recursos ao longo de 2012 para pagamento dos benefícios em fruição, bem como dos encargos inerentes à operação de empréstimo entre o plano Embrater Básico e os demais. RESULTADO ATUARIAL DE 31/12/2012, SUA NATUREZA E RECOMENDAÇÃO PARA EQUACIONAMENTO O resultado atuarial do plano Embrater Básico foi uma insuficiência atuarial e financeira no montante de R$ , que vem sendo continuamente observada ao longo dos últimos anos, dada a situação peculiar em que o plano se encontra, o que nos leva a classificar esse déficit como de natureza estrutural. A legislação em vigor prevê o equacionamento do déficit atuarial mediante um esforço conjunto de patrocinadora e participantes, incluindo-se os assistidos, na proporção de suas contribuições para o plano de benefícios. Todavia, o plano sob análise não conta mais com o patrocínio da Embrater, o que certamente dificulta a implementação de uma solução baseada unicamente nas normas vigentes, dado que imputar apenas aos assistidos o ônus do equacionamento do déficit exigiria deles um esforço financeiro praticamente impossível de ser cumprido. FUNDOS PREVIDENCIAIS análise. Na data desta reavaliação atuarial não existiam fundos previdenciais no plano sob PARECER ATUARIAL DO PLANO CERES BÁSICO CUSTOS DOS BENEFÍCIOS DO PLANO E COMPARAÇÃO COM OS CUSTOS DO EXERCÍCIO ANTERIOR O plano Ceres Básico é um plano saldado, onde não há mais acumulação de provisões matemáticas e, portanto, não há necessidade de cálculo dos custos do plano. O plano de benefícios apresenta apenas um plano de custeio.

68 RAI PLANO DE CUSTEIO PARA 2013 O custeio para o saldamento do Plano Ceres Básico é de responsabilidade da patrocinadora e assistidos. Para tanto, foi firmado um contrato entre a entidade e a patrocinadora do plano, cujo objetivo foi assegurar os recursos necessários ao pagamento dos benefícios dos participantes e assistidos. Além das contribuições patronais, estão previstas contribuições dos assistidos que representam 8% dos benefícios. O plano de custeio detalhado está previsto na avaliação atuarial. Considerando-se que o plano Ceres Básico incorporou o plano Ceres Saldado, o plano Ceres Básico mantém vinculados a si dois contratos de saldamento, oriundos dos planos originais, cujos prazos para a amortização foram definidos em conformidade com determinações estabelecidas pela Resolução nº 18, de 28/03/2006, do Conselho de Gestão da Previdência Complementar CPGC. Na data desta reavaliação, os dados dos contratos são: a) contrato 1: prazo residual de 97 (noventa e sete) meses; b) contrato 2: prazo residual de 126 (cento e vinte e seis) meses. Os fluxos dos valores do saldamento estão previstos na avaliação atuarial. PRINCIPAIS RISCOS ATUARIAIS AOS QUAIS O GRUPO DE CUSTEIO ESTÁ EXPOSTO E SUGESTÕES PARA MITIGAÇÃO O plano Ceres Básico, por se tratar de um plano constituído na modalidade de benefício definido, está exposto aos riscos atuariais relacionados com fatores biométricos e ao risco financeiro. O monitoramento sistemático desses riscos é feito através das avaliações atuariais anuais, do acompanhamento mensal das provisões matemáticas, que são recalculadas mensalmente em bases atuariais, e da utilização de métodos de financiamento, regimes financeiros e hipóteses atuariais consistentes e aderentes à realidade dos participantes e assistidos do plano de benefícios. SOLUÇÃO PARA RESTABELECER A SUFICIÊNCIA DE COBERTURA DO GRUPO DE CUSTEIO Não foi constatada insuficiência de cobertura do grupo de custeio.

69 RAI VARIAÇÃO NO RESULTADO ATUARIAL E CAUSAS MAIS PROVÁVEIS O plano sob análise foi estruturado na modalidade de benefício definido, tendo por objetivo oferecer aos seus participantes e dependentes os benefícios previdenciários previstos em regulamento. Tabela 75. SITUAÇÃO ATUARIAL DO PLANO DE BENEFÍCIOS CERES BÁSICO VALOR EM R$ Rubrica 31/12/ /12/2012 Variação Patrimônio de Cobertura do Plano ,68% Provisões Matemáticas ,68% Benefícios Concedidos ,17% Benefícios a Conceder ,83% Provisão Matemática a Constituir 1 ( ) ( ) -31,69% Equilíbrio Técnico (1) Esse item se refere às contribuições futuras do contrato de saldamento e são calculadas pela diferença entre o montante das provisões matemáticas de benefícios concedidos e a conceder e o patrimônio de cobertura do plano existente na data da reavaliação. A rentabilidade dos investimentos do Plano Ceres Básico no exercício de 2012 foi de 9,10%, em termos nominais. Considerando-se que a variação do INPC/IBGE de janeiro a dezembro de 2012 foi de 6,20%, então a meta mínima atuarial para o mesmo período foi de 11,77%, composta pela variação do INPC acrescida da taxa de juros real anual de 5,25%. Comparando-se a rentabilidade nominal obtida com a meta mínima atuarial, verifica-se que a rentabilidade patrimonial líquida foi de -2,39% no ano. concluindo-se que a rentabilidade patrimonial nominal em 2012 foi inferior à meta mínima atuarial. O resultado atuarial se deve, principalmente, às alterações cadastrais ocorridas no período e à adequação das hipóteses dos fatores de determinação do valor real dos salários e benefícios. RESULTADO ATUARIAL DE 31/12/2012 E SUA NATUREZA Pelo exposto, concluímos que o plano de benefícios está atuarialmente equilibrado, não tendo apresentado insuficiências ou excedentes atuariais no balanço de 31/12/2012. Em nossa opinião, a natureza do resultado é estrutural. A tabela seguinte mostra o balanço atuarial do plano de benefícios, onde se observam as contas de ativo compostas pelo patrimônio de cobertura do plano e

70 RAI contribuições futuras, bem como as contas de passivo, representadas pelos benefícios futuros. Tabela 76. BALANÇO ATUARIAL PLANO CERES BÁSICO Ativo Passivo Patrimônio de Cobertura do Plano Benefícios Futuros Contribuições Futuras do Saldamento Benefícios Concedidos Benefícios a Conceder Equilíbrio Técnico - Total Total FUNDOS PREVIDENCIAIS análise. Na data desta reavaliação atuarial não existiam fundos previdenciais no plano sob PARECER ATUARIAL DO PLANO CERES-FLEXCERES CUSTOS DOS BENEFÍCIOS DO PLANO E COMPARAÇÃO COM OS CUSTOS DO EXERCÍCIO ANTERIOR O plano sob análise foi estruturado na modalidade de contribuição variável, tendo benefícios programados estruturados como contribuição definida e benefícios de risco estruturados na modalidade de benefício definido. Além disso, após a concessão dos benefícios as rendas são pagas de forma vitalícia e têm os seus valores reajustados pela variação da cota patrimonial, porém com um teto fixado na variação do INPC. No plano Ceres-FlexCeres estão os participantes que migraram para o Plano Ceres Saldado e os empregados que não faziam parte do antigo plano de benefício definido. Os benefícios dos participantes migrantes foram calculados de forma a serem suplementares aos valores garantidos no Plano Ceres Saldado e, caso as premissas utilizadas na avaliação inicial do plano se confirmem na prática, deverão alcançar benefícios semelhantes àqueles que tinham no plano de benefício definido. Os custos dos benefícios de risco e o custo administrativo calculados nesta reavaliação estão apresentados na tabela nº 77.

71 RAI Tabela 77. Custos em 31/12/2012 Tipo de Custo Taxas Médias Benefícios de risco 2,108% Patrocinadora 1,054% Participante 1,054% Administrativo 0,286% Patrocinadora 0,143% Participante 0,143% Custo Total 2,394% Patrocinadora 1,197% Participante 1,197% Os custos dos benefícios de risco e administrativo do plano Ceres-FlexCeres representavam, na data desta avaliação atuarial, 2,394% dos salários-de-participação, observando-se uma diminuição em relação ao custo registrado na avaliação de 31/12/2011, cujo percentual foi igual a 2,416%. PLANO DE CUSTEIO PARA 2013 O custeio do plano é dividido entre a patrocinadora e os participantes ativos, sendo as contribuições calculadas inicialmente em função do benefício suplementar necessário para o participante atingir uma meta que, somada ao benefício do Plano Saldado, gerasse um valor igual àquele ao qual o participante faria jus no plano de benefício definido na data em que reunisse as condições de elegibilidade. O plano de custeio para 2013 será composto conforme apresentado na tabela nº 78, sendo as taxas de contribuição aplicadas sobre os salários-de-participação. As contribuições para os benefícios programados que constam da citada tabela correspondem às médias observadas em 31/12/2012 e podem sofrer modificações ao longo do exercício em função de mudanças nas alíquotas de contribuição solicitadas pelos participantes do plano. Está sendo proposto manter o custeio para os benefícios de risco e administração para 2013, em 1,750%, no mesmo patamar praticado em 2012, apesar do custo de 2,394% ser superior, devido ao fato da massa de participantes ser reduzida, o que pode gerar uma volatilidade no custo do plano. Desta forma, por uma questão de prudência, e

72 RAI também por existir o fundo de risco, que dá total cobertura para essa relação do custo ser superior ao custeio, está sendo proposta a manutenção do custeio. Tabela 78. PLANO DE CUSTEIO PARA 2013 Tipo de Custeio Taxas Médias Benefícios programados 10,730% Patrocinadora 4,681% Participante 6,049% Benefícios de risco 1,464% Patrocinadora 0,732% Participante 0,732% Custeio administrativo 0,286% Patrocinadora 0,143% Participante 0,143% Custeio Total 12,480% Patrocinadora 5,556% Participante 6,924% O plano de custeio prevê ainda contribuições dos assistidos, que incidem sobre os respectivos benefícios para custeio administrativo, cujo percentual é de 0,286%. PRINCIPAIS RISCOS ATUARIAIS AOS QUAIS O GRUPO DE CUSTEIO ESTÁ EXPOSTO E SUGESTÕES PARA MITIGAÇÃO O plano Ceres-FlexCeres, por se tratar de um plano constituído na modalidade de contribuição variável, está exposto aos riscos atuariais relacionados com fatores biométricos e ao risco financeiro, tanto durante a fase de recebimento dos benefícios quanto em relação aos benefícios de risco decorrentes de invalidez e morte durante a fase de acumulação das reservas. O monitoramento sistemático desses riscos é feito através das avaliações atuariais anuais, do acompanhamento mensal das provisões matemáticas, que são recalculadas mensalmente em bases atuariais, e da utilização de métodos de financiamento, regimes financeiros e hipóteses atuariais consistentes e aderentes à realidade dos participantes e assistidos do plano de benefícios. SOLUÇÃO PARA RESTABELECER A SUFICIÊNCIA DE COBERTURA DO GRUPO DE CUSTEIO Não foi constatada insuficiência de cobertura do grupo de custeio, sendo as alíquotas de custeio definidas para 2013 suficientes para financiar os custos dos benefícios do plano, devido à existência do fundo de risco.

73 RAI VARIAÇÃO NO RESULTADO ATUARIAL E CAUSAS MAIS PROVÁVEIS Conforme a tabela nº 79, as provisões matemáticas do plano Ceres-FlexCeres eram, em 31/12/2012: SITUAÇÃO ATUARIAL DO PLANO DE BENEFÍCIOS PLANO CERES- FLEXCERES VALORES EM R$ Rubrica 31/12/ /12/2012 Variação Patrimônio de Cobertura do Plano ,66% Provisões Matemáticas ,66% Benefícios Concedidos ,78% Benefícios a Conceder Benefícios de Risco ,01% Benefícios do plano ,65% Contribuições futuras ( ) ( ) 6,37% Saldo de Contas Benefícios Programados ,30% Equilíbrio Técnico Tabela 79. A rentabilidade dos investimentos do Plano Ceres-FlexCeres, no exercício de 2012 foi de 15,71%, em termos nominais. Considerando-se que a variação do INPC/IBGE de janeiro a dezembro de 2012 foi de 6,20%, então a meta mínima atuarial para o mesmo período foi de 11,77%, composta pela variação do INPC acrescida da taxa de juros real anual de 5,25%. Comparando-se a rentabilidade nominal obtida com a meta mínima atuarial, verifica-se que a rentabilidade patrimonial líquida situou-se acima da meta atuarial, observando-se uma rentabilidade líquida, descontada a meta atuarial, de 3,53% no período. De uma forma geral, as provisões matemáticas aumentaram em função das alterações cadastrais observadas no período entre as duas avaliações atuariais, pelas variações salariais ocorridas, alteração nas hipóteses atuariais, rentabilidade acima da meta atuarial e pela acumulação das contas individuais da parcela de contribuição definida do plano. A provisão matemática de benefícios concedidos aumentou em função da concessão de novos benefícios no período e o aumento da reserva matemática de benefícios a conceder relativa aos benefícios de risco se deve à decorrência das alterações cadastrais ocorridas entre as duas avaliações atuariais. RESULTADO ATUARIAL DE 31/12/2012 E SUA NATUREZA O plano de benefícios apresentou resultado atuarial nulo, conforme se observa na tabela nº 80, onde o total das provisões matemáticas é igual ao patrimônio de cobertura

74 RAI do plano. Esse equilíbrio é inerente à própria estrutura técnica do plano e, dessa forma, nosso entendimento é que o resultado atuarial tem natureza estrutural. A tabela seguinte mostra o balanço atuarial do plano de benefícios, onde se observam as contas de ativo compostas pelo patrimônio de cobertura do plano e contribuições futuras, bem como as contas de passivo, representadas pelos benefícios futuros. Tabela 80. Ativo BALANÇO ATUARIAL PLANO CERES-FLEXCERES Passivo Patrimônio de Cobertura do Plano Benefícios Futuros Contribuições Futuras Benefícios a Conceder Risco Programados Risco Benefícios Concedidos Equilíbrio Técnico - Total Total FUNDOS PREVIDENCIAIS O plano apresentava, em 31/12/2012, o montante de R$ ,01 em saldos de fundos previdenciais, distribuídos conforme o quadro seguinte: FUNDOS PREVDIENCIAIS CERES FLEXCERES Tabela 81. Discriminação Variação Fundos Previdenciais , ,01 50,29% Fundo Coletivo de Desligamento , ,44 19,50% Fundo Coletivo de Oscilação de Rentabilidade Assistidos , ,09 173,25% Fundo de Riscos Auxílios e Pecúlios , ,48 150,11% Fundo de Riscos Invalidez e Pensões , ,00-11,57% desse plano. A constituição e finalidade dos referidos fundos estão previstas no regulamento PARECER ATUARIAL DO PLANO EPAGRI BÁSICO CUSTOS DOS BENEFÍCIOS DO PLANO E COMPARAÇÃO COM OS CUSTOS DO EXERCÍCIO ANTERIOR O plano Epagri Básico é um plano saldado, onde não há mais acumulação de provisões matemáticas e, portanto, não há necessidade de cálculo dos custos do plano. O plano de benefícios apresenta apenas um plano de custeio.

75 RAI PLANO DE CUSTEIO PARA 2013 O custeio para o saldamento do Plano Epagri Básico passou a ser de responsabilidade da patrocinadora e dos participantes assistidos. O custeio patronal será feito através de contrato de saldamento firmado entre a entidade e a patrocinadora do plano, cujo objetivo foi assegurar os recursos necessários ao pagamento dos benefícios dos assistidos. Os prazos para a amortização do contrato de saldamento foram definidos em conformidade com determinações estabelecidas pela Resolução nº 18, de 28/03/2006, do Conselho de Gestão da Previdência Complementar CPGC. Na data desta reavaliação, o prazo residual do contrato de saldamento é de 115 (cento e quinze) meses. O fluxo dos valores do saldamento está previsto na avaliação atuarial Além das receitas de saldamento, o custeio do plano se dará pelo aporte mensal de contribuições dos participantes assistidos. Os assistidos com Data de Início de Benefício após 20/12/2002 e os aposentados que recebem abono de aposentadoria contribuem com 8,42% das respectivas suplementações, sendo que essa taxa é composta por 8% de contribuição normal e 0,42% de contribuição extraordinária. A taxa de contribuição dos demais assistidos é de 0,42% da suplementação. A contribuição extraordinária representava, na data desta reavaliação, o montante de R$ , o qual foi calculado aplicando-se a alíquota de 0,42% sobre o valor presente dos benefícios futuros (R$ ). PRINCIPAIS RISCOS ATUARIAIS AOS QUAIS O GRUPO DE CUSTEIO ESTÁ EXPOSTO E SUGESTÕES PARA MITIGAÇÃO O plano Epagri Básico, por se tratar de um plano constituído na modalidade de benefício definido, está exposto aos riscos atuariais relacionados com fatores biométricos e ao risco financeiro. O monitoramento sistemático desses riscos é feito através das avaliações atuariais anuais, do acompanhamento mensal das provisões matemáticas, que são recalculadas mensalmente em bases atuariais, e da utilização de métodos de financiamento, regimes financeiros e hipóteses atuariais consistentes e aderentes à realidade dos participantes e assistidos do plano de benefícios.

76 RAI SOLUÇÃO PARA RESTABELECER A SUFICIÊNCIA DE COBERTURA DO GRUPO DE CUSTEIO Não foi constatada insuficiência de cobertura do grupo de custeio. VARIAÇÃO NO RESULTADO ATUARIAL E CAUSAS MAIS PROVÁVEIS O plano sob análise foi estruturado na modalidade de benefício definido, tendo por objetivo oferecer aos seus assistidos e dependentes os benefícios previdenciários previstos em regulamento. O Plano Epagri Básico é composto apenas dos atuais aposentados e pensionistas, tendo suas provisões escrituradas apenas nas contas de benefícios concedidos. Conforme a avaliação atuarial de 31/12/2012, as provisões matemáticas desse plano alcançaram o montante de R$ , distribuídas conforme a tabela no. 82. Tabela 82. SITUAÇÃO ATUARIAL DO PLANO DE BENEFÍCIOS EPAGRI BÁSICO VALOR EM R$ Rubrica 31/12/ /12/2012 Variação Patrimônio de Cobertura do Plano ,93% Provisões Matemáticas ,93% Benefícios Concedidos ,98% Provisão Matemática a Constituir 1 ( ) ( ) -0,87% Equilíbrio Técnico (1) Esse item se refere às contribuições futuras do contrato de saldamento e são calculadas pela diferença entre o montante das provisões matemáticas de benefícios concedidos e o patrimônio de cobertura do plano existente na data da reavaliação. A rentabilidade dos investimentos do Plano Epagri Básico no exercício de 2012 foi de 6,52%, em termos nominais. Considerando-se que a variação do INPC/IBGE de janeiro a dezembro de 2012 foi de 6,20%, então a meta mínima atuarial para o mesmo período foi de 11,77%, composta pela variação do INPC acrescida da taxa de juros real anual de 5,25%. Comparando-se a rentabilidade nominal obtida com a meta mínima atuarial, verifica-se que a rentabilidade patrimonial líquida foi de -4,70% no ano concluindo-se, portanto, que a rentabilidade patrimonial nominal foi inferior à meta mínima atuarial. As causas da variação no resultado atuarial no período foram, principalmente, as variações cadastrais ocorridas no período e a adequação das hipóteses dos fatores de determinação do valor real dos salários e benefícios.

77 RAI RESULTADO ATUARIAL DE 31/12/2012 E SUA NATUREZA Pelo exposto, concluímos que o plano de benefícios está atuarialmente equilibrado, não tendo apresentado insuficiências ou excedentes atuariais no balanço de 31/12/2012 e, portanto, não há comentários a fazer em relação à natureza do resultado atuarial. A tabela seguinte mostra o balanço atuarial do plano de benefícios, onde se observam as contas de ativo compostas pelo patrimônio de cobertura do plano e contribuições futuras, bem como as contas de passivo, representadas pelos benefícios futuros. Tabela 83. Ativo BALANÇO ATUARIAL DO PLANO EPAGRI BÁSICO Passivo Patrimônio de cobertura do Plano Benefícios Futuros Contribuições Futuras do Saldamento Benefícios Concedidos Equilíbrio Técnico - Total Total FUNDOS PREVIDENCIAIS análise. Na data desta reavaliação atuarial não existiam fundos previdenciais no plano sob PARECER ATUARIAL DO PLANO EPAGRI SALDADO CUSTOS DOS BENEFÍCIOS DO PLANO E COMPARAÇÃO COM OS CUSTOS DO EXERCÍCIO ANTERIOR O plano Epagri Saldado é um plano saldado, onde não há mais acumulação de provisões matemáticas e, portanto, não há necessidade de cálculo dos custos do plano. O plano de benefícios apresenta apenas um plano de custeio. PLANO DE CUSTEIO PARA 2013 O custeio do plano prevê aportes da patrocinadora e dos assistidos. Para tanto, foi firmado um contrato entre a entidade e a patrocinadora do plano, cujo objetivo foi assegurar aos participantes benefícios proporcionais ao direito acumulado até a data do saldamento, delegando à patrocinadora a responsabilidade por aportar os recursos

78 RAI necessários para a formação e manutenção das reservas garantidoras dos benefícios. Os assistidos contribuem com 8,00% dos respectivos benefícios. Os prazos para a amortização do contrato de saldamento foram definidos em conformidade com determinações estabelecidas pela Resolução nº 18, de 28/03/2006, do Conselho de Gestão da Previdência Complementar CPGC. Na data desta reavaliação o prazo residual do contrato de saldamento é de 43 (quarenta e três) meses. O fluxo dos valores do saldamento está previsto na avaliação atuarial. PRINCIPAIS RISCOS ATUARIAIS AOS QUAIS O GRUPO DE CUSTEIO ESTÁ EXPOSTO E SUGESTÕES PARA MITIGAÇÃO O plano Epagri Saldado, por se tratar de um plano constituído na modalidade de benefício definido, está exposto aos riscos atuariais relacionados com fatores biométricos e ao risco financeiro. O monitoramento sistemático desses riscos é feito através das avaliações atuariais anuais, do acompanhamento mensal das provisões matemáticas, que são recalculadas mensalmente em bases atuariais, e da utilização de métodos de financiamento, regimes financeiros e hipóteses atuariais consistentes e aderentes à realidade dos participantes e assistidos do plano de benefícios. SOLUÇÃO PARA RESTABELECER A SUFICIÊNCIA DE COBERTURA DO GRUPO DE CUSTEIO Não foi constatada insuficiência de cobertura do grupo de custeio. VARIAÇÃO NO RESULTADO ATUARIAL E CAUSAS MAIS PROVÁVEIS O plano sob análise foi estruturado na modalidade de benefício definido, tendo por objetivo oferecer aos seus participantes e dependentes os benefícios previdenciários previstos em regulamento, os quais foram calculados de forma proporcional ao direito acumulado de cada participante na data do saldamento do plano. O Plano Epagri Saldado é composto dos participantes que migraram do Plano Epagri Básico e dos assistidos cujos benefícios já foram concedidos no plano saldado, cujas provisões matemáticas estão apresentadas na tabela no. 84.

79 RAI Tabela 84. SITUAÇÃO ATUARIAL DO PLANO DE BENEFÍCIOS PLANO EPAGRI SALDADO VALORES EM R$ Rubrica 31/12/ /12/2012 Variação Patrimônio de Cobertura do Plano ,21% Provisões Matemáticas ,21% Benefícios Concedidos ,02% Benefícios a Conceder ,55% Provisão Matemática a Constituir 1 ( ) ,00% Equilíbrio Técnico (1) Esse item se refere às contribuições futuras do contrato de saldamento e são calculadas pela diferença entre o montante das provisões matemáticas de benefícios concedidos e a conceder e o patrimônio de cobertura do plano existente na data da reavaliação. A rentabilidade dos investimentos do Plano Epagri Saldado no exercício de 2012 foi de 10,31%, em termos nominais. Considerando-se que a variação do INPC/IBGE de janeiro a dezembro de 2012 foi de 6,20%, então a meta mínima atuarial para o mesmo período foi de 11,77%, composta pela variação do INPC acrescida da taxa de juros real anual de 5,25%. Comparando-se a rentabilidade nominal obtida com a meta mínima atuarial, verifica-se que a rentabilidade patrimonial líquida foi de -1,31% no ano, concluindo-se, portanto, que a rentabilidade patrimonial nominal foi inferior à meta mínima atuarial. O resultado atuarial se deve, principalmente, pelas alterações cadastrais ocorridas no período e pela adequação das hipóteses dos fatores de determinação do valor real dos salários e benefícios. RESULTADO ATUARIAL DE 31/12/2012 E SUA NATUREZA Pelo exposto, concluímos que o plano de benefícios está atuarialmente equilibrado, não tendo apresentado insuficiências ou excedentes atuariais no balanço de 31/12/2012. Em nossa opinião, o resultado atuarial do plano tem natureza estrutural. A tabela seguinte mostra o balanço atuarial do plano de benefícios, onde se observam as contas de ativo compostas pelo patrimônio de cobertura do plano e contribuições futuras, bem como as contas de passivo, representadas pelos benefícios futuros.

80 RAI Tabela 85. Ativo BALANÇO ATUARIAL PLANO EPAGRI SALDADO Passivo Patrimônio de Cobertura do Plano Benefícios Futuros Contribuições Futuras do Saldamento - Benefícios Concedidos Benefícios a Conceder Equilíbrio Técnico - Total Total FUNDOS PREVIDENCIAIS Na data desta reavaliação não existiam fundos previdenciais vinculados ao plano. PARECER ATUARIAL DO PLANO EPAGRI-FLEXCERES CUSTOS DOS BENEFÍCIOS DO PLANO E COMPARAÇÃO COM OS CUSTOS DO EXERCÍCIO ANTERIOR O plano sob análise foi estruturado na modalidade de contribuição variável, tendo benefícios programados estruturados como contribuição definida e benefícios de risco estruturados na modalidade de benefício definido. Além disso, após a concessão dos benefícios as rendas são pagas de forma vitalícia e têm os seus valores reajustados pela variação da cota patrimonial, porém com um teto fixado na variação do INPC. No plano Epagri-FlexCeres estão os participantes que migraram para o Plano Epagri Saldado e os empregados que não faziam parte do antigo plano de benefício definido. Os benefícios dos participantes migrantes foram calculados de forma a serem suplementares aos valores garantidos no Plano Epagri Saldado. Caso as premissas utilizadas na avaliação inicial do plano se confirmem na prática, deverão alcançar benefícios semelhantes àqueles que tinham no plano de benefício definido. Os custos dos benefícios de risco e o custo administrativo calculados nesta reavaliação estão apresentados na tabela nº 86.

81 RAI Tabela 86. CUSTOS EM 31/12/2012 Tipo de Custo Taxas Médias Benefícios de risco 2,010% Patrocinadora 1,005% Participante 1,005% Custo administrativo 0,412% Patrocinadora 0,206% Participante 0,206% Custo Total 2,422% Patrocinadora 1,211% Participante 1,211% Os custos dos benefícios de risco e administrativo do plano Epagri-FlexCeres representavam, na data desta avaliação atuarial, 2,422% dos salários-de-participação, observando-se uma pequena elevação em relação ao custo registrado na avaliação de 31/12/2011, cujo percentual foi igual a 2,388%. PLANO DE CUSTEIO PARA 2013 O custeio do plano é dividido entre a patrocinadora e os participantes ativos, sendo as contribuições calculadas, inicialmente, em função do benefício suplementar necessário para o participante atingir uma meta que, somada ao benefício do Plano Saldado, gerasse um valor igual àquele ao qual o participante faria jus no plano de benefício definido na data em que reunisse as condições de elegibilidade. O plano de custeio para 2013 será composto conforme apresentado na tabela nº 87, sendo as taxas de contribuição aplicadas sobre os salários-de-participação. As contribuições para os benefícios programados apresentadas na citada tabela correspondem às médias observadas em 31/12/2012 e podem sofrer modificações ao longo do exercício em função de mudanças nas alíquotas de contribuição solicitadas pelos participantes do plano. Com relação ao custeio dos benefícios de risco e administração, propõe-se elevar o custeio vigente em 2012 (2,114%) na mesma proporção da alteração nos custos respectivos, passando a vigorar em 2013 a taxa de custeio de 2,144%, conforme tabela nº 87. Complementarmente, o saldo do fundo de risco será utilizado para financiar a diferença entre custo e custeio.

82 RAI Tabela 87. PLANO DE CUSTEIO PARA 2013 Tipo de Custeio Taxas Médias Benefícios programados 10,121% Patrocinadora 4,754% Participante 5,367% Benefícios de risco 1,732% Patrocinadora 0,866% Participante 0,866% Custeio administrativo 0,412% Patrocinadora 0,206% Participante 0,206% Custeio Total 12,265% Patrocinadora 5,826% Participante 6,439% O plano de custeio prevê ainda contribuições dos assistidos, que incidem sobre os respectivos benefícios para custeio administrativo, cujo percentual é de 0,412%. PRINCIPAIS RISCOS ATUARIAIS AOS QUAIS O GRUPO DE CUSTEIO ESTÁ EXPOSTO E SUGESTÕES PARA MITIGAÇÃO O plano Epagri-FlexCeres, por se tratar de um plano constituído na modalidade de contribuição variável, está exposto aos riscos atuariais relacionados com fatores biométricos e ao risco financeiro, tanto durante a fase de recebimento dos benefícios quanto em relação aos benefícios de risco decorrentes de invalidez e morte durante a fase de acumulação das reservas. O monitoramento sistemático desses riscos é feito através das avaliações atuariais anuais, do acompanhamento mensal das provisões matemáticas, que são recalculadas mensalmente em bases atuariais, e da utilização de métodos de financiamento, regimes financeiros e hipóteses atuariais consistentes e aderentes à realidade dos participantes e assistidos do plano de benefícios. SOLUÇÃO PARA RESTABELECER A SUFICIÊNCIA DE COBERTURA DO GRUPO DE CUSTEIO Não foi constatada insuficiência de cobertura do grupo de custeio, sendo as alíquotas de custeio definidas para 2013 suficientes para financiar os custos dos benefícios do plano, devido à existência do fundo de risco.

83 RAI VARIAÇÃO NO RESULTADO ATUARIAL E CAUSAS MAIS PROVÁVEIS Conforme a tabela nº 88, as provisões matemáticas do plano Epagri-FlexCeres eram, em 31/12/2012: Tabela 88. SITUAÇÃO ATUARIAL DO PLANO DE BENEFÍCIOS EPAGRI FLEXCERES VALORES EM R$ Rubrica 31/12/ /12/2012 Variação Patrimônio de Cobertura do Plano ,95% Provisões Matemáticas ,95% Benefícios Concedidos ,72% Benefícios a Conceder Benefícios de Risco ,52% Benefícios do plano ,03% Contribuições futuras ( ) ( ) -0,45% Saldo de Contas Benefícios Programados ,97% Equilíbrio Técnico A rentabilidade dos investimentos do Plano Epagri-FlexCeres no exercício de 2012 foi de 15,18%, em termos nominais. Considerando-se que a variação do INPC/IBGE de janeiro a dezembro de 2012 foi de 6,20%, então a meta mínima atuarial para o mesmo período foi de 11,77%, composta pela variação do INPC acrescida da taxa de juros real anual de 5,25%. Comparando-se a rentabilidade nominal obtida com a meta mínima atuarial, verifica-se que a rentabilidade patrimonial líquida situou-se acima da meta atuarial, observando-se uma rentabilidade líquida, descontada a meta atuarial, de 3,05% no período. De uma forma geral, as provisões matemáticas aumentaram em função das alterações cadastrais observadas no período entre as duas avaliações atuariais, pelas variações salariais ocorridas, alteração nas hipóteses atuariais, rentabilidade patrimonial e acumulação nas contas individuais da parcela de contribuição definida do plano. A provisão matemática de benefícios concedidos aumentou em função da concessão de novos benefícios no período e o pequeno aumento na provisão matemática de benefícios a conceder relativa aos benefícios de risco se deve às mudanças cadastrais ocorridas no período. RESULTADO ATUARIAL DE 31/12/2012 E SUA NATUREZA O plano de benefícios apresentou resultado atuarial nulo, conforme se observa na tabela nº 89, onde o total das provisões matemáticas é igual ao patrimônio de cobertura

84 RAI do plano. Esse equilíbrio é inerente à própria estrutura técnica do plano e, dessa forma, nosso entendimento é que o resultado atuarial tem natureza estrutural. A tabela seguinte mostra o balanço atuarial do plano de benefícios, onde se observam as contas de ativo compostas pelo patrimônio de cobertura do plano e contribuições futuras, bem como as contas de passivo, representadas pelos benefícios futuros. Tabela 89. Ativo BALANÇO ATUARIAL PLANO EPAGRI-FLEXCERES Passivo Patrimônio de Cobertura do Plano Benefícios Futuros Contribuições Futuras Benefícios Concedidos Risco Benefícios a Conceder Programado Risco Equilíbrio Técnico - Total Total FUNDOS PREVIDENCIAIS O plano apresentava, em 31/12/2012, o montante de R$ ,11 em saldos de fundos previdenciais, distribuídos conforme o quadro seguinte: FUNDOS PREVIDENCIAIS PLANO EPAGRI-FLEXCERES Tabela 90. Discriminação Variação Fundos Previdenciais , ,11 42,98% Fundo Coletivo de Desligamento , ,18 45,85% Fundo Coletivo de Oscilação de Rentabilidade Assistidos , ,86 96,44% Fundo de Riscos Auxílios e Pecúlios , ,86 155,82% Fundo de Riscos Invalidez e Pensões , ,21 18,39% plano. A constituição e finalidade dos referidos fundos estão previstas no regulamento do PARECER ATUARIAL DO PLANO EMATER BÁSICO CUSTOS DOS BENEFÍCIOS DO PLANO E COMPARAÇÃO COM OS CUSTOS DO EXERCÍCIO ANTERIOR O plano Emater Básico é um plano saldado, onde não há mais acumulação de provisões matemáticas e, portanto, não há necessidade de cálculo dos custos do plano. O plano de benefícios apresenta apenas um plano de custeio.

85 RAI PLANO DE CUSTEIO PARA 2013 O custeio para o saldamento do Plano Emater Básico passou a ser de responsabilidade da patrocinadora e dos participantes assistidos. O custeio patronal será feito através de contrato de saldamento firmado entre a entidade e a patrocinadora do plano, cujo objetivo foi assegurar os recursos necessários ao pagamento dos benefícios dos assistidos. Os prazos para a amortização do contrato de saldamento foram definidos em conformidade com determinações estabelecidas pela Resolução nº 18, de 28/03/2006, do Conselho de Gestão da Previdência Complementar CPGC. Na data desta reavaliação o prazo residual do contrato de saldamento é de 166 (cento e sessenta e seis) meses. O fluxo dos valores do saldamento está previsto na avaliação atuarial Além das receitas de saldamento, o custeio do plano se dará pelo aporte mensal de contribuições dos participantes assistidos. Os assistidos com Data de Início de Benefício após 20/12/2002 e os aposentados que recebem abono de aposentadoria contribuem com 8,35% das respectivas suplementações, sendo que essa taxa é composta por 8% de contribuição normal e 0,35% de contribuição extraordinária. A taxa de contribuição dos demais assistidos é de 0,35% da suplementação. A contribuição extraordinária representava, na data desta reavaliação, o montante de R$ , o qual foi calculado aplicando-se a alíquota de 0,35% sobre o valor presente dos benefícios futuros (R$ ). PRINCIPAIS RISCOS ATUARIAIS AOS QUAIS O GRUPO DE CUSTEIO ESTÁ EXPOSTO E SUGESTÕES PARA MITIGAÇÃO O plano Emater Básico, por se tratar de um plano constituído na modalidade de benefício definido, está exposto aos riscos atuariais relacionados com fatores biométricos e ao risco financeiro. O monitoramento sistemático desses riscos é feito através das avaliações atuariais anuais, do acompanhamento mensal das provisões matemáticas, que são recalculadas mensalmente em bases atuariais, e da utilização de métodos de financiamento, regimes financeiros e hipóteses atuariais consistentes e aderentes à realidade dos participantes e assistidos do plano de benefícios.

86 RAI SOLUÇÃO PARA RESTABELECER A SUFICIÊNCIA DE COBERTURA DO GRUPO DE CUSTEIO Não foi constatada insuficiência de cobertura do grupo de custeio. VARIAÇÃO NO RESULTADO ATUARIAL E CAUSAS MAIS PROVÁVEIS O plano sob análise foi estruturado na modalidade de benefício definido, tendo por objetivo oferecer aos seus participantes e dependentes os benefícios previdenciários previstos em regulamento. Em novembro de 2007, foram implantados o Plano de Contribuição Variável e o Plano Saldado, tendo como conseqüência a migração dos participantes ativos e seus dependentes para o Plano Saldado e a correspondente inscrição desses participantes no Plano de Contribuição Variável, permanecendo no Plano Básico somente os assistidos. Em função desta mudança, parte do patrimônio foi transferida para o Plano Saldado e parte ficou no Plano Básico. Assim, o Plano Emater Básico passou a ser composto, basicamente, dos atuais aposentados e pensionistas, tendo suas provisões escrituradas apenas nas contas de benefícios concedidos. Conforme a avaliação atuarial de 31/12/2012, as provisões matemáticas desse plano alcançaram o montante de R$ , distribuídas conforme a tabela no. 91. Tabela 91. SITUAÇÃO ATUARIAL DO PLANO DE BENEFÍCIOS EMATER BÁSICO VALOR EM R$ Rubrica 31/12/ /12/2012 Variação Patrimônio de Cobertura do Plano ,56% Provisões Matemáticas ,56% Benefícios Concedidos ,32% Benefícios a Conceder ,45% Provisões Matemáticas a Constituir 1 ( ) ( ) 8,72% Equilíbrio Técnico (1) Esse item se refere às contribuições futuras do contrato de saldamento e são calculadas pela diferença entre o montante das provisões matemáticas de benefícios concedidos e a conceder e o patrimônio de cobertura do plano existente na data da reavaliação. A rentabilidade dos investimentos do Plano Emater Básico no exercício de 2012 foi de 8,13%, em termos nominais. Considerando-se que a variação do INPC/IBGE de janeiro a dezembro de 2012 foi de 6,20%, então a meta mínima atuarial para o mesmo período foi de 11,77%, composta pela variação do INPC acrescida da taxa de juros real anual de 5,25%. Comparando-se a rentabilidade nominal obtida com a meta mínima atuarial, verifica-se que a rentabilidade patrimonial líquida foi de -3,26% no ano,

87 RAI concluindo-se, portanto, que a rentabilidade patrimonial nominal foi inferior à meta mínima atuarial. O resultado atuarial se deve, principalmente, pelas alterações cadastrais ocorridas no período e pela rentabilidade real líquida de -3,26% a.a.. RESULTADO ATUARIAL DE 31/12/2012 E SUA NATUREZA Pelo exposto, concluímos que o plano de benefícios está atuarialmente equilibrado, não tendo apresentado insuficiências ou excedentes atuariais no balanço de 31/12/2012. Em nossa opinião a natureza do resultado é estrutural. A tabela seguinte mostra o balanço atuarial do plano de benefícios, onde se observam as contas de ativo compostas pelo patrimônio de cobertura do plano e contribuições futuras, bem como as contas de passivo, representadas pelos benefícios futuros. Tabela 92. BALANÇO ATUARIAL PLANO EMATER BÁSICO Ativo Passivo Patrimônio de Cobertura do Plano Benefícios Futuros Contribuições Futuras do Saldamento Benefícios Concedidos Benefícios a Conceder Equilíbrio Técnico - Total Total FUNDOS PREVIDENCIAIS análise. Na data desta reavaliação atuarial não existiam fundos previdenciais no plano sob PARECER ATUARIAL DO PLANO EMATER SALDADO CUSTOS DOS BENEFÍCIOS DO PLANO E COMPARAÇÃO COM OS CUSTOS DO EXERCÍCIO ANTERIOR O plano Emater Saldado é um plano saldado, onde não há mais acumulação de provisões matemáticas e, portanto, não há necessidade de cálculo dos custos do plano. O plano de benefícios apresenta apenas um plano de custeio.

88 RAI PLANO DE CUSTEIO PARA 2013 O custeio do plano é de responsabilidade integral da patrocinadora, estando prevista uma contribuição extraordinária de 8,59% incidente sobre os salários-departicipação. Essa taxa foi calculada considerando-se o valor da reserva a amortizar nesta data (R$ ) dividido pelo valor presente atuarial dos salários futuros (R$ ). Os assistidos contribuirão com uma alíquota de 8,00% incidente sobre os respectivos benefícios. Em 31/12/2012, o prazo restante de vigência da contribuição extraordinária de responsabilidade da patrocinadora era de 134 (cento e trinta e quatro) meses. O fluxo dos valores do saldamento está previsto na avaliação atuarial. PRINCIPAIS RISCOS ATUARIAIS AOS QUAIS O GRUPO DE CUSTEIO ESTÁ EXPOSTO E SUGESTÕES PARA MITIGAÇÃO O plano Emater Saldado, por se tratar de um plano constituído na modalidade de benefício definido, está exposto aos riscos atuariais relacionados com fatores biométricos e ao risco financeiro. O monitoramento sistemático desses riscos é feito através das avaliações atuariais anuais, do acompanhamento mensal das provisões matemáticas, que são recalculadas mensalmente em bases atuariais, e da utilização de métodos de financiamento, regimes financeiros e hipóteses atuariais consistentes e aderentes à realidade dos participantes e assistidos do plano de benefícios. SOLUÇÃO PARA RESTABELECER A SUFICIÊNCIA DE COBERTURA DO GRUPO DE CUSTEIO Não foi constatada insuficiência de cobertura do grupo de custeio. VARIAÇÃO NO RESULTADO ATUARIAL E CAUSAS MAIS PROVÁVEIS O plano sob análise foi estruturado na modalidade de benefício definido, tendo por objetivo oferecer aos seus participantes e dependentes os benefícios previdenciários previstos em regulamento, os quais foram calculados de forma proporcional ao direito acumulado de cada participante na data do saldamento do plano. Em novembro de 2007, foram implantados o Plano Emater-FlexCeres e o Plano Emater Saldado, tendo como conseqüência a migração dos participantes ativos e seus dependentes para o Plano Saldado e correspondente inscrição desses participantes no Plano de Contribuição Variável, permanecendo no Plano Básico basicamente os

89 RAI assistidos. Em função dessa mudança, parte do patrimônio foi transferida para o plano Saldado e parte ficou no Plano Básico. Assim, o Plano Emater Básico passou a ser composto basicamente pelos atuais aposentados e pensionistas, enquanto os ativos passaram a compor o Plano Emater Saldado, cujas provisões matemáticas estão apresentadas na tabela no. 93, juntamente com as provisões dos benefícios já concedidos no plano saldado. Tabela 93. SITUAÇÃO ATUARIAL DO PLANO DE BENEFÍCIOS PLANO EMATER SALDADO VALOR EM R$ Rubrica 31/12/ /12/2012 Variação Patrimônio de Cobertura do Plano ,06% Provisões Matemáticas ,06% Benefícios Concedidos ,27% Benefícios a Conceder ,49% Provisão Matemática a Constituir 1 ( ) ( ) -6,96% Equilíbrio Técnico (1) Esse item se refere às contribuições futuras do plano de custeio para financiamento do saldamento e são calculadas pela diferença entre o montante das provisões matemáticas de benefícios concedidos e a conceder e o patrimônio de cobertura do plano existente na data da reavaliação. A rentabilidade dos investimentos do Plano Emater Saldado no exercício de 2012 foi de 11,18%, em termos nominais. Considerando-se que a variação do INPC/IBGE de janeiro a dezembro de 2012 foi de 6,20%, então a meta mínima atuarial para o mesmo período foi de 11,77%, composta pela variação do INPC acrescida da taxa de juros real anual de 5,25%. Comparando-se a rentabilidade nominal obtida com a meta mínima atuarial, verifica-se que a rentabilidade patrimonial líquida foi de -0,53% no ano, concluindo-se, portanto, que a rentabilidade patrimonial nominal foi inferior à meta mínima atuarial. O resultado atuarial se deve, principalmente, pelas alterações cadastrais ocorridas no período e pela adequação da hipóteses dos fatores de determinação do valor real dos salários e benefícios. RESULTADO ATUARIAL DE 31/12/2012 E SUA NATUREZA Pelo exposto, concluímos que o plano de benefícios está atuarialmente equilibrado, não tendo apresentado insuficiências ou excedentes atuariais no balanço de 31/12/2012. Em nossa opinião, a natureza do resultado é estrutural.

90 RAI A tabela seguinte mostra o balanço atuarial do plano de benefícios, onde se observam as contas de ativo compostas pelo patrimônio de cobertura do plano e contribuições futuras, bem como as contas de passivo, representadas pelos benefícios futuros. Tabela 94. Ativo BALANÇO ATUARIAL PLANO EMATER SALDADO Passivo Patrimônio de Cobertura do Plano Benefícios Futuros Contribuições Futuras do Saldamento Benefícios a Conceder Contribuições extraordinárias Benefícios Concedidos Equilíbrio Técnico - Total Total FUNDOS PREVIDENCIAIS Na data desta reavaliação não existiam fundos previdenciais vinculados ao plano. PARECER ATUARIAL DO PLANO EMATER-FLEXCERES CUSTOS DOS BENEFÍCIOS DO PLANO E COMPARAÇÃO COM OS CUSTOS DO EXERCÍCIO ANTERIOR O plano sob análise foi estruturado na modalidade de contribuição variável, tendo benefícios programados estruturados como contribuição definida e benefícios de risco estruturados na modalidade de benefício definido. Além disso, após a concessão dos benefícios as rendas são pagas de forma vitalícia e têm os seus valores reajustados pela variação da cota patrimonial, porém com um teto fixado na variação do INPC. No plano Emater-FlexCeres estão os participantes que migraram para o Plano Emater Saldado e os empregados que não faziam parte do antigo plano de benefício definido. Os benefícios dos migrantes foram calculados de forma a serem suplementares aos valores garantidos no Plano Emater Saldado e, caso as premissas utilizadas na avaliação inicial do plano se confirmem na prática, deverão alcançar benefícios semelhantes àqueles que tinham no plano de benefício definido. Os custos dos benefícios de risco e o custo administrativo calculados nesta reavaliação estão apresentados na tabela nº 95.

91 RAI Tabela 95. CUSTOS EM 31/12/2012 Tipo de Custo Taxas Médias Benefícios de risco 1,980% Patrocinadora 0,990% Participante 0,990% Administrativo 0,186% Patrocinadora 0,093% Participante 0,093% Custo Total 2,166% Patrocinadora 1,083% Participante 1,083% Os custos dos benefícios de risco e administrativo do plano Emater-FlexCeres representavam, na data desta avaliação atuarial, 2,166% dos salários-de-participação, observando-se uma elevação em relação ao custo registrado na avaliação de 31/12/2011, cujo percentual foi igual a 1,812%. PLANO DE CUSTEIO PARA 2013 O plano de custeio para 2013 será composto conforme apresentado na tabela nº 96, sendo as taxas de contribuição aplicadas sobre os salários-de-participação. As contribuições para os benefícios programados apresentadas na citada tabela correspondem às médias observadas em 31/12/2012 e podem sofrer modificações ao longo do exercício em função de mudanças nas alíquotas de contribuição solicitadas pelos participantes do plano. Com relação ao custeio dos benefícios de risco e administração, propõe-se elevar o custeio vigente em 2012 (1,902%) na mesma proporção da alteração nos custos respectivos, porém não ultrapassando o valor do custo, passando a vigorar em 2013 a taxa de custeio de 2,166%, conforme tabela nº 96, se igualando ao custo do plano.

92 RAI Tabela 96. PLANO DE CUSTEIO PARA 2013 Tipo de Custeio Taxas Médias Benefícios programados 9,373% Patrocinadora 4,491% Participante 4,882% Benefícios de risco 1,980% Patrocinadora 0,990% Participante 0,990% Custeio administrativo 0,186% Patrocinadora 0,093% Participante 0,093% Custeio Total 11,539% Patrocinadora 5,574% Participante 5,965% O plano de custeio prevê ainda contribuições dos assistidos que incidem sobre os respectivos benefícios para custeio administrativo, cujo percentual é de 0,186%. PRINCIPAIS RISCOS ATUARIAIS AOS QUAIS O GRUPO DE CUSTEIO ESTÁ EXPOSTO E SUGESTÕES PARA MITIGAÇÃO O plano Emater-FlexCeres, por se tratar de um plano constituído na modalidade de contribuição variável, está exposto aos riscos atuariais relacionados com fatores biométricos e ao risco financeiro, tanto durante a fase de recebimento dos benefícios quanto em relação aos benefícios de risco decorrentes de invalidez e morte durante a fase de acumulação das reservas. O monitoramento sistemático desses riscos é feito através das avaliações atuariais anuais, do acompanhamento mensal das provisões matemáticas, que são recalculadas mensalmente em bases atuariais, e da utilização de métodos de financiamento, regimes financeiros e hipóteses atuariais consistentes e aderentes à realidade dos participantes e assistidos do plano de benefícios. SOLUÇÃO PARA RESTABELECER A SUFICIÊNCIA DE COBERTURA DO GRUPO DE CUSTEIO Não foi constatada insuficiência de cobertura do grupo de custeio, sendo as alíquotas de custeio definidas para 2013 suficientes para financiar os custos dos benefícios do plano.

93 RAI VARIAÇÃO NO RESULTADO ATUARIAL E CAUSAS MAIS PROVÁVEIS Conforme a tabela nº 97, as provisões matemáticas do plano Emater-FlexCeres eram, em 31/12/2012: Tabela 97. SITUAÇÃO ATUARIAL DO PLANO DE BENEFÍCIOS EMATER FLEXCERES VALORES EM R$ Rubrica 31/12/ /12/2012 Variação Patrimônio de Cobertura do Plano ,39% Provisões Matemáticas ,39% Benefícios Concedidos ,51% Benefícios a Conceder Benefícios de Risco ,91% Benefícios do plano ,15% Contribuições futuras ( ) ( ) -0,96% Saldo de Contas Benefícios Programados ,42% Equilíbrio Técnico A rentabilidade dos investimentos do Plano Emater-FlexCeres no exercício de 2012 foi de 16,42%, em termos nominais. Considerando-se que a variação do INPC/IBGE de janeiro a dezembro de 2012 foi de 6,20%, então a meta mínima atuarial para o mesmo período foi de 11,77%, composta pela variação do INPC acrescida da taxa de juros real anual de 5,25%. Comparando-se a rentabilidade nominal obtida com a meta mínima atuarial, verifica-se que a rentabilidade patrimonial líquida situou-se acima da meta atuarial, observando-se uma rentabilidade líquida, descontada a meta atuarial, de 4,15% no período. De uma forma geral, as provisões matemáticas aumentaram em função das alterações cadastrais observadas no período entre as duas avaliações atuariais, em especial pelas variações salariais ocorridas, alteração das hipóteses atuariais e acumulação nas contas individuais da parcela de contribuição definida do plano. A provisão matemática de benefícios concedidos aumentou em função da concessão de novos benefícios no período e o aumento na provisão matemática de benefícios a conceder relativo aos benefícios de risco se deve às variações cadastrais ocorridas no período.

94 RAI RESULTADO ATUARIAL DE 31/12/2012 E SUA NATUREZA O plano de benefícios apresentou resultado atuarial nulo, conforme se observa na tabela nº 98, onde o total das provisões matemáticas é igual ao patrimônio de cobertura do plano. Esse equilíbrio é inerente à própria estrutura técnica do plano e, dessa forma, nosso entendimento é que o resultado atuarial tem natureza estrutural. A tabela seguinte mostra o balanço atuarial do plano de benefícios, onde se observam as contas de ativo compostas pelo patrimônio de cobertura do plano e contribuições futuras, bem como as contas de passivo, representadas pelos benefícios futuros. Tabela 98. Ativo BALANÇO ATUARIAL - PLANO EMATER-FLEXCERES Passivo Patrimônio de Cobertura do Plano Benefícios Futuros Contribuições Futuras Benefícios a Conceder Risco Programado Risco Benefícios Concedidos Equilíbrio Técnico - Total Total FUNDOS PREVIDENCIAIS O plano apresentava, em 31/12/2012, o montante de R$ ,58 em saldos de fundos previdenciais, assim dividido: Tabela 99. SITUAÇÃO ATUARIAL DO PLANO DE BENEFÍCIOS PLANO EMATER-FLEXCERES Discriminação Variação Fundos Previdenciais , ,58 44,74% Fundo Coletivo de Desligamento , ,60 86,65% Fundo Coletivo de Oscilação de Rentabilidade Assistidos , ,30 77,38% Fundo de Riscos Auxílios e Pecúlios , ,90-24,31% Fundo de Riscos Invalidez e Pensões , ,78 125,14% desse plano. A constituição e finalidade dos referidos fundos estão previstas no regulamento

95 RAI PARECER ATUARIAL DO PLANO EPAMIG BÁSICO CUSTOS DOS BENEFÍCIOS DO PLANO E COMPARAÇÃO COM OS CUSTOS DO EXERCÍCIO ANTERIOR O plano Epamig Básico é um plano saldado, onde não há mais acumulação de provisões matemáticas e, portanto, não há necessidade de cálculo dos custos do plano. O plano de benefícios apresenta apenas um plano de custeio. PLANO DE CUSTEIO PARA 2013 O custeio para o saldamento do Plano Epamig Básico passou a ser de responsabilidade da patrocinadora e dos participantes assistidos. O custeio patronal será feito através de contrato de saldamento firmado entre a entidade e a patrocinadora do plano, cujo objetivo foi assegurar os recursos necessários ao pagamento dos benefícios dos assistidos. Os prazos para a amortização do contrato de saldamento foram definidos em conformidade com determinações estabelecidas pela Resolução nº 18, de 28/03/2006, do Conselho de Gestão da Previdência Complementar CPGC. Na data desta reavaliação o prazo do contrato de saldamento era de 145 (cento e quarenta e cinco) meses. O fluxo dos valores do saldamento está previsto na avaliação atuarial. Além das receitas de saldamento, o custeio do plano se dará pelo aporte mensal de contribuições dos participantes assistidos. Os assistidos com Data de Início de Benefício após 20/12/2002 e os aposentados que recebem abono de aposentadoria contribuem com 8,39% das respectivas suplementações, sendo que essa taxa é composta por 8% de contribuição normal e 0,39% de contribuição extraordinária. A taxa de contribuição dos demais assistidos é de 0,39% da suplementação. A contribuição extraordinária representava, na data desta reavaliação, o montante de R$ , o qual foi calculado aplicando-se a alíquota de 0,39% sobre o valor presente atuarial dos benefícios futuros (R$ ). PRINCIPAIS RISCOS ATUARIAIS AOS QUAIS O GRUPO DE CUSTEIO ESTÁ EXPOSTO E SUGESTÕES PARA MITIGAÇÃO O plano Epamig Básico, por se tratar de um plano constituído na modalidade de benefício definido, está exposto aos riscos atuariais relacionados com fatores biométricos

96 RAI e ao risco financeiro. O monitoramento sistemático desses riscos é feito através das avaliações atuariais anuais, do acompanhamento mensal das provisões matemáticas, que são recalculadas mensalmente em bases atuariais, e da utilização de métodos de financiamento, regimes financeiros e hipóteses atuariais consistentes e aderentes à realidade dos participantes e assistidos do plano de benefícios. SOLUÇÃO PARA RESTABELECER A SUFICIÊNCIA DE COBERTURA DO GRUPO DE CUSTEIO Não foi constatada insuficiência de cobertura do grupo de custeio. VARIAÇÃO NO RESULTADO ATUARIAL E CAUSAS MAIS PROVÁVEIS O plano sob análise foi estruturado na modalidade de benefício definido, tendo por objetivo oferecer aos seus participantes e dependentes os benefícios previdenciários previstos em regulamento. Em janeiro de 2008 foram implantados o Plano de Contribuição Variável e o Plano Saldado, tendo como conseqüência a migração dos participantes ativos e seus dependentes para o Plano Saldado e correspondente inscrição desses participantes no Plano de Contribuição Variável, permanecendo no Plano Básico somente os assistidos. Em função desta mudança, parte do patrimônio foi transferida para o Plano Saldado e parte ficou no Plano Básico. Assim, o Plano Epamig Básico passou a ser composto apenas dos atuais aposentados e pensionistas, tendo suas provisões escrituradas apenas nas contas de benefícios concedidos. Conforme a avaliação atuarial de 31/12/2012, as provisões matemáticas desse plano alcançaram o montante de R$ , distribuídas conforme a tabela no Tabela 100. SITUAÇÃO ATUARIAL DO PLANO DE BENEFÍCIOS EPAMIG BÁSICO VALOR EM R$ Rubrica 31/12/ /12/2012 Variação Patrimônio de Cobertura do Plano ,15% Provisões Matemáticas ,15% Benefícios Concedidos ,02% Provisão Matemática a Constituir 1 ( ) ( ) 5,15% Equilíbrio Técnico (1) Esse item se refere às contribuições futuras do contrato de saldamento e são calculadas pela diferença entre o montante das provisões matemáticas de benefícios concedidos e o patrimônio de cobertura do plano existente na data da reavaliação.

97 RAI A rentabilidade dos investimentos do Plano Epamig Básico, no exercício de 2012 foi de 7,11%, em termos nominais. Considerando-se que a variação do INPC/IBGE de janeiro a dezembro de 2012 foi de 6,20%, então a meta mínima atuarial para o mesmo período foi de 11,78%, composta pela variação do INPC acrescida da taxa de juros real anual de 5,25%. Comparando-se a rentabilidade nominal obtida com a meta mínima atuarial, verifica-se que a rentabilidade patrimonial líquida foi de -4,17% no ano, concluindo-se, portanto, que a rentabilidade patrimonial nominal foi inferior à meta mínima atuarial. O resultado atuarial se deve, principalmente, às alterações cadastrais ocorridas no período e à rentabilidade real líquida de -4,17 a.a.. RESULTADO ATUARIAL DE 31/12/2012 E SUA NATUREZA Pelo exposto, concluímos que o plano de benefícios está atuarialmente equilibrado, não tendo apresentado insuficiências ou excedentes atuariais no balanço de 31/12/2012. Em nossa opinião, o resultado atuarial tem natureza estrutural. A tabela seguinte mostra o balanço atuarial do plano de benefícios, onde se observam as contas de ativo compostas pelo patrimônio de cobertura do plano e contribuições futuras, bem como as contas de passivo, representadas pelos benefícios futuros. Tabela 101. BALANÇO ATUARIAL PLANO EPAMIG BÁSICO Ativo Passivo Patrimônio de Cobertura do Plano Benefícios Futuros Contribuições Futuras do Saldamento Benefícios Concedidos Equilíbrio Técnico - Total Total FUNDOS PREVIDENCIAIS Está registrado na contabilidade do plano Epamig-Básico o Fundo de Oscilação de Risco e Rentabilidade - FORR, cujo montante em 31/12/2012, é de R$ ,43, tendo o mesmo sido constituído no ano de 2007, com base no excedente patrimonial, uma vez que não foi possível a compensação desse excedente no contrato de dívida relativo ao saldamento do plano de

98 RAI benefícios. A finalidade desse fundo é dar cobertura adicional ao contrato de dívida no caso de eventuais oscilações de risco e rentabilidade no plano. PARECER ATUARIAL DO PLANO EPAMIG SALDADO CUSTOS DOS BENEFÍCIOS DO PLANO E COMPARAÇÃO COM OS CUSTOS DO EXERCÍCIO ANTERIOR O plano Epamig Saldado é um plano saldado, onde não há mais acumulação de provisões matemáticas e, portanto, não há necessidade de cálculo dos custos do plano. O plano de benefícios apresenta apenas um plano de custeio. PLANO DE CUSTEIO PARA 2013 O custeio do plano é de responsabilidade integral da patrocinadora, sempre que o resultado atuarial do plano ensejar aportes financeiros para o equacionamento de déficits técnicos, o que não ocorreu no exercício encerrado em 31/12/2012, no qual, em função do crescimento patrimonial, observou-se um superávit no resultado do plano, o que teve como consequência a completa amortização do saldo do saldamento dos benefícios previdenciais. Todavia, o saldamento ainda remanesce vigente por mais 119 (cento e dezenove) meses e, no caso de surgimento de déficits técnicos no plano de benefícios, a patrocinadora será responsável por aportar recursos para garantir o equilíbrio técnico do plano. Por enquanto, a patrocinadora continuará a arcar com os custos administrativos somente, cuja previsão encontra-se na avaliação atuarial. Os assistidos contribuirão com uma alíquota de 8,00% incidente sobre os respectivos benefícios. PRINCIPAIS RISCOS ATUARIAIS AOS QUAIS O GRUPO DE CUSTEIO ESTÁ EXPOSTO E SUGESTÕES PARA MITIGAÇÃO O plano Epamig Saldado, por se tratar de um plano constituído na modalidade de benefício definido, está exposto aos riscos atuariais relacionados com fatores biométricos e ao risco financeiro. O monitoramento sistemático desses riscos é feito através das avaliações atuariais anuais, do acompanhamento mensal das provisões matemáticas, que são recalculadas mensalmente em bases atuariais, e da utilização de métodos de financiamento, regimes financeiros e hipóteses atuariais consistentes e aderentes à realidade dos participantes e assistidos do plano de benefícios.

99 RAI SOLUÇÃO PARA RESTABELECER A SUFICIÊNCIA DE COBERTURA DO GRUPO DE CUSTEIO Não foi constatada insuficiência de cobertura do grupo de custeio. VARIAÇÃO NO RESULTADO ATUARIAL E CAUSAS MAIS PROVÁVEIS O plano sob análise foi estruturado na modalidade de benefício definido, tendo por objetivo oferecer aos seus participantes e dependentes os benefícios previdenciários previstos em regulamento, os quais foram calculados de forma proporcional ao direito acumulado de cada participante na data do saldamento do plano. Em janeiro de 2008 foram implantados o Plano Epamig-FlexCeres e o Plano Epamig Saldado, tendo como conseqüência a migração dos participantes ativos e seus dependentes para o Plano Saldado e correspondente inscrição desses participantes no Plano de Contribuição Variável, permanecendo no Plano Básico somente os assistidos. Em função desta mudança, parte do patrimônio foi transferida para o Plano Saldado e parte ficou no Plano Básico. Assim, o Plano Epamig Básico passou a ser composto apenas dos atuais aposentados e pensionistas, enquanto os atuais ativos passaram a compor o Plano Epamig Saldado, cujas provisões matemáticas estão apresentadas na tabela no Tabela 102. SITUAÇÃO ATUARIAL DO PLANO DE BENEFÍCIOS PLANO EPAMIG SALDADO VALORES EM R$ Rubrica 31/12/ /12/2012 Variação Patrimônio de Cobertura do Plano ,61% Provisões Matemáticas ,61% Benefícios Concedidos ,09% Benefícios a Conceder ,16% Provisão Matemática a Constituir Superávit Técnico ,85% (1) Esse item se refere às contribuições futuras do plano de custeio para financiamento do saldamento e são calculadas pela diferença entre o montante das provisões matemáticas de benefícios concedidos e a conceder e o patrimônio de cobertura do plano existente na data da reavaliação. A rentabilidade dos investimentos do Plano Epamig Saldado, no exercício de 2012 foi de 10,03%, em termos nominais. Considerando-se que a variação do INPC/IBGE de janeiro a dezembro de 2012 foi de 6,20%, então a meta mínima atuarial para o mesmo período foi de 11,78%, composta pela variação do INPC acrescida da taxa de juros real anual de 5,25%. Comparando-se a rentabilidade nominal obtida com a meta mínima

100 RAI atuarial, verifica-se que a rentabilidade patrimonial líquida foi de -1,56% no ano, concluindo-se, portanto, que a rentabilidade patrimonial nominal foi inferior à meta mínima atuarial. O resultado atuarial se deve, principalmente, às alterações cadastrais ocorridas no período e à adequação da hipóteses dos fatores de determinação do valor real dos salários e benefícios. RESULTADO ATUARIAL DE 31/12/2012 E SUA NATUREZA Pelo exposto, concluímos que o plano de benefícios está atuarialmente equilibrado, tendo apresentado um pequeno superávit técnico no balanço de 31/12/2012. Em nossa opinião, o resultado do plano é estrutural. A tabela seguinte mostra o balanço atuarial do plano de benefícios, onde se observam as contas de ativo compostas pelo patrimônio de cobertura do plano e contribuições futuras, bem como as contas de passivo, representadas pelos benefícios futuros. Tabela 103. BALANÇO ATUARIAL PLANO EPAMIG SALDADO Ativo Passivo Patrimônio de Cobertura do Plano Benefícios Futuros Contribuições Futuras do Saldamento - Benefícios a Conceder Contribuições extraordinárias - Benefícios Concedidos Superávit atuarial Total Total FUNDOS PREVIDENCIAIS Na data desta reavaliação não existiam fundos previdenciais vinculados ao plano. PARECER ATUARIAL DO PLANO EPAMIG-FLEXCERES CUSTOS DOS BENEFÍCIOS DO PLANO E COMPARAÇÃO COM OS CUSTOS DO EXERCÍCIO ANTERIOR O plano sob análise foi estruturado na modalidade de contribuição variável, tendo benefícios programados estruturados como contribuição definida e benefícios de risco estruturados na modalidade de benefício definido. Além disso, após a concessão dos

101 RAI benefícios as rendas são pagas de forma vitalícia e têm os seus valores reajustados pela variação da cota patrimonial, porém com um teto fixado na variação do INPC. No plano Epamig-FlexCeres estão os participantes que migraram para o Plano Epamig Saldado e os empregados que não faziam parte do antigo plano de benefício definido. Os benefícios dos migrantes foram calculados de forma a serem suplementares aos valores garantidos no Plano Epamig Saldado e, caso as premissas utilizadas na avaliação inicial do plano se confirmem na prática, deverão alcançar benefícios semelhantes àqueles que tinham no plano de benefício definido. Os custos dos benefícios de risco e o custo administrativo calculados nesta reavaliação estão apresentados na tabela nº 104. Tabela 104. CUSTOS EM 31/12/2012 Tipo de Custo Taxas Médias Benefícios de risco 2,286% Patrocinadora 1,143% Participante 1,143% Administrativo 0,322% Patrocinadora 0,161% Participante 0,161% Custo Total 2,608% Patrocinadora 1,304% Participante 1,304% Os custos dos benefícios de risco e administrativo do plano Epamig-FlexCeres representavam, na data desta avaliação atuarial, 2,608% dos salários-departicipação, observando-se uma pequena elevação em relação ao custo registrado na avaliação de 31/12/2011, cujo percentual foi igual a 2,248%. PLANO DE CUSTEIO PARA 2013 O plano de custeio para 2013 será composto conforme apresentado na tabela nº 105, sendo as taxas de contribuição aplicadas sobre os salários-de-participação. As contribuições para os benefícios programados apresentadas na citada tabela correspondem às médias observadas em 31/12/2012 e podem sofrer modificações ao

102 RAI longo do exercício em função de mudanças nas alíquotas de contribuição solicitadas pelos participantes do plano. Com relação ao custeio dos benefícios de risco e administração, propõe-se elevar o custeio vigente em 2012 (1,854%) na mesma proporção da alteração nos custos respectivos, passando a vigorar em 2013 a taxa de custeio de 2,150%, conforme tabela nº 105. Complementarmente, o saldo do fundo de risco será utilizado para financiar a diferença entre custo e custeio. Tabela 105. PLANO DE CUSTEIO PARA 2013 Tipo de Custeio Taxas Médias Benefícios programados 8,709% Patrocinadora 4,082% Participante 4,627% Benefícios de risco 1,828% Patrocinadora 0,914% Participante 0,914% Custeio administrativo 0,322% Patrocinadora 0,161% Participante 0,161% Custeio Total 10,859% Patrocinadora 5,157% Participante 5,702% O plano de custeio prevê, ainda, contribuições dos assistidos que incidem sobre os respectivos benefícios, para custeio administrativo, cujo percentual é de 0,322%. PRINCIPAIS RISCOS ATUARIAIS AOS QUAIS O GRUPO DE CUSTEIO ESTÁ EXPOSTO E SUGESTÕES PARA MITIGAÇÃO O plano Epamig-FlexCeres, por se tratar de um plano constituído na modalidade de contribuição variável, está exposto aos riscos atuariais relacionados com fatores biométricos e ao risco financeiro, tanto durante a fase de recebimento dos benefícios quanto em relação aos benefícios de risco decorrentes de invalidez e morte durante a fase de acumulação das reservas. O monitoramento sistemático desses riscos é feito através das avaliações atuariais anuais, do acompanhamento mensal das provisões matemáticas, que são recalculadas mensalmente em bases atuariais, e da utilização de

103 RAI métodos de financiamento, regimes financeiros e hipóteses atuariais consistentes e aderentes à realidade dos participantes e assistidos do plano de benefícios. SOLUÇÃO PARA RESTABELECER A SUFICIÊNCIA DE COBERTURA DO GRUPO DE CUSTEIO Não foi constatada insuficiência de cobertura do grupo de custeio, sendo as alíquotas de custeio definidas para 2013 suficientes para financiar os custos dos benefícios do plano, devido à existência do fundo de risco. VARIAÇÃO NO RESULTADO ATUARIAL E CAUSAS MAIS PROVÁVEIS Conforme a tabela nº 106, as provisões matemáticas do plano Epamig-FlexCeres eram, em 31/12/2012: Tabela 106. SITUAÇÃO ATUARIAL DO PLANO DE BENEFÍCIOS EPAMIG FLEXCERES VALORES EM R$ Rubrica 31/12/ /12/2012 Variação Patrimônio de Cobertura do Plano ,66% Provisões Matemáticas ,66% Benefícios Concedidos ,84% Benefícios a Conceder Benefícios de Risco ,84% Benefícios do plano ,62% Contribuições futuras ( ) ( ) 0,95% Saldo de Contas Benefícios Programados ,99% Equilíbrio Técnico A rentabilidade dos investimentos do Plano Epamig-FlexCeres no exercício de 2012 foi de 16,00% em termos nominais. Considerando-se que a variação do INPC/IBGE de janeiro a dezembro de 2012 foi de 6,20%, então a meta mínima atuarial para o mesmo período foi de 11,77%, composta pela variação do INPC acrescida da taxa de juros real anual de 5,25%. Comparando-se a rentabilidade nominal obtida com a meta mínima atuarial, verifica-se que a rentabilidade patrimonial líquida situou-se acima da meta atuarial, observando-se uma rentabilidade líquida, descontada a meta atuarial, de 3,78% no período. De uma forma geral, as provisões matemáticas aumentaram em função das alterações cadastrais observadas no período entre as duas avaliações atuariais, em especial pelas variações salariais ocorridas, redução da taxa de juros e acumulação nas contas individuais da parcela de contribuição definida do plano. A provisão matemática de benefícios concedidos aumentou em função da concessão de novos benefícios no

104 RAI período e a elevação da provisão matemática de benefícios a conceder referente aos benefícios de risco é originada das variações cadastrais ocorridas no período. RESULTADO ATUARIAL DE 31/12/2012 E SUA NATUREZA O plano de benefícios apresentou resultado atuarial nulo, conforme se observa na tabela 106, onde o total das provisões matemáticas é igual ao total do patrimônio de cobertura do plano. Esse equilíbrio é inerente à própria estrutura técnica do plano e, dessa forma, nosso entendimento é que o resultado atuarial tem natureza estrutural. A tabela seguinte mostra o balanço atuarial do plano de benefícios, onde se observam as contas de ativo compostas pelo patrimônio de cobertura do plano e contribuições futuras, bem como as contas de passivo, representadas pelos benefícios futuros. Tabela 107. BALANÇO ATUARIAL - PLANO EPAMIG-FLEXCERES Ativo Passivo Patrimônio de Cobertura do Plano Benefícios Futuros Contribuições futuras Benefícios a Conceder Risco Programado Risco Benefícios Concedidos Equilíbrio Técnico - Total Total FUNDOS PREVIDENCIAIS O plano apresentava, em 31/12/2012, o montante de R$ ,36 em saldos de fundos previdenciais, assim dividido: Tabela 108. FUNDOS PREVIDENCIAIS - PLANO EPAMIG-FLEXCERES Discriminação Variação Fundos Previdenciais , ,36 87% Fundo Coletivo de Desligamento , ,01 34% Fundo de Riscos Auxílios e Pecúlios , ,53 55% Fundo de Riscos Invalidez e Pensões , ,93 112% Fundo Coletivo de Oscilação de Rentabilidade Assistidos , ,89 118%

105 RAI desse plano. A constituição e finalidade dos referidos fundos estão previstos no regulamento PARECER ATUARIAL DO PLANO CIDASC-FLEXCERES CUSTOS DOS BENEFÍCIOS DO PLANO E COMPARAÇÃO COM OS CUSTOS DO EXERCÍCIO ANTERIOR O plano sob análise foi estruturado na modalidade de contribuição variável, tendo benefícios programados estruturados como contribuição definida e benefícios de risco estruturados na modalidade de benefício definido. Além disso, após a concessão dos benefícios as rendas são pagas de forma vitalícia e têm os seus valores reajustados pela variação da cota patrimonial, porém com um teto fixado na variação do INPC. O plano Cidasc-FlexCeres foi implantado a partir de janeiro de Os custos dos benefícios de risco e o custo administrativo calculados nesta reavaliação estão apresentados na tabela nº 109. Tabela 109. CUSTOS EM 31/12/2012 Tipo de Custo Taxas Médias Benefícios de risco 1,476% Patrocinadora 0,738% Participante 0,738% Custo administrativo 1,140% Patrocinadora 0,570% Participante 0,570% Custo Total 2,616% Patrocinadora 1,308% Participante 1,308% Os custos dos benefícios de risco e administrativo do plano Cidasc-FlexCeres representavam, na data desta avaliação atuarial, 2,616% dos salários-de-participação, observando-se uma elevação em relação ao custo registrado na avaliação de 31/12/2011, cujo percentual foi igual a 2,520%. PLANO DE CUSTEIO PARA 2013 O plano de custeio para 2013 será composto conforme apresentado na tabela nº 110, sendo as taxas de contribuição aplicadas sobre os salários-de-participação. As contribuições para os benefícios programados apresentadas na citada tabela

106 RAI correspondem às médias observadas em 31/12/2012 e podem sofrer modificações ao longo do exercício em função de mudanças nas alíquotas de contribuição solicitadas pelos participantes do plano. A proposta é manter o custeio para os benefícios de risco e administração para 2013, em 3,386%, conforme tabela nº 110, no mesmo patamar praticado em 2012, apesar do custo respectivo (2,616%) ser inferior a esse percentual, devido à estrutura atual desse plano, cuja cobertura dos benefícios de risco ocorre por meio de um seguro. O valor do custo, de 2,616%, seria real caso a cobertura dos benefícios de risco fosse feita por meio do mutualismo do grupo de participantes desse plano porém, como não é possível fazer a gestão dessa cobertura pelo próprio plano, em função do contingente de segurados ser insuficiente e do montante patrimonial ser reduzido, é prudente manter o custeio no patamar de 2012 para honrar com o custo do seguro e fortalecer a base patrimonial para, no futuro, administrar a cobertura desses benefícios pelo próprio plano. Tabela 110. PLANO DE CUSTEIO PARA 2013 Tipo de Custeio Taxas Médias Benefícios programados 8,720% Patrocinadora 4,236% Participante 4,484% Benefícios de risco 2,246% Patrocinadora 1,123% Participante 1,123% Custeio administrativo 1,140% Patrocinadora 0,570% Participante 0,570% Custeio Total 12,106% Patrocinadora 5,929% Participante 6,177% O plano de custeio prevê, ainda, contribuições dos assistidos que incidem sobre os respectivos benefícios para custeio administrativo, cujo percentual é de 1,140%. PRINCIPAIS RISCOS ATUARIAIS AOS QUAIS O GRUPO DE CUSTEIO ESTÁ EXPOSTO E SUGESTÕES PARA MITIGAÇÃO O plano Cidasc-FlexCeres, por se tratar de um plano constituído na modalidade de contribuição variável, está exposto aos riscos atuariais relacionados com fatores biométricos e ao risco financeiro, tanto durante a fase de recebimento dos benefícios

107 RAI quanto em relação aos benefícios de risco decorrentes de invalidez e morte durante a fase de acumulação das reservas. O monitoramento sistemático desses riscos é feito através das avaliações atuariais anuais, do acompanhamento mensal das provisões matemáticas, que são recalculadas mensalmente em bases atuariais, e da utilização de métodos de financiamento, regimes financeiros e hipóteses atuariais consistentes e aderentes à realidade dos participantes e assistidos do plano de benefícios. SOLUÇÃO PARA RESTABELECER A SUFICIÊNCIA DE COBERTURA DO GRUPO DE CUSTEIO Não foi constatada insuficiência de cobertura do grupo de custeio, sendo as alíquotas de custeio definidas para 2013 suficientes para financiar os custos dos benefícios do plano, devido à atual estrutura de cobertura dos benefícios de risco ocorre por meio de seguro. VARIAÇÃO NO RESULTADO ATUARIAL E CAUSAS MAIS PROVÁVEIS Conforme a tabela nº 111, as provisões matemáticas do plano Cidasc-FlexCeres eram, em 31/12/2012: Tabela 111. SITUAÇÃO ATUARIAL DO PLANO DE BENEFÍCIOS CIDASC FLEXCERES VALORES EM R$ Rubrica 31/12/ /12/2012 Variação Patrimônio de Cobertura do Plano ,95% Provisões Matemáticas 1.229, ,95% Benefícios Concedidos Benefícios a Conceder Benefícios de Risco Benefícios do plano ,18% Contribuições futuras ( ) ( ) 19,18% Saldo de Contas Benefícios Programados ,95% Equilíbrio Técnico A rentabilidade dos investimentos do Plano Cidasc-FlexCeres no exercício de 2012 foi de 16,96% em termos nominais. Considerando-se que a variação do INPC/IBGE de janeiro a dezembro de 2012 foi de 6,20%, então a meta mínima atuarial para o mesmo período foi de 11,77%, composta pela variação do INPC acrescida da taxa de juros real anual de 5,25%. Comparando-se a rentabilidade nominal obtida com a meta mínima atuarial, verifica-se que a rentabilidade patrimonial líquida situou-se acima da meta atuarial, observando-se uma rentabilidade líquida, descontada a meta atuarial, de 4,64% no período.

108 RAI De uma forma geral, as provisões matemáticas aumentaram em função das alterações cadastrais observadas no período entre as duas avaliações atuariais, notadamente pela entrada de novos participantes no plano, variações salariais ocorridas, adequação das hipóteses atuariais e acumulação nas contas individuais da parcela de contribuição definida do plano. RESULTADO ATUARIAL DE 31/12/2012 E SUA NATUREZA O plano de benefícios apresentou resultado atuarial nulo, conforme se observa na tabela nº 112, onde o total das provisões matemáticas é igual ao patrimônio de cobertura do plano. Esse equilíbrio é inerente à própria estrutura técnica do plano e, dessa forma, nosso entendimento é que o resultado atuarial tem natureza estrutural. A tabela seguinte mostra o balanço atuarial do plano de benefícios, onde se observam as contas de ativo compostas pelo patrimônio de cobertura do plano e contribuições futuras, bem como as contas de passivo, representadas pelos benefícios futuros. Tabela 112. BALANÇO ATUARIAL PLANO CIDASC-FLEXCERES Ativo Passivo Patrimônio de Cobertura do Plano Benefícios Futuros Contribuições Futuras Benefícios Concedidos - Risco Benefícios a Conceder Programado Risco Equilíbrio Técnico - Total Total Os riscos inerentes ao plano de benefícios, representados pelas provisões matemáticas de benefícios a conceder referentes aos benefícios originados de invalidez e morte, estão lastreados integralmente por seguro contratado no mercado segurador brasileiro, que tem por estipulante a entidade, estando previsto contratualmente que no caso de ocorrência de evento gerador do benefício, a seguradora efetua o pagamento do capital segurado, cujo valor tem como base a provisão matemática necessária para, em conjunto com o saldo de conta do participante, financiar todos os benefícios vitalícios devidos a ele ou aos seus dependentes.

109 RAI FUNDOS PREVIDENCIAIS O plano apresentava, em 31/12/2012, o montante de R$ ,39 em saldos de fundos previdenciais, assim dividido: Tabela 113. FUNDOS PREVIDENCIAIS PLANO CIDASC-FLEXCERES Discriminação Variação Fundos Previdenciais , ,39 184,59% Fundo Coletivo de Desligamento 6.659, ,10 254,28% Fundo de Riscos Auxílios e Pecúlios , ,52 7,43% Fundo de Riscos Invalidez e Pensões , ,77 251,20% A constituição e finalidade dos referidos fundos estão previstas no regulamento desse plano. O crescimento significativo dos Fundos Previdenciais pode ser explicado pelo excedente de custeio, impactando nos Fundos de Riscos, e pela indenização de um Capital Segurado feito pela Seguradora em função de morte de uma participante desse plano sem o respectivo pagamento da pensão pela ausência de beneficiários, gerando um excedente para o Fundo de Risco. COMENTÁRIOS FINAIS Relembramos que a avaliação atuarial se constitui num estudo prospectivo de longo prazo das obrigações e direitos de um plano previdencial, estando firmemente alicerçada em premissas e hipóteses que devem refletir a tendência de longo prazo das variáveis econômicas, financeiras, previdenciais, laborais e biométricas que comandam a dinâmica da sua situação atuarial. Assim, torna-se imprescindível o constante acompanhamento das premissas e hipóteses utilizadas na avaliação atuarial, bem como a discussão sobre os métodos e regimes de financiamento dos benefícios, de forma a se buscar parâmetros mais apropriados à realidade do grupo de participantes e dependentes vinculados ao plano de benefícios. Este é o nosso parecer. Brasília DF, 14 de fevereiro de Antonio Mário Rattes de Oliveira MIBA 1.162

110 RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES RAI

111 RAI

112 RAI

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